Evangelhos Gnósticos – 28/06/08

Este é um post sobre os Cursos já ministrados que podem ser adquiridos a qualquer momento!

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Palestra Pública – EVANGELHOS GNÓSTICOS – A herança de Nag Hammadi

Data: Sábado, dia 28 de junho de 2008

Horário: 15:30h

Entrada franca

Local: Auditório ABINEE, Avenida Paulista, 1439, 6º andar, próximo à estação Trianon-Masp do Metrô

Informações: saopaulo@rosacruzaurea.org.br – 11 3208-8682 – www.rosacruzaurea.org.br

ENTRADA FRANCA

Em dezembro de 1945 um camponês árabe fez uma espantosa e acidental descoberta arqueológica no Alto Egito na cidade de Nag Hammadi: numa caverna, protegidos em um grande pote de barro, 52 textos escritos há 1.500 anos, dentre eles, manuscritos, evangelhos gnósticos e outros textos apócrifos foram encontrados e traduzidos, tendo provocado enorme interesse tanto no meio acadêmico como no público em geral.

Qual é o significado desses evangelhos para a humanidade de hoje? Eles têm algo a acrescentar aos evangelhos que fazem parte do cânone bíblico? Qual o significado de Gnose ou Gnosis? Além de responder a essas perguntas, esta palestra abordará a história da descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi e os fundamentos do pensamento gnóstico, que dá respostas claras às questões existenciais que fustigam a humanidade. Será dada uma visão geral da grande sabedoria contida nesses evangelhos, um tesouro resgatado para nós, habitantes do século XXI. Será considerada também a viabilidade de pôr em prática nos dias atuais o caminho gnóstico preconizado nesses evangelhos.

Até lá!

Trabalho Público do Lectorium Rosicrucianum

#Palestras

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/evangelhos-gn%C3%B3sticos-28-06-08

Física Quântica e a Arca da Aliança 1 ½

Conforme a tradição, ficamos entre colunas para tentar responder as questões levantadas na coluna anterior e preparar o espírito de vocês para a próxima parte.

Em primeiro lugar, queria agradecer as quase 5.000 pessoas que estão visitando esta coluna semanalmente (OBS: neste blog, as visitas estão atualmente em 12.000 visitas/semana), e também agradecer aos que estão indicando aos amigos e comentando.

Eu acho que descobri o por que de alguns posts ficaram sem resposta. A moderação do Sedentário às vezes demora para liberar algum comment e eles não aparecem necessariamente na ordem que foram postados, então às vezes alguém que postou antes acaba sendo liberado depois e o comentário dele fica “fora de ordem”. Como eu vou respondendo um por um no word para adiantar, acho que acabei “pulando” alguma questão. Se deixei de responder algo, basta perguntar de novo que uma hora eu acerto.

Renan – hummmm… deixa ver… então eu “não entendo nada de Física” porque “não coloquei as partículas subatômicas em ordem de tamanho, confundindo partículas de meio-spin (a saber: elétron, muón, tauon e os respectivos neutrinos) com partículas de spin inteiro (a saber: fótons, gluons, w+, w- e outras)”? E que eu devo ser muito ignorante por não saber que três quarks (ou anti-quarks) perfazem um bárion…

Realmente… este conhecimento mudou minha vida e eu tenho de pedir milhares de desculpas para as pessoas cujas vidas eu arruinei divulgando este monte de informações errôneas… e tudo para provar no final do texto que “espíritos não existem e chakras não servem para nada”. E, segundo nosso amigo Renan, “acupuntura não funciona e certas práticas quiropráticas podem levar o indivíduo à morte”.

Bom… de qualquer forma, esta coluna é generosa e vai lhe dar uma migalha de visitação, que é o que você deve estar querendo desde o início, pois repetiu meu nome tantas vezes no seu texto para ver se algum “google” da vida chega a você através destes links.

Mori – agradeço os comentários e os links interessantes. O povo que vivia em Albion (Inglaterra) não era tão evoluído quanto os egípcios nem dispunham de tanta mão de obra, e principalmente não tinham uma Arca da Aliança, então o mais provável é que tiveram de erguer os monolitos de pedra no braço mesmo, sem truques de cordas.

E não tenho dúvidas de que obviamente devem existir milhares de “pedras de Ica” falsas, assim como centenas de “crânios de cristal” falsos. Mas colegas meus que já estiveram no Peru e já visitaram o museu disseram que é muito fácil para alguém com experiência (eles são arqueólogos e restauradores, trabalham atualmente na Itália restaurando obras de arte renascentistas) diferenciar as pedras falsas das verdadeiras, pela qualidade do desenho e pelo tipo de pigmentação, traçado e estilo.

Já as ESTÁTUAS DE ACAMBARO eu não conhecia. Até onde vi na wikipedia, parece que há um debate sobre se são falsas ou não. É preciso tomar cuidado com afirmações do tipo “também uma fraude” pois nunca se sabe em que Tumba do Faraó elas foram encontradas, certo? Mas agradeço pela referência. Vou procurar algum livro que fale sobre elas.

Jean bulinckx e Mateus– Grande pergunta. O que faz uma fonte ser confiável ou não? Eu acredito que utilizo o mesmo rigor que os cientistas usam para demonstrar leis da física/química. A única diferença, como já disse, é que os ocultistas possuem mais ferramentas. Eu concordo totalmente contigo quando você diz que “acreditar não implica na existência”… Eu acredito no que pode ser testado e comprovado.

Vou ficar em um exemplo simples: você acredita que uma pessoa é capaz de dobrar uma lâmina de aço na garganta? Quando comecei a treinar kung-fu era comum ouvir as lendas dos guerreiros da antiguidade que quebravam espadas com os punhos e pegavam flechas com as mãos entre outras façanhas inacreditáveis. Pois bem… um dia eu perguntei a um mestre se estas coisas eram mesmo possíveis e ele disse que sim. Como cético profissional, ao invés de simplesmente acreditar ou não nele, pedi que me ensinasse a técnica de chi kung do fogo.

O chi-kung é a manipulação de certas energias (prana) através de certos chakras. Até dominar razoavelmente as técnicas de respiração e manipulação de energia, foram 4 anos de treinos, especialmente disciplina mental. Claro que, como magista, eu já tinha muita facilidade em visualização e concentração, mas mesmo assim o treinamento é de matar. Sem falsa modéstia, eu duvido que 0,001% da população tenha a disciplina para fazer os exercícios que estas técnicas requerem. Mas funciona. Ninguém me contou ou mostrou… EU fui lá pessoalmente e provei que era possível.

Já fiz mais de 50 demonstrações em público destas técnicas (quebramento de tijolos e tacos de beisebol, garganta de ferro, camisa de ferro, palma de ferro, canela de ferro e assim por diante… o único que nunca quis tentar foi aquele de agüentar chute no saco) e poderia repeti-las no laboratório de qualquer cientista que me pagasse bem.

Abaixo tem uns vídeos de algumas destas demonstrações:
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3

E uma demonstração de um Sifu chamado Austin Goh (15 anos de treino de chi kung)

O mesmo aconteceu com Tarot e Astrologia. Quando eu quis saber se funcionavam ou não, não fiquei como um bunda-mole acreditando que “funcionavam” porque a cigana Joana disse que sim, ou que “não funcionavam” porque o professor Boring disse que não. Eu encontrei dentro das Ordens iniciáticas um astrólogo que tinha 30 anos de experiência e fiz um curso de um ano com ele. Para concluir o curso, ele me obrigou a fazer nada menos do que 100 mapas astrais de praticamente todo mundo que eu conhecia… e o resultado foi impressionante. O mesmo com o tarot. Eu SEI que funcionam porque eu fui lá e testei. E o mesmo vale para fenômenos psíquicos.

Infelizmente (ou felizmente), não tenho nenhum tipo de mediunidade de nascimento, mas tive a sorte de conviver com vários médiuns. Pessoas que, sem possuir nenhum tipo de educação formal, quando se deixavam incorporar eram capazes de falar inglês e alemão com mais fluência do que eu (e melhor sotaque também); pessoas que, sem nenhuma habilidade artística, conseguiam pintar de maneira impressionante (como o GASPARETTO, por exemplo, que tive a oportunidade de ver ao vivo uma demonstração na qual ele pintava 4 quadros diferentes ao mesmo tempo com mãos e pés utilizando 4 técnicas diferentes); uma das minhas melhores amigas (e também uma das melhores magistas que eu conheço) é médium vidente (imagine o moleque do sexto sentido e você terá uma boa idéia) e passávamos um bom tempo interrogando os “fantasmas” e anotando e comparando as respostas… depois eu descobri que um senhor chamado WALDO VIEIRA fazia a mesma coisa que eu há 40 anos.

Mas e quanto a livros e relatos históricos? Bem… o fato de fazer parte da loja Maçônica Madras, que é considerada uma das mais ocultistas e tradicionais dentro do Grande Oriente do Brasil, também ajudou muito nisso. Dela fazem parte pessoas de todas as tradições que você puder imaginar (do budismo ao candomblé, do xamanismo ao satanismo, da teosofia à teurgia), além do possível contato com a maioria dos autores da editora MADRAS. Com isso, quando eu tinha dúvidas sobre onde tal autor encontrou tal informação, eu sempre poderia ir perguntar diretamente a ele. O mesmo ocorre dentro da Rosacruz, da Ordo Templi, das Ordens Templárias e assim por diante. E estas pessoas são extremamente acessíveis em responder às dúvidas de um pesquisador. Portanto não é tão difícil estabelecer uma “rede de autores de confiança” para pesquisar ou tirar dúvidas.

Claro… este é o MEU caso… eu respiro essas coisas desde que era moleque, mas tenho plena noção do quão difícil é para alguém “normal” encontrar autores ou textos confiáveis (ainda mais na internet). Por esta razão, aceitei o convite do eightbits para escrever pra esta coluna. Pra ver se conseguimos despertar em vocês a curiosidade que fará com que vocês mesmos corram atrás do conhecimento e vejam o que faz mais sentido para vocês.

Arthur, Krebys, Felipedecoy, Miguel, Igor Pereira – porque estas verdades não são divulgadas e onde estão as provas? Bem… existem diversos problemas, mas creio que o principal é que a humanidade ainda está tão adormecida que simplesmente não tem capacidade para entender. Existe o fator religioso (nem preciso comentar que nos EUA e até recentemente no Rio de Janeiro haviam projetos para ensinar CRIACIONISMO nas escolas como se fosse algo sério). Para estas pessoas, violar o status quo e contradizer a bíblia é algo que simplesmente não pode acontecer… custe o que custar… por isso temos de conviver com “tumbas do Faraó”, “livros escritos por Deus” e “barcos carregando dois de cada animal do planeta”.

Outro fator é o famoso “para não cair em mãos erradas”… mas o que isto realmente significa?

Neste caso eu posso contar um “causo” bem interessante. Alguns anos atrás, quando uma banda veio se apresentar no Brasil, um colega inglês pediu que um grupo ligado a OTO Inglesa monitorasse as apresentações desta banda. A razão é que, sem querer, este grupo havia usado em uma música uma batida cuja combinação de freqüências fazia com que a supra-renal produzisse quantidades enormes de adrenalina em homens (para mulheres, a música era considerada “irritante” apenas). Eles já estavam fazendo estudos sobre isto há meses, registrando uma incidência de atos de vandalismo, brigas e desordem muito superior ao normal sempre que tal banda se apresentava e tocava esta música.

Pois bem. Há registros empíricos de estudos sobre estas freqüências, documentação farta dos shows, testes feitos por irmãos militares em treinamentos (descobrimos que ela deixa os homens que a escutam mais propensos a não sentirem dor ou cansaço durante uma briga ou exercício, e a se tornarem mais violentos e impetuosos sob o efeito destas descargas de adrenalina), etc, etc… tudo dentro dos mais rigorosos padrões científicos. Esta informação está trancada dentro de algumas ordens invisíveis. Por que? Porque supondo que eu irresponsavelmente revelasse para vocês o nome da banda ou da música para “provar” que as ordens realmente possuem este poder, em uma semana ela seria o hino oficial das torcidas organizadas de times de futebol. Isto é “cair em mãos erradas”.

Zaztras – A mente emite SIM determinados tipos de energia. Ela é capaz de criar, através do pensamento e das emoções, ondas e freqüências específicas que atuam no astral (que é aquela zona de freqüências que ainda não podemos detectar). As ondas eletromagnéticas que os cientistas conseguem medir são conseqüências destas emissões mentais no plano físico (cérebro). Quando os cientistas ortodoxos conseguirem aparelhos capazes de detectar estas ondas e freqüências, será apenas um passo construir aparelhos capazes de interpretar estes sinais e teremos computadores comandados por pensamentos. Procura por “brain computer interface” no google que você encontrará centenas de páginas sobre o assunto.

Quero ver se faço um post só falando sobre disciplina mental, egrégora, telepatia, psicocinesia e visualização para dar uma noção mais completa sobre como este tipo de fenômeno de computadores mentais funcionaria (nem que seja na teoria, para quem não acredita em nada disso).

Jean, Bananeira, Preguiça – Tesla e Tunguska. Esta é uma “teoria da conspiração” mesmo, porque não é ocultista, mas sim militar e, como tal, considerada top-secret. Está mais pro pessoal dos Arquivos X, eu sou da turma dos Templários… Em todo caso, aqui estão alguns textos a favor e contra a hipótese para vocês se divertirem:

http://www.viewzone.com/tesla.tunguska.html
http://www.world-mysteries.com/sci_tesla1.htm
http://www.grandunification.com/hypertext/Tunguska_Explosion.html

Betopow – Teoria da Terra Oca. Existe uma explicação bastante razoável para estas lendas (tanto que até o Führer procurou pela cidade de Thule), mas é melhor falar sobre civilizações intraterrenas só lá pra frente, ai vocês vão entender melhor do que se trata. Por enquanto, isso é “viagem demais” mesmo pra esta coluna, ok?

Paulo Roberto – A Ordem Rosacruz AMORC e o Lectorium Rosicrucianum são fraternidades discretas, não secretas. Para entrar, basta entrar em contato com eles através dos sites.

Chuvadenovembro – “Evidence: the case for NASA UFOS” – procurar no youtube por “sts-75” ou “sts ufo”. Anotei AQUI pra me lembrar de ver depois com calma… mas realmente, naves espaciais, ufos, greys, lagartos do espaço, Ashtar Sheron e criaturas afins são coisas que eu não entendo absolutamente nada. Nunca me interessei e nunca fui atrás para ver. Mas se for depender das otoridades, devem ser todos “balões metereológicos”.

Talvez ufologia seja o campo dos ateus… eles negam Deus mas usam aqueles programas bizarros como o Boinc para procurar aliens… vai entender…

Spartaggus – Eu gosto muito do espiritismo, mas depois quando você estuda pra valer o ocultismo, percebe que ele nada mais é do que uma versão “simplificada” da teosofia e rosacrucianismo, de mais fácil compreensão para as “Massas” (não usando este termo de uma maneira pejorativa – vá tentar entender rondas, raças, manvataras e pralayas e você saberá do que estou falando – heh). Se não fosse pelo trabalho do Kardec a gente teria de decorar todos aqueles nomes impronunciáveis hindus e não teríamos um décimo dos espiritualistas que temos hoje.

Histórias a respeito dos Exilados de Capela aparecem em várias ordens ocultistas e algumas ordens satânicas também (os exilados eram a escória de Capela… você não acha que todos eles vieram mesmo para “ajudar” a Terra, acha?)

Mi , Gustavo, Thibas – Signo de Peixes – O signo de peixes está em sincronicidade com o “contato com outras dimensões” por falta de uma terminologia melhor. Ele é complicado de se lidar porque a gama de energias que rege é muito ampla. Em uma ponta estão aqueles messias, médiuns, videntes, artistas, músicos, pintores, escultores, compositores, escritores, viajantes astrais… aquelas pessoas em contato com o “cósmico”. Conforme estas energias caem para as oitavas menores, esta conexão tende a se tornar uma fuga da realidade e temos pessoas que vivem em seus próprios mundos, daydreamers, sonhadores, aéreos… gente que se isola do mundo em sua própria realidade… nos pontos mais baixos temos viciados, esquizofrênicos, pessoas que perderam a noção de onde começa a realidade 3D e onde termina os planos astrais… nos pontos mais baixos estão os depressivos e suicidas.

Por isto é extremamente importante prestar atenção se vocês tem filhos com planetas neste signo, porque ele vai estar sempre em conexão com outros estados de consciência e cabe aos pais orientar para que eles se mantenham nas OITAVAS MAIS ELEVADAS.

Guerini, Thahy, Rodrigo Guedes, Mauro – Drogas, Sexo e Rock&Roll – Sim, eles abrem (ou fecham) os chakras. Falo mais sobre isso no próximo post.

PH, Santiago, Vimerson, Ticopunkrock, Élder, Vinicius S. Abreu, Danilo, Thahy, Victor Hugo, Ed, Chitão, Damienvalek, Gustavo, Dirk – Ok, farei um post “padre Quevedo”… provavelmente a parte III desta série sobre chakras. Acho que a partir do próximo post eu irei intercalar estas colunas com “teoria da magia” com “histórias ocultas”, fazendo pares relevantes como Moisés/Kabbalah, Salomão/72 anjos cabalísticos, Pitágoras/Numerologia, Essênios/Espíritos, Hindus/Tantra-yoga, rei arthur/santo graal e assim por diante, para não cansar quem quer ver logo a história dos templários e também para não deixar as explicações sem uma base mais elaborada.

#Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-e-a-arca-da-alian%C3%A7a-1

Hoje é Dia de Rigor

“Lembrai, lembrai do cinco de novembro

A pólvora, a traição, o ardil

Por isso não vejo como esquecer

Uma traição de pólvora tão vil”

De acordo com o dicionário online da Wikipédia:

“Vingança consiste na retaliação contra uma pessoa ou grupo em resposta a algo que foi percebido ou sentido como prejudicial. Embora muitos aspectos da vingança possam lembrar o conceito de igualar as coisas, na verdade a vingança em geral tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo. Quem busca vingança deseja forçar o outro lado a passar pelo que passou e/ou garantir que não seja capaz de repetir a ação nunca mais.”

“Voilà! À vista, um humilde veterano vaudevilliano, apresentado vicariamente como ambos vítima e vilão pelas vicissitudes do Destino. Esta visagem, não mero verniz da vaidade, é ela vestígio da vox populi, agora vacante, vanescida, enquanto a voz vital da verossimilhança agora venera aquilo que uma vez vilificaram. Entretanto, esta valorosa visitação de uma antiga vexação, permanece vivificada, e há votado por vaporizar estes venais e virulentos verminados vanguardeiros vícios e favorecer a violentamente viciosa e voraciosa violação da volição. O único veredito é a vingança, uma vendeta, mantida votiva,não em vão, pelo valor e veracidade dos quais um dia deverão vindicar os vigilantes e os virtuosos. Verdadeiramente, esta vichyssoise de verbosidade vira mais verbose vis-a-vis uma introdução, então é minha boa honra conhecê-la e você pode me chamar de V.”

“V”, em algarismos romanos, como bons observadores que sei que vocês são, significa em algarismos arábicos o número 5. Que é a numeração de nossa tão bem conhecida e pouco compreendida Sephira de Guevurah. Também leva a crer que está muito bem relacionada com o Pentagrama, nosso velho amigo microcósmico. Podemos pegar uma interpretação legal daí tirando que a energia do Ani (Eu) e do Ain (Nada) se encontrem em Tipheret e o aconteça o primeiro dos momentos majestosos do iniciado ocidental, deve-se primeiro saber compreender a energia da Justiça severa desta Sephira e não cair nas “graças” de Asmodeu na Qliphoth de Golachab.

“Asmodeus: Energia Sagrada e Significado. Quando o Significado nas coisas segue adiante, essas coisas viram Cascas. Beleza sem Significado vira Orgulho vazio, Um Julgamento Duro sem Julgamento honesto se torna Raiva. Se torna uma Casca, uma Concha, se torna um Qlipphoth. Se torna EU.”

“Eis que me fiz de santo, quando na verdade era o demônio.” V

Quando a vingança é maior que a justiça, corre-se o risco de cair em desgraça. Acredito eu que as rosas vermelhas deixadas durante os assassinatos dos antigos agressores do V são uma representação alegórica da destruição dos impulsos destrutivos e das paixões inferiores durante a jornada dele. Todas elas representadas pelas suas vítimas. Depois de mortas, recebiam uma rosa. Uma Rosa-do-Espírito se abria. Rosas estas, que no filme, se diziam extintas. Poderia ser retratado de modo que o Fohat (Caminho da Espada Flamejante ou Relâmpago) seja encabeçado pelo próprio V. “O que fizeram comigo me criou, é um principio básico do universo, que toda ação cria uma reação igual e oposta!”.

V não pode agir através do pilar da Misericórdia. Para se derrubar o poder totalitário da Teocracia imposta na Inglaterra fictícia, ele precisa agir mais próximo da população e dentro do pilar da Severidade. Ele precisa reunir, aglutinar. E esta é a energia deste pilar. “Se não pode com eles, junte-se a eles”. O governo totalitário pode ser claramente associado com Binah, afinal fecha as portas da liberdade para as mentes condicionadas à sua verdade. Isso pode ficar muito claro com o símbolo deste governo (uma cruz de dois braços, ou seja, oito ângulos). Na Kabbalah do Sepher ha Bahir, as energias empregadas na destruição do poder totálitário deste governo podem ser interpretadas como o Arcano VIII (A Justiça), já que liga Gevurah à Binah (caminho de Heth). E da ligação que V trará ao povo com a oportunidade de se encontrarem (SAG) é equivalente ao Arcano XII (O Enforcado), que neste caso é equivalente ao caminho de Lamed.

Na Kabbalah aqui apresentada, estudada pelos cabalistas da Golden Dawn, as respectivas energias apresentadas anteriormente são: o Arcano VII (O Carro) e o Arcano VIII (A Justiça). Como acredito que ao invés de antagônicas, estas duas formas de apresentar a Kabbalah são complementares, peço a vocês mesmos que combinem estes dois modos de interpretar a energia empregada e compartilhem suas interpretações. Deixo esta parte com vocês. Comentem com suas interpretações.

Quando ele encontra Tipheret, ou seja, liberta seu anjo da prisão onde estava, vendo experiências anteriores, ele se sente pronto. Teve seu necessário Batismo de Fogo. Enquanto Evey é a representação do próprio povo que precisa encontrar sua liberdade. Ela é a representação de Netzach que precisa entender que Amor é se render. E precisa se sacrificar pelos outros e deixar seus medos para trás. “Deus está na chuva”.

A morte de V e sua batalha final com Creedy, o guardião de Binah, começa com a morte de Adam Sutler, o Demiurgo. Se V precisa voltar ao seu posto original em Hochmah e deixar o próprio povo como dirigentes do novo governo (Poimandres) que ele mesmo tenta ajudar a criar oferecendo sua própria vida em troca, era preciso que se derrotasse o Guardião do Abismo. V dá o seu primeiro e último beijo (Osculum Sanctum) em Evey e parte para seu Sacro Ofício. Notem que nenhuma bala faz efeito nele, mesmo que a proteção de ferro (Gevurah) que carregava sobre seu peito tenha sido totalmente crivada de balas. Ele já não era deste mundo. Creedy não podia entender o motivo dele não morrer pois só tinha conhecimento de coisas passíveis de morte. V atingira Hochmah.

“Por baixo dessa carne existe um ideal. e as idéias nunca morrem…”

Com a revolta popular no dia 5 de Novembro, passado um ano desde a proposta, o povo em sua insurreição foi à caráter, vestidos todos como V, como um só, encarar a morte na mão armada do Governo. Eles não temiam a morte. Eles não temiam o Diabo. Eles não temiam mais nada porque eram um só. eles finalmente haviam alcançado Tipheret. Isso pode ser notado quando depois da destruição do Parlamento, ou seja, depois de destruir aquilo que era símbolo máximo do governo de Adam Sutler, todos tiraram suas máscaras e eram cada um um indivíduo. Mas não o mesmo indivíduo. Não o indivíduo apático e egoísta de antes. Eles eram a Fraternidade Universal

Resumindo, isso tudo se torna de um V um VI.

V for Vendetta – Final Scene

Que as vossas Rosas floresçam na Tua Cruz.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/hoje-%C3%A9-dia-de-rigor

Hieros Gamos e Magia Sexual

“I am all that has been, that is, that shall be,

and none among mortals has yet dared to raise my veil.”

Hoje vamos falar de algo que certamente vai interessar para todo mundo (ou quase todo mundo). Sexo!

Na Antiguidade, entre os estudiosos, sacerdotes e iniciados, o sexo era considerado algo sagrado e uma maneira de se reconectar com o EU divino que habita cada um de nós, como uma das formas mais bonitas de “Religare” e sempre esteve associado a muitas comemorações e rituais de fertilidade.

O reino do sexo mágico é o domínio e o poder do feminino.

Antes de começar, quero deixar claro que sempre existiu o sexo “vulgar” ou profano, que a maioria das pessoas conhece e pratica normalmente. O sexo sagrado, conforme eu comecei a explicar na semana passada, envolve todo um ritual de entrelaçamento das energias entre os chakras fortes masculinos e femininos durante o ato sexual entre dois iniciados. Durante esta relação, o casal canaliza e amplia suas energias através de seus chakras, desde o Muladhara na penetração, despertando a Kundalini (serpente sagrada), florescendo por entre os nadis dos amantes até o Sahashara, gerando um fluxo gigantesco das energias telúricas e projetando-as para o universo, ou utilizando estas sobras de energia para a realização de determinados rituais.

Através do sexo sagrado, o corpo da mulher se torna um templo a ser venerado e o enlace entre o sacerdote (que assume o papel de um deus) e a sacerdotisa (que assume o papel de uma deusa) adquire uma conotação ritualística capaz de despertar grandes energias e até fazer com que eles cheguem à iluminação (e a orgasmos muito mais fortes!).

Suméria

Os rituais sexuais existem desde os primórdios da humanidade e estiveram presentes em todas as grandes culturas da humanidade. As primeiras referências a eles, e também a mais famosa, é o Hieros Gamos, ou “Casamento Sagrado”. Este ritual era realizado na Suméria, 5.500 anos atrás. Nele, a alta sacerdotisa assumia o papel do Avatar da grande deusa Inanna e fazia sexo com o rei ou imperador, que assumia o papel do deus Dumuzi, para mostrar sua aceitação pela deusa como governante justo daquela região.

Isto era feito diante da corte, pois naquele tempo não haviam tabus para se praticar sexo em público se fosse em uma cerimônia religiosa. O símbolo desta união era um chifre, também chamado de “cornucópia” (uma referência clara à vagina da Grande Deusa em sua abertura e o falo do grande deus em seu chifre), do qual brotavam frutas, verduras e toda a fartura dos campos. Era uma associação óbvia entre os rituais sexuais de fertilidade e as colheitas que se originavam das plantações energizadas por tais rituais. O símbolo da cornucópia foi eternizado na Mitologia grega, através dos ritos Dionísios com sua forte presença no Olimpo, e mantém-se até os dias de hoje como símbolo de fartura.

Além desta Ordem, existia a Ordem dos Mistérios de Ísis, voltada apenas para MULHERES. Estas ordens lidam com a energia lunar, com o Yin, com a intuição, com a sedução, com as emoções sutis que pertencem ao campo do feminino. Da mesma forma, era proibida a presença de homens em uma loja de Ísis. Ísis recebeu vários nomes em seus cultos: Islene, Ceres, Rhea, Venus, Vesta, Cybele, Niobe, Melissa, Nehalennia no norte; Isi com os hindus, Puzza entre os chineses e Ceridwen entre os antigos bretões.

O terceiro tipo de Ordem eram as Ordens de Ísis e Osíris, ou as ordens mistas. Estas eram ordens espirituais, preocupadas com o estudo das ciências e dos fenômenos naturais. Pode-se dizer que foram as primeiras ordens de cientistas do planeta, estudando ao mesmo tempo fenômenos físicos, matemáticos e espirituais. Destas ordens, Grandes iniciados como o faraó Tuthmosis III, Nefertitti, Akhenaton (ou Amenhotep IV) e Moshed (ou Moisés para os íntimos) estabeleceram as bases de praticamente todas as escolas iniciáticas que surgiram, inclusive todos os ramos das Ordens Rosacruzes.

Cada templo era formado por até 13 membros (do sexo masculino/solar, feminino/lunar ou misto, com qualquer número de homens e mulheres, dependendo da ordem). Quando haviam mais iniciações, estas lojas eram divididas em mais grupos contendo 5, 7 ou 11 estudiosos. Era comum que membros da Ordem do Sol ou da Lua participassem nestas ordens mistas, assim como até hoje é comum maçons ou wiccas participarem das ordens rosacrucianas.

Treze pessoas em um grupo era considerado o ideal, pois constituía um CÍRCULO COMPLETO, cada um dos iniciados representando um dos signos do zodíaco, ao redor do Grande Sacerdote. Como veremos mais para a frente, isto será válido em outras culturas como a celta, romana, bretã e até africana.

Um quarto grupo era formado por sacerdotes especialmente escolhidos do Templo do Sol e do Templo da Lua, para as festividades das Cheias do Nilo, Morte e Ressurreição de Osíris, Início do ano e várias outras celebrações importantes. Estas celebrações eram Hieros Gamos, onde um sumo-sacerdote coordenava (mas não participava!) do sexo ritualístico entre 6 casais (totalizando 13 pessoas). Estes casais eram geralmente (mas não obrigatoriamente) casados e assumiam suas posições no círculo formando o hexagrama, com o sacerdote ao centro. Estes rituais poderiam ser realizados em um Templo ou em alguns casos, dentro de pirâmides, que estavam ajustadas para as freqüências que eles desejavam ampliar para o restante da população (ou do planeta). Mais tarde, o mesmo princípio será usado nos festivais celtas, mas já chegaremos lá.

Em grandes festividades, outros iniciados participavam (fora do círculo principal, que era formado pelos casais mais poderosos), formando um segundo círculo externo ou grupos, dependendo do número de pessoas. Estas sacerdotisas assumiam a representação da deusa Meret, a deusa das danças e das festividades, e os sacerdotes assumiam a representação de Hapi, deus da fecundidade e das cheias do Nilo.

É importante ressaltar que nestes rituais cada sacerdote transava apenas com a sua parceira.

Era comum o uso de máscaras (com cabeças de animais representando os aspectos relacionados ao ritual/deus que estava sendo realizado), o que mais tarde dará origem ao Baile de Máscaras (que secretamente abrigavam Hieros Gamos) e posteriormente ainda os Bailes de Carnaval. Após as festividades, havia dança, celebrações e sexo não-ritualístico/hedonista.

Estas sacerdotisas eram chamadas de Meretrizes, nome que mais tarde foi deturpado pela Igreja Católica.

Do lado complementar das Meretrizes estavam as Virgens Vestais, que eram virgens que trabalhavam um tipo diferente de energia e eram consideradas as Protetoras do Fogo Sagrado. Elas existem desde o Egito mas ficaram mesmo conhecidas no período grego e romano. Falarei sobre elas daqui a pouco.

Paralelamente aos ritos egípcios, existiam rituais sexuais ligeiramente diferentes na Índia, mas baseados nos mesmos princípios de união dos chakras para despertar a kundalini.

Tantra

O principal ritual de sexo tântrico é chamado de Maithuna. Neste ponto, existem 3 vertentes do Tantra: o Caminho da mão esquerda, que prega a realização destes rituais com estranhos, para atingir um máximo de erotização, voltado para o prazer e que deu origem a livros e textos como o Kama-Sutra, o Caminho da mão direita, que prega que o Maithuna deve ser feito apenas com sua companheira, o que gera uma intimidade maior e uma energia muito maior no ritual e finalmente o Caminho do Meio (meu favorito) que prega um meio termo: rituais sexuais para serem desenvolvidos com uma parceira, mas não excluindo a participação de amigas ou conhecidas no processo.

Rituais Tântricos

Ao contrário da ritualística egípcia, que é extremamente rígida em relação a escolha dos parceiros, as festas tântricas eram basicamente hedonistas (voltadas para o desenvolvimento do ser humano através do prazer e felicidade), podendo haver troca de parceiros (caminhos central e da mão esquerda somente), mais de uma parceira/parceiro em uma transa, etc. As palavras chaves nestas festas são o respeito entre todos os participantes e a consensualidade. Pode-se dizer que estes grupos mantiveram-se sempre de maneira secreta em praticamente todas as sociedades, até os dias de hoje nas casas de swing (ou “troca de casais”, como a mídia adora colocar, dando a falsa impressão que as mulheres nestes locais nada mais são do que “moedas de troca” quando uma idéia melhor seria “compartilhar” – É… eu sou muito chato com os termos corretos, porque palavras têm poder). Hoje muito do conceito destas festas foi distorcido e estragado (com direito até a pessoas que contratam garotas de programa para montar casais falsos e participar das putarias), embora dentro deste universo existam ainda grupos que agem como verdadeiras Sociedades Secretas, com regras de conduta muito rígidas e mantém as idéias originais das FESTAS HEDONISTAS com o respeito e a seriedade que elas deveriam ter.

Grécia e Roma

O culto a Ísis e Osíris migrou do Antigo Egito para a Grécia, onde Toth tornou-se Hermes e os misterios de Osíris tornaram-se o culto a Dionísio (Dyonisus).

Antes de mais nada, quem era Dionísio? Nascido de Zeus e Perséfone, Dionísio atraiu a fúria de Hera, que enviou os titãs para mata-lo. Zeus o protegeu enviando raios e trovões para despedaçar os titãs, mas quando conseguiu derrota-los, sobrou apenas o coração de Dionísio. Zeus colocou seu coração no ventre de Semele, uma de suas sacerdotisas, que se tornou sua segunda mãe… portanto Dionísio era conhecido como o “nascido duas vezes”. Curioso não?

Novamente temos o culto a morte e ressurreição de Osíris na iniciação e os rituais que demonstravam claramente a vida após a morte. Interessante notar que Semele era uma sacerdotisa do culto a Zeus, e portanto uma virgem vestal. Vocês perceberão que ao longo da história, muitos iniciados nasceram de “virgens” (cujo termo possuía o significado real de “espiritualmente pura”). A título de curiosidade, Hórus, Rá, Zoroastro, Krishna, Platão, Apolônio, Pitágoras, Esculápio e aquele outro cara famoso na Bíblia também nasceram de “virgens”.

Os cultos solares eram mais populares em cidades como Esparta, cujos exércitos voltados para o aperfeiçoamento do corpo e da mente usavam os treinamentos físicos desenvolvidos pelos Guardiões do Templo, incluindo muitos ritos de iniciação (especialmente um dos mais importantes, que é mostrado no filme/HQ “300 de Esparta”, quando Leônidas precisa, quando jovem, enfrentar um período de tempo no deserto/montanha e matar um lobo com as próprias mãos, trazendo sua pele para comprovar o feito de coragem). Mais tarde falaremos novamente sobre capas vermelhas nos celtas.

As reuniões destes grupos recebiam o nome de Orgion (palavra em grego que significa “ritual secreto”) e eram presididas pelo Orgiophanta. Da latinização surgiu a palavra Orgia, e nem preciso dizer o que aconteceu com o significado desta palavra.

Em 180 AC, o senado editou o “Senatus consultum de Bacchanalibus” estabelecendo regras claras para a realização destas festividades e ritos. Desnecessário dizer que os cultos secretos continuaram, apenas caíram na clandestinidade dentro das Ordens Secretas. Os Hieros Gamos continuaram ocorrendo, com a latinização dos deuses envolvidos.

As principais festas aconteciam nos Solstícios e Equinócios, especialmente o Sol Invictus (quem assistiu aquele filme “de Olhos bem fechados” pode ver um ritual de Hieros Gamos moderno, ocorrendo justamente no Natal/Dies Natalis Solis Invicti… quer dizer, uma pequena parte dele).

As Vestais

Além dos cultos solar e lunar, existiam também as Vestais (sacerdos vestalis) que eram as sacerdotisas da deusa Vesta e encarregadas de manter aceso o Fogo Sagrado de Vesta. Este fogo era o santuário mais importante de cada cidade romana e deixar uma chama destas apagar era passível de pena de morte. Caso uma chama se apagasse, os sacerdotes precisavam acender uma tocha em um templo vestal em uma cidade próxima e trazer este fogo sagrado até o altar.

Se você pensou em “tocha olímpica”, acertou… é a origem da tocha. Agora algo que você não sabia: A origem sagrada deste fogo remonta ao fogo que Prometeu roubou dos deuses e que lhe custou o castigo eterno.

As Vestais tinham de ser virgens, pois a energia e os chakras delas vibram e podem ser trabalhados de maneira diferente. Os ocultistas chamam isto de Chastitas, de onde vem a palavra castidade. Na rosacruz chamam estas meninas de columbas e elas são responsáveis por algumas das partes mais bonitas da ritualística.

A Chastitas não precisa envolver a falta de amor. Aliás ele desenvolve nas sacerdotisas/sacerdotes que escolhem este caminho a virtude do Ágape, ou amor pela humanidade. O iniciado Platão foi um dos que mais estudou este tipo de ritualística, de onde se originou o termo “amor platônico”.
Sócrates estudou este processo e desenvolveu o chamado Chastitas Pederastia, que é uma relação de amor casto entre um jovem e um adulto do mesmo sexo (normalmente um guerreiro mais velho e o aprendiz de soldado, especialmente nos exércitos gregos). Mas este “amor” a que ele estava se referindo não era o amor homoerótico (que incluía sexo), mas sim o amor fraternal de um Mestre de Guilda para com o Aprendiz. Para tentar traçar um paralelo, pode-se pensar na relação entre o Batman/Robin, o sr. Miagui/Daniel-san e jedi/padawan.

A Igreja deturpou a palavra “pederasta” como sinônimo pejorativo para homossexual. Disto seguem aquelas lendas absurdas que os soldados gregos eram gays. Também foi uma das acusações mentirosas que a Inquisição usou contra os Templários, já que esta tradição da pederastia se estendeu para o conceito de Cavaleiro/escudeiro ou Mestre/aprendiz.

A Castidade funciona através de uma alquimia diferente, transformando o que seria o desejo carnal e sexual em uma energia espiritual através do desenvolvimento dos chakras superiores e do controle dos chakras inferiores. Exemplos deste tipo de iluminação incluem os monges budistas, monges shaolins, os padres da Igreja, algumas santas e outros eremitas da literatura religiosa e ocultista.

(tá… essa dos coroinhas foi brincadeira… )

Bom… o texto está ficando enorme e eu ainda estou na metade… semana que vem a gente continua com os Celtas, Bruxarias, os “sacrifícios de virgens” inventados pela Igreja.

#Chakras #HierosGamos

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/hieros-gamos-e-magia-sexual

Uma Noite Bruxa às Margens do Danúbio

Nick: Há um outro elemento, sujeito à controvérsia entre as pessoas que falam sobre bruxaria – e que é sobre o papel da hoste caída – em particular, Lúcifer. Em seu livro Balkan Traditional Witchcraft  você menciona que o próprio Lúcifer caiu em uma árvore na região da Valáquia, ao leste da Sérvia. Para mim, isso diria que a raiz real de uma Tradição Luciferiana propriamente está localizada na Valáquia, mas como você entende esse fenômeno?
Rade: Isso é difícil de explicar em uma entrevista. Portanto, estamos falando sobre a região no leste da Sérvia, onde os valaquianos vivem. Eles falam uma forma de latim e são muito conectados com os antigos romanos. A presença de Lúcifer como a Estrela Matutina é uma ocorrência normal em suas crenças. Eles têm costumes como colocar pedras brancas de rio no bolso dos falecidos para que Lúcifer possa iluminar a jornada da alma ao céu. Mas Lúcifer também está ligado com os dragões nos Bálcãs. Ele é um dos dragões! Na verdade, ele é o mestre de todos os dragões. A estória fala que os dragões caíram sobre os Bálcãs há muitos séculos atrás. Eles caíram no que hoje chamamos de chuva de meteoros. Por causa disso, ainda hoje as bruxas e camponeses conectam dragões com meteoros, como foi observado por muitos etnólogos sérvios.

Alguns desses dragões caíram no rio Danúbio, como Timok e Pek, e outros caíram em florestas e montanhas. Aqueles que haviam caído em rios continuaram a viver neles, sob as águas. Eles se parecem com homens-sereias, com os cabelos meio longos, grandes olhos e narizes – e longos dentes caninos. Aqueles que caíram nas florestas habitavam grandes árvores, principalmente velhas faias com buracos. É duro dizer como eles se parecem, pois algumas bruxas alegam que eles são somente grandes luzes, e outras que eles são serpentes antropomorfas com asas que se transformam em grandes luzes somente quando eles começam a voar. Aqueles que caíram nas montanhas habitam cavernas e se parecem com o que entendemos ser dragões. Assim, a estória se passa – e conta de uma determinada árvore no leste da Sérvia, na qual a Estrela da Manhã (Lúcifer) ou Danica – como ele é chamado em sérvio, vive dentro após sua queda. Aquela árvore é objeto de culto. Todas as bruxas locais respeitam aquela árvore, ou melhor, o que reside dentro dela. Elas trabalham com Danica como fonte de conhecimento e poder, mas elas não o adoram! O que é interessante aqui é que Lúcifer está conectado com os dragões, porque ele é – como todos os dragões – uma estrela que caiu e vive em árvores como os outros dragões fazem. O que podemos concluir de tudo isso é que essas estórias são muito semelhantes às que encontramos no Primeiro Livro de Enoque. Temos certeza que o Primeiro Livro de Enoque e da forma que trata dos guardiões, ou anjos caídos, e de como eles dormiram com as mulheres e tiveram filhos foi muito importante entre Bogomilos Gnósticos dos Bálcãs. O que encontramos no Segundo Livro de Enoque – que foi descoberto em Belgrado – fala sobre a guerra no céu e Lúcifer. O Segundo Livro de Enoque também é chamado de Enoque Eslavo, porque foi encontrado na Sérvia e escrito na antiga linguagem litúrgica sérvia. Estórias sobre dragões e sangue-bruxo que encontramos dentre as bruxas da Sérvia são muito semelhantes aos do Livro de Enoque, embora elas não falem sobre anjos caídos, mas de dragões. Mas podemos concluir que nesta região anjos caídos e dragões são a mesma coisa. É por isso que este fenômeno não é estranho para mim.

Nick: Eu iria um pouco mais longe em dizer que este é um elemento comum em várias correntes da Bruxaria européia, a idéia do dragão-meteorito e sua importância. Também devo confessar que tinha dúvidas sobre a existência de uma Tradição Luciferiana como tal, até que você me introduzisse a este legado. Ainda assim, a Tradição Luciferiana nas terras da Valáquia é surpreendentemente diferente do significado que a maioria das pessoas dá ao legado Luciferiano. Mas, qual é, em sua opinião, o ponto de encontro entre a arte bruxas e Lúcifer como anjo caído na Sérvia?
Rade: A crença é que esses dragões, ou anjos caídos, após suas quedas seduziram as mulheres e tiveram filhos com elas. Esta não foi uma tarefa difícil para eles porque eles também são metamorfos. Então, quando eles queriam seduzir as mulheres, assumiam a aparência de belos homens e as seduziam. Foi assim que tudo começou. As crianças nascidas destas relações tornam-se meio humanos, meio dragões. O mais importante é que através deste processo as crianças herdaram alguns poderes e habilidades de seus pais. Isso significa que eles têm alguns poderes básicos, e esses poderes são diferentes de pessoa para pessoa, mas todos eles têm um poder supremo, e este poder era que eles possuíam uma alma diferente, e é por isso todas as bruxas possuem a capacidade de deixar seus corpos quando querem. Quando a bruxa sai do corpo podemos ver como ela realmente se parece. Elas se parecem com seres humanos, mas com pele de cobra ou com pêlos por todo o corpo, e lógico, com asas de morcego. Por causa deste “poder”, todas elas são capazes de contatar o outro mundo e suas forças ocultas, que seriam visíveis para elas somente quando elas deixam seus corpos. Este contato lhes proporciona conhecimentos adicionais de magia. Durante seus vôos noturnos, elas podem entrar em contato com fadas, outros dragões, ancestrais e muitos outros seres espirituais.

Nick: Da forma que entendo você está abordando aqui ainda outra controvérsia, ou seja, o sangue-bruxo. Sendo assim, como a bruxa se funde com este sangue antigo, como é que uma bruxa chegar à conclusão de que ela é algo “diferente”?
Rade: Ao ouvir as histórias sobre esses mistérios que são passadas de gerações a gerações. Normalmente descobrimos que esta é uma linhagem consangüínea dentro de uma família e, portanto, seus membros preservam esses contos e lendas. Este é seu legado, sua história, da mesma forma que outras famílias podem ter outras histórias sobre suas origens. Alguns explicam que tudo começou quando alguns dragões seduziram as avós de suas avós, e de como elas conceberam filhos que possuía poderes estranhos, e como seus filhos, por sua vez, também possuíam algumas habilidades extraordinárias e assim por diante. Tudo isso é explicado em meu artigo “Fadas, Dragões e Sangue-Bruxo”.

Nick: Para mim, a bruxa é uma força da natureza, é indomada e desenfreada, e então a bruxa prosperaria melhor na natureza, mas isto é naturalmente aberto a debate. Qual é o seu entendimento sobre a natureza e civilização e em que medida a bruxa pertenceria ali?
Rade: A bruxa pertence em toda parte! A Bruxaria Tradicional não é uma religião e, por extensão, também não é necessariamente uma religião da natureza. Ele se encaixa em todos os ambientes. Espíritos estão por toda parte e até mesmo grandes cidades têm lugares muito poderosos. Às vezes você realmente precisa de floresta, cavernas ou um rio para seus rituais, mas outras vezes um porão escuro e úmido pode ser exatamente o que você precisa, assim como uma rua escura à noite, um cemitério ou uma encruzilhada. Tudo atrai algumas energias específicas e “portais” que poderiam nos ser útil e que podem ser encontrados em toda parte.

Santa Petka, ou Paraskeva

Nick: Eu gostaria de voltar um pouco para a natureza, o selvagem, porque em seu livro você escreve muito sobre a Mãe da Floresta. Parece-me que ela é de suma importância, e então quem é essa?
Rade: Ela desempenha um papel muito importante nos mistérios das bruxas. Ela é única, mas possui várias qualidades. Basicamente, ela se mostra em duas formas. Porque seu nome é Maria ou Mara, nós a chamamos – ou “elas” a chamam, Mara da Floresta e Mara Molhada, conectada com lagos e rios. A primeira é branca e está conectada à lua cheia. Ela é perigosa, mas é uma protetora feroz das mulheres, da fertilidade e coisas semelhantes. Ela se mostra nua ou com um vestido branco transparente. A outra é negra e lhe dá poderes mágicos. No entanto, ela é mortalmente perigosa. Ela é conectada com a lua negra. Assim, como a primeira é Eva e a segunda, Lilith; a primeira é a Virgem Maria e a segunda, Maria Madalena. Ambas podem se mostrar de forma tripla, mas sempre com a mesma aparência. Elas são conectadas à Hécate, cujo culto era forte aqui na antiguidade, onde ela era sempre representada com três jovens e o grande espírito de Destino. As bruxas trabalham principalmente a Maria branca, e usam o ícone da Virgem Maria como sua representação. Temos também um tipo de velha, mas ela é uma entidade totalmente separada. Ela é algo como uma fonte primordial. Sua representação é o ícone de Santa Petka ou Paraskeva, mas não é bom falar muito dela para que ela não venha…

Nick: Outro espírito que você dá muita atenção é Dabog ou Daba Manco. Ele parece ser misterioso, e seu mancar poderia indicar que ele próprio caiu – ou pelo menos tem um pé em ambos os mundos, você pode me dizer um pouco mais sobre ele?
Rade: É muito difícil descrevê-lo e ao seu significado. Ele não é somente um espírito, mas algo como um deus. Sua raiz deve ser traçada ao dualismo dos Bogomilos. Então ele não é algum deus pagão da tradição eslava – embora ele pudesse ser conectado com o Veles eslavo, que é o mestre do mundo subterrâneo, cujo oponente era o deus Perun, o mestre do céu. Da perspectiva dos Bogomilos, Dabog é o Deus na Terra e rei do mundo material. Existe um Deus no céu que governa o universo imaterial, mas Dabog é o rei do mundo. Ele é representado como um grande dragão negro ou em forma humana, como um homem alto com uma capa negra, usando um chapéu de aba longa que esconde sua face. Mais tarde na história a Igreja Ortodoxa o reconheceu como um Diabo. Hoje as pessoas o conhecem como o Daba manco, que é um outro nome para o Diabo. Um de seus símbolos é uma muleta que tem a mesma forma de um forcado.

Nick: Mais adiante em seu livro, como em nossas conversas aqui no Danúbio e nas terras da Valáquia você fala freqüentemente sobre o Bogomilos, como eles formaram a Bruxaria dos Bálcãs, qual foi sua contribuição?
Rade: Pessoalmente, penso que eles ajudaram na formação de toda a Bruxaria Tradicional que encontramos na Europa – e existem muitas razões que eu declare isto. Para explicar isto talvez seja melhor relembrar algumas partes de meu artigo “The Origin of the Coven structure” (“A Origem da estrutura de Coven”)

“Bogomilos. Quem eles são?” Pelos estudiosos, eles tomaram forma na Bulgária nos Bálcãs em algum momento por volta de 927-970. Isto é correto, mas somente se você observar aquele preciso momento, porque naquele tempo muitos países dos Bálcãs estavam sob ocupação Búlgara. A verdade é que os Bogomilos foram formados no país conhecido hoje como a antiga República Iugoslava da Macedônia. O fundador do movimento foi certo padre chamado Bogumil, que pregava este ensinamento por volta de 950 nas regiões em torno das cidades de Veles e Prilep.

Este movimento se estenderá muito rápido, principalmente em duas direções. Primeiramente ocupará toda a Bulgária, Sérvia, Bósnia e a região Dalmácia, que nos dias atuais é a Croácia. Depois, uma parte migrou para o leste da Rússia e outra para a Europa Ocidental. Na Europa Ocidental o Bogomilismo chegou através de duas direções, uma foi através da Bulgária Oriental, Sérvia, Bósnia, Dalmácia, Itália e França. A outra foi através da Bulgária Ocidental, Sérvia, Hungria e novamente para a França. Da França este movimento se espalhou para o sul da Espanha e oeste da Inglaterra, o qual somente algumas pessoas conhecem… Os Bogomilos eram um grupo muito interessante. Seus ensinamentos eram uma mistura de elementos indo-europeus, pagãos, cristãos e gnósticos. Eles eram algo como patriotas locais e não desejavam falar Latim nem Grego. Eles não queriam adotar nomes cristãos bizantinos, e preservaram os velhos costumes. Por causa de seu “patriotismo”, eles preservaram todas as crenças populares, a magia, rituais e festivais do povo. O melhor caminho para entender isto é lendo a seguinte citação no qual o Sínodo de Borila os acusava:

“Aqueles que no dia 21 de junho, o dia quando São João Batista nasceu, fazem magia e coletam plantas; e naquela noite fazem coisas misteriosas como nos ritos Helênicos; aqueles que dizem que Satanás criou todas as coisas, e aqueles que com ‘kumirs’ chamam a chuva e aclamam todas as coisas que vêm da Terra…”

P.Kemp concluiu que a doutrina dos Bogomilos influenciou as pessoas, da mesma forma que as crenças do povo tiveram influência sobre sua doutrina. E realmente, nos Bálcãs, especialmente naqueles tempos, a prática xamânica era muito viva. Xamãs eram indivíduos, homens e mulheres, e toda aldeia tinha pelo menos alguns deles. Sua obrigação mais importante era dar à comunidade sua medicina e auxílio mágico. Eles eram curandeiros, herbolários, clarividentes e lutadores contra criaturas antinaturais, demônios e condições meteorológicas. Além disso, eles eram guardiões das crenças do povo, mitos, conhecimento e sabedoria. Este tipo de xamãs solitários era bem conhecido na Europa inteira. Por exemplo, na tradição nórdica as Völvas praticavam seiðr, spá e galdr, práticas que englobavam xamanismo, feitiçaria, profecia e outras formas de magia e encantamentos. A situação era semelhante na Alemanha e outros países europeus. Na antiguidade as bruxas gregas e romanas tinham elementos bem similares. Todos estes xamãs compartilham algumas características importantes. Todos eram xamãs; usavam transe ritual, danças, máscaras, partes de corpos de animais, plantas, etc. Suas ferramentas usuais eram facas mágicas, bastões, caldeirões, vassouras, etc.

Eles executavam especialmente seus rituais durante à noite porque no xamanismo acredita-se que este é o tempo quando o mundo das pessoas e o mundo de deuses, espíritos, demônios e antepassados se cruzam. Eles executavam seus rituais em encruzilhadas, cemitérios, pelos rios e outros lugares importantes para eles. Assim estavam lidando com magia e eram os guardiões dos mitos e crenças do paganismo popular. Eles eram bruxos xamânicos clássicos! Contudo eles não tinham metas espirituais, uma tradição iniciática como tal, com estrutura organizada, trabalho em grupo, etc.

Muitos deles se tornaram Bogomilos nos Bálcãs. Bogomilos e xamãs solitários chegaram a trocar seus ensinamentos. Até mais adiante, os Bogomilos acabaram incorporando todos eles em seus próprios ensinamentos, e sabemos disso com certeza, porque muitos livros Bogomilos estão preservados até hoje. Nos Bálcãs estes livros são conhecidos como knjige starostavne, o que significa que foram escritos muito tempo atrás. Eles estão cheios de rituais mágicos, orações estranhas, métodos de adivinhação, astrologia, etc. Além disso, sabemos com certeza mais uma coisa, que Bogomilos não pagavam impostos e se recusavam a trabalhar. Eles começaram a viver como aqueles xamãs, trabalhando como curandeiros, herbolários, clarividentes e assim por diante. Eles negociavam seus serviços por comida, dinheiro, animais, roupas ou alguma outra coisa.

Nos Bálcãs os governantes e a Igreja começaram a chamar-lhes de Babajci, que significa “pessoas que seguem a religião da avó”, e esta é somente outra palavra para Bruxaria. Nos Bálcãs, principalmente as mulheres velhas eram xamãs e conforme previamente dissemos, elas eram guardiãs da memória da magia popular, assim este apelido para elas era bastante apropriado.

Então outra coisa aconteceu, os Bogomilos se recusaram diferenciar homens e mulheres. Eles se tornam os primeiros feministas na história e apoiavam a liberação sexual, em parte porque o gênero não era importante para eles. A razão para isto é que eles viam o corpo físico como uma parte do mundo material, assim como tudo ao nosso redor. Pelo seu sistema de crença todos os gêneros estão na mesma posição, porque todos eles estão no inferno, e o inferno é o mundo material. Assim eles olhavam para as mulheres como iguais, estávamos todos no Inferno.

Esta perspectiva era uma heresia tremenda na Idade Média e aos olhos da Igreja, então eles deram um passo adiante. Organizaram seus grupos pelas antigas regras passadas pelas “Avós” de “um Deus e 12 membros”, ou um líder de procissão e 12 participantes, e incluíram mulheres naqueles grupos. Até mais, mulheres podiam liderar rituais também. Este foi o momento em que os primeiro covens foram formados, bem como a Bruxaria Tradicional que reconhecemos hoje. A Bruxaria Tradicional real é uma amálgama do velho xamanismo, do paganismo popular e do gnosticismo. Aquele foi um momento quando elementos espirituais foram incorporados na Arte, como também metas espirituais. No fim das contas, aquele foi o momento quando a Bruxaria Tradicional nasceu nos Bálcãs, e acredito que este é o caso da Europa também.

Como tivemos a oportunidade de ver, o movimento dos Bogomilos floresceu muito rápido através de quase toda a Europa. Eles eram reconhecidos como um grupo perigoso e os governantes de alguns países começaram a processá-los. Começaram a caçar aqueles grupos de 13 membros à noite, em igrejas e cemitérios abandonados e outros lugares onde eles se reuniam. Claro, todos eles eram acusados de praticar bruxaria. Mais tarde, palavras como “bruxa” e “bruxaria” seriam denominadores comuns para a prática dos Bogomilos. E mais, esta palavra também foi usada para descrever praticantes solitários deste xamanismo popular mágico-herético. Durante o Renascimento muitas pessoas foram perseguidas por estas práticas, embora elas não tivessem nenhuma associação com a bruxaria ou gnosticismo.

Então, assim como podemos ver que a estrutura de coven tem sua origem no gnosticismo e é derivada, num nível geral, do cristianismo. Os primeiros covens que se parecem com “covens de bruxas” nasceram nos Bálcãs entre os Bogomilos, pois este foi o tempo em que as mulheres foram incluídas neles pela primeira vez. Além disso, os Bogomilos foram responsáveis em conectar o velho xamanismo europeu e o gnosticismo, o que trouxe para o mundo a Bruxaria Tradicional. Este gnosticismo medieval se espalhou por toda parte da Europa e com ele a clássica estrutura de coven de 13 membros. Os primeiros grupos que vieram a ser perseguidos são datados de 1022, em Orleans, França, e em 1175, em Verona, na Itália.

É por isso que eles são tão importantes, mas infelizmente não existem informações suficientes sobre eles no ocidente.

Nick: Daqui entendo como a memória da terra, e então a partir deste rico legado Bogomilo que marcou a Europa, qual é a relação entre espíritos e terra? Refiro-me ao dragão Tarotor que possui um significado relacionado ao Rio Danúbio e outros locais que têm uma importância particular atribuída aos poderes encontrados lá. O que isto significa para nós, hoje em dia?
Rade: Bem, isso significa que às vezes devemos deixar a nossa casa, se quisermos fazer alguma coisa. Como você disse, alguns espíritos estão ligados a alguns lugares específicos e não querem deixá-los, ou mesmo que quisessem, não conseguiriam sair destes lugares. Isto é bem comum nos Bálcãs. Bruxas geralmente reconhecem dois tipos de lugares, os bons e os maus, porque a energia desses lugares é forte, ela atrai alguns espíritos ou os provê com certa energia para viver ali. Sempre me lembrarei de como minha avó me ensinou a reconhecer estes lugares. É simples. Locais com vegetação baixa, com muitas plantas mortas, ou aquelas que não são capazes de crescer e atingir o tamanho normal são lugares de má energia e más entidades. Aquelas vegetações verdes e prósperas são boas. É lógico que há mais, alguns lugares são significativos porque alguém morreu ali, ou possui uma edificação significativa, encruzilhadas, objetos, árvores, pedras ou qualquer coisa que realmente pode atrair, carregar e preservar energia.

Nick: Agora já discutimos a conexão entre Xamãs, Bruxas, Bogmomilos e Dragões. Mas, sentado aqui na cidade onde o infame Vlad Dracula defendeu contra o sítio otomano, é no mínimo apropriado perguntar sobre como os vampiros se encaixam nesse imaginário, porque as lendas vampíricas são ricas nos Balcãs.
Rade: Vou tentar responder isso de uma maneira curta, se isso é possível, mas isso vai ser explicado como deveria no meu terceiro livro “The Last European Shamans”.

Resumidamente, “vampiro” é a única palavra sérvia que entrou nas linguagens do mundo. Ela era usada somente na Sérvia antes de um grande escândalo no início do século XVIII, quando alguma epidemia estranha começou a matar soldados austro-húngaros na Sérvia. Naquela época estávamosem guerra. Elesdisseram aos seus superiores que soldados sérvios mortos os atacaram à noite, e que os teriam “comido”. Eles não haviam bebido seus sangues, mas consumido suas vitalidades. Então, alguns médicos de Viena chegaram e cavaram os túmulos dos suspeitos e descobriram que todos os corpos ainda estavam frescos. Assim, a notícia se espalhou por toda a Europa como rastilho de pólvora – e por esta palavra o vampiro ficou conhecido.

Oficialmente na nossa antropologia, vampiros são almas de pessoas más que atacam pessoas à noite. Seus corpos ficam frescos na cova porque durante a noite eles retornam a eles, após sua caçada noturna em busca de fluidos vitais e energia.

Mas isso está correto apenas em um sentido, porque sim, vampiros são as almas de bruxas mortas, homens-dragão e todos os outros que possuem “sangue de dragão”. Assim, durante o tempo de vida foram capazes de deixar seus corpos quando queriam, e de voar em sua forma real. Depois que eles morreram, eles se tornaram ainda mais perigosos, porque agora eles eram apenas espíritos que podiam dormir durante o dia em seus túmulos e se alimentar à noite com energia de outros humanos. Então, as pessoas têm muito medo deles… Por causa de sua aparência em sua forma de dragão, temos imagens reconhecíveis, asas de morcego, lobisomens e afins.

Radomir nos apresenta o Portal de São Pedro na Sérvia

Nick: Dabog, o Diabo, e este mundo como um Inferno habitado por Dragões e mestiços – e agora, vampiros, é muito fácil para as pessoas com uma mentalidade mais racional e moderna verem que aqui estamos pintando o Diabo sobre toda a Bruxaria, e então talvez um esclarecimento do papel do Diabo na Bruxaria Tradicional seja o mais adequado?
Rade: Mais uma vez, é muito difícil dar uma resposta boa, direita e curta para isso. Sim, o conceito do Diabo existe, bem como os conceitos de muitos Anjos e Santos. Assim, podemos encontrar personagens do cristianismo, bem como do paganismo popular, como as fadas, espíritos da natureza e de lugares, etc. Ele é muito importante em muitas tradições. Dizemos “muitas”, porque não há um culto central, e tudo está em nível regional. Mas ele não é de forma alguma um objeto de adoração! Isto é proibido. Bruxas podem trabalhar com ele, mas não como muitas pessoas pensam. Elas podem dar-lhe uma oferenda para curar alguém ou para a magia de amor, bem como para fins malignos. Em geral – e na maioria das tradições – ele é o Daba manco e é conhecido como um doador altruísta de todos os bens. O famoso antropólogo Veselin Cajkanovic escreveu um livro fantástico sobre o assunto.

Em muitos cultos, ele é o inventor e detentor dos conhecimentos ocultos. Ele tem dois espaços rituais fechados e dois abertos. Os fechados são: a forja onde a bigorna é o altar e o moinho, onde a mó é o altar. O primeiro espaço ritual aberto é a encruzilhada, e o segundo e a ponte. As tradições populares nos dizem que ele é o inventor da forja e do moinho, e assim ele é muito conectado a esses lugares. A forja e a bigorna estão conectadas a ele através de lendas. Dizem as lendas que ele aparece após a meia-noite na encruzilhada, porque estes lugares também são encruzilhada de mundos, e outros mitos nos dizem que ele havia sido acorrentado, após sua queda, sob uma ponte. Em algumas outras tradições ele é um guardião do Portal de São Pedro, o portão através do qual as almas dos mortos seguem para o céu.

Em uma tradição muito interessante que encontrei no leste da Sérvia, revelaram-me um segredo de quem ele é. Disseram-me que ele é um Cristo, porque Deus não pode ser material, mas Cristo foi, e então ele é imagem de Deus no mundo material… Considerando as conseqüências teológicas nesta declaração, preciso acrescentar que esta é uma pura declaração Bogomila?

Além disso, devo mencionar que, em muitas ocasiões, ele é aquele que tenta as pessoas e em muitas tradições sua presença na iniciação é uma obrigação, se alguém procura o sangue. Há muito, muito mais para contar sobre ele, o que fiz no “The Last European Shamans”, mas por enquanto isso é tudo.

Nick: E por último irmão, neste dia e era de tumulto e confusão, você acha que a bruxa tem uma missão ou propósito no mundo moderno, uma missão especial para levar a cabo? Se assim for, o que é?
Rade: Honestamente, eu não sei. Eu não tenho dado muita atenção a isso. Só posso repetir o que já disse. Bruxas são mediadores entre as pessoas e os espíritos deste ou de outros mundos. Elas devem ser o que são e fazer o que querem fazer. Alguns delas serão boas, outras más, mas todas elas são livres em suas almas. Durante esse processo algumas conseguem se divinizar e prosseguir nesta jornada perigosa…

E com isso terminamos ainda outro copo de Jelen, juntamente com outro Stomaklija, enquanto pedimos outra rodada destes abençoados fermentados sérvios. Acendemos mais um Cohiba, ponderando sobre o propósito da bruxa no mundo, enquanto meteoritos começam a cair do céu azul claro sobre o Danúbio…

– Por Nicholaj de Mattos Frisvold

Artigos recomendados:

– Ol’ Hornie e o Diabo

– A Tradição dos Proscritos

– A Bruxaria Tradicional e o Trabalho com os Demônios

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/uma-noite-bruxa-%C3%A0s-margens-do-dan%C3%BAbio

Resultados da Hospitalaria – Março 2012

Em Março tivemos 38 Mapas e 22 Sigilos.

Entidades auxiliadas:

– Creche Anjos da Guarda

– Cruz Vermelha da França

– Exército da Salvação

– Médicos Sem Fronteiras: www.msf.org.br

– Casas André Luiz: http://www.andreluiz.org.br

e 18 doações de sangue.

E pretendemos continuar o projeto de Hospitalaria. Quem estiver a fim de participar, é só seguir as instruções e pegar seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-mar%C3%A7o-2012

A doce e bela morte

» Parte 2 da série “Todas as guerras do mundo” ver parte 1

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais… Que vos desprezam… Que vos escravizam… Que ditam os vossos atos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois!

(Chaplin, em O Grande Ditador)

A Coreia do Norte está situada na parte norte de uma península no extremo leste do continente asiático, entre a China e o mar que a separa da ilha do Japão. Como alguns devem saber, a península foi governada pelo Império Coreano até ser anexada pelo Japão, após a Guerra Russo-Japonesa de 1905. Ela foi dividida entre zonas de ocupação norte-americana (sul) e soviéticas (norte) em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial. A Coreia do Norte recusou-se a participar da eleição supervisionada pelas Nações Unidas, feita em 1948, que levava à criação de dois governos coreanos separados para as duas zonas de ocupação. Ambos, Coreia do Norte e Sul, reivindicavam soberania sobre a península inteira, o que levou-os à Guerra da Coreia, em 1950. Um armistício de 1953 terminou o conflito; no entanto, os dois países continuam oficialmente em guerra entre si, visto que um tratado de paz nunca foi assinado.

A Coreia do Norte se autodenomina uma república socialista, mas na prática sabemos que se trata de uma ditadura comunista que ficou presa ao passado, e tem enormes dificuldades de dialogar com um mundo cada vez mais globalizado. Em 2009, os quatro loucos aventureiros que apresentam o programa Não Conta Lá em Casa, do canal de TV a cabo Multishow, e costumam visitar áreas de conflito para nos trazer uma visão genuinamente brasileira da situação, conseguiram adentrar a Coreia do Norte valendo-se de sua “diplomacia sem noção”, como eles mesmos alegam. A despeito das cenas surreais que foram mostradas no programa, como as guardas de trânsito da capital Pyongyang fazendo sinais para um trânsito inexistente (quase não há carros lá), ou quando dedilham rock & roll no violão numa escola de música, e percebem que os adolescentes de lá nunca haviam ouvido coisa igual, a cena que nos interessa aqui é a conversa que eles têm com algum oficial de alta patente do governo ditatorial.

Devemos dizer que eles não são tão “sem noção” assim – surpreendentemente, quem inicia a conversa é o próprio militar, que parece ter uma curiosidade genuína em aproveitar aquele raro momento de contato com jovens vindos de um país tão distante, teoricamente neutro na questão das Coreias (no que também poderia ser interpretado como um perigoso interrogatório). Em todo caso, papo vai e papo vem, um de nossos heróis “sem noção” levanta a questão mais espinhosa sem papas na língua: “É sabido que a China protege os direitos da Coreia de fazer testes nucleares. É mesmo tão necessário fazer esses testes tão perto do Japão?”. O oficial então responde com sua versão dos fatos: “Você sabe que tivemos uma péssima experiência como colônia do Japão por mais de 40 anos. A Alemanha compensou todos os países que atacou, mas o Japão não compensou nada. Todas as 200 mil mulheres que eles usaram como escravas sexuais e os 8 milhões usados como força de trabalho… Eles torturaram nosso povo. Ao menos que eles compensem nosso país, nossa relação não irá melhorar. Nossos testes nucleares não visam atacar nenhum outro país, mas defender o nosso”.

Finalmente, o militar pergunta: “Qual a melhor maneira de resolver a tensão em nossa península?”. Ao que nosso sábio “sem noção” responde: “Acho difícil para um brasileiro responder essa pergunta, pois não temos tantos episódios de guerra recentes, como vocês têm. Eu poderia dizer – esqueçam o passado –, mas imagino que seja muito difícil”…

Não sei se concordam comigo sobre a importância desse tipo de diálogo, mas em todo caso ele toca na essência do que manteve tantas e tantas guerras ocorrendo pelo mundo, com breves intervalos de paz entre elas. De certa forma, todas as guerras do mundo são uma mesma guerra, e o que devemos é tratar de tornar os intervalos de paz cada vez mais duradouros.

A Guerra da Coreia não é propriamente um embate ideológico, mas uma luta por território e riquezas, como é afinal a razão de todas as guerras, mesmo as religiosas. O comunismo soviético e o capitalismo americano são apenas sistemas políticos, mas as nações não vão à guerra por achar que sua visão de mundo pode trazer benefício às nações vizinhas, seu real objetivo não é evangelizar ideologia alguma, mas pura e simplesmente conquistar mais território, e mais riquezas. Ao menos, é uma razão bastante simples de se compreender…

Mas, e qual é a melhor maneira de evitar que uma nação, necessitada ou não, invada outra em busca de riquezas? Ora, uma delas é estabelecer um claro equilíbrio de poder, onde o poderio militar de uma ou algumas nações forme uma ou mais potências muito superiores às demais, de modo que as outras nações se abstenham de arriscar invasões. O problema dessa “solução”, no entanto, é que ela não impede que as potências invadam outras nações, ou extraiam suas riquezas de forma autoritária (ou oculta, “maquiada” pela mídia). Uma solução que parece mais duradoura e, em todo caso, que é até hoje a melhor solução que os países encontraram, é estabelecer a diplomacia e um vigoroso mercado econômico entre as nações, de modo que a escassez de recursos de um país possa ser equilibrado pela venda de outros recursos que possua em excesso, e assim por diante… É claro que essa economia globalizada não é imune à manipulações, protecionismo, desequilíbrios e injustiças sociais, mas ao menos é muito melhor do que sangue, tiros de canhão e bombas nucleares.

O que um longo período de paz entre as nações pode nos permitir, entretanto, é que percebamos que, afinal, não existem nações, e que no fundo, todos nós somos bastante parecidos, quando estamos abertos para uma conversa amigável, amistosa, e quem sabe, “sem noção”. Fosse um dos quatro apresentadores do Não Conta Lá em Casa um descendente de japoneses que migraram ao Brasil após a Segunda Guerra, ele provavelmente teria enormes dificuldades em ter uma conversa tão amistosa com o oficial coreano. Mas, que impediria tal amistosidade, senão sua aparência nipônica, senão a pressuposição do coreano de que aquele brasileiro faria parte da “nação japonesa”, a mesma que estuprou suas mulheres e torturou seu povo há sabe-se lá quanto tempo? Tampouco o oficial nalgum dia refletiu sobre o fato de que, após a rendição do Japão aos EUA, eles ficaram proibidos de sequer ter um exército, e que por isso mesmo faz muitos anos que não nasce no Japão alguém que tenha qualquer coisa a ver com os estupros e torturas de quase um século atrás. O que mantém essas chagas abertas, afinal? O mito das nações!

Este é exatamente o título do livro de Patrick J. Geary [1], historiador americano, que basicamente defende a tese de que uma nação é um construto intelectual, ideológico, e não tem bases naturais nem tampouco científicas. Não é tão difícil de entender: assim como hoje vemos negros jogando em times de futebol de países europeus, pois são filhos de africanos que migraram para a Europa há décadas, e, portanto, já nasceram nos países que defendem, da mesma forma que ocorre no futebol, ocorre em tudo o mais. Se a nação fosse algo natural, deveriam haver raças no mundo, e os habitantes de um dado país europeu deveriam ser descendentes diretos dos ancestrais que colonizaram aquela dada região há milhares de anos atrás. Porém, a ciência e arqueologia modernas, juntamente com os testes de DNA, já provaram que só existe uma única raça humana, o homo sapiens, e nos deram fortes indícios de que ela provavelmente originou-se em alguma parte do continente africano, e depois migrou para toda a Terra. Se vamos falar em nação da maneira que Hitler e outros ditadores falavam, só podemos falar numa nação global, composto por todos os países e todas as regiões onde ainda caminham os homo sapiens.

Segundo Geary, “o processo específico pelo qual o nacionalismo emergiu [nos últimos séculos] como uma forte ideologia política variou de acordo com a região, tanto na Europa como em outras partes. Em regiões carentes de organização política, como na Alemanha, o nacionalismo estabeleceu uma ideologia com o fim de criar e intensificar o poder do Estado. Em Estados fortes, como França e Grã-Bretanha, governos e ideólogos suprimiram impiedosamente línguas minoritárias, tradições culturais e memórias variantes do passado em prol de uma história nacional unificada e língua e cultura homogêneas, que supostamente se estendiam a um passado longínquo”. E, não se enganem, “o ensino público de qualidade” também sempre foi à ferramenta ideal pela qual o mito das nações foi construído na era moderna… Hoje, porém, ele talvez não faça mais sentido, mas não significa que os currículos escolares estejam sendo atualizados.

Antes de encerrar, porém, devemos tomar cuidado com os termos aqui utilizados. Reflitamos… Nação, do latim natio, de natus (nascido), é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.

Pois bem, esta é uma definição que pode se adequar as enciclopédias, mas não ao mundo real. Da mesma forma que um jogador negro da seleção de futebol alemã pode não ter a mesma cultura, a mesma religião, e muito menos a mesma cor de pele da maioria dos outros jogadores, ele é, não obstante, um alemão. Quando ele marca um gol, são todos os alemães do estádio que comemoram, todos os homo sapiens que decidiram torcer por aquele time de futebol. E assim é com tudo o mais: no fundo, tanto a seleção alemã quanto o Bayern de Munique são apenas times de futebol. É tão somente uma ilusão ideológica que determina que os times da Copa do Mundo precisam ter apenas jogadores nascidos ou naturalizados nesta ou naquela região do globo. Ninguém nunca viu uma fronteira na face da terra – mesmo assim, em nossas mentes, elas ainda existem.

Talvez fosse mais proveitoso usarmos outro termo… Pátria, do latim patria (terra paterna), indica a terra natal ou adotiva de um ser humano, onde se sente ligado por vínculos afetivos, culturais e históricos. O termo também pode significar somente o ambiente ou espaço geográfico em que discorre nossa vida. Em raízes ainda mais antigas, o termo liga-se ao latim pagus, que significa “aldeia”, e que também deu origem ao termo “pagão”. Ora, como muitos devem saber, toda nossa cultura e religião ancestrais nasceram de aldeias, e xamãs, e as práticas espirituais do paganismo. Além de anteceder a “nação” em milhares de anos, o termo ainda nos oferece a liberdade de considerar que nossa pátria não é somente o lugar onde nascemos, mas também todos os locais onde escolhemos um dia morar, e todos os amigos, e todos os amores que construímos pelo caminho.

Dulce et decorum est pro patria mori… Horácio [2] talvez estivesse certo: pode ser belo e doce morrer pela pátria, defendendo aqueles que realmente amamos daqueles que os querem dizimar; E não propriamente lutando em guerras supostamente ideológicas, baseadas em mitos acerca de povos que nunca foram exatamente o nosso, nos incitando a matar inimigos que, tampouco, jamais foram os nossos. Apenas para que um opressor obtenha o território e as riquezas de outro opressor.

A mais nobre função de um soldado é lutar pela paz, e pela liberdade daqueles que se encontram atrás dos muros dos castelos e das trincheiras nas fronteiras imaginárias. Até que um dia, muros e fronteiras, e balas e canhões, não tenham mais razões de ser. Esta sim, é a única beleza possível da guerra, seja na vitória, seja na morte.

» Na próxima parte, a estrela inimiga…

***

[1] O mito das nações, lançado no Brasil pela Conrad Editora.

[2] Poeta e filósofo romano (65 a.C. – 8 a.C.).

Crédito das imagens: [topo] Divulgação (apresentadores do NCLC na Coréia do Norte); [ao longo] Divulgação (Cacau, jogador brasileiro naturalizado alemão, comemora seu gol na Copa do Mundo de 2010, quando defendeu a seleção da Alemanha); Google Image Search/Anônimo

O Textos para Reflexão é um blog que fala sobre espiritualidade, filosofia, ciência e religião. Da autoria de Rafael Arrais (raph.com.br). Também faz parte do Projeto Mayhem.

Ad infinitum

Se gostam do que tenho escrito por aqui, considerem conhecer meu livro. Nele, chamo 4 personagens para um diálogo acerca do Tudo: uma filósofa, um agnóstico, um espiritualista e um cristão. Um hino a tolerância escrito sobre ombros de gigantes como Espinosa, Hermes, Sagan, Gibran, etc.

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#guerra #política

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-doce-e-bela-morte

O verdadeiro pacto com lúcifer

Acaba de cair em minhas mãos uma pérola da ritualística satânica. O único, verdadeiro, exclusivo e obscuro “Pacto Qlifótico com Lúcifer” em pessoa! E comentado pelo tio Del Debbio. O que mais você pode querer?

Eu já havia comentado sobre Pactos com Lucifer e sobre Pactos com o Diabo, Perfumes mágicos de Templo, mas o povo das internets é muito sem noção. A ação destes “pactos” me lembra muito aqueles golpes clássicos de estelionato em que a vítima acha que vai passar a perna no golpista e comprar dele um bilhete premiado de loteria, sabe qual?

From: xxxx.xxxxxxxxx@bol.com.br

Subject: Confirmação/Iniciação

Bom dia;

@MDD – Bom dia.

Sua objetividade e rapidês na resposta denotam certeza na decisão e firme convicção daquilo que desejas, serás muito bem vindo no Reino de Lúcifer onde não há espaço para indecisos e pessoas de caráter duvidoso.

@MDD – opa. Começou bem… eu já estava com um pé esquerdo atrás, porque ninguém que usa email do BOL pode ser sério… mas se você diz que apenas pessoas de convicção serão aceitas no Reino de Lucifer, então eu acredito…

Nosso Templo existe a mais de 60 anos em endereço fíxo, com um longo histórico de aplicação eficáz em Alta Magia, viemos desenvolvendo um transparente trabalho prestado para pessoas do BR e do exterior.

Obedecendo a objetividade deste assunto, segue dados da conta destinada para o envio voluntário do valor referente ao custeio da sua iniciação (R$270.00). Banco do Brasil Ag: xxxx-xx conta xxxxx-xx

@MDD – Sessenta anos? isso dá 1953… voces são mais antigos que a Igreja do Anton LaVey! Então voces sao satanistas antes de inventarem o satanismo. Seems legit.

Reflita sobre sua decisão, decisão esta que deve ser expontanea, irrevogável e sigilosa, sabendo-se que neste momento já és assistido por Lúcifer pois todos os que a Ele buscam ou em seu mundo entram por qual motivo for, são observados em silencio e encaminhados para o sucesso ou para o fracasso se ousarem especular. Se me confirmares o depósito via e-mail ou torpedo (xxxxxxxxxx) até ás 18:00 desta sexta feira serás iniciado na mesma noite e no sábado receberás o seu pacto com todos os detalhes.

@MDD – Iniciação à distância, sem qualquer participação do candidato, escrevendo “expontanea”… sei la… está parecendo meio picareta, não? Por que da confirmação antes das 18h? não tem caixa eletrônico no inferno? O diabo só atende em dias úteis?

Ao se tornar um filho de Lúcifer jamais estará a mercê de dificuldades ou nas mãos de outras pessoas, terás a certeza da conquista do que vier a lhe satisfazer. Tudo no mais absoluto sigilo sem jamais tocar no assunto pacto, o que ocorre é que os iniciados são praticantes do luciferianismo, ok.

Peço que me retorne em seguida com sua resposta assim que receber esta mensagem, pois as iniciações ocorrem em caráter restrito e limitado, assim precisamos reservar seu ritual.

Aguardo sua decisão.

@MDD – entao… acontece que o zé ruela que fez esse pacto está todo fudido na vida, e não contou pra ninguém sobre o pacto. Fez todas as macacadas que você mandou e descobrimos no terreiro que ele está obsediado por uma pequena falange de eguns. Nada de conquistas… virou uma pilha, como vários outros que me escrevem.

OBS: mimimi-codigo/2010 (Esté é um código que lhe servirá para ter acesso á determinados encontros, sites e outros, também serve para sabermos a data em que tivemos contato e os seus demais dados. Se prosseguir ou não, este código é enviado e armazenado por toda a Ordem Luciferianista no BR e Exterior. Os verdadeiros Sacerdotes e Discípulos saberão quem é, ok.

Luz e força!!!

@MDD – Porque “Luz e Força”? Lucifer não é o maioral, mestre das trevas? deseja Luz pra pessoa por quê? Na hora de fazer o pacto, é “forças das trevas isso, forças das trevas aquilo”… na hora de dar tchau é “paz e luz”? não entendi.

“Att: Servo de Lúcifer”

todo o conteúdo deste é de origem e destino privado, a reprodução, alteração e divulgação destas informações sem autorização por escrito poderão ocasionar processos judiciais. ®

@MDD – terei de chamar meus advomagos para lidarem com isso. Sr. dr. Caveira e sr. Dr. tranca Ruas.

———————-

PRIMEIRA ETAPA

Bom dia caríssimo;

Sua iniciação ocorreu noite passada, para o seu conhecimento nos foi revelado tudo sobre sua pessoa, você até então não possui nenhuma ligação concreta com Lúcifer. Estas informações ficarão impressas e arquivadas no Templo.

Pacto com Lúcifer: Este ritual foi o indicado para a vossa pessoa através do Demônio Cemieli com permissão de Lúcifer, algumas palavras são modificadas a fim de terem validade única e exclusivamente para você. Futuramente lhe será revelada as maneiras de invocar o Demônio assim quando precisar. De uma forma ou de outra está buscando por Lúcifer.

@MDD – esse é um demonio tão secreto que eu nunca tinha ouvido falar dele, nem o google. Ficamos felizes de termos o ritual para poder invocá-lo lá no terreiro. Vou adorar tomar um cha com ele qualquer dia.

+Podes iniciar hoje mesmo+

+++Fazer esta oração todas as noites antes de dormir. Durante toda a sua vida luciferiana.

Lúcifer, Lúcifer, Lúcifer. Enquanto eu dormir quero que prepare meu corpo e minha mente para que eu possa ser o seu mais fiel servidor, que assim seja em nome de todos os demônios.

Cloaca Lucifugi mimimi.

Cloaca Lucifugi mimimi.

@MDD – Voce sabe o que “cloaca” quer dizer, ne?

Hodie eternite luciferius.

Ó grande Belzebuth, eu vos peço debaixo da santa pena da obediência, pelas quatro colunas do céu, pelo sangue do messias, Que venhas falar comigo. Começais a habitar a minha mente, o meu corpo e a minha alma.

Fazei de mim o vosso condenado irmão.

Fazei de mim um vencedor supremo neste mundo, dai a mim tudo aquilo que lhe peço e serei seu eterno servo.

Agora me deito para repousar e peço que se abram as portas das trevas para que eu desça as escadas do inferno e chegue diante do trono de Lúcifer para pedir-lhe que me aceite como filho e estenda a mim o seu poder.

Coacla Lucifugi mimimi, Coacla Lucifugi mimimi.

Salve Lúcifer, Ave luciferius excelssis, senhor dos mundos, Ontem, Hoje e Sempre+++

@MDD – deixa eu ver se eu entendi de novo… o chefão é o diabo, mas tem de pedir permissão para deus e para o messias para que o belzebu possa fazer qualquer coisa. Ficar repetindo todos os dias que quer ser um “eterno servo” também me parece uma pegadinha, o que o senhor acha?

1- Precisa ir em um cemitério e acender uma vela branca em 7 sepulturas diferentes onde estejam sepultados homens com menos de 33 anos. (7 velas, uma para cada túmulo). Em qualquer dia e horário.

Ao acender cada vela diga:

“Ofereço esta vela para Egum e peço que me acompãe de agora em diante, sendo meu escravo em nome de Barrabáz, Caifáz, Ferrabrás, Cemieli, Segal, Baal e Seth o Demônio do Egito. Que assim seja.

(Do lado de cada túmulo retire um punhado de terra e guarde em um pote ou lata, longe da luz do sol, neste pote deve ter um pequeno sapo).

@MDD – Ofereço essa vela para “egun”?!?! eu li certo?!? A única coisa que vai acontecer é o idiota voltar para casa carregado de eguns (e garanto que nenhum será escravo dele). Sem contar que a idéia de levar terra dos túmulos dos eguns pra casa parece coisa de gênio… só que ao contrário.

2- – Escrever o Pai Nosso de traz para a frente (letra por letra)

“Méma Lam od son-iarvil sam, oaçatnet me riac siexied son oan e, odidnefo met son meuq a somaodrep són omoc missa, sasnefo sasson sa iaodrep, ejoh iad son aid Adac ed osson õap O. uéc omoc arret an missa, edatnov assov a atief ajes, onier ossov O són a ahnev, emon ossov o ajes odacifitnas, suéc son siatse euq, osson iap.

Ave Lúcifer, Glória a Lúcifer, agora e eternamente”

@MDD – Não tem efeito prático a não ser impregnar o papel com a concentração da pessoa. Vale tanto quanto qualquer papel que tenha o nome dela assinado, mas parece meio cheio de pirulitagem isso…

Ir em uma missa por semana durante três semanas com intervalo de 7 dias e ler esta oração. (este é um ritual de profanação, para mostrar a Lúcifer que vossa pessoa realmente regena a cristandade e o quer como Senhor e Mestre)

Você entra na igreja, pode sentar-se ou ficar em pé e diz:

@MDD – sentado cansa menos.

Eu (fala seu nome) renuncio ao Deus da luz e venero o Príncipe das Trevas, em seguida começa a ler o pai nosso invertido. Após ler, você começa a chamar por Lúcifer dizendo: Lúcifer, Lúcifer, Lúcifer, eu estou aqui em ato de profanação para mostrar-lhe que sou digno de ser seu filho. Eu renuncio tudo o que é sagrado, renego Jesus cristo e todos os anjos e santos. Lúcifer, Lúcifer, Lúcifer retira-te das profundezas do inferno e atenda o meu chamado.

Abram-te, porteiras das trevas, que se Abrão os portões, que venha a mim o supremo imperador ou um demônio por Lúcifer enviado, para me servir e ser servido por mim.

@MDD – Meu… isso deve ser muito engraçado de se ver. Imagina o satanista evil-kid-metallica-666-facebook entrando na igreja com sua jaqueta preta e cabelos compridos, que fala em voz alta igual a um disco riscado da Xuxa… os crente pira!

Na prática, serve para irritar os eguns da igreja e atraí-los para cima do zé ruela.

O PACTO:

3- Iniciar entre 22h numa sexta feira em um local silencioso e isolado de pessoas, deverá estar descalço em solo natural.

– Desenhe um pentagrama no chão, usando sal grosso ou comum. (um círculo com uma estrela de 5 pontas dentro do tamanho que lhe caiba dentro, uma das pontas deve estar direcionada para o Sol)

@MDD – Se enfiar dentro de um círculo fechado de sal grosso… excelente idéia, batman!

– Leve uma garrafa de vinho tinto.

– Acenda uma vela preta em cada ponta (6 velas), e uma no centro, faça um buraco ao lado da vela central.

– Acenda um insenso de sândalo (tipo vareta) ao lado de cada vela.

@MDD – Sândalo ajuda com o contato com o astral… mas sério MESMO que vocês vão fazer um pacto com “Lucifer” (tipo… “O” lucifer, senhor das hostes demoníacas, estrela matutina, e etc etc etc) usando incenso de varetinha?!?! eu estou com vergonha alheia só de ler isso…

– Quebre um ovo crú e deixe no chão ao lado de cada insenso, em cima de cada ovo coloque algo com seu dna, pode ser um fio de cabelo, restos de unha…

@MDD – alguém se lembra do que eu falei sobre não dar pedaços de DNA para estranhos? O ovo cru é a energia que vai fazer a evocação funcionar… coisa de pobre de verdade…

– Entrando dentro e fique voltado ao leste (Sol nascente), sente-se em posição de meditação e diga:

Invocação Universal á Lúcifer: (podes decorar ou levar um rascunho)

“Renich?mimimi Tasa Uberaca Biasa Icar mimimi Lucifer (repita 3 vezes seguidas)

Ao leste Eu chamo, e no ar da iluminação.

Eu (nome completo),

Invoco o teu nome e o teu poder.

Oh, Imperador do Inferno.

Mestre de todos os Espíritos Rebeldes.

Lúcifer, mimimi,

Lúcifer, esteja aqui presente.

Venha a mim, Senhor Lúcifer, manifeste-se,

Dentro deste corpo, dentro deste Templo que eu preparei.

@MDD – Vou ter de interromper… está muito engraçado. O fulano traz do cemitério sete eguns, mais os que ganhou na iCAR, se tranca dentro de um círculo de sal e evoca seja-la-que-egun-da-egregora que for lá pra se manifestar “dentro deste corpo, dentro deste templo que eu preparei”? é sério… é SÉRIO!?!?!?

Venha a mim, Senhor Lúcifer, manifeste-se.

Estou aqui para pedir a sua ajuda.

Abra os Portões do Inferno para que eu possa entrar e poder tornar-me como o Senhor.

Abra o Portão Senhor Lúcifer para que eu possa entrar.

mimimi

Desejo realizar um Pacto.

Venha a mim, Senhor Lúcifer, mimimi.

Lúcifer eu invoco o Teu nome.

xxxxx xxxxxx xxxxxx (repita 3 vezes).

Invoco a presença dos mestres Satan, Leviathan, Belial, Astaroth, Azazel, Baal-Beryth, Segal, Beelzebu, Abbadon, Asmodeus, Verrine e Flereous para testemunhar este pacto.

@MDD – Aqui é a pegadinha do malandro. O camarada chama pelos demonios, mas quem atende são os eguns que estão por perto. Nessa hora eu consigo imaginar que o egun chefe do esquema de pirâmide chega usando o corpo do zé ruela, e propõe para os eguns que estão chamados ali pela terra de cemitério que se juntem ao grupo. Os malucos costumam estar mais perdidos que cego em tiroteio (lembrem-se que sao tumulos de menores de 33 anos, o que quer dizer que geralmente serão mortes violentas ou de acidentes e que os fulanos devem estar perdidos no umbral baixo).

Nas vocare tu Lúcifer,

Parcepts es hic rictus.

Salve Lúcifer, Senhor do Mundo.”

RENUNCIA E PROCLAMAÇÃO

?(Repita-a 3 vezes)

“Eu (nome completo) na presença do Senhor Lúcifer,

Renuncio á Santa Trindade,

Renuncio a Deus,

Renuncio a Jesus Cristo,

@MDD – E se eu for hare-krishna ou budista e não acreditar em nada disso? e se eu for ateu? Rá! aqui entra o nicho do pacto, que são ex-evangélicos quase-neo-ateus, revoltados com as IURDs da vida. Uma pessoa com um pouco mais de cérebro não iria cair nessa roubada…

Nego Jesus Cristo o enganador.

Renuncio o Espírito Santo.

Renuncio os Anjos e Arcanjos,

Nego a Deus o criador da terra e do céu.

Renuncio a Sagrada Igreja Católica e Cristã.

Renuncio a tudo que é sagrado e tudo que é bom.

Renuncio a todos os Deuses.

Proclamo que Lúcifer é Senhor deste Mundo.

Proclamo que Lúcifer é o único Deus da Terra.

@MDD – “Renunciao a tudo que é bom” hummmmmmm… ok… gênio… depois não sabe porque está na merda?

Ave Belfedoor, Ave Azaradel, Ave Ferrabrás, Ave Segal, Ave Musifin, Ave Rael, Ave Errumitael.

Proclamo que Lúcifer é meu Mestre.”

?

Em seguida: Fique de olhos fechados por uns instantes (quanto tempo desejar e mentalize todos os seus desejos)

TEXTO do contrato: Podes já levar escrito de casa, á lápis de cor preta em papel branco.

“MDD – “Lapis de cor?” Sério? Coitado do Lucifer… varinha de incenso, ovo cru e lapis de cor… só falta o cara comprar vinho de 9,90 no Extra e sal grosso de churrasco. Se eu fosse o Lucifer eu apareceria de verdade só pra ferrar a vida do desgraçado!

?

Leia uma vez:

__In Nomine mimimi mimimi mimimi

?? Veni, omnipotens aeternae diabolus, hodie ex eternite.

Eu (nome completo)

Em nome de Lúcifer e pelo poder de X, Y, Z e todos os demónios do inferno,

Faço este pacto contigo Senhor Lúcifer,

Entregando meu corpo,

Entregando minha mente,

Entregando minha alma,

Renego toda a cristandade, rejeito todas as orações que forem feitas em meu nome, renego toda a minha criação.

@MDD – “rejeito todas as orações que forem feitas em meu nome”… Parabéns!

Em troca lhe peço que me dê tudo aquilo que me satisfaça em vida.

Aceito suas leis e suas palavras, será meu eterno Deus e mentor. Tenho a total consciência que serei castigado com uma terrível morte se eu quebrar este pacto. Sei que jamais poderei revelar minha aliança ao mundo. Carregarei mundana gratidão por quem me ajudou a chegar até aqui na sua frente.

Se o Senhor me der as coisas que eu desejo em sete anos, o senhor terá total domínio sobre a minha alma.

Prometo lealdade, nunca quebrarei esta aliança.

A minha carne é a sua carne.

Meu sangue é seu sangue.

Meu corpo é seu corpo, minha mente é sua mente.

Serás o meu eterno Senhor e Deus.

ASS: Escreva seu nome completo e depois na hora, carimbe seu sangue.

@MDD – Isso… carimbe com seu sangue mesmo!

Após tudo feito, coloque o sapo com a terra dentro do buraco, despeje todo o vinho em cima, (coloque mais terra sem deixar que o sapo saia, fure seu dedo indicador direito com uma agulha virgem e carimbe em cima do seu nome, queimando o pacto na vela central de forma que as cinzas caiam dentro do buraco, coloque a agulha fincada para baixo no meio do buraco sobre as cinzas e cubra com terra.

?

?

OBS: Após, poderá deixar que as velas queimem até o fim, podes deixar tudo ali mesmo (por isso a necessidade de ser um local isolado como mata, sítio, praia…)

@MDD 0 isso… deixe as velas acesas na mata…

Importante ler tudo com atenção, se desejar me envie um e-mail com suas dúvidas e somente após compreender tudo inicie. Jamais deixe que estes textos caiam em mãos alheias, pois isso poderia comprometer sua relação com Lúcifer. Imprima ou copie este pacto e apague todas as informações que possibilitem alguém a tomar conhecimento de sua aliança.

Ave Lúcifer!!!

#Fraudes #LHP

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Física Quântica e a Arca da Aliança – parte I

Eu juro pelos deuses que este vai ser o último post envolvendo eletromagnetismo e universos paralelos. Semana que vem vamos para a Arca, a Kabbalah, os dez Mandamentos e o Templo de Salomão.

Antes de começarmos, eu queria sugerir este documentário da BBC (legendado) justamente sobre física quântica e universos paralelos. Primeiro vou deixar os cientistas falarem, depois dou a versão ocultista.

Como todos aqui já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS. Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons.

A física de hoje tem uma espécie de tabela que contém todas as partículas elementares: São seis tipos de quark (os tijolos dos prótons e nêutrons, que constituem basicamente tudo o que você enxerga), seis “léptons” (elétrons, neutrinos e mais quatro primos próximos deles) e 4 partículas “fantasmas”, sem peso nenhum, feitas de energia pura. Elas são os “bósons” – os tijolos das forças da natureza. A mais notória é o fóton, o tijolo (ou bóson, se você preferir) da força eletromagnética.

Os fótons que correm por aí são chamados de “luz” ou até mesmo de “sinal de celular” – duas manifestações da força eletromagnética, ainda que bem distintas. As outras partículas de energia pura são os glúons, os elementos que mantém os quarks “colados” (glued) uns aos outros. Temos também os “bósons da força nuclear fraca”, conhecidos como bóson W e bóson Z.

Fechando o grupo das partículas elementares, vem a mais curiosa delas: o Bóson de Higgs. Ele entra como uma ferramenta para explicar porque existem partículas “fantasmas”, sem massa, e “concretas”, com massa. A ideia é que, na verdade, todas as partículas seriam fantasmas (para os Ocultistas, o restante da Árvore da Vida fora Malkuth). Mas algumas deixariam para trás seu estado fantasmagórico ao interagirem com o oceano de bósons de Higgs que permeia o Universo – a ideia foi do físico Peter Higgs, que acabou batizando a coisa. Pronto. Tudo explicado. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.

(sim, o termo foi usado errôneamente por Kardec e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua idéia inicial fora dos círculos iniciáticos, mas isso é assunto para quando chegarmos no século XIX).

Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.

Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.

Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça.

Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal.

E nós temos o que chamamos de “realidade”.

Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.

Estas variações se devem à variação da freqüência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.

Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.

Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:

– Raios Cósmicos

– Raios Gama

– Raios X

– Ultravioleta

– O espectro de cores visíveis

– Infravermelho

– Calor

– Micro-ondas

– Ondas de rádio

– Ultra-sons

– Ondas sonoras

– Odores

– Sabores

– Infra-sons

– Matéria

H. Spencer Lewis, Imperator da AMORC, chegou a construir um aparelho que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas.

Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as freqüências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reis e nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma freqüência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a freqüência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

O número mágico 7

Dentro de uma oitava, na música existem sempre 7 graduações, repetidas em um ritmo cada vez mais grave e cada vez mais agudo… dó ré mi fá sol lá si e o dó da oitava seguinte… ou sete cores no arco-íris, sete tons básicos de perfume, sete temperos básicos e assim por diante. Claro que dentro destas 7 notas básicas existem uma infinidade de sub-tons, sub-cores e sub-cheiros, formando todo o multiverso que conhecemos.

Quem quiser brincar, há um simulador de piano para baixar neste SITE.

O mundo Invisível

Como eu disse acima, estamos estudando a projeção de N dimensões em nossas 3 dimensões físicas. E estas vibrações se sobrepõem e se combinam. Um exemplo prático é que o mesmo dó quando tocado por um piano, violino, violão, bateria, saxofone, etc. são bastante diferentes, apesar de serem perfeitamente identificados como dó.

Conforme eu tinha explicado no post do O Grande Computador Celeste – parte I, existem dimensões fora do que chamamos “plano material”. Traduzindo para uma linguagem científica:

Quando falamos de sons, existem os infrasons, a faixa de sons audíveis e os ultrassons. Quando falamos de cores, temos o infravermelho, a faixa de cores visíveis e o ultravioleta, Quando falamos de cheiros, existem os cheiros que não conseguimos sentir, a faixa de cheiros humana e os ferormônios. E quando falamos de matéria, temos a escala tangível de densidades e as faixas que não conseguimos detectar AINDA. São nestas faixas que ficam os “fantasmas”, “sonhos”, “pensamentos”, “construtos astrais”, “emoções” e afins. Acreditem, assim como os cientistas ortodoxos descobriram o infravermelho, ultravioleta, infrasom e o ultrassom, é apenas uma questão de tempo até existirem aparelhos capazes de detectar estas outras dimensões materiais.

O visível e o Invisível

Estas faixas de vibração de matéria às vezes se sobrepõem. É possível interferir nestes campos eletromagnéticos sutis através de ondas mentais ou emocionais. É o que as religiões espiritualistas chamam de médiuns (aquele que é mediador). Da mesma maneira que perfumistas conseguem identificar cheiros que não conseguimos, estas pessoas enxergam vibrações que não somos capazes de enxergar, ou escutam vozes que não escutamos, ou sentem cheiros que não estão no plano físico. Boa parte destas pessoas, por pura ignorância, são taxados de “loucos” ou “esquizofrênicos”. Da mesma forma, entidades que estejam nestas outras faixas de vibração conseguem, mediante esforço mental, afetar o plano material (os chamados “poltergeists”, “ouijas”, “jogo do copo”, “mesas girantes”, “possessão” e outros fenômenos parapsíquicos). Da mesma forma os ocultistas conseguem aprisionar espíritos em círculos, praticar exorcismos, traçar círculos de proteção ou limpar as energias de algum local.

Se vocês quiserem, peçam nos comentários que eu faço um post “padre Quevedo” explicando racionalmente como funcionam os principais fenômenos “sobrenaturais” envolvendo fantasmas do ponto de vista eletromagnético.

A explicação sobre faixas de freqüência vibratória demonstra facilmente que praticamente TODAS as histórias de assombrações, fantasmas e poltergeists nada possuem de sobrenatural, sendo apenas manifestações energéticas de planos sobrepostos. Claro que, obviamente, existe uma quantidade ABSURDAMENTE ENORME de charlatões ou embusteiros neste meio, como o John Edward, por exemplo. Mas se por acaso alguma pessoa de sua confiança (sua mãe, ou tia, ou avô) tiver alguma história “sobrenatural” para contar, especialmente se ele tiver planetas do seu mapa astral no signo de Peixes, pense duas vezes antes de achar que ele está louco.

Muita gente não gosta de estudar estes fenômenos porque os profanos adoram misturar “mundo espiritual” com “religião”. Quem não gostar da parte religiosa destes estudos (e eu sou um deles), procure pela internet por “espiritualismo laico” ou “Rosacruz Áurea” e você vai encontrar pessoas que estudam estes fenômenos totalmente desvencilhados de religião. Alguns até mesmo são ateus!

E, da mesma maneira, cores, sons, cheiros, texturas e principalmente música podem afetar nossos estados mentais e emocionais, pois suas vibrações interferem nas vibrações sutis de nossos pensamentos e emoções (é o velho truque de pintar as paredes das fastfoods de vermelho e amarelo para despertar o apetite). Estudamos este tipo de coisa na SEMIÓTICA e em MENSAGENS SUBLIMINARES. Nos rituais de magia cerimonial, estes fatores são fundamentais para harmonizar as freqüências mentais desejadas para cara tipo de operação mágica (vou falar mais sobre isso quando falar de xamanismo).

E onde diabos entram os chakras?

Calma, crianças… já vamos chegar lá… antes vamos falar de magnetismo. A Terra, além de gerar um campo eletromagnético que todo mundo já aprendeu na escola, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força (todo mundo já fez a brincadeira da LIMALHA DE FERRO na escola, certo?), na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY conforme já expliquei na outra coluna.

Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.

E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.

Os chakras são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas N dimensões metafísicas).

Os chakras são em número de 7 (mas você já não está mais surpreso com isso, certo?) e estão associados a cores, sons, cheiros e tudo mais na nossa escala.

Como este texto já ficou enorme, semana que vem finalizamos os Chakras. Já sabemos o que eles são, mas para que servem?

#Chakras #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-e-a-arca-da-alian%C3%A7a-parte-i

Faça sua própria moeda da Sorte

Neste sábado, dia 25, acontecerá o melhor período astrológico do ano para a confecção da Moeda. Uma das quatro ferramentas essenciais para um magista (as outras são a adaga, o bastão e a taça), a moeda é a ferramenta de conexão com o elemento TERRA, ou o Plano Material.

Eternizada através do mago Walt Disney na figura da “Moedinha número 1” do Tio Patinhas, a moeda atua astralmente como um fixador da vontade do mago no Plano Físico, ideal, portanto, em assuntos relacionados com dinheiro, trabalho e poder.

No dia 25/04/2009, das 6h10 às 6h25 (tendo ai uma janela de apenas 15 minutos para realizar a consagração – você até pode começar antes, mas precisa FINALIZAR o ritual dentro desta janela), teremos Sol, Lua, Mercúrio e Ascendente em Touro na casa 1 (a casa do “eu”), marte e vênus em áries na casa 11 (os planetas do relacionamento no signo da liderança na casa dos grupos/amigos e fraternidades), júpiter e cabeça do dragão em Aquário na casa 10 (signo da inovação na casa da carreira) e saturno em virgem na casa 5 (responsabilidade no signo do trabalho na casa da criatividade). Esta data é tão forte que eu já parabenizo de antemão qualquer pai/mãe cujo filho/filha venha ao mundo nessa janela. Estes serão abençoados em praticamente tudo o que fizerem na vida profissional.

Recomendo que a moeda seja a mais antiga que a pessoa possuir, preferencialmente a primeira moeda recebida como salário em uma empresa ou como pagamento em uma nova profissão ou da primeira venda em uma loja. Se você quiser, pode ir a uma numismática e comprar uma moeda antiga, ou usar uma moeda de outro país que tenha guardado de lembrança de uma viagem, ou qualquer outra que tenha algum valor sentimental. Faça a consagração da maneira que eu passei em um post antigo, os leitores que possuem o Sigilo Pessoal devem traçá-lo sobre a moeda no momento final da consagração (e isto é tão forte, dado a energia de terra envolvida, que você sentirá o traçado iluminando a moeda onde quer que a carregue). Uma vez consagrada, não permita de jeito nenhum que outra pessoa coloque as mãos nela. Senão perdeu, preyboy.

Também podem ser consagrados pantáculos, chifres, gemas, pedras, cristais ou qualquer objeto que faça as vezes do elemento terra no seu altar. A moeda só é mais prática de guardar na carteira…

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/fa%C3%A7a-sua-pr%C3%B3pria-moeda-da-sorte