A Sociedade Teosófica – Charles Boeira

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Tales Azevedo, Barbara Nox, Paulo Jacobina, Jesse Puga) conversam com Charles Boeira sobre a Sociedade Teosófica

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

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Santo Daime e Magia do Caos – Com Felipe Boin

Bate-Papo Mayhem 262 – Com Felipe Boin – Santo Daime e Magia do Caos

O vídeo desta conversa está disponível em: https://youtu.be/dzs6NB2OzbU

Bate Papo Mayhem é um projeto extra desbloqueado nas Metas do Projeto Mayhem.

Todas as 3as, 5as e Sabados as 21h os coordenadores do Projeto Mayhem batem papo com algum convidado sobre Temas escolhidos pelos membros, que participam ao vivo da conversa, podendo fazer perguntas e colocações. Os vídeos ficam disponíveis para os membros e são liberados para o público em geral duas vezes por semana, às segundas e quintas feiras e os áudios são editados na forma de podcast e liberados uma vez por semana.

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A Magia do Caos – Com Phil Hine

Bate-Papo Mayhem 260 – Com Phil Hine – A Magia do Caos

O vídeo desta conversa está disponível em: https://youtu.be/eIIPbHB8heM

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A Arte de produzir Ferramentas Mágicas – Yann França

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Thamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Paulo Jacobina, Tales de Azevedo, Barbara Nox, Ivan de Aragão e Robson Belli) conversam com Yann França sobre A arte magica de produzir ferramentas da magia

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Pequeno ensaio sobre o ego

“O ego é o pior inimigo do Eu, mas o Eu é o melhor amigo do ego… O ego é um péssimo senhor, mas é um ótimo servidor.”

– Senhor Krsna

O Ego é a mascara que usamos para interagir com o mundo, a essência necessita de um veículo para manifestação, assim como a alma habita a corpo, sendo seu veículo de interação na matéria.

Podemos ser negligentes com o corpo, e permitir que as necessidades dele ditem nossos comportamentos, podemos ser negligentes com o ego e passar a agir com base nas necessidades do mesmo. Se não destruímos nosso corpo por não corresponder as nossas expectivas e sim o transformamos, porque não fazer o mesmo com o ego ?

O ego deve ser um passageiro, conduzido pela essência no veículo da manifestação.

O que pode acontecer é que a essência por ser paciente e compreensiva, permite que o ego fique ditando os caminhos palpitando, gritando com as pessoas do lado de fora do carro, ele é quem interage, mas não deveria conduzir.

Um dos problemas do ego é que por ser máscara ele dificilmente é verdadeiro, e em não sendo verdadeiro carece de coerência, impossibilitando que ele realize um bom trabalho por si só. Ele não pode cumprir seu papel com eficiência pois não sabe QUAL é seu papel, nunca estara satisfeito, enquanto for senhor.

Ele não sabe o que quer, e quando sabe isso logo muda, seu instinto primário é sobrevivência, tem medo de perder o posto, para ele perder o posto é morrer. Qualquer agressão, existente ou imaginária sofrida por ele põe em risco sua autoridade, pois sua autoridade não é natural, não foi conquistada e sim usurpada de uma consciência sonolenta, desatenta e incoerente. O ego sofre de uma enorme síndrome do pequeno poder.

Por isso o ego é irresponsável, é uma corrente de forças que se transforma a cada minuto, buscando o controle, brigando consigo mesmo, tentando desesperadamente sobreviver, lutando contra inimigos invisíveis e ameaças inexistentes.

“Coitado do ego, só faz o que lhe permitem fazer, é deixado sem amparo, sem ajuda e sem direção. Depois de anos sendo criado sem nenhum controle colocam nele toda a culpa e querem mata-lo. E ainda acham ruim quando ele não se entrega sem luta.”

Uma das formas de colocar a essência de volta no volante e fazer o ego trabalhar por você é transformá-lo de senhor em servidor. Ao invés de berrar a direção para o condutor, ganhando no grito, ele deve passar a obedecer, usando a metáfora do carona, estamos nessa estrada da vida e muitas vezes podemos nos perder, o ego deve então a pedido da essência, pedir orientações para alguém que possa ajudá-los alguém que já passou por aquele caminho, a essência é quem determina se aquela informação é boa ou ruim, afinal ela sabe para onde quer ir. O ego pode ir ajudar indo até a loja de conveniência. comprando mantimentos para a viagem, pode checar as condições do veículo, sempre sob a supervisão atenta e zelosa da essência.

Como isso funciona na prática ? Muito Simples, mas não muito fácil.

Escolha um período de tempo curto, seja humilde, algo em torno de 5-10 minutos, menos se for necessário. Experimente nesse ínterim tornar-se um servo. Entenda isso como uma expressão da essência, coloque-se numa posição de subserviência ao mundo, faça o que lhe for pedido, sem questionar, sem reclamar, sem refutar, faça da melhor forma possível dentro de suas hablidades. Voce estará desativando por alguns minutos a função reativa do ego, que é infinitamente mais rápida, em nosso estágio de consciência, do que as faculdades superiores.

Porque ser servo ? Porque os reis são servos de seus súditos, os santos são servos de todos os homens e o messias é um servo do Kosmos.

Servindo ao outro você abre um canal para seu ego servir a sua essência, é um treinamento pesado, como um exercício do BOPE, que vai permitir que vocÊ sirva a si mesmo sem tanta resistência. Quem está trabalhando é o ego, esse é um treinamento de adequação, ele descobre que servir ao próximo não o faz deixar de existir, simplesmente se adequar a uma nova situação e a essência vai encontrar um carona muito mais eficiente para levar ambos ao vosso destino.

É dificil a princípio servir de coração, mas quando assim o for será muita mais fácil e prazeroso.

Por fim se você servir bem e servir sempre e servir de coração, as tarefas que lhe forem passadas irão se transformar. Até que o prórpio D´us se manifeste através de seus atos, pois você se tornou o veículo da presença no mundo.

Mas comece com 5 minutos.

Chay !

#hermetismo #MagiaPrática

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Exercício Prático: Templo Astral

O Templo Astral é uma das primeiras coisas que um estudioso de ocultismo aprende a fazer, em praticamente qualquer Ordem ou Fraternidade que ingresse. Ele é chamado de Oficina Astral, Sanctum, Templo, Local de Descanso, Santuário e muitos outros nomes.

Trata-se de uma construção no Plano Mental e Astral de um refúgio onde o magista pode descansar a mente, preparar uma viagem astral e guardar suas ferramentas. Trata-se de um local onde ele pode até mesmo realizar rituais se não dispor de espaço físico no Plano Material para tal.

Em primeiro lugar, sente-se em um local confortável, mantenha os pés paralelos, a coluna ereta e as mãos relaxadas sobre as coxas. Relaxe e respire bem devagar e profundamente. Mantenha a Respiração 4-4-4 (significa inspirações de 4 tempos, retenção do ar por 4 tempos e expiração em 4 tempos… por exemplo, se você demora 10 segundos para inspirar, segure o ar 10 segundos e expire o ar em 10 segundos… se demora 6 segundos, segure o ar por 6 segundos e assim por diante) e os olhos fechados.

Quando sentir que está bem relaxado, comece a contar lentamente de dez até zero enquanto visualiza os números no ar. Comece a contar bem devagar enquanto relaxa ainda mais o corpo e a mente.
10… relaxe o couro cabeludo. Imagine sua cabeça ficando mais leve, como se estivesse se dissolvendo em uma névoa azulada. Sinta as terminações nervosas desligando e toda a sua cabeça se soltando
9… faça o mesmo para o pescoço. Relaxe todos os músculos do pescoço, externos e internos. Deixe o pescoço completamente relaxado.
8… relaxe os ombros… solte os ombros e deixe-os caírem. Não exerça nenhuma força sobre eles.
7… relaxe o braço esquerdo. Sinta ele se dissolver e deligar-se
6… faça o mesmo com o braço direito.
5… relaxe o abdômen e a barriga. Neste momento, você deve estar com o torso completamente relaxado de desligado, talvez sinta um leve formigamento ou escute um pequeno zumbido. Sensação de calor no corpo também é razoavelmente comum.
4… relaxe completamente sua perna esquerda.
3… relaxe agora a perna direita.
2… relaxe o pé esquerdo. Sinta todos os ossos do pé desligarem e se fundirem ao cósmico.
1… faça o mesmo com o pé direito.
Zero… relaxe os dedos dos dois pés…

Todo este processo deve demorar aproximadamente um ou dois minutos. Em seguida, você deve imaginar o que seria o seu “Templo Astral”, ou seja, sua base de operações no Astral. Lembre-se que ela pode ser QUALQUER COISA: seu quarto de dormir, uma cabana na floresta, uma sala de um castelo, uma ilha, um quarto de Hogwarts, um hotel, um escritório, uma cobertura com vista para a praia, Stonehenge, uma Pirâmide, uma igreja, um templo maçônico, um campo florido, uma mansão vitoriana, um laboratório, um submarino de pedra, uma fortaleza voadora… enfim, QUALQUER COISA que você idealizar. Não há limites para a sua imaginação. Basta que seja um local onde você se sinta bem.

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Fernando Pessoa escreve sobre a Maçonaria

A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano – isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época reage, quanto à atitude social, diferentemente.

Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçônico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria – como aliás qualquer instituição humana, secreta ou não – apresenta diferentes aspectos, conforme a mentalidade de Maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa.

Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só idéia – a “tolerância”; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama “doutrina maçônica” são opiniões individuais de Maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas. Ora o primeiro erro dos Antimaçons consiste em tentar definir o espírito maçônico em geral pelas afirmações de Maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé.

O segundo erro dos Antimaçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente. A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias – as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue daqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou.

Resulta de tudo isto que todas as campanhas antimaçônicas – baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente – estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério – o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais – que haveria neste mundo senão abominação? Quer o Sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Bórgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo) ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses? E contudo com muito mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira.

Sejamos, ao menos, justos. Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições. Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito – quando expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio Papa – pelo Maçom Frederico II. Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellinton e Blucher eram ambos Maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados – a “Entente Cordiale”, obra do Maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna – o “Fausto” do Maçom Goeth.

Acabei de vez. Deixe o Sr. José Cabral a Maçonaria aos Maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz. Deixe a Antimaçonaria àqueles Antimaçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém.

(*) Fernando Pessoa – Este é um trecho do artigo que Fernando Pessoa publicou no Diário de Lisboa, no 4.388 de 4 de fevereiro de 1935, contra o projeto de lei, do deputado José Cabral, proibindo o funcionamento das associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização.

#FernandoPessoa #Maçonaria

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O que significa Loja Maçônica?

Qual maçom nunca foi questionado por um profano do porquê do termo “LOJA”? Muitos são aqueles que perguntam se vendemos alguma coisa nas Lojas, para justificar o nome. Alguns, fanáticos e ignorantes, chegam a ponto de indagar que é na Loja que os maçons vendem suas almas!

Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que, só porque “loja”, em português, denomina um estabelecimento comercial, isso não significa que o mesmo termo em outras línguas tem o mesmo significado. Vejamos:

“Loge”, palavra francesa, pode se referir à casa de um caseiro ou porteiro, um estábulo, ou mesmo o camarote de um teatro. Mas os termos franceses para um estabelecimento comercial são “magasin”, “boutique” ou “commerce”.

Da mesma forma, o termo usado na língua inglesa, “lodge”, significa cabana, casa rústica, alojamento de funcionários ou a casa de um caseiro, porteiro ou outro funcionário. Os termos mais apropriados para um estabelecimento comercial em inglês são “store” ou “shop”.

Já o termo italiano “loggia” significa cabana, pequeno cômodo, tenda, mas também pode designar galeria de arte ou mesmo varanda. Os termos corretos para um estabelecimento comercial são “magazzino”, “bottega” ou “negozio”.

Em espanhol, “logia”, derivada do termo italiano “loggia”, denomina alpendre ou quarto de repouso. As palavras mais adequadas para estabelecimento comercial são “tienda” e “comercio”.

Por último, podemos pegar o exemplo alemão, “loge”, que não tem apenas a grafia em comum com o francês, mas também o significado: um pequeno cômodo mobiliado para porteiro ou caseiro, ou um camarote. Já os melhores termos para estabelecimento comercial em alemão são “kaufhaus”, “geschaft” ou “laden”.

Com base nesses termos, que denominam as Lojas Maçônicas nas línguas francesa, italiana, espanhola, alemã e inglesa, pode-se compreender que as expressões referem-se a uma edificação rústica utilizada para alojar trabalhadores, e não a um estabelecimento comercial. Verifica-se então uma relação direta com a Maçonaria Operativa, em que os pedreiros costumavam e até hoje costumam construir estruturas rústicas dentro do canteiro de obras, onde eles guardam suas ferramentas e fazem seus descansos. Essas simples edificações que abrigam os pedreiros e suas ferramentas nas construções são chamadas de “loge, lodge, loggia, logia” nos países de língua francesa, alemã, inglesa, italiana e espanhola.

A palavra na língua portuguesa que mais se aproxima desse significado não seria “loja” e sim “alojamento”. Nossas Lojas Maçônicas são exatamente isso: alojamentos simbólicos de construtores especulativos. Isso fica evidente ao se estudar a história da Maçonaria em muitos países de língua espanhola, que algumas vezes utilizavam os termos “Alojamiento” em substituição à “Logia”, o que denuncia que ambas as palavras têm o mesmo significado.

À luz dos significados dos termos que designam as Lojas Maçônicas em outras línguas, podemos observar que a teoria amplamente divulgada no Brasil de que o uso da palavra “Loja” é herança das lojas onde os artesãos vendiam o “handcraft”, ou seja, o fruto de seu trabalho manual, além de simplista, é furada. Se fosse assim, os termos utilizados nas outras línguas citadas teriam significado similar ao de estabelecimento comercial, se seria usado em substituição às outras palavras que servem a esse fim.

Na próxima vez que você passar em frente a um canteiro de obras e ver à margem aquela estrutura simples de madeira compensada ou placas de zinco, cheia de trolhas, níveis, prumos e outros utensílios em seu interior, muitas vezes equipada também com um colchão para o pedreiro descansar à noite, lembre-se que essa estrutura é a versão atual daquelas que abrigaram nossos antepassados, os maçons operativos, e que serviram de base para nossas Lojas Simbólicas de hoje.

#Maçonaria

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A Cabala e a Literatura Hechalot – Yair Alon

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Tales Azevedo, Barbara Nox, Paulo Jacobina, Ivan de Aragão e Robson Belli) conversam com Yair Alon sobre a Literatura Hechalot

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A visão thelemica da Magia Enochiana – Yohan Flamino

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Thamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Paulo Jacobina, Tales de Azevedo, Barbara Nox, Ivan de Aragão e Robson Belli) conversam com Yohan Flamino – A visão thelemica da Magia Enochiana

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