ONA – Ordem dos Nove Ângulos

Muita gente escreve no Facebook perguntando a respeito de uma suposta “ordem satânica” chamada ONA e como fazer parte desta super-duper-satânica organização. São conhecidos como “ONAnistas de Facebook”

A Order of Nine Angles (ou Ordem dos Nove Ângulos – ONA) realmente existe e é uma organização secreta tosca satanista muito pequena, formada inicialmente no Reino Unido, tendo aparecido ao publico em geral nos anos de 1980 e 1990, depois de ter sido citada no livro “Black Sun – Aryan Cults” de Richard Goodrich-clark, como uma pequena ordem neonazista inglesa.

A história divulgada conta que A Ordem dos Nove Ângulos foi originalmente formada na Inglaterra em 1960, com a fusão de três templos neopagãos chamados Camlad, The Noctulians, e o Temple of the Sun, que alegadamente “podiam traçar suas origens até 4.000 AC” mas nenhuma evidência ou prova que isso seja remotamente verdade foi apresentada até hoje. Basicamente uma bullshit para impressionar novatos de internets.

Seu fundador, David Myatt [nascido em 1950] expandiu-se em grupos sediados nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Rússia e países da Europa ocidental. Naquela época, Myaat, muito jovem, estava envolvido com o movimento neo-nazista inglês. Para você que prestou atenção, verá que Myatt teria apenas por volta de DEZ ANOS quando começou a participar da tal ordem… muito suspeito ele ser um dos “ciradores” dela… não foi um erro do texto não, essa informação eu achei em diversas fontes “oficiais” da ONA.

A grande sacada (e sorte) da ONA foi o início da internets. No final da década de 90, junto com os primórdios da internets, quando as pessoas acreditavam que tudo o que estava na internet era verdade, apareceu o livro NAOS… espalhado como “um super duper livro de poderes satânicos disponíveis a qualquer idiota, supostamente vazado de uma grande ordem satanicas super-duper-secreta de 4.000 anos chamada ONA”… Seems legit!

O livro trazia um monte de sigilos de eguns e maneiras de você cortar seu dedo e dedicar sua alma ao “Caminho Sinistro”, do autor Anton Long (outro pseudônimo de David Myatt). Muita gente caiu no engodo.

O autor Nick Ryan, caçador de neo-nazistas, afirmou que Myatt viveu na década de 1990 em uma chácara, em Shropshire, com Christos Beest, que havia dado várias entrevistas em nome da ONA e feito uma gravação ao vivo da The Self-Immolation Rite que foi incluída no Vol. 2 N. 3 do zine Fenrir. Junto com Christos Beest publicaram alguns livros e o famigerado “Tarot Sinistro”. Vasculhei alguns fóruns satanicos na deepweb e o que achamos sobre ele foi o seguinte:

Never happy with publicity, and increasingly concentrating on his Art, he withdrew from both the Occult, and right-wing politics, in late 1999 ce, and began pursuing his own spiritual and religious endeavors, which saw him move toward, and eventually embrace, cristianity and in particular catholicism. Thus did he not only not progress beyond Internal Adept, he also renounced his sinister quest and his former political views…..”

Ou seja, Christos Beest, AKA Richard Moult participou da ONA de 1989 a 1990, publicou textos satanicos e esteve envolvido com o movimento neo-nazista inglês. A partir de 1999, ele se afastou cada vez mais da organização até se tornar CRISTÃO CATÓLICO (facepalm!). Quem quiser conhecer a arte do Richard Moult pode acessar seu blog AQUI. Hoje ele renega todo o seu passado, apesar dos ONAnistas falarem dele nos foruns como se fosse um camarada ativista!

Para mim, qualquer pessoa que queira instalar algo chamado “Império Galático” deve ter recebido muito Bullying na escola… eu ia zoar, mas pode ser doença… Seria o “Império Galático” inimigo da “Frota Estelar” de Ashtar Sheron? no NAOS ele faz uma mistureba planetária digna da Grande Fraternidade do Raio Violeta. Cartas à redação…

Convertido ao Islã em 1998, hoje, Mayaat é um ex-neo-nazista-muçulmano, trocou de nome e chama-se Abdul-Aziz ibn Myatt e continua sua pregação anti-judaica disfarçado em vários pseudônimos.

Objetivos da ONA:

“A Ordem postula o Satanismo como uma busca altamente individualizada que visa criar a excelência pessoal e a sabedoria, pela busca de desafios que permitam uma pessoa transcender seus limites físicos e mentais. Ela foi criada para envolver a árdua conquista de auto-domínio e auto-superação nietzschiana., com ênfase no crescimento individual através de atos práticos de risco, destreza e resistência. Os ritos de passagem, muitas vezes ligados à promoção de graduação, incluem viver por três meses de vida áspera em uma floresta desprovida de contato humano, e no pressuposto de que ocupações de difíceis desenvolvem a personalidade e a capacidade de liderança“.

Na teoria é muito bonito. Mas, na prática…

Aqui no Brasil

O que vemos na internet é muito bla bla bla, muito mimimi, mas pouca seriedade… os Satanistas de facebook escondem-se atrás de imagens roubadas de sites dark-metal-from-hell, muita arrogância e pouco conhecimento prático tanto de magia quanto de língua portuguesa. Infelizmente, muitos acabaram caindo em terreiros de kiumbanda onde se ligaram com eguns de terceira categoria, “maiorais” sem poder algum e outros charlatões pactums pactoruns da vida.

Os escritos originais da ONA incentivam o sacrifício humano como um meio de eliminar os mais fracos: Anton Long descreve isso como “um contributo para melhorar o parque humano, eliminando os inúteis, os fracos, e os doentes“. Assim, o Satanismo verdadeiro, eles afirmam, requer uma viagem no reino do proibido e do ilegal, a fim de fazer contato com a “espera do acausal, das forças sinistras e do cosmos.” A presença das energias acausais, através de abate, pretende criar um novo Aeon, cuja energia será usada para criar uma nova civilização“. Na prática, atraiu apenas adolescentes de classe média criados pela avó com leite de pera e que moram com os pais, não aguentariam dez minutos na floresta sem seus ipads e muito menos matar uma reles galinha se precisassem. Na real, se um demônio aparecesse para eles de verdade, cagariam nas calças na hora…

Briga da ONA com todas as ordens luciferianas

Provavelmente por causa da postura extremamente radical da ONA, há animosidade aberta entre a ONA e os satanistas “mainstreamx”, como a Igreja de Satanás. A ONA nega publicamente qualquer ligação à Igreja de Satanás, alegando que a Bíblia Satânica possui uma “filosofia aguada”. A ONA evita qualquer tipo de abordagem religiosa evidente com grupos como o Templo de Set e respeita os outros grupos satânicos, mas trata a Igreja de Satanás com desprezo. O Templo de Set proscreveu a ONA no início de 1980 devido ao seu aval para sacrifício humano.

Resumindo. Cada um dos grupos luciferianos e satanistas da internets se acha a última bolacha do pacote e faz chacota dos outros grupos satânicos. Meia hora em uma lista de discussão satânica na internet nos mostra o baixo nível de discussões e a enorme quantidade de ameaças que fazem uns aos outros ao menor sinal de discussão (ameaças sem resultado prático algum, claro).

Poucos e inexpressivos adeptos

O número reduzido de Adeptos não surpreende: logo nos primeiros níveis de Iniciação na Ordem o candidato é submetido a duras provas que exigem uma compleição física superior e e auto-domínio extraordinário. Por exemplo, o candidato deve passar uma noite sem se mover nem dormir ou passar três meses sozinho em uma cabana na floresta. [NAOS, 1998]. Outros rituais podem ser bem mais inquietantes ou constrangedores. A leitura de um desses manuais de ritos e consagrações explica facilmente porque esse tipo de Sociedade Secreta é secreta e porque tem poucos adeptos fiéis e um balaio de dissidentes envergonhados e wannabes que obviamente nunca nem leram os livros sagrados. Eis, abaixo, um trecho editado do Codex Saerus, organizado pela ONA:

No Rito de Iniciação, realizado ao por do sol, reúnem-se o Mestre do Templo e Senhora da Terra, ambos vestindo robes vermelhos sensuais [alluring scarlet robes]; há também uma princesa, nua; um sacerdote, pelado; um guardião do tempo vestido e mascarado de negro e o resto da congregação, todos usando robes negros…( O candidato começa vestido e vendado mas, evidentemente ficará peladão em pouco tempo.)

…A congregação dança em sentido anti-horário cantando um chamado ao Diabo… [É aí que a Senhora tira a roupa do candidato e oferece-lhe um cálice [sabe Zeus com o quê dentro] …A congregação se reúne em torno do (infeliz) candidato e todos passam a mão na criatura, em todo o corpo… (peraí… uma senhora, um Mestre, um guardião e a galera… eita!)

A Senhora beija o candidato… (O leitor deve ter em mente: apesar do mimimi na internet, a ONA não se compõe de top models; ao contrário, muitas das bruxas famosas contemporâneas são quase 100% barangas, e o manual não fala nada de exames profiláticos preventivos de doenças infecto-contagiosas. E francamente, um sujeito, que se presta a esse papel ridículo, está tendo algum problema de percepção da realidade. Meditemos se os “membros da ONA dos Nexions brasileiros” passaram mesmo por este ritual…)

E a cereja do bolo: Pouco tempo atrás apareceu um ser fake denominado “Satanista da ONA” se apresentando como membro da ONA ha 11 anos, profundo conhecedor do satanismo tradicional, conhecedor do Voodoo e participante de um Hounfort na Louisiana, se metendo a criticar e zoar covens wiccanos, Edie Van Feu, bruxos de facebook e outros personagens caricatos. Arregimentou um pequeno séquito de puxa-sacos, ávidos para entrar nas linhas do “satanismo sério” que ele pregava. Em menos de dois meses, foi desmascarado pelo pessoal do TdC e pelo organizador da página Esquisoterices .

Uma fraude mais picareta que o Rafael Chiconeli…

#Fraudes

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/ona-ordem-dos-nove-%C3%A2ngulos

O Satanismo Tradicional

Por Malachi Azi Dahaka.

Recordo-me de quando eu tinha dezesseis anos e estava na época de escola. Foi neste tempo que comecei a estudar o ocultismo de modo geral. A influência dos meus familiares católicos e umbandistas e suas opiniões a respeito da “magia negra” e do Satanismo ainda eram marcantes em mim. Em minha cabeça, a figura de um satanista era o exato aspecto “hollywoodiano” do grupo com capuzes negros sacrificando jovens virgens em seus ritos macabros.

Certa vez, o pai de um amigo foi buscar o mesmo na escola onde estudávamos. Era um senhor com cabelo grisalho, bem arrumado e simpático. Este senhor cumprimentou a nossa turma e levou seu filho até o carro. Um colega de classe, que sabia de meus interesses sobre ocultismo me confidenciou naquele momento que o pai de nosso amigo era um Satanista, e falava do assunto sem nenhum problema. Obviamente, me senti curioso (e ao mesmo tempo assustado) pelo assunto. Decidi conversar com meu amigo no dia seguinte.

E este foi o início da quebra de um estereótipo que circula até hoje no meio ocultista. O que é, afinal de contas, um Satanista?

Em primeiro lugar, para falarmos deste tema, é necessário nos situar muito bem dentro do mesmo, erro que normalmente é cometido pelos que se dizem entendidos no assunto. O Satanismo não é uma crença única, muito pelo contrário. Ele possui inúmeras variações e correntes filosóficas diferentes. A mais famosa delas, o Satanismo Moderno, foi fundado por Anton Lavey em 1969, e trata de uma forma de Antropocentrismo. Segundo esta filosofia, o sobrenatural deve ser deixado de lado, e o material deve ser vivido aqui e agora. Os Demônios e entidades seriam apenas aspectos psicológicos internos, exteriorizados para obter-se maior compreensão dos mesmos. Lavey popularizou o Satanismo, mas ao contrário do que se pensa, ele não foi o primeiro a organizar um grupo coeso e suas características não devem ser misturadas as de outras formas de crenças satânicas.

No outro extremo das vertentes, existe o chamado Satanismo Tradicional, e é deste que irei tratar aqui. Ao contrário da crença de Lavey – que é considerada pobre em espírito, já que ignora o desenvolvimento e evolução do Homem como um Todo – o Satanismo tradicional/ teísta crê nas entidades, deuses e demônios como seres independentes do ser humano. Estas deidades são utilizadas dentro do satanismo como auxiliares da Evolução do Adepto, e não como ídolos para mera adoração cega e submissão doentia, como normalmente se retrata.

Existe ainda o conceito do Luciferianismo, que é diferente do Satanismo, mas está presente no mesmo. Este é o conceito da iluminação e refinamento da mente-corpo-espírito através da Gnose Luciferiana e da utilização dos Mitos e “Máscaras de Deidades” associadas a Lúcifer e sua figura de portador do fogo do conhecimento e conhecedor tanto da Luz quanto da Escuridão.

A Mão Esquerda

Os termos “mão direita” e “mão esquerda” vieram do Tantra, mas passaram a ser utilizados para designar o caminho ocultista com base nas “árvores” da Cabalah. O caminho da mão esquerda seria aquele em que o ocultista se foca em sua própria evolução acima de tudo, sendo correspondente ao ideal satânico de evolução própria. Devido a isso, o Satanismo está contido no caminho da mão esquerda. Mas não é necessário ser um Satanista para ser um praticante do LHP (Left Hand Path).

Da Figura do Satanista

Um real adepto do Satanismo Tradicional, não será uma piada caricata diante da sociedade e não se valerá de meros “teatros” psicológicos em sua Mágicka. A figura de mantos negros e jóias exageradas existe apenas em seu mundo particular, durante seus rituais. Em seu dia-a-dia ele deve ser uma pessoa normal. Ser um satanista não significa perder o senso de educação, prestatividade e em especial, honra. Aqueles que não souberem entender e canalizar a sua Chama Interior, serão consumidos em sua ira – e não passarão de animais selvagens sem direção.

O Ideal Satânico

Cada corrente possui sua própria ideologia. A evolução do adepto é um ponto comum a todas. O despertar da Chama Negra interior, introduzido na humanidade por Samael, é o maior destes objetivos. Ser semelhante a Caim (a chama negra) ao executar simbolicamente Abel (o homem de barro) para se tornar um Deus em carne. O contato com o Demônio Guardião equivale ao despertar desta chama negra acausal, é o acordar do interior subconsciente. É a maior arma de um Satanista (adversário) contra a ordem causal e vigente.

Os Demônios

Derivado da palavra grega Daemon ou daimon (grego ??????, transliteração dáimon) que pode ser traduzida como “espírito” ou “divindade”, o tipo de entidades que eram nomeadas dessa forma passaram a ganhar fama de maléficos com o cristianismo, e a fama permanece até hoje, mesmo entre aqueles que não se consideram cristãos, de tal forma que está enraizada esta cultura na sociedade. O Satanista sabe que nem todos os demônios são maléficos e nem todos são bondosos, sendo aconselhável a relação com eles apenas após um bom tempo de prática. Cada um é único em essência, e podem fornecer o conhecimento necessário para o adepto evoluir. São uma gama de entidades difíceis de se trabalhar, o que envolve tempo e dedicação da parte do adepto.

As entidades demoníacas não devem ser confundidas com vermes astrais, eguns ou kiumbas. Demônios conseguem a energia com a qual trabalham através de oferendas e adoração, enquanto os vermes astrais são meros vampiros instintivos. Os vermes astrais podem muitas vezes se passar por outra entidade através da alteração de sua de sua forma de manifestação para se passarem por outros tipos de entidades (sejam demônios ou não). Isto torna uma exigência a aptidão do adepto para identificar e diferenciar impostores de seus “guias” ao trabalhar com eles. Entre estas formas de identificação, está a sensação percebida pela presença da entidade, que deve corresponder a frequência energética da mesma.

Este é um fato válido tanto para os praticantes do Satanismo quanto os de outras artes que lidem com entidades, e é algo geralmente negligenciado, e que culmina em erros graves.

Os Sacrifícios e Honrarias

Um Satanista é um ser orgulhoso de si, e que visa sua evolução. Desta forma, ele não se prostra diante de nenhum ser, a não ser a si mesmo. Os cânticos, oferendas, sacrifícios e honrarias concedidas as entidades são para exaltação e agradecimento as mesmas. Não existe devoção cega dentro do Satanismo. Não há “servir de alimento” para entidades. Não há pactos, e Demônio algum lhe dará nada em troca de sua “alma”. Aliás, se você não consegue se esforçar por algo e precisa pedir que caia do céu, sua alma para ele já não valerá nada. Os Sacrifícios, apesar de serem um ponto polêmico, podem ser realizados com oferendas. Objetos consagrados, confecção de imagens, incensos, velas, e até mesmo alimentos no caso de algumas entidades. Ou seja, não há necessidade de mortes humanas como retrata Hollywood.

Goétia e Satanismo

Outro mito do satanismo tradicional é a goétia. Deve-se ter consciência de que a goétia é apenas um dos muitos sistemas e formas de evocação que existem para se contatar entidades. Como todo sistema evocatório, ela deve ser adaptada à crença do praticante. Existe, portanto, alguns livros voltados para a prática da “goétia satânica”. Mas isto é apenas um passo na evolução do adepto, e não uma obrigatoriedade para um satanista e muito menos uma exclusividade, tendo em vista que o sistema original é judaico-cristão. Há muito que se discursar sobre este assunto.

Deidades Satânicas

Recentemente vi alguns leigos no Satanismo citando que o mesmo fazia uma “confusão com Deuses”. A realidade é bem diferente de uma confusão. As vertentes teístas do Satanismo realizam um resgate dos Deuses das Eras anteriores para utilizar na era atual. Os Deuses ancestrais não são esquecidos, mas adorados e sua energia utilizada em diversos trabalhos mágickos.

Para os Luciferianistas, não apenas os deuses “negros” sofrem este “resgate” ou esta “adaptação”, mas também os deuses considerados “luminosos” devido a seus aspectos semelhantes aos de Lúcifer. A assimilação destas deidades segue a máxima de que um Adepto deve absorver aquilo que lhe torna mais forte, e expurgar o que lhe torna fraco, para que o mesmo seja digno de alcançar a sua Chama interna.

Sobre os “Estereótipos”

É uma moda atualmente, que todo Satanista seja obrigado a ouvir “black metal” e derivados, andar sempre de preto e estar sempre mal encarado. Isto não poderia estar mais longe da verdade. Gostos pessoais não influem em uma crença, muito menos as roupas. E por sua vez, a crença não é desculpa para agir como um adolescente revoltado, faltando com respeito a tudo e todos. Deve-se ter o senso de postura e saber os meios certos de lutar contra a ordem vigente.

Os exemplos dados pelo Marcelo Del Debbio em sua postagem “Ordens Satanistas da Vida” é um grande exemplo do que um verdadeiro adepto NÃO é. Ele não fará ameaças que não pode cumprir e nem se valerá levianamente das entidades que o auxiliam em sua alquimia mental. As atitudes ali demonstradas são dignas apenas dos “estereótipos”, os jovens que acabam se apoderando de material presente na internet, e retirando de contexto e distorcendo informações, sem a mínima noção ou instrução – resultando no que foi aqui demonstrado.

Estes, não devem ser comparados aos praticantes sérios desta senda, que buscam a verdadeira evolução e possuem seus próprios objetivos, não se limitando a adoração cega e a serem “bateriais de entidades” (como foi denominado por alguns leitores), mas trilham um caminho difícil com seriedade para atingirem seus próprios objetivos, livres de amarras de qualquer espécie.

Este é apenas um resumo daquilo que eu estou trilhando, do que eu estudei e ainda estudo. Espero que sirva para quebrar alguns paradigmas e mudar alguns conceitos acerca desta senda espiritual, que é tão válida quanto qualquer outra, e que merece ser reconhecida pela sua funcionalidade e não por aqueles que mancham seu nome.

Malachi Azi Dahaka.

#LHP

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-satanismo-tradicional