A Dança

Desde a mais remota Antigüidade, e de maneira unânime em todos os povos, aparece a dança como expressão do sentir do homem, e como um ato natural nele. Unida sempre à música e ao canto, como uma trilogia rítmica indissolúvel, ela constitui um gesto espontâneo que se articula com o ritmo universal. Este se colocar “no ritmo”, este “ritmar” com o Cosmo, é a essência e a origem da dança, cujas coreografias e movimentos circulares se inspiram na ordem dos planetas e seus efeitos e correspondências na manifestação. O homem, o dançarino, é o intermediário entre céu e terra, e seus passos repetem e representam a Cosmogonia primordial à qual imediatamente assinala um caráter repetitivo e ritual. Graças a estes gestos e figuras ideais, ou “patronos” simbólicos, e à total entrega à dança, o ser humano se vê transportado a outro mundo, a outro espaço mental, onde sua participação ativa no presente através do movimento faz com que se conecte com uma só e única onda, ou vibração, compartilhada pela criação inteira. Quando isto é assim, é que se compreendeu o sentido mágico da vida, da qual é parte.

#hermetismo

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Exercícios Práticos – Música e Respirações

Um outro exemplo da aplicação da música no ocultismo e vice-versa é o Ritual Gnóstico do Pentagrama. Esta é uma das práticas essenciais e básicas da IOT (Illuminates of Thanateros) e é uma adaptação dos tão já conhecidos Ritual Menor do Pentagrama / Ritual do Pilar do Meio (Golden Dawn/OTO)… No RGP primeiramente a intenção é a libertação de qualquer simbolismo pré-existente, afim de que o magista possa entrar em contato com o Self e assim obter o sucesso desejado em qualquer operação mágica.

Ele se inicia com a respiração profunda e mentalização de radiâncias em cinco centros vitais de nosso corpo (relacionados completamente com os chakras citados anteriormente). Cada radiância é acompanhada com a vibração de uma vogal e deve causar uma sensação específica no momento de sua entoação. As vogais são vibradas como mantras no momento da exalação (técnica conhecida como pranayama) Conforme descrito em sua concepção “. O corpo deve ser tocado como um instrumento musical, com cada parte ressonando de acordo com um tom.”

Realizado tal processo, deve-se traçar em sentido horário um pentagrama para cada um dos quatro cantos (leste, sul, oeste, norte). Ao concluí-los, deve-se novamente voltar ao início e entoar novamente as vogais.Segue o procedimento do ritual:

1) De pé, para qualquer direção que prefira.

2) Inspire profundamente. Exale lentamente, sustentando o som “I”, enquanto visualiza uma energia radiante na região da cabeça.

3) Inspire profundamente. Exale lentamente, sustentando o som “E”, enquanto visualiza uma energia radiante na região da garganta.

4) Inspire profundamente. Exale lentamente, sustentando o som “A”, enquanto visualiza uma energia radiante na região do coração e dos pulmões, que se espalha para os membros.

5) Inspire profundamente. Exale lentamente, sustentando o som “O”, enquanto visualiza uma energia radiante na região da barriga.

6) Inspire profundamente. Exale lentamente, sustentando o som “U”, enquanto visualiza uma energia radiante na região entre a genitália e o ânus.

7) Repita o 6). Então o 5), 4), 3), 2), repetindo de trás para frente, até chegar à cabeça.

8) Inspire profundamente. Exale lentamente, repetindo o mantra IEAOU, enquanto desenha o pentagrama no ar, com o braço direito. O pentagrama deve ser visualizado com muita nitidez.

9) Vire para o próximo quadrante e repita o 8), então, desenhe os pentagramas restantes com os mantras e as visualizações, até chegar ao ponto de partida.

10) Repita os números 2) até o 7), inclusive.

#Chakras #Exercícios #Música

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