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Para os devotos de São Dawkins
“Then there are the fanatical atheists whose intolerance is of the same kind as the intolerance of the religious fanatics and comes from the same source. They are like slaves who are still feeling the weight of their chains which they have thrown off after hard struggle. They are creatures who—in their grudge against the traditional ‘opium for the people’—cannot bear the music of the spheres. The Wonder of nature does not become smaller because one cannot measure it by the standards of human moral and human aims.”
– Albert Einstein
#ateísmo
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24/06 – São João Batista
Hoje, 24 de Junho, é dia de São João Batista.
Descendente de Abraão, patriarca hebreu que deu início à historia do povo de Israel, e primo da Virgem Maria, São João Batista teve como pai o sacerdote Zacarias, para quem o Arcanjo Gabriel apareceu anunciando-lhe que sua esposa Isabel, já idosa, teria um filho, e que o menino seria precursor de Jesus Cristo. Segundo Lucas, isso aconteceu no ano 5 a.C., no território onde habitava a tribo de Judá.
João preparou-se para a missão que lhe havia sido confiada passando sua juventude no deserto, e lá se dedicando ao jejum e às orações. Até que por volta do ano 25 ele finalmente iniciou sua vida de pregador às margens do rio Jordão, proclamando a chegada de Jesus como o Cordeiro de Deus que daria o batismo à humanidade. João também pregou na corte de Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, condenando a vida escandalosa do homem que tomara para mulher a esposa de seu irmão, chamada Herodíades. Por isso foi preso e encarcerado, só não sendo condenado à morte porque o governador conhecia a popularidade do pregador e temia a reação do povo diante dessa medida extrema. Porém, durante as comemorações pelo aniversário de Herodes, a filha de Herodíades, chamada Salomé, dançou entre os convidados, agradando tanto ao aniversariante que este prometeu atender a qualquer pedido feito pela moça. E esta, instigada pela mãe, exigiu a cabeça de João Batista, que lhe foi trazida numa bandeja (ilustração abaixo).
O historiador judeu Flávio Josefo (37-95), autor de obras como A Guerra Judaica e Antiguidades Judaicas, entre outras, explica nesta última, que narra a história dos judeus desde a criação do mundo até a guerra com Roma, que a morte de João Batista aconteceu porque Herodes temia sua grande popularidade, acrescentando que o povo israelita passou a considerar a destruição do exército do governador pelos nababeus, em 36, como uma manifestação da cólera divina diante do sacrifício do pregador.
São João é chamado Batista pela importância que dava ao batismo, um ritual de purificação corporal onde a imersão na água simbolizava a mudança interior de vida. E de Precursor porque iniciou sua pregação antes de Jesus, mas anunciando sua chegada. Sua festa é comemorada em 24 de junho, data considerada pela Igreja Católica como sendo a do seu nascimento.
Sabe-se que foi a partir das sílabas iniciais dos versos da primeira estrofe do hino litúrgico em honra de São João Baptista. que se formaram os nomes das notas musicais. Veja-se como:
Ut queant laxis
Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum,
Solve polluti
Labii reatum,
Sancte Johannes.
O ut foi depois substituído por dó. O si é constituído pelas letras iniciais latinas de Sancte Johanes (São João: o j lia-se como i).
Herodes, o Grande, governador da Galiléia, morreu em 4 a.C. e era vivo na época do nascimento de Jesus e de João Baptista, tal como informam os registros. Quando Marco António morreu, Herodes colocou-se ao lado de Otaviano, que decretou o recenseamento de todo o império romano no 3º mês do ano 8 a.C., visando melhorar o processo de arrecadação de impostos e tributos. Os judeus sempre ofereceram resistência a este tipo de contagem do povo, e por este motivo, no reino de Herodes, ela foi protelada até ao 7 a.C..
Jesus nasceu no ano do recenseamento. José foi a Belém para recensear a sua família, e foi em Belém que Jesus nasceu. Em Belém, o registro da ocorrência do recenseamento do povo ocorre no oitavo mês do ano 31, do reinado de Herodes, tendo este morrido 2 anos depois, em 4 a.C.. Isto coloca o nascimento de Jesus em agosto de 7 a.C.. De acordo com o “Evangelho Segundo São Lucas”, Isabel, mãe de João Batista, estaria com seis meses de gestação quando foi visitada por Maria, e esta já sabia estar grávida, o que carecia de pelo menos um mês para se tornar conhecido por ela. Considerando estes dados, pode-se dizer que os meninos teriam cinco meses de diferença, o que remeteria o nascimento de João Batista para o segundo mês do mesmo ano, ou seja, fevereiro de 7 a.C..
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O Setenário Místico
“Esta é uma noite para ser lembrada por muito tempo. Nenhum de nós jamais a esquecerá, ela estará sempre gravada em nossas memórias. Vocês não são mais um clube – vocês são agora membros da Ordem DeMolay. A cópia do ritual dada a vocês devem ser consideradas sagradas e não devem, sob quaisquer circunstâncias, ser mostrado a qualquer pessoa que aqui não esteja presente. Espero que cada oficial aprenda sua parte exatamente como está escrito – de memória. Cada parte é importante, não importa o quanto pequena possa parecer a vocês, tudo se combina num todo para expressar seu verdadeiro significado.” – Frank S. Land ao entregar os Rituais pela primeira vez aos futuros DeMolays.
Vamos obedecer a ordem do nosso fundador e não deixar nenhuma parte de lado. Adentrando ainda mais no Templo Interior e levantando aos poucos véus do mistério lunar – ícone central do nosso Brasão. Vamos adentrar agora na evolução proporcionada pela Ordem DeMolay, como, e por onde ela acontece.
Há uma influência alquímica no DeMolay, assim como uma influência Cristã e Maçônica. Podemos interpretar e entender nosso Ritual sobre as mais diversas óticas. No Grau Iniciático, o mais importante de toda Ordem, somos apresentados ao Setenário Místico, que é nosso Altar cercado por suas velas. Um composto de Magia Teúrgica e Mental para realização de uma simples e efetiva Magia Cerimonial.
Setenário Místico
São sete os planetas antigos viajantes pelo Zodíaco no Céu, são sete Princípios Herméticos, sete irradiações cores provenientes do branco, sete Chackras, sete Artes Liberais, sete notas musicais, sete Sephirot Emocionais, sete metais alquímicos, e assim por diante.
Na Ordem DeMolay recebemos uma explicação silenciosa muito importante sobre o setenário através do seu Altar: o Quartenário é regido por um Ternário. São símbolos divinos invocados em nossas cerimônias fechadas e brancas. O Ternário representa o princípio de Divino, pois este sendo Uno (Um, o ponto de equilíbrio) manifestou sua energia de maneira Dual, opostas e complementares. O quatro é o número da matéria (fogo, água, ar e terra).
Muitos não sabem e a tradição foi quase perdida, mas nosso Altar são esses dois símbolos em conjunto: o triangulo apontando ao Oriente sobre o quadrado, com o Altar dentro das duas figuras. Em cada um das pontas uma vela vermelha consagrada a um ideal, e no centro de ambas figuras geométricas Altar.
Cortesia
A Cortesia é a terceira das virtudes, não mais importante do que as outras, mas sem a qual todas as outras teriam fórmulas vazias. É a virtude que com certeza é deixada de lado e esquecida pela maioria de nós com mais frequência.
Podemos ter grande amor e companheirismo aos nossos pais, a Deus, a nossos amigos, mas do que adiantaria tudo isso se deixássemos de demonstrar esses sentimentos? Num dia ruim quem vence, seu lado colérico que se lança a quem não tem culpa de estar do jeito que você está, ou seu lado cortês e espiritual?
Quase que como um acaso, Frank Land e Marshall, selecionaram essa como a terceira virtude por sua manifestação ser tão sublime. Nós somos realmente cortês quando expressamos nossas virtudes e não sobrepomos nosso egoísmo e preconceitos sobre o próximo. O DeMolay procura ser um exemplo por suas atitudes, que são a cortesia são suas manifestações.
Essa é uma virtude especialmente importante e merece ser relida em nossos rituais, pois só lá tem palavras e frases para nos fazer compreender essa virtude, sem a qual o Setenário Místico estaria incompleto.
N.N.D.N.N.
Leonardo Cestari Lacerda
#Alquimia #hermetismo #VirtudeCardeal
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Arcano 12 – O Enforcado – Mem
Um homem está suspenso, pelo pé, de uma trave de madeira que se apóia em duas árvores podadas. Os dois suportes são amarelos e cada um conserva seis tocos da poda, pintados de vermelho; terminam em forquilha, sobre as quais repousa o pau superior.
São verdes os dois montículos dos quais nascem as árvores da provação, e nos quais brotam plantas de quatro folhas. A corda curta que suspende o homem desce do centro da barra transversal.
O personagem veste uma jaqueta terminada em saiote marcado por duas meias-luas à direita e à esquerda, que podem ser bolsos. O cinto e o colarinho da jaqueta são brancos, assim como os dez (ou nove) botões – seis acima e quatro (ou três) abaixo da cintura.
A cabeça do Enforcado encontra-se no nível da base das árvores. Suas mãos estão ocultas atrás da cintura. Naturalmente, a perna pela qual está suspenso – a esquerda – permanece esticada, enquanto que a outra está dobrada na altura do joelho, cruzando por trás a perna esquerda.
Significados simbólicos
Abnegação. Aceitação do destino ou do sacrifício.
Provas iniciáticas. Retificação do conhecimento. Gestação.
Exemplo, ensino, lição pública.
Interpretações usuais na cartomancia
Desinteresse, esquecimento de si mesmo. Submissão ao dever, sonhos generosos. Patriotismo, apostolado. Filantropia, entrega a uma causa. Sacrifício pessoal. Idéias voltadas para o futuro. Semente.
Mudança de vida, iniciação, abertura espiritual, sacrifício por algo valioso. Paz interior, nova visão do mundo.
Mental: Possibilidades diversificadas, flutuações. Indica coisas em processo de amadurecimento; não define nem conclui nada.
Emocional: Falta de clareza, indecisão, particularmente no campo afetivo.
Físico: Abandono de algumas coisas, renúncias, projetos duvidosos. Impedimento momentâneo para a ação. Um assunto iniciado é abandonado e só poderá ser resolvido através de uma ajuda. Do ponto de vista da saúde: transtornos circulatórios.
Sentido negativo: Êxito possível, mas parcial, sem satisfação nem prazer, sobretudo em projetos de ordem sentimental.
Reticências, planos ocultos. Resoluções acertadas, mas que não se executam; projetos abortados; plano bem concebido que fica na teoria. Promessas não cumpridas, amor não correspondido.
Os bons sentimentos serão utilizados para maus empreendimentos. Impotência. Perdas. Auto-renúncia, passividade.
História e iconografia
Em 1591 – tomando como testemunho a História Eclesiástica de Eusébio – Galônio descreveu as torturas sofridas pelos mártires dos primeiros séculos da cristandade. “As mulheres cristãs – escreve – eram freqüentemente suspensas pelo pé durante todo um dia, e os algozes faziam de tal modo que suas partes mais íntimas ficavam a descoberto, de maneira a mostrar o maior desprezo possível à santa religião de Cristo”.
A suspensão pelo pé foi amplamente executada pelos supliciadores romanos e há testemunhos também de vítimas medievais. Uma canção de gesta do século XIII informa que este castigo foi aplicado a um trovador por um dos duques de Brabante, quando este o surpreendeu em diálogo mais que musical com a duquesa.
Mas o enforcamento pelo pescoço, mortal, tem histórias mais remotas e, no caso de Judas, trata-se de um gesto auto-imposto na sequência do sacrifício que fez para que se cumprissem as profecias.
Uma tradição que vem dos primórdios da Igreja cristã é a de que um outro apóstolo, Pedro, teria insistido em ser crucificado de cabeça para baixo por não se sentir digno de reproduzir o suplício de Cristo.
No que diz respeito às artes gráficas, há inúmeras miniaturas dos séculos XIII e XIV com reproduções de santos e mártires pregados pelos pés a uma barra elevada. Mas é preciso chegar aos fins do século XV para descobrir uma imagem análoga à do Enforcado do Tarô.
De outro ponto de vista, pode-se dizer que a Antigüidade nos deixou inúmeros testemunhos de figuras invertidas que em nenhum caso poderiam ser ligadas ao suplício. Esta postura é adotada com freqüência por divindades nuas assírio-babilônicas, nos cilindros de argila que reproduzem cenas de conjunto.
É possível imaginar que as deusas nesta posição significavam outra coisa: propunham uma leitura ritual que, agora, parece absurda ou incompreensível.
Alguns estudiosos lembram, a esse respeito, os ensinamentos que atribuem ao homem o papel de estabelecer a ligação entre o Céu e a Terra, numa zona que o preserva de influências e contaminações. “Toda suspensão no espaço participa deste isolamento místico, sem dúvida relacionado à idéia de levitação e de vôo onírico”.
Muitas lendas de origens diversas atribuem aos enforcados características mágicas e os dotam de vidência e mediunidade.
Para Wirth, preocupado com o simbolismo iniciático, o protagonista do Arcano XII é homólogo ao do Prestidigitador (I), já que também inicia uma das vias, mas partindo do extremo oposto do caminho. Neste sentido o vê como o princípio de intuição pelo qual o ser humano pode alcançar um resplendor de divindade: como colaborador da grande obra que mudará para o bem a carga negativa do universo; como a vítima sacrifical para a redenção.
Atribuem-se ainda ao arcano virtudes divinatórias e telepáticas; é com freqüência relacionado com a arte e a utopia. Alguns o vêem como arcano possessivo, mas é necessário compreendê-lo num sentido puramente idealista, como uma manifestação de amor que carece de objeto individual (amor ao próximo).
Uma especulação interessante pode ser feita partir de seu número na ordem do Tarô, que o relaciona ao décimo-segundo signo do zodíacao, Peixes ou ainda ao conjunto do simbolismo zodiacal e ao dodecadenário: os doze signos e os doze meses do ano, os doze apóstolos, as doze tribos de Israel…
Por Constantino K. Riemma
http://www.clubedotaro.com.br/
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A harmonia dos opostos
Retirado do Tao Te Ching (*)
Todos neste mundo reconhecem a beleza do que é Belo
e, desta forma, reconhecem também a feiura.
Todos neste mundo reconhecem a habilidade dos Habilidosos
e, desta forma, desejam desenvolver tal habilidade.
Da mesma forma, a existência e a não-existência
geram uma a outra.
E assim o longo e o curto se delimitam entre si,
o alto e o baixo surgem de seu próprio contraste,
as notas musicais se harmonizam na própria melodia,
e aquele que veio antes demarca o que veio após.
Com este conhecimento,
o sábio executa suas tarefas sem agir
e ensina sem nada dizer.
Todas as coisas fluem sem timidez.
Elas crescem, e nenhuma interfere no fluxo natural.
Sem expectativas nem orgulho,
elas realizam o que devem realizar.
É a sua falta de apego ao mérito da realização
que faz com que sua energia jamais as abandone.
***
Reflexão
Um leão é grandioso para um rato, mas pequenino para um elefante. Seria o leão grandioso ou pequenino? Quando exatamente deixa de estar calor e começa a fazer frio? Um brasileiro e um islandês poderiam concordar sobre quando está frio e quando está calor? Não há Algo por detrás de todo calor e todo frio, anterior a majestade dos leões? Não há Algo de onde tudo flui? Os peixes no fundo do mar acaso veem letreiros a anunciar a Grande Igreja do Oceano?
***
Todo mês traremos mais uma passagem do Tao Te Ching para uma interpretação e reflexão conjunta…
(*) Nesta tradução exclusiva do Tao Te Ching a partir da tradução clássica de James Legge para o inglês, Rafael Arrais (autor do blog Textos para Reflexão) usa do auxílio precioso das interpretações do ocultista britânico Aleister Crowley e do filósofo brasileiro Murillo Nunes de Azevedo para compor uma visão moderna da antiga sabedoria de Lao Tse.
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#Tao
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Oferendas nas Encruzilhadas para os Escravos Fugitivos é história para boi dormir.
Por Marcelino Conti.
Antropólogo UFF
Em meios aos ataques de racismo religioso, (as centenas de casos de intolerância somada as centenas de leis municipais equiparando as oferendas como lixo, e a tentativa de criminalizar o sacrifício de animais em rituais das religiões de matriz africana) surge a estória pra boi dormir: a “macumba” surgiu das oferendas deixadas nas encruzilhadas para que os escravos fugitivos pudessem se alimentar para aguentarem a fuga.
Como a estória esta mal contada ela começa dizendo que um “Professor Leandro”, que ninguém sabe o sobrenome, foi quem contou a grande novidade histórica, demonstrando total desconhecimento de coisas básicas das religiões de Matriz Africana.
O Candomblé, umbanda, batuque, tambor de mina, e todas as outras ricas em diversidade, com uma variedade de ritos e denominações locais, combinadas com a tradição africana da qual procedem, que não podem ser generalizadas como “macumba”.
O termo Macumba, originariamente dá nome a uma espécie de árvore africana e também um instrumento musical utilizado em cerimônias de religiões afro-brasileiras. Na primeira metade do século 20, as igrejas cristãs e em especial as neopentecostais numa estratégia de desqualificar essas religiões que consideravam profana, começaram a chama-las genericamente de macumba como uma forma pejorativa.
Dentro desta mesma lógica, os despachos( trabalhos, ebós) na encruzilhada ganharam fama de “macumba” porque são uma das expressões mais visíveis dessas religiões fora dos templos, ilês, terreiros e roças.
As oferendas de acordo com a “estória” contada é profana, nada tem de axé, nada tem de santo, são homens dando comidas pra outros homens. tenta apagar a HISTORIA que esses negros africanos expatriados, oriundos de diversos pontos da África, faziam parte dos de nações, possuíam culturas e língua propria , além, claro, das suas divindades e formas de culto, e que trouxeram as suas crenças, as suas praticas religiosas e as receitas das oferendas, bem como os lugares que estas deveriam ser oferecidas aos orixás.
A natureza sempre foi o local para as oferendas, as matas, florestas, cachoeira, rio, lagoa e praias, os saberes trazidos de África , associava cada um dos orixás a um local, uma cor, um dia da semana e determinados tipos de comida.
As oferendas nos caminhos e nas encruzilhadas, portanto nada tem haver com as fugas de negros, esses lugares representam simbolicamente a passagem entre dois mundos. O ponto de encontro entre o Profano e Sagrado, é um espaço de liminaridade, onde não se é uma coisa e nem outra, é o encontro das partes, o inicio e o fim no mesmo ponto.
Essa estória da carochinha, tem motivos subliminares, destaco um dentre outros, nos fazer acreditar que as oferendas foram criadas por um motivo profano, hoje como não existem mais fugitivos, poderemos trata-las como lixo, criminaliza-las ficará mais fácil.
Continuenos a reverenciar aos nossos ancentrais e a nos ‘religare’ com os nossos orixas.
ASÈ
#Fraudes #Umbanda
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