O caso Happy Camp

Raramente é possível , encontrar um episódio isolado, genuinamente, onde todas as facetas do fenômeno OVNI se concentrem. Happy Camp constitui um verdadeiro laboratório do problema estudado, além de ter oferecido a oportunidade para uma experiência direta, embora breve , do fenômeno. Ele também mostra um caso raro de sequestro múltiplo.

Happy Camp é uma pequena cidade madeireira na fronteira setentrional da Califórnia, a cerca de 60 quilometros do Estado de Oregon. Uma única estrada , seguindo de leste para oeste, atravessa a cidade, a 100 quilometros da via expressa que liga os dois Estados. A cidade tem um bar e um café . Localiza-se em um cenário magnifico, com regatos que descem da montanha, florestas de pinheiros e sequóias e canions profundos. As serrarias servem como principal ocupação profissional. A maior parte das testemunhas de OVNIs trabalham direta ou indiretamente para as serrarias. Existem muitos indios na área . Vale destacar , também, que o principal meio de transporte é a caminhonete com tração nas quatros rodas . Os moradores locais comunicam-se através de rádios faixa cidadão, e geralmente carregam rifles nos veículos.

Soube do caso no final de 1975, através de quatro independentes, inclusive um representante regional da Mutual UFO Network (Rede Mútua de OVNI — MUFON ) , que visitou o local . Posteriormente artigos razoavelmente factuais surgiram nos jornais de San Francisco . Contudo, os pesquisadores suspeitavam que algumas testemunhas não revelaram a história toda. Na metade de 1978, quando o interesse pelos eventos diminuiu e Happy Camp voltou a rotina da vida, carreguei meu Cheyenne com equipamentos e viajei até o local , o que demorou um dia inteiro. Tres investigadores tarimbados — Paul Cerny , Tom Gates e Mark Uriate — seguiram comigo. repassamos os fatos divulgados a respeito do caso.

No dia 25 de outubro de 1975 , dosi eletricistas da serraria , Stan Gayer , na época com 19 anos , e Steve Harris , então com 26 anos , estavam em uma caminhonete , na área de Shivar Saddle m testando seus rádios faixa cidadão , quando viram dois objetos em forma de estrela, excepcionalemte brilhantes. Um dos objetos moveu-se subitamente para a parte superior da montanha , oscilando como se “lutasse conta o vento”. Depois desceu , caindo como “uma ponta de charuto acesa ” . Seu brilho era avermelhado . Eles seguiram adiante e em seguida viram um objeto grande, vermelho, brilhando no solo , na encosta do monte Cade.

Dois dias eles retornaram ao local, com um terceiro homem, oficial mecânico , que se considera um “cético interessado” no assunto. Eles estavam equipado com um detetor de metais e uma lanterna . Conhecedores da montanha, exploraram a área , encontrando uma pilha de material estranho , parecido com mica, no local do primeiro pouso, e continuaram a procurar outros sinais . A mica , ao ser analisada, não passava do tipo comum , usado em antigos fogões a lenha.

Eles não esperavam encontrar um par de olhos prateados no meio do mato, nem ouvir um som de sirene . Iluminaram o local com a laterna , mas não conseguiram ver absolutamente nada , apenas escuridão , onde deveria haver moitas e arbustos. Neste momento, eles consideraram que seria mais prudente voltar para a caminhonete e retornar à cidade , onde contaram a história para um estudanete de 17 anos e para Helen White , que se transformou na protagonista principal dos eventos subsequentes.

Na época das visões, Helen White estava com 62 anos . Ela morava em Happy Camp desde 1949, tendo trabalhado durante dezenove anos na serraria . Um reporter a descreveu bem dizendo que “usava óculos, tinha olhos meigos e uma mecha de cabelos grisalhos que lhe davam um ar de vovó , o que realmente era “.

Este grupo de cinco pessoas tão diferentes resolveu ir novamente resolveu ir novamente até as montanhas. Ao chegar no local onde os olhos haviam sido avistados , Steve Harris ficou um tanto nervoso . Por frustração, ou em uma tentativa de impressionar os outros , ele começou a disparar a esmo, contra as moitas , sem dúvida um modo pouco convencional de se investigar um fenomeno desconhecido. Embora eu não aprove este método, sou forçado a admitir que era uma maneira eficiente de assustar qualquer pessoa que estivesse fazendo uma brincadeira, protegida pelas moitas de uva-ursina.

Ao invés de gozadores ou fraudadores , as cinco testemunhas viram duas silhuetas , usando capacetes como a de soldadores circundadas por uma luz peculiar. O som de sirene foi ouvido novamente. Helen White , que portava sua camara , foi incapaz de tirar uma foto .

As criaturas aproximaram-se parando a uns 15 metros do grupo . As pessoas sentiram um calor estranho no ar. Steve recorda-se de ter tossido , como se o ar estivesse pesado demais para se respirar.

— Era como uma sauna , ou um banho turco, onde o ar fica quente , só que muito pior — disse

Helen White comparou s sensação a um aperto no peito . Steve pensou que estavam sendo atingidos por gás. O grupo fugiu em pânico, perseguidos durante a descida da montanha por um objeto vermelho luminoso. O evento principal ocorreu cinco dias depois , a 2 de novembro de 1975, com os mesmos protagonistas ( Steve, Stan e Helen ) , e duas outras pessoas que passavam de carro por uma estradinha de terra no canion, no sopé do monte Cade. Eles ainda estavam tentando encontrar uma explicação para o que viram , e exploravam a área de maneira mais ou menos sistemática.

No canion , entretanto, passaram por um trecho coberto de neblina densa, que os forçou a recuar , e todos se confundem com relação aos eventos subsequentes. Eles se lembram de que pedras imensas caíram do alto do canion, dos lados da caminonete. Eles se recordam de que as portas foram abertas, e um ser estranho surgiu, dizendo a Steve , que empunhavam a arma:

— Não vai precisar disso.

Eles acreditam ter visto um objeto pairando no ar. Helen lembra , inclusive , de ter sido conduzida para uma sala , mas não tem certeza da sequencia temporal dos acontecimentos . Um dos ocupantes manteve um dialogo com ela, no decorrer do qual descreveu um objeto transparente , dizendo que era de ouro. Helen respondeu que conhecia o aspecto do ouro , e certamente não era transparente. O ser respondeu apenas : “Existem coisas como um ouro através do qual se pode ver. Está em sua Bíblia”.

Steve acredita que esteve em um aparelho com uma janela transparente no topo, através da qual pode ver a montanha China. A lembrança seguinte , a nivel consciente , foi de que se encontravam na caminhonete , descendo a montanha , cantando uma antiga canção religiosa. Eles entoavam , todos juntos , o hino Há Poder no Sangue do Cordeiro.

Depois deste incidente principal , diversas testemunhas tiveram visões na área, até a época de nossa visita. Tais incidentes incluem outros episódios com neblina esquisita contendo um humanóide, sons agudos tão penetrantes que incomodaram as testemunhas e diversos tipos de objetos esféricos ou oblongos sobrevoando a cidade , por vezes perseguidos tenazmente por um jato da Força Aérea americana.

No dia 8 de fevereiro de 1976 , dois dos meus amigos pesquisadores encontravam-se em Happy Camp, entrevistando testemunhas , quando ouviram uma pessoa , na faixa do cidadão , relatando a presença de uma luza alaranjada sobre Slater Butte. Eles viram a luz sobre a montnha , descendo e subindo duas vezes . O objeto era brilhante , laranja-escuro , e seu fulgor lembrava o de “um fogo na floresta , atrás do morro”.

No outono de 1977 duas pessoas , na Estrada de Benjamin Creek, viram um pinheiro Douglas ser partido em dois, enquanto uma força desconhecida puxava a perua deles, em marcha a ré, por mais de 15 metros. Os ultimos 25 metros da imensa arvore foram atirados a 20 metros de distancia , e uma esfera branca brilhante sobrevoava a área. Uma das testemunhas , profundamente abalada com o incidente , recusava-se a voltar ao local.

Meus amigos e eu chegamos a Happy Camp numa sextafeira, dia 23 de junho de 1978, e nos hospedamos em um hotel apropriadamente batizado de Rustic Inn. Embora eu ( Jacques Vallée ) esteja familiarizado com as estradinhas da Califórnia , do deserto de Mojave a Yolla Bolly, até a costa de Mendocino, devo admitir a imensa beleza da região do rio Klamath , que combina precipicios rochosos com matas baixas e florestas magnificas , tirando o folego de qualquer um.

Jantamos no unico restaurante da cidade , o Lois Café . Diversas testemunhas locais aproximaram-se de nossa mesa e se apresentaram . Conhecemos Lorraine, que em companhia da filha vira um aparelho em forma de disco no dia 6 de setembro de 1977.

— Estava todo iluminado — disse Lorraine.

Pat, uma senhora com seus 40 anos, muito animada , sentou-se e disse que estava intrigada com uma série de eventos tipo “poltergeist”, ocorrido na época das visões. Certa noite ela escutou passos pesados no forro da casa. Em outra , viu um imenso pássaro voando, iluminado pela luz da rua. No dia 17 de julho de 1977 , ela avistou uma esfera luminosa perto da cama , e na manhã seguinte descobriu que todas as portas da casa encontravam-se escancaradas.

Durante os dois dias seguintes inspecionamos toda a area , inclusive o pinheiro Douglas na estrada de Benjamin Creek . Os lenhadores não perderam tempo, retirando a parte aproveitável da madeira. A parte superior da arvore, contudo, ainda continuava na ravina , do outro lado da estrada. A noite estava calma, no momento do incidente, sem tempestades ou nuvens de trovoada.

Também visitamos o local do sequestro , seguindo pela estradinha que leva ao canion Realente , há um penhasco ingreme do lado oeste , as pedras poderiam ter caído na estrada e na área vizinha. Mark encontrou no local filamentos prateados de um material resistente, semelhante a cabelo, parecido com as fibras encontradas em Colusa. Fibras identicas também estavam presentes no local de um terceiro caso de contato imediato em Happy Camp . Apesar de nossas esperanças de haver encontrado um elemento comum a diversos casos envolvendo entidades, o exame posterior feito em microscópio , por um laboratório da policia técnica , mostrou que o material não era anormal.

O objeto em forma de disco , avistado por Helen, Stan e Steve, havia pairado sobre as moitas , perto de uma curva fechada da estrada. Neste local , como em diversos outros que visitamos, notamos um toque violento , emdesacordo com a beleza plácida da floresta. Encontramos cartuchos detonados nagrama, e muitas placas da estrada estavam cheias de furos de tiros, algumas praticamente ilegíveis. Só nos restava meditar sobre as fustrações e a necessidade de se demonstrar poder sobre a natureza que provocavam tais violencias. Talvez isso fosse exarcebado pela magnificencia da paisagem, pelos penhascos e grotas profundas, pelo céu imenso. O ser humano pode facilmente se sentir encurralado, insignificante. Caso esta interpretação seja correta, ela é relevante para a analise do terror e do fascínio provocados pela visão dos OVNIs , e com os confrontos com seres altos , que não se intimidaram com o rifle de grosso calibre de Steve. Também vale notar que as montanhas vizinhas abrigam , segundo relatos, uma estranha criatura parecida com um macaco ou com o Sascuatch canadense. Há ainda lendas locais sobre o Puduwan, um ser estranho com poderes paranormais.

As testemunhas entrevistadas em profundidade confessaram que ocorreram muitos incidentes que não foram relatados. A primeira visão na área havia sido relatada por um policial, Dick McIntyre , que posteriormente desmentiu e negou sua história. A maioria das testemunhas preferiu se calar , soubemos, depois da publicação de um artigo de página inteira sobre Happy Camp no San Francisco Chronicle. Vários policiais rodoviários foram seguidos por estranhas luzes na região, mas não comunicaram oficialmente o fato.

Entre os casos não revelados está a visão do filho de Lorraine: um objeto grande , brilhante , de cor azulada como aço , com uma luz vermelha. Objetos menores voavam em torno dele, de um modo que lembrava as visões de “charuto de nuvem” descritas por Aimé Michel . Tivemos um encontro com Helen White, e a oportunidade de conversar com ela longamente, enquanto assistíamos ao jogo de beisebol amador do qual seu neto participava. Ela fornecu detalhes dos incidentes, confirmando e explicando diversos aspectos das observações . Ela insistiu, na entrevista , que no momento do sequestro “tudo acontecia em camara lenta”.

Outros aspectos do episódio me intrigavam, pois não pareciam fazer muito sentido . Durante o sequestro ela conversou com um homem vestido com uma capa longa, flutuante. Estavam no meio de uma avalanche de pedras.

— Cuidado com as pedras ! — Ela alertou o ser.

— Não se preocupe, pedras não podem me ferir — foi a resposta.

Ao subir para o objeto, ela sentiu que uma luz a banhava. Queria levar algo , como prova, e recebeu permissão para tanto. Mais tarde os seres a proibiram de levar qualquer coisa, ela reclamou, frustada:

— Voces mentiram para mim.

O ponto mais enigmático da experiencia foi o tamanho do objeto. Como no caso da Sra. Victor , o aparelho para onde Helen White foi conduzida era maior do lado de dentro do que de fora. Embora os engenheiros aeronáuticos possam zombar de uma constatação tão bizarra, os leitores topologistas podem ficar tão intrigados quanto eu pelas possiveis interpretações que se descortinam. Se existirem mais de quatro dimensões , como muitos físicos teóricos atualmente suspeitam , cabe especular : uma hipernave, capaz de inversão topológica em nosso espaço-tempo contínuo pode muito bem ser maior por dentro do que por fora.

Naquela noite transferimos para nossa caminhonete os equipamentos trazidos de São Francisco por Tom Gates e Paul Cerny e seguimos para o local da visão , parando primeiro em Saddle, indo depois para o ponto mais alto na trilha , antes de fazer o retorno.

Era 23h15 quando o avistamos. Tratava-se apenas de uma luz brilhante, branca , com reflexos vermelhos, e a visão não durou mais do que dez segundos. A luz estava bem na nossa frente, vários quilometros além do vale, na encosta do monte China, um local onde nenhum veículo conseguiria chegar. Infelizmente a visão foi curta demais para permitir que parassemos e mostassemos o telescópio de Tom. A luz permanece como um detalhe imprevisto em nossa investigação.

Os eventos de Happy Camp incluem sequestro, neblina sufocante, pássaros imensos , pequenosa seres com capacetes , perseguições realizadas por jatos, “poltergeists” , anomalias gravitacionais e arvores derrubadas. Partindo de uma cidade isolada , que nem sequer tem um cinema, esta concentração de casos é notavel. Mas não estaria completa sem o episódio do Homem de Preto. Assim sendo, fiquei quase aliviado ao saber que no inicio de 1976 um estranho, que jamais estivera na cidade , entrou no Lois Café . Helen e Pat encontravam-se lá, jantando calmamente em mesas diferentes.

Todas as conversas cessaram quando o sujeito entrou. Ele pediu um filé, mas não sabia usar garfo e faca, e acabou saindo sem pagar , o que o tornou inesquecivel para a população local. Pat declarou que ele tinha pele pálida e olhos “orientais” . Usava uma espécie de camisa estranha , e não possuia casaco, embora estivessem no meio do inverno americano. Sorria constantemente para as pessoas , de um modo forçado , esquisito. Entre as atitudes peculiares que tomou durante seu jantar extraordinário , inclue-se uma corajosa tentativa de beber um pote de gelatina.

Extraido do livro “Confrontos” de Jacques Vallée – Editora Best Seller

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-caso-happy-camp/

O Caso do Dr. X

O episódio foi mencionado em tantos livros e revistas sobre OVNIs  que a maioria dos leitores assíduos do assunto provavelmente presumem que todos aspectos do caso foram estudados  em detalhe, e que nada de novo poderia ser acrescentado a esta altura. Mesmo assim a história completa jamais foi registrada.

O Dr. X. nasceu na França , em 1930 . Depois de concluir seus estudos com êxito , especializou-se em um campo relacionado com a medicina , encontando tempo também para cultivar um talento musical notável. Mora com a esposa e um filho, numa grande vila localizada em uma colina , de onde  se pode ver uma paisagem deslumbrante.

Sua história médica registra um fato importante : no dia 18 de maio de 1958, ele foi ferido pela explosão de uma mina na Argélia, quando servia no Exército frances. Isso causou uma deficiencia permanente no lado direito do corpo, provocando dores quando ficava muito tempo em pé ou apoiando o corpo no pédireito. Ele praticamente abandonou o piano, por causa das dores na mão direita. Três dias antes da visão, o Dr. X cortava lenha com um machado, fez um movimento em falso e se feriu na perna , cortando uma veia. Segiu-se uma hemorragia, o local ficou inflamado. Ele foi tratado imediatamente , mas ainda sentia dores na noite de 2 de novembro de 1968, qunado ocorreu o incidente com o OVNI.

Na noite em questão ele foi acordado, depois da meia-noite, pelo choro de seu filho de 14 meses. Sem acender a luz , levantou-se e foi ao quarto do menino, percebendo  clarões do lado de fora da casa. Seu filho estava em pé no berço, apontando para a janela: uma luz brilhante se movia atrás da venisiana. Ele não deu muita atenção ao fato, preparando uma mamadeira para a criança, que voltou a dormir. Como os efeitos de luz prosseguiam, o Dr. X aproximou-se de uma das janelas e a abriu, para investigar a causa. Quando resolveu sair na sacada, ficou visivel para qualquer um que observasse sua casa, do lado de fora. O relógio maracava 4:00.

Naquele momento o Dr. X viu nítidamente dois discos grandes, identicos, em posição perfeitamente horizontal. A parte superior de cada disco era branca, prateada, e o fundo tinha a cor do sol poente. No topo de cada objeto encontrava-se uma antena vertical alta. Na lateral de cada disco havia uma antena menor, horizontal. Um facho de luz branca iluminava o solo. Ele identificou elementos conhecidos  . Um facho de luz branca iluminava o solo. Ele identificou elementos conhecidos, como árvores e arbustos , o que lhe permitiu clacular com precisão a distancia  do fenomeno , quando o reconstituiu nos dias seguintes. Ele avaliou o tamanho dos discos: tinham diametro de 65 metros e espessura de 17 metros. Estavam a cerca de 250 metros da casa.

Os dois objetos se moveram lentamente , aproximando-se um do outro, emitindo pequenas faíscas comas antenas horizontais e finalmente fundiram-se em um unico objeto, que mudou de curso e seguiu na direção dele. Parando abrupatamente, o facho de luz na parte iluminou o teto de uma casa vizinha. O Dr. X reparou que a parte de baixo estava dividida em onze partes, percorridas por uma linha horizontal que lembrava a varredura de um televisor . A testemunha ficou fascinada pelo movimento da linha dentro do brilho vermelho do objeto.

O disco finalmente executou um movimento, que o colocou acima de sua cabeça, na vertical, e a luz branca pegou o doutor exatamente na sacada onde se encontrava. Ele ouviu um estalo, e o objeto desapareceu, deixando apenas uma forma esbranquiçada , como algodão doce, que foi carregado pelo vento. Um “fio brilhante” saiu do centro do objeto quando este se desmaterializou , subindo em direção ao céu, onde transformou-se em um ponto que explodiu como um rojão. Ficou tudo escuro novamente. O doutor santiu um choque nervoso e entrou. O episódio inteiro durara apenas dez minutos.

  O Dr. X  acordou a esposa e relatou a observação, andando excitado  pelo quarto, sem aparentemente sentir nenhuma dor na perna.Não só o hematoma desaparecera , como também todos os vestígios de seu ferimento de guerra.

Retornando a sua cama , pegou no sono rápidamente, mas falou enquanto dormia. Ele só parou de falar  às 7 horas , e dormiu até 14 horas . Relatou o incidente a uma única pessoa, Aimé Michel , que o visitou no dia 8 de novembro, encontrando-o enfraquecido e um pouco mais magro . O doutor sentia dores no estomago. No dia 17 de novembro ele notou uma descoloração estriada curiosa, em volta do umbigo. No dia seguinte a área adquiriu forma triangular avermelhada, cujos lados mediam cerca de 15 centimetros. Aimé Michel suspeitou de um efeito psicossomático, pois a testemunha sonhara que o objeto avistado tinha relação com uma forma triangular. Mas quando o mesmo triangulo surgiu no abdome do menino, e o mesmo fenomeno repetiu-se nos anos seguintes, a versão do efeito psicossomático foi descartada. Vale dizer que Steven Michalak também relatou a existencia de uma marca em V em seu peito.

Quando realizei minha primeira visita ao Dr. X e sua familia , em maio de 1979, junto com Aimé Michel, passamos um dia reconstituindo os acontecimentos e as experiencias posteriores descritas pela testemunha, sendo que nenhuma delas fora mencionada nas publicações sobre OVNIs.

Entre as experiencias posteriores há várias menções a cicatrizações inexplicadas. Não só os problemas anteriores desapareceram completamente, apesar de terem sido comprovados e verificados sem possibilidade de erro por médicos militares anteriormente, como o Dr. X passou tempos depois pela cura espontanea de uma fratura exposta. Neste caso, ele ficou tão embaraçado pelo rápido desaparecimento da ferida que saiu da cidade por alguns dias, de modo que um médico, seu colega, que tratou da fratura não fizesse perguntas ao ve-lo caminhar normalmente. O Dr. X também revelou que um especialista em dermatologista foi consultado, com referencia ao triangulo da pele. Ele disse que a descarnação ( pele ressecada) consistia de células mortas, mas não pode identificar sua causa provável.

Quando fiz perguntas sobre pessoas incomuns que pudesse ter encontrado desde a observação, o doutor revelou uma sequencia inteira de eventos tão fantásticos que desafiam a credulidade , apesar de confirmados por outros membros da familia.

O primeiro contato aconteceu quando o Dr. X passava férias no sul da França, cerca de um ano após a visão . Ele escutou repentinamente um assovio “dentro da cabeça” e sentiu “um impulso” para voltar ao quarto no hotel. Quando retornou o gerente disse que uma pessoa desejava falar com ele ao telefone. Era uma voz masculina, afirmando veemente que em pouco tempo eles “se encontrariam em sua cidade para discutir sua visão”.

Algum tempo depois, de volta a sua casa, o Dr. X ouviu um assobio similar. Ele pegou o carro e saiu, sendo “guiado”
misteriosamente para um determinado local, onde um estranho o esperava, parado perto de um Citroen CX, na época o carro francês mais moderno e caro. Ele era alto, tinha olhos azuis impressionantes e cabelos castanhos, vestindo um terno comum.

O sujeito deixou o Dr. X espantado quando iniciou a conversa desculpando-se pelos estranhos acontecimentos em sua casa.  Na verdade, desde a visão, o Dr. X e a esposa declararam ter sido atormentados por atividades tipo “poltergeist” e disturbios inexplicáveis nos circuitos elétricos. Nos encontros seguintes o homem instruiu o Dr. X sobre vários assuntos paranormais, levando-o a participar de experiencias de teletransporte e viagem no tempo, incluindo-se um episóio tenso em paisagens alternativas e uma estrada que “não existia” , segundo o Dr. X, que não tem explicação para estes episódios.

O estranho nunca disse seu nome, mas o Dr. X o chamava mnemonicamente de Sr. Bied. Ele surgia frequentemente em uma curva de um caminho poeirento que sai do lado norte da casa e vai dar nas colméias.

Em certa ocasião o Sr. Bied chegou acompanhado de uma humanóide de 1 metro de altura e pele mumificada, que permaneceu imóvel, enquanto seus olhos examinavam rapidamente a sala. Tais episódios possuem semelhanças com ocorrencias da vida de testemunhas norte-americanas , como no caso de Whitley Strieber, sempre provocando tensões familiares.

—    A presença de alienígenas nas proximidades da casa era sentida por ele    —   disse a esposa do Dr. X , que enfrentava
momentos dificeis quando isso acontecia. Ela precisava cuidar do filho pequeno, apesar dos medos e tensões resultantes de tais eventos. Embora nem Aimé Michel nem eu estivéssemos em condições de verificar a existencia de tais alienigenas , tivemos uma prova do incrivel talento musical do Dr. X, quando ele foi para o piano e executou uma admirável versão de Dies Irae  de Liszt.

  No mês seguinte o Dr. X visitou os Estados Unidos com a esposa e o filho, então com 12 anos. Eles vieram a nossa casa , na Califórnia. Janine e eu tivemos uma conversa longa e calma com eles, na qual o doutor revelou detalhes adicionais de suas experiencias . O episódio mais assombroso ocorreu em 1971, quando ele a esposa esperavam amigos para o almoço. Ele disse que ia tirar o carro do sol   —  e não voltou.

Ao entrar no carro, sentiu um “impulso” para ir até a cidade, onde novamente encontrou o misterioso Sr. Bied. O estranho disse que eles “precisavam ir a um certo lugar“. Em seguida o Dr. X se viu deitado em uma cama, numa cidade desconhecida. Quando ergueu-se e chegou perto da janela, percebeu que estava em Paris, perto do Ministério do Interior. Ele viu o carro do Dr. Bied passando na rua e entrando no prédio. Os guardas o saudaram. Ele pegou o telefone no quarto e ligou para a esposa: vinteminutos haviam passado, os convidados tinham chegado. Mais vinte minutos transcorreram, o carro do Sr. Bied saiu e o Dr. X descobriu que estava de volta a sua cidade. Ele voltou em segurança para casa, completamente atônito com o ocorrido.

Tais episódios de fugas não são raros em pessoas normais e inteligentes. Sei do caso de um importante cientista de computadores que desapareceu totalmente e inocentemente durante uma semana inteira, para desespero de uma grande empresa que o contratara, e dos orgãos governamentais com os quais desenvolvia projetos secretos de alto nivel. Mas não há indicações de que o Dr. X seja dado a tais fugas. Sua esposa confirma o telefonema de Paris. Mas a melhor indicação de que o Dr. X foi atingido por um fenomeno inexplicado deriva das provas médicas. A cura espontanea e permanete do ferimento de guerra e do hematoma foi confirmada, e a volta da descoloração triangular no abdome foi verificada durante anos seguidos.

Recentemente , em novembro de 1984, meu amigo Jean-Yves Casgha, reporter radiofonico da France-Inter, observou e filmou o aparecimento gradual do triangulo. Ele foi mais longe, providenciando exames termográficos durante o episódio ( no dia 2 de novembro ) , e quando a pele voltou ao normal ( no dia 16 de novembro ). As fotos foram tiradas com e sem resfriamento, nas duas ocasiões.

Os comentáriso feitos pelo médico encarregado, no dia 2 de novembro , incluem o seguinte:

Exame Clinico: Intenso eritema, em forma triangular, centrado no umbigo; ausencia de vaso superficial visível.
Termografia : Numerosas áreas hipertémicas curvilíneas, espalhadas sobre a região umbilical e bilateral ilíaca , correspondentes a vasos profundos, cuja topografia pode ser sobreposta à do eritema cutâneo, e que se mostram resistentes aos esfriamento.

No dia 11 de novembro o mesmo médico fez as seguintes observações no acompanhamento do caso:

Exame Clinico: A área cutânea tem aspecto normal, um pouco mais “queimada de sol” no nível do eritema de 2 de novembro .
Termografia: Hipertemia subumbilical difusa , em um setor correspondente ao aspecto termografia usual ao plano cutâneo.

O desaparecimento dos ferimentos sofridos na Argélia foi documentado novamente , em 1985. Um diagnóstico feito em 1958 pelos médicos do Departamento de Veteranos indicava “deficiencia motora dos membros superior e inferior direitos, com síndrome de Babinski e parestesia acompanhada de pontadas e entorpecimento”. O relatório médico realizado em 8 de janeiro de 1985 concluía:

O exame neurológico é normal ; não existe nenhum sinal da sindrome de Babinski, nem deficiencias no senso de equilíbrio.

Os outros fenomenos são intrigantes , mas não exclusivos. A 9 de dezembro de 1968 ( cinco semanas após a visão do Dr. X ) um funcionário da alfândega de Lima , no Peru, declarou ter visto um OVNI quando na varanda de sua casa , e que uma  luz purpura o “atingiu” no rosto. Ele ficou atônito ao descobrir que não precisava mais usar óculos, que corrigiam sua miopia. Seu reumatismo desapareceu. Um engenheiro chamado Emmano Manurio, ao pesquisar o caso para a APRO, calculou a distancia do objeto em cerca de 2,5 quilometros. A testemunha, segundo ele, sentiu um “medo paralisante” que o deixou em um estado próximo ao êstase por dois ou três minutos.

A observação de “paisagens alternativas”  tampouco é uma experiencia exclusiva do Dr. X . Whitley Strieber descreveu vividamente seu espanto ao descobrir campos com  flores anarelas onde não deveriam estar. Em outubro de 1982 um ingles , depois de ler meu livro Mensageiros da Fraude, residente a poucos quilometros da base da Força Aérea norte-americana de Wethersfield , escreveu a seguinte carta, dizendo que conhecia

um jovem que me contou ter conseguido, durante seu período de treinamento, como piloto, acesso para leitura apenas de um documento sobre OVNIs abrangendo até a década de 1940. Ele não disse ter passado por nenhuma experiencia pessoal com OVNIs. A maior parte das informações passadas por ele constava da literatura sobre OVNIs, com a qual eu já estava familiarizado , embora a êfase fosse diferente : eles reagiam quando atacados; decolavam “na vertical” ; “mudavam de forma “. Ele também menciona alguns efeitos psicológicos.

Ao que parece havia casos onde os pilotos , ao tentar interceptar os objetos, encontravam-se em paisagens ilusórias. Em um dos casos o piloto precisou ser alertado quando retornava à base, navegando a partir de marcos terrestres familiares. Na verdade, ele seguia diretamente para o mar.

Um documento muito censurado relatava um caso de caças que tentaram interceptar OVNIs; os aviões retornaram à base praticamente ao mesmo tempo, como resultado de uma espécie de amnésia coletiva, concluiu-se. Em vários casos de contatos imediatos os pilotos sofreram danos psicológicos de modos obscuros, e foram transferidos para outras unidades. Após a leitura de seu livro, achei este detalhe final particularmente interessante.

A peculiar descoloração geométrica da pele tampouco é unica. Um médico especialista da Força Aérea dos Estados Unidos me contou detalhes de um caso investigado por ele em Tyler, no Texas , em 1979. Um jovem universitário chamado Greg manteve contato com uma luz  verde brilhante, e viu “duas naves com uma luz vermelho-violeta indo e vindo“. O médico o examinou e encontrou uma marca vermelha em forma de diamante com 12 centimetros, no peito, e pequenos sinais de picadas nas pernas. A marca no peito levou meses para desaparecer. Os sinais tinham o tamnho aproximado de uma agulha hipodérmica, mas tais marcas teriam desaparecido com mais rapidez.

Em anos recentes médicos e cientistas ligados ao governo da França realizaram um estudo especial dos fenomenos biologicos ligados a observação de OVNIs. Em particular, eles investigaram os casos de paralisia frequentemente relatados por testemunhas obviamente confiaveis como o Sr. Masse. O conceito de “paralisia” na verdade não se aplica ao efeito , que seria melhor definido como acinesia: dificuldade ou impossibilidade de realizar determinados movimentos.

Um dos médicos especialistas, o Dr. Daniel Mavrakis, notou que em tais episódios de OVNIs “a tonica da postura não é afetada, o paciente mantém o equilibrio e não cai. O coração não é afetado “. Ele concluiu que a acinésia provocada pela experiencia com um OVNI agia sobre o sistema nervoso central.

Alguns experimentos realizados com campos magnéticos também são relevantes neste aspecto. Um trabalho de Hodgkin mostrou que as células produzem e absorvem diferentes íons quando liberam energia. Um trabalho realizado por um pesquisador francês sobre o “impacto biológico das instalações eletromagéticas” pesquisou a possibilidade de campos magnéticos intensos influenciarem a trajetória destes íons. Uma série de experimentos feitos e camundongos por Guiot, com campos variando entre 12 mil oersteds e 23 mil oersteds produziram efeitos variando da inibição dos reflexos defensivos à indução ao sono, criação de estados convulsivos e mesmo a morte.

Outros modelos , mais sofisticados, foram recentemente desenvolvidos por pesquisadores franceses, que estudaram a ação direta da radiação eletromagnética pulsante nas células musculares, mas não tenho autorização para divulgar resultados deste trabalho.

Vale notar que os efeitos das microondas no sistema nervoso central podem levar as testemunhas a alucinações, um fato que pode ser importante na interpretação de muitos casos de contatos imediatos ou sequestros com fatores absurdo. O mesmo fenomeno pode também induzir mudanças a longo prazo no conjunto de crenças do individuo, contribuindo para a explicação de acontecimentos aparentemente miraculoso que as testemunhas descrevem com frequencia de boa-fé . Mesmo assim uma interpretação física deixa de explicar a totalidade das observações registradas na literatura.
Em uma revisão cuidadosa dos efeitos dos OVNIs nas pessoas, James McCampbell notou que os fenomenos frequentes de queimaduras solares não pode ser causado apenas por radiação ultravioleta   —   uma vez que ocorre muito em áreas de pele cobertas por roupas, que barram os raios ultravioletas  —, sendo melhor explicadas por exposição a microondas . Um comprimento de onda de 1 centimetro causa a sensação clara de calor, com menos de um décimo do fluxo de energia do Sol . Conforme notado por McCampbell, “queimaduras só seriam causadas, naturalmente por intensidades muito maiores

No dia 23 de janeiro de 1976 a garota Shelley McLenaghan, 17 anos , viu uma luz “estranha” no céu, verde e vermelha , perto de Bolton, no norte da Inglaterra. Ela acabara de descer do ônibus, às 17h15. O objeto era do tamanho de uma casa pequena, chato no topo , com lados em declive e três pernas.

—   Senti uma terrivel pressão na cabeça e no ombro, e um gosto estranho na boca. Meus dentes pareciam vibrar. Quando tentei correr, parecia que estava dentro de um pesadelo. Só conseguia mover braços e pernas lentamente. Tentei gritar. Não saiu nenhum som   — declarou a testemunha.

Shelley ficou doente no final de semana: manchas púrpureas cobriram o pescoso, peito , ombros e a parte de cima das costas. Seus olhos e juntas doiam. As obturações do maxilar superior caíram, e as do inferior se esfarelaram.

Um oficial do Exército que serviu na Guerra da Coréia descreveu um incidente ainda mais notável, no qual um objeto luminoso alaranjado sobrevoou uma aldeia quando esta era bombardeada por uma unidade completa de artilharia na área do Triangulo de Ferro. Ele pairou a baixa altitude, aparentemente sem se importar com as explosões poderosas. Quando subiu a colina, aproximando-se das peças de artilharia, foi dada permissão para se atirar contra ele com um rifle de precisão. O objeto foi visivelmente deslocado com o impacto da bala. Depois começou a varrer a colina com uma estranha luz, segundo o oficial:

Não se podia ver a luz, a não ser quando ela passava pela gente”, ele declarou. No dia seguinte toda a unidade de artilharia ficou muito doente e precisou ser removida da linha de frente, mas nenhum relatório oficial foi feito para identificar a fonte da estranha doença.

Os dados clínicos foram coletados por investigadores sérios dos fenomenos de OVNIs, e portanto formam uma coleção
impressionante de fatos empíricos. Várias explicações foram propostas variando de campos magnéticos a microndas pulsantes. Elas abrangem alguns efeitos, mas nenhuma explicação, por si só, esclarece o fenomeno como um todo.

Dada a complexidade das observações existentes, eu proponho que se adie a analise destes efeitos, e que se considere
cuidadosamente as provas dos casos mais extremos: aqueles que resultaram em danos permanentes ou morte.

Extraido do livro Confrontos de Jacques Vallée  – Editora Best Seller  – 1990

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-caso-do-dr-x/

O Caso de Baía do Sul

Foi nas ilhas de Belém, onde as águas do Tocantins e do Amazonas se encontram majestosamente com o o oceano, 1 grau ao sul do Equador, que em 1977 a onda brasileira atingiu o auge.  E foi ali que pela primeira vez se obteve a prova da existência do fenomeno. Mais especificamente, como revelou Daniel Ribeiro Giese, a onda concentrou-se em um período de três meses , entre julho e setembro de 1977, na ilha de Colares e na praia de Baía do Sul, na ilha de Mosqueiro.

Encontramos pescadores que testemunharam a presença dos objetos, e uma médica que tratou das doenças de dúzias de
pessoas atingidas pelas luzes dos chupas. Ela confirmou que um dos pacientes morreu  depois da  experiencia. Diversas
testemunhas  disseram ter visto dois grupos de militares brasileiros filmando os objetos e tentando contato com eles.

A pua verdade: ninguém pode negara onda de 1977. Ela começou em junho, perto do cabo Gurupi, ao norte da cidade de Vizeu, e prosseguiu em duas direções , pela costa. No sentido de São Luiz, a leste, e para Bélem, a oeste, durante os meses de junho  e julho. Atingiu o pico em setembro e outubro.

A razão para a impossibilidade de se negar o fenomeno é muito simples: os OVNIs apareciam todas as noites, vindos do norte. Em alguns casos, surgiam no céu. Em outros, emergiam do oceano. Vi uma foto de um objeto com um halo luminoso branco, saindo da água salobra ao entardecer.

Eles voavam sobre as ilhas a baixa altitude, circulando na área. Desciam, como se quisessem pousar. Faziam loops e aceleravam repentinamente. Pairavam sobre as casas e investigavam o interior com faróis. Saiam de objetos maiores e voltavam para dentro deles. E tudo isso aconteceu com hora marcada, todas as noites, durante três meses.

Era difícil imaginar o pânico na ilha de Colares, segundo uma testemunha ocular que acompanhou a tragédia. Os moradores com condições de ir embora fugiram , inclusive o dentista e os professores escolares, que abandonavam seus empregos. Quem tinha familia no continente mudou. O delegado fugiu.

Os objetos jamais chegavam sozinhos. Nas numerosas fotografias tiradas por jornalistas , apareciam acompanhados por luzes menores. Possuiam formas diversificadas, capazes de deixar maluco um engenheiro aeronáutico. Variavam de tamanho, desde pequenas estrelas até objetos maiores do que dois 737 juntos. Os avantajados eram mais frequentes do que os pequenos. Eles pairavam no céu, aparentemente seguros de que ali, no meio da neblina e dos mangues , na foz do Amazonas, ninguem iria perturba-los. Talvez soubessem que a Força Aérea Brasileira emitira um comunicado confidencial, desviando todo o tráfego aéreo para longe da região.

Não havia nada de enganoso nos objetos . Não se tratava de fenômenos rápidos frequentemente descritos nos livros
norte-americanos, ou manifestações fantásticas descritas por sequestradores , que se tornavam ainda mais incríveis no momento das regressões hipnóticas. Havia uma tecnologia superior em ação sobre Colares , e a única coisa que os observadores podiam fazer era filmar e acompanhar tudo boquiabertos.

A doutora Wllaide Cecim Carvalho de Oliveira, que permaneceu na ilha durante todo o período de duração da onda, concordou em falar comigo. Como diretora do centro de saúde no arquipélago de Marajó ( população 6 mil ) , ela havia sido citada no relatório de Daniel Rebisso Giesse. Ela detalhou as informações anteriores sobre os casos médicos na área.

A pura verdade: a dra. Carvalho trabalhava em Colares há oito meses, quando começou atender pacientes que se queixavam dos ataques de luzes estranhas. Até então ela considerava tais histórias produto de alucinações e bebedeiras. Foi obrigada a rever suas conclusões quando descobriu que os pacientes apresentavam sintomas similares:

  •   Sensação de fraqueza; alguns mal conseguiam  andar
  • Tonturas e dores de cabeça
  • Perda de sensibilidade em locais determinados. Confusão e tremores
  • Palidez
  • Baixa pressão arterial
  • Anemia, com níveis baixos de hemoglobina
  •  ele enegrecida nos pontos atingidos pela luz, com diversos circulos vermelho-arroxeados, quentes e doloridos, com      diametro entre 2, 5 e 2,7 cm
  •  Duas marcas de picadas dentro dos circulos vermelhos, como picadas de mosquito, duras no toque
  • Os pelos nas áreas escurecidas caíam e não cre3sciam novamente, como se os folículos tivessem sido destruidos
  • Náusea ou diarréia

A doutora declarou que na época não tinha acesso a laboratórios sofisticados para realizar exames complementares , mas
conseguiu detectar uma queda dos glóbulos vermelhos em todos os pacientes . Ela colocava as vítimas em observação por quatro ou cinco dias.

Cerca de vinte pacientes , com idades variando entre 18 e 50 anos, grande parte deles ainda jovens, foram tratados. Todos contaram a mesma história : estavam descansando na rede quando a luz veio de cima . Ficaram imobilizados imediatamente, como se houvesse um peso imenso sobre o peito. O facho tinha cerca de 8 centimetros de diametro e era de cor branca. Nunca os perseguia , aparecia de repente e os atingia.

Não conseguiam gritar , por mais que tentassem. Os olhos permaneciam abertos. A luz dava uma sensação de calor, “como uma queimadura de cigarro”, quase intolerável. Depois de alguns minutos a coluna de luz se retraía lentamente e desaparecia .

A luz nunca atingia as vitimas nos braços ou nas mãos , sempre acertava no torso e no pescoço. A descoloração e as marcas apareciam imediatamente. Os pelos do corpo caíam depois. E tudo costumava voltar ao normal depois de sete dias.

Houve várias exceções: em um dos casos uma mulher de 48 anos ficou seriamente ferida . Ela acordou durante a noite e foi fazer croche para passar o tempo, quando a luz repentinamente a atingiu no peito. Quando a luz foi embora, ela procurou os médicos militares, que lhe deram um tranquilizante  (Somalium) e 5 miligramas de Diazepan , o que a fez dormir. Na manhã seguinte foi ao centro de saude para ser tratada , mas nunca se recuperou totalmente, e apresenta os mesmos sintomas até hoje: tonturas e enjôos.

Em outro caso, um homem de 32 anos teve um destino semelhante . E uma mulher  morreu no dia seguinte à exposição, que parece ter agravado uma deficiência cardíaca preexistente.

A pura verdade: quando a série de relatos e problemas de saúde chegou ao centro da cidade, as pessoas entraram em panico. Não dormiam, com medo dos ataques noturnos . Sómente o padre, o prefeito e a médica ficaram para trás, quando as pessoas importantes da comunidade fugiram. Os ônibus partiam lotados de gente que se mudava . Os pescadores recusavam-se a sair para pescar. Em pouco tempo não havia o que comer. A população ficou restrita à comida enlatada e generos trazidos do continente.

As pessoas passavam a noite tomando café para não dormir. Quando viam algo anormal voando, soltavam rojões  e batiam panelas para afugentar o objeto. O governo federal enviou um grupo  de militares , com ordens estritas de observar sem interferir. Uma testemunha  com que conversamos conhecia todos os membros do grupo. Eles montaram uma base na praia e outra na estrada, em local mais alto. Faziam rodízio. Havia biologos, físicos , médicos , químicos  –  um total de quarenta homens, com barracas , gravadores , câmeras e telescópios . Vinham do sul, a patente mais alta era de capitão. Possuiam caminhões, remédios, termometros e medidores de pressão. Eles tratavam as pessoas durante a noite, quando estavam acordados, esperando pelos objetos.

A pura verdade : perguntamos sobre a observação feita  pela própria dra. Carvalho, que  aconteceu às 18 horas , e ela disse que foi a coisa mais linda que viu na vida. Mesmo agora, ao fechar os olhos, ela consegue fazer com que a imagem reapareça .

—    Esqueci de muitas coisas com o passar dos anos    —    declarou    —     , mas nunca esquecerei daquilo!

Era um cilindro grande, brilhante , com uma luz avermelhada no alto e no fundo, brilhando em anéis concêntricos . O objeto voava baixo pela rua , dançando, fazendo círculos majestosos durante o percurso. Não havia portas nem janelas. Sua empregada desmaiou quando viu o objeto, mas a dra. Carvalho a ignorou e seguiu a coisa em estado “quase de extase”, segundo sua descrição , devido à beleza da visão. Ela esperava que pousasse e a levasse embora.
Um grupo de pessoas chegou a cidade, batendo tambores e panelas , soltando fogos. O objeto continuou a danças , cada vez mais alto , e foi embora. Algumas noites depois, um dos objetos aproximou-se e pousou no campo de futebol. Os militares correram para lá, esperando fazer contato, mas a multidão chegou primeiro, batendo tambores, e o objeto decolou.

Quanta ironia. Tentamos a comunicação com seres alienigenas, e não conseguimos estabelecer a comunicação entre nós
mesmos. Os militares e civis não conseguem chegar a um acordo sobre a existencia do fenomeno, os dados não podem ser compartilhados pelos médicos, pesquisadores, países envolvidos.

Todos os dados médicos coletados durante nossa viagem aparentemente são compativeis com a conclusão de que os OVNIs conseguem localizar seres humanos selecionados  com um facho de radiação que contém , entre outros elementos , microndas pulsantes capazes de interferir no sistema nervoso central. Este facho luminoso pode provocar tonturas, dores de cabeça, paralisia , formigamento e alheamento, como descrito por inúmeras testemunhas. Também pode gerar mudanças de comportamento a longo prazo, alterações no sono e mesmo episódios enganosos e alucinações. Toda a fenomenologia dos casos de contato com OVNIs precisa ser revista em função disso.

Onde estão as provas de tudo? O leitor tem o direito de perguntar, como Janine e eu  (Jacques Valeé) fizemos , quando
encontramos as pessoas que passaram por esta experiencia na praia de Baía do Sol. A resposta me deu o que pensar. Não há apenas uma, mas duas séries de fotografias, filmes e gravações feitas no periodo. O grupo militar, agindo abertamente, compilou, ao que consta , um grosso volume de relatório com uma série de medições físicas. O relatório foi enviado para as autoridades superiores de Brasília, onde teria desaparecido em uma gaveta.

O segundo grupo era formado por jornalistas e operadores de câmeras , quase tão bem equipados quanto os militares. Eles conseguiram fotos excelentes, como pode ser visto noa arquivos dos jornais no período. Infelizmente, como foi dito antes, apenas os negativos possuem valor cientifico potencial. E todos os negativos das fotos tiradas pelos grupos de jornalistas saíram do Brasil, adquiridas dos proprietários dos jornais por uma empresa norte-americana desconhecida.

Alguém , nos EUA , possui uma coleção de registros que contém a prova da existencial do fenômeno.

A pura verdade: existe uma razão bem simples para a falta  de interesse acadêmico no fenômeno dos OVNIs. E, como foi visto nesse livro, esta razão não é a falta de provas.

Muito pelo contrário

As provas obtidas até agora pelas principais potencias são tão boas que possuem implicações devastadores para os sistemas militares do futuro. Sendo assim, tomou-se a decisão de manter tudo em segredo, trancado a sete chaves, permitindo o exame apenas a grupos altamente especializados , com acesso restrito, definido. Na minha opinião, o trabalho destes grupos está condenado ao fracasso, como vem acontecendo desde 1953, apesar de todos os recursos destinados a eles e apesar da absurda operação de desinformação que rodeia a questão, para mante-la em segurança.

O fenômeno dos OVNIs não pode ser mantido em um compartimento. Ele é global por natureza , e toca todos os setores do conhecimento humano   —   do folclore à astrofísica, da etnologia às microondas, das partículas à parapsicologia.

A pura verdade: o que aconteceu na Baía do Sol pode acontecer novamente, em qualquer lugar, amanhã mesmo. Detesto saber que estaremos despreparados. Mais uma vez. . .

Jacques Vallé,  Confrontos

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-caso-de-baia-do-sul/

O Caso da Ilha de Trindade

“A tripulação do navio Almirante Saldanha viu, no dia 16 de janeiro de 1958 , um disco voador sobre a Ilha de Trindade, que foi fotografado por Almiro Barauna, 43 anos , que estava a bordo para fotografar cenas submarinas. A atenção de Naraúna foi despertada por um barulho no convés do barco, enquanto vários marinheiros olhavam para o céu. Pegou a máquina e começou a fotografar. Ele afirmou ter visto um disco fazendo evoluções em cima do barco, aproximadamente ao meio-dia, e que a velocidade do objeto era muito grande. Fez seis fotos. Tanto ele quanto os outros que viram o objeto não puderam perceber qualquer som. O filme foi revelado a bordo e as autoridades liberaram os negativos que só apresentavam um pequeno ponto escuro. Mais tarde, em sua casa, Baraúna continuou a ampliar o filme e conseguiu fazer com que o disco aparecesse na fotografia. Foi aberto inquiérito para a verificação de uma possivel fotomontagem e no mês de fevereiro a marinha confirmou a existencia de um objeto estranho nas fotografias feitas sobre a Ilha de Trindade. O fato ocupou todas as primeiras p’áginas dos jornais do Brasil e do mundo. Mas, na época, Baraúna sofreu toda a espécie de tentativa de desmoralização de uma parte da imprensa, até de pessoas que se diziam seus amigos, para invalidar o seu feito. Tudo isto aconteceu há 21 anos ( este artigo foi publicado em 1979 ) atrás . Hoje, Baraúna vive, em companhia de sua esposa, ainda em Niterói, num apartamento bem decorado de Icaraí, rodeado por suas 136 máquinas fotográficas, verdadeiras raridades, que compõem o seu pequeno museu doméstico. Foi lá que fomos ouvi-lo.

Almiro Baraúna é um fotografo muito conhecido em Niterói. Participou ativamente da imprensa fluminense e carioca, pela sua capacidade de pôr a camara a serviço do fato, em fotos sensacionalistas. Em 1954, na revista “Mundo Ilustrado’” , ele apresentou fotografias , com um texto de Vinicius Lima, intitulada “Um Disco Voador Esteve em Minha Casa. . .” onde , numa curiosa e critica matéria jornalistica , ensinava “como fazer uma aeronave marciana” com duas fichas da então Frota Carioca, unidas pela face plana, em “truques fotográficos” que poderiam servir de “exploração e divertimento”. Isto ele fez em face da sua descrença em UFOs , para ridicularizar a matéria publicada por João Martins e Ed Keffel, que fotografaram, em maio de 1952, um “Objeto Aéreo Nào Identificado”, na Barra da Tijuca , cuja reportagem havia sido publicada na revista “O Cruzeiro ” da época .

Mal sabia Barauna que seria , mais tarde, vítima de sua própria incredulidade . Isto porque , havendo ensinado antes “como fabricar um disco voador em qualquer cenário” , nunca pode pensar que, quatro anos depois , seria ele testemunha de um real aparecimento de UFO, e que iria fotografa-lo em quatro poses , sobre a Ilha de Trindade. Então sua crença passou a existir . Mas todos os argumentos que ele utilizou contra a reportagem de João Martins, foram voltados contra ele. Mas a Marinha autenticou as fotos, depois de exaustivos exames em laboratório, concluindo em relatório secreto , que as fotos eram autenticas. Esse relatorioda Marinha apareceu publicado em reportagem de Jorge C. Pineda, em outubro de 1971, numa revista argentina , embora secretíssimo e nunca haver sido publicado no Brasil.

Almiro Barauna ofereceu-nos um completo “dossier” sobre o caso da Ilha de Trindade. Ele tem tudo organizado em albuns, recortes de jornais brasileiros e estrangeiros; cartas de todas as partes do mundo, Itália, Austrália, Japão, França, Bélgica, Argentina, Alemanha, Canadá, Estados Unidos , em sua maior parte solicitando as fotos autenticas para ilustração de reportagens, revistas , livros especializados em UFOs , que já existe em toda a parte da Terra. Ele foi entrevistado por todas as sociedades de UFOs/OVNIs do mundo inteiro, recebendo a visita de especialistas famosos.

Começou a contar-nos:

“O ano de 1958 foi o “Ano Geofísico Internacional”. A Marinha costumava convidar equipes que embarcavam no antigo navio-escola “Almirante Saldanha”, a serviço de cientistas. Naquele dia , estávamos a bordo com a equipe do Clube de Caça Submarina de Icarai, composta de cinco pessoas: Amilar V. Filho que dirigia o grupo. José Teobaldo Viegas , capitão da reserva da FAB, industrial e diretor do Aero Clube de Niterói ; Mauro Andrade, funcionário do Banco de Londres; Aloísio e eu, que participava do grupo como especialista em fotos submarinas. Depois de passar dois dias na ilha, estávamos a bordo, no dia 16 de janeiro, por volta das doze horas. Eu estava me sentindo mal com o jogo do navio, quando ouvi a confusão dos marinheiros, gritano : “Olha o disco!”. O Viegas veio correndo chamar-me, dizendo que apanhasse minha máquina para fotografar um disco voador em cima da embarcação. Peguei a Roleflex perto de mim (pena que a Leica com teleobjetiva estava longe, na cabine), pois eu ia fotografar a ascenção de uma lancha , do mar para o navio. Vieira Filho tambem acenava para mim, dizendo: “Traz a máquina, traz a máquina!” Todos mostravam o céu , onde um objeto brilhante se aproximava da ilha.”

“Eram 12 horas e vinte minutos. Ele veio do alto-mar e se dirigiu para a ponta da Crista do Galo.
Quando ele ia passar pelo monte Desejo , eu bati mais duas fotos. O objeto disparou por trás da montanha, durante alguns segundos e reapareceu, dirigindo-se novamente para o mar. Fui disparando o obturador . Bati seis fotos, mas só consegui aproveitar quatro, porque em duas fui empurrado e só focalizei a agua.”

“A presença do disco provocou calafrios em todos os presentes, ao todo 48 pessoas que o viram e houve até um oficial que ficou verdadeiramente aterrorizado. Aliás, era de se ver a expressão de pavor na tripulação, apontando armas para o céu”.

Questionamos Barauna: “Mas lembro-me, na época houve muitas contestações por parte da imprensa; como você explica isso?”

Barauna respondeu: “É. Eu paguei pelas minhas brincadeiras anteriores. Mas o fato de uma parte da imprensa tentar ridicularizar-me não foi porque propriamente desacreditasse em mim, mas porque eu dei um contrato de exclusividade nas fotos e entrevistas para os Diários Associados. À margem dos acontecimentos, eles tiveram que criar suas noticias, não poderiam ficar por fora!”

“Acontece que eu fiz quatro cópias que foram levadas ao então Presidente Juscelino e, lá no palácio, um jornalista do “Correio da Manhã” conseguiu as fotos e ia “furar” nosso trabalho no dia seguinte. Sabendo disso, procurei o João Martins, em “O Cruzeiro”. Eu era um profissional e queria aproveitar o meu trabalho. Por isso, vendi as fotos aos “Diários Associados” e “O Jornal” publicou-as no dia seguinte, junto com o “Correio da Manhã”. Depois a Agência Meridional distribui-as pelo mundo todo, e elas foram publicadas em todos os jornais, “Life”, “Time”, até na Russia. Mas o “Diário de Noticias” e a “Tribuna da Imprensa” que não tinham acesso ao material, ficaram contra mim. A matéria era exclusiva de uma rede, e eu fui impedido de falar aos jornais. Por isso, descobrindo uma reportagem que eu ilustri no “Mundo Ilustrado”, intitulada “Um Disco Voador esteve em minha Casa. . .” , onde eu mostrava como se podia sobrepor, na chapa, duas fichas da antiga Frota Carioca, eles reproduziram fases da sequencia feita de brincadeira. É o velho ditado: “Quem com ferro fere, com o ferro será ferido. . .”Daí, tentarem a minha desmoralização. Fizeram gozações com o disco, montaram fotos no Jockey Clube, na Barra e me gozaram à bessa. . .”

O Ministério da Marinha, através do Comando de Operações Navais fez um relatório secreto, examinando o caso. O então deputado Sérgio Magalhães pediu informações na Câmara . Dizem que ele , na ocasião, exibiu apenas a capa do Relatório Secreto da Marinha, sobre a Ilha de Trindade, justificando-se que não poderia mostrar o restante.

Entretanto, uma revista argentina publicou esse Relatorio , não sei como, em outubro de 1971, numa reportagem assinada por Jorge O. Pineda , que explica :

“A visão de um Objeto Voador Não Identificado no “Almirante Saldanha”, navio escola da armada brasileira, em 16 de janeiro de 1958, constitui um caso unico enquanto a documentação oficial que poderia lervar o rótulo de “Confidencial” e “Máximo Secreto”. Sua divulgação se deve a um oficial reformado da marinha de guerra do Brasil , cujo nome não pode ser revelado, por motivos óbvios. O modo pelo qual foi obtido, tampouco admite violação de segredo”.

Examinamos o referido documento em espanhol, pelo qual são trocadas correspondencias oficiais entre o Contra-Almirante Luiz Felipe da Luz e o Almirante Antônio Maria de Carvalho, ressaltano a importancia do evento. Também há pedidos de informação assinados por M. Sunderland , Agregado Naval dos Estados Unidos.

Do relatório , constam passagens como esta:

“O alarme de OVNI foi dado por membros da tripulação na proa e popa do navio”

“Todos reconheceram que o objeto que aparecia nas fotos era idêntico ao que haviam havistado no ar”

“As fotografias que foram tomadas em não mais que trinta segundos”

“Uma forte perturbação emocional foi observada em todas as pessoas que avistaram o objeto, inclusive o fotógrafo, civis e membros da tripulação do navio”

“As declarações das pessoas que avistaram o objeto: Elas viram as fotografias e declararam que haviam visto exatamente o que aparece nas fotografias”.

“O técnico do DHN da Armada depois de analisar os negativos ,afirma que são autênticos”. “Os técnicos do Serviço Aerofotogramétrico da Cruzeiro do Sul, logo depois de exames miscroscópios para verificação de luminosidade e detalhes de contorno, afirmaram: “Não havia sinal algum de fotomontagem”.

As conclusões assinadas pelo Capitão de Corveta José Geraldo Brandão, do Serviço de Inteligencia da Marinha são as seguintes:

“Considerando apresentação dos fatos e a analise sumária realizada , informado no ite anterior, pode-se concluir:

a) Que há certo número de testemunhas que declaram haver visto OVNIs sobre a Ilha de Trindade. Estas testemunhas tem distintas classificações e as observações foram feitas em diferentes dias;

b) Que a maioria dos informes apresentados são insuficientes , sobretudo à falta de idoniedade técnica de muito dos observadores e a breve duração dos fenomenos observados , de modo que nenhuma conclusão pode alcançar-se no que informaram avistar-se Objetos Voadores Não Identificados;

c) Que a mais importante e valiosa prova apresentada , a fotográfica, de alguma maneira perde sua qualidade convincente devido a impossibilidade de afastar totalmente um fotomontagem prévia;

d) Que a reação emocional das pessoas que informaram avistar OVNIs é muito forte e facilmente perceptivel;

e) Que , finalmente, a existencia de informes pessoais e de evidencia fotográfica, de certo valor considerando as circunstancias envolvidas, permite a admissão de que há indicações da existencia de OVNIs;

f) A ultima conclusão mencionada me permite sugerir a S. Excelencia que este Alto Comando deve tomarem consideração toda a informação que se obtenha sobre o presente tema , com vistas a alcançar conclusões mais acima de toda dúvida”

Extraido da revista UFO OVNI Documento de outubro/dezembro de 1979 – artigo de Aurélio Zaluar

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O Além e o Desconhecido

Patrick Harpur

Excerto de Daimonic Reality: A Field Guide to the Otherworld

O Além é sempre imaginado como começando na borda de nosso mundo conhecido. Pode ser o deserto fora dos muros da cidade ou as regiões inexploradas na borda dos mapas rotulados ‘Aqui estão os dragões’. Pode começar à beira do oceano — ou no portão do jardim. À medida que os limites do Desconhecido foi empurrados para trás, o mundo amplamente mapeado, o Outro Mundo foi localizado no espaço sideral. Os primeiros alienígenas afirmavam vir de Vênus, Marte ou da Lua; mais tarde, quando esses planetas pareciam mais locais, menos remotos, eles alegaram vir de sistemas estelares distantes, como Zeta Reticuli ou as Plêiades.

A religião estabelece a fronteira do Desconhecido nos limites da vida humana. Nas culturas tradicionais, o outro mundo além da vida, após a morte, é imanente – outra realidade contida neste. No cristianismo, é transcendente, uma realidade separada removida da Terra. O cientificismo não reconhece nenhum Outro Mundo, mas… a realidade demoníaca tem um jeito de subvertê-la. Assim, o cientificismo constrói suas próprias versões literais de um Outro Mundo transcendente e imanente. A primeira aparece nos estranhos modelos do universo articulados por astrônomos e cosmólogos; este último aparece nas especulações dos físicos nucleares.

Vale a pena demorar um pouco sobre o Outro Mundo dos físicos nucleares, mesmo porque sua disciplina é amplamente considerada o decano das ciências. Eles, acima de tudo, procuram estabelecer os “fatos” da questão. Eu manteria, no entanto, que seu reino subatômico é apenas outra variante da realidade daimônica. Tudo o que dela se predica poderia, por exemplo, ser aplicado com igual justiça à terra das Fadas. Ambos os mundos invertem o aconchegante mundo newtoniano que habitamos: as leis do tempo, do espaço, da causalidade e, claro, da matéria são ignoradas. (Uma vez passado o “horizonte de eventos” de um buraco negro, dizem os astrofísicos, o tempo desacelera até parar; ou, uma vez dentro do buraco negro, ele “corre para trás”.) A física subatômica introduz dimensões extras – a “teoria das cordas” permite dez dimensões: nossas quatro, mais seis, compactados com muita força. A multidimensionalidade é um elemento básico da ficção científica e da ufologia.

Os daimons do “espaço interno” subatômico são chamados de partículas, embora estritamente falando não sejam — os elétrons, por exemplo, são partículas e ondas ao mesmo tempo. Eles são paridóxicos, tanto lá como não-lá, como fadas. Como os OVNIs, eles não podem ser medidos exatamente: podemos calcular sua velocidade ou sua posição, mas não ambas. Isso, grosso modo, é o que Werner Heisenberg chamou de Princípio da Incerteza, e se aplica a todos os fenômenos daimônicos. Não podemos conhecer as partículas subatômicas em si mesmas; só podemos identificá-los por meio de seus traços daimônicos. Como yetis minúsculos, costumavam deixar rastros em tonéis de detergente colocados no fundo das minas; hoje em dia é mais provável que deixem seus rastros nas telas dos computadores ligados a aceleradores de partículas.

Eles provocam seus investigadores sem piedade. Cada partícula recém-descoberta promete ser o bloco de construção fundamental da matéria. Primeiro foram os átomos; então elétrons, prótons, nêutrons; depois os quarks, sua natureza brincalhona como o Chapeleiro Louco de Lewis Carroll. Lembro-me de quando havia apenas quatro quarks, chamados daimonicamente Upness, Downness, Strangeness e Charm (bons nomes para tipos de OVNIs). A última vez que olhei haviam mais de quarenta, e contando. Cada vez menores, cada vez mais travessos e menos substanciais – as partículas sem massa – eles se afastam de nós como quasares, aqueles enormes daimons que dizem estar se movendo em direção à borda do universo conhecido a velocidades próximas à da luz.

Como acontece com todas as entidades anômalas, o próprio ato de observar as partículas as perturba. Observador e observado, sujeito e objeto, não podem ser distinguidos. Partículas cuja existência é predita obrigatoriamente aparecem. Se não soubéssemos melhor, poderíamos quase dizer que eles foram imaginados à existência. Os chamados Novos Físicos farejaram um problema. Eles começaram a comparar todo o empreendimento à religião oriental ou a suspeitar que sua realidade é principalmente metafórica, não literal e factual. Isso não quer dizer que os daimons não possam se manifestar concretamente, como vimos. Na verdade, quanto menores eles são, mais poderosos eles podem ser, veja a bomba atômica.

Estudantes do daimônico – espiritualistas, ufólogos e assim por diante – invocam com entusiasmo a física subatômica como evidência de que outras dimensões, outros mundos são possíveis e reais. Eles são encorajados a acreditar que um dia seus daimons favoritos serão aceitos pela Ciência. Mas o reino subatômico não é um mundo literal de fatos do qual eles possam derivar apoio para sua própria realidade literal. É simplesmente outra metáfora para a Alma do Mundo. Nem sequer é especialmente boa: os daimons preferem aparecer como pessoas, não como pequenas partículas impessoais e peculiares. O Além subatômico tem sua própria elegância e uma certa beleza gritante, como os físicos fazem questão de enfatizar; mas é cinza e sem sentido comparado ao mundo.

William Blake viu em um grão de areia. De fato, enquanto instrumentos especiais, como o microscópio e o telescópio, estendem os limites sensoriais, eles não aumentam sua profundidade qualitativa. Eles produzem uma visão breve, uma sombra daquela verdadeira visão imaginativa que por si só revela significado.

O modelo einsteiniano do universo – mais como um grande pensamento do que uma grande máquina, disse Sir James Jeans – inverte o modelo newtoniano. São variantes umas das outras, imagens de um universo cuja realidade final jamais poderá ser conhecida. O Outro Mundo espelha o nosso. Pode ser benigno, como paraísos que revertem o sofrimento deste mundo; ou pode ser estranho, como o reino que algumas tribos atribuem às bruxas que andam ou falam para trás, usam a cabeça de cabeça para baixo, as pernas de trás para a frente. Estas características são por vezes atribuídas aos habitantes das aldeias vizinhas, lembrando-nos que, para as pessoas de imaginação, o Outro Mundo sempre esteve aqui. Para essas pessoas, adormecer e acordar é, num sentido mais profundo, morrer e viver. Pode muito bem haver um fim para este nosso mundo literal, mas não pode haver um fim literal para ele porque é contínuo com aquele outro mundo, sem fim.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-alem-e-o-desconhecido/

Ninhos de Discos Voadores

A expressão “ninho de discos” vem do inglês saucer nest . Foi utilizada pela primeira vez na Austrália , no Sun Herald de Sydney , de 23 de janeiro de 1966 . Mais eis a história contada a este jornal pelo plantador George Pedley , de Tully , pequena cidade na costa do Queensland:

“Regressava à herdade , conduzindo o meu trator . De repente , ouvi um forte assobio , que suplantou o ruido do motor, como o assobio do ar escapando-se de um pneu rebentado. Parando por uns momentos , verifiquei os pneus, que estavam intatos. Prossegui o meu caminho sem me preocupar mais com o ruido . Subitamente, reparei que uma grande máquina , de aparencia metalica , se erguia do pantano , a grande velocidade , a cerca de 25 metros do local onde me encontrava . Era de cor cinzento-azulada , tinha 8 a 10 metros de largura e quase 3 de altura. Pareceu-me que girava sobre o seu eixo a uma velocidade extremamente elevada . Elevou-se , assim, do solo até uns 20 metros; depois executou um ligeiro movimento para baixo , antes de voltar a subir até ao céu , onde desapareceu em poucos segundos , com uma velocidade fantástica, em direção a sudoeste. Não avistei vigia, nem antena. Nem na máquina nem fora dela , notei qualquer sinal de vida. Se, antes disso, alguém me tivesse perguntado se acreditava nos discos voadores, teria rido e respondido que os que acreditavam em tal não passavam de imbecis . Hoje, com o risco de passar por imbecil , dou certeza de ter visto um engenho espacial. Que ninguem venha fazer-me acreditar que isto é fruto da minha imaginação.”

Os inquiridores da Royal Australian Air Force descobriram , entre os caniços do pantano, uma zona circular em que tudo estava esmagado, com caules uns deitados sobre os outros , no sentido dextrogiro. O circulo , de um diametro de cerca de nove metros, achava-se nitidamente delimitado, com cerca de nove metros, achava-se nitidamente delimitado, com os caniços circundantes bem direitos, intactos, não apresentado qualquer vestigio que pudesse indicar a chegada, do exterior, dum animal, duma maquina ou dum homem. Os inquiridores , entrevistados pelo Sun Herald , precisaram que o lugar se apresentava “como se uma galinha-d’agua gigante aí tivesse feito o seu ninho”. A expresão era lançada pela imprensa, como o foi a do disco , sugerida por Kenneth Arnold , em 1947 . Percorreu-se a região , e descobriu-se , então , outros “ninhos” semelhantes , das mesmas dimensões , nomeadamente nos caniços da laguna Horse-Shoe. Uma dezena de “ninhos” foram descobertos em dois meses. Depois , descobriram-se muitos “ninhos de discos” noutros paises , inclusive na Grã-Bretanha ( Crops Circles) e nos Estados Unidos.

A respeito destes “ninhos” , o “Relatório Condon” ( cap. 3, “Provas Físicas Diretas) , n.º 87 e 88 ) salienta que , em certos casos, o “ninho” parecia imáginário e que, noutros , se sentia a realidade de impressões que podiam ter sido feitas , de maneira muito concebível, por um grande disco ou por um ser saído de um disco — e esta realidade era evidente. Porém , em todos estes casos, era impossível estabelecer como factuais , quer dizer , na realidade concreta , as declarações segundo as quais elas tinham sido verdadeiramente produzidas por um objecto ou por um ser extraordinário.

Extraido do livro Os Estranhos Casos dos OVNIs. de Henry Durrant – Livraria Bertrand

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/ninhos-de-discos-voadores/

Importante Shaman Zulu e antigo Credo Mutwa

Tem sido dito que os antigos nativos de alguma tribo receberam as chaves do conhecimento. Esta declaração nunca havia sido minuciosamente confirmada antes após a recente entrevista que eu tive o privilégio de conduzir com o (Shaman) Zulu “Sanusi” Credo Mutwa agora com quase 80 anos de idade. Através dos esforços e assistência de David Icke eu fui capaz de manter contato com o Dr. Johan Joubert que brilhantemente coordenou contato com Credo Mutwa permitindo assim que a entrevista ocorresse por telefone literalmente a meia distância do mundo na África do Sul. Nós do SPECTRUM gostaríamos de transmitir nossa profunda apreciação para David Icke e o Dr. Joubert pelos seus esforços em contatar esta lenda viva. Eu inicialmente ouvi falar sobre Credo Mutwa há 5 anos atrás sendo que naquela época impossibilitei-me em dialogar com ele por telefone devido habitar numa distante área sem comunicação. Quando eu soube por David Icke que ele tinha passado algum tempo com Credo Mutwa e que ele gostaria de conversar com o SPECTRUM, bem, assim foi feito. Através da fantástica rede internacional de telecomunicação no dia 13 de agosto nós tivemos que conduzir uma sessão de entrevista que durou 4 horas! E não, nós não estamos falando em cancelar isto devido ao tamanho da entrevista. As palavras que ele nos transmitiu estão completamente inseridas no texto, sendo nossa norma – uma questão de respeito para com o apresentador bem como um bom e honesto jornalismo! Credo Mutwa é um homem que David Icke descreve como sendo: “O mais incrível e sábio homem que tem meu respeito e honra para chamá-lo como meu amigo, um gênio”. Após conversar com Credo ele mudou seus valores. Eu gostaria de dizer que quando Credo ainda não era um homem instruído ele era uma pessoa capaz de soletrar todas as palavras Zulus ou Africanas, nomes próprios, etc. Para aqueles de vocês que talvez possuam escolaridade Africana sentirão que este nível de informação é mais avançado para suas pesquisas do que para a média dos leitores logo certos cuidados foram tomados por Credo como sendo outra face de sua honestidade e exatidão. Se você sente que você tem lido alguma recente matéria que amplia seus pensamentos e que desafia alguns valores e credos esta entrevista conduzirá você então a dar um passo além. Como sempre a verdade é mais estranha do que a ficção.

Assim como a verdade – ou partes da verdade que foram reveladas para alguns de nós – que fazemos parte de um grande mosaico isto está sendo transmitido para cada um de nós para chegarmos á nossas próprias conclusões quanto a verdade que outros tem compartilhado conosco. Nós estamos honrados em ter esta oportunidade para apresentar as experiências e o conhecimento de Credo Mutwa com você. A impressionante informação apresentada por Credo Mutwa é certamente um provocante pensamento distante de alcançar suas implicações e objetivos.

Uma vez que você tenha lido esta informação você compreenderá então por que existem tentativas para silenciá-lo. Similarmente você apreciará profundamente Credo Mutwa pela sua coragem em vir dizer a verdade independentemente das conseqüências. Então sem mais comentários introdutórios iniciaremos a entrevista.

Martin: Primeiro de tudo, deixe-me dizer que é uma honra e um privilégio conversar com você e eu gostaria de agradecê-lo bem como o conhecimento de David Icke e o Dr. Joubert sem os quais não teria sido possível esta conversa. Nossos leitores estão cientes da existência dos extraterrestres reptilianos mutáveis e que eu gostaria de discutir com você a respeito especificamente sobre suas presenças, seus líderes, suas agendas e seus métodos de operação nesta época. Assim a primeira questão que eu gostaria de perguntar a você é : Você pode confirmar o que fazem realmente os extraterrestres reptilianos mutáveis que habitam atualmente nosso planeta? E se eles o fazem, você poderia confirmar isto mais especificamente sobre suas atuações. E de onde eles vêem?.

Credo Mutwa: Senhor, seu jornal pode enviar pessoas para a África?

Martin: Desculpa, você pode repetir?

Credo Mutwa: Seu jornal pode enviar alguém para a África no futuro próximo?

Martin: Nós estamos financeiramente incapazes de fazer isto no momento mas talvez este quadro reverta-se no futuro.

Credo Mutwa: É porque existem algumas coisas que eu gostaria que seu jornal verificasse além de mim. Você tem escutado sobre a cidade chamada Ruanda na África Central?

Martin: Sim

Credo Mutwa: As pessoas de Ruanda, as pessoas Hutu bem como as pessoas Watusi afirmam que eles não são as únicas pessoas na África que tem relatado que muitos de seus ancestrais foram uma raça de seres que eles chamavam de Imanujela que significa “os senhores que chegaram”. E algumas tribos no Oeste da África tais como Bambara também falam o mesmo. Eles dizem que eles vieram dos céus quando há muitas, muitas gerações atrás uma raça de seres altamente avançados chegaram, amedrontando-se com algumas criaturas que se pareciam como humanos que eles os chamavam de os Zishwezi. A palavra Zishwezi significa o dival ou a criatura glidal que pode voar para o céu ou através da água. Todos, senhor, tem escutado sobre o povo Dogon na África Ocidental onde todos dizem terem recebido instruções dos seres normais mas eles não são – o povo Dogon são especiais – muitos povos na África tem declarado que sua tribo ou seu rei foi inicialmente fundado por uma raça de criaturas sobrenaturais que veio dos céus. Você ainda está na linha, senhor?

Martin: Oh, sim, bem atento. Por favor continue.

Credo Mutwa: Senhor, eu posso prosseguir mas deixe-me trazê-lo para conhecer meu povo, o povo Zulu da África do Sul.

Martin: Aceito. Por favor.

Credo Mutwa: O povo Zulu é conhecido como um povo guerreiro, sendo pessoas que pertenceram ao Rei Shakazulu no último século. Quando você pergunta aos antropologistas brancos da África do Sul o que significa o nome Zulu lhe dirão que isto significa “o céu” (sorrindo) e então o Zulu os chamam auto-denominando-os de “o povo do céu”. Isso senhor não faz sentido. Na linguagem Zulu nosso nome para o céu, o céu azul é Sibakabaka. Nosso nome para o espaço interplanetário é Izulu e o Weduzulu que significa “espaço interplanetário” e o céu negro estrelado que você vê toda noite também tem a ver com viagens, senhor. A palavra Zulu para viagens ocasionais como um nômade ou um cigano é Izulu. Agora você pode ver que o povo Zulu na África do sul estavam cientes do fato que você pode viajar através do espaço – não pelo céu como um pássaro – mas você pode viajar através do espaço e os Zulus dizem que há muitos, muitos milhares de anos atrás lá chegou dos céus uma raça de pessoas que eram como lagartos, pessoas que conseguiam mudar de aparência á sua vontade. E pessoas que se casavam com suas crianças para um viagem (extraterrestre) gerando-se assim uma poderosa raça de reis e chefes tribais sendo que existem centenas de contos de fadas, senhor, no qual um lagarto fêmea assumiu a identidade de uma princesa humana ao apoderar-se de seu corpo casando-se com a princesa Zulu. Todas as crianças das escolas na África do sul, senhor, conhecem a história de uma princesa chamada Khombecansini. Khombecansini teria se casado com um príncipe muito atraente chamado Kakaka que significa “o iluminado”. Um dia enquanto Khombecansini estava catando lenha no bosque ela deparou-se com uma criatura chamado de Imbulu. E este Imbulu era um lagarto que possuía um corpo e os braços e pernas de um ser humano e uma longa cauda. E este lagarto disse para a princesa Khombecansini, “Oh, como você é linda garota e eu gostaria de ser como você. Eu gostaria de me parecer como você. Eu posso me aproximar de você?” disse o lagarto Imbulu para a princesa. E a princesa disse “sim você pode”. E o lagarto que tinha uma história se aproximou da garota e cuspiu nos seus olhos e começou a transfigurar-se. O lagarto repentinamente mudou para uma aparência humana e começou a aparentar-se mais e mais como a garota, com exceção de suas pontudas unhas. E ele então bateu violentamente nela e o lagarto dominou a princesa e removeu todos os seus braceletes, bolinhas e veste de casamento. Então o lagarto tornou-se a princesa. Agora haviam duas mulheres idênticas no bosque, o lagarto transformado em mulher e a verdadeira. E a mulher lagarto disse para a verdadeira mulher “agora você é minha escrava”. Agora você me acompanhará para o casamento. Eu serei você e você será minha escrava, vamos! Ela pegou uma vara e começou a bater na pobre princesa. E então ela partiu acompanhada por outras garotas que eram donzelas noivas de acordo com o costume Zulu e assim ela chegou no vilarejo do príncipe Kakaka.

Mas antes que eles alcançassem o vilarejo o lagarto transfigurado em princesa teve que fazer alguma coisa na sua cauda que é o que tinha que fazer de algum modo a mulher transformada para ocultar a sua cauda. Então ela mandou a princesa tecer uma rede de fibra e colocou sua cauda e amarrou-a apertadamente em si mesma. Ela agora aparentava-se como uma atraente mulher Zulu com grandes nádegas bem demarcadas. E então quando ela chegou ela tornou-se a esposa do príncipe Kakaka quando uma estranha coisa ameaçou suceder no vilarejo. Todos os leites começaram a desaparecer por que toda a noite a princesa transformada, a falsa princesa desenrolava a sua cauda para sugar todo o soro de leite por um orifício na ponta de sua cauda. E a sogra indagou o que significava aquilo? Por que o leite está sumindo? E então ela disse, “não, eu vi, existe um Imbulu entre nós”. A sogra que era uma esperta antiga senhora disse “um buraco deve ser escavado na frente do vilarejo e ele deverá ser preenchido com leite”. E assim foi feito. E então todas as garotas foram requisitadas a pularem no buraco. Elas pularam uma após a outra. E foi quando a mutante princesa foi forçada a fazê-lo também mas quando ela pulou sua longa cauda irrompeu sob a rede de sua saia e começou a sugar o leite através do orifício e então os guerreiros mataram o lagarto mutante. E assim a verdadeira princesa Kombecansini tornou-se a esposa do Rei dos Reis Kakaka. Agora, senhor, esta história possui várias versões em si mesma. Por toda a África do Sul entre muitas tribos você descobrirá histórias destas impressionantes criaturas que são capazes de transformarem-se de réptil para um ser humano e de réptil para qualquer outro animal de sua escolha. E essas criaturas, senhor, realmente existem. Não importa por onde você vá pelo sudeste, oeste, leste e África Central, você descobrirá que a descrição dessas criaturas é idêntica. Até mesmo entre as tribos que nunca por toda a sua história mantiveram contato entre todos eles. Assim existem tais criaturas. De onde eles vem, senhor, eu nunca soube. Mas eles estão ligados com certas estrelas no céu e uma dessas estrelas é um grande grupo de estrelas que faz parte da via Láctea que nosso povo chamam-na de Ingiyab que significa “A grande serpente”. E existe uma estrela vermelha, uma estrela avermelhada próxima da ponta desta grande margem de estrelas que nosso povo chama de Isone/Nkanyamba e eu descobri este nome no inglês. Isto é a estrela chamada Alpha Centauri em inglês. Agora isto, senhor, é algo que vale a pena ser investigado. Por que isto também é o que mais de 500 tribos espalhadas pela África que eu tenho visitado nos últimos 40 ou 50 anos ou mais tem descrito as mesmas criaturas? Dizem que estas criaturas alimentam-se de seres humanos e que eles numa época desafiaram Deus para guerra por que eles queriam controlar o universo. E então Deus travou uma terrível batalha com eles que foram derrotados, feridos e forçados a ocultarem-se nas cidades subterrâneas. Eles ocultaram-se em profundas cavernas subterrâneas por que eles sempre sentiam frio. Nestas cavernas nos foi dito que existem grandes lareiras que são mantidas por escravos, humanos e escravos zumbis. E é dito também que esses Zuswazi, esse Imbulu ou qualquer coisa que você prefira chamá-los não são capazes de ingerir alimentos sólidos. Eles tampouco ingerem sangue humano ou eles se alimentam dessa força, a energia que é gerada quando os seres humanos na superfície da terra estão brigando e se matando aos milhares. Eu encontrei pessoas que fugiram da antiga cidade de Masaki em Rwanda alguns anos atrás porque elas ficaram horrorizadas pelo o que estava acontecendo nas suas cidades. Eles disseram que o massacre dos Hutus pelo Watuzi e o Watusi pelos Hutus está atualmente alimentando os monstros Imanujela. É por que o Imanujela absorve a energia que é gerada das pessoas quando elas estão sendo aterrorizadas ou assassinadas. Você ainda está me ouvindo, senhor?

Martin: Sim, eu estou na linha.

Credo Mutwa: Agora permita-me dizer-lhe uma coisa interessante, senhor. Se você estudar todas as línguas de todas as nações Africanas você encontrará dentro das línguas nas palavras de nosso povo que são parecidos com as do mundo oriental, oriente médio e até mesmo com as palavras do índios americanos. E a palavra Imanujela significa “o senhor que chegou”. Uma palavra que alguém pode encontrar em Ruanda entre as pessoas Watusi e Rwandan Hutu é muito parecida com a palavra do hebreu Immanuel que significa “o senhor está conosco”. Immanujela significa “alguns que chegaram”, os senhores que estão aqui. Nosso povo acredita, senhor, que nós pessoas desta terra não somos mestres de nossas próprias vidas embora façamos coisas achando que somos nós que fazemos. Nosso povo diz que os negros de todas as tribos, alguns iniciados e todos os Shamans de toda a África quando descobrem sua verdade eles compartilham seus profundos desejos com você então eles dizem que (com) o Immanujela existe Imbulu. E existe outro nome pelo qual essas criaturas são conhecidas. Este nome é Chitauli. Agora a palavra Chitauli significa “os ditadores, alguns que nos transmitem a lei”. Em outras palavras “eles que nos dizem secretamente o que nós devemos fazer”. Agora dizem que esse Chitauli fizeram muitas coisas conosco quando chegaram neste planeta. Por favor perdõe-me mas eu devo dividir esta história com você. Esta é uma das estranhas histórias que você encontrará em qualquer lugar na África e em sociedades secretas shamânicas e em outros lugares onde o vestígio de nosso antigo conhecimento e sabedoria ainda estão preservados. Isto diz que originalmente a terra ficou encoberta por uma muito densa manta de neblina ou névoa. Essa pessoa realmente não conseguiu ver o sol no céu mas um clarão de luz. E eles também viram a lua á noite como um suave clarão de luz no céu por que existia uma densa névoa. E a chuva estava sempre jorrando constantemente em chuviscos. Não haviam trovões. Não haviam tempestades. O mundo estava coberto por grandes espessas florestas, selvas e as pessoas viviam em paz na terra naquela época. As pessoas eram felizes sendo que naquela época nós não tínhamos o poder de nos expressarmos. Nós somente fazíamos sons e balbúcios como alegres macacos mas nós não falávamos como nós falamos atualmente. E naqueles séculos as pessoas se comunicavam telepaticamente. Um homem poderia chamar sua esposa somente pensando nela, nas feições de seu rosto, no odor de seu corpo e ao tocar no cabelo de uma mulher. Um caçador deveria ir ao bosque e chamar os animais para virem e assim um dos animais mais velhos e cansados seria selecionado por si mesmo devendo se oferecer para o caçador que o mataria instantaneamente levando-o para sua caverna. Não existia violência contra os animais. Não havia violência contra a natureza pelos seres humanos naquela época. O homem perguntava a natureza para poder alimentar-se. Ele utilizava isto quando se aproximava de uma árvore e refletia sobre os frutos e a árvore deixava alguns frutos caírem no chão e o homem os apanhavam. E assim é dito que quando o Chitauli chegou na terra eles chegaram em terríveis embarcações que flutuavam no ar, em embarcações que possuíam a forma de tigelas e que faziam um ensurdecedor barulho e terríveis labaredas no céu. E os Chitaulis disseram aos seres humanos que eles geraram fortes clarões luminosos e que eles eram os grandes deuses dos céus e que eles agora recepcionariam um valioso grupo presenteado pelos deuses. Esses denominados deuses se pareciam com os seres humanos mas muito altos com uma comprida cauda e com tenebrosos olhos flamejantes sendo que alguns tinham dois brilhantes olhos amarelados – e alguns tinham três olhos vermelhos sendo que o terceiro olho ficava no centro de suas testas. E então essas criaturas tomaram os grandes poderes que aqueles seres humanos possuíam: o poder de conversar e movimentar objetos pela mente e o poder de observar o seu futuro e passado e também o poder para viajar espiritualmente para diferentes mundos. Todos esses grandes poderes o Chitauli tomou dos seres humanos e lhes deram um novo poder, o poder da fala.

Mas os seres humanos infelizmente descobriram que o poder da fala dividiu os seres humanos em vez de uni-los por que o Chitauli habilmente criou diferentes linguagens que dividiram as pessoas. Também o Chitauli fez algo que eles nunca tinham visto antes: eles deram aos seres humanos tarefas para eles e lhes disseram: “Estes são seus reis e estes são seus líderes”. Eles possuem nosso sangue neles. Eles são nossas crianças e você deve escutar essas pessoas por que eles nos falarão sobre o nosso comportamento. Se você não compreender nós o puniremos terrivelmente”. Antes da chegada do Chitauli, antes da vinda das criaturas Imbulu, os seres humanos eram seres espiritualizados. Mas quando o Chitauli chegou os seres humanos tornaram-se divididos espiritualmente bem como pela linguagem. E então foi dado aos seres humanos novos estranhas emoções pelo Chitauli. Os seres humanos começaram a sentirem-se inseguros e começaram a construírem aldeias com fortes cercas de madeira ao redor. Os seres humanos começaram a formar países. Em outras palavras eles começaram a criar tribos e tribos por terras delimitadas que eles defendiam-nas contra algum possível inimigo. Os seres humanos tornaram-se ambiciosos e gananciosos procurando enriquecerem-se com gado e crustáceos. E a outra coisa que o Chitauli forçou os seres humanos a fazerem foi trabalharem em minas. O Chitauli recrutou mulheres humanas para descobrirem minerais e certos tipos de metais. As mulheres descobriram cobre, ouro e prata. E eles eventualmente eram instruídos pelo Chitauli para fundirem esses metais e criar novos metais que jamais existiram na natureza antes como utensílios metálicos de bronze e outros objetos mais. E além disso o Chitauli descortinou a sagrada chuva que nevoava os céus e pela primeira vez desde a criação os seres humanos puderam observar as estrelas nos céus quando o Chitauli os contou que eles enganaram-se em acreditar que deus havia manifestado-se sobre a terra. “A partir de agora” o chitauli contou as pessoas terrenas “as pessoas da terra que eles devem acreditar que deus está no céu e que eles devem fazer coisas aqui na terra que agradem este deus que encontra-se no céu”. Veja, originalmente os seres humanos tinham acreditado que deus estava na terra e que isso era uma grande mãe que habitava embaixo da terra por que eles viram todas as coisas esverdeadas crescendo sobre a mesma – o capim crescia do solo e as árvores cresciam da terra e as pessoas acreditavam que quando morriam iam para debaixo da terra. Mas quando os Chitaulis mostraram aos seres humanos o céu as pessoas começaram a acreditar que Deus está no paraíso e que aquele que morre nesta terra não vai para a debaixo da terra mas sim para o paraíso. E agora, senhor, percorrendo toda a África como um investigador você descobrirá então esta incrível faceta – estes duas incríveis idéias que divergem entre si. Muitas tribos Africanas acreditam no chamado Midzimu ou Badimo. Agora a palavra Midzimu ou Badimo significa “eles que estão nos céus”. Mas na terra Zulu, dentre muitas pessoas você descobrirá esta incrível divergência de opiniões por terem passado de mãos em mãos. Existem Zulus que acreditam que algumas mortes são o Abapansi que significa “alguns que estão debaixo, são aqueles que estão sob a terra”. Mas existe uma outra idéia que diz Abapezulu. A palavra Abapezulu significa “aqueles que estão acima” e a palavra Abapanzi que é o antigo nome para os espíritos dos mortos significa “eles que estão sob a terra”. Assim, até hoje, senhor, quase em todas as centenas de tribos na África você encontrará estas duas estranhas crenças que diz que quem morre vai para o céu e a outra de que o morto vai para debaixo da terra. Dizem que esta crença data-se dos dias em que nosso povo acreditou que Deus era uma mulher, a grande mãe cósmica. E esta crença é mantida pelo povo Abapezulu que diz que deus é um homem que mora nos céus. Agora, senhor, outra coisa que o Chitauli nos contou é que nós estamos aqui na terra transformando-a para adaptá-la para “Deus” vir um dia habitá-la. É dito que eles estão trabalhando para mudar este planeta e salvaguardá-lo para a grande serpente Chitauli vir e habitar este mundo recompensando-o com grande poder e riqueza.

Senhor, eu tenho observado por muitos anos de estudos, por muitos anos de iniciação dos mistérios da sabedoria e do conhecimento do shamanismo Africano por que nós seres humanos estamos atualmente destruindo este planeta em que vivemos. Nós estamos fazendo o que somente está sendo feito por uma outra espécie de animal, a saber, o elefante Africano que seguidamente tem destruído todas as árvores de seu ecossistema. Nós seres humanos estamos fazendo exatamente isto com nosso planeta. E por onde você passar pela áfrica onde existiam grandes civilizações você encontrará um deserto. Por exemplo, existe o deserto de Kalahari na África do Sul e sob as areias daquele deserto eu descobri ruínas de antigas cidades mostrando que os seres humanos numa remota época guiaram-se para esta região desértica que já foi verde e fértil. E por alguns dias acompanhando exploradores de safari nas regiões do deserto do Sahara na África eu também encontrei evidências inacreditáveis de antigas habitações humanas em locais atualmente desérticos onde existe somente pedras e areias assobiando. Em outras palavras o deserto do Sahara foi uma grande nação agora desértica para os seres humanos. Por que? Eu me questiono muitas vezes porque que os seres humanos estão sendo direcionados a sentirem-se inseguros, vorazes e cobiçosos pelo poder para transformar o planeta terra num deserto incapacitando a vida humana? Por que? Embora todos nós estejamos cientes dos terríveis perigos que isto nos causará, porque nós estamos desmatando grandes áreas de selva na África? Por que nós estamos cumprindo as diretrizes que o Chitauli programou para nós? Embora eu recuse aceitar isto, a resposta é um terrível sim, sim, sim. Mas dentre os sábios que me prestigiam com sua amizade é o Dr. Sitchin que é um homem de grande sabedoria que vive em Israel.

(Nota do Editor: Esta referência é para o Dr. Sitchin, autor de muitos controvertidos livros sobre a interação de seres extraterrestres com seres humanos em muitas épocas remotas).

De acordo com os antigos livros escritos pelos sumérios, além das escritas em barro, os deuses vieram dos céus e forçaram os seres humanos a trabalharem para eles em mineração de ouro. Esta história é confirmada pelas lendas Africanas em toda a África em que os deuses desceram dos céus e nos escravizaram de uma forma que nós nunca soubéssemos que éramos escravos. Uma outra coisa que nosso povo diz é que o Chitauli furtaram-nos como abutres. Eles idolatraram alguns de nós, implantaram-nos ódio e ambição e transformaram essas pessoas em grandes guerreiros criadores de guerras. Mas no fim, o Chitauli não permitiu que estes grandes líderes, chefes guerreiros e Reis morressem pacificamente. O líder guerreiro é usado para gerar tantas guerras quanto possível para dizimar seu povo e seus inimigos e no fim o líder guerreiro falece cruelmente com seu sangue extirpado por outros. E estes incidentes eu vejo repetidamente. Nosso grande Rei Shaka Zulu lutou em mais de 200 grandes guerras durante o reinado de alguns 30 anos. E então foi massacrado cruelmente. Ele morreu derrotado após a morte de sua mãe já sem forças para vencer nenhuma outra batalha. E antes de Shaka Zulu, lá existia um outro rei que foi treinado por Shaka para tornar-se o grande rei que foi. Esse rei chamava-se Dingiswayo.

Dingiswayo tinha travado grandes guerras para unir o povo Zulu com uma grande tribo. Ele viu os brancos do Cabo com propósito de unir o seu povo para formar uma grande nação que seria capaz de repelir a ameaça de seu povo que o colocou na posição de um branco.

Mas o que aconteceu foi que após vencer muitas batalhas para unificar muitas tribos o Rei Disgiswayo subitamente sofreu de uma doença na vista que quase o cegou. Ele então ocultou em segredo que não enxergava mais. Mas esse terrível segredo foi desvendado por uma adolescente de uma outra tribo chamada Utombazi. Então Utombazi travou uma batalha com Dingiswayo degolando-o após tê-lo atraído para sua cabana por comida e bebida. Também existem similares fenômenos com grandes líderes brancos: Napoleão na Europa morreu miseravelmente na sua solitária ilha no oceano atlântico; Hitler também na Europa tendo uma terrível morte ao se suicidar com um tiro na boca, ao que sabemos; Attila o uno foi assassinado por uma mulher e muitos outros grandes líderes que arruinaram-se após matarem e empobrecerem muitas pessoas. O Rei Shaka Zulu foi estrangulado até a morte pelo seu meio irmão com a mesma lança que havia utilizado para matar outras pessoas. E Julio Cesar também esbarrou num similar destino após gostar de nossa Shaka Zulu e ter conquistado muitas nações. Sempre o herói guerreiro morre de uma forma que ele não deveria morrer.

O Rei Arthur na Inglaterra foi morto pelo seu próprio filho Mordred após um longo e corajoso reinado. Eu poderia continuar, senhor. Agora todas essas coisas juntas mostram-nos que se a pessoa ri ou zomba disto ou inexiste um poder que nos leva ao sombrio rio da auto-aniquilação. E em breve muitos de nós tornaremos-nos cientes disto e o melhor seria que nós devêssemos ser capazes de lidar com este fato.

Martin: Você acredita que esses seres estão espalhados pelo planeta ou fixados na África?

Credo Mutwa: Senhor, eu acredito que essas criaturas estão espalhadas pelo planeta e com todo respeito, senhor, embora eu evite falar de mim eu sou uma pessoa que tenho viajado por muitos lugares do mundo. Eu estive no seu país Estados Unidos, senhor. Eu também estive na Austrália, Japão dentre outros países. E não importa onde eu vá, senhor, eu encontro pessoas me falando sobre criaturas como estas. Por exemplo, em 1997 eu visitei a Austrália, senhor, e viajei para tentar encontrar os aborígenes da Austrália. E quando os encontrei eles me disseram muitas coisas impressionantes. A mesma coisa que eu descobri no Japão eu descobri em Taiwan. Em todo lugar que ainda existe Shaman e curandeiros você descobre estas incríveis histórias. Agora, senhor, deixe-me lhe dizer o que eu pessoalmente descobri quando estava na Austrália. Isto é o que os índios Australianos chamam de Coorie que significa “nosso povo”. O povo Coorie da Austrália acredita num supremo criador chamado Byamie, senhor. Um Shaman Coorie e vários deles me mostraram retratos deste Byamie e um deles me mostrou uma pedra pintada simbolizando este estranho deus criador que veio das estrelas. E quando ele colocou o desenho na minha frente o que eles realmente me mostraram foi um chitauli. Eu reconheci isto através das minhas iniciações Africanas. Isto tinha uma grande cabeça e olhos bem demarcados pelos pintores. Não tinha boca mas compridos braços e incríveis longas pernas. Senhor, isto era uma típica feição de uma criatura Chitauli que eu conheci pelo meu povo na África. Eu me indaguei “Por que”? Aqui estou num país á milhares de milhas da África e vejo um ser como o Biamai ou Bimi que é uma criatura que eu conheço na África. Entre os nativos americanos, senhor, eu encontrei por exemplo, entre certas tribos Americanas tais como os Hopi e aqueles que habitam construções chamadas Pueblo sendo pessoas que tem sido visitadas por criaturas chamadas Katchina que colocam máscaras para disfarçarem-se como criaturas. E alguns destes Katchinas são bastante altos com enormes cabeças arredondadas. Exatamente como vistas na Africa deparei-me com criaturas semelhantes na América. Na África nós chamamos estas criaturas de Egwugwu ou de Chinyawu. O Katchina dos índios Americanos e o Chinyawu de nosso povo são seres similares. Agora por que é assim? Quando que os índios Americanos e Africanos mantiveram contato? Quando? Este é um dos grandes mistérios de todos os tempos, senhor. Isto é uma das muitas coisas que descobri no mundo que me deixou intrigado. Existem tais criaturas e quando os céticos se deparam com estes fatos é excelente. Mas porque que a humanidade não progride? Por que geramos em todo lugar um círculo de auto e mútua-destruição? Eu acredito que as pessoas são boas. As pessoas não querem guerras. As pessoas não querem destruir o mundo que eles habitam mas existem criaturas ou um poder neste planeta que está nos guiando para a auto-aniquilação. Brevemente nós perceberemos melhor isto.

Eu atualmente vivo na África e aqui vivem muitas pessoas sendo aqui minha casa. Mas eu vejo a África sendo destruída por guerras que para mim não fazem sentido como um Africano. Eu vejo a Índia como a África sofrendo do flagelo do colonialismo Francês, Inglês e de outras forças Européias. Mas a Índia como um país independente alcançou coisas que nós Africanos fracassamos em alcançar. Por que? A Índia detonou a bomba atômica sendo atualmente uma preocupação para as nações deste planeta. A Índia também tem lançado satélites em órbita.

Embora a Índia possua os mesmos problemas que a África ela possui uma população burguesa, religião e também disputas tribais – embora a Índia tenha uma grande classe pobre em sua população assim como de classe alta, ela alcançou coisas que nós africanos fracassamos em alcançar. Agora me pergunto “Por que? Por que?” Por que a Índia acolheu pessoas africanas, senhor, pois não sei como os negros sabem disto.

Há milhares de anos atrás os africanos povoaram grandes civilizações da Índia bem como em outros países do sudoeste asiático. Existe irrefutável prova arqueológica disto. Mas porque que a África se arruinou em guerras, em doenças e na fome? Por que? Muitas vezes, senhor, eu sento em minha cabana e choro quando vejo doenças como a Aids nos destruindo; quando vejo insignificantes guerras fulminando nossas cidades que prosperaram por anos. Digo que a Etiópia foi uma nação livre por muitos anos.

A Etiópia uma vez foi a escola de toda a África. A Nigéria uma vez foi uma grande nação de longa tradição de se auto-governar muito antes do homem branco chegar a África. Mas atualmente todos estes países e em muitos outros estão sendo destruídos. Hoje, senhor, existem regiões na África que estão totalmente desabitadas devido as guerras e a Aids que é uma doença que certamente foi fabricada pelo homem. E eu me pergunto “Quem ou o que está aniquilando a África e por quê?” Por que existem tribos naquelas aldeias que habitei que acompanharam minhas pesquisas antes e após a segunda guerra mundial. Mas atualmente essas tribos desapareceram. Eles partiram, dispersaram-se, exterminados por insignificantes guerras que somente prejudicaram os negros. Eu agora estou na África do Sul e aqui eu nasci e aqui vou morrer. Mas eu vejo meu país se desfalecendo como uma manga podre. A África do Sul já foi um poderoso país com um forte exército e grandes indústrias que fabricavam de tudo desde locomotivas até pequenos rádios. Mas atualmente meu país está atolado em drogas com a paz voltada para o crime. Por que? Um país não pode ser destruído todas as noites a menos que existam forças que estejam comandando isto. Eu recentemente acompanhei, senhor, a destruição de um outro país na África do Sul. O país é Lesotho. Este país é habitado por algumas das mais antigas e sábias tribos da África do Sul. Entre elas existe uma que se chama Bakwama. O povo Bakwama são tão antigos que eles podem atualmente lhe relatar uma misteriosa aterrizagem apontando para as montanhas, numa aterrizagem que foi comandada por um grande deus que tinha a cabeça de um ser humano e o corpo de um leão. (Imediatamente imagina-se a Esfinge do Egito). O Bakwama chama este país de Ntswama-tfatfi. Esta região que eles chamam de Ntswama-tfatfi significa “o território do Falcão do Sol”. O falcão é o pássaro de adoração no Céu – você sabia? Agora, esse povo Bakwama na África do sul conhecia a região do Egito de onde eles dizem terem vindo seus ancestrais. E eles chamam esta misteriosa região dos deuses de “a terra do Falcão do Sol ou a Águia do Sol” que é exatamente como os egípcios citam em seu país, senhor. Eles o descrevem como “a terra de Hor”, o deus horus na Grécia. Agora quando a princesa Diana morreu em 1997 eu fui uma das primeiras pessoas negras a suspeitar que a princesa Diana havia sido assassinada e lhe direi porque isto aconteceu, senhor. Por que a quase um ano ou oito meses antes de Diana falecer morreu um Rei em Lesotho chamado Moshoeshoe II. A morte deste rei foi minuciosamente idêntica a morte da princesa Diana. Considerem todos que desconfiaram das minhas palavras: A princesa Diana morreu num túnel mas o rei de Lesotho morreu numa vala. Ele tinha viajado para investigar um problema em sua fazenda. Descobriu-se então que ele estava atrasado e quando foram procurá-lo souberam por alguns garotos, que estavam observando o gado nas montanhas de Lesotho que eles escutaram um tiro de rifle e quando procuravam o local do tiro descobriram o carro do rei na margem da estrada numa vala. Eles desceram e encontraram o rei dentro do carro. Ele estava preso no seu cinto de segurança e com um grave ferimento atrás de sua cabeça. Descobriu-se mais tarde que o motorista do carro morreu porque dormiu na direção. Mas os dois guarda-costas que estavam no banco traseiro e sem cinto de segurança escaparam ilesos.

Então um dos homens entrou no carro e tirou o rei. O rei desculpou-os por sujarem suas mãos com seu sangue sendo a tradição agradecer aqueles que lhe salvam. E ele deveria desculpá-los por lhe salvar pois qualquer um que toque no sagrado sangue do rei torna-se uma preocupação espiritual de alguma forma. Assim quando o carro do rei foi retirado da vala descobriram um furo de bala num dos pneus de seu carro. E este pneu foi misteriosamente removido quando o carro estava estacionado num lugar perigoso isolado. E quando uma autópsia foi feita no corpo do motorista do rei descobriu-se que o homem estava tão drogado que foi incapaz de guiar o carro em segurança.

E terceiro, o homem que havia guiado o veículo do rei e que morreu no volante não tinha sido o homem que habitualmente guiava o carro do rei. Agora, senhor, você percebe este mistério? A morte do rei de Lesotho combina com a da princesa Diana que se sucedeu posteriormente. Em muitos outros incríveis detalhes que eu estou declarando agora, a nação de Lesotho reduziu-se para um comício após a morte do rei quando uma manifestação ocorreu devido a uma eleição geral em que membros partidários emergiram e controlaram o poder. Atualmente Lesotho é um país economicamente subdesenvolvido. E Lesotho é um país em que aconteceu uma estranha experiência – uma experiência que consistiu na construção de uma grande represa para suprir água para a África do Sul exceto Lesotho.

E nós recentemente escutamos desagradáveis rumores vindo daquele país em que alguém foi subornado para instalar a construção desta grande represa onde a água de uma pequena nação está sendo usada para reforçar o estoque de água de uma nação altamente industrializada. Existem muitas coisas estranhas, senhor, acontecendo na África do Sul e que está ocorrendo também em outras partes da África que não faz sentido para mim como um africano. Existem guerras ocorrendo na África num país Africano que conquistou a independência do colonialismo onde uma força de rebeldes rebelaram-se com armas contra o governo desse país mas em vez dos rebeldes lutarem com o governo para solucionar as hostilidades o que ocorreu foi que estas forças de rebeldes dividiram-se em vários grupos que finalmente não lutaram somente com o governo mas também entre si. E o resultado disto é que vários países africanos estão devastados pela guerra não importando qual facção vença sendo que o povo sempre perde. As Nações Unidas está sendo convocada para amenizar o problema. Em outras palavras os africanos atualmente estão lutando não para vencerem mas para se auto-destruírem bem como o seu povo. Eu também gostaria de lhe chamar a atenção, senhor, para um pequeno grupo que ainda encontra-se rebelado no Sudão bem como em outras regiões da África. Eu gostaria de lhe chamar a atenção, senhor, para a longa e extensa guerra civil que está assolando as áreas sudestes do Sudão. Eu também gostaria que você prestasse atenção e seus leitores, senhor, para a terrível guerra que está assolando Angola. Numa região do planeta, no leste da África do Sul, está tão devastada por anos de guerras que atualmente você não escuta nem mesmo o canto dos pássaros. Todas os seres vivos tem sido varridos deste lugar. Agora, por quê? E então, eu descobri que esses países que estão sendo assolados por insignificantes guerras até mesmo sem sentido para nós estão com suas populações á minguas podendo todos na África ajudá-los com comida, água e minerais valiosos. Me foi dito, senhor, que debaixo do solo e das planícies de Angola existem depósitos de carvão sem igual neste planeta. Também digo que em certas regiões de Angola existem bacias petrolíferas que somente duas equivalem as reservas de petróleo que estão no Oriente Médio. O Sudão é um país que eu visitei várias vezes até mesmo depois da Segunda Guerra Mundial. No Sudão existiam tantos alimentos que você recebia de graça dos vilarejos quando você viajava por ele. Atualmente o Sul do Sudão é um lugar sem alimentos, com terríveis guerras onde crianças morrem de disenteria nos bosques enquanto os abutres e falcões se espreitam nos galhos das árvores para digeri-los. A África está sendo sistematicamente e deliberadamente destruída por uma força implacável que vem destruíndo-a até hoje. Mas este poder está desenfreado.

Martin: Desculpe-me. Você disse que existe carvão ou ouro em Angola?

Credo Mutwa: Carvão, senhor, carvão. Existem diamantes também em Angola, senhor. Eu tenho aprendido com pessoas de confiança que existe mais petróleo debaixo de Angola em certos lugares do que em muitas regiões do Oriente Médio. É por isso que a África está sendo destruída? É por isso que nossas nações estão sendo massacradas devido ao nosso carvão e diamantes? As pessoas valem menos do que os minerais? Elas valem menos que o petróleo? Por que, senhor, genocídio, algo pior até mesmo para tudo que Hitler sempre cometeu com o povo judeu está acontecendo na África atualmente e os Americanos estão insensíveis? Nós somos os melhores amigos que os Estados Unidos tem interagido. Nós somos o melhor povo. Nós compramos produtos dos Estados Unidos. Nossas crianças querem ser como as crianças americanas. Elas vestem jeans, senhor, e até se expressam com sotaque Americano porque nós nos espelhamos em vocês. Mas porque vocês estão deixando sermos massacrados? Por que? Por que? Não somente estamos sendo assassinados pelas guerras, senhor, mas também pelas drogas. Não existiam drogas na África do Sul durante o governo de segregação racial. Agora sob nosso governo democrático nosso país tornou-se uma mina de impostos entupida com drogas. Por que? Atualmente, senhor, eu falo como um tradicional Shaman como sendo um dos meus objetivos ajudar pessoas drogadas. Senhor, eu posso ajudar um jovem africano viciado em maconha, hashiche ou dakwa. Mas, senhor, eu sou incapacitado, minhas habilidades são insignificantes e novamente fracasso – mas realizo muitas coisas que gosto – para ajudar jovens negros que estão viciados num novo tipo de droga chamado “crack”. Isto parece ser uma terrível droga parecida com chocolate sólido que é tão viciante que nenhum shaman é capaz de ajudar a vítima. Eu indago aos americanos, aos meus irmãos e minhas irmãs negras que estão lá por que vocês permitem que o país que é a sua mãe seja exterminado? Eu não me importo com o que os céticos digam, senhor. Por favor perdõe-me pelo desabafo. Eu não me importo com o que os céticos digam mas existe uma força destruindo a África e não estou subornando os palhaços dos banqueiros do FMI e outros grandes bancos. Você não mata as galinhas dos ovos de ouro então porque que os banqueiros destruiriam a África? Existe outra força por trás destas pessoas, uma terrível força extraterrestre que age furtivamente e que brevemente nós reconheceremos isto – senhor, isto é normal para seres humanos que tenham problemas em culpar forças externas. Eu tenho estudado a situação da África desde o início e o fim da Segunda Guerra Mundial e eu tenho evidências indicando que uma força extraterrestre está agindo na África. Qual e quem está banindo as antigas tribos Africanas? Por favor, senhor, deixe-me lhe dizer uma coisa que custou minha alma. Por favor, eu devo comentá-la?

Martin: Por favor prossiga Credo.

Credo Mutwa: Por favor, eu estou triste por falar muito. Por favor perdõe-me. Eu pertenço ao povo Zulu, um povo de guerreiros e sábios. Meu povo, senhor, nunca foi estudado detalhadamente pelos antropologistas brancos mas os Zulus conhecem coisas que se eu for comentar com seus leitores eles se impressionarão. Deixe-me dizer isto a vocês. Os Zulus sabiam dentre outras coisas que a terra gira em torno do sol e não o inverso. Eles explicam para um iniciado que a terra é uma criatura feminina e o sol uma criatura masculina e que portanto a terra é um objeto que vagueia em volta do sol – a maravilhosa princesa que dança em volta do ígneo rei sol.

Nosso povo sabia que a terra é esférica e sobre os germes e suas funções. Quando os brancos chegaram na África de onde que este conhecimento surgiu? Eu não sei. O povo Americano e Europeu disseram que Albert Einstein explicou que o tempo e o espaço são o mesmo. Respondo que “não”! “Meu povo Zulu sabiam que o tempo e espaço são o mesmo”. Na linguagem Zulu, um dos nomes para o espaço é Umkati e para o tempo é Isikati. Agora, nosso povo soube que o espaço e tempo eram os mesmos á centenas de anos atrás antes mesmo de Albert Einstein nascer. E além disso, nosso povo e o povo Dogon acreditam na existência de 24 planetas no sistema solar habitados por seres inteligentes de variadas formas. E estas informações ainda não foram citadas em nenhum livro e eu e minha tia somos os únicos grandes sobreviventes Sanusis (Shaman) na África do Sul detentores deste conhecimento. Minha tia ainda está viva. Ela está com quase 90 anos de idade e eu estou perto de desencarnar, sofrendo com diabete sendo uma terrível doença que aflige o povo africano atualmente. E o que eu estou querendo lhe dizer é que embora meu povo detenha este conhecimento jamais citado em algum livro a maioria dos Zulus atualmente estão com o vírus HIV ou simplesmente Aids. Estima-se, senhor, que nos vindouros 50 anos de 3 á 4 Zulus morrerão. Eu possuo objetos sagrados herdados de meu avô. Eu sou de parte de mãe um descendente direto do último verdadeiro rei Zulu, Dingame. E meu dever é proteger meu povo de tudo que ameace sua existência. Observe, por favor, senhor. Qualquer um que estuda a humanidade com amor, compreensão, atenção, reconhece que existe um Deus que luta para despertar em nós. Nós estamos lutando novamente mas muitos não estão cientes disto. Nós estamos protegendo nosso planeta sem se importar com quem ou o que nós somos. Existem governantes na África que lhe multam se você derrubar uma árvore desnecessariamente. Isto foi comum no passado mas terminou com a vinda do homem branco e agora retorna novamente. O homem está lutando para ser mais desenvolvido, precavido e os extraterrestres não acreditam nesta mentira. Eles estão querendo que nós nos matemos novamente. E eu estou preocupado com o que ocorrerá. Senhor, eu posso lhe mostrar muitas coisas estranhas que os Africanos ocultaram dos extraterrestres greys. Coisas que nosso povo fez que não é fruto de superstição. E que resultaram numa terrível experiência pessoal. Um dia eu lhe direi, senhor, a história de como eu fui “levado”, assim dizendo. Nós acreditamos, senhor, que o Mantindane (o “atormentador”) e que os Greys são os servos dos Chitaulis. E que eles ao inverso do que muitos brancos imaginam – muitos brancos pensam erroneamente, senhor – que o Mantindane nos experienciam. Eles não nos experienciam. Alguém que vivenciou um encontro com esses seres diabólicos lhe dirá que eles não fazem experiências. Eles possuem um frio, frio, sangue frio e eles não fazem o que eles fazem para nós por si mesmos e o que eles fazem é o que eles fazem para nós como a grande criatura que eles são. Por favor, senhor, você pode me dar um tempo para lhe dizer sucintamente o que aconteceu comigo?

Martin: Oh, sim, disponha-se. Nós temos todo o tempo necessário.

Credo Mutwa: Senhor, este foi um comum dia como qualquer outro. Este foi um maravilhoso dia nas montanhas do oeste de Zimbabwe chamado de Inyangani. Existem muitas montanhas no leste de Zimbabwe. Portanto, neste dia eu fui instruído por minha professora a procurar uma certa erva que utilizaríamos para curar um iniciado adoentado. E minha professora chamava-se Senhora. Moyo que foi Ndebele e desde então Zimbabwe sendo uma vez conhecida como Rhodesia. Então fui procurar esta erva sem pensar nas crenças pois não acreditava em nenhuma dessas criaturas. Eu nunca me deparei com esses seres antes embora acreditássemos em muitas coisas mas eu duvidava sobre algumas entidades que acreditávamos na época porque eu nunca havia me deparado com nada parecido antes. E repentinamente, senhor, eu percebi que a temperatura havia caído embora fosse um dia quente na África. E então a temperatura esfriou e uma brilhante névoa azulada me circundou naquela paisagem oriental. Eu me lembro que me espantei com a névoa quando colhia uma das ervas. Subitamente, me encontrei num lugar estranho parecido com uma linha de um metálico túnel. Eu já tinha trabalhado em minas logo parecia com um túnel de mina alinhado com um prateado metal acinzentado. Havia neste lugar um ser corpulento e pesado trabalhando num banco ou mesa, senhor. Eu não estava amarrado na mesa mas deitado sem minha calça mas com minhas botas que eu usava para ir ao bosque. Quando neste estranho lugar num quarto em formato de um túnel eu avistei seres com cabeças similares aos dos greys se aproximando lentamente. Haviam luzes neste lugar mas não como nós conhecemos. Os seres consertavam um material brilhante. E haviam coisas distantes da entrada que eram anotações que estavam sendo feitas por um prateado grey quando se aproximaram de mim criaturas que me hipnotizaram como se tivessem me feito bruxaria. Eu observei as criaturas ao se aproximarem de mim. Eu desconhecia seus propósitos. Eu me debatia mas não conseguia mover meus braços e pernas. Eu justamente estava lá deitado como um bode para ser sacrificado no altar. E quando as criaturas se aproximaram eu me amedrontei. Eram criaturas pequenas quase do tamanho dos pigmeus africanos. Eles tinham grandes cabeças e braços e pernas muito finas. Eu observei, senhor, como um artista e pintor, que esses seres eram totalmente desconjuntados na visão de um artista. Seus membros eram muito longos para seus corpos e seus pescoços eram muito finos e suas cabeças quase do tamanho de melancias. Eles possuíam esquisitos olhos arregalados. Eles não tinham narizes como nós temos mas somente pequenos orifícios nos dois lados superiores entre os olhos. Suas bocas não possuíam lábios somente um fino risco como feito por uma navalha. E enquanto eu olhava as criaturas, senhor, eu fiquei assustado com alguma coisa perto de minha cabeça. E quando olhei para cima havia outra criatura ligeiramente maior que as outras que encontravam-se perto de minha cabeça me observando. Eu olhava seus hipnotizantes olhos que me enfeitiçavam. Então os observei pois a mesma queria que eu vidrasse seus olhos. Eu vi pelas suas membranas seus verdadeiros olhos por trás da parte escura da membrana de seu arregalado olho. Seus olhos eram arredondados com horizontais pupilas como as de um gato. E a coisa não balançava a cabeça. Mas respirava ao notar que suas narinas inalavam e exalavam. Mas se alguém me disser que eu cheiro que nem essas criaturas, senhor, sou capaz de socá-lo.

Martin: Sorrindo

Credo Mutwa: As criaturas cheiravam como qualquer negociante. Havia um estranho cheiro, um cheiro químico parecido com um forte cheiro de enxofre que irritou minha garganta e coçou meus olhos. E a criatura percebeu isto e me fitou quando senti uma terrível dor na minha coxa direita desferido como uma espada em minha coxa. Eu gritei tanto que clamei por minha mãe quando a criatura tapou minha boca. Você sabe, senhor, se você quiser saber o nível de dor que uma pessoa sente, por favor, senhor, segure as pernas de uma galinha, corte-a e coloque isto em seu bico. Isto foi o que a criatura sentiu quando colocou a mão na minha boca. Esta criatura tinha finos, longos dedos que eram mais unidos do que os meus dedos humanos. E seu dedo polegar encontrava-se no lugar errado. Cada um dos dedos tinham escuras garras parecidas com as de certos pássaros africanos. E a coisa me dizia para eu ficar quieto. Mas não lembro, senhor, quando a dor sumiu. Só sei que eu gritei, gritei e gritei seguidamente. E então extraíram alguma coisa de mim e quando olhei para baixo minha coxa estava ensangüentada e uma das criaturas – haviam 4 delas além da outra que encontrava-se perto de minha cabeça – estava fazendo um curativo em minha coxa, sendo que a pele do prateado grey lembrava a carne de certos tipos de peixes que nós pescamos no mar da África. Mas a criatura que encontrava-se perto de mim parecia feminina. Era de alguma forma diferente dos outros. Este ser era alto, grande, mas sem os similares seios das normais mulheres humanas mas parecia ser feminino. E os outros pareciam temê-la mas não sei como lhe explicar isto. E então quando esta terrível coisa partiu outras criaturas se aproximaram de mim – este ser caminhava de lado sacudindo-se como se estivesse bêbado – ele caminhou pela mesa pelo meu lado esquerdo e permaneceu perto de um ser que encontrava-se perto de minha cabeça. Mas antes que eu soubesse o que sucederia a criatura fixou uma pequena prateada bola na ponta de um tipo de caneta com um longo cabo e a inseriu friamente em minha narina direita. Senhor, a dor foi descomunal. Meu nariz sangrava e eu engasgava e tentava gritar mas o sangue escorria pela minha garganta. Isto foi um pesadelo. Então retiraram esta coisa e eu tentei reagir e sentar-me. A dor foi terrível, mas a outra coisa que estava na minha cabeça apoiava-se em minha testa me curvando sem forças. Eu engasgava e tentava estancar a hemorragia girando minha cabeça para a direita para cuspir o sangue mas o que as criaturas me fizeram depois, senhor, eu não sei. Tudo o que eu sei é que a dor desapareceu e no seu lugar surgiram-me visões de dilúvio, visões de cidades com algumas conhecidas – mas as cidades encontravam-se semi-destruídas com tetos destruídos e janelas vazias como se olhasse pelos olhos de um crânio. Eu freqüentemente tinha essas visões.

Todas as construções estavam semi-submersas numa água avermelhada, barrenta. Era como se tivesse ocorrido um dilúvio avistando-se semi-destruídas construções provocadas por um desastre de algum tipo nesta terrífica visão. Mas antes destas cenas surgirem uma das criaturas a única que encontrava-se próxima de meu pé manejou algo indolor em meu órgão sexual sentindo uma forte sensação como se estivesse transando com alguém ou alguma coisa. E então a criatura retirou a coisa de meu órgão masculino parecido como se um pequeno e escuro tubo tivesse sido inserido no meu órgão sexual resultando misteriosamente em algo que não faço intencionalmente. E então abriram minha bexiga e urinei direto no tórax da criatura quando retiraram o instrumento de meu órgão sexual. E se eu tivesse agredido a criatura ela não reagiria. Ela foi atingida tão fortemente que quase caiu cambaleando como um inseto drogado e deixou a sala. Eu não sei se a minha urina fez isto; eu não sei. Mas foi o que ocorreu. E então depois de um tempo as outras criaturas saíram da sala deixando-me com uma terrível dor em minha narina com sangue ao meu redor e a mesa urinada. E a coisa que estava de pé perto de minha cabeça não se mexia. Estava lá apenas com a sua mão direita apalpando meu ombro esquerdo de uma maneira estranha e maravilhosamente feminina. Este ser encontrava-se lá de pé me observando.

Não havia expressão em sua face. Eu nunca vi nenhuma das criaturas falar ou pronunciar algum som. Tudo o que eu sei é que eles eram mudos. E então, chegaram duas outras criaturas sendo que esta era totalmente de metal. Até mesmo nos meus piores pesadelos eu ainda vejo esta criatura. Este ser era alto e grande tanto que na área que encontrávamos era pequeno para isto. Este ser caminhava levemente curvado, movendo-se para frente e ele definitivamente não era um ser vivo mas uma criatura robótica ou algo assim. E então ele se aproximou de meus pés, mas notei que seu corpo era desengonçado quando me observou. Não tinha boca nem nariz. Somente dois brilhantes olhos que mudavam de cor e se movimentavam de alguma forma como o estalido de um dispositivo elétrico. E por trás desta grande e hábil criatura chegou uma criatura impressionante. Era muito, muito gorda, senhor. Tinha pele rosada e um corpo bem humano com cabelos loiros e olhos azuis muito brilhantes. Seu cabelo parecia como algum tipo de fibra de nylon. Tinha definidas bochechas e uma boca quase humana com grossos lábios e um pequeno pontiagudo queixo. A criatura, senhor, era realmente feminina mas como um artista, pintor e escultor observei que esta criatura era totalmente desconjuntada. Estava toda errada. Primeiro, seus seios eram finos e pontiagudos e localizados muito acima de seu tórax onde em nenhuma normal mulher humana se encontrariam. Seu corpo era corpulento e suas pernas e braços eram muito curtos proporcionalmente ao resto de seu corpo. E então este ser se aproximou, me observou e antes que eu soubesse o que ele iria fazer, ele me arrastou. Foi uma terrível experiência, senhor, até mesmo pior do que minha prévia experiência. Mas até hoje o trauma daquele dia repercute em minha vida, senhor, exatamente há 40 anos depois. E depois que esta criatura partiu permaneceu somente a criatura que havia permanecido perto de minha cabeça quando a outra criatura que encontrava-se perto de minha cabeça me agarrou pelo cabelo me forçando a sair da mesa. Eu saí da mesa e tombei no chão percebendo que o mesmo era estranho. Haviam movimentos nos seus padrões que mudavam e se alteravam em purpúreo, vermelho e em padrões esverdeados no fundo de um metal acinzentado. E então a criatura me puxou novamente pelo cabelo me forçando a levantar-me para acompanhá-la. Senhor, levaria muito tempo para eu descrever o que eu vi neste esquisito lugar quando a criatura me empurrava de quarto a quarto.

Até agora eu não consigo compreender o que foi que eu vi neste lugar. Mas dentre as muitas coisas que eu vi estavam grandes objetos cilíndricos feitos de algum tipo de vidro. E dentro destes objetos cilíndricos, senhor, que vinham do teto ao chão por onde nós passávamos eu vi um tipo de líquido rosado acinzentado. E dentro deste líquido eu vi pequenas criaturas extraterrestres boiando em vidros cilíndricos como pequenos asquerosos sapos. Eu não compreendi isto que me mostraram. Mas quando eu cheguei no último quarto eu vi pessoas e outras estranhas criaturas que até agora incompreendo e que encontravam-se deitadas na mesa. Eu também tinha passado por um homem branco, um verdadeiro homem branco que cheirava como um ser humano em suor, urina, excrementos e medo. Este homem encontrava-se deitado na mesa como o primeiro que eu tinha avistado inicialmente então nós nos olhamos quando eu parti. Então me deparei no bosque sem minhas botas. Mas eu sentia uma terrível dor no lado direito de minha coxa e meu pênis começou a inflamar e quando fui lavá-lo a dor foi terrífica. Eu tirei minha camisa e a empreguei como atadura e caminhei pelo bosque. Quando encontrei com um grupo de jovens negros Rhodesianos que me levaram para meus professores no vilarejo. E chegando no vilarejo eu fedia tanto que os cachorros latiram e rosnaram para mim logo chorei copiosamente. Então, minha professora, alguns estudantes e algumas pessoas do vilarejo foram quem me salvaram naquele dia. Minha professora e os aldeões não surpreenderam-se com o ocorrido. Eles acreditaram em minha história, senhor. Eles me disseram que ocorreu comigo já havia acontecido com muitas outras pessoas e que eu tive sorte em retornar vivo por que muitas delas desaparecem para sempre naquela região – pessoas brancas, negras e etc. Senhor, eu estou resumindo uma longa história. Um ano depois, em 1960 eu estava entregando produtos na cidade de Johannesburg. Veja, eu estava trabalhando numa loja folclórica quando um homem branco gritou para eu parar. Eu achei que este homem era um policial que queria ver meus documentos. E quando eu fui mostrá-los ele me indagou irritado dizendo que não queria ver meus malditos documentos. Senhor, então ele me questionou: “Ouça, de que inferno o conheço, maldição, eu já o vi antes?” “Quem é você? Eu disse “ninguém, senhor”; apenas um trabalhador”. Ele então disse “Não me enganes homem; de que inferno você é? Eu já o vi em algum lugar? E então o fitei. Eu o reconheci pelos seus longos e lisos cabelos castanhos dourados e seu ridículo bigode e barba. Eu o reconheci pelos seus cruéis olhos azuis e intimidação que refletiam em seus olhos e pela sua pálida pele como a de um bode. Eu então disse “Meneer”, que é uma trilha africana “Meneer – eu já o vi na Rhodesia numa instalação subterrânea”. E se eu tivesse batido nele inicialmente ele não teria me tratado como tratou, senhor. Ele então esquivou-se e partiu irritado desaparecendo pelo outro lado da rua. Basicamente foi isto que aconteceu comigo, senhor, mas esta não foi a única experiência também. Desde aquela época me deparei com pessoas que vivenciaram similares experiências que eu descrevi aqui sendo que muitas ocorreram com homens brancos e mulheres que tampouco lêem ou escrevem. Por eu ser um Shaman eles me procuraram para ajudá-los mas eu procurava alguém mais sábio que eu para me explicar o que tinha realmente acontecido comigo.

Por que, senhor, quando eu fui seqüestrado pelo Mantindane, você fica tão traumatizado, sua vida torna-se tão transformada que você fica desconcertado e envergonhado de si mesmo e desenvolve um ódio incompreensível e também sutis mudanças em sua vida que não fazem sentido para você. Primeiro: Você desenvolve um esquisito amor pela humanidade. Então você balança seus ombros e diz: “Ei, desperte as pessoas; nós não estamos sozinhos!”E assim você desenvolve um sentimento que sua vida já não é mais sua e também desperta uma estranha vontade de viajar para vários lugares. Você preocupa-se com o futuro e com as pessoas. E outra coisa, senhor, eu espero que um dia você me envie pessoas para a África para eu lhes mostrar seus próprios eus: você adquire conhecimento que não pertence a você. Você desenvolve um entendimento do espaço e tempo e criação que não faz sentido para você como um ser humano – isto é um estado em que após terrivelmente torturado com extração de algumas substâncias em que ocorre algum tipo de troca você desvenda coisas que o Mantindane conhecia e que os seres humanos desconhecem. Mas, senhor, eu sei que o esquecimento de Deus ocorreu até mesmo quando – por exemplo, naquela época em 1966 na África do sul, senhor, eu fui arrastado e estupidamente interrogado pela polícia. Foi nesta época que todos os intelectuais negros, não importando o que eles eram ou fossem, foram visitados por perversos rapazes que lhes torturaram, ás vezes até mesmo com aparelhos elétricos e então nos interrogavam e assim por diante. Ás vezes, quando esses “seres humanos” lhe torturavam você percebia o que eles pensavam. De algum modo quando você está sendo torturado por humanos não somente pelos Mantindanes, existe uma troca de pensamentos. Por exemplo, quando um maldito policial está para bater em você, você soube o que ele pensava antes mesmo dele entrar em seu quarto.

Você soube que ele estava vindo e soube exatamente o que ele pensava e o que ele tencionava fazer com você. Assim, esta é a razão pela qual comento-lhes estranhas coisas que abarrotam minha mente. E o que inundou minha mente naquele dia foram visões mentais dos Mantindanes. Desde aquela época – eu sou um homem com pouca instrução – eu tenho dificuldade em me expressar portanto vamos escrever somente em inglês. Eu levaria tempo para pronunciar coisas que pessoas com boa fluência em inglês expressariam em poucas palavras. Mas minhas mãos são capazes de fazer coisas que ninguém me ensinou. Eu trabalho atualmente fabricando máquinas e peças para foguetes. Eu construo armas de qualquer tipo que eu queira e todas as pessoas que me conhecem lhe dirão isto e David Icke, senhor, deve lhe mostrar fotos que eu tirei da minha casa. Eu construí grandes robôs com sobras de ferro e alguns deles funcionam. Eu não sei de onde eu adquiri este conhecimento. E desde aquele terrível dia, as visões que eu tenho tido como um Shaman tem se evidenciado. Eu não sei porque mas eu quero saber a razão. Mas posso lhe dizer, senhor, que essas criaturas que as pessoas erroneamente chamam de aliens não são. Por muitos anos observando e tentando compreender isto eu posso lhe dizer o seguinte: que o Mantindane e outros tipos de seres extraterrestres que nós conhecemos são sexualmente compatíveis com os seres humanos. O Mantidane é capaz de engravidar mulheres africanas. Eu tenho visto muitos destes casos durante os últimos 30 anos ou mais. Por exemplo, de acordo com nossa cultura o aborto é pior do que um assassinato. E se uma mulher tribal de uma área rural na África do sul está grávida de um desconhecido e depois não está mais grávida, senhor, ela é acusada de ter cometido aborto ainda que negue. E devido as brigas entre ela e seus parentes e de seu marido ela desafia aqueles que lhe acusam de ter se entregado a um sangoma; que é uma pessoa como eu, um Shaman.

O Sangoma ás vezes examina a mulher e se ele achar que ela foi engravidada tendo após seu feto removido de algum modo – e quando isto é feito pelos Mantindanes a mulher chora copiosamente como alguém que vivenciou isto – então o Sangoma sabe que a mulher está dizendo a verdade. E também o odor que impregna aqueles que estiveram nas mãos do Mantindane é o mesmo dos escrupulosos homens que sempre impregnaram todas as mulheres que tem sido engravidadas pelo Mantindane, não importando quantos perfumes ou talcos eles usem. Isto é porque certos casos pousam no degrau da porta de minha vida.

Os Sangomas trazem algumas pessoas para mim por que eles acham que eu sou o melhor para ajudá-los com certos problemas. Assim, nos últimos 40 anos ou mais eu tenho recebido muitas mulheres que tem sido atualmente engravidadas pelo Mantindane que tiveram sido misteriosamente abortadas deixando-as vazias, culpadas e rejeitadas por suas famílias. Então meu dever foi de convencer seus familiares de sua inocência para tentar curar o terrível trauma espiritual, mental e físico que a mulher vivencia e que de alguma forma lhe ajudará como também a seus familiares a esquecer o ocorrido. Não, senhor, se esses aliens são de um longínquo planeta por que são capazes de engravidar mulheres? Digo isto por que esta estranha criatura que estava despida com cabelos pubianos avermelhados montou sobre mim naquela mesa cirúrgica e este ser possuía um órgão sexual um pouco diferente de uma normal mulher humana, como um órgão feminino? O órgão sexual desta criatura encontrava-se no lugar errado? Era um pouco mais para a frente sendo o de uma mulher humana entre as pernas. Mas era visível e parecido com um órgão feminino. Possuía cabelos parecidos com os de um órgão feminino. Então, senhor, eu creio que todos esses denominados aliens não vem de um longínquo lugar. Eu acredito que eles estão aqui conosco e que precisam de substâncias de nosso corpo como alguns que usam certas coisas de animais selvagens como glândulas de macacos para certos egoísticos propósitos. Eu creio, senhor, que nós deveríamos estudar estes perigosos fenômenos atentamente e prudentemente. Muitos fracassaram em observar estes “aliens” como criaturas sobrenaturais. Eles são criaturas sólidas, senhor. Eles se parecem conosco; e além disso, senhor, eu descreverei aqui uma coisa que será estonteante: Os extraterrestres Greys, senhor, são comestíveis. Surpreso?

Martin: Por favor continue.

Credo Mutwa: Eu disse, senhor, que os extraterrestres são comestíveis.

Martin: Sim, eu escutei isso mas estou ansioso para………..

Credo Mutwa: Sua carne tem proteína como a carne de um animal mas se ingerido pode levá-lo a morte. Eu quase morri. Veja, em Lesotho existe uma montanha chamada Laribe mais conhecida como a montanha da Pedra Chorona. Em várias ocasiões nos últimos 50 anos ou mais uma nave alienígena colidiu nesta montanha. E o último acidente foi reportado nos jornais há pouco tempo atrás.

Um Africano que acredita serem estas criaturas deuses me disse que quando eles encontraram os cadáveres dos extraterrestres Greys eles os pegaram, os colocaram numa sacola e os levaram para o bosque onde os desmembraram e os degustaram num ritual. Mas alguns deles morreram como conseqüência da ingestão desta coisa. Há quase um ano eu tive uma experiência na montanha Imyangani onde me foi ofertado por um amigo de Lesotho carne do que ele chama de o Deus do Céu. Ele me ofereceu um pedaço de algo ressecado dizendo-me que era carne de extraterrestre grey. Então, ele, eu e sua esposa num ritual comemos esta coisa numa noite. Depois que nós ingerimos isto, senhor, no dia seguinte começou a se manifestar em nós erupções na pele como jamais experienciado em minha vida. Nossos corpos foram tomados por equizemas e urticárias como se tivéssemos pequenas brotoejas espalhadas pelo corpo. Nós nos coçávamos terrivelmente especialmente nas axilas e entre as pernas e nádegas. Nossas línguas começaram a feder. Nós não conseguíamos respirar direito. E por alguns dias o meu amigo, sua esposa e eu fomos amparados e atendidos secretamente por iniciados estudantes de um grau abaixo ao de meu amigo Shaman. Eu quase morri. Quase todos os orifícios de nossos corpos sangravam. Nós perdemos muito sangue quando fomos ao banheiro. Nós mal conseguíamos caminhar, apenas respirar. E após 4 ou 5 dias os equizemas diminuíram e então a pele começou a descascar. Nossas peles começaram a descascar como a muda de pele de uma cobra. Senhor, esta foi uma das minhas mais terríveis experiências vivenciadas. Realmente, quando eu comecei a melhorar eu concluí que minha abdução possui ligação direta com a ingestão da carne de uma dessas criaturas. Eu não acreditava que meu amigo tinha me ofertado carne de uma criatura extraterrestre Grey. Eu pensava que isto era algum tipo de raiz ou erva ou seja lá o que fosse. Mas depois disto eu me lembrei do sabor da coisa. Tinha gosto de cobre e o mesmo tipo de cheiro que eu havia sentido quando me encontrei com as criaturas em 1959. E depois que as equizemas sumiram – enquanto eu estava descamando nós éramos banhados diariamente da cabeça aos pés com óleo de côco pelos iniciados – mas uma estranha alteração surgiu em nós, senhor, mas peço a todos os sábios de seus países que leiam isto para tentar me explicar. Nós ficamos doidões, senhor, literalmente malucos. Nós começamos a rir como verdadeiros idiotas. Era ha-ha-ha-ha-ha, dia após dia – e por nada começávamos a rir por horas ainda que estivéssemos cansados. E então as risadas sumiram e uma estranha coisa sucedeu, uma coisa que meu amigo disse que era o propósito daqueles que ingerem carne de Mantindane objetivam alcançar. Isto foi como se nós tivéssemos ingerido uma estranha substância, uma droga, uma droga como nenhuma outra conhecida na terra. E então subitamente nós nos sentimos nas alturas. Quando você bebe água, isto era como se você tivesse bebido algum tipo de vinho.

O sabor da água tornou-se tão deliciosa quanto uma bebida. O alimento começou a surtir um gosto incrível. Todos os sentimentos tornaram-se extasiantes e indescritíveis – era como se eu estivesse com todos os corações do universo. Eu não consigo descrever isto de outra forma. E esta intensidade de sensação durou mais de 2 meses. Quando eu escutava música era como se eu ouvisse música após música. Quando eu pintava quadros – que é o que eu faço para viver – e quando eu estava manejando uma cor na ponta do pincel era como se existissem outras cores naquela cor. Foi algo indescritível, senhor. Até hoje eu não consigo descrever isto. Mas agora, senhor, comentarei outro assunto. Os Mantidanes não são os únicos seres extraterrestres que nós Africanos avistamos e deparamo-nos com histórias que surgem para lhe contar. Há muito, muitos séculos atrás, antes mesmo do primeiro homem branco chegar na África, nós Africanos deparamo-nos com uma raça de seres extraterrestres que pareciam-se exatamente como o homem branco Europeu que existe na África atualmente. Estas criaturas extraterrestres são altas. Alguns deles são corpulentos como atletas e possuem olhos azuis ligeiramente oblíquos e definidas bochechas. Possuem também loiros cabelos parecidos exatamente como os dos atuais Europeus mas com uma exceção: seus dedos são belos, longos como dos músicos e artistas. Agora, essas criaturas chegaram na África vindo dos céus em naves que se pareciam como boomerangs Australiano. Mas quando uma dessas naves aterrizou criou uma tormenta de poeira que gerou um enorme ruído como o de um tornado. Na linguagem de algumas tribos Africanas um vendaval significa Zungar-Zungo. Agora nosso povo deu vários nomes para esses extraterrestres de pálida pele.

Eles os chamam de Wazungu, uma palavra esquecida chamada “Deus”mas literalmente significa o “povo da poeira do mal ou vendaval”. E nosso povo familiarizou-se com esse Wazungu inicialmente. Eles viram e perceberam que realmente muitos Wazungus carregavam bolas de cristal ou vidro que eles sempre brincavam quicando como uma bola em suas mãos. E quando uma força de guerreiros tentou capturar um Wazungu, ele lançou esta bola no ar, depois segurou-a e desapareceu. Mas alguns Wazungus foram capturados pelos africanos no passado e aprisionados nas aldeias dos chefes e nas cavernas dos Shamans.

A pessoa que tinha capturado o Wazungu, como ele é chamado normalmente, tinha que manter a bola de vidro bem escondida do Wazungu. Mas como a bola encontrava-se distante do refém, o Wazungu não podia escapar. E quando os africanos viram os verdadeiros Europeus, os homens brancos Europeus passaram a chamá-los então de Wazungu. Antes de nós conhecermos o povo Europeu, nós africanos, tínhamos encontrado com o Wazungu de pele branca então nós transferimos o nome Wazungu para os verdadeiros Europeus no lugar dos aliens. Agora, senhor, na língua Zulu nós chamamos o homem branco de Umlungu. Então, o mundo Umlungu significa o mesmo que Wazungu “um deus ou uma criatura que criou um grande vendaval na terra”. No Zaire atualmente chamado de a República Democrática do Congo os brancos denominam-se Watende ou Walende. Isto novamente significa “um deus ou uma criatura branca”. E a palavra Watende não é usada somente para exprimir os extraterrestres de pele rosada mas também ao perverso Chitauli. No Zaire quando os Shamans falam sobre os senhores que controlam a terra eles não os chamam de Chitauli mas eufemisticamente como Watende-Wa-Muinda que significa “a criatura branca que carrega uma luz”, por que a noite os Chitaulis surgem com brilhantes olhos em sua face como luzes avermelhadas no bosque. Eles brilham como as luzes traseiras de um automóvel nos arvoredos. Então um Watende-Wa-Muinda “a criatura branca da luz” é como os Chitaulis são chamados na República Democrática do Congo. Existem mais de 24 raças de criaturas extraterrestres, senhor, que nós africanos conhecemos mas lhe direi somente sobre duas delas. Senhor, no país chamado Zimbabwe quando tive um encontro, existia uma outra criatura. Esta é a mais incrível criatura que eu e muitas outras pessoas brancas e negras que estavam comigo viram. Esta criatura é grande e parecida com um gorila mas difere de um gorila ao caminhar. A criatura que estou me referindo, senhor, mede quase 8 ou 9 pés de altura e seu corpo é muito forte. Seus ombros são muito largos e seu pescoço é muito grosso sendo coberto por uma grossa pele como de nenhum animal selvagem na África. Esta é uma criatura humanóide com coxas, pernas e pés e braços e mãos parecidos exatamente como de um ser humano somente cobertos com uma grossa pele castanha escura. Esta criatura, senhor, é conhecida como Ogo pelo povo Zimbawe. E os estudantes tem visto estas criaturas por muitas gerações. Algumas dessas criaturas tem sido vistas aqui na África do Sul em distantes bosques e lugares montanhosos. E esses Ogos são exatamente como o que os nativos americanos do norte ocidental chamam de Sasquatch ou Pé-Grande. Realmente digo que são as mesmas criaturas que nós possuímos aqui na África do Sul. Esta também é a mesma criatura mas com uma cor de pele totalmente diferente sendo a única criatura vista pelo povo de Nepal nas cordilheiras das montanhas do Himalaya, chamada de Yeti. Agora, senhor, a última criatura que é bem conhecida na África do Sul e em qualquer outro lugar da áfrica que se você mencionar seu nome as pessoas rirão chama-se Tokoloshe. Alguns os chamam de Tikoloshe. Este ser se parece como a feiosa figura de um ursinho de brinquedo e sua cabeça é que nem desses ursos de criança, possuindo uma grossa, afiada crista óssea em sua cabeça. A crista prolonga-se acima de sua testa até atrás de sua cabeça sendo que com esta crista ele pode derrubar um boi cabeceando-o. Esta criatura faz com que os negros em certos lugares da África elevem suas camas em tijolos á 3 pés do chão. E você descobre muito sobre isto na África do Sul. Este Tokoloshe gosta de brincar com as crianças e tem sido visto muitas vezes por estudantes em várias partes da África do Sul até mesmo atualmente. Ás vezes o Tokoloshe amedronta as crianças arranhando-as quando dormem ao marcarem-nas com longos duplos arranhões atrás e sobre suas coxas que infeccionam com coceiras. Há quase dois anos atrás uma criatura como esta aterrorizou toda uma escola juvenil em Soweto perto de Johannesburg. E os estudantes apelidaram isto de Pinky-Pinky. Portanto esta criatura não é somente conhecida na África do sul pelos negros mas também, senhor, pelo povo Polinésio do Hawaii e em outras ilhas do pacífico. Estas pessoas abandonaram suas cabanas e construíram-nas sobre palafitas, reerguendo-as exatamente como fizeram os Africanos com suas camas. Quando você pergunta a um Polinésio “Por que você construiu suas cabanas desta forma?” O Polinésio então lhe responderá que “Nós queremos nos proteger do Tiki”. Portanto, é interessante saber, senhor, que esta criatura é exatamente similar a que foi vista na África do Sul e em algumas ilhas do pacífico sendo conhecida como Tiki, uma palavra próxima da Africana Tikiloshe ou Tokoloshe. Um dia eu espero dividir mais informações sobre isto com seus leitores mas novamente apelo para que: Investiguem! Por favor vamos investigar! Vamos deixar de ser céticos. O ceticismo é tão perigoso e perverso quanto a mentira. Ninguém pode me dizer que os seres extraterretres não existem. Deixe me indagarem o que significa esta cicatriz em minha face? Deixe me questionarem por que depois de ter me relacionado com aquela estranha criatura naquele esquisito lugar meu órgão sexual ficou fedendo e por muitos anos depois com dificuldades em me relacionar normalmente com uma mulher?

Por que? Se isto foi fantasia de minha imaginação como pode existir uma imaginação que deixa cicatrizes e fissuras em seu órgão sexual masculino que não foram curados até então? Espero que me respondam esta questão. Nós devemos investigar, senhor, por que existem muitos sinais que os extraterrestres dividem este planeta conosco ao capturarmos desesperadamente. Por que? Por que existe uma grande luta circundando-nos e qualquer um que pense realmente sobre tais coisas perceberá que isto está emergindo. Mas do que estou falando? Senhor, até 30 ou 40 anos atrás muitas poucas pessoas preocupavam-se com o meio ambiente. Muitas poucas pessoas preocupavam-se com a escassez das estações de chuvas nas florestas Africanas e em algum outro lugar.

Muitas poucas pessoas preocupavam-se quando os assassinos brancos, que naquela época eram vistos como heróis, massacravam animais africanos aos milhares. Muitas poucas pessoas preocuparam-se quando as grandes nações mundiais como os Estados Unidos, Rússia, França e Grã Bretanha testaram armas nucleares em várias partes do planeta. Atualmente existem pessoas que cuspiriam no programador de um perverso jogo se ele se apresentasse num hotel para anunciar seu feito. Hoje o programador de um perverso jogo já não é visto como um herói mas como um assassino. Atualmente existem homens e mulheres negros e brancos que estão preparados para arriscarem suas vidas para salvarem as árvores, animais e frear os testes de armas nucleares. Senhor, o que isto lhe diz? Isto lhe diz que após milhares de anos sendo dominado por criaturas extraterrestres os seres humanos estão começando a lutar novamente. Os seres humanos estão começando a se preocuparem com o planeta em que vivem. Mas os extraterrestres, os chitaulis e os mantindanes – eles dizem o que vocês devem ou não fazerem. Eles nos castigarão como fizeram no passado. Uma vez os aliens destruíram uma nação que é relembrada por nós como sendo a nação de Amariri, que foi uma grande nação que acreditamos ter sido fundada além do cenário solar, que recusou-se a obedecer as ordens dos Chitaulis. O Rei daquela época recusou-se a sacrificar as crianças para o Chitauli. Eles não quiseram guerrear com os chitaulis para idolatrá-los como seus deuses. É dito que o Chitauli lançou um fogo do céu. Eles utilizaram fogo do seu sol e o usaram para destruir esta grande antiga civilização. Eles provocaram terremotos e maremotos destruindo assim a grande civilização de pessoas avermelhadas de longos cabelos esverdeados considerados como o primeiro povo criado nesta terra, É dito que o Chitauli deixou que poucos sobrevivessem a destruição de Amariri e que eles estão preparados para fazerem isto novamente num futuro próximo. Eu estou preocupado com o que acontecerá nos outros países deste planeta. Todos estes terremotos que destroem vidas humanas no Oriente Médio e regiões da África e Índia acontecem porque meu coração sente lutas quando eu leio sobre tudo isto? Estes terremotos estão acontecendo irregularmente atualmente no Egito, Armênia sendo que um desses tremores foi tão poderoso que atingiu o planeta terra, desmoronando uma sagrada pedra na Namíbia conhecida como Dedo de Deus que tinha sido preservada por dez mil anos. E quando esta pedra desabou eu recebi muitas cartas de Sangomas preocupados com a proximidade do fim do mundo. Há alguma pergunta, por favor, diga?

Martin: Eu li seu poema e sua promessa. Em sua promessa você menciona o nome Jabulon. Você pode explicar o que isto significa?

Credo Mutwa: Jabulon, senhor, é um deus muito estranho. Dizem ser o líder dos Chitaulis. Ele é um Deus e para minha surpresa deparei-me com certas facções de homens brancos. Nós sabemos sobre Jabulon há muitos, muitos séculos. Mas eu estou surpreso que existam brancos que veneram este Deus e entre eles pessoas que culpam os maçons por tudo que ocorre neste planeta. Nós acreditamos que Jabulon é o líder do Chitauli. Ele é antigo. E um de seus nomes na língua africana, senhor, é Umbaba-Samahongo – “O Senhor dos reis, o grande pai dos perversos olhos” – por que nós acreditamos que Jabulon possui um olho que se você avistá-lo você morre. É dito, senhor, que o Umbaba percorreu uma região ocidental durante uma forte luta com um dos seus filhos se refugiando na África Central numa caverna, num profundo subterrâneo. Isto é incrível, senhor – é dito que debaixo das montanhas da lua no Zaire nesta grande cidade de cobre existem milhares de transluzentes construções. Lá, habita o deus Umbaba ou Jabulon. E este deus espera pelo dia em que a terra fique despovoada quando ele e suas crianças, os chitaulis, possam vir e curtirem o coração do sol.

Em um dia, senhor, eu tive uma surpreendente visita quando vivia em Soweto próximo de Johannesburg. Eu fui visitado por padres tibetanos. Um desses padres, senhor, eu acho que você já o viu ou conhece. Seu nome é Akyong Rinpochce. Ele é um dos principais padres tibetanos na Inglaterra que foi exilado junto com Dalai Lama e ele me visitou um dia enquanto eu estava em meu laboratório no vilarejo de Soweto. E uma das coisas que Akyong Rinpoche indagou-me foi “eu sei de uma cidade secreta que fica em algum local na África, uma cidade feita de Cobre?”. Eu disse “mas Akyong, você está referindo-se a cidade de Umbaba, a cidade do oculto deus que oculta-se no subterrâneo. Como você sabe sobre isto?” E Akyong Rinpochce, que é um sério investigador de estranhos fenômenos, me contou que uma vez o grande Lama deixou o Tibet com um grupo de seguidores e veu para a África procurar esta cidade. E o Lama e seus seguidores não foram mais vistos novamente. Eles não retornaram mais ao Tibet. Agora, senhor, temos algumas histórias da África do Sul e Central que pequenos amarelos homens chegaram a África á procura da cidade de Umbaba, a cidade que não se retorna vivo. O que é impressionante, senhor – eu não sei se isto desviará o assunto de seu jornal mas existem muitas, muitas estranhas histórias que tenho acompanhado aqui na África do Sul que não compreendo. (intervalo de alguns minutos).

Credo Mutwa: Alô

Martin: Sim Credo. Agradeço-lhe em estar tomando o seu tempo para conversar comigo apesar das dificuldades.

Credo Mutwa: É uma honra para eu fazê-lo muito mais do que você possa imaginar. Eu sei que os brancos ameaçam qualquer um que comente assuntos que estou relatando aqui tão estranhos. Senhor, eu realmente não me ridicularizaria em me apresentar em público como estou fazendo agora mas nosso povo Está Morrendo! Não é somente nós que temos problemas com drogas na África do Sul e nem com crimes em meu país que está vitimando milhares de viciados a mais do que antes mas não somente nós que temos problemas com a Aids, senhor, mas nós também temos adquirido estranhos problemas que habitualmente nos assolam – problemas que quando são pesquisados indicam que alguma coisa sobrenatural está ocorrendo na África do Sul. Eu poderia partilhar esta informação com o senhor?

Martin: Sim. Por favor.

Credo Mutwa: Senhor, de acordo com minha cultura é difícil para um simples homem comentar a outro sem oferecer a esse outro a chance de respondê-lo. Então, sem ofender seu jornal e ao senhor, eu gostaria de lhe indagar se em seu país E.U.A você tem escutado estranhas histórias sobre construções subterrâneas edificadas – por que nós temos similares histórias na África do Sul e eles realmente estão tendo muitos estranhos resultados.

Martin: Sim, existem muitas histórias de edificações subterrâneas – nós as chamamos de bases subterrâneas e realmente no jornal que eu era associado publicou-se uma edição completa sobre estas bases subterrâneas. Mas não somente isso……..

Credo Mutwa: Existem a mesma coisa aqui na África do sul e lá elas tem existido por anos. Eu fiquei satisfeito em poder confirmar uma dessas bases o que não ocorreu com as demais. Veja, senhor, um homem como eu, que percorre dois mundos – o mundo místico africano bem como o mundo moderno e sob o planeta terra precavenha-se com o que dizem. Mas há quase 5 anos atrás eu vivia numa pequena cidade Masikeng, uma cidade histórica que foi o local de uma famosa saga dos Boors na guerra de 1899 – 1902. E foi nesta cidade, senhor, que o movimento dos escoteiros, dos jovens escoteiros foi fundado pelo Capitão Powell. Eu acho que você já ouviu falar sobre ele. Mas enquanto eu vivia em Masinkeng algumas pessoas me procuraram, homens e mulheres tribais, senhor, sendo alguns desprovidos de formação escolar. Essas pessoas se queixavam do misterioso desaparecimento de seus familiares. Eles me pediram ajuda para eu encontrá-los. Eu indaguei essas pessoas e todos que não se conheciam onde que seus familiares haviam desaparecido? Eles então me contaram uma incrível história que foi a seguinte: Não muito distante de Masikeng existe um famoso lugar que eu tenho certeza que você já escutou chamado de Las Vegas da África do Sul. Isto é o famoso complexo do hotel cassino chamado Cidade do Sol.

Martin: Sim

Credo Mutwa: Me disseram que debaixo da Cidade do sol existem estranhas atividades de mineração sendo executadas nas profundezas e que muitos africanos que trabalhavam lá nunca mais voltaram para suas casas novamente embora seus salários tenham sido enviados para seus familiares. Os homens nunca mais retornaram para suas casas como os mineiros faziam. Agora eu observo este fenômeno, senhor, como um ingênuo recusando-me a acreditar nele. E então me deparo com mais histórias por que quando um africano está preocupado ele sempre procura a ajuda de um Sangoma para desvendar o motivo de sua preocupação. Senhor, a outra história foi esta que eu a considero como forte verdade – que existiam construções cruzando os territórios da África do Sul, na região conhecida como Botswana. Neste lugar os Americanos trabalhavam secretamente com mão de obra africana sendo executada em segredo. Lá os Americanos estavam construindo um aeroporto secreto com capacidade para receber modernos caças. Eu não posso acreditar nisto. Novamente me disseram que lá muitos misteriosamente desapareceram – homens das tribos, senhor, pessoas negras instruídas como também trabalhadores desapareceram. E quando seus parentes foram procurá-los eles os encontraram mudos em silêncio mortal. Agora eu quis observar este aeroporto e uma coisa que me fez investigá-lo foi sobre uma estranha história que circulou na África do sul de que um jato da África do sul havia derrubado um disco voador. E o caça operava nesta base secreta. Agora, senhor, eu decidi investigar isto por que minha credibilidade como um Shaman e um Sangoma estava em jogo. Eu então fui pesquisar isto em Botswana e foi muito fácil.

Você pode até cruzar as cercas de arame para alcançar este país. Os limites não estão tão delimitados em certos lugares quanto muitos imaginam. Eu pesquisei muito sobre o assunto e este lugar realmente existe e o homem disse que se nós nos aproximarmos deste local nós desapareceríamos. Isto que é muito estranho, senhor, por que existem muitas bases militares por toda a África do Sul e em Botswana, mas este é um local que aterroriza as pessoas. Mas por que é assim pois ainda luto para desvendar porque que existem muitas coisas estranhas ocorrendo em meu país que estão afetando negativamente a vida de milhares de pessoas de nosso povo. Agora, existe outra coisa, senhor: Isto é uma coisa que o Chitauli parece fazer nas suas cavernas subterrâneas onde muitas labaredas estão sempre acesas em que nos disseram que quando um Chitauli adoece ele começa a perder muita pele em seu corpo e que existe uma doença que o Chitauli padece que ocasiona a queda de muitas partes de sua pele ficando somente em carne viva. Quando o Chitauli padece desta forma uma jovem garota virgem é raptada pelo servo do Chitauli sendo após levada para o subterrâneo. Lá a garota tem seus pés e mãos amarrados e envolvida num manto dourado sendo forçada a deitar-se perto do adoentado Chitauli por semanas sendo bem nutrida e cuidada mas mantida com seus pés e mãos amarrados e somente solta ocasionalmente para suas necessidades pessoais. É dito que depois que o adoentado Chitauli melhora então a garota é induzida a tentar escapar. Lhe é dada uma chance para escapar, uma chance irreal. Então quando a garota escapa ela corre sendo perseguida no subterrâneo por criaturas voadoras metálicas e então é recapturada quando atinge o temor e exaustão. Então ela é deitada num altar disposto como uma pedra bruta plana no topo.

Então ela é cruelmente sacrificada, senhor, e seu sangue bebido pelo adoentado Chitauli que assim reconvalida-se. Mas a garota não deve ser sacrificada enquanto não esteja aterrorizada por que se ela não estiver diz-se que então seu sangue não salvará o convalescido Chitauli. Tem que ser sangue de um ser humano muito aterrorizado. Agora esta ação de perseguir a vítima também foi praticado pelos canibais africanos, senhor. No território Zulu no último século existiam canibais que comiam pessoas e seus descendentes e até hoje, sendo que se confiarem em você lhe dirão, que a carne do ser humano aterrorizado que percorreu distâncias tentando escapar é mais saborosa do que a carne de alguém que simplesmente foi assassinado. Agora, senhor, há algum tempo atrás aqui na África do Sul – e esta ação prossegue – 5 garotas brancas desapareceram. As garotas eram estudantes, senhor. Eram super-dotadas – com sinais tanto de alto grau de poder espiritual quanto de outros talentos. Cinco dessas crianças sumiram na África do Sul. Este caso foi uma grande matéria no jornal da época enquanto eu era procurado para tentar desvendar o paradeiro destas crianças. E um dia um homem branco me trouxe um brinquedo que pertencia a criança que havia desaparecido. Eu segurei o brinquedo e percebi que os olhos da criatura pareciam se mover. Foi como se o brinquedo Dinossauro estivesse chorando.

Eu me senti péssimo com vontade de me levantar e correr. E então disse a este homem branco o seguinte “Me ouça: A criança que segurou este brinquedo está morta”.

O que você está querendo me dizer? Que esta criança está morta. Eu lamento. “E o homem branco que era um produtor de TV pegou o brinquedo, os livros escolares, a camisa da criança e partiu. E depois encontraram a estudante branca enterrada numa cova perto da estrada. Agora, também existem outras pessoas que me procuram para que eu encontre suas crianças desaparecidas. Elas estão mortas? Elas estão vivas? Mas antes que eu possa ajudá-los, senhor – naquela época eu ainda tinha um telefone na minha casa – meu telefone começou a tocar onde eu ouvia pessoas com vozes irritadas, vozes de pessoas brancas gritando comigo para que eu parasse de ajudar aquelas pessoas. Eles me disseram que se eu não parasse com o que eu vinha fazendo eles jogariam ácido no rosto de minha esposa e que minhas crianças seriam assassinadas uma por uma. E realmente num certo dia meu garoto foi quase espancado até a morte por misteriosas pessoas que seus amigos depois me disseram terem sido homens brancos. E então eu tive que parar, senhor. Me foi dito por fontes fidedignas que mais de 1000 crianças desaparecem na África do Sul mensalmente. E eles somem para sempre. Muitas pessoas acham, especialmente do meio jornalístico, que isto é o resultado da máfia da prostituição infantil. Mas não acho. As crianças – se você pesquisar a história de muitas dessas crianças elas não são crianças de rua, senhor. Elas são estudantes que freqüentam aulas e devido a certas pessoas que elas são boas ou por que elas freqüentam aulas acham que elas são boas. Mas não é somente isto, senhor, as mulheres tem desaparecido desta forma e em Masikeng também mais ou menos na mesma época que as 5 crianças brancas desapareceram. Em Masikeng 2 professores negros e 2 professoras negras desapareceram em seus carros para sempre.

Mas eu não quero oprimi-lo, senhor, com esta terrível história. Mas permita-me lhe dizer uma última coisa: Após o desaparecimento das 5 estudantes brancas a polícia prendeu um padre, um reverendo de uma igreja reformada, o reverendo Van Rooyen. Foi dito que Van Rooyen foi o responsável pelo desaparecimento daquelas indefesas estudantes. E ele tinha sido ajudado por sua namorada que as esquartejou. Antes que Van Rooyen fosse a julgamento algo muito estranho ocorreu. Ele e sua namorada foram alvejados em seu veículo, um caminhão 4×4. Logo após o caminhão parou – uma coisa que nunca ocorre quando o caminhão circula e então eu soube mais tarde por uma mulher branca que conhecia Van Rooyen que ele e sua esposa não haviam cometido este crime como a polícia havia declarado nos jornais. Eles foram realmente assassinados. Por quê? Por que Van Rooyen foi encontrado com um tiro em sua têmpora direita sendo que todos que o conheciam sabiam que ele era canhoto. Então quem assassinou Van Rooyen e sua esposa? Este é um dos grandes intrigantes mistérios daquela época na África do Sul. Existe mais, muito mais nesta narrativa mas eu não desperdiçarei seu tempo com isto.

Martin: Quando nós estávamos conversando sobre os Greys você comentou sobre o Chitauli. Você havia descrito sobre os seres reptilianos – agora se não me engano – você os descreveu como seres altos, magros e com grandes olhos e cabeças?

Credo Mutwa: Sim, senhor. Eles são altos. Eles caminham com um – veja, os extraterrestres Greys caminham de forma – veja, os extraterrestres greys caminham letargicamente, senhor, como se houvesse algo de errado em suas pernas. Mas o Chitauli caminha delicadamente como árvores balançando ao vento. Eles são altos. Eles possuem grandes cabeças. Alguns deles possuem chifres pela cabeça. Agora, deixe-me dizer algo incrível que existe lá – num dos filmes que recentemente estrearam na África do Sul, Guerra nas Estrelas, sendo que neste mais recente filme mostra um ser com a fisionomia EXATAMENTE igual de um Chitauli! Este ser possuía chifres na cabeça. Existem os guerreiros Chitaulis. O verdadeiro chitauli não possui chifres na cabeça mas uma escura crista que percorre sua testa até a parte de trás de sua cabeça. Nos foi dito que eles são criaturas elegantes, senhor, mas eles possuem pequenos dedos com muito afiadas e retas garras que eles utilizam para agredir as faces dos humanos e para digerir cérebros humanos em seus rituais.

Martin: Eles possuem pele?

Credo Mutwa: Eles não possuem pele rosada. Eles possuem pele branca como papel parecido com certos tipos de cartolina. Suas peles são como isso, e esta é a pele da cor da escala ao das criaturas répteis. Suas testas são muito largas, salientes e eles parecem ser muito inteligentes.

Martin: Agora tem sido dito – eu tenho escutado que esses seres são controladores e desenvolvem-se “dividindo e conquistando”.

Credo Mutwa: Sim eles fazem isto, senhor. Eles induzem os humanos a brigarem. Eu poderia lhe fornecer diversificados exemplos disto utilizando algumas linguagens africanas e quanto aos Chitaulis eles induzem os seres humanos a gladiarem-se. Eles gostam que você saiba de suas preferências, senhor? Eles gostam dos fanáticos religiosos.

Martin: Sorrindo

Credo Mutwa: Aqueles que são devotos religiosos estão muito afinizados com os Chitaulis.

Martin: Bem, agora eu não posso mais ajudar, mas quero saber se o Chitauli predomina nos E.U.A devido ao grande número de bases subterrâneas. Somente nos E.U.A o número de crianças desaparecidas são tão elevados que o comércio de escravos brancos não responde aquelas questões.

Credo Mutwa: Sim, senhor, eu concordo. Mas lamento, senhor, mas eu sinto que isto está ocorrendo na África onde alguma coisa muito estranha está para acontecer. Deixe-me lhe dizer o que ocorreu comigo recentemente, senhor. Nós ainda temos algum tempo. Eu não me prolongarei não mais que um minuto

Martin: Não, não, isso é bom.

Credo Mutwa: Quando eu comecei a conversar com David Icke e foi (quando) Icke começou a falar a meu respeito na cidade do Cabo, onde eu recebi a visita de 3 brancos que fingiram ser da América do Sul. Essas pessoas me contaram que alguma coisa acontecerá no dia 9 deste mês 9-9-1999. Eles me disseram que isto ocorrerá no lago Tititica, um lugar que conheci há quase 2 anos atrás.

Martin: Um lugar muito especial.

Credo Mutwa: Sim, senhor. E então essas pessoas me disseram quando nós estávamos conversando, senhor, através de um intérprete – que a África é o país onde alguma coisa acontecerá dentre em breve onde será decidido o destino de toda a humanidade. E então, nós nos despedimos, senhor, mas essas pessoas haviam me deixado uma carta que eu ainda não a tinha aberto a poucas horas depois deles partirem. E nesta carta, senhor, estava escrito que eu não deveria conversar mais com David Icke e que uma estranha pessoa chamada Alia Czar me vigiava. Eu não sei quem é Alia Czar. E eles me disseram – essas pessoas me disseram quando nós nos encontramos – que eles estavam sob as ordens de um grande senhor chamado Melchizedek. E depois que eu li esta carta ameaçadora que me advertia caso eu conversasse com David Icke e que minha esposa que encontra-se acamada com câncer no hospital morreria se eu o procurasse. Então comecei a me preocupar. Quem eram essas pessoas? Mas por já ter estado na América do Sul eu percebi que o Espanhol que eles pronunciavam era diferente da língua Espanhola que é falado na América do Sul. Essas pessoas falavam o Espanhol da Espanha e não o fraco Espanhol da América do sul. Até então, senhor, esta ameaça me preocupa e talvez eu aponte, senhor, uma estranha coisa para quem você me enviar para ver por si mesma: minha esposa está com câncer num grande hospital da África do Sul, senhor. E num dos raios-x tirados do útero de minha esposa detectou-se um estranho objeto metálico – algo que tem sido um enigma para os médicos. Eu disse para a minha esposa “quem colocou este objeto que o raio-x tem detectado em seu útero”. Ela me respondeu que ninguém havia tocado ou inserido nada nela. Mas este objeto, senhor, que é nitidamente observado no raio-x e visivelmente marcado com uma seta foi inicialmente visto numa chapa de raio-x vindo a desaparecer nas duas próximas chapas tiradas e observado na quarta chapa novamente. Eu estou muito preocupado com isto. Não importa o que nós pensamos, senhor, existem estranhas coisas acontecendo neste mundo que requerem investigações e explicações. O que é este estranho objeto que os médicos não conseguem decifrar e o que ele está fazendo no útero de uma mulher de 65 anos de idade? Minha esposa está sofrendo muito e posso perdê-la a qualquer momento por que eu não posso tirá-la do hospital. Quem inseriu este objeto em seu útero e por quê? Eu nunca saberei a resposta, não deste mundo.

Martin: Eu estou muito triste por saber que sua esposa está com câncer. Eu perdi minha mãe com esta doença no ano passado e sei que é uma luta dolorosa.

Credo Mutwa: Sim, senhor, isto mesmo.

Martin: Logo, estou triste em saber que você está passando por este momento difícil.

Credo Mutwa: Através do treinamento como um guerreiro Zulu dando um passo como um filho guerreiro nós alcançamos alguma coisa como os samurais japoneses atingiram que nós chamamos de Kaway que é o guerreiro do sol. Quando um guerreiro do sol é treinado como eu ele passa por uma terrível experiência que ele deve suportar a dor causada pelo frio, sangrentas batalhas, para poder superar sua aflição. E neste momento, senhor, eu aceito o que está ocorrendo em meu país; sobre o que está acontecendo com o meu povo e com a minha esposa que também é minha meia-irmã. Veja, nós é que convocávamos um casamento sagrado entre um homem, uma Sanusi, um Shaman e sua meia-irmã. E a esposa que eu estou perdendo é minha meia-irmã. Nosso pai é um homem embora nossas mães fossem diferentes. Você sabe, senhor, eu sinto uma raiva em saber que a África está sendo destruída. Eu sinto, senhor, uma raiva em saber que meu povo está sendo destruído por forças que quando você as estuda você descobre que são totalmente extraterrenas. E agora, deixe-me dividir com você a última coisa, por favor, que fará com que seus líderes compreendam por que eu estou sentindo este remorso agora. Como você sabe, senhor, a Aids está se espalhando como um silencioso fogo pela África do Sul. E no último ano eu descobri para meu horror que uma das minhas seis crianças que agora está com 21 anos de idade está infectada com o vírus HIV. Senhor, eu sinto um ódio em meu coração por nós estarmos permitindo que uma doença extraterrestre se manifeste nas pessoas vindo de um lugar que desconhecemos sendo uma doença que qualquer um com um pouco de raciocínio compreenda que foi fabricada em algum lugar para destruir grande parcela da humanidade. Quando eu fitei nos olhos de minha filha, senhor, eu senti um calafrio. Eu tenho 2 crianças crescidas, jovens mulheres e ela é a caçula. A outra é pequena, gordinha e amada – uma amável garota africana com demarcadas nádegas e seios. Mas esta garota que está com esta doença é esbelta tendo a pele negra como a de minha mãe e muito bela até mesmo para os padrões Europeus – eu não consigo olhar para os olhos desta criança e ver o que eu li lá: com resignação, por quê? Por Quê? Se a Aids foi uma doença natural, senhor, eu aceitaria isto por que os homens devem conviver lado-a-lado com a doença neste mundo. Mas uma criança em que você gasta anos criando e educando-a sendo repentinamente morta diante de seus olhos por uma doença fabricada por pessoas perversas assim quero chorar nos olhos de alguém pelo o que eu tenho visto acontecer. Lamento, senhor.

Martin: Eu compreendo.

Credo Mutwa: Nós devemos pesquisar esta coisa. Existe uma última questão que você gostaria de perguntar?

Martin: Sim. Eu gostaria de retornar ao assunto da cidade de cobre por um instante. Parece que este Jabulon seria equivalente ao que chamamos no ocidente de Satan? Você diria isto?

Credo Mutwa: Eu acho que sim, senhor. Ele é o líder dos Chitaulis. E como Satan ele vive numa casa subterrânea onde grandes labaredas estão sempre acesas para mantê-lo aquecido. Por que nos foi dito que depois da grande guerra eles lutaram com deus quando seus sangues tornaram-se frios e assim eles não puderam permanecer em ambiente frio sendo a razão pela qual eles precisam de sangue humano e o fogo para mantê-los trabalhando onde estão.

Martin: Bem, isto tem sido dito na recente fita de vídeo que David Icke produziu em que os reptilianos mutáveis mantiveram-se camuflados, ocultos, parecendo-se como humanos devendo ingerirem sangue humano. E existe alguma coisa aparentemente no gene sanguíneo. Agora, eu não sei o que………..

Credo Mutwa: Sim. David Icke conversou um pouco sobre isto comigo, senhor. Ele me contou isto seguidamente que pessoas aloiradas são sacrificadas pelos Chitaulis quando disse-lhe o que eu sabia sobre a África. Veja, senhor, não são todos os africanos que possuem cabelos negros. Existem africanos que são considerados santos como homens sagrados. Existem africanos que nascem com cabelos naturalmente avermelhados. Acredita-se que esses africanos são pessoas poderosamente espiritualizadas. Agora na África certas pessoas albinas ou africanas de cabelos avermelhados foram as principais vítimas de sacrifícios especialmente quando estavam atingindo a maturidade – independentemente do sexo ser masculino ou feminino.

Martin: Agora quando você foi capaz de avistar interiormente os olhos dos extraterrestres Greys você disse que aqueles seres eram seres reptilianos? Disfarçados?

Credo Mutwa: Sim senhor, exatamente. Eu lhe direi por quê. Existe uma cobra aqui na África do Sul que chama-se Mamba.

Martin: Sim, mortífera.

Credo Mutwa: Esta cobra é uma das mais venenosas cobras que você pode encontrar. Seus olhos são EXATAMENTE como daqueles de um Chitauli e de um Mantindane. E também tem a Python, senhor. Os olhos do crocodilo são muito parecidos com os dos extraterrestres e não parecem tão hipnóticos e envolventes quanto daquele de um Mamba ou uma Python. Se você puder imaginar, senhor, os olhos de uma Python aumentado cerca de 10 vezes seu tamanho, você saberá exatamente como são os olhos de um Chitauli.

Martin: Bem, isto é dito e eu acredito que seja verdade embora seja difícil explicar de outra forma sendo que existe uma luta entre a luz e a escuridão e o bem e mal neste planeta.

Credo Mutwa: Sim. Sim, senhor. Sim, senhor.

Credo Mutwa: Sim, senhor.

Martin: Como sua cultura, como você vê a intervenção de deus através daqueles que lhe convidam e representam? E todas as coisas devem permanecer equilibradamente lá e isto inclui o planeta terra – como é em cima também é embaixo. Como você vê – pelos muitos leitores, eles podem ler isto tudo que parece muito assustador e quase desesperançado – e lá certamente está a esperança. Assim eu gostaria de terminar esta entrevista com uma mensagem de esperança.

Credo Mutwa: Sim. Por favor, senhor, existe esperança! Observe, primeiro de tudo, existe um deus acima de nós. E este deus é mais verdadeiro do que muitos de nós acreditamos. Deus não é uma fantasia imaginatória de alguém. Deus não é algum sonho criado por homens e mulheres da pré-história.

Deus existe, senhor. Mas entre nós e Deus estão criaturas que dizem ser deuses. E dessas criaturas devemos livrar-nos a fim de aproximar-nos de deus. Senhor, eu tenho vivido uma longa e estranha vida e posso lhe dizer que existe um Deus e que ele intervém. Entretanto, nós percebemos deus intervindo tão lentamente, mas espere: Quem imaginaria há 30 anos atrás alguém se preocupando com o meio ambiente. Quem colocou esta bondade dentro de nós? Atualmente, senhor, as pessoas em todos os lugares do mundo estão posicionadas e lutando pelos direitos das mulheres e das crianças. Quem inseriu essas idéias em nossas mentes? Não foi o Chitauli nem alguma entidade demoníaca e isto é deus agindo nas sombras e nos fortalecendo para sermos capazes de resistir a essas perversas criaturas. Veja, senhor, deus parece trabalhar lentamente em nossos olhos por que deus vive num período temporal totalmente diferente do nosso. Deus existe. Deus está ativo. E isto é Deus, senhor, que pela primeira vez em nossa existência está nos conscientizando destas coisas e que neste mundo nós não estamos sozinhos e que devemos ser solenemente responsáveis por nossas ações de forma que devemos neutralizar esses seres extraterrestres que por muitos anos tem nos ludibriado. Os seres humanos nunca tiveram algum verdadeiro progresso, senhor, por que lá existem forças que nos freiam de alcançar o nosso verdadeiro caminho no universo e digo os Chitaulis, Mantindanes e os Midzimus. Nós devemos frear estas criaturas super-humanas. Eles são parasitas que precisam mais de nós do que nós deles. E somente um ingênuo negaria o fato de que nós não somos a única espécie inteligente que foi criada nesta planeta. E por toda a África existe evidências que uma vez existiram gigantes seres humanos que caminharam neste planeta na época dos dinossauros. Existem pegadas em granito com cada uma com cerca de 6 pés por 3 pés de largura de seres humanos adultos, senhor, que data de milhares, milhões de anos atrás. Para onde que esses seres gigantes foram? Quem sabe os dinossauros talvez tenham gerado uma raça inteligente, uma raça que nos enganou a todos, imaginando que vieram das estrelas quando realmente pertence a este planeta que vivemos. Mas existe esperança e a esperança é muito brilhante. A criança cristã está nascendo em todos nós mas como tudo morre, a morte da criança de luz (a morte da sua idade antevém a transformação para o quase cético) está criando um grande perigo quando o inimigo está desesperado. O inimigo ludibriará e nós o conquistaremos no sagrado nome de Deus. Isso é o que eu acredito, senhor, e o que eu sustento até o meu último suspiro.

Martin: E esse é um ótimo lugar para terminar esta entrevista com este pensamento neste texto. Agora, deixe-me dizer a você, desde 1974 eu tenho visto muitas, muitas espaçonaves próximas (não em seus interiores e nem por abdução). Eu tenho experienciado nas montanhas do sul do Oregon o que eu percebi como sendo pegadas de um Pé-Grande…..

Credo Mutwa: Ah-Ah!

Martin: …..por um rio onde eu estava acampado. Eu escutei o Pé-Grande nas montanhas naquela noite. Eu escutei seus gritos…..

Credo Mutwa: Ya-Ya! Você viu?

Martin: ……de uma montanha a outra. Existem coisas que eu tenho vivenciado. Eu sei que estas coisas são verdadeiras!

Credo Mutwa: Sim, senhor. Eu então falo para um companheiro guerreiro e digo “Que nós venceremos esta batalha”, como a elite das forças armadas Americanas costumavam falar durante a Segunda Guerra Mundial.

Martin: Sim e durante a Guerra do Vietnam.

Credo Mutwa: Nós venceremos, venceremos mas os céticos devem parar de caçuar e os ingênuos devem parar de chamar esses extraterrestres de deuses. Somente existe Um deus e para ele ou ela deus é o único que nos criou e nenhum impostor pode vir de algum outro lugar ocultando-se de nós para beber o sangue de nossas crianças. Amém, senhor.

Martin: Sim, certamente. Credo, sabe que estou gostando muito do que você tem feito e a coragem que você tem tido de falar tudo isto francamente. No passado eu guardei essas coisas e este é o momento para se dizer a verdade. E para aqueles que não acreditam ou até mesmo consideram isto como possibilidades, bem, isto é muito ruim.

Credo Mutwa: Exatamente e também para confrontar pessoas com o fato de que não existe razão para se sentirem amedrontadas. Se nós tencionamos disponibilizarmos informações que estariam disponíveis para todas as pessoas deste controverso planeta por que o inferno tentaria ameaçá-lo para silenciá-lo? Isto é tão ridículo mas deixe como está. Pare de assassinar, ridicularizar e destruir pessoas aterrorizando-as. Esta é a minha perspectiva e estou convicto que também David Icke e obviamente o senhor pensem da mesma forma. Eu não sinto mais medo. Esta época em que conversamos adquirimos uma conscientização global acerca desta matéria. Obrigado Martin, muito obrigado, eu gostei desta entrevista.

Martin: Certíssimo Credo. Muito obrigado.

*Tradutor Julio Anglada

Uma rara e impressionante conversa com Rick Martin

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/importante-shaman-zulu-e-antigo-credo-mutwa/

Homens de Preto, Os verdadeiros MIB

O lançamento dos filmes Men in Black em 1997, e das seqüência Men in Black II em 2002 e Men in Black 3D de 2012 trouxeram a cultura pop a estranha, mas divertida figura dos Homens de Preto; agentes de um grupo Supra-governamental dedicado a  “Proteger a Terra da escória do Universo”.  Com seus “desneuralizador” e seres intergalácticos pouco convencionais eles ganharam uma legião de fãs. Mas talvez poucos destes fãs saibam que os Homens de Preto realmente existem, pelo menos como parte de algumas teorias da conspiração bem mais antigas e certamente bem menos engraçadas.

O primeiro relato dos Homens de Preto

O mais antigo relato oficial de quem se tem notícia está em uma edição de 30 de março de 1905 do jornal Galês “Barmouth Adveriser” que trazia a história de uma moça tradicional família camponesa que por três noites seguidas recebeu a visita de um “anônimo homem de preto”. As visitas aconteceram durante um caso de histeria religiosa na região envolvendo a a parição de luzes misteriosas. A figura transmitiu a ela informações que as deixou em choque, mas também com medo de contar as demais pessoas. A moça em seguida teria se reunido com as lideranças da paróquia e desde então as luzes não apareceram mais.

Conexão OVNI

Apesar do caso narrado pelo jornal Galês, e outras histórias de menor importância, a ligação dos Homens de Pretos com o fenômeno ufológico só aconteceu definitivamente em 1953. Nesta época havia um forte e influente grupo de pesquisa internacional chamado Serviço Internacional de Discos Voadores (IFSB, em inglês). Este grupo, chefiado por Albert K. Bender, se dedicava em reunir e verificar a validade dos crescentes casos de discos voadores que iam sendo relatados. Até que em 1953, sem nenhum aviso prévio, encerrou suas atividades e fechou seus contatos no mundo todo.

Na última edição da Space Review, a revista oficial da IFSBV, Bender deixou uma misteriosa declaração de que as atividades do grupo foram terminadas por “determinação superior” e também exortava  “muito cuidado às pessoas envolvidas com estudos dos discos voadores.”. Pressionado por Gray Barket, um dos investigadores chefes do IFSB, Bender confessou que três homens vestidos de preto tinham ido visitá-lo com intenção clara de intimidá-lo e ameaçá-lo com o fim de fechar as portas da organização . Esta foi uma experiência tão traumática que Gray Barker ficou gravemente doente. Antes de morrer conseguiu escrever um livro assustador, talvez o primeiro sobre os Homens de Preto: They  Knew Too Much about Flying Saucers ( Eles sabiam demais sobre Discos Voadores) de 1956.

Alguns relatos de Homens de Preto

mib homens de pretoAlguns anos depois na década de 1960, a lenda dos Homens de Preto ganhou nova força com a publicação de dois livros do escritor de novayorquino John A. Keel. “UFOS: Operation Trojan Horse” e “The Mothman Prophecies”. Ambos os livros relatam episódios sobre testemunhas que foram assediadas por MIB`s em diversas localidades incluindo um relato próprio que o motivou a escrever.

“Tive encontros com Cadillacs Pretos em Long Island, mas, quando eu os seguia, eles sumiam de repente mesmo em becos sem saída… Quando achei que não os perderia de vista então perdi a consciência e acordei dois dias depois retomando consciência no hospital e nunca mais vi meu carro.”.

Segundo as pesquisas de Keel os homens de preto tinham interagido com diversas figuras históricas como Júlio César, Thomas Jefferson, Napoleão até o então recente Malcolm X.

Os relatos dos MIB não apareceram apenas nos livros de Keel, e nem mesmo estavam confinados apenas aos Estados Unidos. Por volta da década de 80 os casos eram tão numerosos  que chamaram a atenção do Journal of American Folklore que graças a seu editor Peter M. Rojcewicz, dedicou algumas edições especiais ao assunto relacionando-as com antigos relatos de aparições demoníacas.  Para alegria dos teóricos da conspiração, o próprio  Rojcewicz relatou mais tarde ter tido um encontro pessoal com a lenda. Em meio a uma pesquisa sobre OVNI numa biblioteca teria sido abordado por um estranho homem de terno , que não piscava e tinha um leve sotaque.  O teor  exato da conversa nunca foi divulgado por Peter.

 

O Modo de Agir dos Homens de Preto

Todos os relatos envolvendo os Homens de Preto  descrevem sempre um mesmo modo de agira,  como se seguisse uma espécie de protocolo simples e repetitivo.  Eles aparecem pouco antes ou pouco depois de algum evento de natureza sobrenatural ou ufológica. Se identificam como alguma autoridade local ou nacional. Fazem perguntas estranhas ou grosseiras e em alguns casos utilizam algum tipo de técnica hipnótica. Por fim partem tão inexplicavelmente quanto apareceram. Apesar de raramente serem violentos possuem um comportamento brusco como se não tivessem ou não pudessem expressar nenhum tipo de emoção.

Quem são os homens de Preto

A natureza exata dos Homens de Preto, é indefinida e por motivos óbvios alvo de muita especulação.  A maioria dos teóricos da conspiração está dividida entre dizer que os MIB são membros do governo dedicado a ocultar o fenômeno ovni ou declarar que são, eles mesmos, membros de alguma  inteligência alienígena. Entre outras teorias existentes estão a de que são seres pertencentes a uma  civilização intraterrena e a de que  trabalhem para banqueiros internacionais. Talvez eles sejam humanos, talvez já tenham sido humanos um dia. E não podemos esquecer as teorias de cunho religioso que os definem hora como anjos hora como demônios. Para o escritor o John A. Keel citado acima, Os MIB não são nem  seres humanos, nem alienígenas, mas entidades artificiais criadas com a forma humana pelos extraterrestres para diversas missões entre os humanos.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/homens-de-preto-os-verdadeiros-mib/

Homens de Preto – A Realidade por trás da Ficção

“Queimando discos, queimando livros, Soldados sagrados, visual nazista” – Holy Smoke, Iron Maiden

 “Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber.” – Mateus 10:26

Homens de preto e Ufologia

 

Milhões de pessoas ao redor do mundo assistiram ao filme “Homens de Preto” e suas sequências, mas poucas sabem de onde foi tirada a inspiração para fazê-los. Como muitos filmes, ele foi baseado numa HQ, e esta num livro escrito em 1956 pelo estadunidense Gray Barker, intitulado “Eles Sabiam Demais sobre Discos Voadores” . Livro este no qual pela primeira vez o mundo ouve falar dos Homens de Preto, um grupo que “sugere” a indivíduos silenciar sobre suas incomuns experiências. Sua alcunha deve-se não apenas a cor que trajam, mas a seu estranho e total anonimato: não revelariam seus nomes, de onde vieram ou por quem foram enviados, daí nenhuma outra forma de referir-se a eles ou descrevê-los. Os carros que dirigem, contudo, teriam aparência oficial.

Antes de escrever este que foi seu primeiro livro, Barker já escrevia artigos do gênero para a revista Space Review, publicada por Albert K. Bender e seu Escritório Internacional de Discos Voadores. Em 1953, Bender abruptamente dissolveu sua organização, alegando que não poderia continuar a escrever sobre OVNIs devido a “ordens de fonte superior”. Após ser pressionado por Barker a revelar maiores detalhes, Bender relatou seus supostos encontros com os Homens de Preto, o que teria motivado Barker a escrever seu livro. É claro que tudo pode não ter passado de um conluio entre os dois, dizem até que o próprio Barker não acreditava no que escrevia, só queria ganhar dinheiro. Mas isto também pode não passar de um boato forjado e espalhado pelos Homens de Preto.

Seja qual for a verdade, isto foi no meio do século passado, época onde a informação sobre tais assuntos deveria ser escassa em relação a hoje, e a Internet apenas uma utopia para a população global. Então, se os Homens de Preto queriam ocultar da humanidade este tipo de relato, podemos dizer que neste âmbito falharam miseravelmente, pois hoje abundam livros e sites sobre o tema. Perante este fato, é claro que muitos vão pensar algo do tipo: “Bem, se isso aconteceu, estes Homens de Preto não devem existir, pois não teriam permitido.” Mas, ora, se existissem, não seria exatamente isto que iriam querer que você pensasse?

Uma hipótese que não podemos esquecer é que a coisa pode não ter acontecido com a permissão deles; talvez eles simplesmente não puderam controlá-la. Eles podem ser poderosos, mas não invencíveis – e certamente teriam alguns inimigos. Isso sem falar que, entre aqueles que conhecem um segredo, às vezes há os que querem revelá-lo. Além disso, como se pode deduzir o trabalho deles teria sido fácil por muito tempo, portanto talvez não estivessem preparados para enfrentar as novas armas na difusão do conhecimento que surgiram junto com os tempos modernos: a invenção da imprensa[1], fotografia (pois esta também reproduz texto), a já citada Internet, etc. Para não falar na TV, é claro. Ao redor de todo o globo, muitos telejornais e diversos programas já apresentaram relatos de avistamentos, abduções, etc. Mas não se pode hipnotizar, drogar ou matar praticamente um país inteiro (pois através da hipnose ou drogas pode-se causar amnésia, mas logicamente não de modo seguro e matematicamente exato como o prático flash do filme).

Então, perante este quadro, nada restaria aos Homens de Preto e seus superiores senão negar e ridicularizar tais testemunhos, esperando assim desacreditá-los – pois uma das coisas que o homem comum mais teme, além da morte, é cair no ridículo, a opinião alheia importa-lhe mais que a própria. Ademais, o governo e a Aeronáutica dos países onde OVNIs são avistados só poderiam negar mesmo, seria grande ingenuidade esperar que admitissem tal coisa. Que governo assumiria ser incapaz de proteger sua população de incontroláveis e desconhecidos invasores? Afinal, boa parte dos impostos pagos destina-se exatamente a este fim. A única razão de existir da Aeronáutica é proteger o espaço aéreo de seu respectivo país, então ela não pode assumir que não consegue cumprir sua tarefa plenamente, que há invasores contra os quais nada pode fazer. Seria como o zelador de um prédio dizer que há um tipo especial de pessoa a qual ele não pode impedir de entrar e sair ao seu bel-prazer. Também não podemos esquecer a hipótese dos OVNIs não serem nada mais que aeronaves ultra-sofisticadas de determinados países. Qualquer um sabe, por exemplo, que os EUA gastam zilhões de dólares em tecnologia militar, então não seria nenhuma surpresa se eles tivessem coisas que nem imaginamos nesse campo (e tudo indica que tenham, vide Área 51). Nesse caso, alguns se perguntariam por que manter secreta a existência destas fabulosas armas e, ao mesmo tempo, algo com que poderia-se inclusive lucrar muito. Bem, a resposta é simples: para que seus vizinhos não sintam-se ameaçados e tentem desenvolver coisa parecida. Não é preciso ser Maquiavel ou Sun Tzu para perceber que só se deve permitir o acesso a uma arma quando já se dispõe de uma arma superior. E no caso dos OVNIs serem aeronaves comandadas por humanos, admitir uma invasão contra a qual nada pode se fazer seria ainda mais vergonhoso – para ambas as partes.

Portanto, apesar de tantos mistérios e dúvidas, um fato ergue-se e permanece indiscutível: os OVNIs, seja lá o que forem, realmente existem. Aliás, vários pilotos de avião já relataram tê-los avistado. Desnecessário dizer, estes são pessoas instruídas que deveriam saber identificar qualquer coisa que surja nos céus (e astrônomos mais ainda). Alguns destes relatos, é claro, permanecem confidenciais, pois são de pilotos militares. Falando nisso, a edição de setembro de 2013 da revista Super Interessante traz uma matéria de capa sobre a abertura de arquivos no Brasil. Então, já sabemos que OVNIs existem, mas não o que são (ou não teriam esse nome, afinal). A pergunta que fica é: Existirá alguém querendo impedir que saibamos o que são? No caso deles terem origem humana, como na hipótese recém explanada acima, obviamente que sim. E se sua origem não for humana, restam-nos duas hipóteses: ou o homem ainda é simplesmente incapaz de descobrir e explicar o que são os OVNIs, ou alguns descobriram mas não quiseram (ou foram impedidos de) revelar ao mundo.

Quanto a extraterrestres, talvez uma pergunta interessante a ser feita seja: Se eles existem, será que iriam querer que soubéssemos? Provavelmente não, ou já teríamos provas disso.

Mas agora vamos mudar de assunto, pois essa é  só a ponta do iceberg.

 

Escondendo mais do que você imagina… Homens de Preto e outros Segredos

“Existe uma história escrita para gente comum, e outra invisível aos olhos do povo, escrita por nós, que fizemos a história acontecer. Assim é a vida, assim somos nós e vocês: os que fazem a história e os que a aprendem com obediência, como nós desejamos.” – Serrano Suner em “A Fórmula da Eterna Juventude e outros Experimentos Nazistas”, de Carlos Nápoli

“Somente os pequenos segredos precisam ser guardados; os grandes, ninguém acredita.” – Herbert Marshall

De qualquer forma, quer extraterrestres existam ou não, não se pode, como nos mostra a própria História, negar a existência de grupos – interligados ou não – cujo objetivo é suprimir e/ou monopolizar o conhecimento (este, definitivamente, ainda não é e nunca foi livre). Assim, extraterrestres podem até não existir, mas creio que o mesmo não pode ser dito, como veremos a seguir, dos Homens de Preto. “Mas então, o que eles escondem de nós?” Bem, se eu soubesse seria um deles, mas não é preciso ter uma imaginação de Julio Verne para fazer algumas suposições.

Só para citar alguns exemplos, Mussolini assim como Hitler tinha seus conselheiros místicos, e sob ordens de dois deles, em 1944 foram queimados 80.000 (sim, 80 mil, mas espere até ler sobre Alexandria) livros e manuscritos da Sociedade Real do Saber de Nápoles, visando impedir que documentos mágicos importantes caíssem nas mãos dos Aliados. Entre eles, encontravam-se manuscritos inéditos de Leonardo Da Vinci, como também documentos apreendidos de Aleister Crowley na sua abadia em Cefalu, Sicília. Todos já ouviram falar da famosa Biblioteca de Alexandria, segundo a Wikipédia “ela continha praticamente todo o saber da Antiguidade em cerca de 700.000 rolos de papiros e pergaminhos” – também não é para menos, pois seu lema era “adquirir um exemplar de cada manuscrito existente na face da Terra”. Mas ao contrário do que tantos pensam, ela não foi destruída por acidente em decorrência de batalhas. Ela continha inúmeros documentos alquímicos que foram roubados ou destruídos, não só pela cobiça e avareza como também pelo fanatismo religioso dos arábes, que seguiam as absurdas máximas “não há necessidade de outros livros senão O Livro (Alcorão)” e “o livro de Deus é-nos suficiente”. Mas isto, é claro, pode ter sido apenas um pretexto. Afinal, é fácil entender o medo, ou mesmo desespero, dos poderosos perante a Alquimia. Se todos pudessem fabricar ouro em casa, obviamente ele perderia o seu valor e, assim, impérios ruiriam. Portanto, não é difícil entender por que a Igreja Católica combateu tão fortemente a Alquimia. (Sobre a Magia de modo geral, poderia-se dizer que ela supostamente permitiria ao homem comandar a Natureza e seu próprio destino, e às vezes o dos outros também, assim “brincando de deus”.) Em 1897, herdeiros de Stanislas de Guaita foram ameaçados de morte se não destruíssem quatro manuscritos inéditos do autor que versavam sobre “Magia negra”, assim como todo seu arquivo. A instrução foi cumprida.

Em 1971, um russo radicado na França, Jacques Bergier[2] escreveu “Os Livros Malditos”, no qual relata não só os casos acima descritos como também outros semelhantes, e diz estar convencido da existência de uma antiga sociedade secreta destinada a ocultar certos conhecimentos da humanidade. Bergier refere-se a ela como – adivinhe? – “os Homens de Preto”. De sua existência (ou, pelo menos, de algo parecido) há muitos indícios e estou inclinado a concordar com Bergier. A História está cheia de exemplos de livros ou documentos que são censurados ou mesmo avidamente procurados, e a cujos proprietários às vezes acontecem estranhos acidentes – daí também o adjetivo “malditos” para descrever os livros que Bergier aborda em cada capítulo. Parafraseando o próprio, é preciso ler “Os Livros Malditos”, assim, não me estenderei muito sobre seu conteúdo aqui.

Num mundo ignorante como o nosso, certamente será taxado de paranóico ou esquizofrênico quem alegue existir um grupo de homens cujo principal objetivo é esconder certas coisas da humanidade. Mas há uma enorme prova, a qual todos conhecem só não se apercebem, de que um tal grupo, pelo menos, existiu: A Inquisição. E infelizmente, não se pode negar que ainda existe coisa semelhante, pois é bem sabido que os Arquivos do Vaticano contém inúmeros documentos secretos e únicos. E tal supressão do conhecimento é ainda mais evidente em certos cantos mais atrasados do mundo, que parecem continuar na Idade das Trevas ou coisa até pior, chegando ao extremo de proibir as mulheres de aprender a escrever e estudar – às vezes, até de falar. Perante estes fatos, é difícil refutar a existência de uma espécie de “fraternidade negra” inimiga da luz do conhecimento – os místicos e ocultistas chamam-na “a loja negra”. Mas, num mundo feito de cegos, aqueles que enxergam são taxados de loucos.

Veja onde o homem chegou, já querem enviar pessoas a Marte – o que não muito tempo atrás, também seria loucura. Agora considere, por um momento, que nossa civilização tenha sido de alguma forma aniquilada, mas alguns poucos tiveram a sorte – ou o azar, pelas condições em que o mundo se encontraria – de sobreviver (sim, exatamente como naquela imbecil dinâmica de grupo. Aliás qual não é?) Suponha que, com alguma sorte e muito sexo, estes poucos remanescentes tenham conseguido dar continuidade à raça humana. Seus descendentes nasceriam num mundo devastado, onde as coisas que consideramos mais triviais tornariam-se as mais incríveis lendas: televisores, automóveis, aviões, computadores, telefones, armas de fogo e qualquer outro tipo de máquina ou tecnologia. Os primeiros, os que sobreviveram à catástrofe, saberiam que tais coisas um dia existiram e contariam a seus filhos, dos quais talvez alguns acreditariam, outros não. E se ninguém fosse capaz de recriar estas coisas um dia (ou se fossem recriadas mas mantidas em segredo), tais “lendas” passariam de geração em geração tornando-se cada vez mais desacreditadas, podendo até mesmo caírem no esquecimento. E se eles encontrassem qualquer um de nossos “misteriosos artefatos”, não saberiam como nem para que foram feitos – hei, isso não parece familiar? Tal descrição se aplica, por exemplo, aos Crânios de Cristal

Então, quem pode nos garantir que já não aconteceu coisa semelhante?

Ou melhor, e se eu lhe disser que há provas de que existiu uma prodigiosa ciência perdida?

Provas estas, aliás, muito grandes e concretas que todos conhecem.

Do que eu estou falando?

Das Pirâmides do Egito. (Não disse que eram grandes e concretas?)

Mas por que as Pirâmides do Egito seriam provas de que um dia houve uma ciência perdida?

Ora, por uma razão muito simples: curiosamente é um fato pouco divulgado, mas ao menos por enquanto é impossível reproduzí-las com perfeita exatidão. Ainda mais pelo mesmo método, qualquer que tenha sido. Existem variadas teorias sobre como foram construídas as pirâmides, mas nenhuma delas plenamente satisfatória – não à toa, não há nem sombra de consenso. Ou seja, atualmente, o homem é incapaz de repetir um feito de milhares de anos atrás, porque o conhecimento necessário para tal se perdeu (ou foi preservado em segredo). Como se isso não bastasse, também não se sabe POR QUE elas foram construídas, isto é, sua verdadeira finalidade. Não, não foi para servirem de tumba ou cofre de tesouros, como surpreendentemente veremos a seguir. Àqueles interessados em maiores detalhes, recomendo a leitura dos textos de Marcelo Del Debbio sobre o assunto (além daqueles citados aqui, o divertido “A Pirâmide do Faraó Del Debbio I”). Todavia, alguns destes detalhes são tão impressionantes que não poderei deixar de citá-los. É bem conhecida e justificada a predileção dos mais céticos por números, então vamos a eles:

(Dentro das aspas, coloquei meus comentários ou cortes do texto entre colchetes, aqueles entre parênteses são do próprio Del Debbio)

“A base da pirâmide [de Queops] é perfeitamente plana, com desnível de apenas 0,075cm/100m (para quem não é arquiteto ou engenheiro esses números não dizem muita coisa, mas para ter uma idéia comparativa do quão preciso foi o nivelamento das pirâmides, basta dizer que edifícios modernos de alta tecnologia chegam a 15-20cm/100m em desnível). As 3 pirâmides alinham-se com a constelação de Órion [3 Marias] com margem de erro de 0,001% quando comparadas com a posição destas estrelas no céu em 10.500 AC.” – Extraído do texto “Pirâmides, Pirâmides… – parte II”

“Assim como são ‘coincidências’ […] as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim por diante…” – Extraído do texto “Pirâmides Submersas no Japão – parte 1”

“E eu nem comecei ainda a falar sobre a Câmara do Rei, cuja configuração e proporção das pedras do chão refletem as medidas/translações dos seis primeiros planetas do Sistema Solar (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno). […] apesar de todo este cuidado milimétrico de projeto da pirâmide, o ‘sarcófago’ é PEQUENO DEMAIS para caber uma pessoa deitada dentro dele. […] As otoridades egípcias afirmam que a pirâmide é a tumba de um faraó. Embora NUNCA se tenha encontrado sequer uma múmia em NENHUMA das 111 pirâmides catalogadas. Também nunca foram encontrados NENHUM tesouro de faraó algum. Todas as múmias foram encontradas em cemitérios localizados aos pés das pirâmides ou em templos adequados para tal (Mastabas). Todos os tesouros encontrados estavam nos templos e antecâmaras, mas nunca dentro das estruturas. A explicação oficial é que ‘ladrões de tumbas’ saquearam todos os tesouros e as múmias. Embora, voltando a Khufu [nome egípcio de Queops], os exploradores tiveram de DINAMITAR a passagem para entrar, e nada encontraram lá dentro. Ou seja, se houvessem ‘ladrões de tumba’ eles entraram, levaram TUDO (tudo tudo tudo) e ainda tiveram a paciência de recolocar todas as pedras na entrada de modo a deixá-la do mesmo modo que ela estava antes deles chegarem, com direito a mesma precisão milimétrica dos encaixes.” – Extraído do texto “Pirâmides, Pirâmides… – parte II”

“As medidas internas oficiais [do sarcófago] são 1,68m x 68,1cm x 87,4cm. A menos que o faraó fosse bem anãozinho, não poderia ser colocado junto com seu ‘chapéu de faraó’ e ‘ornamentos de faraó’ dentro de um sarcófago tão pequeno. Teriam nossos amigos escravos egípcios, que empurraram tantas pedras tão pesadas ladeira acima e construíram uma pirâmide com erro de 58mm em 230m, errado tão idiotamente logo no ‘coração’ da tumba?” – Extraído do texto “Pirâmides parte III – A Câmara dos Reis”

Embora o complexo de templos Abu Simbel não tenha nada a ver com as pirâmides, eu também não poderia deixar de citar o estranho caso de sua “mudança” aqui, pois talvez o método usado no transporte de seus blocos tenha sido o mesmo das pirâmides. Se você acha que as coisas não podem ficar mais estranhas, prepare-se para o gran finale:

“…existia um enorme complexo de templos chamados Abu Simbel no Egito. As otoridades precisavam construir uma grande barragem e uma mega-hiper operação mundial foi organizada para desmontar e transportar o templo de Abu Simbel para uma montanha a salvo das águas da barragem. Pois bem. A grande maioria das pedras esculpidas no templo de Ramsés II foi retirada das pedreiras de Assuã, distantes cerca de 120km do templo, incluindo a cabeça do faraó, que foi transportada e esculpida em UM ÙNICO bloco de pedra. Quando os técnicos e engenheiros suíços e alemães foram transportar estes blocos para o local seguro, apesar dos GUINDASTES e HELICÓPTEROS envolvidos na operação, tiveram de fragmentar diversas estátuas e blocos de construção do templo para transportá-los. Vamos escrever mais devagar para os que não entenderam: blocos de pedra que os egípcios (os ‘escravos seminus de 6.000 anos atrás’ haviam conseguido manobrar, esculpir e encaixar intactos) tiveram que ser divididos, pois a tecnologia do século XX não conseguiu repetir o feito.” – Extraído do texto “Dilúvio, Pirâmides e Stonehenge”

As implicações disto são tão óbvias quanto espantosas: ou eles dispunham de guindastes e helicópteros de maior capacidade que os atuais, ou… ou o quê? Que dizer diante disto?

Perante estes fatos, a introdução do misterioso “Livro da Perdição” da O.A.I. já não parece mais tão fantástica:

“1.1. Eons atrás, muito antes da humanidade vagar por este planeta, existe uma irmandade de feiticeiros.

1.2. Eles são mestres em sabedoria, ciência e conhecimento até então ignorado pela história da humanidade.”

Para os mais céticos, é claro que a palavra “feiticeiros” pode ser substituída por “cientistas”. Afinal, que é a ciência aos olhos da ignorância, senão feitiçaria? A Igreja Católica que o diga. “Feitiçaria”, “Magia” e etc. nada mais são do que palavras inventadas para descrever aquilo que não conseguimos compreender COMO e POR QUE acontece, entretanto todo efeito tem sua causa, mesmo que oculta e ignorada. Um homem primitivo, ao ver você apertar uma tecla e acender uma lâmpada consideraria isto Magia, porque ele não compreende e ignora o porquê da lâmpada acender-se. Assim é com todas as coisas. Para produzir determinado efeito, é preciso saber como causá-lo, e os que não sabem consideram-no “mágico” por parecer inexplicável. Mas como todo efeito tem sua causa, não existe NADA realmente inexplicável, apenas coisas cuja explicação desconhecemos.

Laurence Gardner, em seu instigante livro “Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada – Revelações Surpreendentes sobre o Incrível Poder do Ouro” alega que o ouro monoatômico, um pó extraído do ouro, possibilita tornar objetos mais leves, dentre outras propriedades especiais, e seria a verdadeira Pedra Filosofal. (No filme Alone In The Dark, é dito que a humanidade já não se lembra mais do real motivo que torna o ouro tão valioso. Ao contrário do que se comumente pensa ele até tem utilidade prática, não só ornamental, mas nada que justifique seu exacerbado valor aos olhos do bom senso. Outros metais, muito mais úteis e necessários, não deveriam valer mais?)

Antes de prosseguirmos, uma incômoda e desconcertante questão merece ser posta:

Se não há uma espécie de conspiração destinada a esconder estes surpreendentes fatos sobre as pirâmides, por que eles são tão pouco divulgados? Se eles não forem dignos de menção, então eu não sei o que é. Não é o tipo de coisa que deveria inclusive ser ensinado nas escolas?

Somos ensinados que aqueles que habitaram o globo antes de nós eram primitivos, selvagens e ignorantes. Mas este parece ser apenas um lado da História – o que querem que conheçamos. Afinal, nada impede que dois ou mais grupos com diferentes graus de evolução (tanto científica como moral) co-habitem o planeta. Ficou complicado? Não tem problema, Tamosauskas descomplica em “A Improvável História do Macaco que Virou Gente”:

“Quando os Tasmanianos foram contatados pelos europeus no século XVI eles não tinham descoberto o fogo, não tinham escrita, crenças, nem qualquer conceito de música. Era cerca de 1600 depois de Cristo, mas isolados do resto do mundo eles não tinham sequer desenvolvido ferramentas feitas de pedras. E eles tinham o mesmo cérebro e corpo que o nosso e muitas, muitas pedras.”

Este tipo de situação discrepante é uma realidade ainda hoje. Da mesma forma, alguns dos antigos poderiam ser muito evoluídos, mais do que podemos imaginar, e tudo indica que tenham sido mesmo. Aparentemente, e em alguns casos comprovadamente, eles já sabiam de coisas que o homem só descobriu recentemente, ou nem descobriu ainda. No capítulo de “Os Livros Malditos” que aborda o livro “A Dupla Hélice”, Bergier nos chama a atenção para uma coincidência que, não considero exagero descrever como espantosa: A grande semelhança entre a molécula do DNA e o caducéu de Hermes, antigo símbolo da Medicina (anterior ao bastão de Asclépio).

 

(Interessante lembrar que a descoberta do DNA possibilita a engenharia genética, motivo pelo qual segundo algumas lendas Atlântida foi castigada. Alguns chegam a dizer que o porco, animal muito semelhante ao ser humano, foi resultado de experiências deste tipo. Isto também explicaria, é claro, quaisquer seres híbridos da mitologia.)

As duas serpentes representam as forças opostas (embora eu prefira o termo complementares) do Universo em equilíbrio. Afinal, uma pilha com dois pólos positivos ou negativos não funciona, sem vida não haveria morte e sem morte não haveria vida, sem trevas não haveria luz e assim por diante. Não obstante, alguns devem estar se perguntando por que tal figura foi adotada como símbolo da Medicina. A estes respondo com outra pergunta: Não poderíamos dizer que saúde é, numa palavra, equilíbrio?

No caso, o equilíbrio dos elementos presentes em nosso corpo.

Ainda, devido ao fato de trocar de pele, a serpente era considerada um símbolo do rejuvenescimento e saúde. Como as coisas mudam, não? De símbolo da saúde a símbolo do mal, infelizmente parece que Goebbels estava certo: “Uma mentira contada mil vezes torna-se verdade.” Por isso devemos sempre nos questionar e procurar conhecer a verdade por nós mesmos, ao invés de aceitar tudo que nos empurram goela abaixo como verdadeiro. Claro que isto pode soar paranóico, mas talvez a paranóia ainda seja preferível à ignorância. Aliás, não é exatamente isto que os formadores de opinião desejam que se pense? Ainda sobre a injustiçada serpente, é engraçado como não enxergamos o que está bem embaixo de nosso nariz; poucos notam, mas a serpente é também o símbolo de um famosíssimo herói bastante vigoroso e, digamos, com uma “saúde de aço”:

Alguns podem ter se lembrado da Kundalini, a energia adormecida no chakra mais baixo que, se despertada eleva-se como uma serpente ao longo da coluna vertebral e concederia poderes paranormais ao Iniciado. Talvez isso explique por que os Faraós eram considerados deuses e tinham a cabeça adornada por uma serpente.

E falando nisso, é também extremamente semelhante à molécula do DNA a posição dos canais Ida e Pingala, presentes em nosso corpo sutil segundo a sabedoria oriental:

 

A também extrema semelhança entre o caducéu de Hermes – uma representação do equilíbrio universal – e os três principais nadis, como são chamados estes canais da ilustração, lembra-nos da máxima “o que está acima é como o que está abaixo”. E também da afirmação de que o homem foi criado “à imagem e semelhança de deus”, sendo deus, neste caso, apenas outra palavra para designar o Universo.

Outra coisa que suscita a existência de um antigo saber são os chamados “ooparts”, sigla de Out Of Place Artifacts, artefatos fora de lugar ou época. Há bastante controvérsia sobre eles, mas talvez possamos dizer que o mais famoso e legítimo seja a Máquina de Anticítera (ilha grega), capaz de prever com precisão o movimento de astros e apontada como o primeiro computador do mundo. Sua datação foi estimada em 87 a.C.. Utilizando-se tal máquina, seria possível prever eclipses, então não é preciso muita imaginação para perceber que ela poderia ser usada pela classe dominante para convencer o povo de que ela “conversa com os deuses”. O fato de só ter sido encontrado até hoje apenas UM exemplar da Máquina de Anticítera torna a questão ainda mais embaraçosa. O que eu disse antes sobre Ciência e Magia se aplica muito bem aqui. Enquanto ignoramos como se dá determinado processo, ele permanece (na verdade aparenta ser) simplesmente mágico. Uma arma de fogo, por exemplo, certamente também seria vista como “mágica” por um homem de outra época, ainda mais porque ninguém é capaz de enxergar uma bala percorrendo o ar no momento do disparo. Então você pode imaginar a reação e espanto das pessoas. Você não seria visto como um grande feiticeiro… seria visto como um DEUS. Afinal, como alguém poderia inflingir dor ou mesmo matar alguém a metros de distância sem nem tocá-lo?! Na verdade, poderia alguma coisa ser mais espantosa, assustadora e mágica do que isso? Quem sabe um Theremin, um instrumento musical que emite som sem que seja necessário contato físico direto com ele. Não, você não entendeu errado:

“Obra do Diabo!” Podemos rir da ignorância de nossos antepassados, mas provavelmente também rirão de nós daqui alguns milhares de anos, ou talvez menos. Provavelmente temos “certezas” tão erradas como a de que a Terra era plana.

Mas o exemplo recém exposto nos leva à uma conclusão curiosa, e talvez a própria razão da existência dos Homens de Preto. Quando o conhecimento é compartilhado (no caso o conhecimento de como fabricar e usar uma arma), advém a igualdade. Mas quem disse que a igualdade é sempre boa? Imagine um mundo onde todos tivessem uma arma, e estou falando de uma arma igual (e com munição infinita, para tornar o jogo mais divertido). Será que nesse mundo haveria mais respeito pelo próximo ou mais violência e caos? Disto concluímos algo simples e evidente: A manutenção da ordem depende da desigualdade de poder, esta infelizmente parece ser um mal necessário. Mas aqui nos deparamos com outro sério problema. Se para manter a ordem é preciso que o poder esteja nas mãos de uns em detrimento de outros, o ideal seria que apenas os bons e justos detivessem o poder. Mas são estes que governam o mundo? Ninguém é estúpido o suficiente para crer nisso. Os detentores do poder deveriam usá-lo para defender os desprotegidos que não o possuem, fazer justiça e manter a ordem. Entretanto, o que mais vemos é ele ser usado apenas em benefício próprio, escravizando os mais fracos – às vezes sutilmente, como no caso do dinheiro, a mais poderosa arma de dominação em massa projetada pela mente humana. Disto não há maior exemplo do que o próprio capitalismo, pois seu único objetivo é o aumento do próprio poder, o que não pode ser feito sem tirar de outrem. Para que uns tenham mais, é preciso que outros tenham menos, para um lado da balança subir o outro tem que descer. Talvez até possa ser dito que Cristo profetizou o capitalismo ao dizer que “os ricos ficarão mais ricos e os pobres mais pobres”. A palavra “capital” deriva do latim “caput” que significa “cabeça”, ou seja, capital é aquilo que comanda todo o resto. E como sabemos, capital é apenas um eufemismo para dinheiro, ou seja, o dinheiro comanda o mundo, isto é, aqueles que o possuem em maior quantidade. O que move este mundo é o dinheiro – literalmente, se não fosse por ele as pessoas não sairiam de casa todos os dias para ir ao trabalho. Como diria David Icke com toda razão, a melhor tirania é a invisível, a menos que ela queira ser derrubada.

De qualquer forma, infelizmente alguns seres humanos só respeitam o que temem, o que pode lhes causar dano e é mais poderoso do que eles. Enquanto isto continuar, a desigualdade de poder também continuará extremamente necessária para o bem geral, pois os maus nada respeitam senão a ameaça de uma força maior. Mas o que fazer quando os maus estão no poder? Uma luta desigual vale a pena ser lutada?

Mas dilemas morais à parte, se houve um saber antigo em alguns aspectos igual ou mesmo superior ao atual, como ele se perdeu?

Bem, temos de admitir que nem só de mentiras é feita a Bíblia; pois já foram encontradas o que podemos chamar de provas que o dilúvio, se não total então parcial, realmente aconteceu. Já foram encontradas pirâmides submersas no Japão e próximas à Cuba. Lembremos que certas profundidades do oceano, devido à alta pressão, ainda são inacessíveis para o homem ou qualquer máquina, então talvez ainda haja muito mais lá – Cthullu, você está aí? Veja só como somos ignorantes, não conhecemos nem nossa própria casa por completo. Mas como se isto não bastasse, lembremos que o dilúvio está presente na “mitologia” de muitos povos que nunca tiveram nenhum contato entre si. A Wikipédia nos fornece até mesmo uma “lista de dilúvios”:

  • Dilúvio sumério
  • Dilúvio africano
  • Dilúvio hindu
  • Dilúvio grego
  • Dilúvio mapuche
  • Dilúvio pascuenses
  • Dilúvio maia
  • Dilúvio asteca
  • Dilúvio inca
  • Dilúvio uro

Esqueceram de incluir também o dilúvio nórdico, no qual todas as criaturas choram pela morte do mais amado e belo dos deuses, Balder (ou Baldur). Ainda segundo a Wikipédia:

“Antropólogos dizem que há mais de 1.000.000 (isso mesmo, um milhão!) de narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo e todas elas, coincidentemente ou não, são no início destas civilizações.”

Agora, se houve uma Ciência de alguma forma superior à nossa, terá ela se perdido por completo ou tido alguns resquícios preservados? Vejamos o que nos diz Del Debbio:

“…a Bíblia deve ser lida de maneira alegórica. Quando escrevemos que Noé levou dentro da Arca dois elefantes, queremos dizer que ‘os conhecimentos da civilização hindu foram preservados’, quando escrevemos que ele levou duas girafas, quer dizer que ‘os conhecimentos da civilização africana’ foram preservados e assim por diante. Não existe e nem nunca existiu barquinho algum. A ‘Arca’ de Noé é a mesma ‘Arca’ da Aliança, a fuga das águas e a fuga do Egito são apenas metáforas diferentes para a mesma situação: a preservação do conhecimento oculto.” – Extraído do texto “Dilúvio, Pirâmides e Stonehenge”

Ainda segundo ele:

“…o ato de imergir o corpo do candidato dentro de um rio ou banheira com água em uma iniciação (‘Baptizem’ em grego) representa simbolicamente que, apesar das águas terem coberto toda a civilização antiga e destruído tudo, sempre haverá alguém – o iniciado – para guardar e proteger estes segredos. Além disto, está ligado intimamente aos ritos de morte e renascimento (as doutrinas da reencarnação)…”

Mas… por que guardar esse conhecimento em segredo?

Como explanarei a seguir, suspeito de outras nem tão nobres, mas Bergier aponta-nos a possibilidade de uma boa razão:

“…se outras civilizações existiram antes da nossa e foram destruídas por abusos dos poderes da ciência e da técnica, a lembrança delas e de sua morte podem inspirar uma conspiração que visaria evitar que tais catástrofes tornassem a reproduzir-se. Uma ideologia dessa natureza pode, talvez, ser encontrada sem dificuldade nos escritos de Joseph de Maistre, Saint-Yves d’Alveydre ou René Guénon. Tal ideologia consiste em admitir a existência de uma Tradição mais antiga que a História, de centros detentores dessa Tradição e poderosamente protegidos; para ela, a ciência, as técnicas e os conhecimentos de toda natureza constituem um perigo permanente.”

Conclusão – As Duas Faces da Moeda

“…loucos jogam com palavras e fazem todos dançarem sua música
Afinada com milhões de famintos, para criar um tipo melhor de arma
(…) Enquanto os responsáveis pelo massacre cortam sua carne e lambem o molho
Lubrificamos os dentes da máquina de guerra e a alimentamos com nossos filhos” – 2 Minutes To Midnight, Iron Maiden

“Estou persuadido de que é possível escrever cinco linhas apenas que bastariam para destruir a civilização.” – Fred Hoyle, Os Homens e as Galáxias

Portanto, apesar de todos os pesares, devemos enxergar o quadro todo, isto é, ser imparciais e até mesmo fazer o papel de “advogado do Diabo” ou, no caso, dos Homens de Preto. Pois o conhecimento por si só não é mau nem perigoso, mas as pessoas que se apoderam dele podem sê-lo, assim como seu uso ou abuso. Infelizmente, podemos dizer que Hoyle estava certo: é possível “varrer” todo o planeta com armas nucleares, e o número de armas nucleares existentes já é suficiente para fazer isso até mais de uma vez. Então, dizer que o homem pode deflagar o Apocalipse[3] não é uma afirmação simbólica ou exagerada. Isto demonstra o lamentável grau de evolução em que o homem se encontra: ele já inventou algo capaz de fazer o mal a todos, mas ainda não inventou nada que possa beneficiar toda a humanidade (será que um dia inventará?). Mas mais assustador e preocupante do que o fato do homem ter desenvolvido uma arma capaz de aniquilar a si mesmo, é o fato de que ele tende, mais ou cedo ou mais tarde, a utilizar as armas que desenvolve. Uma civilização cujo grau de evolução científica é muito superior a seu grau de evolução moral talvez esteja fadada à auto-destruição. O ideal seria que caminhassem juntas, mas não é o que vemos. A corrida armamentista é um perigoso círculo vicioso onde, uma vez dado o pontapé inicial, não há mais volta. Uma vez que seu semelhante tenha desenvolvido determinada arma, é preciso pelo menos ficar em pé de igualdade para defender-se e não ser subjugado. E quando o conhecimento é usado para subjugar ao invés de beneficiar a todos, talvez ele deva mesmo ser proibido. Bergier também aborda esta importante questão em “Os Livros Malditos”:

“…o problema da aplicação das ciências e das técnicas para a guerra continua. A maior parte dos congressos científicos chegam cada vez mais à conclusão de que é preciso esconder certas descobertas e adotar atitude semelhante a dos antigos alquimistas; senão o mundo perecerá.” (Lembrem-se que isto foi escrito em 1971.)

Logo a seguir, ele vai ainda mais longe:

“Do mesmo modo, é evidente que os segredos da Alquimia não possam ser divulgados. Se é possível fabricar uma bomba de hidrogênio em um forno a gás, o que creio possível, pessoalmente, é preferível que o processo de fabricação não seja dado a público. (…) Não esqueçamos que em nossos dias qualquer um pode, com investimentos mínimos, construir um laboratório que Curie ou Pasteur teriam invejado. Pessoas já fabricam, em suas casas, o LSD ou a fenilciclidina, droga ainda mais perigosa. Se qualquer um, hoje, conhecesse o segredo de Filippov, poderia certamente encontrar no comércio todas as peças necessárias para construir o aparelho e, sem nenhum risco pessoal, fazer explodir, a muitos quilômetros de distância, pessoas (ou coisas) que lhe desagradassem.”

Cientista russo, em 1903 Filippov foi “encontrado morto em seu laboratório. (…) A polícia apreendeu todos os trabalhos do sábio, notadamente o manuscrito de um livro que deveria ser sua 301ª publicação. O Imperador Nicolau II examinou, ele mesmo, o processo, depois o laboratório foi completamente destruído e os papéis queimados.”

Então, quando nos lembramos do quão maligno o homem pode ser (ou, no fundo, é) fica difícil não dar pelo menos um pouco de razão aos Homens de Preto. O que é uma lástima, pois diz-se que tudo tem dois lados, e o conhecimento/poder também é uma faca de dois gumes: pode ser usado em prol do bem geral, ou para escravizar. O mesmo se aplicaria à descoberta de Filippov:

“Gorki publicou uma entrevista que teve com Filippov, e o que marcou o escritor foi a possibilidade de transmitir a energia à distância e industrializar, dessa forma, mais depressa o país que precisasse disso. Glenn Seaborg, presidente da comissão americana de energia atômica, evocou, o ano passado (1970), possibilidades análogas: uma energia que viria do céu sobre um feixe de ondas e que permitiria industrializar quase instantaneamente um país em vias de desenvolvimento, isto sem criar nenhuma poluição.”

Mas, se o conhecimento é uma faca de dois gumes, seu ocultamento também o é. O que nos deixa com a pergunta:

Através da ocultação do conhecimento somos mais protegidos ou dominados? Serão os Homens de Preto protetores da humanidade ou tiranos inescrupulosos que visam o monopólio do conhecimento e, assim, do poder? Talvez um pouco de cada, pois, parafraseando um amigo de Bergier, a porcentagem de cretinos talvez seja a mesma em todos os lugares.

A questão acima lembra-nos do significado de um famoso símbolo frequentemente mal interpretado como “satânico”, o Olho na Pirâmide. Como nos ensina o sábio Sr. Meias: “O cume é a elite, esclarecida pelo olho da consciência que tudo vê, e domina uma base cega feita de tijolos idênticos, que seria a população.” (O que também lembra-nos, é claro, de uma famosa canção de rock progressivo.)

Quem guardará os guardiões?

Para finalizar, é importante deixar claro que o termo “Homens de Preto” não refere-se a um grupo específico, mas é absolutamente genérico designando qualquer grupo cujo objetivo seja suprimir qualquer conhecimento. E agora tome cuidado, porque o Sr. J e o Sr. K podem bater à sua porta. E como nos ensina o Teste de Fidelidade, não confie em ninguém.

Notas:

[1] Na verdade a imprensa (máquina) é mais antiga do que muitos imaginam: segundo a Wikipédia, foi inventada em 1439 pelo alemão Gutenberg. Contudo, a impressão em escala industrial só surgiu no séc. XIX, possibilitada pela substituição da imprensa operada manualmente por prensas rotativas inicialmente movidas a vapor.

[2] Nascido Yakov Mikhailovich Berger, Bergier é mais conhecido por sua obra em parceria com Louis Pauwels, “O Despertar dos Magos”.

[3] Para outras possibilidades apocalípticas, leia “Projeto HAARP: A Máquina do Apocalipse”

Por Fenix Konstant

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/homens-de-preto-a-realidade-por-tras-da-ficcao/

Guia das Raças Alienígenas já observadas

Uma cópia deste guia foi encontrada  na Sibéria, em 1981 em Buryatia. Sua primeira versão vem da época de Stalin e foi sendo melhorado ao longo dos anos com estatísticas e fotos de pessoas abduzidas.

Raça Maitre: constelação Megopei visita a terra desde a pré-história, raptando humanos e com intenções de colonizar a terra, foram impedidos por outras raças alienígenas, hermafroditas com 120 anos de vida em média.

Raça Dries, 2 metros e meio de altura em média, crânio complexo visitou a terra 20 vezes. Raptam humanos para escravizar, fizeram 520 desparecimentos de pessoas. Oriundos da terceira estrela da constelação de Cetus(baleia). Tem 40 planetas colonizados com ajuda de seus escravos, 10 foram pegos a força, mas trabalham em conjunto com 8 outras raças. Alimentação carnívora. Planeta de origem similar à Terra, mas incapazes de interagir com outras raças positivamente. Pretendem se revelar aos humanos em 2022.

Raça Lang. Pequenas criaturas ,de aproximadamente 70 centímetros de altura, oriundos da sexta estrela da constelação Coma Berenices., com 3 planetas de origem, colonizaram outros 10, um dos visitantes mais antigos, fonte das lendas sobre gnomos e elfos.Ultima visita ocorreu em 2006, já abduziram mais de 10.000.000 de pessoas.

Raça Smad, planeta Svok da constelação Batteray.(não consta)Naves cônicas, idênticos aos humanos, possuem apenas 6 naves em funcionamento ,já colonizaram 18 planetas, tem grande interesse pela religião humana em seus estudos. Uma raça moribunda.

Raça Tengri Tengri, oriundos de um planeta do mesmo nome do setor galáctico 56 (?), vida subterrânea/intraterrestre, população 10.000.000 de indivíduos, visitam a Terra há 10000 anos. Não precisam de água nem oxigênio, vivendo em naves gigantescas que podem levar 5 milhões de indivíduos.Em constante contato com governos da Terra.

Raça Graysli. Da altura de um humano, com fino cabelo sedoso, oriundos da constelação de Virgem.Primeira visita na época dos faraós. Acompanham a historia da humanidade, passaram 10 anos entre os egípcios antigos. Naves acomodam 6 indivíduos de cada vez.

Raça Dorsay. Pequenos, aproximadamente meio metro de altura. Visitam a terra com frequência. Oriundos do sistema Cassiopeia, 2 planetas de origem. Carnívoros, comem outros extraterrestres e humanos. Estão em guerra há 2 bilhões de anos contra outra espécie alienígena. Ultima visita nos alpes suíços em 2001.

Raça Strom. Oriundos da Ursa menor, invertebrados e celenterados(semelhantes a medusas e águas-vivas), 2 metros de altura, estudam a flora da Terra, muito cautelosos, visitam e Terra desde a era do gelo, possuem 20 planetas colonizados. Naves octogonais.

Raça Afim Spiantsy. Oriundos da constelação de Lira. Pequenos, com pele azul com pintinhas. Planeta Crime Ai Petri. Avançadíssimos, chegam aqui em 20 minutos. Atmosfera rica em hidrogênio. Não violentos, tem 40 planetas colonizados. Ficam invisíveis quando próximos a humanos a não ser que desejem o contrario, porém sua presença causa nos humanos uma ansiedade, mesmo quando invisíveis. Naves esféricas. Estudam o “desvio da raça humana”, como chamam. Sua ação é importante em determinar o futuro da raça humana e seu desenvolvimento.

Raça Solipsi Rai.Lider Ymartin, raça harmoniosa, tem 2 bilhões de anos de civilização. Não possui colônias. Estudam o desenvolvimento de outros planetas. Oriundos da constelação de Cygnus. Possuem armas poderosas para se defender apenas.Eles dizem que a raça humana ainda tem 645 opções de futuro.São o que chamamos de greys.

Annunakis de Nibiru, passam aqui a cada 4000 anos, não 3500 como se pensa, e são idênticos aos humanos so que mais altos.Para ficar na Terra, os annunakis derrotaram outra raça poderosa que já vivia aqui. O rei Samael e sua esposa Lilith dos annunaki desconheciam a presença reptiliana aqui e vieram coletar humanos para escraviza-los. Eles só cooperam com oz zeta reticulianos, que não são os greys. Os descendentes dos zeta foram os faraós do Egito.

Raça Kalenia.Originarios da estrela Tarazed da constelação de Aquila (Aguia),3 planetas colônia tempo de vida aproximado de 150 anos. Frequentemente avistados na África saariana.tem visitado a terra por 2300 anos.Seu interesse se restringe aos minerais terrestres.

Raça Mithillae, primos distantes dos reptilianos. Vem da estrela Alya na constelação da serpente,mas não podem ser considerados com verdadeiros reptilianos. Visitam a terra desde 1965 e tem aparência assustadora, circulam muito pelo polos da Terra.

Reptilianos. Na verdade uma de 3 espécies, tem estado na terra por 15000 anos, oriundos da constelação de Draco, tem 500 planetas colonizados mediante infiltração nos governos de cada planeta. Gostam de trabalhar por trás da cena, muito avançados tecnologicamente. Vários poderes paranormais, entre eles a invisibilidade, interdimensionalidade, habilidade em tomar formas. Têm bases no triangulo das Bermudas, na costa da Dinamarca e da Nova Zelândia. Jamais partirão!

Raça Alcohbata. Tem 5000 naves, tem 100 planetas colonizados. Espécie parasitaria, abduzem humanos para fins desconhecidos, não interagem com outras espécies alienígenas. Agressivos, constelação de origem: Perseu. Derrubam aviões.Vistos pela ultima vez em 2001 no Canadá.

Raça Negumak, ou Gnomopo, chegam pela primeira vez em 1989.Exercem controle mental sobre humanos abduzidos após serem liberados. O objetivo disto é desconhecido. Lembram as criaturas insetóides que inspiraram o filme Independence Day. Antiquissimos, temidos pelos governos terrestres.

Zeta reticulianos ou Shamtbhala. Parecem-se com os Maitre e os Solipsi Rai, os famosos greys,oriunods da constelação de Nets (não consta).Representantes do annunaki na Terra. Subespécie artificial derivada dos Zetas, porém mais semelhante ao humano. Akhenaton era um exemplo típico, removido do poder pelos reptilianos. Existem há 4000 anos ,sendo o tipo mais antigo de hibrido. Podem ter forma humana normal porem com deformidades ou crânio alongado.

Raça Ramay. Pacificos, responsáveis pelo desenvolvimento dos maias, trazendo humanos de varias partes do planeta e juntando-os na América do Sul. Muito voltados para a ciência. Ensinaram tudo aos maias ,astronomia, etc, mas ao deixa-los os maias resolveram honrá-los com sacrifícios humanos. Oriundos de Capela na constelação do Cocheiro. Vistos pela ultima vez em 2001 em Bora Bora. Os homens vivem 130 anos ,as mulheres apenas 26!

Raça Moovianthan-Kaiphik. “Os que brilham”,oriundos da constelação Vulpecula (raposa)tiveram encontros com presidentes americanos, e lideres russos. Trocam tecnologia pelo direito a abduzir. Influenciaram muito a cultura tibetana com bases no norte desta região. Colonizaram 40 planetas .

Raça Rak. Visitaram a Terra menos vezes que as demais, apenas 5 vezes, sendo a ultima no ano 71 DC, gerando a crença nos gênios no Islamismo e no oriente médio ,mas deixaram de visitar este planeta por ser incompatível como sistema imunológico deles.

Raça Hav-Hannuae-Kondras. Vem da galáxia anã do Sextante. Aparecem na Terra desde o ano 941 DC pela primeira vez na Romênia e são famosos por abduzir e matar humanos, bebendo seu sangue, dando origem às lendas dos vampiros. São tolerados pelos governos humanos. Vistos pela ultima vez na Escócia em 1996.

Raça Allmahuluk Strat 163. Perderam uma guerra contra os reptilianos na Índia no passado distante. Extremamente avançados, foram forçados a partir mas voltaram por volta de 200 anos atrás porém não mais após 1948. Trafegam em invisibilidade. Oriundos de Júpiter.

Raça Ainanna, os marcianos, oriundos da constelação de gêmeos. Habitam bases em marte por milênios para mineral um metal semelhante ao ouro. Chegaram pela primeira vez na Terra há 3000 anos atrás no Japão. Vistos em Madagascar em 2003.

Raça Indugutk, os “altos brancos”. Têm bases na lua, onde mineram com uso de escravos. Alegam cuidar muito bem de seus escravos. Mantêm contato com o governo americano ,russo e chinês, procurando manter o segredo de sua existência na lua. Podem tomar a forma humana se assim o desejarem, tomando a forma dos men in black.”

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