Resultados da Hospitalaria – Abril 2012

Em Abril tivemos 37 Mapas e 26 Sigilos.

Entidades auxiliadas:

– Creche Anjos da Guarda

– Lar dos Idosos Astrogildo Ribeiro

– Cruz Vermelha – Alemanha

– Médicos Sem Fronteiras: www.msf.org.br

– Casas André Luiz: http://www.andreluiz.org.br

– Caixa de AMRA da AMORC Curitiba

– Caixa de AMRA da AMORC Belo Horizonte

e 18 doações de sangue.

E pretendemos continuar o projeto de Hospitalaria. Quem estiver a fim de participar, é só seguir as instruções e pegar seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-abril-2012

Física Quântica e a Arca da Aliança – parte I

Eu juro pelos deuses que este vai ser o último post envolvendo eletromagnetismo e universos paralelos. Semana que vem vamos para a Arca, a Kabbalah, os dez Mandamentos e o Templo de Salomão.

Antes de começarmos, eu queria sugerir este documentário da BBC (legendado) justamente sobre física quântica e universos paralelos. Primeiro vou deixar os cientistas falarem, depois dou a versão ocultista.

Como todos aqui já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS. Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons.

A física de hoje tem uma espécie de tabela que contém todas as partículas elementares: São seis tipos de quark (os tijolos dos prótons e nêutrons, que constituem basicamente tudo o que você enxerga), seis “léptons” (elétrons, neutrinos e mais quatro primos próximos deles) e 4 partículas “fantasmas”, sem peso nenhum, feitas de energia pura. Elas são os “bósons” – os tijolos das forças da natureza. A mais notória é o fóton, o tijolo (ou bóson, se você preferir) da força eletromagnética.

Os fótons que correm por aí são chamados de “luz” ou até mesmo de “sinal de celular” – duas manifestações da força eletromagnética, ainda que bem distintas. As outras partículas de energia pura são os glúons, os elementos que mantém os quarks “colados” (glued) uns aos outros. Temos também os “bósons da força nuclear fraca”, conhecidos como bóson W e bóson Z.

Fechando o grupo das partículas elementares, vem a mais curiosa delas: o Bóson de Higgs. Ele entra como uma ferramenta para explicar porque existem partículas “fantasmas”, sem massa, e “concretas”, com massa. A ideia é que, na verdade, todas as partículas seriam fantasmas (para os Ocultistas, o restante da Árvore da Vida fora Malkuth). Mas algumas deixariam para trás seu estado fantasmagórico ao interagirem com o oceano de bósons de Higgs que permeia o Universo – a ideia foi do físico Peter Higgs, que acabou batizando a coisa. Pronto. Tudo explicado. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.

(sim, o termo foi usado errôneamente por Kardec e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua idéia inicial fora dos círculos iniciáticos, mas isso é assunto para quando chegarmos no século XIX).

Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.

Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.

Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça.

Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal.

E nós temos o que chamamos de “realidade”.

Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.

Estas variações se devem à variação da freqüência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.

Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.

Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:

– Raios Cósmicos

– Raios Gama

– Raios X

– Ultravioleta

– O espectro de cores visíveis

– Infravermelho

– Calor

– Micro-ondas

– Ondas de rádio

– Ultra-sons

– Ondas sonoras

– Odores

– Sabores

– Infra-sons

– Matéria

H. Spencer Lewis, Imperator da AMORC, chegou a construir um aparelho que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas.

Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as freqüências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reis e nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma freqüência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a freqüência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

O número mágico 7

Dentro de uma oitava, na música existem sempre 7 graduações, repetidas em um ritmo cada vez mais grave e cada vez mais agudo… dó ré mi fá sol lá si e o dó da oitava seguinte… ou sete cores no arco-íris, sete tons básicos de perfume, sete temperos básicos e assim por diante. Claro que dentro destas 7 notas básicas existem uma infinidade de sub-tons, sub-cores e sub-cheiros, formando todo o multiverso que conhecemos.

Quem quiser brincar, há um simulador de piano para baixar neste SITE.

O mundo Invisível

Como eu disse acima, estamos estudando a projeção de N dimensões em nossas 3 dimensões físicas. E estas vibrações se sobrepõem e se combinam. Um exemplo prático é que o mesmo dó quando tocado por um piano, violino, violão, bateria, saxofone, etc. são bastante diferentes, apesar de serem perfeitamente identificados como dó.

Conforme eu tinha explicado no post do O Grande Computador Celeste – parte I, existem dimensões fora do que chamamos “plano material”. Traduzindo para uma linguagem científica:

Quando falamos de sons, existem os infrasons, a faixa de sons audíveis e os ultrassons. Quando falamos de cores, temos o infravermelho, a faixa de cores visíveis e o ultravioleta, Quando falamos de cheiros, existem os cheiros que não conseguimos sentir, a faixa de cheiros humana e os ferormônios. E quando falamos de matéria, temos a escala tangível de densidades e as faixas que não conseguimos detectar AINDA. São nestas faixas que ficam os “fantasmas”, “sonhos”, “pensamentos”, “construtos astrais”, “emoções” e afins. Acreditem, assim como os cientistas ortodoxos descobriram o infravermelho, ultravioleta, infrasom e o ultrassom, é apenas uma questão de tempo até existirem aparelhos capazes de detectar estas outras dimensões materiais.

O visível e o Invisível

Estas faixas de vibração de matéria às vezes se sobrepõem. É possível interferir nestes campos eletromagnéticos sutis através de ondas mentais ou emocionais. É o que as religiões espiritualistas chamam de médiuns (aquele que é mediador). Da mesma maneira que perfumistas conseguem identificar cheiros que não conseguimos, estas pessoas enxergam vibrações que não somos capazes de enxergar, ou escutam vozes que não escutamos, ou sentem cheiros que não estão no plano físico. Boa parte destas pessoas, por pura ignorância, são taxados de “loucos” ou “esquizofrênicos”. Da mesma forma, entidades que estejam nestas outras faixas de vibração conseguem, mediante esforço mental, afetar o plano material (os chamados “poltergeists”, “ouijas”, “jogo do copo”, “mesas girantes”, “possessão” e outros fenômenos parapsíquicos). Da mesma forma os ocultistas conseguem aprisionar espíritos em círculos, praticar exorcismos, traçar círculos de proteção ou limpar as energias de algum local.

Se vocês quiserem, peçam nos comentários que eu faço um post “padre Quevedo” explicando racionalmente como funcionam os principais fenômenos “sobrenaturais” envolvendo fantasmas do ponto de vista eletromagnético.

A explicação sobre faixas de freqüência vibratória demonstra facilmente que praticamente TODAS as histórias de assombrações, fantasmas e poltergeists nada possuem de sobrenatural, sendo apenas manifestações energéticas de planos sobrepostos. Claro que, obviamente, existe uma quantidade ABSURDAMENTE ENORME de charlatões ou embusteiros neste meio, como o John Edward, por exemplo. Mas se por acaso alguma pessoa de sua confiança (sua mãe, ou tia, ou avô) tiver alguma história “sobrenatural” para contar, especialmente se ele tiver planetas do seu mapa astral no signo de Peixes, pense duas vezes antes de achar que ele está louco.

Muita gente não gosta de estudar estes fenômenos porque os profanos adoram misturar “mundo espiritual” com “religião”. Quem não gostar da parte religiosa destes estudos (e eu sou um deles), procure pela internet por “espiritualismo laico” ou “Rosacruz Áurea” e você vai encontrar pessoas que estudam estes fenômenos totalmente desvencilhados de religião. Alguns até mesmo são ateus!

E, da mesma maneira, cores, sons, cheiros, texturas e principalmente música podem afetar nossos estados mentais e emocionais, pois suas vibrações interferem nas vibrações sutis de nossos pensamentos e emoções (é o velho truque de pintar as paredes das fastfoods de vermelho e amarelo para despertar o apetite). Estudamos este tipo de coisa na SEMIÓTICA e em MENSAGENS SUBLIMINARES. Nos rituais de magia cerimonial, estes fatores são fundamentais para harmonizar as freqüências mentais desejadas para cara tipo de operação mágica (vou falar mais sobre isso quando falar de xamanismo).

E onde diabos entram os chakras?

Calma, crianças… já vamos chegar lá… antes vamos falar de magnetismo. A Terra, além de gerar um campo eletromagnético que todo mundo já aprendeu na escola, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força (todo mundo já fez a brincadeira da LIMALHA DE FERRO na escola, certo?), na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY conforme já expliquei na outra coluna.

Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.

E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.

Os chakras são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas N dimensões metafísicas).

Os chakras são em número de 7 (mas você já não está mais surpreso com isso, certo?) e estão associados a cores, sons, cheiros e tudo mais na nossa escala.

Como este texto já ficou enorme, semana que vem finalizamos os Chakras. Já sabemos o que eles são, mas para que servem?

#Chakras #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-e-a-arca-da-alian%C3%A7a-parte-i

Maçonaria, Templo de Salomão e Geometria Sagrada

Por Hamal

“Sob as aparências de Universo, de Tempo, de Espaço e de Mobilidade está sempre encoberta a Realidade Substancial – a Verdade Fundamental” – O Caibalion, Capítulo IV.

A influência do hermetismo e da alquimia dentro da Maçonaria são muito claras para quem conhece um pouco dessas filosofias.

A Maçonaria parte do princípio de que Deus arquitetou o Universo de maneira harmônica, e o homem como “Pedreiro” é capaz de reproduzir ou continuar sua obra com o devido conhecimento sobre essa “Harmonia Universal” e sobre suas ferramentas de construção, tal como fez Salomão e seus arquitetos na construção do Primeiro Templo em Jerusalém. Mas hoje a Maçonaria se apoia no campo do simbolismo, onde esse Templo está dentro de nós.

O conhecimento de como o Macro se manifesta no Microcosmo está ligado às antigas Artes Liberais descritas na antiga Grécia. Os detentores desses conhecimentos que se dedicavam a construção de Templos eram chamados de Mestre Construtores e tralhavam em seus templos a Geometria Sagrada da Terra.

MACRO E MICROCOSMO

“Depois levantou as colunas no pórtico do templo; e levantando a coluna direita, pôs-lhe o nome de Jaquim; e levantando a coluna esquerda, pôs-lhe o nome de Boaz.” – 1 Reis 7:21.

Assim era no Templo de Salomão, assim são em muitas Catedrais Templárias e assim são nos Templos Maçons: na porta de entrada encontram-se duas colunas que marcam o inicio do Templo.

Mas por que duas? Na tradição da cabalista, da qual Rei Salomão se baseou para construção do Templo, é dito que Deus manifestou tudo em dualidade no nosso Universo para que houvesse sustentação e evolução. Jaquim significa “firme”, “estável”, “ereto” e “Ele estabelecerá”, Boaz significa “forte”, “força”, “fonte de força” ou “Nele está a força”.

A base para a existência é a dualidade. São os átomos com partículas de cargas positivas e negativas que formam a base da matéria, o frio e o calor que são idênticos mas estão em polos opostos, assim como o amor e o ódio, o vício e a virtude que são polos opostos da mesma energia. Tudo que existe é dual e precisa do seu oposto para poder existir e se completar. É o Yin Yang, ou Tai Chi, dos orientais. Se de um lado existe o macrocosmo, do outro temos o microcosmo pelo qual o Macro se manifesta, e vice versa, que são as duas colunas do Templo.

Esse é o Princípio da Polaridade que dá a estabilidade e força da criação, assim como nossas duas pernas nos sustentam.

Rei Salomão chamou arquitetos capazes de construir o Templo nas proporções do Macrocosmo, e dessa maneira reproduziu em menor escala a geometria do macrocosmo.

GEOMETRIA SAGRADA

A arquitetura e geometria na Babilônia e no Antigo Egito, onde a Geometria Sagrada foi iniciada, eram ensinamentos literalmente guardados a sete chaves reservado somente a classe sacerdotal. Ser um Mestre Construtor, Arquiteto, Escultor, Carpinteiro, era estar entre a classe mais elevada do seu reino. A exemplo citamos Imhotep de aproximadamente 2655 a.C do Antigo Egito tido como primeiro Geômetra Sagrado que se tem noticias, além de ter conhecimento em medicina e astronomia. Somente com um amplo conhecimento sobre todas as áreas do homem (micro) e do universo (macro) conseguiria-se reproduzir o macro no microcosmo.

Assim teve inicio as iniciações aos mistérios da arte da construção, onde o iniciado era conduzido através de rituais a entender o mundo que está sua volta e acima dele, como esses mundos funcionam e a como modificá-los.

As iniciações aos mistérios sempre começam com as chaves para que o indivíduo tenha no controle de si mesmo, das suas emoções e atitudes, pois o primeiro dever é ser mestre de si mesmo. A maneira pela qual o iniciado é conduzido a esse auto controle e auto conhecimento varia de tradição em tradição. Uma forte influência que prevaleceu foi a da alquimia que identificou os quatro elementos (terra, ar, água e fogo) como temperamentos do homem, e ao controlar esses elementos, o homem encontraria a Pedra Oculta, ou Filosofal, dentro de si.

O domínio sobre os elementos significa ter controle sobre suas emoções, pois cada um dos elementos representam um grau emocional da psique. Significa que o iniciado para dominar a arte da construção deve em primeiro lugar dominar as suas emoções para não ser escravos delas. Portanto o primeiro aprendizado nas iniciações aos mistérios é o aprendizado e prática do Livre Arbítrio, aquele que não é escravo dos seus estados emocionais altos e baixos.

Após a fase de aprendizado sobre si mesmo, mais chaves eram dadas ao iniciado que o auxiliariam a iniciar o entendimento sobre a construção: a Astronomia, a chave a chave para o Macrocosmo e a Geometria, a chave para o Microcosmo.

Com essa ciência o iniciado descobria que sobre um pilar se apoia a geometria terrestre e em outro a geometria celestial, ambas com os mesmos padrões e regras.

Um dos símbolos que representam o macro e microcosmo é o Hexagrama. No Hexagrama estão contidos a representação dos 4 elementos (terra, ar, água e fogo) que formam a matéria pela intercessão dos dois triângulos, e dos 7 astros errantes do espaço. Seus triângulos entrelaçados referem-se também ao o que está acima (macro) está ligado ao que está abaixo (micro).

O Templo de Salomão que abrigou a Arca da Aliança foi tido como um Templo Perfeito porque seus arquitetos aplicaram nele esse conhecimento geométrico e astronômico.

Muitas Ordens pela história já tiveram o objetivo de sua reconstrução física desse Templo, como os Essênios, Templários e a Maçonaria Operativa. Hoje o mundo precisa, de maneira bem mais urgente, da construção do Templo Perfeito simbólico, que está dentro de nós. Conhecer cada um dos nossos vícios para soterrá-los e erguer Templos a Virtude.

O símbolo da Maçonaria, como vimos no Esoterismo na Maçonaria, tem ainda um outro simbolismo oculto não mencionado, que é o do próprio hexagrama. O Esquadro faz o triângulo com vértice para baixo e o Compasso com o triângulo com o vértice para cima, e o G é o próprio Sol.

Fica de reflexão sobre essa coincidência entre o esquadro, compasso e G com o hexagrama e analisem o painel do inicio do texto com os conhecimentos aqui passados.

Eis o hermetismo na tradição maçônica tão pouco conhecido, mas ainda muito preservado.

Geometria Sagrada foi redescoberta pelos Templários e por isso tem grande importância para o DeMolay que deseja conhecer os mistérios da Ordem dos Cavaleiros Templários, não sendo restrito ao estudo Maçom.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/ma%C3%A7onaria-templo-de-salom%C3%A3o-e-geometria-sagrada

Feminismo: Um Delírio!

Bem, PZ Myers, Jen McCreight, Phil Plait, Amanda Marcotte, Greg Laden, Melissa McEwan e outros já disseram isso, mas achei que deveria postar isto pra constar: sim, Richard Dawkins acredita que eu deveria ser uma boa menina e calar a boca sobre ser objetificada sexualmente, porque isso não o incomoda. Obrigada, homem branco, velho, heterossexual e rico!

Quando comecei este site, eu não me chamava de feminista. Eu tinha uma vaga idéia de que o feminismo era uma coisa boa, mas era algo para outras pessoas se preocuparem, não eu. Eu estava vivendo num tempo e cultura que transcenderam a necessidade de feminismo, porque no meu mundo, todos éramos ateus racionais, que abandonaram doutrinas relogiosas, então eu poderia fazer piadas de estupro livremente sem medo de machucar alguém que tenha sido estuprada.

Então eu fiz um comentário sobre como poderia haver mais mulheres na comunidade, e as respostas de meus companheiros céticos e ateus variaram de “Não, elas não são lógicas como nós“, até “Sim, aí podemos comê-las!“. Isso pareceu esquisito.

Então eu comecei a falar mais sobre mulheres. Sobre como elas não são idiotas. Sobre como elas podem pensar logicamente, mas talvez existam outras pressões sociais mantendo-as afastadas de nossa mensagem, como a maneira que dizemos às mulheres para serem quietas e educadas e não questionar o que lhes é dito. Eu falei sobre como as pessoas precisam de modelos a seguir, e existem tão poucas mulheres em cena, nestes eventos.

E eu recebi mensagens de mulheres me contando como elas tinham dificuldades em comparecer a reuniões em pubs e outros eventos, porque elas se sentiam desconfortáveis num lugar cheio de homens. Elas me contaram sobre como elas eram cantadas constantemente e isso as afastava. Eu não entendi bem, na época, porque eu não me importava em ser cantada. Mas eu reconheci o direito delas de se sentirem daquela forma, e comecei a sugerir aos homens para que talvez relaxassem um pouco e não tentassem comer toda mulher que entrasse pela porta. Talvez eles pudessem esperar que ela fizesse o primeiro movimento, em todo caso.

E então, durante os últimos anos, com o crescimento da audência do Skepchick e do SGU, eu recebi mais e mais mensagens de homens me dizendo o que eles queriam fazer comigo, sexualmente. Mais e mais homens me tocando sem permissão em conferências. Mais e mais ameaças de estupro daqueles que não concordavam comigo, mesmo aqueles que se consideravam céticos e ateus. Mais e mais gente me dizendo pra calar a boca e voltar a falar do Pé Grande e outros assuntos mais importantes.

E eu disse não. Eu aprendi mais sobre o feminismo moderno e como seus objetivos tão claramente coincidiam com os objetivos dos humanistas, e céticos, e secularistas, e eu escrevi e falei mais sobre as questões que coincidiam, porque tão poucos outros céticos estavam fazendo isto.

E aqui estamos nós hoje, sou uma feminista, porque céticos e ateus me tornaram uma. Toda vez que eu menciono, mesmo delicadamente, uma possível questão de misoginia ou objetificação em nossa comunidade, a resposta que recebo mostra que o problema é muito pior do que eu pensei, e então eu fui ficando com mais raiva. Eu sabia que, eventualmente, eu iria atingir alguma espécie de singularidade feminista, em que eu iria explodir e em meu lugar surgiria algum herói tipo Capitão Planeta, mas para feministas. Acredito que este dia está próximo.

Vocês podem lembrar de quando relatei um incidente em que recebi uma cantada, e falei, “Caras, não façam isso.” Verdade, foi o que eu falei. Eu não disse que o sexo deveria deixar de existir, não acusei o homem da história de me estuprar. Eu não falei que todos os homens são monstros. Eu falei: “Caras, não façam isso.” Ao que Richard Dawkins respondeu:

Querida Muslina (*NT – corruptela de “Muçulmana”: termo que dependendo de como ou onde é usado, pode ou não ser considerado depreciativo, como “Nigger”)

Pare de se lamentar. Sim, sim, eu sei que você teve sua genitália mutilada com uma lâmina de barbear, e… *bocejo*… não me diga de novo… eu sei que você não tem permissão pra dirigir um carro, e você não pode sair de casa sem estar acompanhada por um parente do sexo masculino, e seu marido tem permissão pra te bater, e você vai ser apedrejada até a morte se cometer adultério, blá blá blá. Mas pare de reclamar. Pense no sofrimento de suas pobres irmãs americanas.

Apenas esta semana eu ouvi de uma, ela se chama Skep”chick”, e sabe o que aconteceu com ela? Um homem num elevador de hotel a convidou para ir ao quarto dele para um café. Não estou exagerando. Ele fez isso mesmo. Ele a convidou para tomar café em seu quarto. Claro que ela disse não, e claro que ele não encostou um dedo nela, mas mesmo assim…

E você, muçulmana, pensa que pode reclamar de misoginia! Pelamordedeus, cresça, ou pelo menos seja mais durona.

Richard

Isso é especialmente interessante, já que Richard Dawkins sentou ao meu lado em Dublin e me ouviu falar sobre as ameaças de estupro que eu recebo. Esta aqui eu guardo como screenshot para usar de exemplo para pessoas que não entendem:

Tradução da última frase: “honestamente, digo HONESTAMENTE… vc merece ser estuprada e torturada e morta, juro que eu iria rir se pudesse assistir”

Este comentário e muitos outros parecidos foram enviados a mim em resposta a um vídeo que fiz sobre os horrores da mutilação genital feminina, que, aliás, é uma prática cultural, e não apenas relegada a mulheres muçulmanas. Falei muito sobre o assunto, e as piores mensagens de ódio de ateus são a respeito disto.

Então, ter as minhas preocupações – e as preocupações de outras mulheres que sobreviveram a estupros e assédios sexuais – desconsideradas graças a um homem branco e rico que as compara com a situação de mulheres que são mutiladas, é um insulto a todas nós. Feministas do ocidente têm sido fortes aliadas das mulheres que são brutalizadas em outros lugares, e elas fizeram muito mais do que Richard Dawkins em se tratando de fazer uma diferença em suas vidas.

Este não foi o fim, é claro. Dawkins continuou, comparando minha experiência com sua frustração em estar em um elevador com uma pessoa mascando chiclete (presumivelmente ele deve ter sido abordado pela tal pessoa, que então esfregou chiclete em seu cabelo branco e macio). Você pode ler todos os seus comentários no Shakesville ou em algum dos outros sites linkados acima.

Este final de semana, quando eu li os comentários de Dawkins, eu fiquei, simplesmente, sem esperanças. Eu já havia previsto que o futuro de seu movimento desconsideraria estes assuntos, e agora eu estava presenciando o mesmo no presente.

Qual o sentido em continuar?

É aí que você entra. Você, querido leitor, tem sido incrível. Você postou em resposta a Dawkins no tópico sobre a Faríngula, bravamente batalhando ele e as hordas de gente privilegiada sem noção que não entendiam. Você me enviou e-mails me dizendo para continuar falando. Você se apresentou na SkepchikCon e me disse o quanto adorava o SkepChick e o SGU. Você escreveu posts de blogs e fez vídeos e foi foda, e me fez perceber que Dawkins não é o presente. Ele é o passado.

Então, muitos de vocês verbalizaram o que eu tenho pensado: que esta pessoa, que eu sempre admirei por sua inteligência e compaixão, não se importa com minhas experiências como mulher atéia, e consequentemente não será mais recompensado com meu dinheiro, admiração ou atenção. Eu não vou mais recomendar seus livros, comprá-los como presentes, ou para minha própria biblioteca. Não vou comparecer em suas leituras ou recomendar o mesmo a outras pessoas. Existem tantos grandes cientistas e pensadores por aí, que não acho que minha lista de leitura será prejudicada.

A despeito do fato de eu já ter visto centenas de comentários daqueles dentre vocês que planejam fazer o mesmo, estou certa de que Dawkins continuará a ser podre de rico até o fim de seus dias. Mas aqueles entre nós que são humanistas e feministas encontrarão novas e melhores vozes para promover e inspirar, e Dawkins será deixado sozinho, para combater a terrível injustiça de ficar em elevadores com gente mascando chiclete.

Rebecca Watson

Rebecca lidera um grupo de ativistas céticas no site Skepchick.org e aparece no podcast semanal do Skeptics’ Guide do the Universe. Ela viaja o mundo promovendo debates divertidos sobre ciência, ateísmo, feminismo e ceticismo. Há atualmente um asteróide com seu nome orbitando o Sol. Você pode seguir todos seus fascinantes passos no Twitter: @rebeccawatson.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/feminismo-um-del%C3%ADrio

Só a Compaixão é Terapêutica

Somente a compaixão é terapêutica, porque tudo o que é doença no homem é causado pela falta de amor. Tudo o que está errado com o homem, está de alguma forma associado ao amor. Ele não tem sido capaz de amar ou ele não tem sido capaz de receber amor. Ele não tem sido capaz de compartilhar o seu ser. Essa é a miséria. Isso cria toda sorte de complexos internamente.

Aquelas feridas internas podem vir à superfície de várias maneiras: elas podem se tornar doenças do físico e doenças mentais, mas no fundo o que o homem sofre é de falta de amor. Assim como o alimento é necessário para o corpo, o amor é necessário para a alma. O corpo não consegue sobreviver sem alimento e a alma não consegue sobreviver sem o amor. Na verdade, sem o amor a alma nunca nasce e nem há essa questão de sua sobrevivência.

Você simplesmente pensa que tem uma alma. Você acredita que você tem uma alma devido ao seu medo da morte. Mas você não a conheceu a não ser que você tenha amado. Somente no amor a pessoa vem a sentir que ela é mais do que o corpo, mais do que a mente.

É por isso que eu digo que a compaixão é terapêutica. O que é compaixão? Compaixão é a forma mais pura de amor. No sexo, o contato é basicamente físico, na compaixão o contato é basicamente espiritual. No amor, compaixão e sexo estão misturados. O amor está no meio do caminho entre sexo e compaixão.

Você também pode chamar a compaixão de prece. Você também pode chamar a compaixão de meditação. A forma mais elevada de energia é a compaixão. A palavra ‘compaixão’ é bela. Metade dela é ‘paixão’. De alguma forma a paixão se tornou tão refinada que ela não é mais como uma paixão. Ela se tornou compaixão.

No sexo, você usa o outro, você reduz o outro a um meio, você reduz o outro a uma coisa. É por isso que numa relação sexual você se sente culpado. Essa culpa nada tem a ver com ensinamentos religiosos, essa culpa é mais profunda que os ensinamentos religiosos. Numa relação sexual, enquanto tal, você se sente culpado. Você se sente culpado porque você está reduzindo um ser humano a uma coisa, a uma mercadoria para ser usada e jogada fora.

É por isso que no sexo você também tem uma sensação de escravidão, você também está sendo reduzido a uma coisa. E quando você é uma coisa, a sua liberdade desaparece, porque a sua liberdade somente existe quando você é uma pessoa. Quanto mais você for uma pessoa, mais livre será; quanto mais você for uma coisa, menos livre será.

Os móveis de seu quarto não são livres. Se você deixar o quarto fechado e voltar muitos anos depois, os móveis estarão nos mesmos lugares, com a mesma disposição, eles não se arrumarão numa nova disposição. Eles não têm liberdade. Mas se você deixar um homem num quarto, você não irá encontrá-lo do mesmo jeito, nem mesmo no dia seguinte, nem mesmo no momento seguinte. (…)

Para uma coisa, o futuro está fechado. Uma pedra permanecerá uma pedra. Ela não tem qualquer potencial para o crescimento. Ela não pode mudar, ela não pode evoluir. O homem nunca permanece o mesmo. Ele pode retornar, ele pode ir adiante, ele pode ir para o inferno ou para o céu, mas nunca permanece o mesmo. Ele segue se movendo, deste ou daquele jeito.

Quando você tem uma relação sexual com alguém, você reduz aquela pessoa a uma coisa. E ao reduzi-la, você também se reduz a uma coisa, porque isso é um acordo mútuo do tipo: ‘Eu lhe permito reduzir-me a uma coisa e você me permite reduzi-lo a uma coisa. Eu lhe permito usar-me e você me permite usá-lo. Nós usamos um ao outro. Nós ambos nos tornamos coisas’.

É por isso… Observe dois amantes: enquanto eles ainda não se acomodaram, o romance ainda está vivo, a lua de mel não termina e você vê as duas pessoas vibrando com a vida, prontas para explodir-se, prontas para explodir-se no desconhecido. E depois, observe um casal de marido e mulher, e você verá duas coisas mortas, dois cemitérios, lado a lado, ajudando um ao outro a se manter morto, forçando um ao outro a se manter morto. Esse é o conflito constante no casamento. Ninguém quer ser reduzido a uma coisa.

O sexo é a forma mais baixa daquela energia ‘X’. Se você é religioso chame isso de ‘Deus”; se você é um cientista, chame isso de ‘X’. Essa energia, X, pode se tornar amor. Quando ela se torna amor, então você começa a respeitar a outra pessoa. Sim, algumas vezes você usa a outra pessoa, mas você se sente agradecido por isso. Você nunca diz muito obrigado a uma coisa. Quando você está amando uma mulher e você faz amor com ela, você lhe diz: muito obrigado. Quando você faz amor com sua esposa, alguma vez você lhe disse muito obrigado? Não, você não dá valor algum. A sua esposa já lhe disse alguma vez obrigado? Talvez, muitos anos atrás, você consegue se lembrar de um tempo quando vocês ainda estavam indecisos, quando estavam experimentado, fazendo a corte, seduzindo um ao outro, talvez. Mas uma vez que vocês se acomodaram, ela disse alguma vez muito obrigado a você por alguma coisa? Você tem estado fazendo tantas coisas por ela, ela tem estado fazendo tantas coisas por você, vocês ambos têm vivido um para o outro… mas a gratidão desapareceu.

No amor existe gratidão, existe uma profunda gratidão. Você sabe que a outra pessoa não é uma coisa. Você sabe que o outro tem uma grandeza, uma personalidade, uma alma, uma individualidade. No amor você dá liberdade total ao outro. Na verdade você dá e você recebe, é uma relação de dar e receber, mas com respeito.

No sexo há uma relação de dar e receber, mas sem respeito. Na compaixão, você simplesmente dá. Não há qualquer idéia, em lugar algum em sua mente, de receber algo em troca. Você simplesmente compartilha. Não que nada retorne. Mil desdobramentos retornam, mas espontaneamente, simplesmente como uma conseqüência natural. Não há qualquer espera por isto.

No amor, se você dá alguma coisa, no fundo você fica esperando aquilo que deve vir em troca. Se aquilo não vem, você percebe uma reclamação interna. Você pode não dizer, mas de mil e uma maneiras você pode insinuar que você não está satisfeito, que você está se sentindo traído. O amor parece ser uma barganha sutil.

Na compaixão, você simplesmente dá. No amor, você está agradecido porque o outro deu alguma coisa a você. Na compaixão você está agradecido porque o outro recebeu alguma coisa de você, porque o outro não rejeitou você. Você veio com energia para dar, você veio com muitas flores para compartilhar e o outro lhe permitiu, o outro estava receptivo. Você está agradecido porque o outro estava receptivo.

A compaixão é a mais elevada forma de amor. Muita coisa vem em troca, mil desdobramentos eu digo, mas esse não é o ponto, você não fica esperando por isto. Se não vier, não há qualquer reclamação. Se vier, você simplesmente fica surpreso. Se vier, isso será inacreditável. Se não vier, não há qualquer problema, você nunca dá o seu coração a alguém por qualquer barganha. Você simplesmente distribui porque você tem. Você tem tanto que se você não distribuir, você se sentirá sobrecarregado. É exatamente como uma nuvem carregada que tem que chover. E da próxima vez quando uma nuvem estiver chovendo observe atentamente e você sempre ouvirá; quando a nuvem estiver chovendo e a terra tiver absorvido, você sempre ouvirá a nuvem dizendo à terra ‘muito obrigado’. A terra ajuda a nuvem a se descarregar.

Quando uma flor desabrocha, ela tem que compartilhar a sua fragrância ao vento. Isso é natural. Não é uma barganha, não é um negócio. Isso é simplesmente natural. A flor está repleta de fragrância. O que fazer? Se a flor mantiver a fragrância para si mesma, ela irá se sentir muito, muito tensa, em angústia profunda. A maior angústia na vida é quando você não pode expressar, quando você não pode comunicar, quando você não pode compartilhar. O homem mais pobre é aquele que nada tem a compartilhar, ou aquele que tem algo a compartilhar mas que perdeu a capacidade, a arte, a maneira de como compartilhar, aí o homem é pobre.

O homem sexual é muito pobre. Em comparação, o homem amoroso é mais rico. O homem de compaixão é o homem mais rico, ele está no topo do mundo. Ele não tem qualquer confinamento, qualquer limitação. Ele simplesmente dá e segue o seu caminho. Ele nem mesmo espera você lhe dizer um muito obrigado. Com tremendo amor ele compartilha a sua energia.

É isso que eu chamo terapêutico. (…)

Para ser compassivo é preciso que se tenha, em primeiro lugar, compaixão por si mesmo. Se você não amar a si mesmo, você nunca será capaz de amar um outro alguém. Se você não for amável consigo mesmo, você não conseguirá ser amável com ninguém mais. Os seus chamados santos, que são muito duros consigo mesmos, estão simplesmente fingindo que são amáveis com os outros. Isso não é possível. Psicologicamente isso é impossível. Se você não puder ser amável consigo mesmo, como você poderá ser amável com os outros?

Qualquer coisa que você for consigo mesmo, você será com os outros. Deixe que isso seja um ditado básico. Se você se detesta, você irá detestar os outros. E foi-lhe ensinado detestar a si mesmo. Ninguém jamais disse a você ‘ame a si mesmo’. Essa própria idéia parece absurda: amar a si mesmo? A própria idéia não faz sentido: amar a si mesmo? Nós sempre pensamos que, para amar, nós precisamos de uma outra pessoa. Mas se você não aprender consigo mesmo, você não será capaz de praticar com os outros.

Foi-lhe dito constantemente, você foi condicionado, que você não tem qualquer valor. De todas as direções lhe foi mostrado, lhe foi dito que você é sem valor, que você não é o que deveria ser, que você não é aceito como você é. Existem muitos ‘deves’ pendurados sobre a sua cabeça e todos esses ‘deves’ são quase impossíveis de serem satisfeitos. E quando você não consegue satisfazê-los, quando você tem um pequeno tropeço, você se sente condenado. Uma profunda raiva surge em você em relação a si mesmo.

Como você pode amar os outros? Tão cheio de ódio, onde você irá encontrar amor? Assim, você simplesmente finge, você simplesmente demonstra que está amoroso. No fundo você não está amoroso com ninguém, você não pode estar. Esses fingimentos são bons por uns poucos dias, depois o colorido desaparece, então a realidade se revela por si mesma.

Todo caso amoroso está em cima de pedras. Mais cedo ou mais tarde, todo caso amoroso se torna muito envenenado. E como ele se torna tão envenenado? Ambos fingem que estão amando, ambos seguem dizendo que amam. O pai diz que ama a criança, a criança diz que ama o pai, a mãe diz que ama a filha e a filha segue dizendo a mesma coisa. Irmãos dizem que amam um ao outro. Todo o mundo conversa a respeito de amor, canta canções de amor, e você poderia encontrar outro local tão destituído de amor? Nem uma pitada de amor existe, e montanhas de falatórios, um Himalaia de poesias a respeito do amor.

Parece que todas essas poesias são apenas compensações. Porque nós não conseguimos amar, nós temos que acreditar de alguma maneira, através da poesia, da canção, que nós amamos. Aquilo que nos falta na vida, nós colocamos na poesia. O que nós vamos perdendo na vida, nós colocamos no filme, na novela. O amor está absolutamente ausente porque o primeiro passo ainda não foi dado.

O primeiro passo é: aceite-se como você é. Abandone todos os ‘deves’. Não carregue qualquer ‘deve’ em seu coração. Não é para você ser algo diferente do que é. Não é de se esperar que você faça algo que não pertença a você. Você existe para ser exatamente você mesmo. Relaxe e seja simplesmente você mesmo. Seja respeitoso para com sua individualidade e tenha a coragem de assinar a sua própria assinatura. Não siga copiando as assinaturas de outros.

Não é de se esperar que você se torne um Jesus ou um Buda ou um Ramakrishna. O que se espera é que você se torne simplesmente você mesmo. Foi bom que Ramakrishna nunca tentou se tornar alguma outra pessoa, assim ele se tornou Ramakrishna. Foi bom que Jesus nunca tentou tornar-se Abraão ou Moisés, assim ele se tornou Jesus. E é bom que Buda nunca tenha tentado tornar-se Patanjali ou Krishna. Foi por isso que ele se tornou Buda.

Quando você não está tentando se tornar um outro alguém, então você simplesmente relaxa e uma graça surge. Então você está cheio de grandeza, esplendor e harmonia, porque aí não existe qualquer conflito. Nenhum lugar para ir, nada pelo qual brigar, nada para forçar nem para obrigar-se violentamente. Você se torna inocente.

Em tal inocência, você sentirá compaixão e amor por si mesmo. Você se sentirá tão feliz consigo mesmo que ainda que Deus venha bater em sua porta e diga: ‘Você gostaria de se tornar uma outra pessoa?’, você dirá: ‘Você ficou louco? Eu sou perfeito! Obrigado, e nunca mais tente fazer isso, eu sou perfeito como sou.’ (…)

As rosas desabrocham tão lindamente porque elas não estão tentando se tornar lótus. E a flor de lótus desabrocha tão lindamente porque ela nunca ouviu as lendas a respeito das outras flores. Tudo na natureza segue tão belamente em harmonia porque ninguém está tentando competir com algum outro, ninguém está tentando se tornar algum outro. Tudo é do jeito que é.

Simplesmente veja o ponto! Seja apenas você mesmo e lembre-se de que você não pode ser alguma outra coisa, faça o que você fizer. Todo esforço é fútil. Você tem que ser simplesmente você mesmo.

Existem dois caminhos: um é: rejeitando, você pode permanecer o mesmo; condenando, você pode permanecer o mesmo. Ou, aceitando, entregando-se, curtindo, deliciando-se, você pode permanecer o mesmo. A sua atitude pode ser diferente, mas você vai continuar do jeito que você é, a pessoa que você é. Uma vez que você aceite, a compaixão surge. E então, você começa a aceitar os outros. (…)

Mova-se lentamente, alerta, observando, estando amoroso. Se você for sexual, eu não digo para abandonar o sexo; eu digo faça-o mais alerta, faça-o como uma prece, faça-o mais profundo, assim ele pode tornar-se amor. Se você está amando, então faça isso com mais gratidão, traga uma gratidão, uma alegria, uma celebração e uma prece mais profunda ao amor, traga meditação para ele, assim ele pode se tornar compaixão.

A não ser que a compaixão tenha acontecido para você, não pense que você viveu corretamente, ou que você viveu de alguma maneira. Compaixão é o florescimento. E quando a compaixão acontece para uma pessoa, milhões são curadas. Qualquer um que chegue ao seu redor será curado. A compaixão é terapêutica.

Osho; A Sudden Clash of Thunder – discourse nº 8
tradução: Sw.Bodhi Champak

#espiritualismo #Osho

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/s%C3%B3-a-compaix%C3%A3o-%C3%A9-terap%C3%AAutica

Aprenda a identificar uma Seita perigosa

A proliferação de seitas ditas mágicas ou místicas no Brasil aumentou muito nos últimos anos, especialmente recrutando dentro do Facebook ou Instagram. Muitas das seitas têm uma origem religiosa pagã ou baseada em ocultismo/magia do caos/thelema gerando confusão e polêmica entre os fiéis para distinguir corretamente se um determinado grupo mantém-se fiel aos ensinamentos ou se pelo contrário distorcem estes ensinamentos e constróem sua própria verdade. Muitos destes grupos causam abusos psicológicos, emocionais e às vezes até abusos físicos/sexuais ligados a estes pretensos “Gurus”, “Mestres”, “Bruxos”, “Sacerdotes” ou “Representantes Gerais”

Mas como identificar estes grupos perigosos?

De acordo com a lista do FBI, pode-se observar os seguintes comportamentos:

1 – O grupo é autoritário em sua estrutura de poder. O líder tem a autoridade suprema. Ele ou ela pode delegar certos poderes em uns poucos subordinados com o propósito de que os membros se adiram aos desejos e ordens do líder. Não há apelação possível fora de seu sistema a outros sistemas de justiça que estejam acima. Por exemplo, se um professor de escola se sente injustamente tratado pelo diretor do colégio, pode se queixar, mas em uma seita o líder sempre tem a última palavra (e única) em todos os assuntos.

2 – Os líderes sectários tendem a ser carismáticos, decididos e dominantes. Eles persuadem seus seguidores a abandonar suas famílias, trabalhos e amizades para seguí-los. O grupo, e não o indivíduo, controla as propriedades de seus seguidores, seu dinheiro, e suas vidas.

3 – Os líderes sectários são messias autoproclamados que presumem ter uma missão especial na vida.

4 – O líder sectário centra a veneração de seus adeptos sobre si mesmo. Sacerdotes, rabinos, ministros, líderes democráticos e de movimentos realmente altruístas dirigem a veneração de seus seguidores para Deus, princípios abstratos, ou o bem comum. Os líderes sectários, ao contrário, propõem a si mesmos como o objetivo do amor, devoção e adesão de seus seguidores.

5 – A seita tende a ser totalitária no controle do comportamento de seus membros. As seitas costumam ditar com grande detalhe como devem vestir-se seus membros, o que comer, quando e onde trabalhar, dormir, tomar banho, assim como o que devem crer, pensar e dizer.

6 – A seita costuma ter uma dupla moral. Por um lado os membros devem ser abertos e honestos com o grupo, e confessar tudo a seus líderes. Por outro, são animados a mentir e manipular aos não-membros. As religiões estabelecidas ensinam seus membros a ser honestos com todo o mundo, e reger-se por uma só moral.

7 – A seita tem dois objetivos básicos; recrutar novos membros e/ou conseguir dinheiro. As religiões estabelecidas e movimentos altruístas podem também recrutar e conseguir dinheiro, mas seu único objetivo não é seu próprio crescimento mas melhorar as vidas de seus membros e semelhantes. As seitas podem presumir-se de fazer contribuições sociais, mas em realidade ficam apenas na presunção, ou em meros gestos. Seus objetivos sempre estarão encaminhados ao recrutamento e fazer dinheiro.

8 – A seita aparenta ser inovadora e exclusiva. O líder afirma romper com a tradição, oferecendo algo novo, e instituindo o único sistema viável de mudança que solucionará os problemas da vida ou do mundo. Enquanto afirma isto, veladamente utiliza a coerção psicológica sobre seus membros para inibir sua capacidade de examinar a validade das presunções do líder e sua seita.

Além destes pontos, podemos apresentar outros critérios, comuns dos sistemas de coerção psicológica. Baseado no modelo de Robert Jay Lifton, consta de oito pontos de reforma do pensamento tal como se usa em uma organização sectária. São os seguintes:

1. CONTROLE DO MEIO
Limitação de todas ou algumas das formas de comunicação com aqueles ao grupo. Livros, revistas, cartas e visitas aos amigos são tabu. “Vem e isole-se”

2. MANIPULAÇÂO MÍSTICA
Converso potencial ao grupo chega a ser convencido além da dúvida do elevado propósito, do destino especial do grupo, através de um profundo encontro/experiência. Por exemplo, através de um suposto milagre ou palavra profética daqueles no grupo.

3. DEMANDA DE PUREZA
Um objetivo explícito do grupo é produzir certa forma de mudança, seja de forma global ou pessoal. “A perfeição só será possível se permanecer no grupo e entregar-se a ele”

4. CULTO DE CONFISSÃO
A pouco saudável pratica de expor-se aos membros do grupo, freqüentemente no contexto de uma reunião pública, admitindo pecados passados e imperfeições, inclusive dúvidas sobre o grupo e pensamentos críticos sobre a integridade dos líderes.

5. CIÊNCIA SAGRADA
A perspectiva do grupo é a verdade absoluta e completamente capaz de explicar TUDO. A doutrina não está sujeita a melhoras ou críticas. A conformidade ABSOLUTA com a doutrina é necessária.

6. CARGA DA LINGUAGEM
Um novo vocabulário emerge no contexto do grupo. Os adeptos ‘pensam’ em parâmetros estreitos e muito abstratos, próprios da doutrina do grupo. A terminologia previne suficientemente o pensamento crítico reforçando uma mentalidade em ‘branco e preto’. Os clichês e respostas preparadas introduzem preconceitos mentais.

7. DOUTRINA SOBRE A PESSOA
A experiência prévia ao grupo e dentro do grupo é interpretada de forma rígida e decisiva por meio da doutrina absoluta, inclusive quando a experiência contradiz a doutrina.

8. DISPENSA DA EXISTÊNCIA
A salvação só é possível dentro do grupo. Aqueles que o abandonem estão condenados.

Qualquer semelhança com militantes de partidos políticos, grupos de DCE de faculdade ou grupos religiosos/místicos não é mera coincidência.

Matéria original publicada na Acidigital.

#Blogosfera

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/aprenda-a-identificar-uma-seita-perigosa

Linhas de Ley 1 ½ – respondendo dúvidas

Na medida do possível, eu vou procurar, se acumularem muitas dúvidas, organizar uma coluna intermediária para tentar sanar as questões mais pertinentes antes de continuarmos. Estou retomando a partir do post das pirâmides, as dúvidas que ficaram de lá, ok?

Elvis, Bananeira – Eu coloquei “próximos” porque a terra não é uma esfera, mas achatada nos pólos, e descobrimos isso porque pelo mapa no papel os pontos ficam perfeitamente alinhados, mas um colega conspiratório fez um programa pra jogar estas linhas no Google Earth e acabou que elas precisam ser “esticadas” um pouco na proporção para ajustar ao achatamento da Terra. Mas estas (as linhas base) são as realmente poderosas. O restante é, como alguém mencionou, um fractal, de intensidade BEM menor. Imagina por analogia que são como “veias” em um ser humano… você tem as principais artérias, mas tem também os capilares. Putz… não queria fazer outro post só sobre Linhas de Ley… vou tentar acrescentar esses conceitos do feng shui na próxima coluna, ok?

Julien, Nascimento, Tarcizo Ferreira, André, Psycoberto, Dimmm, Lázaro, João, Jean Carlos, Fernando Fenero, eu não vou começar um blog porque eu já tenho um blog… chama-se “Sedentário e Hiperativo”. Aqui eu escrevo os textos, junto as imagens e dou pro eightbits se virar de postar… se eu tivesse de fazer esta parte técnica, o blog não iria durar uma semana porque eu não tenho paciência e nem tempo para diagramar um blog. Se alguém quiser copiar os textos e imagens pra qualquer blog ou orkut ou fórum, fique à vontade, o importante é difundir a informação.

Carlos Magno, ah sim… Grande Apolônio de Tyana!!! falarei mais sobre ele mais para frente, com os outros alquimistas.

Tarcio Zemel – Um próximo do pólo norte e o outro no Cabo da Boa Esperança (ex- Cabo das Tormentas).

CaYo – 33.

Bananeira – sim, há, em menor ou maior intensidade… a maioria é sutil demais para influenciar, mas existem lugares onde determinado tipo de energia se acumula, e isso pode ser equilibrado com elementos opostos ou complementares. É o princípio do feng shui tradicional.

Sherer – pedras de Ica… procura um livro do JJ Benitez chamado “Meus enigmas favoritos”. Vamos falar sobre elas também, afinal, são a prova viva que os Flintstones realmente existiram (e não estou brincando – homens e dinossauros já conviveram juntos no planeta, esta biblioteca de 11.000 pedras esculpidas mostram isto). Procurem “Javier Cabrera darquea” ou “pedras de ica” no google e divirtam-se.

Arumik, normalmente ministro palestras sobre astrologia hermética, ritualística dentro da maçonaria, templarismo, mitologia básica, simbolismo na mitologia grega, esoterismo em templos antigos (gregos, egípcios), história da arte, história das cruzadas, história da maçonaria, rosacrucianismo, martinismo, história da Igreja Católica, Vida mística de Jesus, Linhas de Ley, ritualística dentro do rosacrucianismo, golden dawn, ocultismo no século XIX, tarot, oráculos, sociedades secretas, origens do nazismo, entre outras. Depende do convite que fizerem.

A maioria é fechada para o público “profano” (não se ofendam com isso, é apenas um termo técnico para designar quem não é iniciado) mas geralmente quando tem algum evento de RPG ou Anime o pessoal pede também palestras sobre alguma coisa diferente. De qualquer forma, eu aviso aqui no Sedentário.

Thaty, Rose, Kojak – vai ter um post só sobre estas pirâmides na Amazônia… tudo a seu tempo… e quanto a deixar vocês curiosos, faz parte da brincadeira para ver se vocês tomam a iniciativa de fuçar no google pra ver se descobrem algo sozinhos também. Para aguçar a curiosidade, comecem pelos círculos de pedra amazonenses.

Marcelo – eu não escrevo só RPGs (risos)… suponha que você seja um Mestre Iluminatti daqueles bem poderosos e ricos. E você queira construir sua casa de praia ou mansão cheia de simbolismos e ritualística de acordo com o seu grau, com detalhes de decoração de arquitetura sagrada, ou simbolismo egípcio, grego, celta… ou colocar um pentagrama disfarçado no seu jardim de inverno… que tipo de arquiteto você contrataria? Quantas pessoas capacitadas para atender a este tipo de demanda você acha que existem no Brasil?

Isto é só uma suposição, ok? Todo mundo sabe que os Iluminatti não existem…

Otávio, Bolívar, Victorius, Arthur, Único – esta coluna vai trabalhar justamente com o que as otoridades não reconhecem como ciência, porque lhes falta visão ou simplesmente porque não tem interesse em apoiar. Quer um exemplo? Tenho um amigo pessoal que trabalhou no Egito e lá a coisa funciona da seguinte maneira: o governo egípcio controla TODAS as escavações e fornece autorizações para você escavar e catalogar os achados, e vigia o seu trabalho com “equipes de supervisão”. Qualquer objeto ou descoberta eu você faça que contradiga minimamente o status quo das otoridades resulta na suspensão da sua autorização com uma desculpa esfarrapada e substituição da sua equipe por outra do governo, que “toma as providências necessárias”. E se você decidir brigar, sua carreira como arqueólogo/pesquisador acaba ali mesmo. É este tipo de coisa que me inspirou para escrever esta coluna. Saco cheio de “cientistas” que não tem capacidade nem para estudar e aceitar o fenômeno do mundo espiritual, por exemplo, que já é dominado pelas ordens ocultistas há séculos.

Mesmo os 40 anos de trabalho laboratorial nos melhores padrões técnicos do prof. Waldo Vieira são boicotados pelas otoridades que mantém seus narizes enfiados na areia recitando a sua “bíblia científica” sagrada e morrendo de medo que o seu mundinho ateu/agnóstico caia sobre suas cabeças se passarem a aceitar o mundo extrafísico como realidade.

Thibas – fantástica a entrevista com o Amit Goswami. Recomendo a todos que leiam.

Feliz, Clevanei, Neiz Lune, Pedrof, Vimerson, Fellipe – sim, é claro que falarei sobre a maçonaria e ordem demolay. Mas para entender como ela surgiu e sua importância, preciso começar pelo Egito e caminhar através dos tempos… ainda teremos pitagóricos, PHI, kabbalah, chakras, essênios, ordens hindus e orientais, tantra, Jesus Cristo e sua esposa e filhos, cátaros, criação da Igreja Católica, perseguição aos hereges, Santo Graal e rei arthur, bruxas e wiccans, satanismo e demonização das religiões, templários, catedrais européias, cruzadas, Jacques demolay, Leonardo Davinci e o Priorado do Sião, Rosacruzes e alquimistas, Guildas de construtores, rito escocês, Rosslin e o grande incêndio de 1666 em Londres antes de chegar as origens da Maçonaria, em 1717. Ainda vai demorar um pouco, mas vale a pena esperar.

Pikib – por falar em coisas harmônicas (e desarmônicas) com a natureza, você sabia que existe uma massa de resíduos plásticos flutuando no Oceano Pacífico com duas vezes o tamanho do Texas? A situação de nossos oceanos é muito pior do que as “otoridades” dizem nos noticiários… A destruição que os “sábios” do nosso tempo estão causando já é muito maior do que eles querem que vocês imaginem. Leia esta matéria AQUI e tenta não embrulhar o estômago com a foto da tartaruga.

Camila e Sérgio – eu tento manter os textos curtos e escritos de uma forma simples, como uma “conclusão”. Os posts PARECEM incompletos porque, na verdade, estou colocando apenas as bases para explicar a origem de algumas coisas importantes mais para a frente e explicar o que representam e preciso que vocês saibam de onde vieram estas referências. Citando o exemplo que você colocou (e eu vou estragar uma surpresa, ok?), o ato de imergir o corpo do candidato dentro de um rio ou banheira com água em uma iniciação (“Baptizem” em grego) representa simbolicamente que, apesar das águas terem coberto toda a civilização antiga e destruído tudo, sempre haverá alguém – o iniciado – para guardar e proteger estes segredos. Além disto, está ligado intimamente aos ritos de morte e renascimento (as doutrinas da reencarnação) de Osíris, o deus sol e outras funções ritualísticas e mágicas que envolvem o astral (a água é um grande condutor de energias astrais, mas que não vem ao caso agora)… mas a importância de se citar este ato simbólico de iniciação egípcia será necessário, por exemplo, quando estivermos demonstrando que Jesus, o Cristo, pertencia à Ordem dos Essênios e, como tal, era guardião das tradições egípcias e um mago iniciado, além de Rabino. E que sua iniciação com o Baptizem foi feita por João Batista (São João, padroeiro adivinhem de que ordem secreta?) seguindo a ritualística dos cultos egípcios (e que mais tarde seriam macaqueados pela igreja católica em sua colcha de retalhos religiosa).

Na medida do possível, vou passar links e livros para vocês consultarem também.

Felipedecoy – Não, nenhuma relação.

Leandro – sim, existem. Exatamente da maneira como você descreveu, com cristais ou agulhas. Os pontos principais de energia que passam por nosso corpo chama-se Chakras estas “rodas” energéticas que podem ser estimuladas com exercícios de respiração e meditação ou cristais para equilibrar as energias e também para desenvolver habilidades “sobrenaturais” (vai no youtube e digita meu nome, depois me conta o que você achou).

Vimerson – as três linhas que você citou já são sérias (Giovani Maciocia, Ysao Yamamura [auricular especialmente!], Auteroche), quem as deturpa são os ocidentais picaretas que fazem cursos de final de semana e se autointitulam “médicos” e saem por ai atendendo. Como você sabe, demora pelo menos 6 meses para se ter um domínio suficiente para começar a se aventurar como acupunturista. Pergunta quem é que respeita isso? Mas acupuntura nem é o maior estupro. Acho que os cursos de final de semana de Reiki – módulo I a IV são os piores… Já vi casos que um fulano fez o curso em uma semana e, um mês depois, estava ministrando cursos… é esse tipo de absurdo que me refiro.

Peço desculpas ao pessoal que não lê inglês, mas não existe quase nada a respeito destes temas em português, infelizmente. A maioria destes livros podem ser encontrados na Amazon.

– Study in Pyramidology , 263p., 1986 by E. Raymond Capt, ISBN 0-934666-21-0

– Back in time to the great pyramids – Sócrates G Taseo, (ISBN ISBN 0-9626053-0-1)

– The Orion Mystery: Unlocking the Secrets of the Pyramids , 325 p., 1994 by Robert Bauval and Adrian Gilbert, Crown Publishers, ISBN 0-684-16171-0

– Symbolic Prophecy of the Great Pyramid , H. Spencer Lewis (acho que este tem em Português, pela AMORC)

– The Giza Power Plant , de Christopher Dunn

– The Complete Pyramid , by Mark Lehner (este tem mais de 600 ilustrações).

– The Great Pyramid Speaks : An Adventure in Mathematical Archaeology , by Joseph B. Gill

– Propehcies of Melchi-Zedek in the Great Pyramid and the Seven Temples , by Brown Landone

– Pyramid Prophecies , 368p., 1988 by Max Toth, Destiny Books, VT, ISBN 0-89281-203-6

– The Rape of the Nile , 399p., 1975 by Brian M. Fagan, ISBN 0-684-15058-1

– Qualquer livro do Graham Hancock

http://www.leyman.demon.co.uk/Book,_Safe_As_Houses.html – sobre influências eletromagnéticas no ser humano

– Ley Lines and Earth Energies – por David Cowan

– Ley Lines, a compreensive guide to alighnments, de D.P.Sullivan

– The old straight path – Alfred Watkins

– The Atlantis Mystery – Eleanor Van Zandt

– Gravitational Mystery spots – Doug Vougt (contém relatórios de trocentas experiências com linhas de Ley)

– The world Grid – David Hatcher

– Earth Star Globe – Bethe Hagens (este tem até um globo para montar incluído)

Mapas de Piri Reis

http://serqueira.com.br/mapas/pirireis.htm

Marcelo Del Debbio

#Astrologia #LinhasdeLey #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/linhas-de-ley-1

impertinências?

“Eu não vejo necessidade disso!” Diz um senhor barbudo no meio do pátio. “Pra quê dia de consciência de alguém? Isso muda alguma coisa? As pessoas preconceituosas vão continuar sendo. Não há garantia pra ninguém de que isso realmente mude a posição de alguém.“

O jovem ao lado, negro e cansado do papo, olha o senhor branco e velho e não responde. Sai dali pensativo, sem interesse em dialogar com mais ninguém. Seus antepassados não concordariam com aquilo, nunca! As lutas travadas já poderiam ter sido esquecidas e tudo ter voltado como antes se não fosse a manutenção destas datas simbólicas. Ele sabe disso, poderia até passar horas num discurso frenético com o senhor, mas de que adiantaria mesmo? Nesse ponto ele concorda. Preconceito algum muda por causa disso, mas ocorre algo que o senhor não parecia perceber. Ao determinar que tais datas tenham tanto valor e repercussão os homens tolos, estes cheios de preconceito ao que for, temerão represálias cada vez maiores. E já que eles não conseguem corrigir suas tolices sozinhos, com alguns poucos pensamentos acerca, a leia o oprimirá.

Esse pensamento o deixou cabisbaixo. Nos últimos anos, diante da balburdia da homofobia, ao se deparar com o “dia do homem hétero” ele até sentiu a vontade de rir, mas teve uma impressão ruim. Viu que estes dotados de pouca capacidade ao se tornarem minoria poderiam explodir num frenesi louco para não perderem o “jeito”. Iriam gritar por liberdade de expressão, coisa que ele concorda plenamente, mas até que ponto agredir alguém é liberdade saudável?

Continuou cabisbaixo. Foi andando e sentiu vontade de ir mais a fundo no pensamento. Lembrou-se dos seus estudos esotéricos que o levou ao ocultismo. Lembrou-se de tantos místicos de araque que ele conhecera cheios de rancor e preconceitos. Era muito curioso todo aquele papo de energia positiva e não perdiam a chance de alfinetar um cristão que fosse. Tudo muito contraditório. Quando por fim conheceu e estudou com afinco o ocultismo, sentindo que ali não mais se depararia com esse tipo de atitude viu que estava enganado. “O ser humano é preconceituoso por natureza!” Ele sentiu-se mal com tal afirmação. O que deveria dizer ao seu próprio eu? Tentou imaginar que esteve errado esse tempo ao pensar assim. “Os ocultistas são seres elevados!” E desta vez não segurou o riso. Continuou caminhando debaixo do sol. Assim pensou em tudo o que ele aprendeu nesse tempo todo. Sendo negro, interessado por magia e homossexual. Tudo o que sabia era que ele sentia-se mal todo santo dia. E não era por erro dele. Era uma culpa que não lhe pertencia. O ocultismo sanou parte disso, mas ao ver irmãos agirem de forma tão mesquinha e medíocre ele assustou-se.  Não há topo de pirâmide alguma. Estas já não são os moldes do etéreo. O mundo na verdade nunca foi feito sobre trilhos em linha reta. Por que haveria de haver um deus no trono?

Esse pensamento fora mais devastador ainda. No entanto lembrou-se de um amigo, pelo qual tinha grande sentimento, sentimento este que ele teve que provar que não se referia ao seu lado homoafetivo, de modo algum, para não perder o amigo. Acabou rindo novamente. As pessoas são medrosas demais para se desfazerem de suas certezas. Acham que tudo está determinado, que seres humanos com pensamentos distintos são perigosos. Que o toque do olhar ou da mão vai fazer alguém tornar-se de sal ou de ouro. Essas imagens não são por mero acaso. Cada um dinamiza seu mundo de acordo com suas mais profundas aspirações. Se temem, irão ressecar diante do que estão para perder e endurecerão como estátuas. Se o valor é o mais importante, até o amor terá preço e código de barras numa prateleira qualquer.  Continuou até sua casa. Morava só e não chegou a fazer parte das cotas do governo, coisa que ele não sabia se era bom de fato, mas diante das evidências era necessário um empurrão. Ele lembra o quanto sofreu pra conseguir aprender o que não lhe ensinaram no colégio. Como a falta de acesso à internet o prejudicou por só ter livros velhos e rabiscados de algum estudante branco qualquer.  Como o transporte público era defasado, curioso como público não significa livre de taxas, no hospital eu não pago nada. Ele riu novamente.  Será?!

“A vida está ressentida.” Ele pensa alto. “Ela está sem vigor para mudar.” São tantos termos e moldes para se enquadrar que não existe mais o ir e vir. Ele mesmo já declarou-se não homossexual, várias vezes. Acha o termo esdrúxulo demais. Na verdade ele já apaixonou-se por uma mulher e teve até um filho com ela. “Falta uma árvore e um livro!” pensa ele, mas rapidamente se retraiu no pensamento, sentindo a crítica literária em balbúrdia diante de uma citação tão impertinente. E rindo fechou a porta atrás de si, pensando nos paulos coelhos e nos zumbis dos palmares. Desta vez não fez nenhum banimento como de costume, sentia-se aliviado em ver que verdadeira vontade não tem bula.

Djaysel Pessôa

S.O.Q.C.

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“O homem que é escravo de suas paixões ou dos preconceitos deste mundo não poderá ser um Iniciado; ele nunca se elevará enquanto não se reformar; não poderá, pois, ser um Adepto, por que a palavra ‘Adepto’ significa aquele que se elevou por sua vontade e por suas obras.”

Eliphas Levi

#medo #Preconceito

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/impertin%C3%AAncias

A Magia das Palavras

Todos somos feiticeiros e a palavra é o principal ingrediente do caldeirão. Através do que é dito ou escrito podemos convidar os povos a dançar, semeando alegria e esperança ou construir muros, espalhando ódio e medo. Este é o poder e ele é seu. Assim, cada manifestação se torna um ato de magia e define qual tipo de feiticeiro escolhemos ser.

Desde tempos remotos ensina-se que a palavra tem poder. Toda palavra traz em si uma ideia. Diversas culturas ensinam valiosas lições sobre o cuidado que devemos ter com a palavra.

O cristianismo orienta que as palavras revelam o que cada um tem no coração. Elas são a exata medida do nível de consciência de quem as emite.

Os cabalistas narram uma bela história em que um professor, para corrigir um aluno que difamou o colega, pede que escreva a ofensa em um pedaço de papel. Depois que a rasgue em muitos pedaços e os solte em lugar assolado por forte ventania. Agora recolha tudo, determina o professor. Impossível, responde o aluno faltoso que já não consegue ver para onde os pedaços restaram espalhados e perdidos. Assim acontece com as nossas palavras, explica o bondoso professor, depois de ditas já não nos pertence mais e ignoramos qual será o seu destino.

– Preste atenção antes de falar. Escute todos os lados envolvidos, em toda discórdia há no mínimo duas versões, além da verdade!

– Pondere quais sentimentos te movem: ódio, ciúme, vingança, inveja ou amor e paz?

– Outro cuidado que devemos ter é não travestir o desejo de vingança com as vestes da justiça. Não raro, sob a falsa e pretensa alegação do ato nobre, ocultamos e damos vazão aos nossos sentimentos mais densos e sombrios.

– Seja claro e objetivo em suas palavras. Não é não; sim é sim. Exponha seu raciocínio serenamente e respeite o entendimento alheio contrário ao seu. Que seu coração nunca esqueça que a boa semente não se perde e, no momento oportuno, germinará.

– As mais sábias palavras despencam no abismo se não forem o espelho das atitudes de quem as disse.

– Seja sempre sincero e nunca finja afeição, porém lembre que o amor é a força mais poderosa que existe. O amor é a matéria-prima de todos os milagres. A palavra traz Luz aos cegos.

O budismo ensina que Universo é um ser vivo em eterna transformação e reage na exata razão das nossas ações. A melhor maneira de comungar com Ele é espalhando alegria por toda a gente. Para tanto, a palavra é uma sementeira poderosa e barata.

A sabedoria empresta cores à filosofia das mais diversas tradições. Reconhecer a árvore através de seu fruto é outro belo quadro desenhado com as mesmas tintas. Sendo você a árvore, os frutos são suas palavras (e atitudes). Decida se vai envenenar ou alimentar a humanidade em suas ceias espirituais. Você se define a cada ato ou palavra.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-magia-das-palavras

A Astrologia retornando às Universidades

Por Julio Wizlak.

A história começou com uma ligação telefônica. De Portugal para o Brasil. A portuguesa Teresa Filipa da Costa Sá convidou o astrólogo brasiliense Francisco Seabra para uma palestra na cidade do Porto. Antes de tomar qualquer decisão, Seabra pediu a data, a hora e o local de nascimento de Teresa. Indiscrição e indelicadeza? Não. Seabra queria fazer o mapa astral de sua interlocutora. Vinte e quatro horas depois, outra ligação, dessa vez de Brasília para Porto. Teresa foi pedida em casamento e, quatro meses depois, desembarcava no Brasil. “Impossível não me casar com ela. Os astros mostraram, ela é a minha verdadeira cara-metade”, diz ele. Pode parecer loucura, mas o fato é que atualmente a própria ciência, antes tão refratária a coisas desse tipo, se debruça sobre histórias como essa para explicar a natureza da atração exercida pelos astros. Abre-se assim uma nova vertente da astrologia. E abre-se, também, uma nova polêmica tanto no meio acadêmico quanto nos consultórios astrológicos de sensitivos tradicionais. Grande parte dos profissionais desse ramo acha que entender o movimento dos astros e o impacto deles na vida das pessoas é uma combinação de sensibilidade e arte, jamais uma ciência.

Na Universidade de Brasília (UnB), considerada uma das cinco-estrelas no meio intelectual do País, já existe um curso dedicado ao estudo da astrologia com o objetivo de provar a existência e a dinâmica dos fenômenos astrológicos. “Embora não se conheça o tipo de energia que atua nesse campo, dá para formular uma equação matemática descrevendo as ocorrências astrológicas”, diz Álvaro Luiz Tronconi, professor do Instituto de Física da UnB. Em menos de dois anos de estudo, duas pesquisas desse Núcleo de Astrologia deram conta de validar cientificamente as previsões astrológicas.

Coordenadas pelo engenheiro Paulo Celso dos Reis Gomes, do Instituto de Tecnologia, elas tentaram identificar, entre dois grupos de voluntários, quais estavam às vésperas de se casar e quais estavam angustiados com o exame vestibular. Evidentemente os astrólogos não sabiam quem era quem. Só tinham em mãos os dados necessários à elaboração do mapa astral de cada um dos 200 inscritos. Para dificultar o trabalho, foram incluídas pessoas com curso superior completo no grupo dos vestibulandos e foi incluída gente que nem sequer tinha namorado no time de noivos. O resultado foi surpreendente: 95% de acerto de quem estava mesmo nessa ou naquela situação.

Esses números impressionam, mas não convencem os cientistas em geral. Há quem insista no ponto que a astrologia só poderia ser considerada uma ciência com a descoberta dos princípios que regem a troca de “energia” entre homem, planetas e demais astros do Sistema Solar. “Se é que, ao menos, existe esse princípio de troca de energia”, diz o astrônomo Amauri de Almeida, da Universidade de São Paulo. Os estudiosos do espaço sabem, por exemplo, que a força gravitacional da Lua sobre a Terra interfere na altura das marés. Mas que força lunar influenciaria na forma como uma pessoa administra seus negócios ou no modo como organiza sua vida profissional? “A única troca de energia que a astronomia consegue identificar entre um corpo celeste e os humanos é a energia da radiação solar”, diz Ronaldo Rogério Mourão, um dos astrônomos mais conceituados do País. De fato, pegar um bronzeado é prova irrefutável dessa influência, mas não é disso que falam os astrólogos.

Para eles, a influência dos astros nas pessoas aconteceria em níveis intra-atômicos, um campo da ciência estudado pela física quântica – outra novidade que ganha corpo e irrita os astrólogos ortodoxos. Algumas teorias dessa área sugerem que a transmissão de energia entre os corpos do Universo não se dá por vias tradicionais, mas, isso sim, por um sistema de coordenadas. Seria como se um satélite GPS recebesse um sinal emitido por um corpo na Terra e o retransmitisse para outra parte do espaço.

O astrofísico inglês Percy Seymour acredita que algo parecido aconteça com corpos celestes. Segundo sua teoria, que municia os astrólogos científicos, os astros funcionariam como as emissoras de tevê. Sol, Lua, planetas, asteróides e estrelas emitiriam sinais magnéticos captados pelo sistema nervoso do homem. Cientistas convencionais atiram pedras nessa tese. Mas um experimento recente realizado por físicos do Laboratório de Ciência da IBM, a gigante americana da informática, provou que dois elétrons podem trocar energia livremente se resfriados dentro de um mesmo campo magnético. Seymour defende a teoria de que a energia entre os corpos no espaço se comporta de forma semelhante. Cada ser humano captaria com suas “antenas” pré-ajustadas pela genética os “programas” que lhe dizem respeito.

“Estamos avançando nesse campo de pesquisa”, diz Seabra, um dos idealizadores do núcleo de Astrologia da UnB, que deixara de ser ensinada nos centros universitários desde a morte do francês Jean Baptiste Morin de Villefranche. Autor do livro Astrologia gálica, Villefranche postulou as 25 regras que regem o trabalho da astrologia científica e seus modelos de cálculos são tão sofisticados que permitem fazer previsões de datas. Vale lembrar: Villefranche faleceu no dia 6 de novembro de 1656, às duas horas da madrugada, rigorosamente como ele próprio havia previsto dois anos antes.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-astrologia-retornando-%C3%A0s-universidades