Viagem para Cascavel-PR

Este é um post sobre um Curso de Hermetismo já ministrado!

Se você chegou até aqui procurando por Cursos de Ocultismo, Kabbalah, Astrologia ou Tarot, vá para nossa página de Cursos ou conheça nossos cursos básicos!

Salve

Como vocês deme ter acompanhado, estive em Cascavel-PR este final de semana para ministrar a aula magna do curso de arquitetura da UNIPAR. Semana que vem estarei no RJ para a palestra na Saraiva e os cursos de Kabbalah e Astrologia Hermética.

Quando isto acontece:

1) Os comentários ficam na moderação e quando retorno a SP (ou se conseguir um computador disponível onde estiver) eu vou liberando um por um… e às vezes chegam a 50-60 comentários, então perguntas vão aguardar, então não enviem mais comentários perguntando por que eu ainda não respondi os comentários anteriores.

2) O mesmo vale para emails.

3) Os Mapas e Sigilos podem sofrer atrasos… como temos uma equipe, mas eu sou o único que encontra com os rabinos na loja Maçônica, se o seu nome for um nome comum que já temos no banco de dados, o sigilo sai no prazo normal (segunda ou terça da semana seguinte); se for algum nome novo, pode demorar mais, porque sou eu que vou fazer pessoalmente o traçado do sigilo (não confio esta parte do processo pra ninguém mais). Então tenham paciência.

4) Quem estiver interessado nos cursos do RJ mas estiver com algum problema de grana, manda um email que eu dou um jeito de dividir o pagamento; não deixa “para fazer o próximo” porque minha filhinha deve nascer agora em novembro e provavelmente eu só vou sair de SP para cursos novamente em fevereiro do ano que vem.

#Cursos #Palestras

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/viagem-para-cascavel-pr

Maçonaria, Templo de Salomão e Geometria Sagrada

Por Hamal

“Sob as aparências de Universo, de Tempo, de Espaço e de Mobilidade está sempre encoberta a Realidade Substancial – a Verdade Fundamental” – O Caibalion, Capítulo IV.

A influência do hermetismo e da alquimia dentro da Maçonaria são muito claras para quem conhece um pouco dessas filosofias.

A Maçonaria parte do princípio de que Deus arquitetou o Universo de maneira harmônica, e o homem como “Pedreiro” é capaz de reproduzir ou continuar sua obra com o devido conhecimento sobre essa “Harmonia Universal” e sobre suas ferramentas de construção, tal como fez Salomão e seus arquitetos na construção do Primeiro Templo em Jerusalém. Mas hoje a Maçonaria se apoia no campo do simbolismo, onde esse Templo está dentro de nós.

O conhecimento de como o Macro se manifesta no Microcosmo está ligado às antigas Artes Liberais descritas na antiga Grécia. Os detentores desses conhecimentos que se dedicavam a construção de Templos eram chamados de Mestre Construtores e tralhavam em seus templos a Geometria Sagrada da Terra.

MACRO E MICROCOSMO

“Depois levantou as colunas no pórtico do templo; e levantando a coluna direita, pôs-lhe o nome de Jaquim; e levantando a coluna esquerda, pôs-lhe o nome de Boaz.” – 1 Reis 7:21.

Assim era no Templo de Salomão, assim são em muitas Catedrais Templárias e assim são nos Templos Maçons: na porta de entrada encontram-se duas colunas que marcam o inicio do Templo.

Mas por que duas? Na tradição da cabalista, da qual Rei Salomão se baseou para construção do Templo, é dito que Deus manifestou tudo em dualidade no nosso Universo para que houvesse sustentação e evolução. Jaquim significa “firme”, “estável”, “ereto” e “Ele estabelecerá”, Boaz significa “forte”, “força”, “fonte de força” ou “Nele está a força”.

A base para a existência é a dualidade. São os átomos com partículas de cargas positivas e negativas que formam a base da matéria, o frio e o calor que são idênticos mas estão em polos opostos, assim como o amor e o ódio, o vício e a virtude que são polos opostos da mesma energia. Tudo que existe é dual e precisa do seu oposto para poder existir e se completar. É o Yin Yang, ou Tai Chi, dos orientais. Se de um lado existe o macrocosmo, do outro temos o microcosmo pelo qual o Macro se manifesta, e vice versa, que são as duas colunas do Templo.

Esse é o Princípio da Polaridade que dá a estabilidade e força da criação, assim como nossas duas pernas nos sustentam.

Rei Salomão chamou arquitetos capazes de construir o Templo nas proporções do Macrocosmo, e dessa maneira reproduziu em menor escala a geometria do macrocosmo.

GEOMETRIA SAGRADA

A arquitetura e geometria na Babilônia e no Antigo Egito, onde a Geometria Sagrada foi iniciada, eram ensinamentos literalmente guardados a sete chaves reservado somente a classe sacerdotal. Ser um Mestre Construtor, Arquiteto, Escultor, Carpinteiro, era estar entre a classe mais elevada do seu reino. A exemplo citamos Imhotep de aproximadamente 2655 a.C do Antigo Egito tido como primeiro Geômetra Sagrado que se tem noticias, além de ter conhecimento em medicina e astronomia. Somente com um amplo conhecimento sobre todas as áreas do homem (micro) e do universo (macro) conseguiria-se reproduzir o macro no microcosmo.

Assim teve inicio as iniciações aos mistérios da arte da construção, onde o iniciado era conduzido através de rituais a entender o mundo que está sua volta e acima dele, como esses mundos funcionam e a como modificá-los.

As iniciações aos mistérios sempre começam com as chaves para que o indivíduo tenha no controle de si mesmo, das suas emoções e atitudes, pois o primeiro dever é ser mestre de si mesmo. A maneira pela qual o iniciado é conduzido a esse auto controle e auto conhecimento varia de tradição em tradição. Uma forte influência que prevaleceu foi a da alquimia que identificou os quatro elementos (terra, ar, água e fogo) como temperamentos do homem, e ao controlar esses elementos, o homem encontraria a Pedra Oculta, ou Filosofal, dentro de si.

O domínio sobre os elementos significa ter controle sobre suas emoções, pois cada um dos elementos representam um grau emocional da psique. Significa que o iniciado para dominar a arte da construção deve em primeiro lugar dominar as suas emoções para não ser escravos delas. Portanto o primeiro aprendizado nas iniciações aos mistérios é o aprendizado e prática do Livre Arbítrio, aquele que não é escravo dos seus estados emocionais altos e baixos.

Após a fase de aprendizado sobre si mesmo, mais chaves eram dadas ao iniciado que o auxiliariam a iniciar o entendimento sobre a construção: a Astronomia, a chave a chave para o Macrocosmo e a Geometria, a chave para o Microcosmo.

Com essa ciência o iniciado descobria que sobre um pilar se apoia a geometria terrestre e em outro a geometria celestial, ambas com os mesmos padrões e regras.

Um dos símbolos que representam o macro e microcosmo é o Hexagrama. No Hexagrama estão contidos a representação dos 4 elementos (terra, ar, água e fogo) que formam a matéria pela intercessão dos dois triângulos, e dos 7 astros errantes do espaço. Seus triângulos entrelaçados referem-se também ao o que está acima (macro) está ligado ao que está abaixo (micro).

O Templo de Salomão que abrigou a Arca da Aliança foi tido como um Templo Perfeito porque seus arquitetos aplicaram nele esse conhecimento geométrico e astronômico.

Muitas Ordens pela história já tiveram o objetivo de sua reconstrução física desse Templo, como os Essênios, Templários e a Maçonaria Operativa. Hoje o mundo precisa, de maneira bem mais urgente, da construção do Templo Perfeito simbólico, que está dentro de nós. Conhecer cada um dos nossos vícios para soterrá-los e erguer Templos a Virtude.

O símbolo da Maçonaria, como vimos no Esoterismo na Maçonaria, tem ainda um outro simbolismo oculto não mencionado, que é o do próprio hexagrama. O Esquadro faz o triângulo com vértice para baixo e o Compasso com o triângulo com o vértice para cima, e o G é o próprio Sol.

Fica de reflexão sobre essa coincidência entre o esquadro, compasso e G com o hexagrama e analisem o painel do inicio do texto com os conhecimentos aqui passados.

Eis o hermetismo na tradição maçônica tão pouco conhecido, mas ainda muito preservado.

Geometria Sagrada foi redescoberta pelos Templários e por isso tem grande importância para o DeMolay que deseja conhecer os mistérios da Ordem dos Cavaleiros Templários, não sendo restrito ao estudo Maçom.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/ma%C3%A7onaria-templo-de-salom%C3%A3o-e-geometria-sagrada

Linhas de Ley 1 ½ – respondendo dúvidas

Na medida do possível, eu vou procurar, se acumularem muitas dúvidas, organizar uma coluna intermediária para tentar sanar as questões mais pertinentes antes de continuarmos. Estou retomando a partir do post das pirâmides, as dúvidas que ficaram de lá, ok?

Elvis, Bananeira – Eu coloquei “próximos” porque a terra não é uma esfera, mas achatada nos pólos, e descobrimos isso porque pelo mapa no papel os pontos ficam perfeitamente alinhados, mas um colega conspiratório fez um programa pra jogar estas linhas no Google Earth e acabou que elas precisam ser “esticadas” um pouco na proporção para ajustar ao achatamento da Terra. Mas estas (as linhas base) são as realmente poderosas. O restante é, como alguém mencionou, um fractal, de intensidade BEM menor. Imagina por analogia que são como “veias” em um ser humano… você tem as principais artérias, mas tem também os capilares. Putz… não queria fazer outro post só sobre Linhas de Ley… vou tentar acrescentar esses conceitos do feng shui na próxima coluna, ok?

Julien, Nascimento, Tarcizo Ferreira, André, Psycoberto, Dimmm, Lázaro, João, Jean Carlos, Fernando Fenero, eu não vou começar um blog porque eu já tenho um blog… chama-se “Sedentário e Hiperativo”. Aqui eu escrevo os textos, junto as imagens e dou pro eightbits se virar de postar… se eu tivesse de fazer esta parte técnica, o blog não iria durar uma semana porque eu não tenho paciência e nem tempo para diagramar um blog. Se alguém quiser copiar os textos e imagens pra qualquer blog ou orkut ou fórum, fique à vontade, o importante é difundir a informação.

Carlos Magno, ah sim… Grande Apolônio de Tyana!!! falarei mais sobre ele mais para frente, com os outros alquimistas.

Tarcio Zemel – Um próximo do pólo norte e o outro no Cabo da Boa Esperança (ex- Cabo das Tormentas).

CaYo – 33.

Bananeira – sim, há, em menor ou maior intensidade… a maioria é sutil demais para influenciar, mas existem lugares onde determinado tipo de energia se acumula, e isso pode ser equilibrado com elementos opostos ou complementares. É o princípio do feng shui tradicional.

Sherer – pedras de Ica… procura um livro do JJ Benitez chamado “Meus enigmas favoritos”. Vamos falar sobre elas também, afinal, são a prova viva que os Flintstones realmente existiram (e não estou brincando – homens e dinossauros já conviveram juntos no planeta, esta biblioteca de 11.000 pedras esculpidas mostram isto). Procurem “Javier Cabrera darquea” ou “pedras de ica” no google e divirtam-se.

Arumik, normalmente ministro palestras sobre astrologia hermética, ritualística dentro da maçonaria, templarismo, mitologia básica, simbolismo na mitologia grega, esoterismo em templos antigos (gregos, egípcios), história da arte, história das cruzadas, história da maçonaria, rosacrucianismo, martinismo, história da Igreja Católica, Vida mística de Jesus, Linhas de Ley, ritualística dentro do rosacrucianismo, golden dawn, ocultismo no século XIX, tarot, oráculos, sociedades secretas, origens do nazismo, entre outras. Depende do convite que fizerem.

A maioria é fechada para o público “profano” (não se ofendam com isso, é apenas um termo técnico para designar quem não é iniciado) mas geralmente quando tem algum evento de RPG ou Anime o pessoal pede também palestras sobre alguma coisa diferente. De qualquer forma, eu aviso aqui no Sedentário.

Thaty, Rose, Kojak – vai ter um post só sobre estas pirâmides na Amazônia… tudo a seu tempo… e quanto a deixar vocês curiosos, faz parte da brincadeira para ver se vocês tomam a iniciativa de fuçar no google pra ver se descobrem algo sozinhos também. Para aguçar a curiosidade, comecem pelos círculos de pedra amazonenses.

Marcelo – eu não escrevo só RPGs (risos)… suponha que você seja um Mestre Iluminatti daqueles bem poderosos e ricos. E você queira construir sua casa de praia ou mansão cheia de simbolismos e ritualística de acordo com o seu grau, com detalhes de decoração de arquitetura sagrada, ou simbolismo egípcio, grego, celta… ou colocar um pentagrama disfarçado no seu jardim de inverno… que tipo de arquiteto você contrataria? Quantas pessoas capacitadas para atender a este tipo de demanda você acha que existem no Brasil?

Isto é só uma suposição, ok? Todo mundo sabe que os Iluminatti não existem…

Otávio, Bolívar, Victorius, Arthur, Único – esta coluna vai trabalhar justamente com o que as otoridades não reconhecem como ciência, porque lhes falta visão ou simplesmente porque não tem interesse em apoiar. Quer um exemplo? Tenho um amigo pessoal que trabalhou no Egito e lá a coisa funciona da seguinte maneira: o governo egípcio controla TODAS as escavações e fornece autorizações para você escavar e catalogar os achados, e vigia o seu trabalho com “equipes de supervisão”. Qualquer objeto ou descoberta eu você faça que contradiga minimamente o status quo das otoridades resulta na suspensão da sua autorização com uma desculpa esfarrapada e substituição da sua equipe por outra do governo, que “toma as providências necessárias”. E se você decidir brigar, sua carreira como arqueólogo/pesquisador acaba ali mesmo. É este tipo de coisa que me inspirou para escrever esta coluna. Saco cheio de “cientistas” que não tem capacidade nem para estudar e aceitar o fenômeno do mundo espiritual, por exemplo, que já é dominado pelas ordens ocultistas há séculos.

Mesmo os 40 anos de trabalho laboratorial nos melhores padrões técnicos do prof. Waldo Vieira são boicotados pelas otoridades que mantém seus narizes enfiados na areia recitando a sua “bíblia científica” sagrada e morrendo de medo que o seu mundinho ateu/agnóstico caia sobre suas cabeças se passarem a aceitar o mundo extrafísico como realidade.

Thibas – fantástica a entrevista com o Amit Goswami. Recomendo a todos que leiam.

Feliz, Clevanei, Neiz Lune, Pedrof, Vimerson, Fellipe – sim, é claro que falarei sobre a maçonaria e ordem demolay. Mas para entender como ela surgiu e sua importância, preciso começar pelo Egito e caminhar através dos tempos… ainda teremos pitagóricos, PHI, kabbalah, chakras, essênios, ordens hindus e orientais, tantra, Jesus Cristo e sua esposa e filhos, cátaros, criação da Igreja Católica, perseguição aos hereges, Santo Graal e rei arthur, bruxas e wiccans, satanismo e demonização das religiões, templários, catedrais européias, cruzadas, Jacques demolay, Leonardo Davinci e o Priorado do Sião, Rosacruzes e alquimistas, Guildas de construtores, rito escocês, Rosslin e o grande incêndio de 1666 em Londres antes de chegar as origens da Maçonaria, em 1717. Ainda vai demorar um pouco, mas vale a pena esperar.

Pikib – por falar em coisas harmônicas (e desarmônicas) com a natureza, você sabia que existe uma massa de resíduos plásticos flutuando no Oceano Pacífico com duas vezes o tamanho do Texas? A situação de nossos oceanos é muito pior do que as “otoridades” dizem nos noticiários… A destruição que os “sábios” do nosso tempo estão causando já é muito maior do que eles querem que vocês imaginem. Leia esta matéria AQUI e tenta não embrulhar o estômago com a foto da tartaruga.

Camila e Sérgio – eu tento manter os textos curtos e escritos de uma forma simples, como uma “conclusão”. Os posts PARECEM incompletos porque, na verdade, estou colocando apenas as bases para explicar a origem de algumas coisas importantes mais para a frente e explicar o que representam e preciso que vocês saibam de onde vieram estas referências. Citando o exemplo que você colocou (e eu vou estragar uma surpresa, ok?), o ato de imergir o corpo do candidato dentro de um rio ou banheira com água em uma iniciação (“Baptizem” em grego) representa simbolicamente que, apesar das águas terem coberto toda a civilização antiga e destruído tudo, sempre haverá alguém – o iniciado – para guardar e proteger estes segredos. Além disto, está ligado intimamente aos ritos de morte e renascimento (as doutrinas da reencarnação) de Osíris, o deus sol e outras funções ritualísticas e mágicas que envolvem o astral (a água é um grande condutor de energias astrais, mas que não vem ao caso agora)… mas a importância de se citar este ato simbólico de iniciação egípcia será necessário, por exemplo, quando estivermos demonstrando que Jesus, o Cristo, pertencia à Ordem dos Essênios e, como tal, era guardião das tradições egípcias e um mago iniciado, além de Rabino. E que sua iniciação com o Baptizem foi feita por João Batista (São João, padroeiro adivinhem de que ordem secreta?) seguindo a ritualística dos cultos egípcios (e que mais tarde seriam macaqueados pela igreja católica em sua colcha de retalhos religiosa).

Na medida do possível, vou passar links e livros para vocês consultarem também.

Felipedecoy – Não, nenhuma relação.

Leandro – sim, existem. Exatamente da maneira como você descreveu, com cristais ou agulhas. Os pontos principais de energia que passam por nosso corpo chama-se Chakras estas “rodas” energéticas que podem ser estimuladas com exercícios de respiração e meditação ou cristais para equilibrar as energias e também para desenvolver habilidades “sobrenaturais” (vai no youtube e digita meu nome, depois me conta o que você achou).

Vimerson – as três linhas que você citou já são sérias (Giovani Maciocia, Ysao Yamamura [auricular especialmente!], Auteroche), quem as deturpa são os ocidentais picaretas que fazem cursos de final de semana e se autointitulam “médicos” e saem por ai atendendo. Como você sabe, demora pelo menos 6 meses para se ter um domínio suficiente para começar a se aventurar como acupunturista. Pergunta quem é que respeita isso? Mas acupuntura nem é o maior estupro. Acho que os cursos de final de semana de Reiki – módulo I a IV são os piores… Já vi casos que um fulano fez o curso em uma semana e, um mês depois, estava ministrando cursos… é esse tipo de absurdo que me refiro.

Peço desculpas ao pessoal que não lê inglês, mas não existe quase nada a respeito destes temas em português, infelizmente. A maioria destes livros podem ser encontrados na Amazon.

– Study in Pyramidology , 263p., 1986 by E. Raymond Capt, ISBN 0-934666-21-0

– Back in time to the great pyramids – Sócrates G Taseo, (ISBN ISBN 0-9626053-0-1)

– The Orion Mystery: Unlocking the Secrets of the Pyramids , 325 p., 1994 by Robert Bauval and Adrian Gilbert, Crown Publishers, ISBN 0-684-16171-0

– Symbolic Prophecy of the Great Pyramid , H. Spencer Lewis (acho que este tem em Português, pela AMORC)

– The Giza Power Plant , de Christopher Dunn

– The Complete Pyramid , by Mark Lehner (este tem mais de 600 ilustrações).

– The Great Pyramid Speaks : An Adventure in Mathematical Archaeology , by Joseph B. Gill

– Propehcies of Melchi-Zedek in the Great Pyramid and the Seven Temples , by Brown Landone

– Pyramid Prophecies , 368p., 1988 by Max Toth, Destiny Books, VT, ISBN 0-89281-203-6

– The Rape of the Nile , 399p., 1975 by Brian M. Fagan, ISBN 0-684-15058-1

– Qualquer livro do Graham Hancock

http://www.leyman.demon.co.uk/Book,_Safe_As_Houses.html – sobre influências eletromagnéticas no ser humano

– Ley Lines and Earth Energies – por David Cowan

– Ley Lines, a compreensive guide to alighnments, de D.P.Sullivan

– The old straight path – Alfred Watkins

– The Atlantis Mystery – Eleanor Van Zandt

– Gravitational Mystery spots – Doug Vougt (contém relatórios de trocentas experiências com linhas de Ley)

– The world Grid – David Hatcher

– Earth Star Globe – Bethe Hagens (este tem até um globo para montar incluído)

Mapas de Piri Reis

http://serqueira.com.br/mapas/pirireis.htm

Marcelo Del Debbio

#Astrologia #LinhasdeLey #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/linhas-de-ley-1

Pirâmides parte III – A Câmara dos Reis

Olá crianças,

Apenas respondendo a alguns dos comentários, eu gostaria de dizer que, na verdade, eu sou mais cético do que a imensa maioria dos que se dizem “céticos” que escrevem comentando. A minha formação é a seguinte: fiz engenharia de produção na USP, depois arquitetura, também na USP, com especializações em semiótica (o estudo de símbolos, signos, mensagens subliminares, cores, etc. e como elas afetam as pessoas) e História da Arte (com ênfase em História das Religiões comparadas, de onde resultou um dos meus trabalhos, chamado “Enciclopédia de Mitologia”, com cerca de 7.200 verbetes). Desde 1989 também estou envolvido direta ou indiretamente com fraternidades iniciáticas, filosóficas e religiosas. Segundo os testes da Mensa, meu QI é de 151, embora eu não goste muito deste conceito de “Quociente de Inteligência” porque acredito que existam diversos tipos diferentes de inteligência. Apesar de conhecer e estudar profundamente todas as religiões, a minha religião pessoal é a Filosofia.

Quanto às “ordens secretas”, eu gostaria de dizer que a Maçonaria, Rosacruz, AMORC e outras não são secretas, mas DISCRETAS, pois, como visto acima, possuem sites, emails, CNPJs e estão com as portas abertas a qualquer pessoa que seja um buscador sincero. Quanto à “Ordens Invisíveis”, ai eu não sei do que vocês estão falando, essas coisas não existem…

Bom… vamos ao que interessa: a Câmara dos Reis.

Antes disto, vamos brincar um pouco com a geometria sagrada. Pela imagem ao lado, vocês podem perceber que a pirâmide, além das perfeições milimétricas que comentei no post anterior, possui algumas câmaras internas, que as otoridades chamaram de “Câmara do Rei” e “Câmara da Rainha”.

Para falar sobre elas, primeiro vou ensinar vocês a construírem suas próprias pirâmides com um compasso e um esquadro. Faça da seguinte maneira.

Trace uma linha reta em um papel. Faça com um compasso 2 círculos tangentes sobre esta linha. Em seguida, faça duas linhas perpendiculares ao centro de cada círculo até que elas toquem o ponto superior de cada círculo. Ligue os pontos ABCD da maneira que eu coloquei.

Usando o compasso, coloque a ponta dele no centro obtido pelo X e trace um segundo círculo, com intersecção nestes 4 pontos ABC e D. Usando o esquadro, trace uma reta do topo deste novo círculo até a base e você terá a exata proporção das pirâmides da atlântida.

Os traçados BC e AD “coincidentemente” terão os exatos mesmos ângulos de inclinação das passagens que ligam o exterior da pirâmide às câmaras encontradas (acompanhe as imagens) e estas câmaras e túneis, bem como seus cruzamentos teóricos “coincidem” perfeitamente com as quatro câmaras, 2 do “Rei” e 2 da “Rainha”.

“Opa ! – como assim QUATRO?!?!? As otoridades dizem que só existem DUAS câmaras na pirâmide!!!.”

Desde 1963, as otoridades têm sabotado e bloqueado sistematicamente qualquer investigação nas pirâmides que não fosse estritamente observada e acompanhada de perto por seus agentes religiosos e historiadores que precisam manter suas teorias de “tumba do faraó” intactas. Mas o tio Marcelo conseguiu algumas fotos muito interessantes de 1910 para mostrar para vocês..

Dentro da pirâmide, existem dois conjuntos de câmaras, dispostas lado a lado, como na figura e seguindo alinhamentos perfeitos não apenas em relação ao Norte da Terra mas em relação a certas estrelas e constelações. A estrutura milimétrica da pirâmide bem como sua composição material (o tipo de pedra escolhido) facilitam certos tipos de vibrações harmônicas (a saber, 740 Hz).

A câmara do Rei possui uma série de 3 portas que possuem um intrincado sistema de abertura e fechamento. Para quem é rosacruz eu não preciso explicar o simbolismo dos “3 Atrios”. Para quem estuda apenas a parte prática, podemos entender estas portas como… portas capazes de selar hermeticamente (no sentido mundano) a câmara do rei, para o caso de, digamos, precisar encher a sala com água…

Tendo duas câmaras grudadas uma na outra e toda uma estrutura dupla dentro da pirâmide, podemos pensar em algumas possibilidades… alinhamento com o norte, dois polos (positivo e negativo), cinco “tetos solares internos” sobre as câmaras dos reis (que podiam ser preenchidos internamente com algo), estrutura de ressonância, faixas desenhadas nas paredes dividindo a câmara em oitavas, como se fosse um “regulador” de alguma coisa… dutos de “ventilação” internos que levam a câmaras subterrâneas “alagadas” e externos que se correspondem perfeitamente com certas estrelas em certos períodos do ano, portas para selar a sala…

Aos olhos conspiratórios, isso tudo parece um grande equipamento…cujo coração (o ponto onde está o centro energético da pirâmide) reside justamente no pontos onde estão os sarcófagos dos faraós !!!

Olhe que interessante esta figura que pode ser encontrada em uma inscrição dentro do templo de Hathor, chamada de “pilares de Djed”… Dois pilares… hummmmm

Para completar a conspiração, se existem duas câmaras coladas uma na outra, deveria haver uma ligação entre as duas salas, não é mesmo? Mas quando olhamos esta foto aqui, tirada por um amigo meu em 1993, vemos que não há nada ali. Porém, se olharmos para esta foto dos irmãos Edgar, tirada em 1910, vemos claramente que existia um túnel de conexão ali. Porque as otoridades cimentaram o túnel?

E finalmente chegamos ao “sarcófago” do Faraó, coração energético da pirâmide. As medidas internas oficiais são 1,68m x 68,1cm x 87,4cm. A menos que o faraó fosse bem anãozinho, não poderia ser colocado junto com seu “chapéu de faraó” e “ornamentos de faraó” dentro de um sarcófago tão pequeno. Teriam nossos amigos escravos egípcios, que empurraram tantas pedras tão pesadas ladeira acima e construíram uma pirâmide com erro de 58mm em 230m, errado tão idiotamente logo no “coração” da tumba? Não faz sentido…

Então… o que cabe ali dentro?

Cabe um sacerdote sentado, como se fosse uma “banheira” enquanto outro sacerdote, digamos, ritualisticamente, o mergulha nas águas, afundando-o para que ele “morra” e depois “renasça” como um iniciado (guarde bem essa imagem de um sacerdote egípcio afundando um neófito dentro de um corpo de água para depois retirá-lo das águas renascido… isso será importante nos posts conspiratórios uns 4.000 anos lá para a frente).

Mas o que tem de especial nesta água?

Se a pirâmide era algum tipo de “equipamento”, o que usavam de bateria?

Bem… para responder esta pergunta, podemos dizer que existe uma outra coisa que cabe perfeitamente dentro do “sarcófago”. Vamos olhar na bíblia, crianças…

O que é, o que é? Mede 2,5 x 1,5 x 1,5 cúbitos (1,12m x 67,5cm x 67,5cm), foi retirada do Egito e ficava dentro de um templo construído especialmente para ela com as mesmas proporções da câmara dos reis?

Respostas na próxima semana.

#Matemática #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/pir%C3%A2mides-parte-iii-a-c%C3%A2mara-dos-reis

II Simpósio Brasileiro de Hermetismo

O II Simpósio Brasileiro de Hermetismo e Ciências Ocultas, que será realizado nos dias 23, 24 e 25 de junho de 2011, tem por objetivo trazer estudos mais aprofundados à Ciência Hermética. Com apoio da Associação Educacional Sirius-Gaia e do Projeto Mayhem, o evento tem como tema geral a discussão sobre as práticas ocultistas.

A Programação deste ano será composta de Palestras e Workshops com alguns dos mais importantes estudiosos de Hermetismo, Ordens Iniciáticas e Magia no Brasil.

PROGRAMAÇÃO
23/jun/2011

08:30 – 08:50 – Abertura Oficial

08:50 – 10:50 – Astrologia Hermética – Marcelo Del Debbio

11:00 – 12:45 – Umbanda, Xamanismo e Magia – Alexandre Cumino

12:45 – 14:00 – Almoço

14:00 – 16:00 – O Tarot de Crowley e a Magia Sexual Thelemica – Frater Goya

16:00 – 16:30 – Coffe Break

16:30 – 18:00 – Magia no Islamismo – Mário Alves da Silva Filho

18:00 – 20:00 – Xamanismo: O Arquétipo do Animal de Poder – Fernando Maiorino

20:00 – Jantar de Confraternização

24/jun/2011

09:00-11:00 – Arquitetura Sagrada: Simbologia, Geometria e o Ser – Márcio Lupion

11:10 – 12:40 – I Ching, do Xamanismo ao Computador – Gilberto Antônio Silva

12:40 – 13:50 – Almoço

13:50 – 15:50 – Magia Egípcia: O Novo Equinócio dos Deuses – Frater Goya

15:50 – 16:10 – Coffe Break

16:10 – 18:10 – Escolas iniciáticas da Kabbalah: Judaica, Cristã, Hermética, Maçônica e Mágica – Edmundo Pellizzari

18:15 – 20:15 – Mesa Redonda – O lado místico das religiões: Sufismo, Hinduismo, Cristianismo e Judaísmo

25/jun/2011

09:00 – 11:00 – A Felicidade segundo a ótica da Magia Cerimonial – André Calladan

11:10 – 12:45 – Magia do Budismo Esotérico – Renan Romão

12:45 – 14:00 – Almoço

14:00 – 14:55 – Visão da Teosofia sobre os 7 raios – Carlos B. Conte

15:00 – 16:00 – As 7 raças humanas – Carlos B. Conte

16:00 – 16:30 – Coffe Break

16:30 – 18:00 – LHP – O Caminho da Mão Esquerda – Adriano Camargo

18:00 – 19:30 – Projeção Astral – Lázaro Freire

PALESTRANTES
Adriano Camargo – Autor do “Sistemagia” e “Cabala Draconiana”, membro da Dragon Rouge e um dos pouquíssimos caras sérios em LHP no Brasil.

Alexandre Cumino – autor de “A História da Umbanda” e editor do “Jornal da Umbanda Sagrada”. Um dos sacerdotes mais respeitados no Brasil.

Carlos Basílio Conte – Membro da Sociedade Teosófica e Secretário de Cultura da Maçonaria, autor dos livros: “Magia Cerimonial” e “Pitagoras- Ciencia e Magia na Antiga Grecia”.

Edmundo Pellizzari – Prof. Edmundo Pellizzari é teologo (BD, BTh, OCR) com formação em estudos biblicos e judaicos.

Durante trinta anos estudou a Mistica Judaica (Kabalah) em institutos internacionais e com mestres tradicionais. E membro da Order of Corporate Reunion, da Order of Christian Renewal e da Apostolic Church of the Divine Mysteries.

Fernando Maiorino – Fundador e Presidente da Associação Educacional Sírius-Gaia (AESG). Orientador Espiritual em Umbanda Natural, vertente filosófica trazida por seus Guias Espirituais há uma década.

Frater Goya – Mais conhecido nos meios internéticos, é o fundador do Círculo Iniciático de Hermes (CIH). Já postei entrevistas com ele.

Gilberto Antônio Silva – Estudioso de filosofias e culturas orientais desde 1977, pesquisou e analisou com profundidade a cultura e o modo de pensar oriental, especialmente o Taoísmo. É atual Coordenador Editorial da revista Medicina Chinesa Brasil e Editor-responsável do jornal Saúde & Longevidade.

Marcelo Del Debbio – Arquiteto com especializações em Semiótica, História da Arte e História das Religiões Comparadas. Autor da Enciclopédia de Mitologia e coordena o blog “Teoria da Conspiração” e o Projeto Mayhem. É autor da Wikipedia de Ocultismo, com cerca de 5.000 verbetes.

Márcio Lupion – Discipulo da Maha Yoga Chegada ao Ramana Ashram do Brasil Swami Sri Maha Krishna – Aprende as 4 yogas, Bakti, Raja, Jnana e Karma Yoga. Iniciado no budismo tibetano com Chagdud Tulku Rinpoche, Templo Odsal Ling, São Paulo, SP.

Mário Alves da Silva Filho – Pratica e estuda o Sufismo ha mais de 15 anos, tendo sido membro das seguintes Ordens Sufis (Turuq): Attasiyya (foi o representante – Muqadam – para o Brasil), Khalwatiyya al-Jerahiyya e Ahmadiyya at-Tijaniyya (é membro desta atualmente). Viajou pela Turquia, Irã, Iraque e Arábia Saudita entrando em contato com diversos Shaykhs da Tradição do Tasawwuf (Sufismo), aprendendo com eles. Dirige o Centro de Estudos Filosóficos e Espirituais Caminho do Oriente (CEFECO). É membro do Grupo de Pesquisas CERAL- Centro de Estudo de Religiões Alternativas de Origem Oriental, Setor de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP.

Renan Romão – Graduando em Psicologia e Letras (FFLCH-USP), estuda Magia e Misticismo atraves de diversas tradicoes ocidentais e orientais sob a luz do Iluminismo Cientifico. Maçom, membro da ARLS “Estrela do Brasil” n°4321 GOB/GOSP, representante do CALEN/SP e membro-fundador da Confraria de Estudos Antigos.

Informações e inscrições:
http://www.simposiohermetismo.com.br/

#Mayhem #Palestras #SiriusGaia

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/ii-simp%C3%B3sio-brasileiro-de-hermetismo

O Culto às Virgens Negras

Publicado no S&H dia 11/10/09,

Para compensar o atraso no post dos Hashashins, estou colocando um post extra esta semana, em um feriadão misto de peregrinação a locais santificados, do Dia das Crianças e, principalmente, ao Aniversário de Aleister Crowley. Feliz aniversário, grande magista!

Há, em algumas partes da Europa, África América do Norte, Central e do Sul (e Brasil, claro!), uma devoção incomum a certas imagens “de cor escura”, encontradas não apenas em basílicas, igrejas e pequenos santuários, mas também em grutas, nas encostas das montanhas ou na forquilha de árvores no meio de florestas. De onde se originam essas imagens, calculadas em cerca de 450 (cerca de 300 na França e 150 espalhadas pelo mundo)? Por que são negras ou escuras e tão veneradas? haveria algum tipo de conspiração por trás disto?

A Igreja Católica tem sua resposta na ponta da língua: “As imagens”, diz o clero, “eram claras, mas com o passar do tempo ficaram “bronzeadas”, em virtude da fumaça das velas dos seus devotos, por causa da poluição e até pelo fato de que muitas estiveram expostas às intempéries, mergulhadas na água ou enterradas”. Essa explicação, contudo, parece uma desculpa esfarrapada, porque hoje se sabe que as imagens espalhadas pelo mundo SEMPRE foram negras e as que se encontram na África seriam, por força das circunstâncias, escuras. Este fato é confirmado por documentos antigos datados de 1340, 1591, 1619, 1676 e 1778. Até mesmo um santo católico, São Luiz, fala das estatuetas escuras que conseguiu no Oriente e deixou em Forenz (França), num relatório escrito em 1235.

Outro santo católico, São Bernardo de Clairvaux (1090 – 1153), não por coincidência um dos grandes patronos e patrocinadores dos Cavaleiros Templários em seus primórdios, não só possuía sua própria Virgem Negra (que ele venerava), mas, segundo a lenda, a imagem entronizada em Chatillon (França) lhe teria dado três gotas do leite de seu seio. Este alimento foi tão poderoso que Bernardo transformou a pequena e moribunda Ordem de Cireaux numa poderosa multinacional, com centenas de abadias e mosteiros espalhados por diversos países pela Europa, todos dedicados a “Notre Dame”. Existem também algumas catedrais construídas pelos Templários dedicadas a “Notre Dame”, uma delas, a mais famosa, foi imortalizada nos textos de um maçom chamado Victor Hugo.
Mas quem seria esta “Notre Dame”?

Para conhecer esta resposta, em primeiro lugar, é interessante saber que, para incentivar a segunda cruzada, São Bernardo pregou na catedral de Metz (França), outrora um centro druida onde, até o século 16, havia uma estátua de Ísis, a deusa negra egípcia.
O povo do Sul da França sempre mostrou uma devoção incomum por essas imagens escuras, e isto é compreensível porque, segundo as lendas, elas não só curam, mas praticam milagres prodigiosos. Um deles é o poder que têm de ficar excessivamente pesadas quando não querem sair do lugar onde foram descobertas ou no qual se encontram no momento. E, quando mostram sua predileção por um determinado local, elas o defendem dos que perturbam a sua paz. Conta se que, em 1580, durante uma guerra, a Virgem Negra de Hal, entronizada na Igreja de St. Martin, em Bruxelas (Bélgica), interceptou os grandes petardos de ferro lançados pelos canhões inimigos, colocando-os em seu colo. Esses petardos ainda podem ser vistos naquela.
Outra Virgem Negra também serviu como defensora da cidade onde se encontrava. É Nossa Senhora de Vilvoorde, que há séculos se encontra num convento de carmelitas em Vilvoorde (Bélgica). Durante o sítio a que foi submetida aquela cidade, ela apareceu nas muralhas, de onde não pôde ser retirada em virtude de seu grande peso. De lá impediu a invasão das tropas inimigas e, em seguida, mudou de lugar para apagar o fogo que consumia a igreja e o convento. Essa imagem foi um presente da duquesa de Brabant ao convento, em 1247.

Muitos milagres são descritos nos textos e documentos que ficam guardados nas igrejas ou santuários onde as imagens estão entronizadas. A Nossa Senhora de Vie, em Avioth (França), perto da fronteira belga, ressuscitava bebês mortos para que pudessem ser batizados e, assim, saíssem do limbo onde se encontravam. Debaixo do seu templo há uma fonte cujas águas tornam as mulheres férteis.
Mas as Virgens Negras, além de serem guerreiras, piedosas, curarem os doentes e ressuscitarem os mortos podem ser vingativas com os que profanam suas imagens. Conta se que a de Evaux les Bains (França) teve sua cabeça decepada e
o corpo lançado num poço por quatro incrédulos. Os profanadores foram duramente punidos: o que arrancou a cabeça da imagem cortou seu próprio pescoço; o segundo morreu ao cair de um penhasco; o terceiro, que se gabava de ter quebrado o queixo da estátua, teve sua língua decepada. O último morreu quando um raio o atingiu.
Claro que estas são apenas lendas, antes que os céticos e pseudo-céticos venham exigir provas científicas de que estes fatos ocorreram…

Maria Madalena, A Dama Venerada pelos Templários
Como eu já havia comentado em colunas antigas, após a retirada de Yeshua da cruz, seus companheiros levaram sua esposa, Maria Madalena, em segurança para o Egito, junto com a criança que estava para nascer (o Sangue Real). Os ciganos contam esta história com orgulho, pois a filha de Maria Madalena é ninguém menos do que Santa Sara Kali, protetora dos ciganos, que chegou com sua mãe no Sul da França em um barco e por ali ficaram.
A história da Santa que carregava em seus braços uma criança, vinda do Egito e de cor escura (ela não era realmente “negra”, mas imaginemos o contraste de uma judia de Jerusalém que passou um ano no Cairo em comparação com os europeus branquelos que viviam no sul da França naquele período).

Além da ligação das imagens com o paganismo, existem elos não religiosos associando as Virgens à dinastia dos merovíngios e a Maria Madalena. Observou-se que, onde há uma Virgem Negra, geralmente se encontra um santuário ou uma igreja onde Maria Madalena é venerada. Seus lugares sagrados são centros de energia telúrica, enlaçados com as “Linhas de Ley” e construídos com as regras da arquitetura sagrada. Desde os tempos remotos até hoje, multidões peregrinam a seus Santuários, mergulhando em seus mistérios e entregando-se a seus miraculosos trabalhos de cura, transformação interior e inspiração.

Os cátaros e os templários sempre estiveram envolvidos com o culto da Virgem Negra. Sabe-se que Igreja católica considerava os cátaros hereges e promoveu uma pré-Inquisição no século 12 que praticamente os aniquilou (veremos isto daqui alguns posts, quando eu chegar na Quarta Cruzada). Contudo, um pequeno grupo conseguiu escapar do massacre e asilou-se numa área perto dos Pirineus. Outro grupo de famílias cátaras se ocultou na zona entre Arques e Lirnoux (França) e é naquelas áreas que se encontram duas importantes Virgens Negras: a Nossa Senhora da Paz e a Nossa Senhora de Merceille. Os sobreviventes dos combates e perseguições foram mesclados às fileiras Templárias e ali obtiveram abrigo e proteção.

E como este culto chegou ao Brasil?
Uma imagem vale mais do que mil palavras… não vou me adiantar porque ainda quero explicar em detalhes como Pedro Álvares Cabral chegou a ser Grão Mestre Templário (Ordem de Sagres) e até mesmo há indícios de que se encontrou com Leonardo DaVinci antes de vir ao Brasil… mas isso fica para colunas futuras… ainda tem muito caminho até chegar no Descobrimento do Brasil.
O importante, agora, é observar este desenho das caravelas “Santa Maria”, “Pinta” e “Nina” (Caravelas da frota de Cristóvão Colombo) e ver se você reconhece o desenho que está nas velas destes três barcos… aposto que sua professora de história nunca explicou para você o que este símbolo significava, certo?

O Culto à Virgem Negra permaneceu entre os Templários e Beneditinos até que, em meados de 1717. (outra data cheia de significados, que marca inclusive o ano em que a Maçonaria decidiu se revelar ao mundo, mudando de Ordem Secreta para Ordem Discreta), um monge beneditino chamado Frei Agostinho de Jesus teria feito uma Virgem Negra que foi perdida em uma viagem de barco no rio Paraíba e encontrada posteriormente por pescadores.
A explicação católica pode ser lida na íntegra AQUI, mas a desculpa esfarrapada é a mesma dos católicos europeus:

“Pode ter sido originalmente pintada, mas depois de ficar anos no leito do rio o material escureceu, adquirindo uma cor castanho dourada”.

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Textos relacionados no blog Teoria da Conspiração e na Wikipedia de Ocultismo.
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#Templários

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Desenvolvendo um Templo Astral

Olá crianças,

Esta semana tivemos pelo menos 20 pessoas adentrando o segundo atrio do Arcanum Arcanorum e muitos me pediram para dar maiores detalhes sobre como funciona um Templo Astral. O Templo Astral é um dos principais exercícios magísticos de todas as Ordens Iniciáticas, xamânicas, rosacruzes e até mesmo católicas… Por quê? Porque ele é uma construção astral/mental que consegue transformar todo o seu subconsciente em algo consciente e compreensível.

Explico: O Templo Astral de um mago representa sua própria mente, organizada e moldada de uma forma onde os símbolos que ali surgem possam ser interpretados conscientemente pelo nosso cérebro.

De acordo com Yuri Motta, “A construção do Templo Astral é um exercício que é sempre indicado após você dominar a visualização e ter desenvolvido uma boa concentração, fora isso é bom saber dominar um estado de relaxamento, que você pode atingir fazendo respirações controladas ou atingindo o Estado Alpha.

Estando em um local confortável como sua cama ou uma poltrona, você se visualiza em um espaço branco, esse é o papel branco da sua mente, lá você vai construir um o local que vai ser ponto de partida para o seu templo astral inteiro, não existe regra, mas você pode começar com um pequeno quarto e ir colocando as coisas que quiser, por exemplo uma mesa, quadros, plantas e etc. Vai ser o lugar que você faria para ficar uma parte do seu tempo e se não existisse limites na forma que você poderia decorar. Se você é ocultista por exemplo, pode colocar estátuas de deuses, objetos com simbolismo, armas e etc, objetos que só uma pessoa milionária poderia colocar”.

Cada um destes objetos pode e deve ter um simbolismo especial para o mago. Por exemplo, no Xamanismo, somos ensinados a construir nosso “local de meditação” como uma clareira dentro de uma floresta, com uma fogueira no centro e uma grande árvore próxima”. Quando construímos esta cena mental, nosso HOD (a bagagem de formas e conceitos de cada um) molda essa descrição em símbolos que trazem certas correspondências. A primeira coisa que o xamã vai pedir é para você identificar qual tipo de árvore é aquela… e pelo tipo de árvore podemos compreender uma parcela de nossa personalidade; pelo tipo de fogueira, podemos compreender como está nossa Vontade (thelema), pelo estado da mata, nossos limites e assim por diante (existe água próxima? é dia ou noite? há animais? quais? etc…).

O dia em que você está desanimado, sua fogueira está fraca, no dia em que você está se sentindo poderoso, sua fogueira reflete isso (mesmo sem você comandar isso! ela simplesmente muda seguindo o que o seu subconsciente faz da leitura das vibrações e codifica isso em um símbolo que seu consciente pode compreender – no caso, intensidade da fogueira). Ela está espiralada em descontrole? sinal que sua vida espiritual está tumultuada… está pendendo ao ateísmo? ela tende a apagar… você faz as regras quando cria os objetos, e eles reagem à sua vontade de maneira inconsciente…

E cada ponto fixo desta construção fica ancorado em seu subconsciente. Ou seja, se você plantou uma árvore para um relacionamento, por exemplo, quando seu relacionamento vai bem, a árvore estará frondosa e saudável… se estiver ruim, a árvore estará murcha, seca, ou até morta… podem aparecer cupins, ou dar frutos… cabe ao mago estudar simbologia e correspondências para conseguir compreender o que aqueles símbolos significam para ele e, com isso, ampliar sua consciência).

Podem aparecer animais, criaturas, até mesmo monstros em seu templo… objetos podem aparecer quebrados (mesmo que você os conserte cada vez que entrar no Templo, eles teimam em continuar quebrados… isso significa alguma coisa: seu inconsciente lhe mandando uma mensagem através de símbolos!)

E como pode ser esta construção básica? Yuri Motta nos descreve o seguinte:

“Obviamente como o espaço é seu, você pode imaginar imaginar algo completamente diferente como uma praia deserta, ou um castelo nas nuvens.

Por exemplo, uma parte do meu Templo Astral é uma ilha, com uma cabana de madeira bem simples, com uma sala ao lado para meditar, fora dela eu coloquei locais para representarem os 4 elementos, o mar é água, terra uma gruta, vento um penhasco e fogo uma piscina de lava no fundo da terra. Também é possível colocar deuses personificados para conversar ou estátuas desses para oferendar algo, emfim, o limite fica na criatividade”.

Existem diversos motivos para se ter um templo astral, é um lugar onde pode se relaxar a mente e ao mesmo tempo treiná-la, pois a visualização é um exercício também.

Dentro do templo astral, após deixar tudo “firme” chega a parte mais interessante, enquanto você cria e explora esse mundo criado por você, podem aparecer coisas novas com o passar do tempo, muitas vezes símbolos que sua mente cria e você deve desvendar o significado, não podem aparecer apenas objetos, como também seres vivos, como a mente trabalha com símbolos é importante procurar colocar coisas que tenham algum significado para você.

Quanto mais se pratica a construção e criação de um Templo astral, mais se treina visualização e criatividade e maior se torna sua capacidade de moldar pensamentos no Plano Astral. Inclusive, uma das perguntas que mais me fazem é a seguinte: “eu faço parte das ordens X, Y e Z e cada uma tem um Templo astral… devo fazê-los juntos ou separados?” e a resposta é “Junte TUDO. Sua mente deve ser unificada”. Você faz parte da AMORC? tenha um templo da AMORC que possa acessar dentro de seu Templo Astral, e portais que o levem direto ao Colégio Invisível, faz parte da demolay? tenha um Capítulo pronto com todos os paramentos montados; tenha um templo maçônico, um círculo de pedra, as quatro fortalezas elementais do AA, as firmezas de exu, caboclo, preto-velho… tenha seus animais de poder livres para correr na floresta, próximos da cachoeira!

Em níveis mais avançados você pode usar o templo para guardar informações, pode lançar sigilos dentro do templo, realizar rituais. Se conseguir, pode personificar um trauma, medo ou vicio e em uma batalha épica matar esse problema.

O templo pode ser usado para guardar informações, como uma biblioteca, pode ser utilizado para treinar ações, rituais, treinos esportivos e eventos. Atletas olímpicos costumam repassar suas formas mentalmente dezenas de vezes para cada vez que a executam fisicamente, Tesla construía mecanismos em sua mente e os deixava “funcionando” por semanas. Quando ia examiná-los, sabia exatamente quais peças teriam qualquer gasto e que problemas apresentariam… quando crio jogos de tabuleiro, costumo deixar as regras com seres do templo astral jogando e, quando retorno, eles me mostram eventuais defeitos ou modificações a serem feitas… com a mente treinada, as possibilidades são infinitas!

O treinamento em Qlipoth, em NOX passa necessariamente por ter um Templo Astral desenvolvido e as defesas prontas para se trabalhar seus próprios monstros e demônios internos. É necessário ter todas as defesas, armas, armaduras e preparos mentais e astrais para se poder solidificar um demônio interno e dominá-lo… caso contrário, seus defeitos irão dominar você.

É importante esse exercício ser feito com frequência e diariamente para ter bons resultados, você pode fazer também toda noite antes de dormir.

E não se preocupe com o tamanho dele… como costumo brincar: não se paga IPTU no Astral. Facilita bastante desenhar, moldar, construir ou até, se você tiver facilidade com arquitetura, desenhar a planta básica em CAD ou outro Sketch.

Qualquer dúvida que tiverem, aproveitem o espaço dos comentários.

#MagiaPrática #PlanoAstral #TemploAstral

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/desenvolvendo-um-templo-astral

A Evolução de um Templo Astral

templo-astral

Olá crianças,

Esta semana tivemos pelo menos 30 pessoas adentrando o segundo Atrio do Arcanum Arcanorum e muitos me pediram para dar maiores detalhes sobre como funciona um Templo Astral. O Templo Astral é um dos principais exercícios magísticos de todas as Ordens Iniciáticas, xamânicas, rosacruzes e até mesmo católicas… Por quê? Porque ele é uma construção astral/mental que consegue transformar todo o seu subconsciente em algo consciente e compreensível.

Explico: O Templo Astral de um mago representa sua própria mente, organizada e moldada de uma forma onde os símbolos que ali surgem possam ser interpretados conscientemente pelo nosso cérebro.

De acordo com Yuri Motta, “A construção do Templo Astral é um exercício que é sempre indicado após você dominar a visualização e ter desenvolvido uma boa concentração, fora isso é bom saber dominar um estado de relaxamento, que você pode atingir fazendo respirações controladas ou atingindo o Estado Alpha.

Estando em um local confortável como sua cama ou uma poltrona, você se visualiza em um espaço branco, esse é o papel branco da sua mente, lá você vai construir um o local que vai ser ponto de partida para o seu templo astral inteiro, não existe regra, mas você pode começar com um pequeno quarto e ir colocando as coisas que quiser, por exemplo uma mesa, quadros, plantas e etc. Vai ser o lugar que você faria para ficar uma parte do seu tempo e se não existisse limites na forma que você poderia decorar. Se você é ocultista por exemplo, pode colocar estátuas de deuses, objetos com simbolismo, armas e etc, objetos que só uma pessoa milionária poderia colocar”.

Cada um destes objetos pode e deve ter um simbolismo especial para o mago. Por exemplo, no Xamanismo, somos ensinados a construir nosso “local de meditação” como uma clareira dentro de uma floresta, com uma fogueira no centro e uma grande árvore próxima”. Quando construímos esta cena mental, nosso HOD (a bagagem de formas e conceitos de cada um) molda essa descrição em símbolos que trazem certas correspondências. A primeira coisa que o xamã vai pedir é para você identificar qual tipo de árvore é aquela… e pelo tipo de árvore podemos compreender uma parcela de nossa personalidade; pelo tipo de fogueira, podemos compreender como está nossa Vontade (thelema), pelo estado da mata, nossos limites e assim por diante (existe água próxima? é dia ou noite? há animais? quais? etc…).

O dia em que você está desanimado, sua fogueira está fraca, no dia em que você está se sentindo poderoso, sua fogueira reflete isso (mesmo sem você comandar isso! ela simplesmente muda seguindo o que o seu subconsciente faz da leitura das vibrações e codifica isso em um símbolo que seu consciente pode compreender – no caso, intensidade da fogueira). Ela está espiralada em descontrole? sinal que sua vida espiritual está tumultuada… está pendendo ao ateísmo? ela tende a apagar… você faz as regras quando cria os objetos, e eles reagem à sua vontade de maneira inconsciente…

E cada ponto fixo desta construção fica ancorado em seu subconsciente. Ou seja, se você plantou uma árvore para um relacionamento, por exemplo, quando seu relacionamento vai bem, a árvore estará frondosa e saudável… se estiver ruim, a árvore estará murcha, seca, ou até morta… podem aparecer cupins, ou dar frutos… cabe ao mago estudar simbologia e correspondências para conseguir compreender o que aqueles símbolos significam para ele e, com isso, ampliar sua consciência).

Podem aparecer animais, criaturas, até mesmo monstros em seu templo… objetos podem aparecer quebrados (mesmo que você os conserte cada vez que entrar no Templo, eles teimam em continuar quebrados… isso significa alguma coisa: seu inconsciente lhe mandando uma mensagem através de símbolos!)

E como pode ser esta construção básica? Yuri Motta nos descreve o seguinte:

“Obviamente como o espaço é seu, você pode imaginar algo completamente diferente como uma praia deserta, ou um castelo nas nuvens.

Por exemplo, uma parte do meu Templo Astral é uma ilha, com uma cabana de madeira bem simples, com uma sala ao lado para meditar, fora dela eu coloquei locais para representarem os 4 elementos, o mar é água, terra uma gruta, vento um penhasco e fogo uma piscina de lava no fundo da terra. Também é possível colocar deuses personificados para conversar ou estátuas desses para oferendar algo, emfim, o limite fica na criatividade”.

Existem diversos motivos para se ter um templo astral, é um lugar onde pode se relaxar a mente e ao mesmo tempo treiná-la, pois a visualização é um exercício também.

Dentro do templo astral, após deixar tudo “firme” chega a parte mais interessante, enquanto você cria e explora esse mundo criado por você, podem aparecer coisas novas com o passar do tempo, muitas vezes símbolos que sua mente cria e você deve desvendar o significado, não podem aparecer apenas objetos, como também seres vivos, como a mente trabalha com símbolos é importante procurar colocar coisas que tenham algum significado para você.

Quanto mais se pratica a construção e criação de um Templo astral, mais se treina visualização e criatividade e maior se torna sua capacidade de moldar pensamentos no Plano Astral. Inclusive, uma das perguntas que mais me fazem é a seguinte: “eu faço parte das ordens X, Y e Z e cada uma tem um Templo astral… devo fazê-los juntos ou separados?” e a resposta é “Junte TUDO. Sua mente deve ser unificada”. Você faz parte da AMORC? tenha um templo da AMORC que possa acessar dentro de seu Templo Astral, e portais que o levem direto ao Colégio Invisível, faz parte da demolay? Tenha um Capítulo pronto com todos os paramentos montados; tenha um templo maçônico, um círculo de pedra, as quatro fortalezas elementais do AA, as firmezas de exu, caboclo, preto-velho… tenha seus animais de poder livres para correr na floresta, próximos da cachoeira!

Em níveis mais avançados você pode usar o templo para guardar informações, pode lançar sigilos dentro do templo, realizar rituais. Se conseguir, pode personificar um trauma, medo ou vicio e em uma batalha épica matar esse problema.

O templo pode ser usado para guardar informações, como uma biblioteca, pode ser utilizado para treinar ações, rituais, treinos esportivos e eventos. Atletas olímpicos costumam repassar suas formas mentalmente dezenas de vezes para cada vez que a executam fisicamente, Tesla construía mecanismos em sua mente e os deixava “funcionando” por semanas. Quando ia examiná-los, sabia exatamente quais peças teriam qualquer gasto e que problemas apresentariam… quando crio jogos de tabuleiro, costumo deixar as regras com seres do templo astral jogando e, quando retorno, eles me mostram eventuais defeitos ou modificações a serem feitas… com a mente treinada, as possibilidades são infinitas!

O treinamento em Qlipoth, em NOX passa necessariamente por ter um Templo Astral desenvolvido e as defesas prontas para se trabalhar seus próprios monstros e demônios internos. É necessário ter todas as defesas, armas, armaduras e preparos mentais e astrais para se poder solidificar um demônio interno e dominá-lo… caso contrário, seus defeitos irão dominar você.

É importante esse exercício ser feito com frequência e diariamente para ter bons resultados, você pode fazer também toda noite antes de dormir.

E não se preocupe com o tamanho dele… como costumo brincar: não se paga IPTU no Astral. Facilita bastante desenhar, moldar, construir ou até, se você tiver facilidade com arquitetura, desenhar a planta básica em CAD ou outro Sketch.

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Cerimônia do Chá

Ser Zen é estar alerta a todo momento. É fazer algo com toda a sua atenção e coração. É estar presente. A cerimônia do chá é um ótimo teste e simbolismo para o praticante Zen. Se caracteriza por preparar, servir e beber o Matcha, um chá verde pulverizado. É um troço tão banal pra quem vê (e pra quem tenta fazê-lo por curiosidade), que se torna um verdadeiro “ritual secreto”, um simbolismo que diz muito mais do que os olhos podem ver.

Um paralelo que podemos fazer do espírito Zen nas ações é o de estar na cozinha preparando algo perigoso ou complicado: Cortar um pão é um ato banal. Mas, uma vez que você se corte fazendo isso, e aquilo tenha doído por dias, você nunca mais cortará o pão com a mesma desatenção. Não será uma concentração do tipo jogar videogame, onde você não consegue nem desviar o olhar, você não estará consumido por aquilo, é sim uma atenção de “corpo presente”; Seus olhos estarão atentos à posição da faca, mas, se precisarem desviar por algum motivo suas mãos estarão atentas a cada movimento; você saberá onde cada dedo está, para que a faca não os atinja ao sair do outro lado do pão. Enfim, isso é um pouco do Zen, mas normalmente só fazemos isso por alguns segundos durante o dia. A cerimônia do chá dura quase 1 hora, de pura atenção não-estressante (se o Zen estressasse, os monges já teriam arrancado todos os seus cabelos, né? Bem… ).

Quem consegue ver ação
no que parece inação,
e ver inação na ação,
é na verdade o mais sábio.
E embora esteja ocupado
em qualquer atividade,
está livre das reações
(Bhagavad Gita 4-18)

Esses versos do Bhagavad Gita casam muito bem com a cultura Zen (até por uma questão histórica, já que as origens do Zen, ou Chen, remontam à India). Ao estar “desperto” (ao menos para aquele momento) você está no controle de suas ações, e, consequentemente, das reações. Poderíamos dizer que o monge só quer evitar de se queimar com o chá (reação física), mas o “controle” vai muito além do chá: vai ao próprio pensamento. E é aí que o verdadeiro Zen procura se manifestar, pra colocar você no controle do seu veículo de manifestação, seja espiritual ou carnal, e aí então você estará (na medida do possível) no controle da sua vida.

Quem se ocupar fielmente
no saber transcendental
controlando seus sentidos,
muito em breve alcançará
a suprema beatitude
(Bhagavad Gita 4-39)

A HISTÓRIA DA CERIMÔNIA DO CHÁ

O ma-tcha – chá verde – foi introduzido no Japão, no final do século 12, originário da China. Todavia, o chá era muito precioso e, embora usado principalmente como bebida, era considerado, também, remédio. Ainda não havia nenhum ritual associado a ele.

O costume de beber matcha gradativamente difundiu-se, não só entre os sacerdotes de Zen, mas também no seio da classe superior. A partir do século 14, o chá passou a ser usado num jogo chamado to-tcha: Tratava-se de um divertimento no qual os convidados, depois de provarem de várias xícaras de chá produzido em diversas regiões, eram chamados a escolher a taça contendo o chá da melhor região produtora da bebida. Os que acertavam na escolha recebiam prêmios. Como esse jogo se tornou moda, as plantações de chá começaram a florescer, especialmente no distrito de Uji, nas proximidades de Kyoto, onde o chá de melhor qualidade ainda é produzido. O to-cha, gradativamente, converteu-se numa mais tranqüila reunião social, no seio da classe superior, e os prêmios não mais foram conferidos. O objetivo tornou-se então o gozo de uma atmosfera profunda na qual os participantes provavam o chá enquanto admiravam pinturas, artes e artesanato da China, mostrados num shoin (estúdio). Simultaneamente, sob a influência de formalidades e maneiras que regulavam a vida cotidiana dos samurais e nobres que constituíam, então, a classe dominante no país, surgiram certas regras e procedimentos que os participantes de uma reunião de chá deveriam obedecer. Assim desenvolveram-se os fundamentos da cerimônia do chá.

Ao final do século 15, um plebeu chamado MurataJuko, que dominou a arte do Tcha-no-yu, propôs outro tipo de chá cerimonial, mais tarde denominado Wabi-tcha, que ele baseou mais nas sensibilidades japonesas alimentadas pelo espírito do budismo de Zen (cujo objetivo é purificar a alma do homem, confundindo-a com a natureza).

Renunciando ao apego,
aos frutos do seu trabalho;
satisfeito e independente;
agindo sem interesse;
ele não fica envolvido,
embora esteja engajado
em todo tipo de ação
(Bhagavad Gita 4-20)

O Tcha-no-yu é um sentimento que dificilmente pode ser expresso por palavras. De certa forma, pode-se dizer que ele é a materialização do empenho intuitivo do povo japonês pelo reconhecimento da verdadeira beleza na modéstia e simplicidade. Termos como “calma”, “simplicidade”, “graça”, ou a frase “estética da simplicidade austera e pobreza refinada” podem ajudar a definir o verdadeiro espírito da cerimônia do chá. Por exemplo, as regras rigorosas de etiqueta da cerimônia, que podem parecer penosas e meticulosas à primeira vista, são, de fato, calculadas, minuto por minuto, a fim de obter a maior economia de movimento possível. O Tcha-no-yu tem desempenhado um importante papel na vida artística do povo japonês, pois envolve a apreciação do cômodo onde é realizada, o jardim que o circunda, os utensílios utilizados, a decoração do ambiente. Representando a beleza da simplicidade estudada e da harmonia com a natureza, o espírito do Tchâ-no-yu moldou o desenvolvimento da arquitetura, jardinagem paisagística, cerâmica e artes florais no Japão.

Referência: Preparação e história do chá

#Zen

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Deus

Minha concepção de Deus é uma energia que preenche o TODO (infinito) e carregada de inteligência (auto-gestão), e a partir dela é que se formam todas as coisas. Assim, Deus não teria nem começo nem fim. Ele simplesmente É. Estamos imersos em Deus e, de certa forma, SOMOS Deus, pois que essa energia não é excludente. Do mesmo modo que o nosso cabelo tem um certo padrão energético e um DNA, todos nós temos o “código Deus” impresso em nós. Podemos até mesmo senti-lo, quando nos sintonizamos com o divino. Todas as culturas do mundo, mesmo as mais remotas e isoladas, têm seu modelo de divindade. É algo inato ao ser humano. Espanta-me existir ateus. Aposto que eles têm seus motivos para fechar os olhos ao mundo, e não perceber que isso tudo existe a bilhões de anos e NÃO foi ele que fez.

O mundo me intriga e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro. (Voltaire)

Tudo que existe tem uma causa. O efeito nunca é superior à causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. (Allan Kardec),

Teria sido por puro acaso que os elementos existentes no universo tomaram certo impulso e direção, para dar início à formação de tudo? De onde teriam vindo, porém, os elementos iniciais para o acaso lhes dar algum impulso e direção, depois? E como poderia o acaso (que, pela própria definição, não é inteligente) produzir um efeito inteligente como o Universo demonstra ser, em toda a sua organização?

O acaso é, talvez, o pseudônimo de Deus, quando não deseja assinar (Theophile Gautier)

O “padrão energético” de Deus é que dita as regras do jogo. Ou seja, como o universo funciona. Existem regras, mas nós não as conhecemos todas. Estamos engatinhando na física da matéria, que é densa. Que dirá da física dos outros níveis energéticos mais sublimados?

Eu não posso acreditar que Deus tenha escolhido jogar dados com o universo. A coisa mais incompreensível do universo é que ele seja compreensível (Albert Einstein)

Podemos vislumbrar como a coisa funciona estudando a natureza, que possui vários elos aparentemente frágeis, mas que, se não forem quebrados pela interferência do homem, podem durar milênios. O ser humano é que destoa. Não entrou no compasso da natureza, e a muito custo consegue manter uma sociedade. Como foi dito no filme Matrix: nosso padrão de comportamento se assemelha ao dos vírus.

Jesus veio dar a dica de como as coisas funcionam: Amai ao próximo como a ti mesmo. Nesta frase estão contidas todas as Leis e a sabedoria. Isso é uma corroboração da Lei do Karma, que nos diz que o que você faz tem retorno. Seja bom ou ruim. Em toda ação está inclusa uma reação. A diferença com o Karma é que nem sempre o retorno é imediato.

Milagres de Deus simplesmente não existem, pois que seria admitir a incompetência Divina. Do mesmo modo que um programa (como o Windows) precisa de um pacote de correções ou de atualização para fazer coisas “extras”, Deus precisa fazer remendos no seu “programa”? As coisas que não podemos explicar, e que muitos chamam de milagres, nada mais são do que coisas que não podemos explicar. Reconheça sua ignorância, criatura! Não se pode querer correr antes mesmo de aprender a andar!

Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, mas só em contradição com o que sabemos da natureza (Provérbio Chinês)

Reconhecer o que se sabe e reconhecer o que não se sabe, é digno daquele que sabe (Confúcio)

Tudo o que sei é que nada sei (Sócrates)

Essa idéia de Deus não diminuiu o respeito que tenho por Ele. Ao contrário: quanto mais me aprofundo nas nuances da interação das energias, mais aumenta meu espanto e admiração com o Criador/ Estruturador. Isso me lembra Napoleão, que ao chegar ao Egito deslumbrou-se com a imponência da arquitetura singular e exclamou: Do alto destas pirâmides 4.000 anos me contemplam!.

Eu humildemente parafraseio: Ao olhar para o infinito, o infinito me contempla, e percebo o quanto sou pequeno, fazendo parte do todo.

#Deus

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