Abertura Ritualística pela Torre de Vigia

Que o Mago esteja de frente para o Leste

Palmas: /// //// ///

“HEKAS, HEKAS ESTE BEBELOI!”

Palmas: /

Faça o Ritual Menor do Edital do Pentagrama

Palmas: //

Faça o Ritual Menor do Hexagrama

Palmas: /// /// ///

Vá para a estação Sul

SUL

Visualize um fogo radiante partindo da vara de comando, Balançando-a três vezes (esquerda, direita, centro), então erga-a acima da cabeça, diga:

“Veja, todos os espectros desapareceram,
e eu vejo aquele Fogo sagrado sem forma;
o Fogo que flameja e consome
as profundezas ocultas do Universo,
e eu escuto a Voz do Fogo.”

Trace no ar um grande circulo dourado no sentido horário. Em seu centro trace o Pentagrama invocante do fogo. Dentro dele o Signo de Leo (Querubim do fogo).

Aponte a vara de comando para o centro e vibre:

“OIP TEAA PDOKE”

Pronuncia: Oh-ii-peh Teh-ah-ah Peh-doh-keh).

Levante a vara no ar e diga:

“Pelos nomes e letras do Grande Quadrante do Sul, eu vos invoco, anjos da Torre do Sul.”

Sinta os anjos da Torre de Vigia do Sul manifestando-se dentro de você.

Retorne a vara no altar e mova-se para o Oeste.

OESTE

Tome a taça, borrife água (esquerda, direita, centro), sustente a taça acima da cabeça e diga:

“Agora então, eu, um Sacerdote do Fogo,
asperjo Água Lustral do mar,
e ouço a ira das ondas sob a orla;
a voz da água, agora e para sempre”.

Com a taça trace no ar um grande circulo dourado no sentido horário. Em seu centro trace o Pentagrama invocante da água. Dentro dele o Signo de Scorpio (Querubim da água).

Aponte para o centro e vibre:

MPH ARSL GAIOL

Pronuncia: Em-peh-heh Ar-ess-el Gah-ii-oh-leh)

Segure a taça ao alto e diga:

“Pelos nomes e letras do grande Quadrante do Oeste, eu vos invoco, anjos da Torre Oeste”.

Sinta a pura energia elemental da água vinda do Oeste e sinta os anjos da Torre de Vigia do Oeste manifestando-se dentro de você.

Recoloque a taça no altar e mova-se para o Leste.

LESTE

Tome o athame, golpeie o ar três vezes (esquerda, direita e centro). Segure-o acima da cabeça e diga:

“Minha mente estende-se através dos Reinos do ar,
no ar sem forma vem a visão e a voz;
flamejando, saltando, revolvendo
expandindo-se e uivando alto.”

Trace no ar um grande circulo dourado no sentido horário. Em seu centro trace o Pentagrama invocante do ar. Dentro dele o Signo de Aquarius (Querubim do ar).

Vibre:

ORO IBAH AOZPI

Pronuncia: Oh-roh ii-bah Ah-oh-zod-pii.

Segure o athame ao alto e diga:

“Pelos nomes e letras do Grande Quadrante do Leste, eu vos invoco, vós anjos da Torre do Leste.”

Observe a energia elemental pura do poder do ar.

Recoloque o athame e circunvagueie no sentido horário até o Norte.

NORTE

Tome o pentáculo pela parte preta e bata três vezes (esquerda, direita e centro). Segure-o acima da cabeça e diga:

“Eu desci em um mundo de escuridão,
onde Hades se encobre nas trevas,
deleitando-se em imagens sem sentido;
um abismo negro em eterno movimento,
uma voz muda e vazia”.

Trace no ar um grande circulo dourado no sentido horário. Em seu centro trace o Pentagrama invocante da Terra. Dentro dele o Signo de Touro (Querubim da Terra).

Aponte o pentáculo para o centro e vibre:

MOR DIAL HKTGA

Pronuncia: Moh-ar Di-ah-leh Heh-keh-teh-gah).

Segure o pentáculo acima da cabeça e diga:

“Pelos nomes e letras do Grande Quadrante do Leste, eu vos invoco, vós anjos da Torre do Leste.”

Recoloque o pentáculo no altar e circunvagueie no sentido horário até o Leste por detrás do Altar

LESTE

Trace o Pentagrama Ativo e o Passivo do Espírito enquanto diz:

EXARP – BITOM – NANTA – HKOMA

Pronuncia: Eh-kza-rah-pe Bi-tom Nan-ta He-ko-mah

“Pelos nomes e letras da Mística Tábua da União, eu vos invoco, vós anjos que são forças divinas do espirito da Vida”.

Faça o “Sinal da Abertura do Véu” sobre a Tábua da União e diga:

Oel sonuf vaoresaji, goho iad balata

Vibre:

ELEXARPH COMANU TABITOM
zodacare, eca, od zodameranu!
do cicale qaa: piap piamoel od vaoan!

Vibre os quatro nomes dos elementos:

“EXARP – BITOM – NANTA – HKOMA”

Sinta os anjos do Tábua da União manifestando-se dentro de você.

Então diga:

“Eu vos invoco, anjos das esferas celestiais, os quais moram no invisível.
Vós sois os guardiões dos Portões do Universo.
Sejais vós também Guardiões desta esfera mística.
Mantenha longe o mal e o desequilíbrio.
Me inspire e me dê forças, de modo que eu preserve a pureza desta morada dos mistérios.
Faça minha esfera ser pura e santa
Que eu possa entrar e me tornar parte dos segredos da Luz.”

Sinta e equilibre os quatro elementos mágicos no centro do círculo e também todos os anjos das Torres e a Tábua da União……..

Nordeste

Diga:

“O Sol visível é o doador de Luz para a Terra.
Que eu então forme um vórtex nesta câmara
Que o Sol invisível do espírito possa brilhar aqui e acima”.

Pegue a vara de comando, e circunvagueie três vezes ao redor do círculo. Cada vez que passar pelo Leste, faça o “Sinal do Entrante” no sentido do giro, sem deter os passos.

(Visualize e sinta a formação de um poderoso Vórtex de energia).

Após o terceiro giro, vá para o Sul e encare o Leste.

Dê o “Sinal do Entrante”, e diga:

“Eu sou o Senhor do Universo”.

“Sinal do Entrante”.

“Eu sou Aquele o qual a Natureza não formou”.

“Sinal do Entrante”.

“Eu sou o Vasto e Todo-Poderoso,
Senhor da Luz e da Escuridão,
Senhor e Rei da Terra”.

Dê o “Sinal do Silêncio” (Bata o pé esquerdo no chão enquanto leva o dedo indicador esquerdo aos lábios)

Veja a si mesmo envolto pelas forças espirituais do Universo.

**** RITUAL ENCAPSULADO ****

Fechando pela Torre de Vigia

Quando o Trabalho Mágico estiver por terminar, encare o Leste.

(opcional)

“Junto a Vós, o Único Sábio, o Único Eterno e Piedoso, estarão as preces e as glórias para sempre. Aquele que permitiu apresentar-me humildemente diante de Vós adentrar até aqui no santuário dos mistérios. Não por mim, mas pela glória do Teu nome. Que as influências de Tua divindade recaiam sobre minha cabeça, e ensine-me o valor do auto-sacrifício para que eu não me diminua na hora do julgamento, mas que meu nome possa ser escrito em Luz e meu gênio figure na presença dos Sagrados”.

Circunvagueie três vezes no sentido anti-horário, dando o “Sinal do Entrante”, toda vez que passar pelo Leste (enquanto isso sinta as energias dissipando-se)

Faça o Ritual Menor do Hexagrama

Faça o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama

Diga:

“Eu agora libero qualquer espirito que possa estar aprisionado por esta cerimônia. Partam em paz para sua moradas e habitações , com as graças de (seu nome mágicko), minhas bênçãos”.

Palmas: /// //// ///

“Eu agora declaro este Templo devidamente fechado”.

Palmas: /

Tradução: Frater Baal; revisão Soror Mahareth

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/enoquiano/abertura-ritualistica-pela-torre-de-vigia/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/enoquiano/abertura-ritualistica-pela-torre-de-vigia/

Baal! O Senhor das… Moscas?!

E deixaram todos os mandamentos do SENHOR seu Deus, e fizeram imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e adoraram perante todo o exército do céu, e serviram a Baal. 2 Reis 17:16

Baal é uma palavra em hebraico que significa Senhor, Lorde, Marido ou Dono. Numa época longínqua houve confusão quanto ao significado real da palavra em relação a adoração de algum deus. Pois muitos aparentemente adoravam o mesmo deus, porém com nomes diferentes. A confusão estava formada. Bamote-Baal, Bete-Baal-Meom, Baal-Melkart, Meribe-Baal, Quiriate-Baal e até o famoso Baal-Zebube, conhecido como O Senhor das Moscas (já, já explico isso) eram alguns dos nomes dos deuses que por confusão, ou não, eram adorados nas terras dos povos semíticos.

Pra variar, o povo semítico que estava por surgir, lançou-se numa guerra santa contra a adoração de “falsos deuses”. Partindo da premissa que seu Senhor era o verdadeiro. No Livro Sagrado desse povo, em algumas traduções e na boca do povo, Baal é conhecido mais por Belzebu, o Baal-Zebube que eu falei ainda a pouco.

Na tradução do Rei James da Bíblia, Baal-Zebube é descrito com o epíteto de O Senhor das Moscas. Explicando que isto se dava ao modo que eram “sepultados” os mortos. Coisa que chocou e muito os Judeus. Pois dizia-se que a Terra é Sagrada e os animais não enterravam cadáveres nela. Os corpos dos mortos eram lançados em grandes áreas abertas para serem devorados pelas aves de rapina.

Como muitos de vocês sabem, há uma certa regra quanto ao tratamento que se dá com os mortos e a ligação que o deus adorado, pelos sacerdotes mortuários. Seria o sepultamento para a Terra; o lançar de corpos em rios e mares para a Água; o despedaçar de corpos por aves de rapina em montanhas ou lugares abertos para o Ar; a cremação para o Fogo; e a mumificação para o Espírito/Éter/Akasha.

Nisso vocês já sacaram que Baal-Zebube era então um deus ligado ao elemento Ar. E no inglês, Fly quer dizer tanto mosca, quanto vôo. Talvez indo por uma lógica simples, Baal-Zebube seria o deus das coisas que voam ou que estão pelo ar. Sejam sílfides ou as próprias aves. O que também não exclui as moscas, já que estas eram vistas nos cadáveres que os Judeus encontraram e os horrorizavam tanto.

E o que são deuses de raça?

Bom, a confusão provocada não é tão difícil de explicar da forma ocultista também. Da mesma forma que acontece com os animais, plantas e minerais, e seus espíritos-grupo, nós temos espíritos superiores que nos guiam pelo modo mais denso que eles podem. O ar. Através da respiração, adquirimos o éter, que é o veículo que eles usam para entrar em contato conosco. Essa relação é chamada entre os gregos de Theos Pneumaton. E entre os cristãos de Alento de Deus. Por isso que se diz que “o Senhor soprou a Vida pelas narinas de Adão”.

Estes seres foram enviados em uma época imemorial para dar prosseguimento com a evolução consciencial da humanidade até que pudessemos adiquirir por nós mesmos a capacidade de andarmos com os próprios pés. A individualidade propriamente dita. Por que vocês acham que a vida fica mais dura e cheia de ordálias quanto mais nós nos aproximamos da Verdade? É mais ou menos o “vai trabalhar, vagabundo!” que nossos pais fazem muitas vezes por amor, mas quase ninguém entende.

As guerras tolas, quero dizer… Santas, que aconteciam, era devido ao fato de muitos desses tais deuses terem evoluído de uma humanidade que até a época deles ainda mantinha traços de individualismo inferior e desejos fúteis de ego e poder. O que resulta nessas lendas de guerras entre os deuses. Também cada um deles (vamos chamá-los de Inteligências Arcangélicas), como acontece com os espíritos-grupo estava responsável pela parcela da humanidade que lhe cabia. Aí entra naquela história de raça ariana e povo escolhido de Deus…

À medida que o homem vai se afastando da influência das Inteligências Arcangélicas e das egrégoras delas, e vai adquirindo individualidade, prosegue com os planos para este novo Aeon. A idéia de que “todo homem e mulher é uma estrela” e que “sois deuses”. Portanto não tenham medo do que pode acontecer a vocês caso trilhem os Caminhos da Santa Árvore da Vida, pois amigos não faltarão nesta jornada.

Que as vossas Rosas floresçam na tua Cruz.

#Mitologia

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/baal-o-senhor-das-moscas

Abertura da Torre de Vigia

O mago de Frente para o leste.

Passo 1.

Bata 10x – 3 + 4 + 3 e diga

HAI-KAS, HAI-KAS, ES-TI BI-BE-LOI

 

Passo 2.

Bata 1x – Faça o Rito Menor de Banimento do Pentagrama.

 

Passo 3.

Bata 2x – Faça o Rito Menor de Banimento do Hexagrama.

Passo 4.

Bata 9x – 3+3+3

Subrotina: Passos 5-8

5. De frente para o sul

Sacuda a arma para a Esquerda, Direita e Centro, a frente do sigilo.

Levante-a acima da cabeça. Ande então no sentido horário, até dar a volta completa enquanto diz:

E quando todos os fantasmas desaparecerem, você deverá ver aquele fogo sagrado e sem forma, aquele fogo que irrompe e brilha através das profundezas ocultas do universo; Ouvi vós a voz do fogo.
 

6. De frente para o Oeste

E não agora, o mago que governa os trabalhos do fogo deve aspergir com água gloriosa do ruidoso mar.
 

7. De frente para o Leste

Como o fogo existiu, se estendendo através das ondulações do ar. Ou como fogo disforme, de onde veio a semelhança de uma voz; ou como uma luz brilhante, preenchedora, expandindo e proclamando alto.
 

8. De frente para o Norte

Não pare dentro do explêndido e escuro mundo onde contínuamente jaz uma falta de fé profunda e hades é envolto em escuridão deleitando-se em imagens ininteligíveis e ventosas. Um abismo sempre crescente, sempre desposando um corpo sem luminosidade, sem forma e vazio.

 

Traçe o pentagrama. Faça um circulo dourado e pentagrama flamejante em azul. Aponte ao centro e diga:

 

OH-I-PEI TE-A-A PE-DO-KEI.

 

EMM-PEI-REI AHR-CEL GAH-I-OHL

 

OH-ROW I-BAH-RAH AH-OH-ZOHD-PI

 

I-MOR DI-AHL HEC-TEI-GA

 

Levante a arma acima da sua cabeça e diga: Pelos nomes e letras do grande quadrante do Sul Eu vos invoco, a vós anjos da torre de sentinela do Sul Sinta a pura energia elemental emanando em sua direção. Recoloque a arma na sua posição, sempre andando no sentido horário.
Oeste Oeste
Leste Leste
Norte Norte

fim da rotina passos 5 à 8):

Passo 9:

Sobre o altar e o tablete da união, faça o sinal conhecido como “romper do véu”. É o sinal do entrante com as mãos para fora, afastando as como afastando um véu.

Diga:

” Oh-ell soh-nuf vai-oh-air-sah-ji go-roh i-ah-dah bahl-tah.
(vibre!) El-ex-ar-pei-rrei Co-mah-nah-nu Tah-bi-toh-ehm.
Zohd-ah-kah-rah eh-kah zohd-ah-kah-rei oh-dah zohd-ah-mehr-ah-nu oh-doh ki-klay kah-ah pi-ah-pei pi-ah-moh-ehl oh-dah vai-oh-ah-nu”

Isto significa: “Eu reino sobre você, diz o deus da justiça. (os três nomes mágicos que governam o tablete da união).Mova-se, entretanto, mova-se e apareça. Abra os mistérios da criação: Equilíbrio, Retidão e verdade.”

Passo 10:

Diga:

“Eu vos invoco, anjos das esferas celestiais, cuja morada é no invisível.
Vós sois os guardiões dos Portões do Universo.
Sejais vós também Guardiões desta esfera mística.
Mantenham distante e removam o mal e o desequilíbrio.
Fortaleçam me e deêm me inspiração, de modo que eu preserve a pureza desta morada dos mistérios dos deuses eternos.
Faça minha esfera ser pura e sagrada, então
que eu possa entrar e compartilhar dos segredos da Luz divina.”

Por uns momentos tente sentir e equilibrar os quatro elementos dentro do seu círculo.

Vá para o Nordeste

Passo 11:

Diga:

“O Sol visível é o doador de Luz para a Terra.
Que eu então forme um vórtex nesta câmara
Que o Sol invisível do espírito possa brilhar aqui vindo de cima”.

Passo 12:

Circule três vezes ao redor do círculo. Cada vez que passar pelo Leste, faça o “Sinal do Entrante” no sentido do giro, sem deter os passos. Visualize e sinta a formação de um poderoso Vórtex de energia).

Vá para o Altar de frente para o Leste

Passo 13:

Dê o sinal do entrante e diga:

Sagrado és vós, Senhor do Universo.

Dê o sinal do entrante e diga:

Sagrado és vós, cuja natureza não foi formada.

Dê o sinal do entrante e diga:

Sagrado és vós, ó vasto e poderoso, Senhor da Luz e da Escuridão.

Dê o “Sinal do Silêncio” (Bata o pé esquerdo no chão enquanto leva o dedo indicador esquerdo aos lábios)

Passo 14:

Execute o rito principal.

Passo 15:

Quando o Trabalho Mágico terminar, encare o Leste.

“Junto a Vós, o Único Sábio, o Único Eterno e Piedoso, estarão as preces e as glórias para sempre. Aquele que permitiu apresentar-me humildemente diante de Vós adentrar até aqui no santuário dos mistérios. Não por mim, mas pela glória do Teu nome. Que as influências de Tua divindade recaiam sobre minha cabeça, e ensine-me o valor do auto-sacrifício para que eu não me diminua na hora do julgamento, mas que meu nome possa ser escrito em Luz e meu gênio figure na presença dos Sagrados”.

 

Fechamento da Torre de Sentinela.

Passo 16:

Circunvagueie três vezes no sentido anti-horário, dando o “Sinal do Entrante”, toda vez que passar pelo Leste (enquanto isso sinta as energias dissipando-se)

Passo 17:

Faça o Ritual Menor do Hexagrama

Passo 18:

Faça o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama

Passo 19:

Diga:

“Eu agora libero qualquer espirito que possa estar aprisionado por esta cerimônia. Partam em paz para sua moradas e habitações , com as bençãos de (VIBRE) YEH-HAH-SHU-AH YEH-HOH-VAH-SHA

Bata 10x : 3+ 4+ 3+

“Eu agora declaro este Templo devidamente fechado”.

Bata 1x

Ritual encerrado

Copyright (c) 1999 – deste artigo para Carlos Fernando de Souza Silva
Agradecimento neste artigo ao Frater Baal, quanto ao confrontamento da tradução de certas partes obscuras à lingua portuguesa.
LICENSA LIMITADA. O texto neste arquivo, em suas versões eletrônicas ou físicas pode ser copiado e impresso, para uso PESSOAL e ou para pesquisa, caso sejam feitas cópias ou enviado por correio, nenhuma taxa além do custo deve ser cobrada. Este aviso, até a linha de asteriscos DEVE ACOMPANHAR TODAS AS CÓPIAS FEITAS, não devendo ser deletado ou mudado em quaisquer cópias ou impressões deste arquivo.

Copyright (c) 1999 – deste artigo para Carlos Fernando de Souza Silva

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/enoquiano/abertura-da-torre-de-vigia/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/enoquiano/abertura-da-torre-de-vigia/

Festival de Ishtar

Hoje, dia 22 de Abril, comemora-se o Festival de Ishtar, na Babilônia, deusa que representava a força da vida e da luz, sendo reverenciada como a deusa da sexualidade e da fecundidade.

Ishtar para os semitas orientais, o nome de Astarte (ou Afrodite) foi também dado pelos Gregos a esta divindade. Era equivalente à deusa do Céu Inanna da Suméria, filha de Nanna e Ningal e irmã de Utu (Ereshkigal).

Tinha uma infinidade de nomes que dependiam dos povos que a veneravam como Ashratum na Babilónia, Ishhara, Irnini, e Astarteia e Astoreth na mitologia da Mesopotâmia. Asherah, Ashtaroth ou Ashtoreth é a deusa do amor, das plantas e da fertilidade de Canaã, sendo associada aos oceanos e à Lua. Não tem companheiro pois ama a sua liberdade e é belíssima. Por estas razões era considerada protetora da prostituição sagrada que se praticava nos templos que lhe eram dedicados.

Posteriormente, seu culto foi proibido pelos hebreus e sua figura denegrida pelas Escrituras, passando a ser considerada como “A Mãe das Prostitutas” ou “A Grande Prostituta da Babilônia” de uma forma pejorativa e de maneira a diminuir o poder feminino.

Era a Grande Deusa Mãe semita, representada nua segurando serpentes ou flores de loto, ou com as mãos nos seios. Também podia aparecer a amamentar uma criança.

Tomou o lugar do deus Athar, sendo a deusa da Estrela da Tarde ou Vénus. Aparece com símbolos como um quarto crescente de lua que usa no cabelo, uma ovelha ou uma pomba. Com o nome de Astarte aparece também a deusa da Guerra, filha de Rá, na mitologia do Antigo Egito e com o de Ashirat a deusa da Fecundidade da Fenícia, cujo culto orgiástico era condenado pelos patriarcas israelitas, tendo o profeta Samuel mandado derrubar a sua estátua aos Judeus.

Adquiriu da deusa virgem Anat uma característica guerreira, sendo representada com barba, armas, e nua com um pé sobre um leão. Mas cerca de dois mil anos a. C. ainda estava associada somente ao culto de Baal.

O nome primitivo desta divindade na Fenícia, procedente de Sídon, era Astaroth. A sua forma começou por ser cónica, passando para a de uma vaca e finalmente a de uma mulher.

Com o nome de Astaroth havia também um ser demoníaco e repelente casado com a diaba Astarte.

Como Ishtar ou Lilith, adorada pelos assírios, era irmã de Shamash (deus do Sol) e a segunda mulher de Anu, sendo filha de Ningal e de Sin, deus da Lua (aparece também como filha de Anu, deus do Ar e de Antum). Foi amante de Tammuz, deus agricultor, e tentou trazê-lo do inferno quando morreu. Ofereceu a Gilgamesh honras e riquezas se se tornasse seu amante e marido, coisa que ele recusou por ela ter morto ou ferido os seus anteriores amantes. Ela pede então a Anu para mandar o Touro do Céu matar Gilgamesh. Mas Gilgamesh e Enkidu matam-no e levam-lhe o corpo, insultando-a. Ela manda como vingança uma doença que mata Enkidu.

Era representada normalmente com um arco e um porta-flechas. Tinha como símbolo uma estrela de seis ou oito pontas, sendo-lhe atribuídos a estrela Sirius e o planeta Vénus.

#Festividade #Mitologia

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/festival-de-ishtar

Quando Israel era menino, parte 1

Texto de Mircea Eliade em “História das crenças e das ideias religiosas, vol. I” (Ed. Zahar) – trechos das pgs. 162 a 165. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. Algumas das notas ao final são minhas.

A religião de Israel é acima de tudo a religião do Livro. Esse corpo de escrituras é constituído de textos de idade e orientação diversas, que representam, por certo, tradições orais bastante antigas, mas reinterpretadas, corrigidas, redigidas durante vários séculos e em diferentes meios [1]. Os autores modernos começam a história da religião de Israel por Abraão. Na verdade, segundo a tradição, ele é o escolhido de Deus para se tornar o ancestral do povo de Israel e tomar posse de Canaã. Mas os 11 primeiros capítulos do Gênese relatam os acontecimentos fabulosos que precederam a eleição de Abraão, desde a Criação até o dilúvio e a Torre de Babel. A redação desses capítulos é, como se sabe, mais recente que muitos outros textos do Pentateuco. Por outro lado, alguns autores – e dos mais notáveis – afirmaram que a cosmogonia e os mitos de origem (Criação do homem, origem da morte, etc.) desempenharam papel secundário na consciência religiosa de Israel. Em suma, os hebreus interessavam-se mais pela “história santa”, isto é, pelas suas relações com Deus, que pela história das origens.

[…] Isso pode ser verdadeiro a partir de determinada época e, sobretudo, para certa elite religiosa [2]. Mas não há razão para concluir que os antepassados dos israelitas fossem indiferentes às questões que apaixonavam todas as sociedades arcaicas. […] Ainda em nossos dias, depois de 2.500 anos de “reformas”, os acontecimentos referidos nos primeiros capítulos do Gênese continuam a alimentar a imaginação e o pensamento religioso dos herdeiros de Abraão.

Na abertura do Gênese, temos este passo célebre: “No princípio, Deus (Elohim) criou o Céu e a Terra. Ora, a Terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo, e um vento de Deus pairava sobre as águas” (I:1-2) [3]. A imagem do oceano primordial sobre o qual paira um deus criador é muito arcaica [4]. Entretanto, o tema do deus sobrevoando o abismo aquático não é atestado na cosmogonia mesopotâmica, ainda que o mito relatado no Enuma elish fosse provavelmente familiar ao autor do texto bíblico. (De fato, o oceano primordial é designado, em hebraico, tehôm, termo etimologicamente solidário do babilônico tiamat [5]). A Criação propriamente dita, ou seja, a organização do “caos”, é efetuada pelo poder da palavra de Deus. Ele diz: “Haja luz”, e houve luz (I:3). E as etapas sucessivas da Criação são sempre realizadas pela palavra divina. O “caos” aquático não é personificado (cf. tiamat) e, por conseguinte, não é “vencido” num combate cosmogônico.

[…] O mundo é “bom” e o homem é uma imago dei; ele habita, tal como seu Criador e modelo, o paraíso. Entretanto, como o Gênese não tarda a salientar, a vida é penosa, apesar de ter sido abençoada por Deus, e os homens já não habitam o paraíso. Mas tudo isso é o resultado de uma série de erros e pecados dos antepassados. Foram eles que modificaram a condição humana. Deus não tem responsabilidade alguma nessa deterioração de sua obra-prima. Assim como para o pensamento indiano pós-upanixádico, o homem, mas exatamente a espécie humana, é o resultado de seus próprios atos [6].

O outro relato, javista [ver nota 1], é mais antigo e difere claramente do texto sacerdotal que acabamos de resumir. Já não se trata da Criação do Céu e da Terra, mas de um deserto que Deus (Javé) tornou fértil por meio de uma onda que subia do solo. Javé modelou o homem (âdâm) com a argila do solo e animou-o insuflando “em suas narinas um hálito de vida”. Pois Javé “plantou um jardim em Éden”, fez brotar todas as espécies de “árvores boas” e instalou o homem no jardim “para o cultivar e o guardar” [7]. Em seguida, Javé deu forma aos animais e às aves, levou-os a Adão e este lhes deu nomes. Finalmente, depois de tê-lo adormecido, Javé tirou uma de suas costelas e formou uma mulher, que recebeu o nome de Eva (em hebraico hawwâh, vocabulário etimologicamente solidário do termo que significa “vida”).

Os exegetas observaram que o relato javista, mais simples, não opõe o “caos” aquático ao mundo das “formas”, mas deserto e seca a vida e vegetação. Parece plausível que esse mito de origem tenha nascido numa zona desértica. Quanto à formação do primeiro homem com argila, o tema era conhecido na Suméria. Mitos análogos são atestados quase no mundo inteiro, desde o antigo Egito até as populações “primitivas”. A ideia básica parece a mesma: o homem formou-se de uma matéria-prima (terra, madeira, osso) e foi animado pelo hálito do Criador. Em muitos casos, tem a forma de seu autor. Em outras palavras, mediante sua “forma” e sua “vida”, o homem comparte, de algum modo, a condição do Criador. Só o seu corpo é que pertence à “matéria” [8].

A formação da mulher a partir de uma costela retirada de Adão pode ser interpretada como indicadora da androginia do homem primordial. Concepções similares são atestadas em outras tradições. […] O mito do andrógino ilustra uma crença bastante difundida: a perfeição humana, identificada no antepassado mítico, encerra uma unidade que é simultaneamente uma totalidade. […] É de salientar que a androginia humana tem por modelo a bissexualidade divina, concepção compartilhada por muitas culturas [9].

» Em seguida encerraremos com Caim, Abel, cultivadores e pastores…

***

[1] Nota do autor: […] As fontes dos cinco primeiros livros da tôrâh (Pentateuco) foram designadas pelos termos: javista, porque essa fonte, a mais antiga (séc. X ou IX a.C.), chama a Deus por Javé; eloísta (ligeiramente mais recente: utiliza o nome Elohim); e deuteronômica (quase que exclusiva do Deuteronômio).

[2] Não foi à toa, penso eu, que os primeiros livros da tôrâh eram conhecidos como “os livros da lei”. Eis o que nos diz Alan Dershowitz, professor de direito de Harvard, sobre o Gênese: “É sobre o mundo antes de haver lei. É sobre um Deus em aprendizagem, lutando para ser justo, sem regras (antecedentes). Deus não teve problemas em criar um universo físico, só precisou de seis dias. Ele teve mais dificuldade quando chegou à parte da justiça… O Gênese é sobre isso, sobre tentar fazer as coisas direito, com justiça”. Ou seja: a preocupação de uma suposta elite religiosa com a história somente a partir de Abraão, em detrimento dos mitos de criação, talvez se explique pelo fato de ser exatamente esta elite de legisladores quem debatia e elaborava as leis hebraicas.

[3] Somente este trecho traz inúmeros questionamentos. Por exemplo, o “vento de Deus” poderia ser traduzido (como normalmente o é, nas traduções modernas) como “espírito de Deus”. Ocorre que a palavra que se refere a “Deus” é usada duas vezes: Elohim seria tanto “Deus” quanto o “espírito de Deus”. No entanto, a palavra Elohim pode ser vista tanto no singular quanto no plural, quando normalmente se refere a “deuses” (por exemplo, em XXXV:2). Dessa forma, nada nos impediria de considerar uma tradução como: “No princípio, Deus criou o Céu e a Terra (…) as trevas cobriam o abismo, e os deuses pairavam sobre as águas”. Este tipo de interpretação indica que Deus já havia “tido filhos”, ou irradiado “outras criaturas” de si mesmo, ainda no princípio.

Mesmo aqui, ainda podemos alinhar a possível origem etimológica de “Elohim” ao deus “El”, o “pai dos deuses” das religiões e mitologia dos primeiros semitas a se estabelecerem em Canaã, pouco antes de 3 mil a.C. Até 1929, as informações sobre tais mitos eram fornecidas pelo Antigo Testamento e alguns escritores gregos. Ocorre que o AT trabalha exatamente para a “demonização” dos deuses pagãos, e deve ser visto com certa desconfiança neste contexto.

Mas felizmente, em 1929, uma grande quantidade de textos mitológicos foi descoberta em escavações em Ras Shamra, a antiga Ugarit, cidade portuária da costa Síria, que pode ter sido fundada ainda em 6 mil a.C. Embora a religião de Ugarit nunca tenha sido a religião de toda Canaã, é lá que se ouve falar, pela primeira vez, de El, o “pai dos deuses”, e de Baal, “o Senhor da Terra, que castra o pai e toma seu lugar como administrador do mundo”. Em XXXIII:20 ficamos sabendo que um dos nomes de Deus é exatamente “El”.

[4] Nota do autor: Em numerosas tradições, o Criador é imaginado sob a forma de um pássaro. Mas trata-se de um “endurecimento” do símbolo original: o espírito divino transcende a massa aquática, é livre para mover-se; portanto, “voa” como um pássaro.

[5] Ou seja, tanto o oceano primordial quanto a “serpente-dragão” (tiamat) representariam o caos. Coube a um “herói” mitológico, ou ao próprio Deus, “matar a serpente e a separar em dois”, ou separar os Céus da Terra, e criar todas as coisas a partir de um oceano disforme, um “caos primordial”.

Para outros temas “serpentuosos”, recomento lerem o artigo Serpentes.

[6] Segundo os upanixades, entretanto, a “culpa” não recai sobre o “pecado original” de um antepassado, mas é fruto dos erros dos próprios homens, quando em vidas passadas.

[7] O mito javista é ainda mais próximo do mito de criação do povo Bassari, da África Ocidental: “Unumbotte (Deus) fez um ser humano e seu nome era Homem, e depois fez muitos outros seres (Mulher, Serpente, Antílope, etc.). Então, deu-lhes sementes de todos os tipos e lhes disse: ‘Plantem todas essas sementes’…” – E nele também há o “fruto proibido” que, uma vez comido, faz com que Homem e Mulher sejam “expulsos do jardim”. Aqui também encontrarão maiores detalhes no artigo Serpentes.

[8] Dessa forma, as concepções de vida após a morte através da ressurreição de um “corpo incorruptível” não são somente uma abominação (ao menos em relação à quase totalidade da mitologia antiga), como um “ponto de vista” extremamente materialista em relação à espiritualidade em geral.

[9] Nota do autor: A bissexualidade divina é uma das múltiplas fórmulas da “unidade/totalidade” representada pela união dos pares de opostos: feminino/masculino, visível/invisível, Céu/Terra, luz/escuridão, mas também bondade/maldade, criação/destruição, etc. A meditação sobre esses pares de opostos levou, em diversas religiões, a conclusões audaciosas referentes tanto a condição paradoxal da divindade quanto à revalorização da condição humana.
Meu complemento: Isto tudo tem muito a ver com hermetismo, Parmênides, estoicismo, Plotino e Espinosa. Mas, saindo do conceito de “Uno” e focando apenas nas “dualidades” (particularmente: essência/forma, permanência/impermanência, eternidade/tempo, etc.), chegaremos nas grandes religiões orientais – taoismo, budismo, e algumas interpretações do hinduísmo.

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Crédito da foto: Damon Lynch

O Textos para Reflexão é um blog que fala sobre espiritualidade, filosofia, ciência e religião. Da autoria de Rafael Arrais (raph.com.br). Também faz parte do Projeto Mayhem.

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Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/quando-israel-era-menino-parte-1