O Livro da Lei para o Povo Suplicante

Com tanto thelemita porcaria brotando no Facebook, cada um tentando falar mais besteiras que o outro para dar vazão ao ego gigante e pouco conteúdo, é uma felicidade enorme saber que um dos meus professores finalmente autorizou a divulgação deste livro; talvez o melhor texto a respeito do Livro da Lei que está disponível por ai.

“Em minha jornada como modesto escritor nesta existência de 82 primaveras reputo O LIVRO DA LEI PARA O POVO SUPLICANTE como a obra de maior envergadura que entrego de boa mente para o verdadeiro buscador da verdade, em primeiro lugar porque ela me permitiu quebrar vários tabus em termos de desvendamento do simbolismo mágico esotérico e, ao mesmo tempo, possibilitou arregimentar informações que jamais poderiam ser encontradas nos livros hoje existentes abordando ocultismo. Poderia parecer, de nossa parte, um pouco de envaidecimento, porém considero, com sinceridade minha colaboração no conteúdo do livro mais como canal de inteligências maiores do que propriamente meu exclusivo saber, pois vários acontecimentos se sucederam durante a escrita do livro que não deixaram dúvidas sobre a presença de Instrutores maiores orientando-me e colocando em minhas mãos o material que enriquece este trabalho.

Como a procura do mesmo para pesquisa tem sido constante e sua preparação para postagem em meu Blog exigiu nova formatação e desejando atender Ao Povo Suplicante o mais breve possível, resolvi colocá-lo em etapas, acontecendo a primeira nesta data.

Sirvam-se a vontade e fico esperando os comentários e as perguntas“.

Panyatara

Clique para ir ao site do Jayr Miranda:
O Livro da Lei para o Povo Suplicante

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ONA – Ordem dos Nove Ângulos

Muita gente escreve no Facebook perguntando a respeito de uma suposta “ordem satânica” chamada ONA e como fazer parte desta super-duper-satânica organização. São conhecidos como “ONAnistas de Facebook”

A Order of Nine Angles (ou Ordem dos Nove Ângulos – ONA) realmente existe e é uma organização secreta tosca satanista muito pequena, formada inicialmente no Reino Unido, tendo aparecido ao publico em geral nos anos de 1980 e 1990, depois de ter sido citada no livro “Black Sun – Aryan Cults” de Richard Goodrich-clark, como uma pequena ordem neonazista inglesa.

A história divulgada conta que A Ordem dos Nove Ângulos foi originalmente formada na Inglaterra em 1960, com a fusão de três templos neopagãos chamados Camlad, The Noctulians, e o Temple of the Sun, que alegadamente “podiam traçar suas origens até 4.000 AC” mas nenhuma evidência ou prova que isso seja remotamente verdade foi apresentada até hoje. Basicamente uma bullshit para impressionar novatos de internets.

Seu fundador, David Myatt [nascido em 1950] expandiu-se em grupos sediados nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Rússia e países da Europa ocidental. Naquela época, Myaat, muito jovem, estava envolvido com o movimento neo-nazista inglês. Para você que prestou atenção, verá que Myatt teria apenas por volta de DEZ ANOS quando começou a participar da tal ordem… muito suspeito ele ser um dos “ciradores” dela… não foi um erro do texto não, essa informação eu achei em diversas fontes “oficiais” da ONA.

A grande sacada (e sorte) da ONA foi o início da internets. No final da década de 90, junto com os primórdios da internets, quando as pessoas acreditavam que tudo o que estava na internet era verdade, apareceu o livro NAOS… espalhado como “um super duper livro de poderes satânicos disponíveis a qualquer idiota, supostamente vazado de uma grande ordem satanicas super-duper-secreta de 4.000 anos chamada ONA”… Seems legit!

O livro trazia um monte de sigilos de eguns e maneiras de você cortar seu dedo e dedicar sua alma ao “Caminho Sinistro”, do autor Anton Long (outro pseudônimo de David Myatt). Muita gente caiu no engodo.

O autor Nick Ryan, caçador de neo-nazistas, afirmou que Myatt viveu na década de 1990 em uma chácara, em Shropshire, com Christos Beest, que havia dado várias entrevistas em nome da ONA e feito uma gravação ao vivo da The Self-Immolation Rite que foi incluída no Vol. 2 N. 3 do zine Fenrir. Junto com Christos Beest publicaram alguns livros e o famigerado “Tarot Sinistro”. Vasculhei alguns fóruns satanicos na deepweb e o que achamos sobre ele foi o seguinte:

Never happy with publicity, and increasingly concentrating on his Art, he withdrew from both the Occult, and right-wing politics, in late 1999 ce, and began pursuing his own spiritual and religious endeavors, which saw him move toward, and eventually embrace, cristianity and in particular catholicism. Thus did he not only not progress beyond Internal Adept, he also renounced his sinister quest and his former political views…..”

Ou seja, Christos Beest, AKA Richard Moult participou da ONA de 1989 a 1990, publicou textos satanicos e esteve envolvido com o movimento neo-nazista inglês. A partir de 1999, ele se afastou cada vez mais da organização até se tornar CRISTÃO CATÓLICO (facepalm!). Quem quiser conhecer a arte do Richard Moult pode acessar seu blog AQUI. Hoje ele renega todo o seu passado, apesar dos ONAnistas falarem dele nos foruns como se fosse um camarada ativista!

Para mim, qualquer pessoa que queira instalar algo chamado “Império Galático” deve ter recebido muito Bullying na escola… eu ia zoar, mas pode ser doença… Seria o “Império Galático” inimigo da “Frota Estelar” de Ashtar Sheron? no NAOS ele faz uma mistureba planetária digna da Grande Fraternidade do Raio Violeta. Cartas à redação…

Convertido ao Islã em 1998, hoje, Mayaat é um ex-neo-nazista-muçulmano, trocou de nome e chama-se Abdul-Aziz ibn Myatt e continua sua pregação anti-judaica disfarçado em vários pseudônimos.

Objetivos da ONA:

“A Ordem postula o Satanismo como uma busca altamente individualizada que visa criar a excelência pessoal e a sabedoria, pela busca de desafios que permitam uma pessoa transcender seus limites físicos e mentais. Ela foi criada para envolver a árdua conquista de auto-domínio e auto-superação nietzschiana., com ênfase no crescimento individual através de atos práticos de risco, destreza e resistência. Os ritos de passagem, muitas vezes ligados à promoção de graduação, incluem viver por três meses de vida áspera em uma floresta desprovida de contato humano, e no pressuposto de que ocupações de difíceis desenvolvem a personalidade e a capacidade de liderança“.

Na teoria é muito bonito. Mas, na prática…

Aqui no Brasil

O que vemos na internet é muito bla bla bla, muito mimimi, mas pouca seriedade… os Satanistas de facebook escondem-se atrás de imagens roubadas de sites dark-metal-from-hell, muita arrogância e pouco conhecimento prático tanto de magia quanto de língua portuguesa. Infelizmente, muitos acabaram caindo em terreiros de kiumbanda onde se ligaram com eguns de terceira categoria, “maiorais” sem poder algum e outros charlatões pactums pactoruns da vida.

Os escritos originais da ONA incentivam o sacrifício humano como um meio de eliminar os mais fracos: Anton Long descreve isso como “um contributo para melhorar o parque humano, eliminando os inúteis, os fracos, e os doentes“. Assim, o Satanismo verdadeiro, eles afirmam, requer uma viagem no reino do proibido e do ilegal, a fim de fazer contato com a “espera do acausal, das forças sinistras e do cosmos.” A presença das energias acausais, através de abate, pretende criar um novo Aeon, cuja energia será usada para criar uma nova civilização“. Na prática, atraiu apenas adolescentes de classe média criados pela avó com leite de pera e que moram com os pais, não aguentariam dez minutos na floresta sem seus ipads e muito menos matar uma reles galinha se precisassem. Na real, se um demônio aparecesse para eles de verdade, cagariam nas calças na hora…

Briga da ONA com todas as ordens luciferianas

Provavelmente por causa da postura extremamente radical da ONA, há animosidade aberta entre a ONA e os satanistas “mainstreamx”, como a Igreja de Satanás. A ONA nega publicamente qualquer ligação à Igreja de Satanás, alegando que a Bíblia Satânica possui uma “filosofia aguada”. A ONA evita qualquer tipo de abordagem religiosa evidente com grupos como o Templo de Set e respeita os outros grupos satânicos, mas trata a Igreja de Satanás com desprezo. O Templo de Set proscreveu a ONA no início de 1980 devido ao seu aval para sacrifício humano.

Resumindo. Cada um dos grupos luciferianos e satanistas da internets se acha a última bolacha do pacote e faz chacota dos outros grupos satânicos. Meia hora em uma lista de discussão satânica na internet nos mostra o baixo nível de discussões e a enorme quantidade de ameaças que fazem uns aos outros ao menor sinal de discussão (ameaças sem resultado prático algum, claro).

Poucos e inexpressivos adeptos

O número reduzido de Adeptos não surpreende: logo nos primeiros níveis de Iniciação na Ordem o candidato é submetido a duras provas que exigem uma compleição física superior e e auto-domínio extraordinário. Por exemplo, o candidato deve passar uma noite sem se mover nem dormir ou passar três meses sozinho em uma cabana na floresta. [NAOS, 1998]. Outros rituais podem ser bem mais inquietantes ou constrangedores. A leitura de um desses manuais de ritos e consagrações explica facilmente porque esse tipo de Sociedade Secreta é secreta e porque tem poucos adeptos fiéis e um balaio de dissidentes envergonhados e wannabes que obviamente nunca nem leram os livros sagrados. Eis, abaixo, um trecho editado do Codex Saerus, organizado pela ONA:

No Rito de Iniciação, realizado ao por do sol, reúnem-se o Mestre do Templo e Senhora da Terra, ambos vestindo robes vermelhos sensuais [alluring scarlet robes]; há também uma princesa, nua; um sacerdote, pelado; um guardião do tempo vestido e mascarado de negro e o resto da congregação, todos usando robes negros…( O candidato começa vestido e vendado mas, evidentemente ficará peladão em pouco tempo.)

…A congregação dança em sentido anti-horário cantando um chamado ao Diabo… [É aí que a Senhora tira a roupa do candidato e oferece-lhe um cálice [sabe Zeus com o quê dentro] …A congregação se reúne em torno do (infeliz) candidato e todos passam a mão na criatura, em todo o corpo… (peraí… uma senhora, um Mestre, um guardião e a galera… eita!)

A Senhora beija o candidato… (O leitor deve ter em mente: apesar do mimimi na internet, a ONA não se compõe de top models; ao contrário, muitas das bruxas famosas contemporâneas são quase 100% barangas, e o manual não fala nada de exames profiláticos preventivos de doenças infecto-contagiosas. E francamente, um sujeito, que se presta a esse papel ridículo, está tendo algum problema de percepção da realidade. Meditemos se os “membros da ONA dos Nexions brasileiros” passaram mesmo por este ritual…)

E a cereja do bolo: Pouco tempo atrás apareceu um ser fake denominado “Satanista da ONA” se apresentando como membro da ONA ha 11 anos, profundo conhecedor do satanismo tradicional, conhecedor do Voodoo e participante de um Hounfort na Louisiana, se metendo a criticar e zoar covens wiccanos, Edie Van Feu, bruxos de facebook e outros personagens caricatos. Arregimentou um pequeno séquito de puxa-sacos, ávidos para entrar nas linhas do “satanismo sério” que ele pregava. Em menos de dois meses, foi desmascarado pelo pessoal do TdC e pelo organizador da página Esquisoterices .

Uma fraude mais picareta que o Rafael Chiconeli…

#Fraudes

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/ona-ordem-dos-nove-%C3%A2ngulos

O Evangelho Segundo Johann Sebastian Bach

“Pode ser que nem todos os músicos acreditem em Deus; em Bach, porém, todos acreditam”

Há exatos 334 anos nascia em Eisenach, Alemanha, o Pai da música. Reverenciado por todos os compositores que o sucederam e responsável por abrir um mundo de possibilidades criativas, Johann Sebastian Bach é, sem dúvida alguma, o grande arquiteto da música clássica.

Sua música é uma manifestação clara da divindade. Ouvir sua obra é uma experiência arrebatadora, uma oportunidade de reflexão, de autoconhecimento e, ao mesmo tempo, elevação. Nietzsche, o grande filósofo alemão, não pensava diferente: “Esta semana, ouvi três vezes a Paixão Segundo São Mateus do divino Bach e a cada vez com o mesmo sentimento de infinita admiração. Quem desaprendeu totalmente a cristandade tem a chance de ouvi-la como um Evangelho.”

Apesar do seu temperamento vulcânico, Bach era uma pessoa de natureza bondosa e de postura modesta. Não pensava na posteridade nem se gabava de suas habilidades. Acreditava que tinha muito a aprender com todos. Prova disso foram as transcrições que fez das obras de Vivaldi, o que ajudou a melhorar a sua escrita. Em determinada ocasião, ele percorreu 350 km a pé apenas para ouvir o organista e compositor Buxtehude.

O Gênio

Sua genialidade é comparável a de Shakespeare, Newton e Einstein. O que seus professores ensinaram, foram apenas rudimentos da teoria musical. A excelência no cravo, no órgão e na arte da composição, Bach adquiriu da mesma maneira que um mago com seus grimórios, estudando a luz de velas, tocando e copiando partituras de outros compositores.

Aprender sozinho estes instrumentos e atingir o nível que Bach atingiu é no mínimo impossível para a maioria dos seres humanos. Fica evidente que Bach é um indicio de alma avançada que, por meio de duro esforço em muitas vidas anteriores, desenvolveu em si mesmo algo que vai além das realizações normais da humanidade.

“O gênio não pode ser explicado pela hereditariedade, pois esta se relaciona apenas parcialmente com o corpo denso, não com as qualidades anímicas. Se o gênio pudesse ser explicado pela hereditariedade, por que não há uma longa linhagem comum de mecânicos entre os ancestrais de Thomas Edison, cada qual mais capacitado do que seu predecessor? Por que o gênio não se propaga? (…) Quando a expressão do gênio depende da posse de órgãos especialmente construídos, que requerem longo tempo de desenvolvimento, o Ego renasce naturalmente em uma família de Egos que tenham trabalhado gerações inteiras para construir organismos semelhantes. Esta é a razão de terem nascido, na família Bach, vinte e nove músicos, mais ou menos geniais, durante um período de duzentos e cinqüenta anos. Que o gênio é uma expressão da alma e não do corpo é demonstrado pelo fato de que essa faculdade não se aperfeiçoou gradativamente, alcançando sua  máxima expressão na pessoa de Johann Sebastian Bach. Antes, sua proficiência estava muito acima não só da dos antecessores como dos sucessores. O corpo é simplesmente um instrumento, cujo trabalho depende do Ego que o guia, assim como a qualidade de uma melodia depende da habilidade do músico e do timbre do instrumento. Um bom músico não pode expressar-se plenamente num instrumento pobre, assim como nem todos os músicos podem tocar de modo igual no mesmo instrumento. Que um Ego procure renascer como filho de um grande músico não significa necessariamente que venha a ser um gênio maior que o pai, o que forçosamente sucederia se o gênio fosse herança física e não uma qualidade anímica.” (Max Heindel, Conceito Rosacruz de Cosmos)

Bach e os Rosacruzes

No texto “Johann Sebastian Bach e os Rosacruzes” (Fraternidade Rosacruz) o autor nos demonstra o uso da numerologia bachiana e especula sobre sua possível filiação rosacruciana.

O fato é que Bach foi membro da Sociedade das Ciências Musicais de Leipzig, Alemanha, uma Associação ligada ao caminho iniciático, ingressando desta forma no “mundo oculto da música”.

Segundo consta, conceitos de filosofia e matemática em conjunto com pesquisas cabalísticas e alfabetos mágicos, originaram fórmulas secretas e enigmáticas utilizadas nas composições musicais dos iniciados nesta sociedade. Esta “formulação iniciática” nas músicas eram aplicadas nos intervalos, figurações rítmicas, harmônicas, etc.

É interessante ver que a Ordem Rosacruz (AMORC) intitula a Ária da Suíte nº3 de Sinfonia Mística e a considera como uma obra de elevadíssimos ideais, sugerindo-a como um tema místico para meditação.

De uma forma ou de outra, eu acredito que Bach fora iniciado muito antes de entrar em alguma ordem de caráter iniciático. O sistema de magia musical se cristalizou nas músicas de Bach, construindo catedrais no plano astral que serviu de sustentáculo para toda a música posterior a ele.

“A Paixão de Cristo” pela Música

Bach escreveu três paixões durante sua carreira, a de são Mateus, a de são João e a de são Marcos, embora grande parte desta última tenha se perdido.

A paixão segundo são Mateus, para coro duplo, orquestra dupla, dois órgãos e solistas é uma obra grandiosa, exibida pela primeira vez na Sexta-Feira Santa de  1727.

A estrutura narrativa é a seguinte: o evangelista revela os fatos à medida que acontecem nos recitativos, com ocasionais versos dialogados entoados pelos solistas. O coro ora tem papel participativo direto, p. ex. introduzindo o diálogo no drama pela voz do povo, ora oferece comentários e entoa preces, incluindo corais interpostos.

Parte I – A obra abre com um prólogo no qual o coro lamenta os fatos vindouros. A narrativa começa propriamente em Betânia, com o Cristo prevendo sua própria e iminente crucificação. A trama segue o episódio da cumplicidade de Judas com os fariseus, os apelos de Jesus a Deus e, por fim, a traição e a prisão. Depois de cada seçãoda narrativa, um comentário é inserido na forma de recitativo e ária ou coral.

Parte II – Após outro Prólogo, que lamenta a prisão de Jesus, a segunda parte começa com o interrogatório perante Caiafás, a negação de Pedro e o julgamento por Pilatos. Bach conclui a obra com a crucificação, morte e sepultamento de Jesus, seguindo-se um coro final de lamento

Para narrar o martírio e a morte de Cristo, Bach usa os capítulos 26 e 27 do Evangelho de São Mateus e em alguns trechos ele emprega textos poéticos de Christian Friedrich Henrici, conhecido como Picander.

A igreja onde Bach trabalhava é um aspecto de grande importância, sua estrutura permitia que dois coros se posicionassem um de frente para o outro, possibilitando a criação de um efeito estéreo, fator que contribuiu para a dramaticidade dessa obra.

Outro aspecto interessante é a forma com que Bach tratou os recitativos cantados por Jesus. Diferente do comum, que seria um recitativo seco, acompanhado apenas pelo contínuo, Jesus é acompanhado pelas cordas, criando um efeito de amplidão e doçura, como se Deus ali estivesse amparando seu filho. Somente quando Jesus diz Eli, Eli, lemá sabactháni? (Meu Pai, meu Pai, por que me abandonaste?), esse acompanhamento desaparece.

A escrita dessa obra é perfeita, temos a nítida impressão que Deus a ditou para Bach e ele apenas a transcreveu. Não foi a toa que lhe deram o título de “O Quinto Evangelista”. Bach concordava com Lutero quando este dizia: “Com a exceção da teologia, não há nenhuma arte que possa ser colocada no mesmo nível da música (…) onde há música devocional, Deus está presente”

“As palavras de Cristo são sempre pronunciadas num estilo declamato, carregado de elã místico e verdade profética, acompanhado pelas cordas, quase sempre por sequências de acordes, mas também, com ornamentos independentes da linha do canto, em atmosferas que se movem entre a tristeza, a ternura, o celestial, derivando por instantes até o estilo próprio arioso (…) Podemos imaginar que Bach tinha consciência de ter criado uma obra única, de ter aprofundado a natureza do Cristo como se ele estivesse vivo em seu próprio intelecto, mas o que poderíamos compreender, a respeito dessa obra-prima, será para sempre obscurecido e limitado pela inadequação de nossos esforços e a inferioridade manifesta da teoria diante da verdadeira beleza.” (Basso, pesquisador italiano)

O fato é que nem os ateus mais ferrenhos escapam de serem evangelizados pela musica de Bach, até mesmo Richard Dawkins, ateu de carteirinha, é um convertido confesso da Paixão Segundo São Mateus. E aí, o que vocês acham, Bach era ou não era um mago?

Soli Deo gloria

Para ouvir antes de morrer

O Cravo Bem-Temperado, BWV846-893

Missa em Si Menor, BWV232

Seis suítes para violoncelo Solo, BWV1007-1012

Oratório de Natal, BWV248

Paixão Segundo São Mateus, BWV244

Concertos de Brandenburgo, BWV1046-1051

Oferenda Musical, BWV1079

Links

Mapa Astral de Johann Sebastian Bach
Johann Sebastian Bach e os Rosacruzes
Música: Ciência, Arte ou Magia?

Fabio Almeida é membro do Projeto Mayhem e autor do blog Sinfonia Cósmica.

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#Arte #Biografias #Música #Rosacruz

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Golden Dawn, Magia Celta, DMT, Magick without fears – Frater RC

Bate-Papo Mayhem 175 – 19/05/2021 (Quarta) Com Frater RC – Golden Dawn, Magia Celta, DMT, Magick without fears.

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A Disciplina no Estudo da Magia – Frater Magog

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Tarot e Magia – Renato Rocha

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A Magia Cigana

Bate-Papo Mayhem 172 – gravado dia 13/05/2021 (Quinta) Marcelo Del Debbio bate papo com Tiffany Maia – A Magia Cigana

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Babalon e o Templum Abyssi – Georgia van Raalte

Boteco do Mayhem – Templum Abyssi O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Jesse Puga, Barbara Nox, Tales de Azevedo e Robson Belli) conversam com Georgia van Raalte sobre Thelema, Babalon e o Templum Abyssi

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A Thelema dentro da F.R.A.- Paulo Jacobina

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Jesse Puga, Tales de Azevedo, Barbara Nox e Robson Belli) conversam com Paulo Jacobina – A Thelema dentro da F.R.A.

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