A Vida na Grécia Antiga

A Grécia da Antigüidade, que se desenvolveu entre 2000 a.C. e 500 a.C., nos legou a herança de sua cultura que atravessou os séculos, chegando até os nossos dias. Foram influências no campo da filosofia, das artes plásticas, da arquitetura, do teatro, enfim, de muitas idéias e conceitos que deram origem às atuais ciências humanas, exatas e biológicas.

Não se pode confundir a Antigüidade grega com o país Grécia que existe hoje. Os gregos atuais não são descendentes diretos desses povos que começaram a se organizar há mais de quatro mil anos atrás. Muita coisa se passou entre um período e outro e aqueles gregos antigos perderam-se na mistura com outros povos. Depois, a Grécia antiga não formava uma nação única, mas era composta de várias cidades, que tinham suas próprias organizações sociais, políticas e econômicas.

Apesar dessas diferenças, os gregos tinham uma só língua que, mesmo com seus dialetos, podia ser entendida pelos povos das várias regiões que formavam a Grécia. Esses povos tinham também a mesma crença religiosa e compartilhavam diversos valores culturais. Assim, os festivais de teatro e os campeonatos esportivos, por exemplo, conseguiam reunir pessoas de diferentes lugares da Hélade, como se chama o conjunto dos diversos povos gregos.

A Grécia de 4.000 anos atrás era formada por ilhas, uma península e parte do continente europeu. Compunha-se de várias cidades, com seus Estados próprios, que eram chamadas de cidades-Estados. Essas cidades localizavam-se ao sul da Europa, nas ilhas entre os mares Egeu e Jônio. As cidades gregas de maior destaque na Antigüidade foram Atenas, Esparta, Corinto e Tebas. Essas cidades comercializavam e ao mesmo tempo guerreavam entre si. As guerras eram motivadas pelo controle da região e para se conseguir escravos e os prisioneiros de guerra, que moviam grande parte da economia daquelas sociedades.

Os cidadãos naturais da cidade e proprietários de terras tinham direitos políticos e podiam se dedicar a atividades artísticas, intelectuais, guerreiras e esportivas. Isso indica que as pessoas com mais prestígio e propriedade cuidavam exclusivamente do aprimoramento do corpo e da mente. Os mais pobres e os escravos eram os que movimentavam a economia, fazendo o trabalho braçal, considerado, então, como algo desprezível.

Esses diversos povos gregos organizaram-se e ganharam força por volta do ano 2.000 a.C. A cultura grega tornou-se tão importante porque foi a síntese, o resumo, de diversas outras culturas da Antigüidade, dos povos que viveram na África e no Oriente Médio. Assim, os gregos conheceram os cretenses, que eram excelentes navegadores. Tiveram contato com os egípcios, famosos nos nossos dias pelo complexo domínio de conhecimentos técnicos que possuíam e por sua organização social.

A influência dos fenícios também foi importante na cultura grega. Os fenícios daquela região haviam inventado o alfabeto cerca de 1.000 anos a.C. Esse alfabeto foi aperfeiçoado pelos gregos, que por sua vez deu origem ao alfabeto latino, inventado pelos romanos. A língua portuguesa tem origem latina.

Todo esse processo demonstra como ocorreram freqüentes intercâmbios entre os povos ao longo da história da humanidade, embora muitos conhecimentos e invenções tenham se perdido ou deixado de fazer sentido quando essas civilizações desapareceram.

As cidades-Estados sobre as quais sobreviveram mais informações são de Atenas e Esparta. Essas sociedades eram bem diferentes e freqüentemente lutaram uma contra a outra. A sociedade espartana era considerada rígida em termos de regras, tipo “espartana”, e em Esparta, os homens viviam para a vida militar. Eles só podiam casar depois de terem sido educados pelo Estado, em acampamentos coletivos onde viviam dos 12 até os 30 anos. Para o governo, existiam os conselhos de velhos, que controlavam a sociedade e definiam as leis. As mulheres espartanas cuidavam da casa e tinham também uma vida pública: administravam o comércio na ausência dos homens.

Atenas, que foi considerada o exemplo mais refinado da cultura grega, teve seu apogeu cultural e político no século 5 a.C. Na sociedade ateniense, diferentemente de Esparta, as decisões políticas não estava nas mãos de um conselho, mas sim no governo da maioria, a democracia. Dentro desse sistema, todos os cidadãos podiam representar a si mesmos, sem eleições, e decidir os destinos da cidade. Ao mesmo tempo em que Atenas abria o espaço para os cidadãos, reservava menor espaço para as mulheres do que na sociedade espartana. Em Atenas, as mulheres, assim como os escravos, não eram consideradas cidadãs.

No entanto, após o esplendor de Atenas no século 5 a.C., as cidades-Estados gregas foram perdendo seu poder e acabaram conquistadas e unificadas pelos macedônios, no século 4 a.C. Sob o domínio de Alexandre, o Grande, a cultura grega se expandiu territorialmente, indo do Egito à Índia, num processo em que simultaneamente influenciava e sofria influências. Essa cultura que correu mundo, tendo como raiz a tradição grega, foi chamada de cultura Helenística.

No século 1 a.C., os romanos chegaram à Grécia antiga, conquistando-a. Ainda que Roma tenha incorporado a maior parte dos valores gregos, inaugurando a cultura greco-romana, os povos gregos da Antigüidade não conseguiram mais obter sua autonomia política e assim foram, ao longo dos séculos, desaparecendo.

Por Lúcia de Belo Horizonte.

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‘Introdução a Thelema

Thelema (“télema”) é uma palavra grega que significa “vontade” ou “intenção”, e é soletrada THETA-EPSILON-LAMBDA-ETA-UM-ALPHA. Thelema possue o valor numérico de 93, que é o mesmo de AGAPÉ (Amor em grego).É também o nome de uma filosofia espiritual nova que vem sendo elaborada nos últimos cem anos e está tornando-se gradualmente estabelecida mundialmente.

Uma das primeiras citações desta filosofia ocorre no clássico Gargantua e Pantagruel escrito por François Rabelais em 1532. Um episódio desta aventura épica fala da fundação de uma ” abadia de Thelema “. Uma instituição para o cultivação das virtudes humanas, que Rabelais identificou como sendo em exatamente opostas às idéias cristãs que prevaleciam naquele tempo. A única regra da abadia era: ” faze o tu que queres “. Esta tem se tornado uma das condutas básicas da filosofia Thelêmica atual.

Embora tenha sido influenciada por vários pensadores visionários proeminentes em cerca dos cem anos seguintes, as sementes de Thelema plantadas por Rabelais vieram eventualmente à frutificação no fim deste século quando foram desenvolvidas por um inglês chamado Aleister Crowley. Crowley era um poeta, autor, escalador de montanhas, mago, e um membro da sociedade oculta conhecida como a ” The Hermetic Order of the Golden Dawn “. Em 1904, em viagem ao Egito com sua esposa Rose, Crowley envolveu-se em uma série de eventos os quais classificou como inaugurantes de um novo Aeon (Éon) da evolução humana. Estes culminados em abril quando Crowley em estado de transe escreveu os três capítulos de 220 versos que vieram ser chamados O Livro da Lei (conhecido também como Liber AL ou Liber Legis). Este livro declara entre outras coisas: ” a palavra da lei é Thelema ” e ” faze o que tu queres será o todo da lei “.

Crowley passou o resto de sua vida desenvolvendo a filosofia de Thelema como revelada pelo Livro da Lei. O resultado é um volumoso comentário e obras englobando magick, misticismo, yoga, qabalah, e outros assuntos ocultos. Virtualmente todos seus escritos possuem a influência de Thelema como interpretada e compreendida por Crowley em sua capacidade como o profeta do novo Aeon.

Uma teoria afirma que cada capítulo do Livro da Lei está associado à um Aeon particular da evolução espiritual humana. De acordo com esta visão, o Capítulo Um caracteriza o Aeon de Isis, quando o arquétipo da divindade fêmea era predominante. O Capítulo Dois relaciona-se ao Aeon de Osiris, quando o arquétipo do Deus morto se tornou proeminente, e as religiões patriarcais do mundo se tornaram estabelecidas. O Capítulo Três descreve a inauguração de um aeon novo, o Aeon de Horus, filho de Isis e Osiris. É neste aeon novo que a filosofia de Thelema será revelada integralmente à humanidade, e tornar-se-á estabelecido como o paradigma preliminar para a evolução espiritual da espécie.

Alguns dos elementos essenciais do pustulado de Thelema são:

“todo homem e toda mulher é uma estrela.”

Isto geralmente é interpretado com a idéia de que cada indivíduo é original e tem seu próprio trajeto em um universo espaçoso aonde ele pode se mover livremente sem colisão.

“faze o que tu queres será o todo da lei.” e ” tu não tens direito senão fazer tua vontade.”

A maioria dos Thelemitas afirma que cada pessoa possui uma Vontade verdadeira, uma única motivação geral para sua existência. A lei de Thelema exige que cada pessoa siga sua Vontade verdadeira para alcançar a realização em vida e a liberdade da limitação de sua natureza. Porque nenhuma das Vontades verdadeiras podem estar em conflito real (de acordo com ” cada homem e cada mulher é uma estrela “), esta lei proíbe também que se interferira com a Vontade verdadeira de outra pessoa.

A noção da liberdade absoluta para que um indivíduo siga sua Vontade verdadeira é estimada entre Thelemitas. Esta filosofia reconhece também que a tarefa principal de um indivíduo que segue o caminho de Thelema é a de primeiramente descobrir sua Vontade verdadeira, dando grande importância à métodos de auto-exploração tais como magick. Além disso, cada vontade verdadeira é diferente, e porque cada pessoa tem um ponto de vista original do universo, ninguém podem determinar a Vontade verdadeira para uma outra pessoa. Cada um deve atingir esta descoberta por si próprio.

“o amor é a lei, amor sob vontade.”

Este é um corolário importante para o anterior, indicando que a natureza essêncial da lei de Thelema é aquela do Amor. Cada indivíduo une-se à seu “Self” Verdadeiro pelo Amor, e assim feito, o universo inteiro de seres conscientes une-se com cada outro ser através do Amor.

Naturalmente, com a ênfase na liberdade e individualidade inerentes à Thelema, a opinião de cada Thelemita sobre a lei tende a diferir substancialmente. No Comento adicionado ao livro da lei indica-se isso: ” todas as questões da Lei devem ser decididas somente com apelo aos meus escritos, cada uma por si. ” Embora Thelema seja referida às vezes como uma ” religião “, ela acomoda uma escala vasta de crenças individuais, do ateísmo ao politeísmo. O importante é que cada pessoa tem o direito de completar-se através das crenças e ações que lhes melhor servirem (desde que não interfiram com a Vontade alheia), e somente ela mesma é qualificada para determinar quais elas são.

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/thelema/introducao-a-thelema/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/thelema/introducao-a-thelema/

A Montanha de Ouro e o Quadrado Redondo

Alexius Meinong chocou o mundo no início do século XX afirmando alegremente a existência de objetos não existentes: em sua ontologia, coisas como montanhas de ouro, quadrados redondos e unicórnios são tidas como reais. Segundo Meinong, já que é possível falar a respeito de objetos não existentes, eles devem possuir alguma forma de existência, mesmo que seja em algum outro mundo possível. O repositório de tais objetos inusitados é comumente chamado de “selva de Meinong”.

A teoria do realismo modal de David Lewis ajuda a dar sustento a essa tão simpática ontologia. Lewis traduz a sentença: “unicórnios poderiam existir” por “existem unicórnios em outro mundo possível”. Como eu costumo dizer, Leibniz pode ter se equivocado ao afirmar que nós vivemos no melhor dos mundos possíveis, já que aparentemente não habitamos o mundo dos unicórnios.

Em seu livro “On the Plurality of Worlds” o autor defende a existência de seres como dragões e burros falantes. Trata-se de uma leitura bastante edificante, na qual o autor nos lembra que há mundos possíveis nos quais nós somos ovos cozidos. Infelizmente, o autor aponta a dificuldade ou impossibilidade de haver contato entre esses mundos e nos lembra que há um preço a pagar para entrar nesse paraíso filosófico.

Em suas palavras:

“Algumas de nossas opiniões são mais firmes e menos negociáveis do que outras. E algumas são mais ingênuas e menos teoréticas do que outras. E parece haver uma tendência para as mais teoréticas serem mais negociáveis”

O quadrado redondo é particularmente problemático, pois aparentemente trata-se de uma contradição lógica. A teoria de objetos de Meinong gerou debates no campo da filosofia da linguagem, mas o quadrado redondo parece violar a lei da contradição (a segunda das três leis clássicas do pensamento), a qual nos diz que afirmações contraditórias não podem ser ambas verdadeiras, no mesmo sentido e ao mesmo tempo. Mas é claro que uma definição como essa dá espaço para muitos malabarismos epistemológicos.

Há muitos outros sistemas de lógica em uso hoje em dia além da lógica clássica aristotélica, especialmente para complementá-la. A lógica modal, conforme foi previamente referida, acrescenta o princípio da possibilidade. Eu sou um ser humano nesse mundo possível, mas eu poderia ter sido um ovo cozido. E Lewis defende que, de fato, existe um mundo em que eu sou um ovo cozido e isso não contradiz o fato de eu ter forma humana nesse mundo.

Uma possível solução para o problema dos objetos não existentes é a “estratégia da cópula dual”. Na cópula do quadrado redondo é dito que o quadrado redondo possui a propriedade de ser redondo, a propriedade de ser quadrado, todas as propriedades sugeridas por essas duas e nenhuma outra. Ele não clama a propriedade de existência física, mas apenas de existência. Eu não posso ter ao mesmo tempo uma maçã que é uma banana, ou duas maçãs que são quatro maçãs, mas eu posso construir um sistema axiomático em que dado número tenha a propriedade de ser 2 e também de ser 4 (se certas condições forem estabelecidas) se isso for interessante e divertido. Para mais detalhes a respeito dos jogos axiomáticos, leia o post “Mudança de Paradigmas na Ciência“.

É claro que se eu mudo as regras do jogo atual, isso resultará num jogo diferente. Por isso David Lewis nos alerta que, embora possamos negociar especialmente a parte teórica, há um preço a pagar. Você quer tanto assim um quadrado redondo? O que está disposto a sacrificar por ele? Até mesmo axiomas clássicos da matemática? Só porque os teoremas da incompletude de Gödel estabelecem limitações a variados sistemas axiomáticos, você acha que pode criar triângulos retangulares apenas para jogá-los numa selva bastante exótica e encontrar dificuldades sérias para visitá-los?

Talvez você queira me dizer: “Eu prefiro uma montanha de ouro do que um quadrado redondo!” mas eu garanto que incontáveis filósofos sacrificariam essa tentação para em vez disso conquistar o lendário quadrado redondo (cuja existência é bem mais difícil de provar!), que, assim como a quadratura do círculo, tem atormentado mentes desde a Antiguidade. Segundo Emanuel Swedenborg, a quadratura do círculo, por exigir um número infinito de etapas, só poderia ser feita por Deus, que é infinito.

E já que falamos de Deus, o termo “quadrado redondo” já foi bastante usado exatamente para referir-se a algo que Deus não pode fazer. Tomás de Aquino diz que até mesmo um Deus onipotente não pode realizar atos logicamente impossíveis, como criar um triângulo quadrado ou uma pedra que nem mesmo Deus pode erguer (paradoxo da força irresistível). Contudo, devemos lembrar que a filosofia escolástica, e particularmente São Tomás, se basearam fortemente na lógica aristotélica.

Através da lógica modal podemos simplesmente colocar o quadrado redondo na selva de Meinong ou num dos mundos possíveis de Lewis. Alguns ainda se aborrecem com essa solução, já que não acreditam em mundos como esses, uma vez que nunca houve nenhum relato de alguém que tenha pisado nesses lugares e retornado são a nosso mundo. Também nunca ouvimos relatos de alguém que tenha visitado o mundo das ideias de Platão, com seus círculos perfeitos e entidades numéricas, mas as pessoas usam os números mesmo assim porque, independente de existirem ou não, eles são práticos.

Quem sabe, se alguém encontrar uma utilidade para o quadrado redondo, ele seja promovido ao respeitável reino dos objetos existentes. Uma solução elegante seria utilizar o quadrado redondo para resolver o problema da quadratura do círculo e matar dois coelhos com uma só cajadada. Possivelmente isso exigiria um ato de magia negra tão grandioso do qual somente demônios poderiam se ocupar.

Existem incontáveis teorias ontológicas bizarras (e perdidamente adoráveis!) pairando por aí. Uma das minhas favoritas é a de Berkeley, apresentada em “Três Diálogos entre Hylas e Philonous”. Berkeley defende que o mundo material não existe. Segundo ele, acreditar que a matéria possui existência absoluta é uma visão mais cética do que acreditar que a matéria depende da mente, pois dar uma existência absoluta à matéria seria considerá-la eterna e segundo Berkeley é eterno somente Deus e as almas. Os objetos só não desaparecem instantaneamente quando paramos de olhá-los porque Deus está sempre olhando para tudo.

Por que teorias que defendem a existência de objetos inexistentes e questionam a existência dos objetos existentes são tão importantes? Por uma simples razão fundamental: devido à crença atual quase irrestrita no materialismo.

Na época em que vivemos é comum acreditarmos que o mundo material é real e não questionamos isso. Não nos perguntamos seriamente se isso é realmente verdade. Simultaneamente a essa crença está a descrença em realidades espirituais como Deus e espíritos. Normalmente, partimos do pressuposto de que o transcendente não existe e de que a mente é uma mera extensão do cérebro.

Ao longo da nossa história, o materialismo foi bastante raro. Houve os charvakas na Índia, que perderam a continuidade de sua tradição por volta do século XII. Houve também tradições chinesas, mas no que diz respeito à filosofia ocidental, além de alguns pré-socráticos só se ouviu falar disso novamente de forma consistente por volta do século XVIII.

Ainda assim, muita gente toma como óbvio que o materialismo é evidente. E muitos que afirmam não crer no materialismo, agem como se ele fosse a verdade.

Muitas pessoas religiosas ao nosso redor, ou que simpatizam com religiões como cristianismo, budismo, hinduísmo ou qualquer outra, embora aceitem os princípios de sua religião, não compreendem de verdade no que isso implica. Ou aceitam esses princípios apenas superficialmente, sem se preocupar em aplicá-los na vida diária.

Os budistas afirmam que esse mundo é uma ilusão. Então por que tantos budistas se comportam como se não fosse, se apegando a tantas coisas? Os cristãos acreditam que existe Deus e vida após a morte, então por que ficam sempre tão ansiosos com as coisas desse mundo, com medo de adoecer e com medo de ficar sem dinheiro? A crença em Deus deveria bastar para se ficar em paz. Por que é tão difícil encarnar esses ensinamentos?

Eu acredito que a razão principal disso é que o materialismo está tão impregnado em nossa mente, a ponto de atingir os ossos, que não nos permite viver de outra maneira. Creio que o estudo aprofundado de metafísica é um bom começo para passarmos a exorcizar o materialismo de nossas mentes, tendo em vista encará-lo como apenas uma possibilidade dentre um universo de outras teorias.

Infelizmente, muitos daqueles que acreditam em Deus e alma geralmente encaram isso de forma subjetiva. Veem Deus como apenas algo dentro deles e não fora. Acham que céu e inferno são metáforas. É verdade que para religiões como budismo e hinduísmo é preciso quebrar a nossa noção de identidade (destruindo a separação entre aquilo que há dentro de mim e fora de mim), mas religiões como as abraâmicas exigem a crença nessa separação objetiva. Posteriormente devemos nos esvaziar de nós mesmos pela humildade para que reste apenas a presença de Deus em nós, mas antes disso é preciso respeitar a metafísica da religião, para que tal etapa seja possível.

Para que o budista possa avançar em sua espiritualidade, ele deve acreditar que a existência do mundo constitui apenas agregados mentais. Ele não deve apenas aceitar isso superficialmente. Deve acreditar com todas as suas forças. As experiências meditativas irão dar-lhe uma noção mais forte dessa realidade, mas em todo o tempo em que não estiver meditando o budista deverá estudar sua religião seriamente para se munir de argumentos lógicos fortes que provem que é racionalmente aceitável que as coisas materiais não tenham uma “coisa em si”, tal como defendido por Berkeley.

O judeu, cristão ou muçulmano deverá crer profundamente, “de todo seu coração, de toda sua alma, de todas as suas forças e de todo seu entendimento” (como diz Lucas) que Deus existe como realidade objetiva e transcendente fora da mente, e não somente como alma dentro de nós. Deus também deve ser entendido como estando dentro de nós, mas essa é sua parte imanente. A religião só faz sentido quando se crê na realidade espiritual (nem material e nem conceitual) de Deus.

Isso tudo também tem relação com o velho problema dos universais, que remonta a Platão, e tem como possíveis soluções posições como realismo, idealismo e nominalismo. A posição de muitas religiões sobre realidades espirituais é o realismo: a “ideia Deus” como realidade no mundo das ideias platônico, ou mundo espiritual, que contraria a visão de Deus como ideia na mente (idealismo) ou nome, mera definição (nominalismo). Por isso, querer usar a definição de “quadrado redondo” para promovê-lo ao mundo dos objetos existentes é um salto ousado, mas possível.

Tentar entender uma religião não materialista adotando um paradigma materialista só poderá resultar em fracasso. Será como tentar beber uma sopa com um garfo. Por mais que você se esforce, enquanto não estiver determinado a realmente abandonar as suas crenças as quais sempre foi tão apegado, não obterá um real progresso. E começará a chamar essas religiões de supersticiosas e ilógicas, incapaz de identificar as próprias superstições dentro de você.

A maior parte das religiões ou sistemas de crenças espirituais não têm o objetivo de dizer que o mundo material é sujo e cruel. No cristianismo é dito que o nosso mundo é bom, Deus o criou e viu que era bom. Nós podemos ter prazeres nesse mundo, mas o prazer não é tudo que existe e tampouco é o objetivo da vida. Há outro mundo além desse e ele não existe apenas dentro de sua mente. Você possui uma alma imortal, que não deve ser entendida de forma metafórica. Já o budismo diz que a vida é sofrimento, mas também diz que o nascimento humano é o ideal para alcançar o objetivo da vida (a Iluminação) já que nós não sentimos tantas dores como os demônios e nem tanta paz como os anjos, podemos nos focar no nirvana.

No momento em que você opta por certo sistema de crença, não deve tentar interpretá-lo como um curioso desapaixonado. Deve ser como um antropólogo, que tentará pensar como eles, viver como eles, comer como eles. E não praticá-lo pela metade, doando apenas uma parte de você. A entrega mental deve ser total.

É claro, você não tem tempo para isso, precisa estudar, trabalhar e ter lazeres, mas você pode fazer tudo isso e ainda realizar a entrega mental, que exige sacrificar apenas uma coisa muito preciosa para nós: o orgulho de pensar que já sabemos o que é o mundo.

Os magistas do caos geralmente conseguem se adaptar a um grande número de sistemas de crença, porque embora não interpretem literalmente o “Nada é verdadeiro, tudo é permitido”, eles investigam seriamente suas possibilidades. Eles sabem que o materialismo não é o único paradigma existente e nem o melhor. Sabem que até mesmo a lógica e a matemática estão sujeitas a falhas e nossos sentidos físicos podem nos enganar. Como nos lembra a Teoria do Caos, uma montanha não é um cone perfeito. Não existem círculos perfeitos na natureza. Tomar a matemática como “verdade” e o mundo material como “real” sem maiores investigações, não é muito diferente de uma crença cega.

Em que mundo você prefere viver? Um mundo de unicórnios, montanhas de ouro e quadrados redondos? Ou um mundo de prazer material que termina com a morte? Para a pergunta “Céu é escapismo?” responde C.S. Lewis: “Quem fala mais contra ‘escapismo’? Carcereiros”. Enquanto uma pessoa tenta escapar para o céu, a outra tenta escapar com os prazeres dos sentidos. Mas enquanto tentarmos meramente escapar de alguma coisa, nós estaremos nos aprisionando ainda mais.

No momento em que nos propusermos a uma busca honesta pela verdade, aliando razão, emoção, experiências dos sentidos e uma mente aberta, não haverá o que temer: nem burros falantes e nem ovos cozidos. É claro que pode ser assustador desafiar nossas concepções de mundo. David Lewis não disse que o processo seria de graça. Pode ser bastante doloroso agora, mas lá no horizonte há uma montanha de ouro. E, se você tiver sorte, unicórnios.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-montanha-de-ouro-e-o-quadrado-redondo

A Imagem do Ciclo de Manifestação

Paulo Jacobina*

Excerto de A Manifestação

Confira a primeira parte deste artigo, explicando os Conceitos Base da Manifestação aqui.

A Imagem em destaque é uma representação alegórica do Ciclo da Manifestação e, tendo em vista que toda a manifestação, independente da forma adotada, encontra-se submetida às mesmas regras básicas, ao se compreender as chaves de interpretação contidas na imagem, pode-se aplicar tal compreensão a todas as formas manifestas. Assim, visando-se o resgate da consciência, serão abordados, de forma didática, os símbolos que compõem a imagem alegórica.

Apesar de se tratar de uma imagem estática, ela representa o Ciclo da Manifestação, e, portanto, o movimento existe em seu interior, bem como todos os símbolos se encontram difundidos por toda a imagem. A imagem é una, formada por um conjunto de partes que a integram de maneira indissociável e a sua divisão realizada a seguir, na mais é que um mecanismo didático visando facilitar a compreensão.

Ao se observar a imagem em destaque, percebe-se que ela apresenta um formato vagamente circular; uma série de símbolos e cores; e diversas linhas, que podem se encontrar contínuas ou pontilhadas, bem como retas ou onduladas.

O Círculo

Embora a imagem seja vagamente circular, ela possui indicações de que se expande ao infinito, fazendo com que as ondulações mais externas diminuam até se tornarem um círculo perfeito.

Esse círculo é o Ciclo da Manifestação, trazendo consigo os simbolismos da Totalidade; do número 1 (um); do Sol; da Unidade, do Chrestos, da Mônada; do Todo; d’Aquele que É.

Embora esses simbolismos estejam associados a conceitos de Deus, deve-se lembrar que a imagem trata do Manifesto e não do Imanifesto, ou seja, ela representa os símbolos da manifestação do Imanifesto, mas sem simbolizar, de fato, o Imanifesto, uma vez que Ele é incognoscível.

Linha Mediana Horizontal

Dentre todas as marcações apresentadas na imagem, a primeira a ser analisada é a linha mediana equatorial, que divide a imagem em duas metades, uma meridional, localizada abaixo, e uma setentrional, localizada acima.

A Linha Mediana Horizontal é a marcação que simbolicamente divide a unidade, transformando-a na dualidade, representada pelo número 2 (dois). Simbolizando o espelho no qual a metade que está em cima é um reflexo invertido da metade que se encontra em baixo, tal qual a metade inferior representa o reflexo invertido da metade superior.

A metade meridional está associada aos simbolismos da noite; do inverno; da reclusão da matéria e preponderância do espiritual; da energia Yin; da energia negativa; da passividade; da gestação; do princípio feminino; do frio; da absorção; da terra; da lua; do gelado; do silêncio; do inconsciente; da intuição; do escuro; do elemento terra; do mercúrio; do fixo.

Enquanto a metade setentrional está ligada aos simbolismos do dia; do verão; da preponderância da matéria e reclusão do espiritual; da energia Yang; da energia ativa; da atividade; da fecundação; do princípio masculino; do calor; da penetração; do céu; do sol; do quente; do som; do consciente; da lógica; do claro; do elemento fogo; do enxofre; do móvel.

Apesar de cada metade da imagem se encontrar associada a determinados simbolismos, isso não significa que os simbolismos da metade oposta não existam nela. O que ocorre é que os simbolismos de cada metade são os predominantes naquela metade, pois a imagem representa estaticamente o Ciclo, que é composto por fatores em movimento.

Ademais, como a própria ideia da dualidade está associada ao espelho, tem-se que cada um dos lados é o oposto, o inverso do outro, e não que eles sejam completamente distintos, apenas que estão organizados de forma inversa e, ao se fundirem, formam a Unidade.

Ao passo que a linha mediana horizontal divide a imagem em duas metades, como um espelho de duas faces, ela, ao realizar essa divisão, cria um terceiro símbolo, o da ocorrência de uma transição entre os significados da metade superior com os da metade inferior, também representado pelo simbolismo do sal ou do arsênico; e o do número três.

Contudo, como a linha é o espelho de duas faces, a transição se manifesta de forma invertida de acordo com o caminho a ser seguido.

O lado esquerdo da linha simboliza o nascer do sol; às seis horas; marca o início do dia; o fim da noite; o equinócio da primavera; a alvorada; o elemento ar.

Por sua vez, o lado direito da linha simboliza o pôr-do-sol; às dezoito horas; marca o fim do dia; o início da noite; o equinócio de outono; o crepúsculo; o elemento água.

Os dois lados da linha significam a mesma coisa, mas em caminhos opostos, dando origem ao simbolismo do número 4 (quatro), também expresso na Cruz.

Linha Mediana Vertical

A linha mediana vertical divide a imagem em duas partes iguais, a da direita e a da esquerda; que são as formas da manifestação verificada no simbolismo da transição ocorrida no espelho de duas faces da linha mediana horizontal.

A metade da direita está associada ao simbolismo do outono; à diminuição do dia e ao aumento da noite; diminuição da preponderância material; crescimento da preponderância espiritual.

Já a metade da esquerda está associada ao simbolismo da primavera; ao aumento do dia e diminuição da noite; crescimento da preponderância material; diminuição da preponderância espiritual.

Tal qual ocorre com a metade meridional e a setentrional, as metades da direita e da esquerda também são idênticas, mas dispostas em sentidos opostos, como uma imagem vista em um espelho.

À proporção que a linha mediana vertical divide a imagem em duas metades, os seus lados também apresentam significados.

O lado de baixo da linha simboliza a morte e a fecundação; a meia noite; o ápice das energias da metade setentrional da imagem; o solstício de inverno.

A seu turno, o lado de cima da linha simboliza a meia-idade; o meio dia; o ápice das energias da metade meridional da imagem; o solstício de verão.

A Cruz

Unindo-se as duas linhas medianas, forma-se a figura de uma cruz de braços iguais. Cada um desses braços está associado a alguns símbolos que lhe são predominantes.

O braço inferior está associado ao simbolismo do elemento terra, como a manifestação das formas e a correlação com a saúde, o corpo, a força e a resiliência. Também está ligado à representação da energia negativa e ao ápice do inverno, representado pelo solstício de inverno.

O braço da esquerda está associado ao simbolismo do elemento ar, com a manifestação do intelecto e a correlação com a comunicação, ao intercâmbio. Também está ligado à representação da energia positiva e ao ápice da primavera, representado pelo equinócio de primavera.

O braço superior está associado ao simbolismo do elemento fogo, com a manifestação da vontade e a correlação com a expansão, a conquista, a coragem, a paixão. Também está ligado à representação da energia positiva e ao ápice do verão, representado pelo solstício de verão.

O braço da direita está associado ao simbolismo do elemento água, com a manifestação da intuição e correlação com a compaixão, a sensibilidade, a imaginação, a abnegação. Também está ligado à representação da energia negativa e ao ápice do outono, representado pelo equinócio de outono.

As Estações

Unindo-se as duas linhas medianas, obtém-se uma cruz na qual os seus braços simbolizam os pontos de ação máxima dos quatro elementos, o solstício de inverno, abaixo, associado ao elemento terra; o equinócio da primavera, à esquerda, associado ao elemento ar; o solstício de verão, acima, associado ao elemento fogo; e o equinócio de outono, à direita, associado ao elemento água.

Contudo, tais braços marcam o ponto máximo das estações, mas não o período de cada uma dessas estações. O período de cada estação se encontra delimitado por um “x”, que tem os braços projetados do centro da imagem, em ângulos de 45º, aos dos braços da cruz formada pelas linhas medianas.

Esse “x” delimita as quatro “estações” do Ciclo da Manifestação, mas isso não significa que em uma estação não se encontre presente as energias das demais estações, apenas que a energia associada àquela estação é a predominante. Cada braço deste “x” demarca tanto o início quanto o final de uma estação.

Na parte de baixo, o inverno predomina. É o momento de recolhimento como a própria origem latina do nome inverno simboliza, tempus hibernum[1]. Esse recolhimento traz a reflexão íntima da energia negativa, tanto da análise do que passou, quanto para o preparo do que está por vir.

Na parte da esquerda, a primavera[2] predomina, com o período do florescimento no qual as ações iniciadas anteriormente começam a se revelar com a ação da energia positiva, indicando o caminho que está por vir.

Na parte de cima, o verão predomina. É o período da plenitude, da energia positiva, representado pelo próprio nome latino ueranum tempus[3]. É o período no qual as ações estão em seu ápice.

Na parte da direita, a predominância é do outono. É o momento da colheita ocasionada pela energia negativa, como o próprio nome latino do outono traz[4], tempus autumnum, no qual se recebe os frutos daquilo que foi semeado.

As Fases

Com a união da cruz das medianas e com o “x” das estações, forma-se uma estrela de oito pontas como um timão, no qual oito períodos podem ser localizados entre cada braço desta estrela. Cada um desses períodos representa uma fase associada a um aspecto da consciência.

Em sentindo horário, iniciando-se do braço inferior da estrela de oito pontas, encontra-se as seguintes fases simbólicas: infância, associada ao aspecto da atenção correta; adolescência, associada ao aspecto da fala correta; juventude, associada ao aspecto da ação correta; jovem-adulto, associado ao aspecto do esforço correto; maturidade, associado ao aspecto do meio de vida correto; seni-maturidade, associado ao aspecto da concentração correta; senilidade, associado ao aspecto do pensamento correto; e ancião, associado ao aspecto da compreensão correta.

Seguindo por esse sentido, percebe-se que cada nova fase apresenta um acréscimo na consciência se comparada à fase anterior, ilustrando a jornada do Eu na Senda Infinita. A contrário senso, seguindo no sentido anti-horário, cada nova fase apresenta um decréscimo na consciência se comparada a fase que a precede, ilustrando a jornada do Agente Modelador na Senda Infinita.

Os Signos

Tendo por base a cruz, verifica-se que os seus braços representam o ápice das estações, mas há uma transição que ocorre no período entre um braço e outro.

Cada um desses períodos de transição é composto por três fases, pois a transformação, como visto anteriormente, é representada pelo simbolismo do número três. O número três é composto pelo simbolismo do princípio passivo, do ativo e do novo, decorrente da mescla dos dois anteriores.

Esses três períodos devem ser analisados sempre na seguinte sequência: de acordo com o braço da cruz se inicia a análise em direção ao braço subsequente. A primeira fase simboliza o mercúrio, o princípio volátil, passivo, cardinal; a segunda, simboliza o enxofre, o princípio fixo, ativo; enquanto a terceira fase simboliza o sal ou arsênico, o princípio transformador, mutável, decorrente da união dos símbolos das fases anteriores.

Assim, fazendo uma análise iniciada no braço inferior em direção ao braço direito, as três fases que separam os braços seguem a seguinte interpretação: mercúrio ou cardinal; enxofre ou fixo; e sal ou mutável. Contudo, caso a análise seja realizada no sentido inverso, a fase que outrora foi interpretada como mercúrio ou cardinal, passa a ser interpretada como sendo sal ou mutável; enquanto a fase enxofre ou fixo continua sendo interpretada da mesma forma, pois representa a continuidade do caminho que se está seguindo.

Tendo em vista que são quatro braços e entre cada um deles existem três fases transitórias, estabelece-se a ocorrência de doze fases, sendo cada uma dessas fases é simbolizada por um signo zodiacal.

Assim, seguindo o sentido anti-horário iniciando-se no braço inferior da cruz, encontra-se a seguinte sequência de signos ou arquétipos:

Sagitário:

O símbolo de Sagitário apresenta a dualidade existente dentro do ser. As forças que buscam sutilizá-lo e as que buscam adensá-lo. É dentro desse arquétipo que a Manifestação escolhe, por seu livre-arbítrio, o caminho a ser seguido: transforma-se de um “animal”, tomado pelo instinto, em um “homem”, seguindo à intuição ou o caminho inverso, qual seja, deixar de ser aquele que segue à intuição e transformar-se naquele que é levado pelo instinto. É nesse arquétipo que ocorre a transição entre as faixas vibracionais. Simboliza o Fogo e tem polaridade positiva.

Escorpião:

O símbolo de Escorpião representa a transformação, na qual as forças existentes naquilo que se manifestava anteriormente são transmutadas e alimentam uma nova forma. Tal transformação costumeiramente é representada pelo simbolismo do renascimento, que é o início de uma nova fase, após a morte da anterior. Simboliza a Água e tem polaridade negativa.

Libra:

O símbolo de Libra está associado à busca pelo equilíbrio. É o ponto de encontro entre dois caminhos, o que conduz ao interior e o que conduz ao exterior. Para alcançar esse equilíbrio, torna-se necessário um distanciamento e a imparcialidade do resultado a ser obtido. O equilíbrio se encontra na harmonização do caminho a ser seguido, no estabelecimento de um fluxo constante e harmônico. Simboliza o Ar e tem polaridade positiva.

Virgem:

O símbolo de Virgem se associa ao estabelecimento da potencialização das funções de cada parte integrante do todo. Estabelecendo a eficiência e, consequentemente, a fartura, a prosperidade. É neste arquétipo que o caminho a ser trilhado ganha impulso. Simboliza a Terra e tem polaridade negativa.

Leão:

O símbolo de Leão representa o arquétipo de uma fonte de força que irradia e alimenta o sistema no qual se encontra. Simboliza o Fogo e tem polaridade positiva.

Câncer:

O símbolo de Câncer representa o guardião das sensações das experiências pretéritas, que são utilizadas para pautar o caminho a ser trilhado. Simboliza a Água e tem polaridade negativa.

Gêmeos:

O símbolo de Gêmeos está associado à relação com aquilo que se encontra dividido, fragmentado. Por isso, traz em si o simbolismo do movimento existente entre aquilo que está separado. Simboliza o Ar e tem polaridade positiva.

Touro:

O símbolo de Touro corresponde à estabilização da força aplicada ao caminho que se segue. Por se tratar da estabilização, simboliza a concretude, a solidez e a busca pela sua percepção, manutenção de forma prática. Simboliza a Terra e tem polaridade negativa.

Áries:

O símbolo de Áries representa a impulsividade da criação, na qual as forças ali aplicadas proporcionam a diferenciação, a autoafirmação. Também simboliza o Fogo e possui polaridade positiva.

Peixes:

O símbolo de Peixes representa o ponto em que os opostos se tocam e qualquer coisa pode ser gerada, saindo da “prisão” na qual se encontrava. Também simboliza a Água e tem polaridade negativa.

Aquário:

O símbolo de Aquário está associado ao visionário, que revoluciona o antigo e indica um novo caminho a seguir. Também simboliza o Ar e tem a polaridade positiva.

Capricórnio:

O símbolo de Capricórnio se vincula ao conceito de fazer, de buscar construir algo que foi planejado e, por isso, associa-se à ideia de responsabilidade, de controle e disciplina. É a fase responsável por estabelecer as metas a serem cumpridas de forma objetiva e prática, adotando-se as formas necessárias para isso. Também simboliza a Terra e tem polaridade negativa.

Embora cada signo tenha a predominância de uma polaridade, por exemplo, negativa em Capricórnio e positiva em Sagitário, as duas polaridades se fazem presentes em todos os Signos.

As quatro influências:

Da mesma forma que a Manifestação ocorre de maneira integral, ao se analisar os simbolismos que atuam em cada signo, deve-se compreender que outros quatro núcleos de simbolismo também influenciam o signo em análise, tal qual ilustrado na imagem menor superior direita – Influências:

O sextil, formado por dois núcleos de consciência localizados à 60ᵒ em referência ao centro da imagem. Associado ao simbolismo do elemento ar, no qual as interações dessas influências fazem surgir reflexões positivas na esfera mental.

A quadratura, formada por dois núcleos de consciência localizados à 90ᵒ em referência ao centro da imagem. Associada ao simbolismo do elemento terra, no qual as interações dessas influências fazem surgir a necessidade de se fixar, decorrente da aplicação da energia da terra, gerando conflito entre o ímpeto natural de fluir e o de estagnar.

O trígono, formado por dois núcleos de consciência localizados à 120ᵒ em referência ao centro da imagem. Associado ao simbolismo do elemento água, no qual as interações dessas influências fazem aflorar novos e positivos sentimentos e emoções[5], associados à intuição.

A oposição, formada por um núcleo de consciência localizado à 180ᵒ em referência à Conjunção. Associada ao simbolismo do elemento fogo, no qual as interações dessas influências destacam a essência transformadora, presente no contraste decorrente dos aspectos complementares.

Além das quatro influências apresentadas na imagem menor superior direita – Influências –, na própria imagem também aparece um quinto elemento denominado “conjunção”. A conjunção, nada mais é do que o núcleo de consciência que se encontra em análise e que é influenciado, principalmente, pelos outros quatro núcleos de consciência apresentados na imagem: sextil, quadratura, trígono e oposição.

Da mesma maneira com que os outros quatro núcleos de consciência exercem influências associadas ao simbolismo dos quatro elementos básicos, o núcleo de consciência indicado como “conjunção” também possui um elemento simbólico, o quinto elemento, também chamado de quintessência, éter, akasha, dentre outros.

A interação entre esses núcleos de consciência dá origem ao simbolismo encontrado no número 5 (cinco) e no número 8 (oito).

Notas

[1] Traduzindo do latim, a expressão tempus hibernum significa tempo de hibernar.

[2] Primo uere ou princípio da boa estação.

[3] Ueranum tempus significa tempo de frutificação.

[4] Em latim, outono é tempus autumnum, que significa tempo de ocaso.

[5] Sentimento é a forma de se compreender o que se encontra dentro de si; sensação é a forma de se compreender o que se encontra fora de si; enquanto a emoção é a forma de se compreender o que se encontra fora por algo que se encontra dentro ou de se compreender o que se encontra dentro por algo que se encontra fora.


Paulo Jacobina mantêm o canal Pedra de Afiar, voltado a filosofia e espiritualidade de uma forma prática e universalis

Postagem original feita no https://mortesubita.net/astrologia/a-imagem-do-ciclo-de-manifestacao-a-manifestacao/

O Senhor dos Exércitos

» Parte 3 da série “Todas as guerras do mundo” ver parte 1 | ver parte 2

Deixe-me dar-lhe adeus, todo homem tem de morrer.
Porém está escrito na luz das estrelas, e em cada linha de sua mão:
Nós somos tolos por guerrear com nossos irmãos de armas…
(Brothers in Arms, Dire Straits)

O ano de 1209 deixou marcado na história o sangue de milhares de homens e mulheres massacrados pela Cruzada Albigesa, comandada pelo Rei da França e “abençoada” pelo então Papa da Igreja de Roma. Um dos principais objetivos desta Cruzada em especial não era “converter” os muçulmanos nas terras distantes, mas sim arrasar aos cátaros, um movimento religioso surgido dentro do próprio catolicismo, e que pregava uma visão um tanto quanto mística das Escrituras.

Bastante influenciado pelo gnosticismo, o catarismo pregava o cristianismo puro (do grego katharós, “puro”). Falavam em amor, fé, tolerância, perdão e misericórdia por onde passavam. Os cátaros eram queridos pelo povo, pois pregavam que não era necessária uma intermediação dos eclesiásticos em seu contato com Deus – eles poderiam orar em qualquer local, e realizar suas próprias missas e rituais de adoração, sem a necessidade de um padre. Também defendiam que a salvação da alma se daria pelo conhecimento (gnose) e pelo amor, sendo desnecessário, aqui também, o envolvimento da Igreja.

Mas os cátaros também tinham ideias radicais. Eles não acreditavam que o mundo tivesse sido criado diretamente por Deus, mas que era uma materialização do Mal e que, portanto, os que aqui viviam estavam destinados à expiação até que, após uma vida destinada ao bem, voltassem ao Éden perdido. Enquanto não conseguissem isso teriam que reencarnar em sucessivas vidas na Terra… Ou seja: os cátaros eram excelentes candidatos a serem arrasados por uma Cruzada; Isto é, caso se recusassem a “conversão”, aceitando a Verdade das Escrituras (segundo a Igreja de Roma, é claro).

Bem, eles se recusaram… Em 1209 a cidade Béziers era habitada por cerca de 60 mil pessoas, dentre elas muitos cátaros. O problema é que nem todos eram cátaros, o que gerou um questionamento muito pertinente de um dos comandantes do exército francês ao representante do Papa, quando eles se preparavam para invadir a cidade com uma força militar vastamente superior. O comandante perguntou: “Mas senhor, nesta cidade encontram-se vivendo em paz cristãos, judeus, árabes e cátaros. Como vamos saber quais são os inimigos?”. E a Igreja assim o respondeu: “Matem todos; Deus escolherá os seus!”. Béziers foi dizimada, mas não se sabe se Deus conseguiu encontrar os seus…

A ideia da guerra do Bem contra o Mal é poderosa e sedutora, e por isso mesmo sempre agradou aos Imperadores, Reis e Papas. De todas as ilusões que se interpõe a verdade inconveniente de que, como já vimos, todas as guerras do mundo se dão pelo desejo da conquista de territórios e riquezas, a lenda do Bem contra o Mal é a mais simples de se compreender, e a mais capaz de arrebatar uma grande massa de ignorantes. Nesse tipo de guerra, não há dor na consciência em dizimar inocentes, nem mesmo em estuprar mulheres e crianças, pois fica pré-estabelecido que elas são como demônios sem alma, fruto de um suposto exército comandando pelo Mal.

Engana-se quem pensa que tal artimanha se perdeu na Era Medieval, pois ela é até hoje utilizada em muitas guerras preventivas e atos de terror… Para os terroristas islâmicos, os civis de Nova York eram tão demônios quanto os civis do Iraque o eram para o exército americano. Nas manchetes, porém, havia o anúncio: “O Iraque será libertado das garras do Mal”. E acreditou quem quis, ou fingiu acreditar.

Nas Escrituras há inúmeras menções ao Senhor dos Exércitos, que presume-se ser o Deus Bom. Ocorre que, se ele é o senhor de um exército, falta definir quem seria o senhor dos outros exércitos, os inimigos do Bem. Esta ideia está muito bem definida na mitologia do zoroastrismo. Nesta antiquíssima religião persa, anterior ao próprio judaísmo e ao início da produção das Escrituras, há uma série de crenças que até hoje se veem presentes em inúmeras religiões modernas [1]: a imortalidade da alma, o advento de um messias, a ressurreição dos mortos, o juízo final, etc. Mas o que nos interessa aqui é a própria essência do zoroastrismo, que prega que o mundo inteiro é tão somente o grande palco da luta de duas divindades. Aúra-Masda seria o Deus Bom, e Arimã o Deus Mal. Espera-se, é claro, que o Bem vença esta batalha eterna… Pois bem, e todo esse tempo acreditávamos que o Imperador Constantino havia encontrado no cristianismo o sistema religioso ideal para a manutenção de seu império, quando na verdade ele deveria agradecer mesmo era a Zoroastro [2], e não a Jesus.

Interessante, porém, como mesmo a Bíblia parece ser bem pouco clara em identificar quem seria exatamente esse tal Deus Mal. Dizem que é Lúcifer, um suposto anjo caído, mas não se sabe onde exatamente ele está descrito. “Lúcifer”, termo que significa “o portador de luz”, e na antiguidade era quase que sempre associado ao planeta Vênus [3], parece se referir a uma pessoa diferente cada vez que é citado nas Escrituras: em Isaias (14:12) refere-se a um ambicioso rei babilônico que caiu no mundo dos mortos; no Apocalipse (12:4 e 7-9), um verdadeiro hino pagão, ele é identificado (por seus outros nomes) como um imenso dragão, que lembrava uma serpente gigantesca; já no mesmo Apocalipse (22:16) e em II Pedro (1:19), o termo está se referindo ao próprio Jesus Cristo. Mesmo quando é supostamente citado indiretamente, como em Ezequiel (28), fala sobre um querubim, um anjo que esteve no Éden, mas foi condenado por desafiar a autoridade de Deus (assim como Adão e Eva o desafiaram, aliás).

Vamos simplificar um pouco, senão daremos ainda muitas voltas sem sair do lugar, e essa questão me parece tão simples que uma criança poderia resolvê-la para nós, desde que fosse deixada livre para pensar por si mesma:

O que é o Mal? Agir, por vontade própria, para infligir nos outros algo que não gostaríamos que os outros infligissem em nós.

O que é Deus? O ser ou força primordial que gerou tudo o que existe a partir de si próprio, de modo que, se não existisse Deus, nada mais haveria.

Pode haver outro ser incriado, como Deus? Não, pela lógica só poderá haver um único ser incriado. Se houvesse outro, ou se houvessem mais de um, haveriam de ter sido criados por ainda outro Deus anterior a estes.

Lúcifer é mal, e foi necessariamente criado por Deus. Isso faz de Deus um ser mal? Faria, se Lúcifer fosse mal desde o princípio. Mas ainda podemos resolver a questão considerando que Lúcifer, tal qual o querubim que desafiou Deus, nasceu bom, ou neutro, mas depois tornou-se mal.

Mas então, Lúcifer é eternamente mal? Não, se qualquer ser criado por Deus fosse eternamente condenado a ser mal ou, de fato, eternamente condenado a proceder sempre por um mesmo princípio moral, ainda que bom, isso faria de Deus não um criador de seres, mas de robôs ou fantoches. Como Lúcifer nasceu bom e tornou-se mal, nada impede que ele se arrependa e se torne novamente bom. Conhecemos, pela nossa história, inúmeros exemplos de homens maus que tornaram-se bons (dentre eles o próprio São Paulo, que antes fora Saulo). Se estes podem se arrepender, Lúcifer também pode.

Mas, digamos que Lúcifer até hoje é mal por vontade própria, o que ele pretende conseguir em sua luta contra o Deus Bom? Difícil dizer, mas o que fica óbvio é que Lúcifer não teria nenhum poder sobre Deus, e nenhuma esperança de um dia vencer tal batalha.

Se Lúcifer sabe que jamais poderá vencer, porque ele precisa das almas dos homens? Difícil dizer, mas talvez seja uma forma de aliviar sua insatisfação: já que não pode “evoluir” no mal, trata de trazer para junto de si outros seres, de modo que fiquem estagnados como ele.

E Deus seria um Deus Bom se permitisse tal estagnação, sem proteger os seus da “sedução” de Lúcifer? Obviamente que não. De fato, independente de existir ou não um ser como Lúcifer, por toda a Natureza podemos ver claramente que a estagnação é severamente punida; Não para o mal, mas para o bem dos seres, conforme um remédio amargo… A isto Charles Darwin intitulou “a guerra da fome e da morte”.

***

Eis que todas as guerras do mundo são mesmo uma mesma guerra. Mas não uma guerra religiosa, não uma guerra ideológica, não uma guerra lendária, e nem mesmo uma guerra por riquezas e territórios… Pois que todos os imperadores que marcharam pelo mundo brandindo a bandeira com o símbolo do Senhor dos Exércitos eram apenas cegos um pouco mais elevados que outros cegos, ignorantes pastoreando ignorantes, buscando no horizonte algo que sempre esteve dentro deles mesmos, mas não perceberam, não acordaram e nem tampouco iluminaram suas consciências… Marcharam e dizimaram, e talvez tenham até “convertido” alguém, mas tudo o que conquistaram foi apenas sangue e fumaça.

Mal sabiam eles o quão próximos estiveram, e ainda estão, do Reino que, uma vez conquistado, jamais poderá ser perdido…

» Na parte final, a guerra da alma…

***
[1] Na verdade o zoroastrismo ainda é praticado por cerca de 200 mil pessoas, em sua maioria na Índia e no Irã.
[2] Profeta mítico que criou o zoroastrismo.
[3] Ovídio menciona que cada novo dia começa quando “Lúcifer brilha radiante no céu, chamando a humanidade para seus afazeres diários. Lúcifer excede em brilho as estrelas mais radiantes”.

Crédito das imagens: [topo] Iluminura dos irmãos Limbourg, do inicio do século XV (uma das raríssimas representações medievais de Lúcifer ainda enquanto anjo, e que mostra exatamente a sua queda); [ao longo] Lawrence Manning/Corbis

O Textos para Reflexão é um blog que fala sobre espiritualidade, filosofia, ciência e religião. Da autoria de Rafael Arrais (raph.com.br). Também faz parte do Projeto Mayhem.

Ad infinitum

Se gostam do que tenho escrito por aqui, considerem conhecer meu livro. Nele, chamo 4 personagens para um diálogo acerca do Tudo: uma filósofa, um agnóstico, um espiritualista e um cristão. Um hino a tolerância escrito sobre ombros de gigantes como Espinosa, Hermes, Sagan, Gibran, etc.

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#Espiritualidade #zoroastrismo #Religião #Bíblia #guerra

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O Diabo não é tão feio quanto se pinta – I

[Update: Links corrigidos]
Post publicado no S&H em 26/4/2008,

Estou tendo alguns problemas técnicos para escrever as colunas (todos os meus livros sobre mitologias, ocultismo e história ainda estão encaixotados, o que torna um tanto quanto problemático fazer as pesquisas de dados, já que não gosto de pesquisar nada na internet) mas espero poder resolver este problema nos próximos quinze ou vinte dias.
Pretendo intercalar as matérias sobre o Sefirat haOmer com nossa programação normal. Fizemos a explicação sobre o Jesus Histórico AQUI, AQUI, AQUI e AQUI e o mais lógico para continuarmos nossa jornada através da história (até mesmo para explicar o que seria o Baphomet dos Templários mais adiante) será explicar como a Igreja Católica transformou todos os deuses das outras religiões em demônios, deturpando seus significados.
Nas próximas colunas, apresentarei a vocês Lucifer, Lilith, Astarte, Belial, Poseidon, Cernunnos, Exú e muitas outras divindades que foram covardemente desonrados pela Igreja, tornando-se caricaturas sinistras com a finalidade de causar medo aos fiéis e garantir um bom dízimo.
Para começar, Pan: o bode e os chifres…

Especialmente para a coluna de hoje, como convidado especial, tomei a liberdade de pegar emprestado um texto maravilhoso do irmão Wagner Veneziani Costa, do sensacional Blog do Editor da editora Madras.

UPDATE – Fiz uma revisão no texto para deixá-lo mais fluido e mais próximo do meu estilo do texto, pois muita gente achou o estilo do Wagner meio truncado.

O Pan (pão) Nosso de Cada Dia – A Grande Dádiva de Deus
Durante todo o texto, tentarei fazer uma análise comparativa do Deus Pan em todas as civilizações, como suas lendas, mitos, histórias infantis e as diversas palavras que surgiram do nome dele, tais como pânico, panacéia, panteísmo entre tantas outras. O Deus Pan é muitas vezes chamado de Fauno, Sylvanus, Lupercus, o Diabo (no Tarô). Seu lado feminino é a Fauna; é Exú (na Umbanda), o Orixá fálico; Capricórnio (na Astrologia); Dionísius (deus do vinho); Baco (dos famosos bacanais). Muitas vezes é comparado aos deuses caçadores; ou ainda, a Tupã (Pajé, Caboclo).

O deus Pan é uma antiqüíssima divindade grega, cultuada originalmente na região da Arcádia (uma área rural muito importante na antiguidade, pois foi o local onde muitas das Escolas de Hermetismo se reuniam). Pan é o guarda dos rebanhos que, tem por missão fazer multiplicar. Deus dos bosques e dos pastos, protetor dos pastores, veio ao mundo com chifres, orelhas e pernas de bode. Pan é filho de Mercúrio.
A explicação para a alegoria de um deus misto (bode+humano) ser filho de Mercúrio é muito simples: era bastante natural que o mensageiro dos deuses, sempre considerado intermediário, estabelecesse a transição entre os deuses de forma humana e os anteriores, de forma animal. Parece, contudo, que o nascimento de Pan provocou certa emoção em sua mãe, que ficou assustadíssima com tão esquisita conformação. De acordo com Hesíodo, quando Mercúrio apresentou o filho aos demais deuses, todo o Olimpo desatou a rir.

“Mercúrio chegou à Arcádia, que era fecunda em rebanhos. Ali se estende o campo sagrado de Cilene; nesses páramos, ele, deus poderoso, guardou as alvas orelhas de um simples mortal, pois concebera o mais vivo desejo de se unir a uma bela ninfa, filha de Dríops. Realizou-se enfim o doce himeneu. A jovem ninfa deu à luz o filho de Mercúrio, menino esquisito, de pés de bode e testa armada de dois chifres. Ao vê-lo, a nutriz abandona-o e foge. Espantam-na aquele olhar terrível e aquela barba tão espessa. Mas o benévolo Mercúrio, recebendo-o imediatamente, colocou-o no colo, rejubilante. Chega assim à morada dos imortais, ocultando cuidadosamente o filho na pele aveludada de uma lebre. Depois, apresenta-lhes o menino. Todos os imortais se alegram, sobretudo Baco, e dão-lhe o nome de Pan, visto que para todos constituiu objeto de diversão.”

As ninfas zombavam incessantemente do pobre Pan, por causa do seu rosto repulsivo, e o infeliz deus, ao que se diz, tomou a decisão de nunca amar. Mas Cupido é cruel, e afirma uma tradição que Pan, desejando um dia lutar corpo a corpo com ele, foi vencido e abatido diante das ninfas que riam.
Existem diversas lendas associadas a Pan. Uma delas diz respeito à flauta que sempre o acompanhava. Esta história diz o seguinte: Certa vez, Pan se apaixonou pela ninfa Sirinx, mas não foi correspondido. Sendo assim, Sirinx vivia fugindo do deus metade homem metade bode, até que se escondeu dele em um lago e se afogou. No lugar da sua morte, nasceram hastes de junco que Pan cortou e transformou em uma flauta de sete tubos, a qual se tornou um atributo dele. Sirinx, então, imortalizava-se.

Pan também era o deus da fertilidade, da sexualidade masculina desenfreada e do desejo carnal. Como o nome do deus significava “tudo”, no mais amplo sentido da natureza: a fertilidade. Para os alquimistas e para os estudiosos da filosofia, Pan passou a ser considerado um símbolo do Universo e a personificação da Natureza; e, mais recentemente, representante de todos os deuses.
Celebrar a Pan é celebrar a natureza, a sexualidade de maneira primal, a bebida, o prazer e a boa música. Suas festas eram marcadas por cantos, danças, vinhos e ritos de magia sexual envolvendo fertilidade e prosperidade, dedicadas às plantações, colheitas e rebanhos.

Faunos
Os romanos tinham um panteão de deuses que foi, em sua maioria, “herdado” da cultura grega. Portanto, quase todos os deuses romanos possuem seus correspondentes gregos.
Sylvanus e Faunus eram divindades latinas cujas características são muito parecidas com as de Pan, que nós podemos considerá-las como o mesmo personagem com nomes diferentes.
Entre os romanos, faunos eram deidades de florestas selvagens com pequenos chifres, pernas de cabra e um pequeno rabo. Eles acompanhavam o deus Faunus, eram alegres, habilidosos, e viviam sempre cantando e se divertindo. Faunos são análogos aos sátiros gregos.
Faunos é o deus da natureza selvagem e da fertilidade, também considerado o doador dos oráculos. Como o protetor dos rebanhos, ele também é chamado Lupercus (”aquele que protege dos lobos”).

Uma tradição particular conta que Faunus era o rei de Latium, o filho de Picus e neto do deus Saturno. Depois de sua morte, ele foi divinizado como Fatuus, e surgiu um culto pequeno em torno da sua pessoa, na floresta sagrada de Tibur (Tivoli). Em 15 de fevereiro (a data de fundação do templo), seu festival, o Lupercalia, era célebre. Sacerdotes(chamados Luperci) vestiam peles de cabra e caminhavam pelas ruas de Roma batendo nos espectadores com cintos feitos de pele de cabra. Outro festival dedicado à sua homenagem era o Faunalia, realizado próximo das épocas de colheita, para invocar seus atributos de prosperidade.

Sua contraparte feminina é a Fauna, a deusa das florestas. Ao contrário de Pan, que possuía os atributos da virilidade associados ao bode, Fauna era a senhora das matas e de todas as plantas. Suas seguidoras eram as Ninfas e as Dríades (que curiosamente possuem a mesma origem etmológica da palavra Druida – significando “aqueles que conhecem as árvores” ).

Levando chifres
Para os católicos (e posteriormente os evangélicos), os chifres passaram a representar o Demônio, o cordeiro ou cabrito, que era sacrificado em redenção do pecado. Mas os chifres sempre foram sinais de algo Divino. Na Babilônia, o grau de importância dos deuses era identificado pelo número de chifres atribuídos a eles. Moisés fora representado plasticamente com chifres na testa (na famosíssima estátua de Michelangelo), bem como o próprio Alexandre, o Grande, encomendara uma pintura do seu retrato, mostrando-se com chifres de carneiro na testa.
Os antigos judeus conheciam esse simbolismo, recebido das mitologias circunvizinhas. Se’irim geralmente pode ser traduzido por bode. Habitam os lugares altos, os desertos, as ruínas… No Gênesis, lemos que os filhos de Jacó degolaram um bode para com seu sangue manchar a túnica de José (Gn. 37:31).
O termo vulgar “bode” é designado pela mesma palavra que se emprega em outras partes para designar um sátiro. A palavra hebraica sa’ir significa propriamente “o peludo” e se aplica tanto ao bode como a qualquer outro sátiro, elemental ou divindade inferior, na mentalidade popular.

O termo “levar chifres” como pejorativo veio mais tarde, por conta dos romanos. As rainhas guerreiras celtas possuíam haréns de homens responsáveis por lhe dar prazer enquanto o rei estivesse em batalhas (de maneira análoga aos haréns tão comuns de mulheres). Isto, para os romanos (e, posteriormente para os católicos), era um absurdo. Na sua visão machista, os reis celtas que permitiam estes concubinos eram “menos homens” que os guerreiros romanos e começaram a espalhar a associação entre o “portar chifres” (lembrem-se do que já falamos sobre a simbologia dos chifres de alce e os reis europeus) e o “sua mulher dormiu com outro homem”.
Um desdobramento interessante que falarei no futuro é a história de Gwenhwyfar, uma destas rainhas, que deu origem posteriormente à personagem chamada Guinevere, esposa do rei Arthur. Gwenhwyfar possuía concubinos enquanto o rei estava em batalhas e, mais tarde, na cristianização destes mitos, o concubino de Guinevere se torna seu “amante” (e, posteriormente, nas mãos do Francês Chrétien de Troyes, este amante do rei Inglês se torna o cavaleiro francês Lancelot… é… a história do Rei Arthue que vocês conhecem é uma salada de frutas histórica composta de várias lendas empilhadas, mas isso é tema para outra coluna outro dia)

Para os Celtas, o Deus Cornífero
O Deus Cornífero é representado por um ser com cabeça humana, chifres e pernas de cabra ou cervo. Ele é o guardião das entradas e do círculo mágico que é traçado para se começar o ritual. É o deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas. É o deus que morre e sempre renasce (o Senhor das Estações do ano). Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
Os chifres e a capa vermelha representavam o rito de iniciação (eu falei sobre isso nas colunas anteriores), tanto que estão presentes até os dias de hoje na figura alegórica da Coroa e da Capa Vermelha dos Reis europeus.

Mas por que essa imagem diabólica tão horripilante? O chifre apresentava conotação sagrada, como um sinal “divino”, desde dez mil anos a.C., no período Neolítico (thanks TH13), representando também fertilidade e vitalidade. Acreditava-se que os chifres recebiam poderes especiais vindos das estrelas e dos céus (a simbologia da cauda formada pelos cometas). Basta observar as histórias da Cornucópia, que eram chifres das quais brotavam frutas, verduras e vegetais suficientes para alimentar a todos, em um sinal de fartura e prosperidade.

Existem várias versões do Deus Cornífero, como o Deus Cernunnos (versão celta e galo-romana). Na religião pagã Wicca, criada por Gerald Gardner, acredita-se que o Deus Cornífero seja o guardião das entradas e do círculo dos ritos.
Segundo a Wicca, o Deus Cornífero nasceu da grande Deusa, divindade suprema para os wiccanianos, representada por várias faces.
Uma das versões do Deus Cornífero é a que o considera protetor dos pastores e dos rebanhos. Uma versão do Deus Osíris – considerado pelos egípcios o deus da agricultura e da vida para além da morte. Ver posts antigos onde eu relaciono Osíris com o “Green man”.
Em algumas cavernas da França, foram encontradas pinturas do período Paleolítico, com homens fantasiados de veado, representando o Deus Cernunnos. Muitas vezes, ele era representado em imagens, acompanhado de uma serpente, e em tempos mais modernos, com uma bolsa cheia de moedas.
Geralmente, ele é representado sentado e de pernas cruzadas, talvez assumindo a posição de um xamã (vamos falar mais sobre xamanismo e suas relações com os druidas nas próximas colunas).
Considerado também o deus da caça e da floresta, hoje é um deus ou ser divino quase esquecido, lembrado apenas nas religiões pagãs.

Podemos perceber claramente que nenhum destes deuses nunca foi relacionado a um ser “infernal”. Mas nos dias atuais, em que imaginamos o Diabo ou um ser infernal, o que nos vem à mente é uma imagem demoníaca, maléfica, um ser com chifres e pernas de cabra. Existiu conspiração religiosa na deturpação da imagem do Deus Cernunnos? Teriam criado essa farsa apenas para acabar com as antigas religiões? A resposta parece óbvia.

Exu – O Orixá Fálico
Exu também tem os seguintes epítetos ou atributos: Exu Lonan, o Senhor dos Caminhos; Exu Osije-Ebo, o Mensageiro Divino; Exu Bará, o Senhor (do movimento) do Corpo; Exu Odara, Senhor da Felicidade; Exu Eleru, o Senhor da Obrigação Ritual; Exu Yangi, o Senhor da Laterita Vermelha; Exu Elegbara, o Senhor do Poder da Transmutação; Exu Agba, aquele que é o ancestral; Exu Inã, o Senhor do Fogo.
Exu é o Orixá que rege o jogo de Búzios, uma modalidade divinatória. Diz um mito que Exu é o único Orixá que tinha esse poder, mas decidiu compartilhá-lo com Ifá em troca de receber as oferendas e pedidos antes de qualquer outro Orixá.
Assim como Hermes, Exú é o mensageiro dos deuses, seu poder é o de receber e transportar os pedidos e oferendas dos seres humanos ao Orum, o Mundo dos Deuses. É o Senhor dos Caminhos, das encruzilhadas, das trocas comerciais e de todo tipo de comunicação. Ele representa também a fertilidade da vida, os poderes sexual, reprodutivo e gerativo. Não podemos nos esquecer de que o sexo, diferentemente do que os católicos e evangélicos dizem (uma coisa de luxúria, de pecado), é na verdade um ATO SAGRADO. Talvez por isso, por ele ser o poder sexual, os cristãos o comparem com o Demônio.
A origem do mito de associação de Exú com o Diabo vem dos Jesuítas. Quando os escravos estavam fazendo o sincretismo de suas religiões africanas com os Santos Católicos, os Jesuítas desconfiaram que havia alguma coisa errada… nas religiões africanas, não existe a figura do diabo, apenas de deuses com características humanas. Então eles encontraram um símbolo fálico representando o exú e tiveram a “brilhante idéia” de associar o pênis ereto com o sexo (pecado) com o diabo para completar o panteão católico.
Adicione dois séculos de deturpação católica e (posteriormente) evangélica e temos a imagem do exú como ela é nos dias de hoje.
Sem falar que normalmente a figura do Senhor Exu é colocada com chifres, rabo, pintado de vermelho, imagem bem parecida com a que os cristãos “desenham” o Diabo… Então, o Exu verdadeiro das religiões africanas nada tem em comum com o diabo lúdico, e as esquisitas estátuas comercializadas e utilizadas arbitrariamente em terreiros são frutos da imaginação de visionários que não enxergam nada além das manifestações dos baixos sentimentos em formas deprimentes, nos seres que lhes são afins.
Laroiê, Senhor Exu! (”Ninguém tira a saúde e a riqueza”).

Diabo e Ayin – Caminho 26
Quando pergunto a qualquer pessoa se Deus é onipresente, onisciente e onipotente, e elas normalmente respondem que sim, concluo com a seguinte pergunta: Então, quem é o Diabo?

Elas ficam sem resposta… Ora, esse Demônio, tão difundido pelas religiões judaico-cristãs, não existe. O conceito de bem ou mal é relativo, está intrinsecamente ligado ao ser humano, dentro de cada um de nós e não fora.

O Diabo só existe dentro de nossos corações frágeis e reina naqueles que não dominam suas emoções e navegam conforme a maré dos acontecimentos, sem rumo certo. Na Kabbalah, o Diabo é o caminho que leva de Hod (a Razão) a Tiferet (a Iluminação). É o caminho da esquerda, o entendimento de que para atingirmos a iluminação devemos encarar nossos erros e medos de frente e nos tornarmos responsáveis por tudo aquilo que fazemos, de maneira fria. O arcano do tarot representa nossas paixões, vontades verdadeiras e intrínsecas, removidas de falsidade ou falsas hipocrisias. Talvez por isso seja tão temida entre os leigos que mexem com o tarot, que o associaram à “maldade”. Seu signo associado é Capricórnio, o signo da tradicionalidade, da severidade, das linhas corretas.

Tupan
Tupã ou Tupan (que na língua tupi significa “trovão”) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.
Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e a seu mensageiro Tupã, que não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus.
Tupã não era “deus” como os jesuítas quiseram fazer com suas “brilhantes idéias” para catequizar à força os índios, mas sim um Mensageiro dos Deuses, ou seja, possuía as mesmas características de Hermes e Exú.
Para os que acham que isso é exagero, basta verificar o que o nosso amigo jesuíta Padre Quevedo inventa e distorce sobre a Umbanda e o kardecismo nos dias de hoje e veremos que os Jesuítas CONTINUAM com essa mania de mentir e distorcer a cultura alheia, mesmo em pleno 2008.

Câmara Cascudo afirma que Tupã “é um trabalho de adaptação da catequese”. Na verdade, o conceito “Tupã” já existia, não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondeante); portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. Osvaldo Orico é da opinião de que os indígenas tinham noção da existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: “A despeito da singela idéia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou “o trovão”, cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou “relâmpago”. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o Sol.

Pandora
Na mitologia grega, Pandora (”bem-dotada”) foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar dos céus o segredo do fogo.
“Caixa de Pandora” é uma expressão utilizada para designar qualquer coisa que incita a curiosidade, mas que é preferível não tocar (como quando se diz que “a curiosidade matou o gato”). Tem origem no mito grego da primeira mulher, Pandora, que por ordem dos deuses abriu um recipiente (há polêmica quanto à natureza deste, talvez uma panela, um jarro, um vaso, ou uma caixa tal como um baú…) onde se encontravam todos os males que desde então se abateram sobre a humanidade, ficando apenas aquele que destruiria a esperança no fundo do recipiente. Existem algumas semelhanças com a história judaico-cristã de Adão (Adan) e Eva em que a mulher é, também, responsável pela desgraça do gênero humano.

Desde que Zeus (Júpiter) e seus irmãos (a geração dos deuses olímpicos) começaram a disputar o poder com a geração dos Titãs, Prometeu era visto como inimigo, e seus amigos mortais eram tidos como ameaça.
Sendo assim, para castigar os mortais, Zeus privou o homem do fogo; simbolicamente, da luz na alma, da inteligência… Prometeu, “amigo dos homens”, roubou uma centelha do fogo celeste e a trouxe à terra, reanimando os homens.
Ao descobrir o roubo, Zeus decidiu punir tanto o ladrão quanto os beneficiados. Prometeu foi acorrentado a uma coluna e uma águia devorava seu fígado durante o dia, o qual voltava a crescer à noite.
Para castigar o homem, Zeus ordenou a Hefesto (Vulcano) que modelasse uma mulher semelhante às deusas imortais e que tivesse vários dons. Atena (Minerva) ensinou-lhe a arte da tecelagem, Afrodite (Vênus) deu-lha a beleza e o desejo indomável, Hermes (Mercúrio) encheu-lhe o coração de artimanhas, imprudência, ardis, fingimento e cinismo, as Graças embelezaram-na com lindíssimos colares de ouro… Zeus enviou Pandora como presente a Epimeteu, o qual, esquecendo-se da recomendação de Prometeu, seu irmão, de que nunca recebesse um presente de Zeus, o aceitou. Quando Pandora, por curiosidade, abriu uma caixa que trouxera do Olimpo, como presente de casamento ao marido, dela fugiram todas as calamidades e desgraças que até hoje atormentam os homens. Pandora ainda tentou fechar a caixa, mas era tarde demais: ela estava vazia, com a exceção da “esperança”, que permaneceu presa junto à borda da caixa.
Outra lenda grega diz que Pandora é a deusa da ressurreição. Por não nascer como a divindade, é conhecida como uma semideusa. Pandora era uma humana ligada a Hades. Sua ambição em se tornar a deusa do Olimpo e esposa de Zeus fez com que ela abrisse a ânfora divina. Zeus, para castigá-la, tirou a sua vida. Hades, com interesse nas ambições de Pandora, procurou as Pacas (dominadoras do tempo) e pediu para que o tempo voltasse. Sem a permissão de Zeus, elas não puderam fazer nada. Hades convenceu o irmão a ressuscitar Pandora. Graças aos argumentos do irmão, Zeus a ressuscitou dando a divindade que ela sempre desejava. Assim, Pandora se tornou a deusa da ressurreição. Para um espírito ressuscitar, Pandora entrega-lhe uma tarefa; se o espírito cumprir, ele é ressuscitado. Pandora, com ódio de Zeus por ele tê-la tornado uma deusa sem importância, entrega aos espíritos somente tarefas impossíveis. Desse modo, nenhum espírito conseguiu nem conseguirá ressuscitar.

Peter Pan
O menino mágico que voa sem medo de envelhecer, mas não quer crescer. Peter Pan leva-nos aos gnomos e fadas comuns em histórias européias antigas. Esses “arquétipos”, como Jung deveria dizer, têm reaparecido na “mente coletiva” com grande freqüência, ou seja, Peter, visto pela ótica mítica do deus Pan, deus dos bosques, representa a natureza selvagem que habita dentro de cada um de nós.
Peter Pan toca sua flauta com nostalgia no filme de Hogan. Sem tristeza, porém. Afinal, ele só pode ter pensamentos felizes, pois só assim se pode voar.
Terra do Nunca, fadas, imaginação… fica de lição de casa para os sedentários assistir novamente ao desenho animado do Tio Disney.

Finalizando…
Os chifres sempre foram representações da luz, da sabedoria e do conhecimento entre os povos antigos. Portanto, como podemos perceber, desde tempos imemoráveis os chifres foram considerados símbolos de realeza, divindade, fartura, e não símbolos do mal como muitos associaram e ainda associam. O chifre sempre simbolizou a força de um animal, ou o poder de uma pessoa ou nação.
Podemos dizer, então, que o Deus, a Grande Mãe e o Deus Cornífero representam juntos as forças vitais do Universo Cornífero. É o mais alto símbolo de realeza, prosperidade, divindade, luz sabedoria e fartura. É o poder que fertiliza todas as coisas existentes na Terra.

Já as patas de bode sempre representaram o contato com a terra, a virilidade, a prosperidade e a fertilidade, próprias de quem trabalha no campo e não tem medo de galgar as montanhas do espírito em direção ao seu topo.

Pan representa a Árvore da vida, a liberdade do ser humano de desfrutar a natureza em paz e harmonia, de manter o contato com a divindade e a liberdade de pensamento. pan representa o sexo como fonte de prazer para o homem e a mulher, bem como uma maneira de se chegar ao estado divino sem a necessidade de “pedágios”.

E por esta razão, foi tão necessário para a Igreja transformá-lo no “adversário” e, através de séculos de terror e mentiras que ela mesma criava (e cria até hoje) para seus fiéis, estamos hoje com uma imagem totalmente deturpada da natureza e de seus deuses antigos.

Semana que vem: O Portador da Luz.

Forte Abraço.

#ICAR

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-diabo-n%C3%A3o-%C3%A9-t%C3%A3o-feio-quanto-se-pinta-i

‘O Plano Astral

A primeira edição deste livro apareceu em Londres em 1895, e portanto, numa época em que William Crooks. com a sua imensa autoridade de profundo cientista, abalava o materialismo ortodoxo dos cientistas com as suas pesquisas psíquicas, cujos resultados expunha na Royal Society de Londres, pelos métodos racionais preconizados pela Ciência.

O autor, consumado clarividente, leva as palmas de haver sido o primeiro investigador psíquico abalizado a apresentar ao mundo uma obra deste estilo, expondo suas observações diretas do mundo astral por métodos objetivos rigorosamente científicos. E tão feliz e bem acabada foi a sua exposição que, segundo nos relata o eminente teósofo e escritor hindu C. Jinarajadasa na Introdução, um dos grandes Mestres da Sabedoria solicitou do autor o manuscrito original para figurar nos arquivos perpétuos da Grande Fraternidade Branca. Só este gesto, partido de quem partiu, bastaria para aquilatar-se o alto valor de tão pequeno livro, que no início o autor nem sequer pensava em publicar, pois escrevera a matéria com endereço certo: para ser exposta a um reduzido auditório de sua Loja teosófica em Londres. Desde então muitas outras edições e traduções se seguiram e muitas outras obras sobre o mesmo assunto foram escritas por muitos autores.

Porém até hoje, na chamada era científica, O Plano Astral conserva a sua primazia original, destacando-se como uma obra clássica na matéria, sintética, clara e de fácil assimilação, e tida por muitos principiantes como um valioso vademé-cum para uma introdução no mundo astral e seus mistérios. Consta o livro de um prefácio da Dra. Annie Besant, que conhecia bem de perto a seriedade e rigor das pesquisas do autor; uma introdução por C. Jinarajadasa, que datilografou as anotações feitas pelo mesmo autor, e depois se seguem cinco capítulos: Apreciação Geral, o Cenário, os Habitantes vivos e mortos (humanos, nãohumanos, e seres artificiais); os Fenômenos Astrais, e finalmente a Conclusão. O autor finda o livro considerando normal o desenvolvimento das faculdades psíquicas no ser humano, sendo, porém, imprescindível

Prefácio

Poucas palavras bastam para oferecer este livrinho ao mundo. Visa atender à demanda pública de uma exposição simplificada dos ensinamentos teosóficos. Têm-se queixado alguns que nossa literatura é, ao mesmo tempo, excessivamente abstrusa, técnica e dispendiosa para o leitor comum. Com esta obra esperamos lograr suprir tão evidente necessidade. A Teosofia não se destina apenas a eruditos, mas a todos. Talvez entre os que nestas páginas obtenham vislumbres de seus ensinamentos, haja uns poucos que serão por eles guiados a penetrar mais profundamente em sua filosofia, sua ciência e sua religião, abordando os seus mais abstrusos problemas com o zela do estudante e o ardor do neófito. Todavia, esta obra não foi escrita apenas para o estudante sequioso, que nenhuma  dificuldade inicial pode deter, mas também para os homens e mulheres envoltos nos afazeres cotidianos do mundo. A todos eles procura explicar algumas das grandes verdades que tornam a vida mais agradável e a morte menos temível. Escrita por um dos servos dos Mestres, que se dizem os “irmãos Mais Velhos” de nossa raça, seu único escopo é servir a humanidade.

ANNIE BESANT

Índice

 

Postagem original feita no https://mortesubita.net/espiritualismo/o-plano-astral/

A Heptarquia Mística: o livro da magia enochiana planetária

Por Robson Bélli, 21 de março de 2022

Este trabalho é o resultado das investigações e experimentações realizadas por John Dee no ano de 1582 no campo da magia, ao qual foi apresentado por Edward Kelley. Foi escrito em forma de diário e sobrevive até hoje em um Manuscrito (Sloane MS 3191) na Biblioteca Britânica em Londres. Ao longo da história foi impresso em poucas ocasiões e geralmente em edições muito pequenas ou privadas, por grupos ou seitas que seguem o Mago Elizabetano. Para muitos dos seguidores do trabalho de Dee, a Heptarquia é mais do que uma obra literária, é o Grimório pessoal de Dee, que ele possivelmente usou na invocação das Entidades Espirituais Governantes dos Sete Dias da Semana. Não há dúvida de que a Heptarquia é em si um grimório para uso prático, que o leitor pode usar em sua própria experimentação.
Parte Integrante do sistema da magia enochiana, muitos a consideram um sistema diferente contudo nesta obra o leitor perceberá que os anjos e a revelação é a mesma.

Sabemos que as versões online nem sempre são as melhores para uso ritualístico, assim convidamos o leitor a adquirir a obra Heptarquia Mística, aproveitando assim para prestigiar o autor que nos trouxe tamanho conteúdo relevante.

Aproveite também para se aprofundar na Magia Enochiana pelo site Enoquiano.com.br e pelos canais do Instagram , Telegram.

Sumário

MODELO OU EXEMPLODE LITURGIA RITUAL DA HEPTARQUIA MISTICA

  1. Preparação
    Configure o templo Enochiano da melhor maneira possível, moveis, altar disposições gerais dos objetos. Use o anel, a túnica e o Lamen Enochiano. Fique a oeste da Mesa Santa, voltado para o leste.
  2. Abrindo o Templo – Cerimonial (METODO NEO ENOCHIANO)
    a) Realize o ritual de banimento do pentagrama AOEVEAE.

Alternativamente, você pode abrir o templo com o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama da Golden Dawn ou o Rubi Estelar de Aleister Crowley.
b) Se você pretende que seu ritual tenha um efeito macrocósmico que se estenda além do Reino psicológico, execute o ritual do hexagrama de invocação MADRIAX. Alternativamente, se você abriu com o LBRP, você deve executar o Ritual Menor de Invocação do Hexagrama, ou se você abriu com o Rubi Estrela, você deve executar o Safira Estrela. A combinação de um ritual de banimento de pentagrama e um ritual de invocação de hexagrama forma um campo adequado para as operações.

  1. Abrindo o Templo – Devocional (METODO PURISTA)
    Faça a Oração de Enoch. Esta oração pode ser realizada sozinha para abrir o templo, ou pode seguir a abertura cerimonial realizada como passo 2.
  2. A Invocação Preliminar
    a) Realize a Oração de John Dee a Deus original ou revisada.
  3. b) Para uma invocação, entoe a Segunda Chave em Enochiano seguida pela tradução.
    c) Para um ritual incluindo elementos evocatórios e invocatórios, execute a Primeira Chave seguida pela Segunda Chave. Se você estiver trabalhando com outra pessoa como Dee e Kelley fizeram, com uma pessoa atuando como mago e a outra como vidente, o mago deve ler a Primeira Chave seguido pelo vidente lendo a Segunda Chave.
  4. Timming
    a) Seu ritual deve ser programado para que seja realizado no dia apropriado e durante a hora planetária apropriada, conforme explicado na tabela dos dias e horas.
  5. A Conjuração
    Coloque o talismã apropriado para o Rei ou Príncipe no chão e fique em cima dele. Em seguida, entoe a conjuração apropriada com base na tabela a seguir.

 

Dias da semana Rei Conjuração Principe Conjuração
(qualquer) CARMARA Pag. 16 HAGONEL Pag. 20
Domingo BOBOGEL Pag. 16 BORNOGO Pag. 20
Segunda-feira BLUMAZA Pag. 17 BRALGES Pag. 21
Terça-feira BABALEL Pag. 17 BEFAFES Pag. 21
Quarta-feira BNASPOL Pag. 18 BLISDON Pag. 22
Quinta-feira BYNEPOR Pag. 18 BUTMONO Pag. 22
Sexta-feira BALIGON Pag. 19 BAGENOL Pag. 23
Sábado BNAPSEN Pag. 19 BROGES Pag. 23
  1. O Encargo do Espírito
    Entregue o Encargo que você compôs pessoalmente ao espírito ou espíritos.
  2. Fechando o Templo
    a) Execute a Licença para Partir.
  3. b) Para rituais abertos usando o método cerimonial (NEO-ENOCHIANO), conclua o MADRIAX e AOEVEAE.
    Alternativamente, se o ritual foi aberto com os Rituais Menores da Golden Dawn do Pentagrama e Hexagrama, execute o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama para um ritual que tem apenas um alvo externo ou a Cruz Cabalística por si mesmo para um ritual que se destina a afetar o mago exclusivamente ou tanto o mago quanto um alvo externo. Para o Rubi Estrela / Safira Estrela as mesmas regras se aplicam – feche com o Rubi Estrela ou a forma do ritual da Cruz Cabalística, dependendo do alvo do ritual.
    c) Declare o templo fechado. O ritual agora está completo.

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RITUAL DE BANIMENTO AOEVEAE

Para substituir o Ritual Menor do Pentagrama da Golden Dawn, foi desenvolvido por Scott Michael Stenwick um ritual de pentagrama Enochiano que o mesmo chamava de  AOEVEAE (“estrelas” em enochiano). Vários escritores criaram rituais de pentagrama Enochianos desse tipo e todos eles compartilham certas semelhanças. É bastante claro que os nomes mais lógicos para usar ao traçar os pentagramas são os nomes triplos de Deus de Dee/Kelly e da Grande Tábela (ORO IBAH AOZPI, MPH ARSL GAIOL, OIP TEAA PDOCE e MOR DIAL HCTGA) e os equivalentes mais lógicos aos Arcanjos são os Reis das quatro direções (BATAIVAH, RAAGIOSL, EDLPRNAA e ICZHIHAL).

1. Com o dedo ou arma mágica, trace do quadril esquerdo até o ombro direito enquanto vibra NANTA (NANETA – Terra), de seu ombro direito para o ombro esquerdo enquanto vibra HCOMA (RRECOMA – Água), do ombro esquerdo ao quadril direito enquanto vibra EXARP (EXAREPE – Ar), do quadril direito à testa enquanto vibra BITOM (BITOME – Fogo), e, finalmente, da testa de volta ao quadril esquerdo enquanto vibra

EHNB (ERREMEBE – Espírito).

Em seguida, coloque as mãos sobre o coração e vibre JAIDA (JAIDA – “O Mais Alto”).

Visualize o pentagrama traçado sobre seu corpo em um tom lilás elétrico brilhante.

2. No leste, trace o Pentagrama de Banimento da Terra enquanto vibra ORO IBAH AOZPI.

Os pentagramas devem ser visualizados como formados de chamas ardentes e tão vividamente quanto possível.

3. Vire (ou vá) para o norte. No norte trace o Pentagrama de Banimento da Terra enquanto vibra MOR DIAL HCTGA.

4. Vire (ou vá) para o oeste. No oeste trace o Pentagrama de Banimento da Terra enquanto vibra OIP TEAA PDOCE .

5. Vire para o sul. No sul, trace o Pentagrama de Banimento da Terra enquanto vibra

MPH ARSL GAIOL.

6. Volte para enfrentar o leste. Estenda os braços para formar uma cruz e vibrar:

RAAS I BATAIVAH

(“No Oriente está BATAIVAH”,

SOBOLN I EDLPRNAA

(“No Ocidente está EDLPRNAA”),

BABAGE I RAAGIOSL

(“No Sul está RAAGIOSL”),

LUCAL I ICZHIHAL

(“No Norte está ICZHIHAL”).

7. Faça uma rotação completa no sentido anti-horário enquanto vibra:

MICMA AO COMSELH AOEVEAE

(“Eis o Círculo de Estrelas”)

Em seguida, coloque as mãos sobre o coração enquanto vibra:

OD OL, MALPRG, NOTHOA

(“E eu, um fogo que empurra através do meio”).

Se você estiver usando este ritual em conjunto com o ritual do hexagrama MADRIAX que se segue, ele deve ser inserido neste momento.

8. repita o passo 1

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RITUAL MANDRIAX

1. Com o dedo ou uma ferramenta como uma varinha, trace o Hexagrama Unicursal de Invocação da Terra sobre você enquanto vibra:

BOBOGEL

2. No leste, trace o hexagrama de invocação unicursal do Fogo em vermelho enquanto vibra:
BABALEL

3. No sul, trace o hexagrama unicursal de invocação do Ar em branco enquanto você vibra:

BNASPOL

4. No oeste, trace o hexagrama unicursal da Água em verde enquanto você vibra:
BYNEPOR

5. No norte, trace o hexagrama unicursal da Terra em preto enquanto você vibra:

BALIGON

6. Acima de você, trace o hexagrama invocador de Saturno em lilás brilhante enquanto você vibra:
BNAPSEN

7. Abaixo de você, trace o hexagrama de invocação da Lua em violeta profundo enquanto você vibra:
BLUMAZA

8. Estenda os braços e faça uma rotação completa no sentido horário (ou circunvolução do templo, se estiver usando a Mesa Santa) enquanto vibra:
TA CALZ I OROCHA
(“como acima do firmamento, então abaixo de você”)
(provavelmente a melhor tradução Enochiana de “como acima, é abaixo”.) Em seguida, coloque as mãos sobre o coração por um momento e mantenha a visualização completa do rito em sua mente.

9. Para a forma de invocação deste ritual, mantenha suas mãos na frente de você com as palmas voltadas para fora e, em seguida, separe-as como se abrisse uma cortina pesada enquanto você vibra:
MADRIAX CARMARA, YOLCAM LONSHI
(“ó céus de Carmara, trazei o poder”.)
Carmara é o oitavo Rei Heptarchial que governa os outros sete.

10. O trabalho ritual para o qual você abriu o campo entra aqui.

11. Na conclusão do trabalho ritual, coloque as mãos na sua frente e para os lados com as palmas voltadas para dentro e, em seguida, junte-as como se fechasse uma cortina pesada enquanto vibra:
MADRIAX CARMARA, ADRPAN LONSHI
(“ó céus de Carmara, encerre o poder”.)

Esta é a forma de invocação do ritual. Para a forma de banimento, você deve virar para cada direção indo no sentido antihorário (Leste -> Norte -> Oeste -> Sul -> Leste), seguir os hexagramas de banimento (além do hexagrama de abertura da Terra que deve ser sempre a invocação forma) e faça a rotação / circunvolução final no sentido anti-horário.

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ORAÇÃO DE ENOCH

Senhor Deus, a Fonte da verdadeira sabedoria, tu que abres os segredos de ti mesmo ao homem, tu conheces a minha imperfeição e minha escuridão interior: Como posso (portanto) falar àqueles que não falam segundo a voz do homem; ou dignamente invocar teu nome, considerando que minha imaginação é variável e frutífera, e desconhecida para mim? Será que as Areias parecem convidar as Montanhas: ou
podem os pequenos Rios entreter as ondas maravilhosas e desconhecidas? Pode o receptáculo do medo, da fragilidade, ou de determinada proporção, erguer-se, erguer as mãos ou recolher o Sol em seu seio?

Senhor não pode ser: Senhor minha imperfeição é grande: Senhor eu sou menor que areia: Senhor, teus bons Anjos e Criaturas me superam em muito: nossa proporção não é igual; nosso sentido não concorda: Apesar de tudo, estou consolado; Para que todos nós tenhamos um Deus, todos começando de ti, para que te respeitemos como Criador: Portanto, invocarei o teu nome, e em ti me tornarei poderoso.

Tu me iluminarás e eu me tornarei um vidente; eu verei tuas Criaturas e te magnificarei entre elas. Aqueles que vêm a ti têm a mesma porta e, através da mesma porta, descem, como tu enviaste. Eis que ofereço minha casa, meu trabalho, meu coração e alma, se for do agrado dos teus anjos morarem comigo e eu com eles; alegrar-me comigo, para que eu possa alegrar-me com eles; para me servir, para que eu engrandeça o teu nome. Então, eis que as Tábuas (que eu providenciei e de acordo com tua vontade, preparadas) eu ofereço a ti e a teus santos Anjos, desejando-as, em e por meio de teus santos nomes; que assim como tu és a luz deles e os confortas, assim eles estarão em ti a minha luz e conforto.

Senhor, eles não te prescrevem leis; portanto, não é adequado que lhes prescrevam leis; O que te agrada oferecer, eles recebem; Portanto, o que lhes agrada oferecerem, eu também receberei. Eis que eu digo (ó Senhor) se eu os invocar em teu nome, seja-me feito com misericórdia como ao servo do Altíssimo. Que eles também se manifestem a mim: Como, por quais palavras e em que horas os chamarei. Ó Senhor, há alguém que meça os céus, que seja mortal? Como, portanto, os céus podem entrar na imaginação do homem? Tuas criaturas são a glória de teu semblante; nisto tu glorificas todas as coisas, cuja glória excede e (ó Senhor) está muito acima do meu entendimento.

É grande sabedoria dizer e falar segundo o entendimento com os Reis; mas ordenar a Reis por um mandamento sujeito não é sabedoria, a menos que venha de ti. Eis, Senhor, como hei de subir aos céus? O ar não me carrega, mas resiste à minha loucura, eu caio, pois sou da terra. Portanto, ó tu, grande Luz e verdadeiro Conforto, que podes, e comandas os céus; eis que ofereço estas Tábuas a ti, ordena-as como te agrada; e ó vós, ministros, e verdadeiras luzes do entendimento, governando esta estrutura terrestre e na qual vivemos, fazei por mim como pelo servo do Senhor; e a quem aprouve ao Senhor falar de vocês.

Eis, Senhor, tu me designaste 50 vezes; Três vezes 50 vezes levantarei minhas mãos para ti. Seja feito para mim o que quiser, a ti e a teus santos ministros. Nada exijo senão de ti e por teu intermédio e para tua honra e glória; espero, porém, ficar satisfeito e não morrer (como prometeste) até que ajuntem as nuvens e julguem todas as coisas; quando em um momento serei transformado e habitarei contigo para sempre.
Amém.

ORAÇÃO DE JOHN DEE

Ó Todo-Poderoso, eterno, o Deus verdadeiro e vivo; Ó Rei da Glória, Ó Senhor dos Exércitos, Ó Tu, o Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas, visíveis e invisíveis; Agora, (mesmo agora, finalmente), entre outras Tuas múltiplas misericórdias usadas e para serem usadas para comigo, Teu servo simples, [John Dee] , eu humildemente imploro a Ti, nesta minha petição presente para ter misericórdia de mim, ter pena de mim, ter compaixão de mim. Eu, fiel e sinceramente, por muito tempo, tenho procurado entre os homens, na Terra, e também por meio da oração (muitas vezes e lamentavelmente) fiz o favor de Tua Divina Majestade para a obtenção de alguma porção conveniente do Verdadeiro Conhecimento e Entendimento de Tuas leis e ordenanças, estabelecidas nas naturezas e propriedades de Tuas criaturas; pelo qual Conhecimento, Tua Divina Sabedoria, Poder e Bondade, (em Tuas criaturas concedidas e a elas transmitidas), sendo feito para mim e me seduzindo, (pelo mesmo) incessantemente para pronunciar Teus louvores, para render a Ti, os mais sinceros agradecimentos , para promover Tua verdadeira honra, e ganhar por Teu Nome, um pouco de Tua devida Glória Majestosa, entre todas as pessoas, e para sempre. E, considerando que te agradou (ó Deus) de Tua Bondade Infinita, por Teus fiéis e santos Mensageiros Espirituais, entregar-me, há muito tempo (pelos olhos e ouvidos de EK)  uma forma ordenada de exercício Heptarchial ; Como, (para Tua Honra e Glória, e Conforto de minha própria pobre alma, e de outros, Teus servos fiéis), posso, em todos os momentos, usar muitos de Teus bons Anjos, seus conselhos e ajudas; de acordo com as propriedades de tais funções, e ofícios, como para eles, por Teu Divino Poder, Sabedoria e Bondade, é atribuído e limitado; (Em que forma ordenada e modo de exercício, até agora, nunca encontrei oportunidade e extrema necessidade para me aplicar.) Portanto, eu, teu pobre e simples servo, o mais humilde, de coração, fielmente rogo a Tua Divina Majestade, com muito amor e paternidade ao favor; e por Teu Divino Sinal para promover este meu presente intento e me esforçar para me exercitar, de acordo com a forma e maneira ordeira mencionadas; E, agora, (por fim, mas não tarde demais), por amor de Teu amado Filho Jesus Cristo (ó Pai Celestial), conceda-me também esta bênção e porção de Tuas Graças celestiais; que Tu queiras imediatamente, capacita-me, torna-me apto e aceitável, (em corpo, alma e espírito) para desfrutar sempre da conversa santa e amigável, com a ajuda sensível, simples, plena e perfeita, em palavras e ações, de Teus poderosos, sábios e bons mensageiros espirituais e ministros em geral; e, a saber, do Bem-aventurado Michael, do Bem aventurado Gabriel, do Bem-aventurado Rafael e do Bem aventurado Uriel; e também especialmente, de todos aqueles que pertencem ao Mistério Heptarchial, teurgicamente (por enquanto) e muito brevemente para mim declarado; sob o método dos Sete Reis Poderosos, e seus Sete Ministros Fiéis e Príncipes, com seus súditos e servos, a eles pertencentes. E nesta Tua Grande Misericórdia e Graça, concedida a mim, e confirmada a mim, (Ó Deus Todo-Poderoso) Tu deverás, (para o grande conforto de Teus servos fiéis), aprovar, para Teus próprios inimigos, e meus, a verdade e certeza de Tuas múltiplas e misericordiosas promessas, até agora, feitas a mim: E que Tu és o Deus Verdadeiro e TodoPoderoso, Criador do Céu e da Terra, (a quem invoco e em quem coloco toda a minha confiança) e Teu Ministros, para serem os verdadeiros e fiéis Anjos de Luz; que, até agora, principalmente, e de acordo com Tua Divina providência tratou conosco; E, também, eu, teu servo pobre e simples, então, em Ti e por Ti, serei melhor capaz de Te servir, de acordo com Tua bem agrado; para Tua Honra e Glória; Sim, mesmo nestes dias mais miseráveis e lamentáveis. Conceda, oh, conceda, ó nosso pai celestial, conceda isto, (eu oro a Ti), por Teu unigênito Filho Jesus Cristo por amor a Ele: Amém, amém, amém.

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TABELAS DOS DIAS E HORAS PLANETARIAS

É importante mencionar que os dias e horas planetários não tem exatamente uma hora, variando conforme a estação do ano, portanto saiba o horário do nascer do sol e o do por do sol e divida por doze e você descobrira quanto tem sua hora planetária naquele dia.

HORAS DO DIA – A PARTIR DO NASCER DO SOL

SOL LUA MARTE MERCURIO JUPITER VENUS SATURNO
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter Vênus Saturno
2 Vênus Saturno Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter
3 Mercúrio Jupiter Vênus Saturno Sol Lua Marte
4 Lua Marte Mercúrio Jupiter Vênus Saturno Sol
5 Saturno Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter Vênus
6 Jupiter Vênus Saturno Sol Lua Marte Mercúrio
7 Marte Mercurio Jupiter Vênus Saturno Sol Lua
8 Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter Vênus Saturno
9 Vênus Saturno Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter
10 Mercúrio Jupiter Vênus Saturno Sol Lua Marte
11 Lua Marte Mercúrio Jupiter Vênus Saturno Sol
12 Saturno Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter Vênus

 

HORAS DA NOITE – A PARTIR DO POR DO SOL

SOL LUA MARTE MERCURIO JUPITER VENUS SATURNO
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
1 Jupiter Vênus Saturno Sol Lua Marte Mercúrio
2 Marte Vênus Jupiter Vênus Saturno Sol Lua
3 Sol Mercúrio Marte Mercúrio Jupiter Vênus Saturno
4 Vênus Lua Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter
5 Mercúrio Saturno Vênus Saturno Sol Lua Marte
6 Lua Jupiter Mercúrio Jupiter Vênus Saturno Sol
7 Saturno Marte Lua Marte Mercúrio Jupiter Vênus
8 Jupiter Sol Saturno Sol Lua Marte Mercúrio
9 Marte Vênus Jupiter Vênus Saturno Sol Lua
10 Sol Mercúrio Marte Mercúrio Jupiter Vênus Saturno
11 Vênus Lua Sol Lua Marte Mercúrio Jupiter
12 Mercúrio Saturno Vênus Saturno Sol Lua Marte

INCENSOS

Domingo: Olíbano, Canela, todos os odores gloriosos.
Segunda-feira: Jasmim, Cânfora, Aloe, todos os odores virginais doces.
Terça-feira: Tabaco, Pimenta, Sangue de Dragão, todos os odores quentes e pungentes.
Quarta-feira: Mástique, Sândalo Branco, Noz-moscada, Moscadeira, Estoraque, todos os odores fugitivos.
Quinta-feira: cedro, açafrão, todos os odores generosos.
Sexta-feira: Benjoim, Rosa, Sândalo Vermelho, Sândalo, Murta, todos os odores voluptuosos suaves.
Sábado: Mirra, Civeta, Assa-fétida, Escamonéia, Índigo, Enxofre, todos os odores ruins.

VELAS

Domingo: amarelo
Segunda-feira: roxo
Terça-feira: vermelho
Quarta-feira: laranja
Quinta-feira: azul
Sexta-feira: verde
Sábado: preto

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ATRIBUIÇÕES E CONJURAÇÕES

Tabela das atribuições dos reis

Rei Poderes de Conjuração Poderes Tradicionais
Carmara Distribui e governa a doutrina heptárchica Visão da Maquinaria do Universo
Bobogel Distribui, dá e confere sabedoria e ciência Visão da Harmonia das Coisas, Mistérios
da Crucificação, Visão Beatífica
Blumaza Distribui e governa a doutrina heptárchica Visão da Maquinaria do Universo
Babalel Que é o Rei das Águas, Poderoso e Maravilhoso nas Águas Visão do Poder
Bnaspol Para Quem a Terra com suas
entranhas e segredos são entregues
Visão do Esplendor, como visto no Livro
de Ezequiel
Bynepor Cujo Poder exaltado, especial e glorificado, repousa apenas e depende da condição geral de todas as coisas Visão do Amor
Baligon Quem veio distribuir e doar com prazer, tudo e o que quer que seja, pode ser realizado em ações aéreas Visão da Beleza Triunfante
Bnaspen Expulsa os poderes de todos os espíritos iníquos, conhecendo os atos e práticas dos homens maus Visão do Pesar / Visão da Maravilha

 

Tabela das atribuições dos príncipes

Príncipe Poderes de Conjuração Poderes Tradicionais
Hagonel A quem o poder sobre o funcionamento da Terra está sujeito A Tintura Branca, Clarividência,
Divinação e Sonhos
Bornogo Alteração da Corrupção da Natureza em perfeição, Conhecimento de Metais Poder de Adquirir Riqueza
Bralges Que disse: As criaturas que vivem
em sua dominação estão sujeitas ao seu próprio poder
A Tintura Branca, Clarividência,
Divinação e Sonhos
Befafes Que é o Príncipe dos Mares. Teu
poder está sobre as águas
Trabalhos de Fúria e Vingança
Blisdon Que é a Vida e a Respiração nas
Criaturas Vivas
Milagres de Cura, Dom das Línguas e Conhecimento das
Ciências
Butmono Para quem as Chaves dos Mistérios da Terra são entregues Poder de Aquisição de Ascendência Política e
Outras
Bagenol A quem o poder sobre operações da Terra está sujeito Filtros do Amor
Brorges Que governa os “portões da morte” Trabalhos de
Maldição e Morte

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CONJURAÇÃO DE CARMARA (QUALQUER DIA DA SEMANA)

Ó pujante e correto Nobre Rei CARMARA e por qual nome você é chamado, ou pode ser verdadeira e devidamente chamado:

Quem na Doutrina Heptarquica, no Abençoado Uriel, sua mão, recebeu a vara de ouro do governo e medição, e a corrente de Dignidade e Doutrina: E não apareceu primeiro para nós, adornado com um Triplo Diadema em um longo manto roxo. Quem me disse em Mortlake: Eu ministro a força de Deus a ti. Da mesma forma, tu disseste: Estes Mistérios tem Deus por último, e de suas grandes Misericórdias, concedido a ti. Você se saciará, sim se fartará: sim, você se intensificará e se inflará, com o perfeito Conhecimento dos Mistérios de Deus, em Suas misericórdias. E disse: Esta Arte, é para a compreensão posterior de todas as Ciências, que são passadas, presentes ou ainda por vir. E imediatamente, disse-me: Reis existem na Natureza, com a Natureza e acima da Natureza. Tu és digno. E disse, a respeito do uso dessas Tábuas, Este é apenas o primeiro passo: Nem tu as praticarás em vão: E disse, assim geralmente das misericórdias e Graças de Deus sobre mim decretadas e concedidas. Tudo o que você falar, fazer ou trabalhar será lucrativo e aceitável. E o fim será bom.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó Nobre Rei CARMARA, venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido ofício real e governo, posso ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei CARMARA, eu digo, Venha, Amém.

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amém.

Thelêmico:

Gloria Patri et Matri et Filio et Filiae et Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amen.

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CONJURAÇÃO DE BOBOGEL (DOMINGOS)

Ó pujante e correto Nobre Rei BOBOGEL e por qual nome você é chamado, ou pode ser verdadeira e devidamente chamado:

A cujo governo peculiar, cargo, disposição e ofício real pertence a distribuição e doação de Sabedoria e Ciência. O Ensino da Verdadeira Filosofia, a verdadeira compreensão de todo o Aprendizado, baseado na sabedoria: Verdade e Excelências na Natureza: e de muitos outros grandes Mistérios, maravilhosamente disponíveis e necessários para o avanço da Glória de nosso Deus e Criador. E quem diz a mim (com respeito a esses Mistérios atingir) Dee, Dee, Dee, finalmente, mas não tarde demais.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó Nobre Rei BOBOGEL, venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido ofício real e Governo, posso ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei. BOBOGEL Eu digo, Venha, Amém.

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen.

Thelêmico:

Gloria Patri et Matri et Filio et Filiae et Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amen.

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BLUMAZA (SEGUNDAS FEIRA)

 

Ó pujante e justo Nobre Rei BLUMAZA e por que nome és tu, chamado, ou podes verdadeira e devidamente ser chamado: Quem na Doutrina Heptarquica, no Abençoado Uriel sua mão, recebeu a vara de ouro do governo e medição, e a corrente de Dignidade e Doutrina: E não apareceu primeiro para nós, adornado com um Triplo Diadema em um longo manto roxo. Quem me disse em Mortlake: Eu ministro a força de Deus a ti. Da mesma forma, tu disseste: Estes Mistérios tem Deus por último, e de suas grandes Misericórdias, concedido a ti. Você se saciará, sim se fartará: sim, você se intensificará e se inflará, com o perfeito Conhecimento dos Mistérios de Deus, em Suas misericórdias. E disse: Esta Arte, é para a compreensão posterior de todas as Ciências, que são passadas, presentes ou ainda por vir. E imediatamente, disse-me: Reis existem na Natureza, com a Natureza e acima da Natureza.

Tu és digno. E disse, a respeito do uso dessas Tábuas, Este é apenas o primeiro passo: Nem tu as praticarás em vão: E disse, assim geralmente das misericórdias e Graças de Deus sobre mim decretadas e concedidas. Tudo o que você falar, fazer ou trabalhar será lucrativo e aceitável. E o fim será bom.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó Nobre Rei BLUMAZA, venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido ofício real e Governo, posso ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei BLUMAZA, eu digo, Venha, Amém.

 

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen.

 

Thelêmico:

Gloria Patri et Matri et Filio et Filiae et Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amen.

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BABALEL (TERÇAS FEIRAS)

 

Ó pujante e correto Nobre Rei BABALEL e por qual nome você é chamado, ou pode ser verdadeira e devidamente chamado: Quem é o Rei das Águas: Poderoso e Maravilhoso nas Águas, cujo poder está nas entranhas das Águas. Cuja pessoa real com teu Nobre Príncipe BEFAFES e seus 42 Ministros, o Rei da Tríplice Coroa CARMARA me pediu que eu usasse para glória, louvor e honra dele, o que criou todos vocês para o louvor e glorificação de sua majestade.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó Nobre Rei BABALEL, venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido ofício real e Governo, possa eu ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei BABALEL Eu digo, Venha, Amém.

 

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et sempre, et in saecula saeculorum. Amém.

 

Thelêmico:

Gloria Patri e Matri e Filio e Filiae and Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in Saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amém.

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BNASPOL (QUARTAS FEIRAS)

 

Ó pujante e justo Nobre Rei BNASPOL e por que nome és tu chamado, ou podes verdadeira e devidamente ser chamado: A quem a Terra com suas entranhas, e segredos de qualquer natureza são entregues: e tu me disseste: aqui para frente O que tu é. Lá eu posso saber. Tu és grande, mas (como Tu, verdadeiramente confessaste). Aquele em quem estás é maior do que tu.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó Nobre Rei BNASPOL, venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido ofício real e Governo, posso ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei BNASPOL, eu digo, Venha, Amém.

 

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen.

 

Thelêmico:

Gloria Patri et Matri et Filio et Filiae et Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amen.

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BYNEPOR (QUINTAS FEIRAS)

 

Ó pujante e justo Nobre Rei BYNEPOR e por que nome és tu és chamado, ou podes verdadeira e devidamente ser chamado: A cujo governo peculiar, cargo, disposição e ofício real pertence a ti sobre a distribuição e participação de cujo exaltado, especial e O poder glorificado repousa apenas e depende da condição geral de todas as coisas. Cuja santificação, glória e renome, embora tivesse princípio, não pode nem terá fim. Aquele que mede disse, e tu és o fim de sua obra. Tu és como ele e dele: ainda não como participante ou aderente, mas diferente em um grau. De quem ele veio, tu foste magnificado por sua vinda e és Santificado, Mundo sem Fim.

Vita Suprema.

Vita Superior.

Vita Infina tuis sunt mensurata mambus.

No entanto, tu não és de ti mesmo: nem é teu próprio o teu poder: Magnificado seja o seu nome, tu estás em tudo: E tudo tem algum ser por ti: No entanto, o teu poder é nada, em relação ao poder que te enviou. Tu começasses novos mundos, novas pessoas, novos reis e novo conhecimento de um novo governo. E tu me disseste: Tu deverás trabalhar maravilhosamente, maravilhosamente por minha obra no Altíssimo.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó certo Nobre Rei BYNEPOR, venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido ofício real e Governo, posso ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei. BYNEPOR Eu digo, Venha, Amém.

 

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen.

 

Thelêmico:

Gloria Patri et Matri et Filio et Filiae et Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amen

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BALIGON (SEXTA FEIRA)

 

Ó pujante e correto Nobre Rei BALIGON e por que nome tu és chamado, ou pode ser verdadeira e devidamente chamado: Quem pode distribuir e doar com prazer, tudo e tudo o que pode ser executado em ações aéreas. Quem tem o governo de si mesmo perfeitamente, como um mistério conhecido apenas por você mesmo. Quem me fez anunciar esta pedra, e Santo Receptáculo: ambos necessários para serem tidos: e também me indicou que a levasse: sendo presentemente e em poucos minutos, trazido à minha vista (do Segredo das Profundezas onde estava escondida, na parte mais remota da possessão romana) Pedra essa que, Tu, me avisaste que nenhuma mão mortal senão a minha tocará; e disse-me: Tu prevalecerás com ela, com os reis, e com todas as criaturas do mundo. Cuja Beleza (em virtude) valerá mais, que os Reinos da Terra. Para os propósitos aqui ensaiados: e outros: em parte, agora para serem exercitados e desfrutados: e em parte a seguir mais abundantemente (como o Senhor Deus dos Exércitos deve dispor), E também porque tu mesmo és o governador dos 42 Ministros, teus poderosos fiéis e obedientes.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó Nobre Rei BALIGON, Venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido escritório real e Governo, posso ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei BALIGON, eu digo, Venha, Amém.

 

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen.

 

Thelêmico:

Gloria Patri et Matri et Filio et Filiae et Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amen.

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BNAPSEN (SABADO)

 

Ó pujante e justo Nobre Rei BNAPSEN e por que nome és tu chamado, ou podes verdadeira e devidamente ser chamado: Quem me disseste que por ti expulsarei o poder de todos os espíritos iníquos: E que por ti o farei ou poderei saber as ações e práticas dos homens maus, e muito mais que pode ser falado ou dito ao homem.

Em Nome do Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos, o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis: Ó Nobre Rei BNAPSEN, venha agora e apareça, com teu Príncipe e seus Ministros, e súditos, ao meu olho perfeito e sensível de Julgamento: de uma maneira bondosa e amigável, para meu conforto e ajuda, para o avanço da Honra e Glória de nosso Deus Todo-Poderoso pelo meu serviço. Tanto quanto por tua Sabedoria e Poder, em teu devido ofício real e Governo, posso ser sustentado e inflamado: Amém.

Venha, ó Nobre Rei BNAPSEN, eu digo, Venha, Amém.

 

Cristão:

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto, Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen

 

Thelêmico:

Gloria Patri et Matri et Filio et Filiae et Spiritui Sancto externo et Spiritui Sancto interno ut erat est erit in saecula Saeculorum sex in uno per nomen Septem in uno Ararita. Amen.

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HAGONEL (QUALQUER DIA DA SEMANA)

 

Ó nobre Príncipe HAGONEL e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa verdadeiramente e devidamente ser chamado: A cujo mandamento os filhos dos homens e seus filhos estão sujeitos: e são teus servos a cujo Poder a Operação da Terra está sujeita . Quem és o Primeiro dos Doze: e cujo selo é chamado Barces e este é: Sob cujo comando estão os Reis, Homens Nobres e Príncipes da Natureza. Quem é o Primus et Quartus Hagonel.

Quem pelos Sete dos 7 (que são os Filhos dos Sempiternos) faz maravilhas entre os povos da Terra: e me disse que também eu, também teu Servo, deveria fazer maravilhas. Ó Nobre Hagonel, que é Ministro do Rei Tríplice Coroado – CARMARA: E não obstante, que é Príncipe sobre 42 Anjos, cujos Nomes e caracteres estão aqui apresentados.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, e possa sua honra e Glória ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe HAGONEL, que venha imediatamente e se mostre ao meu olho perfeito e sensível do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de teu Nobre Ofício: Venha, ó Nobre Príncipe HAGONEL, digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salvame do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

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BORNOGO (DOMINGOS – VENUS[1])

[1] Sim eu sei que domingo é o dia do sol, contudo este principe deve ser chamado no dia do sol na hora de vênus, isso se repetira constantemente com os outros príncipes, a fonte para isso esta no livro Mastering  Mystical Heptarchy de Scott Michael Stenwick.

Ó nobre Príncipe BORNOGO e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa verdadeiramente, e devidamente ser chamado: A cujo governo peculiar, encargo e disposição, ofício e dignidade principesca pertence a alteração da corrupção da natureza em perfeição: o Conhecimento dos Metais. E, geralmente, o Príncipe Ministrando ao Nobre e Poderoso Rei BOBOGEL correto, em seu governo: Distribui, dá e concede Sabedoria, Ciência, Verdadeira Filosofia e verdadeira compreensão de todo o aprendizado baseado na sabedoria e de muitas outras propriedades reais peculiares. E quem me diz: O que tu desejas em mim será cumprido.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, E para que sua honra e Glória possa ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe BORNOGO, que venha presentemente e se mostre ao meu olho perfeito e sensato do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de teu Nobre Ofício: Venha, ó Nobre Príncipe BORNOGO Eu digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salvame do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

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BRALGES (SEGUNDA FEIRA – SATURNO)

 

Ó nobre Príncipe BRALGES e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa verdadeiramente, e devidamente ser chamado: Quem disse: As Criaturas que vivem em seu Domínio estão sujeitas ao seu próprio poder. Cujos assuntos são invisíveis: E que (para meu Vidente) pareciam pequenas fumaças sem forma.

Cujo selo do governo é este: Quem disse: Eis que vim, ensinarei o Nome sem números. As Criaturas Sujeitas a mim serão conhecidas por você.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, E para que sua honra e Glória possa ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe BRALGES, que venha presentemente e se mostre ao meu olho perfeito e sensato do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de teu Nobre Ofício: Venha, ó Nobre Príncipe BRALGES, digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salvame do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

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BEFAFES (TERÇA FEIRA – XXX)

 

Ó nobre Príncipe BEFAFES e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa ser verdadeiramente, e devidamente chamado: Quem é o Príncipe dos Mares. Teu poder está sobre as águas. Você afogou o Faraó e destruiu os ímpios. Teu nome era conhecido por Moisés. Tu habitaste em Israel; o qual mediste as águas, aquele que estava com o rei Salomão, e também muito depois com Scotus; mas não o conheceste pelo teu verdadeiro nome; porque te chamou Maris. E desde então, tu não estavas com ninguém: Exceto, quando tu me preservaste (embora a misericórdia de Deus), do poder dos ímpios: e estava comigo na extremidade. Estavas comigo por completo.35 Quem, dos egípcios, foi chamado OBELISON por causa da tua agradável libertação. E por esse nome a mim conhecido: e de mim anotado em registro, para ser nobre e cortês OBELISON. Cujos nobres 42 Ministros são de grande poder, dignidade e autoridade. Como alguns na medição dos movimentos das águas e salinidade dos mares, em dar bom sucesso em batalhas reduzindo navios e todos os tipos de embarcações que flutuam sobre os mares. Para alguns, todos os peixes e Monstros dos Mares, sim, tudo o que neles vive é bem conhecido: E geralmente são os Distribuidores dos Julgamentos de Deus sobre as Águas que cobrem a Terra. Outros embelezam a natureza em sua composição. O resto são doadores e Distribuidores das substâncias desconhecidas dos Mares. Tu, ó Nobre Príncipe BEFAFES, me usaste em Nome de Deus.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, E para sua honra e Glória ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe BEFAFES, que venha presentemente e se mostre ao meu olho perfeito e sensato do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de teu Nobre Escritório: Venha, ó Nobre Príncipe BEFAFES Eu digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Amém.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salvame do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

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BLISDON (QUARTA FEIRA – JUPITER)

 

Ó nobre Príncipe BLISDON e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa ser verdadeiramente, e devidamente chamado: Que é Vida e Respiração nas Criaturas Vivas. Todas as coisas vivem por ti: a imagem de um exceto. Todos os tipos de bestas da Terra tu imbuíste de vida. O teu selo é a glória de Deus; tu és santificado; e tu te regozija. A vida, o fim e o começo de todos os animais, tu sabes e por meio do sofrimento os livras até que o teu tempo se esgote.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, E para que sua honra e Glória possa ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe BLISDON, que venha presentemente e se mostre ao meu olho perfeito e sensato do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de teu Nobre Ofício: Venha, ó Nobre Príncipe BLISDON, eu digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Um homem.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salvame do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

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BUTMONO (QUINTA FEIRA – MARTE)

 

Ó nobre Príncipe BUTMONO e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa verdadeiramente e devidamente ser chamado: Para quem, as Chaves dos Mistérios da Terra são entregues. Cujos 42 ministros são Anjos, que governam sob ti.

Tudo o que teu Poderoso Rei BYNEPOR me ordenou que usasse e afirmou que eles são e estarão sob minhas ordens.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, E para que sua honra e Glória possa ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe BLISDON, que venha presentemente e se mostre ao meu olho perfeito e sensato do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de teu Nobre Ofício: Venha, ó Nobre Príncipe BLISDON, eu digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Um homem.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salva-me do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

 

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BAGENOL (SEXTA FEIRA – LUA)

 

Ó nobre Príncipe BAGENOL e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa verdadeiramente, e devidamente ser chamado: A cujo mandamento os filhos dos homens e seus filhos estão sujeitos: e são teus servos A cujo Poder a Operação da Terra está sujeita . Quem és o Primeiro dos Doze: e cujo selo é chamado Barces e este é: Sob cujo comando estão os Reis, Homens Nobres e Príncipes da Natureza. Quem é o Primus et Quartus Hagonel.

Quem pelos Sete dos 7 (que são os Filhos dos Sempiternos) faz maravilhas entre os povos da Terra: e me disse que também eu, pelo mesmo teu Servo, deveria fazer maravilhas. Ó Nobre BAGENOL, que é Ministro do Rei Tríplice Coroado – BALIGON: E não obstante, é Príncipe destes 42 Anjos, cujos Nomes e caracteres são aqui apresentados.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, E para que sua honra e Glória possa ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe BAGENOL, que venha presentemente e se mostre ao meu olho perfeito e sensato do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de teu Nobre Ofício: Venha, O Nobre Príncipe BAGENOL Eu digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Um homem.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salvame do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

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BRORGES (SABADO – MERCURIO)

 

Ó nobre Príncipe BRORGES e por qualquer outro Nome que você seja chamado, ou possa verdadeiramente, e devidamente chamado: Quem, sendo o Príncipe: ministro-chefe e governador sob o direito Poderoso Rei BNAPSEN apareceu (para meu Vidente) de uma forma terrível com riachos de fogo flamejante, e disse: Noui Ianaum Mortis. Et per cussit Gloria Dei, Impiorum parietes.

Em Nome do Deus Todo-Poderoso, o Rei dos Reis, E para sua honra e Glória ser promovida por meu serviço fiel. Eu exijo a ti, ó Nobre Príncipe BRORGES, que venha presentemente e se mostre ao meu olho perfeito e sensato do Julgamento, com teus ministros, servos e súditos, para meu conforto e ajuda, em sabedoria e poder de acordo com a propriedade de ti Escritório Nobre: Venha, ó Nobre Príncipe BRORGES, eu digo Venha, Amém.

 

Cristão:

Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum.

Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Um homem.

 

Thelêmico:

Agora eu começo a orar, filho, santo e imaculado seja teu nome. Teu reinado é chegado, tua vontade é feita, aqui está o pão, aqui está o sangue, leve-me até o sol durante a meia-noite. Salva-me do mal e do bem, para que tua única coroa de todas as dez, agora e aqui seja minha. Amém.

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COMO FAZER O ENCARGO (PEDIDO)

Um encargo consiste em duas partes, uma série de injunções e uma série de limitações. O primeiro explica o que você quer que o espírito faça e o segundo explica o que você não quer que o espírito faça. Como um exemplo simples, digamos que você precise de dinheiro e invoque um espírito para lhe trazer cinco mil dólares.

Existem várias maneiras pelas quais essa demanda pode se manifestar, e algumas delas são coisas que você geralmente não deseja. Uma morte na família pode resultar em herança. Você ou um de seus filhos podem se ferir em um acidente de trânsito e receber um pagamento que cobre pouco mais do que suas contas médicas. Você pode ter um incêndio em uma casa que resulte em um acordo do seguro do seu proprietário no valor solicitado.

PORTANTO PEÇA COM CUIDADO E PENSE EM TUDO O QUE PODERIA DAR DE ERRADO E DIGA AO ESPIRITO DE FORMA CLARA E OBJETIVA O QUE VOCE QUER E O QUE VOCE NÃO QUER QUE ACONTEÇA!

Para obter os melhores resultados possíveis, você não deve especificar os meios pelos quais seu objetivo deve ser alcançado e confiar apenas nas limitações contidas como a segunda parte de seu Comando para excluir resultados indesejáveis específicos. Isso
ocorre porque você deseja ter certeza de que o objetivo do feitiço não seja alcançado de alguma forma que prejudique o resultado, mas ao mesmo tempo você deseja manter tantos caminhos abertos quanto possível para o efeito se manifestar. Frequentemente, a melhor maneira de algo se manifestar em sua vida não é óbvia, então é melhor se concentrar no resultado final ao construir sua intenção mágica.

Como na maioria dos grimórios medievais, os anjos da Heptarchia Mystica seguem uma hierarquia espiritual particular.
O Rei Carmara governa todos os Reis.
O Rei Carmara governa o Príncipe Hagonel.
O Príncipe Hagonel governa todos os Príncipes.
Cada Rei governa o Príncipe do dia correspondente.

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LICENÇA PARA PARTIR

Tu, Anjo de Luz, eu, [Seu Nome Mágico], pelo poder do Deus Verdadeiro, Onipotente e Vivo, por meio desta, convidoo a partir e cumprir suas tarefas designadas, a serviço de minha Verdadeira Vontade e para a Glória e Honra ao nosso Deus Verdadeiro acima mencionado, a quem tu deve lealdade e obediência. Eu, [Seu Nome Mágico], por meio deste libero as forças restringidas, focalizadas e dirigidas durante esta operação, para que elas possam ir adiante e trabalhar seus vários poderes sobre o universo manifesto, pois assim nasceu toda a Verdadeira Magia e o Poder Perfeito. Pelo poder de minha Verdadeira Vontade aqui incorporada pelo Nome Mágico [Seu Nome Mágico],

AMÉM.

Assim seja.

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Robson Belli, é tarólogo, praticante das artes ocultas com larga experiência em magia enochiana e salomônica, colaborador fixo do projeto Morte Súbita, cohost do Bate-Papo Mayhem e autor de diversos livros sobre ocultismo prático.

 

 

Postagem original feita no https://mortesubita.net/enoquiano/a-heptarquia-mistica-o-livro-da-magia-enochiana-planetaria/

‘A Bíblia Satânica

Anton Szandor Lavey

Tradução: Morbitvs Vivdivs e Lord Ahriman

YANKEE ROSE 

 


Conheça as profundezas do Satanismo em Lex Satanicus: O Manual do Satanista.

[…] Bíblia Satânica é a principal fonte de nossa filosofia, crença e práticas. Mas não é a única. O Brasil tem […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/satanismo/a-biblia-satanica/

As Origens da Mitologia Grega

O mito era o coração da sociedade grega antiga, como forma de entender os fenômenos naturais e os acontecimentos sem a ação dos humanos. Os gregos, crentes nas histórias e nas narrativas dos poetas, estabeleceram rituais e cultos fundamentados nessas lendas heróicas, divinas e humanas. Desde aquele tempo, o ser humano precisou criar concepções lógicas acerca das histórias contadas apenas pelos poetas. O filósofo Homero fazia a educação da Grécia e, para os gregos, os mitos eram a mais pura verdade.

Os deuses eram divindades com atribuições próprias e com inúmeros poderes. Eram imortais, podiam salvar ou destruir. Tinham o poder de transformar-se em objetos e animais ou adquirir outras personalidades. A mitologia, embora seja repleta de narrações sobre batalhas, traições, intrigas e maldades, servem para interpretação subjetiva dos diversos arquétipos que ainda hoje são muito atuais e que encontramos em nossos dias.

Localizada na junção da Europa, Ásia e África, a Grécia é o berço de nascimento da democracia, da filosofia e literatura, da historiografia e ciência política e dos mais importantes princípios matemáticos. É o berço de nascimento do teatro ocidental, incluindo os gêneros do drama, tragédia e o da comédia e dos jogos olímpicos.

Apaixonados pelo debate e pela controvérsia, os gregos criaram os primeiros ordenamentos políticos com cunho democrático, onde compartilhavam e defendiam argumentações. Esses princípios fundamentais definiram o curso do mundo ocidental e também divulgaram a mitologia grega, que ainda se torna eficiente, segundo muitos autores, para a educação acadêmica como também para um entendimento profundo e filosófico do ser humano.

Segundo estudiosos, diversas teorias buscam explicar as origens da mitologia grega:

* Teoria Escritural, as lendas mitológicas procedem de relatos dos textos sagrados, no qual os feitos reais foram disfarçados e, posteriormente, alterados.

* Teoria Alegórica: os mitos antigos eram alegóricos e simbólicos, porém com verdade moral, religiosa ou filosófica ou um fato histórico que, com o passar do tempo, passou a ser aceito como verdade.

* Teoria Histórica: todas as personas mencionadas na mitologia foram seres humanos reais, e as lendas sobre elas são meras adições de épocas posteriores.

* Teoria Física: os elementos ar, fogo e água foram objetos de adoração religiosa, e passaram a ser personificações desses poderes da natureza.

Os historiadores acreditam que os gregos começaram a dar novas interpretações acerca das coisas e a desacreditar dos poetas e dos dramaturgos, insistentes em inventar narrativas e lendas sobre a origem e os motivos das coisas. Ao tentar aprofundar sua compreensão sobre os mitos gregos, o homem da Grécia antiga encontrou certas limitações e contradições nessas histórias, o que desencadeou em uma série de processos filosóficos.

A filosofia surgiu justamente para compreender a verdade, mas de outra forma. Uma das contradições, defendidas por historiadores, foram as viagens marítimas empreendidas pelos gregos e a exploração de algumas regiões nas quais acreditavam serem habitadas por deuses. Porém, ao visitá-las, puderam constatar que era povoada por seres humanos.

As explorações marítimas dos gregos – uma das primeiras do homem antigo – contribuíram para a decadência do mito. Os estudiosos acreditam que os gregos, ao inventarem o calendário, conseguiram calcular o tempo como forma de prever e entender os estados térmicos, o sol e a chuva e outros fatores climáticos, antes vistos como feitos divinos e incompreensíveis. Isso proporcionou uma grande mudança na crença dos mitos.

De forma semelhante, a invenção da moeda como forma de trocas abstratas e a escrita alfabética, como forma de materialização de textos antes propagados somente pela oratória, além da invenção da política para a exposição das opiniões sociais, foram marcos da sociedade grega que, com o início dessa vida urbana e mais moderna, começou a tecer bases para o artesanato, o comércio e outras criações, que propiciaram a depreciação dos mitos.

Com essas mudanças, o homem viu a necessidade de entender e desenvolver, criando a filosofia para suprir essa incompreensão. Os filósofos e estudiosos creem que as habilidades poderosas de mudança saíram das mãos dos deuses imaginários, foram assumidas pelos homens antigos e se estendem até nossos dias atuais, onde acreditamos que uma administração política adequada — realizada e levada avante pelos homens e não pelos deuses — pode resultar numa influência positiva nas sociedades, assim como uma administração inadequada resulta em influências negativas.

OS ARQUÉTIPOS

Arquétipo é um termo usado por filósofos neoplatônicos, como Plotino, para designar as ideias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de Platão. Nas filosofias teístas o termo indica as idéias presentes na mente de Deus. Pela confluência entre neoplatonismo e cristianismo, termo arquétipo chegou à filosofia cristã, sendo difundido por Agostinho, provavelmente por influência dos escritos de Porfírio, discípulo de Plotino.

Arquétipo, na psicologia analítica, significa a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. C. G. Jung usou o termo para se referir aos modelos inatos que servem de matriz para o desenvolvimento da psique. Eles são as tendências estruturais invisíveis dos símbolos. Os arquétipos criam imagens ou visões que correspondem a alguns aspectos da situação consciente.

Jung deduz que as imagens primordiais, um outro nome para arquétipos, se originam de uma constante repetição de uma mesma experiência, durante muitas gerações. Funcionam como centros autônomos que tendem a produzir, em cada geração, a repetição e a elaboração dessas mesmas experiências. Eles se encontram isolados uns dos outros, embora possam se interpenetrar e se misturar.

O núcleo de um complexo é um arquétipo que atrai experiências relacionadas ao seu tema. Ele poderá, então, tornar-se consciente por meio destas experiências associadas. Os arquétipos da Morte, do Herói, do Si-mesmo, da Grande Mãe e do Velho Sábio são exemplos de algumas das numerosas imagens primordiais existentes no inconsciente coletivo. Embora todos os arquétipos possam ser considerados como sistemas dinâmicos autônomos, alguns deles evoluíram tão profundamente que se pode justificar seu tratamento como sistemas separados da personalidade. São eles: a persona, a ânima, o animus e a sombra.

Chamamos de instinto aos impulsos fisiológicos percebidos pelos sentidos. Mas, ao mesmo tempo, estes instintos podem também manifestar-se como fantasias e revelar, muitas vezes, a sua presença apenas através de imagens simbólicas. São estas manifestações que revelam a presença dos arquétipos, que as dirigem. A sua origem não é conhecida e eles se repetem em qualquer época e em qualquer lugar do mundo – mesmo onde não é possível explicar a sua transmissão por descendência direta ou por fecundações cruzadas, resultantes da migração.

Os arquétipos são a principal origem da ligação entre a Física e a Psicologia, pois é por meio deles que os fenômenos psíquicos estudados pela psicologia analítica se manifestam, frequentemente violando as leis físicas da ordem temporal e espacial. O estudo interdisciplinar destas estruturas imateriais e seus fenômenos teve origem com Jung e Pauli, na primeira metade do século 20, estendendo-se até hoje com a linha de pesquisa da Física e Psicologia.

Por Lúcia de Belo Horizonte.

#Mitologia #MitologiaGrega

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/as-origens-da-mitologia-grega