ABC da Umbanda

 

Água Fluida Nada mais é que um veículo preparado com elementos espirituais e da natureza, saturada por hábeis manipuladores do astral, com fins terapêuticos.
Amaci Banho purificatório na cabeça, feito com folhas, flores, mel, perfumes, ervas e outros, de acordo com orientação das pelo diretor dos trabalhos. Sua finalidade é auxiliar na incorporação e firmar o médium e seus guias nas correntes material e espiritual do Centro Espírita (Egrégora). É o começo da caminhada mediúnica no Centro Espírita escolhido pelo médium, para o seu desenvolvimento e de suas entidades.
Amuletos Objetos os mais variados possíveis em todo o mundo, tornam-se populares como “quebradores”  de olho-grande. Ao serem colocados em locais visíveis, alguns preparados para dissolver descargas negativas, são a primeira coisa a ser vista por aqueles portadores deste tipo de magnetismo pesado, recebendo em primeiro lugar, a descarga do mesmo. Ou seja, viram objetos de descarrego, de limpeza, absorvendo ou dissolvendo tais vibrações na entrada de residências.

Todos esses objetos e práticas auxiliam muito como paliativos, no teor magnético existente nas casas. Todavia, o mais importante é o tipo de ambiente que é criado pelas mentes que ali habitam. Se não, tornam-se inúteis ou de muito baixa influência.

Aruanda Lugar de onde veem os Orixás e as entidades superiores. No catolicismo é o céu. No Espiritismo são as colônias espirituais.
As Ervas As ervas, ao crescerem, absorvem as radiações do sol, da lua, dos minérios, enfim, de toda a natureza, e dos elementos espirituais, à semelhança da aura humana, daí o seu uso nos tratamentos, nas limpezas e na fixação de energias. Devem ser frescas, se possível, e nunca demasiadamente fervidas.
As Leis de Umbanda São 10 os princípios básicos que regem a Umbanda:

1 – Crença em um Deus único, onipotente, eterno, incriado, potência geradora de todo o Universo material e espiritual, adorado sob vários nomes.

2 – Crença em entidades superiores: Orixás, anjos e santos que chefiam falanges.

3 – Crença em guias, em planos médios, mensageiros dos Orixás, anjos e santos.

4 – Existência da alma e sua sobrevivência após a morte.

5 – Prática da caridade desinteressada, na busca de aliviar o Karma do médium.

6 – Lei do Livre-Arbítrio, pela qual cada um escolhe fazer o bem ou o mal, e o ser humano afiniza com sua faixa vibratória e a do ambiente que o cerca.

7 – O ser humano é a síntese do universo.

8 – Crença na existência de vida inteligente em todo o Universo, vivendo e habitando.

9 – Crença na reencarnação, na lei cármica de causa e efeito.

10- Direito de liberdade de todos os seres.

Benzeduras Nada mais são do que passes magnéticos. Nossos pretos velhos eram eficazes, assim como nossos índios. Utilizam-se de metais, água, ervas, saliva etc. como condutores desse magnetismo curativo.
Crendices Há crendices verdadeiras e falsas. Quando muitos dizem que determinada atividade é correta, deve-se analisar os fundamentos do ponto de vista científico e espiritual. Ou seja, devem ser analisadas friamente, sem serem repetidas, mecanicamente, sem discussão prévia. Certa vez ouvi que determinada imagem, dentro de casa, produziria efeito negativo na sexualidade feminina e coisas do gênero. Já falamos repetidas vezes que o que vale são os pensamentos e a magnetização dos objetos. Como foi comprovado, mais tarde, a dita imagem nada produziu de negativo, muito pelo contrário.
Defumação Nada mais é do que as plantas que, com todo o magnetismo absorvido da natureza, ao serem queimadas e suas emanações dirigidas por entidades encarregadas da purificação de ambientes, diluiriam fluidos pesados ou  atrairiam boas vibrações. Usam-se desde a tradicional arruda ou outras ervas, cascas de alho, açúcar, resinas aromáticas etc.
Elementais Sem eles a Umbanda não existiria. São entidades primárias, quase infantis na espiritualidade, sempre dirigidas por entidades superiores, habitando um dos quatro elementos. No fogo, as salamandras que trabalham nas áreas relacionadas ao amor, ao sexo, à amizade, à agressividade e à proteção. Na terra, há vários, sendo os mais conhecidos os gnomos, cuja atividade relaciona-se ao trabalho, à criatividade, à perseverança e aos bens materiais. As ondinas, nas águas, atuam na sabedoria, na doçura, nas atividades espirituais e mediúnicas. Nos ar, os silfos, ágeis e inquietos, dominam as áreas de saúde, da cura e do equilíbrio físico e mental.

Todos eles participam dos trabalhos umbandistas como auxiliares valiosos, e nas outras doutrina e religiões, muitas vezes, em discreto anonimato.

Elementares São diferentes dos elementais. São entidades primitivas em situação intermediária entre o animal e a racionalidade. Dirigidos por entidades, colaboram na limpeza, na guarda, tomando formas as mais variadas possíveis. São colaboradores dos Exus e boiadeiros, principalmente.
Exu e Quiumba Os quiumbas são malfeitores do astral, avessos ao bem e altamente perturbadores. Tanto que há concordância entre autores quanto ao fato de serem eles os verdadeiros executores dos trabalhos destinados ao mal. São os costumeiros “encostos” ou “rabos de encruza”. Fazem-nos pensar que muitos quiumbas mistificam, fingindo, em casas desatentas, serem Exus ou até mesmo Orixás, com fins de alcançar seus objetivos.

Os Exus, não. São eles que desmancham os trabalhos de magia negra, transportando magneticamente as mazelas, as dores e doenças físicas e espirituais, aliviando Carmas. Alguns Exus, por estarem ainda no início de sua evolução, como trabalhadores do bem, necessitam de orientação e doutrina, tanto pelo médium como pelos dirigentes dos trabalhos e devem ser colocados na disciplina da Casa.

Daí temos os Exus orientados, que não pedem sacrifícios, com oferendas mais simples, e aqueles que não tiveram uma colocação correta, que se acostumam com extravagâncias e exigências repletas de vaidades  humanas

Fases da Lua para Trabalhos A ação eletromagnética da lua é conhecida desde a mais remota antiguidade nos fenômenos das marés, na germinação e crescimentos das plantas, na poda de plantações, na fecundação de seres, nas alterações de humor e um sem-número de fenômenos. Já que se trata de trabalhos, com fins quaisquer, é natural que se escolham dias em que a força eletromagnética  da Terra, sob a influência lunar, crie um ambiente mais propício ao crescimento, ou não, do teor magnético nocivo ou benigno desses mesmos trabalhos.

Na lua minguante são entregues os trabalhos destinados a diminuir ou acabar com algo, tal como doenças ou vícios, dias esses com poderoso influxo magnético lunar de retração. Nos dias de lua cheia ou crescente, para trabalhos de crescimento, tais como os destinados a melhoria no trabalho, estudos, amor e saúde. Na lua nova não recomendamos, pois já é sentida a influência da passagem para a lua minguante.

Feitiço Infelizmente existe sim. São trabalhos feitos pela quimbanda com fins de prejudicar alguém, perfeitamente lógicos, dentro do ponto de vista magnético.
Como Evitar (Feitiço) Já vimos no conceito de magnetismo que, dependendo da sintonia que vibre em cada um, podemos assimilar o feitiço ou não. Nesses casos, quando a pessoa vibra em frequência mais elevadas, a onda do mal emitida tende a ricochetear e, muitas vezes, retorna a quem o emitiu, que, na realidade, vibra nessa faixa, pelo simples fato de Ter desejado o mal.
Há Nomes Que Não Devem Ser Ditos na Umbanda? Cada letra possui um som. Cada som produz uma frequência. A soma das letras produz um nome que poderá, ou não, formar uma melodia harmoniosa do ponto de vista espiritual. Todavia, antes de mais nada, não produz efeitos desastrosos se comparados ao teor de pensamento que exprime a palavra.
Imagens de Exus. Por Que Tão Assustadoras? Os Exus costumam tomar tais formas como meio de impor respeito e medo a espíritos inferiores (quiumbas) e, desta forma, facilitar o controle e vigilância que obtêm sobre estas mentes vinculadas ao mal, para que não perturbem trabalhos ou até mesmo lares e locais.
O Pensamento Tem Cor Segundo Ramatis: “A qualidade do pensamento determina-lhe a cor; a natureza do pensamento compõe-lhe a forma; e a precisão do pensamento determina-lhe a configuração exata” (Magia de Redenção, pág. 64). Dependendo da intensidade do mesmo, podem-se criar as conhecidas formas- pensamento, criações estas com volume, cor, som, verdadeiros marionetes espirituais de quem os criou. Na maioria das vezes, exprimem o verdadeiro interior de cada um, visíveis pelos guias que as analisam. São percebidas, também, pelos médiuns videntes e, muitas vezes, confundidas com entidades.
O Que é Pemba? Em sua origem, é um calcáreo extraído da terra, cuja finalidade é riscar os pontos que identificam a linha vibratória da entidade. Há diversas cores. A mais comum é a branca, que serve para todos, pertencente a Oxalá.
O Que é um Orixá? São divindades africanas diretamente relacionadas às forças da natureza. Seriam as falanges específicas que trabalham especializadas em determinado meio, como mar, céus, plantas, etc. Um Orixá é um regente de uma das forças do mundo material, sempre abaixo de Olurum (Zambi, etc.), o Deus Supremo. Fala-se, também, que seriam antigos governantes africanos tornados deuses após a morte. Na África há em torno de 600 Orixás. No Candomblé, 16. Na Umbanda 7.
O Que é um Orixá de Cabeça? O mesmo que Orixá de Frente. No Brasil, costuma-se dar uma pessoa a dois Orixás, normalmente formando casais, sem ser, com isso, regra. Em certos cultos, adotam-se três Orixás, os demais seriam conhecidos como “passagens”, exercendo menor influência. O Orixá de Cabeça corresponde à energia básica, fundamental, do indivíduo, dando-lhe características mais marcantes em sua personalidade. O segundo é o Adjuntó, de características mais sutis, muitas vezes amenizando o caráter o Orixá de Cabeça, que poderá Ter o caráter arrebatado por ser jovem e guerreiro. O terceiro seria o Orixá de Herança, que acompanha a família por algumas gerações.
O Que é Umbanda? Surgiu em 1908, no Brasil. Grosso modo, seria a mistura do culto congo-angola (misturado com o nagô), catolicismo, noções de Espiritismo, esoterismo, pajelança e até mesmo budismo. Umbanda quer dizer “Arte de Curar” ou “Magia”.
Objetos de Cera e as Velas A cera natural, vinda das abelhas, é impregnada dos fluidos existentes nas flores, em grande quantidade. Este elemento, vindo da natureza, é utilizado na prática do bem e do mal como matéria prima poderosa para somar-se com os teores dos pensamentos, tornando eficaz o trabalho e o objetivo ao qual se propõe. Comparada  a uma bateria, uma pilha natural, a cera sempre foi utilizada em larga escala na magia. A vela é considerada, na espiritualidade, como uma das melhores oferendas por ter, em sua função, os quatro elementos da natureza ativos, desprendendo energia. O fogo da chama, a terra ( através da cera), a água (a cera ao ser diluída desprende este elemento), o ar aquecido queimando resíduos espirituais. O umbandista não deve, jamais, retirar  nada da natureza sem deixar, pelo menos, uma vela para repor aos elementos mentais o fluido retirado do seu ambiente, em profundo respeito à criação divina.
Oferenda Na Umbanda trabalha-se com os quatro elementos da natureza: água, fogo, terra e ar, como matéria-prima básica. Manejados convenientemente, por entidades especialistas, promovem o equilíbrio, o descarrego, a harmonia. Na Umbanda, em respeito à natureza, nada pode ser retirado sem uma restituição ao elemento básico. Muitas vezes, ao entregar-se determinada oferenda, por afinidade fluídica, a mesma fica saturada dos fluido densos retirados do solicitante, pelas entidades. Assim, os Exús utilizam o álcool com fins de evitar os vícios do médium; o dendê, para evitar a desordem psíquica; a farofa, para trazer bens materiais (alimentação); a pipoca, para atrair doenças cármicas.
Orixá não é uma Entidade Um Orixá é energia vinda de um elemento primordial. Existem entidades que trabalham com essas energias e são especializadas nelas. São com tais energias que os umbandistas trabalham. Assim, mesmo que a entidade se identifique como Oxóssi ou Odé, não é o Orixá em si, mas está se identificando em sua linha vibratória. Isso explica porque pode, em um mesmo trabalho ou simultaneamente em vários locais, haver entidades com o mesmo nome.
Os Mortos Não são Orixás, podendo se tornar um guia, Exú, auxiliar ou anjo, de acordo com sua elevação espiritual. São chamados Eguns.
Pintura de Objetos Na escala de cores, cada qual possui uma frequência específica, daí o seu uso.
Ponto Riscado Identifica a origem da entidade, quais os seus domínios e a quem é subordinada. Risca-se com a pemba.
Por Que Despachar Objetos em  Água Corrente? Sabemos que a água é um dos mais poderosos elementos da natureza, no que se refere a sua capacidade de excelente condutor de eletricidade e fluidos quaisquer, sendo um poderoso solvente. Ao atirar-se o objeto saturado, a água de imediato absorve este teor magnético, levando-o, para longe do enfeitiçado (ou daquele que quer  livrar-se de objetos imantados). Assim, quebra os vínculos que antes existiam, por proximidade ou assimilação do dono.
Quebrantos /
Olho-grande (ou gordo)
Funcionam similar as pragas. Há pessoas que, de baixo teor espiritual e magnético, emitem, alguma sem desejar, poderosos feixes de caráter nocivo capazes de matar plantas, animais ou causar mal-estar em pessoas.
Quiumbas Espíritos de mortos sem luz ou esclarecimento, escravizados pelos seus próprios sentimentos em grande ódio e revolta. São as levas de obsessores existentes na espiritualidade, que induzem ideias maléficas aos vivos, apreciam fingir que são entidades iluminadas, quando não o são. Da mesma forma, são os verdadeiros executantes da magia negra e os vampiros do astral.
Ritual É um processo gradativo, onde se utilizam acessórios, os mais diferentes possíveis, até ser atingido o clímax desejado. Na verdade, assemelha-se a uma subida em uma escada, degrau a degrau, frequência a frequência, até a sintonia com as falanges desejadas, cujos objetivos podem variar sobremaneira.
Umbanda Cruzada Chamada de Quimbanda pelos umbandistas (ditos de linha branca) e macumba, os seus trabalhos ou feitiços. Cultuam dez a doze Orixás, dependendo da nação africana de origem, sendo que os Orixás “descem” pessoalmente, podendo haver, ou não, gira de caboclos e pretos-velhos em outros dias, intercalados. Fazem comidas (oferendas) mais elaboradas que na Umbanda Branca e sacrifícios animais. Nela é comum o jogo de búzios e rituais assemelhados ao Candomblé, feitos pelo pai ou mãe-de-santo ou babalorixá e iyalorixá. O vestuário é elaborado, há toque de instrumentos (algumas casas de Umbanda Branca aboliram), seu cerimonial e ritualística possuem maior quantidade de preceitos, proibições e quizilas (proibições alimentares). Cultuam-se os Orixás ligados à morte e aos cemitérios, fonte de energética de muitos trabalhos de magia negra, como Xapanã (Obaluaiê ou Omulu), Exu (Elebaras) e Iansã como dominadora de Eguns.
Umbanda de Branco/Umbanda Branca/ou de Cáritas Na verdade, varia infinitamente de casa para casa. Mas seus fundamentos básicos são que algumas casas se recusam a trabalhar com giras de exus, por considerá-los indisciplinados e só trabalharem com sacrifícios sangrentos, coisas que já sabemos incorretas, apesar de serem ideias muito difundidas. Existem sete falanges, denominados por Orixás, Yorimá (Pretos-Velhos) e Yori (Crianças). Na legião de Iemanjá haveria  Orixás comandando suas subdivisões, tais como Oxum, Iansã e Nanã. Em alguns locais, os Orixás não “descem” pessoalmente, mas são representados por Pretos-Velhos, Caboclos e espíritos de Crianças. Há rituais em matas, praias, pedreiras, cachoeiras etc. Nela foram abolidos rituais com sangue e magia negra.
Umbanda Religião Cristã Em seus princípios (Leis de Umbanda), há a crença em um Deus único e a caridade desinteressada, visto nos mesmos princípios do Evangelho de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Jesus, por sua vez, ocupa seu lugar nas preces como o divino coordenador ou mesmo na figura excelsa de Oxalá, sendo Deus, Ifá. Por que, então, não considerá-la cristã?
Valor das Palavras na Umbanda A palavra, no antigo Egito, era sinônimo de criação. Tanto é verdade que uma palavra exprime uma ideia. Uma ideia, um pensamento. E um pensamento é onda emitida. Daí usar-se algumas palavras que exprimem complexos sentimentos carregados de amor, nos trabalhos de Umbanda. São os conhecidos mantras, na Índia.

Lembretes:

 O respeito à natureza é um dos atributos do umbandista. Em respeito aos Orixás e manutenção de seus locais, jamais deixe lixo de qualquer espécie após as oferendas, como sacolas, papéis, embalagens e garrafas de vidro.

Médiuns devem abster-se de ingerir, nos dias de trabalho, bebidas alcoólicas, comidas picantes, excesso de carne vermelha e, dentro do possível, evitar discussões e agitações de toda a espécie. As entidades de Oriente não admitem o consumo de carne de gado, porco ou carneiro pelo seu médium no dia de trabalho. Incluem-se também nesses itens o excesso de café, chás e chocolates.

Para as Oferendas:

  • Todos os itens da oferenda deverão ser comprados por quem os oferece, sem nenhuma exceção.
  • O local escolhido não poderá ter outras oferendas ou ter havido agitações ultimamente, com exceção das encruzilhadas que são muito ocupadas.
  • Cumprimente o local e as entidades que ali trabalham e estão assistindo à entrega, e sais respeitosamente, em silêncio, não se voltando para trás.
  • Não ofereça bebida gelada.
  • Tudo deve ser aberto, desenrolado, inclusive balas.
  • Pode-se acender ou não cigarros e charutos. A caixa de fósforo deve ficar ao lado, aberta.
  • Os Orixás não se preocupam com a quantidade de itens oferecida, mas sim com o axé mínimo para a troca fluídica e o valor da intenção do pedinte.
  • Peça justiça, nunca o mal de ninguém. A Umbanda não admite trabalhos voltados para o lado da Quimbanda.
  • Não devem ser comidos ou provados os itens da oferenda. O que foi preparada deve ser entregue ou, se sobrar, posto fora.
  • Os despachos (oferendas a Exu) devem ser entregues em um dos quatro cantos da encruzilhada. Alguns trabalhos, com a devida orientação, constam também no centro. Nunca faça, sem o devido preparo e aval das entidades, tais oferendas. Limite-se as velas, charuto e cachaças.
  • As oferendas deverão ser entregues a partir das sete horas da noite ou pela manhã, antes do sol firmar-se no céu, com exceção de Oxalá e Ibeji que aceitam em dia claro. Nunca deverão ser entregues a partir da meia noite, quando se nota maior acúmulo de entidades perturbadoras à procura de encarnados dedicados aos prazeres mais inferiores.
  • Nada será entregue durante a chuva. Podem ser entregues nas estiagens, nas horas em que a chuva cessa.

Fonte: Sociedade Espiritualista Mata Virgem. Curso Básico de Doutrina Espírita – Aula 33. ABC da Umbanda.

Texto revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cultos-afros/abc-da-umbanda/

Gigantes Cabeludos

Uma outra espécie de gigante parece ter sempre existido conosco neste planeta. Ele tem a forma dum ser humano , mas está coberto de pelo e prefere viver nas sossegadas e pouco povoadas florestas do Canadá. No entanto, ele é um tanto vagabundo e foi frequentemente visto por todos os Estados Unidos. Como a maioria  dos nossos monstros , ele tem a pouca  vulgar habilidade de desaparecer no ar logo que o cerco começa a apertar-se. Os nativos dos longínquos Himalaias também estão muito familiarizados com esta criatura e desde há muito a apelidaram de Metoh-Kangmi, que significa “o malvado homem mal cheiroso das neves”. Os exploradores britânicos tomaram liberdades com esta frase e apelidaram o animal de Abominável Homen das Neves , ABNH para abreviarmos.

Existem agora provas consideráveis que o ABNH existe na realidade. E mais, parecem existir variados tipos diferentes a rondar por aí . Vem em vários tamanhos , indo de pequenos com apenas noventa centímetros a gigantes animais cobertos de pelo com três metros de altura. Alguns deles parecem estar diretamente ligados aos objetos voadores não identificados. Outros poderiam ser descendentes atuais de homens pré-históricos de Neanderthal. Como o rinoceronte de Hugh Troy, gostam de espalhar as suas gigantescas pegadas por todo o país. não deixando para trás qualquer outro tipo de provas . Nas florestas da Califórnia ganharam a alcunha de “Pé Grande” (BigFoot).

A primeira referencia publicada sobre o ABNH dos Himalaias apareceu em 1899, num livro chamado Among the Himalayas, pelo major L. A. Wadell. Ele afirmou precisamente que se lhe tinha deparado algumas pegadas gigantes com forma humana no pequeno reino de Sikkin em 1887. Expedições sucessivas a essas montanhas relataram encontrarem regularmente pegadas semelhantes e, em vários casos, grandes personagens cobertos de pêlos. Gerações de cientistas do tipo B ( burocráticos pilotos de escrivaninhas ), sentados confortavelmente entre os seus livros em universidades   —   torres de marfim , zombaram dos relatos e apresentaram uma larga obra de especulações. Era apenas um urso ou um macaco, anunciaram periodicamente , e um grupo de escolares conclui que as pegadas eram espalhadas por Yogis (  o personagem Zé Colméia dos desenhos animados ) nus que vagueavam pelas montanhas em temperaturas abaixo de zero.

Três anos antes do major Wadell ter achado essas pegadas em Sikkin , uma verdadeira criatura tipo ABNH foi capturada no Canadá . Segundo o Daily British Colonist ( 3 de julho de 1884) , um grupo de operários do caminho de ferro que cavava um túnel nas redondezas de Yale, Columbia Britanica, deparou-se com o que parecia à primeira vista ser um homem a dormir nos carris. Provou-se ser um peludo “meio homem, meio animal”, que foi capturado vivo e depois duma perseguição de cinco minutos. “Jacko”, como foi apelidado  pelos seus captores , tinha um metro e trinta e cinco de altura e pesava cinquenta e sete quilos.

“Ele tinha um pelo longo e negro  e assemelhava-se a um ser humano , mas com uma exceção: todo o seu corpo com um pelo
brilhantes com dois centimetros e meio de comprimento ” , afirmava o relatório. “Os seus antebraços são muito maiores do que os
antebraços do homem . . .”

O que aconteceu a “Jacko” não se sabe. Recentemente, em 1946 , um reporter canadiano entrevistou um idoso cavalheiro de Lytton, Columbia Britancia , que disse que o tinha visto. Outros , incluindo o Sr. Alexander Caulfield Anderson, da Hudson’s Bay Company , disseram ter encontrado animais desses desde 1864.

A obra definitiva Abominable Snowman: Legend Come to Life , de Ivan T. Sanderson, sonda esses antigos relatórios em
detalhe e anota as muito lendas e muitos indicios acerca dessas criaturas na América do Norte. Há vários antigos contos índios sobre mulheres terem sido violadas por ABNH e mesmo terem filhos deles. Podemos também mencionar que muitas outras culturas tiveram histórias identicas. Os escolares podem um dia descobrir que o homem frequentemente se cruzou com esses seres peludos como um ser nascido “todo vermelho com uma pele cabeluda”.

A literatura européia antiga contém numerosas  referencias aos “Homens Maus das Florestas” que se pensava existiam escondidos nas densas florestas da Inglaterra, França, Alemanha e muitos outros países. São descritos como homens altos , cobertos de pêlos, com uma extraordinária destreza, capazes de saltar enormes distancias e vencer homens vulgares. No folclore irlandês, segundo o De Animalibus, esses Homines Sylvestris  “habituados a habitarem em deselegantes cho,cas subterraneas, viviam de vegetais e recusavam-se a conviver  de todo com os outros humanos . . . Por mais bondosamente que fossem tratados , era impossivel civiliza-los, porque recusavam-se a reconhecer a lei e a ordem . . . Existiu um número quase infinito deles na Irlanda”.

Na literatura antiga os “Homens Selvagens” europeus tinham uma natureza sensual e atacariam femeas humanas sozinhas que passassem através das florestas, obrigando-as à  força a terem relações sexuais. Talvez esses contos fossem a base para as lendas dos sátiros, e artistas e desenhistas da Playboy interpretaram mal os sátiros, dando-lhes cascos fendidos. Uma vez que os indios americanos têm histórias semelhantes , é possivel que exista alguma verdade nos contos.

Tribos isoladas da América do Sul também têm lendas sobre misturas raciais com uns peludos. Alguns especuladores não
cientificos sugeriram mesmo que as criaturas só podem se reproduzir através de fêmeas humanas. No entanto, ainda não
descobrimos alguma queixa de alguem que tivesse sido rapatado por um monstro peludo, embora sabendo que se tal queixa fosse alguma vez feita não era possivel que aparecesse na imprensa.

Ainda mais incrivel é a prova que se vai acumulando firmemente que sugere fortemente que os cabeludos ABNH estão ligados de alguma maneira peculiar ao fenomeno de objetos voadores não identificados . Nós examinaremos isto mais adiante. Os comicos discos voadores produziram toda a espécie de relatos de monstros, e não estavamos a ser inteiramente facciosos quando propusemos que um gigante patagonio poderia ter sido transplantado para o Michigan em 1897. Quase que parece que as anormais criaturas terrestres foram alistadas ( ou destacadas ) para o serviço pelos discos voadores para cumprirem alguma misteriosa missão. As provas sobre OVNIs , que são discos voadores é uma ultrajante empresa que joga com a nossa credibilidade e é um meio de inspira uma totalmente falsa crença sobre os extraterrestres ( interplanetários ) visitantes.

Um dos principais UFOólogos da América é Brad Steiger, autor de muitos livros sobre o assunto. Steiger recebeu um espantoso diário de James C. Wyatt, de  Menfis, Tennessee. O diário foi escrito pelo avô do Sr. Wyatt e debate em detalhe uma experiencia com um “Urso Louco” no ano de 1888. Dizia-se que um indio teria conduzido o avô Wyatt a uma caverna escondida do Tennessee onde estava guardada uma criatura peluda com formas humanas . Os indios alimentavam o “Urso Louco” em intervalos regulares e diziam que tais criaturas  tinham sido atiradas de “luas” que aterravam periódicamente no vale.

Os indios disseram-lhe que através dos anos foram deixados muitos “Ursos Loucos” nas florestas e muitos do seu povo tinham visto os “homens do céu” a tirarem os “Ursos Loucos” das suas “luas”. Existe portanto uma solução para o nosso mistério. Os discos voadores estão a largar monstros cabeludos por todo o lado! O “Urso Louco” de Wyatt é descrito como uma criatura com um pescoço curto, grandes braços e coberto de um pêlo preto brilhante.

É um fato curioso que discos voadores tenham sido repetidamente vistos em áreas infestadas de ABHN. Uma expedição de montanheiros ao Everest em 1923-24, chefiada pelo general Bruce , não apenas se deparou com as clássicas pegadas gigantes do ABNH , mas também viu “um grande e peludo homem nu correndo através dum campo de neve em baixo ” a uma altitude de 2.000 metros . Subsequentes expedições tiveram mais encontros com a criatura. Durante a tentativa do Everest  em 1933, o alpinista F.S. Smythe estava a subir sozinho quando observou “dois objetos de aspecto curioso flutuando no céu” . Eles pairavam imóveis e pareciam pulsar devagar. Outras expedições aos Himalaias noa anos 20 e 30 relataram várias vezes terem visto “gigantescos discos de prata” e “um bule de chá voador” . A controvérsia dos OVNIs ainda não existia nessa altura, portanto a maioria dos cientistas do tipo B ( burocratas ) olhava essas histórias como alucinações causadas por alta altitudes . Embora os nativos tenham muito a dizer sobre ABN , ou Yeti  , eles consideravam os objetos aéreos como manifestações religiosas. Os discos tinham sempre voado em rotas regulares sobre as montanhas. Eles pertencem a elas como as nuvens , explicaram os nativos aos primeiros exploradores.

Nós ( John Keel ) visitamos a Índia e os Himalaias em 1955-56 e ouvimos muitas histórias de Yeti dos nativos. Esses misteriosos animais são um fato aceito nas vidas dos povos da montanha, da mesma maneira que as capivaras o são para nós. Na altura da nossa visita sómente quatrocentos homens brancos tinham visitado essas regiões em toda a História. Amaioria deles tinham sio missionários religiosos mais interessados em salvar almas do que caçar monstros. Em muitas aldeias remótas nós fomos os primeiros homens brancos a ser alguma vez visto pelos nativos. Desde aí os minusculos reinos do Nepal, Bhutan e Sikkin foram abertos a um turismo limitado. Mas os Chineses Vermelhos ocuparam o Tibete completamente, afastaram o Dalai Lama e os seus seguidores e selaram os caminhos da montanha com tropas e fortificações. É virtualmente impossivel obter um mapa correto dos territórios dos Himalaias . A área é estratégicamente importante para a Ïndia e seria mais fácil obter um mapa das instalações atomicas de Oak Ridge, Tennessee.

Em alguns locais o Yeti é muito temido e há numerosos registros do animal ter atacado e morto seres humanos. Em 1949 um pastor Sherpa chamado Lakhapa Tensing foi partido em dois pelo Yeti na passagem de Nanga Parbat, uma das mais altas passagens do mundo, muito mais para além das possibilidades dos animais vulgares. As mães da montanham assustam os seus filhos mal comportados dizendo-lhes que os Yetis os apanharão se não tiverem cuidado. Lavradores de algumas áreas têm medo de trabalhar de pois do por do sol por causa desta cortina de superstição e de medo. Eles crêem que olhar para o Yeti significa morte, e que a única proteção é cobrir os olhos e correr pelos montes abaixo. Os pés do Yeti estão supostamente colocados ao contrário para facilitar as escaladas , mas isso torna-o muito desajeitado quando corre para baixo nas montanhas.

Uma estranha crença provém dum acidente que alegadamente aconteceu por volta de 1900 quando os ingleses estavam a estender uma linha telegráfica de Kalimpong , na Índia, para Lhasa , no Tibete . Era um grande empreendimento e muitos homens da montanha foram contratados para trabalharem nele. Alguns deles estavam acampados em Chumbithang , a cinco quilometros da passagem de Jele-la, uma das portas para o Tibete. Uma manhã uma dezena de operários saiu e não conseguiu voltar. Na manhã seguinte um esquadrão de soldados britanicos saiu para os procurar.  Encontrara, em vez deles, um estranho animal escondido sob uma s rochas gigantes nas proximidades da passagem . Dispararam contra ele e arrastaram-no para o dak mais próximo ( cabanas mantidas para viajantes ) . Mais tarde Sir Charles Bell, então oficial político britanico de Sikkim , veio e ordenou que embalassem a carcaça e a enviassem para a Inglaterra. Nunca mais foi vista e não há nenhum traço dela.

Esta história tem sido apaixonadamente repetida em vários livros indianos sobre as lendas da montanha, mas parece estar mais baseada num boato do que na verdade. Não existe qualquer referencia a ela nos papéis de Sir Charles . No entanto, um velho de Darjeerling, Bombahadur Chetri, disse ter visto com os seus próprios olhos o animal quando era rapaz. Descreve-o como tendo três metros de altura e coberto com hirsutos pêlos com cinquenta ou sessenta centimetros de comprimento. A sua horrorosa face não tinha cabelos, com uma boca cheia de afiados caninos amarelos e frios olhos vermelhos. Os seus pés estavam  voltados para trás, disse. Mas isto podia ser uma falsa impressão, dependendo de como a carcaça estava deitada. Os seus pés podiam ter forma de mãos , como os dos macacos, pendendo sobre a esquina duma mesa.

É significativo que a lenda do Homem da Neve persista através de toda a cadeia Himalaia de Kasmir a Este, a Assam , longe para o Oeste. Todas as tribos têm histórias sobre a criatura , e todas as linguas da montanha ( existem muitas ) têm uma palavra para ela . todas essas histórias contêm essencialmente os mesmo detalhes e as descrições básicas são universais. Há dois tipos principais. Um tem aproximadamente um metro e vinte de altura e parece-se com um anão humano coberto de pêlos. O outro é muito alto, indo , segundo as descrições , de dois a três metros. Nenhum deles se parece com um urso ou macaco. Os ursos movem-se a quatro a maioria do tempo, exceto quando atacam . E quanto a gorilas , os antropologistas estimam que a população gorila mundial anda à volta dos quatrocentos, e podem apenas encontrar-se numa pequena área funda dentro da Africa Equatorial.

Animais que correspondiam às descrições dos dois tipos de Yeti himalaios têm sido vistos perto de discos voadores aterrados na América do Sul, e mesmo em França. Serão discutidos mais para frente.

Tenzig Norgay, o sherpa que, juntamente com Sir Edmund Hillary, foi o primeiro a chegar ao cume do Monte Everest em 29 de maio de 1953, vive na pitoresca vila da montanha de Darjeerling, India , no sopé dos Himalaias . Nós pudemos passar um tempo consideravel com este homem fantasticamente humilde e simples durante a nossa visita à região. Tenzig gosta de falar do seu cunhado que foi em tempos um dos assistentes do grande Sangay Rimboche, o último Grande lama do mosteiro de Rongbuck, perto do Everest. Ele ia com o Grande Lama nos seus passeios anuais para meditar nos elevados, secretos lugares da montanha . Durante uma dessas viagens um outro lama assistente encontrou um Yeti morto e mostrou a pele a Sangay Rimboche. Parecia-se com a pele dum jovem urso, e o Grande Lama usou-a durante anos para se sentar enquanto meditava. Foi provavelmente colocada no seu Chorten depois da sua morte.

Muitas das lamassarias da montanha guardam pedaços de pêlo do Yeti e ossos como reliquias sagradas. Pensam que os Yetis são demonios colocados à volta das montanhas para guardarem os deuses que supostamente vivem nos cumes. No fim de 1954, uma tribo de caçadores de cabeças de Assam disse ter morto e comido uma criatura com dez metros de altura. Os ossos e o pêlo foram supostamente levados para o mosteiro. Tenzing nunca viu um Yeti pessoalmente , mas não duvida da sua existencia. O seu pai disse ter uma vez encontrado um face a face e conseguiu escapar. Tenzing disse que o seu pai não era mentiroso ou dado a inventar contos do vigário. E as suas descrições correspondem aos relatórios de outras testemunhas oculares.

Quase todas as expedições aos mais remotos setores dos Himalaias nos ultimos cinquenta anos têm visto e fotografado enormes pegadas de ABNH. Geralmente tais pegadas são encontradas na neve em elevadas altitudes que estão para além do raio de ação da maioria dos animais vulgares. Por fim , não é provavel que animais se aventurassem em áreas onde não existe nem comida nem presas. Amostras de restos de Yeti também foram recolhidas e estudadas e indicam que vive de pequenos roedores conhecidos como o rato-lebre. Um grande número de expedições realizou importantes relatos em que eles próprios viram o animal de uma certa distancia. Foi visto a cavar raízes com um pedaço de pau, algo que um animal vulgar não faria . Este uso de um instrumento coloca-o na classe sub-humana.

O que poderá ele ser? Há algumas evidencias que dizem que ele poderia na realidade ser um sobrevivente do antigo homem de Neanderthal. Pegadas que se sabem terem sido feitas por Neanderthaleses foram descobertas e são quase identicas às do ABNH. Em 1948 numa antiga gruta , há muito selada por lava vulcanica , que foi aberta perto de Toirano, Itália , descobriram-se interessantes artefatos, incluindo as pegadas de homens modernos , de ursos e de homens do Neanderthal. As últimas foram imediatamente reconhecidas como sendo quase exatamente as mesmas  pegadas fotografadas pelas várias expedições ao Everest. De igual interesse é o fato de que a descoberta parece indicar que o homem moderno e os Neanderthalenses existiram na mesma era. Um fato que levou os cientistas do Tipo B (burocratas) a depressa esconderem a descoberta por detrás dos seus arquivos.

Em 1950 uma expedição ao Médio Oriente desenterrou restos que mostram que o homem moderno, o homem do Cro-Magnon, e o homem de Neanderthal viveram e existiram ao mesmo tempo. Também isto foi depressa varrido para debaixo do tapete pelos sujeitos da pré-evolução. Na verdade, se essas variadas personagens humanas e sub-humanas tivessem vívido juntas numa época então algo estaria radicalmente errado na nossa há muito tempo aceite escala das evoluções.

As provas que estamos a resumir aqui abrem um  totalmente  novo saco antropológico. Poderiam os “Homens Maus das Florestas” da Europa ser sobreviventes extraviados de algum tempo antigo, gradualmente afastados cada vez mais para as florestas e montanhas, forçados a acasalarem com fêmeas humanas para poderem sobreviver de todo, e, finalmente , empurrados para a extinção quando as fêmeas humanas foram menos acessiveis? Poderiam esses seres peludos ter sobrevivido nas áreas remotas dos Himalaias e nas profundas selvas do Brasil e do Norte do Canadá?

Nós ( John Keel ) próprios vimos pegadas do Yeti. Tentamos perseguir o animal até ao seu refugio. Em “Jadoo”, esta aventura foi completamente descrita. Aqui está um sumário dessa narrativa:

Enquanto viajávamos através do Norte de Sikkin com um guia nativo chamado Norbhu, ouvimos distintamente o grito do Yeti que
“se parecia com um pássaro muito perto, curtos gorgeios com uns pequenos trinados. Parecido com os gritos dos macacos, mas
mais agudos e menos definido.”

“Nós estavamos muito perto da fronteira do Tibete, e cedo encontravamos profundas pegadas de Yeti. “As pegadas eram claras e
espaçadas como se andasse a um passo vagaroso. Não era de maneira alguma um macaco ou um urso, e as pegadas eram
muitos grandes para terem sido feitas por um homem descalço . . . Então, de repente , de algum lugar à nossa frente , ouviu-se um
agudo grito animal; breve, cheio de uma dor chorosa. Norhu deu um enorme salto. Então ficou apenas o silêncio e o barulho da
água nas folhas à nossa frente.”

“Um pouco mais longe um grupo de nativos aparecu e conduziu-nos à sua aldeia na margem de um estreito ribeiro. Eles também
tinham ouvido o grito. Era de uma pantera, diziam. Uma pantera moribunda . . . Eles tinham encontrado uma mancha de sangue
rodeada de pegadas de Yeti . Estavam a correr para a sua aldeia quando esbarraram conosco.

“Poderia um Yeti matar uma pantera, perguntei?

“‘E um dos poucos animais que o pode fazer.”

“Norbhu voltou para Dubdi, e eu ( Jonh Keel ) continuei sózinho. A pista era fácil de se seguir; demasiado fácil. O Yeti era mais ágil
e rápido do que um vagaroso homem branco. Dando razão ao que os lamas me tinham repetidamente dito, o Yeti escolhia o
caminho mais fácil para onde quer que fosse, evitando as mais dificeis áreas da selva, atravessando os lugares mais baixos dos
rios, etc. Às vezes parecia que não o poderia encontrar.”

“Encontrei aldeias e lamassarias em estado de alerta e de medo, tendo ouvido ou visto a minha presa. Todas as descrições eram
as mesmas .tinha mais noventa centimetros do que eu ( tenho um metro e oitenta e cinco ), coberto de um pêlo castanho, com
uma face vermelha sem pelos e uma cabeça sujíssima.

” Num mosteiro acima de Changtthang , os lamas estavam a tocar tambores e trombetas quando chegavamos. Tinham visto o Yeti
apenas umas horas antes , a correr no caminho que eu levava . . .

“Seguindo a quente e fria pista do Yeti, cheguei finalmente à aldeia Norte de Lachem, a 2640 metros acima do nivel do mar, onde
os nativos me receberam excitadamente e me conduziram através de tortuosos caminhos até a um pântano . Um Yeti . . . o meu
Yeti , sem dúvida . . . tinha aí sido visto por um grupo de crianças nessa mesma manhã. O local estava cheio de pegadas.
Enquanto estava parado aí a observar , um estranho guincho ouviu-se, provindo de umas rochas perto. O efeito nos nativos foi
elétrico. Ficaram espantados e assustados; apenas a minha presença os impediu de fugir. Olharam para mim com curiosidade
alarmante, pensando o que eu ia fazer.”

“Eu também estava a pensar.”

“Cautelosamente andei para a frente vacilando num inclinado caminho cheio de seixos gigantes. Finalmente, cheguei à beira de
uma vasta cavidade cheia de agua, onde árvores partidas e arbustos definhados estavam como esquletos.

“Foi aí que o ví!”

“Talvez não fosse umYeti, eu não estava suficientemente perto para estar ompletamente certo. Mas algo estava ali, do outro lado
do lago. Algo grande, enormemente grande, e castanho, e movendo-se rápidamente na direção de uma pilha de seixos. Ao
aproximarmo-nos dele, outra sombra castanha mexeu-se para ir ter com ele e juntos desapareceram para além dos restos de um
abatimento.

“Circulei o lago e encaminhei-me para cima cautelosamente através das rochas e abatimentos. Em poucos minutos cheguei a um
estreito canal nos rochedos . . .

“Repetidamente o agudo grito do Yeti ouviu-se de novo e eu gelei. Vinha dos penhascos em cima. Os Yetis estavam em algum
lugar acima a observarem-me e a gozarem-me! Dobrei o canto do canal e olhei para cima. Muito acima de mim houve um rápido
movimento. Um relampejar de castanho no céu cinzento . . . Os Yetis devem ter trepado para cima, pelas rochas nuas; algo que
nenhum urso ou macaco poderia fazer fácilmente . . .Eu sabia que não poderia trepar esses rochedos. Sabia que não podia me
aproximar desses espertos , evasivos animais sózinho. Permaneci aí tenso um grande momento . . . depois desci devagar para o
canal.”

“Isso foi o mais perto que alguma vez estive do Abominável Homem das Neves.”

A aparição mais recente de pegadas de Abominável foi em Março de 1969. O Sr. Charles Loucks, um montanhes de Center Point, Nova York, estava a alpinar no Nepal quando se deparou com uma fila de pegadas na neve a três mile e seiscentos metros de altura. Tinham dez centimetros de largura, dezessete centimetros de comprimento, e pareciam ter um dedo do meio ligeiramente maior do que os outros quatros. A pista estendia-se por trintametros, conduzindo a um bosque e ignorando um caminho aberto perto.
Extraido do livro Estranhas Criaturas do Tempo e do Espaço de John Keel  –  EDILIVRO –  1980

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/criptozoologia/gigantes-cabeludos/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/criptozoologia/gigantes-cabeludos/

Apolônio de Tiana

Thiago Tamosauskas

Ele nasceu há aproximadamente dois milênios. Realizou milagres, curou os doentes, alimentou os famintos e expulsou os demônios. Por onde passava promulgava a paz para as multidões que o seguiam. Denunciava os opressores do povo e por fim foi julgado e condenado em um tribunal romano, até hoje nada se sabe de seu cadáver. Se perguntássemos sobre quem você acha que está lendo, com certeza poderia confundir esse pequeno currículo com o de uma popular lenda urbana. Mas trata-se da vida de Apolônio de Tiana, um misterioso personagem cuja vida é tão apaixonante para os que a conhecem quanto desconhecida para a maioria das pessoas.

Muito do que sabemos de sua vida chegou até nos graças à biografia encomendada pela imperadriz romana Julia Domna ao filósofo e historiador Filostratus. A monarca não viveu para ver o resultado final do texto que ficou pronto alguns anos depois de sua morte. O testemunho de Filostratus, entitulado “A Vida de Apollonius de Tyana”, serviu como base para todas as discussões posteriores sobre esta enigmática figura. Trata-se de um livro especialmente importante porque contém trechos de manuscritos disponíveis ao autor mas que já não existem mais, incluindo cartas do próprio Apolônio e o diário de Damis, seu fiel discípulo.

 

Sua obra escrita é bastante vaga e pouco chegou até os dias de hoje. Aqui merece destaque o Nuctemeron, antigo manuscrito atribuído a Apolônio, importante o bastante para ser incluído como apêndice na obra “Dogma e Ritual da Alta Magia” de Eliphas Levi. No Nuctemeron os ensinamentos de Apolônio de Tiana estão dispostos como em um relógio em 12 horas. Cada hora traz uma instrução especial até que o ciclo se feche para recomeçar, nos lembrando da necessidade de sempre reforçá-los. Embora apresentado numa linguagem alegórica de dificil acesso o Nuctemeron ganhou uma grande reputação entre os estudantes de Alta Magia.

A vida de Apolônio de Tiana

A fonte bibliográfica de Filostratus ainda recebe o endosso das fontes do mundo árabe medieval. Entre eles Apolônio recebe o nome de Abūlūniyū, Balīnās ou ainda Balinus e as lendas descritas são consistentes com o testemunho europeu. Entre estas fontes destacam-se o Kitāb Sirr al-alīqa ( Livro da Criação), o Risāla fī taīr ar-rūḥānīyāt (Tratado da influência dos seres espirituais nas coisas compostas), o al-Mudḫal al-kabīr (Introdução ao uso de Talismãs), o Kitāb alāsim Balīnās al-akbar (Grande Livro de Talismãs e Apolônio) e o Kitāb Ablūs al-ḥakīm (Livro do sábio Apolônio). Todos eles de autoria atribuída ao nosso personagem.

Segundo todas estas narrativas, Apolônio de Tiana nasceu na Grécia, na região da Capadócia turca, aproximadamente no ano 4 A.C. Discipulo da escola neo-pitagórica, destacou-se como notável filósofo e professor. Muitos de seus pensamentos, mesmo após tantos séculos, ainda se encontram presentes nas universidades e academias ao redor do mundo, sendo uma grande influência para o pensamento científico contemporâneo.

Assim como todo personagem que surgiu há mais de mil anos e se envolvia com misticismo, seu nascimento está envolto de mistérios e lendas. Conta-se que sua mãe teve um sonho durante o qual sonhou que estava grávida. Ao acordar passou a encabeçar a lista da mães virgens tão comuns à mitologia universal.

Pouco sabemos sobre sua infância diante da qual os registros históricos se calam. Todavia sabemos que aos quatorze anos foi levado para estudar com Eutidemo, professor de retórica em Tarso. Sentiu tanta repulsa com os costumes do povo de lá que convenceu seu pai adotivo a mudar-se para outra vizinhança. Tornou-se neo-pitagórico e portanto frugal e vegetariano. Se abstinha do vinho, das casas de banho e das mulheres. Andava sempre descalço com roupas muito simples e sentiu-se desde muito jovem atraído a uma  vida de contemplação e ascetismo. Conta-se que até os 15 anos era um rapaz calado pouco dado a conversas e interações sociais, pronunciando sempre o mínimo de palavras necessário. Mais tarde quando seu pai adotivo morreu doou toda sua herança aos pobres da região mostrando definitivamente seu desapego aos bens materiais.

O ponto culminante de sua vida foi a descoberta do túmulo de Hermes Trimegistro, acompanhado de vários manuscritos que são significativos para o hermetismo dos dias de hoje. No Kitāb Sirr al-alīqa ele descreve este importante descoberta que serviu de ponte entre as escolas de mistérios egípcias e os taumaturgos do primeiro século. Entre estes manuscritos estavam a famosa Tábua da Esmeralda, por este motivo alguns historiadores a colocam como sendo da autoria do próprio Apolônio, embora ele mesmo negue esta hipótese nas fontes árabes acima citadas. Depois desta descoberta começou aos poucos a ganhar atenção de todos com quem entrava em contato pois apregoava a doutrina hermética abertamente para as massas. Seu estilo obscuro e setencioso aos poucos o fez rodeado de pessoas interessadas. Artesãos abandonavam seus ofícios para ouví-lo e cidades próximas enviavam embaixadores para visitá-lo. Os árabes criaram poemas em sua homenagem e é dito que seu nome chegou com admiração até mesmo aos brahmanes da Índia, aos magos da Pérsia e aos sacerdotes egípcios.

Durante sua fase adulta Apolônio viajou por boa parte do Oriente e Mediterrâneo visitando templos, corrigindo costumes que achava intoleráveis e reformando toda forma de abuso. Seus ensinamentos eram sempre acompanhados de toda sorte de prodígios. Em Éfeso ganhou notoriedade por acabar com uma praga simplesmente repreendendo-a. Em Coríntio realizou exorcismos públicos. Às margens do Eufrates profetizou o futuro do imperador Nerón da Babilônia. Viajou ainda pelo Egito, Etiópia e outros países e povoados sempre rodeado de muitos seguidores. Finalmente, visitou a itália e ressuscitou uma mulher.

Passava ele pelo funeral desta mulher que pertencia a uma importante família consular e, aproximando-se de seus ouvidos, pronunciou algumas palavras místicas. Ela abriu os olhos e levantou-se confusa. Apolônio foi levado para a casa de seus pais, que lhe ofereceram uma considerável quantia em dinheiro, que ele aceitou apenas para dar de volta como dote à donzela. O episódio deu ao mago uma fama sem precedentes e isso bastou para ganhar a desconfiança das autoridades.

Suas viagens foram interrompidas depois que se estabeleceu em Roma. Acusado de atiçar o povo, de conspirar contra o imperador Domiciano e de cometer o sacrilégio de não se curvar perante a éfige de césar, Apolônio foi desnudado, acorrentado e confinado em um calabouço, onde algumas versões da história dizem que finalmente morreu em 97 D.C.. Outra versão conta que foi lhe dada a chance de reconhecer publicamente seu erro e assim ganhar o indulto romano, entretanto Apolônio negou-se a aceitar seus atos como um erro sendo em seguida condenado à morte. Suas últimas palavras teriam sido: ‘Não podem deter minha alma, nem sequer meu corpo’. Tendo dito isso diante do tribunal seu corpo se desvaneceu desaparecendo diante dos olhos de todos os presentes.

Após seu inexplicável desaparecimento houveram ainda relatos de aparecimentos seus em Dicearquia e posteriormente em Creta onde conta-se teria finalmente falecido. Sua fama de milagreiro e a lenda de toda sua vida fizeram com que muitas pessoas acreditassem que ele fosse imortal. Fato é que nunca encontraram seu corpo.

 

A reputação de Apolônio de Tiana

Com o passar dos anos sua figura ganhou contornos populares, sendo inclusive adorado com um semi-deus em certos povoados, onde hinos eram escritos e estátuas levantadas em sua homenagem. Conta-se que o imperador Alessandro Severo tinha um retrato seu em seu oratório pessoal, ao lado das figuras de Cristo, Vopisco e Orfeo. Até o século V sua reputação era forte mesmo entre os cristãos. Prova disso é que Leon, ministro do rei dos visigodos pediu que o bispo de Auvernia traduzisse a obra de Filostrato dedicada a Apolônio. Ao terminar a tradução Sidônio remeteu ao ministro uma carta na qual exaltava todas as grandes virtudes do filósofo dizendo que para ser um ser humano perfeito só faltava que fosse cristão.

A opinião do bispo não foi seguida pelo restante da igreja. Infelizmente as similaridades entre a vida de Apolônio e a vida do Jesus bíblico acabou gerando uma grande desconfiança entre os sacerdotes. Desconfiança essa que culminou numa grande inimizade dentro da igreja romana e em uma campanha de difamação. Apolônio era então apresentado como impostor e falso-profeta que tentava enganar e desencaminhar os fiéis. Num segundo momento seus detratores o elevaram ao título de filho do diabo e perigoso necromante a serviço das forças infernais.  Por fim, sua figura foi largada ao esquecimento geral.

Essa má fama persistiu até meados do século XVI, quando as cabeças pensantes do iluminismo, incluindo Voltaire, começaram a advogar suas próprias ideias ético-religiosas opondo-se à igreja e propondo uma religião não-denominacional mais compatível com a razão. Em 1680 Charles Blunt, publicou a primeira tradução em inglês do livro de Filostratus, incluindo uma poderosa introdução pessoal anti-clerical. Nos anos seguintes as similaridades da vida de Apolônio com a de Jesus dominou a polêmica sobre a originalidade do cristianismo. Teosofistas passaram a considerá-lo duas encarnações do mesmo mestre enquanto Marquês de Sade fazia pouco de ambos em seus contos. Pouco depois Ezra Pound associou Apolônio com o culto solar destacando-o como um rival messiânico de Cristo,  identificado-o com uma cosmovisão de supremacia ariana de mitologia anti-semita.

No século XX Apolônio entra de vez para o universo da ficção e sua figura ganha ares cada vez mais lendários. No livro de Gerald Messadié “O homem que virou deus” Apolônio aparece como um poderoso filósofo e mago contemporâneio de Jesus. Este autor francês narra em sua obra inclusive um encontro entre os dois personagens. No cinema aparece como personagem do filme “As 7 Faces do Dr. Lao” e é ainda retratado na trilogia Illuminatus de Ribert Anton Wilson como tendo uma discussão com Abbie Hoffman, hippie ativista norte-americano.

Conclusão

Com toda a discussão sobre quem copiou e quem foi copiado, a verdade é que suas histórias de Jesus e Apolônio de Tiana são muito semelhantes. Nascidos na mesma época (Cristo também nasceu entre 4 e 6 a.C), mortos no mesmo séculos e com atos que inspiraram muitos… a diferença apontada por muitos pesquisadores é de que a vida de Apolônio recebeu atenção de muitas pessoas que a resgistrou, não apenas na região em que viveu mas nas regiões vizinhas, coisa que não aconteceu com seu xará Galileu, o que faz muitos apontarem para a possibilidade de Jesus ser uma cristificação da imagem de Apolônio. Mais do que isso, muitos dos rituais e símbolos usados nos sacramentos romanos podem ser seguidos de volta no tempo até repousarem nos pés de Apolônio. O missal, o altar, as vestimenta dos padres e muitos outros detalhes não tem qualquer relação com as histórias descritas na bíblia, mas podem facilmente ser atribuidas a uma herança direta aos elementos de alta magia apresentados por Apolônio.

4 a.c – 97 d.C

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/biografias/apolonio-de-tiana/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/biografias/apolonio-de-tiana/

Arquivo de Fontes Morte Súbita Inc.

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Símbolos sempre fizeram parte do ocultismo, desde os primeiros alquimistas aos viciados em criptologia medieval. Línguas antigas ou estrangeiras, línguas criadas ou recebidas por ocultistas vitorianos, línguas mortas, línguas fictícias; aparentemente a cada geração alguém criava uma forma de complicar tudo.

Por anos esses símbolos e letras características eram exclusividade de livros, para ter acesso a elas era preciso gastar algum tempo estudando-as e aprendendo a desenhá-las, isso quando se tinha acesso a elas, já que livros eram objetos caros e as livrarias não possuíam uma diversidade deles. Com a internet isso mudou, o acesso a cópias deste material ficou mais fácil, mas a reprodução dele não, os símbolos ainda estavam na forma de páginas escaneadas muitas vezes com uma resolução baixa que deixava muito a desejar; até que algumas pessoas começaram a reproduzir tudo isto na forma de fontes, uma forma muito mais fácil de usar esses símbolos, inclusive para publicar materiais, criar amuletos, lamens e armas mágicas. Não era mais necessário gastar horas desenhando letras enoquianas ou gregas em um sigilo, tentando manter a fidelidade, agora bastava digitar, mesmo assim ainda era, e é, difícil, encontrar fontes específicas em um único lugar, e não é raro mais da metade dos sites onde elas estavam hospedadas estarem já fora do ar, a internet acaba se tornando um mar de links quebrados.

É por isso que a Morte Súbita Inc. reuniu em um arquivo mais de 25 tipos diferentes de fontes, e cada uma com algumas variantes. Agora basta fazer o download do arquivo e instalar as fontes que queira na máquina para conseguir incrementar textos e tratados, criar sigilos ou o que precisar. Além disso elas são muito úteis para pessoas que simplesmente gostem de fontes e simbolos diferentes assim como para jogadores de RPG que desejem criar um material com aparência mais real, antiga e maldita para suas sessões.

Mas nós não simplesmente juntamos fontes e largamos aqui para que você pegue e intale em sua máquina, vamos deixar um breve histórico sobre cada uma delas para servir como guia ou base de estudos também.

O Alfabeto Magi

Foi criado por Theophrastus Bombastus von Hohenheim – também conhecido como Paracelso – no século XVI. Ele usava estes caracteres para gravar o nome dos anjos em talismãs que eram usados para tratar doenças e trazer proteção para aquele que o usasse.

Ele provavelmente foi influenciado em sua criação pelos vários outros alfabetos mágicos que existiam na época e eram utilizados por outros pesquisadores e praticantes do ocultismo. Uma influência óbvia também é o alfabeto hebraico, já que muitos textos mágicos e grimórios, influenciados pelos cabalistas, traziam estudos e sigilos desenvolvidos com o alfabeto dos hebreus.

Símbolos Alquímicos

Há muito pouca coisa que se possa dizer sobre a alquimia que já não se tenha sido dito em algum lugar. Sua origem já foi associada com o Egito, com a China, com Atlântida e mesmo com extra-terrestres, mas como todo estudioso sabe a sua origem é apenas um fato alegórico, já que ela é uma arte prática e não simplesmente especulativa. Desde tratados como O Segredo da Flor de Ouro a compêndios medievais atribuídos a magos que haviam alcançado a imortalidade vemos a busca de homens não por riquezas ou poder, mas evolução pessoal – tanto mental quanto espiritual. A busca pela sabedoria que a natureza escondia em cada elemento que a constitui e dos processos de descobrir essas segredos ocultos, como transmutar elementos, como criar novos e mais importante como tudo se relaciona. É por isso que diferente de outras práticas mágicas a alquimia recebe o título de “proto ciência” já que não parava apenas no aspecto especulativo da vida e não se focava apenas na mente das pessoas mas combinava elementos da química, física, astrologia, arte, filosofia, metalurgia, medicina, ocultismo e religião.

Com o tempo aqueles atraídos por esta prática chegaram a uma espécie de consenso em como registrar seus trabalhos não apenas criando símbolos que agilizassem sua leitura – imagine escrever enxofre a cada vez que usasse este elemento, depois distinguindo os três, quatro tipos que surgissem e compare isso a simplesmente desenhar o símbolo deste elemento ou de uma de suas derivações – como também a esconde-se dos olhos profanos – lembre-se que eles não apenas buscavam um modo de tranformar metais inferiores em ouro, mas lidavam com ácidos, explosivos, materiais tóxicos… era uma forma de evitar que alguém resolvesse brincar com pólvora porque leu por acaso que isso era parte do processo de ficar imortal ou podre de rico.

A simbologia Alquímica se tornou tão rica que seria praticamente impossível se reproduzir cada símbolo já usado, mas aqui apresentamos uma compilação de alguns dos mais populares e usados e não apenas símbolos de elementos, mas processos alquímicos, aparatos e elementos.

Escrita Angelical

Foi criada por Heinrich Cornelius Agrippa, também durante o século XVI, também conhecido como alfabeto Celestial este foi dos dos vários alfabetos criados por este que foi um dos ocultistas mais conhecidos em sua época e até hoje influencia muitos dos praticantes da Arte.

Os alfabetos que Agrippa criou possuiam similaridades entre si em termos de formas e estilo, todos traziam serifas pouco comuns na forma de círculos e eram muito semelhantes aos caracteres gregos e hebraicos, mas apesar das semelhanças temos que nos contentar apenas com uma análise superficial entre os alfabetos de Agrippa e os já existentes já que não existe um material que descreva o processo usado para se criá-los.

Este alfabeto era usado para se comunicar com anjos.

Aramaico

Aramaico é a designação que recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com uma história de mais de três mil anos, utilizado por povos que habitavam o Oriente Médio. Foi a língua administrativa e religiosa de diversos impérios da Antiguidade, além de ser o idioma original de muitas partes dos livros bíblicos de Daniel e Esdras, assim como do Talmude.

Pertencendo à família de línguas afro-asiáticas, é classificada no subgrupo das línguas semíticas, à qual também pertencem o árabe e o hebraico.

Muitos acreditam que o Aramaico foi a língua falada por Jesus e até os dias de hoje é falada por algumas comunidades no Oriente Médio principalmente no interior da Síria. Sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud,  além dessas outras aldeias da Mesopotâmia como Tur’Abdin ao sul da Turquia.

No início do século passado, devido a perseguições políticas e religiosas, milhares de pessoas que tinham o Aramaico como língua nativa fugiram para o ocidente onde ainda hoje restam poucas centenas, vivendo nos Estados Unidos da América, na Europa e na América do Sul e que curiosamente falam e escrevem fluentemente o idioma.

A história do aramaico pode ser dividida em três períodos:

– Arcaico 1100 a.C.–200 D.C.), incluindo:
O aramaico bíblico, do hebraico.
O aramaico de Jesus.
O aramaico dos Targum.

– Aramaico Médio (200–1200), incluindo:
Língua siríaca literária.
O aramaico do Talmude e dos Midrashim.

– Aramaico moderno (1200–presente)

Símbolos Astrológicos

Hoje a astrologia é vista por muitos simplesmente como uma superstição ou a crença de que planetas podem reger a personalidade das pessoas ou prever o futuro mas isso está muito longe da verdade. A astrologia foi a primeira ciência a estudar os corpos celestes.

Os documentos mais antigos encontrados hoje sugerem que o estudo dos astros já acontecia três milênios antes da nossa era e já naquela época, mesmo sem a tecnologia que temos hoje, haviam mapas celestes surpreendentes, que registravam posições de planetas, mapeamento de estrelas e constelações, relações de fenômenos físicos como a ligação entre a maré e os ânimos das pessoas com os astros e o registro de cometas, o surgimento de super novas, etc.

A parte deste estudo que se popularizou foi o uso dele para tentar prever o futuro, o que não chega a ser algo absurdo, se levarmos em conta que cada planeta e estrela possuiu sua órbita, seus atributos como gravidade, luminosidade e todos estão relacionados, como uma grande engrenagem cósmica, tornando possível relacionar a posição da lua e de estrelas como Sírius como grandes secas ou cheias de rios, o avanço das marés, as estações do ano e as coisas relacionadas a elas como migração de animais, resultado de colheitas e não apenas da terra mas de outros astros como as estações do sol – relacionadas com as quandidades de manchas solares, a ligação com tempestades e muitas outras coisas. Relegar a astrologia à simples superstição é o mesmo que associar as ollimpíadas a uma simples entrega de medalhas para que os países celebrem quem tem o melhor saltador de vara. Para se ter uma idéia da influência desses estudos, fora do brasil muitos paises de lingua saxônica e espanhola ainda tem os dias da semana nomeados graças ao astro que estava relacionado a eles:

Segunda-Feira

em inglês: Monday
em espanhol: Lunes
em catalão: Dilluns
em norueguês: Mandag
em francês: Lundi
em Italiano: Lunedi
em japonês: 月曜日 (Getsuyôbi)
em alemão: Montag

todos esses querem dizer: dia da Lua, assim ocorrem com os outros dias, associados a planetas, estrelas ou deuses que tinham sua contraparte celeste.

Os símbolos astrológicos, assim como os alquímicos, serviam para que se pudesse ter acesso rápido a informações, ao invés de tabelas e mais tabelas com nomes encontramos símbolos que representam os planetas e o sol, as estações, os elementos, já que o Sol por exemplo não era apenas uma estrela, mas estava relacionado com estações do ano, com Deuses, com obrigações, com a hora do dia, etc. o símbolo trazia não apenas uma forma rápida de se registrar a informação, mas também uma forma de se condensá-la.

Temos aqui não apenas os símbolos astrológicos, mas também os símbolos associados ao zodíaco.

Cuneiforme Persa

Escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos sumérios e é a designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com auxílio de objetos em formato de cunha. É, juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos sumérios por volta de 3500 a.C. Inicialmente a escrita representava formas do mundo (pictogramas), mas por praticidade as formas foram se tornando mais simples e abstratas.

Os primeiros pictogramas eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita, e com um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Então duas novidades tornaram o processo mais rápido e mais fácil: as pessoas começaram a escrever em sequências horizontais (rotacionando os pictogramas no processo), e um novo estilete em cunha inclinada passou a ser usado para empurrar o barro, enquanto produzia sinais em forma de cunha. Ajustando a posição relativa da tabuleta ao estilete, o escritor poderia usar uma única ferramenta para fazer uma grande variedade de signos.

A escrita cuneiforme foi adotada subsequentemente pelos acadianos, babilônicos, elamitas, hititas e assírios e adaptada para escrever em seus próprios idiomas; foi extensamente usada na Mesopotâmia durante aproximadamente 3 mil anos.

Nós escolhemos liberar a versão persa do alfabeto cuneiforme porque o primeiro registro escrito sobre os persas se encontra numa inscrição assíria de 834 a.C., que menciona tanto Parsua (“persas”) quanto Muddai (“medos”), este termo utilizado pelos assírios, Parsua, era uma designação especial utilizada para se referir às tribos iranianas do sudoeste (que referiam-se a si próprios como ‘arianos’), e vinha do persa antigo Pârsâ. Os gregos (que até então utilizavam nomes relacionados a Média e aos medos) começou, a partir do século V a.C., a utilizar adjetivos como Perses, Persica ou Persis para se referir ao império de Ciro, o Grande.

Enoquiano

O enoquiano foi uma línguagem divulgada pelo astrólogo e mago da corte victoriana Dr. John Dee, que junto com seu assistente Edward Kelley, a recebeu dos anjos no século XVI.

O Alfabeto é usado na prática da Magia Enoquiana e comunicação com os anjos.

Para se aprofundar na magia Enoquiana você pode visitar a nossa sessão dedicada ao assunto, clicando aqui. Este link contem uma sessão de downloads onde é possível conseguir o programa visual enochian, para PC’s, que permite trabalhar com as tabelas e chamadas enoquianas com caracteres enoquianos e latinos.

As versões do alfabeto enoquiano aqui trazem os mesmo caracteres com apenas algumas mudanças no estilo. Temos também duas versões deles que trazem os caracteres simples e a versão acentada dele que apaerecem no Loagaeth.

Etrusco

Os Etruscos eram um aglomerado de povos que viveram na península Itálica na região a sul do rio Arno e a norte do Tibre, então denominada Etrúria e mais ou menos equivalente à atual Toscana, com partes no Lácio e a Úmbria. Eram chamados Τυρσηνοί, tyrsenoi, ou Τυρρηνοί, tyrrhenoi, pelos gregos e tusci, ou depois etrusci, pelos romanos; eles auto-denominavam-se rasena ou rašna.

Até hoje a história dos Etruscos permanece uma colcha de especulações, não se sabe ao certo quando eles se instalaram na região, mas foi provavelmente entre os anos 1200 e 700 a.C.. Nos tempos antigos, o historiador Heródoto acreditava que os Etruscos eram originários da Ásia Menor, mas outros escritores posteriores consideram-nos italianos.

A Etrúria era composta por cerca de uma dúzia de cidades-estados (Volterra, Fiesole, Arezzo, Cortona, Perugia, Chiusi, Todi, Orvieto, Veio, Tarquinia, Fescênia, etc.), cidades muito civilizadas que tiveram grande influência sobre os Romanos. A Fescênia, próxima a Roma, ficou conhecida como um local de devassidão. Versos populares licenciosos, na época muito cultivados entre os romanos, ficaram conhecidos como versos fesceninos (obscenos). Os últimos três reis de Roma, antes da criação da república em 509 a.C., eram etruscos.

A sua língua, que utilizava um alfabeto semelhante ao grego, era diferente de todas as outras e ainda não foi decifrada, aparentemente não era aparentada com as línguas indo-européias. Sua fonética é completamente diferente da do grego ou do latim. O etrusco utilizava a variante calcídica do alfabeto grego, pelo qual pode ser lido sem dificuldade, embora não compreendido. Deste alfabeto grego básico, algumas das letras não eram utilizadas em etrusco e ademais acrescentavam um grafema para /f/ e a digamma grega utilizava-se para o fonema /v/ inexistente em grego.

As principais evidências da língua etrusca são epigráficas, que vão desde o século VII a.C. (diz-se que os etruscos começaram a escrever no século VII a.C., mas a sua gramática e seu vocabulário diferem de qualquer outro conhecido do mundo antigo) até princípios da era cristã. São conhecidas cerca de 10.000 destas inscrições, que são sobretudo breves e repetitivos epitáfios ou fórmulas votivas ou que assinalam o nome do proprietário de certos objetos. Além deste material, existem alguns outros testemunhos mais valiosos:

1. O Liber Linteus ou texto de Agram é o texto etrusco mais extenso com 281 linhas e mais de 1.300 palavras. Escrito num rolo de linho, posteriormente foi cortado a tiras e utilizado no Egito para envolver o cadáver mumificado de uma mulher nova; conserva-se atualmente no museu de Zagrebe (provavelmente quando isto sucedeu considerava-se que tinha mais valor o rolo de linho que o próprio texto, que paradoxalmente hoje é nosso melhor testemunho da língua; talvez se não tivesse sido conservado como envoltura nem sequer teria chegado até nós).

2. Alguns textos sobre materiais não perecíveis como uma tabela de argila encontrada perto de Cápua de cerca de 250 palavras, o cipo de Perugia (ver foto) escrito por duas caras e com 46 linhas e cerca de 125 palavras, um modelo de bronze de um fígado encontrado em Piacenza (cerca de 45 palavras).

3. Além destes testemunhos temos duas mais inscrições interessantíssimas: a primeira delas é a inscrição de Pyrgi, encontrada em 1964, sobre lâminas de ouro que apresenta a peculiaridade de ser um texto bilíngüe em etrusco e púnico-fenício e que ampliou consideravelmente nosso conhecimento da língua. A segunda das inscrições resulta algo intrigante, já que foi encontrada na ilha de Lenos (N. do mar Egeu, Grécia). Composta de 34 palavras, parece escrita num dialeto diferente dos encontrados na Itália, quer seja sintomático da presença de colônias etruscas em outros pontos do mediterrâneo, quer de uma língua irmã do etrusco, o lénio, embora se acredite que a presença de uma só inscrição não aclara grande coisa.

Seguramente a inscrição de Pyrgi é a única inscrição etrusca razoavelmente longa que podemos traduzir ou interpretar convenientemente graças a que o texto púnico, que parece ser uma tradução quase exata do texto etrusco, é perfeitamente traduzível. Quanto ao acesso às inscrições: a maioria de inscrições etruscas conhecidas e publicadas encontram-se recolhidas no corpus inscriptionum etruscarum (CIE).

Fenício

A Língua fenícia era falada originalmente na região do litoral do Mediterrâneo oriental conhecida como Fenícia pelos gregos e latinos, como Pūt pelos Egípcios antigos, como Canaan no próprio Fenício, em hebreu e em aramaico; é uma das Línguas semíticas Ocidentais, Centrais, do Noroeste, do subgrupo das Canaanitas; o Hebreu é, dentra as línguas vivas, a mais próxima ao fenício. A região onde se falava o fenício é aquela onde ficam hoje o Líbano, o litoral da Síria, o norte de Israel, Malta.

A Língua Fenícia foi sendo conhecida por inscrições encontradas no sarcófago de Ahiram (rei de Biblos), nos túmulos de Kilamuwa e de Yehawmilk em Biblos, também em notas ocasionais em obras escritas em outras línguas. Autores romanos como Salústio citam certos livros escritos em Púnico, mas nenhum dessas obras sobreviveu, exceto algumas poucas traduções (Ex, um tratado de Mago) ou em pequenos trechos (Ex. nas peças de Plauto). Na Estela Funerária dita de Melqart descoberta em 1694 havia inscrições em grego antigo e em Cartaginês (Púnica) e isso permitiu ao estudioso francês decifrar e reconstruir o alfabeto Cartaginês e as mais antigas inscrições conhecidas em Fenício vieram de Biblos e datam cerca de 1000 AC. Inscrições Púnicas e Fenícias foram encontradas no Líbano, Síria, Israel, Chipre, Sardenha, Tunísia, Marrocos, Argélia e até na Península Ibérica, até os primeiros séculos da Era Cristã.

Uma curiosidade para os Brasileiros que se relaciona com os fenícios é a Pedra da Gavea, no Rio de Janeiro. Entre os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, no Rio de Janeiro, e a 842 metros acima do nível do mar existe uma montanha com a face de um gigante desconhecido. Seu nome Gávea, remonta à época do descobrimento, quando os portugueses que aqui chegaram notaram que ela era um observatório perfeito das caravelas que chegavam. A face que vemos quando olhamos para ela parece uma figura esculpida e existem inscrições antigas em um de seus lados.

No século XIX algumas “marcas” na rocha chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, apesar de seu pai, D. João VI, rei de Portugal, já ter recebido um relatório de um padre falando sobre as marcas estranhas, as quais foram datadas de antes de 1500. Até 1839, pesquisas oficiais foram conduzidas e no dia 23 de março, em sua oitava seção extraordinária, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser extensamente analisada, ordenando então o estudo do local e suas inscrições. Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha. 130 anos mais tarde o jornal O Globo questionou tal comissão, querendo saber se eles realmente escalaram a rocha, ou se simplesmente estudaram-na usando binóculos. O relatório fornecido pelo grupo de pesquisa diz que eles “viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza.” No entanto, qualquer um que veja estas marcas de perto irá concordar que nenhum fenômeno natural poderia ser responsável por elas.

Após o primeiro relatório, ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C. Algumas escavações amadoras foram feitas sem sucesso. Dois anos depois, em 1933, um grupo de escaladas do Rio de Janeiro organizou uma expedição gigantesca com 85 membros, o qual teve a participação do professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra “in loco” sobre a “Cabeça do Imperador” e suas origens.

Em 20 de janeiro de 1937, este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda maior de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o topo, usando cordas. Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte da rocha depois dos fenícios, se a lenda está correta.

Segundo um artigo escrito em 1956, em 1946 o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou a orelha direita da cabeça, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus do chão e em lugar muito difícil de chegar. Qualquer erro e seria uma queda fatal de 20 metros de altura para todos os exploradores. Esta primeira escalada no lado oeste, apesar de quase vertical, foi feita virtualmente a “unha”. Ali, na orelha, há a entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai até ao outro lado da pedra.

Em 1972, escaladores da Equipe Neblina escalaram o “Paredão do Escaravelho” – a parede do lado leste da cabeça – e cruzaram com as inscrições que estão a 30 metros abaixo do topo, em lugar de acesso muito difícil. Apesar do Rio ter uma taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda conservavam-se quase intactas.

Em 1963 um arqueólogo e professor de habilidade científica chamado Bernardo A. Silva Ramos traduziu-as como:

LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT

Que lidas ao contrário:

TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL

Ou:

TIRO, FENÍCIA, BADEZIR PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL

Além disso existem alguns outros fatos interessantes relacionados com a pedra:

– A grande cabeça com dois olhos (não muito profundos e sem ligação entre eles) e as orelhas;

– As enormes pedras no topo da cabeça a qual lembra um tipo de coroa ou adorno;

– Uma enorme cavidade na forma de um portal na parte nordeste da cabeça que tem 15 metros de altura e 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;

– Um observatório na parte sudeste como um dolmen, contendo algumas marcas;

– Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;

– As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;

– Algumas outras inscrições lembrando cobras, raios-solares, etc, espalhados pelo topo da montanha;

– O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo atrás

Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio afirmou: “É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca”. (O GLOBO)

Hoje já se sabe que em 856 a.C., Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro, isso fez com que muitos acreditassem que a Pedra da Gávea poderia ser o túmulo deste rei.

Segundo consta, outros túmulos fenícios que foram encontrados em Niterói, Campos e Tijuca sugerem que esse povo realmente esteve aqui. Em uma ilha na costa do Estado da Paraíba, pedras ciclope e ruínas de um castelo antigo com quartos enormes e diversos corredores e passagens foi encontrado. De acordo com alguns especialistas, o castelo seria uma relíquia deixada pelos fenícios, apesar de haver pessoas que contextem essa teoria.

Alfabeto dos Gênios

Também conhecido como Alfabeto da Linguagem Celestial, Alfabeto dos Anjos ou Escrita Celestial.

Cada símbolo deste alfabeto está relacionado com um gênio específico. Os valores fonéticos de cada um deles é derivado do nome do gênio específico. Além disso cada um dos símbolos possui associação com os sinais utilizados na geomancia como vemos no gráfico abaixo:

os nomes dos símbolos são:

Agiel – Belah – Chemor – Din – Elim – Fabas – Graphiel – Hecadoth – Iah – Kne – Labed – Mehod – Nebak – Odonel – Paimel – Quedbaschemod – Relah – Schethalim – Tiriel – Vabam – Wasboga – Xoblah – Yshiel – Zelah

Gênio é a tradução usual em português para o termo árabe jinn, mas não é a forma aportuguesada da palavra árabe, como geralmente se pensa. A palavra em português vem do Latim genius, que significa uma espécie de espírito guardião ou tutelar do qual se pensava serem designados para cada pessoa quando do seu nascimento. A palavra latina tomou o lugar da palavra árabe, com a qual não está relacionada. O termo parece ter entrado em uso no português através das traduções francesas d’As Mil e Uma Noites, que usavam a palavra génie como tradução de jinni, visto que era similar ao termo árabe em som e significado, uso que acabou se estendendo também para o português.

Entre os arqueólogos lidando com antigas culturas do Oriente Médio, qualquer espírito mitológico inferior a um deus é freqüentemente referenciado como um “gênio”, especialmente quando descrevem relevos em pedra e outras formas de arte. Esta prática se inspira no sentido original do termo “gênio” como sendo simplesmente um espírito de algum tipo.

Fonte Grega

O alfabeto utilizado para escrever a língua grega teve o seu desenvolvimento por volta do século IX a.C. e é usado até os nossos dias. Anteriormente, o alfabeto grego foi escrito mediante um silabário, utilizado em Creta e zonas da Grécia continental como Micenas ou Pilos entre os séculos XVI a.C. e XII a.C. O Grego que reproduz parece uma versão primitiva dos dialectos Arcado-cipriota e Jónico-ático e é conhecido habitualmente como Micénico.

Crê-se que o alfabeto grego deriva duma variante do semítico, introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Dado que o alfabeto semítico não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais. Este facto pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas Europeias.

Por ter sido considerado durante séculos como uma língua culta muitos estudos filosóficos e mágicos foram feitos e registrados nesta língua, inclusive em séculos recentes como podemos ver em livros de Eliphas Levi, Francis Barret e outros.

Dentro da pasta de fontes gregas estamos disponibilizando também a fonte Apollonian, uma fonte baseada no grego que surgiu no período da baixa Idade Média e era tida pelos ocultistas como um alfabeto secreto criado por Apolônio de Tiana.

Fonte Hebraica

Enquanto o termo “hebreu”, refere-se a uma nacionalidade, ou seja especificamente aos antigos israelitas, a língua hebraica clássica, uma das mais antigas do mundo, pode ser considerada como abrangendo também os idiomas falados por povos vizinhos, como os fenícios e os cananeus. De facto, o hebraico e o moabita são considerados por muitos, dialectos da mesma língua.

O hebraico assemelha-se fortemente ao aramaico e, embora menos, ao árabe e seus diversos dialetos, partilhando muitas características linguísticas com eles.

O hebraico também mudou. A diferença entre o hebraico de hoje e o de três mil anos atrás é que o antigo era um abjad ou seja, não possuía vogais para formar sílabas. As vogais foram os sinais diacríticos inventados pelos rabinos para facilitar na pronúncia de textos muito antigos e posteriormente desativados, nos meios de comunicação atuais.

Não existe um estudioso ou praticante sério de magia que nunca tenha cruzado com o hebraico. Durante a idade média o estudo da cabala e o desenvolvimento mágico da cultura dos judeus influenciou praticamente todos os grandes magos dos quais já ouvimos falar. De livros que exaltam a grandiosidade de Deus a tratados que ensina a chamar demônios de forma que se manifestem e obedeçam ao operador o hebraico se tornou a base para a confecção de sêlos e sigilos mágicos, círculos de evocação, amuletos de proteção e muito mais.

É uma língua que se torna indispensável para o estudioso da magia medieval, da cabala e da demonologia. E com esta fonte se torna muito mais fácil se criar novos amuletos e sigilos sem a necessidade de um domínio completo da grafia original das letras.


Hieróglifos Egípcios

Hieróglifo ou Hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, tais como os egípcios, os hititas, e os maias. Também se aplica, depreciativamente, a qualquer escrita de difícil interpretação, ou que seja enigmática. Originário duas palavras gregas: ἱερός (hierós) “sagrado”, e γλύφειν (glýphein) “escrita”. Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais “sagrados”.

A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Com o tempo evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro e, ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Oriente Próximo a escrita evoluiu para o demótico, fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados havendo mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.

Os hieróglifos foram usados durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo egípcio. Existem inscrições desde antes de 3000 a.C. até 24 de Agosto de 394, data aparente da última inscrição hieroglífica, numa parede no templo de Ilha de Filae. Constituíam uma escrita monumental e religiosa, já que eram usados nas paredes dos templos, túmulos, etc. havendo poucas evidências de outras utilizações. Durante os mais de três milênios em que foram usados, os egípcios inventaram cerca de 6900 sinais. Um texto escrito nas épocas dinásticas não continha mais do que 700 sinais, mas no final desta civilização já eram usados milhares de hieróglifos, o que complicava muito a leitura, sendo isso mais um dos fatores que tornavam impraticável o seu uso e levaram ao seu desaparecimento.

O arquivo que estamos disponibilizando traz os hieróglifos do chamado “alfabeto” egípcio. São estes os sinais hieroglíficos que mantiveram o seu valor fonético praticamente inalterado durante mais de 3000 anos, desde os tempos pré-dinásticos até ao século 5 d.C.

Alfabeto Kemético

Kemet era o nome do antigo egito, (kṃt), ou “terra negra” (de kem, “negro”). Como vimos, as formas mais antigas de hieróglifos era pictogramas mas com o tempo eles evoluiram para um sistema escrito muito similar ao chines, onde cada caracter representava tanto sílabas quanto palavras.

E assim se desenvolveu um alfabeto que apesar de se manter sofisticado como os pictogramas anteriores – por exemplo a letra que significava boca podia ser seguida por um determinativo (um tipo especial de caracter que servia para indicar o sentido de letras individuais) que determinasse se a boca estava relacionada com o ato de comer ou de conversar.

Com o passar do tempo este alfabeto evoluiu ainda mais, onde cada simbolo se
torna uma letra que indicava o primeiro som da palavra e se cria um sistema que indicava se o símbolo deveria ser interpretado como uma palavra completa ou apenas como uma letra.

As fontes apresentadas aqui não são simples transcrições do alfabeto latino, algumas letras não possuiam relações com as nossas modernas algumas faltavam, outras eram adições, e o sistema numérico está mais próximo do romano do que do árabe. Aqui temos duas versões desta fonta a cursiva e uma com ângulos que era a forma como ela era gravada em pedra, metais ou madeira.

Malachim

Outra das escritas criadas por Agrippa. Ela foi derivada também dos alfabetos grego e hebraico e até hoje é usada, em certo grau, por maçons modernos. Esta versão foi feita em cima da que aparece no Biblioteca Magna Rabbinica de Bartolozzi editado em 1675.

Travessia do Rio

Mais uma fonte de Agripa, também conhecida como Passage de Fleuve. Este alfabeto foi derivado do alfabeto hebraico. Este alfabeto era usado para se escrever de forma que aquilo registrado não pudesse ser compreendido e também em sigios e selos mágicos.

Runas

As runas são um conjunto de alfabetos relacionados que usam letras características (também chamadas de runas) e eram usadas para escrever as línguas germânicas, principalmente na Escandinávia e nas ilhas Britânicas.

Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa central e no século XI na Escandinávia.

Elas também eram usadas como oráculos, ou Runemal como era chamada a esta arte pelos iniciados.

Contam as lendas vikings que os deuses moravam em Asgard, um lugar localizado no topo de Yggdrasil, a Árvore que sustenta os nove mundos. Nesta árvore, o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria: as Runas. Alguns versos do Edda Maior, um livro de poemas compostos entre os séculos IX e XIII, cantam esta aventura de Odin em algumas de suas estrofes:

“Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha própria lâmina, sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.

Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.

Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.

Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E, então, tão fraco estava que caí.

Ganhei bem-estar
E sabedoria também.

Uma palavra, e depois a seguinte,
conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito.”

Esta é a criação mítica das Runas, na qual o sacrifício de Odin (que logo depois foi ressucitado por magia) trouxe para a humanidade essa escrita alfabética antiga, cujas letras possuiam nomes significativos e sons também significativos, e que eram utilizadas na poesia, nas inscrições e nas adivinhações, mas que nunca chegaram a ser uma língua falada.

Graças a estas crenças as runas sempre tiveram um significado que ia além da simples função de uma letra ou um simples alfabeto. E aqui disponibilizamos alguns tipos diferentes de runas:

Runas Futhark

A forma rúnica mais antiga usada pelas tribos germânicas, ela aparece em inscrições em artefatos como jóias, amuletos, ferramentas, armas e pedras. Mais tarde foi simplificada na Escandinávia e depois alterada pelos anglo-saxões e Frisões, mas diferente dessas novas versões que permanece em uso até os dias de hoje, a sabedoria do Futhark antigo foi perdida e apenas em 1865 pode ser novamente decifrada pelo estudioso noruegues Sophus Bugge.

Runas Germânicas

Uma outra versão das Runas Futhark

Runas Inglesas

Conhecidas como Futhorc, a versão desenvolvida pelos anglo saxões das 24 runas Futhark originais, que continha entre 26 e 33 caracteres. Teve seu uso iniciado no século V.

Runas de Cthulhu

Contém três tipos diferentes de caracteres, os hieroglifosde Cthulhu, pictogramas que trazem símbolos que fazem parte do universo lovecraftiano. As Runas de Cthulhu, caracteres desenvolvidos com o mesmo princípio das runas. O afabeto de Nug-Soth, como mostrado no necronomicon.

Apesar de apenas o alfabeto de Nug-Soth ter um valor “histórico” por aparecer em uma das primeiras versões do Necronomicon, os outros dois alfabetos se tornaram populares entre alguns praticantes de magia negra e magia do caos e são muito utilizados em trabalhos que envolvam o Mito Lovecraftiano ou belíssimas reproduções de novas versões (ou versões antigas, como preferir) do tomo escrito por Abdul Al-Hazred.

Sânscrito

A língua sânscrita, ou simplesmente sânscrito, (संस्कृत; em devanāgarī, pronuncia-se saṃskṛta) é uma língua da Índia, com uso litúrgico no Hinduísmo, Budismo, Jainismo. O sânscrito faz parte do conjunto das 23 línguas oficiais da Índia.

Com relação à sua origem, a língua sânscrita é uma das línguas indo-européias, pertencendo, portanto, ao mesmo tronco lingüístico de grande parte dos idiomas falados na Europa. Um dos sistemas de escrita tradicionais do sânscrito é o devanāgarī, uma escrita silábica cujo nome é um composto nominal formado pelas palavras deva (“deus”, “sacerdote”) e nāgarī (“urbano(a)”), que significa “[escrita] urbana dos deuses”. O sânscrito foi registrado ao longo de sua história sob diversas escritas, visto que cada região da Índia possui uma escrita e uma tradição cultural particularmente diferenciada. A escrita devanágari (seu nome, em português, é acentuado como proparoxítona) acabou-se tornando a mais conhecida devido a ser a mais utilizada em edições impressas de textos originais.

É uma das línguas mais antigas da família Indo-Européia. Sua posição nas culturas do sul e sudeste asiático é comparável ao latim e o grego na Europa e foi uma proto-língua, pois influenciou diversas outras línguas modernas. Ela aparece em forma pré-clássica como o sânscrito védico, sendo o idioma do Rigveda o seu estado mais antigo preservado, desenvolvido em torno de 1500 a.C.[1]; de fato, o sânscrito rigvédico é uma das mais antigas línguas indo-iranianas registradas, e um dos membros mais antigos registrados da família de línguas indo-européias[2]. O sânscrito é também o ancestral das linguagens praticadas da Índia, como o Pali e a Ardhamgadhi. Pesquisadores descobriram e preservam mais documentos em sânscrito do que documentos em latim e grego. Os textos védicos foram escritos em uma forma de sânscrito.

Alfabeto Tebano

As origens do alfabeto Tebano se perderam há muito tempo, ele é conhecido como as Runas de Honório – já que muitos atribuem sua criação a Honório de Thebas, mas durante a idade média ficou conhecido também como o alfabeto das bruxas.

Este alfabeto é notável por não possuir nenhuma correspondência com o alfabeto latino, à excessão das letras j e u (ou I e V). Ele surgiu a primeira vez na publicação Polygraphia de Johannes Trithemius, de 1518. Enquanto Trithemius o atribuia a Honório, seu estudante mais conhecido, Agrippa, o atribuiu a Pietro d’Abano.

Hoje em dia este alfabeto é muito usado por praticantes de Wicca e outras formas mais antigas de paganismo. Alguns o chamam também de Escrita Angélica(l) e é usada também como forma de comunicação com anjos já que muitos crêem que caso se queira pedir algo para um anjo a chance de ser agraciado com um resultado positivo é muito maior caso se use esta escrita.

Alfabeto das Adagas

Este alfabeto é uma cifra baseada no alfabeto latino e é usado para propósitos mágicos, como desenvolver imagens, selos ou mesmo textos inteiros. Existem inclusive cartas como as de taro e peças como as de dominó que usam esses símbolos como formas divinatórias, ele aparece a primeira vez no livro A Visão e A Voz de Aleister Crowley.


BÔNUS

Além das fontes de símbolos, nós coletamos algumas fontes desenvolvidas pela Howard Philips Lovecraft Historical Society para fins mais lúdicos. Inspirada pelos contos do autor essas fontes reproduzem os meios de comunicação de época de forma extremamente fiel. Estas fontes podem ser usadas por pessoas que desejem dar uma aparência antiga e real para documentos, tratados e mesmo panfletos e livros.

HPLHS-OldStyle1, PLHS-OldStyle Italic, HPLHS-OldStyle Small Caps,  são fontes digitalizadas diretamente do catálogo Linotype da década de 1930.

HPLHS-Blackletter é uma fonte texturizada e irregular que simula uma letra escrita à mão inspirada no engravador frances Charles Demengeot. É o tipo de letra usada para se escrever tomos de ocultismo que parecem ter sido escritos por monges loucos.

HPLHS-WW2Blackletter foi baseada em documentos alemães reais da década de 1930. Existe em duas versões: uma com ornamentos e outra sem.

HPLHS-Telegram é uma réplica detalhada das fontes usadas em telegramas reais da Western Union nas décadas de 1920 e 1930.

HPLHS-Headline One é uma réplica das letras usadas em cabeçalhos de jornais da época.

HPLHS-Headline Two é uma adaptação mais rústica da fonte Erbar, usada nas máquinas de linotipo usadas para o corpo das notícias em jornais das décadas de 1920 e 1930.

HPLHS-SlabSerif é um alfabeto condensado baseado nas letras esculpidas em madeira, era muito usado em subtítulos em notícias de jornais, posteres de procurados e outras coisas do tipo.

NOTA

É importante notar que todas as fontes aqui apresentadas tem como o objetivo complementar trabalhos mágicos. Muitas delas faziam partes de sistemas que possuem uma gramática própria enquanto outras eram apenas transliterações. Caso você não tenha conhecimento dos sistemas em que elas são utilizadas elas ainda servem como curiosidade. Mas as fontes e caracteres por sí próprios não possuem muito valor, é necessario um estudo para saber como utilizá-los da maneira correta.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/alta-magia/arquivo-de-fontes-morte-subita-inc/

Como o homem foi feito? – Uma Perspectiva Vaishnava

(Texto retirado da seção de cartas da revista Back to the Godhead, em abril de 1982, segue o texto da carta contendo a dúvida do leitor da revista bem como a resposta da revista).

Congratulamo-nos com suas cartas. Escreva para
BACK TO GODHEAD
51 West Allens Lane
Filadélfia, Pensilvânia 19119

Carta:

Eu sou um aluno da quinta série da Arábia Saudita. Nasci em Nova Jersey, EUA. Meus pais são hindus. Eu também sou hindu. Eu gostaria de saber como o homem foi feito e como a terra foi feita também. Eu adoraria se você me escrevesse uma carta e me contasse como eles foram criados.

Senhorita Anjna Nain
Riyadh, Arábia Saudita

Nossa resposta:

Os cientistas modernos inventam muitas teorias sobre a criação, mas como os cientistas da matéria são limitados e defeituosos de muitas maneiras, nenhum de seus relatos é confiável. No Ocidente, as pessoas são atraídas por essas teorias especulativas porque a descrição da criação na Bíblia é tão escassa que não satisfaz sua curiosidade. Mas se nos voltarmos para o Srimad-Bhagavatam, a principal das antigas literaturas védicas da Índia, encontraremos um relato da criação que é completo e confiável, porque é entregue pelo próprio Criador, que está na melhor posição para saber.

O cosmos material é muito mais antigo e muito mais vasto do que poderíamos descobrir com nossas próprias observações. O universo em que vivemos tem agora cerca de 155 ½ trilhões de anos e tem aproximadamente a mesma quantidade de tempo restante antes de ser destruído. Mas a criação do nosso universo não foi a primeira criação, nem será a última. Nem o nosso é o único universo.

Na verdade, os universos materiais são criados e destruídos em ciclos regulares, e esses ciclos continuam interminavelmente, desde tempos imemoriais. Durante cada ciclo de criação, centenas de bilhões de universos surgem. No entanto, toda essa criação material é apenas uma pequena parte do reino de Deus. Porque esta parte é material, ela é criada e destruída, mas além disso está o mundo espiritual eterno, onde não há criação ou destruição. Lá as almas liberadas vivem eternamente em planetas espirituais em associação direta com a Personalidade de Deus. Esta criação material, como uma prisão no reino de Deus, é o lugar para almas condicionadas que querem esquecer Deus e ser independentes Dele. Mas aqui eles também podem ser reformados e aprender a retornar à sua pátria esquecida e eterna. morada pessoal de Deus.

No início da criação forma-se em um canto do céu espiritual ilimitado uma espécie de nuvem chamada mahat-tattva, a energia material de Deus, onde todos os elementos e forças materiais se fundem. Mais tarde, eles são separados um por um (isso é descrito em detalhes no Srimad-Bhagavatam), assim como creme, soro de leite, coalhada, manteiga, ghee e assim por diante podem ser separados do leite. Dentro desta nuvem uma gigantesca expansão de Krishna chamada Maha-Vishnu repousa em um sono místico. Sempre que Ele expira, bilhões de universos de sementes brotam de Suas narinas e poros da pele. Esses universos se desenvolvem em bolas ocas que flutuam no oceano mahat-tattva como aglomerados de bolhas de sabão. Eles duram muitos trilhões de anos, até que Maha-Vishnu inspire e os atraia de volta para Si mesmo. Depois de muitos trilhões de anos, Ele expira novamente, e há uma nova criação como antes.

Depois que os universos saem de Maha-Vishnu, uma expansão Dele chamada Garbhodakashayi Vishnu entra no interior oco de cada um e o enche até a metade de água. Garbhodakashayi Vishnu então se deita nesta água, flutuando em uma cama feita por uma expansão de Sua chamada Ananta Sesa, que aparece como uma serpente de muitas cabeças. Do umbigo de Garbhodakashayi Visnu cresce um lótus; o botão se abre e no centro fica o Senhor Brahma, o primeiro ser criado. Ele é o engenheiro do universo.

Após eras de penitência severa, Brahma torna-se inspirado por Krishna com o conhecimento para completar a criação. Krishna também fornece as sementes da criação, bem como os ingredientes, e Brahma então cria todos os sistemas planetários, divindades controladoras e espécies de vida. (Assim, os atos de criação descritos no início da Bíblia são realizados não pelo próprio Deus, mas por Seu agente, Brahma.) planetas do nosso universo. Brahma também ajuda o Senhor a recuperar as almas caídas do mundo material, formando um grupo espiritual para pregar a consciência de Krishna em todo o universo. Este grupo, chamado Brahma-sampradaya, ainda está ativo hoje na forma do movimento da consciência de Krishna.

Claro, este é apenas um breve resumo da criação. Esperamos que você continue a ler mais sobre isso no Srimad-Bhagavatam.

***

Tradução e adaptação do espanhol para o português por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/yoga-fire/como-o-homem-foi-feito-uma-perspectiva-vaishnava/

As Quatro Dimensões da Experiência

O Dragão fala: Visualize um cubo de três dimensões. O  nome da dimensão vertical é “concordância”, a Dimensão do “controle” é a profundidade e a dimensão da “consciência” é a largura. Ouça aqui como eu vou revelar os segredos da estrutura do universo e colocar em suas mãos um Mapa dos três mundos.

A dimensão da Concordância –  Tudo é Crença

A Concordância, a dimensão vertical, é feita através da percepção do que mentes conscientes acreditam ser real, e isto se torna real em experiência. A experiência inclui todas as  experiências.  A mentira do primeiro mundo é dividir uma experiência mental de uma experiência física e condenam completamente uma experiência emocional como um limbo entre o real e a fantasia.Toda experiência é real. A função da concordância é decidir como se percebe o que existe! Se você ver e ouvir um gato ronronando em uma cadeira e outras dez  pessoas  presentes no mesmo lugar não verem nenhum gato, mas apenas uma cadeira vazia, falta a concordância.Osdez outros chamariam  a  sua experiência real de uma “alucinação”. Se todos os presentes podem ver e ouvir o gato, então sua experiência do gato tem  concordância e é  considerado “real” pelos outros.

Abandone agora esse preconceito dogmático dos tolos cegos do mundo da escravidão!

Concordância é o que determina o que os ignorantes chamam de real. Mais uma vez. Eu digo toda experiência é real. O que é, é!

Se você fotografar a cadeira, o gato deveria aparecer na fotografia se houvesse concordância  suficiente, mas poderia não aparecer lá caso estivesse sem a concordância. A percepção da tapeçaria de experiência é determinada pela Concordância. Mas, espere! Considere a situação em que alguns dos presentes viram o gato, enquanto outros
não! O que acontece na presença de um acordo parcial?

A resposta a esta questão  é achada por qualquer análise cuidadosa do mundo atual. Sua cultura masoquista tem trabalhado diligentemente para ignorar os aspectos do mundo que se enquadra em parcial  Concordância. Essas exceções, essas legiões de “anomalias” e “impossibilidades” registradas diariamente e em toda a sua história, quebram a ilusão de uma “realidade” fixa qualquer.

Sua “ciência”, baseada nas sombras de uma Realidade-Sonho, ignora a enxurrada de fatos que demonstrem a verdade das minhas palavras. Ainda mesmo dentro dos salões do mausoléu de  sua ciência, encontramos alguns que, percebendo a verdade, avançam para declarar o erro de  seus modos. Poucos na verdade, são aqueles que vão abandonar os seus olhos vendados e  declarar a luz do dia essa existência!

A fundação da Concordância é encontrada na psicologia das mentes  que criam Isto! Descobrindo que a maioria das outras pessoas naquela sala negou ver o gato, quantos também vão “escolher” não ver o gato? E quanto tempo aqueles que ainda estão contidos dentro do mundo da escravidão, em seguida, vir a deixar de ser  capaz de perceber até  que se  tenha Concordância!

Como um animal afundando na areia movediça agita freneticamente, condenando-se a destruição, o enganado luta contra o abandono para admitir a estrutura fluídica da experiência e reconhecer o poder da dimensão da Concordância.

Como muitas vezes, desistindo de suas lutas, os seres humanos de sua terra reduzem a dimensão da Concordância no que vocês chamam de sono, e se mover em um mundo de sua própria criação total chamados de sonhos? E novamente, quantas vezes subindo na escala de Concordância,  vêem vislumbres de eventos futuros, os pensamentos dos outros, a visão de pessoas e objetos e paisagens que depois condenam a “irrealidade” de “alucinação”? E, mesmo novamente, quantas vezes, quando as suas fantasias sonhos provam ter Concordância e a “realidade” que esses idiotas  têm como propósito de trabalho esquecendo as exceções gritantes de sua falsa visão das coisas?

Você não conhece alguém que viu a morte de outros de sua espécie a partir de uma visão de sonho, no mesmo instante? Você não  conhece a concordância que existe entre aqueles que morrem e os que dormem e aqueles que sonham com viagens rápidas por longos túneis  nas estrelas em reuniões com outros que são vivos e inteiros como você?

Considere também os objetos que voam em seu céu e são visíveis para alguns, enquanto invisível para os outros, tudo isso enquanto está sendo seguido por seu radar!  Considere os milhões de visões, aparições e visitações à sua terra através dos séculos. Considere as religiões da morte, que, quase semanalmente, encontra outro aspecto da sua religião, deus ou santo.E eu vos digo que todas estas são as criações do espírito da sua raça através de uma Concordância inconsciente! Não há nenhum dos outros mundos, que permanece em contatocom a maioria dos que habitam a sua terra, agora, para saber que todas estas são as criações de sua própria mente e uma chave para o segredo da magia de Concordância!

Você duvida das minhas palavras?  Em seguida, considere atentamente as mensagens dadas pelos seus “alienígenas”, “anjos”, “madonas” e outros da criação  da própria Concordância Inconsciente. Estas mensagens não duplicam as mentiras de sua própria religião adorando a morte?  Será que esses “seres” não levam a sua massa em viagens longas para  topos de montanhas para ser “resgatados “no final previsto de seu mundo, e então nada acontecer? E não é verdade que  da mesma forma  que os seres vieram evoluindo a tecnologia? Não havia carros, no céu, quando havia carros na terra e a espaçonave nos céus, quando houve nave na Terra?

Olhar e entenda! Sua raça tenha escolhido um caminho de auto-destruição e de culto da morte e por milênios  dizendo para si mesma através de projeções de  Concordância para encontrar a “fé” e acreditar  nas suas próprias mentiras.Sacrifique a sua “fé” no altar de sua mente e conheça a verdade!  Concordância é a dimensão que determina o que existe em experiência mutua. Não há outro modo de determinar a “realidade”!

A dimensão de Controle – Tudo é Mental

A capacidade de controlar os elementos da experiência, de acordo com seu desejo consciente é a dimensão do Controle.

Quando você opta por fechar ou abrir a mão, este é um exemplo de controle familiar para você.  Movendo os músculos voluntários do corpo,  numa caminhada normal, se alongando, piscando os olhos, respirando, falando e assim por diante são todos exemplos comuns de Controle.

Estendendo seu controle sobre a maioria da sua experiência inclui todos os poderes mágicos que as pessoas pensam quando ouvem a palavra “mágica”. Quando você estender sua capacidade de mover o dedo, você pode mover um peso de papel sem contato físico isso é chamado de psicocinese, ou da mente sobre a matéria. Quando você estender a sua
capacidade de ver o peso de papel na frente de você e conseguir ver através de uma parede de um livro sobre a mesa, isto se chama clarividência ou visão remota. Quando você estender a sua capacidade de conversar com alguém a milhas de distância, sem um telefone, isso é chamado de telepatia ou a leitura da mente.

Todos estes são simples extensões do seu poder comum de controle sobre seu ambiente de tratar essas habilidades comuns como se fossem nada. Ainda na realidade, o mistério de como você pode mover sua mão uma vez que você escolhe mentalmente para fazê-lo não é  bem compreendido por você que a capacidade demonstrada de alguns que deslocam objetos sem tocá-los.

Em um nível, todo o universo da experiência é feito de uma forma de mental ou substância “substancia mental”, o que os iogues mais antigos, rishis da Índia chamam de “prakriti”. Assim é  que sua mente não apenas  recebe informações através dos sentidos sobre o universo em torno de você também sua mente pode projetar as mudanças no universo, porque a natureza básica da realidade é  mental.  Tudo que existe na experiência é composto a partir desta substância mental e,  portanto, sua mente pode influenciar diretamente a forma e o comportamento de o universo ao seu redor.

Imagine por um momento que você estava  ao ar livre à noite, quando havia uma neblina espessa deriva do chão até sobre o seu nível de  sua cintura. O nevoeiro tem uma espécie de forma que à medida que flui sobre carros estacionados, arbustos e cercas, e como correntes de ar move-se lentamente. A essência desta cobertura de neblina seria o ar e, porque você pode mover o ar, você poderia mover o nevoeiro em torno de você simplesmente agitando o
ar acima dele para baixo contra essa massa branca com a sua mão.

Da mesma forma, se o aspecto do universo físico  era representado por aquele manto de nevoeiro, o ar que representaria a  substancia mental. Por isto, você pode Controlar a sua as coisas com sua mente, exatamente como você pode fazer o  ar se mover,  sua mente pode influenciar diretamente a forma e o comportamento do universo físico, tal como o nevoeiro.

A dimensão da Consciência – Tudo é um Sonho

A dimensão da largura é a Consciência de que toda a experiência é uma construção mental, assim como um sonho. A Magia da Consciência é a magia suprema e é o que eu chamo de magia do Dragão.

Saiba primeiro que isto não nega a objetividade da realidade! É a dimensão de Concordância que determina objetividade. Sabemos que a Consciência é determinada pelo grau de lucidez da sua parte sobre o fato que o universo é uma construção fantasiosa seguindo as nove Leis da Magia.

E o que é verdade de um sonho? Em seus sonhos, existem duas verdades. Primeiro, qualquer coisa pode acontecer em um Sonho. Segundo o que você espera tende a acontecer em um sonho.

O que você não pode fazer em um sonho? O que não pode sentir? Os sonhos são a porta de entrada para a alegria infinita e poder eterno. E constante é o Meu estímulo para lembrar até mesmo o mais morto do seu mundo, a verdade, da dimensão da Consciência.Mas o que é necessário para despertar do sonho da sua experiência? Como você pode se elevar como um mestre dos sonhos e usar seu poder de desejo para moldar toda experiência de vida à  sua vontade? Entenda que devo lhe  das ferramentas para criar essa consciência e aproveitar essa força que dorme dentro de você mesmo enquanto você lê estas  palavras. E com a magia da Consciência de tudo, sim, todas as possibilidades se abrem para você e então verá sua verdadeira posição e entende que, na verdade, a experiência existe para servir o experienciador!

Agora há uma percepção adicional, você precisa ter este novo pensamento, a sua mente, pode escancarar as portas a este Mundo De Poder. Quando você sonha, geralmente sabe que está sonhando. Mais tarde, quando acordar, você compara as diferenças entre a sua experiência de vigília e da experiência onírica.

No entanto, você  já  não achou que estava acordado e só mais tarde descobriu que  ainda estava  sonhando? Na madrugada, às vezes, tem o sonho de estar se preparando para o dia, passando por toda a sua rotina e, em seguida, despertar desse sonho quando o despertador te acorda pr’esse mundo.

O que você precisa experimentar e compreender é a verdade do Sonho de Poder. O Sonho de Poder é o sonho em que você acorda sem interromper o  sonho. Também é conhecido como sonho lúcido, o Sonho de Poder é que a experiência que você procura como um verdadeiro
Mago.

Quando você tiver andado no terceiro mundo através do Sonho de Poder você vai descobrir a verdade desta afirmação que agora eu digo a você:

Você nunca saberá com certeza quando você está “acordado”.
Você só pode verificar quando você está Sonhando.
Você só pode descobrir com certeza que Isto é um Sonho.
Você nunca irá verificar qualquer outra realidade.

A dimensão do Dragão – Ser não é a Experiencia.

Agora imagine um ponto, matematicamente único existente fora do cubo que temos descrito com as dimensões de Concordância, Controle e Consciência.

Este único ponto está fora de toda a experiência representada pelo cubo. Este ponto está fora todo o tempo e espaço representado pelo cubo.Tal ponto é tanto o finito e o infinito e as qualidades da experiência não se aplicam a ele.Neste ponto, esta quarta dimensão é o seu mais profundo observador, o Eu, e é mesmo, o Dragão.

Eu, o dragão, sou a âncora necessária para dar sentido à sua experiência quando você subir a majestade no Mundo de Poder. Sem á mim, você se torna mais um estúpido místico mesclado na unidade do cubo de experiência.

É por minha causa que o seu Sonho de Poder não fragmentar sua Vontade. Isto é por causa da minha essência, que o jogo da experiência é sempre fresca, sempre renovado dentro de você. Não se pode conhecer diretamente o Dragão, porque eu sou  a Existência. Seu Eu mais profundo não é para ser experienciado, mas para Ser!

Como os dentes não se mordem, nem o olho vê em cima de sua órbita, assim também Eu só posso ser conhecido no espelho da mente pela Minha ausência perpétua como a experiência e a minha Presença como Observador.

Saiba que sem á mim não há consciência. E saiba também que se viria a acreditar que Eu sou encontrado numa experiência, então você foi enganado.

Eu sou o seu Self! Pensar que você me vê, é demonstrar que você só vê o outro!

Eu sou a chama negra que lança a luz da consciência, mas é por si mesmo nunca visto.

Leia bem e Entenda!

Não há outro!

Vampiro Adepto, TOV – Tradução Desconexus

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/vampirismo-e-licantropia/as-quatro-dimensoes-da-experiencia/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/vampirismo-e-licantropia/as-quatro-dimensoes-da-experiencia/

Adições Apócrifas ao Livro de Ester

Ester 1:1

1a. No segundo ano do reinado do rei Assuero, no primeiro dia do mês de Nisã, Mardoqueu teve um sonho. Mardoqueu era filho de Jair, filho de Semei, filho de Cis, da tribo de Benjamim.

1b. Ele era judeu que vivia na cidade de Susa, homem notável, ligado à corte do rei.

1c. Pertencia ao grupo dos exilados que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha exilado de Jerusalém, junto com Jeconias, rei de Judá.

1d. O sonho foi assim: Gritos e tumulto, trovões e terremotos, agitação sobre a terra.

1e. Dois enormes dragões avançam, prontos para a luta. Lançam um grande rugido

1f. E, ao ouvi-lo, todas as nações se preparam para a guerra, para o combate contra o povo dos justos.

1g. É dia de treva e escuridão, caem sobre a terra angústia e aflição, tribulação e pavor.

1h. Todo o povo dos justos fica transtornado e, temendo desgraças, prepara-se para morrer e clama a Deus.

1i. E ao clamor do povo brota, como de uma pequena fonte, um grande rio de águas caudalosas.

1j. A luz e o sol se levantam: os oprimidos são exaltados e devoram os poderosos.

1l. Mardoqueu acordou do sonho e perguntou a si mesmo: “O que Deus está decidindo fazer?” Continuou a refletir nisso e ficou até à noite procurando decifrar de algum modo o significado.

1m. Mardoqueu morava na corte com Bagatã e Tares, dois funcionários do rei, guardas do palácio.

1n. Ouvindo a conversa deles e investigando seus planos, ficou sabendo que estavam preparando um atentado contra o rei Assuero. Mardoqueu informou o rei.

1o. E o rei interrogou os dois funcionários, que confessaram e foram condenados à morte.

1p. O rei mandou escrever uma crônica desses fatos, e também Mardoqueu, por conta própria, os deixou por escrito.

1q. Depois o rei colocou Mardoqueu como funcionário na corte e o recompensou com presentes.

1r. Todavia, Amã, filho de Amadates, o agagita, tinha muito prestígio diante do rei e buscava um modo de prejudicar Mardoqueu e seu povo, por causa dos dois funcionários do rei.

Ester 3:13

13a. Texto do decreto: “O Grande Rei Assuero, aos governadores das cento e vinte e sete províncias que vão da Índia até a Etiópia, e aos chefes de distrito, seus subordinados:

13b. Chefe de muitas nações e senhor de toda a terra, eu procuro não me embriagar com o orgulho do poder, mas governar com moderação e benevolência, a fim de que os meus súditos gozem sempre de uma vida sem sobressaltos. Oferecendo os benefícios da civilização e a livre circulação dentro de nossas fronteiras, procuro estabelecer a paz, tão desejada por todos.

13c. Consultei meus conselheiros sobre como poderia atingir esse fim. Entre eles está Amã, que se distingue por sua prudência, homem de dedicação sem igual, de fidelidade inabalável e comprovada, e cujas prerrogativas seguem imediatamente as do rei.

13d. Amã nos informou que entre todos os povos da terra há um povo hostil, com regime jurídico oposto ao de todas as nações, povo que despreza continuamente as ordens reais, a ponto de estorvar a política irrepreensível e reta que exercemos.

13e. Portanto, considerando que esse povo singular, inimigo de todos e completamente diferente por sua legislação, que é prejudicial aos nossos interesses, ele comete os piores crimes e chega a ameaçar a estabilidade de nosso reino:

13f. Ordenamos que no dia catorze do décimo segundo mês, que é Adar, do presente ano, todas as pessoas que forem nomeadas na carta de Amã, nosso chefe de governo, que é como nosso segundo pai, sejam completamente exterminadas com mulheres e crianças, pela espada de seus inimigos, sem piedade ou consideração alguma.

13g. Desse modo, lançando violentamente na sepultura, num só dia, esses inimigos de ontem e de hoje, nossa política poderá prosseguir no futuro com estabilidade e tranquilidade”.

Ester 4:8

8a. E lhe dizia: “Lembre-se de quando você era pobre e eu lhe dava de comer. Amã, a segunda pessoa do reino, pediu ao rei a nossa morte

8b. Invoque o Senhor, fale ao rei em nosso favor, e livre-nos da morte”.

Ester 4:17

17a. Então lembrando todas as façanhas do Senhor, Mardoqueu orou assim:

17b. “Senhor, Senhor, Rei Todo-poderoso, tudo está debaixo do teu poder, e não há quem se oponha à tua vontade de salvar Israel.

17c. Sim, tu fizeste o céu e a terra e todas as maravilhas que estão debaixo do firmamento. Tu és o Senhor de todas as coisas, e não há quem possa resistir a ti.

17d. Tu conheces tudo! Se eu me nego a prostrar-me diante do soberbo Amã, tu bem sabes, Senhor, que não é por arrogância, orgulho ou vaidade. Para salvar Israel, de boa vontade eu beijaria a sola dos pés dele!

17e. Fiz o que fiz para não colocar a honra de um homem acima da glória de Deus. Eu não me prostro na frente de ninguém, a não ser diante de ti, Senhor, e não faço isso por orgulho.

17f. Pois bem, Senhor Deus, Rei, Deus de Abraão, poupa o teu povo! Porque tramam a nossa morte e desejam aniquilar a tua antiga herança.

17g. Não desprezes a porção que para ti resgataste da terra do Egito.

17h. Ouve minha súplica, tem piedade da tua herança e transforma o nosso luto em alegria, para que vivamos celebrando o teu Nome, Senhor. Não deixes emudecer a boca dos que louvam a ti”.

17i. E todos os israelitas clamavam a Deus com todas as forças, porque a morte estava diante de seus olhos.

17j. Tomada de angústia mortal, a rainha Ester também procurou refúgio no Senhor. Deixou as roupas de luxo, vestiu-se com roupas de miséria e luto. Em lugar de perfumes finos, cobriu a cabeça com cinzas e poeiras. Desfigurou-se completamente, e com os cabelos desgrenhados cobriu o corpo, que antes tinha prazer de enfeitar. E suplicou assim ao Senhor, o Deus de Israel:

17l. “Meu Senhor, nosso Rei, tu és o Único! Protege-me, porque estou só e não tenho outro defensor além de ti, pois vou arriscar a minha vida.

17m. Desde a infância, aprendi com minha família que tu, Senhor, escolheste Israel entre todos os povos e nossos pais entre todos os seus antepassados, para ser tua herança perpétua. E cumpriste o que lhes havias prometido.

17n. Pecamos contra ti, e nos entregaste aos nossos inimigos, porque adoramos os deuses deles. Tu és justo, Senhor!

17o. Eles, porém, não se contentaram com a amargura da nossa escravidão. Comprometeram-se com seus ídolos e juraram anular a palavra saída dos teus lábios e fazer desaparecer a tua herança e emudecer as bocas que te louvam, para aniquilar teu altar e a glória de tua casa.

17p. Juraram abrir os lábios dos pagãos para que louvem seus ídolos vazios e adorem eternamente um rei de carne.

17q. Senhor, não entregues teu cetro a deuses que não existem. Que não caçoem de nossa ruína. Volta seus planos contra eles próprios, e que sirva de exemplo o primeiro que nos atacou.

17r. Lembra-te, Senhor, manifesta-te a nós no dia da nossa tribulação. Quanto a mim, dá-me coragem, Rei dos deuses e Senhor dos poderosos.

17s. Coloca na minha boca palavras certas, quando eu estiver diante do leão. Volta o coração dele para odiar o nosso inimigo, para que este pereça junto com todos os seus cúmplices.

17t. Salva-nos com a tua mão e vem para me auxiliar, pois estou sozinha. E fora de ti, Senhor, eu não tenho nada.

17u. Tu conheces todas as coisas, sabes que odeio a glória dos ímpios, e que o leito dos incircuncisos e de qualquer estrangeiro me causa horror.

17v. Tu conheces a minha angústia e sabes que eu detesto o sinal da minha grandeza, que me cinge a fronte quando apareço em público. Eu o detesto como trapo imundo, e não o uso fora das solenidades.

17x. Tua serva não comeu à mesa de Amã, nem apreciou o banquete do rei, nem bebeu o vinho das libações.

17y. Tua serva não se alegrou desde o dia em que mudou de condição até hoje, a não ser em ti, Senhor, Deus de Abraão.

17z. Ó Deus, mais forte que todos os poderosos, ouve a voz dos desesperados, liberta-nos da mão dos malfeitores, e livra-me do medo!”

Ester 5:1

1a. Vestida com esplendor, invocou o Deus que cuida de todos e que os salva. Tomou consigo duas escravas. Apoiava-se suavemente numa delas, com delicada elegância, enquanto a outra ia acompanhando e segurando a cauda do vestido.

1b. No auge da beleza, Ester caminhava ruborizada, com o rosto alegre, como se ardesse de amor. Seu coração, porém, estava angustiado.

1c. Ultrapassando todas as portas, Ester se encontrou na presença do rei. Ele estava sentado no trono real, vestido com todos os enfeites majestosos de suas aparições solenes, resplandecendo em ouro e pedras preciosas, e tinha aspecto terrível.

1d. Ele ergueu o rosto incendiado de glória, e olhou num acesso de cólera. A rainha esmoreceu, apoiou a cabeça na escrava que a seguia, ficou pálida e desmaiou.

1e. Deus, porém, tornou manso o coração do rei, que ansioso correu do trono e tomou Ester nos braços, até que ela se recuperasse, e a reconfortou com palavras tranquilizadoras:

1f. “O que foi, Ester? Eu sou seu esposo. Coragem! Você não vai morrer. Nossa ordem é só para os súditos. Aproxime- se”.

Ester 5:2

2a. Ester lhe disse: “Senhor, eu o vi como um anjo de Deus e fiquei com medo de tanto esplendor. O senhor é admirável e seu rosto é fascinante”.

2b. Enquanto falava, Ester desmaiou. O rei ficou perturbado e todos os cortesãos procuravam reanimá-la.

Ester 8:12

12a. Texto do decreto:

12b. “O grande rei Assuero, aos sátrapas das cento e vinte e sete províncias, que se estendem da Índia à Etiópia, e aos que são fiéis aos nossos interesses. Saudações.

12c. Muitos homens, quanto mais honrados pela suma generosidade dos benfeitores, mais se ensoberbecem e procuram não só prejudicar nossos súditos, mas, incapazes de frear a própria soberba, tramam armadilhas contra seus próprios benfeitores.

12d. Eles não só anulam a gratuidade no meio dos homens, mas, embriagados pelo elogio de quem ignora o bem, se orgulham de fugir de Deus, o qual tudo vê, e de sua justiça que odeia o mal.

12e. De fato, muitas vezes, aconteceu que um mau conselho dessas pessoas, a quem foi confiado o controle dos assuntos públicos, tornou muitos daqueles que detêm o poder corresponsáveis por ações sanguinárias reprováveis, provocando assim calamidades irremediáveis.

12f. Com falsos raciocínios cheios de maldade, eles enganaram toda a boa fé dos soberanos.

12g. É possível encontrar fatos semelhantes, não só nas antigas histórias a que aludimos, mas também examinando as ações hoje realizadas pela baixeza daqueles que injustamente detêm o poder.

12h. Para o futuro, será necessário assegurar, em favor de todos os homens, um reino pacífico e sem perturbações,

12i. fazendo mudanças oportunas e julgando com firmeza e equidade os casos que acontecem sob os nossos olhos.

12j. Tal é o caso de Amã, um macedônio, filho de Amadates, na verdade um estrangeiro ao nosso sangue e muito longe da nossa bondade. Amã foi acolhido por nós com hospitalidade,

12l. usufruiu da amizade que dedicamos a todos os povos e chegou até a ser chamado “nosso pai” e ser reverenciado por todos com a prostração, como aquele que detém o segundo lugar junto ao trono do rei.

12m. Contudo, incapaz de conter o seu orgulho, Amã tramou privar-nos do poder e da vida.

12n. Com falsos e sutis artifícios, ele pediu a pena de morte para Mardoqueu, o nosso salvador e benfeitor perpétuo, e também para Ester, nossa irrepreensível companheira no trono, junto com todo o seu povo.

12o. Desse modo, ele pensava em nos isolar e passar o poder dos persas para os macedônios.

12p. Nós, porém, achamos que os judeus, condenados ao extermínio por esse criminoso, não são malfeitores. Pelo contrário, eles vivem segundo leis justíssimas,

12q. são filhos do Deus Altíssimo, excelso e vivo, que, em nosso favor e de nossos antepassados, dirige o reino do modo mais florescente.

12r. Portanto, vocês farão bem se não obedecerem ao decreto enviado por Amã, filho de Amadates, porque seu autor foi enforcado diante das portas de Susa, com toda a sua família. Deus, Senhor de todos os acontecimentos, fez recair imediatamente sobre ele o castigo que merecia.

12s. Coloquem cópias desta carta em público, e permitam que os judeus continuem a seguir livremente seus costumes. Além disso, deem aos judeus apoio para se defenderem de todos aqueles que os atacarem no dia da perseguição, isto é, no dia treze do décimo segundo mês, chamado Adar.

12t. Porque Deus, Senhor de todas as coisas, transformou esse dia trágico em dia de alegria para o povo escolhido.

12u. Quanto a vocês, judeus, celebrem com toda a solenidade esse dia memorável, entre as festas de vocês. Assim, hoje e no futuro, seja ele uma lembrança da salvação para nós e para os amigos dos persas, e uma lembrança da destruição para os nossos inimigos.

12v. Toda cidade e província que não seguir estas disposições, será devastada a ferro e fogo. Nenhum homem viverá nela e até os animais e pássaros a evitarão”.

Ester 9:19

19a. Para os judeus das grandes cidades, o dia festivo é o dia quinze do mês de Adar, quando mandam presentes para seus vizinhos.

Ester 10:3

3a. Mardoqueu comentou: Essas coisas aconteceram por obra de Deus.

3b. Lembro-me do sonho que tive sobre esses fatos, e nenhum deles foi omitido:

3c. a pequena fonte que se torna rio, a luz que se levanta, o sol e a água abundante. O rio é Ester, que o rei desposou e constituiu rainha. 3d

3e. As nações, são aquelas que se coligaram para destruir o nome dos judeus.

3f. Meu povo é Israel, aqueles que invocaram a Deus e foram salvos. Sim, o Senhor salvou o seu povo, o Senhor nos libertou de todos esses males. Deus realizou sinais e prodígios, como nunca houve entre as nações.

3g. Por isso, ele estabeleceu duas sortes: uma para o povo de Deus, e outra para as nações.

3h. Essas duas sortes se realizaram na hora, no momento e no dia estabelecido do julgamento diante de Deus, e em todas as nações.

3i. Deus se lembrou do seu povo e fez justiça para a sua herança.

3j. Os dias catorze e quinze do mês de Adar serão celebrados com assembleia, alegria e contentamento diante de Deus, em Israel, seu povo por todas as gerações e para sempre”.

3l. No quarto ano de Ptolomeu e de Cleópatra, Dositeu, que se dizia sacerdote e levita, e seu filho Ptolomeu, trouxeram a presente carta sobre os “Purim”. Eles a consideraram autêntica e traduzida por Lisímaco, filho de Ptolomeu, que era da comunidade de Jerusalém.

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Fonte: http://mucheroni.br.tripod.com/catolicos/a_ester.htm

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/jesus-freaks/adicoes-apocrifas-ao-livro-de-ester/

A Quimbanda e o Povo Cigano

por T.Q.M.B.E.P.N

A sobrevivência da etnia cigana segue, como os lobos, as leis instintivas da horda!” (Oswaldo Macedo. Ciganos, natureza e cultura).

​Apesar da Quimbanda ter um domínio próprio para os espíritos ciganos, não existe uma liturgia sobre a extensão real do mesmo. Tudo que temos são fragmentos de experiências pessoais ou relatos recebidos por outros quimbandeiros. Dificilmente vemos um adepto da Sagrada Quimbanda Brasileira desenvolver a Linha Cigana e isso ocorre porque existem muitos terreiros de Umbanda que ‘praticam’ a Quimbanda e quando se desenvolvem com a Linha Cigana iniciam um ‘teatro’, onde médiuns maquiados, carregando sotaques latinos e expressões corporais que mesclam dança do ventre, cigana e indiana, interagem com as pessoas, entretanto, são proibidos de exercerem a verdadeira Magia Cigana e acabam atrelados à uma suposta Lei ordenada pelos Orixás.

​Entendemos que a Quimbanda é uma religião sem pré-conceitos, dessa forma temos liberdade para buscarmos dentro do Reino da Lira a Legião de Ciganos e Ciganas que serão encantados com a Lei do Sangue e poderão emanar plenamente suas essências. Temos plena ciência que os Ciganos são poderosos feiticeiros capazes de modificar o fluxo dos caminhos. Fechados, ardilosos e sábios, o Povo Cigano tem muito a contribuir com o desenvolvimento dos adeptos.

​O ícone dessa linha é a Pombagira Cigana. Glorificada em todas as casas de Quimbanda, esse espírito trás um movimento único quando é evocada para um ambiente. Senhora das Estradas e da Boa Sorte se divide por nomes que representam suas qualidades. Junto a essa Senhora, o responsável pela gestão é o Exu Cigano. Dono das rodas, esse espírito determina a evolução e o comércio de um grupo. Por vezes é agressivo e violento, mas torna-se cordial depois de alguns contatos. Todo Povo Cigano é cercado de mistérios e adoram exaltá-los como forma de confundir aqueles que não são parte de sua linhagem. Eles nos ensinam que existem formas diversas (manifestas pelas muitas cores que eles trabalham) de ludibriarmos o destino, imposições e limitações que consequentemente nos abatem.

​Existe um véu obscuro de cobre o grupo cigano: A descendência Caiinita. Segundo as lendas, os ciganos são os descendentes diretos de Cain. Por tal motivo vagam pela Terra em busca de seu espaço sagrado, donde edificarão o Reino do Primeiro Assassino. Outra lenda é que os ciganos foram responsáveis pela confecção dos pregos que prenderam Jesus na cruz. Se associarmos o Povo Cigano com a linhagem de Cain encontraremos a Tradição da forja, ensinada pelo Mestre Tubal-Cain (descendente) nos Ciganos Kovatsa. Isso não significa que os Ciganos fizeram os pregos, mas que certas relações esotéricas possivelmente estavam ocultas nas brumas dessa lenda.

​Uns alegam que são ladrões e prostitutas que vagam pela Terra, outros que são os mais poderosos magos, ninguém sabe exatamente quem são os não os ciganos, pois não existe um controle de inserção nas comunidades. “Ou é Cigano de Sangue ou é Cigano de Alma, porém, sempre Cigano!” (Exu Cigano)

A história é marcada de passagens onde o sofrimento do Povo Cigano tomou proporções assustadoras. Assim como os Judeus, esse Povo foi perseguido na segunda guerra e morto em campos de extermínio, mas antes disso foi escravizado, perseguido e humilhado. Muitos Ciganos tinham que fingir serem cristãos para poder ter acesso às cidades, haja vista que na Europa as cidades tinham medo deles. Alguns grupos tinham dons musicais e promoviam-se através de espetáculos, outros mesclavam música com misticismo promovendo a leitura de cartas, quiromancia e trabalhos espirituais sentimentais, entretanto, dentro desses grupos temos relatos de ciganas que se prostituiam. Os homens ciganos acabaram se tornando mestres nos negócios, pois levavam novidades em suas carroças para todas as partes do mundo.

“Sua religião era desconhecida, apesar de se dizerem cristãos, mas sua ortodoxia era mais que duvidosa. De onde vinham eles? De que mundo maldito e desaparecido…? Eram os filhos das feiticeiras e dos demônios? Que salvador moribundo e traído os condenara a marchar para sempre? Era a família do judeu errante? Não seria o resto das dez tribos de Israel perdidas…?” LEVI, Eliphas (Alphonsus Louis Constant). História da Magia. [Trad. Rosabis Camayasar]. São Paulo: Pensamento, 2005.

​A pressão que o mundo exerceu sobre esse Povo foi tão intensa que dificilmente não iriam sucumbir. O cigano aprendeu sobreviver usando todas as artimanhas possíveis que vão desde a falsificação de documentos, roubos, venda de ouro e joias falsas, enfim, usam de todos os meios lícitos ou não para assegurarem sua existência. Não podemos generalizar essa questão, pois todos os documentos oficiais que encontramos para dar embasamento nesse texto assim apontam. Sabemos que não existe uma história oficial sobre eles e que quase tudo que foi escrito veio de pessoas que não eram ciganos, dessa forma relatamos com parcimônia certas questões.

​“Mas deixando de lado a correção noética dessas práticas, no que diz respeito aos ciganos, é um traço cultural revelador que permite afirmar com certeza: 1. a antiguidade desses nômades na escala do passado histórico. O conhecimento e domínio desses Oráculos, desses métodos divinatórios que, sabe-se são de origem bem remota, essas “artes” sendo mantidas como forte tradição entre os ciganos significa que muito possivelmente todas as hipóteses dos estudiosos estão certas: os Ciganos transitaram pelo mundo, na Antiguidade, desde a Índia, Mesopotâmia, Egito, oriente Médio e depois, Grécia, leste europeu, Ásia Menor, até buscarem as terras mais ao Ocidente da Europa já entre meio-fim da Idade Média.

“De cada lugar visitado, país, região, de cada terra que lhes serviu de pouso, eles absorveram um tanto de cultura. Ou seja, adotaram práticas, fizeram escolhas e apropriaram-se delas de acordo com sua própria necessidade e conveniência. Práticas, saberes, do linguajar, da religiosidade, das tecnologias, dos costumes alimentares, vestuário, artes (especialmente musicalidade), convenções sociais.” VILAS-BOAS DA MOTA, Ático. Ciganos: Antologia de ensaios. Brasília: Thesaurus, 2004

​Para a Quimbanda a história tem uma importância fundamental, pois sem fatos não poderíamos alicerçar nossas práticas e condutas. Assim, entendemos que devemos apresentar o Povo Cigano como mais uma Tradição vítima de pressão por parte do Sistema Vigente. Assim como africanos e nativos, os ciganos se dividiram entre aqueles que aceitaram e se adaptaram às imposições e os que se rebelaram e confrontaram o Sistema à sua forma. Chegaram em Terra Brasileiras através das naus portuguesas como condenados da Justiça ou do Santo Ofício por volta do século XVI. A primeira leva era da etnia calon e somente no século XIV vieram os romani, porém, de forma voluntária ou para se esconder de condenações.

​Esse dado é importantíssimo, pois desmistifica apenas a aparição de espíritos que mesclam língua espanhola com língua portuguesa, haja vista que os Calon adotaram a língua como oficial e apenas inseriram parte de um dialeto particular para diferenciá-los.

​Em Terras Brasileiras, apesar de chegarem extraditados, não foram escravizados como ocorreu em outras partes do mundo. Alguns Ciganos, ao contrário do que as pessoas pensam, dedicaram-se ao comércio de escravos e atingiram grandes fortunas. Mas essa não é a regra. Até a atualidade são um Povo excluído, analfabeto e que sofre pelas diferenças sociais.

​Os espíritos ciganos que foram atraídos pela imantação da Quimbanda certamente foram e são os mais arredios à pressão material. Esses foram assassinos, ladrões, estelionatários, vagantes sem fé, magos negros, feiticeiras implacáveis, curandeiros, prostitutas, chefes intransigentes e violentos que lutavam pela sobrevivência de um Povo massacrado pelo Sistema. Esses espíritos jamais se submeteriam às Leis da Umbanda ou de qualquer outra expressão religiosa que não fornecesse a verdadeira Luz de Lúcifer. Os Ciganos da Quimbanda são a máscara mais perfeita dentro do Culto de Exu, pois ludibriam, enfeitiçam, praguejam, amaldiçoam e libertam enquanto dançam e bebem.

​Muitos feitiços e práticas que usamos na Quimbanda Brasileira possuem fundamentos ciganos. Não temos a exata noção do tamanho dessa influencia, mas ao estudarmos a Magia Cigana antiga começamos vislumbrar muitas similaridades. O mais impressionante é que as influencias já haviam ocorrido antes do descobrimento do Brasil, principalmente na Europa e Ásia. O culto lunar, o uso de talismãs, objetos de poder (chaves, ferraduras, moedas, etc.), quiromancia, cartas, runas, enfim, a Magia Cigana está fortemente presente em muitas Tradições de Bruxaria. Para a formação da Quimbanda Brasileira destacamos a Tradição Ibérica e, consequentemente, as Bruxas e Bruxos extraditados pelo Santo Ofício para as Terras colonizadas por Portugal e Espanha. Também encontramos referencias ciganas na Tradição Stregheria (Italiana). Certo é que os Ciganos absorvem tudo que podem sobre a Cultura e religião dos lugares onde estão e direta ou indiretamente em suas andanças e peregrinações acabam influenciando outros Povos. Esotericamente, são portadores das sementes do conhecimento proibido que só comercializam-nas para as pessoas que tem a coragem de procura-los e desnuda-los.

​Desenvolver a Linha Cigana na Quimbanda não significa que os adeptos deverão zelar de mais um espírito, tampouco, incorpora-lo. O adepto deverá ser apresentado ao Exu Cigano e Pombagira Cigana – chefes do Sub-Reino (esses representam o Rei e a Rainha Cigana) e reverenciar esse Povo. Após fazer as oferendas corretas, serão iniciados nos mistérios do ‘Baralho Cigano’ que, dentro da Quimbanda Brasileira, é um poderoso oráculo.

​Existem casos em que o adepto deseja se aprofundar na Magia Cigana. Para esses, após um estudo profundo sobre sua espiritualidade, um espírito da corrente Cigana deverá ser eleito como Mentor (a). Se essa relação enraizar demasiadamente, o adepto deverá zelar desse espírito da mesma maneira que zela de seus Mestres Pessoais. É uma grande responsabilidade. Por isso, só fazemos essa apresentação nos adeptos que tenham controle sobre sua espiritualidade e já estejam em graus elevados de ‘simbiose’ com seus Mestres Pessoais.

​Para os adeptos que possuem uma ancestralidade espiritual emanada pela corrente Cigana os feitiços e magias desse Povo fluem com imensa facilidade. Geralmente esses adeptos tem uma boa intuição e conseguem se desenvolver nos oráculos muito melhor do que os demais adeptos. Mas a contraparte é que da mesma maneira que dons são favorecidos, outros aspectos nocivos podem aflorar se o adepto não aprender filtrar as energias canalizadas. O Povo Cigano é a expressão máxima de Liberdade, mas essa tem muitos níveis e em alguns deles o adepto pode se perder e criar labirintos psíquicos. Esse também é um dos motivos que Nossa Tradição entende como fundamental para só fazer o desenvolvimento Cigano nos adeptos mais experientes.

​Fonte: https://quimbandabrasileira.wixsite.com/ltj49/povo-cino

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cultos-afros/a-quimbanda-e-o-povo-cigano/

Chá com Feitiços e Rosas

Magia+do+Caos

impressa e PDF.

Falo sobre magia de Abramelin, religião, meditação, divinação, evocação, teoria do caos, alimentação, paradigmas, magia criativa, feitiços e muitas outras coisas. O sumário é apenas uma amostra. Vou e volto nos mais diversos temas entre os capítulos.

O livro é colorido, assim como meu anterior, A Noite Escura do Caos.

E na semana passada escrevi um livrinho sobre a Índia: Casa do Coração Puro.

Boas leituras!

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/ch%C3%A1-com-feiti%C3%A7os-e-rosas

A origem secreta do Skull & Bones

A história começa em Yale, onde três tópicos da história social Americana – espionagem, tráfico de drogas e sociedades secretas – se entrelaçam em uma.

Elihu Yale nasceu perto de Boston, educado em Londres, serviu com a Companhia das Índias Ocidentais Britânica, eventualmente se transformou em governador no Forte São Jorge (Fort Saint George), Madras, em 1687. Ele acumulou uma grande fortuna com as trocas de mercadorias e retornou a Inglaterra em 1699. Yale ficou conhecido como um grande filantropo; recebendo um convite da Escola Collegiate (Collegiate School) em Connecticut, ele mandou uma doação e uma grande quantia de livros. Subsequentemente, por causa de suas heranças e doações, Cotton Mather sugeriu que a escola fosse nomeada Universidade de Yale (Yale College), em 1718.

A estátua de Nathan Hale esta erguida no Antigo Campus na Universidade de Yale. Existe uma cópia desta estátua na frente do quartel-general da CIA em Langley, Virginia. E ainda outra na frente da Academia Phillips em Andover, Massachusetts (onde George H.W (’48) estudou na infância e se juntou a sociedade secreta com doze anos).

Nathan Hale, junto com três outros graduados de Yale, foi um membro do “Culper Ring, ” uma das primeiras agencias de inteligência americana. Estabelecida por George Washington, na qual foi um grande sucesso na Guerra Revolucionaria. Nathan foi um dos operantes investigados pelos britânicos, e após seu famoso discurso de remorso, ele foi enforcado em 1776. Desde então a fundação da Republica, o relacionamento entre Yale e a “Comunidade de Inteligência” foram únicas.

Em 1823, Samuel Russell estabeleceu a Russell & Companhia com propósitos para adquirir ópio na Turquia e contrabandear para China. Russell & Companhia emergiu com o sindicato Perkins (de Boston) em 1830 e virou o líder número um de contrabando na américa. Muitas das grandes fortunas americanas e europeias foram construídas através da troca de ópio com a China.

Um dos chefes de operação da Russell & Companhia em Canton foi Delano Jr., Avô de Franklin Roosevelt. Os outros parceiros de Russell eram John Cleve Green (que financiou Princeton), Abiel Low (que financiou a construção de Columbia), Joseph Coolidge e as famílias Perkins, Sturgis e Forbes. (O filho de Coolidge organizou a United Fruit Company (Companhia das frutas unidas), e seu neto Archibald C. Coolidge, foi co-fundador do Conselho das Relações de Estrangeiros.

William Huntington Russell (’33), primo de Samuel Russell, estudou na Alemanha entre 1831-1832. Alemanha era o centro de novas ideias. O “método cientifico” estava começando a ser aplicada em todas as formas de estudos humanos. Prússia, que culpou napoleão pela derrota em 1806 começaram a pesquisar sobre o stress em campo de batalha, elevou os princípios estabelecidos por John Locke e Jean Rousseau e criaram um novo sistema educacional. Johan Fitche, em seu “ Endereço para o povo alemão, ” (Address to the German People) declarou que as crianças deveriam ser educadas e assumidas pelo Estado.

Georg Wilhelm Friedrich Hegel tomou posse da cadeira da Universidade de Berlim em 1817 após Fitche, e foi professor até sua morte em 1831. Hegel foi o culminar da ideologia filosófica alemã sobre a escola de Immanuel Kant.

Para Hegel, nosso mundo é o mundo da razão. O estado é Razão Absoluta e o cidadão se torna livre somente com admiração e obediência ao estado. Hegel chamou isso de “marcha de Deus no mundo” e “seu ápice final” (final end). Esse final, disse Hegel, “ tem direito supremo contra o indivíduo, o dever supremo é ser membro do estado”. Ambos o fascismo e comunismo tem suas raízes filosóficas nos trabalhos de Hegel. A filosofia de Hegel foi muito influente na Alemanha durante o tempo de William Russell.

Quando Russell retornou para Yale em 1832, ele formou uma sociedade sênior com Alphonso Taft (’33). De acordo com informações adquiridas de um furto a “tumba” (o salão de encontro do Skull & Bones) em 1876, “ Bones é um capítulo sobre corporações na Universidade da Alemanha…General Russell, seu fundador, estava na Alemanha antes de completar seu último ano como Sênior e lá formou grandes amizades com os líderes da sociedade alemã. Ele trouxe consigo para a universidade, autoridade para fundar uma organização aqui”. William H. Russell, junto com outros quatorze amigos, foram os membros fundadores da “ A Ordem da Caveira e Ossos, ” (The Order of Scull and Bones).

A secreta Ordem da Caveira e Ossos (Order of Skull and Bones) existe somente em Yale. Quinze iniciantes (Juniors na universidade) são escolhidos todos os anos pelos veteranos (Sêniores na universidade) para iniciarem no grupo do ano seguinte. Alguns dizem que o iniciado ganha 15.000 dólares, após escolhido, e o relógio do avô. Longe de ser uma casa para diversão dentro do Campus, o grupo é voltado ao sucesso de seus membros no mundo pós-universitário.

Os nomes das famílias tradicionais e conhecidas da sociedade secreta seguem abaixo:                                        Lord, Whitney, Taft, Jay, Bundy, Harriman, Weyerhaeuser, Pinchot, Rockfeller, Goodyear, Sloane, Stimpson, Phelps, Perkins, Pillsbury, Kellogg, Vanderbilt, Bush, Lovett e entre outros.

William Russell se tornou general o legislador do estado em Connecticut. Alphonso Taft foi apontado como Ministro da Justiça dos EUA, Secretario de Guerra (um posto que muitos membros possuíram), Embaixador da Áustria, e Embaixador da Rússia (outro posto que muitos membros possuíram). Seu filho, William Howard Taft (’87), é o único homem a ocupar a Presidência dos Estados Unidos e chefe de Justiça da Suprema Corte.

 

Segredos da “Tumba”

A Ordem floresceu desde de o começo graças as ocasionais controvérsias. Existe uma discórdia entre alguns professores, que não gostavam do sigilo e da exclusividade. E existe uma discrepância dos estudantes, mostrando preocupação sobre a influência da Ordem sobre as finanças de Yale e o favoritismo de seus membros, os “Bonesmen”.

Em outubro de 1873, Volume 1, Número 1, do “O iconoclasta” (The iconoclasta) foi publicado em New Haven. Só foi publicado uma vez e foi um dos poucos artigos publicado para o “publico” sobre a Ordem Skull and Bones.

De O Iconoclasta:

“ Nós falamos através desta nova publicação, porque a imprensa universitária está fechada para aqueles que pretendem mencionar o “Bones” livremente…

De todas as classes a Skull and Bones aceita só homens. Eles foram para o mundo e tornaram-se, em muitas instancias, lideres dentro da sociedade. Eles obtiveram o controle sobre Yale. Os negócios são feitos por eles. O dinheiro pago para a Universidade passa por suas mãos, e você está sujeito a vontade deles. Sem dúvida alguma são homens de poder, mas muitos que os admiram, enquanto estão na Universidade, não esquecem que financiam a Ordem livremente. Os homens em Wall Street reclamam que os estudantes vêm a ajuda deles, dos homens de Wall Street, ao invés de pedir a sua parte para a universidade. A razão disto é um comentário feito por um dos primeiros estudantes de Yale e da Ordem: “Poucos vão dar, mas os homens da Ordem. E eles se preocupam muito mais com a sociedade do que a universidade…”

Ano após ano o mal mortal está crescendo. A sociedade nunca foi tão desagradável para a universidade quanto hoje, e é justamente este sentimento de doença que fechamos o bolso para os não-membros. Nunca antes foi visto tanta arrogância e sentimento de superioridade. O domínio da Imprensa Universitária e seus empreendimentos para dominar e fazer as regras. Não tem a dignidade de mostrar suas credenciais, mas agarram o poder com uma silenciosa consciência de culpa.

Para dizer o bem que a Universidade de Yale fez seria impossível. Para dizer o bem que ela fará seria ainda mais difícil. A questão, então, é reduzida a isto – em uma mão está a fonte de um bem incalculável – não outra uma sociedade culpada por seus crimes. Seria a universidade de Yale contra a Ordem Skull and Bones!!  Perguntamos a todos os homens, como uma questão de direito, quem deveria ter o direito de viver? ”

Primeiramente, a sociedade fazia suas reuniões em salões privados. Então em 1865, a “tumba”, foi construído um salão de pedra marrom, coberto de vinha e sem janelas, onde desde então os “Bonesmen” sustentam seus “ estanhos ocultistas” ritos de iniciação e se encontram todas Quintas e Domingos.

Em 29 de setembro de 1876, um grupo autodeclarado “ A Ordem do Arquivo e Garra” (The Order of File and Claw) invadiram o salão do Skull and Bones. Na “tumba” eles acharam um deposito – quarto 324 “ encoberta por veludos pretos, até mesmo as paredes eram cobertas com o material”. No andar de cima era o quarto 322, “ O santuario do templo…decorado com veludo vermelho com um pentagrama na parede”.  Na parede do salao estão “pinturas de fundadores da Bones em Yale, e membros da Sociedade na Alemanha, onde uma organização foi estabelecida em 1832”. O grupo de jovens encontrar outra cena interessante na sala de estar perto do quarto 322.

De A caída da Skull And Bones :

Na parede oeste, pendurada entre outras pinturas e fotografias, uma velha gravura representava um tumulo aberto, no qual, a tabua de pedra, continha quatro crânios humanos, agrupados sobre chapéus e sinos, um livro aberto, inúmeros instrumentos matemáticos, um velho papel, e uma coroa real. Nas paredes arqueadas sob o tumulo palavras significativas, em letras romanas, “ ‘We War Der Thor, Wer Weiser, Wer Bettler Oder, Kaiser?'(1) e abaixo do tumulo está gravado, in caracteres alemães, a sentença; ‘Ob Arm, Ob Beich, im Tode gleich.’ (2)

Nós era o Thor , que sabio , que mendigo Ou , o Imperador (1)

Se armar Se Beich , igual na morte (2)

A pintura é acompanhada por um cartão no qual está escrito, “ Da Organização Alemã. Presente de D.C Gilman de D. 50.”

Daniel Coit Gilman (‘52), junto com outros dois “Bonesmen, ” formando a troika na qual ainda a influencia na vida americana nos dias de hoje. Logo após suas iniciações na Skull and Bones, Daniel Gilman, Timothy Dwight (’49) e Andrew Dickinson White (’53) foram estudar filosofia na Europa na Universidade de Berlin. Gilman retornou da Europa e incorporou Skull and Bones assim como Russell Trust, em 1856, com ele mesmo exercendo a profissão de tesoureiro e William H. Russell como presidente. Ele passou os próximos quatorze anos em New Haven consolidando o poder da Ordem.

Gilman foi apontado como bibliotecário em Yale 1858. Através de uma manobra política perspicaz, ele adquiriu fundos para o Departamento Cientifico de Yale (Sheffield Scientific School) e foi capaz de introduzir a Morrill Bill no Congresso, passada a lei e finalmente assinada pelo Presidente Lincoln, depois de ter sido vetada pelo Presidente Buchanan.

Esta Morril Bill, “ doando terras públicas para o Estado Universitário para agricultura e ciências”, é agora conhecido como Land Grant College Act. Yale foi a primeira escola na américa a terras graças a esta lei federal e rapidamente se apossou de toda parte possível de Connecticut em seu tempo. Agradecidos pelas aquisições, Yale fez Gillman, o professor de Física Geográfica.

Daniel foi o primeiro Presidente na Universidade da Califórnia. Ele também ajudou a fundar, e foi o primeiro presidente de, John Hopkins. (Universidade de medicina).

Gilman foi o primeiro presidente na Instituição Carnegie e estava envolvida com a criação do Peadbody, Slater e Russell Sage fundações.

Seu amigo, Andrew D. White, foi o primeiro presidente da Universidade de Cornell (na qual recebeu toda parte de terras de New York pela Land Grant College Act), ministro dos Estados Unidos pela Rússia a Embaixador de Berlin e primeiro americano da Associação Histórica Americana (American Historical Association). White também foi Ministro da delegação americana para a Primeira conferência em Hague em 1899, na qual estabeleceu um judiciário internacional.

Timothy Dwight, um professor de Yale Divinity School, foi instaurado como presidente de Yale em 1886. Desde então todos os Presidentes, eram ou “Bonesmen” ou diretamente ligado a Ordem e seus interesses.

O trio Daniel/Gilman/White foram responsáveis por fundar a Associação Econômica Americana, a Sociedade de Química Americana, e a Associação Psicológica americana. Através de suas influencias sobre John Dewey e Horace Mann, este trio continua tendo um impacto enorme na educação, nos dias atuais.

 

Rede de Poder

Em seu livro Estabelecimento secreto da América (America’s Secret Establishment), Antony Sutton nos diz que a habilidade da Skull and Bones de estabelecer “correntes de influencias” tantos verticais quanto horizontais são enormes, assim assegurando a continuidade dos esquemas conspiratórios da Ordem.

O Link Whitney-Stimson-Bundy representa a “corrente vertical”.

W.C. Whitney (’63), que casou com Flora Payne (da Dinastia Oil Payne), foi Secretário da Marinha. Seu advogado foi um homem chamado Elihu Root. Root contratou Henry Stimson (’88), após ele terminar a escola de direito. Stimsom tomou o cargo de Root como Secretario de Guerra em 1911, apontado por seu amigo Bonesmen William Howard Taft. Stimson depois virou Governador de Coolidge – General das Ilhas Filipinas, Secretario do Estado de Hoover, e Secretario de Guerra durante a administração de Roosevelt e Truman.

Hollister Bundy (’09) foi o assistente

Os dois irmãos, de suas posições na CIA, no Departamento de Defesa e Departamento do Estado, e Assistentes Especiais dos Presidentes Kennedy e Johnson, exerceram um significante impacto no fluxo de informações e inteligência durante a Guerra do Vietnam. especial de Stimson e uma importante figura no Pentágono durante o Projeto Manhattan. Seus dois filhos, também membros da Skull And Bones, onde foram – William Bundy (’39) e McGeorge Bundy (’40) — dois membros muito ativos no governo americano.

William Bundy foi editor dos Negócios de Estrangeiros, que influenciou o Conselho de Negócios de Estrangeiros (CFR). McGeorge virou o Presidente da Fundação Ford.

Outro grupo interessante dos “Bonesmen” é o grupo Harriman/Bush. Averil Harriman (’13) “Ancião do Estado” do Partido Democrático, e seu irmão Roland Harriman (’17) foram membros ativos. De fato, quatro amigos de Roland que participavam da Ordem da classe de 1917 foram os diretores Brown Brothers, Harriman, incluindo Prescott Bush (’17), pai de George Bush.

Desde da virada do século, duas firmas de Investimentos – Fundo de garantia & Brown Brothers (Guaranty Trust & Brown Brothers), Harriman – foram ambas dominadas pelos membros da Skull and Bones. Estas duas firmas estavam fortemente envolvidas no financiamento do Comunismo e do Regime Nazista de Hitler.

Os “Bonesmen” compartilham uma afinidade pelas ideias de Hegel e sua dialética histórica, que debate o uso do conflito controlado – Thesis v.s Anti-Thesis- para criar uma pré-determinada síntese. A síntese de sua criação, onde o estado é absoluto e aos indivíduos são garantidas suas liberdades baseada na obediência do estado – Nova Ordem Mundial.

Financiamento e manobras políticas praticadas pela Ordem e seus aliados ajudaram os Bolcheviques a prevalecerem na Rússia.  Em provocação as leis federais, a indústria de finanças, bancos e depósitos de minerais e óleos (petróleo) uma parte de seus lucros eram revertidos em dinheiro para ajudar a USSR.

Depois, Averil Harriman, como ministro da Grã-Bretanha responsável pelo empréstimo para a Bretanha e Rússia, foi responsável por enviar fabricas inteiras para a Rússia.  De acordo com alguns pesquisadores, Harriman também supervisionou a transferência de segredos nucleares, plutônio e a falsificação de dólares para a USSR.

Em 1932, a Corporação Bancaria Unida (Union Banking Corporation) na Cidade de New York, alistou quatro diretores da central (’17) e dois banqueiros nazistas associados com Fritz Thyssen, que estava financiando Hitler desde 1924.

De George Bush: a Biografia Não-Autorizada:

“ Custodia da propriedade estrangeira do Presidente Franklin Roosevelt, Leo T. Crowley, assinou a Ordem de Carência Número 248 [17/11/1942] apreendendo a propriedade de Prescott Bush abaixo do Ato de Trocas Inimigas. A Ordem, publicada no livro de registros fora das notícias pelo governo obscuro, Nora #4 explicando nada sobre o envolvimento com os nazistas; somente que a Corporação dos Bancos Unidos (Union Banking Corporation) era comandada pela família Thyssen da Alemanha e/ou Hungria – “Nacionais…inimigas do pais”.

Decidindo que Prescott Bush e outros diretores da Corporação de Bancos Unidos (Union Banking Corporation) eram legalmente “os porta-vozes dos nazistas”, o governo evitou outras questões históricas importantes: No qual “ os nazistas de Hitler eram contratados, armados e instruídos por grupos exclusivos de New York e Londres no qual Prescott Bush era gerente executivo…

  1. New York Times, 16 de dezembro de 1944, na página 25 do artigo sobre o Departamento Bancário do Estado de Nova York. Somente a última sentença refere-se aos bancos nazistas, a frase se segue: “A Corporação de Bancos Unidas (Union Banking Corporation), na rua 39 Broadway, em Nova Iorque, recebeu autoridade para trocar sua instituição de lugar para a rua 120 Broadway. ” 

O Times omitiu o fato de que a Corporação do Bancos Unidos (Union Banking Corporation) foi apreendida pelo governo por suas trocas com o inimigo, e o fato que 120 Broadway tinha o endereço da Custodia de Propriedade Estrangeira do Governo. ”

Após a guerra, Prescott virou o Senador de Connecticut e se parceiro de golf era o Presidente Eisenhower. Prescott clama responsabilidade por ter colocado Nixon na política e recebe credito pessoal por trazer Dick a bordo assim como Ike como parceiro de campanha em 1952.

Motivos para a Conspiração

Então, por que uma agência de inteligência/sociedade secreta quer contrabandear drogas e assassinar O presidente Kennedy?

Bem, dessa forma, eles poderiam arrecadar grandes quantias financeiras, e ainda armazenar recursos de inteligência ao longo de sua participação nesses eventos. Ainda há uma análise racional de que o mundo é um lugar desagradável e inapropriado, e se você quer ser ‘o cara’ do pedaço, é melhor estar ciente do que está acontecendo ao redor. E qual a melhor maneira de saber o que está acontecendo além de controlar isso você mesmo? Ainda há aqueles que teorizam que o encoberto tráfico de drogas está de acordo com o plano de desestabilizar famílias americanas e a sociedade.  De forma desmoralizante e através da quebra do corpo político, eles poderiam impor suas vontades usando técnicas de desestabilização psicológica e a alquimia política da dialética Hegeliana para tal.

O artigo de James Shelby Downard  chamado Feitiçaria, Sexo, Assassinato e a Ciência do Simbolismo, um clássico ocultista, liga eventos históricos americanos com um bárbaro, numerológico e grandioso plano oculto “para nos tornar zumbis cibernéticos do mistério”. O assassinato do presidente estadunidense Kennedy, ao que o artigo alega, teria sido uma performance de um ritual ocultista público chamado O Extermínio do Rei, projetado para gerar um trauma em massa, um atentado de controle mental contra o corpo político nacional dos Estados Unidos.

Durante a Operação Sunrise , Operação Blowback e a Operação Paperclip , dentre outras, milhares de cientistas nazistas, pesquisadores e administradores foram trazidos para os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Muitos foram “contrabandeados” para o país contra ordens diretas, por escrito, do Presidente Harry S. Truman.

O Projeto Monarca ou Programação Monarca foi uma retomada de um projeto de controle mental chamado Marionette Programming, que começou na Alemanha nazista. O componente básico do Projeto Monarca é uma sofisticada manipulação da mente, usando traumas extremos para induzir ao Transtorno de Personalidade Múltipla.

James Downward presume que os responsáveis propositalmente assassinaram o Presidente Kennedy de modo a afetar a identidade nacional e a coesividade americana – para despedaçar a alma Estadunidense. Mesmo com a banalidade gritante de sua conspiração, ela foi projetada para mostrar a “superioridade deles” e “futilidade estadunidense”.

Ainda é possível que haja estudos que mostram a correlação entre o assassinato de Kennedy e o aumento de violência na sociedade, desconfiança em relação ao governo e outras extensões de patologias sociais.

Os Illuminati: Subvertendo o Corpo Político

Por que isso é um ataque ao corpo político estadunidense?

Em 1785, um relâmpago atingiu um mensageiro na rota de Paris à Frankfort. Um trato escrito por Adam Weishaupt, fundador dos Illuminati, Original Shift in Days of Illuminations , foi recuperado do mensageiro morto, contendo o plano de longo alcance da sociedade secreta para a “Nova Ordem Mundial através da revolução mundial”.

O governo da Bavaria declarou a sociedade como fora a da lei e em 1787 publicou os detalhes da conspiração Illuminati em The Original Writings of the Order da Sect of the Illuminati .

Nas palavras de Adam Weishaupt:

“Com esse plano, nós devemos direcionar toda humanidade sob essa conduta. E, pelas formas mais simples, devemos colocar tudo em movimento e em chamas. Os ofícios devem ser tão alocados e maquinados que nós devemos, em segredo, influenciar todas as transações políticas”. 

Existe uma discordância entre os intelectuais quanto ao fato ou não dos Illuminati terem sobrevivido ao seu banimento. Ainda assim, o grupo tem sido bastante êxito em atrair membros e ter se aliado com uma extensiva rede Massônica.

A Ordem Illuminati foi fundada publicamente no dia primeiro de maio de 1776 na Universidade de Ingolstadt, por Weishaupt, professor de Lei Canônica. Ela foi uma sociedade bastante erudita na época; Weishaupt atraiu primeiramente alguns dentre seus estudantes para se tornarem membros de sua nova ordem.

No dia 5 de dezembro de 1776, estudantes do William and Mary College  fundaram a sociedade secreta Phi Beta Kappa. Um segundo capítulo seria formado, em Yale, em 1780. O movimento anti-Massônico nos Estados Unidos manteve grupos como o Phi Beta Kappa na penumbra. Em razão da pressão sofrida, a sociedade se tornou pública. Isso é evidenciado por alguns pesquisadores como uma causa direta do aparecimento da Ordem Skull and Bones.

Em The Cyclopedia Of Fraternities , um gráfico genealógico geral das fraternidades universitárias influenciadas pela literatura grega nos Estados Unidos, mostra a Phi Beta Kappa como “um fonte antecessora de todas os sistemas de fraternidade na educação superior estadunidense”. Há apenas uma “vertente” linear de descendentes: O capítulo Yale de 1780. A linha depois continua para a Skull and Bones em 1832, e segue até as outras, também de Yale, sociedades seniores Scroll & Key e Wolf’s Head.

Phi Beta Kappa são as primeiras três letras gregas, para ‘Philosophia Biou Kubernetes’ ou ‘Amor pelo saber, o timoneiro da vida’. Um homófono para caveira (skull no inglês) é crânio (scull), um rápido e suave movimento, e parte da primeira nomenclatura da Skull & Bones.

John Robison, um professor de Filosofia da Natureza na Universidade de Edinburgh na Escócia e membro de uma Loja Macônica, disse que ele foi convidado a se juntar aos Illuminati. Depois de muitas pesquisas, ele concluiu que os propósitos dos Illuminati não eram para ele.

Em 1798, ele publicou um livro chamado Proofs Of A Conspiracy :

“Uma associação vem sendo formada com o propósito evidente de extirpar todos os estabelecimentos religiosos e derrubar todos os governos existentes…. Os lideres iriam reger o Mundo com poderes incontroláveis, enquanto todo o resto seria empregado como ferramentas da ambição de seus regentes desconhecidos”.

Proofs of A Conspiracy foi enviado a George Washington. Respondendo ao remetente do livro com uma carta, o presidente Americano disse que ele estava ciente que os Illuminati haviam ido para os Estados Unidos. Ele imaginava que os Illuminati tinham “princípios diabólicos” e que seu objetivo era “a separação das pessoas de seus governos”.

Em Proofs Of A Conspiracy, Robinson publicou a cerimônia de iniciação do “grau Regente” no Illuminismo . Nele, um esqueleto é apontado para ele [o iniciado], no pé, onde é colocada uma coroa e uma espada. Ele é questionado ‘se o esqueleto é de um rei, de um nobre ou de um mendigo’. Como ele não pode decidir, o presidente do encontro diz ao iniciado, ‘O caráter de um ser humano é a única coisa de valor”.

Isto é, essencialmente, o mesmo que está escrito na “sepultura” da Ordem Skull & Bones:

“Wer war der Thor, wer Weiser, Bettler oder Kaiser? Ob Arm, ob Reich, im Tode gleich.”

Onde se lê:

“Quem foi tolo, quem foi homem sábio, mendigo ou rei? Quer seja pobre ou rico, todos serão o mesmo na morte”

Skull & Bones = Illuminati?

Seria a Ordem Skull & Bones parte dos Illuminati?

Quando uma pessoa é iniciada na Skull & Bones, elas são dadas um novo nome, prática que é similar ao dos Illuminati. E muitos membros Illuminatis registrados podem ser evidenciados como tendo contato e/ou fortes influências com muitos dos professores que ensinaram os “Bonesmen ” em Berlim.

Quando uma sociedade secreta conspira contra a soberania de um rei, eles precisam se organizar, levantar fundos, fazer seus planos operacionais, e esperançosamente, trazê-los à fruição.

É possível ter, nos Estados Unidos, uma sociedade secreta que usou o “Estado de Segurança Nacional” para dar cobertura para seus planos nefastos?

De George Bush: The Unauthorized Biography :

“Esse setembro [1951], Robert Lovett  substituiu Marshall  como Secretário de Defesa. Enquanto isso, Harriman  foi nomeado diretor da Agência Mútua de Segurança , tornando ele o líder dos Estados Unidos na aliança militar anglo-americana. Dessa forma, a Brown Brothers , através de Harriman, era tudo, apenas não era comandante chefe.

O foco central do regime de segurança de Harriman em Washington (1950-53), foi a organização de operações de encobrimento e ‘guerra psicológica’. Harriman, junto a seus advogados e sócios de negócios, Allen e John Foster Dulles, queriam que o serviço secreto do governo conduzisse extensivas campanhas publicitárias e experimentos de psicologia de massas dentro dos Estados Unidos, e campanhas paramilitares no exterior… 

O regime de segurança de Harriman criou o Conselho de Estratégias Psicológicas  em 1951. O homem apontado para ser o diretor do PSB [foi] Gordon Gray … O irmão de Gordon, Bowman Gray Jr., presidente da R.J. Reynolds  na época, foi também um oficial da inteligência naval estadunidense, conhecido em Washington como o ‘fundador da inteligência operacional’. Gordon Gray se tornou um amigo próximo e aliado político de Prescott Bush ; e o filho de Gray posteriormente, se tornou advogado e um escudo da política de encobrimento de George, filho de Prescott.”

Então temos o clã Whitney/Stimson/Bundy e os rapazes Harriman/Bush empunhando uma quantia tremenda de influência na política, economia e nos assuntos sociais dos Estados Unidos e no mundo. Depois você tem o companheiro de Prescott e Bush, Richard Nixon como um vice-presidente ativista. Depois, um assassinato deprimente para a nação, um tempo sob LBJ  com os Bundy mantendo as coisas na linha, depois Nixon como presidente com os assessores “Bonesmen” Ray Price (’51) e Richard A. Moore. Após isso, um tempo fora para um presidente democrata trilateralista leviano, seguido pelo filho de Prescott como um vice-presidente ativista inferior a Regan. Depois, temos um presidente Skull and Bones que declara a “Nova Ordem Mundial” enquanto ataca fortemente seu parceiro de negócios, Saddam Hussein.

Depois de doze anos de administrações republicanas, Bush passa seu reinado para seu companheiro contrabandeador de drogas do Arkansas, Bill Clinton, que estudou na Escola de Legislação de Yale. De acordo com alguns pesquisadores, Clinton foi recrutado como um operário para a CIA enquanto ainda estava na Escola Rhodes em Oxford. Poderia esse ser o “velho processo histórico dialético hegeliano?

História Mundial: Plano ou Acidente?

Iremos nós ter outra fracassada administração democrática? Um escândalo tão vergonhoso como a queda de Nixon? Quando Robert P. Jonhson (William Barr)  disse a Clinton, num bunker no Arkansas, que “você é nosso rapaz louro, mas você tem competição para o emprego que você procura. Nós nunca iriamos botar todas as nossas fichas numa única máquina. Você e seu estado tem sido nossa maior posse…. O sr. Casey queria que eu te passasse que, a menos que você ferre com tudo ou faça algo estupido, você é o número um de nossa pequena lista para te lançar ao emprego que você sempre quis.

Então, você tem William Casey – Diretor da CIA, gerente de campanha de George Bush e Cavalheiro Soberano da Malta – falando direto como representante do último procurador geral George Bush para o rival de Bush, nas eleições federais estadunidenses de 1992. Isso é tudo apenas uma demonstração fraudulenta para a plebe estadunidense?

Talvez então, se de fato existe um tipo de controle sobre o processo eleitoral como dito por Mae Brussell e o livro reprimido VoteScam, escrito por Jim e Ken Collier:

“… Seu voto e o meu podem agora ser um bocado de energia sem sentido direcionado por computadores pré-programados que podem ser fixados para selecionar certos candidatos pré-ordenados e sem deixar pegadas ou rastros de papel.”

Em resumo, computadores estão reciprocamente roubando seu voto.

Por quase três décadas o voto estadunidense tem sido objeto para o roubo eletrônico patrocinado pelo governo.

O voto tem sido roubado do povo pelo cartel de burocratas da “segurança nacional” federal, que inclui seus superiores na Agência Central de Inteligência (CIA), dentre os líderes de partidos políticos, dentre os congressistas, jornalistas cooptados – e os donos e gerentes – da maioria dos estabelecimentos de notícias e da mídia, que tem decidido em acordo o como o voto estadunidense é contado, por quem ele é contado e como o resultado é verificado e entregue ao público é, como um deles coloca, ‘Não é uma área adequada de inquérito’.

Por meio de uma não-oficial corporação privada chamada News Election Service (NES), a imprensa tem atualmente controle físico da contagem e disseminação do voto, e se recusa a deixar o púbico saber como isso é feito”

Seria o eleitorado estadunidense sujeitado à cíclica propaganda, candidatos e vencedores pré-selecionados e campanhas psicológicas para alienar o país das instituições estabelecidas para servi-los pela constituição? Seriam os partidos Democratas e Republicanos usados como um experimento hegeliano num conflito controlado?

Pamela Churchill Harriman, esposa de Averil, é uma das maiores arrecadadoras de fundos para o partido dos Democratas. Ela uma vez deu a Bill* um emprego como o diretor de sua “PAM PAC” , quando ele perdeu a disputa para governador em 1980. Bill retribuiu o favor designando ela como sua Embaixadora na França mais tarde.

Outro amigo de Harriman/Bush, Eugene Stetson (’34), foi um assistente de gerencia de Prescott Bush na Brown Brothers, o escritório de Nova Iorque de Harriman. Ele organizou a fundação H. Smith Richardson. Fundação esta que no fim dos anos 1950, participou do MKULTRA, a criada doméstica da CIA que buscava cobrir a operação campanha psicológica. A fundação Richardson ajudou a financiar os testes de drogas psicotrópicas, incluindo LSD, no hospital Bridgewater em Massachusetts, o centro de alguns dos mais brutais experimentos da MK-ULTRA.

Durante as operações contra o Irã, a fundação H. Smith Richardson foi um “comitê de direção de doadores privados”, trabalhando com o Conselho Nacional de Segurança para coordenar o Escritório de Diplomacia Pública*. Esse foi um esforço para enfatizar as propagandas em favor e uma rápida cobertura para as operações contra o Irã, e para sincronizar os ataques publicados para os oponentes do programa.

A fundação H. Smith Richardson também comanda o Centro de Liderança Criativa em Langley para “treinar líderes da CIA”, bem como um outro centro perto de Greensboro, na Carolina do Norte, que treina agentes da CIA e do Serviço Secreto. Quase todos que chegam uma classificação militar de general também recebem esse treinamento.

Isso é apenas a ponta do iceberg. Também existe eugenia e controle de população, história e tecnologia suprimidas, toques de recolher anuais, sociedades lucrativas com ditadores brutais, acordos com “terroristas”, o envolvimento dos Cavalheiros da Malta, guerras de tráfico e exploração, controle de mentes, sociedades secretas para jovens, magia ritualística e mais – tudo girando em fios negros de uma teia de conspiração que nossa girante bola azul foi capturada.

Ainda há toda uma nova colheita de “Bonesmen” chegando, incluindo o filho de George H. W. Bush, George W. Bush (’68), que foi governador do Texas e presidente estadunidense.

Quando Don Schollander (’68), medalhista de ouro olímpico e o único membro da Skull & Bones conhecido vivo em Portland, foi contatado pelo repórter da Willamette Week, Jonh Schrang a respeito do seu envolvimento com a Ordem, ele disse, “isso é realmente algo que eu não posso falar sobre”.

Não é que não iria, mas sim que não “podia”.

Na vigilância das primeiras exposições inovadoras de Antony Sutton da Ordem, a autêntica Biblioteca de Yale se recusou a permitir qualquer outros acessos à pesquisas relacionadas aos documentos Russell Trust.

Daniel Gilman, como a maioria dos Bonesmen, não faz menções da Skull & Bones ou ao Russell Trust em suas memórias ou biografias.

Então, seria o povo estadunidense apenas uma “forragem” para uma sociedade secreta com sobretons satânicos que está tentando formar um governo mundial com eles mesmos no governo? Ou seria a Ordem Skull & Bones apenas um bando de garotos da fraternidade de Yale? Quer apostar seu futuro nisso?

Referências

[1] James Shelby Downard, foi um teórico da conspiração estadunidense, publicou muitos trabalhos pela Feral House sobre a sincronia entre eventos ocultistas e históricos no século XX.

[2] A Operação Sunrise é descrita como um conjunto de operações secretas entre a Alemanha Nazista e o Bloco Capitalista, no intuito de fazer a inimiga chegar a redenção no período da Segunda Guerra Mundial.

[3] A Operação Paperclip foi um conjunto de ações da política estadunidense durante a Segunda Guerra Mundial para levar secretamente cientistas da Alemanha Nazista aos Estados Unidos.

[4] Algo como Mudança Original em Dias de Iluminação.

[5] Algo como Os Escritos Originais da Ordem e Seita dos Illuminati.

[6] Atualmente uma universidade estadunidense renomada, dentre seus alunos passaram os presidentes Thomas Jefferson e James Monroe.

[7] Uma compilação de informações autenticas e resultados das investigações existentes de mais de 600 sociedades secretas nos Estados Unidos.

[8] Algo como Os Escritos Originais da Ordem e Seita dos Illuminati.

[9] Atualmente uma universidade estadunidense renomada, dentre seus alunos passaram os presidentes Thomas Jefferson e James Monroe.

[10] Uma compilação de informações autenticas e resultados das investigações existentes de mais de 600 sociedades secretas nos Estados Unidos.

[11] Algo como Os Escritos Originais da Ordem e Seita dos Illuminati.

[12] Atualmente uma universidade estadunidense renomada, dentre seus alunos passaram os presidentes Thomas Jefferson e James Monroe.

[13] Uma compilação de informações autenticas e resultados das investigações existentes de mais de 600 sociedades secretas nos Estados Unidos.

[14] Numa tradução livre George Bush: Uma Bibliografia Não Autorizada.

[15] Roberto Lovett foi o 4º Secretário de Defesa dos Estados Unidos, durante o governo de Harry S. Truman.

[16] George Marshall foi o 3º Secretário de Defesa dos Estados Unidos, substituído por Lovett durante o governo Truman.

[17] William Averell Harriman, foi um político e empresário do Partido Democrata estadunidense, foi também governador de Nova Iorque de 1951 a 1958.

[18] A Agência Mútua de Segurança foi estabelecida pelo congresso americano em 1951 e tinha o intuito de dar forças aos aliados dos Estados Unidos na Europa, através de assistência miliar e econômica, que renderia benefícios a longo prazo para o país.

[19] Brown Brothers Harriman & Co. é o maior e mais antigo banco privado americano. Geralmente apontado como tendo muita influência política e de interesses nos governos estadunidenses.

[20]  Psychological Strategy Board, ou PSB no inglês.

[2] Gordon Gray foi um oficial estadunidense associado à defesa nacional durante os governos de Harry Truman e Dwight Eisenhower.

[22] R. J. Reynolds é a segunda maior empresa de tabaco estadunidense.

[23] Prescott Bush foi senador dos Estados Unidos pelo estado de Connecticut e banqueiro de Wall Street junto com os Brown Brothers Harriman, ele também é pai do ex-presidente estadunidense George H. W. Bush.

[24] Lindon B. Johnson, ou popularmente chamado LBJ, foi o 36º presidente estadunidense, tendo assumido logo após a morte de Kennedy.

[25] William P. Barr foi um

[26] Pam Pac Machines Ltd. Empresa de embalagens estadunidense.

RantBrso, tradução Max Quintanilha Barison

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/sociedades-secretas-conspiracoes/a-origem-secreta-do-skull-bones/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/sociedades-secretas-conspiracoes/a-origem-secreta-do-skull-bones/