Jacques DeMolay

Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, uma pequena e próspera região em Haute Saone, França, no ano de 1244. Quase tudo o que temos conhecimento sobre sua vida se deve aos registros templários posteriores à sua entrada na Ordem e muito pouco se sabe a respeito de sua infância ou adolescência.

Hoje, completando a parte final sobre a série dos Templários, falaremos sobre a vida e a morte do último de seus Grãos Mestres.

Se você começou a ler esta série de posts agora, eu recomendo que leia antes os artigos sobre a Primeira Cruzada, sobre a Segunda e Terceira, sobre a Quarta Cruzada e os Cátaros, sobre a Quinta, Sexta e Sétima Cruzada pelo ponto de vista Templário.

Aos 21 anos de idade, Jacques DeMolay foi iniciado na Ordem dos Cavaleiros Templários. Até então, os Templários eram uma organização sancionada pela Igreja Católica Romana, com a função de proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, um importante porto da cidade no Mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas e conquistou um nome de valor e heroísmo.

Apesar das derrotas sucessivas para os mamelucos, a situação das Ordens de Cavalaria na Europa estava muito boa. Muitos nobres e príncipes enviaram seus filhos para serem Cavaleiros Templários e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em toda a Europa. Tradicionalmente, o filho mais velho permanecia junto aos reis porque era o herdeiro, o filho mais novo era mandado para a Igreja para fazer parte do clero e aos irmãos do meio, não havia outra saída que não fosse se alistar nos exércitos e tentar conquistar o seu próprio pedaço de terra. Muitos deles conseguiam doações substanciais de suas famílias para a causa Templária (ou hospitalaria ou teutônica) e aos poucos, a Ordem ergueu um complexo de riquezas que a tornou uma das organizações mais poderosas de todo o Planeta.

Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros, uma posição de poder e prestígio. Jacques DeMolay assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano (1298) e durante uma crise sem precedentes nos territórios ocupados pelos muçulmanos.

Jacques DeMolay passou por uma difícil posição pois as cruzadas haviam falhado miseravelmente em todos os sentidos e os ataques mamelucos estavam tomando cada centímetro do deserto, forçando os cavaleiros a recuarem cada vez mais. Nas últimas batalhas antes de sua posse, os mamelucos haviam tomado algumas cidades e portos vitais dos Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros, restando apenas um único grupo do confronto contra os Sarracenos.

Enquanto Jacques e os outros marechais tentavam conseguir reforços na Europa, os Cavaleiros Templários começavam a se reorganizar. Eles foram forçados a se exilarem na a Ilha de Chipre após a queda do Acre, em 1291, esperando pelo público geral para levantar-se em apoio à outra Cruzada.

Demolay conseguiu acordos com o papa Bonifácio VIII, com Edward I (da Inglaterra), Jaime I (de Aragão) e Carlos II (de Nápoles) que garantiriam suprimentos e novos homens. A Igreja, porém, desejava que as Ordens Templária e Hospitalaria se fundissem em uma só organização, apesar de protestos dos dois Grãos Mestres. Jacques atendeu a dois encontros no Sul da França com líderes da Igreja e dos Hospitalários a respeito deste assunto, sem chegarem a um acordo.

De 1299 a 1303, Jacques permaneceu no Chipre, planejando um contra-ataque aos Mamelucos com a ajuda das tropas cristãs, as forças armênias e um novo aliado: os Mongóis. Ghazan, o general mongol de Ikhanate, propôs uma aliança franco-mongólica para expulsar os mamelucos da Síria e do Egito. Durante gerações os mongóis tentaram, sem sucesso, expulsar os mamelucos para poderem ficar com aquele pedaço de terra e a aliança com as cavalarias cristãs parecia uma boa idéia.

A coalizão conseguiu uma vitória na batalha de Wadi-al-Khazandar, em dezembro de 1299, enquanto Jacques e o rei Henrique II de Jerusalém comandavam uma frota de 16 navios que realizavam ataques paralelos nas costas egípcias, enfraquecendo as defesas mamelucas.

Os Templários conseguiram dominar uma pequena base em Tortosa em 1300 mas os mongóis foram barrados e não conseguiram reforçar a posição em 1300, 1301 e 1302, quando as tropas mamelucas tomaram o castelo na Batalha deRuad, em 26 de setembro de 1302.

Enquanto isso, na Europa, continuava a pressão papal para que as duas Ordens se fundissem em uma…

Rei Felipe, o Picareta

Em 1305, o papa Clemente V, recém empossado, convocou os Grãos mestres para uma reunião na França para perguntar suas opiniões a respeito da fusão das duas ordens e da proclamação de uma nova cruzada. Demolay era contra a fusão das ordens já que, para ele, cada uma delas possuía missões diferentes. Também argumentava que precisariam de um movimento gigantesco para fazer frente aos mamelucos, já que pequenas tropas seriam apenas alvos fáceis para os exércitos muçulmanos.

Em 6 de junho, os dois Grãos Mestres foram oficialmente convocados para irem até Poitiers para uma reunião, mas esta reunião acabou adiada por duas vezes, por conta de uma doença do papa (o Deus católico é malvado, não perdoa nem o papa!).

Nesse meio tempo, o rei Felipe, o belo, estava atolado em dívidas com os Templários por conta de sua guerra contra a Inglaterra. Ele estava enchendo o saco do papa para que Clemente unisse as duas ordens sob uma bandeira e que ele, Felipe, ficasse como Rex Bellator (Rei Guerreiro). Além destas palhaçadas, Felipe estava arrumando encrencas com o papado ao ameaçar taxar as Igrejas na França. O papa Bonifácio VIII tentou excomungar Felipe, mas foi encontrado morto em circunstâncias misteriosas logo antes de assinar seu decreto. Seu sucessor, Benedito VIII, tentou contestar o rei, mas acabou morto, envenenado. Clemente, que era mais esperto que a maioria dos ursos, fez um acordo com o rei e abriu as pernas da Igreja Católica para os interesses da França. Ele chegou, inclusive a mudar o papado de Roma para Poitiers, na França, onde ficaria como um marionete do rei.

O Líder dos Hospitaleiros ficou detido na Terra Santa por conta de ataques contínuos a Rhodes, então Demolay ficou sozinho na França com o papa e o rei picareta.

Para mover seu plano astucioso, Felipe usou um nobre francês de nome Esquin de Floyran. O nobre teria como missão denegrir a imagem dos templários e de seu Grão Mestre Jacques DeMolay e, como recompensa Floyran receberia terras pertencentes aos Templários logo após derrubá-los.

Jacques conversa com o rei em 24 de junho de 1307 sobre a Ordem e se recusa a unir as duas potências. Em 14 de setembro de 1307, Felipe começa movimentar seus agentes contra os Templários em toda a França. Os agentes do rei avançam sobre os Templários e capturam suas fortificações, somando as riquezas que encontravam ao tesouro real.

O ano de 1307 viu o começo da perseguição aos Cavaleiros. Apesar de possuir um exército com cerca de 15 mil homens, Jacques Demolay havia ido a França para o funeral de uma Princesa da casa Real Francesa e havia levado consigo poucos homens, sendo esses todos nobres. Na madrugada de 13 de outubro (uma sexta-feira, de onde se originou a história de sexta-feira 13 ser um dia infame) Jacques DeMolay, juntamente a seus amigos, foram capturados e lançados nas masmorras pelo chefe real Guilherme de Nogaret.

Sete anos de torturas

Durante sete anos, Jacques DeMolay e os Cavaleiros sofreram torturas e viveram em condições subumanas. Enquanto os Cavaleiros não se dobravam, Felipe IV gerenciava as forças do Papa Clemente para condenar os Templários. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas à proteção de Felipe.

Após três julgamentos, Jacques DeMolay continuou sendo leal para com seus amigos e Cavaleiros. Ele se recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus companheiros. Em 18 de Março de 1314, ele foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões forjadas, supostamente assinadas por Jacques DeMolay, mas em público, ele desmentiu as confissões forjadas. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão, era a morte.

O Conselho que começou em 1310 e se arrastou por quase dois anos, terminou com Jacques Demolay e Guy D’Auvergne sendo sentenciados a queimar em praça pública. Sua execução ocorreu em 18 de Março de 1314. Suas últimas palavras foram:

“Senhor,

Permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar. Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência me estabeleceu chefe. Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam em viver para Vós. Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas.

Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa inocência.

Intimo o papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram.”

O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da guarda e conselheiro real Guilherme de Nogaret e, no dia 27 de novembro de 1314, morreu o rei Felipe IV com seus 46 anos de idade.

Em 2002, A Dra Barbara Frale encontrou uma cópia dos Pergaminhos de Chinon nos arquivos secretos do vaticano. Um documento que confirma explicitamente que o Papa Clemente Vhavia absolvido Jacques deMolay e outros líderes da Ordem, incluindo Geoffroi de Charney e Hughes de Pairaud. Ela publicou seus artigos no Journal of Medieval History, em 2004.

O tesouro Templário

Um documento, apreendido pelas tropas de Napoleão depois de terem invadido a cidade de Roma, em 1809 e referido por Gérard de Sede descrevia o testemunho de um templário, de nome Jean de Châlons aludindo a “três carroças enormes puxadas por cinquenta cavalos que haviam saído, na quinta-feira, 12 de Outubro de 1307 (a véspera da prisão dos templários), do Templo de Paris, conduzidas por Hughes de Châlons, Gérard de Villers e cinquenta outros cavaleiros, transportando “totum thesaurum Hugonis Peraldi” (Hugo de Pairaud, o grande Visitador de França). O mesmo templário teria afirmado que o conteúdo das três carroças teria sido embarcado no porto templário de La Rochelle e seguido em 18 navios da armada dos templários com destino desconhecido, mas que, certamente seriam paragens mais amistosas para a Ordem do que as de França…

A seguir: O fim dos Templários e o começo da Maçonaria.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/jacques-demolay

Linhas de Ley 1 ½ – respondendo dúvidas

Na medida do possível, eu vou procurar, se acumularem muitas dúvidas, organizar uma coluna intermediária para tentar sanar as questões mais pertinentes antes de continuarmos. Estou retomando a partir do post das pirâmides, as dúvidas que ficaram de lá, ok?

Elvis, Bananeira – Eu coloquei “próximos” porque a terra não é uma esfera, mas achatada nos pólos, e descobrimos isso porque pelo mapa no papel os pontos ficam perfeitamente alinhados, mas um colega conspiratório fez um programa pra jogar estas linhas no Google Earth e acabou que elas precisam ser “esticadas” um pouco na proporção para ajustar ao achatamento da Terra. Mas estas (as linhas base) são as realmente poderosas. O restante é, como alguém mencionou, um fractal, de intensidade BEM menor. Imagina por analogia que são como “veias” em um ser humano… você tem as principais artérias, mas tem também os capilares. Putz… não queria fazer outro post só sobre Linhas de Ley… vou tentar acrescentar esses conceitos do feng shui na próxima coluna, ok?

Julien, Nascimento, Tarcizo Ferreira, André, Psycoberto, Dimmm, Lázaro, João, Jean Carlos, Fernando Fenero, eu não vou começar um blog porque eu já tenho um blog… chama-se “Sedentário e Hiperativo”. Aqui eu escrevo os textos, junto as imagens e dou pro eightbits se virar de postar… se eu tivesse de fazer esta parte técnica, o blog não iria durar uma semana porque eu não tenho paciência e nem tempo para diagramar um blog. Se alguém quiser copiar os textos e imagens pra qualquer blog ou orkut ou fórum, fique à vontade, o importante é difundir a informação.

Carlos Magno, ah sim… Grande Apolônio de Tyana!!! falarei mais sobre ele mais para frente, com os outros alquimistas.

Tarcio Zemel – Um próximo do pólo norte e o outro no Cabo da Boa Esperança (ex- Cabo das Tormentas).

CaYo – 33.

Bananeira – sim, há, em menor ou maior intensidade… a maioria é sutil demais para influenciar, mas existem lugares onde determinado tipo de energia se acumula, e isso pode ser equilibrado com elementos opostos ou complementares. É o princípio do feng shui tradicional.

Sherer – pedras de Ica… procura um livro do JJ Benitez chamado “Meus enigmas favoritos”. Vamos falar sobre elas também, afinal, são a prova viva que os Flintstones realmente existiram (e não estou brincando – homens e dinossauros já conviveram juntos no planeta, esta biblioteca de 11.000 pedras esculpidas mostram isto). Procurem “Javier Cabrera darquea” ou “pedras de ica” no google e divirtam-se.

Arumik, normalmente ministro palestras sobre astrologia hermética, ritualística dentro da maçonaria, templarismo, mitologia básica, simbolismo na mitologia grega, esoterismo em templos antigos (gregos, egípcios), história da arte, história das cruzadas, história da maçonaria, rosacrucianismo, martinismo, história da Igreja Católica, Vida mística de Jesus, Linhas de Ley, ritualística dentro do rosacrucianismo, golden dawn, ocultismo no século XIX, tarot, oráculos, sociedades secretas, origens do nazismo, entre outras. Depende do convite que fizerem.

A maioria é fechada para o público “profano” (não se ofendam com isso, é apenas um termo técnico para designar quem não é iniciado) mas geralmente quando tem algum evento de RPG ou Anime o pessoal pede também palestras sobre alguma coisa diferente. De qualquer forma, eu aviso aqui no Sedentário.

Thaty, Rose, Kojak – vai ter um post só sobre estas pirâmides na Amazônia… tudo a seu tempo… e quanto a deixar vocês curiosos, faz parte da brincadeira para ver se vocês tomam a iniciativa de fuçar no google pra ver se descobrem algo sozinhos também. Para aguçar a curiosidade, comecem pelos círculos de pedra amazonenses.

Marcelo – eu não escrevo só RPGs (risos)… suponha que você seja um Mestre Iluminatti daqueles bem poderosos e ricos. E você queira construir sua casa de praia ou mansão cheia de simbolismos e ritualística de acordo com o seu grau, com detalhes de decoração de arquitetura sagrada, ou simbolismo egípcio, grego, celta… ou colocar um pentagrama disfarçado no seu jardim de inverno… que tipo de arquiteto você contrataria? Quantas pessoas capacitadas para atender a este tipo de demanda você acha que existem no Brasil?

Isto é só uma suposição, ok? Todo mundo sabe que os Iluminatti não existem…

Otávio, Bolívar, Victorius, Arthur, Único – esta coluna vai trabalhar justamente com o que as otoridades não reconhecem como ciência, porque lhes falta visão ou simplesmente porque não tem interesse em apoiar. Quer um exemplo? Tenho um amigo pessoal que trabalhou no Egito e lá a coisa funciona da seguinte maneira: o governo egípcio controla TODAS as escavações e fornece autorizações para você escavar e catalogar os achados, e vigia o seu trabalho com “equipes de supervisão”. Qualquer objeto ou descoberta eu você faça que contradiga minimamente o status quo das otoridades resulta na suspensão da sua autorização com uma desculpa esfarrapada e substituição da sua equipe por outra do governo, que “toma as providências necessárias”. E se você decidir brigar, sua carreira como arqueólogo/pesquisador acaba ali mesmo. É este tipo de coisa que me inspirou para escrever esta coluna. Saco cheio de “cientistas” que não tem capacidade nem para estudar e aceitar o fenômeno do mundo espiritual, por exemplo, que já é dominado pelas ordens ocultistas há séculos.

Mesmo os 40 anos de trabalho laboratorial nos melhores padrões técnicos do prof. Waldo Vieira são boicotados pelas otoridades que mantém seus narizes enfiados na areia recitando a sua “bíblia científica” sagrada e morrendo de medo que o seu mundinho ateu/agnóstico caia sobre suas cabeças se passarem a aceitar o mundo extrafísico como realidade.

Thibas – fantástica a entrevista com o Amit Goswami. Recomendo a todos que leiam.

Feliz, Clevanei, Neiz Lune, Pedrof, Vimerson, Fellipe – sim, é claro que falarei sobre a maçonaria e ordem demolay. Mas para entender como ela surgiu e sua importância, preciso começar pelo Egito e caminhar através dos tempos… ainda teremos pitagóricos, PHI, kabbalah, chakras, essênios, ordens hindus e orientais, tantra, Jesus Cristo e sua esposa e filhos, cátaros, criação da Igreja Católica, perseguição aos hereges, Santo Graal e rei arthur, bruxas e wiccans, satanismo e demonização das religiões, templários, catedrais européias, cruzadas, Jacques demolay, Leonardo Davinci e o Priorado do Sião, Rosacruzes e alquimistas, Guildas de construtores, rito escocês, Rosslin e o grande incêndio de 1666 em Londres antes de chegar as origens da Maçonaria, em 1717. Ainda vai demorar um pouco, mas vale a pena esperar.

Pikib – por falar em coisas harmônicas (e desarmônicas) com a natureza, você sabia que existe uma massa de resíduos plásticos flutuando no Oceano Pacífico com duas vezes o tamanho do Texas? A situação de nossos oceanos é muito pior do que as “otoridades” dizem nos noticiários… A destruição que os “sábios” do nosso tempo estão causando já é muito maior do que eles querem que vocês imaginem. Leia esta matéria AQUI e tenta não embrulhar o estômago com a foto da tartaruga.

Camila e Sérgio – eu tento manter os textos curtos e escritos de uma forma simples, como uma “conclusão”. Os posts PARECEM incompletos porque, na verdade, estou colocando apenas as bases para explicar a origem de algumas coisas importantes mais para a frente e explicar o que representam e preciso que vocês saibam de onde vieram estas referências. Citando o exemplo que você colocou (e eu vou estragar uma surpresa, ok?), o ato de imergir o corpo do candidato dentro de um rio ou banheira com água em uma iniciação (“Baptizem” em grego) representa simbolicamente que, apesar das águas terem coberto toda a civilização antiga e destruído tudo, sempre haverá alguém – o iniciado – para guardar e proteger estes segredos. Além disto, está ligado intimamente aos ritos de morte e renascimento (as doutrinas da reencarnação) de Osíris, o deus sol e outras funções ritualísticas e mágicas que envolvem o astral (a água é um grande condutor de energias astrais, mas que não vem ao caso agora)… mas a importância de se citar este ato simbólico de iniciação egípcia será necessário, por exemplo, quando estivermos demonstrando que Jesus, o Cristo, pertencia à Ordem dos Essênios e, como tal, era guardião das tradições egípcias e um mago iniciado, além de Rabino. E que sua iniciação com o Baptizem foi feita por João Batista (São João, padroeiro adivinhem de que ordem secreta?) seguindo a ritualística dos cultos egípcios (e que mais tarde seriam macaqueados pela igreja católica em sua colcha de retalhos religiosa).

Na medida do possível, vou passar links e livros para vocês consultarem também.

Felipedecoy – Não, nenhuma relação.

Leandro – sim, existem. Exatamente da maneira como você descreveu, com cristais ou agulhas. Os pontos principais de energia que passam por nosso corpo chama-se Chakras estas “rodas” energéticas que podem ser estimuladas com exercícios de respiração e meditação ou cristais para equilibrar as energias e também para desenvolver habilidades “sobrenaturais” (vai no youtube e digita meu nome, depois me conta o que você achou).

Vimerson – as três linhas que você citou já são sérias (Giovani Maciocia, Ysao Yamamura [auricular especialmente!], Auteroche), quem as deturpa são os ocidentais picaretas que fazem cursos de final de semana e se autointitulam “médicos” e saem por ai atendendo. Como você sabe, demora pelo menos 6 meses para se ter um domínio suficiente para começar a se aventurar como acupunturista. Pergunta quem é que respeita isso? Mas acupuntura nem é o maior estupro. Acho que os cursos de final de semana de Reiki – módulo I a IV são os piores… Já vi casos que um fulano fez o curso em uma semana e, um mês depois, estava ministrando cursos… é esse tipo de absurdo que me refiro.

Peço desculpas ao pessoal que não lê inglês, mas não existe quase nada a respeito destes temas em português, infelizmente. A maioria destes livros podem ser encontrados na Amazon.

– Study in Pyramidology , 263p., 1986 by E. Raymond Capt, ISBN 0-934666-21-0

– Back in time to the great pyramids – Sócrates G Taseo, (ISBN ISBN 0-9626053-0-1)

– The Orion Mystery: Unlocking the Secrets of the Pyramids , 325 p., 1994 by Robert Bauval and Adrian Gilbert, Crown Publishers, ISBN 0-684-16171-0

– Symbolic Prophecy of the Great Pyramid , H. Spencer Lewis (acho que este tem em Português, pela AMORC)

– The Giza Power Plant , de Christopher Dunn

– The Complete Pyramid , by Mark Lehner (este tem mais de 600 ilustrações).

– The Great Pyramid Speaks : An Adventure in Mathematical Archaeology , by Joseph B. Gill

– Propehcies of Melchi-Zedek in the Great Pyramid and the Seven Temples , by Brown Landone

– Pyramid Prophecies , 368p., 1988 by Max Toth, Destiny Books, VT, ISBN 0-89281-203-6

– The Rape of the Nile , 399p., 1975 by Brian M. Fagan, ISBN 0-684-15058-1

– Qualquer livro do Graham Hancock

http://www.leyman.demon.co.uk/Book,_Safe_As_Houses.html – sobre influências eletromagnéticas no ser humano

– Ley Lines and Earth Energies – por David Cowan

– Ley Lines, a compreensive guide to alighnments, de D.P.Sullivan

– The old straight path – Alfred Watkins

– The Atlantis Mystery – Eleanor Van Zandt

– Gravitational Mystery spots – Doug Vougt (contém relatórios de trocentas experiências com linhas de Ley)

– The world Grid – David Hatcher

– Earth Star Globe – Bethe Hagens (este tem até um globo para montar incluído)

Mapas de Piri Reis

http://serqueira.com.br/mapas/pirireis.htm

Marcelo Del Debbio

#Astrologia #LinhasdeLey #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/linhas-de-ley-1

Questionário DeMolay

Para conhecimento dos DeMolays, Maçons e do público ocultista em geral, trago no final do texto um Questionário adotado por alguns Capítulos DeMolay no Brasil. Alguns usam outros questionários e outros nem usam. Este deve ser tomado juntamente com o Exame de Proficiência do Grau Iniciático, para que o DeMolay possa percorrer seu primeiro degrau nos Graus dentro da Ordem. Para os que tiverem interesse em adotar esse Questionário em seu Capítulo só tenho a dizer que muito acrescentará na Jornada Iniciática do Irmão que for interessado.

A Egrégora da Ordem DeMolay possui vínculos com Egrégoras Templárias antiquíssimas, por isso que durante nossas diversas Iniciações e Consagrações temos suas companhias e, em alguns casos, nosso astral é marcado com seus símbolos. Como deve ser dado um passo de cada vez, esse Questionário é fundamental ao Irmão que iniciou e quer percorrer os Graus da Ordem absorvendo tudo que a Ordem tem a oferecer.

A Ordem DeMolay trás em seu corpo a totalidade de 11 Graus a serem percorridos, repartidos entre a Ordem DeMolay e os Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay (ou Ordem da Cavalaria). Dentro da Ordem da Cavalaria existem outras divisões que seguem a estrutura do Rito Escocês Antigo e Aceito, dividindo os graus em Históricos e Filosóficos. Além de existir o Grau de Chevalier que é uma Honraria dada ao DeMolay que se destaca pelo seu trabalho e dedicação por anos a fio.

A estrutura dos Graus é a seguinte:

Ordem DeMolay

Grau Iniciático

Grau DeMolay

Ordem da Cavalaria

Cavaleiro

Série Histórica:

Cavaleiro da Capela

Cavaleiro da Cruz de Salém

Ex-Templário

Tableau

Tríade

Série Filosófica:

Ordem do Ébano

Cavaleiro de Anôn

Cavaleiro da Cadência

No Grau Iniciático é apresentado ao DeMolay os preceitos de Virtude e Boa Conduta através de símbolos para que este possa percorrer sua Jornada Iniciática, se afastando de tudo que é profano. O Casamento Alquímico, a união do Sol com a Lua, ocorre no momento chave da Iniciação, e é o que marca nossa entrada na Egrégora. O Grau DeMolay traz uma nova perspectiva sobre exercer a Virtude, e é Templário por excelência.

Na Ordem da Cavalaria nos reunimos em Conventos ou Priorados, e iniciamos o conflito contra o Mal e o dever de preservar o Bem como Cavaleiros. Entramos em um ambiente mais filosófico e ainda mais intelectual, e o interior do Convento/Priorado chama-se Umbral. E nessa perspectiva cavalgamos o restante dos Graus da Ordem, trazendo sempre a energia e símbolos Templários e Herméticos.

Muitos chegam ao Grau Iniciático, e boa parte alcança ao Grau DeMolay. Alguns são Investidos na Cavalaria e o número vai diminuindo pelos Graus. Alguns se afinam com a Egrégora já no Grau Iniciático, e outros com todos os Graus e Honrarias jamais o fazem.

Aos que tiverem interesse em implementar e conhecer certos assuntos essenciais em seus Capítulos, deixo o Questionário para o Grau Iniciático abaixo. Em breve trarei um Programa de Instruções para ser feito também no Grau Iniciático e DeMolay. Aos que apoiam esse conteúdo, peço que divulguem em seus blogs e lista de emails DeMolay e Maçom.

QUESTIONÁRIO DO GRAU INICIÁTICO

1ª Parte:
História Templária

01 – Quantos eram e como se denominavam os primeiros Templários?

02 – Qual era o objetivo dos Templários?

03 – Quem era o “patrono espiritual” do Templo?

04 – De onde originou o nome “Templário”?

05 – Quem foi o primeiro Grão Mestre da Ordem dos Templários?

06 – Quando e como foi a prisão dos Templários?

07 – Quem foram os 3 responsáveis pela morte de Jacques Demolay e pelo suposto “fim dos Templários”?

08 – Quem foram os outros Templários presos juntos com Jacques Demolay?

09 – Como ficou a situação da Ordem templária após 1314?

2ª Parte:
História DeMolay

01 – Quantos foram os fundadores da Ordem DeMolay e quem foi seu idealizador?

02 – Quem elaborou o ritual?

03 – Descreva sucintamente a história de Louis Gordon Lower.

04 – Quantos e quais são os graus da Ordem DeMolay?

05 – Quantos Brasões já existiram na Ordem Demolay até hoje?

06 – Qual a cidade onde foi instalado o Primeiro Capítulo Demolay do mundo?

07 – Qual a data de Fundação da Ordem Demolay no Brasil?

08 – Quem foi o fundador da Ordem Demolay no Brasil?

09 – Quando foi fundado e instalado o seu Capítulo de origem?

3ª Parte:
Simbolismo

01 – Descreva os vários significados atribuídos ao número 7 através dos tempos.

02 – Por que a lua crescente se situa no centro do Brasão DeMolay?

03 – O que significam as espadas cruzadas?

04 – Qual a importância dos paramentos no ritual?

05 – Qual a postura que deve ser adotada dentro de reunião e por que?

06 – Por que se ajoelha de forma usual?

07 – Por que a reunião é iniciada e terminada com a palavra de emulação?

08 – Por que o 1° Diácono pode cruzar a linha imaginária durante a cerimônia de iniciação?

09 – Qual o significado do malhete?

Nada do que passo aqui é obrigatório e tido como interpretação oficial por algum Supremo ou Capítulo, portanto não vejam como tal.

Leia também:

A História dos Graus de Cavalaria escrito pelo Irmão Matheus de Noronha.

N.N.D.N.N.

Leonardo Cestari Lacerda

Leonardo Cestari Lacerda é Sênior DeMolay do Cap. Imperial de Petrópolis, nº 470, e Maçom da A.’.R.’.L.’.S.’. Amor e Caridade 5ª, nº 0896.

Virtude Cardeal é uma coluna com o propósito de desenvolver a reflexão sobre características fundamentais de todo DeMolay, bem como apresentar a Ordem aos olhos dos forasteiros.

#Demolay #Maçonaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/question%C3%A1rio-demolay

Virtude Cardeal

A Ordem DeMolay é uma organização fraternal para jovens do sexo masculino, cujos membros ativos têm entre 12 e 21 anos. Ela é patrocinada pela Maçonaria, suas reuniões normalmente ocorrem dentro das Lojas Maçônicas e existem mais de 800 Capítulos espalhados em todos os estados do Brasil. Fundado em 1919 por um maçom chamado Frank Sherman Land, em Kansas City, Missouri, Estados Unidos, espalhou-se rapidamente e mais de um milhão de jovens foram Iniciados. Aqui no Brasil, o primeiro Capítulo foi fundado em 1980, no Rio de Janeiro, através principalmente dos esforços dos maçons Alberto Mansur e Wilton Cunha.

Seus princípios são as Sete Virtudes Cardeais – Amor Filial, Reverência pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo – e seus membros se mantêm firmes na defesa das Liberdades Civil, Religiosa e Intelectual.

Virtude Cardealé uma coluna compartilhada por dois Irmãos distantes geograficamente, Kennyo Ismail e Hugo Lima, mas unidos com propósitos dignos da Ordem DeMolay e da causa exemplificada por Jacques DeMolay. Terá publicação duas vezes por mês e será voltada para os jovens membros de nossa Ordem, mas também poderá ser lida por todos, para que conheçam melhor nossos trabalhos e nossos ideais.

#Demolay #VirtudeCardeal

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/virtude-cardeal

O Ritual DeMolay e sua interpretação

Frank Land foi questionado em uma entrevista de radio como DeMolay se diferenciava de outras organizações. Ele instantaneamente respondeu, “Ela possui um Ritual”. Sua serena e rápida resposta ainda é a qualidade inerente da Ordem DeMolay. – Hi Dad, 1970, por Hebert E. Duncan.

Esse é o tesouro a nós legado por nossos fundadores, Frank S. Land que idealizou e Frank A. Marshall que escreveu nosso Ritual dos Trabalhos Secretos.

Aqui trarei algumas interpretações dos símbolos que os autores do Ritual deixaram nas entrelinhas, tanto DeMolays como da Ordem de Cavalaria, mas sem revelar nem profanar os rituais em si. Alguns desses símbolos estão claros, e outros estão velados. Mas estão lá e ninguém pode assim negar. Nosso Ritual foi criado com a mais profunda inspiração e dedicação dos nossos Dads fundadores, e são seus desejos que preservemos e cresçamos cultural e intelectualmente com seu conteúdo, nos tornando homens mais virtuosos. E a essas pessoas empenhadas em evoluir, ascender e em ajudar o próximo, que dedicarei meus textos. Não podemos mais ser comuns e benevolentes àqueles que prejudicam o nome e a egrégora de nossa Ordem e pregam o fanatismo. Precisamos urgentemente aprender sobre ela e lutar por sua preservação.

Cuidados e empecilhos

Não tenhamos medo de especular sobre interpretações e entendimentos sobre os Rituais dos Trabalhos Secretos, mas também não podemos fugir da lógica. Como disse o Ir. Hugo Lima em seus posts, nossos fundadores não deixaram nenhum manual de como ser DeMolay ou como interpretar os rituais. Isso acontece porque pregamos a Liberdade. Através da liberdade e da lógica exploraremos de simples símbolos à Kabbalah e mitologia dentro da Ordem, aprendendo sobre esses símbolos, rituais, egrégora, psicologia, e ocultismo, perceberemos o quão vasto é o campo de estudos do DeMolay e quanto uma Loja Maçônica pode contribuir para a pátria patrocinando e guiando corretamente um Capítulo.

Nenhuma interpretação ritualística deve ser dogmática, pois se assim fosse estaremos limitando nossa liberdade. O grande problema em interpretar os rituais da Ordem está na resistência de alguns irmãos demolays (normalmente os mais velhos e já dogmáticos) e de alguns maçons que insistem em afirmar que “isso não é Ordem DeMolay” por diversos motivos. A esses dou meus mais sinceros sentimentos de compreensão. Mas a tolerância também é importante, portanto se querem ir contra a lógica e a liberdade, que revejam e reflitam sobre o Ritual de Elevação e vejam em qual das posições se encontram.

Aos irmãos demolays e maçons que apoiam a causa da expansão cultural do jovem peço que compartilhem com interpretações e divulgação do conhecimento em seus blogs, em seus Capítulos, independente do seu Supremo, e em suas Lojas, independente de sua potência. Dessa maneira conseguiremos aos poucos alcançar mais e mais jovens, para que se tornem homem virtuosos e com iniciativa de mudar a sociedade, e quem sabe até consigamos alcançar o desejo de algum maçom a abrir um Capítulo em sua Loja.

O que é um ritual?

Com certeza não é um livro com falas e movimentos que devem ser simplesmente seguidos e fim de papo.

Um ritual é um guia que transmite ao praticante seu objetivo através dos seus símbolos, falas e movimentos. Símbolo é aquilo que representa uma ideia, está no mundo dos pensamentos. Nem sempre um símbolo é uma imagem, símbolo pode ser uma roupa, pode ser uma expressão, uma fala ou um objeto. São as ideias atuando em vários níveis diferentes. A interação dessas diferentes maneiras de expressão do símbolo é que permite que nós criemos o ritual e o coloquemos em ação.

Por exemplo, a Bíblia representa simbolicamente a palavra de Deus (do Criador, do Pai Celestial, etc), e quando nos ajoelhamos ou abaixamos a cabeça e fazemos uma oração estamos botando em ação vários símbolos diferentes. Se ajoelhar ou baixar a cabeça é um movimento que representa a humildade e reverência a alguém, nesse caso estamos pedindo auxílio a um Ser superior. A oração em frente a Bíblia guia nossas intenções. Tudo isso consiste na operação de diferentes símbolos, e nesse caso é um simples ritual de oração.

Outro simples exemplo são as regras de conduta ao cantar o Hino Nacional diante da Bandeira da Pátria. Estamos firmes em pé, braços estendidos ao longo do corpo (alguns botam a mão direita na altura do coração em simbolo de amor) e cabeça estendida, não devemos dar as cosas para Bandeira, não devemos bater palmas nem assoviar o Hino Nacional. Tudo isso é um simbolo de reverencia e respeito. São os símbolos que usamos quando cantamos o Hino Nacional.

Ou seja, um ritual existe para por um símbolo em ação. O ritual traz os princípios do mundo das ideias para nosso íntimo. Por isso que os rituais devem ser seguido a risca e sempre repetido da mesma maneira. O praticamente deve sentir o que faz, e não somente repetir e repetir. Um ritual quando devidamente praticado causa mudanças psicológicas no participante. Se o praticante não sentir e participar intimamente do ritual, o ritual terá formulas vazias.

Como interpretar o ritual DeMolay?

Através dos seus símbolos. Símbolos gráficos (Brasão da Ordem), símbolos das falas e dos movimentos.

Em toda interpretação simbólica existe uma regra, e essa regra é a da analogia, onde nada existe de maneira isolada. Os estudantes de hermetismo conhecem essa regra, essa lógica, como a Lei ou Princípio da Correspondência. O famoso “o que está em cima é como o que está em baixo, e vice versa“.

Sim, devemos aplicar toda interpretação ritualística a essa regra, se não as interpretações terão fórmulas vazias e estaremos criando dogmas. A ultima coisa que precisamos dentro da Ordem DeMolay é “Os Conselheiros representam a jornada do o Sol porque na Sala Capitular eles sentam de leste a oeste e ponto final“. Ok, mas qual o fundamento, qual a lógica? Não é por capricho e/ou por cópia dos rituais da maçonaria que nossos fundadores colocaram nossos Conselheiros como a jornada do Sol no Céu. É adentrando no fundamento dos símbolos, procurando analogias entre outras culturas, que conseguiremos chegar a razão das coisas de serem como são. Isso dará muito mais valor ao nosso ritual e enfatizará a importância de praticá-lo de maneira correta.

A Lua, símbolo do nascimento

Deem uma olhada na figura ao lado. Observem os vários elementos que a compõe. Selecionemos um, a Lua central para uma breve interpretação.

É comumente conhecido no mundo DeMolay que a lua do Brasão representa o segredo, e que sua parte escura representa o quanto ainda faltamos evoluir. Tudo isso é muito bonito, mas agora devemos perguntar, por que? Foi dito, escrito, publicado e portanto foi aceito? Qual o fundamento dessa interpretação? É isso a isso que devemos chegar pela Lei da Correspondência.

Usemos a lei da analogia.

A lua não possuí luz própria, ela reflete a luz do sol e na sua viagem ao redor da terra, temos suas fases e o movimento das marés. Mas mesmo quando a lua está cheia, nós não a contemplamos por completo, pois ela possui um lado escuro que não conseguimos ver da terra, devido ao seu tempo de revolução e rotação. Como se ainda houvesse sempre algo que não conseguimos contemplar, algo a esconder. E nessas fases movimentam os líquidos da terra, e sabemos que os líquidos estão psicologicamente relacionado a nossas emoções. Por esse motivo que o arquétipo da lua é tido como o segredo, e também se relaciona a parte da nossa mente que é o inconsciente.

A Lua em si é um grande segredo. Os ciclos de fertilidade da mulher (quando esta está com o organismo saudável) segue também as fases da lua. As parteiras interpretam essas mesmas fases para saber quando a mulher dará a luz. Esse é o motivo pelo qual a Lua é também o símbolo da mãe.

O feto humano é gerado dentro do útero por nove voltas que a lua faz ao redor da Terra, que são também 9 meses solares. Por isso adicionemos ao arquétipo da lua o útero, o segundo chakra, e Yesod da Árvore da Vida que por acaso é a sephira número nove.

Ísis, a deusa da magia egípcia, é a deusa da Lua. É a deusa da Iniciação, cujo o homem mortal jamais levantou seu véu. Muitas religiões guiam suas datas comemorativas pelo calendário lunar, e não solar.

Não é atoa que dad Land e dad Marshall criaram a Ordem DeMolay com nove meninos. Também não é atoa que a lua esteja no centro do Brasão, pois sabemos do amor, respeito e admiração que Frank S. Land tinha pela maternidade, escolhendo como Primeira Virtude do DeMolay o Amor Filial, “aquele amor que existia antes mesmo de você nascer”.

Sintam-se a vontade fazer uma interpretação sobre o Defeito e Virtude da Lua na Astrologia (Preguiça e Humildade) e sobre o seu binário hebraico (Domínio e Servidão) representado pela letra Gimmel (G), com tudo dito aqui.

Entendido sobre o princípio da analogia na interpretação?

Espero que aproveitem e compartilhem suas idéias no comentários, e que distribuam o conhecimento. E principalmente, que criem e cheguem a suas próprias interpretações. Honremos nossos antepassados.

DeMolay ou não, Maçom ou não, lembremos do testamento de Fernando Pessoa e lutemos contra os três assassinos de Jacques DeMolay e da Ordem do Templo, a ignorância o fanatismo e a tirania, que atuam no campo material, emocional, intelectual e espiritual.

N.N.D.N.N.

Leonardo Cestari Lacerda.

Leonardo Cestari Lacerda é Sênior DeMolay do Cap. Imperial de Petrópolis, nº 470, e Maçom da A.’.R.’.L.’.S.’. Amor e Caridade 5ª, nº 0896.

Virtude Cardealé uma coluna com o propósito de desenvolver a reflexão sobre características fundamentais de todo DeMolay, bem como apresentar a Ordem aos olhos dos forasteiros.

#hermetismo #Maçonaria #VirtudeCardeal

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-ritual-demolay-e-sua-interpreta%C3%A7%C3%A3o

Os Quatro Sudários

Este post foi publicado no S&H dia 29/02/2008.

Como esperado, o programa foi bem tumultuado e gerou bastante polêmica. Mas uma coisa é certa: Acho que nunca mais teremos uma oportunidade de ter lado a lado um ocultista, um cético e um pastor evangélico defendendo o mesmo ponto de vista. E que raios de Jesus-cristo-super-explosão-galáctica foi aquela do Padre Quevedo???

O ponto central do programa foi o famoso Sudário de Turim. Todos colocaram várias teorias que aparentemente eram conflitantes, mas que o tio Marcelo irá demonstrar acima de qualquer dúvida razoável que todos os 6 participantes do debate estavam certos (inclusive a “explosão galáctica” do padre Quevedo).

Afinal de contas, quem está ali no sudário?

Para começar, devemos ter em mente que existem QUATRO sudários relacionados com esta história, ao longo do tempo. Vou falar sobre cada um deles e depois traçaremos nossas conclusões:

O Primeiro Sudário, e o único que realmente pode ser chamado de “Sudário”, é um pano com cerca de 60cm de lado, de linho branco, que foi usado para enxugar o sangue no rosto de Yeshua por uma mulher chamada Berenice, enquanto ele caminhava em direção ao calvário. Seu rosto ficou marcado em sangue neste pano e ele ficou de posse dos Essênios e mais tarde passou para a proteção dos Templários. Chamam este pano de “Effigies Domenici vultus quae Veronica nuncupatur’, ou a Efígie da face do senhor que é considerado Vero ico. Vero-ico significa “Vero” (verdade) “Ico” (imagem) ou “Imagem verdadeira”. Desta corruptela surgiu Santa Verônica.

De acordo com a tradição o pano ficou com a impressão da imagem da face de Jesus. Assim a historia de Santa Verônica tornou-se uma das mais populares da tradição Cristã e o seu véu é uma das mais amadas relíquias da Igreja. De acordo com os templários, Verônica levou o véu para fora da Terra Santa e teria usado para curar o Imperador Tibérius de uma doença. O véu foi subseqüentemente visto em Roma no século oitavo e mais tarde foi levado pelos templários, tendo percorrido a Europa inteira junto de seus Grãos Mestres. Quando a Inquisição acusou os templários de “venerar uma cabeça decepada barbada”, era sobre esta imagem sagrada que eles estavam se referindo.

Com a captura dos templários em 1307, o sudário foi levado de Paris em segurança e ninguém sabe onde ele se encontra hoje em dia. As melhores teorias dizem que o paradeiro atual deste sudário está na capela de Rosslyn, na Escócia, sendo protegido por Templários.

O segundo Sudário é, na verdade, um lençol mortuário que foi colocado sobre Yeshua enquanto ele descansava e se recuperava.

O Evangelho de Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus com um pano de linho limpo. João (19:38-40) também descreve o evento, e relata que os apóstolos Pedro e João, ao visitar o túmulo de Jesus após a ressurreição, encontraram os lençóis dobrados (Jo 20:6-7). Embora depois desta descrição evangélica o sudário só tenha feito sua aparição definitiva no século XIV, para não mais ser perdido de vista, existem alguns relatos anteriores que contêm indicações bastante consistentes sobre a existência de um tal tecido em tempos mais antigos.

A primeira menção não-evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sobre uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas São João Damasceno, em sua obra anti-iconoclasta Sobre as imagens sagradas, falando sobre a mesma relíquia, a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora disesse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo (o que mais uma vez serve de evidência para nossa história sobre Yeshua não ter morrido na cruz).

Em 944, quando esta peça foi transferida para Constantinopla, Gregorius Referendarius, arquidiácono de Hagia Sophia pregou um sermão sobre o artefato, que foi dado como perdido. Neste sermão é feita uma descrição do sudário de Edessa como contendo não só a face, mas uma imagem de corpo inteiro, e cita a presença de manchas de sangue. Outra fonte é o Codex Vossianus Latinus, também no Vaticano, que se refere ao sudário de Edessa como sendo uma impressão de corpo inteiro.

Em 1203 o cruzado Robert de Clari afirmou ter visto o sudário em Constantinopla nos seguintes termos: “Lá estava o sudário em que nosso Senhor foi envolto, e que a cada quinta-feira é exposto de modo que todos possam ver a imagem de nosso Senhor nele“. Seguindo-se ao saque de Constantinopla, em 1205 Theodoros Angelos, sobrinho de um dos três imperadores bizantinos, escreveu uma carta de protesto ao papa Inocêncio III, onde menciona o roubo de riquezas e relíquias sagradas da capital pelos cruzados, e dizendo que as jóias ficaram com os venezianos e relíquias haviam sido divididas entre os franceses, citando explicitamente o sudário, que segundo ele havia sido levado para Atenas nesta época. Dali, a partir de testemunhos de época de Geoffrey de Villehardouin e do mesmo Robert de Clari, o sudário teria sido tomado por Otto de la Roche, que se tornou Duque de Atenas. Mas Otto logo o teria transmitido aos Templários, que o teriam levado para a França.

Com a captura dos Templários, o sudário verdadeiro desapareceu nas brumas do tempo e está protegido pelos Templários e pelas Ordens Invisíveis até os dias de hoje.

O Terceiro Sudário tem uma história muito interessante. Quando Jacques deMolay foi capturado pelas tropas de Filipe, o rei da França, ele passou sete anos sendo torturado para entregar os segredos templários e não os entregou. O Grão Mestre sofreu toda sorte de torturas físicas e psicológicas que a Inquisição conhecia, sem ceder um milímetro em sua convicção.

Uma das maiores torturas que sofreu foi ser obrigado a passar por todos os tormentos de Cristo. Colocaram sobre ele a coroa de espinhos, pregaram-no no batente de uma porta, que os inquisidores golpeavam suas costas com muita força, chegando a quase quebrar seus ossos, furaram-no com uma lança e chicotearam suas costas e seu corpo com aquelas armas próprias da Igreja.

Conta-se que durante uma das sessões de tortura, ele esteve a ponto de morrer e precisaram parar com as torturas. Neste dia, uma de suas amas, a condessa de Champagne, preparou um tecido de linho para envolvê-lo, como um lençol mortuário, pois achava que ele iria falecer. Mas Jacques de Molay foi forte e conseguiu agüentar estas terríveis torturas.

Isto explica claramente a posição dos braços do morto, como demonstrada pelo Daniel Sottomaior durante o programa. A imagem do Sudário de Turim (que não é este que estamos falando!) mostra uma pessoa com os braços sobre os genitais, de uma posição que seria impossível para um morto ficar, pois deixaria os braços em uma posição “deformada”. Isto também mostra o porquê da imagem do Sudário ser a de um senhor barbado, com feições européias.

Jacques deMolay morreu queimado na fogueira em 1314, sem nada revelar aos Inquisidores.

O Lençol marcado com a imagem de Jacques deMolay ficou em posse dos Templários do sul da França, guardado como prova das torturas às quais o Grão Mestre havia sido submetido e venerado como objeto de admiração pela coragem e bravura de Jacques, por agüentar o sofrimento sem entregar seus segredos. Então começa a parte da história do sudário que é bem documentada. O Sudário aparece publicamente pela primeira vez em 1357, quando a viúva de Geoffroy de Charny, um templário francês, a exibiu na Igreja de Lirey. Não foi oferecida nenhuma explicação para a súbita aparição, nem a sua veneração como relíquia foi imediatamente aceite. Henrique de Poitiers, arcebispo de Troyes, apoiado mais tarde pelo rei Carlos VI de França, declarou o sudário como uma impostura e proibiu a sua adoração (porque eles sabiam que o Sudário era de Jacques deMolay e não de Jesus).

A peça conseguiu, no entanto, recolher um número considerável de admiradores que lutaram para a manter em exibição nas igrejas. O papa Clemente VII declarou a relíquia sagrada e ofereceu indulgências a quem peregrinasse para ver o sudário.

Em 1418, o sudário entrou na posse de Umberto de Villersexel, Conde de La Roche, que o removeu para o seu castelo de Montfort, sob o argumento de proteger a peça de um eventual roubo. Depois da sua morte, o pároco de Lirey e a viúva travaram uma batalha jurídica pela custódia da relíquia, ganha pela família. A Condessa de La Roche iniciou então uma tournée com o sudário que incluiu as catedrais de Genebra e Liege. Em 1453, o sudário foi trocado por um castelo (não vendido porque a transacção comercial de relíquias é proibida) com o Duque Luís de Sabóia. A nova aquisição do duque tornou-se na atração principal da recém construída catedral de Chambery, de acordo com cronistas contemporâneos, envolvida em veludo carmim e guardada num relicário com pregos de prata e chave de ouro. O sudário foi mais uma vez declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II em 1506. Vamos fazer uma pausa e comentar algumas outras coisas…

O Quarto Sudário possui uma história ainda mais interessante, e ligada ao terceiro sudário: Leonardo di ser Piero da Vinci é considerado um dos maiores gênios da história da Humanidade, além de Grão Mestre de muitas ordens secretas templárias e rosacruzes, incluindo o famoso Priorado do Sião. Não tinha propriamente um sobrenome, sendo “di ser Piero” uma relação ao seu pai, “Messer Piero” (algo como Sr. Pedro), e “da Vinci”, uma relação ao lugar de origem de sua família, significando “vindo de Vinci”. Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado por Catherine Cox, em 1926, seu QI foi estimado em cerca de 180, trinta pontos acima do tio Marcelo!

Em 1502, ele ficou a serviço de César Bórgia (também chamado de Duque de Valentino e filho do Papa Alexandre VI) como arquiteto militar e engenheiro, nesse mesmo ano ambos viajaram pelo norte da Itália, é nessa viagem que Leonardo conhece Nicolau Maquiavel (guardem esta informação… retornarei a ela em posts futuros sobre ordens secretas); no final do mesmo ano retorna novamente a Florença, onde recebe a encomenda de um retrato: a Mona Lisa.

Em 1506, voltou a Milão, então nas mãos de Maximiliano Sforza depois de mercenários suíços expulsarem os franceses.

Entre 1502 a 1506, César Bórgia (que, a título de curiosidade, serviu como modelo de inspiração para Maquiavel ter escrito “o Príncipe”) estava planejando tomar o sudário das mãos da família Sabóia e esta informação chegou a Leonardo. O Sudário de Jacques deMolay foi entregue ao Grão Mestre templário, que trabalhou cerca de seis meses nele, para que fizesse uma fraude capaz de enganar os Bórgia.

Com o sudário número 3 em mãos, Leonardo trabalhou com diversas técnicas, incluindo tinturas e sangue, mas para atingir a perfeição, Leonardo usou de seus profundos conhecimentos de alquimia com nitratos e outras químicas e preparou uma câmara escura, de onde colocou o sudário de Sabóia e fez uma cópia FOTOGRÁFICA perfeita dele em um tecido mais ou menos da mesma data (o que explica claramente o porquê a imagem no sudário é um negativo e o porquê dela não ter as medidas totalmente corretas, além de explicar da onde vem o efeito “explosão galáctico” que o padre Quevedo e os especialistas católicos afirmam como prova de milagres de ressurreição). Como vocês podem ver, não há nada de sobrenatural, apenas ciência alquímica.

Após a fotografia, Leonardo trabalha com sangue e tintas, até que a farsa fique perfeita, e devolve a falsificação para os Sabóia, que acabam sendo forçados a negociar o sudário com o Vaticano.

O sudário de Jacques Demolay desaparece nas Ordens Invisíveis, sendo protegido dos olhares profanos até os dias de hoje, em algum lugar do Sul da França.

Em 1506, é declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II (que achava ter em mãos o sudário de Jacques de Molay). César Bórgia acaba morrendo em 1507, sem nunca descobrir que foi vítima de uma falsificação.

Em 1532 o sudário (falso) foi danificado por um incêndio que afetou a sua capela e pela água das tentativas de o controlar. Por volta de 1578 a peça foi transferida para Turim em Itália, onde se encontra até aos dias de hoje na Cappella della Sacra Sindone do Palazzo Reale di Torino. A casa de Sabóia foi a proprietária do sudário até 1983, data da sua doação ao Vaticano. A última exibição da peça foi no ano 2000, a próxima está agendada para 2025. Em 2002, o sudário foi submetido a obras de restauro.

Esta é a razão porque os testes de Carbono-14 apontam o sudário para o século 14, esta é a razão pela qual foram encontrados sangue e resquícios de tinta, esta é a razão pela qual a pessoa no sudário está em uma posição que não seria possível para um morto, esta é a razão pela qual muitos livros afirmam que o sudário tem a imagem de Jacques deMolay e esta é a razão pela qual a imagem do sudário é um negativo, como se tivesse sido atingida por uma “explosão galáctica”. TODOS os participantes do programa estavam certos.

Agora, imagina se eu iria conseguir explicar tudo isso no Superpop?

Bem… no final das contas, foi divertido o programa. Ver o padre Quevedo perdendo totalmente a esportiva (a ponto de ter o microfone dele desligado) e ver um ateu, um ocultista e um bispo evangélico defendendo alegremente as mesmas convicções diante de 400.000 televisores não tem preço. Dizem que eu vi as partes íntimas da Luciana Gimenez quando ela deitou sobre o sudário, mas isso eu vou negar até a morte… podem me pregar no batente da porta se quiserem.

“Non nobis, Domine,

Non nobis, sed nomini

Tuo da gloriam”

#Templários

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/os-quatro-sud%C3%A1rios

Como Surgiu a Ordem Demolay?

Em 1919 após os esforços do Maçom Frank Sherman Land ao ajudar um rapaz, que perdera seu pai no ano anterior, a achar um emprego. O nome desse garoto era Louis Gordon Lower e na época tinha 17 anos.

Apaixonado pelos ideias de Maçonaria, Frank S. Land dentro de alguns meses estruturou a Ordem DeMolay com os princípios essenciais para formação do jovem.

Teve ajuda de Arthur Marshal que escreveu o Ritual dos Trabalhos Secretos do Grau Iniciático e Grau DeMolay em uma única noite, como que por inspiração Divina.

DE ONDE VEM O NOME “DEMOLAY”?

Jacques DeMolay foi o ultimo Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, eleito em 1298 d.C., numa época em que a Terra Santa já não estava mais sobre o controle do Cristianismo.

O Rei da França na época, Felipe IV, também conhecido como “o Belo” e “Rei de Ferro”, subjugou os Templários com ajuda do Papa Clemente V visando se apoderar de toda riqueza dos Templários. Seus esforços foram em vão, pois, já prevendo as ações do Rei, os Templários esconderam e fugiram com todos seus tesouros.

Jacques DeMolay foi preso em 13 de outubro 1307 d.C. e torturado até o dia 18 de março de 1314 d.C quando foi queimado vivo em frente a Catedral de Notre-Dame de Paris. Sob tortura muitas vezes confessou as acusações criadas pelo Rei, pelo Papa e por seus cúmplices para incriminar a Ordem do Templo, porém sempre retirava suas palavras afirmando terem sido extraídas devido a dores da tortura. Nesses anos de tortura Jacques DeMolay não revelou a identidade de nenhum de seus irmãos e não confessou para onde fora mandado o tesouro da Ordem que se encontra perdido até os dias de hoje.

E foi esse personagem que inspirou Frank S. Land, Frank A. Marshall e os nove primeiros garotos que formaram a Ordem, tornando-se o nosso Patrono.

CÓDIGO DE ÉTICA DEMOLAY

Um DeMolay serve a Deus;

Um DeMolay honra todas as mulheres;

Um DeMolay ama e honra seus pais;

Um DeMolay é honesto;

Um DeMolay é leal a ideais e amigos;

Um DeMolay executa trabalhos honestos;

Um DeMolay é cortês;

Um DeMolay é sempre um cavalheiro;

Um DeMolay é um patriota tanto em tempo de paz quanto em tempo de guerra;

Um DeMolay sempre permanece inabalável a favor das escolas públicas;

Um DeMolay é o orgulho de sua Pátria, seus pais, sua família e seus amigos;

Um DeMolay por preceito e exemplo, deve manter os elevados níveis aos quais ele se comprometeu.

Texto do excelente site Esoterismo Demolay

#Demolay

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/como-surgiu-a-ordem-demolay

Esoterismo Demolay

Por Hamal

“Ter sempre na memória o mártir Jacques DeMolay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos – a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania” – Fernando Pessoa.

Sejam muito bem vindos.

A proposta desta coluna é simples e clara: trazer a tona conhecimentos esotéricos que encontramos nas linhas e entrelinhas dos nossos Rituais e símbolos. Do DeMolay e da Maçonaria. O corpo exotérico existe nas aparências, quando não procuramos entender o fundamento das coisas que estamos fazendo ou o significado dos símbolos que estamos invocando. É a repetição do Ritual como uma maneira teatral, como se fosse uma obrigação faze-lo por ser do jeito que é e ponto final.

Já no Esoterismo lidamos com o motivo das coisas serem do jeito que são, penetramos os véus além da aparência. Todo seguimento tem seu corpo Exotérico e Esotérico, e dentro do DeMolay e da Maçonaria isso não se difere.

Não desmerecemos a parte Exotérica, pois ela tem seu valor completo quando o DeMolay e o Maçom guiam suas vidas com as lições e virtudes que lhes são transmitidas. Para entrarmos no que é Esotérico devemos cuidar também do externo, portanto isso não deve ser ignorado. De nada adianta muito conhecimento se nada se faz com ele.

Não será abordado nenhum assunto de cunho dogmático, pois não devemos interferir na crença ou descrença de ninguém. Guiaremos nosso caminho pela lógica e pela experiência Espiritual que todos nós passamos e podemos sentir. Traremos esses conceitos místicos e herméticos para dentro da Ordem DeMolay e da Maçonaria.

Iremos abordar símbolos, e símbolos são comuns a todas as eras e religiões. Portanto se você é uma pessoa preconceituosa e dogmática, aqui não é o lugar certo de ficar pois acabará se ofendendo a algum momento.

Não traremos revelações de nenhum Ritual, Palavras Passe ou Sinal de Reconhecimento dos graus. Alguns estudos sobre esses assuntos serão feitos, e os que tiverem olhos para enxergar, que o façam.

O mundo vive hoje uma revolução espiritual, onde os dogmas e as antigas tradições estão sendo cada vez mais contestadas. E nós estamos bem no meio desse acontecimento. O homem está novamente constatando que é somente através de si mesmo que ele se reconecta a Deus, e as instituições, sejam elas religiosas ou iniciáticas, nada mais são do que um ponto de apoio.

Portanto prezemos e exerçamos a Liberdade e o livre arbítrio. Lutemos contra os assassinos de Jacques DeMolay.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/esoterismo-demolay

A Melhor Preparação

A Ordem DeMolay não possui um sistema mágico e secreto, capaz de transformar jovens normais em super-homens, perfeitos e irreprocháveis. A velha frase que diz “você não se torna um DeMolay, você nasce um DeMolay”, apesar de muito batida, é também muito verdadeira. Na sindicância, na análise dos candidatos, é justamente um sinal disso que estamos procurando – um Irmão nosso que meramente ainda não foi Iniciado em nossas fileiras.

Se esse é o verdadeiro objetivo da Sindicância, então, afinal, qual é o propósito da Ordem DeMolay? Se os candidatos à Iniciação “nasceram DeMolays”, para quê servem as reuniões da Ordem, toda a Ritualística e as lições e ensinamentos de seus graus?

Um dia, um homem muito antigo conversou comigo e me disse “A coisa mais fácil de se encontrar é uma pessoa com talento e que não fez nada da sua vida. Como ela não trabalhou sobre o material bruto que tinha dentro de si, todo aquele talento foi em vão, inutilizado e desperdiçado.” Nós reconhecemos nos candidatos aprovados à Iniciação a faísca que, trabalhada, pode se transformar nas sete chamas que ardem ao redor do Altar DeMolay, simbolizando as Sete Virtudes Cardeais.

Essas Sete Virtudes são, ao mesmo tempo, muito simples de se entender e muito complicadas de se compreender e colocar em prática. Cada uma delas requer horas e horas de reflexão, introspecção e retrospecção para que o DeMolay possa realmente seguí-la. Evidentemente, é possível falar delas apenas como palavras sem qualquer entendimento atrelado.

A enorme maioria dos DeMolays já jogou videogames e, especificamente, RPGs eletrônicos [que são cópias pálidas dos RPGs de mesa]. Nesses jogos, existem masmorras, cavernas e territórios a serem explorados. Quanto mais você os explora, mais forte o seu personagem fica, melhor equipado e com perícias e habilidades novas. Além disso, o jogador mesmo entende melhor a mecânica do jogo, as melhores táticas, até onde pode avançar, com quais outros personagens é melhor se aliar.

A reflexão sobre as Virtudes e sobre si mesmo é uma enorme e gigantesca exploração desse gênero. A cada vez que você conscientemente utiliza a sua mente para rever as suas ações e para entender os seus pensamentos e as suas emoções, você se aprimora. Toda vez que você tenta entender melhor os Rituais da Ordem e como eles procuram transmitir os ensinamentos das Sete Virtudes, você compreende melhor o quê é ser um DeMolay.

Participar da Ritualística, dos trabalhos nos Capítulos e nos Conventos, produz um efeito complementar. Por isso, é importante tanto frequentar as reuniões quanto pensar sobre elas. A parte divertida é que, com o passar dos meses e dos anos, você jamais vai deixar de aprender coisas novas. Sempre uma ligação que você não tinha feito antes, sempre uma nova aplicação de um velho ensinamento que você não tinha captado ainda.

Em determinado momento, aparecerá a sinergia – essa palavra de origem grega, synergía, pode ser exemplificada da seguinte maneira: imagine que você está treinando kung fu e correndo regularmente 5 quilômetros. Um belo dia, você vai notar que a sua corrida diária lhe permite treinar mais tempo kung fu; ao mesmo tempo, o treino do kung fu faz com que você corra melhor. Ao desenvolver habilidades aparentemente isoladas, o aprimoramento em uma provoca a melhoria na outra.

Naturalmente, isso é um produto esperado de uma vida de moral e limpidez e não é exclusividade de nossa Ordem. Qualquer pessoa pode trabalhar suas boas características e perceber que avançando em direção de uma delas, estará também avançando na direção das demais. A diferença é que esses sete aspectos são particularmente apropriados para gerar líderes em uma juventude pura e varonil.

Cada um de nós possui mais facilidade com uma ou outra das Virtudes e, sendo honestos, grande dificuldade com alguma delas. O problema é que não existe DeMolay de Seis Virtudes. Você pode até ser um ótimo jovem se conseguir cumprir com os preceitos de vários de nossos ideais, mas não será um DeMolay se não se dedicar a todos eles.

Ainda mais importante, o seu ponto fraco é justamente aonde o foco do seu trabalho deverá estar. O coração do homem é como uma cidadela. O nosso tem sete lados; nossa muralha de proteção tem sete faces. Se uma dessas faces tem alicerces frágeis, os ataques do mundo externo, da corrupção, da tentação, da escuridão virão justamente por aquele lado.

Ser um homem de bem realmente não é fácil, mas foi de livre e espontânea vontade que fomos Iniciados nessa Ordem, não foi?

Hugo Lima é Sênior DeMolay do Capítulo Imperial de Petrópolis, nº 470.

Virtude Cardealé uma coluna compartilhada por dois Irmãos distantes geograficamente, Kennyo Ismail e Hugo Lima, mas unidos com propósitos dignos da Ordem DeMolay e da causa exemplificada por Jacques DeMolay.

#Demolay #VirtudeCardeal

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-melhor-prepara%C3%A7%C3%A3o

História das Maldições

Dedicamos grande parte da vida a lidar com nossa maldição, a jogar com as cartas que nos foram dadas que não são boas. Isso nos tranforma em monstros ou conseguimos encarar isso de forma serenam ou aindam aceitamos esse fato e simplesmente seguimos com a vida?

O autor da frase acima é o pai de um dos monstros mais conhecidos do cinema – ou que na minha humilde opinião deveria ser o monstro mais conhecido do cinema. Não tenho condições de afirmar até onde Wes Craven realmente acredita no que disse, se é de fato tão fatalista ou, de um ponto de vista cínico, tão realista quanto às vezes ele deseja aparentar ser, claro que estando envolvido com o cinema de horror, essa aura lhe cai bem, mesmo que apenas como forma de marketing de seus produtos, mas algo que qualquer um pode constatar é que ele há dácadas lida como poucos com maldições.

Se de fato dedicamos grande parte da vida a lidar com elas, ou simplesmente fazemos tempestades em copos d’água não há como negar que, de uma forma ou outra, as maldições estão presentes ao nosso redor, quer queiramos ou não. Mas ao que parece são poucas as pessoas, se é que existem, que param para pensar nelas. As maldições sempre existiram? São reais? Precisam de pessoas para existirem ou tem uma vida independente? Ela pode ser arremessada para se atingir alguém, ou colocada em um prato de comida apra ser ingerida? É mera crendice ou um vírus que não se reproduz em meio físico?

Pegue dicionários e o consenso geral é de que uma maldição é algo especificamente ruim. Algo associado ao sofrimento e à desgraça. Isso por si só levanta algumas questões interessantes. Deixando de lado por um momento a legitimidade de uma maldição, é curioso ver que ela serve, de uma forma ou de outra, como uma arma ofenciva. No primeiro episódio da série Mr. Deity [www.mrdeity.com], vemos Deus, o Senhor Deidade, conversando com seu engenhrio chefe, logo após a criação do universo e decidindo sobre que males permitiriam, ou Deus permitiria, que existissem em sua criação, e de acordo com a ata da última reunião viram que Deus havia chegado à conclusão de que não permitiria que as pessoas machucassem uma às outras usando apenas o pensamento. A conversa seguia então mostrando como, apesar do que parecia ser uma primeira decisão sábia, Deus permitia então que outros males como terremotos, guerras e síndrome de Down existissem. Como já se é possível imaginar o programa, criado para a internet, consistia de uma série de quadros satíricos curtos parodiando vários aspectos da religião – essencialmente o cristianismo. O ponto discutido brevemente neste episódio é interessante porque, humor ateu posto de lado, as pessoas tem um ímpeto de querer causar a desgraça a outros e se pudessem usar apenas a mente para isso estariam ainda mais satisfeitas. Você com certeza já viveu momentos da vida quando imaginou como seria bom conseguir descascar uma pessoa como uma banana, tirando fatias de pele e a deixando no chão, sem ter que sair de casa ou sujar as mãos. Quem aqui nunca teve um momento em que pensou “como eu gostaria que fulano morresse gritando em chamas enquanto anões tortos mijam na boca dele” que atire a primeira pedra.

Este primeiro episódio de Mr. Deity é engraçado neste aspecto, porque se por um lado tenta mostrar a “insensates” que Deus seria, comparando um mal absurdo como matar alguém com a mente com males aparentemente mais cruéis como doenças degenerativas, catástrofes da natureza e Celine Dion, por outro ele passa batido, como aparentemente toda a nova leva de ateus céticos agnósticos, por um ponto interessante. Nós vivemos em um mundo onde pessoas maltratam, machucam e mesmo matam outras usando apenas a mente. Através de rituais sociais, como o ostracismo e o preconceito, através de rituais profissionais, como “fazer a caveira”, “fritar” ou “puxar o tapete” de alguém, através de rituais psicológicos, como minar a confiança e auto-estima de alguém. Em novembro de 1992 uma adolescente de 13 anos, Megan Taylor Meier, se matou por causa de conversas com um garoto inexistente através da rede social MySpace. Claro que em todos esses casos existe ao menos uma forma de comunicação, são necessarias ferramentas, contato entre o atacante e a vítima, e o ataque não acontece em um plano inteiramente mental. E em todos os casos eles necessitam de certa repetição, a pessoa que ataca tem que manter o ataque por um certo tempo. A menina que se matou passou incontáveis horas conversando com o garoto, e dificilmente você consegue quebrar mentalmente uma pessoa com apenas um insulto. Imagine como seria se você pudesse fazer um alto executivo de sucesso perder tudo o que tem simplesmente passando ao lado dele e dizendo: FRACASSADO!

Uma maldição teria este poder. Mas isso nos faz voltar ao ponto anterior de questionar se uma maldição é algo real.

Os responsáveis pelo que chamamos hoje de maldição é um grupo que faria Wes Craven parecer um vendedor de cocos nos farois do Alasca. Eles foram os criadores dos maiores monstros da história da humanidade, e não apenas do cinema. Eles criaram as dimensões mais assustadoras, as torturas mais inimagináveis, os monstros mais bizarros, e diferente do Freddy Krueger de Craven, fizeram as pessoas de fato acreditarem no que inventaram.

A palavra “maldição” tem sua origem no latim, em duas outras palavras: male, “mal” e dicere, “dizer, falar”. Juntas elas significavam mal dizer alguém, ou seja, falar mal de alguém. “Fulana é uma vagabunda!”, “Beltrano é um cafajeste!” Pronto acabamos de mal dizer duas vezes. Isso de fato poderia afetar a vida da pessoa, mas apenas se o maldicere fosse sustentado pela máquina da fofoca. Mas então vieram os cristãos, e a coisa ficou feia. Com o cristianismo maldizer alguém se tornou sinônimo de execrar alguém – e execrar por sua vez também é composta por outras duas palavras latinas: ex, “fora”, e sacer, “sagrado”. Com o cristianismo alguém maldito era alguém afastado do sagrado, e tudo o que se afasta do sagrado é considerado detestável e ruim, no mínimo.

Mas de onde surgiu um salto tão grande? De alguém cujas pessoas falavam mal para alguém que recebeu o pior castigo e foi afastado de tudo o que é bom e decente? Vamos dar uma olhada na Bíblia para isso.

O oposto de uma maldição é uma benção (do Latim BENEDICTIO, “ato de abençoar”, de BENE, “bem”, mais DICTIO, de DICERE, “dizer”); e diferente do que a maioria das pessoas, e talvez mesmo você, pensa, uma benção não é apenas algo que se possa sair dando por ai. Uma bênção, originalmente era um dom sobrenatural, como meio de salvação ou satisfação. É considerado um dom sobrenatural porque viria direto de Deus, e não pode ser usado por ai, “abençoo você, sua família, seu carro e seu cachorro! Próximo… abençoo você, sua filha, sua mãe, etc…” porque a bêncão é muito mais do que simplesmente falar, é um dom que é passado adiante. Isso fica claro no episódio do Gênesis, todo o capítulo 27, quando Isaque em sua velhice, estando praticamente cego, chama Isaú e pede que ele vá caçar e prepare um guisado para que o próprio Isaque comece e então sua alma pudesse abençoar Isau na face do Senhor antes que morresse. O problema é que a mãe de Isau, mulher de Isaque, ouviu a conversa e achou que seria melhor que a bênção fosse para Jacó, irmão de Isaú. Resumindo a história ela preparou um guisado, vestiu Jacó com as roupas do irmão, tomou conta de certos detalhes que os diferenciaram mesmo para um homem cego e o mandou levar a comida para o pai moribundo. Resultado da história, Jacó recebeu a bênção no lugar de Isaú. QUando Isaú voltou da caçada e levou o guisado para o pai descobriu que haviam lhe passado a perna e pede ao pai: “Abençoa-me também a mim, meu pai!” ao que Isaque responde: “Veio teu irmão e com sutileza tomou a tua bênção.” Isaú se desespera e depois de curto diálogo pede de novo: “Porventura tens uma única bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai.” E vendo que aparentemente o pai possuia uma única bênção “levantou Esaú a voz, e chorou”.

Curiosamente neste texto existe um diálogo apontando para a equivalência inversa de bênção e maldição quando Jacó ao ouvir o plano da mãe de enganar o pai cego, teme ser apanhado e “e serei a seus olhos como enganador; assim trarei sobre mim uma maldição, e não uma bênção.” Isso mostra que se uma bênção era um dom enviado pela criador e passado direto pela alma de seu portador para alguém, uma maldição seria o oposto disso. Para entender melhor isso basta perceber que a religião, neste aspecto, passou a perna na física em pelo menos 4000 anos.

Enquanto o assunto de radiação, como um fenômeno físico onde partículas ou ondas de energia viajam através de um meio ou do espaço propagando assim sua energia é algo relativamente recente na história da ciência, os antigos patriarcas falavam já de formas de energia que passavam por certos condutores, vindo de determinada fonte, e eram transmitidas. O sol emite radiação solar, especificamente radiação eletromagnética, metade desta energia é emitida como luz visível e a outra metade como energia invisível (que se fora da frequência visível do espector eletro magnético). Por mais difícil que seja imaginar, a luz que você vê hoje não é a mesma que vê amanhã, na verdade a luz que você vê em um instante não é a mesma que você vê no instante seguinte, cada fóton é emitido, viaja e chega aqui onde o vemos. Um mesmo fóton não ilumina o mesmo lugar duas vezes. É como a água que sai de uma torneira. Se uma gota te molhou, não vai sair de novo e te molhar de novo. A história de Jacó e Isaú nos mostram que a visão de uma bênção é muito próxima disso. Isaque possuia UMA bênção, uma vez usada não pode usá-la com outro filho, ou simplesmente sacar yuma segunda bênção do nada. Neste aspecto fica fácil de entender que assim como um fóton é um objeto real, físico e até mensurável em certos aspectos para um físico, uma bênção também é algo real, físico e até mensurável para os que lidam com isso. Neste aspecto, também fica fácil de compreender porque não muito tempo atrás, afirmar que algo ou alguém era maldito era uma ofença extremamente séria.

Já que uma bênção era algo que poderia fazer alguém se tornar o próspero patriarca de uma nação, uma maldição poderia condenar alguém ao pior tipo de existência imaginável, e assim passou a ser entendida como a ação efetiva de um poder sobrenatural, caracterizada pela adversidade que traz, sendo geralmente usada para expressar o azar ou algo ruim na vida de uma pessoa. Na época do Antigo Testamento, Deus era responsável por tudo de bom e de ruim que acontecesse na vida de uma pessoa. Com a criação do cristianismo Deus passou a ser visto como uma criatura de amor, e caiu ao diabo a vontade de trazer o mal para o mundo. Assim foi natural que Satã (ou um de seus infinitos nomes ou equivalentes) se tornasse a fonte do poder sobrenatural de onde se originava a maldição. Dai é fácil imaginar o que aconteceu a seguir: as religiões patriarcais (judaismo e cristianismo) se institucionalizaram.

A base de qualquer instituição é simples: um chefe e um bando de empregados produzindo algo para o resto do mundo. Se todo mundo pudesse ser padre viveríamos em um planeta repleto de igrejas, todas elas vazias. Aparentemente o Deus dos abrahâmicos não é um Deus popular. Assim muito poucas pessoas tinham um acesso às bênçãos. Isso mudou quando na época do protestantismo aparentemente todo mundo se tornou capaz de ser um padre/pastor e o número de bênçãos cresceu. Por outro lado, sempre foi do conhecimento de todos que o Diabo não era tão exigente em relação a seus escolhidos, praticamente qualquer um podia se relacionar com ele, assim maldições sempre foram algo que podiam ser lançadas a torto e direito por qualquer um. Uma pessoa que quisesse sua casa, seus filhos, seu casamento abençoado teria que procurar um padre ou um rabino. Já se qualquer pessoa te olhasse feio e te amaldiçoasse, você estava em maus lençóis. A maldição não poderia ser revogada até que um poder espiritual superior interviesse trazendo libertação.

 

Origem das Maldições na História Humana

 

Texto Gn 2.17: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

A primeira maldição concreta que surge na Bíblia foi lançada em um objeto e em quem entrasse em contato com esse objeto, pelo próprio Deus. Fica claro que a primeira maldição, então, estava vinculada à desobediência. Se me obedecer, vive no paraíso, se me desobedecer, terá a morte. Era um fato. Uma lei que não poderia ser quebrada impunemente. Por causa de uma distorção da percepção que as pessoas passaram a ter de Deus, uma das maiores fontes de desobediência passaram a ser o ato de desobedecer ao Senhor; já que Deus era bom, ele não poderia causar o Mal, o Mal viria do ato das pessoas.

Com a institucionalização da religião pessoas que tem autoridade passaram a poder amaldiçoar também. Pais podiam amaldiçoar filhos. Líderes amaldiçoar aqueles a quem liderava, Professores amaldiçoar alunos. Sempre seguindo o princípio da desobediência, como castigo para uma ordem não acatada. Pense bem: assim que Adão e Eva desobedeceram a Deus, eles não apenas contraíram a maldição para si como a transmitiram para todos os seus descendentes, que tecnicamente seríamos todos nós humanos. Assim nós temos também o poder de passar a maldição adiante, para quem quisermos, como uma batata quente. É como se por direito divino, cada um de nós nascêssemos com um revólver contendo apenas uma bala, claro que com o tempo poderíamos conseguir mais munição e mesmo armas maiores.

Davi, por exemplo, em Salmos 2 1:21 profere uma maldição conte os montes de Gilboa: “Não caia sobre vós nem orvalho e nem chuva, a fim de que a terra ficasse estéril”. Claro que podemos encarar isso como uma forma primitiva de tentar compreender porque aqueles montes são estéreis, mas também podemos aprar para pensar por que, mesmo hoje com toda a tecnologia que Israel possui no campo do reflorestamento, não consegue sucesso em reflorestar os montes de Gilboa.

 

Tipos de Maldições

Assim, as maldições podem afetar as pessoas de diferentes maneiras e vir de diferentes lugares, podemos classificá-las para estudar melhor isso.

Maldições Hereditárias

O melhor exemplo é o já citado caso de Adão e Eva, que ao serem amaldiçoados, amaldiçoaram toda a raça humana. Agora podemos ver isso sob um aspecto mais moderno. Imagine um pai alcoólatra, qual chance ele tem de criar um filho que seja propenso ao alcoolismo? Se esqueça por um momento do aspecto “sobrenatural” da maldição. O pai pode influenciar seus filhos geneticamente, pode influenciar os valores que os filhos terão, pode influenciar o cotidiano dos filhos. A informação alcoolismo pode ser interpretada de várias maneiras mas tecnicamente é um pacote de informação que será passado adiante, como um programa de computador, e será processado por outra pessoa com os mesmos resultados. Crie um processador de textos e instale em 4 computadores diferente, em cada um ele funcionará do mesmo jeito. Neste caso o alcoolismo será processado de maneira semelhante (por ser analógico e não digital com eventuais diferenças) por pessoas que forem alimentadas com ele.

Assim uma maldição lançada, pode ser desenvolvida para afetar não só sua vítima, mas os decendentes da vítima.

 

– Maldições Indiretas

Tecnicamente esse é um tipo de maldição não lançada diretamente a alguém. Lembre-se que tecnicamente todos possuem o poder de amaldiçoar. Ao ser descuidada, uma pessoa pode lançar uma maldição a algo ou alguém, seja através de palavras ou atos. No ocultismo existe o lema de SABER OUSAR SABER CALAR. Palavras tem poder, se usadas indevidamente podem trazer consequências desastrosas. Muitos magos, por esse motivo, não dizem “a última vez que vi determianda pessoa” e sim “a vez mais recente que vi determiada pessoa”, não dizem “estou morrendo de vontade” e sim “quero muito”. Não é nem necessário se acreditar nessa “besteira supersticiosa”, a cada mês mais e mais estudos de como nomes dados a crianças afetam sua vida. Desde a espectativa dos pais sobre a criança – imagine pais que batizam um filho de Magno e outros que nomeiam o filho de Jaguncinho – até o sucesso profissional e sexual na vida da pessoa, estudos que mostram que certos nomes não passam confiança em curriculos enviados a empresas ou que, por exemplo, nos Estados Unidos um levantamento mostrou que pessoas batizadas de Michael, James e David conseguem muito mais relações sexuais do que pessoas chamadas George e Paul (a não ser que os Georges e Pauls sejam Beatles).

Marta Suplicy pode ter sido ou não uma grande política, mas quando proclamou a fórmula Relaxa e Goza para justificar o caos nos aeroportos de fim de ano, teve sua popularidade e seu respeito dramaticamente reduzidos. Outro exemplo clássico foi a afirmação de que “Este navio nem Deus afunda” feita para o Titanic logo antes de sua primeira, e última, viagem.

E nem paramos para pensar o que deve ser uma criança que cresce sendo chamada por nomes como “diabrete”, “imprestável”, “imbecil”, “preguiçoso”, por pessoas que tem autoridade sobre ela – pais, professores, etc. Ou mesmo depois de adultas e ai já entram no hall de amaldiçoadores os sócios, conjuges, amantes, colegas, superiores do exército, chefes, etc.

 

– Auto-Maldições ou Maldições que se Auto-Realizam

É muito parecida a Maldições Indiretas, mas neste caso ocorrem quando a maldição é lançada sobre a própria pessoa que a profere. São pessoas que passam a se achar burras, incapazes, desastradas. É como o português da piada que ao ver a casca de bananas na calçada já profetiza: “Ai meu Deus… outro tombo!”. Uma forma popular de auto maldição muito mais comum é a do tipo: “quero ser mico de circo se isso não é…”, quando a pessoa em determinada situação proclama algo de ruim ou sinistro a si mesma em decorrencia a um ato banal. “Nossa, como eu não vi isso antes! Eu devia apanhar por causa disso!”, “Nossa, se isso é uma pepita de ouro legítima eu sou um cachorro sarnento!” ou outros similares. Um outro exemplo clássico, para os fãs de citações bíblicas, ocorre em Mateus 27:24-25, quando Pilatos, após lavar suas mãos do destino de Jesus diz para o povo presente que eles serão responsáveis pelo destino de Cristo, ao que eles respondem dizendo: “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”. Se Jesus era ou não o filho de Deus, ou a encarnação de Deus, ou se seu julgamento foi justo ou não, não interessa agora, mas basta olharmos a história e a atualidade do povo Judeu para ver que os presentes no julgamento deveriam ter escolhido outras palavras naquele momento.

Em 1995 foi a vez de Paulo Maluf de entrar no Hall dos que deram um tiro no pé. Naquela época, prefeito de São Paulo, lançou Celso Pitta para o substituir nas eleições que aconteceriam em 1996. Em campanhas publicitária políticas profetizou na televisão: “Se ele não for um grande prefeito, nunca mais votem em mim”. Pitta foi eleito, governou entre janeiro de 1997 e maio de 2000, foi afastado do cargo acusado de várias irregularidades, reassumiu em julho de 2000 e terminou o mandato naquele ano. Assim como Maluf, chegou a ser preso, mas deixou a cadeia. Maluf, que depois de abonar Pitta na campanha nunca mais foi eleito para cargos executivos, apesar de tentar ser governador e prefeito, conseguiu apenas se eleger deputado federal.

 

– Maldição Adquirida

Existem casos de pessoas que por um motivo ou outro pegaram para si uma maldição destinada a outra pessoa. Uma mãe que sabendo que o filho foi amaldiçoado pede para que o filho seja poupado e a maldição recaia sobre ela. Ou alguém que clama para si uma maldição destianada a uma pessoa amada.

Mais Bíblia? Voltando para Gênesis capítulo 27, Jacó temeu ser amaldiçoado por Isaque quando este percebesse que o tinha abençoado no lugar de seu irmão; então Rebeca declara: “Caia sobre mim essa maldição, meu filho; atende somente o que eu te digo…” . Esta maldição recai sobre ela que nunca mais vê seu filho, quando Jacó retorna, ela já é morta.

Menos Bíblia? Seu filho precisa de um transplante por causa de algum acidente ou doença, e você decide doar seu coração para ele, por exemplo. Ou você assume o erro de algum colega para que ele não perca o emprego, ou uma futura promoção ou algo parecido.

 

– Maldições Sem Causa

São as maldições que não conseguimos compreender porque foram lançadas, nem por quem foram lançadas, ou como escolhem suas vítimas.

 

Mas São Reais?

Até agora apenas discorremos sobre maldições, alguns exemplos concretos, outros religiosos, mas nenhum deles serve como prova concreta de sua existência. Afinal, praticamente toda maldição pode ser explicada como uma coincidência, certo?

Bem, “coincidência” é apenas uma maneira educada e culta de se dizer MAS QUE MERDA É ESSA? EU NÃO TENHO IDÉIA DE COMO EXPLICAR ISSO! Coincidências podem ser entendidas como simultaneidade de diversos acontecimentos, não necessariamente relacionados. Você deixa um ovo cair no chão e do outro lado do mundo alguém cai do terceiro andar e sua cabeça se abre como um melão na calçada. Até algum tempo atrás apelar para coincidências era uma maneira fácil de se tirar um peso incômodo dos ombros. Não havia um meio de se provar que algo havia acontecido por mero acaso ou se estava ligado a alguma outra coisa. Alguém enfiava uma agulha em um boneco de cera e o rei tinha dores de cabeça, grande coisa o rei vive tendo dores de cabeça, eventualmente alguém diria ou faria algo contra ele que coincidiria com uma de suas crises certo? Pessoas se acidentam o tempo todo, logo a chance de alguém ser amaldiçoado e algo acontecer a essa pessoa é pequena, mas uma chance real. Pense por outro lado: de todas as pessoas amaldiçoadas, quantas sofrem a “maldição” e quantas passam a vida sem serem incomodadas nem por um resfriado?

Bem, essa é uma ótima questão e ai está justamente uma resposta para podermos medir uma maldição. Uma ferramenta para medirmos intensidades, alcance e durabilidade, ou seja a existência e a eficácia de uma maldição e discartarmos de uma vez por todas essa falsa noção de coincidência. Basta que para isso estudemos as estatísticas de um caso e vejamos como isso se aplica em determianda situação.

 

Raios

Entre 2001 e 2010, 280 pessoas foram atingidas por raios nos Estados Unidos em média por ano. Com base nesses números se fizeram mais dois levantamentos, uma estimativa de quantas pessoas, que sobreviveram ou não, teriam sido atingidas. Isso é interessante porque se uma pessoa leva um raio na cabeça e morre no meio do deserto sozinha, ela não entraria na lista de mortes por raios registradas, mas teria, mesmo assim, sido atingida por um raio. Assim chegaram a um número um pouco maior de pessoas que PODERIAM ter sido atingidas por raios nesse período de anos: 400 em média por ano.

Isso nos dá uma série de probabilidades interessantes. Suponha que você é um americano, quais as chances de você:

A) ser atingido por um raio em um dado ano (baseado nos registros)?
B) ser atingido por um raio em um dado ano (baseado nas estimativas)?
C) ser atingido por um raio durante a sua vida?
D) ter sua vida afetada por alguém que já foi atingido por um raio (tendo como base que uma pessoa atingida afeta dez outras pessoas)?

A população estadunidense foi estimulada em 310.000.000 de habitantes no anos de 2011. As respostas então para as perguntas são:

A)1/1.000.000 (uma chance em um milhão)
B)1/775.000 (uma chance em setecentos e setenta e cinco mil)
C)1/10,000 (uma chance em dez mil, levando-se em conta uma estimativa de vida de 80 anos)
D)1/1000 (uma chance em mil)

Isso nos mostra que levar um raio na cabeça não é tão raro assim, mas vejamos dois casos interessantes:

Suponha que exista uma pessoa X. Para ficar mais claro de se visualizar, imagine que essa pessoa é um homem, que esse homem seja um oficial do exército e que ele se chame Summerfold. Major Summerfold. Enquanto estava no meio de uma batalha, montado em seu cavalo, em 1918, Summerfold foi atingido por um raio. Felizmente – ou não – ele sobreviveu.

Antes de continuar tenha em mente também que isso não é tão absurdo quanto parece, no levantamento de pessoas atingidas por raios de cada 241 atingidas, apenas 39 morreram (em média por ano), ou seja de cada 6 pessoas que levam um beijo de Thor na testa, 5 sobrevivem para contar a história.

Continuando com Summerfold, após ser atingido ele ficou paralizado da cintura para baixo. Anos depois, 6 para ser exato, enquanto pescava em um rio, voltou a ser atingido por um raio, o que paralizou todo o seu lado direito. Sua recuperação levou tempo, mas dois anos depois ele era capaz de passear por ai, em parques por exemplo, e foi em um desses parques que em um verão de 1930 ele foi atingido pela terceira vez por um raio, que o deixou permanentemente paralizado. Ele morreu dois anos depois. Apenas para interromper seu processo mental que deve estar começando e formular exclamações como “Caceta! Que azarado!”, em 1936, durante uma tempestade que se formou na região onde ele vivera, um raio atingiu o cemitério local, destruindo um dos túmulos, quebrando a lápide de pedra. Adivinhe quem estava enterrado ali?

O segundo caso envolve uma família.

Na virada do século passado um homem caminhava por uma rua. Foi atingido po um raio. Ele fazia parte da minoria que não sobrevive para contar a história. 30 anos depois, seu filho, andando pela mesmo rua, foi atingido por um raio, morrendo também. No dia 8 de outubro de 1949, um homem caminhava pela mesma rua, é atingido por um raio e morre, esse homem era filho da segunda vítima, ou seja, neto da vítima original.

Agora que leu isso, pare e pense. Coincidência?

Coincidências supostamente ocorrem quando algo acontece sem uma conexão causal definida. Uma forma de sincronicidade. Por exemplo, você acorda, olha para o despertador e vê que são 5:15 da manhã, vai para o trabalho no ônibus 515 e poe ai a fora. Agora e quando existe algo que ofereça uma conexão causal aos eventos?

Enquanto Jacques Demolay era amarrado para ser quiemado vivo, ele gritava para a multidão que assistia:

” – Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vós todos”.

Enquanto DeMolay queimava na fogueira, ele disse suas últimas palavras:

“- Nekan, Adonai!!! Papa Clemente… Cavaleiro Guillaume de Nogaret… Rei Filipe; Intimo-os a comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seu julgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de suas raças!!!

Após essas palavras, Jacques DeMolay, inclinou a cabeça sobre o ombro e morreu.

Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: “O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal”. O Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau. Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado. Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França ha mais de 3 séculos, foi perdendo a força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou a dinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois.

Coincidência?

Claro que podemos observar a coisa pelo outro ângulo: e todas aquelas maldições vociferadas em momentos de raiva cega que todo mundo profere todos os dias e que nunca se concretizam? Isso não mostra que comparado com o número das maldições que de fato acontecem, essas últimas devem ser obras do acaso?

Para responder isso pense no seguinte: quem nunca tentou fazer um bolo que solou? Quem nunca jogou em alguma loteria, inspirado por um palpite e não ganhou? Quem nunca tentou montar algo que não funcionou? Isso não significa que a culinária, a intuição ou palpite ou a engenharia não funcionem, isso apenas significa que essas pessoas não tinham a habilidade necessária para que sua empreitada desse certo.

Para deixar as coisas ainda mais claras, vejamos agora alguns exemplos de maldições e você decide quais podem ser simples “coincidências”, e quais estão além do mero acaso.

Obito

Postagem original feita no https://mortesubita.net/realismo-fantastico/historia-das-maldicoes/