Magia Enochiana para passar no ENEM

Quase todo dia, pessoas me escrevem pedindo magias ou rituais que os permitam passar em provas, concursos ou testes de qualquer tipo. Os mais retardados fazem Pacto Pactorum ou mergulham nas qliphot e só se ferram… Mas seus problemas acabaram! Recentemente, recebi autorização dos Poderes Illuminati para revelar apenas aos leitores deste blog os segredos reptilianos para passar magistralmente no ENEM sem levantar suspeitas.

Este é um ritual enochiano complexo que necessitará de seis meses de preparo (para o ENEM), acompanhando as tábuas lunares e aspectações astrológicas, de acordo com as anotações deixadas por Aleister Crowley. “Sucesso é a única possibilidade!” ele escreveu. E você também conseguirá.

Em primeiro lugar, veja a data exata do Concurso. Isso possui uma importância fundamental astrológica no ritual.

Veja seu calendário magístico e marque exatos 6 meses, 6 horas e 6 minutos antes (666). Separe todos os livros e matérias que constam nas “Disciplinas do Edital” ou a “matéria da Prova”. Estes serão denominados de agora em diante “Coelum Philosophorum“. É importante que você separe TODOS os livros que cairão na prova ou concurso, porque precisaremos de todo o conteúdo para o pacto com as forças enochianas. A nota da Redação tem grande peso na nota final do Enem. Por isso, além de ficar bem informado é necessário focar nas técnicas de redação. Por isso é importante estudar pelo caminho do hermetismo. Em todos estes anos de internet, nunca vi um crente ou satanista que escrevesse direito…

Sei que Você já deve ter ouvido isto antes, mas ler bastante é muito importante para quem deseja escrever bem. Papus e Eliphas Levi já diziam isso e eu apenas reforço seus pensamentos.

O contrato com os anjos enochianos para realizar o pacto precisa ser feito todos os dias, sem falhas, ou o ritual não funcionará. Segundo John Dee, durante não menos do que duas horas a cada dia, o Estudante começará a preparar os “Sigilos de Resumo” que são fórmulas cabalísticas para transformar grandes conteúdos literários em pequenos trechos resumidos que deverão ser compreendidos no pacto final. Para tanto, separe toda a matéria do Coelum Philosophorum, dividindo-o pelo número de dias que você fará as invocações.

A cada dia, certifique-se que não será perturbado pelos profanos por pelo menos duas horas. Desligue todos os equipamentos eletrônicos ao redor, pois as emanações eletromagnéticas prejudicarão o entrosamento psicomental necessário para contactar os seres enochianos.

O mago deverá usar suas vestes ritualísticas (se não possuir, poderá usar roupas pretas) e, atentamente, leia e faça anotações e RESUMOS em seu Grimório Pessoal com todo o conteúdo dos textos separados (isto é importante para que o mago saiba exatamente o conteúdo total da energia que será exigida na prova, a fim de invocar a entidade enochiana mais adequada). Segundo McGregor Mathers, Dion Fortune e Peter J. Carroll, esta etapa do ritual é fundamental e não pode ser negligenciada, pois os sigilos ficariam incompletos.

São Cipriano recomenda, em seu livro de capa preta, que o feiticeiro tenha ao seu lado um copo de água cheio, que deverá ser consumido durante estas duas horas de ritual.

Na noite anterior, é necessário que o Adepto medite a respeito dos objetivos e não pense mais no assunto, pois os sigilos precisam ser lançados no Astral para o dia seguinte. Com o tempo e com as práticas ritualísticas, o iniciado dominará qualquer tipo de assunto, bastando para isso incorporar novos livros ao Coelum Philosophorum e poderá usar este ritual não apenas no ENEM, mas também em outros testes como o vestibular, prova da OAB e concursos.

Na hora do exame, toda a matéria resumida e estudada nos sigilos aparecerá de maneira mágica e inexplicável na mente do iniciado, trazida diretamente de seu Sagrado Anjo Guardião, fazendo com que ele consiga passar em qualquer prova ou teste!

De Paracelsus a Isaac Newton, de Agrippa a Leonardo DaVinci, todos os alquimistas utilizaram-se deste método que agora está disponível a qualquer digno estudante de ciências ocultas. Desta maneira, conseguirá os melhores resultados na escola, na faculdade ou em qualquer outro lugar, sem despertar suspeitas!

93!

Marcelo Del Debbio

Dies Martis, Sol in Aries, Luna in Taurus

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/magia-enochiana-para-passar-no-enem

Curso de Qlipoth e Magia Prática

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Este é um post sobre um Curso de Hermetismo já ministrado!

Se você chegou até aqui procurando por Cursos de Ocultismo, Kabbalah, Astrologia ou Tarot, vá para nossa página de Cursos ou conheça nossos cursos básicos!

Dias 16 e 17 de Setembro faremos o Curso de Magia Prática dentro da Árvore da Vida e da Morte. No sábado, estudaremos todas as 10 Qlipoth, os 22 Túneis de Seth e Daath na Árvore da Morte; e no Domingo a aplicação dentro da Magia Prática, construção de ferramentas, altar pessoal e evocações.

16/09/17 – Qlipoth – A Árvore da Morte

Pré-Requisitos: Kabbalah

O Curso de Qliphoths e Estudo sobre os Túneis de Set abordará os elementos comparativos entre as esferas e as qliphas (Lilith, Gamaliel, Samael, A´Arab Zaraq, Thagirion, Golachab, Gha´Agsheklah, Satariel, Ghogiel e Thaumiel) e as correlações entre os 22 Túneis de Set e os Caminhos de Toth.

É muito importante porque serve como complemento do caminho da Mao Esquerda na Árvore da Vida. Mesmo que a pessoa não deseje fazer as práticas, o estudo e conhecimento de NOX faz parte do curriculo tradicional da Golden Dawn e de outras ordens iniciáticas.

17/09/17 – Magia Prática

Pré-requisitos: Kabbalah.

O curso aborda aspectos da Magia Prática tradicional, desde suas tradições medievais até o século XIX, incluindo os trabalhos de John Dee, Eliphas levi, Franz Bardon e Papus. Engloba sua utilização no dia-a-dia para auto-conhecimento, ritualística e proteção. Inclui os exercícios de defesa astral indispensáveis para o iniciado.

Informações e reservas: marcelo@daemon.com.br

#Cursos

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/curso-de-qlipoth-e-magia-pr%C3%A1tica

Teoria da Magia – II – Sistemas Mágicos

SISTEMA DA GOLDEN DAWN (AURORA DOURADA):

É uma fusão rígida da Cabala prática com a Magia Greco-Egípcia. Seu sistema complexo de Magia Ritual é firmemente baseado na tradição medieval Européia. Há uma grande ênfase na Magia dos Números. Os paramentos rituais são de uma impressionante riqueza simbólica, bem como os rituais são bastante variados de acordo com a finalidade e o grau mágico dos participantes. Suas iniciações são por graus, começando pelo Neófito (0=0), indo até os graus secretos (6=5 e 7=4), alcançados, e conhecidos, por poucos; até a bem pouco tempo, fora da Ordem pensava-se ser o 5=6 o grau máximo da Aurora Dourada. Curioso que na Golden Dawn não se praticava (nem se aceitava) a Magia Sexual.

Deste Sistema propagou-se o uso de Sigilos e Pantáculos, bem como ressurgiu o interesse pela Cabala, Numerologia, Astrologia e Geomancia. Além disso, sua interpretação e simplificação do Sistema-dos-Tattwas do livro “As Forças Sutis da Natureza” de autoria de Rama Prasad, permitiu uma grande abertura. Uma das mais importantes adições ao ocultismo ocidental, dada pela Golden Dawn, foi através de seu método de “Criação de Imagens Telesmáticas” (sobre o assunto, ver o texto relativo ao mesmo).

SISTEMA THELÊMICO (THELEMA, ALEISTER CROWLEY):

Criado acidentalmente (foi a partir da visita de uma Entidade que Aleister Crowley tomou o direcionamento que o faria criar este sistema), este Sistema original é, atualmente, um dos mais comentados e pouco conhecidos. Tendo como ponto de partida o “LIBER AL VEL LEGIS” (O LIVRO DA LEI), ditado por uma Entidade não-humana (o Deus Egípcio HÓRUS, Deus da Guerra), o sistema Thelêmico ampliou suas fronteiras, fazendo uma revisão na Magia Ritual, na Magia Sexual e nas Artes Divinatórias. Faz uso, a “Corrente 93”, das Correntes Draconiana, Ofidioniana e Tifoniana.

Thelema, em grego, significa vontade.

Os Thelemitas reconhecem como equivalente numerológico cabalístico o número 93. Os Thelemitas chamam aos ensinamentos contidos no “LIVRO DA LEI”(THE BOOK OF THE LAW) de “Corrente 93”. As duas frases mágicas dos Thelemitas são “FAZ O QUE TU QUERES POIS É TUDO DA LEI” (“DO WHAT THOU WILT SHALL BE THE WHOLE OF THE LAW”) e “AMOR É A LEI, AMOR SOB VONTADE” (“LOVE IS THE LAW, LOVE UNDER WILL”), que dizem respeito aos mais sublimes segredos do “LIVRO DA LEI”. As músicas “A LEI” e “SOCIEDADE ALTERNATIVA”, de autoria de Raul Seixas, definem bem a filosofia Thelemita, que não tem nada a ver com as bobagens que andam dizendo por aí. Rituais importantes são realizados nos dois solstícios e nos dois equinócios, o que demonstra uma influência da Bruxaria.

Aleister Crowley foi iniciado na Golden Dawn; associou-se, após abandonar a mesma, com a A.:A.: (ARGENTUM ASTRUM, ESTRELA DE PRATA), também chamada de GRANDE FRATERNIDADE BRANCA, e com a O.T.O. (ORDO TEMPLI ORIENTIS, ORDEM DOS TEMPLOS DO ORIENTE), as quais ele moldou de acordo com suas crenças e convicções pessoais. Muitos confundiram Thelema com Satanismo, o que é um imenso engano. Há muitas Ordens Thelêmicas, como a O.R.M (Ordo Rosae Misticae), por exemplo, que seguem a filosofia básica, mas com ditames próprios – como utilizar uma “Árvore da Vida” com doze “esferas” (fora Daath), o que resulta num Tarot com 24 Arcanos Maiores.

Há, porém, uma cisão da O.T.O, a O.T.O.A. (Ordo Templi Orientis Antigua, Ordem dos Templos do Oriente Antiga), ocorrida quando Aleister Crowley assumiu a “direção” da O.T.O. mundial; a O.T.O.A. mantém-se fiel à tradição pré-crowleyana, contendo em seu cabedal muitos ensinamentos do VUDÚ Haitiano. A O.T.O.A. é dirigida por Michael Bertiaux, cuja formação mágica é Franco-Haitiana. Foi ele, aliás, quem introduziu os ensinamentos de Crowley na O.T.O.A., tornando-a, assim, uma das Ordens Mágicas com maior quantidade de ensinamentos a dar. A O.T.O.A., além das Correntes citadas acima (Draconiana, Ofidioniana e Tifoniana), também faz uso da Corrente Aracnidoniana. O sistema da O.T.O. também funciona por graus, indo desde o grau Iº até o VIIº, com muita teoria; daí, vem os graus realmente operativos, o VIIIº (Auto-Magia Sexual), o IXº (Magia Heteroerótica) e o XIº (Magia Homoerótica); existe ainda o grau Xº, que não é porém um grau mágico, mas político-administrativo, sendo seu portador eleito pelos outros portadores dos graus IXº e XIº (o candidato a grau X deverá ser um deles), tornando-se o líder nacional da Ordem. Aleister Crowley era portador do grau-mágico XIº da O.T.O..

SISTEMA AURUM SOLIS:

Uma variação do Sistema da Golden Dawn, bastante completo, tendo como principal adição ao Sistema mencionado, o uso de práticas de Magia Sexual – muito embora seus métodos dessa forma de Magia não pareçam ser muito potentes. Mas contém no seu bojo todo o material técnico da Golden Dawn, exceto ter realizado uma simplificação na simbologia dos paramentos. Este grupo é liderado pelos renomados ocultistas Melita Denning e Osborne Phillips.

SISTEMA SALOMÔNICO (de SALOMÃO):

Basicamente consiste no uso de Sigilos e Pantáculos de Inteligências Planetárias, que serão Evocadas, ou Invocadas sobre Talismãs e Pantáculos.

É um sistema importante que foi aproveitado por quase todas as Ordens Ocultas hoje em atividade.

SISTEMA DA MAGIA PLANETÁRIA:

Criado pelo grupo “Aurum Solis”; baseia-se em rituais destinados a Evocar ou Invocar os “Espíritos Olímpicos”, Entidades Planetárias (Inteligências), ou Arquétipos (dos Arcanos do Tarot, Seres ou Deuses/Deusas Mitológicos, entre outros). É um sistema prático, completo, eficiente, de poucos riscos e fácil de colocar em prática.

SISTEMA SANGREAL:

Criado pelo famoso ocultista William G. Gray, é um Sistema que busca fundir a Tradição Ocidental em suas principais manifestações: a Cabala e a Magia. Na verdade, a Cabala aqui abordada é a teórica, que aliás é utilizada em todas as Escolas de Ocultismo, exceto aquelas que abraçam o Sistema de Cabala Prática de Franz Bardon, do Sistema Hermético. Apesar disso, é um Sistema bastante completo e racional, que tem fascinado os mais experientes e competentes ocultistas da atualidade. A obra de W.G.Gray é extensa mas não excessiva, o que contribui para facilitar o estudo deste Sistema.

Sua principal característica é a de “criar” (dentro de cada praticante) um “sistema solar em miniatura”. A partir daí, cada iniciado trabalha em seu Microcosmos e no Macrocosmos de forma idêntica.

SISTEMA DOS TATTWAS:

É um método de utilização dos símbolos gráficos orientais representantes dos cinco elementos (Éter/Akasha, Fogo, Água, Ar, Terra). Usa-se o desenho pertinente como forma de meditação e expansão da mente – transformando-se, mentalmente, o desenho em um “portal”, daí penetrando nesse “portal”, indo dar, mentalmente, em outras dimensões. É um eficiente método de auto-iniciação.

SISTEMA DE PATHWORKING:

Idêntico em tudo ao Sistema dos Tattwas, exceto que utiliza-se desenhos relativos às Esferas e Caminhos (“Paths”, daí o nome) da Árvore-de-Vida, que é um hieróglifo cabalístico. Pode-se, alternativamente, utilizar-se de Sigilos de diversas Entidades (visando “viajar” para as paragens habitadas por aquelas), ou até mesmo Vévés (Sigilos do Vudú), com a mesma finalidade – a auto-iniciação.

SISTEMA SATANÍSTICO (SATANISMO):

É um fenômeno cristão; só existe por causa do Cristianismo. Baseia-se no dualismo Deus-Diabo, presente em tantas culturas; no dualismo Bem-Mal, presente no inconsciente coletivo. Historicamente, o Satanismo como culto organizado nunca existiu, até a criação da Igreja de Satã, fundada em 30 de Abril de 1966, por Anton Szandor La Vey, na Califórnia, Estados Unidos. A partir de então, o Satanismo passou a contar com rituais específicos, buscando criar versões próprias da Magia Ritual e da Magia Sexual, além de ter sua própria versão da Missa Católica, chamada MISSA NEGRA. Basicamente, tudo como convencionou-se chamar de Magia Negra (submeter os outros a nossa vontade, causar enfermidades, provocar acidentes ou desgraças e até a mesmo a morte dos outros, obter vantagens em questões legais, em assuntos ilegais ou imorais, corromper a mente alheia, etc.), tem lugar entre os Satanistas. Na corrente da Igreja de Satã, não se prega o sacrifício animal, substituído pelo orgasmo sexual; o sacrifício humano inexiste, ao menos com a pretensa vítima “ao vivo” – é aceitável realizar um ritual visando a morte de outrem, que, então, será uma “vítima sacrificial”, embora não seja imolada num altar, á lá alguns Satanistas que praticam a imolação de pessoas. Portanto, os Satanistas modernos podem vir a realizar sacrifícios humanos, desde que sejam apenas na forma de rituais representados de forma teatral. Isto é, o sacrifício é de forma simbólica apenas.

Os ensinamentos de La Vey baseiam-se nos de Aleister Crowley, Austin Osman Spare, O.T.O. e F.S. (Fraternitas Saturni), além de fazer extenso uso das “Chamadas Enoquianas”.

O Satanismo de La Vey é um culto organizado, nada tendo a ver com os Satanistas que, volta e meia, são manchete dos noticiários.

Basicamente, a crença do Satanista dividi-se em três pontos:

1) O Diabo é mais poderoso que Deus;

2) aqueles que praticam o mal pelo mal, estão realizando o trabalho de Satã, sendo, portanto, seus servidores;

3) Satã recompensa seus servidores com poderes pessoais e facilita-lhes satisfazer e realizar seus desejos.

Satanistas verdadeiros são raros, a grande maioria dos que se dizem tal são simplesmente pessoas possuídas por forças desconhecidas que invocaram – e seu destino será a cadeia, o manicômio ou a tumba, depois do suicídio.

Satanismo não é Luciferianismo. Ver mais abaixo “Luciferianismo”.

SISTEMA DA MAGIA SAGRADA DE ABRAMELIM (OS QUADRADOS MÁGICOS):

Um tipo de Magia Ritual cujo alvo principal é a conversação com o próprio Anjo da Guarda; depois, se fará uso de uma série de Quadrados Mágicos que evocam energias diversas. É um sistema poderoso e perigoso, no qual muitos experimentadores se “deram mal”, aliás, muito mal.

As instruções dadas no famoso livro que ensina este Sistema não devem ser levadas a cabo “ao pé da letra”, de forma irrefletida; deve-se, porém, ter total atenção aos ensinamentos, antes de colocar os mesmos em prática. Como em todos os textos antigos, aqui também muita coisa está cifrada ou velada.

Deste poderoso Sistema apareceram inúmeras práticas com “quadrados mágicos” que nada têm a ver com o Sistema ensinado nesta obra.

SISTEMA ENOQUIANO (MAGIA ENOQUIANA, ENOCHIAN MAGIC):

É um sistema simbolicamente complexo, que consiste na Evocação de Energias ou Entidades de trinta esferas de poder em torno da Terra. É um sistema poderoso e perigoso, mas já existem diversos guias prático no mercado, que permitem uma condução relativamente segura. Este Sistema foi descoberto por John Dee e Edward Kelley; posteriormente, foi aperfeiçoado pela Golden Dawn, por Aleister Crowley e seus muitos seguidores, entre eles vale destacar Gerald Schueler. Os “nomes bárbaros” a que se referem muitos textos de ocultismo são os “nomes de poder” utilizados neste Sistema Mágico. Aqui, trabalha-se num universo próprio, distinto daquele conhecido no Hermetismo e na Astrologia. Busca-se contato com Elementais, Anjos, Demônios e com o próprio Anjo da Guarda. Dizem alguns entendidos que a famosa “Arca da União” é o “Tablete da União”, peça fundamental deste Sistema. Esse “Tablete da União” encontra-se a disposição de qualquer Mago que cruze o “Grande Abismo Exterior”, após a passagem pelo sub-plano de ZAX, no Plano Akashico, Etérico ou “do Espírito”, local aonde estão situados os sub-planos LIL, ARN, ZOM, PAZ, LIT, MAZ, DEO, ZID e ZIP, os últimos entre os 30 Aethyrs ou sub-planos. Essa região é logo anterior ao último “anel pelo qual nada passa”, tudo isso dentro do conceito do Universo pela física enoquiana.

Para encerrar nossa abordagem sobre a Magia Enoquiana, um aviso:

Muito cuidado ao pronunciar qualquer palavra no idioma enoquiano, pois as mesmas tem muita força, podendo provocar manifestações nos planos sutis mesmo que as “chamadas” tenham sido feitas de forma inconsciente ou inconsequente.

SISTEMA DA BRUXARIA (WITCHCRAFT):

Até virem à luz os trabalhos de Gerald Gardner, Raymond Buckland e Scott Cuningham, não se podia considerar a Bruxaria um sistema mágico. As bruxas e os bruxos se reúnem nos “covens”, que por sua vez encontram-se nos “sabbats”, as oito grandes festividades definidas pelos solstícios, pelos equinócios, e pelos dias eqüidistantes entre esses. Os últimos são considerados mais importantes.

A Bruxaria é um misto de métodos de Magia clássica (Ritual, Sexual, etc.), com práticas de Magia Natural (uso de velas, incensos, ervas, banhos, poções, etc.), cultuando Entidade Pagãs em geral. Nada tem a ver com o Satanismo. Bons exemplos do que podemos chamar de Bruxaria, em língua portuguesa, estão no livro “BRIDA”, de autoria de Paulo Coelho. Aquilo lá descrito mostra bem o Sistema da Bruxaria, menos nítido, mas também presente nas suas outras obras. Pena a insistência de algumas pessoas em condenar a bruxaria a um lugar inferior entre os Sistemas Mágicos.

SISTEMA DRUIDA (DRUIDISMO):

Há muito em comum entre o Druidismo moderno e a Wicca (nome dado nos países de língua inglesa à Bruxaria). As principais diferenças residem na mitologia utilizada nos seus rituais (a Celta), além dos locais de culto (entre árvores de carvalho ou círculos de pedras). O Druidismo pode ser rezumido como um culto à Mãe Natureza em todas as suas manifestações rituais.

SISTEMA SHAMÂNICO (SHAMANISMO):

O Shamanismo é a raiz de toda forma de Magia. Floresceu pelo mundo todo, nas mais diversas formas, dando origem a diversos cultos e religiões. Sua origem remonta a Idade da Pedra, com inúmeras evidências disso em cavernas habitadas nessa era. O Shamanismo moderno está ainda embrionário, embora suas raízes sejam profundas e fortes. O Shaman é uma espécie de curandeiro, com poderes especiais nos planos sutis. O Shamanismo caracteríza-se pela habilidade do Shaman entrar em transe com grande facilidade, e sempre que desejado.

SISTEMA DEMONÍACO (GOETIA, GOÉCIA):

Consiste na Evocação das Entidades Demoníacas, Demônios, de habitantes da “Zona Mauva” ou das Qliphás. É uma variação unilateral da Magia Evocativa do Sistema Hermético. Obviamente é um Sistema muito perigoso.

SISTEMA SOLAR:

Aonde se busca, única e exclusivamente, o conhecimento e a conversação com o Anjo da Guarda.

SISTEMA BON-PO (BON-PA):

É um Sistema de Magia originário do Tibete. É uma seita de Magia Negra, com estreitas ligações com as Lojas da FOGC (Ordem Franco-Massônica da Centúria Dourada), sediadas em Munich, Alemanha, desde 1825, com outras 98 Lojas espalhadas por todo o mundo. Na O.T.O.A. faz-se uso de práticas mágicas Bon-Pa. Membros da seita Bon-Pa estiveram envolvidos com organizações sinistras, como a “Mão Negra”, responsável para Arquiduque Ferdinando da Áustria, o que precipitou o mundo na Primeira Guerra Mundial. Durante a era Nazista na Alemanha, membros da seita Bon-pa eram vistos frequentando a cúpula do poder. Outro nome pelo qual a seita Bon-Pa ou Bon-Po é conhecida é “A Fraternidade Negra”. Muitos chefes de Estado, artistas famosos e pessoas de destaque na sociedade, foram ou são vinculados à Bon-Pa ou à FOGC – através de “pactos” feitos com as Forças das Trevas. Vale notar que, na Alemanha Nazista, todas as Ordens Herméticas foram perseguidas e proscritas – exceto a FOGC. E, na China, após a tomada do poder por Mao Tse Tung, todas as seitas foram perseguidas e proscritas – exceto a Bon-Pa. Seriam Hitler e Mao Tse Tung membros das mesmas, assim como seus principais asseclas? Vale a pena ler a obra “FRABATO”, de autoria de Franz Bardon, e a edição do mês de Agosto de 1993 da revista “PLANETA” (Editora Três). Em ambas, muita coisa é revelada sobre a história dessas seitas – inclusive sobre suas práticas nefastas.

SISTEMA ZOS-KIA-CULTUS:

Criado por Austin Osman Spare, o redescobridor do Culto de Priapo. É a primeira manifestação organizada de Magia Pragmática. Baseia-se na fusão da Magia Sexual com a Sigilização Mágica. A obra “Practical Sigil Magic”, de Frater U.: D.: revela seus segredos. É um Sistema eficiente, mas não serve para qualquer pessoa, somente para aquelas de mente aberta e sem preconceitos. O motivo é simples: seu método de Magia Sexual é o conhecido como “Grau VIIIº”, na O.T.O., ou seja, a Auto-Magia Sexual.

SISTEMA RÚNICO (MAGIA DE RUNAS, RUNE MAGICK, RUNES):

Runas são letras-símbolos, cada qual com significados variados e distintos. Tem uso em Divinação, em Magia Pantacular e em Meditação.

Infelizmente, a Cabala das Runas perdeu-se para sempre na noite dos tempos. As Runas tem origem totalmente Teutônica. As Runas tem se tornado um dos mais importantes alfabetos mágicos, talvez devido a seu poder como elementos emissores de ondas-de-forma, talvez devido à facilidade de sua escrita.

SISTEMA ICÔNICO ou ICONOGRÁFICO (antigo Sistema Hebraísta):

Desenvolvido por JEAN-GASTON BARDET, com a colaboração de JEAN DE LA FOYE, é um sistema tecnicamente complexo, que consiste em utilizar as letras de fôrma hebráicas como fonte de emissões-de-ondas-de-forma. Hoje, com o Sistema aprimorado por António Rodrigues, utiliza-se dessas letras, além de outros símbolos ou ícones, para a detecção e criação de “estados esotéricos”, bem como para neutralizar ou alterar energias sutis diversas. É um dos mais potentes que existe, dentro da visão de emissores e detectores de ondas-de-forma. Rodrigues introduziu muitas “palavras de conteúdo mágico” nesse Sistema, muitas das quais oriundas da obra “777”, de Aleister Crowley. Se for utilizado como forma de meditação, ou conjuntamente à Cabala Simbólica (a que faz uso do hieróglifo da Árvore-da-Vida), é eficiente para a prática do “Pathworking”.

SISTEMA DO VUDÚ (VOUDOUN, VOODOO):

Apesar de ser tido como uma religião primitiva, o VUDÚ é, na realidade, um sistema de Magia, aliás bastante completo.

Nele encontramos Invocação, Evocação, Divinação, Encantamento e Iluminação. Práticas não encontradas nos outros Cultos Afro (Candomblé, Lucumí, Santeria), como por exemplo a Magia Sexual, presente no VUDÚ, embora de forma não muito aprimorada, exceto dentro do VOUDON GNÓSTICO e do HOODOO.

As possessões que ocorrem no VUDÚ (como no Candomblé, Lucumí e Santeria), são reais, fruto da Invocação Mágica dos Deuses, Deusas e demais Entidades. Não se trata de uma exteriorização de algum tipo de dupla-personalidade, nem de uma possessão por Elementares ou por Cascarões Avivados (como normalmente ocorre em religiões que fazem uso das mesmas práticas). A possessão no VUDÚ é um fenômeno completo e real. O Deus “monta” o indivíduo da mesma forma que um ser humano monta num cavalo. As Entidades “sobem” do solo para o corpo do indivíduo, penetrando inicialmente pelos seus pés, daí “subindo”, e isso é uma sensação única, que só pode ser descrita por quem já teve tal experiência. Cada LOA (Deus ou Deusa) do VUDÚ tem sua personalidade distinta, poderes específicos, regiões de autoridade, além de insígnias ou emblemas – vevés e ferramentas. Creio firmemente que uma fusão dos Cultos Afro só trará benefícios a todos os praticantes da Ciência Sagrada.

Os avanços do VUDÚ foram tantos, especialmente do VUDÚ GNÓSTICO, do VUDÚ ESOTÉRICO e do VUDÚ DO NOVO AEON, que entre suas práticas encontra-se até mesmo um Sistema Radiônico-Psicotrônico, que faz uso de Máquinas Radiônicas com as finalidades Radiônicas convencionais (Magia de saúde, de prosperidade, de sucesso, de harmonia, combate às Forças das trevas e às Forças Psíquicas Assassinas, combate aos Implantes Mágicos, etc.), além de favorecer as “viagens” mentais e astrais – as viagens no tempo! Esse Sistema foi batizado, por seus praticantes, de VUDUTRÔNICA.

O VUDÚ é, guardadas as devidas proporções, uma “Religião Thelêmica”, posto que a “verdade individual” que se busca no Sistema Thelêmico, culmina aqui com a descoberta do Deus individual, o que resulta numa “Religião Individual”, isto é, a Divindade e toda a religião de um indivíduo é totalmente distinta do que seja para qualquer outra pessoa. E isso é Thelêmico, ao menos em seu sentido mais amplo. As Entidades do Vudú são “assentadas” (fixadas) em receptáculos diversos, que vão desde vasos contendo diversos elementos orgânicos misturados (os Assentamentos), até garrafas com tampa, passando pelas Atuas – caixinhas de madeira pintadas com os Sigilos (Vévés) dos Loas, com tampa, altamente atrativas para os Espíritos. Mas as práticas utilizando elementos da Magia Natural, como ervas, banhos, defumações, comidas oferecidas às Entidades, são todas práticas adicionadas posteriormente ao VUDÚ, não parte integrante desde seu início. No Vudú se faz uso, além da Egrégora do próprio culto, das Correntes Aracdoniana, Insectoniana e Ofidiana.

SISTEMA DE MAGIA DO CAOS (CHAOS MAGIC, KAOS MAGICK, CIRCLE OF CHAOS, CÍRCULO DO CAOS, I.O.T. – Illuminates of Thanateros, Iluminados de Thanateros):

A Magia do Caos tem origem nos trabalhos de Austin Osman Spare, redescobridor do Culto de Priapo. A Magia do Caos é atualmente bastante divulgada por seu organizador Peter James Carroll, além de Adrian Savage.

Os praticantes da Magia do Caos consideram-se herdeiros mágicos de Aleister Crowley (e da O.T.O.) e de Austin Osman Spare (e da ZOS-KIA CULTUS).

Seu sistema procura englobar tudo quanto seja válido e prático em Magia, descartando tudo quanto for mais complexo que o necessário. Caracteriza-se por não ter preconceitos contra nenhuma forma de Magia, desde que funcione!

Está se tornando o mais influente Sistema de Magia entre os intelectuais da modernidade. Entre suas práticas mais importantes vale ressaltar o uso da Magia Sexual, em especial dos métodos “de mão esquerda”.

Seus graus mágicos são cinco, em ordem decrescente: 4º, 3º, 2º, 1º e 0º.

SISTEMA DE MAGIA NATURAL:

Consiste na utilização de elementos físicos, na forma de realizar atos de Magia Mumíaca (éfiges de pessoas, representando-as, tornando-se receptáculos dos atos mágicos destinados àquelas), bem como no uso de banhos energéticos, defumações, pós, ungüentos, etc., visando obter resultados mágicos pela “via do menor esforço”.

SISTEMA NECRONOMICÔNICO (DO NECRONOMICON):

Uma variação da Magia Ritual, que baseia-se na mitologia presente nos contos de horror do autor HOWARD PHILLIPS LOVECRAFT, em especial no Deus Cthulhu, e no livro mágico O Necronomicon (citado com frequência pelo autor). Atualmente, diversos grupos fazem uso deste Sistema na prática, entre eles valendo destacar a I.O.T., a O.R.M. e a Igreja de Satã. Frank G. Ripel, ocultista italiano que lidera a O.R.M., pode ser considerado o mais importante divulgador deste Sistema de Magia, além de ser o renovador do Sistema Thelêmico; mas o grupo I.O.T. tem sido o responsável pela modernização (e explicação racional) deste poderoso Sistema. Aliás, poderoso e perigoso, por isso mesmo atraente. Tão atraente que foi criada uma coleção de RPG’s versando sobre o culto de Cthulhu, o Necronomicon e outras idéias de H.P.Lovecraft.

SISTEMA LUCIFERIANO (LUCIFERIANISMO, FRATERNITAS SATURNI):

Muito parecido com o sistema de Magia da O.T.O. (Thelêmico), centralizando suas práticas na Magia Sexual (em especial nas práticas de Mão Esquerda), na Magia Ritual e na Magia Eletrônica, conta, porém, com uma distinção fundamental do sistema pregado por Aleister Crowley: enquanto na O.T.O busca-se a fusão com a Energia Criadora, através da dissolução do ego, na Fraternitas Saturni (FS) busca-se elevar o espírito humano a uma condição de Divindade, alcançando o mesmo estado que o da Divindade cultuada: LÚCIFER, a oitava superior de SATURNO, cuja região central é o DEMIURGO, e cuja oitava inferior é SATÃ, SATAN, SHATAN ou SATANÁS (e sua contra-parte feminina, SATANA). Portanto, Lúcifer e Satã são entidades distintas.

Na F.S., há 33 graus, alguns mágicos, outros administrativos.

SISTEMA HERMÉTICO (HERMETISMO, FRANZ BARDON):

Sistema amplamente explicado (na teoria e na prática) nas obras de Franz Bardon, reencarnação de Hermes Trismegistos (conforme sua auto-biografia intitulada “FRABATO, THE MAGICIAN”). O sistema Hermético prega um desenvolvimento gradativo das Energias no ser humano, partindo de simples exercícios de respiração e concentração mental, até o domínio dos elementos, daí à Evocação Mágica, e até à Cabala, aonde aprende-se o misticismo das letras e o uso mágico de palavras e sentenças, algumas das quais foram utilizadas para realizar todos os milagres descritos na Bíblia e em outros textos sagrados. Considero este o mais completo e perfeito Sistema de Magia. É o único Sistema totalmente racional e científico.

SISTEMA CABALÍSTICO (QUABBALAH, KABALAH, TANTRA, FÓRMULAS MÁGICAS):

Conforme dito acima, é a prática do misticismo das letras (isto é, do conhecimento das côres, notas musicais, elementos naturais e suas respectivas qualidades, regiões do corpo em que cada letra atua, etc.), daí das palavras e de sentenças; o uso de mais de uma letra, cabalisticamente, tem o nome de Fórmula Cabalística. E Tantra? Tantra no Oriente, Cabala no Ocidente. Há muitas escolas de Tantra, outras tantas de Cabala, mas a que mais me agrada é a de Franz Bardon. Parece-me a mais completa e precisa.

Muitas Escolas de Ocultismo, que utilizam a Cabala como parte de seus ensinamentos, o fazem utilizando a chamada Cabala Teórica, que baseia-se no hieróglifo da Árvore da Vida e suas atribuições. Poucas Escolas utilizam a Cabala Prática, como ensinada por Franz Bardon. As diferenças entre a Cabala Prática e a Teórica são muitas, mas, como principal distinção, na Cabala Teórica o enriquecimento pessoal é apenas a nível teórico, isto é, intelectual, enquanto que na Prática se aprende, se compreende, se vive a realidade do Misticismo das Letras. O mesmo conhecimento que foi utilizado para criar tudo quanto existe no Universo. É simultâneamente Dogmático e Pragmático.

MAGIA ELETRÔNICA:

É uma forma “acessória” da Magia Ritual, utilizando-se de paramentos do tipo “Bobina Tesla” ou “Gerador Van De Graff”, para gerar poderosas energias visando potencializar os rituais.

SISTEMA PSICOTRÔNICO (PSICOTRÔNICA):

É uma forma de Magia Pragmática, pois utiliza do simbolismo próprio do Mago (uma vez que será este a determinar quais os números a serem utilizados, qual o tempo de exposição ao poder do equipamento utilizado, ou ainda uma série enorme de “coisas” passíveis de emissão psicotrônica, detectadas ou determinadas por meios radiestésicos ou intuitivos), aliado à eletricidade e à eletrônica, para produzir seus efeitos. Apesar de utilizar-se de aparato muitas das vezes sofisticado, tem o mesmo tipo de ação que outras variedades de Magia Ritual, isto é, depende inteiramente (ou quase) das qualidades mágicas do operador.

SISTEMA DE EMISSÕES DE ONDAS-DEVIDAS-ÀS-FORMAS (SISTEMA DE ONDAS-DE-FORMA):

É uma forma de Magia Dogmática, posto que faz uso de paramentos e símbolos sem paralelo no sub-consciente do Mago; exceção se aplica aos gráficos que dependem de uma seleção radiestésica de seu design, como, por exemplo, no sistema Alpha-Omega (aonde se seleciona os algarismos numéricos e a quantidade de círculos em torne daqueles, para se construir o gráfico). Neste, este sistema Pragmático. Para exemplificar o uso prático, se utiliza equipamentos bidimensionais ou tridimensionais; os primeiros são os gráficos emissôres, compensadores e moduladores de Ondas-de-Forma, enquanto os outros são os aparelhos tipo pirâmides, esferas ôcas, meias-esferas, arranjos espaciais que parecem móbiles, etc. Neste Sistema, na sua parte tridimensional, é que se utiliza os pêndulos, as forquilhas e demais instrumentos radiestésicos, rabdomânticos e geo-biológicos.

SISTEMA RADIôNICO (RADIôNICA):

É a única modalidade de Magia que, apesar de totalmente encaixada no sistema de Magia Ritual, e herdeira única do sistema Psicotrônico, reúne em si, simultaneamente, as características de Dogmatismo e Pragmatismo.

Os métodos utilizados para a detecção das energias são nitidamente Pragmáticos, uma vez que fazem uso de pêndulos (radiestesia) ou das placas-de-fricção (sistemas sujeitos à Lei das Sincronicidades, de Carl Gustav Jung).

O “coração” do sistema Radiônico, porém, não é seu método de detecção (uma vez que há aparelhos sem nenhum sistema de detecção, como a Peggotty Board, ou Tábua de Cravilhas), mas seu sistema de índices.

Esses índices são em geral descobertos ou criados pelos pesquisadores do sistema em questão, e passados adiante para os outros usuários do sistema, que não são necessariamente pesquisadores.

Assim, quando se utiliza índices desenvolvidos por outras pessoas, se está operando no sistema Dogmático, apesar de que os números presentes nos índices são sempre comuns à mente de qualquer operador – mas as seqüências em que eles aparecem, que formam os índices, o fazem de forma desconhecida ao sub-consciente do operador, portanto de forma Dogmática.

Quando, porém, fazemos uso de índices que sejam fruto de nossas próprias pesquisas ou experiências, trabalhamos, então, de forma Pragmática.

Portanto, em se tratando de Radiônica, somente nossas próprias pesquisas permitem um trabalho totalmente Pragmático.

SISTEMA DO CANDOMBLÉ:

Muito parecido com o Sistema do Vudú, mas simplificado. Na verdade, o Candomblé é um culto aos Deuses e Deusas do panteão Nagô, aonde predomina a Magia Natural, com grande ênfase nos sacrifícios animais, na criação de Elementares Artificiais e em outras tantas práticas mágicas – como os banhos de ervas, o uso de pós mágicos, etc. – , além de Evocações e Invocações das Divindades cultuadas. É um Sistema de grande potencial, infelizmente tornado, ao longo dos anos, inferior ao Vudú, do ponto de vista iniciático.

SISTEMA DA UMBANDA:

Consiste na Invocação de Entidades de um panteão próprio e extremamente complexo, visando obter os favores das Entidades “incorporadas”; também existe a Evocação quando se faz “oferendas” de coisas diversas para as Entidades. É basicamente um culto de “Magia Branca”.

SISTEMA DA QUIMBANDA:

Muito parecido com o Sistema da Umbanda, somente que aquí se trabalha com Entidades demoníacas; é basicamente um culto de “Magia Negra”.

SISTEMA DA WICCA:

Um aprimoramento do Sistema de Feitiçaria, a Wicca é uma religião muito bem organizada e sistematizada, sendo que nela se aboliu a prática de sacrifícios animais, que era frequente na Feitiçaria. Há um ramo mais elitizado da Wicca, a Seax-Wicca, dos seguidores de Gerald Gardner, que busca aprimorar a Wicca, transformando-a num culto menos dogmatizado que a Wicca tradicional.

SISTEMA DE MAGIA SEXUAL:

Temos aquí uma abertura para sete sub-sistemas, quais sejam:

– SISTEMA DA O.T.O.:

Basicamente um método de Magia Sexual que busca a elevação espiritual através do sexo. Tem três graus de aptidão mágica sexual – o VIII, o IX e o XI. Pode ser considerado o Tantra ocidental. Veja “Sistema Thelêmico”.

– SISTEMA DA O.T.O.A.:

É muito parecido com o da O.T.O., porém faz uso não apenas da Magia Sexual praticada físicamente, mas também de práticas astrais desse tipo de Magia.

– SISTEMA MAATIANO:

Criado por dissidentes da O.T.O., tem uma visão mais moderna da Magia Sexual. Sua visão sobre o grau XIº é particularmente distinta.

– SISTEMA DA FRATERNITAS SATURNI (F.S.):

É derivado da O.T.O., mas abertamente Luciferiano. Veja “Sistema Luciferiano”.

– SISTEMA ANSARIÉTICO:

Criado pelos Ansariehs ou Aluítas da velha Síria, é o primeiro dos modernos métodos de Magia Sexual.

– SISTEMA DE EULIS:

Criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas, é um método científico de Magia Sexual ocidental, muito poderoso e perigoso. Seu criador era médico, e cometeu suicídio após muitos problemas na vida – era mulato, político liberal, libertino, residente nos Estados Unidos. No século XIX!

– SISTEMA ZOS-KIA:

Criado por Austin Osman Spare, consiste no uso mágico da “Auto- Magia Sexual” ou “Auto-Amor”. É também um Sistema muito potente e perigoso. Seu criador, talentoso artista plástico, morreu esquecido e quase na miséria. Veja em verbete próprio.

– SISTEMA PALLADIUM:

Criado por Robert North, estudioso de Franz Bardon, P.B.Randolph, Aleister Crowley, além de outros mestres do ocultismo. Tem sua doutrina, os Palladianos, no conceito do ser humano pré-adâmico, isto é, no ser humano bisexuado, para o qual o relacionamento sexual era desnecessário para a procriação. Esses seres eram os “Elohim”, “Filhos de Deus”, que criaram o “pecado” relacionando-se sexualmente uns com os outros – o que era desnecessário – , provocando a “queda” da humanidade. Com o “pecado”, veio a “punição”: Deus dividiu o sexo dos seres humanos, o que provocou a expulsão deles do “Édem”, sua “Expulsão do Paraíso”. Baseando-se nessa crença, além de buscar decifrar os ensinamentos ocultos de todos os Mestres, e interpretar o significado oculto da literatura, os Palladianos buscam trazer luz aos conceito tão mal compreendido da Magia Sexual.

E, para concluir, quem cunhou os termos “Magia Dogmática” e “Magia Pragmática”?

Eliphas Lévi introduziu o termo vinculado à Magia, com sua obra “Dogma e Ritual de Alta Magia”. Frater U.:D.:, nos seus “Secret of the German Sex Magicians” e, particularmente, no “Practical Sigil Magic”, introduziu o termo “Magia Pragmática”.

Retirado de:

http://www.mortesubita.org/

#MagiaPrática

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/teoria-da-magia-ii-sistemas-m%C3%A1gicos

Analisando um Mapa Astral

Uma das minhas maiores broncas com os que acreditam que não existe nada além do físico e suas “experiências refutando a Astrologia” é que a imensa maioria das experiências feitas até hoje que já caíram nas minhas mãos (e não foram poucas) caem nos seguintes quesitos:

1) usam apenas o “Signo” das pessoas para avaliar os resultados ou

2) pegam uns astrólogos e tentam fazer com que eles “adivinhem” alguma coisa a partir de um mapa e algumas vítimas ou façam “previsões” sobre algum assunto.

Não é de se estranhar que nada dá certo nunca. Ou estes experimentos apenas reforçam o que eu já expliquei em várias colunas: que o que vendem por ai hoje com o nome de “Astrologia” é puro LIXO.

Mas não posso culpar os céticos de verdade e as pessoas inteligentes. Eu mesmo, dez anos atrás, fui fazer um curso de Astrologia com um dos maiores astrólogos do país, Frank Avabash, com esse preconceito. Na época, ele devia ter uns 25 anos de experiência com Astrologia e eu estava totalmente convencido que seria uma furada. Mas me enganei. A Astrologia Hermética (aquela que Isaac Newton, Galileu Galilei, Kepler, Tycho Brache, John Dee, Max Heindel, Fernando Pessoa, Winston Churchill e Hitler estudavam) não lembra nem de longe o que os profanos chamam de “astrologia”.

Então, afinal de contas, o que é Astrologia?

Para começar, falaremos sobre o que se entende por “astrologia” no mundo profano: segundo os horóscopos, os humanos são divididos em 12 castas estereotipadas chamadas “signos”. Todo dia no jornal sai o “horóscopo” que é o que vai acontecer com 1/12 da população do mundo naquele dia e volta e meia algum picareta vai na TV fazer “previsões” que nunca se concretizam…

Isso é o que as pessoas pensam que seja Astrologia.

Bem… agora vamos falar sobre Astrologia de Verdade.

Um Mapa Astral, ou Carta Natal, é uma representação geométrica e simbólica do céu no exato momento do nascimento de qualquer coisa no Planeta. Uma pessoa, um objeto, um contrato, um ritual… Nenhum dos planetas “influencia” nada. Muito menos a “atração gravitacional” ou “energias emanadas” deles, como eu já vi céticos afirmarem.

As posições dos Planetas atuam apenas como mostradores; ponteiros invisíveis de um relógio astral, movimentando-se em sincronicidade com os acontecimentos em cada planeta. Tudo o que está em cima é semelhante ao que está em baixo. E o que realmente conta na confecção de um Mapa Astral é a angulação que eles fazem com o horizonte. Para alguém totalmente materialista, não parece mesmo fazer sentido… é como se alguém da segunda dimensão desse de cara com uma esfera atravessando o plano… na visão deles, o máximo que poderiam compreender seria o círculo aumentando e diminuindo de raio, mas não conseguiriam explicar o que está acontecendo porque não possuem o conhecimento da terceira dimensão. O mesmo ocorre no exemplo acima. A explicação para o por quê a astrologia Funciona está em um plano que a ciência ortodoxa AINDA não consegue explicar.

O cálculo exato das efemérides e a posição exata dos planetas no Mapa é de vital importância para a ciência da Astrologia. Por esta razão, em seu nascimento, Astrólogos e Astrônomos eram uma profissão apenas.

Mas tio, e as Constelações?

Constelações não servem para nada no cálculo de Mapas. São apenas REFERÊNCIAS simbólicas que os antigos encontraram para explicar para as pessoas algo que é extremamente difícil descrever apenas com palavras. Se fomos avaliar diferentes métodos astrológicos (astrologia chinesa, védica, asteca, etc) veremos que, apesar de cada uma delas dar NOMES DIFERENTES para casa signo, as descrições de cada período temporal em relação ao comportamento dos indivíduos é rigorosamente o mesmo. Mudam apenas a referência. Em um horóscopo são animais, em outro são deuses, no terceiro constelações, em outro constelações diferentes e assim por diante…

Esta é uma das “refutações” que mais vejo entre os céticos: de que se a Astrologia fosse una, todas as Astrologias seriam iguais. Só que elas SÂO iguais… onde em uma cultura o signo é chamado de “touro”, em outra é chamado de “urso” e em outra de “elefante”. São símbolos que expressam uma mesma idéia, apenas culturalmente diferentes.

As próprias “constelações” não fazem sentido, quando agrupadas em um universo 3D. Peguemos, por exemplo, a constelação de Libra: alfa de Libra (Zubenelgenubi) está a 77 anos luz. Beta de Libra (Lanx Australlis) está a 160 anos-luz, gama de Libra está a 150 anos-luz e sigma de Libra (Brachium) está a 300 anos-luz… ou seja, elas não tem NADA em comum para serem agrupadas “próximas”.

Mas elas serviam como símbolos para contar histórias e fazer com que os cientistas primitivos fossem capazes de entender os conceitos abstratos que regem a psicologia.

Além disso, devido à precessão dos equinócios, o Sol atualmente cruza as constelações de Áries de 18 de abril a 12 de maio, Touro de 13 de maio a 20 de junho, Gêmeos de 21 de junho a 19 de julho, Câncer de 20 de julho a 9 de agosto, Leão de 10 de agosto a 15 de setembro, Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro, Libra de 31 de outubro a 22 de novembro, Escorpião de 23 de novembro a 28 de novembro, Ofiúco de 29 de novembro a 16 de dezembro, Sagitário de 17 de dezembro a 18 de janeiro, Capricórnio de 19 de janeiro a 15 de fevereiro, Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março e Peixes de 12 de março a 17 de abril (e não riam… já vi astrólogos esquisotéricos querendo “reformular” os signos baseado nessas bullshits).

Ou seja, outros céticos usam isso como desculpa para “refutar” a Astrologia, alegando que graças à precessão dos Equinócios, o signo que você pensa que possui não é o verdadeiro signo que deveria ter e assim por diante…

Retornando aos planetas

Na “astrologia” que as pessoas conhecem, existem 12 tipos de signos/pessoas… ou 144 tipos de pessoas (12×12) se você for legal e contar o ascendente.

Na Astrologia Hermética, temos 10 planetas (o nome Planeta vem de “viajante”, ou os “astros que caminham no céu”, por isso consideramos o Sol, a Lua e Plutão como planetas) mas, na realidade, são apenas os ponteiros do Sistema solar que contam.

O círculo do Zodíaco possui 360 graus. Sabendo que Mercúrio, pela posição relativa do sol em relação à Terra nunca estará mais do que 28 graus afastado do sol e Vênus nunca estará mais do que 46 graus afastado do sol, temos então:

360 (sol) x 56 (mercúrio) x 92 (Vênus) x 360 (terra/ascendente) x 360 (marte) x 360 (júpiter) x 360 (saturno) x 360 (urano) x 360 (netuno) x 360 (plutão) x 360 (lua) Mapas Astrais diferentes! Fazendo as contas, temos: 1,45344 E+24, ou seja,

1,453.440.000.000.000.000.000.000 de possibilidades diferentes. Um SETILHÃO de combinações possíveis, se levarmos em conta 1 grau de precisão. A conta inclui os 360 graus do sol por causa das CASAS. Se quisermos “facilitar” e considerarmos apenas as combinações dos 12 signos com os 10 planetas, teremos 61.917.364.224 tipos de Mapas diferentes (ou 61 BILHÕES de combinações).

Complexo, não? Mas se a biologia ou a astrofísica podem chegar a complexidades matemáticas absurdas, porque insistem em manter a astrologia presa no século XVIII?

Simbolicamente, cada Planeta reflete um aspecto da Árvore da Vida dentro de cada pessoa. Para compreender a Astrologia, então, é necessário um conhecimento da Kabbalah (não a judaica, mas a estrutura que originou tanto a Kabbalah judaica quanto a hermética) e o que cada sephira representa dentro do Mapa de Estados de Consciência Humana (ou seja, o Astrólogo também precisa estudar a fundo psicologia e simbologia). E aqui começa o real problema da Astrologia: VOCABULÁRIO.

O vocabulário humano é extremamente limitado. Vamos a um exemplo simples: Você conseguiria descrever em palavras o amor que sente por sua mãe? E por seu pai? E por sua esposa/esposo? Por sua/seu amante? Pelo seu/sua filho mais velho? É o mesmo amor que o do filho caçula? E o amor que você sente pelos seus colegas de exército? Seu time de futebol? O amor-compaixão que sente por um mendigo pedindo esmola? o amor-piedade que sente por uma criança espancada? o amor-ódio que sente pela ex-namorada/o ? Não há nenhum degradê entre estas formas de “amor”?

Certamente que quando você diz “eu amo minha esposa” e “eu amo meu time de futebol”, “eu amo meus amigos torcedores” e “eu amo batata frita” há diferenças enormes de significado.

Talvez um poeta conseguisse “traduzir” estes sentimentos em poemas enormes; colocar em palavras os nobres sentimentos humanos… textos longos, rebuscados, melodias singelas, pinturas… ainda assim não conseguiria chegar ao ponto exato.

Se o olho humano pode distinguir 10 milhões de cores diferentes, por que não temos um nome diferente para cada uma delas? E para cada um dos sentimentos/emoções?

Estão conseguindo chegar ao cerne do problema?

Se a astrologia tivesse avançado como as outras ciências, ao invés de ter sido expulsa das universidades pela IGREJA (e não por ser uma “pseudo-ciência” como a maioria dos céticos gosta de afirmar), talvez teríamos hoje um código para o Mapa de cada pessoa semelhante ao código genético ou ao código Pantone, com letras e números; e computadores buscando similaridades comportamentais, ao invés de astrólogos se matando para explicar sentimentos com palavras.

Queria ver se o Richard Dawkins tivesse de dar nomes simbólicos ou fazer poemas para cada código genético que encontrasse…

O Mapa Astral, então, é um perfeito mapa vocacional que mostra onde estão suas facilidades e dificuldades, a maneira como você pensa, sente, briga, transa, intui, aprende… mostra o que te agrada e o que te incomoda; mostra os vícios que você tem e às vezes nem sabe por quê. Mostra suas virtudes e os seus defeitos.

O que o Astrólogo faz é analisar um mapa e tentar achar palavras que se encaixem com cada uma destas combinações em suas diversas matizes. Quando falamos “seu Marte está em Gêmeos”, estamos usando um código que simplifica MUITO, mas MUITO mesmo o que realmente estamos vendo naquele código… é como falar “sua camisa é azul”. Azul o que? Azul royal? azul royal bebê? azul royal bebê fúcsia? azul royal bebê fúcsia prussiano do inverno do rio Volga?

Um Astrólogo está limitado pelo seu próprio vocabulário e pelo seu conhecimento da astrologia e simbolismo; também está limitado pelo seu próprio mapa astral. Um astrólogo cujo próprio mapa tenha muitos planetas em virgem fará uma interpretação de um mapa de outra pessoa bem diferente de um astrólogo com muitos planetas em peixes… mesmo que os dois tenham entendido as nuances de maneira iguais,

certamente se expressarão de maneira diferente, com palavras diferentes. Os céticos adoram pegar estas diferenças para alegar “que os astrólogos não falam a mesma língua nas mesmas interpretações”.

E nessa “subjetividade” acabam as chances da Astrologia de se enquadrar nas ditas ciências ortodoxas… imagine a dificuldade que os geneticistas teriam se precisassem ficar dando nomes e descrições para cada um dos 27.000 genes humanos baseado em sua interpretação pessoal…

Desta forma, o que os Astrólogos fazem é compilar em tabelas palavras, símbolos e descrições que mais se encaixam àquela determinada matiz energética (novamente, usando vocabulário de acordo com seu próprio entendimento). O que eu acho “teimoso” como um adjetivo depreciativo, você pode achar que é um elogio relacionado com “obstinação”, por exemplo! Uma pessoa “curiosa” é um elogio ou é uma pessoa frívola?

E assim caímos nas brechas para as astrologias esquisotéricas… tentando rotular e simplificar ao máximo, chegam e dizem “todo virginiano é discreto, gosta de organização e limpeza”. Não é necessariamente verdade. Boa parte deles possui estas características, mas isso não define absolutamente nada em alguém… para vocês terem uma idéia, um Mapa bem feito não tem menos do que 15-20 páginas de texto sobre a pessoa.

Conhece a ti mesmo

E como se todas estas dificuldades não bastassem, também há o livre-arbítrio. Uma pessoa que tenha, por exemplo, “Mercúrio em Gêmeos” terá uma facilidade muito maior que a média de lidar com palavras… ela terá facilidade bem maior do que outras pessoas se desejar tornar-se escritor, jornalista, repórter, contador de casos… ou um grande fofoqueiro… ou um grande mentiroso, ou combinações destes adjetivos. A habilidade de manipular bem as palavras não implica necessariamente que você as usará para o bem. E nas facilidades que estão as tentações.

Não temos como distinguir no mapa um grande repórter de um hábil mentiroso. Podemos dizer “fulano tem facilidade para lidar com palavras” (você sentiria alguma diferença se eu tivesse escrito “fulano tem facilidade para manipular palavras”?); talvez alguns céticos considerem isso vago (é outra das alegações furadas dos céticos em relação à astrologia). E NADA garante que alguém que tenha Mercúrio em Gêmeos vá seguir a carreira de lidar com palavras… ele pode muito bem ser um vendedor de carros usados que usa isso como lábia.

Para mim, “Mercúrio em gêmeos” diz muita coisa… Questão de vocabulário. Não podemos aprofundar a descrição sem conhecer a pessoa… talvez, somente a própria pessoa vai realmente saber o quanto ela usa esta capacidade para o bem ou para o mal.

É nisso que entra o autoconhecimento e a parte Hermética do “Astrologia Hermética”.

Avaliando nossos mapas, podemos detectar as energias com as quais temos mais facilidade e lapidar nossa pedra bruta para chegarmos até a pedra filosofal.

Mas é duro olharmos para o espelho e reconhecermos nossos defeitos… e mais difícil ainda lutar para transmutá-los das oitavas mais baixas nas oitavas mais altas; vencer as paixões que nos levam ao uso egoísta de nossas habilidades e transformá-las em virtudes. É como transformar chumbo em ouro.

Desta forma está a dificuldade em adequar o real ao experimento… fazer “testes de múltipla escolha” parece completamente nonsense para alguém que sabe para que o mapa realmente serve. Minha sugestão seria pegar um psicólogo neutro para fazer um levantamento psicológico completo de cada pessoa, bem como uma entrevista onde ela revelaria suas ambições, fantasias, o que realmente gostaria de fazer, o que realizou dos sonhos, que tipo de parceiro sexual gosta e assim por diante.

Por outro lado, o Mapa seria gerado pelo banco de dados que estamos organizando através das doações dos leitores do Teoria da Conspiração, ou seja, sem a “interpretação” pessoal do Astrólogo. E como comparação, um grupo de psicólogos/astrólogos compararia o perfil psicológico da pessoa com o do mapa e faria as correspondências. Claro que eu gostaria de fazer isso não com 20 mapas, mas com 10.000 mapas. Só que daria um puta trabalho… e os céticos já estão previamente convencidos que astrologia não funciona (embora eu sempre pensasse que cientistas avaliassem primeiro e julgassem depois, mas tudo bem).

#Astrologia

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/analisando-um-mapa-astral

Alan Moore discute Ciência e Religião

“Mesmo que percamos tudo o que é físico, contanto que tenhamos a memória de como reconstruir não teremos perdido nada” é excelente dica para o fim do mundo”

Alan Moore anda aparecendo bastante. Depois de um longo monólogo recente em uma webcam, o quadrinista fez uma palestra no evento Novo Humanista – Ideias para pessoas sem deus (@MDD – enquanto isso, no Brasil, a palavra “humanista” está cada vez mais associada a “ateu babaca fanático” graças a “ligas” que se comportam como igrejas crentes).

Vestindo uma camiseta escrito “Sperm” (esperma), com a tipografia de “Superman”, o autor depois repetiu nos bastidores sua palestra sobre ciência e religião. Leia abaixo os melhores momentos e assista ao vídeo na sequência.

Moore começou citando algumas teorias sobre a nossa existência e o início da vida. “Há a teoria de que os universos se reproduzem e que o novo foi criado pelo canal uterino de um buraco negro. Também existe a ideia de que estamos vivendo em uma simulação computadorizada e que somos hologramas projetados do outro lado do espaço. São ideias em que alguns acreditam e que são tão estranhas hoje quando as nossas descobertas sobre o espaço seriam alguns séculos atrás”.

O criador de Watchmen disse também que sempre se impressiona com as teorias dos cientistas e sua imaginação. “Newton era um alquimista, que disse que era um pigmeu sobre os ombros de gigantes. Um deles era o doutor John Dee, que praticamente inventou o Império Britânico. Pessoas como essas eram os cientistas da época, ou filósofos naturais, cujo trabalho era mensurar o imensurável, ou imaginar o inimaginável. Esse trabalho continua até hoje, dividido entre cientistas e artistas”

O quadrinista continua dizendo que acredita que somos anfíbios, no sentido de termos vidas em dois espaços, o material e o imaterial, das ideias, que existe dentro de nossas mentes. “São ambos reais de sua própria maneira. Tudo o que é físico e criado pelo homem começou como um ideia, dentro da cabeça de alguém”. Mensagem importante, caso você esteja se preparando para o fim do mundo…

Moore termina o papo falando sobre o conflito entre ciência e racionalidade contra a religião. “A racionalidade está sob sitio, em sua maioria por fundamentalistas cristãos americanos. Eles preferem acreditar que Adão e Eva existiram em um tempo em que sabemos que os dinossauros caminhavam sobre a Terra. Isso é assustador. Tudo isso é conhecimento pelo qual lutamos tanto tempo e de forma tão difícil para obter… é um retorno ao abismo da Idade das Trevas. Informação é nosso bem mais precioso e se a perdermos estamos ferrados. Mesmo que percamos tudo o que é físico, contanto que tenhamos a memória de como reconstruir não teremos perdido nada. O problema é que isso aflige tanto os nossos cientistas que eles estão tomando posições que também beiram a religião para defendê-las. Etimologicamente, a palavra religião não tem nada a ver com espiritualidade, mas com união, ligação em torno de algo. Nesse sentido, o Marxismo é uma religião. As várias escolas da Física também o são. O problema é que as religiões, no sentido que conhecemos a palavra hoje, criam dogmas, que são limitações ao pensamento – e isso nunca é uma coisa boa”.

Em outro momento recente de Moore, ele deixou uma mensagem de “Feliz Ano Novo” para os ouvintes da BBC Radio 4. Leia abaixo (via Bleeding Cool). “Olá a todos. Meu nome é Alan Moore e eu ganho a vida criando histórias sobre coisas que nunca existiram. Quanto às minhas crenças espirituais, elas remontam a um deus-serpente com cabeça humana do século II chamadoGlycon, que foi revelada como sendo, na verdade, um boneco de ventríloquo, há quase dois mil anos. Encontrado em todo o Império Romano, Glycon foi a criação de um empresário conhecido como Alexander, o Falso Profeta, um nome terrível para se começar qualquer negócio. O boneco tinha corpo de jiboia de verdade, viva, e sua cabeça artificial tinha olhos grandes e um longo cabelo loiro. Glycon se parecia bastante, na verdade, com Paris Hilton, mas talvez mais adorável e com um corpo biologicamente mais verossímil. Visual à parte, meu interesse pelo deus-serpente é puramente simbólico. Na verdade, esse é um dos símbolos mais antigos da humanidade, que significa sabedoria, ou, de acordo com o etno-botânico Jeremy Narby, o próprio formato da espiral de DNA. Mas eu também estou interessado em ter um deus que é assumidamente um boneco de ventríloquo. Afinal de contas, não é assim que usamos a maioria das novas divindades? Podemos ler nossos livros sagrados e escolher uma passagem ambígua específica e uma interpretação em detrimento de outra e podemos fazer nossos deuses justificarem assim qualquer desejo imediato. Podemos fazê-los dizer o que quisermos. A maior vantagem de endeusar um boneco de meia de verdade e que, se as coisas começarem a fugir do controle, ou parecerem injustas, você pode jogá-lo na gaveta. E ele não tem opção a não ser ir para a gaveta. Bom, em nome de Glycon e eu, tenham todos um Ano Novo muito feliz”.

#AlanMoore #Ciência #Religião

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/alan-moore-discute-ci%C3%AAncia-e-religi%C3%A3o

Projeto Mayhem – 23 – A Prática da Magia Enochiana

Neste episódio, Pri Martinelli, Rodrigo Grola e Marcelo Del Debbio continuam sua conversa com Ulisses P. Massad sobre Os objetos, ferramentas e artefatos utilizados na prática da Magia Enochiana.

https://projetomayhem.podbean.com/e/projeto-mayhem-23-a-pratica-da-magia-enochiana/

No Século XVI o alquimista John Dee, em conjunto com o vidente Edward Kelley conseguiram contatar entidades de outros planos de existência, que receberam o nome de Anjos Enochianos. Saiba mais sobre como foram estruturados estes rituais e o processo ritualístico que resultou em um dos Sistemas Mágicos mais interessantes da Golden Dawn.

Faça parte do Projeto Mayhem!

#Enochiano #Podcast

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/projeto-mayhem-23-a-pr%C3%A1tica-da-magia-enochiana

Crises mágickas, ordens, desordens, Linces e lobos solitários

por 999 Choronzon (1991)

Tradução Leonardo Gracina

Senti-me muito feliz uma década ou mais atrás para ser rotulado como um mágico de “crise”. A caracterização definitiva, de acordo com Peter J. Carroll, é que de um indivíduo que dedica maior parte de suas energias a atividades diárias normais, recorrer apenas para “A Varinha em tempos de crise”. O melhor de meu conhecimento, Carroll nunca foi publicado sobre o assunto, mas de seu tom pejorativo quando conversar sobre um assunto pode reunir esse tal de ‘modus operandi’ é pensado como impróprio para um sério praticante de ocultismo. Pessoalmente, eu iria contrastar a vida relativamente ordenada de muitos ocultistas que recorrem a táticas praeter-naturais somente em casos de extrema emergência, com a experiência de muitos mágicos habituais cujas vidas parecem balançar inexoravelmente de um cenário grotesco para outro. Talvez o tempo esteja suficientemente maduro para uma redefinição!

Consumidores regulares de meus artigos e palestras podem reconhecer aqui algum desenvolvimento de ideias que introduziu nos meus documentos “So-Called Magick”, “Fraud or Bullshit” e “The History and Development of Secret Societies”, chamada “Magick, ou fraude ou besteira” e “a história e desenvolvimento das sociedades secretas”, bem como uma atualização sobre questões levantadas em “Magical Conflict – The Corporate Adversary.” “Conflito mágico – o adversário corporativo”, não proponho perder tempo, considerando se magick funciona ou não, ou o que é, mas sim para examinar as maneiras indescritíveis em que pode trabalhar, para olhar para o tipo de relações associativas que praticantes de ocultismo podem formar entre si e as vantagens e desvantagens da participação em tais grupos de trabalho mágico.

“Ordens” e “Transtornos” neste contexto são diferentes espécies de agrupamentos estruturados ou não, dos mágicos, enquanto Linces (Lynxs) é a contraparte feminina dos “Lobos solitários”. (Sim, eu sei que existem lobos femininos, mas se um diz “Lone Wolf”, no sentido de um praticante mágico que prefere trabalhar sozinho, a percepção do público poderia interpretar o termo que se aplica exclusivamente para o gênero masculino).

A BUSCA SOLITÁRIA

Em culturas ocidentais muitos praticantes mágicos começam em, ou gastam uma parte importante de sua carreira oculta no modo “Lince” ou “Lobo solitário”. Os indivíduos desenvolvem um interesse inicial em magia, geralmente como resultado de uma experiência pessoal, ou porque algum livro, ou mesmo um registro, parece estar dizendo algo a eles que significa mais do que os dogmas hipócritas da moralidade ortodoxa e religião. Claro, pode haver alguma influência de um amigo, um parente ou até mesmo um professor, mas um período solitário, que muitas vezes assume a forma de algo pessoal pela “busca da verdade”, é uma característica dos anos de formação na maioria dos ocultistas.

Algumas pessoas se contentam com esse estado de solidão filosófica, embora muitos simplesmente sintam que eles são as únicas pessoas no mundo que veem as coisas de uma forma particular, ou que já foram um objeto de uma experiência absolutamente única, que, se ele contasse para outras pessoas, o chamariam de louco. A este respeito as famílias frequentemente são percebidas como sendo adversas, ou, em casos extremos, francamente hostis. Abertura de espírito para opiniões e pontos de vista infantis da vida nunca foi uma característica importante da vida familiar, na nossa cultura, não importa quantos anos a criança pode vir a ter!

Outros praticantes comprometidos com o caminho solitário são aqueles que tenham trabalhado mais e sidos roubados por alguns falsos cultos ou “gurus”, e que sobreviveram à “programação” e/ou “conversão” para alguma outra suposta revelação da verdade suprema. Tais experiências resultam em uma atitude poderosamente aversiva e bastante compreensível, com grupos de ocultismo em geral e, em casos de sorte, podem engendrar o cepticismo profundo enraizado que é absolutamente essencial isso se a petição falida ao pai como um pedinte dentro de um pote, integrante de um sistema auto consistente ou uma hipótese irrefutável. Qualquer pessoa motivada pelo cepticismo para evitar todos os grupos religiosos, o ocultismo tem meu apoio incondicional e sincero que é uma inteiramente honrosa posição e para o qual tenho simpatia considerável.

O verdadeiro Cepticismo, porém, exige um grau de abertura de espírito, e não estender o elogio acima para incluir aqueles fanáticos neo-fóbicos da instituição científica que transformaram o modelo determinístico do universo em uma religião em seu próprio direito, e que buscam reforçar essa estrutura de crença escolhendo examinar apenas tais provas como suporta sua preconcebida não da maneira como as coisas deveriam ser. Para essas autoridades digo “estudar as provas ou fatos dos teoremas de Godel, e se você não compreendê-los, aconselho a ficar calado até você entendê-los!”

MOTIVAÇÕES PARA O ESTUDO MÁGICO

A multiplicidade de razões que as pessoas possam ter para embarcar em um programa de estudos mágicos parecem-me ser livremente em três temas básicos:

  1. A vontade desse modo de ganhar alguma questão pessoal “iluminação espiritual”.
  2. A vontade ganhar poder para influenciar os acontecimentos externos.
  3. A vontade ganhar poder sobre outras pessoas.

No caso de qualquer indivíduo determinado, muitas vezes haverá algum componente de cada uma dessas motivações primárias exibidas.

No entanto, no nebuloso conceito de “iluminação espiritual” pode ser, para pessoas quem a sua realização fornece a motivação dominante frequentemente levou à crença de que melhor podem ser fornecido por outra pessoa que já alcançaram tal estado. Esta convenientemente fornece para aqueles que desejam ganhar poder sobre outras pessoas com uma fonte pronta dos sujeitos, e não é nenhuma surpresa encontrar pessoas em quem tais motivações dominam juntas. Nas relações de mestre/aluno e, em maior número, em hierarquia estrutural rígida, dentro do qual tanto buscadores e mestres derivam um cumprimento de sua motivação, mas onde as maquinações internas dentro da relação ou estrutura frequentemente substituem a intenção original.

Poder de influenciar os acontecimentos externos, sugiro, é algo diferente, não menos porque há um componente de objetividade envolvida. Um telecomando para um televisor concede algum poder objetivamente para transformar a realidade externa; e John Dee, Agrippa ou até mesmo Isaac Newton, sendo apresentados com tal dispositivo pode bem ser classificado entre artefatos mágicos. O ponto é que uma técnica ou tecnologia que pode fazer algo tão aparentemente simples como cruzar um pequeno pedaço de metal em uma superfície lisa, ou algo tão devastador como induzindo a combustão espontânea em cima de alguém que causou a ofensa. Tais técnicas também funcionam ou não; (no âmbito de um universo estocástico), há uma maior ou menor probabilidade de um resultado eficaz perceptível ocorrendo que acordos com a intenção original.

A dificuldade é que na prática, raramente se trata com qualquer efeito tão claramente demonstrável como realmente sendo capaz para assistir a um objeto mover-se de um lugar para outro, ou aplaudir enquanto alguns conseguem acender como um maçarico. Onde magia é encontrada para trabalhar mais eficazmente, é no Reino da manipulação de coincidência, onde o resultado final pode ter vindo aproximadamente como uma questão de puro acaso.

A vida se torna ainda mais confusa quando se percebe que aqueles que procuram o objetivo nebuloso ou desconhecido de “iluminação espiritual” não têm como objetivo o meio de julgar as qualificações daqueles que possivelmente seriam capazes de ensinar ou concedê-la. No entanto supõe-se que aqueles que realizam a prática avançada “espiritual” têm a capacidade de realizar atos “milagrosos” (a Igreja Católica ainda faz com que tais performances num pré-requisito essencial para canonização de alguém como um Santo), e o campo é, portanto, aberto para carismáticos, com pessoas e fraudadores para entregar até sensacionalistas fenômeno-ilusionistas para convencer os ingênuos para pagar parte com seu dinheiro. Em alguns casos, o que é perpetrado é pouco mais do que um jogo do pseudo- metafísico de “Encontrar a dama”.

Não é difícil ver porque muitas pessoas com um interesse pelo ocultismo mantem-se  eles mesmos e seguem seus próprios caminhos e experiências com essas técnicas sentem que funciona melhor para eles pessoalmente.

O problema com essa abordagem individual em um contexto mais amplo é que não é provável que consiga avançar as fronteiras do conhecimento humano, muito bem. Dado que a matéria em apreço tem a aparência de uma espécie de desdobramento ciência e/ou tecnologia, alguns avanços importantes nas disciplinas ao longo dos anos foram feitos por indivíduos trabalhando totalmente sozinho. A fertilização cruzada de ideias e experiências que inevitavelmente resulta de trabalhar em conjunto com outros membros de uma equipe é um componente importante na produção de saltos quânticos em compreensão e percepção que caracterizam os grandes avanços. Assim, há alguma motivação adicional para aqueles profissionais que se tornam convencidos, de sua própria experiência, que efeitos “mágicos” têm algum fundamento na realidade, a aliar-se com outros indivíduos como o espírito e de formar grupos a fim de reunir conhecimentos e combinar seus esforços.

CONTEMPORÂNEO DE IGREJAS, CULTOS E GRUPOS MÁGICOS

A maioria das igrejas, cultos e grupos mágicos aderiram a algum tipo de estrutura de crença que apresenta sua organização como os guardiões da “Verdade final”. Em alguns casos, esta “verdade” deriva de tradição histórica, como com, digamos, do grosso da população segue cristianismo ou Maçonaria, em outros casos a nascente é totalmente moderna (como com a base racionalista na ‘Energia Nuclear Dogma’), ou consiste em uma reinterpretação moderna do material de origem mais antiga.

maioria dessas religiões, para em um sentido ou outro, isso é o que são, publica sua hipótese irrefutável de domínio público, então que ele pelo menos está disponível para adeptos e buscadores (praticantes ou leigos) a considerar e discutir abertamente. Uma minoria, sobretudo entre as organizações orientadas mais ocultas, apresentar um conceito de uma “verdade” que é tão maravilhoso ou fantástico que tem que ser ocultado o “profano” (ou seja, pessoas de fora) e em alguns casos restringidos para os mais altos escalões de uma estrutura hierárquica, com divulgação proibida por juramentos de sigilo.

Uma única categoria de persuasão oculta, o mágico de caos, de uma filosofia e um ponto de vista matemático, tem objetivo de argumentar que “não pode haver nenhuma verdade suprema” e tratar a “crença” como um expediente técnico que pode ser temporariamente útil na realização de objetivos particulares dos mágicos.

Desde o início da magia do caos, foi uma forma moderna na década de 1970, houve um debate considerável entre seus adeptos relativos à estrutura coletiva mais adequada para o desenvolvimento da filosofia e técnicas mágicas associadas e perseguição.

ORDENS E DESORDENS

Quem estiver interessado em magia cerimonial/ritual em Londres na década de 1970, onde tinha pouca alternativa para seguir o caminho do lobo solitário. O músico de blues Graham Bond tinha feito uma tentativa de introduzir uma marca thelêmica. Maçonaria para jovens membros da subcultura Notting Hill no final dos anos 60, mas qualquer vestígio morreu com ele em 1974, enquanto os maçons mainstream, na medida em que eles estavam recrutando, estava concentrando-se em escola pública, associações de Old Boy (reformatórios) e seus campos de caça usuais na polícia e outros serviços públicos, informados se qualquer das ordens cerimoniais de antes da guerra, a Golden Dawn, a OTO, A.’. A.’., M.’. M. ‘., ou Aurora Dourada ainda existisse, em seguida, sua associação de envelhecimento era manter um perfil baixo. Livros de Crowley estavam fora de catálogo, difíceis de encontrar e muito caro; de fato o único sistema publicado por auto iniciação mágico foi a edição de McGregor Mathers “A sagrada magia de Abra-Melin o mago”, que, embora talvez eficaz, não foi popular devido à sua polarização masculina e exigência por meses de abstinência sexual. Reimpressões ocasionais de Austin O Spare, trabalhos foram avistados, principalmente de terceira geração de  fotocópias.

Se você queria envolver-se em trabalhar com um grupo que foi até as teosofistas, Antroposofia de Rudolph Steiner, White Eagle Lodge ou os Rosacruzes da AMORC, em tudo o que “sexo, drogas e rock and roll” foram definitivamente desaprovadas. Alternativamente havia Cientologia, do Guru Maharaji ‘Luz divina’, Maharishi Mahesh Yogi Meditação Transcendental e Hare Krishna, que foram todos amplamente sentidos para serem referências de um tipo ou outro.

Neste terreno mágico de Londres em novembro de 1974, foi onde de repente projetou o agora famoso anúncio de classificados na revista Time Out:

MAGIA. Estudante sério de ocultismo tem acesso a Golden Dawn Records e desejos a sociedade semelhantes de forma mais adequada para as tendências atuais – mas talvez reter muitas das notas da Ordem e iniciação de processos. Convida para escrever e discutir o projeto mais plenamente aberto a todos com um mais do que passar o interesse em cerimônias mágicas e instruções práticas, está disponível para o novato ou iniciante. Por favor, sinta-se livre para escrever o que quer que sua interpretação da verdade essencial. O estudo combinado de magia para o bem comum só pode ser benéfico para a humanidade. Caixa 247/20.

Cerca de 20 lobos solitários (todos masculinos) responderam e ficaram desapontados ao descobrirem que o anunciante não era o que eles pretendiam, e que ele tinha pouco interesse em organizar uma ordem reconstituída da Golden Dawn. Numa reunião dos entrevistados, porém, vários deles, incluindo Peter J. Carroll e eu, decidiram reunirem-se regularmente e contribuírem com ideias para o ritual que outros participantes conseguissem unir-se em trabalho.

O grupo nunca teve um nome formal do trabalho ao tempo – o arquivo correspondência original está marcado “Grupo de estudo mágico” -, mas chegou a ser referida como “Stoke Newington Sorcerors” (SNS), desde que a maioria das reuniões teve lugar em uma casa em algum lugar de Londres.

Embora houvessem muitas discussões sobre instituir algum tipo de estrutura formal, geralmente resistiu, em parte porque nenhum dos membros originais estava disposto a ceder a superioridade de qualquer um dos outros, e apesar de chegadas mais tarde tentaram usurpar um papel de liderança, habitualmente receberam pouca atenção. Um núcleo de membros do SNS eventualmente acabou morando nas proximidades durante 1977/8 na casa do notório Speedwell (em Deptford, sudeste de Londres) onde eles se tornaram entrelaçados na anarquia nascente da explosão da moda ‘Punk’. Os nomes mágicos de rua “Cred” como Frater Autonemesis e Frater Choronzon data deste período, e, em termos de estilo de vida, o caos era rei; a dimensão filosófica desenvolvida a partir desse ponto.

Peter Carroll e eu ambos escrevíamos para a, de circulação pequena, revista “novo Equinox” que estava sendo publicada por Ray Sherwin fora Morton East Yorkshire, e foi nesta época que Pete produziu um mágico currículo baseado em exercícios que ele estava usando-se e que foram extraídas em parte de fontes de yoga, bem como tendo alguma influencia de Crowley, Reposição e Castañeda. A essência do trabalho do próprio Carroll havia em despir as besteiras e as técnicas mais úteis em um livreto de não mais que 7, encapsulando digitado em folhas A4, intituladas “LIBER MMM” em classe “A” publicação da ordem mágica do IOT – sendo as instruções iniciais no controle da mente, metamorfose e magia para os candidatos para o IOT.”

IOT é claro, “Iluminação de Thanateros”; o nome em si, talvez devido uma dívida de inspiração não só para reposição, mas também para Robert Shea e Anton Wilson, cuja trilogia teórica da conspiração “Illuminatus” tinha beneficiado de uma medida de aclamação, juntamente com seu estágio de adaptação. Devido à natureza de curto prazo do domicílio do Speedwell, casa e a exigência para os candidatos ao trabalho “Liber MMM” pelo menos seis meses antes de submeter um registro mágico para a consideração, o endereço de correspondência foi o de “Morton Press” de Ray Sherwin. O imprimatur mesmo é para ser encontrado nas primeiras edições do primeiro livro de Carroll “Liber Null”, que inclui “Liber MMM” como o capítulo de abertura.

Existem algumas interessantes características sobre as primeiras versões do “Liber MMM” que são relevantes para as questões discutidas neste artigo, em primeiro lugar, o IOT é apresentado como uma ordem de mágica. Em segundo lugar, não há nenhuma menção de todo do caos; e, em terceiro lugar, sob o título “Estrutura”, Carroll afirma “Não há nenhuma hierarquia no muito”. Embora que ele passa a delinear “uma divisão da atividade baseado na capacidade”, com funções para os alunos, iniciados, adeptos e mestres sendo detalhados. Destaco aquelas características do conceito original porque pequenas alterações foram feitas em versões posteriores do “Liber MMM” e porque o preâmbulo que inclui o material sobre “Estrutura” desapareceu da seção na edição posterior Weiser do “Liber Null e Psychonaut” combinados.

O ponto-chave sobre essa fase inaugural na história de todos é que IOT, embora ela foi apresentada como uma ordem, a estrutura (como a do SNS antes) era uma desordem não -hierárquica, apesar de que não havia nenhuma referência explícita ao caos.

Durante os cinco anos, mais ou menos depois da demolição da casa do Speedwell, “Liber Null” foi seguido por “Psychonaut” e o locus da magia do caos mudou-se para West Yorkshire. Apareceu uma tradução alemã e algum contato foi estabelecido com alguns indivíduos resistentes que tinha trabalhado através do programa “Liber MMM” e quem apresentaram os honrosos registros de suas experiências.

Eventualmente em 1986, a primeira edição do “Caos internacional” apareceu sob a editoria de polícia de Brown e Ray Sherwin. Um olhar sobre o primeiro Editorial mostra que a postura anti hierárquica de magia do caos tinha sobrevivido intacta desde os primeiros dias de IOT. O extrato seguinte faz a posição filosófica naquele momento bastante claro:

“Hierarquia falha por várias razões, não menos do que é que é eminentemente corruptível. Do ponto de vista mágico, hierarquia, exceto quando seus líderes têm verdadeiramente os interesses de seus aspirantes no coração, é sufocante e inercial, o desenvolvimento de indivíduos tendo quarto lugar para poder jogar, política interna e das finanças. ”

Por esta altura a magia do caos estava sendo comercializada com entusiasmo em países de língua alemãs da Europa continental através dos esforços de Ralph Tegtmeier, que tinha publicado as traduções da obra de Carroll. Algum ímpeto estava construindo, em grande parte da moeda, para o muito a reestruturação de uma forma mais formal e eventualmente no Outono de 1987, “Caos internacional” questão #3 realizados dois artigos por Peter Carroll respectivamente intitulado “O Pacto” e “The Magical pact of The Iluminato of Thanateros” que estabelecem um sistema de graus formais que intimamente correspondeu a “divisões de atividade” do parágrafo “Estrutura” na recensão de Speedwell casa original de “Liber MMM”; embora com a adição do post do Mago Supremo grau 0. (Estes artigos são reimpressos, mais ou menos textualmente, sob o título geral ‘Liber Pactionis’ como parte do apêndice ao livro mais recente de Carroll ‘Liber Kaos, The Psychonomicon’.)

Talvez para aplacar os sentimentos do Inglês falando a seguinte passagem de anti-hierarquia foi incluído com destaque:

“As funções principais da estrutura de classe são para fornecer um mecanismo para a exclusão de certos misanthropes psicóticas e neuróticos velhacos que às vezes são atraídos para as referidas empresas e garantir que que precisa organizar que devidamente atendidos.”

As principais características de um pensamento cuidadosamente acordo são discerníveis. Em particular um “escritório de insubordinado” é introduzido para forçar “um fluxo constante de feedback negativo para surgir pela institucionalização rebelião.” O objetivo de contornar um dos mais notórios inconvenientes de hierarquia onde “aqueles no topo estão condenados para cair nas enganosas reflexões de suas próprias expectativas e emitir diretivas ainda mais inapropriadas. Esse gabinete é compreendido para ter algum precedente em Amerindian e outras sociedades xamânicas (referencia Neonfaust – carta em caos internacional #4).

Que havia algumas dúvidas sobre a ideia de uma ‘ordem’ dedicada ao ‘Caos’ entre os profissionais de destaque é claro o artigo de Ray Sherwin que imediatamente segue aqueles por Carroll em caos internacional #3. Sob o título “Filosófico e prático objeções a hierárquicas estruturas em Magick”, ele escreve: “Hierarquias são abertas a abusos” e, ecoando o editorial no “Caos internacional #1”, “mesmo se eles são criados com as melhores intenções são eminentemente corruptível e inevitavelmente corrompidas por razões de poder pessoal ou ganância”.

Sherwin, em seguida, faz uma distinção clara entre ordens mágicas e consenso baseado em grupos mágicos:

“Trabalhando em um meio de base de consenso que os indivíduos não competir com os outros como eles são mais propensos a fazer dentro de uma estrutura hierárquica, muitas vezes lutando por um outro para títulos e privilégios, e rankings, tendo precedência sobre magia e sobre as outras pessoas em causa. A emissão de cartas, no pior dos casos, é simplesmente uma extensão do presente – os requerentes de poder em busca de grupos, ao invés de indivíduos.”

Na mesma peça Sherwin carrega para fazer pontos válidos sobre a feiúra de hierarquias para as fêmeas, e ele comenta que “sem mulheres, magick perde 50% de seu potencial”. Ele conclui: “Se você está interessado em magia, mas não quer se envolver em estruturas hierárquicas, ‘Caos desorganizado’ podem ser de seu interesse” e refere-se a leitores para um endereço de contato noutros países a revista.

O debate continua em questão #4 de ‘Caos internacional’ que apareceu na Primavera de 1988 carregando uma carta a partir de um ‘ Nefasto eu ‘ quem proclama-se como 1º grau IOT da Alemanha Ocidental. Ele introduz o assunto assim:

“Enquanto eu vejo a Ray Sherwin ponto em geral, ainda acho que sua oposição filosófica e prática para estruturas hierárquicas em magia é puramente de fato os argumentos de um infiltrado trabalhando dentro de um grupo bem estabelecido.”

Este é um fato – Sherwin foi um dos membros mais proeminentes da originária, a Internet das coisas!

‘Neonfaust’ continua:

“Trabalhando em semelhante linhas, por um lado, mas ativamente participantes em uma ordem mágica altamente e hierarquicamente estruturada, bem, eu sinto que ele não fez a hierarquia completa justiça. Por um lado, hierarquia é basicamente estrutura e como tal pode ser uma das armas mais fortes contra as muitas armadilhas de magia que tem sido, eu concederei, altamente superestimado no passado, mas que estão aí para ser enfrentada, no entanto. ”

Entre os exemplos de tais armadilhas, ‘Neonfaust’ dá destaque as “auto ilusão” e “megalomania individualista”.

Pode ser, quando o ‘a Saga do gelo’ é enviado para análise crítica semelhante, que a iluminação é convertida na medida em que o abuso de poder hierárquico serviu para mascarar a realidade que este indivíduo foi realmente chafurdar aquelas armadilhas muito ele tanta precisão identifica.

Há, eu sinto, uma desvantagem para o estabelecimento de uma estrutura hierárquica, que não é mencionada em qualquer material fonte citado aqui. A estrutura constante no ‘Liber Pactionis’ pode funcionar bem se visto como um ambiente de processual estabelecido em curso para o trabalho mágico. O que ele não cobre adequadamente é o processo para a criação da hierarquia em primeiro lugar.

Minhas dúvidas sobre hierarquias são geradas em parte porque eu me sinto não necessariamente restringir informações sobre trabalho mágico útil sendo realizado. No ambiente social prevalecente, sobrecarregado, como estamos com uma imprensa intrusiva procuram qualquer desculpa para publicar histórias sensacionais de ‘ocultistas’, estou completamente de acordo com a necessidade de preservar o sigilo sobre as identidades das pessoas envolvidas no trabalho mágico privado. Eu não sinto que este segredo necessariamente deve ser alargado para o trabalho em si – especialmente se avanços significativos no conhecimento e/ou técnicas que estão sendo feitos. Por essa razão, eu fiz um hábito de conduzir uma parte significativa do meu trabalho mágico fora dos limites das definições formais do templo, se não sempre completamente em domínio público. Vejo tais atividades como uma extensão lógica do tipo de trabalho que estava fazendo quando outros escolheram caracterizar-me como um mágico de crise.

UMA VEZ UM MÁGICO DE CRISE – SEMPRE UM MÁGICO DE CRISE

Se se enfrenta alguns terríveis fatais de emergência, em termos físicos, o corpo produz uma descarga de adrenalina que pode conceder um impulso físico para capacitar um para sair da situação. Este tipo de circunstância vai ser familiar para qualquer um que já tenha sido em um arranhão estranho enquanto pote-buraco, por exemplo. Minha forte impressão é que algo semelhante acontece quando um aplica-se uma solução mágica para alguma circunstância de prensagem, ameaçando a vida e a segurança ou a de uns seus dependentes. Se um trabalho tão mágico se torna necessário, é a minha experiência, que é sempre bem-sucedido – Gnose através da crise.

Com o sucesso recente de uma longa e complexa legal e mágico operação contra um Golias de um adversário corporativo, pode fazer essa afirmação categoricamente.

Já não vou tolerar ser arrancado ou trabalhado junto a grandes corporações, que consideram que eles têm algum direito na lei natural se comportar assim, simplesmente por causa de seu tamanho. Tenho que permitir que a situação de proceder a um ponto onde minha posição torna-se suficientemente perigosa que a vaga de ‘adrenalina mágica’ lacra o resultado, mas funciona no final. Essa é a essência da magia de crise.

NO SENTIDO DE PRECISÃO EM MAGIA

Na minha recente análise do livro de Peter Carroll ‘Liber Kaos, o Psychonomicon’, eu era solicitado a estabelecer uma comparação entre o progresso no entendimento dos chamados ‘magia’ e a história da compreensão da radiação eletromagnética pela ciência do século XIX. O físico dinamarquês Hans Oersted notou em 1820 que uma faísca de alta tensão gerada através de uma abertura em um loop metálico poderia induzir uma faísca semelhante, embora menor, ocorrem através de uma abertura em um loop semelhante do outro lado de sua oficina. Você pode observar que o mesmo tipo de efeito no trabalho hoje, quando você está tentando gravar alguma coisa fora do rádio, e seu vizinho começa a trabalhar com sua antiga furadeira elétrica, faíscas causam emissões de rádio de “ruído branco” em toda a inteira gama de frequências. Foi cerca de vinte anos antes de Faraday começar a chegar a um entendimento coerente do que estava acontecendo e não até 1865 que James Clark Maxwell apresentou suas famosas equações de onda que descreveu o processo em termos matemáticos precisos. Depois de mais de 30 anos, Marconi construiu o primeiro conjunto de rádio confiável que pode enviar e receber informações coerentes carregando sinais em comprimentos de onda discretos.

Minha opinião é que, em termos de magia, estamos passados da fase de ‘Oersted’, no qual podemos fazer coisas simples – o equivalente de transmissão faísca indiferenciadas – em uma base razoavelmente consistente e quantificável. Agora, as primeiras tentativas estão sendo feitas para propor um modelo quantitativo de Carroll “equações de magia” no ‘Liber Kaos’, e pode ser que essas equações, em tempos vindouros, irão assumir tanta importância na ciência emergente e tecnologia de ‘magia’, como aqueles de Maxwell feito em engenharia de rádio.

Se nós somos agora, em comparação, apenas um pouco mais adiante do que ser capaz de enviar faíscas de um gerador de Van Der Graaf, acho que o que poderia ser realizado quando os análogos ‘mágicos’ de comprimentos de onda separados, modulação de frequência e/ou tecnologia de radar vem a ser compreendido. Sinto que não é razoável afirmar que talvez estejamos no limiar de alguma grande descoberta, e felizmente para todos nós, o estabelecimento científico/técnico é olhar para o lado por causa de sua crença servil em um universo determinístico e sua recusa em aceitar a realidade de quaisquer fenômenos que ameaçam essa crença – e isto apesar de teoremas de Godel, tendo sido publicadas há meio século!

A chave para o progresso, a meu ver, é se esforçar para alcançar maior precisão em ações mágicas, com cada vez mais precisas declarações de intenções, possivelmente sigilizadas para diagramas de sistemas de mapeamento detalhado de efeitos. Por exemplo, se você se sentir comovido mágisticamente a agir contra um banco para, digamos deduzindo as despesas bancárias de sua conta sem aviso e então saltando um cheque apresentado por seus advogados (que podem ser muito embaraçoso); então você deseja garantir que a maldição é eficaz contra todos os elevadores em sua sede e não todas as suas máquinas de multibanco em um raio de 6,66 milhas; especialmente se o trabalho tiver sido realizado publicamente. Alternativamente, em um nível mais pessoal, você quer ter a certeza de que é o Gerenciador de ofender quem sofre o ajuste de vômitos projétil e não o Secretário infeliz que chances de abrir a carta com as runas desenhadas sob o selo postal.

Aconteça o que acontecer, nunca deixe a vida ficar em cima de você – sempre mantenha a varinha e o raio útil em tempos de crise.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/magia-do-caos/crises-magickas-ordens-desordens-linces-e-lobos-solitarios/

Projeto Mayhem – 22 – Magia Enochiana

Neste episódio, Pri Martinelli, Rodrigo Grola e Marcelo Del Debbio conversam com Ulisses P. Massad sobre Magia Enochiana. No Século XVI o alquimista John Dee, em conjunto com o vidente Edward Kelley conseguiram contatar entidades de outros planos de existência, que receberam o nome de Anjos Enochianos. Saiba mais sobre como foram estruturados estes rituais e o processo ritualístico que resultou em um dos Sistemas Mágicos mais interessantes da Golden Dawn.

https://projetomayhem.podbean.com/e/projeto-mayhem-22-magia-enochiana/

Faça parte do Projeto Mayhem!

#Batepapo #Enochiano #Podcast

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/projeto-mayhem-22-magia-enochiana

Os últimos segredos da Magia Enoquiana

Por Donald Michael Kraig

Em meu livro, Modern Magick (Magia Moderna), fiz uma breve introdução a uma das pessoas mais importantes da história da magia, o Dr. John Dee (1527-1608 ou 1609). Mais do que um mago, Dee foi também uma das figuras mais interessantes e fascinantes da Era Elizabetana. Quando ele morreu, sua casa em Mortlake (um distrito de Londres na margem sul do rio Tâmisa) tinha a maior biblioteca de toda a Inglaterra. Além de mago, ele era também astrônomo e astrólogo, geógrafo, viajante mundial, matemático, acadêmico e…espião.

Sua fama lhe permitiu ser um conselheiro ocasional e astrólogo da Rainha Elizabeth I da Inglaterra. Quando outros a aconselharam a enviar a frota britânica para atacar a muito maior Armada espanhola, ele usou a astrologia para determinar que ela deveria esperar e aconselhou-a a fazê-lo. Ela seguiu seu conselho, e o atraso permitiu que a frota britânica sobrevivesse com segurança a uma tempestade que destruiu grande parte da Armada (alguns até dizem que Dee conjurou a tempestade). Os espanhóis, derrotados pela tempestade (e outras causas), estavam exaustos, e os britânicos conseguiram derrotá-los. O resultado mudou a face do mundo e começou a dominação dos mares pelos militares britânicos.

Por causa do conhecimento e sabedoria de Dee, ele foi bem-vindo em muitos países. Viajante e procurado conselheiro da realeza, ele foi capaz de voar sob o radar da observação na época e funcionar como um agente – um espião para Elizabeth. Quando ele obteve informações que achava valiosas, ele as enviava de volta para ela, muitas vezes por meio de pombo-correio. Ele acrescentou um símbolo especial para indicar que a mensagem era legítima. O símbolo era de três números: 007.

(Não, Ian Fleming, criador do superespião James Bond, não usou o código de Dee para simbolizar a “licença para matar” de Bond. Acontece que aquele agora famoso número de três dígitos, 007, era os últimos três dígitos do número de telefone do agente de Fleming. Ainda assim, John Dee/James Bond, ambos nomes monossilábicos, ambos numerados 007… é uma coincidência interessante).

A Magia de Dee

Dee tinha a capacidade de ver outros planos mas ele não era muito bom nisso. E, ao acrescentar isso ao trabalho de realizar rituais e invocações, bem como o uso de sua clarividência, Dee achou que era trabalho demais para um mago medieval para garantir o sucesso. Ao invés disso, ele fez propaganda para um médium. Ele tentou trabalhar com várias pessoas antes de finalmente se estabelecer em Edward Kelly (seu sobrenome às vezes se soletra Kelley).

Kelly eramais do que um levemente malandro. Ele geralmente usava um chapéu puxado para baixo sobre os lados da cabeça; acredita-se que ele fazia isso para disfarçar a falta de ambas as orelhas, que haviam sido cortadas como punição por algum crime. Ele acabou morrendo depois de quebrar um osso enquanto tentava escapar de um empregador furioso que descobriu que o ouro que Kelly havia feito para ele através do suposto uso da alquimia era falso. O ferimento foi infectado, resultando no falecimento de Kelly.

Dee usou Kelly como clarividente em uma série de experiências mágicas nos anos 1580, nas quais foram instruídos por entidades que ele chamou de anjos, incluindo o arcanjo Enoque. Os registros dessa comunicação deram origem à linguagem e ao sistema mágico que Dee simplesmente chamou de “angélico”, mas que agora são comumente conhecidos como enoquiano.

A Improvável Preservação do Trabalho de Dee

No ano de 1659, meio século após a morte de Dee, um homem chamado (Florence Estienne) Méric Casaubon (1599-1671), um erudito clássico franco-inglês, publicou os diários de Dee desde a época de seu trabalho com Kelly. Eles eram na verdade uma coleção de notas, diagramas e notas marginais; Casaubon deu a ele o título pouco atraente, A True and Faithful Relation of What Passed for Many Years Between Dr. John Dee and Some Spirits (Um Relato Verdadeiro e Fiel do que Passou por Muitos Anos entre o Dr. John Dee e Alguns Espíritos).

Casaubon havia encontrado os diários de Dee (por um tempo eles haviam sido enterrados e estavam se desfazendo) e ele queria usá-los para realizar algumas coisas. Primeiro, ele queria o condenar por aquilo que ele chamava de práticas de “obras das trevas” e destruir a reputação de Dee. Isso também teria um efeito colateral de atacar os puritanos que, na época, estavam dirigindo o governo e com os quais Casaubon discordava. Parte da crença Puritana era que você podia se comunicar diretamente com fontes divinas, e Casaubon não aceitava isso. Ao mesmo tempo, ele queria usar o livro para provar a existência de espíritos aos ateus, talvez esperando convertê-los em crentes.

Na sua maior parte, a tentativa de Casaubon de desacreditar Dee foi bem sucedida. Seu sucesso neste resultado fez os principais historiadores ignorarem Dee, durou três séculos. No entanto, para os ocultistas isso teve o efeito oposto. A magia e a linguagem enoquianas foram mantidas vivas e “subterrâneas” por místicos e magos que usaram este livro como fonte Ele manteve viva a magia enoquiana até seu renascimento na segunda metade do século 20. Este é o livro que tornou a magia enoquiana famosa… bom mais ou menos.

Os próprios registros de Dee mudaram e foram atualizados à medida que ele recebia novas informações dos anjos. As pessoas interessadas na magia escolhiam o que achavam certo, às vezes modificando-o para atender às suas necessidades. Na maioria das vezes, eles simplesmente usavam o que os outros escreviam. Eles achavam os originais tão complexos (e raros!) que, na maioria das vezes, os ignoravam. Embora a magia enoquiana tenha desenvolvido a reputação de ser a magia mais poderosa disponível, a maioria das pessoas simplesmente copiou e praticou o que encontraram em outros livros, como The Golden Dawn (A Aurora Dourada) ou entre os escritos de Aleister Crowley.

Isto continuou por décadas. Nos anos 70, estudantes e praticantes de magia queriam saber mais. Eles queriam o original, mas era impossível de obter. Em 1973, Stephen Skinner realizou este desejo e estimulou o interesse moderno em Dee e na magia enoquiana, republicando ‘A True and Faithful Relation’. Pela primeira vez em mais de três séculos, os magos contemporâneos tiveram fácil acesso às informações originais sobre a magia enoquiana. Como resultado, o interesse moderno por esta poderosa forma de magia explodiu. Apareceram interpretações e modificações populares bem como livros com precisão acadêmica sobre o sistema e a linguagem, e o enoquiano se tornou mais popular do que nunca. O pobre Casaubon deve estar rolando em seu túmulo sabendo que sua tentativa de difamar Dee havia resultado em manter vivo o seu legado.

Quase quatro décadas após essa publicação, Skinner voltou para examinar esse trabalho. Em 2012 ele publicou uma edição completamente reformulada, reorganizada e corrigida deste livro. intitulado Dr. John Dee’s Spiritual Diaries (Os Diários Espirituais de John Dee), é uma edição corrigida e reescrita, agora comparada com o manuscrito original de Dee para verificar a exatidão. A primeira versão “de fácil leitura” de todo o livro, inclui o prefácio de Casaubon, notas de rodapé extensas, escritos suplementares, ilustrações e, talvez o mais importante, seções que estavam faltando na edição original de Casaubon. Este é simplesmente o livro mais importante para estudantes e praticantes da magia enoquiana. Mas, francamente, há um pequeno problema com ele, ou melhor, mais de 50.000 pequenos problemas com ele.

Segredos Perdidos nos Diários de Dee

Algumas pessoas acreditam que Kelly, vigarista e trapaceiro, simplesmente tirou vantagem de Dee. Isto apesar do fato de que os anjos enviaram mensagens para Dee através de Kelly, soletrando palavras em sua língua ao contrário. Isso significa que Kelly não só teria que inventar uma linguagem totalmente nova, como teria que conhecê-la tão bem que poderia literalmente soletrar as coisas ao contrário. Talvez isto fosse possível, mas é altamente improvável.

Mesmo que suponhamos que Kelly pudesse fazê-lo, havia outras salvaguardas contra Kelly fazer qualquer outra coisa além de agir como um meio de comunicação entre os anjos e Dee. Em numerosas ocasiões, por exemplo, os anjos falaram com Dee através de Kelly usando o latim. Dee era um estudioso que sabia latim, e Kelly não. Desta forma, Kelly não saberia o que os anjos e Dee estavam dizendo.

Os registros de Dee mantinham o latim como comunicado a ele. O latim também é mantido na publicação de Casaubon e em ambas as edições de Skinner. Para completar a partilha do que Dee escreveu, Skinner publicou agora uma tradução completa chamada ‘Key to the Latin of Dr. John Dee’s Spiritual Diaries’ com todo latim dos Diários Espirituais do Dr. John Dee.

Últimos Segredos Traduzidos Juntos pela Primeira Vez

Você pode se perguntar por que Skinner não incluiu isto em sua edição mais recente; isso é porque os Diários Espirituais do Dr. John Dee jpa tinham 666(!) páginas. Acrescentar esta tradução teria feito com que ela tivesse mais 250-300 páginas ou mais de comprimento, tornando o livro impossível de usar e muito caro para a maioria das pessoas. Você pode ler os Diários Espirituais do Dr. John Dee (ou outras edições de A True an Faithful Relation) para descobrir o sistema original da magia enoquiana. Entretanto, a Key to the Latin of Dr. John Dee’s Spiritual Diaries (Chave do Latim dos Diários Espirituais do Dr. John Dee) é uma adição vital para entender completamente o que Dee escreveu.

A tradução não foi fácil. O Latim de Dee não é clássico; é mais próximo do Eclesiástico. Além disso, não há regras estritas que governem a ordem das palavras em latim (exceto que o verbo é encontrado no final). Além disso, Dee usou uma ordem de palavras incomum e moderna que estava mais próxima do que é encontrado na gramática inglesa. Confundindo ainda mais as coisas, Dee algumas vezes traduziu uma palavra grega no meio de uma passagem em latim. Portanto, usar apenas um dicionário clássico de latim-inglês não seria suficiente. Skinner começou com tais dicionários, e também consultou dicionários especializados em latim eclesiástico e uma lista de adaptações do latim para o inglês medieval. Ele também fez algumas correções de erros, portanto o latim neste livro é mais preciso e fiel ao original de Dee do que em qualquer outra fonte.

Chave do Latim dos Diários Espirituais do Dr. John Dee é o livro que desvenda o último dos mistérios escritos da magia enoquiana. Uma das primeiras coisas que você vai notar é que ele está no que eu chamo de “formato borboleta”. O latim original está na página da esquerda de cada par de páginas. As páginas da direita do livro dão uma tradução precisa do que está à esquerda. Notas adicionais estão na parte inferior.

Note que coloquei em itálico a palavra “precisa”. Há dois tipos de tradução, literal e precisa. As traduções literais são simples, substituem palavra por palavra. As traduções exatas levam em conta coisas como metáforas, expressões populares, o contexto dos tempos, etc., dando os significados reais e não apenas uma simples troca de palavras. As décadas de estudo e experiência de Skinner lhe permitiram fazer a tradução mais precisa do latim da Dee que já foi publicada.

Você encontrará os números das páginas onde o latim aparece nos Diários Espirituais do Dr. John Dee ao lado do latim nas páginas à esquerda do Chave do Latim dos Diários Espirituais do Dr. John Dee. Desta forma, você pode facilmente ir a qualquer lugar nos Diários Espirituais do Dr. John Dee, encontrar uma passagem em latim e procurá-la rapidamente pelo número de página na Chave para o Latim dos Diários Espirituais do Dr. John Dee. Entretanto, mesmo que você tenha outra versão de A True and Faithful Relation (Uma Relação Verdadeira e Fiel), você não deve ter problemas para encontrar o latim e sua tradução precisa neste livro.

Além de ser o primeiro latim corrigido com tradução, é também a única fonte que traduz todo o latim do Dee combinado com comentários de especialistas em um único local.

Esse comentário de especialista torna este livro ainda mais valioso. Quando Skinner fez as traduções, ele descobriu muitos insights que nunca haviam sido captados ou comentados pelos biógrafos da Dee. Por exemplo, de uma nota de rodapé na página 101 dos Diários Espirituais do Dr. John Dee, o latim é: Imperium Brytanicum. Na página direita da Chave está a tradução, “O Império Britânico”. Isso é bastante simples. Entretanto, considerando a data em que esta entrada foi feita originalmente, Skinner acrescenta a nota perspicaz que muda a importância desta tradução de duas palavras em latim:

“Dee foi provavelmente responsável pela introdução da ideia de um Império Britânico à Rainha Isabel I, uma ideia que foi responsável por um vasto número de eventos históricos durante os quatrocentos anos seguintes”.

Dee não só foi responsável por dar informações que permitiram à marinha inglesa permanecer no porto e evitar as tempestades que destruíram grande parte da Armada espanhola, como também pode ter sido responsável por dar início à ideia de que a Inglaterra era um império, um conceito que, como Skinner observou, mudou o mundo.

Quer você tenha os Diários Espirituais do Dr. John Dee ou outra versão de A True and Faithful Relation, a Chave para o Latim dos Diários Espirituais do Dr. John Dee é de importância monumental, tornando os segredos dos diários de Dee completamente disponíveis para os leitores ingleses. Gostaria de agradecer publicamente a Stephen Skinner pelo trabalho que realizou e que finalmente tornará a forma original da magia enoquiana disponível a todos.

Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.


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Postagem original feita no https://mortesubita.net/enoquiano/os-ultimos-segredos-da-magia-enoquiana/

Cursos de Hermetismo – Carnaval 2016

160206 - kabbalah

Como já se tornou uma tradição aqui no TdC, o pessoal que odeia Carnaval e quer tirar os 4 dias para Estudar pode fazer os Cursos de Hermetismo agora neste final de semana.

Para quem mora longe de São Paulo ou tem problemas para estudar nos finais de semana, começando dia 06/02 teremos o mesmo Curso de Kabbalah Hermética e o Curso de Astrologia Hermética em Ensino à Distância com a mesma qualidade do curso presencial, mas que você pode organizar seu tempo de estudo conforme suas necessidades.

06/2 – Kabbalah

07/2 – Astrologia Hermética

08/2 – Runas e Magia Rúnica

09/2 – Magia Pratica (pre-requisitos Kabbalah e Astrologia)

Horário: Das 10h00 as 18h00

próximo ao metrô Vila Mariana.

Informações sobre os Cursos de Carnaval.

Reservas e Valores: marcelo@daemon.com.br

KABBALAH

Este é o curso recomendado para se começar a estudar qualquer coisa relacionada com Ocultismo.

A Kabbalah Hermética é baseada na Kabbalah judaica adaptada para a alquimia durante o período medieval, servindo de base para todos os estudos da Golden Dawn e Ordo Templi Orientis no século XIX. Ela envolve todo o traçado do mapa dos estados de consciência no ser humano, de extrema importância na magia ritualística.

O curso abordará as diferenças entre a Kabbalah Judaica e Hermética, a descrição da Árvore da Vida nas diversas mitologias, explicação sobre as 10 Sephiroth (Keter, Hochma, Binah, Chesed, Geburah, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod e Malkuth), os 22 Caminhos e Daath, além dos planetas, signos, elementos, cores, sons, incensos, anjos, demônios, deuses, arcanos do tarot, runas e símbolos associados a cada um dos caminhos.

O curso básico aborda os seguintes aspectos:

– A Árvore da Vida em todas as mitologias.

– Simbolismo e Alegorias na Kabbalah

– Descrição e explicação completa sobre as 10 esferas (sefirot).

– Descrição e explicação completa sobre os 22 caminhos.

– Cruzando o Abismo (Véu de Paroketh).

– Alquimia e sua relação com a Árvore da Vida.

– O Rigor e a Misericórdia.

– A Estrela Setenária e os sete defeitos capitais.

– Letras hebraicas, elementos, planetas e signos.

ASTROLOGIA

A Astrologia é uma ciência que visa o Autoconhecimento através da análise do Mapa Astral de cada indivíduo. Conhecido pelos Astrólogos e Alquimistas desde a Antigüidade, é um dos métodos mais importantes do estudo kármico e um conhecimento imprescindível ao estudioso do ocultismo.

O curso básico aborda os seguintes aspectos:

– Introdução à Astrologia,

– os 7 planetas da Antigüidade, Ascendente e Nodos

– os 12 Signos,

– as 12 Casas Astrológicas,

– leitura e interpretação básica do próprio Mapa Astral.

Cada aluno recebe seu próprio Mapa Astral (precisa enviar antecipadamente data, hora e local de nascimento) para que possa estudá-lo no decorrer do curso.

RUNAS

O tradicional oráculo nórdico. A palavra Runa quer dizer: segredo.

As runas são pequenas pedras que têm gravadas sobre a sua superfície desenhos que representam as letras de um antigo alfabeto germânico. Através delas, os antigos faziam previsões, falavam com os deuses e sondavam as profundezas da alma humana. O curso Inclui:

– História da mitologia Nórdica.

– Yggdrasil, a Árvore da Vida.

– Explicação detalhada das 24 runas (normais e invertidas).

– Posicionamento de cada Runa dentro da Árvore da Vida.

– Métodos: 1 pedra, 3 pedras, Leitura associada às Casas Astrológicas

– Leitura tradicional: Freyir, Heimdall, Odin e 9 Pedras.

– Tela Rúnica.

– Alfabeto Rúnico e Escrita Rúnica para ritualística.

Total: 8h de curso.

MAGIA PRÁTICA

Pré-requisitos: Astrologia Hermética I e Kabbalah.

O curso aborda aspectos da Magia Prática tradicional, desde suas tradições medievais até o século XIX, incluindo os trabalhos de John Dee, Eliphas levi, Franz Bardon e Papus. Engloba sua utilização no dia-a-dia para auto-conhecimento, ritualística e proteção. Inclui os exercícios de defesa astral indispensáveis para o iniciado.

– O que é Magia.

– O que é o Mago.

– Advertancias a respeito da Magia.

– Qualidades do Mago.

– Os instrumentos do Mago.

– Os planos e suas vibrações.

– Sobre o Astral.

– O Magnetismo.

– Os chakras.

– Horas magicas.

– Lunario Magico.

– Os sete planetas e seus espiritos de influência.

– Os pantaculos e os quadrados magicos.

– Sobre a purificação.

– Disciplina corporal e mental.

– A visualização.

– A viagem astral.

– Obsessão, possesão, larvas e exorcismos.

– Exercicios de Proteção.

– Os mantras e a oração.

– Ritual Menor do Pentagrama.

– Exercicio da pilastra mediana.

– A sigilação.

– Como fazer água lustral.

– Consagrações.

Total: 8h de curso.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/cursos-de-hermetismo-carnaval-2016