Evolução

Evolução

Por: Colorado Teus

O que é a Vida? O que viemos fazer em vida? Para onde iremos após a Vida? Independente de quais sejam suas repostas para essas perguntas, sua vida é completamente influenciada por elas. Cada ato, pensamento e desejo, antes de chegar até nossa consciência, é filtrado pelo que acreditamos no íntimo que sejam as respostas para essas perguntas.

(obs.: minha intenção era postar apenas a lista que está no final deste texto, porém, ficaria meio ‘sem pé nem cabeça’ falar que não concordo com algo sem fundamentar falando sobre o que concordo, pois a simples discórdia tirando a minha opinião da reta poderia ser interpretada como mero ataque a quem vestisse a carapuça, porém, essa não é minha intenção. Então, esse texto, por falar da minha opinião, é de certa forma pessoal, mas acho que pode ajudar algumas pessoas a começarem a pensar sobre alguns assuntos que considero importantes.)

Para ilustrar, pensemos em uma situação: uma pessoa escolhendo sua profissão. No caso das pessoas que acreditam que após a morte não há qualquer tipo de continuação, elas certamente buscarão uma profissão que as sustentarão de forma a aproveitarem ao máximo o curto tempo de vida que lhes resta, como uma profissão intensa e bastante rentável. No caso de pessoas que acreditam em um juízo final (céu x inferno), haverá sempre um pé atrás na escolha, para que não seja algo que a comprometerá pelo resto da existência. No caso das pessoas que acreditam em reencarnação, essa escolha não pesa tanto quanto para as últimas, mas com certeza buscará algo que a ajude a sair do momento atual em que está presa. Podem existir outros casos de crença do que seja a resposta para essa pergunta, mas essas três citados resumem a grande maioria de nossa população.

Com esse exemplo podemos notar que os padrões de comportamento variam bastante, que cada crença traz vantagens e desvantagens para o que a vida no mundo físico pede de nós. O conjunto de crenças que grupos de pessoas acreditam que sejam as respostas para essas perguntas é chamado de Dogma do grupo; como não é tudo no Universo que podemos provar que existe ou que não existe, sempre haverá uma pilar de Dogma no pensamento das pessoas de qualquer grupo.

Bom, nesse momento o leitor pode estar fazendo a pergunta pertencente ao F.A.Q. espiritual: “Como escolher o sistema de Dogmas – o caminho – que é o melhor para eu seguir?”. E essa é de fato uma boa pergunta que só pode ser respondida através da crença. Aliás, note que sua primeira resposta que vem em mente é totalmente tendenciosa para o grupo que você mais acredita. Uns dirão que é o destino da pessoa, outros dirão que a pessoa precisa seguir seu coração, outros que o Dogma existente é apenas uma muleta para quem não tem força para caminhar com as próprias pernas, e por aí vão as possíveis respostas.

Com isso, começamos a perceber um dos maiores problemas em debater sobre fé: nossas respostas sempre serão tendenciosas em tentar convencer o outro de que nossa fé é o melhor caminho a ser seguido. Aliás, isso é uma tendência natural do Orgulho, se descobríssemos que nosso caminho não é o melhor, significaria que muito do que fizemos não era o que acreditávamos que fosse, e isso seria um tapa tão forte na cara do Ego (projeção de si mesmo) que ele jamais deixaria isso acontecer com facilidade, ou seja, sempre criará inúmeros conflitos para tentar provar o contrário da descoberta e se manter no atual estado, se conservar.

Conservar mudando ou mudar conservando? Essa é uma pergunta frequente de quem está disposto a enfrentar o Ego dentro de si para não deixar que o conflito se exteriorize e atinja outras pessoas. Em outras palavras, essa pergunta traduz um ato que é sempre lembrado na maioria dos sistemas de Dogmas, que é o da ‘evolução’. Evoluir é justamente mudar, e a mudança é um golpe duro para o ego.

Reza a lenda que existe um grupo de pessoas cuja Tradição é lutar para que a evolução continue acontecendo neste mundo, é a ideia do ‘conservar mudando’ há pouco citada. Eis a resposta para muitos que já me perguntaram sobre minha fé, eu acredito na luta pela evolução como uma boa possibilidade para o fim dos conflitos em nosso mundo e uma vida melhor para todos.

Apesar desse texto abordar questões de algumas áreas distintas, o objetivo máximo dele é justamente apontar algumas coisas que algumas pessoas dessa tradição acreditam e trazer uma lista que nos ajuda a perceber quando estamos perto de algumas pessoas que vão contra essa tradição; notem que não falo em nome da Tradição, esse texto é o meu ponto de vista em relação ao que aprendi sobre ela.

O Dogma máximo é que tudo o que podemos perceber (universo) foi criado por uma potência única, chamada de ‘Criador’. Por sua misericórdia, nosso universo foi criado respeitando certos padrões para que as criaturas possam, dentro de suas limitações, entender como o sistema funciona e, assim, poderem nele viver e a ele influenciar.

Como um sistema de defesa, o universo parece tentar conservar sua energia, para isso gera uma reação de igual intensidade, mas sentido oposto, para toda ação que acontece dentro dele. Mas, para continuar mudando, a reação não acontece instantaneamente após a ação, e é daí que surge um dos conceitos mais importantes da tradição, o ‘Karma’, que é o potencial de reação que está para acontecer, uma parte do sistema de ajuste do que acontece no universo.

Assim, o entendimento básico do universo é um processo interativo de ação e ajuste, ação e ajuste, ação e ajuste, ação e ajuste, que é comumente chamando de ‘Yang/Yin’. O ser humano, como uma parte integral do universo, contribui com suas ações e participa dos reajustes. Do processo interativo resulta as mudanças do homem tentando entrar em sintonia com o universo, o qual tenta chegar a um equilíbrio para uma finalidade que está muito longe de qualquer ser humano saber.

De toda essa abstração, é válido apontar que em momento algum foi falado de bem e mal. Normalmente os Egos atribuem o nome ‘mal’ às forças de reajuste do universo, mas isso é assunto para outro texto. É importante entender que o ser humano, em sua busca pela posição perfeita no universo, acaba indo por caminhos errados, então, uma hora, os seres que regem esse equilíbrio do universo liberam o karma e a pessoa é reajustada. Criar karma nunca foi ou será o problema em si, na verdade o Karma é nosso grande professor. O problema é estagnar em nós kármicos (que seria ficar sofrendo sempre o mesmo reajuste por tentar entrar repetidamente em um caminho errado) e não conseguir evoluir.

E o que seriam então pessoas boas e más? Na verdade não existem pessoas boas e más num sentido literal, o que existem são ações boas (que ajudam o equilíbrio do sistema em que vivem) e ações ruins (que atrapalham o equilíbrio do sistema em que vivem). A origem das ações ruins são o medo da mudança ou a ignorância (os ignorantes geralmente são usados pelas pessoas que têm medo da mudança como instrumentos), a origem das ações boas são a Vontade da mudança e o esclarecimento.

Então, baseado em todos esses Dogmas, sigo minha vida tentando trazer coragem/fé para quem tem medo de mudar, esclarecimento para os ignorantes, apoio para quem tem Vontade de mudança e caridade para quem é esclarecido.

Não faço mal julgamento de pessoas que ainda são ignorantes em relação ao equilíbrio do nosso universo, até porque todos passam por esse período. Porém, uma coisa que me deixa indignado e que combato ao máximo são os medrosos que usam os ignorantes como objeto. Dentro da minha experiência, fiz uma lista de ações que são comuns (não determinantes) nesse tipo de pessoas, vamos a ela para concluir esse texto:

– Sua fala é impositiva, sempre falam de forma forte como se o que dissessem é uma verdade incontestável, e sempre fica a impressão de que se as outras pessoas não acreditam naquilo, são muito burras.

– Não usam argumentos lógicos para fundamentar o que falam, suas falácias são baseadas no que uma “autoridade no assunto” ou uma “tradição” disse, se eles disseram é assim que tem que ser e ponto final.

– Usam de “fontes científicas” que não existem, citam pessoas que não existem ou jamais passaram pelas universidades citadas. É necessário sempre olhar a fonte, pesquisar nos sites ou arquivos das universidades/revistas que foram citadas, ou perguntar para alguém que sabe do assunto se os argumentos utilizados são válidos.

– Vendem alimentos, remédios, cds, máquinas, cursos, livros miraculosos que vão transformar a vida da pessoa sem qualquer tipo de esforço pessoal.

– Usam argumentos válidos para ganhar a confiança da pessoa, e então começam a vender suas besteiras que não têm nada a ver com o argumento utilizado.

– Falam que todas as defesas da pessoa não funcionam, que Exu não é guardião, que a vela para o Anjo da Guarda não funciona, que os assentamentos foram feitos da maneira errada, que os pontos riscados das entidades são sigilos de entidades malignas, que as orações que a pessoa utiliza não têm fundamentos, que o RMP ou outro banimento/invocação é um ritual fraco, para então ter as brechas necessárias para agir.

– Acusam os outros professores de picaretas sem apresentar qualquer argumento, desmerecendo tudo que eles disseram e falando de maneira geral que é burrice quem acredita naquilo que tais professores disseram.

– Abusam do orgulho e da vaidade das pessoas, elogiam elas o tempo todo e dizem que são especiais, que não são como os burros do grupo que elas pertencem.

– Usam métodos que tornam as pessoas dependentes da técnica por ele passada, mas que ele não ensina ninguém a fazer, é preciso comprar dele para ter.

– Basicamente, não ensinam as pessoas a buscarem, sempre desincentivam as pessoas a conhecerem novos grupos ou lerem livros do assunto, pois eles precisam de que a pessoa continue ignorante para continuar comprando tudo dele.

Claro que existem muitos outros padrões, mas essa lista já ajudará bastantes pessoas a evitarem as pessoas de má fé que abusam da boa fé dos outros. Espero ter somado com alguma coisa para a vida de cada um que leu esse texto, apesar do texto ser uma exposição de um ponto de vista bem pessoal.

Vai dar certo!

#MagiaPrática

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/evolu%C3%A7%C3%A3o

A Bipolaridade do Mundo e do Homem

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“Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto.”  (Lei da Polaridade) 

Átomos e astros se movem em elipses bicêntricas – não existe no Universo um único círculo unicêntrico.

A eletricidade só se manifesta como luz, calor e força, graças à sua bipolaridade positiva e negativa.

Toda a vida superior da terra está baseada na bipolaridade dos elementos masculino e feminino.

Esses dois polos da natureza são rigorosamente equilibrados e funcionam em perfeita harmonia.

De modo análogo, é o Universo hominal governado pela bipolaridade da natureza humana, que a Filosofia e a Psicologia modernas denominam o Eu e o ego.

A Filosofia multimilenar do Oriente chama o Eu Atman e o ego Aham.

Os livros sacros do cristianismo usam os termos Alma ou espírito divino para designar o Eu central do homem, e a expressão corpo ou mundo para significar as periferias da natureza humana.

“Que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro se chegar a sofrer prejuízo em sua própria alma”? (o Cristo, Eu)

“Eu te darei todos os reinos do mundo e sua glória, se te prostrares em terra e me adorares”. (o Anticristo, ego)

O Eu corresponde ao Uni do Universo, e o ego ao elemento Verso.

O homem perfeito e integralmente realizado estabeleceu perfeito equilíbrio entre o seu Uno (Eu) e seu Verso (ego).

O homem profano só cultiva o seu ego, atrofiando o Eu. Alguns místicos tentam realizar somente o Eu sem o ego.

O homem cósmico, univérsico, porém, realiza o seu Eu através do seu ego, porque sabe que o Eu ou Uno é Fonte, e o ego ou Verso é canal, pelo qual as águas vivas da nascente fluem e beneficiam a sua vida.

A ciência tem por objeto as leis da natureza externa. A sapiência ou filosofia visa ao conhecimento e à realização do homem interno.

A ciência é cosmo-cêntrica.

A filosofia é antropo-cêntrica.

O aperfeiçoamento do Eu ou da alma humana é o fim supremo da vida – e essa realização se faz através do ego, cujos elementos são o corpo, a mente e as emoções.

Sendo que a evolução do homem começa pela periferia e vai rumo ao centro, os grandes Mestres da humanidade insistem sobretudo no desenvolvimento do Eu ou da alma humana, a fim de evitarem a hipertrofia unilateral do ego e a atrofia do Eu.

O homem perfeito é o homem cósmico ou universificado, que estabeleceu perfeito equilíbrio e harmonia entre os dois polos interno e externo. É este o fim supremo de toda a educação verdadeira.

O educador deve eduzir de dentro do educando, e desenvolver o Eu dele, a fim de equilibrá-lo com seu ego.

Huberto Rohden, Filosofia Univérsica: Sua origem, natureza e finalidade. 

#hermetismo #Rohden #Universalismo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-bipolaridade-do-mundo-e-do-homem

18 Milhões de Conspiradores!

hermetismo

Acabamos de chegar à marca de 18 milhões de Pageviews neste blog… Nada mal para um blog de hermetismo e espiritualismo no país da Família Tradicional… Como de costume, para quem gosta dos números ou estava procurando pelos links de tudo o que fazemos, ao todo, nesta caminhada desde 7/5/2008, foram exatos 2.740 posts publicados e 47.474 comentários. Temos 4.680 followers no twitter , 18.708 subscribers no Facebook.

Temos Grupos de debates para Todos os Estados no Facebook e até mesmo uma Conta no Instagram onde publico pequenas dicas de magia prática e estamos quase chegando a 1.700 followers.

Post sobre como tudo começou.

Nosso Projeto de Hospitalaria está funcionando perfeitamente e passamos de 4.500 mapas astrais e 3.200 sigilos (aproximadamente 13.000 cestas básicas ou equivalente distribuidas).

O Projeto Mayhem está com 3.983 membros. A Wikipedia de Ocultismo conta atualmente com 5.219 verbetes e 2.082 imagens e, de quebra, virei pop-star no Astrotheme, com direito até a página em francês…

O Arcanum Arcanorum conta com mais de 7 mil que passaram por seus atrios e 200 que chegaram ao grau de Probacionista, além de uma Loja Maçônica (ARLS Arcanum Arcanorum, 4269 – GOB), o projeto SOL, que já realizou 45 palestras públicas, três Terreiros irmãos e agora um Capítulo Arcanum Arcanorum na Ordem Demolay, o que nos coloca como uma das egrégoras mais fortes dentro das Ordens Iniciáticas aqui no Brasil.

Ao longo destes seis anos (incluindo o TdC S&H que completou 7 anos em 7/Agosto/14), perdi a conta de quantas pessoas conseguimos iniciar nos estudos da Kabbalah, Astrologia, Tarot, Runas e Magia Prática, sem contar os leitores que se filiaram à FRA, AMORC, Lectorium, OKRC, CALEN, AA, SCA, CIH, Demolay, Eubiose, Circulo Egregore, Casa do filósofo, Pró-Vida, Sirius-Gaia, Gnose, Martinismo ou Maçonaria graças ao blog.

O Raph Arrais editou o Grande Computador Celeste que contém os 70 primeiros textos do TdC, distribuido em pdf gratuito ou versão impressa, e o PH gravou comigo um Curso Básico gratuito de Exercícios Herméticos. Não tem desculpa para não começar a estudar e praticar!

Fazemos anualmente uma das maiores correntes de meditação no Sefirat Ha Omer aqui no Brasil, três Encontros do Blog, ajudamos em três Simpósios Brasileiros de Hermetismo (o IV Simpósio a caminho agora em Novembro) e temos conseguido organizar cursos presenciais pelo menos uma vez por mês. No início de 2015 começamos o primeiro Curso de Kabbalah em Ensino à Distância, logo em seguida, com o resultado do primeiro curso, gravamos o curso de Astrologia Hermética, Geomancia e Tarot – Arcanos Maiores, levando os estudos de Hermetismo a quem mora longe dos grandes centros urbanos.

E, como se não bastasse, publicamos o Tarot da Kabbalah Hermetica, feito em parceria por mim e pelo talentoso artista Rodrigo Grola, a nova impressão da Enciclopédia de Mitologia e agora os Posteres do Lamen e da Árvore da Vida.

E para fechar com chave de ouro, emplacamos um cardgame de protesto Pequenas Igrejas, Grandes Negócios! que foi notícia até na Playboy, Folha e Gizmodo e três Livros de Hermetismo para crianças, As Aventuras de Lilith, “As Aventuras de Isis” e “As Aventuras de Hércules”.

Sucesso é a Única Possibilidade!

#Blogosfera

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/18-milh%C3%B5es-de-conspiradores

A Igreja Católica e sua visão da Magia, Mundo Espiritual e Exorcismos – Com Padre Bento

Bate-Papo Mayhem #154 – 23/03/2021 (Terça) Com Padre Bento – A Igreja Católica e sua visão da Magia, Mundo Espiritual e Exorcismos

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

Faça parte do Projeto Mayhem aqui:

Site do Projeto Mayhem – https://projetomayhem.com.br/

Siga a gente no Instagram: https://www.instagram.com/projetomayhem/

Livros de Hermetismo: https://daemoneditora.com.br/

#Batepapo #catolicismo

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19 Milhões de Conspiradores!

TDC-2016

Nesta virada de ano, acabamos de chegar à marca de 19 milhões de Pageviews neste blog… Nada mal para um blog de hermetismo e espiritualismo no país da corrupção… Como de costume, para quem gosta dos números ou estava procurando pelos links de tudo o que fazemos, ao todo, nesta caminhada desde 7/5/2008, foram exatos 2.817 posts publicados e 47.861 comentários. Temos 4.780 followers no twitter , 19k subscribers no Facebook e até mesmo uma Conta no Instagram onde publico pequenas dicas de magia prática e estamos quase chegando a 1.900 followers.

Post sobre como tudo começou.

Nosso Projeto de Hospitalaria está funcionando perfeitamente e passamos de 4.700 mapas astrais e 3.300 sigilos (aproximadamente 13.000 cestas básicas ou equivalente distribuidas).

O Projeto Mayhem está com 4.052 membros. A Wikipedia de Ocultismo conta atualmente com 5.219 verbetes e 2.082 imagens e, de quebra, virei pop-star no Astrotheme, com direito até a página em francês…

O Arcanum Arcanorum conta com mais de 7 mil que passaram por seus atrios e 200 que chegaram ao grau de Probacionista, além de uma Loja Maçônica (ARLS Arcanum Arcanorum, 4269 – GOB), o projeto SOL, que já realizou 45 palestras públicas, três Terreiros irmãos e agora um Capítulo Arcanum Arcanorum na Ordem Demolay, o que nos coloca como uma das egrégoras mais fortes dentro das Ordens Iniciáticas aqui no Brasil. Em janeiro de 2016 inauguraremos nosso próprio Templo.

Ao longo destes sete anos (incluindo o TdC S&H que completou 8 anos em 7/Agosto/15), perdi a conta de quantas pessoas conseguimos iniciar nos estudos da Kabbalah, Astrologia, Tarot, Runas e Magia Prática, sem contar os leitores que se filiaram à FRA, AMORC, Lectorium, OKRC, CALEN, AA, SCA, CIH, Demolay, Eubiose, Circulo Egregore, Casa do filósofo, Pró-Vida, Sirius-Gaia, Gnose, Martinismo ou Maçonaria graças ao blog.

O Raph Arrais editou o Grande Computador Celeste que contém os 70 primeiros textos do TdC, distribuido em pdf gratuito ou versão impressa, e o PH gravou comigo um Curso Básico gratuito de Exercícios Herméticos. Não tem desculpa para não começar a estudar e praticar!

Fazemos anualmente uma das maiores correntes de meditação no Sefirat Ha Omer aqui no Brasil, três Encontros do Blog, ajudamos em quatro Simpósios Brasileiros de Hermetismo (o V Simpósio ja confirmado para 2016) e temos conseguido organizar cursos presenciais pelo menos uma vez por mês. No início de 2015 começamos o primeiro Curso de Kabbalah em Ensino à Distância, logo em seguida, com o resultado do primeiro curso, gravamos o curso de Astrologia Hermética, Geomancia e o Curso Completo de Tarot, levando os estudos de Hermetismo a quem mora longe dos grandes centros urbanos.

E, como se não bastasse, reimprimimos o Tarot da Kabbalah Hermetica, feito em parceria por mim e pelo talentoso artista Rodrigo Grola, a nova impressão da Enciclopédia de Mitologia e os Posteres do Lamen e da Árvore da Vida.

E, para fechar com chave de ouro, emplacamos um cardgame de protesto Pequenas Igrejas, Grandes Negócios! que foi notícia até na Playboy, Folha e Gizmodo e três Livros de Hermetismo para crianças, As Aventuras de Lilith, “As Aventuras de Isis” e “As Aventuras de Hércules”.

Nada disso seria possível sem vocês.

Sucesso é a Única Possibilidade!

#Blogosfera

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20 Milhões de Conspiradores!

20milhoes

Acabamos de chegar à marca de 20 milhões de Pageviews neste blog… Nada mal para um blog de hermetismo e espiritualismo no país do carnaval … Como de costume, para quem gosta dos números ou estava procurando pelos links de tudo o que fazemos, ao todo, nesta caminhada desde 7/5/2008, foram exatos 2.933 posts publicados e 48.230 comentários. Temos 4.780 followers no twitter , 20k subscribers no Facebook e até mesmo uma Conta no Instagram onde publico pequenas dicas de magia prática e estamos quase chegando a 2.211 followers.

Post sobre como tudo começou.

Nosso Projeto de Hospitalaria está funcionando perfeitamente e passamos de 5 mil mapas astrais, 3 mil sigilos e 1.200 Mapas Sephiroticos (aproximadamente 14.500 cestas básicas ou equivalente distribuídas em 8 anos).

O Projeto Mayhem está com 4.552 membros. A Wikipedia de Ocultismo conta atualmente com 5.219 verbetes e 2.082 imagens e, de quebra, virei pop-star no Astrotheme, com direito até a página em francês…

O Arcanum Arcanorum conta com mais de 8 mil que passaram por seus atrios e 250 que chegaram ao grau de Probacionista, além de uma Loja Maçônica (ARLS Arcanum Arcanorum, 4269 – GOB), três Terreiros irmãos e agora um Capítulo Arcanum Arcanorum na Ordem Demolay, o que nos coloca como uma das egrégoras mais fortes dentro das Ordens Iniciáticas aqui no Brasil. Em janeiro de 2016 inauguramos nosso próprio Templo.

Ao longo destes sete anos (incluindo o TdC S&H que completou 8 anos em 7/Agosto/15), perdi a conta de quantas pessoas conseguimos iniciar nos estudos da Kabbalah, Astrologia, Tarot, Runas e Magia Prática, sem contar os leitores que se filiaram à FRA, AMORC, Lectorium, OKRC, CALEN, AA, SCA, CIH, Demolay, Eubiose, Circulo Egregore, Casa do filósofo, Pró-Vida, Sirius-Gaia, Gnose, Martinismo ou Maçonaria graças ao blog.

O Raph Arrais editou o Grande Computador Celeste que contém os 70 primeiros textos do TdC, distribuido em pdf gratuito ou versão impressa, e o PH gravou comigo um Curso Básico gratuito de Exercícios Herméticos. Não tem desculpa para não começar a estudar e praticar!

Fazemos anualmente uma das maiores correntes de meditação no Sefirat Ha Omer aqui no Brasil, três Encontros do Blog, ajudamos em quatro Simpósios Brasileiros de Hermetismo (o V Simpósio ja confirmado para 2016) e temos conseguido organizar cursos presenciais pelo menos uma vez por mês. No início de 2015 começamos o primeiro Curso de Kabbalah em Ensino à Distância, logo em seguida, com o resultado do primeiro curso, gravamos o curso de Astrologia Hermética, Geomancia e o Curso Completo de Tarot, levando os estudos de Hermetismo a quem mora longe dos grandes centros urbanos.

E, como se não bastasse, reimprimimos o Tarot da Kabbalah Hermetica, feito em parceria por mim e pelo talentoso artista Rodrigo Grola, a nova impressão da Enciclopédia de Mitologia e os Posteres do Lamen e da Árvore da Vida.

Emplacamos um cardgame de protesto Pequenas Igrejas, Grandes Negócios! que foi notícia até na Playboy, Folha e Gizmodo e três Livros de Hermetismo para crianças, As Aventuras de Lilith, “As Aventuras de Isis” e “As Aventuras de Hércules”.

Em Abril, começaremos o Financiamento Coletivo do Livro de Kabbalah Hermética, com quase 700 páginas coloridas sobre tudo o que você puder imaginar a respeito de hermetismo, kabbalah e ocultismo.

Nada disso seria possível sem vocês.

Sucesso é a Única Possibilidade!

#Blogosfera

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/20-milh%C3%B5es-de-conspiradores

Oshougatsu

Ao longo do mês de dezembro e no início do mês de janeiro, serão postadas no blog Magia Oriental algumas das celebrações mais tradicionais das comemorações de Oshougatsu com certa antecedência, de forma que vocês possam acompanhá-las e até mesmo realizá-las se tiverem a oportunidade.

A primeira preparação para os festivais de Oshougatsu é o Susuharai, modernamente chamado de Osouji, que a famosa limpeza de final de ano. Mas essa limpeza não consiste apenas em tirar o pó e passar um paninho úmido pela casa, é uma verdadeira limpeza mesmo: começa-se do sótão até o porão.

Tudo o que foi acumulado durante o ano e que não possui mais utilidade é jogado fora; os livros são todos retirados das prateleiras para serem reorganizados, os móveis são retirados de suas posições e todos os cantinhos são limpos. Nas casas tradicionais japonesas, o tatami é removido para ser espanado na rua, e o papel das shouji (as portas de correr) é trocado.

Essa limpeza não possui data fixa para acontecer. Alguns a iniciam cerca de um mês antes; outros, alguns dias antes do Ano-Novo, tudo conforme a necessidade da limpeza da casa, a quantidade de objetos a serem jogados fora e a serem organizados. Nos templos, os sacerdotes realizam o Susuharai entre os dias 13 e 15 de dezembro.

O Susuharai não possui apenas um caráter de limpeza física, mas também espiritual: é uma forma de remover toda a energia estagnada dentro da casa ao longo do ano, renovando o ambiente para recepcionar as boas energias do Toshigami, o Kami do Oshougatsu. Para quem divide casa/apartamento e não tem como fazer uma faxina desse nível, é possível fazer a limpeza apenas no quarto. O importante é sair da inércia e movimentar as energias para receber o Ano-Novo.

Da mesma forma que publicarei as comemorações de Oshougatsu, procurarei comentar e registrar também as minhas próprias preparações, para que elas não pareçam tão intangíveis assim de serem feitas. Quem for curioso e não quiser esperar pelas postagens, pode conferir a série de Oshougatsu feita no ano passado logo abaixo.

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Aoi Kuwan é autora do blog Magia Oriental, dedicado à divulgação das tradições e sistemas de magias orientais, especialmente aqueles ligados ao Japão.

#MagiaOriental

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/oshougatsu

Os Signos na Astrologia Judaica

Sepher Yetzira, um dos primeiros livros judaicos jamais escritos, revela os segredos da Astrologia Judaica. Por toda a Torá, Talmud e Código da Lei Judaica existem descrições fascinantes de como D-us canaliza Sua força de vida em nosso mundo, através de corpos celestiais. Ao mesmo tempo, quando alguém está conectado à Torá e cumpre seus mandamentos, ele ou ela está diretamente plugado com o Sobrenatural, suplantando as influências das forças astrológicas.

Os filhos de Yaacov, que se tornaram as Doze Tribos de Israel, são na verdade 12 raízes de alma diferentes, das quais descende o povo judeu. Estas raízes correspondem aos 12 signos do Zodíaco, os doze meses judaicos e às 12 letras do alfabeto hebraico.

Temos a capacidade de nos aperfeiçoar a qualquer tempo, mas a Cabalá delineia algumas épocas mais auspiciosas para se trabalhar em determinados atributos. Por exemplo, os dias festivos judaicos não apenas comemoram eventos históricos, como são o resultado de forças e energias celestiais. No mês de Nissan, quando celebramos Pêssach, o atributo da fala está em evidência — concedendo-nos a força adicional para refinar nosso atributo da comunicação.

Segundo o mapa astrológico, o mês em que você nasceu indica uma força oculta que você deve desenvolver, ou uma fraqueza que pode superar; entretanto, você não está trancado na “personalidade” do seu mês. Cada um de nós recebe estas forças e fraquezas. Podemos refiná-las, uma a uma, durante o ciclo do ano judaico, assim como nos esforçamos por uma vida onde o físico, o mental e o emocional estejam integrados com o espiritual.

Áries (Nissan)

Este primeiro mês do Zodíaco Judaico é governado pela letra hê (h), o sopro da fala, a partir da qual evoluem todos os outros sons. Os seres humanos distinguem-se das outras criaturas pelo poder da fala, sua capacidade de comunicar seus pensamentos aos outros. Assim, “falar corretamente” é o início do crescimento espiritual. A celebração deste mês é Pêssach. Durante a refeição de Pêssach, empregamos nosso poder da fala para seu propósito mais elevado: comunicarmos a nossos filhos (e à criança que existe dentro de nós) a experiência da miraculosa presença de D-us em nossa vida e nossa história. A tribo deste mês é Yehudá, o líder real, do qual descendem os monarcas judeus. O sacrifício de Pêssach no Templo foi um cordeiro, o que reflete o signo de Áries.

Touro (Iyar)

Iyar é o mês entre nosso renascimento espiritual em Nissan e nossa nova maturidade — que atingimos ao receber a Torá — em Sivan. Da mesma forma, a letra deste mês, vav (v), representa a linha reta da verdade. O signo de Touro, representado pelo animal do mesmo nome, significa a individualidade e a teimosa devoção a esta verdade, o pré-requisito para a maturidade. Iyar é, portanto o mês do “pensamento correto”, o atributo no qual nos concentramos em preparação para receber a Torá. A tribo deste mês, Yissachar, destacava-se pela sua amorosa devoção ao estudo de Torá.

Gêmeos (Sivan)

Este é o mês do “movimento correto”, de aprender como caminhar nas trilhas da Torá que recebemos novamente em Shavuot. A Torá é nossa arma contra o mal; este mês é governado pela letra zayin (z), que significa “arma”. Andar nos caminhos da Torá é sintetizado pela tribo deste mês, Zevulum, a tribo de navegadores que apoiou a tribo Yissachar em seu estudo de Torá. Estes dois irmãos tinham carreiras diferentes, mas trabalhavam juntos, simbolizados pelo signo astrológico de Gêmeos. O conceito de gêmeos também evoca a imagem das duas tábuas no Monte Sinai, e a associação de D-us e o povo judeu na Torá.

Câncer (Tamuz)

O mês é governado pela letra chet (ch), que significa “temor”. Câncer, o caranguejo, é uma criatura passiva que tende a correr e esconder-se. O desafio dos meses do verão é usar nossas faculdades de pensamento, fala e ação de forma temente a D-us, e afastarmo-nos de situações que obstruam nossa consciência Divina. A conseqüência por negar nossa consciência Divina é a triste recordação da destruição do Templo neste mês e no próximo. A tribo deste mês é Reuven, cujo nome origina-se da palavra para “visão”, a faculdade que aperfeiçoamos neste mês. “Enxergar erradamente” leva à destruição e ao luto; através da “visão correta” aumentamos a santidade do mundo, concentrando-nos naquilo que é positivo.

Leão (Av)

Neste mês, cultivamos a “audição correta”, mencionada no nome da tribo deste mês, Shimeon, que vem da palavra para “audição”. Em Nove de Av, pranteamos o Templo Sagrado, destruído por nações, Babilônia e Roma, que se assemelhavam a leões — daí a associação com o signo de leão. A letra que governa este mês, tet (t) tem o significado negativo de “areia movediça”, mas é também a primeira letra da palavra “bom” (tov), pois podemos atingir os níveis mais elevados transformando os níveis mais baixos no bem.

Virgem (Elul)

Corrigir os atributos dos meses anteriores nos leva ao mês do retorno, Elul, quando nos concentramos na “ação correta”. Fazemos um inventário e nos preparamos espiritualmente para as Grandes Festas. O desejo de atingir uma nova inocência em nosso relacionamento com D-us é expresso pelo signo deste mês, Virgem. A letra regente deste mês, yud (y), significa “mão”, lembrando-nos que nosso sincero arrependimento por nossas falhas e resoluções para o futuro devem se refletir em nossas ações. A tribo deste mês, Gad, era formada de arqueiros que aperfeiçoaram a faculdade da ação, desafiando as forças do mal e conquistando a Terra de Israel.

Libra (Tishrei)

Neste mês do “sentimento correto”, D-us pesa e avalia nossas ações passadas, determinando como Ele distribuirá as bênçãos da vida no ano vindouro. Isto está refletido pelo signo Libra, as balanças. A nova inocência, que introduzimos em nosso relacionamento com D-us durante o mês precedente de Elul, é agora realizada através de uma sucessão de dias festivos, começando com Rosh Hashaná. Tishrei é, portanto, o mês da união conjugal entre D-us e Israel. Este mês do “sentimento correto” é governado pela letra hebraica lamed (l), a primeira letra da palavra “coração” (lev). O nome da tribo deste mês, Efraim, significa “frutífero”, expressando que nossa união com D-us tem repercussões positivas por todo o ano vindouro.

Escorpião (Cheshvan)

Em Cheshvan, integramos a inspiração de Tishrei à vida real. Não há dias festivos somente a vida do dia-a-dia. O valor numérico da letra hebraica deste mês – nun (n) – é 50, indicando os 50 níveis de consciência Divina que podemos atingir quando estamos espiritualmente ativos, e os 50 níveis de impureza nos quais podemos afundar se deixarmos que a vida “simplesmente passe”. O veneno do escorpião é frio, simbolizando o perigo de abordar a vida sem paixão. O nome da tribo deste mês, Menashe, também soletra “sopro” (neshimá), conectando-o ao sentido que refinamos neste mês, o olfato. O olfato é considerado o mais espiritual dos sentidos, indicando o potencial deste mês para um elevado senso de espiritualidade.

Sagitário (Kislev)

Durante este mês, trabalhamos em “correto relaxamento” ou sono, que resulta de nossa dedicação à “ação correta” durante nossas horas de atividade. O nome da letra deste mês, samech (s), significa “confiança”. Nossa confiança verdadeira em D-us nos dá a certeza de afirmar nossa santidade e resistir àqueles que a desafiam. Isso está refletido na celebração de Chanucá, e o signo astrológico de Sagitário, o arqueiro. “Relaxamento correto”, usando o descanso como um meio para a ação adequada, nos ajuda a canalizar nossos esforços (“mirando” nosso arco) na direção correta. Da mesma forma, a tribo deste mês, Binyamin. possuía valentes guerreiros. Seu território continha o local do Templo Sagrado, aonde nossas preces e sonhos são dirigidos.

Capricórnio (Tevet)

Este mês cultivamos “a ira correta”. O Talmud nos diz para sempre considerarmos os outros favoravelmente, e que a ira é algo que quase sempre deve ser evitada. Mas existe também uma ira positiva, o senso de o que rejeitar. O nome da tribo deste mês, Dan, significa “julgar”. A letra deste mês, ayin, significa “olho”. Temos dois olhos para discernir constantemente o que aceitar na vida, e o que rejeitar. A capacidade de constantemente rejeitar o negativo é simbolizada por Capricórnio, a cabra, conhecida por sua tenacidade.

Aquário (Shevat)

A festa deste mês, Tu Bishvat, é celebrada comendo-se frutos da árvore, refletindo o atributo deste mês, “alimentar-se corretamente”. A letra deste mês, tsadic (ts), significa “justo”, lembrando-nos do versículo “os justos alimentam-se para nutrir a alma”. O verdadeiro teste de nossa espiritualidade é se tornamos a alimentação (e todas as nossas outras atividades mundanas) uma experiência espiritual, ou se nos rendemos à gratificação sensorial. Purificando nossas atitudes quanto à materialidade, tornamo-nos conduítes para distribuir a benevolência de D-us ao mundo. Isso está refletido no signo de Aquário, o distribuidor de água. O território de Asher, a tribo deste mês, produzia alimentos em abundância.

Peixes (Adar)

Os peixes vivem nos recessos ocultos do mar. A Festa principal deste mês é Purim, que celebra a mão oculta de D-us na história. A letra deste mês, cuf (c), significa “macaco”. Reconhecemos que D-us está oculto ao fazermos máscaras em Purim, imitando (macaqueando) qualquer pessoa que quisermos. A celebração de Purim derruba as inibições que ocultam nossa essência interior. Normalmente, transformar o mal em santidade é um processo metódico. Entretanto, nossos Sábios ensinam que “o júbilo derruba todas as fronteiras”. Através do “riso correto”, atributo deste mês, transformamos obstáculos em oportunidades, um decreto para a destruição em um dia de celebração. Efetuamos esta transformação com a velocidade da tribo deste mês, Naftali, o mais rápido dos filhos de Yaacov.

* Moshe Wisnefsky escreveu este artigo que foi originalmente publicado em português no website do Movimento Chabad – www.chabad.org.br

#Astrologia #Kabbalah

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/os-signos-na-astrologia-judaica

Liber 1 – O Livro da Hora Zero

Liber I – O Livro da Hora Zero é um verdadeiro mapa, um guia que auxilia o leitor a percorrer os meandros do Novo Æon. Por meio dessa estrondosa mensagem, o artista e ocultista germânico Albin Grau (1884-1971) – produtor de “Nosferatu: o Vampiro da Noite” – rompe as barreiras que limitam o entendimento e a ação do Neófito no processo mágico de definição e realização da Verdadeira Vontade, também chamada de Vontade Divina.

Sob a influência de uma linguagem criativa – que, por vezes, parece abrir canais alternativos de compreensão do Livro da Lei – o leitor é levado a uma reflexão sobre os valores, agora aparentemente estéreis, do Æon de Osíris, ao passo que lhe é revelada, com urgência, a austeridade necessária ao desenvolvimento espiritual sob os auspícios do Senhor do Novo Æon.

O texto apresenta, ainda, práticas meditativas capazes de proporcionar o alinhamento do Neófito com a corrente espiritual da Era de Aquário.

Sem sombra de dúvidas, estas características fizeram do prestigiado Liber I uma peça essencial para germinar o solo germânico com as sementes da Era de Hórus, assim abrindo espaço para que a corrente thelêmica pudesse ilustrar os aspirantes à iniciação na Terra-Mãe dos primeiros rosacruzes.

A propósito, não é demais assinalar que O Livro da Hora Zero foi originalmente destinado à instrução da Loja Pansófica dos Irmãos Buscadores da Luz (Pansophischen Loge der lichtsuchenden Brüder) – agrupamento declaradamente rosacruciano. Isto é uma indicação de que estamos diante de um feliz amálgama da sabedoria da Rosa+Cruz – “a Flor da Era de Peixes” – com a Lei de Thelema, que rege a Nova Era.

A laboriosa tomada de consciência de Malkuth – ainda que a mais baixa esfera da Árvore da Vida – como chave do portão que mantém exilada a Mãe Achamoth ¬– a Sophia decaída dos Gnósticos, cuja queda prenunciou a criação da matéria e cuja ascensão significará a possibilidade de reintegração da Chama Divina – Hadit – ao Pleroma – Nuit! A superação do Crestos, identificado com Osíris, o iniciador da Era passada, que depõe a Santa Flor diante do Senhor da Nova Era – Hórus –, em alusão à caducidade da fórmula da R.C., que sucumbe diante de Thelema, a Lei da Nova Era! A realidade nascida da travessia do Abismo, em que o mago, agora habitante da Cidade das Pirâmides, se identifica com Pan! Dificilmente se pode pensar em outro livro que sintetize tão bem os eixos da sabedoria dos Æons que, então, começavam a se despedir.

Três outros interessantes escritos de Albin Grau podem ser encontrados nesta obra: Primeira Lição sobre Deveres, que norteia os passos do Neófito; O Homem Estelar, uma elaborada descrição da composição cósmica do ser humano e de sua relação com as forças planetárias; e Vampiro, um instigante relato da gênese de Nosferatu.

O leitor encontrará, também, a narrativa histórica da fundação da antiga Fraternitas Saturni como consequência dos fatos que circundaram a visita de Aleister Crowley (Mestre Therion) à Alemanha em 1925. Ali, é desvelada a decisiva participação de Albin Grau – ou Frater Pacitius – na instauração da corrente mágica hoje representada pela ORDO SATURNI.

Esta publicação vem acompanhada das “Visionen des Cheops” – gravuras que originalmente estamparam os únicos cinco volumes do anuário Saturn Gnosis – editado por Eugen Grosche a partir de 1928, com a colaboração de Albin Grau na função de diretor de arte. Por meio dessas gravuras, Frater Pacitius expressava, a um só tempo, a sua profunda paixão pelos mistérios egípcios e os seus amplos conhecimentos de geometria esotérica. É sabido que destacados ocultistas valeram-se das Visionen como portais em suas práticas de viagem astral.

Indubitavelmente, estamos diante de verdadeiros tesouros do ocultismo germânico, pela primeira vez publicados em Português. É mais do que certo que aspirantes e iniciados de qualquer ramo das Ciências Ocultas encontrarão aqui elementos ímpares, que em muito contribuirão para o seu aperfeiçoamento espiritual.

O Liber 1 foi uma das metas alcançadas no Projeto “Livros Sagrados de Thelema”, que está nas últimas 48hs de Financiamento Coletivo.

Não teria sido possível sem o grande apoio de todos vocês!

E esta revista me inspirou a pensar algo, sobre o Projeto Mayhem. Se os magos de 1929 conseguiram se reunir e lançar uma revista fantástica; hoje, através de Financiamento Coletivo recorrente, nós também podemos atingir algo com a mesma qualidade. Temos gente capacitada para escrever, temos um público de alta qualidade e disposto a estudar o Hermetismo sério e temos a ferramenta do Financiamento Coletivo. Sucesso é a única possibilidade!

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/liber-1-o-livro-da-hora-zero

Sobre a origem do Tarot

A origem do Tarot continua em questão e são muitas as teorias propostas. Na verdade, porém, nada existe de idêntico em outras culturas, pintado ou impresso em cartões, que pudesse ter estabelecido um modelo direto para o jogo de 78 cartas que vem à luz, na Europa, no final do séc. 14. E os desenhos mais antigos de cartas que chegaram até nós são coerentes com a iconografia cristã dessa época. Se essa afirmação vale particularmente para os 22 arcanos maiores, não cabe inteiramente para o conjunto das 56 ou 52 cartas do baralho sarraceno, já mencionado no séc. 14.

Apesar desses dois indícios mais próximos cabe investigar a possível influência de outras culturas desse período histórico e, igualmente, o material resgatado de civilizações anteriores.

Alguns estudiosos mostram as analogias entre o Tarot e o antigo jogo indiano do Chaturanga, ou jogo dos Quatro Reis, que correspondem aos quatro naipes das cartas de jogar. A quadruplicidade, no entanto, é a representação de uma realidade universal que transcende os dois jogos em questão.

O Chaturanga, que data do séc. V ou VI, antecessor do moderno jogo de xadrez, originalmente tinha o Rei, o General (a Rainha moderna), seu Cavaleiro e os peões ou soldados comuns. Não há, porém, indicações consistentes de como poderia ter ocorrido um caminho entre esse jogo e o Tarot.

Cruzados ou árabes?

Há quem acredite que as cartas de jogar foram levadas para a Europa pelos cruzados. Contudo, a última Cruzada terminou mais ou menos em 1291 e não existem referências que comprovem a presença de cartas de jogar na Europa até pelo menos cem anos mais tarde.

Uma justificativa para a origem sarracena das cartas é o nome espanhol e português naipe, que derivaria do árabe naibi. Também a palavra hebraica naibes se assemelha a naibi, o antigo nome italiano dado às cartas e, em ambas as línguas, a palavra indica bruxaria, leitura da sorte e predição. No entanto, não se encontram na história dos árabes e judeus referências ao jogo de cartas, anteriores aos século 15.

Esse tipo de restrição histórica, no entanto, não invalida a hipótese de uma criação ou re-criação “multi-tradicional” do Tarot. Sabemos que, em especial na Penísula Ibérica, sábios cristãos, árabes e judeus, mantiveram uma criativa convivência durante o período em que o Tarot dá sinal de vida.

Do ponto de vista das provas históricas, o que se pode afirmar com segurança é que os árabes utilizavam, já em meados do séc. 14, um baralho de 52 cartas, com estrutura idêntica aos que hoje conhecemos como “arcanos menores” ou “baralho”.

Origem cigana?

Igualmente discutível é a hipótese que associa as cartas de ler a sorte com os ciganos originários do Hindustão. Apenas no começo do século XV começaram a entrar na Europa. Em 1417, um bando de ciganos chegou às proximidades de Hamburgo, na Alemanha; outros relatos situam os ciganos em Roma, no ano de 1422 , e em Barcelona e Paris, em 1427. Há, porém, claras evidências de que a raça cigana só estendeu suas peregrinações para o interior da Europa depois que as cartas já eram conhecidas ali há algum tempo.

Povo nômade, recorria aos mais variados expedientes para sobreviver. As mulheres particularmente utilizavam diversos recursos para “ler a sorte” dos habitantes das comunidades que visitavam, em especial a quiromancia (predição do futuro segundo as linhas e sinais das mãos) e, bem mais tarde, a cartomancia (utilização dos baralhos impressos na Europa). É esse um dos motivos pelos quais os ciganos ficam intimamente associados às cartas, ao baralho, no imaginário popular. Tiveram um grande papel na circulação e na difusão da cartomancia popular, mas estavam longe da tradição escrita e do conhecimento técnico de impressão das cartas.

Origem egípcia?

A hipótese da origem egípcia do Tarot foi aventada por Court de Gebelin em sua obra, Le Monde Primitif analysé et comparé avec le monde moderne, publicada a partir de 1775.

Gebelin foi um apaixonado estudioso da mitologia antiga e estabeleceu inúmeras correlações entre os ensinamentos tradicionais e as cartas do Tarot que, segundo ele, seriam alegorias representadas em antigos hieróglifos egípcios.

Um ponto, no entanto, não pode ser esquecido: embora existam necessariamente similaridades entre as linguagens simbólicas mais consistentes, isso não quer dizer que tenha existido influência direta de uma sobre a outra.

O significado das correspondências entre linguagens simbólicas constitui um tema delicado. Nem sempre é possível chegar a uma conclusão, pois similaridades e correspondências não querem dizer, necessariamente, que tenha havido cópia ou simples adaptação de uma cultura nacional para outra.

A favor da correção intelectual de Court de Gebelin, é importante lembrar que as cartas utilizadas por ele continuaram a ser as do Tarot clássico. Ele não falsificou nem inventou um “baralho egípcio” para justificar suas hipóteses. Sómente após a publicação de seus estudos é que começaram a aparecer baralhos desenhados com os motivos egípcios, descompromissados com a história comprovável desse desafiador jogo de cartas.

Seja como for, é com Gebelin que se inicia a divulgação de textos e de estudos que assinalam um sentido mais alto para o Tarot, como uma linguagem simbólica, como um meio de transmissão dos conhecimentos esotéricos, espirituais, que vai muito além de sua utilização como jogo de baralho.

Múltiplas influências

A maior parte dos estudiosos reconhece uma origem iniciática do Tarot, ou seja, ele traduziria o significado e as propriedades do Cosmo, bem como o do papel do homem na Criação. Seria produto de uma Escola (escola dos criadores de imagens da Idade Média, como sugere Oswaldo Wirth). Nessa direção de pensamento, o Tarot seria uma criação de Escolas francesas e/ou italianas, no final do séc. XII, sem qualquer relação com indianos ou chineses. A favor desse ponto de vista pesa o fato de que não se encontram, em particular, jogos iguais aos arcanos maiores em qualquer outra civilização.

Há muitos estudos que apontam as relações entre o Tarot e Cabala. De fato, as 22 lâminas dos “trunfos”, ou “Arcanos Maiores”, são em igual número ao das letras do alfabeto hebraico e ao dos 22 “caminhos” ou conexões entre os sefirot do desenho simbólico denominado “Árvore da Vida”. As 40 cartas numeradas, dos Arcanos Menores, representam o mesmo número de sefiroth da “Escada de Jacó”, esquema resultante da superposição de quatro “Árvores da Vida”.

Tal constatação, porém, não exclui a hipótese de contribuições árabes, que tiveram um forte e prolongado impacto, através do sufismo, sobre a mística cristã, em particular na Península Ibérica.

Um período de ouro

Não é implausível, para alguns autores, imaginar o nascimento do Tarot por volta de 1180, período de grande força criativa na Europa, embora as primeiras menções registradas ocorram apenas duzentos anos após, em 1391. A razão para isso, segundo eles, seria simples: na origem, o Tarot não tinha a função lúdica de jogo de paciência ou de apostas em dinheiro, mas desempenhava o papel de estimular a reflexão pessoal sobre o caminho espiritual. Desse modo, ele não poderia ser mencionado como jogo de lazer nas crônicas da época.

“A essência do Tarot – escreve Kris Hadar – se funde maravilhosamente à mística que fez do séc. XII um século de luz, de liberdade e de profundidade da qual não temos mais lembrança. Nessa época, a mulher era mais liberada que hoje.”

É no correr desse período que são erigidas as catedrais góticas, em memória da elevação do espírito, e que aparece igualmente a busca de um ideal cavalheiresco que alcançará sua perfeição graças aos trovadores e o Fin’Amor, que colocará em evidência a arte de crescer no amor.

Para corroborar tal ponto de vista, pode ser lembrado que nesse mesmo período se desenvolvem os primeiros romances iniciáticos sobre os cavaleiros da Távola Redonda, a lenda do Rei Artur e a Demanda do Santo Graal.

Contemporâneo dos primeiros romances, o Tarot poderia ser considerado como um dos livros sem palavras (comuns na alquimia) para a reflexão e a meditação sobre a salvação eterna e a busca de Si, mesmo para quem não soubesse ler. Era uma porta aberta à verdade, tal como as catedrais, que permitiam aos pobres e aos ricos crescerem na comunhão com Deus.

“O Tarot” – afirma Kris Hadar – “é uma catedral na qual cada um pode orar para descobrir, no labirinto de sua existência, o caminho da Salvação”.

Paralelos do Tarot com outros jogos

Quando deixamos de lado as tentativas – algumas delas forçadas – de encontrar para o Tarot uma origem necessariamente fora da Europa, em outras culturas e povos, abre-se um outro campo muito atraente para os estudos simbólicos.

Tal como foi mencionado mais acima, a propósito da similaridades entre o Tarot e o jogo indiano do Chaturanga, os estudos comparativos permitem reconhecer princípios básicos e universais que estão presentes em diferentes jogos criados em culturas diversas sem que houvesse um contato próximo entre elas, sem que uma expressão em dado contexto cultural tenha sido necessariamente copiado de outro. Podemos encontrar provas de que o conhecimento das leis primordias se revela por caminhos criativos e renovados.

Por Constantino K. Riemma

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/sobre-a-origem-do-tarot