Arautos do Caos: Satanismo, Vampirismo, Necromancia e Teologia – Damien Vorhees e Igor “Floki” Kloh

Bate-Papo Mayhem 132 – gravado dia 30/01/2021 (Sabado) Com Damien Vorhees e Igor “Floki” Kloh – Arautos do Caos – Satanismo, Vampirismo, Necromancia e Teologia

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

Arautos do Caos – https://arautodochaos.wordpress.com/

Faça parte do Projeto Mayhem aqui:

Site do Projeto Mayhem – https://projetomayhem.com.br/

Siga a gente no Instagram: https://www.instagram.com/projetomayhem/

Livros de Hermetismo: https://daemoneditora.com.br/

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/arautos-do-caos-satanismo-vampirismo-necromancia-e-teologia-damien-vorhees-e-igor-floki-kloh

Dragon Rouge, LHP, Goécia e o Lemulgeton: Evocação de Espíritos Estelares – Leo Holmes

Bate-Papo Mayhem #103 – 14/11/2020 (Sabado) Com Leo Holmes – Dragon Rouge, LHP, Goécia e o Lemulgeton: Evocação de Espíritos Estelares

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

Faça parte do Projeto Mayhem aqui:

Site do Projeto Mayhem – https://projetomayhem.com.br/

Siga a gente no Instagram: https://www.instagram.com/projetomayhem/

Livros de Hermetismo: https://daemoneditora.com.br/

#Batepapo #LHP

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/dragon-rouge-lhp-go%C3%A9cia-e-o-lemulgeton-evoca%C3%A7%C3%A3o-de-esp%C3%ADritos-estelares-leo-holmes

O Misticismo Taoista

Por Gilberto Antônio Silva

Semana passada eu assisti ao filme do Dr. Estranho. Era um personagem que há muito eu deseja ver nas telas. Achei o filme muito interessante e que não deixou muito a desejar. Mas eu esperava um pouco mais de filosofia, de conhecimento místico de verdade (não importa a ramificação). Houve apenas uma cena em que isso aconteceu e o restante do filme se desenrolou na base da fantasia, ficção científica e efeitos especiais. Uma pena.
Em suma, um bom filme no Universo Marvel, mais adulto e complexo, com uma pitada de espiritualidade. Mas o motivo desses comentários é que saí do cinema pensando em quanto as pessoas desconhecem a amplidão do Taoismo. Parece um poço sem fundo de conhecimentos onde mesmo depois de décadas de estudo perseverante não divisamos nele nenhuma pista sobre um final. É o caso do misticismo taoista, muito pouco conhecido.

Todos sabem que o Taoismo (Daojia) é uma filosofia antiga e muito sólida cujos alicerces remontam ao Yi Jing (I Ching), há 3.000 anos. A partir do ano 142 de nossa Era ele começa a virar religião (Daojiao) através do trabalho do Mestre Zhang Daoling. Mestre Zhang era um estudioso taoista que teve visões de Laozi lhe passando informações e a missão de difundir esses ensinamentos. O Taoismo, então, começa a crescer como religião e a absorver a antiga religião ancestral chinesa (Shendao).

O Shendao é tão antigo que ninguém sabe quando começou ou quem o iniciou. É um conjunto de crenças, ritos e técnicas que remontam à idade neolítica e aos primeiros habitantes da China, dezenas de milhares de anos atrás. Ele possui profundas raízes xamânicas e está mergulhado no antigo misticismo das estepes mongóis. Um conhecimento tão antigo quanto a mais antiga das tradições de magia que conhecemos no Egito ou Europa. Algo que está permanentemente entranhado nos arquétipos humanos, por mais que a moderna (e superficial) ciência nos diga que não existe.

A maior parte de seu conhecimento era transmitida oralmente e praticado segundo nuances e características próprias de cada região da China, apesar de vários pontos de convergência. O poder que emana do Céu (Tian), o culto aos antepassados, o respeito pelas forças da Natureza, a existência de divindades, seres elementais e demônios de todos os tipos eram ideias em comum que permeavam essa prática.

Ao se fundirem, o Daojia e o Shendao se tornaram ainda mais poderosos. O Shendao ganhou uma filosofia sólida, que não apenas explicava muito bem sua metafísica como servia para incrementar seus rituais, que se tornaram mais complexos e formais. Dessa forma pôde enfrentar o Budismo que cresceu muito a partir do século IV. O Taoismo, por outro lado, ganhou espaço junto à população mais simples que não era muito afeita aos rigorosos treinamentos e pesada filosofia, mas apreciavam os rituais e as práticas que eram muito próximas do que era feito tradicionalmente dentro de suas famílias. Também ganhou um lado místico que estava praticamente ausente nos seus primórdios.

Embora sempre estivesse com um olho no Absoluto, em busca do Tao e do mergulho no universo latente representado pelo Wuji (vazio primordial), o Taoismo não lidava ainda com algumas forças do mundo invisível. A partir do crescimento do Daojiao os taoistas passaram também a lidar com demônios, seres celestiais, mundos paralelos, encantamentos, invocações e tudo aquilo que já é bem conhecido dos iniciados. Hoje esse conhecimento está restrito a algumas linhagens enquanto a maioria se preocupa ainda com a obtenção da imortalidade, a alquimia interna e a busca pelo Tao.
Algumas práticas místicas taoistas são bastante similares em objetivo às de outras tradições, embora se manifeste através de mecanismos diferentes. Os talismãs, por exemplo, são recursos adotados pelos taoistas desde o início dos tempos. Consistem basicamente em uma mistura de ideogramas convencionais, escrita arcaica, selos e carimbos, e desenhos diversos. A origem documentada dentro da tradição se encontra em algumas escrituras taoistas, como representações de sinais do Céu para trazer sua energia para a Terra.

Existem muitas formas de se fazer um talismã e muitas maneiras de empregá-lo. Em geral se utiliza tinta preta e vermelha sobre um papel amarelo. O talismã pode ser utilizado em uma cerimônia e queimado em seguida; pregado na parede para proteger o local ou expulsar espíritos nefastos; carregado pela pessoa para garantir proteção ou usado por um doente para recuperar a saúde. Também podem ser queimados e suas cinzas misturadas com água e depois bebidas, especialmente para fins terapêuticos.

A possessão é outro fenômeno largamente trabalhado pelos taoistas, que volta e meia eram chamados para resolver esse tipo de problema. Pela concepção taoista, nós possuímos duas almas: Hun (Alma Etérea) e Po (Alma Corpórea). Po é ligado à Terra, ao Ego, às coisas corpóreas e materiais, e Hun às coisas sutis, celestiais e espirituais. Quando uma pessoa se perde nos vícios, sexo desregrado, excesso de bebidas alcoólicas, drogas, músicas turbulentas, o equilíbrio interno fica comprometido. Tudo isso corrompe Po e deprime Hun. Quando o Hun fica muito deprimido e retraído, abre-se espaço para a entrada de seres malignos ou energias perversas, ocorrendo o que se denomina de influência maligna ou “possessão.

Na prática isso não implica necessariamente que depois desse processo de corrupção de Po e depressão de Hun a pessoa será tomada pelo capeta (embora algo assim possa eventualmente acontecer). O mais comum é que esse modo de vida leve ao contágio com energias nefastas bem conhecidas da Medicina Chinesa e do Feng Shui, pois isso abre um buraco no sistema energético da pessoa, facilitando o ingresso de forças nefastas exteriores.

Alguma entidade nefasta pode vir a assumir o controle da pessoa, pois o fato de freqüentar ambientes de baixa qualidade energética já o coloca em contato com tudo o que existe de pior na esfera espiritual. Depois basta uma porta aberta. Quando esse tipo de coisa se manifestava um taoista era chamado para efetuar o exorcismo, uma prática complicada e trabalhosa, que não raramente terminava com a morte do exorcista ao menor descuido. Poucos taoistas se especializavam nessa prática, geralmente gente soturna e de poucas palavras.

O mundo espiritual também possui uma grande quantidade de fantasmas. Um fantasma se forma quando o falecido possui grande apego às coisas materiais e não consegue ser naturalmente levado pela corrente da transmigração (reencarnação) e nem acabar nas prisões infernais, nos subterrâneos de Fengdu. Eles vagam pela Terra, desejando satisfazer seus apetites de coisas materiais ou vingança. Lidar com esses seres era tarefa dos taoistas, assim como caçar entidades maléficas e demônios. A técnica geralmente consistia em utilizar encantamentos, fórmulas e mantras para prender a entidade maligna em uma cabaça ou vaso de cerâmica (modernamente se utilizam até mesmo garrafas de vidro). Existiam mosteiros taoistas famosos por serem caçadores destas entidades. Um deles, que colecionava centenas de vasos contendo demônios, fruto de centenas de anos de combate a estas forças, foi “visitado” pelo Exército Vermelho na Revolução Comunista de 1950, que quebrou grande número destes vasos. Acredita-se que estes seres, agora libertos, se espalharam pelo mundo gerando diversos problemas de guerra, violência e doenças que sentimos ainda hoje.
As invocações também estão no repertório místico dos taoistas. Pode-se invocar uma entidade celestial ou um demônio. Neste último caso, ele pode se tornar um servo do mago. Mas para isso dar certo (e não acabar na morte do mago “vacilação”) é necessário executar muito bem o ritual adequado e saber o nome correto do demônio, coisa que era grafada em vários livros de algumas linhagens. Alguns deles traziam centenas de nomes.

Manipulação da natureza também era uma habilidade muito exercida. Conjurar uma nevasca ou granizo contra inimigos era uma tarefa muito requisitada por reinos em guerra. Da mesma forma, fazer chover em uma seca prolongada era muito útil. Existem vários encantamentos de clima que poderiam ser utilizados.

O exposto é uma pequena parte da tendência mística taoista. O Taoísmo é uma fonte inesgotável de conhecimento que merece ser investigada em sua essência e extensão. E os taoistas, em geral tão cordiais e espiritualistas, vejam só, podem ser barra pesada se necessário.

______________________________________
Gilberto Antônio Silva é Parapsicólogo, Terapeuta e Jornalista. Como Taoista, atua amplamente na pesquisa e divulgação desta fantástica cultura chinesa através de cursos, palestras e artigos. É autor de 14 livros, a maioria sobre cultura oriental e Taoismo, incluindo o grande sucesso “Os Caminhos do Taoismo”. Sites: www.taoismo.org e www.laoshan.com.br

#Tao #taoísmo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-misticismo-taoista

O Alfabeto Templário, o Alfabeto Marciano e o Menino do Acre

Olá crianças,

Desde o suposto desaparecimento do guri lá nos cafundós do Acre, quase todos os dias recebo emails e mensagens pedindo algum comentário sobre todo o circo que a mídia retardada brasileira ergueu. Bem, a gente tem como base “não bater palma para maluco dançar” aqui no TdC, por isso não comentamos falsos Videntes da Luz que “avisam” sobre os desastres DEPOIS que eles ocorrem, ou fazem “previsões” de eventos DEPOIS que eles ocorrem, ou picaretas que vendem “Pactos com Lucifer”, “Pactos Pactoruns” e outras baboseiras porque a cada cinco pessoas que são alertadas e se afastam desses picaretas, outras dez escrevem pedindo recomendações e indicações dos videntes e amarradores “sérios”…

Logo que mostraram as primeiras imagens, ficou claro que o tal “círculo mágico” desenhado aos pés da estátua era uma cópia de um desenho animado japonês (Full Metal Alchemist) e o tal “alfabeto mágico” dos livros nada mais era do que uma versão do Alfabeto Templário, que publiquei no RPG Trevas em 2001. Graças aos deuses este alfabeto saiu também em infinitos lugares e, mais especificamente, no “Manual do Escoteiro Mirim” que tem um alcance infinitamente maior do que os meus livros e blog. E Graças a Zeus que a mídia tosca chegou primeiro ao “Manual do Escoteiro Mirim” e não ao “Manual de RPG” senão teríamos outra caça às bruxas vinda da mídia retardada, como foi no começo dos anos 2000.

Mas tio Del Debbio, não é um alfabeto muito fácil de ser decifrado?

Sim e não. É necessário lembrar que na Idade Média, 99,9% da população era analfabeta, então nem o latim ou inglês as pessoas eram capazes de ler. a substituição funcionava por que mesmo as pessoas que sabiam ler não tinham a ideia de que poderia haver uma substituição deste tipo e acreditavam que os textos fossem runas esculpidas em uma outra língua. E você mesmo só sabe que o alfabeto é de substituição simples porque leu na internet, senão não saberia…

Em 1974, o Manual do Escoteiro Mirim publicou estas cifras como sendo “Alfabeto Marciano”, já que colocar isto como “Alfabeto Maçônico” traria um tremendo problema junto com os crentes de plantão do Brasil. Vale lembrar que o Walt Disney era Rosacruz e Demolay e muito do que foi colocado nos Manuais antigos vinha de conhecimentos hermetistas.

Provavelmente o Full Acre Alchemist escolheu as cifras dos infinitos alfabetos templários disponíveis na internet, ou até mesmo deu uma adaptada e tinha esperança que a mídia fosse pensar que aquilo era um “alfabeto doziluminatti” ou “alfabeto maçônico” mas, para azar dele, a Editora Abril reimprimiu recentemente o Manual do Escoteiro Mirim e a zueira never ends… muito mais engraçado para os sites avacalharem o moleque com referência ao Manual do Escoteiro Mirim do que associarem a escrita à Eliphas levi ou aos Templários.

Sorte nossa, que livrou o RPG de mais uma caça às bruxas, e azar do garoto, que a cada dia que passa perde cada vez mais o status de “cool” para o marketing do livro dele.

Se você gosta de assuntos relacionados a hermetismo e alquimia, apoie o Projeto RPGQuest, um jogo de tabuleiro de Alquimia.
https://www.catarse.me/rpgquest

#Blogosfera

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-alfabeto-templ%C3%A1rio-o-alfabeto-marciano-e-o-menino-do-acre

A Inquisição Protestante

Muitos evangélicos falam da Inquisição Católica, mas poucos sabem sobre a Inquisição Protestante.

Alemanha

Bandos protestantes esfolaram os monges da abadia de São Bernardo, em Bremen, passaram sal em suas carnes vivas e depois os penduraram no campanário.

Em Augsburgo, em 1528, cerca de 170 anabatistas foram aprisionados por ordem do Poder Público. Muitos foram queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa nas bochechas ou tiveram a língua cortada.

Em 1537, o Conselho Municipal publicou um decreto que proibia o culto católico e estabelecia o prazo de oito dias para que os católicos abandonassem a cidade. Ao término desse prazo, soldados passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros foram profanados, imagens foram derrubadas, altares e o patrimônio artístico-cultural foram saqueados, queimados e destruídos. Também em Frankfurt, a lei determinou a total suspensão do culto católico e a estendeu a todos os estados alemães.

O teólogo protestante Meyfart descreveu uma tortura que ele mesmo presenciou: “Um espanhol e um italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura (sic). Porém, na Alemanha, a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias; outras vezes, até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada. Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer. “

Inglaterra

Seis monges Cartuxos e o bispo de Rochester foram sumariamente enforcados. Na época da imperadora Isabel, cerca de 800 católicos eram assassinados por ano e Jesuítas foram assassinados ou torturados. Um ato do Parlamento inglês, em 1562, decretou que “cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta num poste em local público”.

Suíça

O descobridor da circulação do sangue foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino. No distrito de Thorgau, um missionário zwingliano liderou um bando protestante que saqueou, massacrou e destruiu o mosteiro local, inclusive a biblioteca e o acervo artístico-cultural.

Em Zurique, foi ordenada a retirada de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo os órgãos foram proibidos. A catedral ficou vazia, como continua até hoje. Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; o comparecimento aos sermões católicos implicava em penas e castigos físicos e, sob a ordem de “severas penas”, era proibido ao povo possuir imagens e quadros religiosos em suas casas.

Ainda em Zurique, a Missa foi prescrita em 1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa de templos. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e o território. Um observador contemporâneo, Willian Farel, escreveu: “Ao sermão de João Calvino na antiga igreja de São Pedro, seguiram-se desordens em que se destruíram imagens, quadros e tesouros antigos das igrejas”.

Irlanda

Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de mil monges dominicanos no país, dos quais apenas dois sobreviveram à perseguição.

Escócia

Durante um período de seis anos, John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar na fogueira cerca de 1.000 mulheres, acusadas de bruxaria.

O saque de Roma

O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos da Reforma Protestante.

No dia 6 de maio de 1527, legiões luteranas do exército imperial de Carlos V invadiram a cidade. Um texto veneziano, daquela época, afirma que: “o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual”. Os soldados luteranos nomearam Lutero “papa de Roma”. Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos.

Os palácios foram destruídos por tiros de canhões, com seus habitantes dentro. Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos esportivos das tropas. Centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas – muitas com lanças incrustadas na região genital – foram atirados no rio Tibre. As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e celebraram-se missas profanas.

Gregóribo afirma a respeito: “Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos”.

Conta o Padre. Mexia: “Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate”. O butim foi de 10 milhões de ducados, uma soma astronômica para a época.

Dos 55.000 habitantes de Roma, sobreviveram apenas 19.000.

Os “Grandes Reformadores Protestantes” e o emprego da violência:

Lutero

Em 1520, escreveu em seu “Epítome”: (…) francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (…) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (…) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, os hereges com a fogueira; por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?”

Em um folheto intitulado “Contra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos”, de julho de 1522, ele declarou: “Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?”

Em outro folheto, “Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam”, ele dizia aos príncipes: “Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (…) Se pode castigar e não o faz – mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue – é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens cometerem”.

Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua “Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses”:

“Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (…) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia”.

Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas “Cartas sobre a Mesa”: “Quem puder que atire-lhes enxofre e alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor (…) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas (…) Sejam-lhes confiscados seus livros de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que sejam expulsos do país como cães raivosos”.

Em seus “Comentários ao Salmo 80?, Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os hereges.

Melanchton, o teólogo luterano da Reforma, aceitou ser o presidente da inquisição protestante, com sede na Saxônia. Ele apresentou um documento, em 1530, no qual defendia o direito de repressão à espada contra os anabatistas. Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia: “Isto é de meu agrado”. Convencido de que os anabatistas arderiam no fogo do inferno, Melanchton os perseguia com a justificativa de que “por que precisamos ter mais piedade com essas pessoas do que Deus?”

Calvino

Em seus “Institutos”, declarou: “Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada”. Em 1547, James Gruet publicou uma nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia. Seus pés foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada. Em 1555, os irmãos Comparet foram acusados de libertinagem, executados e esquartejados. Seus restos mortais foram exibidos em diferentes partes de Genebra.

Zwínglio

Em 1525, começou a perseguir os anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios, até a fogueira.

Protestantes versus Protestantes

Os reformadores também lutavam entre si..

Lutero disse: “Ecolampaio, Calvino e outros hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos e bocas mentirosas”. Por ocasião da morte de Zwínglio, afirmou: “Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!”, e também: “Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros a seguir os seus erros”.

Zwínglio também atacava Lutero: “O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece realmente que uma legião o possui”.

Acerca da Reforma, disse Rosseau: “A Reforma foi intolerante desde o seu berço e os seus autores são contados entre os grandes repressores da Humanidade”. Em sua obra “Filosofia Positiva”, escreveu: “A intolerância do Protestantismo certamente não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável”.

Texto original de Marcelo “Druyan” Esteves.

#Protestantismo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-inquisi%C3%A7%C3%A3o-protestante

A Santa Ceia e os Símbolos Astrológicos

O que chamamos de “signo” nada mais é do que a posição do SOL no céu, no momento de nascimento de cada pessoa, mas para termos uma idéia das energias que estão presentes (e que precisam ser desenvolvidas ou utilizadas) na encarnação de cada um, precisamos observar também os planetas (lua, mercúrio, vênus, marte, júpiter, saturno, urano, netuno e plutão), bem como em qual casa astrológica estas energias se encontram. O princípio básico sobre o qual tudo isto está edificado chama-se SINCRONICIDADE ou ACAUSAL (voltarei a falar sobre isso em próximas colunas) mas, por enquanto, para vocês viajarem até a semana que vem, fica o seguinte pensamento:

Se acreditarmos que todos os planetas seguem órbitas perfeitamente mensuráveis, com ciclos matematicamente ordenados e previsíveis (ou seja, você pode prever com exatidão onde cada planeta estará posicionado no céu em qualquer data e em qualquer local da superfície da terra);
Se acreditarmos que existe reencarnação e que, pela lei da afinidade, grupos de pessoas precisam desenvolver e trabalhar suas essências de acordo com determinadas energias;
Podemos assumir, por absurdo, que os seres responsáveis por organizar estas encarnações (os chamados “Engenheiros de Karma”) precisariam de um sistema que fosse ao mesmo tempo preciso e confiável o suficiente para posicionar o nascimento de cada espírito em determinado lugar em determinado dia/mês/ano. Por que não utilizar um “computador celeste” que já funciona com precisão absoluta?
Supondo-se que esta estrutura exista, hackeando este computador, obtém-se a astrologia.

Sem mais delongas, vamos à Santa Ceia:

“E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus. E quando já era dia, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze deles a quem também deu o nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André seu irmão; Tiago (menor) e João, Filipe e Bartolomeu; e Mateus e Tomé, Tiago (maior) filho de Alfeu e Simão chamado o Zelador e Judas (Tadeu) filho de Tiago e Judas Iscariotes, que foi o traidor”. LC:6 12-16

Para compreender melhor, colocamos Aqui uma reprodução da imagem.
Os apóstolos devem ser observados da direita para a esquerda.

Quem está na cabeceira da mesa é São Simão, que corresponde ao signo de Áries (Signo de fogo e de ação). Simão indica com as mãos a direção a tomar. Áries rege a cabeça na anatomia astrológica, e a testa de Simão é bem realçada na pintura. Sua prontidão ariana também é mostrada pelas mãos desembaraçadas, para agirem conforme a vontade e coragem dos arianos.

Ao seu lado direito, Judas Tadeu, representando Touro. Seu semblante é sereno enquanto escuta Simão (Áries) e vai digerindo lentamente suas impressões, suas mãos na postura de quem recebe algo, caracterizando a possessividade de Touro (que é terra/receptivo, o signo que acumula). No corpo humano, Touro rege o pescoço e a garganta, e o de Judas Tadeu está bem destacado.

Mateus vem em seguida, correspondendo à Gêmeos, signo duplo que rege a interação com as pessoas e a habilidade de colher informações. Mateus tem as mãos dispostas para um lado e o rosto para o outro, revelando o hábito geminiano de falar e ouvir à todos ao mesmo tempo. Mateus era escriba e historiador da vida de Jesus (escreveu um dos 4 livros aceitos como verdadeiros pela Igreja Católica) e Gêmeos rege a casa III, setor de comunicação e conhecimento.

Logo após está São Filipe, representando Câncer. Suas mãos em direção ao peito mostram a tendência canceriana para acolher, proteger e cuidar das coisas. Regido pela Lua, Câncer trabalha com o sentir. Filipe está inclinado, retratado como se estivesse se oferecendo para realizar alguma tarefa.

Ao seu lado está Tiago Menor, o Leonino, de braços abertos, revelando nesse gesto largo o poder de irradiar amor (Leão rege o coração e o chacra cardíaco), ele se impõe nesse gesto confiante, centralizando atenções.

Atrás dele, quase que escondido, está São Tomé, o Virginiano, o famoso “ver para crer”, que, apesar de modesto, não deixa de expressar o lado crítico e inquisitivo de Virgem – com o dedo em riste ele contesta diante de Cristo.

Libra é simbolizado por Maria Madalena, esposa de Jesus. Com as mãos entrelaçadas, ela pondera e considera todas as opiniões antes de tomar posições – Libra rege a casa VII, é o setor do casamento e parcerias, deixado também como mais uma evidência de que os templários possuíam conhecimento sobre o casamento de Jesus e seus descendentes.

Ao seu lado, está Judas Iscariotes, guarda-costas de Jesus, representando Escorpião. Com uma das mãos ele segura um saco de dinheiro (Escorpião rege a casa VIII, que trata dos bens e valores dos outros) e com a outra mão ele bate na mesa, protestando.

Em seguida, Pedro, o Pescador de Almas, representando o alegre Sagitário. Foi ele quem fez o dogma e instituiu a lei da Igreja – Sagitário rege a casa IX, setor das leis, religiões e filosofia. Seu dedo aponta para Jesus – a meta de Sagitário é espiritual. Ele se coloca entre Maria e Judas, trazendo esclarecimentos (luz) à discussão (Sagitário é o “alto-astral” do zodíaco).

Ao seu lado está Santo André, Capricórnio. O signo mais responsável do zodíaco, que com seu gesto restritivo, impõe limites. Seu rosto magro e ossos salientes revelam o biotipo capricorniano. Seus cabelos e barbas brancas e seu semblante sério mostram a relação de Capricórnio com o tempo e a sabedoria.

Ao lado, Tiago Maior, Aquariano, que debruça uma de suas mãos sobre seus ombros, num gesto amigável, enquanto a outra se estende aos demais. Ele visualiza o conjunto, percebendo ali o trabalho em grupo liderado por Jesus. Aquário rege a casa XI, que é o setor dos grupos, amigos e esperanças.

Finalmente, sentado à esquerda, temos São Bartolomeu, o viajante, representando Peixes. Seus pés estão em destaque (que são regidos por Peixes na anatomia astrológica). Ele parece absorvido pelo que acontece à mesa e, com as mãos apoiadas, quase debruçado, revela devoção envolvido pelo clima desse encontro.

Como já disse anteriormente, os iniciados possuem diversas maneiras de passar mensagens uns para os outros bem debaixo das barbas dos profanos. Como disse o Mestre, “quem tiver ouvidos que ouça”.

Até a próxima semana, crianças,
Votos de paz profunda.

Marcelo Del Debbio

#Astrologia #Conspirações

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-santa-ceia-e-os-s%C3%ADmbolos-astrol%C3%B3gicos

A Mística dos Sons

Os sons sempre foram tomados em consideração pelos místicos de todos os tempos, por se tratarem de manifestações vibratórias que envolvem princípios altamente efetivos para determinadas práticas. Nas línguas antigas as palavras, além de um sentido comum, tinham também um sentido esotérico, isto é, eles tinham um sentido oculto. Uma palavra não era uma aglomeração casual de sons.

Diz a ciência que nos primeiros agrupamentos da raça humana os homens primitivos pronunciavam sons que atribuíram a determinados objetos, nascendo assim uma forma de linguagem falada. Com o passar dos séculos e com a evolução biológica, os seres humanos tornaram-se muito mais inteligentes e então desenvolveram uma forma de linguagem mais complexa, não mais um simples aglomerado de sons, formando-se então as palavras. Numa segunda etapa descobriram que as palavras podiam envolver poderes. Tomemos um exemplo para ilustrar o que está sendo afirmado. Por exemplo, para dar nome à “guerra” os usaram um aglomerado qualquer de sons. Posteriormente, nas civilizações mais evoluídas, a palavra “guerra” passou a ser uma outra que já não era apenas um simples grupo de sons quaisquer, mas sons especiais que ao serem devidamente emitidos produziam vibrações capazes de irritar as pessoas e incitá-las à luta. Por outro lado, para a palavra “amor” havia um outro grupo de sons capaz de induzir vibrações de dedicação de dedicação e carinho, originando um estado psicológico adequado ao amor. Assim, grande número de palavras tinha também um sentido esotérico além do dar nome às coisas.

Agora vale fazer alguns comentários a respeito do alfabeto hebraico. Aquele alfabeto admitido como sagrado, segundo o mito foi doado a Abraão por Deus. Nele há sons que ao se unirem formando palavras podem provocar estados físicos e psíquicos especiais. Existiram muitas outras línguas que também tinham essa propriedade – o “Alfabeto Sagrado, o Vaitã, o Malachin e vários outros – mas já totalmente caídos no esquecimento. O único que perdurou em uso até o presente foi exatamente o hebraico, contudo, através dos anos, ele já sofreu algumas transformações que, em parte, alteraram o seu significado esotérico”.

A perda do sentido esotérico das letras vem fazendo com que atualmente as palavras de todas as línguas estejam voltando a ser como no início, apenas um aglomerado de sons para dar nome às coisas. Apenas resta o conhecimento esotérico sobre aqueles alfabetos guardados pelas Sociedades Iniciáticas.

A história de vários povos, incluindo a dos hebreus, atribui que cada linguagem era sagrada porque lhes foi ensinada por Deus. Para os que admitem que a terra já sofreu a interferência de seres vindos de outros sistemas, então, para eles há a possibilidade de que tais seres hajam deixado uma forma de linguagem que os terráqueos consideraram desde então como sendo uma linguagem sagrada.

O próprio Deus dos Hebreus tinha uma palavra sagrada composta pelas letras Iod He Vau He e que nunca deveria ser pronunciada, a não ser pelo Sumo Sacerdote, no Templo uma vez por ano.

Esotericamente as letras, e com elas as palavras, têm poderes, porém não é somente o “som” da letra que traz o poder, também a maneira como ela é pronunciada, considerando-se a sua duração, intensidade, timbre e altura.

Por encerrar poder resulta a recomendação evangélica de “não usar o nome de Deus…” Posteriormente foi acrescido das palavras “em vão”.

A energia vibratória gerada pelas palavras não tem a mesma intensidade, ela varia de acordo com as letras, timbre, altura, etc. Há palavras de maior, assim como palavras de menor poder. Daí havia palavras de excepcionais poderes, e uma dela em especial que era denominada de “A Palavra Sagrada”. Trata-se de uma palavra capaz de realizar coisas magníficas, tanto ou quanto fenomenais. Trata-se de uma palavra dotada de uma imensa capacidade de creação. Dentro de certos limites, ela é totipotente. Mas, por ser de uso extremamente restrita tornou-se acabou por se tornar desconhecida, e é por isto hoje é denominada de A PALAVRA PERDIDA. Trata-se de uma palavra que já era conhecida no tempo da Atlântida e de outros ciclos de civilizações. Quase todas as chamadas doutrinas secretas procuraram redescobrir a Palavra Perdida, e muitas delas dizem havê-la conseguida. É possível que isto seja verdade, mas afirmamos que, mesmo na hipótese dela haver sido redescoberta os sons precisos inerentes às suas letras não o foram.

Um outro ponto que vale salientar é o poder da visão. Muito poder está ligado à visão, em especial aos olhos. Em época recente muito foi comentado sobre o assassinato de um grupo de pessoas em Los Angeles por seguidos de Charles Manson. Este, durante o período que esteve preso teve acesso a uma obra esotérica, uma obra ocultista que versava sobre o poder da visão. Na cela ele começou a treinar e a desenvolver o poder da visão. Quando saiu do presídio ingressou num movimento Hippie e fundou uma comunidade com vários jovens que foram induzidos a cometer os assassinatos de 18 pessoas, inclusive a atriz Sharon Tate. Aqueles jovens foram induzidos, não somente pelo uso de drogas, como a imprensa quis fazer acreditar, mas especialmente pelo poder terrível que Manson desencadeou neles. Eles estavam plenamente dominados e fascinados num nível muito além da hipnose pelo poder dos olhos de Manson.

Na realidade é difícil se dizer quem teve maior parcela de culpa no referido massacre; se foram os jovens dominados psiquicamente pelo poder esotérico visual de Charles Manson, se o próprio Charles, ou se alguém que haja traído, ou mesmo negligenciado, os juramentos secretos, descuidando-se de um livro que sob forma alguma deveria cair em mãos profanas e, muito menos, criminosas. Não é que muitos profanos não sejam dignos de terem conhecimentos de tal natureza, mas é porque se faz preciso certo nível de preparação para que uma pessoa possa tentar certos processos mágicos. Antes ela deve se submeter a uma certa disciplina ter conhecimento sobre aquilo que irá usar, especialmente sobre os perigos intrínsecos das coisas secretas.

Para alguns, todo e qualquer conhecimento pode ser dado sem necessidade de “provas”, exatamente para as pessoas equilibradas, mas para outros é necessário alguma espécie de teste que possa provar que eles estão à altura daquele tipo de conhecimento.

Algumas Sociedades Secretas e algumas Religiões conservaram alguma coisa daquele conhecimento sublime referente aos sons. Algumas, sob a forma de vocalizações musicadas – hinos sacros – como, por exemplo, na Igreja Católica onde podemos encontrar o Canto Gregoriano e o Cantochão; outras, sob a forma de Mantras ou de entoação de vogais, que despertam nas pessoas condições místicas especiais.

NO PRÍNCIPIO ERA O VERBO

A própria criação se originou da “palavra”. Isto significa que a própria criação foi a conseqüência de uma emissão vibratória do Princípio Incriado. Não é correto pensar que Deus construiu o mundo com as mãos ou com o emprego de quaisquer instrumentos. Não, simplesmente Ele fez vibrar a Sua Essência, o princípio básico passivo e tudo começou a existir, pois tudo é vibração e som é vibração. (Vide o tema ATRIBUTOS DA DIVINDADE).

Outro ponto que merece ser mencionado diz respeito ao nome individual. O nome tem grande significação oculta para a pessoa, pois qualquer nome tem a capacidade de interferir energicamente e se é assim por que então não está sujeito a advirem influências relacionadas? – Certamente, o nome é algo que merece muita atenção por ter um sentido esotérico decisivo.

O nome que uma pessoa recebia no batismo, no passado, era um nome esotérico e conseqüentemente tinha uma função além daquela de denominar a criança. Então era um nome estudado de acordo com o caráter da criança. Pelo nome muita coisa pode ser feita, por isto os egípcios do período faraônico tinham dois nomes, um secreto que ninguém sabia a não ser ele próprio, o pai, e a mãe; e um outro pelo qual era conhecido.

Evidentemente, neste sentido há um manancial enorme de superstições, mas superstições geralmente resultam das interpretações deformadas ou limitadas de algum princípio real ou de uma lei verdadeira, ou de algum fenômeno mal estudado ou mal compreendido. Assim todo o “tabu” relativo aos nomes se baseia em algo real.

Na China antiga havia um nome habitual e um secreto. Na Índia, a cerimônia de denominação, o Nakarama, que ocorre no l0º ou 12º dia de vida, a criança recebe dois nomes. O verdadeiro nome é secreto, assim a sua identidade esotérica permanece oculta e não podendo ser usada pela magia negra, segundo eles.

Até mesmo as cidades antigas como Atenas e Roma, por exemplo, possuíam nomes secretos, o de Roma, por exemplo, era Fora. O poder da palavra também está refletido no mito de inúmeros povos. Embora se trate de mito, mesmo assim, merece certa atenção porque muitos mitos se baseiam em fatos admitidos.

Nos Contos árabes “As Mil e Uma Noites”, Ali Babá abria a gruta dos ladrões com as palavras; “Abre-te Sésamo”. Não estamos afirmando que aquele conto retrate algo que realmente haja acontecido, mas sim fazendo ver que aquela estória, em muitos pontos, se baseia em conhecimentos conhecidos em outras épocas. Evidentemente com o poder dos sons é possível se abrir algo, ou melhor, produzir efeitos materiais somente com os sons das palavras. Em breve surgirão computadores com capacidade de abrir, ou fechar coisas apenas por comando da voz.

Os cultores da Cabala têm muito cuidado com os nomes próprios e dizem mesmo que uma pequena modificação no nome de uma pessoa pode modificar-lhe completamente a vida.

A própria Igreja Católica até bem pouco tempo não via com “bons olhos” o uso no batismo de nomes formados aleatoriamente, dando preferência àqueles já consagrados pelo uso. Para alguns sacerdotes isto se devia apenas à uma merecida preferência pelo nome tradicional para se homenagear um determinado “santo”, mas na realidade a razão é outra. Trata-se de um conhecimento, que por vir de muito distante no tempo já ficou completamente esquecido por muitos ministros de religiões. Isto data da época em que os cristãos ainda não haviam esquecido e abandonado o lado esotérico do Cristianismo.

Não são apenas os humanos que são sensíveis aos sons e que apresentam modificações de comportamento diante da música. Evidentemente certos animais também são sensíveis, não apenas os animais domésticos, mas também os selvagens. Consideremos, como exemplo as ser-pentes. Quem não tem conhecimento a respeito dos “encantadores de serpentes” tão comuns no oriente! As serpentes[1] ficam como que hipnotizadas pelos sons produzidos por uma flauta, e nisto muitas vezes não está ligado a qualquer tipo de trapaça.

Muitos Livros Sagrados trazem citações sobre o efeito dons sons. Na Bíblia está descrito o episódio em que Josué fez ruir as muralhas de Jericó com o toque de trombetas.

Autor: José Laércio do Egito – F.R.C.

#MagiaPrática #Mantras

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-m%C3%ADstica-dos-sons

Comunicação não violenta – com Leidiane Delmondes

Bate-Papo Mayhem 159 – gravado dia 06/04/2021 (Terça) Marcelo Del Debbio bate papo com Leidiane Delmondes – Comunicação não violenta

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

Faça parte do Projeto Mayhem aqui:

Site do Projeto Mayhem – https://projetomayhem.com.br/

Siga a gente no Instagram: https://www.instagram.com/projetomayhem/

Livros de Hermetismo: https://daemoneditora.com.br/

#Batepapo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/comunica%C3%A7%C3%A3o-n%C3%A3o-violenta-com-leidiane-delmondes

13 Conselhos de Chuck Palahniuk sobre como Escrever

fight-club

Ela disse o comentário perfeito no momento perfeito, e eu lembro disso duas décadas depois porque isso me fez rir. Aquelas outras vitrines bonitas… Estou certo de que elas eram estilosas e de bom gosto, mas eu não tenho recordações claras de como elas eram.

Para este ensaio, minha meta é colocar mais. Reunir um estoque de ideias ao estilo do Natal, com a esperança de que algo seja útil. Ou como se estivesse empacotando caixas de presentes para os leitores, colocando doces e um esquilo e um livro e alguns brinquedos e um colar, estou na esperança de que variedade o bastante é garantia de que algo aqui vai soar completamente estúpido, mas também de que alguma outra coisa poderá ser perfeita.

1: Dois anos atrás, quando escrevi o primeiro desses ensaios tratava-se do meu “método do cronômetro” de escrever. Você nunca viu esse ensaio, mas eis o método: Quando você não quiser escrever, programe um cronômetro para uma hora (ou meia hora) e sente-se para escrever até que o alarme toque. Se você ainda detesta estar escrevendo, estará livre em uma hora. Mas geralmente, ao momento em que o alarme tocar, você estará tão envolvido no seu trabalho, divertindo-se tanto com ele, que vai seguir em frente. Ao invés de um cronômetro, você pode colocar algumas roupas na máquina de lavar ou de secar e usá-los para cronometrar seu trabalho. Alternar entre o trabalho cerebral de escrever com o trabalho não-pensante da máquina de lavar roupas ou pratos te dará os intervalos que você precisa para que novas ideias e epifanias ocorram. Se você não sabe o que vem a seguir na estória… limpe seu banheiro. Troque os lençóis. Pelo amor de Cristo, tire a poeira do computador. Uma ideia melhor surgirá.

2: Seu público é mais esperto do que você imagina. Não tenha medo de experimentar com formatos de narrativa e mudanças temporais. Minha teoria pessoal é de que os jovens leitores se enjoam da maioria dos livros – não porque estes leitores sejam mais estúpidos que os leitores antigos, mas porque o leitor de hoje é mais esperto. Filmes nos tornaram muito sofisticados no quesito narrativa. E seu público é muito mais difícil de chocar do que você jamais poderia imaginar.

3: Antes de sentar e escrever uma cena, pondere sobre ela em sua mente e saiba o propósito daquela cena. Para quais tramas anteriores esta cena vai ser vantajosa? O que isso criará para as cenas seguintes? Como esta cena levará seu enredo adiante? Conforme você trabalha, dirige, se exercita, tenha apenas esta questão em sua mente. Tome algumas notas conforme tiver ideias. E apenas quando você decidiu a ‘coluna vertebral’ daquela cena – então, sente e escreva-a. Não vá até aquele computador chato e empoeirado sem algo em mente. E não faça seu se esforçar ao longo de uma cena na qual pouco ou nada acontece.

4: Surpreenda-se. Se você pode levar a história – ou deixar que ela o leve – a um lugar que te maravilha, então você pode surpreender seu leitor. No momento em que você visualizar qualquer surpresa bem planejada, muito provavelmente, o seu sofisticado leitor também o fará.

5: Quando você ficar preso, volte e leia suas cenas anteriores, procurando por personagens abandonados ou detalhes que você pode ressuscitar como “armas enterradas”. Quando terminava de escrever Clube da Luta, eu não tinha a menor ideia do que fazer com o edifício do escritório. Mas, relendo a primeira cena, eu encontrei um comentário aleatório sobre misturar nitroglicerina com parafina e como era um método duvidoso de fazer explosivos plásticos. Este detalhe bobo (… parafina nunca funcionou comigo…) criou a “arma escondida” perfeita para se ressuscitar no final e salvar meu rabo contador de histórias.

6: Use a escrita como sua desculpa para lançar uma festa toda semana – mesmo se você chamar aquela festa de “workshop.” Sempre que você puder passar tempo em meio a outras pessoas que valorizam e apoiam a escrita, isso vai balancear aquelas horas que você passou sozinho, escrevendo. Mesmo se algum dia você vender seu trabalho, nenhuma quantia de dinheiro vai compensá-lo pelo seu tempo gasto sozinho. Então pegue seu cheque adiantado, faça da escrita uma desculpa para estar entre pessoas. Quando você alcançar o fim da sua vida – confie em mim, você não vai olhar para trás e saborear os momentos que passou sozinho.

7: Deixe-se em companhia do Não Saber. Este pequeno conselho parte de centenas de pessoas famosos, de Tom Spanbauer até mim e agora você. O quanto mais você puder permitir que uma história tome forma, melhor ficará esta forma final. Não se apresse ou force o fim de uma história ou livro. Tudo o que você tem de fazer é a cena seguinte, ou as próximas cenas. Você não precisa saber de cada momento até o final. De fato, isso será chato para caramba de se executar.

8: Se você precisa de mais liberdade ao longo da história, rascunho a rascunho, mude os nomes dos personagens. Personagens não são reais, e eles não são você. Por mudar arbitrariamente seus nomes, você consegue a distância de que precisa para realmente torturar um personagem. Ou pior, apague um personagem, se é disso que a história realmente precisa.

9: Há três tipos de discurso – eu não sei se isso é VERDADE, mas ouvi em um seminário e fez sentido. Os três tipos são: Descritivo, Instrutivo e Expressivo. Descritivo: “O sol se ergueu bem alto…” Instrutivo: “Caminhe, não corra…” Expressivo: “Ai!” A maioria dos escritores de ficção usará apenas uma – no máximo, duas – dessas formas. Então use todas as três. Misture-as. É assim que as pessoas falam.

10: Escreva os livros que você deseja ler.

11: Tenha suas fotos de autor de livro vestindo jaqueta tiradas agora, enquanto você é jovem. E obtenha os negativos e direitos de imagem dessas fotos.

12: Escreva sobre os assuntos que realmente te desagradam. Estas são as únicas coisas sobre as quais vale a pena escrever. Neste curso, chamado “Escrita Perigosa”, Tom Spanbauer enfatiza que a vida é preciosa demais para passá-la escrevendo histórias mansas e convencionais com as quais você não tem nenhuma ligação pessoal. Há tantas coisa sobre as quais Tom falou mas que eu apenas me lembro parcialmente: a arte da “manumissão”, que eu não sei de cor, mas entendo que se refira à preocupação que você tem em mover um leitor ao longo dos momentos de uma história. E “sous conversation”, que eu interpretei como a mensagem escondida, enterrada dentro da história óbvia. Por eu não me sentir confortável descrevendo tópicos que eu apenas entendo pela metade, Tom concordou em escrever um livro sobre sua oficina literária e as ideias que ele ensina. O título é “Um buraco no coração”, e ele planeja ter um rascunho lido em Junho de 2006, com data de publicação no começo de 2007.

13: Outra história sobre uma janela no Natal. Quase todas as manhãs eu tomo meu café no mesmo restaurante, e nesta manhã um homem estava pintando as janelas com ilustrações de natal. Bonecos de neve. Flocos de neve. Sinos. Papai Noel. Ele ficou do lado de fora na calçada, pintando no frio congelante, sua respiração fazendo vapor, alternando pinceladas e passadas de rolo com diferentes cores de tinta. Dentro do restaurante, os clientes e garçons observavam conforme ele passava camadas de tinta vermelha, branca e azul na parte de fora das grandes janelas. Atrás dele a chuva se transformou em neve, caindo lateralmente com o vento.

O cabelo do pintor tinha todas as diferentes cores de cinza, e seu rosto era frouxo e enrugado como o bolso vazio de seu jeans. Entre cores, ele parava para beber alguma coisa num copo de papel.

Assisti-lo de dentro, comendo ovos e torradas, alguém disse que aquilo era triste. Um cliente disse que o homem era provavelmente um artista fracassado. Era provavelmente uísque no copo. Ele provavelmente tinha um estúdio cheio de pinturas fracassadas e agora ganhava a vida decorando janelas cafonas de restaurantes e lojas de doces. Apenas triste, triste, triste.

Um garçom passou pelo local, servindo café às pessoas, e disse, “Isso é tão bacana. Eu queria poder fazer isso…”

E a despeito de nós invejarmos ou sentirmos pena desse cara no frio, ele continuou pintando. Adicionando detalhes e camadas de cor. Eu não estou certo sobre quando aconteceu, mas em algum momento ele não estava lá. As figuras sozinhas eram tão ricas, elas preencheram as janelas tão bem, as cores eram tão vibrantes, que o pintor havia sumido. Fosse ele um fracasso ou um herói. Ele desapareceu, sumiu para qualquer lugar, e tudo o que nós estávamos vendo era seu trabalho.

Como lição de casa, pergunte a sua família e amigos como você era quando criança. Melhor ainda, pergunte a eles como eles eram quando crianças. Então, simplesmente escute.

#Arte #Blogosfera

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/13-conselhos-de-chuck-palahniuk-sobre-como-escrever

A História do RPG no Brasil

historia-do-rpg-no-brasil

Pensando nas comemorações de 20 anos de ARKANUN, a Daemon Editora tomou a iniciativa de organizar uma Wiki contendo toda a história do RPG no Brasil. Aos poucos, estamos adicionando todos os livros, sistemas, autores, desenhistas, editoras, eventos, posters, fotos, notícias de jornal e tudo mais que conseguirmos arquivar. Ainda há MUITA COISA a ser adicionada, principalmente de eventos fora do eixo SP-RJ, então precisamos da ajuda de todos vocês. Se perceberem que falta alguma informação lá, enviem para daemon@daemon.com.br que adicionaremos ao projeto.

A História do RPG no Brasil

Sucesso é a única possibilidade!

#RPG

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-hist%C3%B3ria-do-rpg-no-brasil