Astrologia e Ciência

Em 1994, o cineasta, fotógrafo e multimilionário Gunther Sashs decidiu proceder em uma investigação estatística e matemática das propostas astrológicas, uma aproximação empírica tal qual imaginávamos que os antigos haviam feito. Ele não era astrólogo, nem nenhum de seus colaboradores. Quando os estudos começaram, motivados por pura curiosidade, nenhum deles sabia muito sobre Astrologia Hermética. Mas levantaram uma série de dados que acompanharemos a seguir:

Em primeiro lugar, seguem os termos de referência:
1. Examinar por meio de um estudo científico largamente estruturado os possíveis efeitos dos signos no comportamento humano
2. Não tentar provar nem desprovar a astrologia acima ou ao lado de mitologias, mas investigar se ela existe e exerce efeito real em grandes massas populacionais.
3. Publicar seus estudos, mesmo se falhassem em provar a existência de uma astrologia não-mitológica.
4. Basear suas pesquisas exclusivamente em dados empíricos, sem consultar qualquer astrólogo.
5. Examinar e explicar cientificamente quaisquer fatores que pudessem distorcer seus resultados estatísticos.
6. Indicar como significativo qualquer desvio aparente dos resultados esperados que não pudesse ser explicado como simples acaso.
7. Ter seus cálculos e resultados conferidos por uma aceitável autoridade neutra, tal como uma universidade.

Eles trabalharam com um instituto de Pesquisas Europeu de grande prestígio, que atuou como seu árbitro independente: o Institute fur Demoskopie, em allensbach, e utilizaram os serviços da dra. Rita Kunstler, uma profissional do Instituto de Estatística de Ludwig-Maximilian University, em Munique, como consultora de metodologia estatística.

Eles conseguiram seus dados brutos de autoridades públicas, companhias de seguro e pesquisadores de mercado. Coletaram um enorme arquivo a respeito de criminosos, traficantes, casamentos e divórcios, doentes, suicidas e muito mais. As regras de proteção dos arquivos impediam que os indivíduos fossem identificados, mas poderiam obter a data e local de nascimento.

Quando conseguiram os dados brutos e passaram a analisá-los, os resultados foram todos documentados e são fascinantes.

O estudo de Sashs usava amostras muito grandes, e quando ele procedeu a testes significativos, o Instituto de Estatística da Universidade Ludwig-Maximilian verificou seu método. Uma coisa estava bem clara: ele fez seus testes de maneira imparcial e teve todo o trabalho de eliminar amostras preconceituosas sistemáticas.

Gunther começou analisando as vendas de livros de Astrologia, de signos estelares, e comparou as vendas em proporção aos indivíduos nascidos sob aqueles signos em particular em áreas de vendas. Ele encontrou significativas diferenças estatísticas em 10 dos 12 signos, um resultado que poderia ocorrer por acaso apenas uma vez em dez milhões (um nível de significância muito além da “1 chance em 99” aceita na imensa maioria dos testes estatísticos usuais na ciência ortodoxa).

Ele baseou seus dados na amostra de 313.368 vendas de livros de signos durante o período de 1991 a 1994. Se algum leitor quiser saber quais signos estão mais interessados em Astrologia e quais estão menos, recomendo a leitura do livro de Saschs, “The Astrology File”, da editora Orion, 1997. Neste texto, estou interessado nos resultados estatísticos.

A Seguir, Sashs analisou dez diferentes áreas da vida onde ele poderia obter dados. apresento abaixo um sumário de algumas das descobertas que ele fez:

1 – Quem casa com quem?
Ele partiu de uma amostra de 717.526 pessoas casadas e observou se seus mapas eram compatíveis, para concluir se as expectativas astrológicas eram cumpridas. Sua hipótese nula (o resultado esperado) assumia que as combinações estariam aleatoriamente distribuídas entre todos os signos. NÂO ESTAVAM.
Das 144 possíveis combinações entre signos dentro dos planetas, ele encontrou 25 pares que se desviavam significantemente das expectativas aleatórias. Quando conferidas as probabilidades de tais eventos ocorrerem por coincidência, a possibilidade é de 1 para 50.000 contra. Isso significa que estas escolhas eram 49.999 vezes mais prováveis de serem causadas por algum fator que não o acaso!

2 – Quem se divorciou de quem?
O tamanho de sua amostra para este teste foi de 109.030 casais. O método usado foi o mesmo do casamento. Mais uma vez, das 144 possíveis combinações de signos dentro dos planetas, ele encontrou 25 desvios significativos (mas desta vez com um nível de significância menor, de 1 a cada 260 testes). Embora bem menor que o anterior, este resultado não é desprezível estatisticamente.

3 – Quem é solteiro?
Este teste foi baseado no censo de 1989-1990, cobrindo toda a população da Suíça, de 4.045.170 habitantes. isto deu uma amostra de 2.731.766 pessoas na idade aceitável (18 a 26 anos). Ele descobriu que certos signos e combinações estão mais preparados para comprometimento e casamentos que outros. Sete desvios significativos no comportamento aleatório eram estatisticamente significativos em 1 para 10.000, ou seja, há um padrão de comportamento definido nesta amostra.

4 – Quem estuda o que?
Os dados vieram de universidades e cobriam 231.026 candidatos em dez cursos específicos. A hipótese nula é que os signos estariam distribuídos aleatoriamente entre as disciplinas. Haviam 120 combinações de signos/disciplinas possíveis e ele encontrou 27 desvios significativos. a chance de obter este resultado por coincidência são de 1 em 10 milhões. Este resultado é monumental (pessoas são condenadas à morte com base em evidências de DNA com significância estatística milhares de vezes menor que essa).

5 – Quem faz qual trabalho?
A amostra foi tirada do censo de 1989-1990 que chegou a 4.045.170 habitantes na Suíça e estudou 47 tipos de ocupação. isso resultou em 564 possíveis combinações entre trabalhos e mapas/signos. saschs encontrou 77 variações significativas com probabilidade de 1 em 10 milhões de ser mera coincidência. Novamente, apenas um tolo poderia negar uma correlação destas.

6 – Quem morre de que?
Este teste foi conduzido com todas as mortes registradas na Suíça entre 1969 e 1994, com uma amostra de 1.195.174 eventos. Para tornar este teste significativo, apenas mortes por causas naturais foram consideradas. Isto reduziu a amostra para 657.492 indivíduos. as 240 possíveis combinações (das quais a hipótese nula era, como nas demais, uma distribuição aleatoria entre signos e causa mortis) revelaram, porém, cinco desvios com probabilidade de 1 para 270. Apesar de modesto em comparação com os outros resultados, ainda tem valor estatístico.

7 – quem comete suicídio?
Do registro de mortes acima, Sachs pôde extrair uma amostra de 30.358 pessoas que cometeram suicídio. ele encontrou cinco desvios significativos com a possibilidade de coincidência apenas de 1 em 1000.

8 – quem dirige de que jeito?
Esta amostra foi colhida junto a seguradoras e cobria 25 mil acidentes durante 1996. mais uma vez, Sachs encontrou desvios para quatro signos com nível de significância de um para dez milhões (curiosamente, foram os mesmos 4 signos que eu, Marcelo Del Debbio, encontrei desvios em pilotos de fórmula 1 que venciam corridas em um estudo que fiz e devo publicar em breve aqui no blog).
Ele também tirou uma amostra de 85.598 acidentes na Suíça e novamente encontrou os mesmos quatro signos envolvidos, mostrando significantes desvios estatísticos com probabilidade de 1 para 5.000 de ser coincidência.

9 – Quem comete quais crimes?
a amostra tomou 325.866 prisões para 25 diferentes tipos de crimes. os dados foram coletados no Ofício de Registros Criminais da Suíça. A combinação testada era de 300 possíveis crimes/signos. Assim como nos outros testes, a hipótese nula era que estivessem distribuídos aleatoriamente entre as combinações, mas 6 destas combinações mostraram desvios da expectativa, com significância de 1 para dez milhões contra a coincidência.

10 – quem joga futebol?
De uma amostra de 4.162 futebolistas na alemanha, Sachs encontrou nove signos desviando significativamente das chances esperadas. As chances de serem coincidência eram de 1 para 1 milhão. quando analisou os atletas profissionais, esta probabilidade subia para 1 em 10 milhões.

Após estas análises, Sashs fez uma conferência cética do resultado: A equipe de consultoria misturou todos os dados e as datas foram arrumadas de maneiras aleatórias, criando 12 signos “artificiais” (usaram um gerador de números aleatórios para agrupar os 365 dias do ano em 12 blocos totalmente arbitrários) e refizeram os testes.

Aqui está o resultado, em suas próprias palavras:

Os estatísticos podiam misturar os dados ao acaso e criar signos na mesma ordem com o ano, mas este foi provido com datas de nascimento artificiais (falsas). Desda forma, um ano artificial apareceria começando em 6 de abril, seguido por 11 de novembro, 7 de março, 19 de agosto e assim por diante, até os 365 dias.
Se a afirmativa dos astrólogos a respeito do efeito dos signos fossem inválidas, aqui também seriam encontradas significâncias estatísticas, no entanto, não houve correlações significativas entre os signos artificiais.

Sashs resumiu seu trabalho comos segue:
O principal propósito deste estudo não era produzir resultados individuais interessantes – esses seriam, de fato, não mais que entretenimento encontrado como subproduto de nosso projeto. Ao invés disso, o objetivo da pesquisa era estabelecer se havia uma correlação entre signos/planetas e o comportamento e predisposição humanos.

Provamos isto. Há uma correlação!

Todos os dados de suas pesquisas foram publicados no livro “The Astrology File, publicado pela editora Orion em 1997. Após esta data, Gunther passou a estudar Astrologia Hermética e a testar e refinar seus resultados em seu instituto. Apesar de um excelente trabalho, ele ainda não pode satisfazer o critério de aceitação que Stephen Hawkins colocou:

“A razão pela qual a maioria dos cientistas não acredita em Astrologia não é a evidência ou falta dela, mas porquê ela não é consistente com outras teorias que foram testadas por experimentação”.

Talvez isso aconteça porque o estudo é amplamente ignorado pelos acadêmicos e, quando é realizado, é feito com metodologias totalmente furadas, envolvendo apenas signos solares ou horóscopos de jornal. De um lado, a comunidade científica está entrincheirada contra ela porque a vê conflitando com outras teorias e do outro lado, malucos e charlatões apresentando uma bizarrice maior do que a outra em programas de TV. E, no meio disso, os “Astrólogos Sérios”, dentro de Ordens iniciáticas que possuem o conhecimento do método e das técnicas, mas não os recursos para demonstrá-las. Sorte nossa que Gunther Sashs é milionário.

E apenas um último adendo: Stephen Hawkings está errado; a Astrologia Hermética É consistente com as teorias espiritualistas e teosóficas; que envolvem reencarnação, Verdadeira Vontade e outros aspectos que ainda não podem ser provados pelo método científico aceito pela ciência ortodoxa. O astrólogo e teósofo Dane Rudhyar publicou diversos livros a respeito destas correlações.

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Projeto Mayhem – 20 – Magia e Educação

Neste episódio, Pri Martinelli, Rodrigo Grola e Marcelo Del Debbio conversam com Marcos Keller sobre Magia e Educação. Como as pessoas estudavam Magia nos tempos antigos? Dos Templos egípcios até a revolução industrial, como os magos de todas as gerações faziam para aprender magia?  Dos laboratórios de Alquimia até as práticas no meio da floresta. Como funciona a cadeia de aprendizado de mestre para discípulo e a força invisível que une todos os praticantes de magia. E muito mais…

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Onde vivem os magos

texto por Rafael Arrais

Um mago é antes de tudo um ser desperto. Nesse sentido, o “despertar” não significa necessariamente a aquisição de um “conhecimento secreto”, tampouco torna este próprio mago alguém superior aos demais. Pelo contrário, o verdadeiro mago é aquele que já se iniciou no caminho que conecta todos os seres e todas as coisas, e já percebeu que não faz sentido pensar num céu de escolhidos. Sabe que, se o céu não for erigido aqui, neste mundo, neste tempo, ele será sempre um céu vazio, uma fantasia pobre, um anti-mito.

Tais magos aprendem a reconhecer seus próprios pensamentos e a filtrar o que vem de fora. E assim, com o tempo, com apenas algumas vidas passageiras, uma espécie de milagre acontece, e onde antes se via um charco de caos e desejos desenfreados, passa a se ver um sistema que guia a tudo e a todos rumo a uma montanha de onde é possível ver toda a paisagem, e esta paisagem se torna a imagem daquilo que é lembrado para sempre. Às vezes temos visto tal paisagem em nossos sonhos mais iluminados…

Aqui neste país tropical, todos esses que sonham juntos um mesmo sonho por vezes se encontram em São Paulo. Em plena Avenida Paulista, enquanto uns estão indo ao banco, ou fazer compras, ou simplesmente assistir ao cover do Elvis (e nada contra nada disso), outros estão indo encontrar consigo mesmos, e com a essência da realidade. Este evento ocorre praticamente uma vez por ano, o último foi no fim de semana passado.

Abaixo lhes trarei alguns trechos do que vi, ouvi e senti no IV Simpósio de Hermetismo e Ciências Ocultas [1]:

Signos Intermediários na Astrologia, Marcelo Del Debbio

“A linguagem astrológica preenche a arte com os seus símbolos mais profundos, particularmente no Renascimento.”

“Não há saltos abruptos entre as energias que os signos simbolizam, mas variações graduais, como tudo no tempo da natureza.”

“Quem nasce entre os dias 21 e 22 de cada mês está mais próximo dos intervalos entre os signos, isto é, dos signos intermediários.”

“O estudo de tais signos intermediários é um avanço sobre a astrologia tradicional, o que prova que ainda há muito por ser estudado e compreendido.”

“Todos os signos trazem potencialidades boas e más, o que cada um vai desenvolver vai de acordo com o seu livre-arbítrio.”

Alquimia e Hermetismo, Giordano Cimadon

“A gnose é uma experiência, uma ‘doutrina sem forma’ que se manifesta na própria alma, e não em livros.”

“No estado de consciência adequado, até mesmo os eventos mais cotidianos da vida se tornarão uma aventura espiritual.”

“A gnose é o terceiro componente principal da formação da cultura ocidental, após a racionalidade e a fé dogmática.”

“Para os gnósticos, Deus não é homem, mulher, velho, jovem, nem animal nem planta nem mineral, pois se encontra além da epistemologia [conhecimento racional].”

“O aqui é um ponto além do espaço. O agora é um ponto além do tempo. Viver no aqui e agora, portanto, é viver na eternidade.”

Mitos e Lendas Celtas: Decifrando Nossa Rica Herança Espiritual, Cláudio Crow

“Mitologia, espiritualidade, religião, filosofia e história são, no fundo, uma só coisa, e não podem ser compreendidas em separado.”

“As verdades presentes nos mitos não são proclamadas por profetas, mas nascem de nós mesmos, de nossa essência eterna.”

“Os deuses e as deusas da cultura celta são emanações da paisagem, indissociáveis da natureza. Para a cultura celta, a morte de um rio seria a morte de uma deusa.”

“A mente celta jamais se sentiu atraída pela linha reta, e evita formas de ver e perceber o mundo que se satisfaçam com a certeza.” (John O’Donohue)

“O druida [sacerdote celta] não vê o outro mundo, vê este mesmo mundo com outros olhos, e deve se dedicar a trazer a perfeição do céu para a terra.”

Hermeticaos: Magia não é “bug”, é “cheat code”, Felipe Cazelli [2]

“A verdadeira treta na discussão se Deus existe ou não nem é a questão existencial em si, mas uma disputa que envolve a resposta da pergunta, ‘Quem vive melhor, o ateu ou o crente?’. Diante disso, eu gosto da solução que um amigo meu encontrou; ele diz que ‘é um ateu não praticante’.”

“A verdade é uma experiência. Assim sendo, os devotos das religiões organizadas são, em sua grande maioria, uma galera que acredita piamente nas experiências dos outros, algumas de milênios atrás, e se abstém de ter as suas próprias experiências desta verdade.”

“Estes são os fundamentos do ocultismo ocidental: (a) Não tem credo, mas hipóteses que precisam ser testadas, ainda que subjetivamente; (b) Muitos acabaram se convencendo de que há mesmo um mundo invisível; (c) Da mesma forma, que há uma ordem no universo, e que nada existe sem um propósito; (d) Igualmente, que tudo evoluí, do caos para a ordem, do simples para o complexo; (e) Que aprendemos através das reencarnações; (f) Que as circunstâncias de nossas vidas servem para o nosso desenvolvimento; (g) e finalmente, que há espíritos que podem afetar a realidade a nossa volta.”

“A magia é arte, a arte, e esta é uma afirmação grave! Pois, como uma arte, a magia não tem realmente regras definidas. O ritual mágico é uma experiência arbitrária, e nem mesmo um estado de consciência alterado se faz necessário para que ele seja realizado. No fim das contas, você consegue o que pediu, se a sua crença for praticada diariamente, e se o que deseja tem meios de se manifestar de acordo com as leis naturais.”

“Se a energia é a massa acelerada a velocidade da luz, a massa, isto é, a matéria, é uma ‘energia lerda’. Isto é bom, pois que se a realidade é puramente mental, há um delay entre o que você pensa e o que você efetivamente realiza. Assim, nós estamos nesse mundo, sobretudo, para aprendermos a controlar a mente, que nunca desliga. O dia em que não vermos problema em ver nossos desejos realizados imediatamente, sem delay, estaremos já iluminados, e não será mais necessário vivermos por aqui.”

Nos Sagrados Caminhos da Y’urema, Rita Andreia de Cássia

“A natureza é sagrada e viva, e Y’urema é a árvore, e também a deusa, que liga a terra e o céu.”

“O mundo está doente porque os homens se distanciaram do seu lado feminino.”

“Nós temos fé que existe um espírito vegetal que nos cura…”

“A Y’urema é uma árvore de muitos, muitos galhos… Ela é a maior entidade dos cultos ameríndios.”

“No fundo, toda a magia terá a cor que você pensar.”

A Magia na Umbanda, Alexandre Cumino

“Zélio de Moraes fundou a umbanda em Niterói/RJ, em 1908, com 17 anos de idade. Foi a entidade que ele incorporava, o Caboclo das 7 Encruzilhadas, quem idealizou o ritual de umbanda. A umbanda é a primeira religião nascida exclusivamente no Brasil.”

“Este caboclo foi reconhecido como um padre católico em uma vida passada por um médium espírita vidente, mas ele responde ao médium que ‘somente uma encarnação não resume o que é um espírito, e hoje eu prefiro ser um caboclo’.”

“A umbanda faz questão de ser uma religião, e cultuar os orixás e os santos católicos. A umbanda, ao contrário do espiritismo, não tem ‘centro’, tem ‘templo’, com altar e uma ritualística formal.”

“Uma falange é composta por muitos espíritos anônimos usando um mesmo nome para se identificar. Assim sendo, não há somente um Preto Velho, uma Maria Padilha ou um único Caboclo Pena Branca, mas muitos deles.”

“Na umbanda e nos demais cultos africanos, a chamada Direita se encarrega de trazer a energia positiva, enquanto que a Esquerda se dedica a repelir a energia negativa. Dessa forma, ambas têm a sua função, que é sempre benéfica (em se tratando de magia divina).”

***
[1] Se trata de pequenos trechos e frases que anotei em meu caderno. Não significa que tenha sido exatamente o que os palestrantes disseram, mas antes já a minha interpretação, por vezes resumida, do que foi dito. Finalmente, vale notar que infelizmente eu não tive tempo de assistir todas as palestras (apesar de ter assistido somente cerca de metade da palestra do Alexandre Cumino, decidi incluí-lo também).
[2] O próprio título da palestra do Cazelli já encerra um conhecimento profundo, que merece uma explicação: um bug seria como que uma espécie de falha no sistema de um game; já um cheat code seria um código que permite “burlar” certas regras do jogo. Ora, se a realidade é um sistema mental, um mago não está se aproveitando de nenhuma suposta falha deste sistema, mas antes se aproveitando desses tais códigos que permitem alterar suas regras – o detalhe é que tais códigos já estavam inseridos nela, desde o início dos tempos.

Crédito das fotos: Raph e AESG

#hermetismo #Simpósio

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Projeto Mayhem – 21 – Educação e Magia

Neste episódio, Pri Martinelli, Rodrigo Grola e Marcelo Del Debbio continuam o bate papo com Marcos Keller sobre Magia e Educação. Como a Magia pode ser utilizada na Educação? Como fazer as crianças e os jovens gostarem de magia e ao mesmo tempo, utilizarem técnicas mágickas e herméticas para facilitarem os aprendizados mundanos? Tudo isso e muito mais…

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#Educação #Podcast

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Projeto Mayhem – 22 – Magia Enochiana

Neste episódio, Pri Martinelli, Rodrigo Grola e Marcelo Del Debbio conversam com Ulisses P. Massad sobre Magia Enochiana. No Século XVI o alquimista John Dee, em conjunto com o vidente Edward Kelley conseguiram contatar entidades de outros planos de existência, que receberam o nome de Anjos Enochianos. Saiba mais sobre como foram estruturados estes rituais e o processo ritualístico que resultou em um dos Sistemas Mágicos mais interessantes da Golden Dawn.

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#Batepapo #Enochiano #Podcast

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Entre a esquerda e a direita

Com as manifestações de Junho de 2013, até hoje longe de terem sido compreendidas mesmo pelos mais proeminentes analistas políticos, tive a esperança de que o debate político tivesse uma nova “primavera” no Brasil, já que contamos com muitos jovens que mal viveram a época da Ditadura Militar, e talvez nunca tenham se dado conta do quão importante é um engajamento político genuíno – ainda que seja somente para arejar as ideias.

Por alguns meses, acreditei piamente que a Reforma Política voltaria ao centro do debate, e que o sistema de financiamento das eleições, que hoje são caríssimas, fosse discutido exaustivamente. Mas veio o segundo turno das eleições presidenciais deste ano como uma pá de cal em qualquer sonho que eu pudesse nutrir de um debate político mais construtivo e menos “desconstrutivo” (para usar um termo em voga entre os marqueteiros).

Foi então que me veio a mente a ideia de trazer de volta um formato de “debate” que utilizei aqui no Textos para Reflexão há alguns anos, quando convidei um ocultista (Marcelo Del Debbio) e um cético (Kentaro Mori) para falarem sobre espiritualidade e ciência. Desta feita, é claro, a minha ideia foi chamar dois debatedores para falar de Política – cada um representando um dos seus espectros ideológicos.

Nesta série, portanto, enviarei perguntas para que ambos os convidados respondam, sem que saibam previamente da resposta um do outro. Espero, com isso, poder demonstrar que o embate de ideias é não somente saudável, como extremamente necessário para a boa Política. Afinal, a política comprada pelos grandes corruptores não tem mais quase espaço para qualquer tipo de ideologia – é o que eu costumo chamar de Grande Negócio Eleitoral. E, também vale lembrar, o objetivo final do embate de ideias não é “exterminar” a opinião contrária – isto sim, seria uma Ditadura, quando alguém se presta a governar sem dar chance da oposição se manifestar.

Aqui ambos os convidados terão pleno espaço para a manifestação e, quem sabe até, algumas conclusões em comum. Bem, faltou somente apresentá-los:

Alfredo Carvalho é engenheiro civil e servidor público federal, com atuação em diversos empreendimentos de infraestrutura do país. Paralelamente, dedica-se ao estudo autodidata de temas em filosofia, religião, esoterismo e política, e é editor dos recém-criados Blog do Alfredo Carvalho e Editora Alta Cultura.

Igor Teo escreve para internet abordando temas como psicologia, espiritualismo e questões sociais. Academicamente, tem atuado tanto em pesquisa na área historiográfica, como em atendimento psicoterapêutico de orientação psicanalítica. É autor dos livros A terapêutica da palavra e Conhecendo a Psicanálise, publicados nas Edições Textos para Reflexão.

***

Antes de prosseguir, gostaria de deixar claro que não pretendo comentar nenhuma resposta da série, ao menos até o seu final (teremos 6 perguntas no total)… Depois pretendo publicar diversos artigos onde comentarei as respostas como um todo.

Vocês, no entanto, não têm porque se abster de comentar, e pensar, e divulgar. O debate político da vizinhança agradece!

Perguntas respondidas (6 de 6)

» O que são, afinal, a direita e a esquerda?

» Como trazer as ideologias de volta a política?

» Qual é a reforma fiscal ideal?

» Como blindar a democracia dos projetos de poder?

» É viável tornar o capitalismo sustentável?

» A quem interessa a polarização entre PT e PSDB?

Comentários gerais*

» Os comentários (parte 1)

» Os comentários (parte 2)

» Os comentários (parte 3)

» Os comentários (parte 4)

» Os comentários (parte 5)

» Os comentários (parte final)

(*) Obs.: Meus comentários não se referem a perguntas específicas da série, mas tratam de falar de todos os assuntos abordados, como um todo.

***

Crédito da foto [topo]: André Coelho/Agência O Globo (Manifestações de Junho de 2013, na capital do país)

#Economia #política

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Dogma e Ritual de Alta Magia, de Eliphas levi – Raph Arrais

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Jesse Puga, Barbara Nox, Tales de Azevedo e Robson Belli) conversam com Raph Arrais sobre Dogma e Ritual de Alta Magia, de Eliphas levi

Raph Arrais – https://raph.com.br/

https://projetomayhem.com.br/

Morte Súbita inc.

https://www.enochiano.com.br/

https://eb.4gsanctuary.com/

https://www.espelhodecirce.com.br/

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

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Um Dragão na Minha Garagem

Por Carl Sagan e Marcelo Del Debbio

– Um dragão que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.

Suponhamos (estou seguindo uma abordagem de terapia de grupo proposta pelo psicólogo Richard Franklin) que eu lhe faça seriamente essa afirmação. Com certeza você iria querer verificá-la, ver por si mesmo. São inumeráveis as histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas não há evidências reais. Que oportunidade!

– Mostre-me – você diz. Eu o levo até a minha garagem. Você olha para dentro e vê uma escada de mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo, mas nada de dragão.

– Onde está o dragão? – você pergunta.

– Oh, está ali – respondo, acenando – É um dragão invisível.

Você propõe espalhar farinha no chão da garagem para tornar visíveis as pegadas do dragão.

– Boa idéia – digo eu –, mas esse dragão é incorpóreo, a farinha não vai aderir.

Então você quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo invisível.

– Boa idéia, mas o fogo invisível é também desprovido de calor.

Você quer borrifar o dragão com tinta para tomá-lo visível.

– Boa idéia, só que é um dragão incorpóreo e a tinta não vai aderir. Já havia dito isso antes.

E assim por diante. Eu me oponho a todo teste físico que você propõe com uma explicação racional de por que não vai funcionar, já que se trata de um dragão incorpóreo. Pessoas muito burras tem uma dificuldade enorme em entender o conceito de incorpóreo, mas vamos supor que você seja uma pessoa inteligente.

Ora, qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? uma pessoa de inteligência mediana acharia que não existe diferença alguma, mas uma pessoa inteligente poderia pensar de outra maneira: a primeira hipótese seria que há algum problema com a minha mente. Você se perguntaria, já que nenhum teste físico se aplica, o que me fez acreditar nisso. A possibilidade de que foi sonho ou alucinação passaria certamente pela sua cabeça.

Mas, nesse caso, por que eu levo a história tão a sério? Talvez eu precise de ajuda.

Vamos supor que no próximo final de semana você e sua esposa venham jantar aqui em casa e sua esposa, ao entrar na garagem para pegar uns refrigerantes na geladeira, volte apavorada dizendo “querido, há um dragão na garagem do Del Debbio!”

Sua esposa é uma médica com doutorado, uma pessoa lúcida e extremamente cética. Você me olha com desconfiança, mas eu nunca havia visto a sua esposa em toda a minha vida.

Você formula algumas hipóteses: a primeira delas tem a ver com o sentimento de corno permanente que todo pseudo-cético parece ter, que acha que todo mundo está tentando enganá-lo o tempo todo (mas, como no exemplo eu disse que você é uma pessoa inteligente, podemos descartar esta hipótese e assumir que sua esposa realmente nunca me viu na vida). A segunda hipótese é que agora são dois malucos.

Depois, na sua casa, sua esposa lhe descreve o dragão nos mesmos detalhes que eu lhe descrevi, sem ter conversado comigo a respeito disso. Inclusive o fato dele ser incorpóreo.

Apesar de nenhum dos testes ter funcionado, imagine que você queira ser escrupulosamente liberal. Você não rejeita de imediato a noção de que há um dragão que cospe fogo na minha garagem. Agora tem em mãos duas testemunhas idôneas, que não se conhecem e que não teriam motivos para enganá-lo. Apenas deixa a idéia cozinhando em banho-maria. As evidências físicas são fortemente contrárias a ela, mas, se surgirem novos dados, você está pronto a examiná-los para ver se são convincentes.

Decerto não é correto de minha parte nem da parte de sua esposa ficarmos ofendidos por não acreditarem em nós; nem podemos criticá-lo por ser chato e sem imaginação – só porque você apresentou o veredicto escocês de “não comprovado”.

Suponha agora que no outro final de semana, o sr. Vieira, amigo em comum, engenheiro formado no ITA, durante um jogo de poker em minha casa, ao retornar da garagem, afirme “olha pessoal, eu acho que estou ficando louco, mas tenho certeza que vi um dragão na garagem do Del Debbio” e, em seguida, descreve o mesmo dragão que a sua esposa descreveu. O sr. Vieira não conhece a sua esposa e é muito mais cético do que eu e você juntos. E agora são três testemunhas e nenhuma prova física.

Durante a semana, o sr. Vieira faz todos os tipos de testes que nós já havíamos pensado e chega à mesma conclusão que você: que não se consegue detectar o dragão por meios físicos… mas ele ainda afirma categoricamente que o dragão está lá e, de certa forma, fica feliz em saber que outras pessoas sãs também vêem o mesmo dragão, sinal que não está maluco.

Na semana seguinte, durante um churrasco, a sra. Lima, veterinária com doutorado na USP, amiga de nossa família há anos e sem nenhuma religião, vem correndo na direção da sua esposa em pânico: ela afirma que havia visto um dragão na minha garagem! Nesse meio tempo, o sr. Vieira já havia pesquisado a respeito disso e visto que, durante toda a história da humanidade existem relatos a respeito de dragões na garagem dos faraós, na garagem dos índios, na garagem dos escravos e até mesmo na garagem dos vikings! Todas estas histórias tem sido tratadas como lendas ou mitologias pelas pessoas de inteligencia mediana, claro. As pessoas comuns confundiam estas manifestações com “deuses” ou acreditavam que eles eram algum tipo de “divindade”.

Qualquer pessoa de bom senso vai concordar com essas afirmações. Onde estao as evidências físicas? Mas, em todas as lendas, as características destes dragões invisíveis são equivalentes, mudando apenas a roupagem da história, de acordo com a cultura de cada povo. Mesmo em povos que nunca se encontraram, como aztecas e chineses, as descrições são rigorosamente as mesmas.

Passado o medo, descobrimos que a sra Lima não apenas era capaz de ver o dragão, mas de conversar com ele! Ela fez algumas perguntas ao dragão e obteve respostas sobre a sua vida pessoal que você nunca havia contado a ninguém! Claro que a primeira reação foi achar que era uma tal de “leitura fria”, mas a sra. Vieira não tem absolutamente nenhum motivo para tentar nos enganar e está tão curiosa a respeito do assunto quanto a gente… além disso, as respostas eram precisas demais sobre assuntos que ela desconhecia para serem apenas chutes… como se o dragão estivesse nos acompanhando por muito tempo… antes mesmo de termos tido conhecimento sobre a sua existência.

Com o tempo, o sr. Vieira também aprendeu a desenvolver sua audição e passou a escutar o dragão também. Nesse momento você poderia até pensar que eram quatro loucos com a mesma loucura, se não fosse o fato que as respostas dadas ao sr. Vieira e à sra. Lima eram exatamente as mesmas, mesmo quando estavam separados. Sua esposa fez uma pesquisa e descobriu que, no século XIX, um sr. chamado Hippolyte Léon Denizard, um educador e escritor francês vencedor de diversos prêmios e méritos por sua seriedade e pesquisa no campo da educação, havia tido as mesmas experiências que nós e, por ter sido membro de Ordens Secretas que tinham acesso aos dragões invisíveis, havia feito um questionário padronizado e pediu que diversos dragões os respondessem em toda a Europa, até mesmo produzido um livro com as respostas de milhares de dragões invisíveis compiladas, que chamou de “Livro dos Dragões Invisíveis na Garagem”. Descobrimos até que existia um nome para o que conseguiam fazer: Mediunidade.

Pesquisando, também descobrimos que a Igreja sempre soube da existência desses dragões e até fazia uso deles na garagem do Vaticano, mas oficialmente considerava qualquer pessoa que conversasse com dragões invisíveis como “Adorador do Diabo”, com direito a ir para a fogueira. Era um excelente motivo para as pessoas que conversavam com dragões mantivessem esta característica em segredo!

Com o tempo, sua esposa encontra mais algumas pessoas capazes de conversar com estes dragões invisíveis, que se reúnem em estacionamentos chamados “terreiros”. Infelizmente, eram poucos os terreiros confiáveis, pois a história dos dragões havia sido divulgada no Globo Reporter e uma infinidade de picaretas abriram estacionamentos prometendo conversar com dragões e trazer a mulher amada em sete dias úteis mas que, quando visitadas pelo nosso grupo, mostravam-se realmente vazios. Como o sr. Vieira ainda não havia conseguido desenvolver um método físico para mostrar evidências físicas destes dragões, ficava impossível para a pessoa comum distinguir onde haviam dragões e onde haviam charlatões. Você teria de confiar na palavra da sua esposa ou amigos idôneos… ou nao.

Os dragões às vezes conseguem elucidar perguntas complicadíssimas sobre nossas vidas, sobre o que viemos fazer no planeta; são muito sábios (muito mais sábios que as próprias pessoas que conversam com eles, que apenas nos retransmitem suas palavras); às vezes os dragões falam em uma língua que os próprios médiuns desconhecem: ao longo do tempo, já vi dragões falando francês, alemão e inglês, ditados por médiuns que não possuíam nenhum conhecimento nessas línguas… às vezes curam doenças consideradas incuráveis, mas como são casos isolados, não se fez nenhum esforço para testar isso em laboratório, já que as pessoas comuns ainda estão discutindo se os dragões existem ou não. Alega-se que foi sorte ou placebo e pronto! E isso torna praticamente impossível de se publicar qualquer estudo sobre o assunto em revistas científicas. Até mesmo se você for o Prêmio Nobel de Medicina, se suas pesquisas apontarem que talvez dragões invisíveis possam existir, você acaba caindo na ridicularização… então é preciso cautela com para quem você irá dizer que é capaz de enxergá-los.

Por conta disso, as pessoas que baseiam seus dogmas apenas no que é publicado nessas revistas continuavam negando a existência dos dragões invisíveis da garagem com toda a sua crença, taxando quem consegue enxergar estes dragões de charlatão ou louco sem nem ao menos fazer um esforço para saber quem são estas pessoas e o que faz com que elas afirmem estas coisas… fazem uma mistureba de conceitos, jogando no mesmo saco a desinformação e ignorância dos crentes com a falta de pesquisa e a visão leiga dos pseudo-céticos.

E nem podemos criticá-las muito, afinal de contas nós, que temos contato com estes dragões e temos experiência em diferenciar dragões de garagem de cobradores de estacionamento vazio, não conseguimos definir um método físico para provar a existência de algo não-físico… ainda.

A solução é continuar pesquisando; correndo atrás, como verdadeiros céticos. Testar e reunir aqueles capazes de conversar com eles e testar as informações. Afastar as crendices e superstições construídas ao redor dos fatos e destrinchar onde está a verdade. Porque a ciência é a busca pelo conhecimento.

#Ceticismo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/um-drag%C3%A3o-na-minha-garagem

Galdrastafir, a Magia da Escrita Nórdica – Valmir Junior

Bate-Papo Mayhem #099 – gravado em 07/11/2020 (Sabado) Marcelo Del Debbio bate papo com Valmir Junior – Galdrastafir, a Magia da Escrita Nórdica

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

Faça parte do Projeto Mayhem aqui: https://www.catarse.me/tdc

#Batepapo #Runas

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/galdrastafir-a-magia-da-escrita-n%C3%B3rdica-valmir-junior

Kabbalah Hermética

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Começa hoje o Projeto do Livro de Kabbalah Hermética! Durante os próximos 60 dias, acompanhando todos os 49 dias do Sefirat ha Omer, faremos a campanha de divulgação deste que será o maior projeto de Kabbalah Hermética já feito em língua portuguesa.

Todos que apoiarem o Projeto nas próximas 48 horas receberão de presente (além das Metas que alcançarmos) um cupom de desconto de 50% para qualquer compra nos meus cursos do EADeptus (o que é uma excelente notícia, pois o Curso de Qlipoth, a Árvore da Morte, começa agora dia 18/04).

A Kabbalah Hermética é baseada na Cabalá judaica, adaptada para a Alquimia durante o período medieval, servindo de base para todos os estudos da Rosacruz, Maçonaria, Golden Dawn e praticamente todas as Ordens Herméticas a partir do século XIX.

Ela envolve todo o traçado do mapa dos estados de consciência no ser humano, de extrema importância na magia ritualística. Em suas quase 700 páginas ricamente ilustradas, o livro aborda as diferenças entre a Cabalá Judaica e Kabbalah Hermética, a descrição da Árvore da Vida nas diversas mitologias, explicação sobre os Elementos da Alquimia, Planetas, Números, as Sephiroth (Keter, Hochma, Binah, Chesed, Geburah, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod, Malkuth e também Daath) e todas as nuances dentro de cada uma das Esferas (A Árvore da Vida dentro de cada uma das Sephiroth); os 22 Caminhos (e suas diversas correlações dentro da Geometria Sagrada), além dos planetas, signos, elementos, cores, sons, incensos, anjos, demônios, deuses, Arcanos do Tarot, runas, principais obras de arte e símbolos associados a cada um dos Caminhos.

Este livro é resultado de mais de 15 anos de pesquisas dentro do Hermetismo e Esoterismo Ocidental. O autor, Marcelo Del Debbio, é um dos mais conceituados nomes no hermetismo brasileiro. Mestre Maçom, é Arquiteto com especializações em Semiótica e História da Arte. Tomou contato com a alquimia, o hermetismo e a Cabalá judaica ao aprofundar os estudos na Arte Renascentista e se apaixonou pela grandiosidade do simbolismo contido nessa estrutura intelectual.

Todos os grandes mestres da humanidade beberam nas fontes da Árvore da Vida. Leonardo DaVinci, Rafael Sanzio, Michelangelo, Giovanni Bellini, Jan van Eyck, Caravaggio, Vasari, Albrecht Dürer, Ticiano, Boticelli, Hieronymus Bosch e inúmeros outros tiveram suas lições vindas dos cabalistas recém convertidos ao cristianismo e deixaram para sempre as marcas destes ensinamentos escondidas em suas pinturas.

Autores de grandes sagas, como George Lucas, Tolkien e J.K.Rowling seguiram passo a passo a “Jornada do Herói”, descrita por Joseph Campbell diretamente da Jornada na Árvore da Vida, explorando cada um dos estados de consciência da humanidade.

Entendendo a Kabbalah Hermética, você conhecerá a origem dos deuses, demônios, heróis, monstros, histórias e mitos de todas as religiões; conhecerá as bases de todas as Ordens Iniciáticas e religiões; os segredos da Geometria Sagrada, do Tarot e da Astrologia.

COMO APOIAR ESTE PROJETO

Na página da Kabbalah Hermética, existem diversas maneiras de se apoiar este projeto:

KABBALAH HERMÉTICA – R$ 250 – Receba na sua casa o Livro e mais todas as metas que conseguirmos conquistar no Projeto.

PATRONO – R$ 300 – Mais do que apenas ter o livro, faça parte dele! Com este apoio, receba em casa o Livro autografado e seu nome nos agradecimentos!

DOIS LIVROS – R$ 500 – Um para você e outro para uma pessoa querida. Receba 2x as metas conquistadas, os dois livros autografados e os 2 nomes nos agradecimentos.

LOJA PATROCINADORA – R$ 1.100 – Se você faz parte de um grupo de estudos, uma Loja Maçônica, um Capítulo Demolay; templo Rosacruz… se tem um site, blog, podcast, loja, banda, HQ, Projeto, artesanato esotérico ou qualquer atividade ligada ao Hermetismo, este Apoio foi feito para você. Receba 5 Livros, 5x as metas atingidas, autógrafos, nomes nos agradecimentos, o Brasão de sua Loja/Capítulo/Projeto na área de Patronos, além de uma pequena descrição sobre o seu grupo.

Estes são os Apoios básicos do projeto, mas você pode adicionar outros Livros com seu Apoio, bastando acrescentar os valores deles nos apoios:

☯ Enciclopédia de Mitologia – R$ 100,00

☯ H.K.T. (Hermetic Kabbalah Tarot 1) – R$ 150,00

☯ H.K.T. 2 (Hermetic Kabbalah Tarot 2) – R$ 75,00

☯ As Aventuras de Lilith – R$ 45,00

☯ As Aventuras de Ísis – R$ 45,00

☯ As Aventuras de Hércules – R$ 45,00

☯ Posters “Arvore da Vida” e “Lamen” – R$ 30,00

METAS

Se conseguirmos os valores estipulados, conseguiremos imprimir e enviar os livros para todos os apoiadores, mas conforme as Metas vão sendo batidas, todos os apoiadores ganham presentes da Editora. Quanto mais gente apoiar, mais presentes todo mundo ganha!

☯ R$ 50k – Projeto Financiado

☯ R$ 60k – Marcador de Página TERRA

☯ R$ 65k – Marcador de Página AR

☯ R$ 70k – Marcador de Página ÁGUA

☯ R$ 75k – Marcador de Página FOGO

☯ R$ 90k – Poster “Rosacruz Hermética”

☯ R$ 100k – Gravaremos um Curso de Mitologia Grega no EADeptus que será gratuito para os apoiadores deste Projeto.

☯ R$ 110k – Marcador de Página MALKUTH

☯ R$ 120k – Marcador de Página YESOD

☯ R$ 130k – Marcador de Página HOD

☯ R$ 140k – Marcador de Página NETZACH

☯ R$ 140k – Marcador de Página TIFERET + Poster “Escada de Jacob”

☯ R$ 150k – Livro dos Salmos Liturgia Mágica – Sepher Shimmush Tehillim”

e mais…

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/kabbalah-herm%C3%A9tica