Analisando um Mapa Astral

Uma das minhas maiores broncas com os que acreditam que não existe nada além do físico e suas “experiências refutando a Astrologia” é que a imensa maioria das experiências feitas até hoje que já caíram nas minhas mãos (e não foram poucas) caem nos seguintes quesitos:

1) usam apenas o “Signo” das pessoas para avaliar os resultados ou

2) pegam uns astrólogos e tentam fazer com que eles “adivinhem” alguma coisa a partir de um mapa e algumas vítimas ou façam “previsões” sobre algum assunto.

Não é de se estranhar que nada dá certo nunca. Ou estes experimentos apenas reforçam o que eu já expliquei em várias colunas: que o que vendem por ai hoje com o nome de “Astrologia” é puro LIXO.

Mas não posso culpar os céticos de verdade e as pessoas inteligentes. Eu mesmo, dez anos atrás, fui fazer um curso de Astrologia com um dos maiores astrólogos do país, Frank Avabash, com esse preconceito. Na época, ele devia ter uns 25 anos de experiência com Astrologia e eu estava totalmente convencido que seria uma furada. Mas me enganei. A Astrologia Hermética (aquela que Isaac Newton, Galileu Galilei, Kepler, Tycho Brache, John Dee, Max Heindel, Fernando Pessoa, Winston Churchill e Hitler estudavam) não lembra nem de longe o que os profanos chamam de “astrologia”.

Então, afinal de contas, o que é Astrologia?

Para começar, falaremos sobre o que se entende por “astrologia” no mundo profano: segundo os horóscopos, os humanos são divididos em 12 castas estereotipadas chamadas “signos”. Todo dia no jornal sai o “horóscopo” que é o que vai acontecer com 1/12 da população do mundo naquele dia e volta e meia algum picareta vai na TV fazer “previsões” que nunca se concretizam…

Isso é o que as pessoas pensam que seja Astrologia.

Bem… agora vamos falar sobre Astrologia de Verdade.

Um Mapa Astral, ou Carta Natal, é uma representação geométrica e simbólica do céu no exato momento do nascimento de qualquer coisa no Planeta. Uma pessoa, um objeto, um contrato, um ritual… Nenhum dos planetas “influencia” nada. Muito menos a “atração gravitacional” ou “energias emanadas” deles, como eu já vi céticos afirmarem.

As posições dos Planetas atuam apenas como mostradores; ponteiros invisíveis de um relógio astral, movimentando-se em sincronicidade com os acontecimentos em cada planeta. Tudo o que está em cima é semelhante ao que está em baixo. E o que realmente conta na confecção de um Mapa Astral é a angulação que eles fazem com o horizonte. Para alguém totalmente materialista, não parece mesmo fazer sentido… é como se alguém da segunda dimensão desse de cara com uma esfera atravessando o plano… na visão deles, o máximo que poderiam compreender seria o círculo aumentando e diminuindo de raio, mas não conseguiriam explicar o que está acontecendo porque não possuem o conhecimento da terceira dimensão. O mesmo ocorre no exemplo acima. A explicação para o por quê a astrologia Funciona está em um plano que a ciência ortodoxa AINDA não consegue explicar.

O cálculo exato das efemérides e a posição exata dos planetas no Mapa é de vital importância para a ciência da Astrologia. Por esta razão, em seu nascimento, Astrólogos e Astrônomos eram uma profissão apenas.

Mas tio, e as Constelações?

Constelações não servem para nada no cálculo de Mapas. São apenas REFERÊNCIAS simbólicas que os antigos encontraram para explicar para as pessoas algo que é extremamente difícil descrever apenas com palavras. Se fomos avaliar diferentes métodos astrológicos (astrologia chinesa, védica, asteca, etc) veremos que, apesar de cada uma delas dar NOMES DIFERENTES para casa signo, as descrições de cada período temporal em relação ao comportamento dos indivíduos é rigorosamente o mesmo. Mudam apenas a referência. Em um horóscopo são animais, em outro são deuses, no terceiro constelações, em outro constelações diferentes e assim por diante…

Esta é uma das “refutações” que mais vejo entre os céticos: de que se a Astrologia fosse una, todas as Astrologias seriam iguais. Só que elas SÂO iguais… onde em uma cultura o signo é chamado de “touro”, em outra é chamado de “urso” e em outra de “elefante”. São símbolos que expressam uma mesma idéia, apenas culturalmente diferentes.

As próprias “constelações” não fazem sentido, quando agrupadas em um universo 3D. Peguemos, por exemplo, a constelação de Libra: alfa de Libra (Zubenelgenubi) está a 77 anos luz. Beta de Libra (Lanx Australlis) está a 160 anos-luz, gama de Libra está a 150 anos-luz e sigma de Libra (Brachium) está a 300 anos-luz… ou seja, elas não tem NADA em comum para serem agrupadas “próximas”.

Mas elas serviam como símbolos para contar histórias e fazer com que os cientistas primitivos fossem capazes de entender os conceitos abstratos que regem a psicologia.

Além disso, devido à precessão dos equinócios, o Sol atualmente cruza as constelações de Áries de 18 de abril a 12 de maio, Touro de 13 de maio a 20 de junho, Gêmeos de 21 de junho a 19 de julho, Câncer de 20 de julho a 9 de agosto, Leão de 10 de agosto a 15 de setembro, Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro, Libra de 31 de outubro a 22 de novembro, Escorpião de 23 de novembro a 28 de novembro, Ofiúco de 29 de novembro a 16 de dezembro, Sagitário de 17 de dezembro a 18 de janeiro, Capricórnio de 19 de janeiro a 15 de fevereiro, Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março e Peixes de 12 de março a 17 de abril (e não riam… já vi astrólogos esquisotéricos querendo “reformular” os signos baseado nessas bullshits).

Ou seja, outros céticos usam isso como desculpa para “refutar” a Astrologia, alegando que graças à precessão dos Equinócios, o signo que você pensa que possui não é o verdadeiro signo que deveria ter e assim por diante…

Retornando aos planetas

Na “astrologia” que as pessoas conhecem, existem 12 tipos de signos/pessoas… ou 144 tipos de pessoas (12×12) se você for legal e contar o ascendente.

Na Astrologia Hermética, temos 10 planetas (o nome Planeta vem de “viajante”, ou os “astros que caminham no céu”, por isso consideramos o Sol, a Lua e Plutão como planetas) mas, na realidade, são apenas os ponteiros do Sistema solar que contam.

O círculo do Zodíaco possui 360 graus. Sabendo que Mercúrio, pela posição relativa do sol em relação à Terra nunca estará mais do que 28 graus afastado do sol e Vênus nunca estará mais do que 46 graus afastado do sol, temos então:

360 (sol) x 56 (mercúrio) x 92 (Vênus) x 360 (terra/ascendente) x 360 (marte) x 360 (júpiter) x 360 (saturno) x 360 (urano) x 360 (netuno) x 360 (plutão) x 360 (lua) Mapas Astrais diferentes! Fazendo as contas, temos: 1,45344 E+24, ou seja,

1,453.440.000.000.000.000.000.000 de possibilidades diferentes. Um SETILHÃO de combinações possíveis, se levarmos em conta 1 grau de precisão. A conta inclui os 360 graus do sol por causa das CASAS. Se quisermos “facilitar” e considerarmos apenas as combinações dos 12 signos com os 10 planetas, teremos 61.917.364.224 tipos de Mapas diferentes (ou 61 BILHÕES de combinações).

Complexo, não? Mas se a biologia ou a astrofísica podem chegar a complexidades matemáticas absurdas, porque insistem em manter a astrologia presa no século XVIII?

Simbolicamente, cada Planeta reflete um aspecto da Árvore da Vida dentro de cada pessoa. Para compreender a Astrologia, então, é necessário um conhecimento da Kabbalah (não a judaica, mas a estrutura que originou tanto a Kabbalah judaica quanto a hermética) e o que cada sephira representa dentro do Mapa de Estados de Consciência Humana (ou seja, o Astrólogo também precisa estudar a fundo psicologia e simbologia). E aqui começa o real problema da Astrologia: VOCABULÁRIO.

O vocabulário humano é extremamente limitado. Vamos a um exemplo simples: Você conseguiria descrever em palavras o amor que sente por sua mãe? E por seu pai? E por sua esposa/esposo? Por sua/seu amante? Pelo seu/sua filho mais velho? É o mesmo amor que o do filho caçula? E o amor que você sente pelos seus colegas de exército? Seu time de futebol? O amor-compaixão que sente por um mendigo pedindo esmola? o amor-piedade que sente por uma criança espancada? o amor-ódio que sente pela ex-namorada/o ? Não há nenhum degradê entre estas formas de “amor”?

Certamente que quando você diz “eu amo minha esposa” e “eu amo meu time de futebol”, “eu amo meus amigos torcedores” e “eu amo batata frita” há diferenças enormes de significado.

Talvez um poeta conseguisse “traduzir” estes sentimentos em poemas enormes; colocar em palavras os nobres sentimentos humanos… textos longos, rebuscados, melodias singelas, pinturas… ainda assim não conseguiria chegar ao ponto exato.

Se o olho humano pode distinguir 10 milhões de cores diferentes, por que não temos um nome diferente para cada uma delas? E para cada um dos sentimentos/emoções?

Estão conseguindo chegar ao cerne do problema?

Se a astrologia tivesse avançado como as outras ciências, ao invés de ter sido expulsa das universidades pela IGREJA (e não por ser uma “pseudo-ciência” como a maioria dos céticos gosta de afirmar), talvez teríamos hoje um código para o Mapa de cada pessoa semelhante ao código genético ou ao código Pantone, com letras e números; e computadores buscando similaridades comportamentais, ao invés de astrólogos se matando para explicar sentimentos com palavras.

Queria ver se o Richard Dawkins tivesse de dar nomes simbólicos ou fazer poemas para cada código genético que encontrasse…

O Mapa Astral, então, é um perfeito mapa vocacional que mostra onde estão suas facilidades e dificuldades, a maneira como você pensa, sente, briga, transa, intui, aprende… mostra o que te agrada e o que te incomoda; mostra os vícios que você tem e às vezes nem sabe por quê. Mostra suas virtudes e os seus defeitos.

O que o Astrólogo faz é analisar um mapa e tentar achar palavras que se encaixem com cada uma destas combinações em suas diversas matizes. Quando falamos “seu Marte está em Gêmeos”, estamos usando um código que simplifica MUITO, mas MUITO mesmo o que realmente estamos vendo naquele código… é como falar “sua camisa é azul”. Azul o que? Azul royal? azul royal bebê? azul royal bebê fúcsia? azul royal bebê fúcsia prussiano do inverno do rio Volga?

Um Astrólogo está limitado pelo seu próprio vocabulário e pelo seu conhecimento da astrologia e simbolismo; também está limitado pelo seu próprio mapa astral. Um astrólogo cujo próprio mapa tenha muitos planetas em virgem fará uma interpretação de um mapa de outra pessoa bem diferente de um astrólogo com muitos planetas em peixes… mesmo que os dois tenham entendido as nuances de maneira iguais,

certamente se expressarão de maneira diferente, com palavras diferentes. Os céticos adoram pegar estas diferenças para alegar “que os astrólogos não falam a mesma língua nas mesmas interpretações”.

E nessa “subjetividade” acabam as chances da Astrologia de se enquadrar nas ditas ciências ortodoxas… imagine a dificuldade que os geneticistas teriam se precisassem ficar dando nomes e descrições para cada um dos 27.000 genes humanos baseado em sua interpretação pessoal…

Desta forma, o que os Astrólogos fazem é compilar em tabelas palavras, símbolos e descrições que mais se encaixam àquela determinada matiz energética (novamente, usando vocabulário de acordo com seu próprio entendimento). O que eu acho “teimoso” como um adjetivo depreciativo, você pode achar que é um elogio relacionado com “obstinação”, por exemplo! Uma pessoa “curiosa” é um elogio ou é uma pessoa frívola?

E assim caímos nas brechas para as astrologias esquisotéricas… tentando rotular e simplificar ao máximo, chegam e dizem “todo virginiano é discreto, gosta de organização e limpeza”. Não é necessariamente verdade. Boa parte deles possui estas características, mas isso não define absolutamente nada em alguém… para vocês terem uma idéia, um Mapa bem feito não tem menos do que 15-20 páginas de texto sobre a pessoa.

Conhece a ti mesmo

E como se todas estas dificuldades não bastassem, também há o livre-arbítrio. Uma pessoa que tenha, por exemplo, “Mercúrio em Gêmeos” terá uma facilidade muito maior que a média de lidar com palavras… ela terá facilidade bem maior do que outras pessoas se desejar tornar-se escritor, jornalista, repórter, contador de casos… ou um grande fofoqueiro… ou um grande mentiroso, ou combinações destes adjetivos. A habilidade de manipular bem as palavras não implica necessariamente que você as usará para o bem. E nas facilidades que estão as tentações.

Não temos como distinguir no mapa um grande repórter de um hábil mentiroso. Podemos dizer “fulano tem facilidade para lidar com palavras” (você sentiria alguma diferença se eu tivesse escrito “fulano tem facilidade para manipular palavras”?); talvez alguns céticos considerem isso vago (é outra das alegações furadas dos céticos em relação à astrologia). E NADA garante que alguém que tenha Mercúrio em Gêmeos vá seguir a carreira de lidar com palavras… ele pode muito bem ser um vendedor de carros usados que usa isso como lábia.

Para mim, “Mercúrio em gêmeos” diz muita coisa… Questão de vocabulário. Não podemos aprofundar a descrição sem conhecer a pessoa… talvez, somente a própria pessoa vai realmente saber o quanto ela usa esta capacidade para o bem ou para o mal.

É nisso que entra o autoconhecimento e a parte Hermética do “Astrologia Hermética”.

Avaliando nossos mapas, podemos detectar as energias com as quais temos mais facilidade e lapidar nossa pedra bruta para chegarmos até a pedra filosofal.

Mas é duro olharmos para o espelho e reconhecermos nossos defeitos… e mais difícil ainda lutar para transmutá-los das oitavas mais baixas nas oitavas mais altas; vencer as paixões que nos levam ao uso egoísta de nossas habilidades e transformá-las em virtudes. É como transformar chumbo em ouro.

Desta forma está a dificuldade em adequar o real ao experimento… fazer “testes de múltipla escolha” parece completamente nonsense para alguém que sabe para que o mapa realmente serve. Minha sugestão seria pegar um psicólogo neutro para fazer um levantamento psicológico completo de cada pessoa, bem como uma entrevista onde ela revelaria suas ambições, fantasias, o que realmente gostaria de fazer, o que realizou dos sonhos, que tipo de parceiro sexual gosta e assim por diante.

Por outro lado, o Mapa seria gerado pelo banco de dados que estamos organizando através das doações dos leitores do Teoria da Conspiração, ou seja, sem a “interpretação” pessoal do Astrólogo. E como comparação, um grupo de psicólogos/astrólogos compararia o perfil psicológico da pessoa com o do mapa e faria as correspondências. Claro que eu gostaria de fazer isso não com 20 mapas, mas com 10.000 mapas. Só que daria um puta trabalho… e os céticos já estão previamente convencidos que astrologia não funciona (embora eu sempre pensasse que cientistas avaliassem primeiro e julgassem depois, mas tudo bem).

#Astrologia

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/analisando-um-mapa-astral

Morpheus – Dream a little dream of me

Publicado no S&H dia 7/jul/2008,

Mr. Sandman, bring me a dream
Make him the cutest that I’ve ever seen
Give him two lips like roses and clover
Then tell him that his lonesome nights are over.
Sandman, I’m so alone
Don’t have nobody to call my own
Please turn on your magic beam
Mr. Sandman, bring me a dream.

É engraçado como funciona a sincronicidade. Este final de semana, enquanto Neil Gaiman estava autografando na Feira Literária de Parati (FLIP), todo o nosso projeto de textos sobre os Psycopompos (os deuses que representam a interação do Plano Físico com o Plano Astral), após passar por Thanatos, Hecate e Hermes, chega justamente a Morpheus, personagem que foi imortalizado na forma de Sandman por este autor.
A seguir, o que o mundo dos espíritos e o mundo dos sonhos tem em comum?

Morpheus
Morpheus, ou Morfeus em português (palavra grega cujo significado é “aquele que forma, que molda”) é o deus grego dos sonhos. Morpheus possui a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, chamados de Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Phobetor (que os deuses chamavam de Icelus), e Phantasis (de cujo nome originou a palavra “fantasia”). Morfeu foi mencionado pela primeira vez no texto Metamorphoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada com flores, mas também aparece na Odisséia, na Eneida e na Teogonia.
Morpheus representa a presença da alma humana nos Reinos de Hades (Yesod) durante o sono. Sua alegoria nos demonstra o conhecimento que os iniciados possuem sobre este aspecto da interação do corpo físico com o astral. A partir do conhecimento da ligação entre estes pontos, podemos explicar facilmente alguns mitos que com certeza muitos de vocês já passaram:

Sono e Sonhos
Antes de mais nada, precisamos definir alguns parâmetros e termos:
Sono é um estado em que cessam as atividades físicas motoras e sensoriais.
Sonho é a lembrança dos fatos, dos acontecimentos ocorridos durante o sono.
A ciência ortodoxa, analisando tão somente os aspectos fisiológicos das atividades oníricas, ainda não conseguiu conceituar com clareza e objetividade o sono e o sonho. Sem considerar a emancipação da alma, sem conhecer as propriedades e funções do duplo-etérico (perispírito para os Kardecistas), fica, realmente, difícil explicar a variedade das manifestações que ocorrem durante o repouso do corpo físico. Alguns psiquiatras e psicólogos já analisam os sonhos como atividades do psiquismo mais profundo.
Assim temos em Freud, o precursor dos estudos mais avançados nesta área. Ele julgava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar e uma destas manifestações seria através dos sonhos. Isto numa linguagem simbólica representativa do desejo.
Adler introduziu em Psicologia o “instinto do poder” . Nossa personalidade gravitaria em torno da auto-afirmação, do desejo do domínio.
Jung considerou válidas as duas proposições. Descobriu que nos recessos do inconsciente, existe uma infra-estrutura feita de imagens ou símbolos que integram a mitologia de todos os povos. São os arquétipos, reminiscências de caráter genérico que remontam a fases muito primitivas da evolução.
Mas foi mesmo o irmão Allan Kardec, através da Codificação Espírita, quem realmente, analisou amplamente os sonhos em seus aspectos fisiológicos e espirituais.

Citando o livro dos Espíritos, Cap. VIII, analisando a emancipação espiritual, coloca o sono como a primeira fase deste fenômeno, que antecede ao sonambulismo e ao êxtase que seriam estados mais profundos de independência pelo desprendimento parcial do Espírito.
Por exemplo, na questão 400, do Livro dos Espíritos, ele indaga:

“O espírito permanece voluntariamente no seu envoltório corporal ?”
R : “É como se perguntasse se o prisioneiro está satisfeito sob as chaves. O Espírito encarnado aspira incessantemente à libertação e quanto mais grosseiro é o envoltório, mais ele deseja ver-se desembaraçado.”

Na questão 401 :
“Durante o sono, a alma repousa como o corpo ?”
R : “Não. O Espírito jamais está inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não mais necessitando do Espírito, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”

Na questão 402, Kardec indaga :
“Como podemos julgar a liberdade do Espírito durante o sono ?”
R : “Pelos sonhos.”

E chegamos a um ponto muito interessante: Quantos de vocês sonham?

Divisões e tipos de sonhos
Sonhos estão divididos em três tipos básicos:
Comum, ou cerebral: São aqueles que refletem nossas vivências do dia a dia. O Espírito desligando-se, parcialmente, do corpo, absorve as ondas e imagens de sua própria mente, das que lhe são afins e do mundo exterior, já que nos movimentamos num turbilhão de energias e ondas vibrando sem cessar nas egrégoras a que somos diariamente submetidos. Nos sonhos comuns, quase não há exteriorização perispiritual. São muito freqüentes dada a condição da humanidade.
A maioria das pessoas nem chega a lembrar-se dos sonhos, acreditando que simplesmente “não sonha”. Boa parte destas pessoas passa a noite inteira com o duplo-etérico deitado ao lado do corpo imaginando estar descansando, pois seu corpo está tão cansado e sua mente tão vazia que simplesmente não consegue exteriorizar sua vontade para lugar nenhum.

Sonhos reflexivos: Nesta segunda etapa, há maior exteriorização que nos sonhos comuns. O corpo astral e mental registra acontecimentos, impressões e imagens, arquivadas no subconsciente, isto é, no cérebro do corpo fluídico, duplo-etérico ou perispírito.
Esses sonhos poderão refletir fatos remotos, imagens da atual encarnação, imagens captadas das egrégoras que estejam influenciando mais intensamente a pessoa e assim por diante. Contudo, é mais freqüente revivenciar acontecimentos de outras vidas, cujas lembranças nos tragam esclarecimentos, lições ou advertências, se orientados por mentores espirituais.

Eventualmente, é neste nível de exteriorização que ocorrem as comunicações entre os seres astrais e os seres humanos. Como o duplo-etérico flutua muito próximo ao corpo (às vezes sem deixar a mesma área onde ele se encontra), os seres astrais é que precisam se aproximar das pessoas para transmitir qualquer tipo de comunicação.
Infelizmente, dada a completa falta de preparo e treinamento da maioria das pessoas, nesta etapa os sonhos acabam sendo confusos, com pouco aproveitamento e poucas recordações.
Mas neste tipo de sonho acontece um dos fenômenos mais comuns e que com certeza boa parte dos leitores já deve ter passado pelo menos uma vez na vida: a Catalepsia Projetiva.
Falarei mais sobre isso daqui a pouco.

Exteriorização do Duplo-Etérico: Neste tipo de sonho, há mais ampla exteriorização do perispírito. Desprendendo-se do corpo e adquirindo maior liberdade, a alma terá uma atividade real no plano espiritual. Léon Denis chama a estes sonhos de etéreos ou profundos, por suas características de mais acentuada emancipação da alma.

“O Espírito se subtrai à vida física, desprende-se da matéria, percorre a superfície da Terra e a imensidade onde procura os seres amados, seus parentes, seus amigos, seus guias espirituais ( … ) Dessas práticas, conserva o Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, em virtude de sua impotência vibratória.”
– Livro dos Espíritos

Neste tipo de sonho, teremos que considerar a lei de afinidade. Nossa condição espiritual, nosso grau evolutivo, irá determinar a qualidade de nossos sonhos, as companhias astrais que iremos procurar (ou que irão nos procurar) e os ambientes nos quais permaneceremos enquanto o nosso corpo repousa.
Como tudo mais no astral está ligado às emoções, quando confrontados com situações “importantes” como finais de campeonatos de futebol ou de novelas, o povo eventualmente consegue atingir este estagio mental e desprender-se do corpo para vivenciar alguma experiência extra-material. Muitos chegam a se encontrar nos estádios e sonhar com a partida de futebol.

Creio que todo mundo já sonhou em fazer uma prova ou entregar um trabalho ANTES do dia da tal prova importante realmente acontecer. Ou de chegar atrasado a esta prova ou de perder o trabalho…

Nos sonhos, as pessoas costumam freqüentar locais astrais semelhantes com a sua índole. E isso quer dizer que mesmo os mais recatados pais de família, quando acham que ninguém os está vigiando, podem freqüentar prostíbulos e bares astrais (sim, eles existem, de todos os tipos, cores, tamanhos e formas imagináveis), hotéis e moteis ou até mesmo pontos de drogas astrais (sim, eles também existem, só que neste caso, os duplos-etéricos dos vivos é que vampirizam outros vivos que estejam usando drogas, fumando, fazendo sexo ou bebendo – não existe jantar grátis, crianças).
Claro que enquanto isso, outras pessoas são chamadas para estudar, visitam bibliotecas, centros de pesquisa, lojas maçônicas astrais e templos Rosacruzes nos planos mais sutis. Muitos também colaboram em resgates quando acontecem acidentes naturais, terremotos e inundações, quando há muitos mortos e existe a necessidade de se remover o corpo astral de pessoas (e engraçado que geralmente estas pessoas são ateus e materialistas) que estejam presos no corpo e acreditam que ainda estão vivos e presos em escombros. Normalmente é um tanto complicado convencê-los que estão mortos…

Catalepsia Projetiva
Provavelmente, uma das perguntas mais feitas na história da coluna tem relação com este fenômeno de paralisia (a outra é “por que não se aceitam mulheres na Maçonaria?”).

Ocasionalmente , o projetor pode sentir uma paralisia de seus veículos de manifestação, principalmente dentro da faixa de atividade do cordão de prata. Essa paralisia é chamada de “catalepsia projetiva ou astral”. Não deve ser confundida com a catalepsia patológica, que é uma doença rara.
A catalepsia projetiva pode ocorrer tanto antes como após a projeção. Geralmente, ela acontece da seguinte maneira: a pessoa desperta durante a noite e descobre que não pode se mover. Parece que uma força invisível lhe tolhe os movimentos. Desesperada, ela tenta gritar, mas não consegue. Tenta abrir os olhos, mas também não obtém resultado. Alguns criam fantasias subconscientes imaginando que um espírito lhes dominou e tolheu seus movimentos. Geralmente, esse fenômeno dura apenas alguns instantes, mas para a pessoa parece que decorreram horas de agonia.
Por incrível que pareça, essa catalepsia é benigna e pode produzir a projeção, se a pessoa ficar calma e pensar em flutuar acima do corpo físico.
A essa altura, o leitor que alguma vez tenha sofrido essa experiência, deve estar pensando que essa técnica de saída do corpo é bastante perigosa. Entretanto, ela não apresenta nenhum risco, pelo contrário, é totalmente inofensiva. É um fenômeno que acontece com muitas pessoas, todas as noites, em todo o planeta. Se o leitor questionar as pessoas de seu círculo familiar e de amizades, constatará que muitas delas já passaram por esse tipo de experiência algum dia.
Portanto, se algum dia o leitor se encontrar nessa situação em uma noite qualquer, não tente se mover como um desesperado e nem se afobe. Fique calmo, lembre do tio Marcelo e pense firmemente em sair do corpo e flutuar acima dele. Não tenha medo nem ansiedade e a projeção se realizará.
Caso o leitor não pretenda se arriscar e deseje recuperar o controle de seu corpo físico, basta tentar, com muita calma, traçar um pentagrama com a ponta dos dedos e, imediatamente, irá readquirir o movimento. Entretanto, se a catalepsia projetiva ocorrer, não desperdice a oportunidade e procure sair do corpo.

Cientificamente falando, o cérebro de carne paralisa os músculos para prevenir possíveis lesões, já que algumas partes do corpo podem se mover durante o sonho. A explicação que é dada pela ciência ortodoxa é que se uma pessoa acorda repentinamente, o cérebro pode pensar que ela ainda está dormindo e manter a paralisia, mas não são capazes ainda de explicar as “alucinações” que acontecem muitas vezes neste período.

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Esta semana o post ficou pequeno porque estou com muita coisa para fazer no mundo profano. Voltem aqui mais vezes porque até o final da semana quero escrever um pouco mais sobre Sonambulismo e Sonhos Premonitórios (que fazem parte desta matéria) e darei um Update neste post.

#Kabbalah

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/morpheus-dream-a-little-dream-of-me

Padrões Universais (Parte 7)

Por: Colorado Teus

Esta é uma série de textos que começou com Breve introdução à Magia, depois definimos nossos termos técnicos em Signos, falamos sobre a precisão das divisões entre os planos em A Percepção e a Evolução e como isso pode ser organizado em em Rituais, depois mostramos como a simples mistura de sistemas mágicos pode ser um fracasso para pesquisas em Análise de sistemas mágicos para então chegarmos à transformações que ocorrem com as informações que saem do plano emocional e vai para o intelectual em Sonhos.

No último capítulo falamos dos sistemas simbólicos que permeiam as culturas, se referindo a um espaço-tempo específico. Porém, alguns desses padrões podem ser encontrados em todas as culturas deste nosso planeta, o que denominamos “padrões universais” ou Arquétipos. Eles existem, como uma experiência subjetiva, em todas as pessoas, culturas e períodos da história. Tente achar algum padrão nas imagens abaixo, referentes a líderes político-religiosos de diferentes culturas:

Em todas as figuras podemos notar algum símbolo na cabeça da figura, algo que se parece com um fogo, uma luz cristalizada em um objeto físico. Um símbolo que representa um Arquétipo é chamado de Imagem Arquetípica (trocando em miúdos, a imagem como um grupo de pessoas identifica um Arquétipo).

Podemos citar vários arquétipos pelos quais qualquer pessoa passa nos diferentes momentos da vida, vou tomar alguns dados no livro “O Tarot Mitológico”, de Juliet e Liz Greene:

– O nascimento é real em um nível concreto, qualquer coisa que exista precisa nascer. Mas também é uma experiência psicológica de espécie arquetípica, pois sempre que iniciamos algo novo, ou entramos em uma nova fase da vida, há um sentido de nascimento. Nascimento também implica outros estados subjetivos, porque nascer significa abandonar as reconfortantes e serenas águas do útero materno, tanto em nível físico quanto psicológico.

– A morte, todos nós um dia morreremos. Da mesma forma a morte também é psicológica, porque a vida muda, como nós também mudamos; todas as vezes que há um final de qualquer espécie, uma separação ou o fim de uma fase da vida, há um sentido de morte.

– A puberdade, a passagem da infância para a adolescência, também pode ser entendida como um arquétipo de maneira psicológica. Toda vez que paramos de olhar para algo de uma maneira infantil e passamos a tentar compreendê-lo de forma a integrar à vida de uma maneira mais real, estamos nos defrontando com esse arquétipo.

São inúmeros esses padrões, o que os classificam como padrões universais são suas características fractais. Um fractal é algo que olhado em diferentes escalas (maiores e menores, mais profundas ou rasas etc.) é composto por partes que formam algo semelhante ao conjunto de todas essas partes (lembram-se que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus? Assim, o homem é um fractal de Deus, “o que está em cima é como o que está embaixo”, “assim na terra como no céu”). Um exemplo típico de fractal é o Mandelbrot:

Note que suas pequenas partes são idênticas ao todo. Este é um exemplo perfeito, contudo, abstrato; temos um exemplo bem mais próximo de nós, que é comparar nossas células ao nosso corpo todo. Cada uma de nossas células possui suas organelas, assim como nosso corpo possui seus órgãos, cada célula possui sistema de entrada e saída de energia, cada célula tem sua parte responsável pela manutenção da energia, tem sua parte responsável pela harmonização e equilíbrio de todas suas partes, tem suas partes responsáveis pela sincretização da energia etc., e esses mesmos padrões o corpo humano possui, assim como qualquer outro ser vivo (salvo algumas exceções), em suas variadas escalas.

Tendo esta noção, chegamos no que já citamos no texto anterior e foi chamado de “Inconsciente Coletivo”, que é o depósito de todas as imagens arquetípicas (signos, símbolos etc.) que nasceram de Arquétipos e, sendo assim, qualquer pessoa deste mundo é capaz de entendê-lo pois já os vivenciou de alguma forma, basta ter o devido cuidado ao analisar. Existem muitos nomes dados a esse inconsciente. Paulo Coelho, por exemplo, chama isso de Linguagem Universal e diz que seres humanos que pertencem a culturas diferentes e não falam a mesma língua conseguem se comunicar ainda assim, vide O Alquimista.

Retomando o exemplo do corpo e das células, uma célula não precisa saber que existe um cérebro enviando comandos até ela para que faça o que deve fazer, pois o comando passa por muitas outras células antes de chegar até ela, o que importa é ela fazer o que tem que fazer. Se é uma célula muscular, que ela produza movimento e sustentação; se for uma neuronal, que ela repasse o comando para suas vizinhas; se for uma célula óssea, que ela dê sustentação; se for uma epitelial, que ela dê proteção etc. O que importa é que se cada uma fizer sua parte, o todo sobrevive, e se o todo sobrevive, cada uma recebe o que precisa para continuar fazendo sua parte dele.

“The tune will come to you at last

When all are One and One is all!” Stairway to Heaven, Led Zeppelin

Note que se qualquer célula “resolver” não fazer sua função e tentar desempenhar outras funções, o todo é prejudicado e pode morrer, assim, elas morrem consequentemente, pois é um sistema mutuamente interdependente; da mesma forma a célula só sobrevive se suas organelas desempenharem suas devidas funções e as organelas se a célula estiver em bom funcionamento.

Com o Coletivo a ideia é a mesma, enquanto cada pessoa não desempenhar aquilo que faz de melhor e não estiver no lugar para que foi designada a ocupar ao ser criada, Ele também terá problemas; mas note que se a pessoa tenta fazer aquilo que nasceu para fazer, ela também terá aquilo que precisa para fazer; no nosso mundo isso é traduzido em felicidade, conforto, alimentos, dinheiro etc., quanto mais trabalhamos em prol desta harmonia do todo, mais recebemos o que precisamos receber para buscarmos nossos sonhos. Aquele que escreve uma série de textos como esta que você está lendo, por exemplo, representa para esse Todo o que uma célula neuronal – que transmite mensagens/comandos – representa para um corpo físico; neste caso são noções de Magia Prática.

Apesar de tudo, é difícil saber quando estamos fazendo exatamente aquilo que devemos fazer, uma indicação é o que foi citado sobre receber tudo que precisamos para fazer, mas nem sempre tudo que nos é dado é tão óbvio quanto trabalhar e receber o salário combinado. Um exemplo de caso menos óbvio é quando uma pessoa está em dúvida se deve ou não continuar fazendo alguma coisa, anda pelas ruas e enxerga num Outdoor a palavra “continue…”; a pessoa passava por ali todos os dias mas nunca tinha dado atenção para aquela palavra, mas justamente no dia que precisava de uma resposta sobre “continuar ou parar” ela percebeu a palavra – como se sua atenção tivesse sido magneticamente atraída para ela. O que muitos dizem (isso é muito bem exemplificado no livro Xamã Urbano, de Serge Kahili) é que quando nossa atenção é puxada desta forma a algo assim, é porque o Todo está tentando falar conosco (como se aquilo que está no nosso subconsciente fosse atraído magneticamente para o signo, este conceito será muito mais trabalhado em materiais mais avançados de Magia Prática que faremos).

Quando pensamos em “justamente no dia”, “justamente na hora” etc., estamos falando de sincronicidade, ou eventos que possuem uma relação de significado dada pelo Tempo (quarta dimensão) e não exatamente por Ação e Reação, e essa é uma das formas do Coletivo se comunicar conosco e avisar se estamos no “tempo-espaço que deveríamos”, caminhando em direção a Ele ou nos afastando. Trazendo para mais próximo o que é sincronicidade, notem que a beleza de um “nado sincronizado” é justamente quando os nadadores fazem todos movimentos iguais e ao mesmo tempo, isso é o que mostra a harmonia entre os nadadores.

Esta forma que citei é uma das formas de como o Todo fala conosco no mundo físico, porém, Ele pode enviar mensagens por via de visões e sonhos (por exemplo sonhos harmônicos ou pesadelos, belas artes ou desenhos horríveis, que seria no plano astral, do Ar) ou sentimentos (por exemplo, felicidade ou tristeza, entusiasmo e depressão, que seria no plano emocional, da Água). É aqui que chegamos, por fim, no último plano de abordagem desta apostila, Atziluth, ou o mundo do Fogo, mundo dos Arquétipos e padrões universais.

Quando conseguimos interpretar todos esses sinais do plano físico, astral e emocional, podemos nos harmonizar com esse Todo. A palavra Thelema (que para alguns significava “Vontade de Deus” e outros “Vontade do Homem”) teve seus significados unidos e foi utilizada por Aleister Crowley para representar essa harmonização, essa sincronicidade perfeita, dizendo que a primeira parte da evolução do homem é descobrir qual é sua Thelema, o que muitos sistemas chamam de Iluminação ou Illuminati Capite. Há muitos termos utilizados para representar essa ideia, como “descobrir sua Lenda Pessoal”, “transformar o Chumbo em Ouro”, “descobrir sua Verdadeira Vontade”, “conversar com seu corpo Búdico”, “desenvolver a consciência Khrística” quando se referir a Krishna ou Crística quando se refere a Jesus (hoje em dia é o “eu vi Jesus”), “procurar o Santo Graal”, “estabelecer contato com seus Orixás Ancestre, adjuntó e juntó” na Umbanda e etc.

Para terminar este texto e esta série, proponho um exercício de Auto-Conhecimento que pode nos ajudar a ter uma primeira noção sobre nossa Thelema. Escreva, em um caderno especial para isso, de preferência que nunca tenha utilizado, suas respostas mais sinceras para as perguntas abaixo:

À partir do momento da Iluminação, tudo conspira à favor da pessoa para fazer aquilo que precisa fazer (não significa que será fácil, e sim que as portas que precisamos que se abram, abrirão) e, então, o sucesso naquilo que fizer é a única possibilidade caso não saia de seu campo de atuação, ou, como eu costumo dizer:

Vai dar certo!

#MagiaPrática

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/padr%C3%B5es-universais-parte-7

E quem disse que precisa ser igual ao Harry Potter?

“Se você não sabe para onde você quer ir, qualquer caminho você pode seguir. Se você não sabe onde você está, um mapa não vai ajudar!”. Roger Pressman

Quem vem acompanhando esta coluna já percebeu que a  abordagem utilizada distoa um pouco das demais colunas: enquanto algumas focam em  temas diretamente relacionados as ciências ocultas, outras tem um viés um pouco mais filosófico/espiritualista (como é o caso da Textos Para Reflexão).

Já no nosso caso, como o próprio texto de apresentação da coluna diz, o foco é abordar temas relacionados ao ocultismo de uma forma mais “receptiva” aos leitores menos familiarizados com o tema.

Talvez você não tenha percebido, mas nas últimas três colunas já abordamos temas como Hermetismo, Kabbalah, Magia, Sincronicidade, dentre outros… Todos inseridos no contexto do “mundo real“, do dia-a-dia de qualquer ser comum.

Hmmm… Então quer dizer que você estava tentando me doutrinar sem que eu percebesse é!?

Negativo. Doutrinas são cabrestos. São viseiras que colocam no nosso pensar para que fiquemos apenas nas repostas prontas de seus dogmas, sem buscar o mais interessante de toda a brincadeira, que são as perguntas que devemos fazer.

Pelo contrário, a ideia inicial desta coluna é intrigar os leitores mostrando que mesmo longe dos conceitos complexos abordados nestas ciências, suas práticas estão mais próximas de nós do que imaginamos. Que mesmo aqueles que desconhecem o real significado da palavra Magia, a utiliza “involuntariamente” na sua vida mundana.

O que?? Você tem a audácia de me chamar de bruxo? Eu não me envolvo com essas crendices!

Isso é o que você pensa, e ainda acha que eu que sou o doutrinador. A ignorância e a desinformação são os principais combustíveis para o preconceito e a intolerância. Por mais que você não faça a mínima ideia, você pratica “atos mágicos” (a palavra correta aqui seria magisticos) diariamente.

Veja bem, magia, no real sentido da palavra, nada tem a ver com aquilo que você leu nos livros da J. K. Rowling. Magia, como diria Alan Moore, é “a Arte“, ou “a arte de manipular símbolos para operar mudanças de consciência“. Isso significa que quando você convence seu chefe a lhe dar um aumento, ou ainda conquista aquela gatinha na balada, está, mesmo que sem saber, praticando magia!

Tá doido??? Isso não tem nada a ver com magia! Essas coisas de magia envolvem milhões de rituais, velas, e todas aquelas coisas!! Eu não faço nada disso!

Enganado novamente. Qual o conceito de ritual? Segundo o dicionário, ritual pode ser classificado como um conjunto de regras ou protocolos, nada de sobrenatural. Se fosse prestar atenção, o ato de preparação pré-balada, por exemplo, nada mais é do que um ritual.

Você toma um banho, se barbeia, veste uma roupa, passa perfume, encontra os amigos e vai. Isso nada mais é do que um ritual de preparação. Nem vou mencionar aqui o fato de que você, durante toda essa preparação, está com suas intenções focadas em encontrar uma menina com características específicas na balada, ou até em convencer uma em especial a ficar com você. Ou seja, a preparação está muito além do que você imagina.

Veja que só nestes poucos parágrafos foi possível rever alguns dos conceitos distorcidos que nos fazem acreditar. E que, mesmos estas “coisas de maluco esotérico” estão mais próximas de nós do que nos damos conta.

Se você estiver aberto e disposto a prestar atenção e despertar do torpor que o mundo material e os dogmas nos colocam, vai descobrir que existe muito mais coisas para se ver lá fora, no verdadeiro mundo real.

“A maior parte das pessoas parece horrorizada com possuir uma alma, e com a responsabilidade de mantê-la pura.” Alan Moore

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/e-quem-disse-que-precisa-ser-igual-ao-harry-potter

Astrologia e Astronomia

Alexey Dodsworth é astrólogo, bacharel em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu e aluno de graduação em Astronomia pelo IAG-USP. Na época que a carta foi escrita ocupava o cargo de diretor técnico da Central Nacional de Astrologia.

A Astrologia não é um conhecimento imune a críticas, isso é um fato. Como todo e qualquer conhecimento desenvolvido pelo ser humano, a prática de buscar correlações entre movimentos celestes e eventos terrestres é passível de legítimo questionamento, e até mesmo os profissionais da área, quando são intelectualmente honestos, observam problemas e questões que merecem um olhar mais apurado. Assim ocorre, conforme observo ao longo de mais de vinte anos de prática profissional de Astrologia. Desconheço astrólogos sérios que não estejam empenhados num constante criticar de seu próprio conhecimento.

A revista Ciência Hoje pretendeu estabelecer uma crítica, confrontando a Astronomia com a Astrologia. Críticas, conforme apontei desde o início, são sempre possíveis. Todavia, falta aos autores do referido artigo o tão importante conhecimento de causa. Os argumentos utilizados contra a Astrologia, contidos no artigo, são bastante conhecidos por nós e perfeitamente refutáveis. Apresento aqui os principais equívocos argumentativos contidos na matéria da revista Ciência Hoje, com a esperança de que, no futuro, uma revista tão séria procure se informar melhor.

Primeiramente, os signos utilizados em Astrologia ocidental não são as constelações celestes. Os signos astrológicos são trópicos, e não sidéreos. Pensar que os astrólogos utilizam as constelações astronômicas constitui total ignorância dos elementos básicos utilizados em Astrologia.

Em segundo lugar, vale notar que nem todos os astrólogos falam em “influência dos astros”. Mesmo na antiguidade, encontramos uma das principais máximas da Astrologia (revelada – esta tábua surgiu no fim da Idade Média, mas revela uma sabedoria antiga) na Tábua Esmeraldina, que anuncia: “aquilo que está em cima é como aquilo que está embaixo, para que se realizem os milagres da coisa única”. Ou seja, o que está em cima (os astros) é análogo ao que está embaixo (a vida na Terra).

O raciocínio analógico não implica em causalidade, nem tampouco na ideia de uma qualidade mecânica, ou de “energias invisíveis e desconhecidas” que desencadeiam comportamentos e fatos. O raciocínio analógico é profusamente explicado por Carl Jung em sua obra Sincronicidade, cujos detalhamentos não cabem aqui, mas valem a leitura. Não obstante afirme isso, não ignoro que alguns astrólogos crêem numa relação de causa e efeito.

O que quero que fique claro com o presente texto é que a ideia de causalidade aplicada à astrologia não é unânime e, até onde posso observar, tal ideia é aceita por uma minoria. Se no passado alguns astrólogos famosos defenderam a causalidade, isso não significa que no presente a classe astrológica concorde com este modelo.

Em terceiro lugar, a Astrologia não se limita a horóscopos de jornal e interpretações de personalidade de acordo com signos solares. Horóscopos de signos solares são o aspecto mais genérico da Astrologia, e continuarão a existir mesmo que todos os astrólogos se recusem a fazê-los.

Vale aqui um relato pessoal: no final dos anos 80, ainda em Salvador, eu me recusava a fazer horóscopos de jornal, mas nem por isso eles deixavam de existir. Como os astrólogos locais se recusavam a escrevê-los, tais horóscopos eram feitos, na época, por jornalistas que inventavam coisas, usando o horóscopo para mandar recados para seus desafetos e belos dizeres para seus amores. Se o jornalista estava irritado com um amigo leonino, aproveitava o horóscopo para dizer “poucas e boas” para a pessoa. Se tinha um amor libriano, previa dias de grande amor. Faziam isso como um chiste, uma brincadeira. Deste modo, tanto melhor que seja um astrólogo a escrevê-los do que um jornalista engraçadinho, pois pelo menos quando é um astrólogo que escreve o horóscopo a interpretação estará consonante com o saber astrológico, ainda que suas interpretações não sejam completas.

Para interpretações astrológicas completas, astrólogos se valem do mapa astral de nascimento, e não apenas de signos solares. Vale salientar que um horóscopo de jornal, ainda que seja apenas um sopé da grande montanha da Astrologia, serve de estímulo para que pessoas se interessem por um aprofundamento do assunto. Ainda que a interpretação possa ser, conforme foi apontado, genérica, é inofensiva e na maioria das vezes constitui um bom conselho, uma dica. Atacar a Astrologia por conta de horóscopos de jornal é um tipo primário de crítica. Ainda que um astrólogo não goste de horóscopos pautados em signos solares, não há como negar que constitui um total desserviço à Astrologia que um jornalista “invente” um horóscopo.

Estou de acordo com a crítica ao fato de que um mau astrólogo pode causar danos a pessoas, através de orientações e dizeres que prejudicam alguns desavisados não apenas no sentido psicológico. Contudo, estes maus astrólogos não são mais abundantes do que os maus profissionais que existem, lamentavelmente, em todas as profissões.

Não posso deixar de dizer que os argumentos utilizados pela Ciência Hoje não são nada diferentes dos mesmos argumentos apontados pela revista Superinteressante, no início dos anos 90. São argumentos repetitivos, superados e, se os autores tivessem se informado melhor, não dariam a este artigo um sabor tão ruim de comida requentada. A Ciência Hoje ficou com ares de “Ciência Ontem”, ao valer-se de argumentos superados e já refutados pela classe astrológica ao longo de incontáveis publicações. Ela sequer se deu ao trabalho de ouvir um astrólogo sério.

Pergunto: é assim que se faz ciência? Creio que não. Mais do que creio: por conta de minha sólida formação filosófica, sei que não. Sugiro, aqui, a leitura da extensa obra do filósofo da ciência Paul Feyerabend, além do excepcional artigo escrito pela também filósofa da ciência Cristina Machado, intitulado “A relação de poder entre a Astrologia e a ciência”, disponível na internet.

Por fim, vale lembrar que este tipo de comparação entre a Astronomia e a Astrologia nada acrescenta à Astronomia, tampouco a dignifica. Quando é mal feita, do jeito que foi, coloca os astrônomos numa posição de ignorantes pretensiosos, que criticam aquilo que não estudaram. Estudo Astronomia na USP, e nenhum dos meus professores, até agora, perdeu tempo em aula criticando um conhecimento que não é o deles. Eles sabem que Astronomia e Astrologia são saberes completamente distintos, pautados em paradigmas diferentes.

Não se eleva um conhecimento atacando outro, principalmente quando o ataque apenas expõe profundo desconhecimento de causa. Quando os autores do texto da Ciência Hoje criticam a Astrologia, incorrem no erro das generalizações graves.

Vale aqui fazer um pequeno recorte da revista Espaço Aberto, edição número 100, que conta com a declaração do professor Roberto Boczko, do Instituto de Astronomia da USP. Diz a revista: Outro assunto delicado é a Astrologia, mas nesse assunto o professor diz ser necessário cuidado para que não sejam feitas análises generalistas. Segundo Boczko, alguns cientistas costumam se arvorar da ideia de que explicam tudo e aquilo que eles não sabem explicar não existe. “Essa é uma atitude um tanto quanto perigosa e anticientista, porque o pesquisador deve estar aberto a novas descobertas, procurar explicar novos fatos”, comenta. Mas ele pondera e opina que tudo para o que não há explicação também não pode ser considerado prontamente sobrenatural.

O discurso do professor Boczko revela seu profundo entendimento dos limites da ciência. O cientista não pode, não deve ser convertido no novo “sumo sacerdote” de nossa sociedade. Do mesmo modo, os astrólogos não deveriam pleitear para si o status de “ciência” apenas como uma forma de reconhecimento social.

Sim, há críticas perfeitamente possíveis contra a Astrologia: a crença no inatismo identitário é atacada por Foucault, assim como Deleuze dedica longa parte de sua obra a criticar a ideia de “identidade”. Em nenhum dos casos as críticas de Foucault e Deleuze se dirigem frontalmente contra a Astrologia, mas poderiam ser aplicadas a ela. Estas, sim, seriam críticas dignas de muita discussão.

É inevitável lembrar também de Carl Sagan, famoso astrônomo que, apesar de também não considerar a Astrologia uma ciência, recusou-se a assinar um manifesto elaborado por cientistas contra “esta tal superstição”, por considerar a declaração autoritária. Mais do que apenas um homem inteligente, Sagan demonstrou sabedoria ao dizer que não assinaria um documento manifestando-se de forma contrária ou censora a um saber que não é da conta dele. Ao denunciar que se tratava de um documento autoritário, Carl Sagan deu exemplo do que é, de fato, ser um homem da ciência. Bulas papais condenaram cientistas no passado com seus manifestos autoritários. É espantoso que, com o passar dos anos, os perseguidos se convertam em perseguidores.

Alexey Dodsworth

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/astrologia-e-astronomia

Mapa Astral de Carl Gustav Jung

Mapa Astral

O Mapa de Jung possui Sol em Leão/Câncer (Cavaleiro de Bastões); Mercúrio e Vênus em Câncer; Ascendente em Aquário/Capricórnio (Cavaleiro de Espadas); Lua em Touro; Marte em Sagitário; Júpiter em Libra e Saturno em Aquário, sendo Mercúrio se Planeta mais Forte.

Uma essência preocupada em cuidar dos outros, com uma combinação de energias bastante interessante, especialmente se compararmos sua técnica, que envolvia analise de sonhos, signos, símbolos e sincronicidades com Mercúrio em Câncer e Marte em Sagitário. A explicação vinda por meio das emoções e imaginação. Seu Ascendente em Aquário (Cavaleiro de espadas, ainda melhor… a pessoa que conhece tanto as regras que é capaz de transcendê-las) somadas ao pé-no-chão de Saturno, fizeram com que ele se tornasse um verdadeiro mago no estudo do subconsciente humano. Uma pena que tenha perdido a batalha política com Freud, a psicologia teria seguido passos muito mais largos influenciada por Jung.

#Astrologia #Biografias

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/mapa-astral-de-carl-gustav-jung

O Ritual da Revelação: o ritual dos 144 dias

Por Robson Bélli

“Então ele sacou a chave de prata e fez movimentos e entonações cuja fonte ele só conseguia se lembrar vagamente. Alguma coisa foi esquecida? Ele sabia apenas que desejava cruzar a barreira para a terra desimpedida de seus sonhos e os abismos onde todas as dimensões se dissolviam no absoluto. ” _
ATRAVÉS DO PORTÃO DA CHAVE DE PRATA por H.P. Lovecraft

Apocalipse é a palavra grega para Revelação, e o propósito deste ritual é revelar ao aluno todos os aspectos da psique, do mais interno ao externo, e transformar o aluno em um veículo para a luz. Ao completar este ritual em sua totalidade, o aluno é um Ipsissimus que o trabalho em si mesmo é concluído. O termo para isso é transcendência. Este é o ponto mais alto para o qual uma alma pode evoluir enquanto ainda está encarnada em um corpo físico. É a identificação completa com aquela parte da consciência que sobrevive ao que chamamos de morte.

É aconselhável que o aluno tenha praticado o RITUAL MENOR DO PENTAGRAMA e a circulação do Corpo de Luz por meio do Ritual do Pilar do Meio por pelo menos uma semana ou mais antes de realizar este ritual. A quantidade de tempo gasto com os rituais não é crucial, mas o aluno deve ser proficiente neles e memorizá-los antes de realizá-los. O ritualista também deve ser proficiente em meditação. Se você tem doenças físicas que ignorou anteriormente, elas podem ficar agitadas após o chamado dos Governadores do ZAX (O Abismo). O ritualista deve fazer o que puder para lidar com os problemas, mas não interromper o ritual. Os efeitos negativos terminarão quando o ritual for concluído.

O resultado é uma compreensão completa da psique e do lugar do indivíduo no mundo. O ritualista também pode notar que ocorrem sincronicidades em sua vida durante o ritual e bem depois. É muito importante realizar este ritual exatamente como está escrito, a menos que seja instruído de outra forma. Este trabalho não deve ser empreendido levianamente. Uma vez concluído, o ritualista terá alcançado o estado conhecido como Transcendência. Isso é possível sem a ajuda de qualquer ordem, indivíduo ou outra agência externa.

1º dia:

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Enfrentar Leste-Nordeste
  3. Invoque a 18ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

2º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste.
  3. Invoque a 17ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

3º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Enfrentar Leste-Sudeste
  3. Invoque a 16ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

4º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Face Norte-Nordeste
  3. Invoque a 15ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

5º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Enfrente Norte-Noroeste
  3. Invoque a 14ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

6º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Vire para o norte
  3. Invoque a 13ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

7º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 12ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

8º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Enfrente Oeste-Noroeste
  3. Invoque a 11ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

9º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Enfrente Oeste-Sudoeste
  3. Invoque a 10ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

10º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Enfrente Sul-Sudeste
  3. Invoque a 9ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

11º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 8ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

12º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Enfrente Sul-Sudoeste
  3. Invoque a 7ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

13º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 6ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

14º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Vire para o norte
  3. Invoque a 5ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

15º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 4ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

16º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 3ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

17º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o noroeste
  3. Invoque a 2ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual

 

18º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Vire para sudeste
  3. Invoque a 1ª Chave Enoquiana
  4. Medite sobre a força invocada.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

19º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TEX (Teh.ah.tz)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

20º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr RII (R.ee.ee)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

21º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr BAG (B.ah.geh) Theroicus
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

22º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAA (Zod.ah.ah)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

23º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DES (Deh.ess) Practicus
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões,

sentimentos ou informações que você recebe.

  1. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

24º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr VTI (Veh.tee)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

25º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr NIA (Nee.ah) Philosophus
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

26º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TOR (Toh.reh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

27º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIN (Lee.ehn)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

28º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Adeptus Minor de Aethyr ASP (Ah.ehs.peh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

29º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr KHR (Keh.reh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

30º dia

  1. Realize o Ritual de Banimento Menor do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr POP (Poh.peh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

31º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZEN (Zod.eh.ehn)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

32º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TAN (Tah.neh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

33º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LEA (Leh.ah)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

34º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr OXO (Oh.tz.oh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

35º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr VTA (Veh.tah)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

36º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LOA (Loh.ah)

Exemptus

  1. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

37º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIM (Zod.ee.ehm)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

38º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr IKH (Ee.keh.heh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

39º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAX (Zod.ah.tz)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

40º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIP (Zod.ee.peh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

41º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZID (Zod.ee.deh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

42º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DEO (Deh.oh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

43º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr MAZ (Mah.zod)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

44º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIT (Lee.teh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

45º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr PAZ (Pah.zod)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

46º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama Magus
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZOM (Zod.oh.ehm)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

47º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ARN (Ah.reh.neh)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

48º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama Ipsissimus
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIL (Lee.ehl)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

49º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para East
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DIAC (Dee.ahk)
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

50º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DIAC (Dee.ahk)
  4. Invoque o governador DIACMAR (Dee.ahk.mah.r) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

51º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIL (L.ee.ehl)
  4. Invoque o governador OCCODON (Occ.oh.doh.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

52º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIL (L.ee.ehl)
  4. Invoque o Governador PASCOMB (Pah.s.coh.ehm.beh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

53º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIL (L.ee.ehl)
  4. Invoque o Governador VALGARES (Vah.l.gah.r.e.ss) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

54º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ARN (Ah.reh.neh)
  4. Invoque o Governador DOAGNIS (Doh.agg.niss) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

55º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ARN (Ah.reh.neh)
  4. Invoque o governador PACASNA (Pah.kah.sehn.ah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

56º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ARN (Ah.reh.neh)
  4. Invoque o governador DIALIOA (D.ee.ah.l.ee.oh.ah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

57º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZOM (Zod.oh.ehm)
  4. Invoque o Governador SAMAPHA (Sah.mah.peh.hah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

58º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZOM (Zod.oh.ehm)
  4. Invoque o Governador VIROOLI (Vee.r.oh.oh.l.ee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

59º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZOM (Zod.oh.ehm)
  4. Invoque o governador ANDISPI (Ann.d.ee.s.pee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

60º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr PAZ (P.ah.zod)
  4. Invoque o Governador THOTANP (Teh.hoh.tah.ehn.peh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

61º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr PAZ (P.ah.zod)
  4. Invoque o governador AXZIARG (Ah.tz.zod.ee.ah.r.geh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

62º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr PAZ (P.ah.zod)
  4. Invoque o Governador POTHNIR (Poh.teh.heh.ehn.ee.r) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

63º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIT (L.ee.tah)
  4. Invoque o Governador LAZDIXI (Lah.zod.dee.tz.ee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

64º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIT (L.ee.tah)
  4. Invoque o Governador NOCAMAL (Noh.kah.mah.ehl) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

65º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIT (L.ee.tah)
  4. Invoque o governador TIARPAZ (Tee.ah.r.pah.zod) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

66º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr MAZ (Mah.zod) 4. Invoque o governador SAXTOMP (Sah.tz.toh.ehm.peh) vibrando seu nome.
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

67º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr MAZ (Mah.zod)
  4. Invoque o Governador VAVAAMP (Vah.vah.ah.ehm.peh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

68º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr MAZ (Mah.zod)
  4. Invoque o Governador ZIRZIRD (Zod.ee.reh.zod.ee.reh.d) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

69º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DEO (Deh.oh)
  4. Invoque o Governador OPMACAS (Oh.peh.mah.kah.s) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

70º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DEO (Deh.oh)
  4. Invoque o Governador GENADOL (Geh.nah.doh.ehl) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

71º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DEO (Deh.oh)
  4. Invoque o Governador ASPIAON (Ah.s.pee.ah.oh.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

72º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZID (Zod.ee.deh)
  4. Invoque o governador ZAMFRES (Zod.ah.ehm.fr.ess) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

73º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZID (Zod.ee.deh)
  4. Invoque o Governador TODNAON (Toh.deh.nah.oh.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

74º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZID (Zod.ee.deh)
  4. Invoque o governador PRISTAC (Pree.stah.k) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

75º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIP (Zod.ee.peh)
  4. Invoque o Governador ODDIORG (Oh.deh.dee.oh.ahr.geh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

76º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIP (Zod.ee.peh)
  4. Invoque o Governador CRALPIR (Krah.ehl.pee.ahr) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

77º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIP (Zod.ee.peh) 4. Invoque o governador DOANZIN (Doh.ah.n.zod.ee.ehn) vibrando seu nome.
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

78º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAX (Zod.ah.tz)
  4. Invoque o Governador LEXARPH (Ehl.eh.tz.ah.r.peh.heh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

79º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAX (Zod.ah.tz)
  4. Invoque o Governador COMANAN (Koh.mah.nah.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

80º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o leste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAX (Zod.ah.tz)
  4. Invoque o Governador TABITOM (Tah.bee.toh.ehm) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

81º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ICH (Ee.keh.heh)
  4. Invoque o Governador MOLPAND (Moh.ehl.pah.ehn.deh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

82º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ICH (Ee.keh.heh)
  4. Invoque o Governador USNARDA (Oo.seh.n.ah.r.dah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

83º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ICH (Ee.keh.heh)
  4. Invoque o governador PONODOL (Poh.noh.doh.ehl) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

84º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LOE (L.oh.eh)
  4. Invoque o Governador TADAMAL (Tah.dah.mah.ehl) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

85º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LOE (L.oh.eh)
  4. Invoque o Governador GEDOONS (Geh.doh.oh.ehn.ehs) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

86º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LOE (L.oh.eh)
  4. Invoque o Governador AMBRIOL (Amm.bree.oh.ehl) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

87º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIM (Zod.ee.ehm)
  4. Invoque o Governador GECAOND (Geh.kah.oh.ehn deh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

88º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIM (Zod.ee.ehm)
  4. Invoque o Governador LAPARIN (Lah.pah.r.ee.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

89º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZIM (Zod.ee.ehm)
  4. Invoque o governador DOCEPAX (Doh.keh.pah.tz) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

90º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr VTA (Veh.tah)
  4. Invoque o Governador TEDOAND (Teh.doh.ah.n.deh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

91º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr VTA (Veh.tah)
  4. Invoque o Governador VIVIPOS (Vee.vee.poh.s) fazendo vibrar seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

92º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr VTA (Veh.tah)
  4. Invoque o Governador OOANAMB (Oh.oh.ah.n.ah.m.beh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

93º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr OXO (Oh.tz.oh)
  4. Invoque o governador TAHAMDO (Tah.hah.m.doh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

94º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr OXO (Oh.tz.oh)
  4. Invoque o Governador NOCIABI (Noh.kee.ah.bee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

95º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr OXO (Oh.tz.oh)
  4. Invoque o Governador TASTOXO (Tah.s.toh.tz.oh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

96º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LEA (L.eh.ah)
  4. Invoque o Governador CUCARPT (Koo.kah.r.peh.teh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

97º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LEA (L.eh.ah)
  4. Invoque o Governador LAUACON (Lah.oo.ah.koh.n) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

98º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LEA (L.eh.ah)
  4. Invoque o Governador SOCHIAL (Soh.kah.hee.ah.ehl) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

99º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TAN (Tah.neh)
  4. Invoque o governador SIGMORF (S.ee.geh.moh.reff.) Vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

100º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TAN (Tah.neh)
  4. Invoque o governador AVDROPT (Ah.veh.dr.oh.peh.teh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

101º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TAN (Tah.neh)
  4. Invoque o Governador TOCARZI (Toh.kah.r.zod.ee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

102º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZEN (Zod.eh.ehn)
  4. Invoque o Governador NABAOMI (Nah.bah.oh.mee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

103º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZEN (Zod.eh.ehn)
  4. Invoque o governador ZAFASAI (Zod.ah.fah.sah.ee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

104º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZEN (Zod.eh.ehn)
  4. Invoque o Governador YALPAMB (Yah.ehl.pah.m.beh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

105º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr POP (Poh.peh)
  3. Invoque o Governador TORZOXI (Toh.r.zod.oh.tz.ee) vibrando seu nome.
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

106º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr POP (Poh.peh)
  4. Invoque o Governador ABRIOND (Ah.bree.oh.n.deh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

107º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr POP (Poh.peh)
  4. Invoque o Governador OMAGRAP (Oh.mah.grah.peh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

108º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr KHR (Keh.reh)
  4. Invoque o Governador ZILDRON (Zod.ee.ehl.droh.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

109º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr KHR (Keh.reh)
  4. Invoque o Governador PARZIBA (Pah.r.zod.ee.bah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

110º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr KHR (Keh.reh)
  4. Invoque o Governador TOTOCAN (Toh.toh.cah.n) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

111º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ASP (Ah.ehs.peh)
  4. Invoque o governador CHIRZPA (Keh.ee.r.zod.pah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

112º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ASP (Ah.ehs.peh)
  4. Invoque o Governador TOANTOM (Toh.ah.n.toh.m) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

113º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ASP (Ah.ehs.peh)
  4. Invoque o Governador VIXPALG (Vee.tz.pah.eh.geh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

114º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIN (Lee.ehn)
  4. Invoque o Governador OZIDAIA (Oh.zod.ee.dah.ee.ah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

115º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIN (Lee.ehn)
  4. Invoque o Governador PARAOAN (Pah.rah.oh.ah.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

116º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr LIN (Lee.ehn)
  4. Invoque o Governador CALZIRG (Kah.ehl.zod.ee.r.geh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

117º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TOR (Toh.reh)
  4. Invoque o Governador RONOOMB (Roh.noh.oh.m.beh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

118º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TOR (Toh.reh)
  4. Invoque o governador ONIZIMP (Oh.nee.zod.ee.ehm.peh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

119º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o sul
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TOR (Toh.reh)
  4. Invoque o Governador ZAXANIN (Zod.ah.tz.ah.nee.ehn) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

120º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr NIA (Nee.ah)
  4. Invoque o Governador ORCANIR (Oh.r.kah.n.eer) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

121º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr NIA (Nee.ah)
  4. Invoque o Governador CHIALPS (Keh.hee.ah.l.peh.ehs) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

122º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama2. Enfrentar oeste
  2. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr NIA (Nee.ah)
  3. Invoque o Governador SOAGEEL (Soh.ah.geh.eh.l) vibrando seu nome.
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

123º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr UTI (Oo.tee)
  4. Invoque o Governador MIRZIND (Meer.zod.ee.ehn.deh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

124º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr UTI (Oo.tee)
  4. Invoque o Governador OBVAORS (Oh.beh.vah.oh.r.s) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

125º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr UTI (Oo.tee)
  4. Invoque o Governador RANGLAM (Rah.n.glah.m) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

126º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DES (Deh.eh.s)
  4. Invoque o governador POPHAND (Poh.peh.hah.n.d) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

127º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DES (Deh.eh.s)
  4. Invoque o governador NIGRANA (Nee.grah.nah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

128º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr DES (Deh.eh.s)
  4. Invoque o Governador BAZCHIM (Bah.zod.keh.hee.ehm) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

129º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAA (Zod.ah.ah)
  4. Invoque o governador SAZIAMI (Sah.zod.ee.ah.mee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

130º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAA (Zod.ah.ah)
  4. Invoque o Governador MATHULA (Mah.teh.hoo.lah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

131º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr ZAA (Zod.ah.ah)
  4. Invoque o governador ORPANIB (Oh.r.pah.bee.beh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

132º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o SACO Aethyr (Bah.geh)
  4. Invoque o Governador LABNIXP (Lah.beh.n.ee.tz.peh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

133º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o SACO de Aethyr (Bah.geh) 4. Invoque o governador POCISNI (Poh.kee.ehs.nee) vibrando seu nome.
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

134º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o SACO Aethyr (Bah.geh)
  4. Invoque o Governador OXLOPAR (Oh.tz.loh.pah.r) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

135º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr RII (Ree.ee)
  4. Invoque o Governador VASTRIM (Vah.s.tree.ehm) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

136º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr RII (Ree.ee)
  4. Invoque o governador ODRAXTI (Oh.drah.tz.tee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

137º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Fique de frente para o oeste
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr RII (Ree.ee)
  4. Invoque o Governador GOMZIAM (Goh.m.zod.ee.ah.ehm) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

138º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para o norte
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TEX (Teh.tz)
  4. Invoque o Governador TAONGLA (Tah.oh.n.geh.lah) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

139º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para o norte
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TEX (Teh.tz)
  4. Invoque o Governador GEMNIMB (Geh.m.ehn.ee.ehm.beh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

140º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para o norte
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TEX (Teh.tz)
  4. Invoque o Governador ADVORPT (Ah.deh.voh.r.peh.teh) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

 

 

141º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para o norte
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TEX (Teh.tz)
  4. Invoque o Governador DOZINAL (Doh.zod.ee.nah.ehl) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

142º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para o norte
  3. Invoque a 19ª Chave Enoquiana e o Aethyr TEX (Teh.tz)
  4. Invoque o Governador LAXDIZI (Lah.tz.dee.zod.ee) vibrando seu nome.
  5. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  6. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

143º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para o Leste
  3. 2ª. Chamada – Faça uma meditação e aguarde o contato
  4. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  5. Registre sua experiência em seu diário ritual.

 

144º dia

  1. Realize o Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
  2. Vire para o Leste
  3. Agradeça ao Senhor do Universo.

“Santo és Tu, Senhor do Universo!” Dê o sinal de projeção, diga:

“Santo és Tu, a quem a natureza não formou!” Dê o sinal de projeção, diga:

“Santo és Tu, o Vasto e o Poderoso!” Dê o sinal de projeção, diga:

“Senhor da Luz e das Trevas!” Dê o sinal do silêncio.

  1. 1ª. Chamada – Faça uma meditação e aguarde o contato e revelação.
  2. Medite sobre a força invocada, prestando atenção especial a quaisquer impressões, sentimentos ou informações que receba.
  3. Registre sua experiência em seu diário ritual.
  4. Faça um ritual de ação de graças.

Consegue algum alimento (pão e vinho), coma e beba com alegria

FIM DO RITUAL DA REVELAÇÃO


Robson Belli, é tarólogo, praticante das artes ocultas com larga experiência em magia enochiana e salomônica, colaborador fixo do projeto Morte Súbita, cohost do Bate-Papo Mayhem e autor de diversos livros sobre ocultismo prático.

 

 

 

 

Postagem original feita no https://mortesubita.net/enoquiano/o-ritual-da-revelacao-o-ritual-dos-144-dias/

Fo Hi

Fo-Hi, o imperador imortal da China, não está sujeito a datas precisas .Pertencia ao reino Xia. O grande e único historiador da ciência chinesa , Joseph Needham , sustenta a princípio que o reino Xia é imaginário. Posto que se estabelece por volta de 2.000 a.C. ?!

Na verdade , cada vez que se trata dum acontecimento transcendente , a localização precisa no tempo é praticamente impossivel, não podendo ser senão aproximativa. A projeção das realidade transcendentes no eixo do tempo é movel e é preciso manejar com prudencia nossa noção de data.

Também é dificil tomar ao pé da letra as crônicas chinesas , as quais nos dizem que Fo-Hi nasceu duma virgem, no caso dele, sem intervenção divina . A tal virgem , indo tomar banho, encontrou uma flor presa em suas roupas , e a comeu. Em seguida concebeu o Mestre do Tempo . A tradição chinesa situa esse nascimento em datas que variam entre 50.000 e 3.000 a.C.

De acordo com certas tradições , Fo-Hi veio do céu, acompanhado de extraterrestres munidos de trompas de marfim, sendo que esses extraterrestres deixaram baixos-relevos que os sábios chineses datam de 50.000 anos a.C. Infelizmente não se conhece na Europa um meio para datar um objeto desprovido de carbono que tivesse cinquenta mil anos . Certos sistemas de datação são eficientes mesmo quando se trata de bilhões de anos , porem a datação através de carbono 14 não vai além de 30.000 anos , perdendo além disso sua precisão à medida que nos aproximamos de tal limite. De modo que não se sabe bem como os sábios chineses chegaram a essa idade de 50.000 anos para seus baixos-relevos.

Em contra-partida – e estamos seguros quanto a isso porque os objetos existem – há certos seixos que podemos datar de entre menos de quarenta mil anos e menos de cinquenta mil anos. Aliás, não se trata aqui de pedras separadas, mas de seixos descobertos na China em camadas geológicas datáveis.

Esses seixos trazem três linhas – geralmente duas linhas continuas e uma linha quebrada – as quais não são devidas ao acaso ou à natureza. A tradição chama tais linhas de trigramas. Afirma a tradição: “Fo-Hi governava todas as coisas sob o céu . Ele olhou para o alto e contemplou as constelações cintilantes formadas pelas estrelas , em seguida olhou para baixo e considerou as formas que via sobre a Terra. Observou as marcas que decoravam as aves e as feras e, mais próximo de si , examinou seu proprio corpo onde descobriu igualmente marcas cósmicas. A partir de tudo isso ele aplicou os oito trigramas essenciais de modo a desvelar os fenomenos celestes que se desenvolvem na natureza , e tudo compreender”( Observar-se-a a que ponto a filosofia do Imperador se aproxima da idéia de Jorge Luis Borges em A Escrita de Deus , onde se pode deduzir todas as leis do universo a partir das manchas dum leopardo!)

Esses trigramas compreendem duas linhas fundamentais : a linha contínua representa o yang ( céu) e a linha quebrada representa o yin ( terra). Agrupando essas linhas em três obtém-se oito combinações , que são os oito trigramas do Imperador imortal, o Mestre do Tempo.

Este e os mandarins-cientistas, os quais estariam a seu serviço, poderiam muito bem ter descoberto, e mais cedo do que pensam os historiadores racistas da ciência, as leis fundamentais do universo. Era essa , sem dúvida, a opinião de Einstein , que escreveu em 1953 a um dos seus correspondentes californianos, J. E. Switer:

“Caro Senhor,

O desenvolvimento da ciencia ocidental teve por base duas grandes realizações , a invenção dum sistema lógico-formal ( na geometria euclideana) pelos filósofos gregos e a descoberta da possibilidade de encontrar relações acusais por ume experiencia sistemática ( no Renascimento). Na minha opinião , não há razão para se espantar pelo fato dos sábios chineses não term dado os mesmos passos. O que é de espantar é simplesmente o fato dessas descobertas terem sido feitas.

Sinceramente , seu

Albert Einstein”

Gostariamos de saber exatamente o que FO-HI fez desde essa primeira aparição, pois houve outras. Na verdade , constata-se a aparição do Imperador imortal em momentos de gravidade . Crença espantosa num país onde não se crê na imortalidade fisica. A tradição registra que no fim de sua vida ele se retirou para longe , para um lugar celeste ou para uma ilha , segundo as variações. Não envelhece e as vezes sai de seu retiro.

Cada uma de suas reaparições era acompanhada do fenomeno apavorante do “quangao”, a censura vinda do céu. Foi ele que o trouxe aos homens , e foi uma dessas censura, no século XIV de nossa era, que parece ter detido a expansão da tecnologia chinesa.

O que é certo , em todo caso – e todos os estudos históricos o mostram – é atribuir-se ao imperador Fo-Hi o único meio que está até o presente à disposição dos homens para navegar, por assim dizer, nas ramificações do tempo, e basear seu comportamento nas informações provenientes de alhures ( ou do mais profundo do inconsciente coletivo).

Trata-se do I Ching ou Livro da Mutações.

A teoria de base do I Ching que, veremos, é tambem a da física moderna, tal como ressalta dos trabalhos de Everest , de Wheeler e de Cooper , é a seguinte: a cada ponto de seu percurso, o tempo se separa em ramificações diferentes das quais podemos dispor à vontade.

E o Livro da Mutações fornece orientações para a escolha certa desta ou daquela decisão, o emprego desta ou daquela ramificação do tempo. Históricamente , eis o que sabemos do I Ching.

Apareceu em 1143 A. C. . Um chines nobre , o duque Wen, foi posto na prisão pelo imperador por tentativa de rebelião . Na prisão , ele se pôs a estudar os trigramas do Imperador Imortal. Combinou-os em sessenta e quatro hexagramas, dando para cada um deles uma explicação. Pleno dessa ciência, acabou saindo da prisão , votou ao imperador uma guerra sanguinolenta que lhe proporcionou a vitória após quinze anos. Contudo, morreu pouco antes da vitória definitiva e foi nomeado rei postumamente.

O filho dele, Tan, depois de ter executado o imperador, foi nomeado Duque de Chou. Quarenta anos mais tarde , restabelecido a paz civil, retomou o trabalho de seu pai , sistematizou-o e publicou o Livro das Mutações, que chamamos também de o Livro de Chou.

Confuncio o estudará com sofreguidão, a ponto de utilizar três exemplares . Leibniz se servirá dele para descobrir o cálculo binário, lançando assim as bases das matemáticas modernas e do sistema de computadores.

C. G. Jung , após ter tido contato com ele concluiu que constitui um meio para obter de algo conselhos valiosos. O almirantado japonês se servirá do I Ching para preparar o ataque a Pearl HArbour. É um perito em estratégia do Serviço de Inteligencia, Blofeld , sabendo que os chinese fazem uso do I Ching, pôde prever todo o desenrolar da guerra sino-indiana de 1962, inclusive a pausa do exercito chinês, que desconcentrou todas as estratégias.

Atualmente nos Estados Unidos, médicos utilizavam o I Ching para diagnosticar e tratar certas doenças mentais. No plano experimental , o I Ching sem dúvida funciona. Num outro plano , constitui a primeira conquista do tempo pelo homem. O I Ching se apresenta como uma obra que contem sessenta e quatro hexagramas e suas interpretações.

Quando somos colocados na vida diante de uma decisão ou opção , a primeira coisa a fazer é determinar qual o hexagrama conveniente à circunstancia. Lança-se então ao ar moedas, pequenos bastões ou, tradicionalmente, certos talos vegetais.

De acordo com Jung, não é o espirito humano que influencia a sorte e permite , graças à combinação dos objetos , escolher o hexagrama. Mas há sincronização entre a queda dos objetos indicadores e a situação na qual está colocado aquele que indaga. Trata-se da célebre teoria da sincronicidade, exposta simultaneamente por Jung e pelo grande físico Wolfgang Pauli, prêmio Nobel.

Seria trair essa teoria não empregar matemática para expô-la . Vamos entretanto tenta-lo. Ao longo do fluxo temporal, do passado ao futuro, certos eventos se influenciam. É a causualidade determinista clássica, ou probabilistica, conforme as teorias.

Porém determinados eventos se influenciam também perpendicularmente a esse fluxo temporal , como as ondas produzidas na água por um navio podem perturbar outros navios ou as ondas que estes provocam. Tentemos deixar isto mais claro através duma história.

Em 1951, C.G.Jung recebeu um paciente que lhe disse ter dor de garganta . Jung achou que tal dor fosse simplesmente psicossomática, mas aconselhou de qualquer modo que seu paciente fizesse um check-up completo. Meia hora após a partida desse paciente Jung recebeu um telefonema de sua esposa( do paciente). Estava prestes a elouquecer, pois pássaros se reuniram em grande número à sua janela, fenomeno que já se produzira logo que seu avô , depois seu pai, tinham morrido. Jung a tranquilizou da melhor forma que pode. Entretanto, no momento dessa conversa ao telefone, o paciente já se encontrava morto: um enfarte o matou logo que chegava a pé em casa.

Pela lógica comum , não se pode dizer que o agrupamento dos pássaros causou a morte nem que a morte provocou o agrupamento dos pássaros. Os dois eventos foram sincronos. Perpendicularmente ao fluxo do tempo , eles se influenciaram. Do mesmo modo , segundo Jung, a queda dos objetos indicadores que se interroga e a situação daquele que interroga são sincronizadas.

O I Ching constitui de certo modo uma flecha perpendicular ao eixo do tempo , e mostra entre as diversas bifurcações do tempo aquela que convém escolher . Em suma, um painel de sinalização. Essa interpretação foi dada por Shao Yung no anos 1060 de nossa era. Foi ele igualmente que expôs partindo do I Ching a numeração binária , a qual Libniz reinventou em 1679. Ë essa numeração , que emprega apenas os numeros 1 e 0 , que possibilitou os computadores. Shao Yung vivia numa época que seguiu de perto uma reaparição do Imperador Imortal Fo-Hi, uma época em que a ciência chinesa deu um grande salto à frente . Certos livros dessa época foram redescobertos pelo governo chinês atual , em especial os “Ensaios sobre a fonte do sonho” de Shen Gua.

Descreve a invenção , em 1045 de nossa era , da imprensa em tipos móveis por Bi Sheng. Por volta da mesma época , os chineses enviaram às Indias Orientais uma expedição científica para estudar as constelações do hesmifério austral a 20 º do pólo celeste sul. Essa expedição estudou igualmente as estrelas “Novas” , e os radioastronomos modernos empregam ainda listas de Novas estabelecidas pelos chineses, agora que a ciência grega não serve mais para nada. Pela mesma época, no século XI , os chineses inventaram a pólvora de canhão . A fórmula escrita que chegou a nós data de 1044. Os chineses serviram-se da pólvora tanto para a fabricação de armas quanto para utilização militar como para aplicações cientificas.

Nesse mesmo ano, 1044, decididamente bem rico, apareceu a bússola magnética , que não provém nem duma ciência , nem duma experimentação, mas duma magia cósmica revelada pelo Imperador Fo-Hi em ocasião de sua reaparição por volta do ano 1.000.

Na mesma época ainda , apareceu um aparelho adequado para a medição da intensidade e a indicação da direção dos tremores de terra. Trata-se dum vaso cheio de esferas , de onde saem quatro cabeças de dragões. Os impactos do tremor de terra fazem sair as esferas por uma das cabeças, a qual indica a direção. A distância percorrida pelas esferas fora do vaso permite medir a intensidade. É um instrumento ao mesmo tempo muito poético e bastante preciso.

A industria química apareceu na mesma época. No século XI , uma obra intitulada “O fundo borbulhante do mar” trata da industria do sal e de suas aplicações. O aço apareceu na mesma época , com diversos usos.

Os chineses agora exploravam o planeta . Entre 1100 e 1450 de nossa era , a frota deles é a mais poderosa do mundo; certos navios podem transportar mil homens, que desembarcam em Madagascar ou em Kamtchatka. No século XIV , dezoito expedições chinesas desembarcam na Africa a fim de a explorar.

Em seguida tudo se detém . Depois de uma reaparição do Imperador Imortal que manifesta seu descontentamento. As explicações racionais que se dá dessa súbita interrupção são pouco satisfatórias.

Joseph Needham , que conhece admiravelmente a ciência chinesa , apresenta a seguinte razão : não havia uma China de verdadeiro proletariado e a luta de classes é o verdadeiro motor do progresso: daí a interrupção do desenvolvimento científico na China. Mas tal explicação me parece indigna dum marxista e tão pouco cientifico quanto possivel.

Entretanto , existe uma outra explicação que não me satisfaz também . Foi-me dada por um amigo chinês. Disse-me ele: “No século XV de vossa era , as pontes com os Imortais foram cortadas”. Gostaria de saber de mais alguma coisa.

Houve uma misteriosa expansão na China . É preciso observar que foram os chineses que descobriram a Europa , e não o contrário . Tal descoberta foi devida ao explorador Zhang Quian , cuja viagem durou de 138 a 126 a.C. . A ciência chinesa incluía também as ciências secretas, como a alquimia , que começou em 140 a.C. com os trabalhos de Wei Bo Yang e seu manual “A União dos Três Principios”

É dessas ciencias secretas que procederam a bússola magnética , a acunpuntura e as narrativas de combates com seres não-humanos registrados pelas lendas. Alguns desses seres são chamados de “sacos vazios”, o que não corresponde a nada que conhecêssemos. . .

Desde a alvorada dos tempos , O Imperador Fo-Hi parece ter feito recuar esses “sacos vazios”, “e eles retornaram”. Aonde? A tradição não o diz.

É igualmente no quadro dessas ciências secretas que é necessário colocar as pesquisas de Xu Lu Zhai (1029-1081), que guiado pelo I Ching tentou datar a origem da civilização chinesa. Ele remonta a 129.600 anos de nossa era . Por que esse número? Gostaríamos de dispor de precisões quanto a essa longa cronologia , particularmente precisões arqueológicas. À falta de tais provas , podemos supor que o Mestre do Tempo viajou não apenas no seu passado , como também no seu futuro , e que essa data de 129600 anos representa o limite último que ele pôde atingir.

O que é certo é que ele trouxe dessa expedição e do passado , o conhecimento dos fósseis , conhecimento que data para nós do século XIX com Boucher de Perthes. Acham-se entre as informações sagradas fornecidas pelo Imperador Fo-HI consignadas nos documentos chinese desde o ano 1000 de nossa era descrições e explicações a respeito de fósseis .

Bem mais cedo ainda , por volta de 260 a.C. , a literatura chines encerrava descrições de objetos neolíticos , em especial uma vasilha de metal pintada de vermelho e negro. Needham observa com muita propriedade:

“É absolutamente estranho que ninguem associou nem estudou desse ponto de vista todas as passagens , que encontramos nas literaturas Zhou, Qin e Han, no que concerne à antiguidade mais remota.”

Seria com efeito interessante no mais alto grau conhecer o que foi a pré-história na China , tanto quanto as datas das reaparições do Imperador Fo-HI no periodo histórico. Ë absolutamente possível , ademais , que trabalhos sobre esse assunto tenham sido executados , mas que não tenham chegado até a nós.

Conviria saber , especialmente , se as aparições do Imperador Imortal coincidem com outros fenomenos não-periódicos e imprevisíveis que os chineses consignaram cuidadosamente; por exemplo, a aparição do que eles poéticamente chamavam de “As estrelas em visita”, isto é as Novas.

Saber também se as diversas aparições de visitantes vindos de outras partes , bastante numerosas nas cronicas chinesas , correspondem às passagens do Imperador Fo-Hi. O importante , de qualquer modo, é que a civilização estabelecida originalmente por Fo-Hi e que se manteve por cinco milênios era uma civilização do tempo e não do espaço. Tanto assim que os chinese nunca inventaram a geometria, mesmo a euclidiana. Esta eles a tomaram dos missionários ocidentais. Suas ciencias matemáticas , bastante avançadas, eram exclusivamente algébricas. Em contrapartida, desde o primeiro século da era cristã , colocaram em cena um movimento de relojoaria , e desde então não cessaram de descobrir outros meios engenhosos para medir o tempo .

Com efeito, o tempo evidentemente lhes interessa mais que o espaço. Alguma de sua teorias , as quais datam de mais de três mila anos, mas que os sábios chinese no ponto extremo da modernidade retomam atualmente, afirmam que o espaço não existe e que os objetos podem atuar uns sobre os outros a distancias absolutamente fantásticas. Needham escreve:

“Encontra-se, desde a época dos San guo, enunciados notáveis a respeito da ação à distancia, efetuando-se sem contato físico , a enormes intervalos de espaço”

Talvez por não lhe concederem importancia os chinese achavam fácil neutralizar o espaço , enquanto o tempo lhes parecia fundamental. No I Ching como nos extraordinários dispositivos da relojoaria chinesa , percebe-se a marca duma atenção extrema ao tempo. É o que confirma os comentários de Wang Bi ao I Ching, que datam do ano 240 de nossa era:

“A significação geral do Tao de Gwan – escreve ele – é que não se deveria governar graças a punições , nem graças a coações jurídicas ; mas se deveria , perscrutando o porvir, exercer-se uma influencia e intervir de maneira a mudar tudo que não opera bem.”

Prever e dominar o futuro, subjugar o tempo , eis os objetivos que surgem desde o início da civilização chinesa.Interessa-se , em contrapartida , muito pouco com o Cosmo. O que faz com que seja ainda mais curioso o fato dos chinese serem nesse domínio muito avançados. Sabe , desde o ano 1000 a.C. , que , contrariamente ao que se acreditavam os gregos , não existe esfera cristalina ao redor da Terra, que o espaço se estende ao infinito e contém provavelmente outros astros habitados.

Entretanto, mesmo lançando foguetes na atmosfera a fim de estudar uma propriedade por volta do ano 1000 da nossa era, os chinese não parecem interessados absolutamente na exploração do Cosmos, nem na colonização de outros astros.

Nos seus escritos há pouca referência a esse respeito, enquanto que, desde 1909, descrevem um relógio astronomico com uma tal profundidade de detalhes que não nos é possivel depois reproduzir tal descrição inteiramente. Os chineses possuíam certamente mapas do céu e um sistema de coordenadas espaciais , mas o interesse deles pelo espaço não era nada comparado ao interesse que tinham pelo tempo.

Extraido do livro Os Mestres Secretos do Tempo de J. Bergier – Hemus – 1974


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Platão e o Conhecimento Inato

Segundo Platão, conhecer é recordar verdades que já existem em nós – teoria que pode ser atestada sempre que nos deixamos guiar pela voz do inconsciente.

Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você

Essa máxima, extraída do livro Ilusões, de Richard Bach, sintetiza o inatismo de Platão, doutrina filosófica segundo a qual aprendemos devido a um processo natural de descobertas, capaz de desentranhar conhecimentos racionais e idéias verdadeiras que se encontram, a priori, latentes, guardados em nosso mundo interior.

Platão nasceu em 428-7 a.C., na cidade-estado de Atenas, onde viveu a época de seu apogeu político. Por volta dos 40 anos, o mais importante discípulo de Sócrates fundou sua Academia, dirigindo-a até o fim de seus dias, em 348-7 a.C. Um de seus célebres pupilos foi Aristóteles, que aos 18 anos ingressou na Academia, bebendo da fonte platônica durante as últimas duas décadas de vida de seu mestre. A Academia estenderia seu funcionamento por 900 anos, até hoje a mais longa existência registrada na história das instituições educacionais do Ocidente.

Nascido em berço abastado, numa família que detinha importantes relacionamentos políticos, Platão, após cumprir o serviço militar, pôde aventurar-se pela Magna Grécia. Além de conhecer Euclides em Megara e estudar a matemática de Teodoro em Cirene, estendeu viagem ao Egito, inspirado pelos passos esotéricos de Pitágoras. Ao retornar a Atenas, já tendo escolhido o caminho da ascese espiritual, dedicou-se à poesia, ao teatro e à leitura dos textos clássicos. Aproximou-se dos filósofos e, aos 25 anos, conheceu Sócrates. Acercou-se dele intensamente e com profunda admiração, permitindo que em seu espírito se processasse uma revolução completa ao longo dos três anos seguintes, os quais antecederam a condenação de Sócrates à morte por cicuta.

Platão recebeu notável influência dos grandes pensadores de sua época e soube sintetizar magistralmente suas doutrinas num sistema próprio de compreensão do homem e do universo. De Pitágoras herdou, por exemplo, a vocação para a pedagogia, o amor pela matemática e pela música, assim como o caráter transcendente de sua teoria das idéias e os alicerces órficos de sua filosofia, caso da crença na imortalidade da alma, na metempsicose (teoria que aceita a passagem da alma de um corpo para o outro) e na existência do outro mundo.

De Heráclito aceitou a idéia de que tudo é mudança nesta vida, ao menos neste “mundo sensível” em que vivemos, cercados de ilusões e aparências da verdade, onde nada é permanente. De Parmênides assimilou a crença numa realidade perene e atemporal. Platão situou essa realidade em seu “mundo inteligível”, distinto deste, compreendendo que, para além das realidades ilusórias, a alma (o ser) é una, imutável e permanente.

De Sócrates absorveu o costume de refletir sobre o homem e seus problemas éticos, e apreendeu uma conduta impecável. Dele ainda recebeu a maiêutica (arte de dar à luz a verdade por meio de seguidas perguntas), instrumento valioso para a tese do inatismo. Tal teoria, de que todo conhecimento é reminiscência, assumiu melhores passagens em dois de seus 29 livros: Fédon e Mênon. Neste último diálogo, Sócrates, personagem central do livro, interpela um jovem escravo sem estudos e se põe a fazer-lhe perguntas de crescente complexidade sobre geometria. Por meio de questões precisas, o filósofo extrai respostas claras do rapaz, que consegue espontaneamente resolver um cálculo de área, razoavelmente difícil para alguém ignorante. Ou seja, conforme Sócrates vai dialogando com o escravo no sentido de fazê-lo raciocinar corretamente, as verdades matemáticas vão surgindo na sua mente. Tanto no Fédon quanto no Mênon, chega-se à conclusão de que o conhecimento da alma provém de existências anteriores.

Na República (Livro X), Platão procura fundamentar a teoria da reminiscência por meio da alegoria de Er, um pastor da Panfília que, morto em batalha, após dez dias é encontrado com seu corpo intacto entre centenas de cadáveres putrefatos. Levado para casa a fim de que se cumprissem os ritos funerários, já estendido sobre a pira de cremação, no décimo segundo dia após sua morte, Er acorda, levanta-se e põe-se a narrar o que viu no além. O pastor havia estado entre os juízes que separavam as almas boas das ruins, dando-lhes as sentenças conforme haviam vivido seus dias encarnados. Er estivera entre almas de sábios, heróis, antepassados e amigos. Os juízes o haviam escolhido para que, vendo e ouvindo tudo o que ali se passava, pudesse retornar à Terra e contar aos homens o destino que nos reserva o além. Er aprende que as almas renascem indefinidamente para purificar-se de seus erros passados até que não mais precisem reencarnar, quando então passam a residir na eternidade. Compreende ainda que a morte, mero intervalo entre as existências terrenas, é o período em que as almas podem contemplar o conhecimento verdadeiro e ao menos vislumbrar o mundo perfeito das idéias, proposto pela teoria de Platão. Antes de regressarem à nova encarnação, porém, cabe às almas escolherem o que desejam experimentar entre uma infinidade de sortes ou modelos de vida, que lhes são apresentados por Látesis, uma das três deusas do destino. Há vidas de rei, de guerreiro, de artista, de escravo etc., todas à disposição para que sejam tomadas conforme as necessidades compensatórias do futuro aprendizado.

As almas devem ainda escolher seu próximo sexo e local de nascimento, e se querem retornar feito mineral, vegetal, animal ou ser humano. Em seu caminho de volta, porém, elas atravessam vasta planície desértica, sob calor abrasador, que as força beber das águas de Lethé (“esquecimento” em grego), o rio da despreocupação. Quanto mais bebem, mais esquecem suas vidas anteriores, até que sejam encaminhadas ao local escolhido para o novo nascimento.

Platão se vale dessa metáfora (que até hoje influencia o kardecismo, o rosacrucionismo e várias outras correntes religiosas) para explicar como o conhecimento pode preexistir de modo latente em nossas almas, fadados que estamos a viver esquecidos de nosso caráter divino e das verdades puras contempladas.

Concordamos, porém, com Bertrand Russel (1872-1970), que diz que o argumento platônico de nada vale se aplicado ao conhecimento empírico. O rapaz escravo não saberia “recordar” – nem mesmo com ajuda da indução de Sócrates – quando se deu, por exemplo, a construção das pirâmides, ou o cerco à Tróia. Contra a teoria da reminiscência, considere-se ainda qualquer descoberta no campo científico, como a disseminação de doenças por meio de microorganismos atestada pelas experiências de Pasteur. Um completo ignorante dificilmente chegaria a essas conclusões se levado a pensar no problema pelo método de perguntas e respostas.

Somente o conhecimento que se denomina apriorístico, inato – como as intuições lógicas e matemáticas -, é que pode existir dentro de nós sem qualquer prévia experiência. De fato, o conhecimento a priori é o único que Platão admite como verdadeiro, além das revelações místicas às quais nossas almas estão sempre sujeitas.

Independentemente da crença na reencarnação professada pelo filósofo, podemos indagar: de onde teria vindo o saber do escravo se este não tivesse nascido já dotado dos princípios da racionalidade? O inatismo de Platão aqui se atesta: conhecer é recordar a verdade que já trazemos em nós, inerente ao aparato racional e intuitivo de que somos desde o nascimento dotados. Nesse sentido, aprender é mesmo descobrir o que já sabemos.

Aos defensores do inatismo, como vimos, contrapõem-se os empiristas, que afirmam que a verdade e a razão só podem ser adquiridas por meio da experiência. O empirismo entende a razão como uma “folha em branco”, ou uma tábua rasa, sobre a qual vão sendo gravadas as experiências de vida que agregam conteúdo a nosso saber. Freud, por exemplo, enxergava dessa forma nosso mundo inconsciente. A essa visão reducionista da psicanálise contrapôs-se Jung, para quem o inconsciente não é somente dinâmico, mas dotado de autonomia própria, estando ligado à fonte original do saber inconsciente universal. Sendo assim, ele é capaz de nos antecipar verdades que em tempo oportuno se tornarão conscientes, ou de nos levar a passar por experiências significativas, necessárias à nossa evolução pessoal, que Jung chamou de “sincronicidades”. Portanto, no que se refere à sua maneira de compreender o psiquismo, poderíamos dizer que a psicologia analítica é de natureza iminentemente platônica, já que valoriza as percepções intuitivas em detrimento do saber estritamente racional.

Cumpre lembrar que a história das descobertas (mesmo as científicas) está repleta de casos assim. O químico Friedrich Kekulé, por exemplo, adormeceu em frente de sua lareira, sonhou com uma serpente que mordia o próprio rabo e despertou com a exata noção de que o anel de benzeno tinha estrutura espacial hexagonal fechada em si mesma, o que lhe resolveu um problema que o atormentava havia anos. Famosa também é a história do físico Isaac Newton, que teria derivado a equação da gravitação universal num insight que lhe ocorreu ao observar a queda de maçãs maduras no pomar de Woolsthorpe, onde ele costumava passar suas tardes orando e meditando. Mozart também contou com humor que os temas de suas peças eram-lhe antecipados em sonho, sempre mais sublimes do que ele conseguia compor depois!

Gênios iluminados à parte, nossa vida cotidiana acha-se igualmente tomada de exemplos de descobertas espontâneas pessoais. Basta conferir nossa história biográfica, ou mesmo perguntar aos amigos sobre isso. Não resta dúvida: sempre que nos deixamos levar pelas vozes do inconsciente, descobrimos coisas novas, encontramos verdades escondidas, percebemos virtudes e potenciais a serem trabalhados. Admitindo primeiramente nossa virtual ignorância, e buscando intuitivamente por nossos caminhos, estamos exercitando a nobre arte que une a filosofia ao misticismo em favor do autoconhecimento. Importa, sobretudo, abrir nossos canais às lições dos verdadeiros mestres que habitam esferas transcendentes de nossa realidade interior. Conhecermo-nos a nós mesmos é, pois, nossa humilde obrigação, só assim descobriremos os segredos dos deuses e dos homens. Ao menos é o que nos quer ensinar a grande máxima, que repercute a nos lembrar que ninguém é melhor por saber muito, senão que aprendemos descobrindo que sabemos tanto quanto os outros – um quase nada diante dos mistérios realmente imponderáveis.

#Espiritualidade

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O Tarot e o Machismo

Segundo Nei Naiff, sua pesquisa a respeito das origens do tarot começou com o livro Tarô dos Boêmios (Paris, 1889) que seguramente é o primeiro na história do tarô a abordar os arcanos, tanto sob a ótica da metafísica cabalística quanto dos jogos adivinhatórios em uma única obra, pois os outros autores de sua época ou se reportavam a um ou a outro aspecto. O livro em questão foi escrito pelo médico espanhol, radicado na França, Gérard Anaclet Vincent Encausse (1865-1917), conhecido como Papus.

Apesar da grande quantidade de mulheres daquela época que jogavam cartas e faziam adivinhações sobre o futuro, nem Papus nem nenhum outro ocultista de sua época faz qualquer menção a elas ou a estes jogos de azar. Por quê?

Não adianta alegar que estes jogos eram secretos e raros. Para se ter uma idéia, entre 1583 e 1811 na Espanha, e entre 1769 e 1832 em Portugal, haviam empresas estatais que produziam cartas de tarô para consumo interno e nas colônias ao redor do mundo… dezenas de milhares de cartas por mês! Para jogar adivinhação com o tarô?! Não, nos museus portugueses constavam que eles eram feitos para os jogos lúdicos (e prestem atenção nisso, pois será importante no final deste texto).

Papus e os outros ocultistas/cientistas não reconheciam o papel da mulher, achando que elas eram todas burras e limitadas para entender algo tão complexo quanto a Kabbalah, a Astrologia, letras hebraicas e todas aquelas deduções abstratas que obviamente eram terreno dos homens da ciência! Como os bons céticos de hoje, achavam que “intuição” e “sincronicidade” não existiam.

Eu sempre me perguntei por quê os ocultistas do final do século XIX exaltavam a kabbalah e, ao mesmo tempo, ignoravam solenemente as milhares de ciganas, prostitutas e damas da corte que liam abertamente jogos de cartomancia desde meados de 1500. O baralho tem sido rigorosamente o mesmo desde o século XII, quando os mamelucos trouxeram os jogos de Tarokko do Egito para as terras dos Cruzados e os Templários os trouxeram para a Itália, onde durante o Renascimento existiram escolas dedicadas a ilustrá-los (algo que era feito em sua quase totalidade por HOMENS). Quando e como ocorreu esta transição entre o Tarot como instrumento de autoconhecimento e a profanação nas casas de leitura das cortes francesas?

Na bibliografia do Tarô dos Boêmios, Papus citava os autores de sua época até, no máximo, um século antes: Antoine Court de Gebelin (1775). Etteilla (1787), Claude de Saint Martin (1790), Saint Yves d’Alveydre (1830), J.A.Vaillant (1850), Eliphas Levi (1854), Stanislas Guaita (1886), Mac Gregor Mathers (1888), Piobb (1890), mas não se chega a lugar algum porque todos citavam uns aos outros e todos possuíam como ponto de partida Gebelin e Lévi.

Court de Gebelin e o tarô “egípcio”

Antoine Court de Gebelin (1725-1784) era filho do famoso pastor evangélico francês Antoine Court (1695-1760) que restaurou a Igreja reformada na França, fundou um importante seminário para a formação de pastores evangélicos, sendo um grande historiador de sua época. Gebelin seguiu os passos de seu pai tornando-se um pastor e, mais tarde, também influenciado, interessou-se por mitologia, história e lingüística.

Certo dia, como ele mesmo diz em sua obra (Le Mond Primitif…), “foi convidado a conhecer um jogo de cartas que desconhecia e em menos de quinze minutos declarou ser um livro egípcio salvo das chamas, explicando, imediatamente, aos presentes, todas as alegorias das cartas”. Escreveu, em sua obra, uma retórica do tarot como sendo a chave dos símbolos da língua primeva e da mitologia; fez uma relação dos arcanos com as letras egípcias e hebraicas e revelou que a tradução egípcia da palavra “tarot” é “tar” = caminho, estrada e “ot” = rei, real.

Mas esta história tem um pouco de Dan Brown nela… segundo ele, durante os primeiros séculos da Igreja, os egípcios, que estavam muito próximos dos romanos (Era Copta, conversão absoluta do Egito ao Cristianismo – 313 a 631 d.C.), ensinaram-lhes o culto de Ísis e os jogos de cartas de seu cerimonial. Assim, o jogo de tarô ficou limitado à Itália e Alemanha (Santo Império Romano); posteriormente, chegou ao sul da França (Provença, Avignon, Marselha) e, ainda desconhecido, no norte (Paris, Lion).

Realmente, este foi o caminho, mas o Tarot não possuía a forma de cartas nesta época, pelo simples fato que o papel era algo caro demais para ser feito e delicado demais para sobreviver ao deserto.

Dados, Dominós e a Kabbalah

Neste período, não se usavam cartas e a função de adivinhação estava restrita às bruxas e videntes. Por conta da divisão entre cultos Solares e lunares, homens e mulheres trabalhavam facetas diferentes do conhecimento ocultista. Enquanto os homens se dedicavam à matemática, geometria, astrologia, gematria e kabbalah, as mulheres eram treinadas nas danças iniciáticas, oráculos e magia sexual. Desta maneira, os dados foram o instrumento utilizado pelos magistas com uma função oracular, mas que foram rapidamente profanados e passaram a ser usados pelo povão para jogos de azar (o mesmo aconteceria com os arcanos do Tarot mais tarde). Os dados evoluíram para o que chamamos de Dominós. A versão com o zero (de 28 peças, a que usamos hoje) só aparece bem mais para frente… lembremos que nesta época o zero nem sequer havia sido “inventado” ainda, só aparecendo com os árabes muitos séculos depois.

Basicamente, os dominós representavam os 21 Arcanos Maiores do tarot. Ficava faltando o Louco e esta é a explicação verdadeira razão pela qual este arcano não possui um número. Alguns autores o colocaram como número zero, outros como 22 e outros ainda como Arcano 78… alguns até o deixam sem número. Eu já li textos onde se dizia que os dados eram arremessados dentro de um círculo traçado na areia e este arcano se manifestava quando algum dos dados caia fora do local demarcado (tal qual alguns jogos de Runas) mas não existem registros garantidos disto, visto que toda a tradição iniciática era oral.

O pesquisador e historiador especializado na história do tarot Kris Hadar defende que a origem do tarô na Europa pode ser encontrada no século 12 na região de Oc ou Provence, no sul da França (por isso a data simbólica 1181 na carta do 2 de Ouros encontrada em um dos baralhos); e que a criação do baralho foi uma maneira encontrada para ocultar e preservar, na forma de cartas de jogar, a cultura e o conhecimento daquela região (onde nasceu a cultura trovadoresca), que a Igreja e os reis de França da época procuraram exterminar por ser “herética”. Considera ainda que o tarô foi “o primeiro livro que permitiu que os analfabetos fossem capazes de refletir e meditar sobre sua salvação eterna e a busca de si mesmos”. A história dos Tarots, dados e jogos de azar acompanha o caminho percorrido pelas Ordens Gnósticas (Sul da França e Norte do Egito).

Em 1392, surge na Europa o Tarô de Gringonneur, até hoje conhecido como o tarot mais antigo que se tem notícias (Charles Poupart em Registre de la Chambre des Comptes, 1392).

Entre 1392 e o Famoso “Tarot de Marselha” (1761) surgem diversos tarots, dos quais temos apenas algumas poucas cartas remanescentes, como o Poema descrevendo os 22 arcanos, escrito por Matteo boiardo (1494), o Tarot de mantegna (1465), o sola Busca Tarot (1491), Francesco Marcolini (1540), Catelin Geoffroy (1557). No começo do século XVI, há um texto da inquisição acusando uma mulher de usar o Arcano do Diabo em uma Adoração Satânica, mas por algum motivo, o tarot é meio que deixado de lado pela Inquisição.

Na França, temos o Tarot de Paris (1650), o tarot de Jean Noblet (1650) e o Tarot de Jacques Vieville (1643), na Itália temos predominantemente o Tarocchino de Mitteli (1662). Mitteli era um rosacruz italiano, da mesma escola de Gabriel Ferrantini, Girolamo Curti e Angelo Colonna, o que nos traz novamente a ligação entre Ordens esotéricas e o tarot.

Em 1761, Nicolas Convert, conhecido como “Mestre da Guilda dos Fabricantes de Baralhos de Marselha”, produziu a versão mais famosa e mais popular de todos os tarots, o “Baralho de Marselha”.

Gebelin foi o primeiro a atribuir a origem Egípcia ao baralho. A partir de então, o tarô se tornou uma febre parisiense. Todos queriam aprender o jogo egípcio. As ciganas que eram consideradas, à época, de origem egípcia, aproveitaram a onda e Créu! Começaram a ler cartas e ganhar o the Money fazendo previsões!

Etteilla, discípulo de Gebelin

Etteilla, pseudônimo de Alliette, era professor de álgebra, amigo íntimo de Madame Lenormand (famosa cartomante de Napoleão, que criou seu próprio baralho também) e de Julia Orsini, outra famosa cartomante francesa. Não se tem notícias de que tivesse pertencido a nenhuma ordem ou fraternidade oculta. Em todas as referências é tido como charlatão. Lévi e Papus revelam que ele se apropriou para benefício próprio das idéias da origem egípcia, da relação das letras hebraicas e egípcias feitas por Gebelin, criando seu próprio tarô corrigido, compilando as obras de suas amigas e escrevendo onze livros. Instalou-se em um dos mais luxuosos hotéis de Paris, Hotel de Crillon, e começou a atender e ensinar a nata parisiense! Voilá, cherry! Gebelin e Etteilla devem ter falecido ricos e felizes, um sob a visão da fama científica e o outro do misticismo.

Eliphas Levi, o senhor da Kabbalah

Tanto Gebelin quanto Ettteilla mexeram com o imaginário popular da época e, conseqüentemente, dos esotéricos e exotéricos; pois fica muito claro nas obras de todos os ocultistas do final do século XVIII e início do XIX que no âmbito tradicional do universo das ciências ocultas nunca se analisou ou questionou o tarô — são palavras do próprio Gebelin e de todas as pessoas posteriores a ele, sem exceção.

Lévi, em seu primeiro livro (1854), Dogma e Ritual, e no segundo, História da Magia, detona as obras e a conduta de Etteilla, contesta a origem egípcia de Gebelin e repudia a palavra tar=caminho e ot=real. Vai mais além: Introduz o conceito de que Moisés escondeu nos símbolos do tarô a verdadeira Kabbalah.

Também, pela primeira vez, um ocultista, em toda a história da magia, faz uma acalentada tese de associações das letras hebraicas com os arcanos e diz que a palavra tarot é análoga a palavra sagrada IHVH, sendo também uma variação das palavras Rota / Ot-tara / Hathor / Ator / Tora / Astaroth / Tika.

Assim como no livro de Papus, numa segunda leitura, igualmente encontrei críticas às mulheres na obra de Lévi, um pouco mais cruéis eu diria — desdenha Mlle Lenormand chamando-a de gorda, feia e chata e duas outras cartomantes, Madame Bouche e Krudener, de prostitutas (coquetes ou Salomé à época) (História da Magia, páginas 346 e 347). Tanto Lévi quanto Papus condenavam as práticas femininas de cartomancia, achavam que elas usurpavam o poder do homem na ciência oculta…

Eu também sempre havia me perguntado o que eles teriam contra as mulheres, visto que nenhum deles tinha características gays nem nunca ninguém chegou a levantar esta possibilidade. Quem levantou a melhor idéia foi o pesquisador Nei Naiff, autor do livro “Tarô, ocultismo e Modernidade”:

“Comecei a pensar sobre a sociedade até o fim do século XIX: era patriarcal e misógina! Será que houve uma descrença no sistema de cartas por causa do contexto feminino? Ou será que pelo fato do tarô expressar símbolos comuns de sua época não teria nenhum valor ocultista? Neste caso, eu acredito que foram ambos os fatores!

A partir da história egípcia sobre o tarô criada por Gebelin, os ocultistas viram uma possibilidade de abarcarem as técnicas de cartomancia, sem caírem no ridículo de usarem “uma arte feminina nos vôos da imaginação”, como disse Papus, ou usaram a arte das “loucas e coquetes”, segundo Lévi. Como? Fizeram uma retórica metafísica impossível delas compreenderem.

Se reparar na história do ocultismo, da magia, da cabala e da alquimia observará que não há uma única mulher (eram todas consideradas bruxas, ignorantes e maldosas!) que anteceda a Helena Blavatsky (1831-1891)! Ela foi muito “macho” em peitar todos os ocultistas eruditos. Assim, não foi difícil começarem a estudar uma arte feminina, que estava bem debaixo do nariz deles por tantos séculos, mas que nunca ousaram tocar por puro preconceito machista.

Afinal, nada melhor do que a imaginação e a intuição feminina para desvendar o significado simbólico das cartas em vez da razão e da lógica dos eruditos que necessitavam de fórmulas complicadas para tudo.

Para mim ficou muito claro o porquê da ausência do estudo do tarô entre os renomados ocultistas até o século XVIII e, principalmente, o porquê de tanto escárnio nas obras de Lévi e Papus sobre as cartomantes ou, no caso de Etteilla, um homem que se atreveu a jogar cartas como elas, denegrindo a imagem do “macho esotérico que conjura demônios”… Coisas do século passado…

Embora o tarô fosse conhecido e utilizado há séculos na Itália, Alemanha, Suíça, Espanha e França, foi precisamente em Paris que ele criou sua própria luz espiritual, tanto no surgimento de seu nome (tarot), quanto em sua centrifugação com o ocultismo. Observe que todos os autores que descrevemos são franceses e publicaram suas obras na Cidade Luz”.

#Tarot

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-tarot-e-o-machismo