Física Quântica e a Arca da Aliança 1 ½

Conforme a tradição, ficamos entre colunas para tentar responder as questões levantadas na coluna anterior e preparar o espírito de vocês para a próxima parte.

Em primeiro lugar, queria agradecer as quase 5.000 pessoas que estão visitando esta coluna semanalmente (OBS: neste blog, as visitas estão atualmente em 12.000 visitas/semana), e também agradecer aos que estão indicando aos amigos e comentando.

Eu acho que descobri o por que de alguns posts ficaram sem resposta. A moderação do Sedentário às vezes demora para liberar algum comment e eles não aparecem necessariamente na ordem que foram postados, então às vezes alguém que postou antes acaba sendo liberado depois e o comentário dele fica “fora de ordem”. Como eu vou respondendo um por um no word para adiantar, acho que acabei “pulando” alguma questão. Se deixei de responder algo, basta perguntar de novo que uma hora eu acerto.

Renan – hummmm… deixa ver… então eu “não entendo nada de Física” porque “não coloquei as partículas subatômicas em ordem de tamanho, confundindo partículas de meio-spin (a saber: elétron, muón, tauon e os respectivos neutrinos) com partículas de spin inteiro (a saber: fótons, gluons, w+, w- e outras)”? E que eu devo ser muito ignorante por não saber que três quarks (ou anti-quarks) perfazem um bárion…

Realmente… este conhecimento mudou minha vida e eu tenho de pedir milhares de desculpas para as pessoas cujas vidas eu arruinei divulgando este monte de informações errôneas… e tudo para provar no final do texto que “espíritos não existem e chakras não servem para nada”. E, segundo nosso amigo Renan, “acupuntura não funciona e certas práticas quiropráticas podem levar o indivíduo à morte”.

Bom… de qualquer forma, esta coluna é generosa e vai lhe dar uma migalha de visitação, que é o que você deve estar querendo desde o início, pois repetiu meu nome tantas vezes no seu texto para ver se algum “google” da vida chega a você através destes links.

Mori – agradeço os comentários e os links interessantes. O povo que vivia em Albion (Inglaterra) não era tão evoluído quanto os egípcios nem dispunham de tanta mão de obra, e principalmente não tinham uma Arca da Aliança, então o mais provável é que tiveram de erguer os monolitos de pedra no braço mesmo, sem truques de cordas.

E não tenho dúvidas de que obviamente devem existir milhares de “pedras de Ica” falsas, assim como centenas de “crânios de cristal” falsos. Mas colegas meus que já estiveram no Peru e já visitaram o museu disseram que é muito fácil para alguém com experiência (eles são arqueólogos e restauradores, trabalham atualmente na Itália restaurando obras de arte renascentistas) diferenciar as pedras falsas das verdadeiras, pela qualidade do desenho e pelo tipo de pigmentação, traçado e estilo.

Já as ESTÁTUAS DE ACAMBARO eu não conhecia. Até onde vi na wikipedia, parece que há um debate sobre se são falsas ou não. É preciso tomar cuidado com afirmações do tipo “também uma fraude” pois nunca se sabe em que Tumba do Faraó elas foram encontradas, certo? Mas agradeço pela referência. Vou procurar algum livro que fale sobre elas.

Jean bulinckx e Mateus– Grande pergunta. O que faz uma fonte ser confiável ou não? Eu acredito que utilizo o mesmo rigor que os cientistas usam para demonstrar leis da física/química. A única diferença, como já disse, é que os ocultistas possuem mais ferramentas. Eu concordo totalmente contigo quando você diz que “acreditar não implica na existência”… Eu acredito no que pode ser testado e comprovado.

Vou ficar em um exemplo simples: você acredita que uma pessoa é capaz de dobrar uma lâmina de aço na garganta? Quando comecei a treinar kung-fu era comum ouvir as lendas dos guerreiros da antiguidade que quebravam espadas com os punhos e pegavam flechas com as mãos entre outras façanhas inacreditáveis. Pois bem… um dia eu perguntei a um mestre se estas coisas eram mesmo possíveis e ele disse que sim. Como cético profissional, ao invés de simplesmente acreditar ou não nele, pedi que me ensinasse a técnica de chi kung do fogo.

O chi-kung é a manipulação de certas energias (prana) através de certos chakras. Até dominar razoavelmente as técnicas de respiração e manipulação de energia, foram 4 anos de treinos, especialmente disciplina mental. Claro que, como magista, eu já tinha muita facilidade em visualização e concentração, mas mesmo assim o treinamento é de matar. Sem falsa modéstia, eu duvido que 0,001% da população tenha a disciplina para fazer os exercícios que estas técnicas requerem. Mas funciona. Ninguém me contou ou mostrou… EU fui lá pessoalmente e provei que era possível.

Já fiz mais de 50 demonstrações em público destas técnicas (quebramento de tijolos e tacos de beisebol, garganta de ferro, camisa de ferro, palma de ferro, canela de ferro e assim por diante… o único que nunca quis tentar foi aquele de agüentar chute no saco) e poderia repeti-las no laboratório de qualquer cientista que me pagasse bem.

Abaixo tem uns vídeos de algumas destas demonstrações:
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3

E uma demonstração de um Sifu chamado Austin Goh (15 anos de treino de chi kung)

O mesmo aconteceu com Tarot e Astrologia. Quando eu quis saber se funcionavam ou não, não fiquei como um bunda-mole acreditando que “funcionavam” porque a cigana Joana disse que sim, ou que “não funcionavam” porque o professor Boring disse que não. Eu encontrei dentro das Ordens iniciáticas um astrólogo que tinha 30 anos de experiência e fiz um curso de um ano com ele. Para concluir o curso, ele me obrigou a fazer nada menos do que 100 mapas astrais de praticamente todo mundo que eu conhecia… e o resultado foi impressionante. O mesmo com o tarot. Eu SEI que funcionam porque eu fui lá e testei. E o mesmo vale para fenômenos psíquicos.

Infelizmente (ou felizmente), não tenho nenhum tipo de mediunidade de nascimento, mas tive a sorte de conviver com vários médiuns. Pessoas que, sem possuir nenhum tipo de educação formal, quando se deixavam incorporar eram capazes de falar inglês e alemão com mais fluência do que eu (e melhor sotaque também); pessoas que, sem nenhuma habilidade artística, conseguiam pintar de maneira impressionante (como o GASPARETTO, por exemplo, que tive a oportunidade de ver ao vivo uma demonstração na qual ele pintava 4 quadros diferentes ao mesmo tempo com mãos e pés utilizando 4 técnicas diferentes); uma das minhas melhores amigas (e também uma das melhores magistas que eu conheço) é médium vidente (imagine o moleque do sexto sentido e você terá uma boa idéia) e passávamos um bom tempo interrogando os “fantasmas” e anotando e comparando as respostas… depois eu descobri que um senhor chamado WALDO VIEIRA fazia a mesma coisa que eu há 40 anos.

Mas e quanto a livros e relatos históricos? Bem… o fato de fazer parte da loja Maçônica Madras, que é considerada uma das mais ocultistas e tradicionais dentro do Grande Oriente do Brasil, também ajudou muito nisso. Dela fazem parte pessoas de todas as tradições que você puder imaginar (do budismo ao candomblé, do xamanismo ao satanismo, da teosofia à teurgia), além do possível contato com a maioria dos autores da editora MADRAS. Com isso, quando eu tinha dúvidas sobre onde tal autor encontrou tal informação, eu sempre poderia ir perguntar diretamente a ele. O mesmo ocorre dentro da Rosacruz, da Ordo Templi, das Ordens Templárias e assim por diante. E estas pessoas são extremamente acessíveis em responder às dúvidas de um pesquisador. Portanto não é tão difícil estabelecer uma “rede de autores de confiança” para pesquisar ou tirar dúvidas.

Claro… este é o MEU caso… eu respiro essas coisas desde que era moleque, mas tenho plena noção do quão difícil é para alguém “normal” encontrar autores ou textos confiáveis (ainda mais na internet). Por esta razão, aceitei o convite do eightbits para escrever pra esta coluna. Pra ver se conseguimos despertar em vocês a curiosidade que fará com que vocês mesmos corram atrás do conhecimento e vejam o que faz mais sentido para vocês.

Arthur, Krebys, Felipedecoy, Miguel, Igor Pereira – porque estas verdades não são divulgadas e onde estão as provas? Bem… existem diversos problemas, mas creio que o principal é que a humanidade ainda está tão adormecida que simplesmente não tem capacidade para entender. Existe o fator religioso (nem preciso comentar que nos EUA e até recentemente no Rio de Janeiro haviam projetos para ensinar CRIACIONISMO nas escolas como se fosse algo sério). Para estas pessoas, violar o status quo e contradizer a bíblia é algo que simplesmente não pode acontecer… custe o que custar… por isso temos de conviver com “tumbas do Faraó”, “livros escritos por Deus” e “barcos carregando dois de cada animal do planeta”.

Outro fator é o famoso “para não cair em mãos erradas”… mas o que isto realmente significa?

Neste caso eu posso contar um “causo” bem interessante. Alguns anos atrás, quando uma banda veio se apresentar no Brasil, um colega inglês pediu que um grupo ligado a OTO Inglesa monitorasse as apresentações desta banda. A razão é que, sem querer, este grupo havia usado em uma música uma batida cuja combinação de freqüências fazia com que a supra-renal produzisse quantidades enormes de adrenalina em homens (para mulheres, a música era considerada “irritante” apenas). Eles já estavam fazendo estudos sobre isto há meses, registrando uma incidência de atos de vandalismo, brigas e desordem muito superior ao normal sempre que tal banda se apresentava e tocava esta música.

Pois bem. Há registros empíricos de estudos sobre estas freqüências, documentação farta dos shows, testes feitos por irmãos militares em treinamentos (descobrimos que ela deixa os homens que a escutam mais propensos a não sentirem dor ou cansaço durante uma briga ou exercício, e a se tornarem mais violentos e impetuosos sob o efeito destas descargas de adrenalina), etc, etc… tudo dentro dos mais rigorosos padrões científicos. Esta informação está trancada dentro de algumas ordens invisíveis. Por que? Porque supondo que eu irresponsavelmente revelasse para vocês o nome da banda ou da música para “provar” que as ordens realmente possuem este poder, em uma semana ela seria o hino oficial das torcidas organizadas de times de futebol. Isto é “cair em mãos erradas”.

Zaztras – A mente emite SIM determinados tipos de energia. Ela é capaz de criar, através do pensamento e das emoções, ondas e freqüências específicas que atuam no astral (que é aquela zona de freqüências que ainda não podemos detectar). As ondas eletromagnéticas que os cientistas conseguem medir são conseqüências destas emissões mentais no plano físico (cérebro). Quando os cientistas ortodoxos conseguirem aparelhos capazes de detectar estas ondas e freqüências, será apenas um passo construir aparelhos capazes de interpretar estes sinais e teremos computadores comandados por pensamentos. Procura por “brain computer interface” no google que você encontrará centenas de páginas sobre o assunto.

Quero ver se faço um post só falando sobre disciplina mental, egrégora, telepatia, psicocinesia e visualização para dar uma noção mais completa sobre como este tipo de fenômeno de computadores mentais funcionaria (nem que seja na teoria, para quem não acredita em nada disso).

Jean, Bananeira, Preguiça – Tesla e Tunguska. Esta é uma “teoria da conspiração” mesmo, porque não é ocultista, mas sim militar e, como tal, considerada top-secret. Está mais pro pessoal dos Arquivos X, eu sou da turma dos Templários… Em todo caso, aqui estão alguns textos a favor e contra a hipótese para vocês se divertirem:

http://www.viewzone.com/tesla.tunguska.html
http://www.world-mysteries.com/sci_tesla1.htm
http://www.grandunification.com/hypertext/Tunguska_Explosion.html

Betopow – Teoria da Terra Oca. Existe uma explicação bastante razoável para estas lendas (tanto que até o Führer procurou pela cidade de Thule), mas é melhor falar sobre civilizações intraterrenas só lá pra frente, ai vocês vão entender melhor do que se trata. Por enquanto, isso é “viagem demais” mesmo pra esta coluna, ok?

Paulo Roberto – A Ordem Rosacruz AMORC e o Lectorium Rosicrucianum são fraternidades discretas, não secretas. Para entrar, basta entrar em contato com eles através dos sites.

Chuvadenovembro – “Evidence: the case for NASA UFOS” – procurar no youtube por “sts-75” ou “sts ufo”. Anotei AQUI pra me lembrar de ver depois com calma… mas realmente, naves espaciais, ufos, greys, lagartos do espaço, Ashtar Sheron e criaturas afins são coisas que eu não entendo absolutamente nada. Nunca me interessei e nunca fui atrás para ver. Mas se for depender das otoridades, devem ser todos “balões metereológicos”.

Talvez ufologia seja o campo dos ateus… eles negam Deus mas usam aqueles programas bizarros como o Boinc para procurar aliens… vai entender…

Spartaggus – Eu gosto muito do espiritismo, mas depois quando você estuda pra valer o ocultismo, percebe que ele nada mais é do que uma versão “simplificada” da teosofia e rosacrucianismo, de mais fácil compreensão para as “Massas” (não usando este termo de uma maneira pejorativa – vá tentar entender rondas, raças, manvataras e pralayas e você saberá do que estou falando – heh). Se não fosse pelo trabalho do Kardec a gente teria de decorar todos aqueles nomes impronunciáveis hindus e não teríamos um décimo dos espiritualistas que temos hoje.

Histórias a respeito dos Exilados de Capela aparecem em várias ordens ocultistas e algumas ordens satânicas também (os exilados eram a escória de Capela… você não acha que todos eles vieram mesmo para “ajudar” a Terra, acha?)

Mi , Gustavo, Thibas – Signo de Peixes – O signo de peixes está em sincronicidade com o “contato com outras dimensões” por falta de uma terminologia melhor. Ele é complicado de se lidar porque a gama de energias que rege é muito ampla. Em uma ponta estão aqueles messias, médiuns, videntes, artistas, músicos, pintores, escultores, compositores, escritores, viajantes astrais… aquelas pessoas em contato com o “cósmico”. Conforme estas energias caem para as oitavas menores, esta conexão tende a se tornar uma fuga da realidade e temos pessoas que vivem em seus próprios mundos, daydreamers, sonhadores, aéreos… gente que se isola do mundo em sua própria realidade… nos pontos mais baixos temos viciados, esquizofrênicos, pessoas que perderam a noção de onde começa a realidade 3D e onde termina os planos astrais… nos pontos mais baixos estão os depressivos e suicidas.

Por isto é extremamente importante prestar atenção se vocês tem filhos com planetas neste signo, porque ele vai estar sempre em conexão com outros estados de consciência e cabe aos pais orientar para que eles se mantenham nas OITAVAS MAIS ELEVADAS.

Guerini, Thahy, Rodrigo Guedes, Mauro – Drogas, Sexo e Rock&Roll – Sim, eles abrem (ou fecham) os chakras. Falo mais sobre isso no próximo post.

PH, Santiago, Vimerson, Ticopunkrock, Élder, Vinicius S. Abreu, Danilo, Thahy, Victor Hugo, Ed, Chitão, Damienvalek, Gustavo, Dirk – Ok, farei um post “padre Quevedo”… provavelmente a parte III desta série sobre chakras. Acho que a partir do próximo post eu irei intercalar estas colunas com “teoria da magia” com “histórias ocultas”, fazendo pares relevantes como Moisés/Kabbalah, Salomão/72 anjos cabalísticos, Pitágoras/Numerologia, Essênios/Espíritos, Hindus/Tantra-yoga, rei arthur/santo graal e assim por diante, para não cansar quem quer ver logo a história dos templários e também para não deixar as explicações sem uma base mais elaborada.

#Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-e-a-arca-da-alian%C3%A7a-1

Teoria da Conspiração no Programa “Vejam Só”

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Teoria da conspiração no programa “Vejam Só”.

Hoje, dia 20/10/2014 às 23h

Emissora- RIT (Rede Internacional de Televisão)

canal- 40 UHF/, Sky TV – Canal 161/,VIVO TV – Canal 235/, Claro TV – Canal 131/, Oi TV – Canal 138/, CTBC – Canal 715/, NET SP – Canal 12/, NET BH – Canal 15/, NET Manaus – Canal 08/, 1140 parabólica ou pelo site www.vejamso.com.br

Convidados: Marcelo Del Debbio e Claudete Niel de Castro.

Vamos falar sobre Teorias da Conspiração, se o Homem já foi à Lua, sobre a Morte de Kennedy, sobre UFOS, Pensamento Mágico, Jesus x Papai Noel e Cerveja Abençoada! E, claro… Illuminati!

#Blogosfera

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/teoria-da-conspira%C3%A7%C3%A3o-no-programa-vejam-s%C3%B3

O Estranho Caso do Forte Itaipu

Um dos casos mais comoventes de ferimentos causados por UFO de que se tem noticia , ocorreu no Forte Itaipu. Os chefes militares brasileiros ficaram tão perturbados que pediram uma investigação confidencial . Embora isso tenha acontecido em 1957, o caso não foi encerrado.

O caso do Forte Itaipu sucedeu numa época de grande excitação mundial. Pouco antes dos russos terem lançado o Sputinik I , o primeiro satélite feito pelo homem , a circular na órbita da Terra. Ele foi seguido logo depois pelo Sputinik II. Como prova do interesse dos alienigenas pelo nosso primeiro passo no espaço, as aparições de UFOSs aumentaram imediatamente. Na zona de provas de foquetes de White Sands, desceu um aparelho em formato de disco , em uma curta aterrissagem. Ele foi visto pela policia do exército, porém decolou antes que se pudesse chegar perto. Logo depois outros policiais em White Sand viram um segundo UFO pairando a cinquenta pés do solo. Ele foi descrito em um comunicado oficial do Exército, como sendo um aparelho dirigido, e com mais de 200 pés de comprimento.

Em meio a agitação , a censura começou a ceder. Foram noticiadas numerosas aparições pelos pilotos militares e comerciais , por operadores de torres de aeroportos , um engenheiro de foguetes e outros observadores de gabarito.

Para aumentar esta tensão, as autoridades estrangeiras publicaram comunicados semelhantes na América do Sul, Canadá, Austrália, Europa e Africa do Sul. Porém, não houve noticias de ferimentos — até esse estranho caso do Forte brasileiro , no dia 4 de novembro de 1957.

Eram cerca de 2 horas da madrugada , quando duas sentinelas do Forte Itaipu viram uma luz brilhante sobre eles. De início pensaram que fosse uma estrela com o brilho aumentado por motivo desconhecido. Depois, perceberam que era um objetodescendo a tremenda velocidade, diretamente sobre o Forte. Cerca de mil pés acima deles, o UFO reduziu de repente a velocidade. Depois, desceu lentamente , sem fazer ruido.

A essa altura, as sentinelas amendrontadas podiam ver a forma do objeto , devido ao brilho alaranjado ao seu redor. Ele eracircular, com um minimo de 100 pés de diametro, e estava evidentemente sob um controle preciso. Ainda silencioso, o estranho aparelho parou a cerca de 150 pés acima do Forte. Iluminadas por aquela luz amarela, as sentinelas ficaram para lisadas de medo. Cada um deles estava armado com uma sub-metralhadora, porém nenhum pensou em atirar no UFO ou fazer soar um alarme.

A essa altura , podia-se ouvir um forte zumbido, igual ao de um gerador, dentro do disco parado sobre o Forte. De repente, uma onda de calor atingiu os dois soldados. Ela veio de repentecom toda a intensidade, sem chama e sem nenhum raio visível.

As sentinelas aterrorizadas ficaram com a farda em chamas. Uma delas , vencida pelo intenso calor , caiu de joelhos e desmaiou. O outro soldado, gritando de dor e de medo, lançou-se embaixo de um canhão, para se abrigar. Os seus gritos despertaram as tropas da guarnição, mas antes que qualquer deles pudesse sair, todas as luzes se apagaram. Apenas um calor moderado penetrou no interior do Forte, porém isso, junto com a escuridão total, era suficiente para provocar pânico.

Após um minuto, o calor cessou , e instantes depois as luzes se acenderam. Alguns soldados, correndo para os seus postos de combate, viram o UFO brilhante, se afastando rumo ao céu.

As sentinelas queimadas foram levadas para o interior do Forte e receberam tratamento médico. A seguir, o comandante do Forte enviou uma mensagem urgente para o quartel-general do Exército Brasileiro. Logo depois disso, os pilotos da Força Aérea brasileira foram colocados em patrulhas especiais. O caso do Forte Itaipu foi mantido em segredo.

Uma vez que os EUA possuiam maior conhecimento sobre os UFOs , as altas autoridades brasileiras pediram auxilio à embaixada americana, em suas investigações. No menor prazo possivel, oficiais do Exército e da Força Aérea americana voaram para o Forte, acompanhados por investigadores da Força Aérea brasileira.

As sentinelas queimadas continuavam em estado grave, mas eram capazes de falar de vez em quando. Após darem detalhes sobre a aproximação do UFO e o estranho calor , os investigadores quiseram saber o mais importante:

— Por que foram atacadas as sentinelas?

Na busca de um motivo , um oficial da Força Aérea americana relembrou o comunicado do Projeto Sign. Alguns membros desse projeto acreditavam que a Terra tem sido observada periódicamente por uma raça adiantada, e suas opiniões foram registradas:

— Tal civilização poderia observar que na Terra nós possuimos agora bombas atomicas e estamos aperfeiçoando rapidamente os foguetes espaciais. Em vista da história pregressa da humanidade — guerra frequentes mostrando uma raça humana beligerante — eles devem ter ficado alarmados. Nós deveríamos portanto esperar nessa época principalmente, receber tais visitas. De acordo com isso, o principal objectivo dos alienigenas seria vigiar os nossos aperfeiçoamentos espaciais, temendo que possamos nos tornar uma ameaça para outros planetas. Se essa hipotese for exata , ela pode ser ampliada para ligar o lançamento dos Sputiniks com o ataque ao Forte Itaipu. Porém, isso pareceu absurdo para todos os investigadores. Significaria que os alienigenas estariam preocupados com os nossos primeiros passos no espaço, e por espaçonaves pequenas tão primitivas que pareceriam uma canoa comparada com um transatlântico. Isso significaria também que aquelas queimaduras tinham a finalidade de demonstrar as armas superiores que eles poderiam usar contra os exploradores agressivos vindos da Terra. Porém, nós estavamos ainda longe do vôo espacial tripulado, até mesmo para a Lua. Pela lógica humana , nós não poderiamos ameaçar uma nave espacial superior — agora e nem depois.

Mesmo que os alienigenas acreditassem em advertencias bem antecipadas, por que escolher o Forte Itaipu para a demonstração? Por que não a base soviética de lançamento dos Sputiniks, ou as zonas de provas de foguetes dos americanos?

Um investigador sugeriu que a intenção fora apenas uma demonstração inofensiva. Nesse caso, as sentinelas poderiam ter se queimado por um aumento acidental no grau de calor. Porém, esse pensamento otimista ainda não explicaria a escolha de um forte isolado em um país não relacionado com as experiencias de viagem espacial.

Nenhuma resposta pode ser achada — tudo isso parece não ter sentido.

Extraido do livro A Verdade sobre os Discos-Voadores de Donald E. Keyhoe – Ed. Global – 1977

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-estranho-caso-do-forte-itaipu/

Arcano 1 – Beth – O Mago

O Mago - Marselha Grimaud (1760)

O título francês desta carta, Le Bateleur, pode ser traduzido também como Prestidigitador, Malabarista, Pelotiqueiro, Bufão, Acrobata ou Cômico. O termo Prestidigitador talvez fosse o mais adequado ao simbolismo dinâmico do personagem, mas é comum que seu nome seja traduzido do inglês Magician (Mágico ou Mago).

Um prestidigitador, de pé, frente à mesa onde coloca os seus instrumentos, segura uma esfera ou um disco amarelo entre o polegar e o indicador da mão direita, enquanto com a mão esquerda aponta obliquamente para o chão uma vareta curta.

O personagem é representado de frente, com o rosto voltado para a esquerda. [Nas referências aos protagonistas de cada carta, será considerada sempre a esquerda e a direita do leitor]. Usa um chapéu cuja forma lembra o símbolo algébrico de infinito e seus cabelos, em cachos louros, escapam desse curioso chapéu. Veste uma túnica multicolorida, presa por um cinto amarelo.

Sobre a mesa, da qual se veem apenas três pernas, há diversos objetos: copos, pequenos discos amontoados, dados, uma bolsa e uma faca com a lâmina descoberta ao lado de sua bainha.

O prestidigitador está só, no meio de uma campina árida com três tufos de erva; no horizonte, entre as pernas da figura, uma árvore se desenha contra o céu incolor.

Significados simbólicos

Arcano da relação entre o esforço pessoal e a realidade espiritual. Domínio, poder, autorrealização, capacidade, impulso criador, atenção, concentração sem esforço, espontaneidade.

O ser, o espírito, o homem ou Deus; o espírito que se pode compreender; a unidade geradora dos números, a substância primordial. Ponto de partida. Causa primeira. Influência mercuriana.

Interpretações usuais na cartomancia

Destreza, habilidade, finura, diplomacia, eloquência, capacidade para convencer, espírito alerta, inteligência rápida, homem inquieto nas suas atividades e negócios.

Mental: Facilidade de combinar as coisas, apropriação inteligente dos elementos e dos temas que se apresentam ao espírito.

Emocional: Psicologia materialista; tende para a busca das sensações, do vigor, da qualidade criativa. Generosidade unida a cortesia. Fecundidade em todos os sentidos.

Físico: Muita vitalidade e poder sobre as enfermidades de ordem mental ou nervosa, neuroses e obsessões. Esta Carta indica uma tendência favorável para questões de saúde, mas não assegura a cura. Para conhecer o diagnóstico é necessário considerar outras cartas.

Sentido negativo: Charlatão persuasivo, sugestivo, ilusionista, intrigante, politiqueiro, impostor, mentiroso, explorador de inocentes. Agitação vã, ausência de escrúpulos. Discussões, brigas que podem se tornar violentas, dado o vigor do personagem. Mau uso do poder, orientação defeituosa na ação, operações inoportunas. Tendência à dispersão nas ações, falta de unidade nos processos e atividades. Duvida. Indecisão. Incerteza frente aos acontecimentos.

História e iconografia

Desde a antiguidade clássica são bem conhecidos esses personagens que ganhavam a vida com suas habilidades. Seu ofício se combinava frequentemente com a dança e o charlatanismo – passavam o seu tempo a vagabundear pelas feiras.

Não há muitas marcas literárias de sua passagem pela cultura europeia, mas, em compensação, foi um personagem de prestígio nas artes gráficas desde os primeiros tempos. As gravações medievais costumam mostrá-lo no desempenho de suas mágicas frente a um grupo de espectadores absortos.

O Tarô suprime as testemunhas e acrescenta detalhes originais (a mesa de três pernas, a posição das pernas e dos braços do protagonista, entre outros), mas o seu parentesco com os registros sobre as feiras é evidente.

Pode-se acrescentar que, no mundo islâmico, o Prestidigitador foi também um personagem de vasta popularidade.

Num sentido mais geral, o Prestidigitador é símbolo da atividade originária e do poder criador existente no homem. Como ponto de partida do Tarô, é também o primeiro passo iniciático, a vontade básica no caminho para a sabedoria, a matéria primordial dos alquimistas, o barro paradisíaco do qual será obtido o Adão Kadmon.

“Se o mundo visível não passa de ilusão – pergunta-se Oswald Wirth – o seu criador não será o ilusionista por excelência?”

Neste plano, o Prestidigitador identifica-se com a materialidade do ser criado, até que o demiurgo e a criatura tornam-se o mesmo: certamente há aqui um sentido psicológico, para o qual a identidade é produto da experiência pessoal (o homem é o resultado das suas próprias ações). Desta maneira, pode-se interpretar a supressão da quarta perna da mesa como representativa do ternário humano no mundo (espírito-psique-corpo).

Uma das especulações em torno do personagem do Arcano I pode ser estabelecida a partir da sua atividade intensa, de seu dinamismo sem repouso (produto de seu caráter de intermediário entre o sensível e o virtual), atributo que o relaciona de modo estreito ao simbolismo de Mercúrio.

Nesse sentido, a vareta que traz na mão esquerda seria a simplificação do caduceu, assim como seu estranho chapéu corresponde quase exatamente ao capacete alado da divindade. Seu nome grego significaria “intérprete, mediador”, o que confirmaria essa hipótese.

Muito já se estudou sobre o papel fundamental desempenhado por Hermes Trimegisto na história do ocultismo; os alquimistas desenvolveram boa parte de suas sutis investigações em torno do simbolismo de Mercúrio; não é absurdo, portanto, supor que o Tarô tenha sido colocado sob sua invocação.

O arcano do Mago é também relacionado ao Aleph, do alfabeto hebraico, e pode ser associado à ideia de princípio e também ao primeiro som articulável ( a ) que, segundo a tradição “expressa a força, a causa, a atividade, o poder” e seria o paradigma do homem em sua relação com as demais criaturas.

Por Constantino K. Riemma –

http://www.clubedotaro.com.br/

Nota MDD – Este último parágrafo está errado. A associação entre Mago e aleph foi feita por Eliphas Levi em seu livro “Rituais e Dogmas da Alta Magia” onde ele associou o arcano à letra porque a posição dos braços do mago lembra o desenho da letra, mas ao estudarmos a Kabbalah, vemos claramente que o Mago conecta Binah a Keter, sendo, portanto, representado pela letra Beth.

#Tarot

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/arcano-1-beit-o-mago

O Caso da Ilha de Trindade

“A tripulação do navio Almirante Saldanha viu, no dia 16 de janeiro de 1958 , um disco voador sobre a Ilha de Trindade, que foi fotografado por Almiro Barauna, 43 anos , que estava a bordo para fotografar cenas submarinas. A atenção de Naraúna foi despertada por um barulho no convés do barco, enquanto vários marinheiros olhavam para o céu. Pegou a máquina e começou a fotografar. Ele afirmou ter visto um disco fazendo evoluções em cima do barco, aproximadamente ao meio-dia, e que a velocidade do objeto era muito grande. Fez seis fotos. Tanto ele quanto os outros que viram o objeto não puderam perceber qualquer som. O filme foi revelado a bordo e as autoridades liberaram os negativos que só apresentavam um pequeno ponto escuro. Mais tarde, em sua casa, Baraúna continuou a ampliar o filme e conseguiu fazer com que o disco aparecesse na fotografia. Foi aberto inquiérito para a verificação de uma possivel fotomontagem e no mês de fevereiro a marinha confirmou a existencia de um objeto estranho nas fotografias feitas sobre a Ilha de Trindade. O fato ocupou todas as primeiras p’áginas dos jornais do Brasil e do mundo. Mas, na época, Baraúna sofreu toda a espécie de tentativa de desmoralização de uma parte da imprensa, até de pessoas que se diziam seus amigos, para invalidar o seu feito. Tudo isto aconteceu há 21 anos ( este artigo foi publicado em 1979 ) atrás . Hoje, Baraúna vive, em companhia de sua esposa, ainda em Niterói, num apartamento bem decorado de Icaraí, rodeado por suas 136 máquinas fotográficas, verdadeiras raridades, que compõem o seu pequeno museu doméstico. Foi lá que fomos ouvi-lo.

Almiro Baraúna é um fotografo muito conhecido em Niterói. Participou ativamente da imprensa fluminense e carioca, pela sua capacidade de pôr a camara a serviço do fato, em fotos sensacionalistas. Em 1954, na revista “Mundo Ilustrado’” , ele apresentou fotografias , com um texto de Vinicius Lima, intitulada “Um Disco Voador Esteve em Minha Casa. . .” onde , numa curiosa e critica matéria jornalistica , ensinava “como fazer uma aeronave marciana” com duas fichas da então Frota Carioca, unidas pela face plana, em “truques fotográficos” que poderiam servir de “exploração e divertimento”. Isto ele fez em face da sua descrença em UFOs , para ridicularizar a matéria publicada por João Martins e Ed Keffel, que fotografaram, em maio de 1952, um “Objeto Aéreo Nào Identificado”, na Barra da Tijuca , cuja reportagem havia sido publicada na revista “O Cruzeiro ” da época .

Mal sabia Barauna que seria , mais tarde, vítima de sua própria incredulidade . Isto porque , havendo ensinado antes “como fabricar um disco voador em qualquer cenário” , nunca pode pensar que, quatro anos depois , seria ele testemunha de um real aparecimento de UFO, e que iria fotografa-lo em quatro poses , sobre a Ilha de Trindade. Então sua crença passou a existir . Mas todos os argumentos que ele utilizou contra a reportagem de João Martins, foram voltados contra ele. Mas a Marinha autenticou as fotos, depois de exaustivos exames em laboratório, concluindo em relatório secreto , que as fotos eram autenticas. Esse relatorioda Marinha apareceu publicado em reportagem de Jorge C. Pineda, em outubro de 1971, numa revista argentina , embora secretíssimo e nunca haver sido publicado no Brasil.

Almiro Barauna ofereceu-nos um completo “dossier” sobre o caso da Ilha de Trindade. Ele tem tudo organizado em albuns, recortes de jornais brasileiros e estrangeiros; cartas de todas as partes do mundo, Itália, Austrália, Japão, França, Bélgica, Argentina, Alemanha, Canadá, Estados Unidos , em sua maior parte solicitando as fotos autenticas para ilustração de reportagens, revistas , livros especializados em UFOs , que já existe em toda a parte da Terra. Ele foi entrevistado por todas as sociedades de UFOs/OVNIs do mundo inteiro, recebendo a visita de especialistas famosos.

Começou a contar-nos:

“O ano de 1958 foi o “Ano Geofísico Internacional”. A Marinha costumava convidar equipes que embarcavam no antigo navio-escola “Almirante Saldanha”, a serviço de cientistas. Naquele dia , estávamos a bordo com a equipe do Clube de Caça Submarina de Icarai, composta de cinco pessoas: Amilar V. Filho que dirigia o grupo. José Teobaldo Viegas , capitão da reserva da FAB, industrial e diretor do Aero Clube de Niterói ; Mauro Andrade, funcionário do Banco de Londres; Aloísio e eu, que participava do grupo como especialista em fotos submarinas. Depois de passar dois dias na ilha, estávamos a bordo, no dia 16 de janeiro, por volta das doze horas. Eu estava me sentindo mal com o jogo do navio, quando ouvi a confusão dos marinheiros, gritano : “Olha o disco!”. O Viegas veio correndo chamar-me, dizendo que apanhasse minha máquina para fotografar um disco voador em cima da embarcação. Peguei a Roleflex perto de mim (pena que a Leica com teleobjetiva estava longe, na cabine), pois eu ia fotografar a ascenção de uma lancha , do mar para o navio. Vieira Filho tambem acenava para mim, dizendo: “Traz a máquina, traz a máquina!” Todos mostravam o céu , onde um objeto brilhante se aproximava da ilha.”

“Eram 12 horas e vinte minutos. Ele veio do alto-mar e se dirigiu para a ponta da Crista do Galo.
Quando ele ia passar pelo monte Desejo , eu bati mais duas fotos. O objeto disparou por trás da montanha, durante alguns segundos e reapareceu, dirigindo-se novamente para o mar. Fui disparando o obturador . Bati seis fotos, mas só consegui aproveitar quatro, porque em duas fui empurrado e só focalizei a agua.”

“A presença do disco provocou calafrios em todos os presentes, ao todo 48 pessoas que o viram e houve até um oficial que ficou verdadeiramente aterrorizado. Aliás, era de se ver a expressão de pavor na tripulação, apontando armas para o céu”.

Questionamos Barauna: “Mas lembro-me, na época houve muitas contestações por parte da imprensa; como você explica isso?”

Barauna respondeu: “É. Eu paguei pelas minhas brincadeiras anteriores. Mas o fato de uma parte da imprensa tentar ridicularizar-me não foi porque propriamente desacreditasse em mim, mas porque eu dei um contrato de exclusividade nas fotos e entrevistas para os Diários Associados. À margem dos acontecimentos, eles tiveram que criar suas noticias, não poderiam ficar por fora!”

“Acontece que eu fiz quatro cópias que foram levadas ao então Presidente Juscelino e, lá no palácio, um jornalista do “Correio da Manhã” conseguiu as fotos e ia “furar” nosso trabalho no dia seguinte. Sabendo disso, procurei o João Martins, em “O Cruzeiro”. Eu era um profissional e queria aproveitar o meu trabalho. Por isso, vendi as fotos aos “Diários Associados” e “O Jornal” publicou-as no dia seguinte, junto com o “Correio da Manhã”. Depois a Agência Meridional distribui-as pelo mundo todo, e elas foram publicadas em todos os jornais, “Life”, “Time”, até na Russia. Mas o “Diário de Noticias” e a “Tribuna da Imprensa” que não tinham acesso ao material, ficaram contra mim. A matéria era exclusiva de uma rede, e eu fui impedido de falar aos jornais. Por isso, descobrindo uma reportagem que eu ilustri no “Mundo Ilustrado”, intitulada “Um Disco Voador esteve em minha Casa. . .” , onde eu mostrava como se podia sobrepor, na chapa, duas fichas da antiga Frota Carioca, eles reproduziram fases da sequencia feita de brincadeira. É o velho ditado: “Quem com ferro fere, com o ferro será ferido. . .”Daí, tentarem a minha desmoralização. Fizeram gozações com o disco, montaram fotos no Jockey Clube, na Barra e me gozaram à bessa. . .”

O Ministério da Marinha, através do Comando de Operações Navais fez um relatório secreto, examinando o caso. O então deputado Sérgio Magalhães pediu informações na Câmara . Dizem que ele , na ocasião, exibiu apenas a capa do Relatório Secreto da Marinha, sobre a Ilha de Trindade, justificando-se que não poderia mostrar o restante.

Entretanto, uma revista argentina publicou esse Relatorio , não sei como, em outubro de 1971, numa reportagem assinada por Jorge O. Pineda , que explica :

“A visão de um Objeto Voador Não Identificado no “Almirante Saldanha”, navio escola da armada brasileira, em 16 de janeiro de 1958, constitui um caso unico enquanto a documentação oficial que poderia lervar o rótulo de “Confidencial” e “Máximo Secreto”. Sua divulgação se deve a um oficial reformado da marinha de guerra do Brasil , cujo nome não pode ser revelado, por motivos óbvios. O modo pelo qual foi obtido, tampouco admite violação de segredo”.

Examinamos o referido documento em espanhol, pelo qual são trocadas correspondencias oficiais entre o Contra-Almirante Luiz Felipe da Luz e o Almirante Antônio Maria de Carvalho, ressaltano a importancia do evento. Também há pedidos de informação assinados por M. Sunderland , Agregado Naval dos Estados Unidos.

Do relatório , constam passagens como esta:

“O alarme de OVNI foi dado por membros da tripulação na proa e popa do navio”

“Todos reconheceram que o objeto que aparecia nas fotos era idêntico ao que haviam havistado no ar”

“As fotografias que foram tomadas em não mais que trinta segundos”

“Uma forte perturbação emocional foi observada em todas as pessoas que avistaram o objeto, inclusive o fotógrafo, civis e membros da tripulação do navio”

“As declarações das pessoas que avistaram o objeto: Elas viram as fotografias e declararam que haviam visto exatamente o que aparece nas fotografias”.

“O técnico do DHN da Armada depois de analisar os negativos ,afirma que são autênticos”. “Os técnicos do Serviço Aerofotogramétrico da Cruzeiro do Sul, logo depois de exames miscroscópios para verificação de luminosidade e detalhes de contorno, afirmaram: “Não havia sinal algum de fotomontagem”.

As conclusões assinadas pelo Capitão de Corveta José Geraldo Brandão, do Serviço de Inteligencia da Marinha são as seguintes:

“Considerando apresentação dos fatos e a analise sumária realizada , informado no ite anterior, pode-se concluir:

a) Que há certo número de testemunhas que declaram haver visto OVNIs sobre a Ilha de Trindade. Estas testemunhas tem distintas classificações e as observações foram feitas em diferentes dias;

b) Que a maioria dos informes apresentados são insuficientes , sobretudo à falta de idoniedade técnica de muito dos observadores e a breve duração dos fenomenos observados , de modo que nenhuma conclusão pode alcançar-se no que informaram avistar-se Objetos Voadores Não Identificados;

c) Que a mais importante e valiosa prova apresentada , a fotográfica, de alguma maneira perde sua qualidade convincente devido a impossibilidade de afastar totalmente um fotomontagem prévia;

d) Que a reação emocional das pessoas que informaram avistar OVNIs é muito forte e facilmente perceptivel;

e) Que , finalmente, a existencia de informes pessoais e de evidencia fotográfica, de certo valor considerando as circunstancias envolvidas, permite a admissão de que há indicações da existencia de OVNIs;

f) A ultima conclusão mencionada me permite sugerir a S. Excelencia que este Alto Comando deve tomarem consideração toda a informação que se obtenha sobre o presente tema , com vistas a alcançar conclusões mais acima de toda dúvida”

Extraido da revista UFO OVNI Documento de outubro/dezembro de 1979 – artigo de Aurélio Zaluar

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-caso-da-ilha-de-trindade/

Homens de Preto, Os verdadeiros MIB

O lançamento dos filmes Men in Black em 1997, e das seqüência Men in Black II em 2002 e Men in Black 3D de 2012 trouxeram a cultura pop a estranha, mas divertida figura dos Homens de Preto; agentes de um grupo Supra-governamental dedicado a  “Proteger a Terra da escória do Universo”.  Com seus “desneuralizador” e seres intergalácticos pouco convencionais eles ganharam uma legião de fãs. Mas talvez poucos destes fãs saibam que os Homens de Preto realmente existem, pelo menos como parte de algumas teorias da conspiração bem mais antigas e certamente bem menos engraçadas.

O primeiro relato dos Homens de Preto

O mais antigo relato oficial de quem se tem notícia está em uma edição de 30 de março de 1905 do jornal Galês “Barmouth Adveriser” que trazia a história de uma moça tradicional família camponesa que por três noites seguidas recebeu a visita de um “anônimo homem de preto”. As visitas aconteceram durante um caso de histeria religiosa na região envolvendo a a parição de luzes misteriosas. A figura transmitiu a ela informações que as deixou em choque, mas também com medo de contar as demais pessoas. A moça em seguida teria se reunido com as lideranças da paróquia e desde então as luzes não apareceram mais.

Conexão OVNI

Apesar do caso narrado pelo jornal Galês, e outras histórias de menor importância, a ligação dos Homens de Pretos com o fenômeno ufológico só aconteceu definitivamente em 1953. Nesta época havia um forte e influente grupo de pesquisa internacional chamado Serviço Internacional de Discos Voadores (IFSB, em inglês). Este grupo, chefiado por Albert K. Bender, se dedicava em reunir e verificar a validade dos crescentes casos de discos voadores que iam sendo relatados. Até que em 1953, sem nenhum aviso prévio, encerrou suas atividades e fechou seus contatos no mundo todo.

Na última edição da Space Review, a revista oficial da IFSBV, Bender deixou uma misteriosa declaração de que as atividades do grupo foram terminadas por “determinação superior” e também exortava  “muito cuidado às pessoas envolvidas com estudos dos discos voadores.”. Pressionado por Gray Barket, um dos investigadores chefes do IFSB, Bender confessou que três homens vestidos de preto tinham ido visitá-lo com intenção clara de intimidá-lo e ameaçá-lo com o fim de fechar as portas da organização . Esta foi uma experiência tão traumática que Gray Barker ficou gravemente doente. Antes de morrer conseguiu escrever um livro assustador, talvez o primeiro sobre os Homens de Preto: They  Knew Too Much about Flying Saucers ( Eles sabiam demais sobre Discos Voadores) de 1956.

Alguns relatos de Homens de Preto

mib homens de pretoAlguns anos depois na década de 1960, a lenda dos Homens de Preto ganhou nova força com a publicação de dois livros do escritor de novayorquino John A. Keel. “UFOS: Operation Trojan Horse” e “The Mothman Prophecies”. Ambos os livros relatam episódios sobre testemunhas que foram assediadas por MIB`s em diversas localidades incluindo um relato próprio que o motivou a escrever.

“Tive encontros com Cadillacs Pretos em Long Island, mas, quando eu os seguia, eles sumiam de repente mesmo em becos sem saída… Quando achei que não os perderia de vista então perdi a consciência e acordei dois dias depois retomando consciência no hospital e nunca mais vi meu carro.”.

Segundo as pesquisas de Keel os homens de preto tinham interagido com diversas figuras históricas como Júlio César, Thomas Jefferson, Napoleão até o então recente Malcolm X.

Os relatos dos MIB não apareceram apenas nos livros de Keel, e nem mesmo estavam confinados apenas aos Estados Unidos. Por volta da década de 80 os casos eram tão numerosos  que chamaram a atenção do Journal of American Folklore que graças a seu editor Peter M. Rojcewicz, dedicou algumas edições especiais ao assunto relacionando-as com antigos relatos de aparições demoníacas.  Para alegria dos teóricos da conspiração, o próprio  Rojcewicz relatou mais tarde ter tido um encontro pessoal com a lenda. Em meio a uma pesquisa sobre OVNI numa biblioteca teria sido abordado por um estranho homem de terno , que não piscava e tinha um leve sotaque.  O teor  exato da conversa nunca foi divulgado por Peter.

 

O Modo de Agir dos Homens de Preto

Todos os relatos envolvendo os Homens de Preto  descrevem sempre um mesmo modo de agira,  como se seguisse uma espécie de protocolo simples e repetitivo.  Eles aparecem pouco antes ou pouco depois de algum evento de natureza sobrenatural ou ufológica. Se identificam como alguma autoridade local ou nacional. Fazem perguntas estranhas ou grosseiras e em alguns casos utilizam algum tipo de técnica hipnótica. Por fim partem tão inexplicavelmente quanto apareceram. Apesar de raramente serem violentos possuem um comportamento brusco como se não tivessem ou não pudessem expressar nenhum tipo de emoção.

Quem são os homens de Preto

A natureza exata dos Homens de Preto, é indefinida e por motivos óbvios alvo de muita especulação.  A maioria dos teóricos da conspiração está dividida entre dizer que os MIB são membros do governo dedicado a ocultar o fenômeno ovni ou declarar que são, eles mesmos, membros de alguma  inteligência alienígena. Entre outras teorias existentes estão a de que são seres pertencentes a uma  civilização intraterrena e a de que  trabalhem para banqueiros internacionais. Talvez eles sejam humanos, talvez já tenham sido humanos um dia. E não podemos esquecer as teorias de cunho religioso que os definem hora como anjos hora como demônios. Para o escritor o John A. Keel citado acima, Os MIB não são nem  seres humanos, nem alienígenas, mas entidades artificiais criadas com a forma humana pelos extraterrestres para diversas missões entre os humanos.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/homens-de-preto-os-verdadeiros-mib/

Catolicismo Negro no Brasil: Santos e Minkisi, uma reflexão sobre miscigenação

Marina de Mello e Souza

(Professora do Departamento de História FFLCH/USP)

Os estudos sobre a inserção dos africanos escravizados e seus descendentes nas Américas têm sido um campo fértil para a reflexão acerca dos processos de sincretismo, aculturação, transculturação, encontro de culturas, miscigenação cultural, entre várias outras noções que buscam dar conta de situações nas quais novas culturas surgem a partir do contato entre povos diferentes. Desde Nina Rodrigues, pesquisador pioneiro dessa área, e principalmente a partir de Melville Herskovits, que muito contribuiu para a reflexão teórica acerca dos processos de aculturação, tem sido destacada a importância de se conhecer as sociedades e culturas de onde vieram os africanos traficados para as Américas, para uma melhor compreensão das chamadas culturas afro-americanas.1 Herskovits é peça central no debate sobre a existência de “africanismos” nas sociedades americanas. Seu livro The myth of the negro past é de 1941, mas nos Estados Unidos seus trabalhos só foram valorizados a partir da década de 1960. No Brasil, depois do pioneirismo de Nina Rodrigues, Arthur Ramos, Edison Carneiro, Roger Bastide e Pierre Verger foram autores que pensaram sobre o negro na sociedade brasileira.2

Nos anos 1970 Sidney Mintz e Richard Price, fundamentados em suas pesquisas de campo no Caribe e no Suriname, escreveram juntos um ensaio que influenciou toda uma geração de estudiosos da cultura afro-americana.3 A idéia de crioulização é o pano de fundo de suas reflexões, nas quais ocupa primeiro plano a preocupação com a chegada do africano no Novo Mundo, com a formação de novas comunidades e novas culturas. Mesmo priorizando os processos de transformação, os autores aceitam que eles se dão a partir de bases pré-existentes e retomam uma idéia esboçada por Herskovits, de que as culturas têm uma gramática própria que serve de elemento organizador das novas construções, sociais e culturais. Nas Américas, estas construções resultaram da interação entre grupos de escravos pertencentes a etnias diversas, unidos pelos mecanismos do tráfico e pela escravização, e grupos de colonizadores europeus, detentores dos instrumentos de poder.

Do final dos anos 1970 para cá, os sistemas sociais e religiosos criados pelas comunidades negras nas Américas têm atraído a atenção dos pesquisadores e são cada vez mais analisados de uma perspectiva que busca fazer conexões entre as culturas de origem dos escravos trazidos para as Américas e as culturas produzidas nas novas situações. A reflexão aqui proposta se enquadra nessa perspectiva de abordagem da religiosidade das comunidades afrodescendentes, tomando como foco não os chamados cultos afro-brasileiros e sim o catolicismo exercido por algumas dessas comunidades.

Um dos muitos resultados da diáspora africana é a presença de reis negros nas Américas, representantes de grupos étnicos específicos, presentes no interior de quilombos e de irmandades católicas. O estudo das situações em que existiram esses reis ilumina a compreensão de como africanos e europeus interagiram no contexto da colonização americana, sob um regime escravista. Em trabalho anterior sugeri algumas interpretações sobre esses reis, voltando atenção especial para a adoção do catolicismo, ou de alguns de seus elementos, por parte tanto de comunidades na África como de afrodescendentes nas Américas.4 Foram os estudos de John Thornton que me abriram os olhos para a importância do catolicismo na África Centro-ocidental nos séculos XVI, XVII e XVIII, e a partir deles pude perceber o lugar nada desprezível do catolicismo na relação que os africanos e afrodescendentes brasileiros mantinham com as terras de seus antepassados.5 Segundo a análise desenvolvida em meu trabalho, seguindo pistas por ele indicadas, no Brasil em algumas ocasiões o catolicismo, por estar presente na região do antigo reino do Congo desde o final do século XV, serviu de ligação com um passado africano que era importante elemento na composição das novas identidades das comunidades afrodescendentes no contexto da diáspora. Ao estudar os festejos em torno da coroação de reis do Congo que aconteciam no Brasil desde o século XVII, entendi que estas eram manifestações percebidas de formas diferentes pelos que as realizavam, membros da comunidade negra, e por aqueles identificados com a sociedade senhorial, de origem lusitana, que viam aquelas festas acontecerem mantendo atitudes ora condescendentes, ora repressoras. Enquanto para uns as festas em torno de reis remetiam a chefias africanas, a ritos de entronização, à prestação de fidelidades, para outros elas se associavam à noção de um império, que se estendia pelos quatro cantos do mundo: Europa, África, América e Ásia, e que tinha a experiência da catequese na região do antigo reino do Congo como um dos momentos emblemáticos do empenho evangelizador de Portugal.6 No meu entender, a penetração dessa festa entre muitas comunidades negras do Brasil, principalmente do final do século XVIII a meados do XIX, deu-se devido a uma combinação de fatores que fizeram com que as comemorações em torno de um rei congo tivessem significados importantes tanto para a comunidade negra como para o grupo senhorial, que detinha o poder de permitir ou reprimir as manifestações dos negros.7

Ao serem arrancados de seus lugares de origem e escravizados, ao deixarem de pertencer a um grupo social no qual construíam suas identidades, ao viverem experiências de grande potencial traumático, tanto físico como psicológico, ao transporem a grande água e terem que se dobrar ao jugo dos senhores americanos, os africanos eram compelidos a se integrarem, de uma forma ou de outra, às terras às quais chegavam. Novas alianças eram feitas, novas identificações eram percebidas, novas identidades eram construídas sobre bases diversas: de aproximação étnica, religiosa, da esfera do trabalho, da moradia. Assim, reagrupamentos étnicos compuseram “nações”, pescadores e carregadores se organizaram em torno das atividades que exerciam, vizinhos consolidaram laços de compadrio e se juntaram cultuadores dos orixás, os que faziam oferendas aos antepassados e recebiam entidades sobrenaturais sob o toque de tambores. Nesse contexto, os reis negros, presentes em quilombos e grupos de trabalho, mas principalmente em irmandades católicas, serviram de importantes catalisadores de algumas comunidades e foram centrais na construção de suas novas identidades.

Enquanto algumas atividades exercidas por comunidades negras eram proibidas e perseguidas pela administração senhorial e demonizadas pelo discurso cristão (mesmo que delas participassem também brancos católicos e às vezes até mesmo padres), outras eram em grande parte aceitas pelos agentes da administração colonial, pois adotavam formas ibéricas e católicas, ou que por estes eram assim percebidas. No primeiro caso estão os calundus, nos quais ritos eram realizados em torno de altares que abrigavam objetos mágico-religiosos, havendo a oferenda de sangue de animais, bebida e comida, ao som de tambores e com a possessão de algumas pessoas por entidades sobrenaturais.8 No segundo caso estão os cortejos e danças que acompanhavam a coroação de um rei negro pelo padre, por ocasião de festas em torno dos santos padroeiros de irmandades nas quais a comunidade negra se agrupava. Enquanto os primeiros eram no geral seriamente perseguidos, assim como os quilombos e as tentativas de rebelião, os segundos eram quase sempre aceitos e muitas vezes estimulados, uma vez que eram vistos como formas de integração do negro na sociedade colonial escravista. Entretanto, a repressão ou permissão de uns ou outros desses ritos variava em função das posições de cada agente colonial, assim como em função da conjuntura do momento.9

Danças que podem ser associadas aos calundus são descritas pelo conde de Povolide em carta de 1780, na qual explica a diferença entre as “danças supersticiosas” e as “danças que ainda que não sejam as mais santas” não eram por ele consideradas “dignas de uma total reprovação”. Essas últimas eram danças que no século XIX e início do XX eram chamadas de batuques e que ainda existem no seio de algumas comunidades negras, muitas vezes conhecidas como jongos. Nos conta o conde de Povolide que nessa ocasião “os pretos se dividiam em nações e com instrumentos próprios de cada uma, dançam e fazem voltas como arlequins, e outros dançam com diversos movimentos do corpo, que ainda que não sejam as mais inocentes são como fandangos de Castela, e fofas de Portugal, e os lundus dos brancos e pardos daquele país”. Quanto às primeiras, que chamou de “supersticiosas”, deveriam ser proibidas. Explicando a diferença entre as duas danças ele escreve:

Os bailes que entendo serem de uma total reprovação são aqueles que os pretos da costa da Mina fazem às escondidas, ou em casas ou roças, com uma preta mestra com altar de ídolos, adorando bodes vivos e outros feitos de barro, untando seus corpos com diversos óleos, sangue de galo, dando a comer bolos de milho depois de diversas bênçãos supersticiosas, fazendo crer aos rústicos que naquelas unções de pão dão fortuna, fazem querer bem mulheres a homens e homens a mulheres.10

Antes do conde de Povolide, Antonil, jesuíta italiano que viveu no Brasil de 1681 até sua morte em 1716, já havia defendido uma posição de tolerância com relação a certas festas das comunidades negras. Escrevendo para os senhores sobre os escravos diz que:

Negar-lhes totalmente os seus folguedos, que são o único alívio do seu cativeiro, é querê-los desconsolados e melancólicos, de pouca vida e saúde. Portanto, não lhes estranhem os senhores o criarem seus reis, cantar e bailar por algumas horas honestamente, em alguns dias do ano, e o alegrarem-se inocentemente à tarde depois de terem feito pela manhã suas festas de Nossa Senhora do Rosário, de São Benedito e do orago da capela do engenho.11

Essas posições de administradores e pensadores ligados ao governo colonial português na América mostram que havia uma tolerância com relação a manifestações de origem africana quando estas se aproximavam ou se combinavam com elementos da comunidade senhorial, de origem lusitana. Mas muitas das motivações que levavam as pessoas a se envolverem em certas festividades, a se unirem em torno de um rei simbólico, de festa, não eram percebidas por aqueles que não partilhavam as mesmas estruturas culturais. Dessa forma, era desprezada a autoridade que o rei tinha sobre o grupo e a união deste não era vista como ameaçadora, principalmente porque se dava no interior de irmandades de culto a determinados santos, aprovadas pela Igreja e vigiadas pelos senhores e pelo pároco local. O mesmo não se dava com os ritos religiosos de origem africana que mantiveram maior grau de autonomia cultural e organizacional e só deixaram de ser abertamente perseguidos no século XX.

Mas mesmo em celebrações católicas as comunidades negras produziam elementos que chocavam e incomodavam o grupo senhorial e principalmente alguns observadores estrangeiros, que não estavam acostumados com as mestiçagens que se iniciaram com os primeiros contatos, ainda na África, e se intensificaram na sociedade colonial americana. Esse é o caso, por exemplo, das imagens religiosas que madame Otille Coudreau encontrou num povoado de negros, à beira do rio Pacoval, no Pará, na região da floresta amazônica brasileira.

Ao registrar o levantamento hidrográfico que fez no interior da Amazônia no início do século XX, a cientista francesa expressou os mais estereotipados preconceitos contra as populações afrodescendentes, imputando-lhes um estado de selvageria e barbárie, acusando-os de mentirosos e preguiçosos, achando-os fisicamente degenerados. Desaprovou como a vila era construída, com as cabanas jogadas aqui e ali à beira do rio, sem alinhamento e delimitações, uns plantando na porta dos outros. Nessa aldeia de cerca de 15 casas cobertas de palha, que não conhecia a propriedade privada da terra, a qual era usada coletivamente pela comunidade, havia uma pequena igreja, de chão de terra batida e paredes de barro, coberta de telha e com uma cruz de madeira à frente.

O que chamou a atenção da francesa foram os santos multicoloridos dispostos ao redor da igreja, ela não diz se em altares ou não, mas sim que alguns eram brancos, outros morenos e muitos negros, “todos de figura abominável”, que lhe evocaram uma reunião de Quasímodos. Segundo ela, estavam vestidos com restos de saiotes velhos, pedaços de tecidos de cores vistosas, e tinham ao redor do pescoço colares de contas de vidro ou de sementes. Na sua opinião, era um sacrilégio que cada uma dessas criaturas tivesse o nome de um santo, São Pedro, São Benedito, Santa Luzia, Santa Rosa, Santa Sebastiana e uma Nossa Senhora negra. Coudreau conta ainda que teve vontade de destruir todos “aqueles horrores tão pouco artísticos”, estátuas que refletiam os costumes daquela gente, “rebaixada ao menor nível na escala social”.12

Contribuindo ainda mais para a alteração de tradições católicas e sensibilidades estéticas européias, os mocambeiros acompanhavam sempre suas rezas e festas religiosas com danças realizadas em uma construção ao lado da igreja – presente em todos os mocambos que a pesquisadora francesa conheceu na região.13 Essa combinação de ritos religiosos e danças ditas profanas é o padrão da maioria das festas religiosas populares brasileiras, formadas a partir da colonização portuguesa do território, onde os colonos encontraram indígenas e para onde trouxeram africanos. Nesse encontro de povos, culturas, religiões, formas de lidar com as coisas deste e do outro mundo, uma variedade enorme de combinações ocorreram. As festas em torno de reis negros, entre as quais estão as realizadas no Pacoval, são fruto dessas combinações, presentes também na confecção de objetos mágico-religiosos, como as imagens de santos que Coudreau achou um sacrilégio serem assim chamadas.

Assim como elegiam reis no seio de irmandades católicas e realizavam calundus e candomblés em recintos afastados do universo senhorial, comunidades negras também confeccionaram objetos, usados em uns e outros ritos, nos quais incorporaram elementos de suas culturas tradicionais. Os santos, comparados a Quasímodos, certamente foram esculpidos a partir de técnicas e escolhas estéticas próprias dos mocambeiros, que Eurípedes Funes nos ensinou serem descendentes de escravos vindos da África Centro-Ocidental, da região próxima do antigo reino do Congo e de Angola.14 As imagens descritas por Coudreau e chamadas de santos pelos mocambeiros eram componentes de um catolicismo negro e podem ser associadas aos minkisi, objetos usados em cerimônias mágico-religiosas de povos dessa mesma região de onde veio a maioria dos antepassados dos habitantes das margens do rio Curuá.

No mocambo do Pacoval, em que Otille Coudreau encontrou as imagens que a fizeram lembrar de uma figura monstruosa de sua própria cultura, Eurípedes Funes, 95 anos depois, assistiu e documentou uma festa realizada em homenagem a São Benedito, na qual danças, chamadas de Cordão do Marambiré, seguiam as cerimônias realizadas no interior da igreja. Seus constituintes formam uma corte em torno do rei do Congo, composta por rainhas auxiliares, valsares e contramestres, que desempenham papéis específicos na condução das coreografias que regem as danças. A autoridade máxima é a do rei do Congo, podendo essa dança ser associada às congadas. Sua roupa se distingue das outras e ele traz uma coroa na cabeça, feita de papelão, fibra natural ou lata, e uma vara, símbolo do seu poder. As rainhas e valsares têm capacetes feitos dos mesmos materiais e enfeitados com flores de papel colorido. Penas de arara também enfeitam a coroa do rei e os capacetes dos valsares. Uma fotografia tirada por Eurípedes Funes nos mostra uma imagem de São Benedito paramentada com um capacete semelhante ao dos valsares, encimado por penas.

Enfeites de penas em adereços de cabeça também são apontados por observadores das congadas feitas no século XIX em vários lugares do Brasil, principalmente em Minas Gerais. Veja-se, por exemplo, parte da descrição feita por Francis de Castelnau de uma congada que assistiu em Minas Gerais, em 1843:

A corte, em cujo traje se misturam todas as cores e os enfeites mais extravagantes, senta-se de cada lado do casal de reis; vem depois uma infinidade de outros personagens, os mais consideráveis dos quais eram sem dúvida grandes capitães, guerreiros famosos ou embaixadores de potências longínquas, todos paramentados à moda dos selvagens do Brasil, com grandes topetes de penas, sabres de cavalaria ao lado, e escudo no braço.15

Imagem de madeira de São Benedito fotografada por Eurípedes Antônio Funes, em “Nasci nas matas, nunca tive Senhor. História e memória dos mocambos do Baixo Amazonas”, tese de doutoramento apresentada ao departamento de História – FFLCH/USP, 1995, vol 1, Fig 9.

Mesmo que o cônsul francês tivesse percebido corretamente e “os selvagens do Brasil” tenham dado sua contribuição à festa negra, é muito mais plausível acreditar que a presença de penas na cabeça fosse contribuição dos africanos, considerando-se as informações a seguir.

Uma fotografia tirada em Angola ou no Congo belga antes de 1922 nos mostra um nganga, ou sacerdote, com uma imponente coroa de penas. Minkisi, objetos mágico-religiosos utilizados em amplas áreas da África Central, onde recebem nomes diversos dependendo da região, também freqüentemente traziam penas na cabeça. Como nos ensina Zdenka Volavkova, a confecção de um nkisi passava por dois momentos: aquele em que a madeira era esculpida, feita por um artesão, e um outro, no qual o nganga, especialista religioso, tornava a escultura portadora de forças sobrenaturais, nela inserindo, conforme ritos específicos, uma série de substâncias do mundo vegetal, animal e mineral, por meio das quais as forças sobrenaturais agiam.16 Era nesse momento, no qual a um objeto eram atribuídos poderes mágico-religiosos, que as penas eram colocadas nas cabeças das esculturas. Théophile Obenga diz que as penas ornamentando o penteado de algumas figuras com funções religiosas significavam que o objeto havia sido consagrado por um nganga.17 Segundo John Janzen, o uso de penas no alto da cabeça ou saindo fora de uma cabaça ou vasilha (muitos minkisi não eram figuras esculpidas mas recipientes que continham as substâncias que lhes davam os poderes sobrenaturais) é o indicador mais comum de uma aproximação com o mundo dos espíritos. Ainda segundo ele, muitos médiuns usam adereços de penas na cabeça para representar sua ligação com os espíritos.18 Também Wyatt MacGaffey informa que algumas vezes os minkisi eram equipados com penas que formavam um adereço de cabeça semelhante ao que o nganga podia usar, pois forças espirituais eram associadas a pássaros.19 Dessa forma, é evidente o lugar de destaque que as penas têm na confecção de objetos que ajudam a comunicação deste com o outro mundo no âmbito do universo cultural de povos bantos da África CentroOcidental, que engloba também o atual Camarões, já no limite com a região habitada por povos iorubás. Daí uma requintada veste usada em ritos religiosos divinatórios, composta de tecido azul anil arrematado com fios de fibra e enfeitada com conchas e búzios, à qual acompanha uma máscara de crocodilo encimada por uma tiara de penas.20

no130 (1988), p. 3.

Nganga, Angola ou Congo Belga, antes de 1922, em Wyatt Mac Gaffey “The eyes of understanding, Kongo minkisi”, Astonishment and Power (Washington, National Museum of African Art, The Smithsonian Intitution Press, 1993), p. 56.

Uma figura usada em ritos divinatórios entre os senufos, da atual Costa do Marfim, “coroada com uma carreira de penas”, indica que não só na área cultural banto as penas compõem objetos mágico-religiosos. As penas são, em muitas regiões da África, presença constante em ritos que permitem que o mundo dos homens e o dos espíritos se comuniquem. Nessa relação os chefes têm lugar importante, sendo a idéia de realeza sagrada disseminada por toda África sub-saariana. No golfo do Benim, em áreas nas quais predominavam grupos iorubás, como os chamamos agora, pássaros são insígnias de poder bastante freqüentes, estando presentes em telhados de moradias de chefes, em bastões de mando, em adereços de cabeça usados pelos chefes.21

Se lembrarmos ainda a presença constante de penas em cocares e outros adereços ameríndios, também associados a posições de poder temporal e religioso, e ainda a presença de plumas em chapéus de nobres e reis europeus (objetos altamente apreciados pelos chefes africanos e com lugar quase obrigatório nas negociações comerciais entre estes e os europeus), podemos pensar que estas penas, por estarem presentes em lugares equivalentes em diferentes culturas, tendem a manter um espaço na nova cultura que se forma a partir dos contatos encetados.22 Mas como a análise aqui proposta busca apenas fazer conexões entre a comunidade do Pacoval com os povos aos quais pertenceram seus antepassados, fixo meus olhos no mundo banto centro-ocidental, de onde veio, segundo Eurípedes Funes, a maioria dos africanos escravizados que ali se aquilombaram.

Nkisi Mbumba Maza, coletado em Cabinda antes de 1933, acervo do Museu do Homem de Paris. A escultura de madeira contém ingredientes ocultos na barriga e na cabeça, e outros ingredientes nela pendurados, como cabaça, pele de cobra, tiras de tecido, conchas, sementes, garras, chifre, fibra trançada. Cada um desses ingredientes tem uma função mágica que atribui ao nkisi sua força sobrenatural. Em Astonishment and Power, p. 70.

Nksi Nduda, coletado na área bacongo antes de 1893, acervo do Staatliches Museum für Völkerkunde, Munique, Alemanha. A escultura de madeira está coberta por tiras de peles de diversos animais, traz no pescoço uma fieira de pequenas bolsas de pano contendo ingredientes específicos e um adereço de penas atado à cabeça por uma tira de tecido. In Astonishment and Power, p. 72.

Pieu, amuleto da região dos Yakas, em Angola. In Sculpture Angolaise. Mémorial de cultures, Lisboa, Museu Nacional de Etnologia, Electa, 1994, p. 104.

Depois desse passeio por algumas regiões da África percebemos nos panos, cordões, contas e penas adicionadas às imagens encontradas no Pacoval por Otille Coudreau no início do século XX, e por Eurípedes Funes no fim do mesmo século, a expressão do encontro entre o catolicismo e as religiões bantos tradicionais. Se em 1901 as imagens da igreja do Pacoval foram comparadas a Quasímodos pela cientista francesa, o que a fotografia tirada no final do século XX nos mostra é um santo entalhado em madeira por mãos de artistas populares, como uma infini-ade de outros o foram, tendo como traço diferenciador o tufo de penas que enfeita seu capacete, semelhante ao dos valsares. Certamente ao longo dos anos novecentos a comunidade do Pacoval assumiu mais e mais feições brasileiras, distanciando-se de um passado africano que fora mais preservado enquanto o grupo evitou contatos muito intensos com a sociedade circundante, para a qual eram descendentes de escravos fugidos. Hoje em dia o que se destaca na religiosidade afro-católica dos moradores do Pacoval são as danças que acompanham as celebrações dos santos, e que não se restringem às comunidades negras, pois são característica marcante do catolicismo colonial conforme vivido na América portuguesa. Mas específicos das danças realizadas pelas comunidades afrodescendentes são os elementos africanos nelas presentes, como os ritmos, os passos, as letras das músicas, permeadas de palavras de origem africana, e símbolos que mesmo transformados remetem às suas raízes, como as penas na cabeça indicando uma ligação com o mundo do além.

O tema da dominação não pode deixar de estar presente quando falamos de sociedades afrodescendentes nas Américas, e certamente as atitudes dos representantes da sociedade senhorial, entre eles os agentes da Igreja, tiveram um papel fundamental nos processos de constituição de novas identidades e novas formas culturais a partir da diáspora africana. Mas foram os ajustes e opções empreendidos pelos africanos recém-chegados e pelos seus descendentes que definiram as feições das novas culturas que se criaram nas Américas. Nesse processo os santos, imagens do culto católico, absorveram sentidos e papéis das imagens e objetos usados nas religiões bantos tradicionais, o que já havia ocorrido na própria África, a partir da ação de missionários católicos romanos e da conversão ao catolicismo da elite dirigente do antigo reino do Congo, no final do século XV. Com a ocupação portuguesa de algumas áreas do território que ficou conhecido como Angola, missionários continuaram a agir naquelas regiões, sendo alguns dos elementos por eles introduzidos, com destaque para objetos usados em cultos religiosos, incorporados pelas populações nativas, que a eles acoplaram significados pertinentes às suas próprias tradições.

Kafigeledjo, oráculo usado em ritos divinatórios da etnia senufo, Costa do Marfim, final do século XIX, início do XX, acervo do Metropolitan Museum of Art, New York. A escultura de madeira é coberta por um tecido, alguns ingredientes pendem amarrados na altura do pescoço, um gancho de ferro e um osso de pássaro pendurados em parte do pano fazem as vezes de braços e mãos e a cabeça está coroada por penas e espinhos de porco-espinho. In Alisa LaGamma, Art and Oracle. African Art and Rituals of Divination, New York, Metropolitan Museum of Art, 2000, p. 27.

Se em territórios africanos, nos quais era pequeno o espaço ocupado pelos portugueses e seus agentes (entre eles os missionários), o catolicismo deixou discretos vestígios no período pré-colonial, na América portuguesa os africanos muitas vezes a ele se renderam, não sem recheá-lo de contribuições de suas religiões tradicionais. Na América eles eram obrigados pela violência, pela condição de escravos e de estrangeiros, a se sujeitarem às normas dos que mandavam – a administração colonial portuguesa, para a qual a religião católica era importante meio de dominação. Várias foram as formas pelas quais o catolicismo foi adotado por comunidades afrodescendentes, mas essa área de estudos recebeu, no geral, menos atenção do que os cultos religiosos derivados de tradições africanas. Nina Rodrigues e Arthur Ramos tratam com mais vagar das religiões afro-brasileiras e do conjunto cultural iorubano; Roger Bastide, quando aborda o catolicismo negro, é de maneira superficial, ignorando as motivações das comunidades negras e tomando o catolicismo apenas como uma imposição do universo senhorial, incorporada geralmente para servir de disfarce a ritos de origem africana. Também Pierre Verger, por focar apenas a Bahia e a África Ocidental, na qual a penetração das religiões cristãs só se deu após o término do tráfico de escravos, não aborda o cristianismo negro e suas relações com o catolicismo africano dos bantos da África Centro-Ocidental. Só Robert Slenes, mais recentemente, tem se aprofundado no estudo dos povos desta região e chamado a atenção para o fato de que muitos escravos que de lá vieram já tinham incorporado elementos de um catolicismo africano, termo cunhado por John Thornton.23 Eu mesma, seguindo as trilhas abertas principalmente por esses dois autores, venho pensando acerca de alguns aspectos do catolicismo africano e do catolicismo afro-brasileiro.24

É essa preocupação que me faz prestar atenção no espanto e repulsa de Otille Coudreau diante das imagens que viu na igreja do mocambo à beira do rio Curuá, associadas a Quasímodos, aberrações que feriam sua sensibilidade estética educada na Europa, com a qual se orientava no mundo. Bem antes de ela viver essa experiência na Amazônia brasileira, outros europeus tinham tido reações muito parecidas diante dos minkisi, que chamavam de “fetiches”, ou de “imagens demoníacas”, como a essas figuras se referiu Olfer Dapper (cujo livro foi publicado em 1676), “rudemente esculpidas em madeira e cobertas de trapos sujos”, como disse J. K. Tuckey em 1816, e com aparência feroz, no entender de H. M. Stanley, em 1895. O tenente Tuckey comparou essas imagens com espantalhos, e missionários católicos e batistas do final do século XIX chamaram-nas de indecentes e francamente obscenas.25

Um século depois de Coudreau, no Brasil, e de alguns missionários que viveram na África Centro-Ocidental terem tomado conhecimento dessas imagens, podemos tentar nos despir do etnocentrismo existente em todas as culturas e tempos e buscar entender as motivações prováveis por trás das opções feitas pelos grupos e pelas pessoas. Nesse sentido, os estudos sobre os minkisi centro-africanos lançam novas luzes sobre os santos envoltos em panos gastos, com colares de contas e sementes e adereços de penas na cabeça. À maneira das penas colocadas na cabeça dos baganga (plural de nganga) e dos minkisi, o adereço de cabeça do São Benedito fotografado no mocambo do Pacoval reforça a conexão entre este mundo e o outro, a relação dos homens com o além, permitida pelo objeto mágico-religioso, seja ele um santo católico, um nkisi, ou um produto mestiço do encontro entre as diferentes culturas. Na virada do século XIX para o XX, as imagens dos santos católicos cultuados por comunidades afrodescendentes que viviam num grau significativo de isolamento, mantendo tradições e maneiras de pensar e sentir próximas das de suas culturas de origem, deviam guardar mais proximidade dos minkisi do que hoje em dia.

Considerando que desde o século XVI missionários católicos viviam entre povos da região do antigo reino do Congo e de Angola, onde se desenvolveram formas africanas de catolicismo e houve a incorporação de objetos do culto cristão às religiões tradicionais, percebemos que as mestiçagens culturais nas quais o catolicismo é o elemento dominante podiam estar em curso antes da escravização e da travessia do Atlântico. Com isso em mente, não é difícil aceitar que os panos e colares que envolviam os santos dispostos ao redor da igreja do mocambo visitado por Coudreau estavam mais próximos dos elementos equivalentes que compunham os minkisi, atribuindo-lhes certos poderes, do que das vestes e jóias que envolviam os santos que habitavam os altares dos senhores, que por sua vez também se inseriam no pensamento mágico que permeava a vida cotidiana da Europa pré-iluminista. Santos e minkisi eram objetos de ligação com o mundo do além, de onde vinha a solução para os problemas deste mundo.

Enquanto na cultura popular ibérica, na qual o catolicismo se misturou a tradições pagãs, os santos eram invocados para afastar epidemias de peste e pragas das plantações, trazer chuva e curar as pessoas, os minkisi, divididos em várias categorias e com especializações próprias, eram chamados a identificar malfeitores, curar ou provocar doenças, garantir a fertilidade da terra e das mulheres. Constituídos por esculturas, vasilhames ou amarrações, recebiam em ritos conduzidos pelos baganga ingredientes que os tornavam portadores de poderes próprios dos espíritos da natureza ou dos antepassados. A eles os santos católicos levados para a África pelos missionários foram associados. Na América, ao reconstituir suas formas de organização e relação com as coisas do mundo terreno e sobrenatural, os africanos e seus descendentes recorreram aos santos católicos para neles imprimir elementos de suas crenças tradicionais, utilizando-se dos espaços permitidos pela sociedade escravista, tal como fizeram com os festejos em torno de um rei negro.

Ao terem que construir novas instituições, os grupos heterogêneos de africanos escravizados recorreram não apenas aos saberes trazidos por determinados indivíduos, mas também ao que havia de comum aos sistemas cognitivos das pessoas pertencentes a grupos étnicos diversos. Nessa dinâmica entre uma “gramática da cultura” que serviu de base às novas formações e à ação de pessoas particulares, portadoras de conhecimentos adquiridos em suas terras natais, as penas muitas vezes foram mantidas como veículos de ligação entre este mundo e o além. Por outro lado, ao terem que se inserir numa sociedade dominada pelo colonizador cristão, que impunha sua religião, traduziram-na para seus próprios termos, atribuindo aos santos significados inacessíveis àqueles que não partilhavam seus códigos culturais. Dessa forma, os elementos da cultura dominante de origem européia, ao serem incorporados pelas comunidades afrodescendentes, receberam sentidos por elas criados. O caso aqui analisado é exemplo de como o estranhamento pode ser uma boa pista para se alcançar significados não evidentes, como nos ensinou Carlo Ginzburg.

Notas:

1 Nina Rodrigues, Os africanos no Brasil, 3a ed., São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1945; Melville Herskovits, The myth of the negro past, Boston, Beacon Press, 1990.

2   Roger Bastide, Les réligions africaines au Brésil, Paris, Presses Universitaires de France, 1960; e As Américas negras, as civilizações africanas no Novo Mundo, São Paulo, Difel, Editora da Universidade de São Paulo, 1974; Artur Ramos, Introdução à Antropologia Brasileira, Rio de Janeiro, Edição da Casa do Estudante do Brasil, 1943, e As culturas negras no Novo Mundo, 4a ed., São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1979; Edison Carneiro, Antologia do negro brasileiro, Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1962; Pierre Verger, Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo de Benin e a Bahia de Todos os Santos, São Paulo, Corrupio, 1987.

3 Sidney Mintz e Richard Price, The birth of African-American culture, an anthropological perspective, Boston, Beacon Press, 1992.

 

4   Marina de Mello e Souza, Reis negros no Brasil escravista, história da festa de coroação de rei congo, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2002.

5 John Thornton é um pesquisador que tem dado contribuição decisiva para o estudo do catolicismo na África Centro-Ocidental. Suas posições, freqüentemente iluminadoras, podem ser conhecidas em diversos artigos e livros sobre o tema como “The development of an African Catholic Church in the Kingdom of Kongo, 1491-1750”, Journal of African History, no 25 (1984), pp. 147-167; “Early Kongo-Portuguese relations: a new interpretation”, in David Henige (org.), History in Africa, a journal of method, nº 8 (1981), pp. 183-204; e Africa and Africans in the Making of the Atlantic World, 1400-1680, Cambridge, Cambridge University Press, 1992.

6 Silvia Lara, em “Significados cruzados: as embaixadas de congos na Bahia setecentista”, in Maria Clementina P. Cunha (org.), Carnavais e outras f(r)estas, (Campinas, Cecult/Editora Unicamp, 2001), pp. 71-100, faz uma análise nessa direção, servindo de guia em alguns aspectos da minha interpretação das festas de reis congos em geral.

7 No livro mencionado eu utilizo a noção de “rei congo” como de um elemento aglutinador de diferentes grupos africanos e afrodescendentes no âmbito do processo de constituição de novas identidades. Manifestação que ganha vigor entre os grupos bantos, os festejos de reis do Congo traziam para os africanos a memória da terra natal, mitificada, e para os colonizadores a lembrança de um império que dominou os mares, o comércio, e que se empenhou em disseminar a palavra de Cristo.

8   Ver entre outros textos, de João José Reis, “Magia jeje na Bahia: a invasão do Calundu do Pasto de Cachoeira, 1785”, Revista Brasileira de História, v. 8, no16 (1988), pp. 57-81, e “Nas malhas do poder escravista: a invasão do candomblé do Accu”, in João José Reis e Eduardo Silva, Negociação e conflito, a resistência negra no Brasil escravista, São Paulo, Companhia das Letras, 1989, pp 32-61; de Luis Mott, “Acotundá: raízes setecentistas do sincretismo afro-brasileiro”, in Escravidão, homossexualidade e demonologia, São Paulo, Ícone Editora, 1988, pp. 87-114; “O calundu-angola de Luzia Pinta: Sabará, 1739”, Revista IAC, no1 (1994), pp.73-82; de Laura de Mello e Souza, “Revisitando o calundu”, in Lina Gorenstein e Maria Luiza Tucci Carneiro (orgs.), Ensaios sobre a intolerância, inquisição, marranismo e anti-semitismo (homenagem a Anita Novinski) (São Paulo, Humanitas, Fapesp, 2002), pp. 293-317.

9 João José Reis é autor que tem pensado sobre o tema da tensão existente entre a permissão e a repressão de práticas das comunidades negras no Brasil em momentos diferentes e sob o mando de administradores com posições diversas, como por exemplo em “Nas malhas do poder escravista”.

10 A carta do conde de Povolide, José da Cunha Grã Ataíde e Mello (1734-1792), está transcrita em nota do artigo de Robert C. Smith, “Décadas do Rosário dos Pretos. Documentos da irmandade”, Arquivos, no 1-2 (1945-1951), sendo que o autor o confunde com Martinho de Mello e Castro (1716-1795), estadista português que sucedeu a Pombal e nunca foi governador de Pernambuco. Atualizei a grafia e pontuação da carta.

11 João Antonio Andreoni (André João Antonil), Cultura e opulência do Brasil, 2a ed., São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1966, p. 164.

12 Otille Coudreau, Voyage au Rio Curua, 20 nov. 1900 7 mars 1901, Paris, A. Lahure ImprimeurEditeur, 1903, p. 19.

13 Aqui mocambo é uma aldeia de negros, geralmente remanescente de quilombos, que também eram conhecidos como mocambos. Para o caso específico do mocambo do Pacoval ver o estudo de Eurípedes Antonio Funes, “‘Nasci nas matas nunca tive senhor’. História dos mocambos do baixo Amazonas” (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, 1995); e artigo com o mesmo título in João José Reis e Flávio dos Santos Gomes (orgs.), Liberdade por um fio, história dos quilombos no Brasil (São Paulo, Companhia das Letras, 1966), pp. 467-497.

14 Conforme Funes, “‘Nasci nas matas nunca tive senhor’”, p. 34.

15 Francis de Castelnau, Expedição às regiões centrais da América do Sul, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1949, p. 172.

16 Ver Zdenka Volavkova, “Nkisi figures of the Lower Congo”, African Arts, no 5 (2) (1972), p. 56. Para uma explicação sobre os minkisi, ver Wyatt MacGaffey, “The eyes of understanding Kongo minkisi”, in Astonishment and Power (Washington, National Museum of African Art, The Smithsonian Institution Press, 1993), p. 56, e An Anthology of Kongo Religion: primary texts from lower Zaire, Lawrence, University of Kansas, 1974.

17 Théophile Obenga, “Sculpture et société dans l’ancien Congo”, Dossiers Histoire et Arqueologie

18 John M. Janzen, “14 Figure (nkisi)”, in Expressions of Belief, New York, Rizzoli, 1988.

19 Wyatt MacGaffey, “Complexity, astonishment and power: the visual vocabulary of Kongo minkisi”, Journal of Southern African Studies, vol. 14, no 2 (1988), p.193.

20 A roupa está num museu em Dresden e pode ser vista no livro de Alisa LaGamma, Art and Oracle. African Art and Rituals of Divination, New York, Metropolitan Museum of Art, 2000, p. 57.

21 Ver Suzanne Preston Blier, Royal Arts of Africa. The majesty of form, London, Laurence King Publishing, Calman & King, 1998.

 

22 Um dos muitos pontos para os quais o parecerista anônimo da Afro-Ásia abriu meus olhos foi este, relativo à abrangência da presença de penas e pássaros em insígnias de poder.

23 Principalmente em Africa and Africans in the making of the Atlantic World.

24 Em Reis negros no Brasil escravista. História da festa de coroação de rei congo; “Santo Antonio de nó-de-pinho e o catolicismo afro-brasileiro”, Tempo, vol. 6, no 11, (2001) pp. 171188; e “História, mito e identidade nas festas de reis negros no Brasil séculos XVIII e XIX”, in István Jancsó e Iris Kantor (orgs.) Festa. Cultura a sociabilidade na América portuguesa (São Paulo, Hucitec / Edusp, 2001), pp. 249-260.

25 Conforme Volavkova, “Nkisi figures of the Lower Congo”, p. 52.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cultos-afros/catolicismo-negro-no-brasil-santos-e-minkisi-uma-reflexao-sobre-miscigenacao-cultural/

Experimento Filadélfia

Transcrito em 12 de outubro de 1991 por Clay Tippen, 7809 Cypress St. West Monroe, L.A 71291-8282. A advertência a seguir foi feita por Rick Andersen. Nota do tradutor: Todas notas entre “[ ]” são do tradutor.

“Este documento pode ser publicado livremente*. Serve ao propósito daquelas partes interessadas em aumentar a sua informação sobre o Experimento Filadélfia. Por favor, sinta-se à vontade para levar este documento para qualquer BBS [ou site] que desejar. Mas por favor, não o aumente ou diminua. No momento, ele não tem nenhuma alteração.

Este documento foi transcrito de um fita de vídeo. Recebi o tape por volta de maio ou junho de 1990. Depois de assisti-lo e revisá-lo cerca de uma dúzia de vezes, mostrei-o a alguns amigos, e como eu, eles ficaram espantados. Alguns acreditaram nele, e outros não. Agora, vocês poderão tomar a sua própria decisão. Alfred Bielek é um dos sobreviventes do Experimento Filadélfia.

Vários dos nomes e lugares que o senhor Bielek menciona, não puderam ser entendidos corretamente, devido aos níveis de áudio, e por terem sido apenas murmurados. Claro, havia muitos lugares e coisas que eu nunca tinha ouvido falar, e não tinha a menor idéia de como eram soletrados. Tentei pesquisar alguns deles para ter certeza que estava tudo correto. Igualmente, algumas das palavras soam um pouco estranhas, em um inglês pouco apropriado, com palavras e sentenças duplas [este documento está exatamente como foi deixado por Rick Andersen, em outubro de 92].

Esta conferência foi realizada na Mufon Metroplex em Dallas, Texas, em uma reunião sobre UFOs. A data desta conferência foi 13 de janeiro de 1990. O nome do locutor é Alfred Bielek, e isto é como ele explica a começo e o assim chamado término do experimento”.

Anfitrião:

Alfred Bielek é nosso locutor esta noite, e eu o ouvi na conferência sobre UFOs em Phoenix, em setembro, e penso que todos concordam que ele foi o mais interessante de todos os locutores, ao menos no material subjetivo. Então, que eu saiba, não há muitos por aí que tenham estado envolvidos no Experimento Filadélfia e que ainda possam contar sobre esta experiência. Ele está. Então, acho que este é realmente um excitante programa.

Agora, há muitas conexões sobre UFOs em um sentido que, bem … vou deixá-lo contar-lhes um pouco sobre isso, mas um dos projetos no qual ele estava trabalhando ainda é altamente classificado, envolve os UFOs, e ele realmente não pode falar muito sobre isto; esta noite, ele poderá somente tocar brevemente no assunto. Mas eu penso que é realmente interessante que há tantos segredos governamentais sobre isto quanto há sobre UFOs, e o governo sempre nega que isto tenha acontecido.

Então, quanto a esta relação, eu penso que isto é realmente interessante, e isto certamente tem uma conexão com as coisas que discutimos aqui em nosso grupo. Então, com tudo isso, apresento Alfred Bielek.

O Experimento Filadélfia

Como foi anunciado, meu nome é Alfred Bielek, eu sou um sobrevivente do Experimento Filadélfia. Antes de começar, vou perguntar: quanto às pessoas que estão aqui, quantos de vocês sabem sobre o que era, realmente, o assim chamado Experimento Filadélfia?

Eu não vejo muitas mãos se levantando. Então, provavelmente a segunda pergunta é um pouco supérflua. Quantos de vocês tem qualquer idéia sobre se este experimento começou nos anos da guerra? É isto, Segunda guerra Mundial, eu diria 41 ou 42. Quantos de vocês pensam que isto começou aí? Muitos poucos se informaram sobre isto…. Umas poucas mãos se levantaram. Ou quem pensa que isto começou mais cedo? Bem, aqueles que disseram mais cedo estão corretos.

Isto teve a sua gênese em 1931-1932, em uma estranha e pequena cidade onde ventava muito, chamada Chicago, em Illinois. Por esta época, pelos anos vinte e trinta, houve muita especulação na literatura popular, ou seja, na literatura popular do tipo “Popular Science”, “Popular Mechanics”, “Science Illustrated”, sobre assuntos como invisibilidade, tentativas de fazer um objeto ou uma pessoa desaparecer, e até em teletransporte. Eu penso nas pessoas daquela época, escrevendo e achando que talvez estivessem perto disso, em termos de realização científica, mas havia muita especulação, e muito pouco, se havia, sendo feito neste sentido. Por volta de 1931, algumas pessoas decidiram que era tempo de fazer alguma coisa a este respeito, e foram todos à Universidade de Chicago. Os três principais envolvidos eram o dr. Nikola Tesla, o dr. John Hutchinson, deão da Universidade de Chicago, mais tarde chanceler, e o dr. Kirtenauer, que era um físico austríaco, que tinha vindo da Áustria e estava no corpo docente da Universidade de Chicago. Eles fizeram uma pequena pesquisa…. um estudo de plausibilidade, tipo coisa daquela época, que não realizou muito, naquele momento em particular, naquele período. Um pouco mais tarde, o projeto inteiro foi levado para o Instituto de Estudos Avançados de Princeton.

O Instituto de Estudos Avançados era uma organização interessante. Não era parte do sistema da universidade, nem era parte de Princeton. Ficava em sua área, mas era uma entidade independente. Foi fundado em 1933, sob os auspícios de quem, ou para qual propósito, não poderia realmente dizer, outros do que alguém poderia desejar, um instituto para estudos muito adiantados, pesquisa pós-doutoral e este tipo de coisas. Entre as primeiras pessoas que vieram se juntar estava uma pessoa bastante interessante e bem conhecida, Albert Einstein. Não entrarei em detalhes sobre ele, porque sua história é bem conhecida, mas ele uniu-se à equipe em 1933. Ele era, claro, de Bonn, Alemanha, e depois de deixar este país em 1930 (alguns dos biógrafos dizem que ele saiu em 1933, mas foi em 1930), ele veio para os Estados Unidos, e foi para Pasadena, Califórnia. Ele estava ensinando em Cal-Tech. Ele esteve lá por cerca de três anos, e foi então convidado a unir-se ao Instituto, o que ele fez em 1933, e ele permaneceu lá até a sua morte. Sua função principal era como físico teórico, um pensador, estritamente matemático, na área da física. Tornou-se bem conhecido por sua Teoria Especial da Relatividade, sua Teoria Geral da Relatividade e sua especulativa Teoria do Campo Unificado.

Outras pessoas vieram unir-se, pela mesma época. Um dos mais importantes foi o dr. John von Neumann, nascido em Budapeste, Hungria, que tinha vindo da Europa. Ele graduou-se em matemática, e teve seu PhD em matemática em 1925, em Budapeste. Ele ensinou no sistema universitário alemão por aproximadamente quatro anos, em dois diferentes cargos. Durante este período ele encontrou o dr. Robert Oppenheimer, que estava na Europa na mesma época e que veio a tornar-se importante após este projeto, e inúmeras outras pessoas. Agora, von Neumann era bastante interessante. Ele era um teórico, um matemático teórico. Mas ele era também um “crânio”, o que significa que ele sabia como aplicar a teoria pura. Einstein não sabia, e isto é muito importante. Então, uma das outras pessoas dirigiu-se para aquela universidade, uma onde alguém estava ensinando à época, era um homem muito importante, se puder ler minhas notas aqui, era um homem chamado David Hilbert. Provavelmente nenhum de vocês jamais ouviu falar sobre ele. Um doutor em matemática, ele era considerado na Europa como o matemático de maior projeção; que eu saiba, ele nunca deixou a Europa. Ele nasceu, cresceu e morreu na Alemanha. Ele morreu lá por volta de 1965, aproximadamente. Mas ele estava no círculo de contatos do dr. von Neumann. Hilbert é mais conhecido e lembrado pelo fato de ter desenvolvido uma forma muito exótica de matemática, chamada Espaço de Hilbert. Ele foi o primeiro homem a definir matematicamente realidades múltiplas, espaços múltiplos e o que tudo isto significava em termos de um ponto de vista da matemática. Para a maioria de nós isto é quase sem sentido, e para a pessoa comum isto é sem sentido, mas é importante para os físicos e para os matemáticos, porque ele traçou o caminho para o que veio a tornar-se o Experimento Filadélfia.

Hilbert e von Neumann o fizeram juntos. Von Neumann escreveu um ensaio na Alemanha, em alemão, sobre Hilbert e alguns de seus trabalhos. E von Neumann, sendo ele mesmo bastante conhecido, tomou o trabalho de Hilbert e “deu-lhe uma melhorada”, como se costuma dizer, desenvolvendo um completo e novo sistema de matemática. Von Neumann é bem conhecido nos círculos matemáticos, como também Hilbert, e teve publicados trabalhos, alguns discretos, pós-Experimento Filadélfia. Uma das coisas pelas quais ele tornou-se conhecido foi a Teoria dos Jogos. Ele também desenvolveu um sistema de operadores de anéis [ring operators], uma espécie muito exótica de álgebra, mas nada que signifique algo para qualquer um, exceto para aquele altamente graduado em matemática e que seja matemático puro.

Outras pessoas tornaram-se importantes para este projeto à medida que o tempo corria. Aproximadamente em 1934, eles mudaram o projeto para o Instituto, e o dr. Tesla entra aqui. Tesla é um homem muito importante. Toda a sua história é bem conhecida. Há um filme, feito por Segrabe Productions na Iugoslávia, descrevendo a sua vida. Ele nasceu em 1856. Ele foi para a escola, a escola regular, um ginásio, que era o colégio deles, ele começou em uma universidade. Ele estava lá há um ano quando o seu pai morreu. Ele ficou sem dinheiro, e assim não podia continuar sua educação formal, mas ele fez um acordo com os professores, que o deixavam sentar-se nas salas de aula. Ele então buscou trabalho onde podia encontrar, na Europa, e trabalhou para a Western Union por um período de tempo. Depois, uniu-se às Edison Corps. da Europa. E, quando decidiu mudar-se para os Estados Unidos em 1884, ele tinha uma carta de apresentação de um homem de Edison, que gerenciava as Edison Corps. na Europa. Então ele chegou aos Estados Unidos em 1884, e como se diz, com um bom conhecimento de onze línguas, quatro centavos no bolso, um livro de poesia, e uma carta de apresentação para Thomas Edison. Isto era o mais importante que ele tinha, a carta de apresentação, porque ela tornou-se, por um período de tempo, o seu sustento.

Ele foi apresentado a Edison, e imediatamente entrou em discussão com ele sobre as diferenças em sua abordagem básica da eletricidade. Edison era partidário da DC [direct current – corrente contínua], e Tesla, como é bem sabido, era partidário da AC [alternate current – corrente alternada]. Edison não podia ver nada na AC, nem queria ter nada com ela. Ele tinha interesse em investir, se o quiserem, no maquinário DC o qual ele tinha projetado e construído, e nos sistemas de energia que ele tinha montado. Bem, ele trabalhou, quer dizer, Tesla trabalhou para Edison por cerca de seis meses. Eles entraram em uma violenta discussão sobre dinheiro, isto é, sobre uma promessa que Edison tinha feito a Tesla, de que, se ele resolvesse um determinado problema, dentro de um certo limite de tempo, ele, Edison, lhe daria US$50.000,00 como bônus. Bem, Tesla fez o trabalho no prazo e foi a Edison perguntar-lhe pelo bônus. Edison riu, isto era uma grande piada, era o senso de humor americano e tudo isso. Tesla não pensava assim, que aquilo era uma grande piada, fez suas malas e deixou-o imediatamente, indo de novo cavar fossas.

Depois disso ele encontrou várias pessoas, fez várias coisas, uma delas sendo para o presidente da Western Union, tendo trabalhado para ele por um período de tempo. Este cavalheiro ajudou-o a instalar o seu primeiro laboratório. Com o tempo, tornou-se um cidadão americano, e começou a dar uma série de palestras no antigo Instituto de Engenheiros Eletricistas, o qual, entre os anos de 1880 e final da década de 1890, era muito famoso em Nova Iorque, tendo Tesla se tornado um locutor regular e proeminente, sobre vários assuntos e cursos envolvendo teoria sobre AC, energia elétrica e tudo aquilo que ele pensava que era importante. Com o apoio de todos lá, tudo que ele apresentava era importante.

Certa vez, ele deu uma demonstração sobre teoria elétrica e energia AC, e um dos freqüentadores era o senhor George Westinghouse. Então, aproximadamente em 1889, Westinghouse comprou todas as patentes de Tesla, 20 delas sobre sistemas de geração e distribuição de energia elétrica em AC, pagando-lhe um milhão de dólares em dinheiro vivo, e um royalty de um dólar por cada cavalo-vapor, ou seja, por cada cavalo-vapor produzido pelas maquinas, a partir daquele instante e enquanto durassem as patentes. Isto colocou Tesla completamente nos negócios.

Em 1893, Tesla ganhou um prêmio por ter fornecido a energia para a Exposição Mundial de Chicago. Era a primeira vez que uma grande exposição tinha qualquer aparelho de geração de energia AC; anteriormente, era a energia DC, quando havia energia disponível, e isto não agradou em nada o senhor Edison, mas, não obstante, Tesla ganhou-a. Ele foi apoiado por J.P. Morgan. E ele também fez algo de notável nesta exposição: demonstrou pela primeira vez, publicamente, um modelo de barco rádio-controlado, em uma doca. Ele repetiu esta demonstração em 1898, no Madison Square Garden, na cidade de Nova Iorque.

Neste meio tempo, houve uma competição sobre o desenvolvimento de alta tensão e transmissão de energia a longas distâncias, e Tesla ganhou a concessão para construir a estação elétrica do Niágara, a primeira e maior estação de energia hidrelétrica nos Estados Unidos a ser equipada com energia AC. Ele ganhou-a porque ele prometeu que podia transportar energia até a cidade de Nova Iorque, sem perdas, e provou-o. Em 1899, Tesla foi para Colorado Springs para fazer um monte de pesquisas, e neste período ele estava intrometendo-se em várias áreas básicas envolvendo eletricidade em alta tensão e raios elétricos — a bobina de Tesla, se desejarem. Já estava lá há dois anos, quando fez alguns anúncios para a imprensa. Uma delas, em 1899, foi que ele tinha estado em contato com pessoas de fora do planeta Terra, et’s, se quiserem, em nossa terminologia moderna. A imprensa tomou bastante notas de tudo aquilo, e os colegas cientistas viram aquilo com desagrado, na época. Aquele não era um assunto popular; eles pensavam que ele era talvez um pouco ‘biruta’, o mesmo que pensariam dele muito mais tarde, um par de décadas mais tarde. Mas ele manteve suas opiniões.

Bem, em 1906, com JP Morgan apoiando-o de novo, ele desenvolveu um sistema para transmissão de sinais de rádio e televisão [sic – não existia televisão, na época – NT], e a Torre Wardencliff foi construída em Long Island, em 1906. Cerca de um ano antes de sua conclusão, ele foi até JP Morgan e disse, “Realmente, senhor Morgan, eu pretendo usar esta torre para a produção de ENERGIA LIVRE [grátis], para todo mundo. ENERGIA ELÉTRICA LIVRE”. E o senhor Morgan disse a ele, “O que o senhor quer me dizer, senhor Tesla, é que qualquer um pode esticar uma vara de antena na terra, e outra no ar, e pegar toda ENERGIA LIVRE que quiser, e eu não posso colocar um medidor lá para medir isto e cobrar?”. E Tesla disse, “Isto é correto”. JP Morgan disse, “Eu vou responder-lhe, senhor Tesla, quando estiver pronto para o senhor”. Obviamente, o senhor Morgan nunca chamou-o de novo, e cortou-lhe todo os fundos. A Torre Wardencliff ficou lá até 1914, quando foi dinamitada por alguém. E esse foi o fim daquele projeto. Neste meio tempo, Tesla iniciou outras coisas. Eu serei mais breve agora, porque estamos entrando na parte principal disto tudo.

Em 1917, é claro, teve início uma guerra – a Primeira Guerra Mundial. Tesla foi abordado por Franklin Delano Roosevelt, então secretário da Marinha, para fazer algum trabalho para o governo, com o que ele concordou prazerosamente. Ele também envolveu-se à época com a American Marconi Co., e esta companhia foi confiscada durante a Primeira Guerra Mundial, porque poderia ser um possível rincão de atividades estrangeiras, e vocês conhecem a paranóia usual que existe em tempos de guerra. E a companhia inteira foi absorvida pelo governo, Tesla com ela. Tesla desenvolveu um número de coisas interessantes nesta época, uma das quais foi o Sistema de Antenas Rogers [Rogers Antenna System].

O Sistema Rogers para transmissão sem fio, tornou isto possível para os militares da época — a patente esteve classificada [secreta] por muitos anos ¾ transmitir comunicações por voz para a Europa, a partir dos Estados Unidos, sem estática e sem ruído, um feito inédito para a época. O sistema ainda é usado hoje em dia pelos militares.

Em 1919 uma nova corporação foi formada, a RCA, e Tesla tornou-se parte dela. Ela foi formada a partir do antigo núcleo da American Marconi. Tesla permaneceu com a RCA, primeiro como engenheiro, depois como diretor de engenharia, e depois de 1935 como o diretor mundial de toda engenharia e pesquisa para a RCA, onde permaneceu até 1939, época em que se aposentou.

Durante todo este período de tempo, ele teve uma impecável trilha de recordes em produzir maquinário que trabalhava e nunca falhava, i. é, ele nunca falhava em produzir alguma coisa que funcionasse. Ele era também bem conhecido como alguém capaz de visualizar as coisas em sua cabeça antes de colocá-las no papel, ou em dizer a alguém o que construir, descendo aos menores detalhes. O que é importante é saber isto, e compreender que a abordagem de Tesla aos projetos era largamente intuitiva, não sem uma base matemática, porque ele a tinha, mas a sua matemática era aquela do século passado, dos anos 1880. E havia um monte de coisas conhecidas sobre teoria elétrica na época, mas ainda não foi nesta época que eles desenvolveram o rádio. Hertz entrou nisto entre os anos 1880 e 1890. Tesla nunca concordou com Hertz sobre o que seria uma onda de rádio.

Mas em 1933 Roosevelt tornou-se presidente dos Estados Unidos. Ele chamou seu velho amigo Nikola Tesla para ir até Washington, e perguntou-lhe, “Você gostaria de fazer mais algum trabalho para o governo?”, e Tesla disse, “Claro!”. Então Roosevelt disse, “Nós temos um projeto para você”. Ele iria tornar-se o diretor do que seria mais tarde conhecido como o Projeto Filadélfia. E foi assim que Tesla basicamente veio a envolver-se com esse projeto. Ele foi nomeado pelo presidente, até onde podemos determinar agora. Ele foi o primeiro diretor, isto é mostrado em alguns registros, e eles prosseguiram.

Em 1936, houve um primeiro teste de algumas máquinas, e isto teve um sucesso moderado. Isto teve como resultado uma invisibilidade parcial, o bastante para encorajá-los e mostrar-lhes que estavam no caminho e na trilha certa, e a Marinha ficou muito interessada; este interesse começou no início de 1931, o que fez aparecer algum dinheiro para pesquisa. E em 1936 eles forneceram mais, e o projeto expandiu-se. Bem, as coisas continuaram se expandindo a partir deste ponto, e mais pessoas vieram trabalhar no projeto.

Um tal dr. Gustave Le Bon veio a tornar-se um íntimo associado do dr. von Neumann, e juntou-se à equipe. Não pude encontrar nenhum registro dele hoje, mas não obstante ele estava lá, e um outro homem, um tal dr. Clarkston, que veio aproximadamente em 1940. Agora, já não era apenas este projeto que estava sendo desenvolvido no Instituto. Havia outras pessoas lá, fazendo variadas coisas. O único homem que sabia tudo que estava acontecendo lá, era, é claro, o dr. Einstein; ele era considerado como um general. Se você tinha um problema, ia ver o general. Ele era um general de consultas para todos, qualquer que fosse o projeto. Agora, a coisa continuava a crescer.

Não entrarei ainda em detalhes sobre como me envolvi nisto, não disse ainda o suficiente para isso. Eu entrei muito mais tarde. Mas acho que o que quero agora é fazer um ligeiro intervalo do lado teórico, e mostrar-lhes um fita de vídeo, parte dele, produzido pela EMI Thorn Corp. da Inglaterra. Este filme foi produzido basicamente em 1983, e ele foi distribuído nos Estados Unidos em 1984 a partir da Inglaterra, para ser exibido em cinemas, para ficar em cartaz até meados de agosto de 84, e o filme só permaneceu por DUAS SEMANAS.

Cerca de três dias antes do filme ser lançado, a EMI Thorn recebeu uma carta do governo dos Estados Unidos dizendo “não queremos que este filme seja exibido nos Estados Unidos”. Eles decidiram, depois de alguma deliberação, ignorar a carta, porque eles já tinham planejado as datas de lançamento, e eles disseram, bem, só três dias antes, nós podemos dizer que jamais recebemos a carta. Então eles lançaram o filme, e ele foi mostrado em vários lugares; Nova Iorque, Filadélfia, e como se esperava, houve enorme filas para vê-lo, em várias outras cidades dos EUA; Phoenix, Sedona, AZ., Chicago, Los Angeles, onde estivesse.

Uma outra carta chegou à EMI Thorn, na Inglaterra, logo depois disso ¾ e bem rigorosa, “Nós não queremos este filme exibido nos Estados Unidos”. Então a EMI Thorn não podia ignorar a segunda carta. Então eles expediram outra de volta para o governo, dizendo ‘se vocês quiserem interromper a exibição deste filme, terão que fazer uma injunção judicial para isto’. E o governo dos EUA disse ‘nós o faremos’, e eles o fizeram. Eles conseguiram uma ordem judicial proibindo a exibição do filme nos Estados Unidos. Aquela ordem judicial foi cumprida um pouco antes de setembro, e o filme desapareceu completamente por dois anos. Neste meio tempo, a EMI Thorn foi em frente e decidiu que iriam lutar, o que fizeram com sucesso. Dois anos depois eles conseguiram uma contra-injunção, derrubando a primeira, e o filme ficou disponível em fita de vídeo. Eu não acredito que ele tenha sido exibido em algum cinema depois disso, mas a fita de vídeo está disponível.

Agora o filme, a fita de vídeo, “O Experimento Filadélfia” é o título atual. Ele é relativamente preciso na primeira parte do filme, mas eles o embelezaram, eles queriam fazer um filme bem interessante, uma história de amor, e distorceram alguns das partes no final, não obstante, eu gostaria de mostrar-lhes a primeira parte dele, porque é muito apropriado para o que vem a partir deste ponto.

{O senhor Bielek mostrou um curto excerto do filme (agora disponível em locadoras de vídeo), chamado “O Experimento Filadélfia”. O filme começa do início e continua até os dois rapazes saltarem sobre a amurada do navio. Se vocês ainda não viram este filme, “O Experimento Filadélfia”, valeria a pena fazê-lo}.

O senhor Bielek continua…

Até este ponto a história é relativamente precisa; eles mudaram uma coisa: a data. Isto ocorreu em 12 de agosto de 1943. Foi uma experiência verdadeiramente desastrosa, mas um pouco aconteceu no intervalo, e isto conduzirá eventualmente ao resto da história.

Agora, como eu tinha falado, em 1936 eles tiveram um grau moderado de sucesso, mas nada além disto. A intenção original era produzir um campo de invisibilidade em volta de um objeto. Então eles seguiram trabalhando, e em 1940 eles conseguiram o seu primeiro sucesso real sob a direção de Tesla, num estaleiro da Marinha, em Brooklyn. Era um pequeno navio, sem ninguém a bordo. O equipamento especial foi colocado no navio. Ele foi energizado a partir de dois navios, um de cada lado, que o supriam de energia através de cabos de força; no caso de alguma coisa sair errada, eles podiam cortar os cabos, e se as coisas ficassem irremediáveis, poderiam afundar o navio. Mas eles não precisavam ficar apreensivos, aquelas eram precauções que a Marinha sempre tomava.

Foi um sucesso completo. O pequeno navio tornou-se invisível. Não havia ninguém a bordo desta vez, porque isto seria feito mais tarde, como parte do teste. Bem, aquilo foi declarado como um sucesso. A Marinha estava radiante, eles sentiam isso e liberaram enormes montantes de dinheiro para a pesquisa, e o projeto foi classificado em setembro de 1940, tendo sido denominado “Projeto Rainbow” [Projeto Arco-Íris]. As coisas começaram a engrenar, deste ponto em diante.

Agora, acho que neste ponto deveria dizer onde entro nisto, eu e meu irmão. Nasci a 4 de agosto de 1916, em uma área de Nova Iorque, de um senhor Alexander Duncan Cameron, Sr., o pai, e uma mãe que não acredito fosse casada, a partir da pequena pesquisa que pudemos fazer. Tive uma vida bastante monótona, embora agradável, porque havia dinheiro na família. Meu irmão nasceu em maio de 1917. E nós seguimos nosso caminho feliz. Nós estávamos com tudo, não tínhamos qualquer preocupação com dinheiro. Quando vieram os anos da Depressão, nós decidimos ir para a escola e obter educação. Meu irmão foi para a universidade de Edimburgo, em Edimburgo, na Escócia, até graduar-se em 1939, no verão de 39, com um PhD em Física. Eu fui para Princeton, onde tirei o bacharelado e o mestrado; fui para Harvard para o meu doutorado. Anteriormente, von Neumann me falara, “Você não deve tirar o seu doutorado aqui em Princeton. Vá para Harvard, é uma escola melhor”. Então eu tirei o meu doutorado em Harvard; acho que foi em agosto de 39. Neste meio tempo, eu deveria acrescentar, houve algumas outras coisas acontecendo nos bastidores, e o que aconteceu estava relacionado ao nosso pai.

Ele tinha servido na Marinha durante a Primeira Guerra Mundial. Ele era marinheiro, pelas fotos que temos em nosso álbum de família. Quando ele engajou-se e quando deixou a Marinha, não sabemos exatamente. Estes documentos se perderam. Mas, até onde sabemos, ele passou vinte anos lá, tendo se reformado no início dos anos 30. Não sabemos qual patente ele atingiu, nem quais conexões ele tinha, mas ele devia ter várias e interessantes conexões com a inteligência, devido ao que aconteceu a partir daí.

Agora, os anos 30. A partir daí, ele nunca mais trabalhou um dia em sua vida… a propósito, ele não precisava disto. Agora, nos anos 30 ele tinha um passatempo, que era a construção de enormes barcos a vela, os quais ele usava para disputar várias regatas, em volta de Long Island, o que era muito comum então.

Ganhou um ou dois troféus. Quando se cansava do barco, vendia-o e construía outro. Neste meio tempo, ele veio também a tornar-se muito ativo em outras coisas. Estas outras coisas eram o contrabando de cientistas fugitivos do nazismo e da Alemanha, trazendo-os para os Estados Unidos. Esta é uma longa história, e eu não necessito realmente alongar-me nela. Mas isto cessou em 1939, quando a guerra começou. Em setembro de 1939, devido aos arranjos de meu pai, que aparentemente tinha muita influência na Marinha, ficou combinado que nos alistaríamos nesta, o que fizemos nesta data. Fomos então comissionados e enviados para uma escola especial de treinamento naval em Providence, Rhode Island, por 90 dias. Nós estávamos, provavelmente, entre os primeiros a passar pelo que seria mais tarde chamado de “os 90 dias maravilhosos” na Marinha. Em 90 dias você era treinado como oficial, e era suposto que saberíamos de tudo. Seja como for, estávamos então ao final de 1939, começo de 1940. Nós fomos designados para o instituto. Agora, neste meio tempo, tínhamos tido algum contato com ele, e íamos lá periodicamente. Eu mesmo tinha estado lá por um período de tempo, porque estava em Princeton. Mas fomos designados para o instituto em tempo integral, e nosso trabalho era representar o interesse da Marinha neste projeto. Eles queriam duas pessoas que tivessem experiência científica e treinamento para relatar acuradamente, na teoria e na prática, tudo o que se fizera, estava sendo feito ou iria se fazer.

E este era o nosso principal trabalho. Tínhamos sido designados para o instituto, e tínhamos também escritórios no estaleiro da Marinha, em Filadélfia. Agora em 1940, como eu tinha dito, um teste tivera sucesso. O projeto fora classificado. Foram dados fundos ilimitados a Tesla, em companhia do grupo, o qual continuou a se expandir. Não me lembro de todas as pessoas envolvidas, mas tivemos uma outra estrutura que veio a ser criada, uma estrutura da Marinha. Até agora eu toquei em grande parte na parte civil disto. Agora, há uma parte da Marinha.

No topo estava o Office of Naval Engineering [Escritório de Engenharia Naval]. Naqueles dias, eles não tinham um Office of Naval Research [Escritório de Pesquisas Navais]. Este era o Office of Naval Engineering, e Hal Bowen, Sr., Almirante, era o encarregado. Ele não somente era o supervisor da Marinha para este projeto, mas para todos os projetos de desenvolvimento de engenharia desta natureza, durante a guerra. Este escritório, a propósito, foi fechado em 1946, e substituído pelo Office of Naval Research, do qual Hal Bowen foi novamente o diretor até reformar-se em 1947. Mas durante aquele período ele foi, pode se dizer, o manda-chuva na Marinha. Abaixo dele havia várias outras pessoas. Havia um comando firmemente estabelecido. Não entrarei em detalhes, mas havia um tenente-comandante, Alan Batchelor, que tornou-se uma espécie de chefe da equipe, e cuidava do pessoal que iria trabalhar no projeto de invisibilidade, o qual era então desenvolvido em duas fases.

Alan Batchelor, a propósito, ainda está vivo; ele reformou-se da Marinha como tenente-comandante. Eu o conheci pessoalmente. Eu não sabia, por um longo período de tempo, se haveriam outros sobreviventes, e então repentinamente descobri sobre este cavalheiro através de outros amigos em Nova Iorque, e conversei com ele, eventualmente indo visitá-lo. E ele se lembrava, essencialmente, de todo o projeto. De fato, ele identificou-me pelo telefone, na conversação telefônica. Ele disse, “Sim, você trabalhou no projeto, eu me lembro de você. Não, seu nome não era Bielek”. Eu disse, “Bem, e qual era, então?”. Eu queria ver se ele se lembrava. Ele me disse o nome, e se lembrou de meu irmão. Isto tudo apenas margeia a história principal.

Agora, uma das outras coisas que tinham que ser feitas era desenvolver uma equipe especial. Isto veio a ser feito um pouco mais tarde. Em janeiro de 41, a Marinha decidiu que eu e meu irmão necessitávamos de alguma experiência marítima, então eles nos transferiram para o estaleiro da Marinha no Brooklin, e cerca de um mês ou mais depois, fomos designados para o Pensilvânia, uma conservada galera de guerra, e saímos em direção ao Pacífico. Ficamos por lá por todo o ano de 1941. Por volta de outubro de 41, quando o Pensilvânia foi levado para Pearl Harbor, para um dique seco para realizar alguns reparos, nós tiramos uma licença e fomos para São Francisco. Estávamos com tudo na São Francisco daqueles dias, e ficamos lá durante os meses de outubro e novembro, início de novembro; e neste mês finalmente decidiu-se que nós íamos voltar para Pearl Harbor. Nossas ordens eram breves, e em 5 de dezembro já estávamos na pista para tomar o avião, na Base Aérea Naval, para sermos mandados de volta para Pearl Harbor, quando fomos interceptados por um capitão da Marinha, que nos cumprimentou e falou, “Suas ordens foram canceladas. Venham comigo”. Nós o seguimos subindo as escadas para uma sala da Base Naval, e encontramos Hal Bowen, Sr., que falou, Cavalheiros, suas ordens foram canceladas. Talvez vocês saibam que estaremos em guerra com o Japão dentro de 48 a 72 horas. Nós esperamos um ataque a Pearl Harbor. Vocês são muito valiosos para serem mandados de volta a Pearl Harbor; vocês permanecerão aqui na área de São Francisco. Vocês podem trabalhar com papelada. Vocês serão designados para o Pensilvânia; ele está lotado em São Francisco. Podem terminar o seu turismo aqui em São Francisco. Depois, voltarão para o Instituto, para continuarem o seu trabalho. Apreciem enquanto podem, porque depois não haverá mais tempo, e lá não haverá nada além de trabalho pesado para vocês”. E fizemos isso, e gostamos muito. E voltamos para lá em janeiro de 42.

Mas neste ponto, um monte de coisas tinham acontecido. Tesla tinha conseguido um navio de guerra, através de um amigo. Eu acho que era Franklin Delano Roosevelt, que estava na Casa Branca. Ele disse, “você pode ter este navio; vá em frente, torne-o invisível”. Havia plena confiança de que ele podia fazê-lo. Daí, este estava prosseguindo com a construção do maquinário. Havia vários, três transmissores de RF [radio-frequency], um gerador principal, acredito eu, então havia dois. O plano geral de ataque, sem me tornar altamente técnico, era uma série de bobinas magnéticas alimentadas por estes geradores, as quais produziriam um campo magnético muito intenso, e inicialmente elas eram enroladas em volta do casco do navio. Depois, isto foi mudado para bobinas montadas no convés, quatro delas. E campos de RF, todos sincronizados com freqüências especiais, e com uma modulação de formas de onda desenvolvida por Tesla, as quais iriam produzir o campo de invisibilidade.

Ao longo de todo este tempo (terei de preenchê-lo um pouco com Tesla), ele fez um outro anúncio para a imprensa, em 1923, acerca de conversação com et’s fora do planeta, o que caiu em alguns ouvidos interessados, mas em muitos ouvidos moucos, também. E ele afirmava estar em comunicação com et’s. Depois de ter-se aposentado da RCA, ele se tornou mais ativo neste projeto, mas ele também mantinha um laboratório em seu refúgio no Hotel Nova Iorque, em Nova Iorque, no último andar. Ele tinha um outro laboratório em Nova Iorque, não muito importante, em um lugar separado. Sem que muita gente soubesse, ele mantinha um segundo laboratório, o qual aparentemente era o principal, no topo do Wardolf Astória, em ambos os terraços. Ele mantinha um transmissor instalado no Wardolf, e suas antenas receptoras e os receptores, que tinham sido construídos pela RCA sob a sua direção, estavam no New Yorker. E sei de duas pessoas que trabalharam com Tesla, durante aquele período, que dizem que ele estava usando aquele equipamento, ele estava conversando com alguém, quase todo dia, e um deles foi enfático: era alguém de fora do planeta. Falando claramente, ele estava se comunicando com et’s!

Quem? Não tenho idéia. Isto nunca foi revelado. Mas durante aquele período ele conseguiu mais informações, porque foi repentinamente até a Marinha e disse, “Nós iremos ter problemas. Iremos ter um problema realmente sério. Vocês não poderão gerar a quantidade de energia necessária para fazer um navio enorme desaparecer sem ter efeitos sobre os tripulantes. Eu preciso de mais tempo. Preciso desenvolver contramedidas, para evitar que o pessoal sofra danos”. A Marinha disse, “Você não pode. Você tem prazo final. Há uma guerra em andamento. Faça isto funcionar. Você pode fixar a data, mas não pode mudá-la”.

Faça-o funcionar, em outras palavras. Havia um prazo limite, que aconteceu de ser março de 42. A data do teste se aproximava; ele ficou apreensivo com aquilo, e finalmente decidiu, se não houve prorrogação no tempo e ele não pudesse modificar o maquinário para corrigir o problema, só restaria uma saída. E isto seria sabotar o equipamento, não destruindo-o fisicamente, mas certificando-se de que ele nunca iria funcionar, quando fosse ligado, e isto é o que ele faria na data do teste, em março de 42. O navio de guerra não teria uma tripulação especial. Ele tinha a tripulação regular, muito embora tivesse o equipamento especializado. As chaves foram viradas e nada aconteceu. O senhor Tesla inclinou-se, e falou, “Bem, cavalheiros, o experimento falhou, e é hora de deixá-los. Há uma pessoa aqui que pode tomar conta disso e fazer as coisas funcionarem para vocês. E aqui está o dr. John von Neumann. Adeus!”.

Como a história conta, ele foi despedido. Há uma outra história, que diz assim, “Vocês não podem despedir-me, eu renuncio”. Qualquer que seja o caso, ele se foi. Havia algum outro interesse, e ele fez outras pesquisas a partir deste dia até a data de sua morte, em 7 de janeiro de 1943, as quais figuram entre as outras coisas que aconteceram mais tarde, mas que não estavam diretamente relacionadas com o experimento, à época.

Agora, naquele período, um monte de outros projetos estavam em andamento. Um deles, que estava sendo desenvolvido e já estava funcional, anterior a este projeto, e que estava sendo feito basicamente no estaleiro da Marinha e também no Instituto, sob a direção específica de Einstein, eram as experiências com desmagnetização [Degaussing]. Eu não sei quantos de vocês sabem disso, mas anterior à Segunda Guerra Mundial , em 1938, os alemães desenvolveram um novo tipo de mina, chamada mina magnética. Ela não explodia por contato, ela explodia ao detetar a massa magnética do casco de aço do navio que se aproximava. Isto distorcia o campo magnético da Terra, o que era usado pelos elementos sensíveis desta mina; e quando ela estava bastante perto do navio, ou embaixo dele, sem qual quer contato sendo feito, o mecanismo disparava, a mina explodia e abria um buraco no fundo do navio, e este era o fim dele. A Marinha dos EUA sabia disto, e eles queriam desenvolver contramedidas, o que fizeram. Eles tiveram bastante sucesso. Tanto sucesso, de fato, que os alemães abandonaram a mina magnética em 1943, e voltaram às minas comuns, as quais, se vocês não sabem, não é afetada por este tipo de equipamento. O formato tradicional deste equipamento envolvia enrolar dois conjuntos de cabos em volta do navio, e colocar geradores especiais a bordo; não havia nenhuma intenção de produzir invisibilidade, radar ou outra coisa qualquer, era estritamente uma forma de explodir aquelas minas magnéticas alemãs. Eles explodiram montes delas, e salvaram muitos navios como resultado disto, e o projeto foi um completo sucesso. Acho que neste ponto devemos mostrar os slides.

Neste momento, o senhor Bielek mostra alguns slides da faculdade de Princeton. Estes slides incluem vistas da escola, i. é, a sala onde ele ensinava, o pátio interno, algumas árvores, e outros itens em volta da escola. Mas ele também mostrou um slide do prédio onde eles primeiro conduziram a experiência de tornar as coisas invisíveis opticamente invisíveis! O senhor Bielek apresentou outros slides do equipamento original do Experimento Filadélfia, do Eldridge, o navio no qual o experimento foi realizado. Alguns dos slides mostravam geradores especiais, e controles. Ele também mencionou que ele sabia que este equipamento viera do Eldridge, por causa das VIBRAÇÕES, que estavam em volta deste equipamento.

E o senhor Bielek continua…

Ok, uma vez a experiência tendo falhado devido à preocupação de Tesla, o dr. von Neumann tomou conta. Agora, algumas das outras pessoas em segundo plano que tomaram parte neste projeto são bem conhecidas.

Uma delas é T. Townsend Brown. Ele tem uma longa história; muitas pessoas o conhecem pelo fato de ter ele trabalhado no campo dos UFOs, com eletrostática, tentando provar que pode-se fazer um objeto mover usando apenas a alta tensão de campos eletrostáticos. E ele fez muitos funcionarem, e isto está muito bem pesquisado e documentado. Ele trabalhou na universidade com alguém chamado dr. Bifield [Biefeld], e o efeito tornou-se conhecido como o efeito Bifield-Brown.

Eventualmente, ele foi descoberto pela Marinha. Ele uniu-se à Reserva Naval em 1933, e tomou parte em vários pequenos projetos. Em 1939 eles o indicaram para o serviço ativo, e ele foi para a Marinha. Lá, eles lhe deram o projeto de desenvolvimento de contramedidas para minas. E este era, basicamente, o seu departamento.

Havia várias áreas de especialidade, ele trabalhou no projeto mina magnética. Ele também era considerado um especialista em RF, então ele também trabalhou no Experimento Filadélfia, pelo menos no âmbito de projeto de um transmissor especial de rádio, e uma torre para suportar as antenas, que era a torre alta que se podia ver depois no Eldridge, e que é mostrada no filme, e isto está correto, que ela estava quebrada, e por isto caiu. Este foi o seu trabalho, não quebrá-la, mas montá-la e testá-la.

Antes que o dr. von Neumann pudesse completar o seu trabalho, ele disse à Marinha: “Tenho que reestudar esta coisa. Obviamente, ela não funciona, tenho que voltar atrás e descobrir o motivo”. E ele precisava de muito tempo. A Marinha não teve escolha, a não ser dar o tempo que ele precisava. Então foi em 42, uma boa parte de 42, de muito estudo teórico. Por volta de maio de 42, eles decidiram que iriam precisar de um navio especial. O navio de guerra não estava mais disponível; ele voltara ao serviço. Eles decidiram que queriam construir um veículo de teste a partir do zero. Então por volta de junho ou julho decidiram ir às pranchetas de desenho para escolher que navios poderiam estar disponíveis, entre os que estavam sendo construídos, e eles escolheram um “DE 173”, o qual foi mais tarde batizado como “Eldridge”. Ele não era conhecido nesta época por este nome.

E em julho eles modificaram os desenhos. Decidiram onde iriam querer os dois geradores. A razão porque tiveram que fazer a modificação era que o destróier, o ‘DE’, era uma navio muito pequeno. Seu deslocamento normal era de 1.500 toneladas, e não 30.000. Como conseqüência, eles tinham que montar o equipamento, que era muito pesado, com muito cuidado. O que eles decidiram fazer foi deixar de fora a torreta de canhão frontal, e em seu lugar colocariam os dois geradores. Então eles montaram os dois geradores dentro deste espaço onde iria normalmente a torreta, o depósito de pólvora e tudo mais. O motor de alimentação dos geradores, o sistema diesel elétrico para alimentar o sistema todo, e quatro transmissores foram eventualmente montados no convés. Mas o navio tinha que ser primeiro construído. Ele ficou pronto por volta de outubro de 42, e então foi levado a um dique seco, onde começaram as montagens de várias peças do equipamento. Por volta de janeiro de 43 ele estava virtualmente pronto.

Agora, à medida que a “equação humana” era considerada, o que ele iriam fazer com a tripulação… por volta de junho 42 eles decidiram que teriam uma tripulação especial. Todos voluntários, escolhidos a dedo, que seriam, como o foram, essencialmente marcados pelo resto de suas vidas. Eles eram voluntários, eles não seriam responsabilizados, e por aí, e iriam dizer a eles que iriam participar de uma experiência exótica, na qual havia algum perigo possivelmente envolvido. “Você quer ser voluntário?”.

Bem, eles conseguiram o tipo de gente que queriam, cerca de 33, e eles foram para uma escola especial de treinamento em Groton, Connecticut, uma Academia da Guarda Costeira. Foram cerca de três meses de treinamento. Eles se graduaram em dezembro de 42, e quem era o instrutor da classe, que aparece naquela foto, onde se vê também a classe inteira que estava se graduando? Está ainda nos álbuns de fotos da família, acreditem ou não, era o nosso pai, em seu uniforme naval. Como ele voltou para a Marinha, nós não sabemos, a menos que fosse um uniforme da Guarda Costeira, mas parecia-me um uniforme da Marinha. E todas as pessoas que se alistaram, incluindo dois oficiais de alta patente, eles foram então, pode-se dizer, carregados para Filadélfia, para onde estavam designados, não sabendo, é claro, quando o navio ficaria pronto. E eles ficaram ali em disponibilidade até que fossem necessários. Aqueles trinta e três foram até o fim do treinamento, e foram avisados de certas coisas, mas ninguém esperava o que aconteceu então. Desde que uma tripulação especial estava disponível, o navio foi sendo aparelhado, tudo indo em frente, e em janeiro de 43 foram iniciados alguns testes, de sistemas separados. Nada foi jamais testado em conjunto, e não poderia ser, porque aquele era o teste final.

Então vários subsistemas foram testados; os geradores, os transmissores de RF. Tesla tinha usado três, von Neumann aumentou para quatro, e ele finalmente decidiu a potência dos transmissores selecionados por Tesla, que eram General Electric. 500 kilowats de CW [continuous-wave – onda contínua, não modulada] não eram suficientes. Ele colocou boosters [dínamos de reforço; amplificadores] neles para elevar cada um até 2 megawats de CW, e os dois geradores permaneceram essencialmente o mesmo, 75 KVA cada. Baixa freqüência regulada, alimentação dos motores, circuitos especiais de sincronização, para ter certeza que os dois geradores estariam em absoluta sincronia, caso contrário não funcionariam. Um sistema especial de geração foi construído com um outro estranho dispositivo herdado diretamente de Tesla e que era o gerador de Referência de Tempo Zero.

Agora, o que é uma Referência de Tempo Zero? Este é um termo que vocês nunca verão nos livros didáticos. Este é um sistema o qual simplesmente fecha com o campo da Terra, a estrutura do campo magnético da Terra, e também sua ressonância de massa através de um sistema muito engenhoso projetado por Tesla. Agora, todos os planetas em nosso sistema e todos os planetas através da galáxia estão basicamente fechados cosmologicamente, e tendo o que podem chamar uma Referência de Tempo Zero, o qual é o centro de nossa galáxia. Tudo tem de ter uma referência com este ponto de Tempo Zero, ele é uma referência real. Com relação ao tempo local, você deve colocá-lo em referência a isto, para fazer tudo funcionar. E Tesla encontrou os meios para fazê-lo, de um modo bastante simples. Estes geradores de referência existem em cada sistema FAA [Federal Aviation Administration – Administração Federal de Aviação] já construídos para a rampa inclinada (sic?), nossos sistemas em terra, e isto era parte do sistema. Todos os geradores, tais como um que eu lhes mostrei, e vários outros equipamentos. Foram usadas cerca de 3.000 válvulas a vácuo ‘6L6’ para alimentar as bobinas de campo dos dois geradores, esta seria uma estimativa acurada; a propósito, talvez não fosse exatamente isto, senão no sentido de que era um grande número de válvula a vácuo, cerca de 3.000 no total.

Por volta de março de 43 von Neumann começou a ficar abalado. Ele não acreditava em Tesla, que ficava dizendo, “Haverá um problema com o pessoal”; ele não acreditava nisto. Bem, eu e meu irmão acreditávamos em Tesla, porque tínhamos grande respeito por ele, e começamos e entrar na matemática e nas equações e nas coisas que Tesla nos dizia. Finalmente, concordamos com ele, e ficamos dizendo a von Neumann que, ‘você não pode ligar este sistema do modo como está. Você terá um problema, como Tesla avisou’. Bem, a simples menção do nome de Tesla fazia von Neumann explodir, ele ficava muito perturbado quando este nome era mencionado. Eventualmente, no entanto, ele captou a mensagem. Ele disse, “Pode ser que haverá um problema. Bem, vamos ver o que podemos fazer sobre isto”.

Ele decidiu adicionar um terceiro gerador. Eles projetaram e construíram um e o colocaram por volta de abril, começo de maio. Aqui, não estou realmente certo de onde o colocaram, pode ter sido no convés ou embaixo dele, porque ele não podia ficar muito tempo. Eles tiveram problemas, problemas muito sérios, eles não conseguiam sincronizá-lo com os outros dois. A propósito, nesta mesma época, início de 43, um terceiro homem, meu irmão e eu fomos os escolhidos para operar o equipamento, e fomos treinados para operar todo o sistema, porque nós sabíamos o que ele era, e tínhamos os antecedentes educacionais para apreciar o que se estava tentando fazer.

Mas como o filme mostra, e isto está correto, nós estávamos em uniformes de marinheiro. Tínhamos o posto de especialista de primeira classe [oficiais], mas quando estávamos entre o resto da tripulação, nós usávamos estes uniformes, e estávamos trabalhando com eles a maior parte do tempo. Naqueles dias, havia um sistema de castas muito forte na Marinha. Novos oficiais não se misturavam com os outros homens, a não ser para dar-lhes ordens. Você não trabalharia com eles dessa maneira, nesses uniformes, naqueles dias. Eles o fazem agora, e também nos submarinos. Mas foi-nos dito para usar estes uniformes quando estivéssemos trabalhando com a tripulação, ou fazendo testes no navio.

Um terceiro homem foi-nos dado, um ajudante de nome Jack, e ele era um técnico eletrônico de primeira classe que conhecia de tudo um pouco, e tinha os antecedentes corretos. Por volta de junho, meio de junho, em um dos testes, este terceiro gerador ficou ligeiramente furioso. Começou a emitir enormes arcos, e Jack foi atingido por um deles, e ele caiu como um animal atingido. Pensamos que ele estivesse morto, e os médicos entraram e o puxaram para fora; ele estava em coma. Ele permaneceu assim por quatro meses, recuperando-se mais tarde. Ele nunca mais fez parte do projeto.

Então von Neumann olhou aquilo e disse ‘o gerador não é bom, removam-no’. Ele foi removido e nos voltamos para os outros dois geradores. Ele coçou sua cabeça, e voltou-se para o que não estava em ordem. ‘Bem, o que nós fazemos agora?’. Decidimos continuar. A Marinha, é claro, o estava pressionando neste meio tempo, ‘Você tem que levar esta coisa adiante’. Eles fizeram um monte de testes. Eventualmente, em fins de junho, começo de julho, eles decidiram, o navio ali há tempos saiu do dique seco e foi assentado na zona portuária, no estaleiro da Marinha em Filadélfia. Nós, a propósito, tínhamos um escritório lá, no topo de um dos prédios. De alta segurança, com uma vista para o porto. Eles decidiram que o Eldridge iria para o mar para ser experimentado, o que era normal. Então ele passou três dias no mar. No meio de junho, num cruzeiro de adaptação. Tudo estava certo. Ele não tinha levado sua tripulação especial desta vez. Levou uma tripulação normal. E ele voltou, tudo estava ótimo. Ele foi para o porto, para o teste final.

Finalmente, a 20 de julho, eles decidiram que o navio estava pronto para o teste final. Então a tripulação especial de teste foi reunida, o capitão que iria comandar o navio, um homem de nome Hangle, Capitão Hangle, um capitão da Marinha, foi a bordo. Ele não era o capitão definitivo. Todos os 22 foram para bordo, nós inclusive. Como o filme mostrou, o navio saiu para sua posição, sua localização no porto. Às 09:00 horas mandaram-nos virar as chaves, na verdade uma série completa delas. Havia somente dois geradores, então o filme é ligeiramente pouco preciso a este respeito. Então eles funcionaram e o navio tornou-se invisível, de acordo com os observadores. Eles o deixaram assim por cerca de 15 a 20 minutos. Disseram-nos para desligá-los e para trazer o navio de volta para o porto, e nós o fizemos. E foi somente quando fomos de volta para o porto que percebemos que havia um sério problema.

O pessoal, aquele que estava sobre o convés (havia alguns acima, e outros por baixo do convés), estavam totalmente desorientados, nauseados, vomitando, quase delirando e obviamente nada bem. Então a Marinha viu o estado das coisas, eles disseram para a tripulação sair, que eles nos dariam uma nova. Von Neumann sabia então com certeza que tínhamos problema com o pessoal, e foi dizer à Marinha “Preciso de mais tempo para estudar este problema. Precisamos descobrir o que aconteceu, e corrigir”. A Marinha disse, “Você tem uma data-limite, e ela é o dia 12 de agosto de 1943. Ou você faz o teste até lá, ou então esqueça!”. Eles não lhe deram uma razão para isso. Nem a nenhum de nós. Eu fui a Hal Bowen e perguntei-lhe de onde esta ordem viera. Ele nos dera a ordem. Ele disse ‘Eu não sei, mas descobrirei de onde ela veio’. E finalmente ele descobriu, através da cadeia de comando, que ela viera da CNO, ou seja, do Chefe de Operações Navais (Chief of Naval Operations), o que ele achou algo peculiar. O Chefe de Operações Navais incumbia-se de conduzir a guerra, onde os navios iam, o que eles fariam. Ele não se preocupava com os detalhes de um projeto de engenharia realizado em um estaleiro em Filadélfia. Eu vou dizer-lhes, se há um projeto de engenharia de alguma espécie, então alguma coisa está acontecendo. Ela provavelmente veio de um nível ainda maior. Bem, nós tínhamos a data, von Neumann e todos mais trabalhavam dia e noite tentando fazer as correções. A Marinha decidiu, neste meio tempo, que eles não queriam invisibilidade total. Eles queriam somente invisibilidade ao radar. O raciocínio por trás disto era que, à época, claro, nós não tínhamos coisas tais como sistemas de guia por inércia, ou sistemas mundiais de navegação Loran e Shoran. Um é em baixa freqüência, e o outro em freqüência média. Tudo que você precisava para navegar era a luz do sol, o olho e o radar. Se você fizer o navio invisível ao radar à noite, você não pode dizer onde ele está, a menos que ele esteja opticamente visível. Se ele estiver opticamente invisível, você pode abalroar um navio que esteja perto. Este era o pensamento, e eles disseram, não queriam mais invisibilidade óptica. Von Neumann disse que podíamos modificar o equipamento para isto, e ele o fez.

E a data fatal chegou, 12 de agosto de 1943. Voltamos outra vez para o porto. Todos estavam um pouco inseguros, meu irmão e eu em particular. Então nós fomos para a base, as ordens vieram para abaixar as chaves, para ligar o equipamento. Por cerca de 60 a 70 segundos, tudo parecia bem. Eles tinham a sua invisibilidade ao radar, você ainda podia ver o navio, o seu contorno.

Então, houve um relâmpago azul, e o navio desapareceu totalmente. Neste momento, claro, von Neumann entrou em pânico. O navio desapareceu completamente, e eles não sabiam o que tinha acontecido com ele. Cerca de quatro horas mais tarde o navio reapareceu no porto, no mesmo lugar onde ele estava. Era bastante óbvio, quando ele reapareceu, que alguma coisa estava errada. Eles enviaram uma equipe em uma lancha, porque eles não tinham tido respostas aos sinais de rádio. Eles tiveram indicações de que alguma coisa estava seriamente errada. Eles já podiam ver isto, porque a antena na superestrutura estava quebrada. Então a equipe foi para lá, e quando subiram a bordo, encontraram o seguinte:

Dois homens embutidos no aço do convés; dois homens embutidos no aço do anteparo; o quinto homem estava com mão embutida no aço do anteparo ¾ ,ele estava vivo. Eles cortaram sua mão fora e lhe deram uma mão artificial. Pessoas andando de um lado para outro, completamente malucos, realmente insanos, fora de si.

Pessoas que apareciam e desapareciam. Alguns estavam em chamas, se vocês se lembram da história bíblica acerca do arbusto ardente, que queimava sem se consumir. Alguns homens estavam assim. E todos estavam seriamente desorientados. As únicas pessoas que escaparam a esta desorientação foram os que estavam sob o convés, o que incluía a mim e ao meu irmão. É aqui que entra a parte mais interessante da história.

O que aconteceu ao navio e o que deu errado. Nós saltamos sobre a amurada esperando cair na água; ao invés disso, nós caímos em 1983, 12 de agosto de 1983, em meio de um outro projeto chamado Projeto Fênix (Phoenix Project), em Montauk, Long Island, à noite, do lado de dentro de suas cercas periféricas. Eles tinham conseguido tornar aquilo operacional, à época, e tinham guardas, cães, e um helicóptero regular de patrulha. Nós fomos iluminados pelo holofote de um helicóptero; nós não sabíamos o que era um helicóptero. Os guardas vieram, agarraram-nos, e nos levaram por umas escadas abaixo. Havia cinco níveis no subterrâneo até Montauk, e era lá onde a maior parte do equipamento estava. E nós fomos apresentados ao dr. von Neumann. ‘Bem, quem é você?’. ‘Eu sou o dr. von Neumann’. Nós estávamos mais do que chocados, porque tínhamos acabado de deixá-lo, em 1943 ele era um homem relativamente jovem, e ali estava um homem bem mais velho se apresentando como von Neumann. Ele disse rapidamente para nós o que tinha acontecido, o que estava acontecendo, porque ele possuía os relatórios finais. Aquilo era uma longa história. Como isto acontecera? E ele disse, “Cavalheiros, vocês precisam voltar e desligar o equipamento no Eldridge; isto já aconteceu, de acordo com os nossos registros, mas ainda não aconteceu na realidade, não tinha acontecido ainda, mas vocês precisam voltar lá e fazê-lo. Nós não podemos desligá-lo daqui. Não podemos desligar esta estação; o que tinha acontecido era que as duas experiências no tempo, distanciadas exatamente quarenta anos no tempo, tinham se acoplado uma à outra, o que criou um buraco no Hiperespaço, que sugou o Eldridge para dentro dele.

“Em um sentido vocês tiveram sorte; vocês saltaram do navio e caíram aqui”. A outra pessoa, a propósito, ainda está a bordo, fechada dentro de uma bolha de energia que rodeia o navio. Ele disse, “Esta bolha no Hiperespaço está se expandindo, e vai criar alguns sérios problemas; não sabemos quão longe isto irá, se não o desligarmos. Poderia engolir parte do planeta”. Havia um monte de especulações; ele percebeu que isto era uma coisa da qual estes não tinham nenhum conhecimento, e eles tinham que estabelecer o controle pelo desligamento do elemento principal que estava gerando o campo, e este era o Eldridge. O Projeto Fênix — não vou contar sua história aqui, mas neste momento, que acontecera ser o último dia que ele estava on-line, tinha a capacidade, naquele momento, já tinha tido há ano e meio para dois anos um total controle do tempo, e eles podiam mandar-nos de volta ao Eldridge, o que eles fizeram. Eles disseram, você tem que fazer o que for necessário para desligar o equipamento, esmagá-lo, se for preciso. Foi o que fizemos. Nós pegamos os machados e esmagamos tudo que estava à vista. Os bastidores com válvulas a vácuo, as chaves de energia, tudo que formava o circuito de controle, e os geradores pararam, eles vagarosamente pararam de girar, até pararem por completo, e as coisas começaram a se restabelecer e a voltar ao normal, i.é, o navio voltou ao seu lugar no porto. Ao mesmo tempo, um outro após uma passagem de cerca de três ou quatro horas, naquele momento, eu fiquei no navio. Meu irmão decidiu, de fato, como me lembro, que ele tinha ordens para retornar a 83, então ele saltou sobre a sua amurada de novo. Ele acabou em 83.

Eles abordaram o navio; encontraram, é claro, a antena quebrada. O equipamento no convés estava intacto. O equipamento abaixo do convés, no buraco, estava desmantelado, conforme eu disse, e eles viram o estado terrível que estava o pessoal. Bem, eles não podiam levar o navio de volta com o pessoal. Trouxeram outra tripulação, e levaram o navio à base, e tiveram reuniões por quatro dias com von Neumann, Le Bon, Hal Bowen, Batchelor, e inúmeras outras pessoas. “Bem, o que fazemos agora”. Então eles decidiram que fariam mais um teste, eles reconstruiriam o equipamento, mas desta vez o teste seria sem pessoas a bordo, como tinham feito da primeira vez com outro navio. Eles reconstruiriam e refariam a fiação elétrica no Eldridge. Então, no final de outubro, eles levaram o navio para a parte mais exterior do porto, à noite, levaram-no com uma tripulação comum, que logo deixou o navio. Eles tinham milhares de metros de cabo, então eles podiam ligar o equipamento, e tinham esperança de poder desligá-lo. Na hora apropriada, por volta de 10:00 horas da noite, ou 22:00 horas pelo horário da Marinha, eles ligaram o equipamento e o navio imediatamente desapareceu. Agora, isto leva às lendas, às histórias apócrifas do Eldridge aparecendo no porto de Norfolk, Virgínia, e muitas pessoas relataram isto, ele foi visto lá por dez ou quinze minutos, e desapareceu. Então ele voltou ao porto em Filadélfia. Quando ele voltou, eles não tiveram que desligar o equipamento, pois já estava desligado, e metade dele tinha desaparecido. Eles viram que dois gabinetes transmissores e um dos geradores tinham desaparecido. A sala de controle estava em ruínas fumegantes. Ninguém havia feito aquilo, mas estava assim. A Marinha concluiu que aquilo era algo do qual eles não nada conheciam, e eles decidiram descartar totalmente o projeto, naquele ponto. Mandaram o Eldridge de volta para o estaleiro, retiraram tudo, reequiparam-no como um navio normal, o que ele era, e ele foi mandado para o mar como um navio normal, com um capitão normal, o qual tinha sido designado em agosto, em 22 de agosto ele foi batizado após o segundo teste, o qual foi o desastre real.

Ele teve uma ação normal no mar durante a guerra. Em 1946, ele foi ancorado e deixado às traças, junto com muitos outros navios. Em 1950, o presidente Truman fez a transferência de cerca de cinqüenta destróieres para a Grécia e outras nações da Europa. O Eldridge era um deles. Ele foi para os gregos. A Marinha rebatizou-o de Leão. A Marinha tido tido repetidos problemas com todos eles, e eles tiveram que despojá-los, repintá-los e reequipá-los, e fora isto eles não tinham mais problemas. Ele pode ainda estar em serviço na Marinha grega, pelo que sei. Eles não descartam navios tão rápido como nós fazemos. Mas eles também herdaram o diário de bordo, o diário de bordo do Eldridge. Como as leis marítimas declaram, o diário de bordo deve ir com o navio. Bem, ele foi. Quando eles o abriram, encontraram uma coisa muito interessante. Todas as páginas do diário anteriores ao dia 1 de janeiro de 1944 estavam desaparecidas, e não havia nenhuma história do que tinha acontecido ao navio. No que concerne ao diário de bordo, os gregos não podiam fazer nada sobre isto. Eles não podiam reclamar à Marinha, senão esta não mais faria o favor de dar sobras para eles. Então, este foi o fim da saga do Eldridge.

O projeto foi fechado. Neste momento, há um outro aspecto interessante que eu esqueci de mencionar, e que figura na história toda. Aproximadamente seis dias antes do teste final com o Eldridge, em agosto, aquele que foi um completo desastre, três UFOs apareceram sobre o Eldridge. A que altitude, eu não sei. Não me lembro de tê-lo visto. Meu irmão o viu, assim como outras pessoas. E ficaram por ali, imóveis. Agora, o que eles estavam fazendo, nada sabemos, apenas que eles estavam lá, observando. No momento do teste, quando o navio desapareceu para dentro do Hiperespaço, um daqueles UFOs desapareceu com ele. Ele ficou encerrado em um subterrâneo, em Montauk. Ele foi sugado através do Hiperespaço, e terminou no subterrâneo, intacto! Mais tarde, ele foi desmontado.

Agora, depois de o projeto ter sido fechado, von Neumann mudou-se, é claro, para Los Alamos, no Novo México, porque ele foi trabalhar com Oppenheimer no projeto da Bomba Atômica. O projeto foi um sucesso, é claro. Eles também tiveram problemas, mas não é necessário falar sobre isto. E a disputa que havia existido por vários anos entre a Marinha e o Exército, sobre de quem seriam as armas secretas que seriam usadas para ganhar a guerra, foi ganha pelo Exército e o projeto da Bomba Atômica. Leslie Groves espalhou isso. Nós somente podemos especular, agora, sobre o que poderia ter acontecido se o teste da Marinha tivesse sido bem sucedido: eles provavelmente teriam recebido todos os fundos, e provavelmente teriam despachado peças do equipamento para todos os navios da Marinha, e até talvez da Marinha Mercante, porque esta estava também muito interessada, à época. Um cavalheiro de nome Carl Allende, comumente chamado, de acordo com as histórias que tem circulado por anos, “Carlos Miguel Allende”, era um observador no SS Furuseth, um barco mercante na época daquele teste em agosto. Muitas histórias são contadas sobre ele; ele tem sido entrevistado muitas vezes, e certas coisas não colam, nas histórias que ele conta. Ele pode muito bem ter estado lá, mas ninguém conseguiu descobrir ainda a sua verdadeira história.

m 47, a Marinha decidiu reabrir o projeto. Neste meio tempo, aconteceu uma pequena reorganização de toda a estrutura militar. Foi criado o Ministério da Defesa você tinha o Ministério do Exército, o Ministério da Marinha, o Ministério da Força Aérea e isto aconteceu em 1947. Você tinha Chefes do Estado Maior, Chefias Adjuntas do Estado Maior, e, é claro, o enorme edifício chamado Pentágono. Bem, a infra-estrutura da Marinha mudou, e um monte de gente fardada foi reformada. Algum deles veio ao Escritório de Pesquisas Navais, e disse para o dr. von Neumann, “vamos reabrir este projeto, ‘Projeto Arco-Íris’ (Project Rainbow). Descubra o que realmente aconteceu, e veja se há alguma coisa nisso que possamos salvar”.

Então ele fez isso, quer dizer, começou a fazer, e eu fui chamado para Los Alamos, para um lugar chamado Camp Hale, no Colorado, em companhia do dr. Vannevar Bush; e o que estava ele fazendo? Ele e Vannevar Bush eram da equipe científica a cargo da recuperação do UFO destroçado em Aztec, Novo México, em 1947. Isto foi totalmente sem o meu conhecimento, porque, no meio tempo, a Marinha tinha me encostado; e ele foi lá novamente em 1948, devido a uma outra queda, ou duas quedas de UFOs; todos os corpos estavam mortos, nestes casos. Em 1949, houve uma queda e o UFO ficou mais ou menos intacto, e eles recuperaram um vivo. Ele foi chamado “EBE-1”, e foi encontrado vagando pelos campos. Eles o capturaram, e cuidaram dele, e tentaram descobrir o que o fazia “funcionar”. Eles se comunicaram com ele ele ou aquilo. Não puderam determinar o seu sexo individual. Eles chamaram os médicos, porque obviamente ele não estava bem. Ele estava ficando pior a cada dia. Os doutores não puderam fazer muito por ele, eles não sabiam o que estava errado. Eles chamaram um botânico, um PhD em botânica. Ele encontrou o que estava errado. Aquele rapaz tinha CLOROFILA em suas veias. Ele tinha cerca de um metro e vinte de altura. Ele se parece com aqueles descritos como os pequenos cinzentos (Gray), exceto que ele não era um cinzento. Mas ele tinha clorofila em suas veias, e ele vivia da luz do sol. Então eles tiveram que conservá-lo ao sol, pelo menos uma parte do tempo. E o resto do tempo eles o mantinham oculto, e eles também o mantinham bem guardado, porque ele possuía uma característica muito estranha: eles descobriram não somente que ele era completamente telepata, e capaz de se comunicar com seus semelhantes, membros de seu grupo, mas também descobriram que ele tinha uma muita estranha e interessante propriedade ¾ ele podia caminhar através das paredes! Então eles descobriram como poderiam segurá-lo. Eles o conservavam em uma gaiola de Faraday a maior parte do tempo, e aconteceu que este se tornou o modo de transportá-los, eles e aqueles que mais tarde aconteceram de ser os cinzentos. E esta é outra história na qual não quero entrar, mas não obstante, ele foi capturado vivo e eventualmente morreu dentro de um ano e meio a dois anos depois. Eles tiraram dele um monte de informações.

Mas antes dele morrer, um monte de coisas estranhas aconteceu. Ele se comunicou. Foi-me dito, por alguém que era do governo, que ele deu as bases para o moderno transistor para o dr. von Neumann e o dr. Vannevar Bush. Se isto é verdade ou não, eu não sei, porque os Laboratórios Bell tinham já anunciado o transistor em 1947. Mas este era um dispositivo diferente. Ele era um tablete de germânio, com fios finíssimos de ligação, e, é claro, foi desenvolvido a partir daí, se você está familiarizado com a história dos transistores. Mas, supostamente, ele deu-lhes a informação e croques para um transistor mais rudimentar, baseado em seus próprios sistemas de comunicação, o qual não era compreendido — nada era compreendido, a bordo de suas naves. Mas ele também falou ao dr. von Neumann sobre o seu problema. O problema com o Eldridge, e como basicamente, ele poderia resolvê-lo. Ele não iria lhe dizer exatamente como resolver o problema, mas disse-lhe o que estava errado, deu-lhe alguns indícios, e disse, “você tem de voltar à prancheta e resolvê-lo você mesmo. Eu não vou resolvê-lo para você!”.

Ele o fez, finalmente, por volta de 1949, depois de ‘fazer o seu dever de casa’ e depois de estudar um monte de metafísica [ocultismo]. Vocês podem imaginar um matemático cabeçudo sendo forçado a estudar metafísica e matérias do oculto; de início aquilo era odioso para ele, mas eventualmente ele tornou-se bastante versado no assunto, reconheceu o problema e foi trabalhar em cima dele.

Agora, qual era a natureza do problema, que ele finalmente veio a dominar? Era realmente básico. O navio voltou ao seu ponto de referência devido a que ele tinha um Gerador de Tempo Zero, a referência do sistema que o traria de volta. Aquilo permaneceu intacto; foram os geradores e alguns outros equipamentos que foram destruídos, mas aquele dispositivo de referência zero trouxe o navio de volta ao seu ponto de referência original, apesar dele ter andando ligeiramente no tempo.

Os humanos nascem, ou, eu diria, não somente eles nascem, mas ao tempo da concepção, como ele descobriu em sua pesquisa, com suas próprias CHAVES DE TEMPO. Agora, você teria que entrar em uma física muito obscura, deixarei de lado a matemática e tentarei simplificar. Nós não moramos em um universo com três dimensões. Nós moramos em um universo com cinco dimensões. A quarta e a quinta dimensões são o TEMPO. A quarta dimensão, claro, tem sido freqüentemente mencionada por Einstein e por outros. O conceito de quinta dimensão apareceu em 1931, em um livro de P. D. Auspinski [Ouspensky], “Tertium Organum, um novo modelo do universo”, em inglês. E ele falava de cinco dimensões em nossa realidade. Ele chama a quarta de tempo; ele nunca veio a dar nome à quinta.

Mas von Neumann percebeu, como é sabido hoje por alguns físicos, que a quinta dimensão é também tempo; é um rotator, um vetor, que gira em volta de um primeiro vetor primário, o qual indica o fluxo e a direção do tempo. O fluxo é imaterial. Podemos dizer que ele está se movendo para a frente no tempo, e isso devido ao seu aspecto, e à nossa referência. Nós não sentimos o tempo, mas ele flui a uma razão razoavelmente estável. E este outro vetor girando à sua volta, não nos concerne… normalmente.

Contudo, a cada pessoa, no tempo de sua concepção, é dado um conjunto de chaves, se vocês desejam (é parte da estrutura genética), para o ponto no tempo ao qual aquele indivíduo está ligado pela concepção, de forma que aquele indivíduo flui com o tempo e ele nasce e vive uma vida que está ligada a cada coisa em volta dele, tudo que ele vem a conhecer, todos seus amigos, família, escola, o que seja, e ele não desliza nem para a frente nem para trás deste ponto de referência [no tempo] que é usado para ele. Assim é, normalmente.

No caso do experimento com o Eldridge, a potência era tão gigantesca que rompeu esta referência temporal daqueles indivíduos que estavam diretamente expostos aos campos, ou seja, os que estavam sobre o convés. Eles perderam sua referência temporal. Uma vez tendo o navio voltado, foi quando o problema começou. Contanto que ele estivesse no Hiperespaço e os geradores estivessem ligados, eles estariam encerrados dentro do campo. Até onde sei, nenhum outro saltou da amurada, exceto nós dois. Em retrospecto, eu me pergunto se nós tínhamos mesmo feito aquilo, mas não obstante nós o fizemos, e os eventos que aconteceram, aconteceram. Quando os campos entraram em colapso, aqueles indivíduos, tendo perdido sua referência temporal correta para aquele ponto, e que estavam seguros e contidos pelo campo, ficaram à deriva. Alguns deles deslizaram totalmente para fora da realidade, outros ficaram à sua margem, e tiveram sorte se conseguiram pôr os pés no convés, e alguns deslizaram e finalmente se materializaram, como aconteceu, dois no convés, dois nos anteparos, e um com sua mão na parede, e isto foi devido ao fato de que eles tinham perdido sua referência temporal, e eles deslizaram, e sucedeu de deslizarem de volta. Alguns jamais voltaram de todo! Outros, estranhamente, desapareciam e se rematerializavam, repetidamente!

E houve aqueles estranhos casos dos que estavam em fogo, tal como na história bíblica do arbusto ardente que não se consumia. Houve vários indivíduos nesta condição. A Marinha gastou uma fortuna em equipamento eletrônico para corrigir o problema. Eventualmente, eles o fizeram, mais ou menos. Mas todos ficaram de quarentena por um longo período.

A Marinha jamais admitirá que este experimento aconteceu. A Marinha fez um monte de inquéritos. O Ministério da Marinha expediu muitas cartas padronizadas, negando que tivesse acontecido um experimento deste tipo. Eles não negaram a existência do Eldridge, mas eles negavam que o experimento tivesse acontecido. E, em 1979, quando William Moore e Berlitz escreveram seu livro e o distribuíram, Moore estimou que até ali a Marinha tinha gasto um total de dois milhões de dólares somente respondendo perguntas sobre o Experimento Filadélfia, com cartas padronizadas que eram enviadas. Eles ainda negam que aquilo aconteceu.

Em todo caso, von Neumann fez o seu dever de casa, percebendo que ele precisava de um computador para resolver os problemas relacionados com o pessoal. Então ele voltou à prancheta, como se diz, para o Instituto, e ele desenvolveu o primeiro computador completamente eletrônico. Naquela época não havia computadores eletrônicos. Von Neumann é o pai do moderno computador eletrônico. Isto é bem conhecido e bem documentado. Por volta de 1950 ele tinha alguma coisa funcionando, e em 52 eles já tinham um modelo completo funcionando, e livros estão ainda nas prateleiras do Instituto, a (maior parte?) de seu desenvolvimento foi com o dr. Goldsten, que está ainda em Filadélfia, cuja ligação com o Instituto era recente. Eu conversei com Goldsten. E em 53, aproximadademente ele liberou um novo sistema para a Marinha, com um computador, com a total correção dos fatores. Precisamente o que ele fez, eu não sei. Mas eles conduziram outro teste com um navio diferente, uma tripulação diferente, com sucesso total, nenhum efeito colateral. A Marinha ficou exultante. Claro, a guerra tinha acabado, mas eles imediatamente classificaram este projeto, desistiram do nome “Projeto Arco-Íris”, e reclassificaram-no como “Projeto Fênix”.

A partir daí eles desenvolveram outros sistemas, outro maquinário, o que entra em áreas muito sensíveis; não entrarei nisto publicamente. Mas muitas coisas saíram daquilo. Entre elas vários estudos médicos, pelo menos quatro relatórios médicos foram escritos. Sei deles através de George Hoover, que era parte da comissão do Escritório de Pesquisas Navais que investigou o assunto quando ele surgiu novamente em 55 (devido às “Cartas de Allende” e ao envolvimento do dr. Morris K. Jessup). Mas Hoover me falou por telefone, ele agora está aposentado e mora na California ¾ ele disse, bem, é claro que ele percebeu, e ele disse, Moore não não tinha percebido, que havia muitos outros projetos sendo realizados à época, e, é claro, ele sabia sobre as experiências de desmagnetização [degaussing experiments].

Ele disse também que, como resultado do Experimento Filadélfia, ou Projeto Arco-Íris, um monte de estudos médicos foram feitos. Ele disse, nunca antes na história tinham sido a mente e o corpo humanos sido sujeitos a tão intenso campos magnéticos, a tão poderosos campos eletromagnéticos. Eles não sabiam quais seriam as conseqüências. Ele disse, eles descobriram, como conseqüência daqueles estudos, que as conseqüências eram enormes. Ele disse, havia muitos relatórios valiosos. E certamente havia; muitas outras coisas vieram dali. Bem, a Marinha resolveu o problema, eventualmente, e von Neumann permaneceu por lá.

O que aconteceu comigo? O que aconteceu com meu irmão? Eu não esqueci, mas deixarei isto para o fim. Meu irmão tinha retornado para 1983! Logo após ele ter perdido suas ‘chaves temporais’ devido a um acidente, ele envelheceu muito, muito rápido, a uma razão de um ano por hora. Ele morreu dentro de poucos dias. Eles tentaram mantê-lo vivo com outro maquinário que eles tinham desenvolvido. Mas não conseguiram, e ele morreu. Mas era muito importante, por razões que não citarei agora, conservá-lo vivo. Então, se aceitarem o ponto de vista metafísico ou não, foi-me permitido ajudá-lo. Porque eu tinha voltado a 43, e houve algum trânsito de idas e vindas devido a Montauk, que estava ainda on-line por um período de tempo. Voltar ao pai e dizer, ‘Hei cara, apronte-se, precisamos de outro filho, alguma coisa aconteceu a Duncan’. Então um novo filho, o último, nasceu em 1951, e de 83 sua alma caminhou para dentro do corpo, em 12 de agosto de 1963. Tinha de ser em 12 de agosto. E ele é o homem que vocês viram naquela foto hoje. Ele tem a memória de todas as coisas, mais ou menos. Há buracos e há falhas.

Há outro elemento envolvido nisto, do porquê os dois navios ficarem presos. Tivesse aquele experimento não sido conduzido em 12 de agosto, se ele tivesse acontecido no dia 10 ou 14 de agosto, ou fosse o caso, em julho, consideravelmente mais cedo, ou tivesse sido adiado, digamos para setembro, e nós nunca teríamos ficado presos ao Projeto Fênix. Por que? Há um ponto fundamental envolvido aqui. Não são somente os homens que possuem biocampos; isto está muito bem documentado hoje. Eles começam no nascimento. Mas o planeta Terra tem o seu próprio conjunto de biocampos. Isto foi descoberto bem recentemente, aproximadamente na última década. Quatro deles, e eles atingem um pico máximo a cada vinte anos. Adivinhem em qual dia? A 12 de agosto de 1963, 1983, 1943, vocês podem ir para frente ou para trás, sempre vinte anos. E isto cria um conjunto de condições muito estranhas no planeta Terra, onde há um pico de energia, um pico de energias magnéticas, e a capacidade de acoplamento, e foi isto o que aconteceu devido à culminação de datas dos dois experimentos, em 12 de agosto, e à subida ao máximo dos biocampos da Terra neste momento. As energias foram suficientes para criar o campo no Hiperespaço e o acoplamento, o que de outra maneira não teria ocorrido, e o Eldridge deslizou para dentro dele junto com o UFO, e tudo isto veio a acontecer. Isto tudo está registrado nos documentos da Marinha, nos arquivos da Marinha. Eles não os perderam. Eu sei que eles existem, eu sei de gente que teve acesso a eles, e é por isto que eu sei que eles existem. E eles não querem liberar a história, eles não querem que o público, até hoje, saiba quão desastroso foi aquilo.

Agora, existe uma interessante, podemos dizer, anedota ‘pós mortem’ desta história. William Moore, escrevendo seu livro (e a propósito, como mostrarei, houve dois livros escritos. O primeiro foi editado em 1978, “Thin Air”, era uma ficção, foi escrito por duas pessoas que eu nunca ouvi falar, George E. Simpson e Neil R. Burger. Não temos idéia de quem eles são. Não existem créditos no livro que digam quem são os autores, é uma publicação padronizada, e há muito que desapareceu)… Cerca de um ano a um ano e meio depois veio um livro mais definitivo, não-ficção (pelo menos, não havia intenção de ser ficção), escrito por Berlitz e Moore, basicamente por William R. Moore, intitulado “O Experimento Filadélfia”, originalmente encadernado, e depois, claro, em brochura. ele tornou-se bastante popular, eles venderam mais de dez milhões de exemplares até agora. Eu não sei quem o está imprimindo agora, mas é uma co-edição.

Moore, em sua pesquisa, nunca poderia extrair a data exata da última experiência; ele jamais teve qualquer noção do “Projeto Fênix” ou do acoplamento, ou da natureza real do desastre. Ele entrevistou o dr. von Neumann. Ele entrevistou-o, e chamou de “dr. Reinhardt”, no livro. De um modo bastante interessante, eles também entrevistam um dr. Reinhardt. Alguém com o mesmo nome! O dr. von Neumann.

Von Neumann não está morto! Ele ainda está vivo, nesta data. A Marinha e os registros oficiais do governo dizem que ele morreu de câncer em 1957. Bem, se ele tinha câncer, o que não sei, se ele tinha eles encontraram um modo e uma maneira de curá-lo. Eles o fizeram. Eles precisavam dele por perto. Eles o conservaram no projeto. Ele foi o diretor do Projeto Fênix até 77, quando ele desenvolveu uma muito pronunciada personalidade separada [esquizofrenia?], a qual tornou-se pior com o tempo. E ele renunciou à sua posição como diretor do projeto, e um outro o assumiu, o dr. Herman C. Unterman, da Alemanha. E ele tornou-se um consultor. Ele não está morto, ele ainda vive, mas agora ele dividiu totalmente sua personalidade, e usualmente o alter-ego, um senhor Howard E. Decker, que é bem conhecido em Nova Iorque como um negociante de sobras eletrônicas, é a única pessoa que agora se mostra, no mesmo corpo. Eu passei três horas conversando com Howard Decker, então eu sei que o homem está vivo, pelo menos até novembro de 1989. E estas fotos foram feitas em sua casa, nesta data, e a mostram em bastante mau estado. Ele se tornou, podemos dizer, um péssimo dono-de-casa, desde que sua esposa morreu.

A coisa inteira morreu, e ressurgiu em essência com o Projeto Fênix. Meu irmão tinha renascido. Fui enviado para 83. Eles decidiram que não me queriam mais por perto, por quaisquer que fossem as razões. E eles me encostaram Uma completa lavagem cerebral estabeleceu uma nova personalidade, lançaram-me de volta ao passado, e eu me tornei Alfred Bielek. Com novos pais, uma falsa certidão de nascimento e uma completa história de cobertura pendurados juntos, e lembranças, as quais podem ou não ser completamente verdadeiras, mas que não obstante, estão aí. Fui bem doutrinado. Eu não tinha a mais leve idéia de que tinha alguma vez me envolvido no Experimento Filadélfia, muito menos no Projeto Fênix, pelo menos alguma vez em 86. A razão pela qual lembrei-me disso foi porque eu revisitei Long Island, que há muito tempo deixara. Fui até Montauk, com alguns amigos. Eventualmente, algumas da lembranças começaram a voltar. Elas diziam, “Você foi parte disto”. Eu dizia, “Não, não fui”. Eventualmente, lembrei-me que tinha sido.

Mas em janeiro de 88 eu comecei a lembrar-me do Experimento Filadélfia, e minha memória só fez aumentar desde então. Meu irmão lembrou-se, também. E isto foi um horrendo desperdício, eu diria, de uma carreira acadêmica que tive uma vez. As peças foram se encaixando aos poucos. Mas a personalidade básica agora permanece bastante estável como Al Bielek, e as lembranças de Edward A. Cameron vem e vão, mas elas estão muito mais agora lá, particularmente dos anos anteriores, e que vão até e por todo o experimento. De 43 a 47, uma boa parte está em branco. Eu não sei o que mais aconteceu. Exceto que sei que em 47 eles decidiram que eu não era mais útil. De fato, eles se livraram de mim. Então esta é, basicamente, a história do que aconteceu.

Mas há outra interessante anedota a qual William Moore descobriu em sua pesquisa: ele estava também interessado em UFOs; em 1975, no final de dezembro, ou começo de janeiro de 76, ele foi visitar uma família no Canadá, que, acredito que foi em 12 de setembro, tinha tido um encontro com um UFO na província de Ontário. Um fazendeiro bem comum. Ele estava se dirigindo para casa uma noite em sua camioneta, e encontrou um UFO estacionado na rodovia, ocupando o lado pelo qual ele iria passar. Não havia ninguém, nenhuma luz, nada. Ele olhou aquilo, “que ‘inferno’ é isto?”, e desviou para o outro lado, e o que ele fez? Ele praticamente atropelou um ufonauta, que deveria ter cerca de um metro e vinte de altura, em um traje prateado, que estava no meio da rodovia. Ele pisou os freios com força, por pouco não o atingindo; havia cascalho ali e ele derrapou, e aquele pequeno ufonauta, o que ou quem quer que fosse, saltou sobre a cerca a desapareceu.

Aproximadamente no dia 12 de dezembro, de acordo com Moore foi nesta data, esta família, veio a ter um monte de aborrecimentos com os vizinhos, devido aos UFOs que continuavam a aparecer na área. Estes vinham em busca de souvenires e tudo o mais, e eles não sabiam mais o que fazer para manter as coisas em paz. Eles foram visitados por três oficiais de alta patente, um dos Serviços Armados do Canadá (Canadian Armed Services), representando a província de Ottawa; um general da Força Aérea, do Pentágono; e um oficial da Marinha, do Escritório de Inteligência Naval (Office of Naval Intelligence). Eles lhes pediram desculpas. Eles disseram que o que tinha acontecido, não deveria ter acontecido. “Bem, o que vocês querem dizer, que não deveria ter acontecido?”. “Foi um acidente”. “Bem, o que vocês querem dizer com acidente?”. “Bem, não deveria ter acontecido. Fomos enviados aqui para lhes pedir desculpas formais, e para responder a quaisquer perguntas que possam ter. O que gostariam de saber?”. Esta foi provavelmente uma das poucas vezes que o governo fez isto, e eles disseram, de acordo com o relato de William Moore, que tiveram suas perguntas respondidas durante as próximas duas horas seguintes, ou mais. E entre todas aquelas inesperadas revelações do Escritório de Inteligência Naval, o oficial soltou um comentário muito interessante. Ele disse, “Oh, nós temos tido contatos com os ETs desde 1943. Foi devido a um acidente em uma experiência que a Marinha estava fazendo na época, sobre invisibilidade!”.

Fim da exposição

Então, com isto eu encerro a apresentação formal, e se vocês tiverem quaisquer perguntas, farei o melhor que puder para respondê-las. (A pessoa que fez esta fita, que gravou a conferência, perdeu a primeira parte das perguntas e das respostas. Quanto ele perdeu, não tenho idéia).

Pergunta: (?)

Resposta: O experimento se expandiu. Eles tentaram em 1948, a Força Aérea Naval (Naval Air Armed) tentou ver se eles conseguiriam por este projeto para funcionar antes que von Neumann ressuscitasse o seu, em um avião. Eles tinham um F-80 disponível para isto. Eles ligaram a ele algum equipamento mais leve. Bem, você não precisa de toneladas e toneladas de equipamento em um avião, então eles o encolheram. Colocaram um sistema a bordo do F-80, colocaram nele um piloto e um rádio-controle por terra, foram para uma determinada área e ligaram o equipamento, e depois de ele ter ficado invisível ao radar por um certo período de tempo, eles o desligaram. Tudo estava ótimo. Eles retornaram à base. Eles disseram, ok.. Bem, parecia que tinha sido. Mas não estavam seguros disso!

Eles deixaram o oficial, o piloto e o avião, de quarentena por cerca de um ano. Cerca de um ano depois, eles disseram, “Ok, leve-o de novo para cima, mas vamos mandar um observador com você desta vez. E nós vamos tentar isto de novo na mesma área”. Então eles subiram e tudo correu bem até eles ligarem o equipamento. O piloto desapareceu e nunca mais foi visto outra vez. O observador não era um piloto treinado para um F-80. Ele não podia controlar o avião, e este caiu. O corpo do observador foi recuperado, mas o corpo do piloto nunca o foi. Então, este foi o fim das tentativas de usar avião, pelo menos nesta fase. Desde então, eu entendo, eles tem feito o equipamento pequeno o bastante para colocá-lo em um avião grande. Mas isto é altamente classificado.

Pergunta: Você poderia dizer se há alguma experiência [sendo feita] em viagem controlada no tempo?

Resposta: Sim. Tem sido feita, e isto é novamente um conhecimento altamente classificado pelo governo, mas isto definitivamente tem sido feito. A viagem no tempo existe. Você aí, tem uma pergunta?

Pergunta: Esta era uma das minhas questões, se a viagem no tempo existe. Mas ela ainda existe? Eles a estão usando? Você sabe disto?

Resposta: Ela ainda existe, e só o que direi.

Pergunta: Quando você estava falando sobre a invisibilidade do navio, falou que a primeira experiência foi ótima, e que a segunda foi aquele na qual desapareceu. O que quer dizer, acho que quis dizer isso, tanto invisibilidade em si quanto invisibilidade ao radar foi conseguida, mesmo da primeira vez?

Resposta: Isto está correto. Em termos de maquinário, foi um sucesso. Em termos do pessoal não foi, foi um completo desastre. Agora, um pouco não foi um completo desastre no primeiro teste de 22 de julho, não foi muito ruim porque eles mudaram a tripulação, e perceberam que havia um sério problema. O segundo teste poderia ter sido um sucesso completo se eles não o tivessem acoplado ao Projeto Fênix; isso em termos de maquinário. Mas ele foi um completo desastre, tanto em termos de maquinário quanto de pessoal.

Pergunta: Você disse que eles tinham que ter o seu irmão de volta. Isto era alguma coisa apenas do seu conhecimento pessoal, que eles precisavam dele ainda, ou era aquilo uma espécie, uma grade semelhante ao tempo, ou o entusiasmo comum que se poderia ouvir deles, ou os cientistas deixaram aquilo escapar, ou foi algo que eles inventaram?

Resposta: Ele precisava voltar por razões que são extremamente sensíveis, mas ele tinha de permanecer vivo tanto quanto eu e um terceiro sujeito. A única maneira de dizer isto, é que, se ele tivesse morrido e não renascesse depois dos equipamentos e projetos chegarem ao fim, poderia ter havido um problema muito sério. Então, estávamos estabilizando os fatores, colocarei desta maneira, e não irei além deste ponto. Mas ele tinha que estar vivo, e ele está vivo.

Pergunta: Você ficou entusiasmado por ter viajado através do tempo e mudado alguma coisa que aconteceu? Poderia isto causar algo que eles receassem?

Resposta: Entusiasmo, você poderia chamar assim. Eu não sei se há um termo ou expressão que já tenha visto, que descreva isto como você a viu, ou leu em algum lugar. Eu realmente não posso responder isso com um sim ou não. Eu não sei.

COMENTÁRIO: Ah, você não poderia fazê-lo! Ha! Ha! Ha!

Resposta: Perdão?

COMENTÁRIO: Você não poderia responder isto porque você provavelmente não saberia. Isto porque, se alguma coisa séria realmente acontecesse, você não poderia estar aqui para contar-nos!

Resposta: Está certo. Alguma muito séria aconteceu, claro; esta viagem não foi um passeio.

Pergunta: Assumindo que o governo está testando tecnologia desta natureza, quero saber por que não a está colocando para ajudar o planeta, para ajudar ao público e a todos neste planeta. Nós temos tantos problemas difíceis, e eles não estão usando nada disso para ajudar. Por que?

Resposta: Bem… para responder a esta questão, terei de dar-lhe uma resposta em duas partes.

1- Nós temos tido uma tecnologia dupla por pelo menos um século, talvez mais, na qual há desenvolvimentos tecnológicos que tem sido negados ao público, e que tem se mantido nas mãos de uma elite controladora, se vocês quiserem, por pelo menos um século, ou talvez um século em meio, porque esta base tecnológica vem desde 1800 ou antes. E na medida do por quê isto não foi liberado nesta época, ou não o é agora devido aos problemas que temos. Se você tem os meios para fazer as coisas, como por exemplo, viajar no tempo, ou desenvolver novos sistemas de energia, ou novos sistemas de comunicação, ou então viajar para outros planetas; se você encerrar estes desenvolvimentos dentro de um pequeno grupo, um grupo controlador, você pode literalmente controlar o planeta e humanidade. E se você não deixar o resto do público saber o que está acontecendo, você pode então controlá-lo, de dentro deste grupo.

2- Há um outro problema, chamado enfraquecimento econômico. Se você for liberar alguns destes novos desenvolvimentos, muito rapidamente, e muito cedo, você quebra totalmente a nossa atual base econômica, que é baseada em combustíveis fósseis, geração de energia elétrica através de fios e transformadores e coisas assim, comunicações como as conhecemos, aviões a jato como os conhecemos, e foguetes químicos para levar-nos à Lua. tudo isto está baseado em nossa atual indústria, nossa atual sociedade e nossa atual economia. Você não pode substituir isto rapidamente da noite para o dia. Por outro lado, você pode destruir a base econômica. Estou certo que isto será liberado, em algum tempo. Mas não está sendo liberado agora. Esta é uma das razões porque você não pode brincar com a base econômica. E, além do mais, aqueles que são beneficiados com isto, em termos de lucros gigantescos, como as companhias de petróleo, não vão distribuir seus lucros conosco. Este é somente um exemplo. Não significa que só existam estes.

Pergunta: Você pode, com esta tecnologia, voltar no tempo, para, digamos, 1843?

Resposta: Você pode ir no passado tão longe quanto queira, ou ir para o futuro tão distante quanto queira, contanto que o equipamento o leve lá. Sim.

Pergunta: Isto agora é parte também da tecnologia do bombardeiro Stealth?

Resposta: Existem alguns rumores neste sentido. Isto é uma parte dele. Sim.

Pergunta: Você disse que não tinha nenhuma lembrança disto até 83 ou por aí?

Resposta: 88.

Pergunta: Ok. De onde vieram a informação para o livro e também para o filme?

Resposta: O primeiro livro nós realmente não sabemos. Para o outro, o dr. Reinhardt, definitivamente identificado como dr. John von Neumann, que foi entrevistado e deu um monte de informações. De onde as outras vieram? Eu não sei. Eles não foram muito longe nos arquivos, porque a Marinha não os está liberando. Quanta informação está perdida por aí, eu não sei. Moore andou muito, e fez um bom trabalho de pesquisa para nós, sob a Lei de Liberdade de Informação (FOIA – Freedom of Information Act), liberando algumas das informações; ele realmente não conseguiu muito da Marinha, porque a Lei de Liberdade de Informação não estava em vigor, acho, até cerca de 1981. E ele passou muito tempo tentando tirar o que pudesse de quem encontrava.

 … : Ivan T. Sanderson, ele nunca escreveu um livro sobre este assunto, ele morreu em 1973, era muito interessado no Experimento Filadélfia em si; de fato, algum material seu caiu nas mãos de Moore, e foi aí onde este conseguiu alguma coisa. Mas onde ele obteve basicamente a informação, eu não sei. Uma ou outra entrevista, uma entrevista em algum lugar por telefone com Allende e quem quer que fosse. Eu nunca conversei com Moore, eu não sei onde ele arranjou sua fonte, ou as suas fontes de informação.

Pergunta: E que tal o filme?

Resposta: O filme foi produzido pela EMI Thorn. A Thorn Industries existe desde alguma época entre 1820 e 1830, no século 19. Era uma indústria inglesa que produzia instrumentos científicos para a Inglaterra e para a Europa. Ela foi assumida em 1850 pelos irmãos Wilson, que a herdaram de sua mãe. E eles ficaram lá até a virada do século, quando morreram. Por volta de 1980, final dos 70, começo dos anos 80, eu não sei a data exata, mas houve uma fusão entre a Thorn Industries e a EMI Corporation. E esta indústria eletrônica, com a etiqueta e os discos EMI é bem conhecida na Inglaterra, aqui, e em todo o mundo. Houve uma fusão. Quem comprou quem? Eu não sei. E eles decidiram que iriam fazer um filme. E decidiram que iriam fazer o Experimento Filadélfia!

… : Agora, durante aquele período em que estavam filmando, ou talvez um pouco antes, um certo amigo meu, de Long Island foi questionado, perguntado repetidamente, por um ator bastante conhecido, que tornou-se diretor do filme mas que não aparece nos créditos. Seu logotipo da New World Pictures esta lá, então eu sei quem ele é. Meu amigo falou que ele fez milhares de perguntas acerca do Experimento Filadélfia. Ele certamente sabia um pouco, mas não sabia tudo sobre isto. Nós achamos que ele supriu o material básico para o filme. E não foi só isto! De acordo com uma história bastante bizarra, que vocês podem aceitar ou não, em fevereiro de 1989, eu estava em Nova Iorque, junto com meu irmão e um cavalheiro por nome Preston Nichols, que fez uma apresentação para a Divisão de Nova Iorque (New York Chapter) da USPA, a Associação de Psicotrônica dos Estados Unidos (United States Psychotronics Association), que tem Clarence Robinson como presidente. Ele falou sobre o Projeto Fênix, eu falei sobre o Projeto Filadélfia, e foi feito uma fita de vídeo privado disto tudo. Nós sabíamos que alguém estava filmando. E não era para ser exibido mais tarde.

A história que Preston me contou, alguns meses mais tarde, foi bastante interessante. Ele disse que por volta de julho, ele foi visitado uma noite em seu laboratório. Alguém bateu à porta, e falou, “Preston Nichols?”. “Sim”! Eu sou Bill… tal & tal da EMI Thorn Industries da Inglaterra. Sou chefe dos arquivistas. Eu achei que você gostaria de conhecer a história. Nós temos estado procurando por você há algum”. Ele disse, “O que você quer dizer, procurando por mim?”. “Posso mostrar-lhe porque”. E ele mostrou-lhe uma foto, tirada de um álbum de família, dos Irmãos Wilson em 1890, em companhia de uma terceira pessoa, Aleister Crowley. Este é muito conhecido no meio metafísico, apesar do que possam pensar dele. Ele era aparentemente um investidor pesado da corporação, e ele viveu até os anos 50, 1950; havia também uma quarta pessoa. O quarto sujeito era a cara do meu amigo Preston, aparentando ter aproximadamente dez anos mais do que agora. Ele disse, “Nós tínhamos esta foto quando vimos a sua fita de vídeo, de você em Nova Iorque fazendo sua apresentação; nós sabíamos que finalmente o tínhamos encontrado”. Ele disse, “Posso ficar com esta foto?”. “Não”. Ele disse, “Bem, qual é a história?”.

“A história é que Crowley disse que você não era desta época (referindo-se a 1890). Você era do FUTURO! E você deu-nos a história inteira do Experimento Filadélfia, e ela tem estado em nossos arquivos desde 1890. Nós já conhecíamos a história, e tínhamos decidido somente agora, recentemente” (isto em 1983) “produzi-la”.

Bem, eles foram ao governo dos EUA pedir para filmarem em Long Island, porque eles sabiam que o outro terminal estava em Long Island, em Montauk. O governo dos EUA recusou totalmente permissão para eles chegarem perto do lugar. Foi então que eles foram para Wendover, Utah, para o outro terminal do 84, como eles o chamavam, experimento 84. Eu conheço Wendover, Utah, porque trabalhei em Salt Lake City, e visitei-a um monte de vezes; é a velha Base da Força Aérea de Wendover, a qual foi usada intensamente durante a Segunda Guerra Mundial. Mas foi assim, acreditem ou não (Ripley* adoraria esta), a história de como eles conseguiram o roteiro, ou o material básico para fazer o roteiro do Experimento Filadélfia. Eles o enfeitaram, é claro. Ele admitiu isto. Colocaram mais coisas para tornar mais interessante a história. O lado amoroso, as viagens à Califórnia e tudo o mais. Então, uma boa parte dele é ficção, mas a história básica foi um fato real, que eles aumentaram para fazer o filme.

Pergunta: Você estava um pouco relutante em falar sobre outros altamente classificados projetos que  conheceu, mas obviamente o Experimento Filadélfia é altamente classificado também. Por que?

Resposta: Teoricamente, o Experimento Filadélfia foi desclassificado. Existe uma lei, um estatuto que diz que qualquer projeto do governo que não seja classificado, é automaticamente desclassificado após quarenta anos. Agora, aquele experimento tomou lugar em 43, ele foi terminado em 43, como conseqüência, quarenta anos se passaram até 83. Então, teoricamente ele foi desclassificado em 83. Agora, um projeto qualquer pode ser desclassificado, mas o governo tem meios de esconder as referências a ele que existam nos arquivos, de modo que você só pode encontrá-lo se souber os códigos numéricos apropriados. Manuais ou relatórios técnicos podem não ser desclassificados. Há uma lei que diz, se for no interesse da segurança nacional, relatórios técnicos e outras informações pertencentes a projetos desclassificados podem não ser liberados. Como um exemplo típico, depois que a Segunda Guerra Mundial terminou, alguns anos depois, as bombas Norton K2 começaram a ser mostrados nas lojas de excedentes de guerra, em Nova Iorque e em todo lugar. Eles as estavam vendendo com preços que variavam de 2.500 até 200 dólares cada uma. Você podia comprar a coisa completa, intacta! Mas você não podia colocar as mãos nos manuais, dizer o que elas faziam, ou como usá-las, porque eles estavam classificados como altamente confidenciais, e ainda estão. Mas o equipamento em si está totalmente desclassificado.

Pergunta: Eu tenho duas perguntas. Uma delas tem a ver com sua viagem ao futuro, onde viu o doutor que estava encarregado do Experimento Fênix, e que estava encarregado também do Experimento Filadélfia. Você sabia que tinha ido, e então você voltou. Você sabia que estava no futuro, mas na época o doutor não sabia. Isto está correto?

Resposta: Não, não, ele sabia, ele em 83 sabia onde ele estava.

Pergunta: Ah, mas em 43 ele não sabia.

Resposta: Não, ele não sabia disto na época. eu eventualmente disse-lhe o que estava acontecendo, e é por isto que ele escreveu um relatório, porque ele veio a conhecer os fatos.

Pergunta: Quando isto foi escrito, em 43 ou em 83?

Resposta: Em 43 houve uma série de relatórios que foram escritos, e ele conhecia os fatos, sabia o que tinha dado errado no acoplamento do futuro. E foi-lhe pedido em 47 que ele ressuscitasse o experimento.

Pergunta: Mas é sobre isto que eu estou curioso: se você teve de contar-lhe que o havia visto no futuro, e ele estava quase o mesmo…

Resposta: Ele não acreditou nisto. Ele muito certamente não acreditou nisto no início; eventualmente, ele passou a acreditar!

Pergunta: Você o persuadiu disto?

Resposta: Perdão?

Pergunta: Foi devido à sua persuasão que ele acreditou em você?

Resposta: Nããoo! Não foi inteiramente devido a isto, havia outros elementos envolvidos.

Pergunta: A segunda pergunta tem a ver com o comentário daquela outra pessoa sobre Pearl Harbor, dizendo que dentro de algum tempo nós iríamos estar em guerra com o Japão, e eles estavam vindo bombardear Pearl Harbor. Eu não sei, pode ser que esteja errada, mas eu pensava que Pearl Harbor tinha sido uma completa surpresa para nós.

[……A audiência ri e se manifesta com algum barulho….]

Resposta: Desculpe, senhora; não foi nenhuma surpresa para a administração, eles levaram as coisas de tal modo para os japoneses nos bombardearem, e pudéssemos entrar na guerra. Isto foi planejado pelo presidente e por George C. Marshall. Os únicos no escuro sobre isto era o almirante Kenwell e o general Short, que estavam em Pearl Harbor, na época. Não lhes foi dito o que iria acontecer. Eles pediram uma Corte Marcial imediatamente depois. Eles foram afastados de seus postos, e isso quando eles pediram a Corte Marcial, porque eles sabiam que alguma errada estava acontecendo, e eles não tiveram o seu pedido atendido senão depois que a guerra terminou.

   NOTA: Eu não pude compreender os nomes orientais aqui mencionados.

E quando, claro, colocados frente aos registros, dos registros capturados dos japoneses em =ininteligível= e todo o gabinete de paz, e Tojo, e a coisa toda, e o modo como eles foram incessantemente empurrados por Roosevelt, até eles procurarem lavar sua honra, eles começaram a deslocar a sua frota para atacar. Eles queriam chegar a um acordo com os EUA, sem guerra!

Pergunta: Isto é de conhecimento comum?….

…Bielek continua falando…

Roosevelt não queria assim. Agora, houve alguns militares que não fizeram nada, que sabiam o que estava acontecendo. Algumas altas patentes, mas não o pessoal estacionado em Pearl Harbor.

Pergunta: Eu tenho uma pergunta. Você lembra se um dr. Harry Woo estava ligado ao Projeto Arco-Íris?

Resposta: Qual era o nome?

Pergunta: Harry Woo. Ele era um cavalheiro da quarta geração de chineses; ele era um físico ligado a R&D, a Marinha e ao Pentágono.

Resposta: Harry Wood?

Pergunta: WOO! W… O… O

Resposta: Oh! Woo. Não, não me lembro ninguém com este nome, não neste ponto. Se ele tinha alguma conexão com o projeto, é possível que estivesse em Princeton, ou algum outro lugar. Você vê, havia um monte de pessoas ligadas com esse projeto, e que não pertenciam à equipe. Quer dizer, formalmente ligados à equipe de Princeton, e eles nunca apareceriam nos registros, e eu procurei em todos os que estavam disponíveis nos arquivos. Claro, o dr. Von Neumann está lá; Tesla não, ele nunca esteve na equipe; hum, Gustave Le Bon não está lá, não encontramos nenhum registro dele, embora ele pertencesse a ela, pelo que eu sabia. Clarkston estava na equipe, mas sob um nome diferente, naquela época. Clarkston era um pseudônimo, uma cobertura; não Clarkston, ele atendia por um nome diferente, pois Clarkston era então um pseudônimo. Exatamente como Reinhardt era um pseudônimo para von Neumann. Nunca ouvi sobre este nome, não.

Pergunta: O dr. Woo, que foi designado pela Marinha para investigar os relatos de UFOs; era isto…

Resposta: Podia ser…

Pergunta: Bem, ele mencionou Rupelt. Ele encontrou e conversou com Rupelt, e ele mencionou algumas outras pessoas, e eu penso talvez que ele poderia estar ligado…

Resposta: Eu não estava envolvido neste ponto com qualquer investigação sobre UFOs, e eu estava em outro departamento da Marinha, que surgiu, aparentemente de modo simultâneo, e obviamente numa época muito posterior a agosto de 43.

Hum, você aí tem uma pergunta?

Pergunta: Sim! Você disse que em 1943 você foi para 83, e voltou para 43. E quando sua memória voltou em 88, isto mostraria que, nesta dimensão em particular, você estaria possivelmente em algum lugar em 83…. Você sabe o que estou falando? Você estava em dois lugares, em 83.

Resposta: É verdade. Em 1983, Eu era Alfred Bielek; estava trabalhando em Los Angeles, Califórnia. Eu fui mandado para bem longe da Costa Leste.

Pergunta: Então, o universo é como um holograma, no qual você pode ir para diferentes lugares no tempo, isto é somente um outro…

Resposta: Você entra aqui em alguns problemas bastante complexos, em termos de tempo. O homem que fez um grande trabalho sobre isso foi o dr. Norman Levinson (Nota: de outras vezes, Bielek chamou este personagem de HENRY Levinson, ou Levenson. Teria ele mudado de idéia, ou quem transcreveu isto bobeou? – R.A.) que não aparece em qualquer das biografias do Quem é Quem, na ciência da matemática. Ele é americano. Eu sei que ele escreveu três livros. Ele era um professor assistente de matemática no MIT [Massachusetts Institute of Technology – NT] em 1955, quando então tornou-se professor titular. E foi assim até morrer, em 1974. Ele nasceu em 1912. E ele figurou com destaque nos bastidores do Experimento Filadélfia, porque ele desenvolveu as equações de tempo de um trabalho previamente feito, e elas são totalmente classificadas. Você terá muito trabalho para encontrar seus livros. Ele escreveu um livro intitulado “Equações Diferenciais Ordinárias”, publicado pela McGraw Hill, acredito que em 1974. Tenho todos os dados, se você estiver interessado. Eu tenho os nomes, e os títulos, e os números usuais dos livros. Mas eu nunca os encontrei em qualquer das livrarias em Phoenix. Finalmente, em minha última viagem de volta ao Leste, fui até Princeton. Eu digo, se eles existem em algum lugar, só pode ser em Princeton. Bem, eles os tinham, nos cartões de arquivo. Mas não nas estantes da biblioteca da faculdade, mas no Instituto eles tinham os livros nas estantes.

Pergunta: Bem, você sabe como isso aconteceu, então você pode me dizer, ou isto é….

Resposta: Não, ele tornou-se um escritor maldito, não porque fosse uma má pessoa, mas devido, aparentemente, à natureza do seu trabalho. É por isto que não existem referências a ele, na literatura científica, eu não posso compreender isto, a não ser que seja deliberado.

Pergunta: O que eu estava dizendo é, você sabe como você estava em dois lugares… no mesmo lugar… quero dizer, em dois lugares diferentes, no mesmo ano. Você compreende que, como…

Resposta: Bem, em termos de tempo temporal, você pode dizer que eu estava em dois lugares ao mesmo tempo. Eles estavam separados. Mas em termos do meu eu, eu estava em um único lugar, no qual você terá de seguir o progresso do indivíduo através do tempo nos laços de retorno [loop-backs], quais lugares seguir, e este é um conceito muito difícil, difícil para compreender, a menos que você soubesse alguma coisa de matemática. Mesmo a matemática é muito difícil. Mas isto pode ser expresso em termos de viagem através do tempo através de vários laços [loops], você pode seguir… se você não atravessar o seu próprio caminho no mesmo lugar, senão você terá uma situação bastante desastrosa.

Pergunta: Isto acontece de uma vez?

Resposta: Perdão…

Pergunta: Isto acontece realmente, não são apenas palavras, então isto tudo acontece de uma vez? Não consigo pensar sobre isto.

Resposta: Se você estiver para atravessar o seu próprio caminho, você teria um sério problema: você pode desaparecer. Mas contanto que você não atravesse o seu próprio caminho, no mesmo lugar físico onde possa alcançar e tocar a si mesmo, então, digo, não há nenhum problema real.
Você aí, tem uma pergunta?

Pergunta: Sim, tenho duas perguntas. A primeira, é sobre a data de 12 de agosto. O modo como compreendo isto, depois de ouvir você, era que seria pura coincidência que o desastre tivesse ocorrido em 12 de agosto, e que era também uma segunda coincidência que a conexão com o Fênix também tenha sido realizada a 12 de agosto? Se nenhum delas tivesse sido realizado naquelas datas, então você não teria ligação com o Hiperespaço? Isto está correto?

Resposta: Está correto. Se não na extensão que o Projeto Fênix estava, é preocupante, por causa das séries de experiências que estavam sendo feitas há dois anos e meio, e pelo que entendi, dos registros que foram capturados, se vocês quiserem assim, por um certo amigo quando fomos lá naquela área, depois deles a terem abandonado, eles deixaram um monte de documentos e livros para trás. Eles iniciaram uma operação no dia 1 de agosto de 1983, vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana. Agora, devido ao primeiro dos picos de biocampo em 12 de agosto, o qual a propósito, não é uma data exata, devido ao sistema de calendário, que não é absolutamente preciso, e os picos não ocorreram com traços de precisão no tempo dado aquele dia. Atualmente, poderia ser mais um dia ou menos um dia; naquele ponto não era. Se o Eldridge não tivesse feito aquele experimento no dia 12, e esperasse dois dias, com toda probabilidade não teria havido aquela ligação. Mas alguém insistia que ele tinha de ser no dia 12. Acidente? Nós questionamos isto seriamente, em retrospecto, se foi um acidente que aquela data nos tivesse sido dada. Eles sabiam muito bem que von Neumann iria espremer cada minuto e segundo que pudesse, para conseguir fazer mais testes e modificações. E portanto eles sabiam, ele faria dia 12, ou que esquecesse. E ele não era o tipo de pessoa que iria esquecer aquilo. Ele estava esperando pelo melhor, e colheu o pior.

Pergunta: Da segunda vez foi também coincidência, que eles não tinham deliberadamente montado aquilo para tentar recebê-lo, naquele momento? Ou eles sabiam que você estava vindo?

Resposta: Você está falando sobre 43 ou 83?

Pergunta: 83.

Resposta: Este foi um projeto totalmente diferente, e se a operação no tempo àquela época foi devido a algum conhecimento prévio do que estava acontecendo em 43, ou não, eu não sei. Eu não posso responder isso, porque simplesmente não sei.

Pergunta: A outra pergunta que eu tenho, parece uma espécie de objeção, nós abordamos mais cedo o bombardeiro Stealth, mas isto parece um pouco ridículo, que nós gastamos tanto em cada aeronave, por achar que aquilo funcionaria perfeitamente, provou-se que isto funciona perfeitamente, eles não podiam ter moderado (?) isto agora, e cortar os custos tremendamente?.

Resposta: Eles provavelmente adaptaram este tipo de maquinário para outra aeronave. Você se lembra da história do ataque dos israelenses a Entebe, na África, para resgatar algumas centenas de judeus que estavam sendo mantido prisioneiros lá, na época? Existe um filme documentário de longa metragem feito sobre isto. Os fatos são que quando o estado de Israel conduziu seus aviões através da África, todos os radares estavam operacionais à época. Nenhum apanhou os aviões atravessando a África. Eles atingiram Entebbe de surpresa, sem nenhum aviso prévio. Eles tinham sistemas para bloquear o radar.

Pergunta: O que você experimentou, o que você viu, quando se moveu através do tempo?

Resposta: Desculpe?

Pergunta: O que você experimentou quando se moveu através do tempo?

Resposta: É algo do qual não se tem muita experiência. É uma sensação de queda, é como você saltar de um edifício muito alto, e você não pode ver o fundo, não sabe onde está indo, ou se você cairá em um abismo, algumas centenas de metros abaixo. Você está caindo, e você sabe que está caindo, e tem o sentimento de queda, e não sabe onde está indo, ou o que o está realmente acontecendo. É algo similar a isto. Nós não sabíamos o que estava acontecendo à época, não tínhamos nenhuma idéia naquele instante, quando isto aconteceu pela primeira vez.

Este parece ter sido o fim da conferência. A anfitriã que conduzia a conferência agradeceu ao senhor Bielek por ter gasto seu tempo ali, e compartilhado a informação que ele tinha sobre o Experimento Filadélfia. Este foi o fim desta fita.

Houve uma fita anterior a esta, de dezembro de 1989, como foi dito acima na transcrição de Alfred Bielek. Parece que a EMI Thorn fez esta fita de vídeo. Se ela existe, e alguém tem as conexões certas para receber esta fita, por favor, me contate (Rick Andersen).

Uma coisa mais, se você pensa tentar localizar esta pessoa. Como foi mencionado antes, Preston Nichols parece que irá ele mesmo fazer uma viagem no tempo! Da transcrição, pelo que entendi, ele foi visitado em 1983-84 por um representante da Thorn EMI. Na foto, ele parecia cerca de dez anos mais velho. Muito bem, nós estamos agora em 1991! Mais ou menos dez anos depois de 1983-84, que ele teve esta visita da EMI! Muito em breve, este homem, Preston Nichols estará indo fazer alguma viagem no tempo. Se pudermos juntar nossos esforços, e tentar, ou localizar este homem, ou então o senhor Bielek, nós poderemos finalmente ir até o fundo da verdade destes quarentas e oito anos de mistério.

Conclusão

Eu espero que vocês tenham apreciado isto, e sendo assim gostaria de ouvir seus comentários com relação ao Experimento Filadélfia, UFOs e outras coisas que serão mencionadas neste documento. Também gostaria de saber de vocês, se alguém fez mais pesquisas sobre esta experiência. Gostaria também de saber o paradeiro de Alfred Bielek.

]Por favor, contatem-me:

]CRC Technology, Inc. Att. Clay Tippen ]7809 Cypress St., West Monroe, LA 71291-8282

]VOICE (318) 397-2723 begin_of_the_skype_highlighting              (318) 397-2723      end_of_the_skype_highlighting ] MODEM (318) 361-5080 begin_of_the_skype_highlighting              (318) 361-5080      end_of_the_skype_highlighting The Jolly Roger BBS Robotics HST

A atual fita de vídeo da qual este documento foi transcrito estava à venda em Phoenix, Arizona, em uma LIVRARIA! Pelo que entendo, o proprietário da livraria esteve na conferência sobre UFOs, e gravou-a. A qualidade da fita é muito pobre, mas isto realmente não importa. O que é importante é a conferência em si. Eu espero que o autor desta fita não se importe que eu a tenha transcrito para este documento. Não havia nenhuma indicação de copyright na fita, e ao invés de copiá-la, decidi transcrevê-la para este documento, e compartilhá-lo com as partes interessadas.

Se qualquer de vocês puder contatar, ou William Moore, ou Charles Berlitz, espero que dêem uma cópia para eles. Pode ser que isto os ajude em suas pesquisas, e finalmente cheguemos à verdade sobre o Experimento Filadélfia. Pode ser que eles tenham mais sorte em tentar ir no encalço do senhor Bielek.

NOTA DO CORRETOR DESTE ARQUIVO, RICK ANDERSEN:

Enquanto fazia a correção gramática e ortográfica deste arquivo, em outubro de 1992, eu topei com a seguinte informação:

Al Bielek reside em Phoenix, Arizona. Seu número de telefone não está no catálogo.

Preston Nichols vive East Islip, Long Island, NY. Seu telefone normalmente está ligado a uma secretária eletrônica, que diz que ele “não está mais recebendo chamadas”, a menos que ele sinta que você merece falar com ele.

Não estou certo do paradeiro de Duncan Cameron, mas acredito que ele ainda viva em Long Island.

William Moore, que foi “excomungado” há alguns anos, se querem assim, por uma parte da comunidade de pesquisadores de UFOs em razão de algumas dúvidas sobre a sua credibilidade, está atualmente editando uma revista chamada FAR OUT! Um número recente continha artigos sobre Groom Lake/Área 51, T. Townsend Brown, a lenda do “demônio de Jersey”, e variadas pinceladas sobre mistérios de UFOs.

Existe outra fita de vídeo por aí, chamada “A Verdade Sobre O Experimento Filadélfia”, disponível através de Bill Knell de Long Island Skywatch, Flushing, NY. Esta é a fita que apresentou-me à versão de Bielek/Cameron/Nichols do Exp. Fil. Ela contém a mesma informação, até onde diz respeito ao relato de Bielek, mas vai um pouco mais sobre o suposto “Projeto Fênix”, na base de radar de Montauk Point, em Long Island, e como aquele projeto supostamente cresceu a partir de uma síntese do Exp. Fil., os dispositivos de “controle de clima” de Wilhelm Reich, e o desenvolvimento dos transmissores da Rádiosonda pelos Laboratórios Nacionais de Brookhaven (Brookhaven National Labs), em Long Island, durante os anos 50. (Preston Nichols é o narrador, nesta fita).

Também, Brad Steiger, conhecido nos círculos dos ufólogos por muitos anos, escreveu um livro intitulado “The Philadelphia Experiment & Other UFO Conspiracies”, no qual a história de Al Bielek tem o maior destaque. O livro foi publicado por Timewalker Productions, c. 1990; Inner Light Publications, Box 753, New Brunswick, New Jersey 08903. (ISBN: 0-948395-97-0).

Finalmente, Nichols mesmo publicou (ou sua história apareceu em) um livro chamado o “The Montauk Project” – o qual eu estou ainda esperando recebê-lo pelo correio, então não posso dar nenhum detalhe ainda.

Aqueles de vocês que possuem uma bagagem técnica em física ou eletrônica estarão, claro, interessados nos pequenos detalhes da TECNOLOGIA supostamente usada para criar o Experimento Filadélfia e o Projeto Montauk. Eu sou técnico em eletrônica, e estou tentando coletar e juntar cada pedaço de informação que puder, e determinar de uma vez por todas se estas histórias são verdadeiras ou não. Descarreguei recentemente meu arquivo ASCII TECH-1 em várias BBSs; foi uma tentativa de conseguir pensadores sérios, ou seja, pessoas mais espertas do que eu, e espertas o suficiente para enfrentar seriamente Bielek e Nichols nos pontos técnicos. Contanto que não estejamos ouvindo apenas anedotas bem boladas, nós iremos correndo ouvir cada história que aparecer. Nós precisamos começar a pensar acerca da ciência por trás disto, e precisamos chamar os narradores para contarem suas histórias. Se eles vão enfiar a mão no nosso bolso, cobrando 10 dólares de nós, que vamos às suas palestras, então vamos perguntar-lhes pelos detalhes técnicos, não é? Se eles ficarem relutantes em revelar-nos estes detalhes, então qual é o problema em “quebrar o seu silêncio”, e contar-nos o que aconteceu em um projeto classificado ha quarenta anos atrás? Podemos nós, seus ouvintes, fazer algo sobre isto? Não – tudo que podemos fazer trocar nosso dinheiro pelos seus livros, por freqüentar suas palestras. Se eles têm a “necessidade” altruística ou compulsão de “fanfarronear-se” e contar ao mundo acerca de governo sobre experiências de viagens no tempo, teletransporte, etc, então eu insisto que nós temos o direito de exigir alguns detalhes técnicos. O que mais podemos fazer?

Al Bielek e seus associados contam histórias fascinantes. Será que eles podem contar histórias tão valiosas para os físicos e engenheiros quanto as que eles contam para as pessoas leigas que freqüentam suas palestras?

Se alguém estiver interessado em trocar informações sobre estes assuntos, eu posso ser encontrado no endereço abaixo:

Rick Andersen R.D. 1, Box 50A Newport, Pennsylvania 17074

A Palestra de Al Bielek na Conferência da MUFON, em 13 de janeiro de 1990

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/experimento-filadelfia/

Ex-Jornalista Escreve Sobre OVNIs

Por Curtis Sutherly

Quando comecei a trabalhar nos Mistérios dos OVNIs, o objetivo era simples: expandir e revisar uma parte do meu livro anterior, Strange Encounters (Encontros Estranhos), e aumentar esse material com uma série de novos capítulos. Infelizmente, o que parecia uma tarefa bastante simples rapidamente se tornou tudo menos; eu me vi diante de um manuscrito cada vez mais pesado com notas de rodapé, muitas das quais eram quase tão envolvidas e ambiciosas quanto o texto do qual elas derivavam. Consequentemente, fui forçado a começar a reescrever.

Meses de trabalho e pesquisas adicionais moldaram o livro em algo significativamente diferente de uma revisão. O resultado foi uma cronologia OVNI: uma história não apenas do fenômeno, mas das pessoas envolvidas – as testemunhas, os investigadores e, em alguns casos, até mesmo os repórteres – de 1947 até a virada do século… o início de um novo milênio.

São os mistérios dos OVNIs na superfície. Um olhar mais atento revela algo mais, algo que eu não havia planejado, pelo menos não de forma consciente. O que eu descobri, ao completar um segundo rascunho do manuscrito, foi que os Mistérios OVNIs não são apenas uma história que ocasionalmente lê em primeira pessoa, mas é também uma autobiografia parcial. A descoberta me surpreendeu. Como, eu me perguntava, isso aconteceu?

Uma cuidadosa reconsideração do manuscrito revelou que, em muitos casos, eu havia incluído um histórico pessoal significativo enquanto tentava explicar algum ponto de vista particular ou alguma experiência com o fenômeno OVNI. Este material biográfico é aspergido em grandes e pequenos segmentos ao longo de todo o livro, começando com minha infância e prosseguindo até a idade adulta.

Como escritor e ex-jornalista, normalmente tenho a tendência de minimizar ou, se possível, evitar injetar minha própria história ou sentimentos em um relato escrito. Esta prática é um ideal industrial de longa data, projetado para ajudar a garantir a integridade jornalística. No entanto, há momentos em que a revelação pessoal melhora muito tanto a escrita quanto a mensagem. Em retrospectiva, eu me sinto confiante de que este foi o caso dos Mistérios dos OVNIs.

O Flap OVNI de 1965 (Um Trecho de UFO Mysteries (Mistérios OVNI)):

Em dezembro, um amigo do ensino médio, Elmer Benjamin Weaver, me pediu ajuda para liberar uma dúzia ou mais de rabos de algodão do meio-oeste nos campos ao norte de Fredericksburg. Os coelhos haviam sido trazidos do Kansas pelo bastão e pelo clube de armas de seu pai, e a ideia era soltá-los de volta à natureza na esperança de que sobrevivessem e criassem mais caça selvagem para os caçadores da Pensilvânia.

Em uma noite fria de inverno, Ben e eu nos encontramos carregando um par de grandes jaulas de coelho ao longo de uma estrada que levava ao norte da cidade. Os coelhos estavam nervosos e continuavam a se misturar. Fomos forçados a parar com frequência para ajustar nosso controle sobre as gaiolas.

A escuridão havia chegado e uma neve leve estava caindo. Enquanto andávamos, vários gatos domésticos começaram a nos seguir. Cada vez que parávamos para descansar, Ben gritava para os gatos para afastá-los. Eles ficavam perto, no entanto, e parecia óbvio que pelo menos alguns dos coelhos estavam destinados a se tornarem ternos petiscos. Finalmente chegamos a um ponto a uma milha ao norte da cidade onde saímos da estrada em direção a um campo aberto. Ben abriu as portas da jaula, e enquanto os rabos de algodão fugiam, fizemos o melhor que pudemos para interferir contra os gatos perseguidores. Quando os coelhos estavam fora de vista, pegamos as gaiolas e voltamos para a estrada.

A queda de neve se intensificou e a visibilidade foi limitada. Retraindo nosso caminho, discutimos o destino dos rabos de algodão – perguntando quantos, se algum, sobreviveriam. No céu diretamente à frente, duas luzes vermelhas brilhantes apareceram. Elas se moviam lado a lado a uma baixa altitude, vindo nosso caminho – claramente visíveis através do véu de neve. Eu olhei para Ben, ele para mim. Nenhum de nós falou. O único som era o suingue fraco da queda de neve.

À medida que as luzes se aproximavam, tive a nítida sensação de que estes não eram objetos separados, mas sim pontos opostos de alguma forma no meio. Além disso, eu estava bastante certo de que não se tratava de uma aeronave convencional. Ben e eu tínhamos crescido ao redor de aviões – um pequeno aeródromo coberto de grama estava situado no extremo oeste da cidade. Os aviões que voavam daquele campo tinham luzes vermelhas, verdes e âmbar, eram ruidosos, e não estavam no alto em visibilidade quase nula. As luzes que se aproximavam, quaisquer que fossem, eram sinistras e diferentes. Elas passavam por cima sem som, viajando mais lentamente do que qualquer aeronave que eu já tinha ouvido falar, exceto aquelas mais leves do que o ar – um balão ou um dirigível – e eu tinha certeza de que estas luzes não eram nem uma coisa nem outra. Elas voaram para o norte para a cortina de neve, em direção às montanhas, e nós as vimos desvanecer.

Em casa, com segurança, falei aos meus pais sobre as sinalizadoras vermelhas assustadoras. Eles escutaram educadamente e concluíram que Ben e eu tínhamos testemunhado um avião planando com o motor em marcha lenta. Eu não aceitei isso na época, e ainda não o aceito hoje. Quaisquer que fossem as luzes vermelhas, elas eram estranhas e desconhecidas – um OVNI por falta de um termo melhor – e inspiraram uma combinação de espanto e medo que tem permanecido comigo por todos os anos desde então.

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Fonte:

A Former Newsman on UFOs, by Curtis Sutherly

https://www.llewellyn.com/journal/article/350

COPYRIGHT (2002) Llewellyn Worldwide, Ltd. All rights reserved.

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/ex-jornalista-escreve-sobre-ovnis/

Entrevista com um Reptiliano

Eu garanto que o seguinte texto é a absoluta verdade e não é obra de ficção. Essa transcrição é parte de uma entrevista que eu fiz com um ser não humano um reptiliano em dezembro de 1999. Esse ser “fêmea” há alguns meses tem mantido contato com um amigo meu (está determinado no texto pelas iniciais ‘E.F’) desde alguns meses. Deixe-me dizer que em toda minha vida fui um cético sobre assuntos relacionados a Ovnis, aliens e outras coisas esquisitas e eu pensava que E.F somente me contava sonhos ou histórias fictícias sempre que me contava sobre seu primeiro contato com o ser não humano “Lacerta”. Eu continuava cético quando eu me encontrei com este ser em 16 de dezembro do ano passado num pequeno quarto de uma casa distante de um amigo próximo de uma cidade ao sul da Suécia e apesar desse fato eu vejo agora com meus próprios olhos que ela não é humana. Ela me contou e mostrou muitas coisas inaceitáveis durante esse encontro que eu não posso negar a realidade e a verdade de suas palavras nem mais um minuto. Isso não é outro daqueles enganosos documentos UFOs que afirmam dizer a verdade mas de fato contam justamente ficção e eu estou convencido de que nessa transcrição contém uma única verdade e então você deveria ler isto.
Eu tinha conversado com ela por cerca de 3 horas assim a seguinte transcrição mostra a vocês somente partes abreviadas da entrevista porque ela me pediu após a entrevista para não publicar tudo que ela tinha me contado até então. A ordem das perguntas nesta transcrição não estão na mesma ordem em que eu as fiz logo isto pareça ás vezes um pouco confuso para você. Não foi fácil não incluir todas as partes importantes da transcrição que ela tinha me pedido para retirar assim eu peço desculpa pela ordem incomum usada na transcrição. Eu tenho guardado a transcrição inteira da entrevista (49 páginas que contém gravações que eu tenho de toda a entrevista, alguns desenhos do corpo dela e de seu equipamento) mas eu não revelarei isso antes que eu tenha a sua permissão. Eu enviarei esse fascinante documento ainda que em forma resumida para quatro de meus confiáveis amigos da Finlândia, Noruega, Alemanha e da França, e eu espero que muitas pessoas quanto possível sejam capazes de ler e entender a transcrição. Se você receber isto, envie para todos os seus amigos via e-mail ou fazendo cópias das impressões deles.
Eu garanto além disso que a sua espécie possui várias habilidades “paranormais” como telepatia e telecinese (incluindo o movimento e dança de meu lápis na mesa sem tocá-lo e o vôo de uma maça à cerca de 40 centímetros em volta de suas mãos) que me foi mostrado durante ás 3 horas e 6 minutos do encontro e eu estou absolutamente convicto que essas habilidades não foram truques. O seguinte é certamente difícil para entender e acreditar para alguém que não tenha vivenciado isto mas eu estava realmente em contato com a mente dela e agora eu estou completamente convicto que tudo que ela disse durante a entrevista é a absoluta verdade sobre nosso mundo.
Infelizmente se eu ler a transcrição inteira e (muito mais) nesta forma muito resumida, eu terei a forte impressão que tudo que eu escrevi parece inacreditável para ser verdade, como má história de ficção científica da tv ou do cinema, e eu tenho dúvidas que qualquer um acredita em minhas experiências. Mas elas são verdadeiras se você quiser acreditar ou não. Eu não posso esperar de você que você acredite em minhas simples palavras sem provas mas eu não posso dar a você essa prova. Por favor leia a transcrição e pense sobre ela e você talvez veja a verdade nestas palavras.
Haverá um novo encontro entre eu e ela (novamente na mesma casa na Suécia) em 23 de abril 2000 e ela me prometeu que talvez me desse alguma prova de sua existência. Enquanto isso, eu junto perguntas que eu irei perguntar a ela. Talvez ela me dê permissão para revelar mais sobre as partes excluídas da transcrição e sobre a próxima guerra.
Acredite ou não mas isso realmente não importa (mas eu espero que você acredite).
Ole K.
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Transcrição da entrevista (forma resumida)
Data 16 de dezembro de 1999
Pergunta: Em primeiro lugar quem você é e o que você é? Vocês são uma espécie extraterrestres ou a origem de sua criação é deste planeta?
Resposta: Como você pode ver com seus próprios olhos eu não sou um ser humano como você e para ser honesta eu não sou um verdadeiro mamífero (apesar de partes de meu corpo terem características de um mamífero) que é um resultado da evolução. Eu sou um ser réptil fêmea pertenço a uma raça reptiliana muito antiga. Nós somos os nativos terrenos e nós vivemos neste planeta há milhões de anos. Nós somos mencionados em suas escrituras religiosas como na sua bíblia Cristã e por muitas das suas antigas tribos humanas que estavam cientes de nossa presença e nos adoravam como deuses, por exemplo, os egípcios e os Incas e muitas de outras antigas tribos. Sua religião Cristã compreende mal o nosso papel em sua criação, então nós fomos mencionados como “serpentes malignas” em suas escrituras. Isso está errado. Sua raça foi geneticamente projetada por aliens e nós éramos justamente visitantes mais ou menos passível deste acelerado processo de evolução. Você deve saber (alguns de seus cientistas já sabem disso) que sua espécie tinha evoluído naturalmente numa velocidade impossível dentro de somente 2 á 3 milhões de anos. Isso é absolutamente impossível porque a evolução é um processo muito lento mesmo sendo um processo natural mas você não entende sobre isso. Sua criação foi artificial e foi feita por engenharia genética mas não por nós mas por uma espécie Alien. Se você me perguntar se eu sou uma extraterrestre eu devo lhe responder que não. Nós somos nativos terrenos. Nós tínhamos e temos algumas colônias no sistema solar mas nós somos originários deste planeta. E de fato é este o nosso planeta e não seu ele nunca será seu.
Pergunta: Você pode me dizer seu nome?
Resposta: Isso é difícil porque sua língua humana não é capaz de pronunciá-lo corretamente (é uma pronúncia errada dos nossos nomes que é muito ofensiva para alguns de nós). Nosso idioma é muito diferente do seu mas meu nome é – eu tentarei falar isto suavemente usando suas letras humanas- algo como “Sssshiaassshakkhhhshhh”com uma pronunciação bem acentuada, dos “sh” e “K”. Nós não temos nomes próprios como vocês mas somente um único nome que é dividido e caracterizado como forma de falar que não é dado á crianças (quem tem seu próprio nome de criança) mas somente em um processo especial na época de esclarecimento religioso ou cientifico na adolescência (como você diria). Eu gostaria que você não tentasse pronunciar meu verdadeiro nome com a sua língua humana. Por favor me chame de “Lacerta”, esse é o nome que eu geralmente uso quando estou no meio dos humanos e conversando com eles.
Pergunta: Qual a sua idade?
Resposta: Nós não medimos o tempo como vocês em anos astronômicos no giro da terra ao redor do sol porque nós normalmente vivemos debaixo da superfície do planeta. Nossa medida de tempo depende periodicamente do retorno dos ciclos do campo magnético da terra e de acordo com isso (e dito com seus números) eu estou hoje – me deixe calcular – 57.653 ciclos antigos. Eu alcancei minha fase adulta e minha maturidade em 16.337 ciclos atrás (é uma data muito importante para nós). De acordo com a sua escala de tempo humana eu estou com quase 28 anos de idade.
Pergunta: Qual sua tarefa? Você tem um “trabalho” como nós?
Resposta: Para dizer isto com suas palavras: Eu sou uma curiosa estudante do comportamento social de sua espécie. É por isso que eu estou aqui conversando com você e é por isso que eu revelei minha verdadeira natureza para E.F. e agora para você e é por isso que eu estou lhe dando todas essas informações secretas e vou tentar responder honestamente todas as perguntas das suas muitas folhas de papel. Eu verei como você reage como outros da sua espécie reagem. Existem tantos malucos e mentirosos de sua espécie neste planeta que declaram saber a verdade sobre nós, sobre Ovnis, sobre os aliens, e assim por diante e alguns de vocês acreditam nessas mentiras. Eu estou interessada em ver como sua espécie reagirá se você tornar pública essa verdade (que eu contarei a você agora). Eu estou quase certa que todos vocês recusarão a acreditar em minhas palavras mas eu espero que eu esteja errada porque você precisa entender se você quiser sobreviver nos próximos anos.
Pergunta: Eu li todo o seu relato (que você deu para E.F sobre ele) mas será que você poderia me responder honestamente : os UFOs são objetos voadores reais que são pilotados por extraterrestres ou eles pertencem a sua espécie?
Resposta: Alguns UFOs observados como você os chamam pertencem a nós mas a maioria não. A maioria dos objetos voadores “misteriosos” no céu não são dispositivos tecnológicos mas principalmente má interpretações de fenômenos da natureza que seus cientistas não possuem entendimento (como brilhos espontâneos de plasma na alta atmosfera). De qualquer maneira alguns UFOs são naves reais que pertencem a sua própria espécie (especialmente á seus militares) ou a alguma outra espécie Alien ou finalmente a nós (mas a minoria das naves avistadas pertencem a nós) porque nós somos geralmente muito cuidadosos com nossos movimentos na atmosfera e nós temos modos especiais de ocultar nossas naves). Se você ler uma reportagem sobre um avistamento de um objeto cilíndrico metálico brilhante de cor cinza tipo um charuto, existem diferentes tipos, deixe-me dizer entre 20 e 260 de vários metros e se estes objetos fazem um zunido muito profundo e se tem 5 luzes brilhantes vermelhas na superfície metálica do charuto (um no topo, um no meio e dois no fim) então é provável que alguns de vocês avistou uma de nossas naves e isto significa que essa nave estava com defeito ou algum de nós não foi cuidadoso o suficiente. Nós temos também uma pequena frota de naves de forma arredondada mas certos UFOs pertencem geralmente a uma única espécie Alien. Os UFOs triangulares normalmente pertencem a seus próprios militares mas eles usam tecnologia estrangeira para construí-los. Se você realmente quiser ver uma de nossas naves você deve observar os céus sobre o Ártico, a Antártica e no interior da Ásia (especialmente lá em cima das montanhas).
Pergunta: Você tem um símbolo especial ou algo que nós possamos identificar sua espécie?
Resposta: Nós temos dois principais símbolos representando nossa espécie. Um (o mais antigo) símbolo é uma serpente azul com quatro asas brancas em um fundo negro (as cores têm significados religiosos para nós). Esse símbolo foi usado em certas hierarquias de minha sociedade mas isto hoje é muito raro e vocês humanos tem copiado isto muito freqüentemente nas suas antigas escrituras. O outro símbolo é um ser místico que você o chamaria de o “Dragão” na forma de um círculo com sete estrelas brancas no meio. Este símbolo é muito mais comum hoje. Se você ver um daqueles símbolos em uma nave cilíndrica que eu tinha descrito na minha resposta anterior ou em alguma instalação subterrânea, este símbolo ou lugar pertence definitivamente a nós (e eu o aconselharia a ir embora de lá assim que fosse possível).
Pergunta: As sete estrelas no segundo símbolo que você mencionou, elas significam as Plêiades?
Resposta: Plêiades? Não. Na realidade as sete estrelas são planetas e luas e elas são um símbolo de nossas antigas sete colônias no sistema solar. As estrelas que são mostradas na frente de um fundo azul no círculo do dragão significa a figura da terra. As sete estrelas brancas representam a Lua, Marte, Vênus e as 4 luas de Júpiter e Saturno que nós colonizamos no passado. Duas colônias não estão em uso há muito tempo e já foram abandonadas assim 5 estrelas seria o mais correto.
Pergunta: Como você não me permitiu tirar fotos o que seria muito útil para provar sua verdadeira existência e a veracidade dessa história, você pode descrever você mesma em detalhes?
Resposta: Eu sei que isto seria útil para provar a autenticidade desta entrevista se você pudesse tirar algumas fotos minhas. De qualquer forma vocês humanos são muito céticos e (isso é bom para nós e para a verdadeira representação da espécie Alien agindo secretamente neste planeta) mesmo que se você tivesse tais fotos muitos de sua espécie diriam que elas são uma fraude e que eu sou justamente uma mulher humana com máscara ou algo assim (isso seria muito ofensivo para mim). Você deve entender que eu não posso dar permissão a você para tirar foto minha ou de meu equipamento. Isso tem várias razões e eu não quero discutir com você além disto mas uma das razoes é a permanência do segredo de nossa existência e a outra razão é mais religiosa. Todavia você tem permissão para fazer desenhos da minha aparência e de meu equipamento que eu lhe mostrarei mais tarde. Eu também posso tentar me descrever mas eu duvido que outros de sua espécie sejam capazes de imaginar minha verdadeira aparência e de descrever por palavras porquê há uma negação automática da existência da espécie réptil e da existência de outras espécies inteligentes e a outra além da sua própria espécie é parte da programação da sua mente. Bem eu tentarei me descrever.
Imagine agora um corpo normal de uma mulher humana e você tem prontamente a figura de meu corpo. Como você eu tenho uma cabeça, dois braços, duas mãos, duas pernas e dois pés e as proporções de meu corpo são como as suas. Como eu sou uma fêmea eu também tenho dois seios (apesar de nossa origem réptil) que tivemos que dar leite para nossos bebês durante o processo de evolução que aconteceu por volta de 30 milhões de anos atrás porquê isto é a melhor coisa para manter um jovem vivo. A evolução tinha feito isso para a sua espécie já na idade dos dinossauros e um pouco mais tarde também para os nossos. Isso não significa (que nós somos agora verdadeiros mamíferos) mas nossos seios não são grandes como aqueles das mulheres humanas e o tamanho deles é normalmente igual para todas fêmeas de minha espécie. Os órgãos reprodutivos externos são para ambos os sexos menores do que aqueles dos humanos más eles são visíveis e possuem as mesmas funções como os seus (outro presente da evolução de nossa espécie).
Minha pele é principalmente de uma cor bege esverdeada com um verde mais pálido e nós possuímos alguns padrões de pontos marrons irregulares (cada ponto tem 1,02cm) na nossa pele e na nossa face (os padrões são diferentes para ambos os sexos mas as fêmeas possuem mais especialmente na parte mais baixa do corpo e do rosto) você pode vê-los em meu caso como duas linhas em cima das sobrancelhas por toda minha testa em minha bochecha e no meu queixo. Meus olhos são um pouco maiores do que os dos humanos (por esta razão nós podemos ver melhor no escuro) e geralmente predominado por grandes pupilas negras que são rodeadas por uma pequena brilhante íris verde (os machos tem uma íris verde escura). A pupila têm uma fenda que pode mudar de tamanho de uma pequena linha escura para uma arregalada forma de ovo oval porque nossa retina é muito sensível a luz e nossa pupila deve acompanhar isto. Nós temos externamente orelhas arredondadas mas elas são pequenas e não tão curvadas que nem as suas mas nós podemos ouvir melhor porque nossos ouvidos são mais sensíveis aos sons (nós também podemos ouvir uma maior amplitude de som). Tem um músculo ou “membrana” sobre os ouvidos que podem ser fechados completamente (por exemplo debaixo d’água ). Nosso nariz é mais afilado e tem uma forma de V encurvado entre as narinas que habilitou nossos ancestrais a “observarem” as suas temperaturas. Nós perdemos a maioria destas habilidades mas nós ainda podemos sentir a temperatura muito melhor com este “órgão”. Nossos lábios são da mesma forma dos seus (nos das fêmeas são um pouco maiores do que os dos machos) mas de uma cor marrom pálida e nossos dentes são muito brancos e fortes e um pouco compridos e mais afiados do que os seus dentes frágeis de mamíferos. Nós não temos diferentes cores de cabelos como você (mas existe uma tradição para colorir os cabelos em idades diferentes) e a cor original é como a minha um esverdeado marrom. Nossos cabelos são grossos e fortes como os seus e eles crescem muito lentamente. Além disso, a cabeça é a única parte de nosso corpo onde não temos cabelos.
Nosso corpo, braços e pernas são parecidos em forma e tamanho dos seus mas a cor é diferente (verde-bege como do rosto) e tem estruturas escamosas na parte superior das pernas (acima dos joelhos) e na parte superior dos braços (acima dos cotovelo). Nossos cinco dedos são um pouco longos e finos do que os dedos dos humanos e nossa pele nas palmas das mãos é plana assim nós não temos linhas como vocês mas sim uma combinação de estrutura escamosa na pele e dos pontos marrons (ambos os sexos possuem os pontos nas palmas da mãos) e nós não temos impressão digital como vocês. Se você tocar na minha pele você vai perceber que ela é mais macia do que sua pele com cabelo. Existem pequenos afiados chifres na parte superior de ambos os dedos médios. As unhas são cinzas e geralmente mais compridas que as suas. Você vê que minhas unhas não são tão longas e arredondadas no topo. Isso é porquê eu sou fêmea. Os machos possuem unhas pontiagudas afiadas e compridas medindo ás vezes de 5 ou 6 dos seus centímetros. A próxima característica é muito diferente do seu corpo e faz parte da nossa origem réptil: se você tocar na parte de cima das minhas costas você sentirá uma linha óssea dura através de minha roupa. Isso não é minha espinha dorsal mas uma muito difícil estrutura externa do tecido da pele na forma de placa que segue exatamente nossa espinha dorsal da cabeça para o quadril. Existe um número extremamente elevado de nervos e grandes vasos sangüíneos nesta estrutura das placas (que tem o comprimento de 2 ou 3 centímetros e são muito sensíveis ao toque) essa é a razão porquê nós sempre temos problemas para sentar em cadeiras como nessa cadeira com este tipo de recosto. A principal tarefa dessas pequenas placas além de uma função em nossa sexualidade) é simplesmente para a regularização da temperatura de nosso corpo e se nós nos sentar-mos na luz do sol natural ou artificial essas placas se tornam mais cheias de sangue reptiliano (que circulam através do corpo e das placas) para muitos graus e que nos dá um grande prazer.
Pergunta: O que é mais diferente na sua espécie?
Resposta: Oh, nós não temos umbigo porque nós fomos criados em um caminho diferente do seu que tem origem dos mamíferos. A outra diferença externa de sua espécie são menores e penso que eu não devo mencioná-las agora porque a maioria delas não são visíveis se nós estamos usando roupa. Eu espero que a descrição do meu corpo tenha sido bastante detalhada. Eu aconselharia você a fazer alguns desenhos.
Pergunta: Que tipo de roupa você geralmente veste. Eu suponho que não é desse jeito que você se veste normalmente?
Resposta: Não eu uso essas roupas dos humanos e somente quando estou entre eles. Para ser honesta estas roupas apertadas não são muito confortáveis para mim e isso é muito estranho. Se nós estamos em nossa própria casa (isso significa em nossa casa subterrânea) ou em nossa grande área de sol artificial e se nós estamos juntos com outros de minha espécie que possuam o nome parecido com o nosso próprio nome nós ficamos geralmente despidos. Isso é chocante para você? Quando nós estamos em público e juntos com muitos outros de minha espécie nós vestimos roupas muito largas e leve feito de um leve tecido. Eu disse a você que muitas partes de nossos corpos são muito sensíveis ao toque principalmente nas pequenas placas que ficam atrás das costas e assim nós não podemos nos sentir confortáveis vestindo roupas apertadas porque elas podem nos machucar. O homem e a mulher vestem freqüentemente o mesmo tipo de roupa mas as cores são diferentes para ambos os sexos.
Pergunta: Você disse “outros nomes parecidos com o seu”. Você quer dizer de sua família?
Resposta: Não, não realmente. Você chamaria isto de “família” mas com essa palavra você pensa somente aqueles de sua espécie que junto fazem parte geneticamente como seu pai, sua mãe e seu filho. Como eu disse anteriormente nós temos um nome muito difícil e diferente. Parte da pronúncia nome é totalmente única e não tem outro ser com o mesmo nome mas parte desse nome (a parte do meio) é pronunciado de uma certa forma que indica a outros de que “família” você é (você tem que usar a palavra porque você não tem a palavra certa no seu vocabulário). Isso não significa que todos desse grupo são geneticamente ligados a você porque esses grupos são geralmente muito grande e contém entre 40 e 70 seres. Esse grupo incluem geralmente suas ligações genéticas esceto se algum deles decide deixar esse grupo e sua ligação com pai e mãe é freqüentemente a mais forte. Isso também seria difícil para eu explicar para você agora sobre o nosso muito antigo sistema social que é muito complexo e nós precisaríamos de muitas horas somente para os assuntos primários. Talvez nós possamos nos encontrar outra vez e eu poderei lhe dar descrições detalhadas de todas essas coisas.
Pergunta: Você tem um rabo como os répteis?
Resposta: Você vê um? Não, nós não temos um rabo visível. Se você observar em nosso esqueleto há somente um pequeno osso arredondado no fim de nossa espinha dorsal atrás da pélvis. Isso é um rudimento inútil que resta de nossos ancestrais mas isto não é visível pelo lado de fora. Oh nossos embriões tem rabos durante os primeiros meses de desenvolvimento mas estes rabos desaparecem antes deles nascerem. Um rabo somente faz sentido para uma espécie primitiva que tenta andar em duas pernas e precisa manter o equilíbrio com o rabo mas nosso esqueleto mudou durante a evolução e nossa espinha dorsal está quase na mesma forma que a sua assim nós não necessitamos de rabo para ficar em dois pés.
Pergunta: você disse que você nasceu numa forma diferente da nossa. Você bota ovos?
Resposta: Sim mas não como seus pássaros ou répteis primitivos. Na realidade o embrião cresce em um líquido de proteína dentro do útero da mãe mas também tem um ovo com uma casca bem fina que preenche todo o ventre. O embrião dentro dessa casca do ovo é completamente independente (autark) do corpo da mãe e tem toda substância que ele precisa para desenvolver-se dentro dessa casca. Há também um cordão como o seu cordão umbilical que é ligado para um ponto escondido atrás das placas nas costas. Quando o bebê está para nascer todo o ovo é pressionado através da vagi.. que fica coberta em uma viscosa substância de proteína e o bebê sai desse ovo macio após alguns minutos. Esses dois chifres no meio de nossos dedos foram instintivamente usados pelos bebês para quebrarem a casca do ovo para tomar sua primeira respiração. Os nossos jovens não são tão grandes como seus bebês e quando eles nascem eles estão medindo entre 30 á 35 cm de altura e o ovo está ao redor de 40 cm de altura (é por isso que nossa vagina. é menor do que uma de humano) mas nós atingimos a uma altura normal de 1,60cm á 1,80cm.
Pergunta: Qual é aproximadamente a temperatura do seu corpo? você disse que você gosta de deitar-se ao sol. qual efeito que isso tem no seu organismo?
Resposta: Nós não somos mamíferos e como répteis nossa temperatura do corpo depende da temperatura que nós cerca. Se você tocar minha mão você talvez sentirá que está mais fria do que as suas porque nossa temperatura normal do corpo está em torno de 30 á 33 graus centígrados. Se nós nos sentar-mos no sol (especialmente despidos e com nossa fila de pequenas placas nas costas voltados para o sol) nossa temperatura do corpo pode aumentar de 8 ou 9 graus centígrados dentro de alguns minutos. Essa elevação da temperatura causa uma produção de muitas enzimas e hormônios em nossos corpos e em nosso coração e cérebro e todos os órgãos se tornam mais ativos e nós nos sentimos então muito bem. Vocês humanos somente curtem estar no sol mas para nós isso é o maior prazer que você possa imaginar (talvez como sua excitação sexual). Nós também gostamos de nadar em uma água morna ou outros líquidos que elevem nossa temperatura corporal. Se nós ficarmos por algumas horas na sombra nossa temperatura volta para 30-33 graus. Isso pode não nos causar dano mas nós nos sentimos muito melhores no sol. nós temos um alojamentos solar artificial em nossa casa subterrânea mas isso não é para nós a mesma coisa como o verdadeiro sol.
Pergunta: O que você come?
Resposta: Geralmente várias coisas como você: carne, fruta, vegetais, alguns tipos especiais de fungos (das fazendas subterrâneas) e outras coisa. Nós também podemos comer e digerir algumas substâncias que são venenosas para você. A principal diferença entre você e nós é que nós devemos comer carne porque nosso corpo precisa das proteínas. Nós não podemos viver completamente sendo vegetarianos como sua espécie porque nossa digestão pararia de trabalhar e nós morreríamos depois de algumas semanas ou talvez alguns meses sem carne. Muitos de nós comem carne cru ou outras coisas que seriam nojento para vocês. Pessoalmente eu prefiro carne cozida e frutas como maça ou laranjas.
Pergunta: Você pode me dizer alguma coisa sobre a história da evolução natural da sua espécie? Que idade tem sua espécie? Vocês evoluíram dos répteis primitivos como a espécie humana evoluiu dos macacos?
Resposta: Oh isso é uma história muito longa e complexa e certamente inacreditável para você mas é a verdade. Eu tentarei explicar isso num resumo. Por volta de 65 milhões de anos atrás muitos dos nossos ancestrais atrasados da raça do dinossauro morreram em um grande cataclismo global. A razão para essa destruição não foi um desastre natural causado por um impacto de um asteróide como seus cientistas falsamente acreditam – mas uma guerra entre dois grupos aliens inimigos que ocorreu principalmente na órbita e na alta atmosfera do seu planeta. De acordo com nosso restrito conhecimento sobre o início desta guerra global é que ela foi a primeira guerra Alien do planeta terra mas esta guerra definitivamente não foi a última (e uma guerra futura está vindo em breve) enquanto isso uma “guerra fria” (como você a chama) está ocorrendo entre grupos aliens há 73 anos no seu planeta. Os adversários nessa guerra de 65 milhões de anos foram duas raças aliens superiores cujo ambos nomes novamente são impronunciáveis para suas línguas. Eu sou capaz de dizê-las mas isto machucaria seus ouvidos se eu dissesse em seus modos originais. Uma raça era humanóide como a sua espécie (mas muito antiga) e era deste universo de um sistema solar na constelação da estrela que vocês chamam hoje em seus mapas de “Procyon”. A outra espécie nós quase não sabemos tanto e foi uma espécie reptiliana mas eles não tem nada a ver com a nossa própria espécie porquê nós evoluímos dos saurianos locais sem influência exterior (exceto a manipulação bem sucedida de nossos próprios gens por nós). Falarei sobre isto mais tarde. A espécie reptiliana superior não veio deste universo de um. Bem como eu explicarei isto para você. Seus cientistas não entender de uma natureza real do universo porquê a sua mente ilógica não é capaz de entender as coisas mais simples e dependem de matemática e números errados. Isso é parte da programação genética que eu mencionarei no futuro. Deixe-me dizer que você está tão distante desse entendimento do universo quanto você estava á 500 anos atrás.
Usando uma linguagem que você talvez entenda: a outra espécie não veio deste universo mas de outro [bolha] na espuma do universo. Você chamaria isto talvez de outra dimensão mas essa não é a palavra certa para descrever isto corretamente (pelo jeito á propósito o termo dimensão está geralmente errado na forma que você entende). O fato que você deveria se lembrar é que as espécies avançadas são capazes de “caminhar” entre bolhas pelo uso do, como você chamaria isto tecnologia avançada e ás vezes de modo especial somente pelo uso de sua mente (minha própria espécie também tem avançadas habilidades mentais em comparação a sua espécie mas nós não somos capazes de fazer a (mudança de fios de matérias para as bolhas) mas outras espécies ativas nesse planeta são capazes e isso parece para você como mágica como isto foi para seus ancestrais.
Voltando a nossa própria história: a primeira espécie (os humanóides) alcançaram a terra por volta de 150 anos antes dos reptilianos e eles construíram algumas colônias nos primeiros continentes. Havia uma grande colônia no continente que você chama hoje de “Antártica” e uma outra no continente que você chama hoje de “Ásia”. Essas pessoas viviam juntas no planeta com a espécie de animais saurianos e sem problemas. Quando a avançada espécie reptiliana chegou nesse sistema os colonos humanóides do sistema de Procyon tentaram se comunicar pacificamente mas eles não tiveram sucesso então uma guerra global começou em meses. Você deve entender que ambas as espécies estavam interessadas neste jovem planeta não pela sua biologia e espécies sub-desenvolvidas mas por uma única razão: matéria-prima especialmente cobre. Para entender essa razão você deve saber que o cobre é um material muito importante para algumas adiantadas espécies (mesmo hoje) porque ele é junto com alguns materiais instáveis capaz de produzir novos elementos instáveis se você induzi-lo num alto campo eletromagnético no ângulo correto com um alto campo de radiação nuclear para produzir um grande cruzamento dos campos de flutuação. A fusão do cobre com outros elementos em uma certa câmara num campo de radiação magnética que pode produzir um campo de força de natureza especial é muito útil para várias tarefas tecnológicas (mas a base para isto é uma fórmula extremamente complexa que você não é capaz de descobrir por causa das restrições de sua simples mente). Ambas as espécies procuravam ter o cobre do planeta terra e por essa razão eles lutaram numa não muito longa guerra no espaço e na órbita. A espécie humanóide pareceu ser bem sucedida durante a primeira guerra mas na última batalha os reptilianos decidiram usar uma poderosa arma experimental um tipo especial de bomba de fusão que destruiria as formas de vida no planeta mas não deveria causar danos as valiosas matérias-primas e o cobre. A bomba foi lançada do espaço e detonada em um ponto de seu planeta que você chama hoje de “América Central”. Como ela detonou no oceano produziu uma imprevisível fusão com hidrogênio e o efeito foi muito mais forte do que os reptilianos esperavam. Uma radiação mortal, uma super produção da fusão sobre o oxigênio com uma chuva radioativa de diferentes elementos e um “inverno nuclear” de quase 200 anos foi o resultado da explosão da bomba. A maioria dos humanóides foram mortos e os reptilianos perderam o seu interesse no planeta depois de alguns anos por (até para nós) razões desconhecidas talvez por causa da radiação. O planeta terra estava sozinho novamente e os animais sobre a superfície morrendo. A propósito um resultado da bomba de fusão foi a disputa de diferentes elementos e materiais gerados no processo incendiário e um desses materiais foi o iridium como uma evidência de um impacto de asteróide que matou os dinossauros. Isso não é verdade mas como você saberia se é verdade ou não?
Bem a maioria dos dinossauros morreram (não todos na detonação mas das coisas nocivas que vieram depois da guerra especialmente na chuva radioativa do inverno nuclear). Quase todos os dinossauros e reptilianos foram mortos dentro dos próximos 20 anos. Alguns deles especialmente aqueles nos oceanos foram capazes de sobreviver pelos próximos 200 à 300 anos mesmo nesse mundo transformado mas essas espécies também morreram porque o clima tinha mudado. O inverno nuclear terminou depois de 200 anos mas estava mais frio sobre a terra do que antes. Apesar do cataclismo algumas espécies foram capazes de sobreviver como: peixes (como os tubarões) pássaros, pequenos mamíferos rastejantes (seus ancestrais) e vários répteis como crocodilos…e existia um tipo especial de um pequeno mas avançado dinossauro que desenvolveu-se junto com o último grande animal reptiliano como as espécies que vocês chamam de Tiranossauro.
Esse novo réptil estava caminhando nas duas pernas e parecia um pouquinho com a sua reconstrução de um Iguanodon (originou nesta família) mas era menor (em torno de 1,50 altura) com algumas características de humanóides e uma mudança na estrutura óssea, um maior crânio e cérebro e uma mão com um dedo polegar que era capaz de agarrar as coisas, um organismo e digestão diferentes, olhos avançados no meio da cabeça como seus olhos e…mais importante…com uma nova e melhor estrutura cerebral. Esse foi o nosso antepassado direto. Existem teorias que a radiação da bomba tomou parte nas mutações dos organismos dessa nova geração mas isso não é comprovado. Entretanto esse pequeno dinossauro tipo humanóide evoluiu durante os seguintes 30 milhões de anos (como eu tinha dito antes uma espécie geralmente precisa de mais tempo do que você imagina se a evolução não é induzida artificialmente como em seu caso de um animal para um ser mais ou menos pensante). Estes seres foram inteligentes o bastante para não morrerem pelos próximos milhões de anos porque eles aprenderam a mudar seu comportamento vivendo em cavernas em vez da natureza fria e eles aprenderam a usar pedras e galhos como suas primeiras ferramentas e o uso do fogo para ajudá-los a se esquentar especialmente para aquecer seu sangue que é muito importante para a sobrevivência de nossa espécie.
Durante os próximos 20 milhões de anos estas espécies foram divididas pela natureza em 27 sub-espécies (infelizmente a anterior espécie réptil estiveram propensas a se dividirem-se numa forma mais ou menos ilógica em sub-espécies durante o processo de evolução). Você pode claramente ver isso no desnecessário grande número de animal das espécies do Dinossauro (nos primeiros tempos) e houve muitas (principalmente primitivas) guerras entre essas sub-espécies pela dominação.
Bem a natureza não foi muito amigável para nós e até onde nós sabemos das 27 sub-espécies 24 foram extintas nas primitivas guerras e na evolução porque seu organismo e mente não eram desenvolvidos o suficiente para sobreviver e (como principal razão) eles não foram capazes de mudar a temperatura de seu sangue na maneira correta se o clima mudasse. 50 milhões de anos depois da guerra e do fim dos Dinossauros somente três (agora também tecnológicas) adiantadas espécies reptilianas estavam permanecendo nesse planeta junto com todos os outros pequenos animais. Através do cruzamento natural e artificial essas três espécies foram unidas para uma espécie reptiliana através da invenção das manipulações genéticas e nós fomos capazes de “eliminar” os genes propensos a dividirem-se em nossa estrutura genética. De acordo com nossa história e crença isso foi na época quando nossa raça reptiliana foi criada – como você me vê hoje – pelo uso da engenharia genética. Isso foi por volta de 10 milhões de anos atrás e nossa evolução quase parou neste ponto (realmente houve algumas mudanças mínimas em nossa aparência no sentido de uma aparência tipo humanóide e de mamífero durante os tempos seguintes mas nós não dividimo-nos novamente em sub-espécies). Você entende nós somos uma raça muito antiga em comparação com a sua espécie que andava pulando por aí como pequenos animais tipo macacos nas árvores enquanto nós inventamos tecnologia, colonizamos outros planetas desse sistema e grandes cidades sobre este planeta (que desapareceram sem deixar rastro ao longo dos tempos) e nossos próprios genes enquanto seus genes ainda são daqueles dos animais.
Há 10 milhões de anos atrás os pequenos macacos começaram a crescer e eles desceram das árvores para o chão (novamente por causa da mudança do clima especialmente no denominado continente africano) mas eles evoluíram muito lentamente enquanto é normal para um mamífero e se nada de extraordinário tivesse acontecido para sua espécie nós não seríamos capazes de sentar-mos aqui e conversar porque eu me sentaria em minha moderna confortável casa e você se sentaria em sua caverna vestido com pele de animal tentando descobrir os segredos do fogo – ou você talvez sentaria em um de nossos jardim zoológico. Mas as coisas tem evoluído de forma diferente e você agora acredita que você é a “coroa da criação você pode sentar-se numa moderna casa e nós devemos nos esconder e viver debaixo da terra em áreas distantes. Por volta de 1,5 milhão de anos atrás outra espécie Alien chegou á terra (ela foi surpreendentemente a primeira espécie) desde mais de 60 milhões de anos. (Isso seria mais surpreendente para você se você soubesse quantas espécies diferentes existem atualmente aqui). O interesse dessa espécie humanóide – você os chamam hoje de “Ilojiim”- não era pela matéria-prima e o cobre mas estavam para nosso espanto interessados pelos não avançados macacos-humanóides. Apesar de nossa presença nesse planeta os aliens decidiram “ajudar” os macacos a evoluírem um pouco mais rápido para servi-los no futuro como algum tipo de raça escrava para as próximas guerras. O destino de sua espécie não era realmente importante para nós mas nós não gostávamos da presença do “Ilojiim” sobre o nosso planeta “jardim zoológico galáctico” e eles não gostavam da nossa presença sobre seu novo planeta “jardim zoológico galáctico” e assim sua sexta e sétima criação foi o motivo para uma guerra entre nós e eles. Você pode ler sobre essa guerra por exemplo em parte no livro que vocês chamam de “Bíblia” numa forma muito estranha de narração. A verdade real é uma história muito longa e difícil. Eu devo continuar?
Pergunta: Não agora não. Eu fiz algumas anotações sobre sua história e agora eu tenho algumas perguntas.
Resposta: Por favor pergunte.
Pergunta: Em primeiro lugar você lida com uma grande escala de tempo. Você afirma que seus primitivos antepassados viveram juntos com os dinossauros e sobreviveram e como você denominou cataclismo artificial e evoluíram então mais de 40 milhões de anos e sua evolução foi completada á 10 milhões de anos atrás. Isso parece muito inacreditável para mim. Você pode dizer alguma coisa sobre isso disso?
Resposta: Eu entendo que isso deve parecer absolutamente inacreditável para você porquê você é uma espécie jovem e geneticamente construída. Seu horizonte histórico termina numa escala de somente alguns milhares de anos e você pensa que isto está certo mas não está. Mas isto não está. Isto é impossível. Sua mente programada está obviamente não capaz de lidar com uma escala de tempo de tamanha dimensão. Nosso tempo de evolução pode parecer incrivelmente longo para você mas isso é de fato o original caminho da natureza. Lembre-se seus antigos ancestrais mamíferos evoluíram junto com os Dinossauros e eles sobreviveram a bomba como nós. Eles evoluíram lentamente durante os próximos milhões de anos e eles dividiram-se em vários tipos de espécies alguns deles maiores e menores. Isso é evolução do corpo. Mas e com relação a sua mente e inteligência? Eles eram simples animais. Os mamíferos evoluíram desde digamos à 150 milhões de anos atrás e eles foram capazes de se tornarem inteligentes e pensantes. E dentro deste pequeno período seres como você foram criado. Pela natureza? O período de 148 milhões de anos para a evolução de mamíferos tipo animais e o período de 2 milhões de anos para o desenvolvimento de seres (mais ou menos) inteligentes como você? Pergunte a você mesmo: Você realmente pensa que esta evolução acelerada é normal? Então sua espécie é mais ignorante do que eu pensei. Nós não evoluímos de forma incorreta somente vocês.
Pergunta: Eu entendo. Mas eu tenho outra pergunta. Você mencionou que muitos fatos sobre antigas guerras entre os aliens à 65 milhões de anos atrás. Isto aconteceu muito tempo antes de sua espécie se tornar realmente inteligente? (até aonde eu entendi você). Porquê você sabe muitas coisas sobre essa “primeira guerra” e sobre a evolução da sua espécie?
Resposta: Isso é uma boa pergunta (muito melhor então a anterior) e eu não expliquei corretamente a você? O nosso conhecimento sobre a primeira guerra vem completamente de um antigo artefato que foi encontrado á cerca de 16.000 anos atrás por nossos arqueologistas sobre o continente que vocês o chamam hoje de América do Norte. Eles encontraram lá um prato redondo com um diâmetro de aproximadamente 47 cm dos seus centímetros. O prato era feito de um material magnético que até para nós era desconhecido e dentro do prato havia outro prato menor de cristal que continha uma quantidade enorme de informações codificadas na estrutura molecular do cristal. Esta “placa de memória” foi fabricada pela última raça humana de sobreviventes da bomba “Procyon” já à 65 milhões de anos atrás mas estava completamente intacta quando nós a encontramos. Nossos cientistas foram capazes de decifrar as mensagens e dados da memória da placa então escutamos pela primeira vez sobre os eventos que aconteceram no passado distante que levou a extinção dos Dinossauros. A placa continha descrições detalhadas de ambas espécies (porém mais sobre os humanóides) e sobre animais e saurianos da terra inclusive sobre a nossa espécie ancestral pré-inteligente. O resto de nosso conhecimento sobre nossa evolução veio dos esqueletos e de ensinamentos antigos e da codificação de nosso DNA. Você vê nós sabemos a verdade sobre nossa origem desde à 16.000 anos atrás. Antes desse tempo existia uma maior idéia religiosa de nossa criação.
Pergunta: O que aconteceu com as duas espécies aliens?
Resposta: Nós não sabemos exatamente. Os sobreviventes humanóides da terra obviamente morreram anos depois da explosão da bomba e outros de sua espécie e os reptilianos nunca mais retornaram a terra (distante como nós sabemos). Com respeito aos aliens Reptilianos há uma possibilidade que era fisicamente impossível para eles retornarem porque a matéria entre bolhas é às vezes em movimento rápido. A teoria corrente é que ambas espécies deixaram de existir durante milhões de anos.
Pergunta: Você tinha mencionado esqueletos de sua espécie. Como isto pode ser os cientistas humanos não encontraram qualquer vestígio de você e de seus ancestrais se você realmente vive por um certo longo tempo nesse planeta? Nós encontramos muitos esqueletos de primitivos dinossauros mas nenhum esqueleto de um adiantado ser reptiliano com um grande esqueleto e cérebro e uma mão com um dedo polegar como você descreveu antes.
Resposta: Sim você tem. Mas seus “ótimos” cientistas não foram capazes de reconstruir os esqueletos completamente porque eles quiseram reconstruir animais reptilianos, seres não inteligentes. Você riria se você soubesse quantos esqueletos (especialmente menores) saurianos em seus museus são construções totalmente errada de seres que nunca existiram porquê você usa muitos ossos que realmente juntos não fazem parte do esqueleto desses animais e ás vezes você faz ossos artificiais se alguma coisa foi perdida se você precisar construir um “animal” sauriano. Muitos de seus cientistas estão cientes desse problema mas eles não fazem isto publicamente porque eles não podem explicar isto e eles dizem que os ossos certos foram justamente perdidos e que a sua reconstrução está correta. Muitos de nossos ossos foram usados para reconstruir o Iguanodon por exemplo as mãos com o visível dedo polegar (observe no museu um Iguanodon e você verá que estou certa). Um cientista no país que você chama Estados Unidos construiu um esqueleto quase perfeito de nossa espécie alguns anos atrás mas o governo local (que está ciente da parte de nossa existência) confiscou a reconstrução. Como nós vivemos hoje (e desde milhares de anos) quase completamente em baixo da terra vocês não encontrarão quaisquer cadáveres ou esqueletos nossos.
Pergunta: Você fala ás vezes sobre cidades subterrâneas e luz solar artificial. Você imagina algo como uma “Terra Oca” com isso. Está lá um segundo sol dentro de nosso planeta?
Resposta: Não, a terra não é realmente completamente oca e não existe um segundo sol lá dentro. Essa história é ridícula e fisicamente impossível (até sua espécie deveria ser inteligente o bastante para não acreditar nisto). Você sabe quanta massa um sol deve ter para conseguir produzir energia e luz por um longo tempo e pela fusão? Você realmente pensa que lá pode existir uma pequena atividade solar dentro do planeta? Quando eu falo sobre nossa casa subterrânea eu falo sobre grandes sistemas de cavernas. As cavernas que você tem descoberto próximo da superfície são minúsculas em comparação com as verdadeiras cavernas e gigantescas profundas cavernas na terra (em uma profundidade de 2.000mt à 8.000mt de seus metros mas conectadas com muitos secretos túneis para a superfície ou para as cavernas próximas da superfície) e nós vivemos em grandes e adiantadas cidades e colônias dentro de certas cavernas. Nossos maiores locais de nossas cavernas são além do Ártico, na Antártica, Interior da Ásia, na América do Norte e na Austrália. Se eu falo sobre luz solar artificial em nossas cidades eu não penso num verdadeiro sol mas várias fontes de luz tecnológicas (inclusive fontes gravitacionais) que iluminam as cavernas e túneis. Existem áreas especiais nas cavernas e túneis com uma poderosa luz ultravioleta (uv) em todas as cidades e nós usamos esses lugares para aquecer nosso sangue). Além disso nós também temos alguns lugares para tomar banho de sol em áreas distantes especialmente na América e na Austrália.
Pergunta: Onde nós podemos encontrar na superfície uma certa entrada perto de seu mundo?
Resposta: Você realmente pensa que eu direi a você suas exatas localizações? Se você quer encontrar uma certa entrada você tem que procurá-la por você mesmo (mas eu deveria avisar a você para não fazer isso). Quando eu vim para a superfície há quatro dias atrás eu usei uma entrada de aproximadamente 300 km de seus quilômetros ao norte daqui perto de um grande lago mas eu duvido que você seja capaz de encontrá-la (existem somente umas poucas entradas nessa parte do mundo e mais entradas estão distantes ao norte e leste). Como um pequeno aviso: se você estiver em uma caverna estreita ou em um túnel ou até em alguma coisa que pareça a você um poço como uma mina de poço artificial e quanto mais profundamente você caminhar mais as paredes vão parecer suaves e se você sentir um ar quente incomum vindo das profundezas ou se você ouvir um som do ar corrente num poço de ventilação ou elevador então procure por um tipo especial de parede artificial e macia em algum lugar dentro da caverna com uma porta feita de um metal acinzentado. Se você conseguir abrir esta porta ( mas eu duvido disto) você estaria numa sala técnica geralmente redonda com sistemas de ventilação e elevadores para as profundezas. Isto é provavelmente uma entrada para nosso mundo. Se você chegar nesse ponto você saberá que nós agora definitivamente já estamos ciente de sua presença. Você já estará com grande problema se você entrar na sala redonda mas você deverá procurar um dos dois símbolos répteis nas paredes. Se não tiver símbolos ou outro símbolo você estará talvez em um problema maior do que você pensa porque nem todas as instalações subterrâneas pertencem a nossa espécie. Alguns novos sistemas de túneis são operados por raças aliens (inclusive raças hostis). Meu conselho geral é que se você se encontrar numa instalação subterrânea estranha para você: fuja o mais rápido que você puder.
Pergunta: Você mencionou anteriormente que você usa o nome de “Lacerta” quando você está no meio dos humanos e que você gosta de ficar no verdadeiro sol na superfície da terra. Mas como você pode estar entre humanos? Você não se parece conosco assim qualquer um verá que você pertence a outra espécie porque ninguém viu e descreveu um ser como você se a sua espécie já vive desde a nossa “criação” junta conosco sobre o mesmo planeta. Você pode me explicar isto?
Resposta: Primeiro a minha espécie era certamente vista e descrita (e adorada) muitas vezes em seu passado primitivo por exemplo nas suas escrituras religiosas como a sua bíblia Cristã. Você pode encontrar descrições e mesmo simples desenhos de nós dentro da parte meridional do continente Americano em vários templos. O assim chamado “homens sábios” da Índia e das montanhas da Ásia descreveram nossas espécies muitas vezes em escrituras junto com outros homens sábios do continente africano. Eu acho que nós somos a espécie não humana mais mencionada talvez junto com o Ilojiim na sua história e se você não acreditar em mim dê uma olhada na sua história e você verá a verdade em minhas palavras. Seus “grandes” cientistas chamaram a crença em nós de “superstição” e “religião” e os “humanos inteligentes” de hoje esqueceram de nossa presença sobre a superfície no passado.
Além disso nossa espécie é vista mesmo hoje algumas vezes por testemunhas humanas em sua forma original na terra ou em nossas entradas próximas da superfície e nos sistemas de túneis mas felizmente você e sua mídia não levaram a sério o relatório de tais “malucos” e (isso é bom para nós e esta é a razão porque nós permitimos que essas pessoas nos vejam como nós realmente somos). Alguns de minha espécie também estão em contato direto com cientistas humanos e políticos da superfície mas isto é top-secret como você chama e ninguém de seu público sabe qualquer coisa a respeito disto (o assunto destes encontros é geralmente a guerra vindoura com as espécies aliens e a nossa assistência nesta guerra). Mas existe também outra explicação porquê nós podemos caminhar entre vocês e porque vocês não são capazes de nos reconhecer: imitação.
O que vem agora pode novamente parecer inacreditável e até mesmo chocante para você mas como você pediu eu vou explicar. Eu lhe disse antes que nós temos habilidades mentais mais avançadas do que a sua espécie e com “mais avançada” eu quero dizer que nós somos capazes de usar a telepatia e a telecinese desde nosso nascimento (de fato a mãe e o neném recém-nascido geralmente se comunicam telepaticamente durante os primeiros meses sem um treinamento especial) como vocês humanos precisam para ativar estas partes adormecidas do seu cérebro. A estrutura de nosso cérebro é um pouquinho diferente da sua e a nossa hipófise é maior e mais ativa do que a sua especialmente quando nós estamos na luz do sol. Nossas próprias habilidades são muito fortes em comparação com as suas, mas fracas em comparação com as forças mentais (fio de matéria bolha) das espécies aliens neste planeta. Eu nunca fui muito boa nessas coisas mentais mas todos nós temos estas habilidades primárias e podemos usá-las por exemplo para nossa proteção ou mesmo para ataque.
Quando nós estamos na superfície e nós encontramos seres humanos (mesmo um grupo de número deles isto não faz diferença todas as suas mentes são como uma mente) e nós somos capazes de “tocar” a mente deles e introduzi-las via telepatia ao comando “Nos veja como um de sua espécie” e a fraca mente humana aceitará esta ordem de fora sem recusar e eles nos verão (apesar de nossa aparência reptiliana) como humanos normais. Eu já fiz isto muitas vezes e os seus fracos humanos normalmente me vêem como uma mulher atraente de cabelos castanhos porque eu criei esta “imagem disfarçada especial” em minha mente anos atrás e posso induzi-la em mentes sem problemas. Eu precisei de um pouco de tempo no início para aprender corretamente o uso da imitação mas então funcionou quase que automaticamente e eu até posso andar entre o grupo dos seus e ninguém identificará o que eu sou. Há um simples botão (veja-nos como nós realmente somos/nos veja como nós queremos que você nos veja) em sua consciência que está colocada lá pelo Ïlojiim” quando eles criaram sua espécie e nós podemos usar este dispositivo para convencer vocês humanos quando olham para nós (outros aliens também usam este dispositivo). É mais fácil como você pensa. Quando acontece encontros da sua espécie e Aliens que parecem exatamente como os seus esses Aliens usaram este dispositivo e alguns dos (encontros com Aliens de aparência humana também pode ser explicado com encontros com a minha espécie). Quando eu me encontrei com E.F na primeira vez ele me viu também como uma mulher humana normal e me lembro que ele estava muito amedrontado e chocado quando eu revelei a ele a minha verdadeira aparência.
Pergunta: Você está dizendo que você realmente pode me fazer acreditar que eu agora estou falando com uma atraente mulher humana morena em vez de um ser reptiliano como você?
Resposta: Provavelmente mas eu não penso assim no seu caso especial. Quando alguém espera ver uma mulher humana em vez de mim eu posso fazer isto sem problemas com sua mente (mesmo com grandes grupos) porque ninguém espera ver uma mulher réptil. Mas eu tenho permitido a sua mente me ver em minha original aparência desde nosso primeiro encontro em diante e eu nunca induzi alguma coisa na sua mente assim você já percebeu que eu não sou uma humana. Se eu fosse agora tentar mudar isso isto deveria provavelmente conduzi-lo para uma absoluta confusão ou para inconsciência e eu não quero prejudicar você. Como eu disse eu não sou muito boa nessas coisas.
Pergunta: Isso é muito assustador. Você pode matar com essas habilidades?
Resposta: Sim mas é proibido. Isso não significa que isto não tenha sido feito antigamente.
Pergunta: Ambos os sexos tem estas habilidades?
Resposta: Sim
Pergunta: E com relação as fotos? Como você aparece nelas?
Resposta: Essa é uma pergunta boba. Eu apareço na foto como um ser réptil porque eu não posso ter influência na foto ou na máquina fotográfica propriamente mas somente na mente do fotógrafo. Se ele ou ela revelassem o filme e mostrasse a foto para outras pessoas eles me veriam em minha forma original Essa é a razão porque é proibido para a nossa espécie ser filmada ou fotografada e nós devemos evitar todas as máquinas fotográficas sobre a superfície (isso é muito difícil e nós fomos filmados algumas vezes no passado sem nosso conhecimento especialmente por certas agências secretas de seu governo).
Pergunta: Quais os outros comandos que sua espécie pode induzir em nossa mente. Algo como “nos sirva” ou “obedeça” ?
Resposta: Isso novamente é uma pergunta estranha. Nós não somos seu inimigo (a maioria de nós não) então porque nós deveríamos fazer isso? Para responder sua Pergunta: isto depende da força da mente humana e da força do réptil que está enviando a ordem. Não existe uma tomada na sua mente de “sirva nos” ou “sirva me” e assim tal comando é muito mais difícil para se induzir. Se a mente e a consciência humanas são fracas e se o reptiliano indutor é experiente dentro destas coisas e se antes já estava algumas horas no sol antes dele ou ela tentarem fazê-lo provavelmente poderá funcionar por um certo tempo. Existem ensinamentos secretos sobre tais coisas mas eu nunca aprendi nada sobre isso. Eu uso minhas habilidades primárias para imitação e para comunicação com a minha própria espécie e algumas vezes para outras coisas pessoais mas eu nunca usei isto para prejudicar os humanos ou sua mente. Eu apreciaria se nós puséssemos um fim neste assunto.
Sim mas numa base técnica. Existe um poderoso dispositivo dentro de cada nave que é capaz de enviar um sinal artificial para suas mentes para convencer vocês que vocês observam apenas o céu ou que você vê uma normal aeronave em vez de nossas naves. Isso não é usado muito freqüentemente porquê nós evitamos o público humano quando nós circulamos pela atmosfera. Se vocês são capazes de observar nossos “UFOs” isto significa que o aparelho ou está com defeito ou por alguma razão desativado. O efeito da camuflagem não funcionou nas fotos já adiantando em responder para você essa possível pergunta – mas porquê deveria alguém tirar uma foto do céu quando ele não pode ver nada incomum lá. A propósito a maioria dos pontos de entradas para nossos túneis perto da superfície também estão ocultos com um certo dispositivo de camuflagem e sua espécie geralmente o verá somente como paredes de cavernas em vez da porta de entrada para nossos túneis. Essa é uma razão porquê eu disse que eu duvido que você será capaz de encontrar uma certa porta secreta para nosso mundo (mas isto aconteceu umas poucas vezes no passado).
Pergunta: Voltando para a sua e nossa própria história. Você tinha mencionado que a raça do “Illojiim” foi quem criou a nossa raça humana. De onde eles vieram e como é que eles eram? O que aconteceu exatamente quando eles chegaram? Eles são nosso criador?
Resposta: O “Illojiim” veio desse universo do sistema solar que você chama em seu mapa de “Aldebaran”. Eles eram uma espécie humanóide muito alta com cabelos geralmente um pouquinho loiro e uma pele muito branca (eles evitavam a luz solar porque isto prejudicava sua pele e seus olhos). Isto era (absolutamente inacreditável para uma espécie como nós que adora o sol). Eles pareciam ser inteligentes e pacíficos no início e nós começamos um diálogo mais ou menos amigável com eles mas mais tarde eles mostraram suas verdadeiras intenções e planos: eles queriam evoluir os macacos para uma nova raça e nós éramos um fator perturbante para eles em seu novo planeta jardim zoológico. No início eles pegaram em torno de 10.000 ou talvez até 20.000 de seus ancestrais (macacos) e eles deixaram o planeta por algumas centenas de anos. Quando eles retornaram eles trouxeram seu (agora mais humano) anteriores ancestrais. Então eles deixaram a terra novamente por alguns milhares de anos e os primitivos pré-humanos viviam junto conosco sem maiores problemas (eles tinham medo de nossas aeronaves e tecnologia). O “Illojiim” tinha ensinado suas mentes e melhorado seu cérebro e sua estrutura corporal e eles agora são capazes de usar ferramenta e fogo. O “Illojiim” retornou 7 vezes dentro de 23.000 anos e acelerou a velocidade de evolução de alguns da sua espécie. Você deve entender que você não é a primeira civilização humana sobre o planeta. Os primeiros humanos avançados (que viviam na mesma época com os menos desenvolvidos pré-humanos porque o “Illojiim” tinha experimentado nos pré-humanos diferentes velocidades de estágios de evolução) com tecnologia e com linguagem que existia por volta de 700.000 anos atrás nesse planeta (seus cientistas não entendem isso porque eles só encontraram os ossos dos pré-humanos e alguns desenhos nas primitivas cavernas mostrando avançados humanos e aparelhos voadores). Essa raça humana geneticamente adiantada viveu junto conosco mas eles evitavam contato com minha espécie porque os professores “Illojiim” teriam advertido eles com um propósito equivocado que nós somos seres diabólicos e que nós mentimos para eles.
Bem depois de alguns séculos os aliens decidiram extinguir a sua primeira criação e aceleraram a evolução de uma segunda e melhor séries de testes e assim por diante. A verdade é que a sua moderna civilização humana não é a primeira desse planeta mas agora a sétima. As construções da primeira raça estão perdidas mas a quinta civilização foi a que construiu as grandes construções triangulares que você chama hoje de “Pirâmides do Egito” por volta de 75.000 anos atrás mas (seus Egípcios encontraram essas grandes antigas pirâmides na areia e tentaram não com muito sucesso construir construções similares) e a sexta civilização foi a que construiu as cidades por volta de 16.000 anos atrás cujas ruínas você pode encontrá-las hoje embaixo do mar no assim chamado área de Bimini. A última criação da sétima raça – de sua série – foi feita justamente á apenas 8.500 anos atrás e essa é a única criação que você pode se lembrar que suas escrituras religiosas se referem. Você confia em artefatos arqueológicos e paleontológicos que mostram a você um passado errado e curto mas como você saberia alguma coisa sobre a sexta civilização antes deu lhe contar. E se você encontrar prova de sua existência você nega e interpreta de maneira errada os fatos. Isso é em parte uma programação de sua mente e em parte pura ignorância. Eu vou falar a seguir (tópicos do texto) apenas sobre as suas criações porque as 6 raças humanas prévias estão perdidas e por isso elas não devem preocupar você.
Houve uma longa guerra entre nós e o “Illojiim” e também entre certos grupos do Illojiim porque muitos deles tinham a opinião de que a repetida criação de espécies humanas neste planeta não faz um verdadeiro sentido. As últimas batalhas nesta guerra foram travadas em torno de 5.000 anos atrás na órbita e na superfície da terra. Os Aliens usaram uma potente arma sônica para destruir nossas cidades subterrâneas mas por outro lado nós fomos capazes de destruir muitas das suas instalações na superfície e bases no espaço. Os humanos de sua série estavam muitos assustados quando eles observavam nossas batalhas e eles rescreveram na forma de mitos religiosos (suas mentes não foram capaz de entender o que realmente estava acontecendo). O “Illojiim” – que surgiu como “Deuses” para a sexta e sétima raça – contou a eles que esta luta é uma guerra entre o bem e o mal e que eles são os bons e que nós somos a raça perversa. Isso depende certamente do ponto de vista. Este foi nosso planeta antes deles chegarem e antes deles começarem seu projeto de evolução com sua espécie. Em minha opinião isto foi nosso direito de lutar pelo nosso planeta. Isto foi exatamente à 4.943 anos atrás de (acordo com sua escala de tempo) em que o Illojiim abandonou o planeta novamente por razões desconhecidas (essa é uma data muito importante para nós porque muitos de nossos historiadores chamam isto de uma vitória). O fato é que nós realmente não sabemos o que tinha acontecido. O “Illojiim” partiu de um dia para o outro e eles desapareceram sem deixar uma pista junto com suas naves e nós encontramos a maioria de suas instalações na superfície destruídas por eles. Os humanos ficaram sozinhos e sua civilização evoluiu.
Muitos de nós estávamos em contato com algumas tribos de sua espécie (mais ao sul do planeta) nos séculos vindouros e nós fomos capazes de convencer alguns deles que nós não somos a raça do “Mal” como os Aliens queriam que eles acreditassem. Durante o tempo de 4.900 anos atrás até hoje muitas outras espécies Aliens chegaram ao planeta (alguns deles utilizaram os antigos ensinamentos e programas para suas mentes e “Representaram” (deus novamente para você) mas os próprios “Illojiim” nunca retornaram. Eles tinham deixado o planeta mais cedo por uma duração de alguns mil anos assim nós esperamos seu retorno um dia no futuro para finalizar seus projetos ou talvez extinguir também a sétima criação mas nós realmente não sabemos o que aconteceu com eles (para responder antecipadamente a sua pergunta).
Sua atual civilização não sabe nada sobre a sua verdadeira origem sobre seu verdadeiro passado sobre seu verdadeiro mundo e universo e você sabe muito pouco sobre nós e nosso passado. E você nada sabe sobre coisas que virão no futuro próximo. Enquanto você não entender e acreditar nas minhas palavras haverá perigo para as suas espécies e eu conto a você a verdade porque nós não somos seus inimigos. Seus inimigos já estão aqui e vocês não perceberam. Abra seus olhos ou vocês estarão em grande problema. Se você não acreditar em nada dessas coisas que eu contei a você antes, você deve se lembrar e acreditar nisto.
Pergunta: Porquê você acha que eu não acredito em você?
Resposta: Eu tenho um certo sentimento que você não acredita em mim apesar do fato deu estar sentada aqui na sua frente. Tudo que eu tenho contado a você nas últimas duas horas é a absoluta verdade sobre o nosso mundo.
Pergunta: Quantas espécies aliens estão ativas na Terra no momento?
Resposta: Até onde nós sabemos 14 espécies. 11 desse universo 2 do outro “bolha” e 1 muito adiantada de um plano muito diferente. Não pergunte a mim por nomes porque não são pronunciáveis para você oito delas não são pronunciáveis até para nós. A maioria destas espécies – especialmente a mais adiantada – estão justamente estudando vocês como animais e eles não são muito perigosos para você e para nós e nós trabalhamos junto com alguns deles mas três espécies são hostis incluindo a que está em contato com alguns de seus governos e permutaram sua tecnologia pelo cobre e outras coisas importantes e que tem traído a sua espécie. Havia e está acontecendo uma “guerra fria” entre duas dessas raças hostis durante os últimos 73 anos e a terceira espécie parece ser a “vencedora” nesta luta inútil. Nós aguardamos uma guerra mais “quente” entre eles e vocês num futuro próximo (eu diria no próximo 10 ou 20 anos) e nós estamos preocupados sobre esse desenvolvimento. Na última vez existiam alguns rumores sobre uma nova décima quinta espécie que tinha chegado sobre a terra apenas á 3 ou 4 anos atrás mas nós não sabemos nada sobre suas intenções e nós não estamos em contato com eles até o momento. Talvez os rumores estejam errados.
Pergunta: O que a raça Alien hostil quer?
Resposta: Várias matérias-primas inclusive cobre para sua tecnologia e sua água (ou melhor o hidrogênio de sua água que é uma fonte de energia em processos avançados de fusão) e certos elementos químicos de seu ar. Além disso duas das espécies também estão interessadas em seu corpo em seu tecido e sangue humano porque sua própria estrutura genética está defeituosa através de uma má evolução e radiação (até onde nós sabemos) e eles precisam de filas genéticas intactas de sua espécie e de animais para consertar os defeitos completamente porque o DNA deles e o seu DNA não são completamente compatíveis (o DNA de minha própria espécie é absolutamente incompatível com o deles assim eles não estão muito interessados em nós) e eles tentam fazer cruzamento de raças mais compatíveis entre você e eles usando fertilizações artificias e úteros artificiais. Nós supomos que a próxima guerra entre as três raças ou entre você e uma ou todas elas juntas será travada pela matéria-prima, hidrogênio, ar e DNA.
Pergunta: Essa é a razão para as “abduções” ?
Resposta: Em parte especialmente quando os Aliens tomam amostras de ovo e esperma de vocês. Ás vezes os abduzidos pertencem a uma outra e mais adiantada raça e eles só querem estudar seu corpo e mente (que é mais interessante para alguns deles do que seu corpo físico) como você estudaria um primitivo animal. Como eu disse três espécies aliens são hostis e isso significa que eles não se preocupam pelo seu destino ou pela sua vida e pessoas que foram “seqüestradas” por eles muito raramente retornavam vivas. Se alguém é capaz de relatar sobre uma abdução isso significa em minha opinião que ele ou ela tinha encontrado com uma das espécies agressivas ou que ele ou ela é um ser humano muito sortudo para estar vivo. As raças avançadas e amistosas também pegaram às vezes amostras de ovo e esperma mas por outras razões.
Pergunta: Você disse que existem somente 14 espécies aliens Ativas na terra. Mas porquê pessoas descrevem que viram seres Aliens de tipos tão diferentes e bizarros?
Resposta: Eu penso que eu já tinha respondido essa pergunta. Como eu disse a maioria das raças Aliens possuem habilidades mentais muito mais avançada do que você ou até eu (existe apenas uma raça Alien completamente sem tais habilidades). Eles são capazes de aparecer em sua mente e memória como qualquer coisa que eles queiram e assim induzir “imagem” que não tem nada a ver com sua verdadeira aparência. Você se lembra deles como seres humanos normais ou pequenos duendes ou até como animais extremamente bizarros porque eles querem que você se lembre ou algumas vezes eles querem que você se esqueça completamente de tudo sobre o encontro com eles. Outro exemplo: você pode por exemplo se lembrar que você estava simplesmente num de seus hospitais e que alguns doutores estavam examinando você, e você não tem a menor idéia do que aconteceu com você a seguir (talvez até você descobrir que não existe nenhum hospital na rua onde você supunha estar) mas de fato você foi examinado por eles em um de seus laboratórios. Você não pode confiar em sua mente nesse caso. Eles aparecem de formas diferentes para confundi-lo e criar as assim chamadas abduções de testemunha em que foram capazes de se lembrar dos eventos ou que acreditam que eles são capazes de se lembrar do ridículo no público e até onde nós sabemos eles estão tendo sucesso. Acredite em mim existem somente 14 espécies Aliens nesse planeta e somente oito delas abduzem humanos no momento (até onde nós sabemos). Além disso nem todos os relatos dos abduzidos são verdadeiros e alguns são apenas imaginação ou mentira.
Pergunta: Como nós podemos nos proteger contra essa influência sobre nossas mentes?
Resposta: Eu não sei. Eu duvido que você possa ser capaz de defender-se pois sua mente é como um livro aberto para se ler e escrever para quase todas as espécies que eu conheço. Essa culpa é em parte do “Illojiim” porque eles construíram ou melhor destruíram (em parte intencionalmente) suas mentes e suas consciências sem nenhum real mecanismo de proteção. Se você está ciente de alguém que tenta manipular sua mente você somente pode se concentrar nessa suspeita e tentar analisar todos os seus pensamentos de sua memória. Muito importante: não feche seus olhos (isso conduziria para uma forma diferente de ondas cerebrais que são mais fáceis para acessar) e não se sente ou deite para descansar. Se você ficar acordado durante os primeiros minutos você poderá tentar filtrar os outros pensamentos e vibrações em seu cérebro e o indutor desistirá depois de alguns minutos mas se ele ou ela não tiver sucesso começará a doer o cérebro do indutor. Isto é muito difícil e certamente doloroso e pode causar dano a você assim o melhor é não tentar resistir mas seria a única possibilidade que você tem. Porém você só pode tentar isto somente com as espécies mais fracas e não com a forte.
Pergunta: O que você quer dizer com “uma espécie que vêm de um plano muito diferente”?
Resposta: Antes que eu possa explicar isto corretamente para você deve ser capaz de entender que o universo e isto poderá significar um pensamento inútil para sua mente (incluindo a remoção de algumas barreiras) de várias semanas e com ensinamento eu quero dizer não apenas com palavras. Eu usei a sua palavra “planos” ou “nível” porque você não tem uma melhor palavra mais adequada no seu vocabulário e a palavra dimensão estaria neste caso absolutamente errada (é bem errado até para uma outra “bolha”) porque uma dimensão não pode existir sem planos. Se você fosse uma espécie vivendo em outra dimensão acima de um plano e se você fosse muito capacitado de entrar em planos sem tecnologia de forma que seu corpo não é feito desse tipo de matéria que você conhece então você seria o ser mais poderoso que você possa imaginar. Essa raça muito avançada que eu mencionei se desenvolveram fora daqui e eles de fato evoluíram por mais de bilhões de anos atrás. Eles seriam capazes de destruir todos vocês e todos nós com um único pensamento. Nós estivemos em contato com eles por apenas 3 vezes em toda nossa história porque seus interesses no seu planeta são diferentes de todas as outras raças. Definitivamente eles não representam perigo para vocês e nem para nós.
Pergunta: O que irá acontecer quando a guerra começar?
Resposta: Isto é difícil de responder. Isso depende da raça inimiga e de sua tática. “Guerra” nem sempre é essa coisa primitiva que vocês humanos dizem com a palavra “Guerra” que pode ser lutada em vários níveis. Uma possibilidade deles é a “destruição” de seu sistema social por influência sobre os líderes políticos e a outra forma seria o uso de uma avançada arma que pode causar terremotos ou erupções vulcânicas ou outros desastres (inclusive desastres atmosféricos) que podem parecer natural para você. Os campos especiais da fusão do cobre que eu mencionei no início são capazes de ter uma influência sobre seu clima global. Eu acho que eles não atacarão o planeta terra diretamente antes que a civilização humana esteja fraca porque até vocês tem capacidade de destruir as naves deles (mas não muitas). Deixe-me dizer que nós não estamos absolutamente certos se existirá realmente uma “quente” guerra agora dentro desses anos. Eu não quero mais falar sobre isso.
Pergunta: Esse é o fim da entrevista. Você quer dizer uma última frase ou mensagem?
Resposta: Abra seus olhos e veja. Não acredite apenas nas histórias erradas dos seus cientistas ou políticos. Alguns deles sabem da verdade sobre várias coisas mas eles não informam ao público para evitar confusão e pânico. Eu acho que sua espécie não é tão ruim como alguns de minha espécie acham e isto seria uma pena assistir o fim de vocês. Isso tudo é o que eu posso dizer. Vá em frente com seu mundo com os olhos abertos e você verá ou talvez não. Sua espécie é ignorante.
Pergunta: Você acha que qualquer um irá acreditar que esta entrevista é a verdade?
Resposta: Não mas isso é uma experiência interessante para meus estudos sociais. Nós vamos nos encontrar de novo em alguns meses e você me contará então o que teria acontecido depois da publicação desta minha mensagem. Talvez exista esperança para sua espécie.

Ole K. Trad Julio Anglada

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/entrevista-com-um-reptiliano/