Linha do tempo histórica da comunidade vampyrica

Malcaius Davion

Este projeto foi iniciado na esperança de construir uma linha do tempo definitiva da Comunidade de Vampiros ao longo da história, esperamos obter e registrar qualquer informação das ações passadas da comunidade de Vampiros enquanto esperamos registrar quaisquer ações de mérito que virão.

1966 – Anne de Molay estabelece a “Ordem de Maidenfear”, sem dúvida a mais antiga “House” vampírica conhecida no mundo.

1976 – House Sahjaza formada em Nova York.

1985 – os membros fundadores da Casa Sahjaza, sob a orientação de Godess Rosemary formam a Sociedade Z/n.

1989 – O sigiloso; internacional, o Templo do Vampiro (ToV) é fundado.

1991 – O primeiro protótipo do The Vampire Codex é escrito por Michelle Bellanger para uso como texto instrucional da Casa Kheperu.

1993 – O Sanguinarium é fundado pelo Father Sebastian (Todd) van Houten.

1994 – Lançamento do “The vampire book” de Gordon Melton

1995 – A Sociedade Z/n encerra atividades.

Início de 1995 – Uma versão impressa especial do The Vampire Codex é publicada para selecionar estudantes em conjunto com a Sociedade Internacional de Vampiros.

Final de 1996 – The Black Veil é escrito por Father Sebastian (Todd) van Houten como um código de conduta para o primeiro Noir Haven de Gotham Halo, o Long Black Veil, e os membros do Clan SABRETOOTH.

Primavera de 1997 – Sanguinarius.org for Real Vampires é estabelecido como um site de suporte para todos que se consideram vampiros reais. www.sanguinarius.org/vampire.shtml

1997 – O Long Black Veil (LBV) começa a ser realizado no MOTHER na segunda quarta-feira de cada mês.

1997 – The Black Veil V1.0 lançado para a comunidade em geral, escrito pelo Padre Sebastian (Todd) van Houten, Esta versão inicial foi apresentada à comunidade real de vampiros então em formação, mas foi recebida em grande parte com críticas e rejeição por causa de seu seus conceitos e linguagem de rpg

Abril de 1999 – vampire-church.com registrado.

28 de julho de 1999 – Página de suporte de vampiros reais do SphynxCat vai ao ar

2000 – MOTHER fecha e o LBV é transferido para a boate True por 2 anos.

2000 – O Black Veil V2.0 “as 13 regras da comunidade” é lançado para a comunidade geral composta por Michelle Belanger da Casa Kheperu, Padre Sebastiaan (Todd) van Houten da Casa Sahjaza, e COVICA como um código de ética voluntário para vampiros na comunidade a seguir. O documento recebeu reações mistas mais uma vez devido à sua encenação como redação.

Outubro de 2000 – The Vampire Codex, edição Sanguinarium é publicado pela Sanguiarium Press. O Vampire Codex tem um impacto significativo na comunidade mundial de vampiros psíquicos, tornando-se o texto fundamental usado por inúmeras Casas, Ordens, Covens e Clãs. Influenciou os ensinamentos de grupos de vampiros nos Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental.

Julho de 2001 – Rules of Thumb é composto por Sarah Dorrance como uma lista de conselhos sensatos para membros que se juntam à comunidade

Outubro de 2003 – The Black Veil v3.0 é criado e lançado para a comunidade, após uma revisão por representantes da Vampire Church, Bloodlines, Sanguinarium e indivíduos de muitas outras organizações independentes deu origem a uma segunda revisão do Black Veil. Esta versão foi lançada algumas semanas depois. Reduzido de treze e de volta para sete regras, o novo Black Veil foi simplificado para remover a linguagem pretensiosa e excessivamente “gótica” para mais uma vez aumentar seu apelo à comunidade em constante evolução. A ideia principal por trás dessa revisão final foi expressar, em linguagem clara e simples, a ética já inatamente valorizada pela maioria daquela comunidade.

2005 – A Atlanta Vampire Alliance (AVA) é formada como uma verdadeira casa de vampiros cobrindo a área de Atlanta

2005 – A New Orleans Vampire Association (NOVA) é fundada, foi estabelecida para fornecer suporte e estrutura para as subculturas de vampiros e outros parentes e para fornecer educação e caridade aos necessitados. www.neworleansvampireassociation.org/

2006 – É fundada a Suscitatio Enterprises, LLC. www.suscitatio.com/

Janeiro de 2006 –  Voices of the Vampiric Community (VVC)  é fundada para desenvolver relações amistosas entre as várias Casas, Covens, Ordens, organizações e líderes individuais da comunidade vampírica. www.veritasvosliberabit.com/vvc.html

Março de 2006 – A Vampire & Energy Work Research Survey (VEWRS) é divulgada ao público, 955 membros da comunidade respondem.

Agosto de 2006 – A The Advanced Vampirism & Energy Work Research Survey (AVEWRS) é divulgada ao público, 515 membros da comunidade respondem.

23 de junho de 2007 – Os primeiros resultados das pesquisas VEWRS e AVEWRS são divulgados com muitos gráficos de pizza e gráficos fornecidos para interpretação dos dados.

Julho de 2007 – O site da comunidade de vampiros Sanguinox fica offline devido a custos financeiros e problemas entre o proprietário e os moderadores.

2008 – O Vampire Community News (VCN) é lançado www.facebook.com/groups/vampirecommunitynews

2009 – O Tucson Otherkin Community Group é fundado por Sagunarius como um grupo social e de apoio para vampiros, doadores, otherkin, therians e wiccanos

2010 – Real Vampire News é concebido e iniciado por John Reason. O objetivo é se tornar um recurso do tipo “jornal” para a comunidade online de vampiros reais.

2010 – A Atlanta Vampire Alliance e a Suscitatio LLC iniciam uma segunda série de estudos para complementar as pesquisas VEWR e AVEWR de 2006-2009. Esse esforço incluirá a coleta de exames e informações médicas.

Maio de 2011 – A South African Vampire Alliance (SAVA) é fundada como uma expressão formalizada da South African Vampire Community (SAVC) savampyrealliance.wordpress.com/

Julho de 2012 – Goddess Rosemary e Temple House Sahjaza divulgam a declaração intitulada “Taking back the night” de retorno aos modos cavalheirescos.

1 de outubro de 2012 – John Reason’s Real Vampire Life E-Zine inicia uma pesquisa de um ano sobre a subcultura de vampiros real intitulada “The Living Vampire – A social survey”, destinada a reunir informações sociais e demográficas sobre a subcultura.

8 de fevereiro de 2013 – o Sínodo publica The Official Black Veil (black veil v4.0), esta versão atualizada do documento de longa data que teve inúmeras revisões é declarada a versão final do documento a ser adotado pelo Ordo Strigoi vii e o sanguinário, e afirma-se ser a única versão agora aceita pelo autor original Padre Sebastian (Todd) van Houten. Encontrou pesada censura de muitos membros proeminentes da comunidade Vampira por sua exclusão de Sanguinários e seus tons excessivamente religiosos.

31 de setembro de 2013 – A pesquisa Real Vampire Life de John Reason, “The Living Vampire – A social survey” é concluida.

Setembro de 2013 – Goddess Rosemary e Temple House Sahjaza lançam ao público a versão grafica do “13 Nightside Commandments”

3 de novembro – I.C.E formado por anciãos da comunidade que querem ver mudanças para melhor trazidas para o OVC.

31 de setembro de 2013 – A pesquisa Real Vampire Life de John Reason, “The Living Vampire – A social survey”, conclui.

30 de dezembro de 2013 – Primeira publicação da primeira parte dos resultados de “The Living Vampire – A social survey” é publicada no E-Zine Real Vampire Life de John Reason ( realvampirenews.com)

Fonte: https://vchistoricalsociety.freeforums.net/thread/2/historical-timeline-vampire-community

Postagem original feita no https://mortesubita.net/vampirismo-e-licantropia/linha-do-tempo-historica-da-comunidade-vampyrica/

Linha do Tempo dos Vampiros

1407 – A palavra “upir” ,em suas primeiras aparições que mais tarde se tornaria “Vampiro” num documento que se refere ao príncipe russo como “Upir Lichy”.

1428 – Nasce o tão famoso Vlad Tepes, filho de Vlad Dracul.

1436 – Vlad Tepes se torna o príncipe da Wallachia e vai para Tirgoviste.

1442 – Vlad Tepes e seu pai são aprisionados pelos turcos.

1447 – Vlad Tepes (pai) é decapitado.

1448 – Vlad conquista por um breve tempo o trono da Wallachia, porém destronado se dirige à Moldávia, onde se torna amigo do príncipe Stefan.

1451 – Vlad e Stefan fogem para a Transilvânia.

1456 – Uma pessoa de nome John Hanyadi ajuda Vlad a ter o trono da Wallachia, mas Vladislav Dan é executado.

1458 – Aparece Mathias Corvinus que sucede a John Hanyadi como o rei da Hungria.

1459 – Massacre dos boiardos na Páscoa e a reconstrução do Castelo de Drácula. E Bucareste é estabelecida como o segundo centro de governo.

1460 – Ataque sobre a cidade de Brasov, Romênia.

1462 – Após a batalha no Castelo de Drácula, Vlad vai para a Transilvânia. E inicia um período de 13 anos na prisão.

1475 – As guerras de verão na Sérvia são contra os turcos e em novembro : Vlad retoma o trono da Wallachia.

1476 – Vlad é assassinado.

1560 – Nasce Elizabeth Bathory.

1610 – Bathory é presa por Ter matado centenas de pessoas e de ter nadado em seu sangue. Ela é julgada e condenada recebendo a sentença de prisão perpétua.

1614 – Elizabeth Bathory morre.

1645 – Leo Allatius escreve o 1° Tratado moderno sobre os Vampiros; “De graecorum hodie quirudam opinatio nabus”.

1657 – Fr. Françoise Richard associa o vampirismo à bruxaria quando escreve “Relation de ce s’est passé à Sant-Erini Isle de L’Archipel “.

1672 – Uma terrível onda de histeria varre Istra.

1679 – Philip Rohr escreve um texto alemão sobre Vampiros de título : “De Masticatione Mortuorum “.

1710 – A histeria do Vampiro varre a Prússia oriental.

1725 – A histeria do Vampiro volta à Prússia oriental.

1725/30 – A histeria do Vampiro continua na Hungria.

1725/32 – A onda da histeria do Vampiro na Sérvia austríaca produz os famosos casos de Peter Plogojo Witz e Arnold Paul (Paole).

1734 – A palavra vampyre entra para a língua inglesa traduzida de relatos alemães sobre as ondas de histeria vampírica européias.

1744 – O Cardeal Giuseppe Davanzati publica seu tratado Dissertazione sopre I Vampiri.

1746 – Dom Augustin Calmet publica seu tratado sobre os Vampiros, Dissertations sur les Apparitions des Anges, des Démons et des Espirits, et sur les revenants, et Vampires de Hundrie, de Bohême, de Moravie, et de Silésie.

1748 – É publicado o primeiro poema moderno de Vampiros, “Der Vampir”, por Heinrich August Ossenfelder.

1750 – Outra onda de histeria vampírica ocorre na Prússia oriental.

1756 – A histeria do Vampiro atinge o pico na Wallachia.

1772 – A histeria do Vampiro ocorre na Rússia.

1797 – Publicação do poema de Goethe “Bride of Corinth” (poema concernente ao Vampiro).

1780-1800 – Samuel Taylor Coleridge escreve “Christabel”, considerado hoje como o primeiro poema sobre Vampiros em inglês.

1800 – I Vampiri, ópera de Silvestro de Palma, estréia em Milão, Itália.

1801 – “Thalaba”, de Robert Southey, é o primeiro poema a mencionar a palavra Vampiro, em inglês.

1810 – Circulam no norte da Inglaterra relatos de ovelhas com a jugular cortada e o sangue drenado. Publicação de “The Vampyre”, de John Stagg, um dos primeiros poemas sobre Vampiros.

1813 – O poema de Lord Byron, “The Giaour”, inclui o encontro de um herói com um Vampiro.

1819 – The Vampyre, de John Polidori, a primeira história de Vampiros em inglês, é publicada na edição de abril do New Monthly magazine. John Keats compõe “The Lamia”, um poema calcado em antigas lendas gregas.

1820 – Lord Ruthwen ou Les Vampires, de Cyprien Berard, é publicado anonimamente em Paris, em 13 de junho; Le Vampire, a peça de Charles Nodier, estréia no Théâtre de la porte Saint-Martin, em Paris; agosto: The Vampire; or the Bridge of the Isles, uma tradução da peça de James R. Planché, estréia em Londres.

1829 – Março: a ópera de Heinrich Marshner, Der Vampyr, baseada na história de Nodier, estréia em Leipzig.

1841 – Alexey Tolstói publica seu conto, “Upyr”, quando morava em Paris. É a primeira história moderna sobre Vampiros escrita por um russo.

1847 – Nasce Bram Stoker. Começa a longa seriação de Varney the Vampire.

1851 – A última obra dramática de Alexandre Dumas, Le Vampire, estréia em Paris.

1854 – O caso do Vampiro na família Ray, de Jewett, Connecticut, é publicado nos jornais locais.

1872 – Sheridan Le Fanu escreve “Carmilla”. Vincenzo Verzeni, na Itália, é condenado por assassinar duas pessoas e por beber seu sangue.

1874 – Relatos de Ceven, na Irlanda, informam que ovelhas tiveram seus pescoços cortados e seu sangue drenado.

1888 – Editado o Land Beyond the Forest, de Emily Gerard. Vai se tornar a fonte principal de informações sobre a Transilvânia para o Drácula, de Bram Stoker.

1894 – O conto de H. G. Wells, “The Flowering of the Strange Orchid”, é o precursor das histórias de ficção científica sobre Vampiros.

1897 – Drácula, de Bram Stoker, é publicado em Londres. “The Vampire”, de Rudyard Kipling, se torna uma inspiração para a criação do Vampiro como um personagem estereotipado no palco e na tela.

1912 – The Secret of House N° 5, possivelmente o primeiro filme sobre Vampiros, é produzido na Grã-Bretanha.

1913 – É publicado Drácula’s Guest, de Stoker.

1920 – Drácula, o primeiro filme baseado no livro, é produzido na Rússia. Não há cópias.

1921 – Cineastas húngaros produzem uma versão de Drácula.

1922 – Nosferatu, um filme mudo alemão, é produzido pela prana Films, é a terceira tentativa de filmar Drácula.

1924 – A versão de Drácula para o palco, de Hamilton Deane, estréia em Derby. Fritz Haarmann, de Hanover, Alemanha, é preso, julgado e condenado por matar mais de vinte pessoas numa orgia criminal vampírica. Sherlock Holmes tem seu único encontro com um Vampiro em “The case of the Sussex Vampire”.

1927 – 14 de fevereiro: versão para o palco de Drácula estréia no Little Theater de Londres. Outubro: a versão americana de Drácula, estrelando Bela Lugosi, estréia no Fulton Theater de New York. Tod Browning dirige Lon Chaney em London After Midnight, o primeiro longa-metragem sobre Vampiros.
1928 – A primeira edição do influente trabalho de Montague Summers, The Vampire: His Kith and Kin, aparece na Inglaterra.

1929 – O segundo livro de Montague Summers, The Vampire in Europe, é publicado.

1931 – Janeiro: avant-première da versão espanhola Drácula. Fevereiro: versão americana para o cinema, Drácula, com Bela Lugosi, estréia no Roxy Theater, em New York. Peter Kürten, de Dusseldorf, Alemanha, é executado após ser julgado culpado de assassinar várias pessoas numa orgia vampírica.
1932 – Lançado o altamente aclamado filme Vampyr, dirigido por Carl Theodor Dreyer.

1936 – Lançado o filme Drácula’s Daughter, pela Universal Pictures.

1942 – “Asylum”, a primeira história sobre um Vampiro alienígena, de A. E. Van Vogt.

1943 – “Son of Dracula” (Universal Pictures) com Lon Chansey, Jr., como Drácula.

1944 – John Carradine interpreta Drácula pela primeira vez em Horror of Frankenstein.

1953 – Drakula Istanbula, um filme turco adaptado de Drácula, é lançado. Eerie N° 8 inclui a primeira história em quadrinhos adaptada de Drácula.

1954 – O código das histórias em quadrinhos bane os Vampiros. I Am Legend, de Richard Matheson, apresenta o vampirismo como uma doença que altera o corpo.

1956 – John Carradine interpreta Drácula na primeira adaptação para a televisão no programa Matinee Theater. Kyuketsuki Ga, o primeiro filme japonês sobre Vampiros, é lançado.

1957 – O primeiro filme italiano sobre Vampiros, “I Vampiri”, é lançado. O produtor americano Roger Corman faz o primeiro filme de ficção científicas sobre o Vampiro, “Not of This Earth”. “El Vampiro”, com German Robles, é o primeiro de uma série de filmes mexicanos sobre Vampiros.

1958 – A Hammer Films, da Grã-Bretanha, inicia uma nova onda de interesse pelos Vampiros com o seu primeiro filme Drácula, lançado nos Estados Unidos como The Horror of Drácula. O primeiro número de Famous Monsters of Filmland assina um novo interesse pelos filmes de Horror nos Estados Unidos. 1959 – “Plan 9 From Outer Space” é o último filme de Bela Lugosi.

1961 – “The Bad Flower” é a primeira adaptação coreana de Drácula.

1962 – Fundação da Count Drácula Society, em Los Angeles, por Donald Reed.

1964 – “Parque de juegos” é o primeiro filme sobre Vampiros produzido na Espanha. “The Munsters” e “A Família Addams”, duas comédias de horror com personagens vampíricos, abrem a temporada de outono na televisão.

1965 – Jeanne Youngson funda The Count Dracula Fan Club, The Munsters, baseado na série de TV do mesmo nome, é a primeira série de histórias em quadrinhos que destaca um personagem vampírico.

1966 – Dark Shadows estréia na rede ABC, na programação da tarde.

1967 – Abril: No episódio 210 de Dark Shadows, o Vampiro Barnabas Colins faz sua primeira aparição.

1969 – O primeiro número de Vampirella, a história em quadrinhos de maior duração até hoje, é lançado. Denholm Elliott faz o papel-título na série Drácula, produção televisiva da BBC. “Does Dracula Really Suck? (Drácula and the Boys)” é lançado como o primeiro filme a apresentar um Vampiro gay.

1970 – Christopher Lee estrela em “El Conde Drácula”, adaptação espanhola de Drácula. Sean Manchester funda the Vampire Reserarsh Society.

1971 – A Marvel Comics lança a primeira cópia de um livro sobre Vampiros pós-Código das histórias em quadrinhos, The Tomb of Drácula. Morbius, o Vampiro Vivo, é o primeiro novo personagem introduzido após a revisão do código que permitiu o reaparecimento de Vampiros em histórias de quadrinhos.
1972 – The Night Stalker, com Davis McGavin, se torna o filme de TV mais assistido até essa data. “Vampire Kung-Fu” é lançado em Hong Kong como o primeiro de uma série de filmes de artes marciais vampíricos. “In Search of Drácula”, de Raymond T. McNally e Radu Florescu, introduz Vlad, o Empalador, o Drácula histórico, ao mundo dos fãs do Vampiro contemporâneo. “A Dream of Drácula”, de Leonard Wolf, complementa o trabalho de McNally e de Florescu ao chamar atenção para a lenda do Vampiro. “True Vampire of History”, de Donald Glut, é a primeira tentativa de juntar as histórias de todas as figuras históricas de Vampiros. Stephen Kaplan funda The Vampire Research Center.

1973 – A versão Drácula, da Dan Curtis Productions, apresenta o ator Jack Palance num filme feito para a TV. “Vampires”, de Nancy Garden, inicia uma onda de literatura juvenil para crianças e jovens.

1975 – Fred Saberhagen propõe que seja Drácula mais como herói do que como vilão em “The Drácula Tape”. The world of Dark Shadows é fundada como a primeira fanzine Dark Shadows.

1976 – Publicação do livro Interview with Vampire, de Anne Rice. Stephen King é recomendado para o world Fantasy Award por seu romance Salem’s Lot. Shadowcon, a primeira convenção nacional Dark Shadows, é organizada pelos fãs de Dark Shadows.

1977 – Uma nova e dramática versão de Drácula estréia na Broadway, com frank Langella. Lois Jordan faz o papel principal em Count Drácula, uma versão de três horas do romance de Bram Stoker, na TV BBC. Martin V. Riccardo funda o Vampire Studies Society.

1978 – O livro Hotel Transylvania, de Chelsea Quinn Yarbro, junta-se aos volumes de Fred Saberhager e Anne Rice como um terceiro grande esforço para iniciar uma reavaliação do mito do Vampiro durante a década. Eric Held e Dorothy Nixon fundam o Vampire Information Exchange.

1979 – Baseado no sucesso da nova produção de Broadway, a Universal Pictures refilma Drácula (1979), com Frank Langella, A gravação pela banda Bauhaus de “Bela Lugosi’s Dead”, torna-se o primeiro sucesso do novo movimento de rock gótico. Shadowgram é fundada como uma fanzine Dark Shadows.

1980 – A Bran Stoker Society é fundada em Dublin, na Irlanda. Richard Chase, conhecido como o Drácula assassino de Sacramento, Califórnia, comete suicídio na prisão. A world Federation of Dark Shadows Clubs (atualmente Dark Shadows Official Fan Clubs) é fundada.

1983 – Na edição de dezembro de Dr. Strange, o ás ocultista da Marvel Comics mata todos os Vampiros do mundo, banindo-os assim das histórias em quadrinhos pelos seis anos seguintes. É fundado o Dark Shadows Festival para anfitriar a convenção anual de Dark Shadows.

1985 – Publicação do livro The Vampire Lestat, de Anne Rice, que alcança a lista dos best-sellers.

1989 – A derrubada do ditador romeno Nicolae Ceaucescu abre a Transilvânia para os fãs de Drácula . Nancy Collins ganha o Bram Stoker Award por seu romance Sunglasses After Dark.

1991 – Vampire: The Masquerade, o mais bem sucedido role-playing game, ou RPG, é lançado pela White Wolf.

1992 – Estréia Bram Stoker’s Drácula, dirigido por Francis Ford Coppola. Andrei Chikatilo, da Rússia, é condenado à morte após matar e vampirizar cerca de 55 pessoas.

1994 – A versão cinematográfica de “Interview with Vampire”, de Anne Rice, estréia com Tom Cruise no papel do Vampiro Lestat e Brad Pitt como o Vampiro Louis.

1997 – Inicio da série Buffy, a Caça-Vampiros

1998 – Filme, Blade, O Caçador de Vampiros

2008 – Inicio da Saga Crepúsculo The Twilight

2008 – Inicio da série True Blood

Postagem original feita no https://mortesubita.net/vampirismo-e-licantropia/linha-do-tempo-dos-vampiros/

As Forças Invisíveis – Parte 2

Série Plano Astral e Fenômenos Psíquicos: 1. O Plano Astral e o Hermetismo…

A maioria dos estudantes de ocultismo tem uma única meta em mente: o manejo das forças ocultas, invisíveis. Além disso, querem chegar de forma rápida e sem perigos a aquisição de tais “poderes”. Uns querem praticar viagens astrais, outros impor a sua vontade aos outros e há ainda os que desejam soltar bolas de fogo, curar doenças até então incuráveis ou ressuscitar os mortos através de algumas palavras. Podemos ainda acrescentar ao nosso Ocultismo atual as brigas acadêmicas, as invejas individuais, os pequenos golpes baixos íntimos, as verdades absolutas e inúmeras outras paixões que agitam este meio.

As forças invisíveis existem? Será que realmente o homem pode manejar as forças ocultas da natureza ou de sua própria constituição? O manejo ocorre de forma igual para todos os homens? Basicamente, neste segunda parte da série sobre o Plano Astral, é o que iremos buscar refletir e discutir.

Existe realmente uma força invisível? Pensemos bem. Estamos sobre a Terra. Ao nosso redor temos as árvores, os vegetais, os animais, a água, o solo, o ar, dentre diversas outras coisas. No céu, os astros se movem. O Sol passa através do Zodíaco, a Lua gira à nossa volta, os planetas também seguem seu curso no céu e vemos as constelações levantarem e descerem. A Terra gira em torno do Sol e este também, com sua comitiva de planetas, em torno do centro de nossa galáxia. Além disto, temos as forças físicas e os fenômenos químicos… Enfim, há lugar para uma força invisível no Universo?

O Ocultismo ensina que sim. Todos os seres contem  forças motrizes invisíveis aos olhos físicos  e apresentam outros caracteres além das forças visíveis e perceptíveis por manifestações sensoriais externas.

O Universo então pode ser visto, sob aparências físicas, como banhado por uma luz solar/estelar. Esse é o domínio da luz física, com seu cortejo de forças exteriores, simbolizado pelos antigos como “mundo de fogo”.

Quando o físico desaparece, o mundo apresenta uma espécie de luz interior, que anima todos os astros e todos os seres vivos; essa luz ainda não é conhecida pela ciência atual. Tudo o que podemos dizer é que essa luz constitui a essência da vida e dos sentimentos em todos os planos; é ela que estala repentinamente nas manifestações do amor entre todos os seres vivos. Esta força foi denominada pelos ocultistas da escola de Paracelso como luz astral.

Existe ainda uma terceira família de forças. São as força inteligentes e espirituais, encarregadas de individualizar cada ser, cada coisa, dando-lhe um número, um nome, um peso ou uma medida. É a força divina (embora todas as forças também o sejam), que chamaremos de luz verbal, cujo centro secreto é o Verbo. O Cristo foi sua manifestação em nossa humanidade.

As forças são, portanto, cada vez mais interiores. Podemos representá-la por meio de três círculos concêntricos. O círculo exterior é formado pelos mundos físicos com a luz física como mecanismo de ação, o “Lux” de São João. O segundo círculo, interior, é formado pelos mundos astrais, com seus meios de propulsão e manifestação vital, a “Vita” de São João. E, por fim, o terceiro círculo, o núcleo interior e verdadeiramente divino,o “Verbum” de São João.

Espero que tenham entendido que é dentro, e não fora, de cada ser que deve ser procuradas as forças realmente vivas e atuantes, e se existir no Universo um centro verdadeiramente único, é o Verbo, que será encontrado com seu simbolismo na cruz. Sendo assim, dando nomes aos bois, os fatos psíquicos são resultado do manejo da luz astral e a Teurgia (ou a união com o divino) é a consequência da submissão voluntária à ação da luz verbal.

Agora, mudando um pouco de assunto e voltando de onde paramos na parte anterior, imaginemos a alma encarnada mergulhada neste meio que impregna todo o planeta, o plano astral. O órgão central de nossa constituição (Ruá, Kama ou Khi) é capaz de absorver e emitir com a mesma eficácia toda a produção etérea, vibração ou condensação. Ele é o órgão de emissão e de recepção do astral terrestre; graças a ele somos penetrados especialmente por uma assimilação verdadeiramente nutritiva, já que ele espalha igualmente seus eflúvios na alma animal e no corpo astral. Vitalizantes ou vampiros, os micróbios astrais entram em todo o nosso organismo através dele, corporal e anímico, trazendo a vida ou deixando aí o veneno de encantamento. É através dele que o terapeuta nos enche com eflúvios vivificantes tirados nas fontes benéficas da natureza e é também por ele que o mago negro nos assassina covardemente com a surpresa das forças inimigas invisíveis. É ainda por este mesmo órgão magnético que entram em nós uma multidão de desejos, de paixões ávidas de fatos, espalhando-se pela alma passional até o fundo de nossa alma espiritual para a perturbar com as suas inquietações e a subjugar com suas determinações. Aí está a nossa alma humana (Nechama, Manas, Thân) solicitada à ação de três direções diferentes que correspondem aos três mundos onde nós vivemos ao mesmo tempo.

As sensações do mundo físico percebidas por nosso corpo produzem aí uma atitude que pode penetrar pelo intermédio da alma animal até a vontade e a determinar poderosamente apresentando-lhe, por assim dizer, tudo preparado para a ação reflexa do gesto solicitado. A sugestão hipnótica pela atitude é apenas a produção experimental e exagerada deste efeito.

No polo oposto, a efervescência da nossa imaginação, cheia de formas etéreas que criam nossas emoções e mesmo as intuições vindas dos mundos superiores, é transmitida para a alma animal e o corpo astral até às nossas forças vitais para provocá-los. Os eflúvios emocionais recebidos de fora pelo centro magnético repercutem-se em cada um de nossos outros centros para neles gerar outras forças e outras virtudes em busca de sua realização.

Eis aí contra que ardores o poder da nossa mônada diretora, da nossa vontade, que é o nosso único eu verdadeiro, deve lutar constantemente regulando por sua vez as suas desordens, comandando as resistências ou os consentimentos, impondo sua soberania aos  poderes de todas as mônadas que formam o seu império.

Mas como essa soberania pode ser exercida utilmente? Como pode triunfar sobre todas as revoltas, comandar particularmente o astral interno ou externo? Não o sabemos muito bem. Somos com maior frequência mais um joguete das nossas emoções do que seu mestre: a maioria dos nossos atos não passam de reflexos e muitas vezes não temos nem mesmo consciência deles, tal é o domínio que exercem sobre nossas forças etéreas, enfraquecendo-nos.

Sempre é a vontade a mônada principal que comanda o ato, mas raramente é a nossa própria; quase sempre obedecemos a um poder estranho. Para que o nosso domine, falta-lhe um acréscimo de energia que Schopenhauer, em sua linguagem sutil, esclarece ao dizer que nós sempre queremos um ato, mas é preciso saber se nós queremos querer. Ele conclui afirmando que é a vontade universal que quer em nós.

É verdade que a vontade universal, quer dizer Deus, é quem quer em nós quando o nosso eu comando todo o inferior. Mas é preciso acrescentar que isto acontece com o nosso consentimento, com a nossa permissão e somente com ela. De outra forma, dizer nossa vontade, quando ela se exerce realmente, cai por terra o instrumento da vontade divina, e reciprocamente, ela não pode comandar outros desejos senão sob a condição de ser uma com a vontade divina, de ser a boa vontade.

Aí está a nossa lei suprema. O nosso fim, a razão de ser do homem terrestre, é de colaborar no planeta para a grande obra de vivificação do nada cumprindo em sua esfera, como toda outra mônada, a vontade divina, para a elevação dos seres inferiores. Está parecendo contraditório com toda operação mágica, não é? Não, pois notemos que operações mágicas de ordem inferior só acontecem quando abondamos a nossa vontade a outros poderes e que operações de ordem superior acontecem quando somos cooperadores do divino (Teurgia). Somente o homem, ao contrário das vontades que o precedem na cadeia evolutiva, é livre para aceitar este papel sublime ou recusá-lo, unicamente sob a condição de que sua sorte depende desta escolha. Se recusa a própria escolha, pretendendo seu poder particular e capaz de tudo, cai então numa falta imperdoável. Deve ceder ou desaparecer! Nestas duas recusas está a fonte de todo o mal terrestre.

Mas vejamos quais os detalhes do funcionamento da luta, na qual a alma humana é o palco, entre os instintos cegos da natureza, do nada em desejo de poder imediato, e as solicitações providenciais para os esforços definitivos de sua libertação. O prêmio é a imortalidade.

A maioria de nós vive ainda por instinto, preguiçosamente embalada pelos apelos da providência. Mesmo entre estes que têm alguma consciência, especialmente os que sentem as influências astrais, existem poucos que sabem aproveitar ou compreendê-las. Esses últimos se dividem em quatro classes: duas ativas ou masculinas, e duas passivas ou femininas; em cada uma dessas duas categorias se distingue uma classe particularmente sensível às forças superiores ou às forças inferiores.

Todos se distinguem do comum por uma superabundância de fluido etérico em suas constituições. Uns são aptos para reter consigo este excesso e usá-lo quando quiserem. Outros deixam-n o escapar constantemente em ondas, sem direção especial para dar lugar a novos eflúvios. Seus desejos excedem a suas faculdades de concentração. Em vez de projetar o éter ambiente, como os antecedentes, eles  aspiram para compensar suas perdas irremediáveis. Estes são os médiuns de todas as espécies que podem vaticinar, tornarem-se poetas e profetas, mesmo se pertencerem a uma esfera muito elevada para atrair o éter dinamizado pelas forças superiores.

Esses, os antecedentes, são os magnetizadores se os fluidos que eles concentram e projetam são os das forças corporais e iniciados (ou, logicamente, adeptos) se são capazes de recolher o éter elaborado pelos poderes anímicos e de ordem superior.

Em suma:

PASSIVO (absorvendo e desperdiçando)

Médiuns (principalmente de efeitos físicos) -> Forças inferiores

Médiuns Psíquicos (adivinhos, poetas, profetas) -> Forças superiores

ATIVO (concentrando e emitindo)

Magnetizadores (curandeiros, etc.) -> Forças inferiores

Iniciados e Adeptos (terapeutas, alquimistas, Teurgos) -> Forças superiores

Estas distinções não são supérfluas; elas nos permitem compreender o que devem e o que podem ser os contatos do homem com o astral.

Para o entendimento das realizações permitidas à constituição humana por contato com o astral, é preciso se lembrar que o nosso aparelho magnético (Ruá, Kama ou Khi) é um órgão essencialmente central, capaz de se expandir pelo corpo ou pela alma podendo modificar o equilíbrio da nossa constituição até transformá-la completamente.

Esta força, espécie de reserva geral, está à disposição da mônada principal ou o eu. Entretanto, por causa de sua extrema mobilidade, ela escapa facilmente a este domínio, seja sob a influência de poderes mais fortes ou por defeito da constituição, conforme mostrado no esquema acima.

Em seus movimentos, este órgão etéreo arrasta sempre uma parte ou porção de um dos outros dois elementos extremos do corpo espiritual (o fantasma, Nefeque, Linga Sarira, Than, e a alma ancestral, Nechama, Manas ou Thân) e mesmo de todos os dois. Este deslocamento para a alma, para o corpo, ou para fora, depende em quantidade e direção da vontade do eu ou de uma força exterior. Assim, por exemplo, é agindo diretamente sobre o centro de gravidade do organismo que o magnetizador produz em seu objeto todos os fenômenos conhecidos: curativos, se ele dirige a reserva sobre a força vital à qual ele pode acrescentar uma parte da sua; fascinantes e estupefacientes se congestiona a alma ancestral através do fantasma.

Munidos desta chave dupla: a distinção das diversas espécies de constituição onde excedem o fluido etéreo, e o jogo do centro magnético dirigível, compreendemos e classificaremos facilmente os fenômenos que o invisível produz. Porém isto será efeito apenas na terceira parte de nossa série.

Antes de encerrar, lembrando que falamos sobre o manejo da luz astral como a razão dos fenômenos psíquicos, temos uma advertência a fazer.

O manejo de luz astral apresenta grandes perigos e também grandes meios de evolução espiritual, pois, quando se recorre a este campo de forças invisíveis, arrisca-se não só à vida física, o que seria pouca coisa, mas também a vida espiritual, o que é bem mais grave.  A este propósito, é bom reler com atenção a história do Doutor Fausto, tal como foi admiravelmente resumida pelo imortal Goethe.

O grande perigo no manejo da luz astral é que o princípio inteligente que habita o centro desta força é um ser de origem divina, porém revoltado contra o seu centro de criação. A vertigem das ilusões do poder material, a antiga nahash de moisés, origem de todos os shanahs ou ciclos anuais de todos os tempos, que ainda está aí. Não estando acobertado por uma proteção vinda do centro verbal, sereis rapidamente arrastado pela força setenária, e como aconteceu outrora com nosso princípio comum, Adão, vossa imaginação vos fará crer que a vontade é mais forte que as forças divinas, e sereis mergulhado nas trevas da magia e da inversão espiritual. Uma vez entendida esta advertência, sabei superar todas as provas, sabeis que é necessário cravar a espada no coração do touro, como nos mostra a imagem mitríaca, é necessário atravessar a serpente e, num ímpeto de verdadeira fé, chamai vosso anjo guardião sob o nome de Cristo, o próprio Deus vindo em pessoa.

Nesse momento, abrir-se-á para vós a via mística, a única que pode afastar-vos dos perigos, a única que domina o implacável carma, quando a Virgem celeste coloca o pé sobre o dragão astral, isto é, quando o apelo da súplica do vosso coração esmaga a cabeça da serpente, cuja pálida luz circula em nós e em todo o Universo.

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Na próxima parte:

– Médiuns (temperamento passivo)

– Magnetizadores, iniciados e adeptos (temperamento ativo)

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Texto retirado e adaptado das obras:

– ABC do Ocultismo (Papus)

– Tratado Elementar de Ciências Ocultas (Papus)

#psiônica #PlanoAstral #Magia #Martinismo #Rosacruz

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/as-for%C3%A7as-invis%C3%ADveis-parte-2

Hellboy

Hellboy é jovem em relação a outros quadrinhos e, apesar disso, conseguiu muito destaque e fama.

O gênio por traz dele é Mike Mignola , que fez algo totalmente original , colocando um ser que sempre é ligado ao “mal” (demônio) fazendo o “bem” , tendo uma vida dedicada a ser herói e resolver casos ligados ao sobrenatural ao redor do mundo.

A história começa em 1944 , Hellboy era um pequeno demônio , filho de um dos príncipes do inferno com uma bruxa , ele veio para terra quando o Monge Rasputin abriu um portal para o inferno perto do final da Segunda Guerra Mundial , com o objetivo de dar início ao projeto Ragnarock para usar magia negra para ganhar a guerra.

Metade demônio e metade criança , com cauda , pequenos chifres , pele vermelha e um braço direito enorme a pequena criaturinha é encontrada pelos aliados nas ruínas de um local longe do ritual dos nazistas e ganha o nome de Hellboy.

Mesmo sendo “diferente” é adotado pelo professor Trevor Bruttenholm , estudioso de paranormalidade , membro da sociedade paranormal britânica e conselheiro de assuntos desse tipo do presidente Roosevelt.

Por ser um demônio ele se tornou adulto rápido e depois se torna um agente da Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal , organização do governo fundada pelo Professor Trevor na mesma época em que Hellboy é encontrado , o objetivo era combater os planos dos nazistas ocultistas e posteriormente resolver casos paranormais ao redor do mundo.

Lá ele trabalha com diversos agentes , alguns bem singulares como Abe Sapien um homem anfíbio com poderes telepáticos , Liz Sherman uma mulher que possui a capacidade de produzir fogo , Roger o homúnculo e Johann Kraus um homem que possui apenas o corpo ectoplasmico.

Mas chega de spoiler né???

Mike Mignola escreve um tanto devagar o que faz existir uma quantidade não muito grande de edições de Hellboy e no Brasil menos ainda , mas uma quantidade até razoável , algumas bem curtas, fora as histórias solo da Bureal.

Cada edição é uma obra de arte , principalmente as capas , fora os traços de Mignola um estilo muito original.

As histórias de Hellboy giram em torno de contos , lendas urbanas ou não , folclores , mitologias , fatos históricos e ocultismo , tudo isso de várias partes do mundo .

Hellboy também é um “Ocultista Fodão” pois nem sempre resolve as coisas com porrada , mas também com magia.

Como foi dito essa hq envolve fatos históricos , como ter como personagem o monge Rasputin que realmente existiu entre outras personagens.

Baba Yaga , bruxa do folclore russo aparece em algumas histórias , também aparecem lobisomens , vampiros , zumbis , demônios , humúnculos , fantasmas , dragões e outros diversos tipos de criaturas.

Além disso também temos um assunto muito explorado , os nazistas e ocultismo , a sociedade Thule(que realmente existiu/existe) e que Hitler patrocinava pesquisas relacionadas a ocultismo.

Também explorando lendas urbanas como foi dito por exemplo a existência de uma área do governo especializada em assuntos paranormais , uma base militar estilo área 51.

Misturando suspense , aventura , terror e ficção científica Mike Mignola cria Hellboy , mostrando que ele entende de ocultismo também.

Também não podemos esquecer os dois filmes dirigidos Guillhermo del Toro (Labirinto do Fauno) ,Hellboy e Hellboy II e o Exército Dourado e também tem animações e aparentemente o terceiro filme está sendo produzido.

Quem interpretou Hellboy foi Ron Perlman , uma escolha muito boa e quem interpretou Abe Sapien foi Doug Jones que também se encaixou muito bem no papel.

#HQ

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/hellboy

Qual é o coletivo de pensamentos?

“Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.

Saiba eu com que te ocupas e saberei também no que te poderás tornar”

– Johann Wolfgang von Goethe

Egrégora. Do grego “egregoroi”, do latim “gregariu”, do celta “egregor”, do francês “égrégor”, do alemão “eggregore”, do finlandês “egregoi”…

O senhor está acompanhando, seu zero-cinco?

Comecei este texto com uma brincadeira com o filme “Tropa de Elite” porque ele exemplifica bem o que é uma egrégora. Tanto o treinamento realizado pelos soldados do verdadeiro Bope quanto a capacidade que o filme teve de mexer com o inconsciente coletivo aqui no Brasil.

Mas… o que é uma Egrégora?

Uma Egrégora representa o conjunto de formas-pensamento de duas ou mais pessoas, voltado para uma determinada finalidade. O conhecimento a respeito de Egrégoras talvez seja uma das coisas mais importantes dentro do ocultismo. A Egrégora forma o coração e o espírito de todas as Ordens Iniciáticas e profanas. É ela quem protege e auxilia os magistas em seus trabalhos.

Mas vamos por partes.

Em primeiro lugar: o que vem a ser uma “forma-pensamento”?

Conforme eu havia explicado nestas colunas AQUI e AQUI, existem dimensões físicas fora do que chamamos “plano material”, que os ocultistas dominam há séculos mas que os cientistas ortodoxos ainda estão engatinhando em suas experiências. Nestas outras faixas vibratórias residem os pensamentos, emoções e conceitos, além dos chamados “fantasmas” ou “espíritos”. O plano sutil mais próximo do Plano Material é o Plano Astral.

Eu já comecei a falar sobre o Plano Astral nas colunas anteriores, mas como este assunto é demasiadamente extenso, com certeza voltaremos a ele ainda muitas vezes nas proximas colunas.

Por estarmos mergulhados neste oceano de vibrações eletromagnéticas sutis, nossos corpos de carne (que, como demonstrei na matéria sobre os Chakras, são verdadeiras transmissores e receptores eletromagnéticos) estão constantemente em ressonância com estas vibrações externas que se manifestam ao nosso redor.

Colocando em palavras mais simples: pensamentos, emoções e intenções são capazes de afetar diretamente as pessoas através destas ressonâncias. Podemos fazer uma analogia dos seres humanos como transmissores/receptores eletromagnéticos, cujos pensamentos afetam e são afetados pelo ambiente que nos cerca.

Podemos emitir determinadas vibrações através da vontade e do pensamento, mas também estamos sujeitos a receber e absorver emanações que estejam ao nosso redor.

Da mesma maneira que podemos interagir com o mundo físico através dos nossos sentidos objetivos (segurando uma caneta com nossas mãos, por exemplo), todos nós somos capazes de interagir e realizar ações no Plano Astral.

Para entender melhor, vamos fazer um exercício simples de visualização: Imagine uma taça de vinho tinto repousando ao lado do teclado. Mas não “pense” na taça… “visualize” esta taça… relaxe… respire calmamente, concentre sua mente e veja todos os detalhes da textura do vidro, a cor, o brilho, a transparência do copo, o reflexo da luz, a cor característica do vinho, imagine o cheiro delicioso… afaste todos os outros pensamentos e concentre-se apenas nessa taça. Imagine sua mão pegando esta taça, o aspecto liso e frio do vidro em contato com seus dedos, o líquido mexendo dentro da taça enquanto você a ergue no ar. Observe o vinho contra a luz… Dê um gole imaginário nesta taça e sinta o gosto do vinho na sua boca, o sabor adocicado enquanto o líquido preenche sua boca e o cheiro do bouquet invade suas narinas… se você fez direitinho, pode até mesmo estar com água na boca neste momento. E, durante um curto espaço de tempo, você acaba de criar uma forma-pensamento. Basta que, nesse momento, TODA a sua concentração estivesse voltada para esta criação.

Esta taça de vinho que você acaba de criar é tão sólida quanto qualquer objeto “real”, apenas existe em outra dimensão mais sutil e, portanto, a princípio, não interage com o plano físico. Em alguns instantes, ela será dissolvida e retornará ao que chamamos de “fluído astral”. Dependendo da emoção e da quantidade de tempo que você se dedicar a esta construção astral, ela acaba se cristalizando e passa a ficar ali, diante do computador, no exato local onde você a visualizou.

Saber como trabalhar estas construções astrais é algo importantíssimo, pois delas dependem os círculos de proteção, os rituais de banimento e de conjuração, gárgulas, templos astrais, defesas psíquicas, proteção contra vampiros energéticos e um campo aberto para facilitar suas projeções. Por esta razão, os exercícios de visualização e concentração que eu passei AQUI precisam estar dominados. A imaginação e a visualização devem fazer parte do arsenal básico de qualquer estudante de ocultismo.

Já uma egrégora é o conjunto de formas-pensamento criadas por um grupo, com uma mesma finalidade. Como disse aquele mago famoso da bíblia, “Onde dois ou mais se reunirem em meu nome, eu estarei entre eles”. Ou seja: quando duas ou mais pessoas se reúnem ao redor de um único objetivo, estas formas-pensamento se somam e geram algo maior, mais dinâmico. E quanto mais concentrados, intensos e constantes forem estes pensamentos, maior o campo de atuação desta egrégora. Aqui está o segredo e a base da Ritualística, ou seja, da repetição.

Aliás, a título de curiosidade, “ritual” vem do grego “Arithmos” (Número) da qual surge também a palavra “Aritmética” e “ritmo”, mostrando que matemática, música e magia sempre andaram de mãos dadas.

Para tentar explicar melhor o que seria “poluição mental” em contraparte a “egrégora”, eu fiz estes dois desenhos no photoshop. O primeiro mostra uma reunião de profanos/adormecidos, no qual cada um está tentando colaborar em uma reunião. Por mais interessados que estejam, a falta de disciplina e concentração faz com que a mente objetiva fique divagando entre problemas alheios ao grupo ao invés de dar vazão à mente intuitiva, ou superior.

Já em uma reunião onde se tenha estabelecido uma Egrégora (normalmente através de uma ritualística), todos os envolvidos estão empenhados em realizar um trabalho justo e perfeito e suas mentes fluem como uma única potência.

Quanto mais se repete a ritualística, maior e mais forte é a Egrégora; Quanto mais concentração se coloca nos pensamentos, maior e mais forte é a Egrégora; quanto mais emoção se coloca nesta ritualística, mais forte é a Egrégora. Em algum tempo, este verdadeiro colosso de energia mental/emocional/espiritual adquire “vida própria” e passa a auxiliar a causa para qual aquele grupo trabalha.

É bom notar que não apenas pessoas no Plano Material colaboram com a Egrégora, mas também as Pessoas que estiverem no Plano Astral (é extremamente comum que antigos mestres que já faleceram continuem a participar de reuniões dentro das ordens e instituições que faziam parte).

Por causa da Egrégora, Grupos Iniciáticos costumam se reunir sempre nos mesmos dias e horários da semana. Desta maneira, mesmo se um membro não puder comparecer, ele pode emanar pensamentos para colaborar na Grande Obra. O simples fato dele se posicionar mentalmente dentro do templo durante o período de trabalho já o coloca em sintonia com a egrégora que estiver ativada.

Abrindo e Fechando as Egrégoras

Muita gente sempre me pergunta como é que eu consigo fazer parte de uma dúzia de ordens iniciáticas sem ficar louco. A resposta para isso é simples: todo trabalho e operação ocultista é composta de três partes: a “Abertura dos Trabalhos”, o “Trabalho” e o “Fechamento dos Trabalhos”.

Fazendo uma analogia, pode-se imaginar a egrégora como sendo uma piscina (ou lago, ou mar, dependendo da egrégora). Quando vou nadar, eu me aproximo da piscina, retiro minhas roupas profanas, coloco paramentos adequados (shorts, maiôs, sungas, biquínis, pés de pato, snorquels, prancha de surf, bóias, etc… ), passo meu protetor solar e somente depois de todo o “ritual” é que estou preparado para nadar. Da mesma forma, quando saio da piscina, eu me enxugo, tiro a água do corpo, limpo o protetor solar, tomo um banho, visto minhas roupas e somente depois volto ao mundo profano. Ninguém entra na água de terno e gravata nem sai por ai andando de maiô no meio da avenida Paulista. Fazendo os trabalhos de abertura e fechamento de Egrégora corretamente, é possível freqüentar palestras na Rosacruz Áurea na quarta-feira, realizar um Esbath Wiccan na quinta-feira, visitar um Terreiro de Umbanda na sexta feira, participar de um ritual budista no sábado, de uma missa cátara/templária no domingo e de uma loja maçônica na segunda-feira sem ficar maluco. E, antes que alguém pergunte, este exemplo NÃO foi hipotético…

E esta ritualística de abrir e fechar egrégoras se repete em absolutamente todos os lugares: desde os maçons, rosacruzes e demolays que se paramentam para seus trabalhos até patricinhas e dançarinas de bailes funk que se vestem e se maquiam antes de sair para a balada, passando por médicos, bombeiros, policiais, professores, cientistas, trabalhadores que “batem cartão”, padres com suas batinas rezando uma missa, pais-de-santo com suas roupas brancas, médiuns kardecistas com seus aventais, sacerdotes e sacerdotisas wiccans com seus mantos (ou sem roupas), torcedores de times de futebol que vestem a camisa de sua torcida antes de irem ao jogo, lutadores que vestem seus kimonos antes de praticarem seus treinos e assim por diante. TUDO o que envolver estar “no mundo profano”, uma transição para um ato e um posterior retorno ao mundo profano está ligado diretamente a uma Egrégora. Assistir passivamente uma novela é pertencer a uma egrégora. O problema é selecionar quais delas você quer participar…

E qual a importância de fechar uma Egrégora?

Quando você abre os trabalhos em uma Egrégora, você se coloca em um estado mental compatível com as vibrações desta egrégora. Quando você retorna ao mundo exterior sem fechar os trabalhos, a egrégora continua exercendo influência sobre as suas ações e pensamentos. O problema com isso é que, dependendo do tipo e poder desta egrégora, a pessoa acaba sendo literalmente DOMINADA por estes pensamentos e emoções.

Vou dar alguns exemplos simples, mas bastante importantes:

Todo mundo deve conhecer pessoas que gostam de, no domingo, vestir a camisa do seu time, sentar na frente da TV, assistir uma partida de futebol e depois voltar aos seus afazeres normais. Times de futebol são egrégoras. Uma partida de futebol é um ritual de confronto entre duas egrégoras adversárias. Ao final dos “trabalhos”, os obreiros (torcedores) retornam às suas vidas normais, fechando as portas destas egrégoras. Por outro lado, todo mundo deve conhecer pessoas que não são capazes de se desligar disso, tornando-se literalmente escravas de seus times. Tatuam o símbolo do time no próprio corpo, agridem pessoas de outras egrégoras, gastam tempo e energia propagando ódio em emails, piadas, xingamentos, brigas e discussões com pessoas ligadas a outros times, passam a semana inteira gastando horas de pensamento preocupadas se o time está na zona de rebaixamento ou não ao invés de tomarem o controle das suas próprias vidas. Em pouco tempo, a vida desta pessoa está completamente dominada por esta egrégora. Um perfeito zumbi.

Vemos casos como este todos os dias nos noticiários.

Aliás, times de futebol são exemplos maravilhosos de egrégoras e do controle que elas podem exercer sobre as criaturas. Quando as pessoas se conectam a estas egrégoras, seus corpos se tornam unos com a idéia; alguns chegam até mesmo a morrer de ataques cardíacos durante finais de campeonato. Só quem já esteve em um estádio de futebol sabe o que é sentir esta energia fluindo e como a torcida faz diferença em uma partida de futebol.

Uma egrégora PODE desviar uma bola para que ela bata na trave ao invés de fazer um gol, PODE fazer um jogador se contundir no meio da partida, errar um pênalti ou acertar um chute impossível… a egrégora influencia, mas não decide. Como disse certa vez o comentarista João Saldanha: “Se macumba ganhasse jogo, campeonato baiano terminava sempre empatado”.

Outro exemplo interessante são os fumantes: a egrégora do cigarro é absurdamente poderosa. Quando alguém pensa em abandoná-la, ela toma providencias para manter a mente da pessoa acorrentada. Some-se isso ao fato de que, cada vez que se acende um cigarro, alguma entidade astral “gruda” na pessoa para usufruir desta energia e com isto temos uma explicação muito precisa do por quê é tão difícil largar o vício.

Por outro lado, pode-se combater uma egrégora com outra egrégora. Quando um alcoólatra passa a freqüentar uma AA, ele passa a se conectar com OUTRA egrégora, que por sua vez é antagônica à egrégora da bebida. Uma pessoa que esteja ligada à AA possui MUITO mais chances de abandonar e vencer um vício do que uma pessoa que está tentando sozinha, pois sua força de vontade passa a ser acrescida do poder desta outra egrégora.

Mas, independente da guerra astral que está sendo travada, o ser humano vai ter a última palavra. Lembram que eu falei ali em cima que nosso corpo é um transmissor/receptor eletromagnético? Pois bem… serão as atitudes da pessoa que permitirão a influência da egrégora X ou Y, que determinarão se ela conseguirá sobrepujar o vício ou não. Existe uma máxima ocultista que diz “É impossível ajudar quem não quer ser ajudado” ou ainda “Não entregue pérolas aos porcos”.

Se o nível mental da pessoa é baixo, ela vai ser dominada por toda a sua vida.

E claro que as “otoridades” sabem disso. Aliás, acham isto maravilhoso. As grandes companhias adoram estes conceitos. Os clientes vestindo suas marcas e repetindo seus slogans como se fossem bordões. As religiões caça-níqueis AMAM estes conceitos, e pode apostar que elas utilizam-se de todos eles para manter seus fiéis aprisionados.

Aprendendo a fechar as Egrégoras

Como vocês podem estar imaginando, a partir do momento que se tem consciência de como estas energias funcionam, torna-se simples. “Um horário para cada coisa e cada coisa no seu horário e local”. Sabendo trabalhar estas energias mentais, você perceberá que seus trabalhos renderão mais e seu nível de stress diminuirá consideravelmente.

Acostume-se a limitar os seus horários de trabalho. Quando estiver no seu horário de lazer, não pense no trabalho; quando estiver no trabalho, não pense no seu lazer. Concentre-se APENAS no que estiver fazendo, e faça direito.

Qual a relação de um iniciado com uma egrégora?

Muita gente perguntou na coluna passada o que representa ser um iniciado. A resposta está ligada à coluna de hoje. Um iniciado é alguém que foi ACOLHIDO por uma egrégora. Quando eu falo em uma Iniciação dentro da pirâmide ou de um círculo de pedra, ou de um batismo, quero dizer que o iniciado está entrando em contato com as chaves astrais que vão permitir a ele acessar estas egrégoras mais poderosas.

Em um momento de dificuldade, o iniciado pode resgatar energias desta reserva para auxiliá-lo no que precisar (e estiver de acordo com os preceitos da egrégora, claro).

Exercício Prático: Como ir melhor na escola.

Estabeleça um grupo de estudos. Faça com que todos leiam esta coluna para se familiarizarem com o conceito de egrégora. Reúna os amigos que precisam estudar para uma prova (mas também funciona sozinho, embora como vimos acima, mais mentes significam mais vibrações no mesmo objetivo – ou mais gente te atrapalhando, então escolha direito seus colegas de estudo). Estabeleça um horário fixo. Neste horário, acenda um incenso e diga em voz alta: “Eu, fulano de tal, declaro abertos os trabalhos com a finalidade de estudar para a prova X pelas próximas horas. Que a partir deste momento, nada possa nos distrair ou perturbar”. Claro que você terá desligado celulares, TV, i-pods e o que quer que possa distraí-los neste tempo. Quando acabar, feche os livros e diga em voz alta “Eu, fulano de tal, declaro encerrados os estudos para a prova X no dia de hoje”. Faça isso nos dias que for estudar… aliás, tente estabelecer o mesmo horário sempre.

Na hora da prova, apenas diga para você mesmo “eu, fulano de tal, desejo acessar os conhecimentos arquivados nos meus períodos de estudo” (mas você precisa dizer estas frases… não vale só pensar… o VERBO é necessário para trazer estas chaves da nossa pequena egrégora do plano metal para o físico).

Depois você me diz como foi na prova…

O mesmo vale para qualquer tipo de trabalho, estudo ou reunião. Antes de começar, abra os trabalhos definindo exatamente o que você pretende fazer, quando terminar, feche os trabalhos. Você perceberá como tudo na sua vida irá render mais…

Até a semana que vem, crianças…

Enquanto isso, meditem na pergunta abaixo:
Você é mesmo dono dos seus pensamentos?

Ou alguém está pensando por você?

#MagiaPrática #PlanoAstral

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/qual-%C3%A9-o-coletivo-de-pensamentos

Não Existe Almoço Grátis

Olá crianças,

Outro dia eu vi no Facebook uma propaganda de “perfumes mágicos” vindo de fachada de uma dessas Ordens pseudo-Satanistas da vida. Os anúncios eram bem parecidos com os que poderíamos encontrar nas revistinhas Wiccas. Os produtos incluíam perfumes milagrosos que prometiam “serenar a alma”, “acalmar a mente preocupada”, “proteger de pesadelos”, “proteção” e outras coisas mil feitos sob medida mediante nome, data de nascimento e foto.

A sorte (ou intuição) é que me fez cair na charlatã que é dona dessa página antes que ela fosse lançada para o público e pude perceber o engodo de vampirização dessa porcaria (não era uma lojinha wicca, mas uma página gerenciada por um terreiro de kiumbanda satanista de vampirização e matança de animais, do tipo mais escroto que existe).

Antes de explicar como funciona o golpe em detalhes, vou contar outro causo:

Por volta de 1999 circulou pelas internets um livro chamado XXXX, que seria “o Super-Duper livro de como se tornar um super-master satanista de Orkut”, com segredos que foram “vazados” de uma Ordem Satânica hipster (segundo a história mirabolante deles, já eram satanicos antes do anton lavey inventar o satanismo) e que, apesar de terem caído nas internets, continham segredos miraculosos e satânicos de poder…

Hauahauahauahau

Era quase uma versão moderna do Livro de São Cipriano capa de Kriptonita kkkk
[UPDATE] De uns anos para cá, a tal ordem liberou oficialmente o tal livro, numa excelente jogada de marketing.

Na época, um grupo de estudos daqui de SP do qual eu faço parte quis analisar o tal livro para ver que tipo de coisas ele poderia ter de útil. Qual não foi nossa surpresa quando os Exus do grupo descobriram que as evocações realmente funcionavam!!! Só que ao contrário!!!

Os rituais haviam sido propositadamente criados com o intuito de abrir pequenos portais de vampirização, que eram acentuados pelo fato dos moleques que faziam o ritual terem de se cortar, passar tempos em jejum, caminhar por horas e horas na estrada e outros métodos de exaurir qualquer tipo de vontade. Desta maneira, o processo não dava a eles a experiência de entrar em contato com o “Sagrado Demônio Guardião” (olha a merda…), mas sim, mandava para eles um “Sagrado Egun Vampirizador” que ficava ali de butuca chupando energia do moleque e alimentando uma egrégora secreta.

Essa Ordem é uma organização secreta satanista que realmente existe, formada inicialmente no Reino Unido, tendo se mostrado ao publico em geral nos anos de 1980 e 1990, com uma estória fantasiosa medieval. Mas acaba por ai. Não tenho dúvidas que exista realmente um núcleo central de magos negros em algum lugar da Europa, servindo a algum grupo de eguns que absorvem toda essa energia… convenhamos que não é grandes coisas, porque geralmente os satanistas de Orkut não servem para muito e dão no máximo uma pilha ray-o-vac. Mas o segredo é a quantidade.

O livro foi “vazado” para a Internets e milhares de idiotas graciosamente fizeram os rituais, achando que eram muito espertos, e acabaram engrossando as fileiras dos pilhas e escravos energéticos da egrégora. O plano é sensacional… porque um satanista de Orkut nunca vai admitir que é um trouxa energético… eles SEMPRE vão se achar os fodões, já que a grande base dos satanistas de internet é a insegurança total com quem a pessoa é e com o que é capaz de fazer… como Crowley bem disse “Os escravos servirão!”.

Se alguém falar que o tal livro é um portal de vampirização e roubo de energia e poder e que a pessoa está sendo vampirizada/roubada, os satanistas ainda irão brigar com você! (qualquer semelhança com Igrejas Evangélicas _NÃO_ é mera coincidência). Afinal de contas, o fulano quer posar de malvadinho e vai admitir que é um otário astral? Sobram no orkut e Facebook, então, duas castas de satanistas… os que “organizam” grupos, tentando escalar a pirâmide de trambicagem, e os que “querem entrar para ter vários poderes” que constitui o grosso dos vampirizados.

Quando eu digo que não existe almoço de graça, é preciso entender que nenhuma entidade, seja ela qual for, consegue se manter muito tempo no Mundo Físico incorporada ou manifestada sem uma fonte de energia. E toda guerra tem de ser financiada. Normalmente são os médiuns. Nos terreiros sérios, com entidades e médiuns preparados, existe toda uma estrutura de firmezas, preparações e técnicas que ajudam nestas manifestações, mas mesmo assim trabalhos prolongados vão acabar exaurindo os membros da casa.

Terreiros que trabalham dentro da Lei, ou seja, que contam com grandes Egrégoras protetoras, possuem redes de “compartilhamento energético” através dos rituais que alimentam esta Egrégora e permite que seus Guardiões trabalhem… podemos citar a Maçonaria, Ordem Demolay, AMORC, FRA, Ordens Rosacruzes, Ordens Martinistas, Arcanum Arcanorum, Templos Budistas, e outras fraternidades. Estes Guardiões trabalham EM CONJUNTO com o Sagrado Anjo Guardião de cada membro… desta maneira, todos os membros doam energia (lembre… não existe almoço grátis) e as entidades compartilham estas energias em uma grande defesa astral, formando uma rede.

Em outros lugares, como em Igrejas evangélicas, TAMBÉM existem estes Guardiões de Proteção da Egrégora, porém, eles estão mais preocupados em proteger A EGRÉGORA do que os idiotas que vão alimentá-la.

O Conceito de Lei e Fora-da-Lei

Nosso Sistema Solar possui a finalidade de EVOLUÇÃO. Esta é a Lei. Todas as Egrégoras que trabalham na Lei visam a evolução de seus membros através do descobrimento e realização da Verdadeira Vontade de cada um. É simples de entender isso na Ordem Rosacruz, nas Ordens de Estudo, na Essência da Maçonaria, na Essência da Thelema, em terreiros de Umbanda, em centros Kardecistas, em Ordens que permitam que a pessoa questione e amplie seus horizontes cada vez mais.

Os Fora-da-Lei trabalham na Involução. Elas trabalham de maneira que os membros sirvam de alimento energético (e monetário, e emocional) para uns poucos vampiros. Também é muito fácil entender isso na estrutura de qualquer Igreja Evangélica ou Católica ou Satânica da vida. Também é muito fácil entender este funcionamento em Ordens de mão esquerda de internet, pontos de venda de drogas, em bares, em prostíbulos…

Um Egun, ou um espírito fora-da-lei, é uma espécie de “agiota” no Astral… alguém que quer se manter presente no Planeta e que precisa negociar esta energia com a galera. Alguns os chamariam de vampiros, kiumbas, obsessores, etc, mas ele é apenas um ser que quer a SUA energia para sobreviver!

A melhor maneira deles sobreviverem é criando um grupo para que possa roubar a energia um pouco de cada um, de modo que nenhum deles eventualmente morra ou fique muito imprestável. Existem diversos tipos de eguns, mas os mais conhecidos alimentam-se da energia gerada através do sexo, de sacrifícios e de “doações energéticas”. Geralmente são agressivos e tendem a tomar o controle da mente de seus membros, tornando-os fanáticos e dóceis aos comandos dos líderes (qualquer semelhança com política e governos ditatoriais não é mera coincidência… lembre-se que o que vale aqui vale lá).

Ai temos o grupinho inicial ou os magos ou a grã-sacerdotisa loira ou qualquer porcaria que o valha. O grupo fará o possível para atrair e acorrentar o maior número de trouxas (sem trocadilho) que conseguir em busca de sua energia (astral e monetária) sem dar nada em troca. A sacada destes grupos é que eles sempre falam que você é “especial”…

Quando o egun consegue se estabelecer, ele passa a fingir que é um Exu e assume títulos pomposos como Maioral, Rei, Barão, Duque, Satanás-não-sei-das-quantas e por ai vai e busca dar algum poder para o grupinho inicial para incentivá-los… faz umas amarrações, faz umas macumbinhas, dá um dinheiro (no caso de Igrejas, dá um carro novo, um salário de pastor… veja como os mundos são espelhados!) e protege aqueles escravos principais, que são os que lhe trarão mais energia/dinheiro, em uma espécie de Esquema de Pirâmide Astral.

Claro que, nesse submundo, ocorrem guerras astrais o tempo todo… pastores tiram fiéis do vício de drogas, de prostituição, pegam bandidos na cadeia e trazem para dentro da Igreja. Satanistas e quimbandeiros recrutam bandidos, donos de bocas de fumo e políticos corruptos, que passam lá para fazer suas macumbas em tempo de eleição.

E, eventualmente, Eguns são recrutados pelas falanges da Lei, tornando-se Exús de baixa hierarquia. Normalmente quando algum ataque destes vem contra mim ou contra ordens estabelecidas, aprisionamos e direcionamos os eguns para o trabalho em centros.

Então retornamos aos “perfumes mágicos”… que tipo de coitado idiota daria seu nome, foto e data de nascimento para ser usado como pilha energética por demônios? Alguém que não soubesse do esquema, claro. Vendo a página podemos perceber um padrão: produtos com ar de picareta que prometem curas mágicas para depressão, fraqueza, preocupação, pesadelos, etc…

Estes produtos pegam infelizes que:

1) acreditam em fórmulas milagrosas, portanto, possuem baixa defesa mental/astral

2) possuem obsessores causando depressão, fraqueza, preocupação, pesadelos…

Então pegam nome, data de nascimento e foto da pessoa… (deviam pedir mecha de cabelo também kkk). O leitor mais esperto já percebeu que essa armadilha é um DISK EGUN… uma forma de “recrutamento” de escravos Obsessores desgarrados, certo? O otário manda foto, nome, data de nascimento e indicação de que fraqueza possui… tudo que os satanistas precisam fazer é abrir os portais, escravizar o obsessor desgarrado e vampirizar o mané… gênio!

Isso é, no fundo, um bom sinal… sinal que a egrégora está fraca e desorganizada, precisando desesperadamente de novos “recrutas” astrais (por que será? andaram destruindo todo o grupo? Kkkkk)

Tomem muito cuidado com lojinhas nas internets prometendo muambas milagrosas, especialmente as que pedem foto, nome e data de nascimento com a desculpa de serem “feitos sob medida”… vai custar bem caro essa brincadeira…

#Fraudes #LHP

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/n%C3%A3o-existe-almo%C3%A7o-gr%C3%A1tis

Defumação e Incensos

Ninguém sabe quando a humanidade começou a usar as plantas aromáticas. Estamos razoavelmente seguros de que os sentidos do homem antigo eram bem mais aguçados, e o sentido do olfato foi crucial para sua sobrevivência. Há evidência do período Neolítico de que ervas aromáticas eram usadas em culinária e medicina, e que ervas e flores eram enterradas com os mortos. A fumaça ou fumigação foram provavelmente um dos usos mais antigos das plantas, como parte de oferendas rituais aos deuses. Era provavelmente notado que a fumaça de várias plantas aromáticas tinha, entre outros, efeitos alucinógenos, estimulantes e calmantes. Gradualmente, um conjunto de conhecimentos sobre as plantas foi acumulado e passado a centenas de gerações de xamãs.

As plantas aromáticas têm sido honradas de um modo especial desde os tempos antigos. Eram utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas. Estas três práticas eram fundamentais para a existência humana (ainda hoje continuam sendo).

A antiga civilização egípcia era devotada em direcionar os sentidos em direção ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. Inicialmente, sacerdotes e sacerdotisas eram as únicas pessoas que tinham acesso a estas preciosas substâncias. As fragrâncias dos óleos eram usadas em perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a consagração nos rituais, queimados como incenso. Sobre as paredes das tumbas dos templos antigos perdidos no deserto, podemos ver com freqüência uma fumaça que sai de um pote, ou um incensário horizontal muito parecido com os atuais. Quando o Egito se fez um país forte, seus governantes importaram de terras distantes incenso, sândalo, mirra e canela. Esses tesouros aromáticos eram exigidos como tributo aos povos conquistados e se trocavam inclusive por ouro. Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas, gomas, resinas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos. Muitos chegaram a gravar em pedras semelhantes façanhas.

Os materiais das plantas aromáticas eram entregues como tributos ao estado, e doados a templos especiais, onde se conservavam sobre altares como oferendas aos deuses e deusas. Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos. Se queimava muito incenso nas cerimônias do templo, durante a coroação dos faraós e rituais religiosos. Se queimavam também em enterros, para neutralizar odores e afugentar maus espíritos.

Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o Kyphi. O Kyphi se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar ansiedade e iluminar os sonhos, e acreditava-se inclusive que pudesse reavivar a sexualidade dos mortos.

Sumérios e Babilônios

É difícil separar as práticas destas culturas distintas já que os Sumérios tiveram uma grande influência dos babilônios, e transcreveram muita da literatura dos seus antepassados para o idioma sumério. Sem engano sabemos que ambos os povos usavam o incenso. Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.

Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também. Madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo e outras, eram oferecidas às divindades. O incenso de mirra, que não se conhecia na época dos Sumérios foi utilizados posteriormente pelos babilônios. Heródoto assegura que na Babilônia queimaram uma tonelada de incenso. Daquela época nos tem chegado numerosos rituais mágicos. O Baru era um sacerdote babilônio esperto na arte da adivinhação. Acendia-se incenso de madeira de cedro e acreditava-se que a direção que a fumaça levantava determinaria o futuro, se a fumaça movia-se para a direita o êxito era a resposta, se movia-se para a esquerda a resposta era o fracasso.

Hindus e Budistas

A Aromaterapia tem sido uma parte essencial do ritual religioso Hindu desde o tempo dos Vedas, cuja idade pode ser estimada em 5.000 a.C. O incenso favorece um estado meditativo, por isso ele também foi incorporado pelos budistas, que são naturalmente avessos a rituais externos. É usado na iniciação de Lamas e Monges, e é oferecido aos bons espíritos nos cultos diários.

Gregos e romanos

Estes povos acreditavam que as plantas aromáticas procediam dos deuses e deusas. Queimavam o incenso como obrigação e para proteção das casas. Em Roma usava-se nas ruas e em especial na adoração do Imperador. O povo chegou a consumir tantos materiais aromáticos que no ano de 565 foi decretada uma lei que proibia utilizar essências aromáticas pelas pessoas, com temor de não se ter suficiente incenso para queimar nos altares das divindades.

Nativos americanos

Os nativos americanos vivem em harmonia com a terra, reverenciam-na como geradora de vida. Desde muito eles conhecem as propriedades de cura das plantas de poder, usadas em tendas de suor, dança do tambor etc. Queima-se sálvia branca, cedro, pinho e resinas para limpeza de objetos de poder e rituais de adoração. É usada para a saúde e o bem-estar da tribo. Na América do sul resina aromática de copal é oferecida ainda hoje pelos descendentes Maias e Astecas para suas divindades ancestrais.

Judeus

De acordo com o Zohar, oferecer incenso é a parte mais preciosa do serviço do Templo para os olhos de Deus. A honra de conduzir este serviço é permitida somente uma única vez na vida. Diz-se que quem teve o privilégio de oferecer o incenso está recompensado pela sorte com riqueza e prosperidade para sempre, neste mundo e no seguinte.

Católicos

Como esquecer a historia maravilhosa dos três Reis Magos, que presentearam com o Líbano e Mirra o Mestre Jesus, quando ele nasceu? Essas resinas aromáticas são presentes mágicos, são incensos de alta importância e fragrância. Em varias igrejas católicas, misturas de incensos contendo resinas de Líbano e Mirra são queimados durante os rituais.

A fumaça aromática

Hoje percebe-se um aumento do interesse pelos incensos naturais de antigamente, e isso se deve ao fato que querermos que nossa casa seja um lugar mais aconchegante, convidativo e mais agradável. Infelizmente incensos comerciais raramente contém resinas ou óleos essenciais, e são feitos com essências sintéticas, carvão e derivados de petróleo que, na verdade, não trazem grandes beneficios. Prefira os feitos com sândalo (sandalwood) ou serragem (sawdust powder).

Várias pessoas associam incensos com rituais religiosos ou espiritualidade; realmente varias religiões usam fumaça aromática em seus rituais e suas cerimônias. A fumaça que sai do incenso é usada para santificar, purificar ou abençoar, e acredita-se que a fumaça é o mensageiro para o reino dos céus. Nossos ancestrais faziam uso de incensos em suas casas porque pensavam que podiam protegê-los das pragas e doenças. Essa teoria possui alguma verdade: incensos feitos de ervas, incluindo tomilho e capim limão, há muito são usados por suas propriedades anti-sépticas e curativas. Estas e outras ervas eram queimadas em quartos de doentes, em hospitais, antes da descoberta dos antibióticos. Quando queimamos incensos naturais, moléculas de óleos essenciais são soltas no ar. Então elas acham seu próprio caminho, pelo sistema olfativo ou pelos poros da pele, e atuam no cérebro, onde se processam efeitos químicos que podem mudar seu ânimo, evocar boas memórias e lembranças. Essa fumaça aromática pode relaxar, estimular e aumentar nossa energia, nos levando para um momento de paz e tranquilidade.

Umbanda

A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda, bem como nos ambientes domésticos. Este ritual é praticado com o objetivo de purificar o ambiente (terreiro/residência), bem como o corpo do mediúm e a assistência (pessoas que irão participar da gira), retirando as energias negativas e preparando o local para que a gira possa ocorrer em harmonia.

Pode-se aproveitar o know-how pego pela Umbanda para fazer uma limpeza em sua própria casa. Para fazer uma defumação correta só precisa de carvão em brasa, dentro de um turíbulo (incensório pequeno, geralmente feito de barro). Jogue as ervas secas dentro (ou na parte de cima, dependendo do modelo de incensório) e vá defumando toda a casa: Se for para limpeza espiritual, defume sempre de dentro para fora, se for para atrair bons fluidos e dinheiro, defume de fora para dentro. Os resíduos da defumação podem ser jogados no rio, no lixo, no terreno baldio, em qualquer lugar bem longe da casa, na encruzilhada, etc. (isto vai variar com a bula da defumação). Várias pessoas também aconselham a seguir a posição da lua. Ex: Para quebrar feitiços e limpeza em geral, fazer na lua minguante. Na lua nova, crescente ou cheia, fazer a defumação para prosperidade, amor, etc.

Existem dois tipo de defumação:

DEFUMAÇÃO DE DESCARREGO- Serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam qualquer ambiente, tornando-o carregado e ocasionando perturbações nas pessoas que neles se encontram. Ervas utilizadas:

ALECRIM DO CAMPO: Defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias.
ARRUDA: Descarrego e defesa dos males, proteção e remove o efeito de feitiços.
BELADONA: Limpeza de ambientes
BENJOIM RESINA e CANELA: Limpa o ambiente e destrói larvas astrais.
CARDO SANTO: Defesa, quebra olho gordo
CIPÓ CABOCLO: Elimina todas as larvas astrais do ambiente
FOLHA DE BAMBU: Afasta vampiros astrais
GUINÉ: Atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios.
INCENSO: Tanto a erva como a resina (pedra) são bons para limpeza em geral.
MIRRA: Descarrego forte, afasta maus espíritos
PALHA DE ALHO: Afasta más vibrações

Modo de usar: Varra a casa ou local a ser defumado, acenda uma vela para seu anjo de guarda, depois acenda um braseiro e coloque dentro do mesmo três tipos diferentes de ervas. Defume de dentro para fora, mantendo o pensamento firme de que está limpando sua casa, sua família e seu corpo.

DEFUMAÇÃO LUSTRAL- Além de afastar alguns remanescendes astrais que por ventura tenham se mantido após a defumação de descarrego, esta defumação atrai para o ambiente correntes positivas das entidades, que se encarregarão de abrir seus caminhos. Ervas usadas:

ABRE CAMINHO: Abre o caminho atraindo bons fluidos dando força e liderança.
ALFAZEMA: Atrativo feminino, deixa o lar mais suave, limpa, purifica e traz o entendimento
ANIS ESTRELADO: Atrativo. Chama dinheiro
COLÔNIA: Atrai fluidos benéficos
CRAVO DA ÍNDIA: Atrativo e chama dinheiro e dá força á defumação.
EUCALIPTO: Atrai a corrente de Oxossi
LEVANTE: Abre os caminhos do ambiente
LOURO: Abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente
MADRESSILVA: Desenvolve a intuição e a criatividade, favorece também a prosperidade.
MANJERICÃO: Chama dinheiro
ROSA BRANCA: Paz e harmonia
SÂNDALO: Atrativo do sexo oposto e também ajuda a conectar com a essência Divina

Modo de usar: Esta defumação deve ser feita da porta da rua para dentro do ambiente.

Na limpeza, evite escolher ervas com funções diferentes, por exemplo: Levante, Louro e cardo santo, pois duas estão abrindo o caminho, e a terceira (cardo santo) é para limpeza. Isso pode não combinar, por isso primeiro defume a casa fazendo somente a limpeza, de dentro para fora, depois use as ervas para atrair coisas boas (de fora para dentro).

Quando for fazer defumação de café e açúcar, não faça com os 2 juntos; Primeiro defume de dentro para fora com café, jogue as brasas e os resíduos bem longe, depois defume de fora para dentro com açúcar.

Quando for usar Incenso, Mirra e Benjoim, pode-se usar uma quarta erva para limpeza.

Muitas pessoas não podem defumar a casa porque o marido, mulher ou vizinhos não gostam de defumação. Então, para uma defumação mais simples e funcional, faça-a com incensos, seguindo a orientação abaixo:

PARA LIMPEZA DE AMBIENTE COM INCENSOS

Encha um copo virgem (de vidro) de arroz cru, coloque 8 varetas de incenso, podendo ser de Arruda, Alecrim, Cânfora, Eucalipto, Madressilva ou Pimenta, passe este copo na casa inteira (começando de dentro para fora da porta de entrada) e quando chegar na porta de entrada, deixe-os queimando, no término, jogue todos os resíduos (arroz e o pó do incenso) na água corrente, e o copo guarde para a próxima defumação.

Tabela de incensos:

Limpeza: Olibano, elemi,copal,cravo da índia, junipero, louro cedro, lavanda alecrim, salvia branca, sangue de dragão, sweetgrass.
Coragem: Elemi, sangue de dragão, balsamo do peru, olibano, palusanto, louro, lavanda, cedro, pinho, junipero, salvia branca, tomilho.
Criatividade: Anis estrelado, copal, cravo da índia, mastic, elemi, breuzinho, olibano, capim limão, junipero.
Relaxar: Lavanda, sândalo, vetiver, sandarac, nardo.
Meditação & oração: Sândalo, mirra, olibano, mastic, copal, nardo, Ladano, sangue de dragão, damar, aloes madeira.
Sono: Sândalo, nardo, galbano, mirra, salvia branca, lavanda.
Sonhos: Aloés madeira, mastic, louro, lavanda.
Amor: Sândalo, aloés copal, bejoin, mirra, vetiver, cássia, nardo, rosa patchuli.

#Religiões

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/defuma%C3%A7%C3%A3o-e-incensos

O Lobisomem no Folclore Brasileiro

Shirlei Massapust

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
~ Ney Matogrosso, Homem com H.

Doente de amor

Como se cura um Lobisomem? Na maior parte dos filmes importados, somente uma bala de prata no coração poderá eliminar o problema. Porém, no folclore brasileiro, há mais de uma forma de tratar o fado sem sacrificar o homem.

No livro Estórias e Lendas do Brasil o poeta Décio Gonçalves transcreveu relatos compilados pelo palhaço Arrelia durante uma excussão, junto a várias crianças, que tinha por objetivo ensiná-las sobre o folclore e costumes das diversas regiões do Brasil.

Na parte final, o grupo chega a uma fazenda no interior do Estado de São Paulo onde um empregado, Nhô Zico, assegura que existe um modo de desencantar um lobisomem: Na hora em que o dito começa a se transformar novamente em homem – coisa que só acontece no cemitério, na madrugada de sexta feira – a rapariga que o ama deve espetá-lo com o espinho de uma laranjeira que tenha sido plantada numa sexta-feira à meia noite.[1] Durante o tempo que viver o desencantador, ele não mais se transformará em bicho.[2]

A escolha desta planta para o desencantamento traduz curiosa metáfora das núpcias, pois, tanto em Portugal quanto no Brasil, a noiva tecia sua grinalda com flores de laranjeira para usar no dia do casamento.

Em Assombrações do Recife Velho (1955), Gilberto Freyre descreve outra forma de cura:

Também se diz, no Recife, do lobisomem, que chupa sangue: Sangue de moça e sangue de menino. Sangue de moça bonita e sangue de menininho cor de rosa. (…) Em Berberibe, contam os antigos que há muitos anos houve um lobisomem assim, velhote de família conhecida e famoso pelo perfil nobremente aquilino. Família aparentada com a de um presidente da República e com mais de um barão do tempo do Império. (…) Era o velhote branco como um fantasma inglês que nunca tivesse visto o sol do Brasil. (…) Sua brancura dava nojo. (…) Vinha espojar-se nas areias do Salgadinho e até nas lamas de Tacaruna. (…) Desse lobisomem se conta que se curou mamando leite de mulher. Leite de cabra-mulher. Uma mulata de peito em bico e de filho novo teria sido seu remédio. Montou o velhote casa para a cabra-mulher que lhe dava leite de peito como a um filho. O homem foi ganhando cor até deixar de correr o fado. Branco exagerado não deixou de ser nunca. Mas perdeu o ar de chuchado de bruxa e os traços do seu rosto dizem que voltaram a ser os de brasileiro fidalgo e bom. Tudo graças ao leite da mulata mamado no próprio peito da mulher de cor.[3]

Em obra datada de 1956, Viriato Padilha narra a estória de seu camarada, Cândido, colega de Juca Bembém, residente de Iguassu ou Itaguaí, que testou com sucesso uma fórmula mais agressiva para desencantar certo Joaquim Pacheco, um dos sete filhos varões do velho Pacheco, negociante de secos e molhados em Maripicu. Em sua concepção o lobisomem é “o dízimo do Diabo”. Se uma mulher tiver sete filhos machos “pode ter certeza que um deles vira lobisomem”. E, sendo sete meninas, uma, mais cedo ou mais tarde, vira Bruxa.[4] Cândido sempre trazia no pescoço “uma oração que é mesmo um porrete bendito para tudo quanto é coisa má”.[5] Mas Juca Bembém foi mais corajoso e enfrentou o bicho na luta corporal. “É crença geral que fazendo-se sangue na pessoa, quando ela se acha transformada nesse animal fantástico, o Diabo vem lamber o sangue, considera-se pago do seu dízimo, e a pessoa isenta-se do seu sombrio fadário[6]”.

Fios no dente

Apesar do aspecto amarelo pálido, Joaquim Pacheco “era um rapaz sem defeitos e com um começo de fortuna[7]”. Casou-se num sábado com Cecília, filha de Basílio Moura. Ela estranhou o fato do esposo sair toda sexta feira, à meia noite, e retornar muito alterado em fisionomia e modos.[8] Cecília o seguiu, testemunhou a transformação, deixou escapar um grito e ele a perseguiu:

Era noite de lua cheia e tudo estava claro. (…) Dez minutos durou a perseguição, e de uma vez o porco chegou a deitar-lhe os dentes no roupão de lã que se rompeu com o esforço empregado pela moça. Afinal dona Cecília, sem afrouxar a carreira, chegou à beira de um regato que atravessava o caminho e o transpôs de um salto. O mostro ia-lhe ainda ao encalço, mas ao ver a água estacou e retrocedeu, sempre batendo os dentes.[9]

No dia seguinte o sogro encontrou fiapos do roupão de lã cinzenta da sua filha nos dentes do genro lobisomem. Fiapos de pano constituem a prova clássica fartamente repetida no folclore brasileiro. Por exemplo, Nhô Zico narrou igualmente ao palhaço Arrelia sobre como uma jovem da região descobriu que o segredo do namorado:

Imaginem a surpresa da moça quando um bicho enorme saiu do mato, os dentes arreganhados que dava medo. Embora a Ritinha nunca tivesse visto aquilo, não teve dúvida: Era um lobisomem. Quis fugir, mas o bicho mordeu-lhe o braço. Sorte que pegou somente o pano da sua blusa vermelha. O pano rasgou, e a Ritinha conseguiu fugir. (…) No dia seguinte (…) a moça havia notado um fio de sua blusa entre os dentes do Arlindo.[10]

Parece que os lobisomens nunca acertam o alvo e não escovam os dentes! O sogro de Joaquim Pacheco enviou Juca Bembém para tomar providências. Quando o penitente se transformou novamente ele recebeu um golpe na orelha e foi curado, mas não gostou de ter uma parte do corpo amputada. Ao invés de agradecer Joaquim voltou com uma espingarda carregada, disparou contra seu benfeitor e fugiu para os sertões de Minas ou de Goiás. O imóvel onde residia permaneceu abandonado, sendo apelidado de “Casa do Lobisomem[11]”. Anos depois Viriato Padilha se admirou ao “ver em tal estado de abandono uma morada que parecia oferecer regular conforto, quando miseráveis palhoças, esburacadas e mal cobertas, achavam-se atulhadas de gente[12]”.

A proteção da Rainha do Mar

A sugestão da atividade sexual aparece na famosa música de Zé Ramalho, Mistérios da Meia Noite, em cujo enredo, ambientado nos “impérios de um lobisomem”, uma menina desamparada se entrega ao seu amor, “seu professor”, porque não quis ficar como os beatos… Os escravos e seus descendentes temiam os brancos a ponto de imaginar que uns e outros eram inumanos. Outro relato compilado por Gilberto Freyre foi narrado por volta de 1930, por uma negra idosa chamada Josefina Minha-Fé, atacada por “um lobisomem doutor” no Poço da Panela, numa noite escura e chuvosa de Sexta-feira.

Josefina era então negrota gorda e redonda de seus 13 anos. E não se chamava ainda Minha-Fé. Ao contrário: Havia quem a chamasse “Meu Amor” e até “Meus Pecados” — Josefina Meus Pecados — arranhando com a malícia das palavras sua virgindade de moleca de mucambo. E quem assim a chamava não se pense que era homem à toa, porém mais de um doutor. (…) Lobisomem era assombração. E assombração parecia a Josefina, já menina moça, conversa de negra velha e feia, de que negra nova e bonita não devia fazer caso. (…) Seguia assim Josefina para a venda, quase sem medo de lobisomem nem de fantasma, quando, no meio do caminho, sentiu de repente que junto dela parava um não-sei-quê alvacento ou amarelento, levantando areia e espadanando terra; um não-sei-quê horrível; alguma coisa de que não pode ver a forma; nem se tinha olhos de gente ou de bicho. Só viu que era uma mancha amarelenta; que fedia; que começava a se agarrar como um grude nojento ao seu corpo. Mas um grude com dentes duros e pontudos de lobo. Um lobo com a gula de comer viva e nua a meninota inteira depois de estraçalhar-lhe o vestido. (…) Ela gritava de desespero. (…) O que salvou Josefina foi ter gritado pela Senhora da Saúde, da qual o lobisomem, amarelo de todas as doenças e podre de todas as mazelas, tinha mais medo do que do próprio Nosso Senhor. Aos gritos da negrota, acudiram os homens que estavam à porta da venda. Inclusive, o português que, não acreditava em bruxas, passou a acreditar em lobisomem. A negra foi encontrada com o vestido azul-celeste em pedaços. Metade do corpo de fora. Os peitos de menina-moça arranhados.[13]

A mãe de Josefina era escrava dos Baltar. Foi ela quem encontrou pedaços do vestido azul da filha enquanto lavava a roupa de um doutor de “cartola, croisé, pince-nez e rubi no dedo magro” que “dizia ter mais raiva de negro do que de macaco”. O doutor era tão branco que chegava a ser pálido “de um amarelo de cadáver velho[14]”. Vivia tomando “remédio de botica e remédio do mato, feito por mandingueiro ou caboclo” para ganhar sangue e cor de gente viva.[15] Uma vez identificado, o bacharel pálido tornou-se o terror da gente pobre, moradora nos mucamos daquelas margens do Capibaribe. Mesmo admitindo não haver visto quem atentou contra seu pudor no escuro, Josefina confia e confirma as descrições das lendas onde o lobisomem é um pecador terrível que saí a correr pelos matos, pelos caminhos desertos, pelos ermos: “Tomava forma de cão danado, mas tinha alguma coisa de porco. Toda noite de Sexta-feira estava (…) cumprindo seu fado nas encruzilhadas. Espojando-se na areia, na lama, no monturo. Correndo como um desesperado. Atacando com o furor dos danados a mulher, o menino e mesmo o homem que encontrasse sozinho e incauto, em lugar deserto[16]”.

Chafurdando na lama

É comum dizer-se que o mito do lobisomem chegou ao Brasil trazido da Europa pelos colonizadores portugueses, pois não há lobos em nosso país. Porém o mito naturalizou-se de tal forma que acabou transmutado numa coisa à parte. Todo lobisomem brasileiro apresenta a mesma palidez amarelada de um enfermo de ancilostomíase. Por isso ele também é chamado pelo nome popular da doença “amarelão”. Somente aqui é possível curar um lobisomem fornecendo uma mulher para lhe exaurir o ímpeto sexual enquanto ele possuir forma humana. Em nenhum outro lugar a besta precisará rasgar todas as roupas de cor azul antes de fazer o que tem de fazer caso a vítima grite pelo nome de Iemanjá. Conforme conceituado por N. A. Molina, lobisomens “são homens que à meia noite das sextas-feiras se transformam em lobos e saem à procura de gente para sugar-lhe o sangue”, com ou sem lua cheia.[17] Nhô Zico complementa:

Quando é sexta-feira, à meia-noite, ele procura uma encruzilhada, atira-se ao chão e começa a rolar na poeira. Logo se transforma em lobisomem. (…) Faz lembrar um enorme cachorro e tem as unhas muito grandes. (…) Como ele precisa de sangue, depois que se transforma em lobisomem anda a cata de algum leitãozinho, cachorro novo e até criança de colo. Em último caso ataca mesmo gente grande. Antes de amanhecer, o lobisomem sempre procura um cemitério e lá consegue voltar à forma humana.[18]

Se houvesse espaço geográfico disponível “o encantado corria sete freguesias, e das sete os cemitérios delas, em igual número, quando encantado estava, de noite. Antes do amanhecer retornava ao ponto de partida onde, de novo, virava gente[19]”. A necessidade de chafurdar na lama é outra peculiaridade do folclore brasileiro. De acordo com a tese defendida pela professora Maria do Rosário de Souza Tavares de Lima perante a banca examinadora na Escola de Folclore de São Paulo, antes de assumir a forma de animal “o condenado chafurda num lugar sujo, como um chiqueiro ou o chão de um galinheiro[20]”. Na narrativa de Viriato Padilha, por exemplo, quando Cecília Pacheco seguiu o marido até o chiqueiro ela testemunhou coisa extraordinária:

Dirigiu-se lento, cabisbaixo e muito triste na direção de um telheiro onde dormiam os porcos; e ao aproximar-se dele começou a emitir os singulares grunhidos que tanto haviam apavorado a moça. (…) Sempre grunhindo, Quincas Pacheco aproximou-se do telheiro e os porcos ao pressentirem-no levantaram-se e fugiram. Então Quincas Pacheco tirou a roupa, e atirando-se na poeira que servia de leito aos bacorinhos, espojou-se durante longo tempo, sempre grunhindo ferozmente. (…) Viu Quincas Pacheco erguer-se, não sob a figura humana, porém sim transformado em um grande porco, de cerdas eriçadas e presas salientes, o qual pôs-se logo de pé e começou a bater os dentes e a abanar as orelhas de uma maneira horrível! Os olhos dessa coisa monstruosa luziam como brasas, a dentição branca, cerrada e pontiaguda destacava-se no negrume dos pêlos.[21]

Pormenores específicos parecem análogos àqueles de criaturas similares de outras partes do planeta, como o Witiko ou Wendigo de origem algonquiana (povo índio da América do Norte), que é um índio canibal transformado em ente fabuloso. “O Witiko não usa roupas. (…) Tem o hábito de se coçar, como os animais, contra os abetos e outras coníferas resinosas. Depois de coberto de resina e de goma, rola na areia[22]”. Um hábito similar é atribuído aos Chenoo de Passamaquoddy, que se esfregam inteiramente com resina odorífera de pinheiro para em seguida rolar sobre o solo, de tal forma que tudo se adere a seu corpo. “Este hábito faz pensar fortemente nas armaduras de pedra dos Iroqueses, gigantes canibais sedentos de sangue, que se cobriam diligentemente com breu e rolavam em seguida na areia ou nas encostas das dunas[23]”.

Impossível não lembrar do oneroso banho de lama em fontes termais incorporado aos costumes dos brancos ricos de todo o mundo desde que o pioneiro Samuel Brannan, na época da corrida do ouro, mergulhou nos ancestrais banhos de lama da tribo Wappo:

Hoje muitos dos melhores spas oferecem o serviço de banhos de lama em luxuosas banheiras para esfoliar e rejuvenescer a pele… Mas na falta da lama limpa destas termas especiais o lobisomem rola sobre a areia da praia, lama comum, poeira de estrada, esterco ou qualquer outra coisa capaz de formar uma crosta sobre seu corpo, dificultando o reconhecimento por parte dos transeuntes que eventualmente o vejam andando nu.

Curioso notar que o sujeito será chamado de lobisomem (macho), mulher lobo (fêmea) ou lobanil (macho ou fêmea) mesmo que se transforme num porco ou num monstro de forma híbrida indefinida. Não existe consenso sobre como surge o lobisomem. Geralmente ele é o sétimo filho homem nascido após seis meninas ou seis outros meninos. “O lobisomem é o sétimo filho de um casal: O caçula[24]”. Mas há variantes dessa superstição onde ele pode ser qualquer um dos sete filhos varões e não necessariamente o último a nascer.[25] Outra versão assegura que “se uma família tiver 13 filhos, todos homens, o último será lobisomem, e sairá de casa todas as sexta feiras à meia-noite[26]”. Segundo a folclorista Maria do Rosário, “homens chamado Bento ou Custódio, batizados pelo irmão mais velho, seriam os mais sérios candidatos à maldição[27]”.

Nos romances gráficos do gênero terror quem é mordido por um lobisomem sempre vira lobisomem. Para melhor explicar isto ele é normalmente um monstro hematófago, como um vampiro, pois se fosse carnívoro e devorasse a vítima não sobraria muita coisa para converter em novo monstro… No romance O Coronel e o Lobisomem (1964) de José Cândido de Carvalho o personagem principal, coronel Ponciano de Azeredo Furtado, resolve contar histórias de assombrações para meter medo em seu amigo Juca Azeredo:

Desencovei um livro de São Cipriano que vivia amedrontado no fundo do gavetão dos meus charutos. (…) Puxei o lobisomem do livro de São Cipriano para dentro dos ouvidos dele. Uma assombração danada de um cristão lidar com ela. Uivava de cortar o coração mais de pedra. Digo que fiz chicana de doutor velho, pois não segui tintim por tintim o que a letra de forma estipulava. Pulei, misturei, inventei em favor do lobisomem maldade de arrepiar. Juquinha amarelou e no fundo da cadeira mais parecia um rato assustado. E eu no serviço do mal-assombrado. Quando, lá para as tantas, fiz a apresentação do amaldiçoado em tamanho natural, olho em brasa e dente cerrado, o parceiro Juquinha não agüentou. Pregou na testa o sinal-da-cruz e mergulhou o corpanzil no corredor.[28]

Ponciano continou a fazer chacota do “tal lobisomem do livro de São Cipriano” até a besta aparecer numa noite de sexta feira para tirar vingança do coronel trocista que, apesar de tudo, saiu vitorioso da luta corporal… O que pouca gente sabe é que, ironicamente, o livro verdadeiro citado neste texto fictício repreende a credulidade excessiva, informando que “há lugares onde se fala tão-só da existência de bichos, como se a menção da palavra lobisomem fosse bastante para delimitar o aparecimento de um. Alias, é crença muito espalhada entre camponeses que não se deve chamar as doenças nem o demônio pelo nome certo, pois aquele que pronunciar o nome de uma doença poderá contraí-la e aquele que pronunciar o nome do diabo está convidando-o a aparecer para fazer das suas. Daí o recorrem os campônios a várias palavras para indicar o diabo e as doenças, contanto que não digam o nome correto. Aplica-se o mesmo raciocínio para o lobisomem, e talvez para outras entidades[29]”.

Qual a causa remota do fado?

Se o lobisomem é um penitente ele paga promessa ou purga exatamente o que? Não pode ser algum pecado cometido em vida posto que antes de nascer o sétimo filho já estava condenado. Tampouco tratar-se-ia de maldição hereditária visto que os pais do lobisomem não são necessariamente lobisomens! Herbnerto Sales solucionou o mistério num engenhoso conto onde a personagem D.ª Aninha vê frustrada sua pretensão de ter um filho homem. Embora seja uma católica praticante, deus não atendeu suas preces, pondo em risco a continuidade do sobrenome da família sem um herdeiro varão. Após conceber sete meninas indesejáveis a matriarca resolve ter esse filho “nem que seja com a ajuda do Diabo[30]”. Consultou Honorina, uma negra velha que jogava búzios, e escutou que o próximo rebento a nascer seria filho homem, mas teria de cumprir um fado, “que é o fado de todo filho homem nascido depois de sete filhas[31]”.

Homem-bicho, bicho-homem, lobisomem. (…) Quando o menino completasse 13 anos, o fado ia se cumprir. Era um encanto, que estava nas mãos da mãe quebrar, tirando sangue do encantado, pelo meio que ela quisesse ou pudesse, na hora. Vigiasse na Quaresma, de Sexta para Sábado, e preparada ficasse; ela, a mãe, melhor que ninguém, embora qualquer pessoa pudesse fazer a mesma coisa. Com faca, ou pau (…), ou mesmo com um simples alfinete, enfim: Com o que pudesse servir para tirar sangue do encantado, sem risco de morte, na hora do encanto.[32]

O menino cresceu perrengue, amarelo e tristonho. “Era aquela cor de opilado”. Não havia mezinha ou remédio que o animasse. Acabou se transformando às doze badaladas da meia-noite numa sexta feira após a data marcada.

[D.ª Aninha] viu o vulto do filho sair pela janela do quarto e vir andando, meio agachado, até o lugar onde o jumento se espojara. (…) O filho chegou a tirar a roupa; e quando ela pensou que ele ia ficar assim nu, como tinha nascido, ele vestiu de novo a roupa, pelo avesso. Depois, se deitou no chão, bem na espojadura do jumento, e começou a se espojar, igualzinho ao dito animal (…) rolando para cá e para lá, na areia. (…) O filho ela não mais viu, naquele lugar; mas um bicho, menor que um bezerro e maior que um cachorro, os dois misturados no feitio, animal esquisito e orelhudo. Um sopro ela ouviu, que nem de fole, mas sendo de bicho resfolegando, continuado e feroz. (…) E assim, no assopro, saiu o filho andando, de quatro, em bicho já transformado.[33]

Mãe e filho travaram luta corporal até ela conseguir sangrá-lo enfiando um espeto de pau “na altura da perna direita do bicho” e, assim, curá-lo do fadário ao qual ela mesma deu causa ao solicitar auxílio das artes negras para a concepção de um herdeiro varão. “Mal o sangue saiu, escorrendo perna abaixo, o dito bicho, com um gemido, estrebuchou-se, rápido e todo, como para tirar de cima de si uma coisa incômoda, um peso. E lobisomem já não sendo, por efeito do sangue derramado, tornou a virar gente, de novo feito em filho, tal e qual como era em antes[34]”.

Um mito em mutação

A arte nacional soube aproveitar o mito. No filme Quem Tem Medo de Lobisomem? (1974) os personagens confundem o lobisomem com um vampiro e, a partir de então, muitos romances gráficos desenvolveram a mesma idéia. Dentre os maiores sucessos gravados por Ney Matogrosso consta as músicas O Vira (composta por João Ricardo, em 1973) e Homem com H (de Antônio Barros, 1981), contendo menções ao lobisomem.

A busca pelo lobisomem que assustava os habitantes da fictícia cidade de Asa Branca, ao som da música Mistérios da Meia Noite, de Zé Ramalho, foi uma das atrações da telenovela Roque Santeiro; escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, produzida e exibida pela Rede Globo de 24 de junho de 1985 a 22 de fevereiro de 1986. No último capítulo a identificação e transformação do professor Astromar Junqueira (Ruy Resende) marcou o pico de audiência do horário nobre. Posteriormente o ator Ruy Resende lançou o livro Um Lobisomem Passado a Limpo, narrando sua experiência na novela. (Atualmente o pastor Jorge Val, dito ex ialorixá e babalorixá Jorge de Oxossi, tem incluído em seu testemunho durante as pregações a afirmação de haver interpretado o lobisomem na novela Roque Santeiro, na qualidade de duble, sem apresentar nenhum meio de prova).

Em 2009, o ator Paulo Silvino criou e interpretou o personagem Lobichomem para um quadro semanal no programa de comédia Zorra Total, exibido na Rede Globo. Sempre que consegue conquistar uma linda mulher o machão vê a lua cheia, sente “aquela coceirinha particular” e se transforma num lobisomem gay sedento por carne masculina. Quando volta ao normal percebe que sua mulher fugiu e não entende o que aconteceu, pois ele não se lembra de nada.

Com a proclamação da república e subseqüente ascensão dos partidos políticos populistas as famílias nobres praticamente deixaram de existir. Enquanto isso os vampiros e lobisomens da ficção e folclore foram empobrecendo vez mais. Em 1989 a antropóloga Sheila Maria Doula defendeu a tese A Metamorfose do Humano em seu trabalho de pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP), onde tenta mostrar que os lobisomens de hoje são representados por seres humanos desajustados:

O novo lobisomem continua vivo, mas não é mais o mesmo, afirma Sheila. O lobisomem de agora, além de ser uma pessoa desajustada, está ausente da comunidade, não tem família, trabalho nem moradia. É pouco sociável e sofre de uma profunda apatia e indisposição. A cor amarelada e os olhos profundos talvez sejam os únicos vestígios que restam do lobisomem de outrora. Os lobisomens do século 20 percorrem as ruas das cidades mendigando um pedaço de pão.[35]

As lendas falam em outras características, como magreza, palidez, tristeza, orelhas grandes, nariz levantado.[36] Muitos homens possuem bastante cabelo no corpo. (Desde que o peludo ator Tony Ramos começou a atuar, seu nome passou a ser citado como exemplo de forma cômica quase sempre quando o assunto é lobisomem). As pessoas mais visadas são as que moram sozinhas, evitam o contato humano, mostram sinais de problemas mentais e tem pouco cuidado com a aparência pessoal.

Atitudes como deixar as unhas crescerem e desprezar cuidados corporais pode fazer com que um indivíduo adquira uma aparência e um cheiro animalesco. Acresça o habito de andar sorrateiramente pelo matagal ou cemitério, um temperamento agressivo, etc., e semelhante figura assustará mesmo quem nunca acreditou em lobisomem!

 Notas:

[1] RIBEIRO, Gonçalves. Estórias e Lendas do Brasil. Brasil, Formar, década de 70, Vol 5, p 36.

[2] RIBEIRO, Gonçalves. Obra citada, p 26.

[3] FREYRE, Gilberto. Assombrações do Recife Velho. Rio de Janeiro, Record, 1974, p 104-105.

[4] PADILHA, Viriato. O Livro dos Fantasmas. Rio de Janeiro, Spiker, 1956, p 45.

[5] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 45.

[6] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 54.

[7] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 46.

[8] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 47.

[9] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 50-51.

[10] RIBEIRO, Gonçalves. Obra citada, p 33.

[11] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 45.

[12] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 43.

[13] FREYRE, Gilberto. Obra citada, p 48-50.

[14] FREYRE, Gilberto. Obra citada, p 51.

[15] FREYRE, Gilberto. Obra citada, p 51.

[16] FREYRE, Gilberto. Obra citada, p 48.

[17] MOLINA, N. A. Antigo Livro de São Cipriano: O Gigante e Verdadeiro Capa de Aço. Rio de Janeiro, Editora Espiritualista, p 216.

[18] RIBEIRO, Gonçalves. Obra citada, p 26.

[19] SALES, Herberto. O Lobisomem. Rio de Janeiro, Edições de Ouro, p 21.

[20] GOLDEFEDER, Sônia e LEITE, Mário. Pobres Vampiros. Em: Globo Ciência, ano 4, nº 40. Rio de Janeiro, Globo, novembro de 1994, p 53.

[21] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 50-51.

[22] GUINARD, Reverendo Joseph E. O Witiko entre os Cabeças-redondas. Em: Primitive Man, nº 3, 1930. Citado por: BERGIER, Jacques. O Livro do Inexplicável. Trad. Francisco de Souza. São Paulo, Hemus, 1973, p 150.

[23] COOPER, John M. A Psicose Cree do Witiko. Em: Primitive Man, nº 6, 1933. Citado por: BERGIER, Jacques. Obra citada, p 150-151.

[24] RIBEIRO, Gonçalves. Obra citada, p 26.

[25] PADILHA, Viriato. Obra citada, p 45.

[26] KLOETZEL, Kurt. O Que é superstição. São Paulo, Brasiliense, 1990, p 7.

[27] GOLDEFEDER, Sônia e LEITE, Mário. Pobres Vampiros. Em: Obra citada, p 53.

[28] CARVALHO, José Cândido de. O Coronel e o Lobisomem. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora, 1983, p 38.

[29] MOLINA, N. A. Obra citada, p 217.

[30] SALES, Herberto. Obra citada, p 19.

[31] SALES, Herberto. Obra citada, p 19.

[32] SALES, Herberto. Obra citada, p 20-21.

[33] SALES, Herberto. Obra citada, p 24.

[34] SALES, Herberto. Obra citada, p 25.

[35] LOBISOMEM: AINDA EXISTE? Em: FERREIRA, Fernando Mendes (editor). Axé. Brasil, Ninja, 1989, nº 1, p 38-39.

[36] GOLDEFEDER, Sônia e LEITE, Mário. Pobres Vampiros. Em: Obra citada, p 53.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/criptozoologia/o-lobisomem-no-folclore-brasileiro/

Thanatos – I see dead people

Publicado no S&H dia 11/jun/2008,

Durante nossa última matéria, falamos sobre Matrix, o Plano Astral e as diversas maneiras de se interagir com a esfera de Yesod, o estado de consciência representado pelo Mundo Subterrâneo nas antigas mitologias. Falamos sobre os Psychopompos (os famosos “condutores de almas”) das mitologias antigas e o que eles realmente representam e finalmente fizemos cinco anotações em nossos cadernos, que passaremos a utilizar nesta coluna.
Hoje falaremos sobre fantasmas, espíritos, vampiros e outros habitantes do Plano Astral. Assim que completarmos estas explicações, voltamos para a desmistificação dos Demônios, Encostos e afins. Logo em seguida, começamos a série “Queima ele Jesus!” sobre as cruzadas e os Cavaleiros Templários.

Os Ancestrais e os Planos vibratórios
Em todas as mitologias de todos os povos do planeta, sem exceção, existem contos e textos descrevendo o encontro de seres do Plano Material com seres do Plano Astral. Chamados pelos profanos de Fantasmas, Assombrações, Espíritos, Encostos, Poltergeists, Kamis, Veneráveis, Ancestrais e outros infindáveis nomes, estes seres são basicamente pessoas EXATAMENTE como nós; apenas estão em outra faixa de vibração, indetectável para a maioria das pessoas. Entendendo este princípio simples, fica muito fácil de explicar todos os fenômenos ditos “paranormais” ou “sobrenaturais”…

Para entender como todo este processo de Diferentes Vibrações funciona, vamos fazer uma analogia simples, Analisando nossos cinco sentidos: Em nossa visão, detectamos uma faixa de vibrações do espectro que vai do vermelho ao violeta. Abaixo desta faixa, temos o chamado Infravermelho e acima o Ultravioleta, cores que existem, mas somos incapazes de detectar. O primeiro aparelho capaz de detectar infravermelho foi construído a menos de dois séculos, mas graças às telecomunicações, esta é uma das áreas da ciência ortodoxa que mais avançamos nos últimas décadas.

Nos sons, temos uma faixa audível para o ser humano entre 20Hz e 20kHz. Abaixo deste valor temos os chamados Infrasons e acima disto os chamados Ultrassons, que os seres humanos não são capazes de detectar.
Nos gostos, além dos 4 sabores tradicionais (salgado, doce, azedo e amargo), os cientistas descobriram um quinto sabor, já conhecido há muito tempo pelos orientais com o nome de Umami e recentemente cientistas descobriram que alguns ratos são capazes de sentir um sexto tipo de sabor. Ainda há muito debate sobre isso e os cientistas não chegaram a nenhum acordo a respeito disso, mas sabe-se que existem sabores que não são detectados pelo paladar humano, apenas por alguns animais.
Nos cheiros, existem odores que o ser humano consegue captar e outros que não consegue detectar (chamados ferormônios). O estudo nesta área ainda está engatinhando e mal se projetam aparelhos capazes de detectar odores para uso prático, como detectar explosivos, drogas e outros aparelhos. Nos dias de HOJE, o melhor aparelho para se detectar explosivos continua sendo um cachorro. Ou seja, a ciência ortodoxa não é capaz de detectar com precisão nem ao menos odores ou gostos, quanto mais matéria sutil como a Luz Astral e o Pensamento.
Finalmente chegamos ao tato. Sabemos através de Eisntein que a matéria é energia, coisa que os antigos ocultistas conheciam há milênios (apenas usavam palavras diferentes para expressar a mesma idéia). Todos os objetos considerados “sólidos” são, na verdade, grandes vazios eletromagnéticos compostos de cargas positivas e negativas, que por estarem no mesmo plano de vibração, seus campos eletromagnéticos as repelem, causando a sensação de “físico” que possuímos ao tocar em um objeto “sólido”. Mesmo assim, existem partículas que são tão pequenas que nossos instrumentos não são capazes de pesar, como os Neutrinos (e somos bombardeados o tempo todo por milhões deles por segundo, vindos do Sol).

Os Sete Corpos
Para os ocultistas, os seres humanos possuem sete corpos. A saber: O Corpo Físico (este de carne e osso), o Duplo Etérico (que possui uma infinidade de nomes, de acordo com a tradição estudada: perispírito, campo etérico, corpo vital, biossoma, corpo ódico, corpo bioplasmático, prânamâyakosha, Veículo de Prana, etc). O Duplo etérico faz a ligação entre nossos corpos mais sutis e o nosso corpo físico, adotando a mesma forma que nosso corpo físico. Estudar o duplo-etérico é extremamente importante para compreendermos a maioria das lendas a respeito de fantasmas e assombrações.
Depois dele vem o Corpo Astral propriamente dito. Aquele que se desdobra nas projeções astrais e que permanece ligado ao físico pelo chamado cordão de prata. Os espíritas chamam este corpo de “alma”, os gregos chamavam de Psique.
O Quarto corpo é chamado Corpo Mental. Aqueles que supõe que a mente é o cérebro estão totalmente equivocados. A mente é energética, pode permanecer independente da matéria densa, pois é um corpo à parte, constituído de matéria mental. A mente elabora os pensamentos que se expressam por meio de cérebro. Pensamentos, mente e cérebro são três coisas totalmente distintas. Como o Kentaro demonstrou em uma coluna antiga, entre o ato de se desejar um movimento e o corpo físico efetivamente se movimentar, há um pequeno intervalo de tempo, necessário para se passar a informação da mente para o corpo astral, para o duplo etérico e finalmente para o corpo físico. O cientista Benjamin Libet chamou isso de “potencial pré-motor”.

Desta maneira, a razão converte a mente em um campo de batalha. O processo de racionalização extremada acaba rompendo as delicadas membranas do corpo mental, aprisionando-os no corpo físico (ver texto sobre Hod). Segundo a filosofia oriental e gnóstica, o pensamento deve fluir silencioso sereno e integralmente, sem o batalhar das antíteses (ver Netzach).
O corpo mental pode viajar através do tempo e do espaço, independentemente do cérebro físico. Em um determinado processo do estudo esotérico, o discípulo aprende a se desdobrar em corpo astral. Já em corpo astral, aprende a abandonar este corpo e a ficar no corpo mental. De acordo com a Teosofia, o corpo mental da raça humana encontra-se no início de sua evolução, estando quase que completamente desorganizado (chamado corpo mental lunar).
O Corpo Causal (ou da Vontade) é o chamado quinto corpo e vem a ser o veículo da alma humana. No ser humano comum, este corpo ainda não está formado, tendo encarnado dentro de si mesmo apenas uma fração da alma humana. Tal fração é denominada “essência” e no zen budismo japonês “Budhata”. É a Lua dos Alquimistas, a princesa dos contos de fadas, que precisa ser libertada dos castelos do Mundo Material.
Podemos e devemos estabelecer diferença entre o seu corpo da vontade de seres humanos comuns e correntes, do tipo lunar e o corpo da vontade consciente de um Mestre. O legítimo corpo da vontade permite ao adepto realizar ações nascidas da vontade consciente e determinar circunstâncias. O Corpo Causal é a tal “força de vontade” que os leigos tanto apregoaram em filmes como “o Segredo”. É através deste corpo que materializamos nossas “telas mentais” para a realização de desejos.
O sexto corpo é chamado de ” Budhi ” ou Alma Divina. É um corpo totalmente radiante que todo ser humano possui, porém, ao qual ainda não está intimamente ligado. É Tiferet na Kabbalah, o “Espírito Crístico” de Jesus, o deus-solar dos Antigos e o Sol do Casamento alquímico dos hermetistas. É o cavaleiro de Armadura Brilhante dos contos de fadas. Quando desenvolvido plenamente, faz com que nos tornemos verdadeiramente iluminados.
O sétimo corpo é chamado Átmico, Atman ou Atmã. Chamado também de o Deus interno, o real ser, o íntimo de cada um, o EU SOU.
Atman, em si mesmo é o ser inefável, o que está além do tempo e da eternidade. Não morre e nem se reencarna, é absolutamente perfeito. Atman se desdobra na alma espiritual, esta se desdobrando na alma humana, a alma humana se desdobra na essência e essa essência se encarna em seus quatro veículos (corpo físico, etérico, astral e mental), se veste com eles.

Isto colocado, podemos entender o primeiro deus Psycopompo: Thanatos, o Deus dos Mortos. O Plano Astral é a morada daqueles que ainda não encarnaram ou que estão em fase intermediária entre duas encarnações.
Quando uma pessoa morre (ou “desencarna”, ou “passa para o oriente eterno”, como preferirem), ela abandona seu corpo material e permanece no Astral com seus seis corpos sutis, na forma que seu duplo-etérico (perispírito) possuía quando faleceu. Neste ponto de nossa trama, existem MUITAS histórias e possibilidades. Estas pessoas são chamadas de “Espíritos” pelos kardecistas e são eles que se comunicam na maioria das vezes em sessões mediúnicas. Eles também formam os “encostos”, “assombrações”, “fantasmas” e outros.
Após algum tempo no Astral, os mortos abandonam seu duplo etérico, que se dissolve, e permanecem apenas com seu Corpo Astral, que vai para Planos de Consciência mais sutis, onde recebe outro duplo-etérico na ocasião de um novo nascimento. Quanto mais evoluído é o espírito, menos tempo ele passa na forma de seu Perispírito.

Cascões Astrais
quando o duplo-etérico é abandonado, ele pode resultar nos chamados cascões astrais, que são formas vazias possuidoras da imagem de alguém que faleceu recentemente. Muitas vezes estes cascões astrais podem ser habitados temporariamente por elementais (muitas vezes as imagens projetadas em centros espíritas não são na realidade a pessoa falecida, mas apenas o cascão astral dela, animado por um elemental). Os ocultistas chamam estes seres de Doppelgangers.

“Eles se movem por ai, como pessoas normais. Vêem o que querem ver, e não enxergam uns aos outros”
No Plano Astral, o duplo etérico funciona EXATAMENTE como nosso corpo físico, limitado apenas pelo nosso subconsciente. Se uma pessoa acredita que a parede é sólida, então ela se torna sólida para ele. Se é um iniciado e sabe que pode atravessar uma parede, então ele assim o fará (mas como veremos a seguir, a imensa maioria dos habitantes do astral é tão ignorante quanto suas contrapartes do Plano Físico). A Vontade (Thelema) é o que realmente comanda dentro dos Planos sutis. As pessoas que sabem como Yesod funciona rapidamente se tornam “chefes” das massas ignorantes de espíritos.

I see dead people
No Astral, as pessoas enxergarão aquilo que estiver na mesma freqüência de vibração que elas; muitas vezes não saberão sequer que estão mortos. Já tive experiências de resgate em que as pessoas simplesmente não acreditavam que haviam morrido. A senhora havia falecido durante o sono e achava que seus netos e filhos apenas não prestavam mais atenção a ela…
Alguns animais (gatos especialmente) são capazes de sentir estas vibrações. Crianças e sensitivos também enxergam dentro de algumas faixas do Astral. O nome que se dá para as pessoas que possuem estas faculdades é Clarividente (antigamente chamados de médiuns-videntes) embora existam também Clariaudientes (que escutam), olfativos (que sentem cheiros) e táteis (que sentem impressões). Hoje em dia termos como “videntes” não são muito utilizados, pois acabaram se tornando associados a charlatões e vigaristas.
Importante ressaltar que estas faculdades não estão necessariamente conectadas entre si: Um médium pode incorporar (usando a psicografia, psicofonia e etc) e não ter clarevidência nenhuma, por exemplo.
Problemas de esquizofrenia são frequente em médiuns ostensivos, que possuem a capacidade física da mediunidade. A glândula pineal manda toda essa carga de informações para o hipotálamo e afins, assim surgindo vários problemas. O médium treinado recebe essas informações pelo lobo-pré frontal, o a parte cerebral que lida com a ética humana (Dr. Sérgio Felipe de Oliveira).

Enxergar o Astral, exige um misto de habilidade nata e treino. Há pessoas que nascem com este dom (assim como pessoas nascem daltônicas, ou seja, enxergam menos cores no espectro, outras nascem clarividentes e enxergam uma gama maior de frequencias vibratórias) enquanto outras precisam treinar por anos a fio para desenvolver estas faculdades.
Existem alguns facilitadores para despertar estes processos. Um deles é o vegetarianismo. Limpar o corpo das impurezas energéticas contidas na carne facilita o despertar destes sentidos; não beber, não fumar e manter o corpo sem relações sexuais por alguns dias também vai facilitar o processo (não apenas disso, mas de projeções astrais também).

Fantasmas, Vampiros e Aparições
Antigamente, as pessoas se alimentavam com comidas mais limpas, sem toxinas, agrotóxicos, venenos, sabores artificiais e conservantes químicos, e possuíam mais propensão ao contato mediúnico. A explicação ridícula que se ouve por ai é que as pessoas de antigamente eram mais burras ou supersticiosas, ou esquizofrênicas, por isto acreditavam em fantasmas. Como já foi demonstrado e provado inúmeras vezes, a maioria dos casos de “loucura” nada mais é do que mediunidade exacerbada somada a ignorância cética. Os astrólogos de antigamente chamavam a casa 12 no Mapa Astral de “Casa dos Loucos” porque constatavam que a grande maioria dos internos dos institutos de psiquiatria possuíam muitos planetas no signo de Peixes nesta casa.
No campo, onde a alimentação e o ar eram mais saudáveis, estes efeitos de contato entre o Material e o Astral eram mais freqüêntes e algumas pessoas conseguiam enxergar os espíritos obsessores agindo. Destes contatos surgiram as lendas dos vampiros, lobisomens e bruxas voadoras.
Vamos explicar algumas das características dos vampiros de maneira científica:
1) Obsessores são entidades astrais que se conectam à pessoas vivas com o objetivo de sugarem fluidos sutis. Um corpo astral não é capaz de fumar, nem de obter prazer a partir da ingestão de nicotina, mas pode se “encostar” em uma pessoa e, através do chakra Umeral (um chakra que fica na parte de trás da nuca), absorver as sensações de prazer que o fumante possui quando traga um cigarro. Este processo de fluidificação é o mesmo usado pelos kimbas (espíritos trevosos) para absorver o sangue de um sacrifício ou a comida de um despacho de macumba (explicarei sobre isso mais para a frente). Obsessores também se “alimentam” de sensações: alegria, tristeza, dor, saudade, raiva… boa parte dos casos de DEPRESSÃO nada mais são do que obsessores que incitam estas sensações na pessoa para depois se alimentarem delas.
Por precisarem estar literalmente acoplados energeticamente em suas vítimas, os kardecistas os chamaram de “espíritos obsessores”, os espiritualistas chamam de “espíritos encostados” e os toscos dos evangélicos adaptaram a expressão para “encostos”. Da posição de “sugar o pescoço” surgiu a lenda que vampiros mordem o pescoço de suas vítimas.
2) Estas entidades existem apenas no Plano Astral. Quando um vidente as enxergava diante do espelho, via apenas a criatura, mas não seu reflexo (pois o espelho reflete apenas o Plano Material). Disto vem a lenda de que os Vampiros não possuem reflexo em espelhos.
3) as entidades mais baixas são constuídas de miasmas astrais (restos energéticos que compõem os cascões usados por estes seres para se manifestar no Astral, de maneira semelhante ao duplo-etérico) e a luz solar dissolve estes miasmas. Disto surgiu a lenda que vampiros queimam no sol, pois seus cascões astrais são literalmente DISSOLVIDOS pela luz solar (você nunca reparou que pessoas depressivas evitam ao máximo a luz solar?).
4) Água Lustral também é outro material que afeta o Plano Astral. Água Lustral é feita a partir de sal marinho e água (água do mar também serve). É o motivo pelo qual os Orixás recomendam tanto banhos de mar para ajudar em problemas espirituais, além de ser um dos locais mais fortes para despachos. Surfistas, nadadores, mergulhadores e pessoas que trabalham com o mar também concordam com a sensação de limpeza que o mar traz quando se lida com ele. A Igreja Católica, que tudo copia, também apoderou-se da água lustral, só que a chama de “Água Benta”. Ao utilizarmos água lustral em nossos rituais, dissolvemos as miasmas astrais. Disto resultou na lenda de que vampiros são afetados por água benta. Ela literalmente corrói a “pele” dos obsessores e cascões astrais. Também explica a lenda de que os vampiros não podem cruzar água corrente.
5) símbolos religiosos, assim como a baqueta ou “varinha mágica”, são canalizadores da Vontade (Thelema) do ocultista. Através dele, podemos forçar nossa vontade a dissolver o miasma dos cascões astrais e forçar a entidade para fora do cascão que está acoplado na pessoa (esta é uma das bases do Exorcismo, que explicarei em posts mais adiante). Já sabendo disso, estas entidades se afastam da presença do mago. Por isto que se diz nas lendas que “a cruz só funciona com quem acredita nela”. A Baqueta, quando atravessada no cascão astral, também dissolve completamente o miasma. Por isso dizem que vampiros tem medo do crucifixo. A baqueta de madeira atravessando o corpo do obsessor também é a origem da “estaca” matando vampiros.
6) Igrejas e Templos (rosacruzes, maçônicos, thelemitas…) normalmente possuem egrégoras e rituais especiais que impedem a presença deste tipo de criatura. Dizemos que o templo “está coberto” contra a presença destas entidades. Por esta razão, as lendas dizem que demônios, assombrações e vampiros não podem pisar “solo sagrado”.
7) Obsessores e obsediados mantém uma relação de harmonia vibratória entre eles. Um espírito obsessor só consegue permanecer em um local onde haja uma afinidade emocional ou vibracional, caso contrário eles não serão capazes de acoplar ou serão mantidos afastados. Disto surgiu a lenda de que vampiros só podem entrar em um local se forem convidados.

Uma das coisas mais interessantes sobre as lendas dos vampiros é que Bram Stoker, o escritor que imortalizou o Drácula, era membro da Golden Dawn, uma ordem iniciática muito conhecida no começo do século XIX. Quando ele colocou estas características em seu romance, ele sabia muito bem sobre o que estava escrevendo.

Ainda existem MUITAS coisas para serem ditas a respeito do Plano Astral. Na próxima coluna, falarei sobre comunicação entre médiuns e espíritos, mas gostaria de um favor: como o assunto é por demais extenso, gostaria que desta vez vocês fizessem perguntas apenas sobre Espíritos e o Plano Espiritual/Astral. Ignorarei todas as perguntas que não forem pertinentes ao tema e responderei as pertinentes no próprio corpo do comentário, para formar uma espécie de FAQ sobre o assunto.

#Kabbalah

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/thanatos-i-see-dead-people

Entrevista com Goddess Rosemary Sahjaza

Goddess Rosemary é uma bruxa, ocultista, artista de belas artes, modelo, empresária, pioneira da computação gráfica e matriarca da dinastia Sahjaza. Em 1976 fundou Black Rose Coven, grupo que se tornou referência dentro do mundo vampyrico. Conforme a organização evoluiu adotou outros nomes como Castle Cloud e Z/n Society nos anos 80’s e House Sahjaza nos anos 90’s. Em 2007 o grupo se estabeleceu como Temple House Sahjaza e, apesar da multiplicidade de nomes, a sociedade criada por Goddess Rosemary é reconhecida hoje como a mais longeva organização do seu tipo dentro do ocultismo.

Sahjaza vem do sânscrito “Nascidos Juntos”, um termo que denota como o lado diurno, a “Realidade Empírica” e o lado noturno, a “Realidade Transcendental” não são coisas independentes, mas coexistem desde o momento em que nascemos. Do despertar para o estado Sahjaza deriva o  equilíbrio entre os opostos, entre o “Zênite” e “Nadir”, o lado diurno e o noturno em todos os aspectos da vida.

Goddess descreve o Temple House Sahjaza como “um grupo explícito de indivíduos artísticos, criativos e literários interessados ​​em ciência e artes”, a maioria de seus ensinamentos contudo são privados e permanecem um mistério para aqueles não iniciados. No grupo se reúnem poetas, músicos, escritores, fotógrafos, dançarinos, performers e outros tipos criativos que optaram por se dedicar ao crescimento tanto místico como pragmático de si mesmos na medida em que promovem um terreno mútuo no qual esse crescimento pode ocorrer.

Em 2008 Goddess Rosemary escreveu o “The Sahjaza Book of Secrets” onde compilou as partes dos ensinamentos do Temple House Sahjaza que podem ser levadas ao grande público. Em 2019 foi formada a Academy of Gray Mystics onde divulga seus ensinamentos de auto-espiritualidade, poder pessoa e equilíbrio.

No Brasil a dinastia Sahjaza está presente por meio das muitas iniciativas de redevampyrica.com e do trabalho de Lord. A.’. e Xendra Sahjaza. A entrevista abaixo foi concedida a Dave Wolff, no Azine em setembro de 2016.

Você se descreve como uma Bruxa Eclética e uma Bruxa do Jardim, e parece ter um amplo conhecimento da Arte, do Deus e da Deusa e do Caminho Pagão. Retorne às origens do seu caminho e nos conte seu desenvolvimento ao longo dos anos…

Comecei meu interesse pelo ofício muito jovem, ou pode-se dizer que o ofício me encontrou. Eu sou uma bruxa nata; o ofício não é algo que você apenas aprende, é um caminho que você vive. Há muitos aspectos diferentes do ofício que exploro: adivinhação, incluindo o Tarot mais popular e mais conhecido até a menos conhecida adivinhação de nuvens e adivinhação de velas que temos na magia das velas. A magia em si está toda interconectada, então é difícil colocar um rótulo no que qualquer bruxa faz ou não faz. No Templo Sahjaza minha vida foi entrelaçada com Sahjaza, e antes disso no Temple of the Goddess como Z/n Society onde pude falar de Sahjaza como uma entidade viva, pois nos parece que talvez seja a melhor maneira de descrevê-la, pois é sempre um reflexo de seus membros em um determinado momento, bem como um vislumbre ou glamour da essência de quem atravessou as paredes da realidade ou à distância ao longo do acúmulo de anos desde sua concepção formal em 1976. Nós ainda estávamos descobrindo o que eramos em 1975 e nos tornamos um Coven formal em 1976. As origens do meu caminho estão no meu sangue, desde as eras em meus genes e em meu coração; é um caminho e é um chamado. Fiz pausas ao longo dos anos, mas sempre volto ao mesmo lugar. Está no meu estilo de vida, na minha arte e na minha decoração na decoração do meu ambiente no meu cenário e direção de arte assim como na minha jardinagem. Eu sempre soube que esse era o meu chamado antes mesmo de saber qual era. Não houve despertar, houve apenas iluminação. Meu próprio caminho pessoal é muito mais visual do que descrito em uma escrita formal. Não é o que eu faço, embora eu também escreva o pensamento livre mais canalizado meu forte é o visual, e mesmo meus trabalhos com o ofício e criação de rituais é uma forma muito visual de participar do ofício ou de ser uma bruxa praticante.

Conheço algumas pessoas que disseram que eram bruxas naturais. Qual é a sua definição pessoal de uma bruxa natural? Quão jovem você era quando descobriu as origens de seu caminho em sua linhagem? Que pesquisa você fez sobre essa descoberta?

Você nasce com “os dons”. Eles são uma parte natural do seu código genético, ou se preferir, você reteve essas informações passadas ao longo das eras e tem agora a habilidade natural de explorar isso. Você então passa o resto de sua vida trabalhando com métodos aperfeiçoados de ler essas informações ou procurando por outras pessoas que tenham esses mesmos dons compartilhados ou outros empatas que a ajudem a entender a si mesma e possam ensinar algo sobre seus dons e como usá-los. Há muita pesquisa para começar a mencionar; é o caminho e a jornada de uma vida.

Você foi atraída pelas várias formas de adivinhação que agora explora enquanto percorre seu caminho? Qual é a extensão de seus estudos no campo da adivinhação? Existem baralhos de tarô específicos que você acha que produzem os melhores resultados para você?

Eu uso o deck Waite Rider na maior parte. Eu tenho alguns outros, mas fico com o que tenho mais tempo e que funciona para mim. Quando não os uso, uso o que criei para mim. A adivinhação é um dom natural e você o tem na forma de premonição, P.E.S. ou outros aspectos de sua vida. Esta é uma progressão natural de dons como “a vidência”.

Você mencionou ser uma musa e artista sombria. Quais são as suas formas de arte e de ser uma artista e uma musa sombria, e como seu interesse nessas formas de arte coincidiu e progrediu com seu interesse na Arte e no Caminho Pagão?

Este é um modo de ser, um modo de pensar, pois tendo usado meu corpo para criar arte na fotografia e na dança, é lógico que evolui para me tornar uma musa sombria das artes e da própria feminilidade. Alguém é uma musa natural se abraça a própria feminilidade e todas as suas facetas, artimanhas e selvagerias. A sexualidade é algo que se esconde ou se abraça e energia sexual é energia artística para mim, e eu sou uma artista. Também faço fotografia e belas artes com canetas coloridas, lápis, acrílico, caneta e tinta, além de muitos outros meios. Não tenho um gênero que pinto; qualquer coisa está aberta para minhas telas ou criações.

Vejo que você é amiga da Goddess Sky Claudette da dança de fogo Eros Fire, que entrevistei para a edição 16 da AEA. Você é amiga íntima de Sky e seu parceiro Vlad Marco há algum tempo? Vocês colaboraram em algum projeto juntos?

Sou amigo de Sky Claudette e Vlad Marco há décadas. Ao mesmo tempo fui vizinha deles. Morávamos a um quarteirão de distância um do outro e muitas vezes eu via a limusine deles desfilar pelas ruas do Lower East Side. Compartilhamos alguns projetos e momentos criativos há muitos anos e sempre fomos próximos. Quando o Playboy Channel pediu que eu trabalhasse em um filme especial para eles eu sabia que Sky era a minha escolha para enfeitiçar olhos com sua beleza e encantos. Seja na Playboy ou qualquer outro evento artístico você sempre pode contar com eles para estar lá e serem profissionais. Eles estão muito envolvidos em Chiller, bem como em seus eventos  incêndiários, que são algo que ninguém deve perder. Sky, Vlad e eu compartilhamos o amor pela cidade de Nova York e lamentamos o jeito que está. Também compartilhamos o amor pelos animais e animais de estimação. Fomos apresentados em muitos clubes em Gotham City, bem como em eventos privados compartilhados. Seus fogos de artifício são impressionantes e eles compartilham um belo relacionamento único que se deve admirar. Eles são o tipo de amigos para mim onde eu sei os nomes de seus animais de estimação como se conhecesse os nomes de outras crianças e vice-versa. Vlad lia cartas de tarô, incluindo as minhas, durante as noites do clube e era cartomante nos dias dos primeiros eventos góticos da contracultura, bem como nas primeiras festas pagãs de vampiros.

Cite os outros clubes onde você e o Eros Fire estiveram envolvidos em funções públicas e privadas? Como eram aquelas festas de contracultura gótica e de vampiros? Descreva como foi o segmento de Sky no especial da Playboy Channel com Sky e Vlad… Discutimos em particular os clubes de Manhattan Vault e Hellfire. Houve eventos especiais que você organizou lá?

Me pediram para criar uma peça para o Playboy Channel que eu ia coreografar e sabia que a Sky seria perfeita nesse papel e então incluí a Sky na coreografia de uma peça de dança e arte performática que fizemos para o show deles em Sexettera. Sky e Vlad foram apresentados em outra parte desse mesmo segmento. Eu também montei e organizei a cenografia dos atores e aqueles que apareceriam nesta parte deste segmento, dirigi minha parte deste segmento que era um pedaço de um trabalho maior no show chamado Sexettera. Foi muito divertido com um elenco de personagens, incluindo Jerico of the Anglos, Sky, Vlad e outros. Minha boa amiga, a escritora Katherine Ramsland, também estava nesse segmento. Ela foi entrevistada em uma cadeira que montei projetada para apresentá-la em uma cadeira de encosto alto com luz de velas. Juntei-me a Katherine Ramsland no Chelsea Hotel, onde ela estava trabalhando no livro Ghost. Gostei da minha amizade e aventuras de caça aos fantasmas e vampiros com Katherine Ramsland. Estou em uma seção do livro Ghost, bem como em alguns de seus outros livros; Piercing The Darkness na edição de bolso, e alguns de seus outros trabalhos em que gostei de aparecer. Vivendo na cidade de Nova York ao longo dos anos, vi os clubes mudarem durante nossos anos no Limelight, o Saint, o Palladium, o Bank, o Clit Club que se tornou o Mothers e muito mais. Lembro-me de Vlad lendo cartões no Banco. Dei festas e eventos sob o rótulo de Z/n Society, por exemplo como o meu “Cirque De Erotique” que realizamos no clube The Vault e no Hellfire Club também. Eu costumava usar esses dois clubes que davam boas-vindas ao nosso entretenimento de suas multidões e tinham muito espaço, eram maravilhosos anfitriões para nossa criatividade e exploração na arte performática. Também fizemos alguns trabalhos no clube Paddles que estava aberto ao uso de suas instalações para eventos. Eu continuo grata a eles por sua hospitalidade para comigo.

Como você sente que tantos clubes que acolheram a contracultura fecharam desde o final dos anos 90 até o presente? Ainda existem clubes que compreendem uma cena gótica saudável e de vampiros hoje?

A gentrificação da cidade de Nova York destruiu a contracultura com suas leis “anti-ruído”, o aumento dos aluguéis e a queda de pequenos teatros e comércio. A “limpeza” da cidade também varreu os artistas e performers e aqueles que usavam pequenos orçamentos para criar. Como os artistas deixaram a cidade devido ao custo dos aluguéis subindo repentinamente com aqueles que antes preferiam os subúrbios se mudarem para a cidade de Nova York, eles se mudaram e a plataforma mudou, o clima mudou e a perda de tantos locais pequenos, bem como a a repressão ao ruído mudou para sempre a cena em tantos níveis e em todos os formatos de contracultura. Não tenho certeza de que nunca mais será o mesmo. Eu apenas me considero sortuda por ter estado lá “no passado”.

Você é a Alta Sacerdotisa Matriarca de Sahjaza no Templo Sahjaza. Este é um coven privado ou aberto? Descreva como você chegou a ser Alta Sacerdotisa.

Como o criadora do Templo, eu evoluí à medida que evoluímos. Ficou claro em algum momento que eu seria a Suma Sacerdotisa tendo sido a primeira Sacerdotisa sem nenhuma Suma Sacerdotisa acima de mim. Sou mais frequentemente abordada pelo meu título Goddess Rosemary ou apenas Goddess, como sou conhecida desde o final dos anos 1980. Eu me tornei a Alta Sacerdotisa quando outras Sacerdotisas entraram no Templo; era apenas a ordem natural. Como tem sido o caminho da minha vida, fica claro para mim que nasci para esta posição, e a posição me encontrou. Passei a maior parte da minha vida me dedicando ao Templo que evoluiu através de várias mudanças de nome; seja Sahjaza ou não. É um reflexo direto do que qualquer um de nós e todos nós colocamos nele. Nós somos as bruxas-vampiras vivas e cada uma de nós cria seu próprio caminho e papel dentro de um todo. Somos uma família com toda a dinâmica familiar. Temos uma política de adesão exclusiva, mas temos amigos do Sahjaza em todos os lugares. A Madame Webb se tornará Alta Sacerdotisa e estará na fila para essa posição quando eu não estiver mais administrando Sahjaza e assim nossa ordem continuará. Ela é uma líder maravilhosamente habilidosa e provou isso muitas vezes quando eu não consegui fazê-lo ao longo dos anos. Ela é de longe uma das mulheres mais interessantes e espiritualmente e intelectualmente poderosas que já conheci, e seu conjunto de habilidades fornece a ela todas as ferramentas necessárias para levar isso adiante para as gerações futuras. Ela é minha Nadja (aluna) há mais de uma década e como sua Adra (professora) sempre fico impressionada com seus trabalhos únicos e iluminados. É bom saber que o que começamos há tanto tempo continuará sob a orientação de Madame Webb, com a ajuda dos outros; há muitos para citar aqui neste artigo.

Enquanto no Temple Sahjaza você é conhecida como Goddess Rosemary, no Facebook atendepelo nome de SilkyRose…

Meu nome que eu uso no meu dia a dia é Goddess Rosemary ou Goddess. O nome SilkyRose é um pseudônimo que tenho usado na comunidade pagã por muitos anos escrevendo e ensinando o ofício. Eu também usei o nome Silky ao longo dos anos para uma variedade de projetos de dança e outros projetos artísticos.

Quais são alguns dos projetos artísticos para os quais você participou sob o nome de Silky Rose? Fotos ou clipes deles podem ser vistos na internet em qualquer lugar?

Tínhamos sites com mais de 10.000 membros no MSN, e quando os grupos foram removidos sem aviso prévio pelo MSN a maioria ou nossos anos e décadas de materiais foram perdidos. Estamos no processo de reconstruir o que perdemos. Os sites eram conhecidos como SistersAvalon, AvalonsWitches, Webwitch e Sahjaza. Estamos trabalhando para reconstruir décadas de informações, plataformas e contatos perdidos. Retornaremos e enviaremos um comunicado quando isso acontecer. Teremos isso em funcionamento no próximo ano, pois tivemos que trabalhar toda a nossa plataforma de baixo para cima. Teremos o painel completo de mídias sociais e eventos interativos, além de informações e muito mais sobre uma ampla variedade de questões que dizem respeito à nossa comunidade de bruxas vampiras pagãs e artistas, além de anúncios, conversas e informações sobre uma ampla variedade de assuntos e muito de surpresas na loja também. Incluindo leituras de tarô e cartomancia feitas pelo Elder Fae Sahjaza, bem como outros leitores. Então fique atento, em breve estaremos online novamente. Os anúncios serão postados nas páginas do Facebook com o mesmo nome; Templo (House) Sahjaza e vampytarot.com.

Descreva a política de associação do Temple Sahjaza e as responsabilidades que ela implica.

Somos uma sociedade secreta. Nossa associação não está aberta ao público; nem nossos detalhes. No entanto, nossos membros trabalham para criar um nível mais alto de consciência e nível de vibração, bem como nossa própria excelência individual e equilíbrio entre o lado noturno e o lado diurno. Somos uma plataforma para artistas, pensadores e outros se juntarem, discutirem e criarem, assim como uma verdadeira família, por isso apoiamos e encorajamos uns aos outros de todas as maneiras em todos os momentos.

O que é a Regra de Equilíbrio Sahjaza, de acordo com as crenças e práticas do Templo Sahjaza? Como essa regra surgiu e como ela é seguida pelos membros do coven?

O que é a Regra de Equilíbrio Sahjaza? É simples e complexa; o que antes era complexo torna-se simples com a prática com trabalho duro com perseverança. Com equilíbrio nunca se está muito escuro ou muito claro; há um ponto médio que se mantém no caminho certo. Garantir que seu lado diurno seja tão forte quanto seu lado noturno é o conceito básico de Z/n, o equilíbrio dos opostos. É o nosso jeito e nosso estilo de vida; um forte lado diurno cria um forte lado noturno.

No seu perfil do Facebook você tem muitas fotos que podem ser consideradas fotos de modelagem, em várias pastas diferentes. Essas fotos são tiradas principalmente profissionalmente ou em nível amador? Em que locais foram tiradas algumas das fotos. E de todas as fotos do seu perfil, quais você considera suas favoritas?

Minha página no Facebook é apenas minha página pessoal. Sou modelo fotógrafica há mais de vinte anos. Fiz uma série de imagens em velhas cidades fantasmas em Nevada viajando de uma ponta a outra do estado com o fotógrafo Bligh em um jipe ​​vermelho com um cachorro preto velho dele, de Lama Reade, de mim com minha limosine branca e o World Trade Center ao fundo. Fotos foram tiradas de mim ao redor do mundo; alguns com fotógrafos com quem trabalhei por mais de vinte anos, alguns apenas uma vez. São uma história em fotos que tenho, pois tenho mais de 80.000 fotografias em minha coleção e uma grande variedade de lugares, eventos e aventuras em fotos. Fui fotografada por Eric Kroll e estou no livro Fetish Girls By Kroll, assim como Alan Whitney, e adoro trabalhar com Tony Knighthawk, que exibe minhas fotos em seus eventos fotográficos e muito mais, pois estão incluídas em seu corpo de trabalhos. Fui fotografada por fotógrafos que vão desde Annie Sprinkle, Baird Jones e Andy Warhol, fui modelo de fotógrafos e modelo de arte na NYU e SVA em NYC e muito mais. Muitos outros artistas usaram minha imagem para pintar, incluindo Will Kramer, que criou a peça usando-me como modelo de vida chamado She Calls Ravens. muitos outros artistas que usaram minha imagem são Gunther Knop, Rex RexRode e Barbra Adleman. Barbra fez sua tese de mestrado em arte, que era um livro de arte e imagens minhas e da minha vida naquela época, e está em algum lugar no catálogo da Biblioteca de Referência em Nova York apenas no formato original. O meu perfil do Facebook tem algumas das minhas imagens favoritas e como a página é a minha página pessoal; um lugar para meus amigos pessoais virem e se encontrarem, conversarem comigo sobre os tempos antigos e compartilharem eventos atuais; há imagens que alguns dos meus amigos não viram antes ou podem não ter visto de um evento que compartilhamos, ou podem não ter visto há anos ou podem ter sido tiradas, pois muitos dos fotógrafos estão na minha página ou podem não as ter visto antes.

Quando eu estava olhando suas fotos, um nome que não parava de aparecer era Lady Ophelia. Ela é atriz ou modelo? Há quanto tempo você é amiga dela e em quais atividades você se envolveu com ela?

Sim Lady Ophelia, ela é minha Filha Espiritual; ela é uma Sacerdotisa Sahjaza e Mradu (guerreira), do Templo Sahjaza, você teria que perguntar a ela o que de sua vida ela desejava revelar (sorri). Por que você pergunta? As rotas e caminhos subsequentes foram introduzidos pela primeira vez na Sociedade Z/n, em 1985, pelo Élder DarkeRaven. Há “níveis”, como um caminho de trabalho e de foco e função de energia dentro de uma Família. cultura sob os nomes atuais de Mradu, (guerreiro), Ramkht e Kitra, e caminhos como Escriba Sagrado e Mestre de Runas. Temos muitos membros que estão conosco há tanto tempo que, à medida que evoluíram, o templo também evoluiu, como Marc / Violet e, como mencionei DarkeRaven, há outra geração que está conosco há muito tempo que começou a escrever formalmente nossos rituais e formas incluindo; A Madame Webb, Black Raven, Priestess Oscura, Lady Eden, Priestess Dahlia, Lady Ophelia, Elder Lord A Sahjaza e muitos mais. Há muitos membros ativos da nossa família Sahjaza que você verá por aí como; DarkeRaven Sahjaza, Akira Sahjaza, Lady Azraelina Sahjaza, Blues lady Sahjaza, Corvo Sahjaza, Pythia Truthseeker Sahjaza, Lucilla Sangmoreaux Sajhaza Amazon Victoira Sapphire, Elder Fae Hedgewitch e outros procuram por eles e eles estarão lá. Nós estamos em todo lugar. Apoiamos o Tribunal de Lázaro, muitos de nossos membros vão lá para seus eventos e são Cidadãos do Tribunal, assim como muitas outras organizações dignas de escolha de nossos membros.

O que você pode nos revelar sobre o Vampire Theatre e o projeto de filme intitulado Bloodlust que notei entre suas fotos?

O filme Bloodlust está em um cofre agora, pois os dois parceiros que fazem este filme de ação me apresentando como uma vampira estão em uma discussão entre os dois produtores e, portanto, permanece lá neste momento. Um dos sócios é Eric que criou a primeira arte para a personagem de quadrinhos conhecida como Lady Death. Quanto ao teatro de vampiros, acho que você deveria entrevistar meu bom amigo e membro do Z/n Sahjaza, o músico, escritor e dramaturgo Tony Sokol. La Commedia del Sangue: Vampyr Theatre (1992–1997) foi uma série de peças sobre o tema dos vampiros, apresentada pela primeira vez na cidade de Nova York. Foi iniciado pelo dramaturgo Tony Sokol. Às vezes o elenco tinha os mesmos atores e o público nunca sabia se os “verdadeiros vampiros” estariam na peça ou entre eles no teatro. A primeira apresentação do Vampyr Theatre foi no Le Bar Bat em maio de 1992. À medida que as peças foram elogiadas no New York Times e em outras publicações por seus diálogos nervosos e grande uso de adereços e truques de truques visuais de Tony Knighthawk, Sokol colocou algo da direção nas mãos do dramaturgo e cineasta Troy Acree, que é o talento sedento de sangue do Conde Orloc que divertiu e horrorizou o público. Tony Sokol tinha um anúncio na parte de trás da New York Press perguntando: “Você é um vampiro?” Assim, eventualmente, ele se tornou o líder mundial para vampiros e vampiros, bem como um dos principais especialistas em como encontrar as figuras culturais subterrâneas, pois passou muito tempo entrevistando centenas de vampiros autoproclamados. Eu tenho certeza de que alguns de nós estão em suas obras. Eu sei que sim, e algumas dessas entrevistas tornaram-se forragem para o sangue e a diversão das treze peças que ele escreveu para La Commedia del Sangue. Lamento o fim desta corrida e espero que um dia eles com um bom orçamento por trás voltem à vida mais uma vez. Por isso espero porque eles são dignos de uma peça de longa duração no formato de palco ou teatro de jantar. La Commedia del Sangue significava A Comédia de Sangue, e havia sangue com os maravilhosos efeitos especiais criados pelo fotógrafo e mágico Tony Knighthawk. Cada um deles é um talento que vale a pena explorar, foi necessária uma equipe inteira para criar essas peças e eles criaram seguidores e imprensa que não eram como nada antes ou depois neste local do Teatro Vampyr. Espero que algum dia haja apoio financeiro para ver essas peças preencherem a escuridão da noite mais uma vez.

Você escreveu um artigo de tributo sobre o falecido Herman Slater, o Sumo Sacerdote Wiccano e renomado autor ocultista que era o proprietário de uma loja de ocultismo em Nova York, a Magickal Childe. Conte aos leitores como você o conhecia e o que o levou a escrever o artigo comemorando sua vida.

Ele foi um dos primeiros personagens da contracultura que conheci quando vim para Nova York para viver como adulta. Ele era um pato estranho, mas ele era meu amigo. Muitas das primeiras pessoas da minha juventude já se foram, que eram todas minhas amigas maravilhosas e queridas; Reb Rebel Stout, David Aaron Clark, Andy Warhol, Alan Whitney, Baird Jones, Regent D’Drennan, Lenny Waller, Designer Kenny O’Brian, que criou uma jaqueta de couro e cristal uma para mim uma para a cantora de Blondie que ainda tenho. Houve tantos que nos deixaram, e tantos mais. Nós éramos uma multidão pré-internet, então há pequenos rastros de nós na rede ou na web, mas ainda estamos aqui e por aí. Aqueles que fizeram parte desse movimento clandestino abriram o caminho para que aqueles expressassem livremente que inauguramos na década de 1980.

Você também escreveu um poema ou dois em seu tempo. Discuta alguns deles que representam seu melhor trabalho.

Os primeiros trabalhos eram principalmente lamentos de energia artística reprimida, depois foi canalizada a espiritualidade ou apenas o pensamento e a consciência livres. Há seções do que eu gosto, há o lado diurno e o lado noturno ou talvez meu trabalho abranja ambos os lados da escrita, assim como minha arte. O assunto da maior parte da minha arte é criar uma resposta de melodia física de algum antigo acorde interno ou invocar a ideia ou ambiente de ritual, como o trabalho de galeria interativa que fiz na Galeria Andros no Carnage Hall chamado ‘minha web’ (que não se referia ao computador). Eu gosto tanto do escuro quanto do claro, então não tenho certeza se existe um “melhor trabalho”.

Que paixões de vida fora de Sahjaza e do Temple Sahjaza você perseguiu e continua perseguindo?

Minhas paixões incluem animais e arte. Estou muito envolvida na conservação de animais e afastando as pessoas do uso de produtos artificiais e químicos em seus gramados. Estou convencido de que esses produtos estão sujando nossa terra e as vias navegáveis ​​são responsáveis ​​pela alta contagem de câncer de pâncreas e outros, bem como altas taxas de câncer de pulmão e asma. Estou muito envolvida em arrecadar dinheiro para os habitats dos morcegos, pois cada um deles consomem 10.000 mosquitos por noite e mais de 200 podem ser alojados em uma única unidade da BatBox custando 300,00 com o poste sendo 150,00 e uma taxa simples de manutenção duas vezes por ano para limpar qualquer lixo que esteja entupindo as caixas. As defesas naturais serão encontradas como a única maneira eficaz de combater o Nilo Ocidental e outras doenças transmitidas por mosquitos, além de ser o controle natural de pragas. Os morcegos são nossos freios e contrapesos naturais para esses e outros insetos, assim como sapos, rãs e libélulas. Precisamos confiar mais na natureza para limpar a natureza. Não seríamos tão obesos se saíssemos para o gramado em uma noite quente de verão como eles faziam nos anos 50 para puxar as ervas daninhas do gramado com as próprias maos, limpássemos e o mantivéssemos livre de produtos químicos como uma unidade familiar. Quando os dentes-de-leão se tornaram o inimigo? Os seres humanos sobreviveram a eles em tempos difíceis e viveram para contar isso devido a essas plantas antioxidantes muito poderosas. Uma xícara de chá de dente-de-leão é uma ajuda poderosa para uma vida longa. Não venha e peça nenhum dos meus se você borrifou todos os seus com veneno. Estou envolvida no resgate de animais há anos e sou um grande fã do Facebook como uma ferramenta para conscientização de abrigos e apresentação de animais que seriam perdidos no sistema. É uma plataforma maravilhosa. Alguns estão salvos, muitos ainda estão perdidos, mas para aqueles que saem desses buracos infernais, se mesmo um só escapar vale a simples ação de pressionar um botão de compartilhar no Facebook. Sem essa ferramenta, tantos animais saudáveis ​​e vibrantes que de outra forma não teriam nome e rosto teriam perecido foram salvos devido ao compartilhamento desses animais com a criação da tecnologia. Antes do Facebook havia o Yahoo onde os animais eram resgatados e transportados via 5013c como Truckers-N-Paws, Pilots-N-Paws, Roads Of Hope e inúmeros voluntários que trabalham incansavelmente para salvar e levá-los para seus novos lares ou santuários em organizações de resgate ou lares adotivos. Castre e esterilize seus animais de estimação, pare o abate de todos esses animais indesejados. Não deixe seus animais se juntarem a esta lista de animais de estimação indesejados; faça sua parte para manter os números baixos sendo donos responsáveis ​​de animais de estimação. Precisamos renovar o sistema de abrigos neste país; se formos julgados pela forma como tratamos os animais, obteremos uma pontuação muito baixa. Acho que nem preciso dizer o quanto sou contra a caça ao lobo; se você o matar e pegar um animal, agradeça ao espírito do pássaro, peixe ou animal, e então use cada pedacinho dele. Muitas vezes me pergunto para onde foi nosso couro, usamos a mesma quantidade, se não mais, de gado no sistema alimentar, mas você não consegue mais encontrar um cinto de couro real. Para onde exatamente nosso couro está indo agora? Essas são as coisas que eu fico pensando até tarde da noite, e mais (risos).

Vivo como artista em todas as coisas que estou criando. Independentemente do que estou fazendo, é meu catalisador e minha motivação para criar. Em projetos grandes ou pequenos, gosto de criar atmosfera e explorar a estética, seja uma simples mesa ou um plano extenso para um jardim com gazebos, lareiras, treliças e caminhos ou cantaria. O impulso para o artístico está no meu sangue e é a minha paixão em tudo o que faço. Eu sou a arte e a arte sou eu. Adoro fazer filmes, pois nunca há espaço suficiente em qualquer tela para criar tudo o que procuro expressar como vejo através das lentes do artista. Eu adorava a direção de arte para filmes e usei minhas habilidades para criar o reino onde a ação aconteceria. Espero que esta entrevista sirva como um catalisador para que outros saiam e criem. Criatividade gera criatividade.

Quando começou seu interesse pela conservação animal e onde você pesquisou mais sobre os tópicos discutidos acima, sobre controles naturais e equilíbrio e os produtos químicos que colocam em risco o equilíbrio da natureza? Quais fontes da internet você recomendaria para as pessoas adquirirem mais informações sobre esses assuntos?
Esta é talvez uma questão multifacetada. Eu me interessei pela conservação de animais, começando com a observação na Cordilheira dos Andes do Peru, observando uma lagoa de girinos eclodindo aos sete ou oito anos. Eu gosto muito de ciência e animais, então a observação e observação deles veio naturalmente. Eu também estou no estudo do antigo, então eles estão todos ligados em um fio comum. Eu adoro animais de todos os tipos e tive muitos “animais de estimação” para contar, ou você poderia dizer que eles me tiveram. Atualmente estou levantando fundos para caixas de morcegos em toda a América para combater o vírus do Nilo Ocidental e outros problemas de mosquitos. Se você deseja doar para uma caixa de morcegos, pergunte-me sobre este projeto digno. Crie tais projetos e fundos em seu bairro. Temple Sahjaza tem informações sobre planos para construir e criar caixas de morcegos, bem como algumas dicas e truques para colocar os morcegos em suas caixas e manter uma caixa saudável.

Em relação à questão da obesidade desenfreada nos Estados Unidos, assisti a alguns documentários (como Food, Incorporated) sobre como o consumo em massa de animais em supermercados e redes de fast food contribuiu para o problema, que é chamado de epidemia em algumas áreas. Eu sou um daqueles consumidores que compram nas seções orgânicas dos supermercados e evitam os fast food agora. Quais são seus pensamentos pessoais sobre isso?

Não tenho certeza se a seção orgânica é melhor do que qualquer outra e é por isso: considere se nosso solo já está contaminado como o ar e eles pulverizam no campo próximo a essa cultura quem é que pode dizer se é realmente orgânico ou apenas mais caro? Quando pudermos escolher entre uma maçã com uma ou dois pesticidas ou uma com um buraco de minhoca que você mesmo cortou, seremos realmente orgânicos novamente. Não vejo nenhum produto “orgânico”, e você?
A obesidade é afetada por uma grande variedade de coisas. Nossos hormônios não estão funcionando direito devido à inatividade desde o ponto de partida. Nem toda pessoa com excesso de peso está comendo demais e eu fico cansada de ouvir que o peso é um distúrbio alimentar quando é genético e hormonal, bem como afetado por nossos alimentos. Não é algo que todas as pessoas possam mudar e superar; há pessoas que têm ossos grandes e a genética diz que sempre serão grandes. Nossa sociedade está muito focada na aparência, tanto na imagem corporal e na imagem do rosto, quanto no gênero e na idade. A obesidade pode ser afetada por alterações genéticas, herbicidas e pesticidas, além de injeções hormonais adicionadas à alimentação, não tanto pela alimentação e pela falta de capacidade física para malhar ou caminhar. Temos uma nação de shoppings, sem cidades centrais em todo o país. Precisamos sair e arrancar as ervas daninhas, não pulverizá-las. As ruas seguras estão desaparecendo na maioria das partes para as crianças poderem correr e brincar. A obesidade começa cedo, há muita atividade sedentária e pouca brincadeira imaginária lá fora. O fato de nossa cultura estar ligada agora às mídias sociais aumentará essa questão/problema nos próximos anos. Precisamos de saídas criativas para jovens e adultos. As academias são muito caras e clichês.

E você realmente tem que ter cuidado para levar em conta a genética e a construção do corpo, existem pessoas simples que são maiores que outras, é a maneira como seu corpo é criado, elas são tão bonitas quanto aquelas que são magras e cada um de nós tem um corpo diferente e poder ser saudável e feliz com o próprio peso normal é muito importante, assim como boas escolhas alimentares saudáveis ​​ou moderação. Eu hesito em chamar qualquer um na categoria de obesidade, pois existem alguns indivíduos que são apenas maiores, independentemente do que comem ou do quanto trabalham, não vão mudar a estrutura óssea. Este é um tema de discussão no País neste momento, mas devemos ter muito cuidado para não rotular cruelmente os indivíduos e olhar para o que é normal para eles.
Precisamos de alguns lugares onde possamos sair como fazíamos nos primeiros anos da juventude: clubes de dança, patins e clubes onde há música ao vivo real, além de horas de DJ. Volte para a nossa dança e movimento, faça um movimento, volte no tempo quando apenas dançávamos com bandas ao vivo. Naquela época eu estava na melhor forma. Eu vejo um pouco da obesidade simplesmente como tédio; precisamos libertar nossas mentes e nosso corpo.
Nossos Anciãos costumavam ser reverenciados e valorizados. Podemos aprender muito conversando e procurando os mais velhos em nossa comunidade e a população em geral. Não os deixe passar ou perca a oportunidade de aprender e aproveite o tempo para ouvir os Anciãos do mundo. Eu vejo esta sociedade como um ritmo acelerado e perdendo oportunidades, passando por elas enquanto ziguezagueamos quando realmente precisamos zaguear. Por exemplo, nossa capacidade de fornecer serviços básicos, como escolas de comércio e educação, nos forneceria isso e em breve não teremos ninguém que saiba como consertar coisas como um cano quebrado básico, porque todos estarão esperando por algum trabalho de tecnologia já que as habilidades básicas foram perdidas. A máquina conserta a máquina; onde você ouviu isso antes? Talvez o Google irá lembrá-lo.

Quais são alguns outros alimentos naturais que você recomendaria às pessoas para consumir de forma mais saudável e ajudar a preservar a natureza no processo?

Estou em tomar vitaminas específicas. Eu tomo um multivitamínico uma vez por semana, mas gosto de saber o que e quanto estou tomando e aprendi o que funciona para mim. Estou muito atrás de manter vitaminas sem receitas, o que é mega importante para mim, e equilibro tudo com exercícios, dança, artes marciais, ioga ou alongamento. Há um grande programa PBS chamado Sit And Be Fit. Você pode incorporar diretamente em seu escritório se não puder sair para malhar ou fazer muito durante uma pausa para o almoço no escritório. Use-os antes de comer e entre seus brainstorms no computador e ande ande ande; deixe o carro em casa e corra. Eu uso muito alho, gengibre e endro, bem como mel, limão e hortelã para evitar resfriados e gripes. Eu adoraria ter todos os alimentos rotulados, incluindo os pontos de origem. Tudo e qualquer coisa com moderação; ouça seu corpo e aproveite a vida.

Quais organizações de resgate de animais você atualmente apoia e divulga no Facebook e na internet, além de Truckers-N-Paws, Pilots-N-Paws e Roads Of Hope?

Você precisa encontrar lugares que visitou ou conhece para apoiar. Eu pessoalmente apoio e confio no Truckers-N-Paws (encontrado em grupos do Yahoo), Pilots-N-Paws, Roads Of Hope (por favor, use o site, não a página do Facebook) e um projeto especial 5013c chamado Animal Ark of Grangeville, Idaho . Existem outras organizações de resgate locais que você pode localizar em sua própria área.
O Facebook tem sido uma ferramenta para salvar animais individuais de abrigos de matança, que talvez seja a melhor ferramenta de internet que eu já vi. Não desconsidere o sucesso que tivemos com os grupos do Yahoo, porque eles fizeram milagres para animais desesperados, além de fornecer transporte para eles pelo país. Tenha cuidado com quem você confia em um transporte, use associações confiáveis, porque animais que são valorizados desaparecem ao longo da rota de transporte se você não estiver usando meios de transporte testados e comprovados. Cuidado, pois há pessoas por aí que procuram particularmente cães ou gatos que ainda não foram alterados. Uma das melhores maneiras de garantir que você não seja vítima de roubo do criador durante o transporte é usar métodos testados e honestos de transporte, como os que mencionei acima, e ter o animal castrado e esterilizado antes do transporte, se puder dar-lhes um pouco de tempo de descanso. Se o transporte não for muito longo e difícil mas isso, é claro, dependerá da condição inicial do animal, do seu meio de transporte e da distância que você está indo. Será necessário um exame veterinário. Nesta economia visite seu resgate local 5013c; você pode perguntar no seu abrigo local, ir visitá-los ou ligar para eles e perguntar o que está na lista de desejos deles, seja comida, suprimentos ou outros itens que você pode doar. Pode não haver resgate em sua área; trabalhe para obter as informações de cada animal do abrigo e mantenha as informações atualizadas e atualizadas, se você deseja criar o perfil de seu novo melhor amigo lá no Facebook.

Eu compartilho muitas páginas de animais de vários abrigos de todo o país que mantêm suas páginas atualizadas e as informações atualizadas, pois compartilhar no Facebook é uma maneira conhecida de divulgar histórias e rostos de animais individuais, bem como acolhimento e adoção de animais que estão em corredor da morte. Não apoio abrigos para matar; há muito poucos deles hoje. Há alguns animais vivem nestes lugares por muitos anos; considere procurar seu próximo animal de estimação lá. Um exemplo é o de Yonkers, NU

Quanto às instituições de caridade que a Sahjaza apoia, um dos nossos eventos oficiais de caridade é o DOV ou Dia dos Vampiros. O DOV começou no Brasil como um jogo de palavras. Isso está crescendo para se tornar um projeto mundial unificado de doação de sangue sincronizado que ocorre anualmente em 13 de agosto para retribuir à sua própria comunidade local e se divertir um pouco. O tema do vampiro é que você está vestido e todos vão juntos para doar sangue enquanto vestem fantasias ou vestem sua personalidade noturna. O Dia dos Vampiros é um projeto de sucesso e dever cívico um dia em que as almas criativas retribuem à comunidade vestidas com fantasias, por que retribuir à sua comunidade. Pergunte-nos sobre a criação de um Dia dos Vampiros em sua comunidade, podemos fornecer informações sobre a criação e coincidir seu evento com os outros que estão ocorrendo e ao redor do mundo. Este evento de sucesso foi criado anos atrás, criado pela renegada atriz de filmes de terror no Brasil Liz Marins e auxiliado por nosso próprio Elder Lord A. Sahjaza e Srta Xendra Sahjaza, (Elder Lord A. Sahjaza pode ser encontrado no Facebook como Axikerzus Sahjaza no Facebook ou pelo site https://redevampyrica.com/). Esta é uma causa tão digna, e como um de nossos atos oficiais de caridade, o que se trata é que todos se vestem com fantasias ou sua personalidade pessoal ou roupas noturnas e doam sangue para o banco de sangue local ou para a cruz vermelha. Este evento foi criado no Brasil e onde atualmente são cerca de 100 fortes todos os anos em Sahjaza Brasil guiado lá pelo Elder Lord A Sahjaza. Você pode encontrar seus eventos postados nas páginas do Temple Sahjaza no Facebook e mais sobre esses eventos pergunte-nos se você deseja criar um desses eventos consecutivamente em sua área, pois podemos ajudá-lo em como esse evento é feito. Eu apoio totalmente este evento, assim como Sahjaza. Meu primo de sangue Steven é um receptor de transplante de fígado e rim e eu sei como o dom da vida pode afetar a vida de uma família e indivíduos e o sangue que ele usou durante esta cirurgia tornou possível a doação de órgãos para realizar esta cirurgia complexa. Meu primo é um sobrevivente em sua nova vida há 3 anos e 3 meses agora agradeço ao meu Deus e Deusa todos os dias que ele sobrevive pelo dom da vida que foi dado a ele. Considere esta causa nobre ao criar seus planos para eventos. Podemos ajudá-lo a coordenar este evento. Deixe suas dúvidas em nossa página do Facebook Temple Sahjaza. Lord A está no twitter e pode ser contatado pela nossa página no Facebook.

Falando em caça ao lobo, li que atrizes como Ashley Judd se manifestaram contra a prática; ela muitas vezes foi contra a política Sarah Palin por seu apoio à caça ao lobo. Você acompanhou esse debate entre eles e está envolvido em alguma organização que se oponha à prática da caça ao lobo?

Eu acho que caçar lobos é nojento. Não sou a favor de nenhum tipo de manejo de lobos em relação à caça e encorajo todos a entrar em contato com seu Congresso e autoridades locais para desencorajar essa prática vulgar. Como é que gastamos dinheiro para repovoar só para matar depois. Quanto a este tópico, como podemos nos dar ao luxo de financiar países que nos odeiam e cortar orçamentos para jogar um pouco de feno de inverno para nossos próprios mustang selvagens americanos? Se você olhar para a literatura de Yellowstone, o parque está em um equilíbrio muito mais saudável após a introdução de matilhas de lobos no parque e as mudas uma vez pastadas estão retornando para criar um parque mais saudável para todos. O ecossistema está muito mais equilibrado; a informação está na ciência.

Nomeie os projetos artísticos e as atividades ambientais/de direitos dos animais que você planeja realizar no futuro? Qual a importância da criatividade nos próximos anos?

Tenho muitos projetos para nomear. Eu sou uma artista viva. Minha vida é uma tela como eu sou a vampira viva e a bruxa natural. Minha vida é arte como artista não há distinção entre o que é arte e o que é artista; estão todos combinados. Eu estaria totalmente perdida sem criatividade, porém as fontes de inspiração mudam e evoluem com o passar do tempo e dos tempos. Eu posso ser inspirada por qualquer coisa, desde algo simples até algo complexo. Meu filme The Elegant Spanking, que eu dirigi, coreografei, escrevi e fiz cenografia e, claro, estrelei, era tudo sobre arte e sonhos dentro de sonhos. Era a minha versão do banho, o antigo ritual que mostrava duas mulheres entre a aristocrata e a dona da casa, a deusa e a sacerdotisa. Este filme ganhou muitos prêmios ao redor do mundo em seu original, cuidadosamente editado para mostrar imagens fetichistas, e é atemporal, embora vários adereços venham de uma variedade de tempos diferentes não é uma peça de época, mas pode ser de qualquer momento. São minhas imagens artísticas em preto e branco de fetiche e fantasia, a relação entre níveis de elenco, a velha roda dentro da roda e um pouco do sonho dentro do sonho enquanto eles passam pelo antigo ritual. Eu gosto do uso de imagens em preto e branco como usei neste projeto. Vou lançar um livro de fotos de mesa de centro para o meu filme em algum momento deste ano.

Acabei de ajudar um pouco em alguns projetos de filmes, sendo um deles com meu bom amigo, escritor e cineasta Troy Acree, e estou ansioso para poder contar mais sobre esses projetos em breve. Agora eu não tenho a liberdade de revelá-los ainda.

Espero fazer uma exposição de arte em Nova York em algum momento no futuro próximo, talvez neste verão. Estou conversando com Behind the Blue Door sobre as possibilidades, o furacão Sandy interrompeu alguns de nossos trabalhos, por eu fazer algumas coisas no outono passado em Nova York e fui impedida por elas pelo clima, minhas orações ainda estão com aqueles que perderam tanto nesta tempestade. Estamos trabalhando na criação de projetos de financiamento para comunidades específicas, bem como para indivíduos específicos. Em seguida, há eventos virtuais e compras no futuro e muitas viagens são planejadas em conjunto com estas para uma cidade pitoresca nos EUA remotos e nevados. Há também viagens para NOLA, Toronto e, claro, para casa, Nova York.

Algumas palavras para encerrar?

Chegando no ano da Serpente, vemos o círculo de que tudo é eterno e, no entanto, tudo muda, cada passo na vida é um processo de iniciação. Temos pequenas mortes e renascimentos todos os dias. O velho eu morre e o novo e mágico eu renasce, remodela-se ou começa de novo. O mundo e todos nós nele estamos em um período de crescimento e transição. Para mim, cada dia é um rito de autodedicação ao Templo Sahjaza, ao meu eu espiritual, às minhas obrigações mundanas e, claro, à minha amada família. Viver dessa maneira em um fluxo de ritos de autodescoberta, criatividade e autodedicação requer um compromisso e dedicação ao caminho, meu próprio caminho que escolho compartilhar com os outros através de meus esforços de arte e espiritualidade. A arte é minha vida, como eu sou a arte, e como um sonho dentro de um sonho vivo como arte dentro da arte. Como Deusa Rosemary ou SilkyRose, Artista.

Procure TempleSahjaza.com que deve estar pronto e funcionando em breve e lá você encontrará mais notícias, ou encontre o Temple House Sahjaza no Facebook.

Fonte: https://www.tapatalk.com/groups/obsidiansylph/azine-interview-with-goddess-rosemary-sahjaza-by-d-t225.html

2 de setembro de 2016

Postagem original feita no https://mortesubita.net/vampirismo-e-licantropia/entrevista-com-goddess-rosemary-sahjaza/