A Origem territorial dos Espíritos da Quimbanda Brasileira

Esse tópico é deveras controverso, afinal, existem certas particularidades dentro do Culto de Exu e Pombagira que esbarram no “Ego” de alguns seguidores. Portanto, essa é uma visão da Corrente 49 e cabe-nos apresentar ao público como forma de demonstrar nossas engrenagens espirituais e a forma que construímos nossas atividades.

Todos que já frequentaram alguma casa/templo/terreiro de qualquer segmento religioso que professa Exu e Pombagira já se depararam com seguidores/filhos/adeptos incorporados com tais espíritos. Não é difícil que dentre tais contatos (Homens X Espíritos) algumas histórias (estórias) tenham sido relatas -através das pessoas incorporadas- acerca da origem dos mesmos. Acreditamos que esses momentos sejam os grandes responsáveis pela disseminação de um dos maiores erros da Quimbanda Brasileira: As Origens de Exu e Pombagira.

Não é incomum vermos pessoas incorporadas com espíritos vindos de todas as partes do mundo, com relatos incríveis e até históricos. Ciganas da Espanha, cavaleiros templários, bruxos celtas, índios norte-americanos, egípcios, sumérios, gladiadores, samurais e até (pasmem) elementais. Quando nos deparamos com essas “personalidades espirituais” começamos a nos indagar acerca da veracidade contidas nas histórias desses Mestres, bem como da estrutura energética motivadora que os fez rasgar os véus do tempo/espaço fazendo-os se adaptar a uma nova “roupagem”.

A grande questão é: Você realmente conhece seu Mestre (a) espiritual? Sabe o que serve?

Em primeiro lugar, cabe-nos explicar algo simples e real para iniciarmos essa longa explanação: O que nasceu no Brasil derivou-se de homens e mulheres que aqui habitaram à época dos fatos e dos ancestrais espirituais que os acompanharam ao longo dessa trajetória. A Quimbanda foi composta de três troncos básicos: Brancos (europeus), Nativos Ameríndios e Africanos. Obviamente que cada um desses povos tinha um legado espiritual próprio e a mistura dos mesmos gerou uma nova ancestralidade, bem como adaptou e modificou costumes e crenças tradicionais. Isso é História.

Mesclar etnias faz com que não exista uma regência, ou seja, nenhum desses povos é condutor da espiritualidade conseguinte. Assim sendo, ocorreram diversas manifestações espirituais no território nacional onde a mesma força energética foi denominada com nomes diversos. Devido a esse FATO é que a Quimbanda é tão plural no que diz respeito à sua atuação, regência, número de legiões e tronos. Mas mesmo diante tantas diferenças, algo realmente importante nos aponta a origem territorial de todos os Mestres Quimbandeiros: A língua falada.

No Brasil, todos os Exus e Pombagiras se comunicam em língua portuguesa. Alguns mestres mesclam palavras, expressões e outras figuras de linguagem como forma de demonstrar sua origem, entretanto, a língua portuguesa (ora – brasileira) é oficial dentro do Culto da Quimbanda Brasileira. Muitas vezes constatamos que a língua falada pelos espíritos (quando incorporados) possui uma gramática muito similar à língua portuguesa mais remota; o que demonstra a temporalidade e a Legião ao qual esse espírito pertence aponta-nos, através das palavras e trejeitos, qual região esse espírito pertenceu. Se conversarmos com um Exu Pantera Negra claramente veremos uma Língua Portuguesa mesclada a alguma língua nativa (ameríndia), mas ao conversarmos com um Exu Sete da Lira constataremos o uso de uma linguagem menos coloquial acrescida de palavras e termos estrangeiros (muito presentes no Reino da Lira). Nesse exato ponto podemos começar a traçar Exu e Pombagira como espíritos oriundos de um determinado local, ou melhor, que estiveram materialmente vivos em uma determinada época e dentro de um território específico.

Todos nós temos uma ancestralidade sanguínea. Se seguirmos pelos galhos de nossas ‘Árvores Genealógicas’ chegaremos à ancestrais estrangeiros. Uns possuem ancestrais próximos, enquanto outros em muitas gerações passadas. Essa ancestralidade direta não é responsável pela formação do enredo espiritual da Quimbanda (e que isso fique claro). Os espíritos formadores da LTJ 49 nos ensinaram que existe a manifestação da ancestralidade através da incorporação verdadeira e a manifestação das “memórias ocultas” que nada mais é do que um acontecimento anímico. Um sonambulo (que não está incorporado) pode ser capaz de falar em línguas estrangeiras e até se portar de forma diferente da usual.

Assim como em outras vertentes espirituais, a Quimbanda compreende e crê na reencarnação. Se todos nós já reencarnamos, obviamente que vivemos em diferentes épocas, sob a pressão de culturas, línguas e religiosidade diversa à contemporânea. Apesar de nossas memórias superficiais serem completamente adaptadas (apagadas) a um novo momento (nova reencarnação), nosso subconsciente pode acessar essas memórias a qualquer momento (mesmo que involuntariamente). Toda essa explicação mostra que algumas pessoas que acreditam incorporar um espírito estrangeiro podem estar atrelados ao próprio subconsciente e não ter ligação espiritual alguma. Não somos especialistas na área, mas podemos supor que falar com sotaques estrangeiros pode ser até um sinal de distúrbio cerebral (vide síndrome do sotaque estrangeiro). Se falar nos ‘golpes espirituais’.

Todo caso é um erro? DEFINITIVAMENTE NÃO! Alguns espíritos que viveram em terras brasileiras vieram da Europa e da África com trejeitos próprios e mal falavam a língua portuguesa corretamente. Quando iniciam o processo de compartilhamento sentem enorme dificuldade de se comunicar e levam anos para reaprender a língua falada. Mas esses espíritos necessariamente devem ter vivido e morrido (materialmente) em um determinado espaço. No nosso caso: O Brasil.

Não adianta a pessoa crer que seu Exu/Pombagira tenha sido egípcio (por exemplo) na encarnação anterior, pois isso não corresponde à realidade. O espírito pode até ter vivido em tal tempo/espaço, mas para estar se manifestando sob os códigos da Quimbanda a última encarnação deve ter sido na terra correspondente ao código. Seguindo esse exemplo, o fato da pessoa falar palavras em egípcio, reconhecer papiros, sentir-se atraído pela cultura e até se reconhecer como parte dela nada simboliza para a Quimbanda. Tudo isso é ‘memória ancestral’ e não contato com espíritos egípcios. O verdadeiro Exu dessa pessoa pode ter sido um cafetão que vivia disputando territórios em uma vila abandonada nos recônditos brasileiros.

A língua portuguesa é a chave para compreendermos a ação desses espíritos. Não estamos limitando-os a um código, afinal, esse foi feito pelos próprios espíritos. Estamos olhando nossos mestres sem o ego, sem nenhum tipo de preconceito, sem nenhuma limitação. Exus e Pombagiras são grandes fontes de conhecimento e sabedoria, podem usar conhecimento de todas as épocas em suas explanações, conseguem manipular diversos tipos de energia, mas tudo isso dentro dos padrões que reconhecemos. Um Exu pode falar sobre todos os aspectos cabalísticos, pois na formação da Quimbanda existiram centenas de judeus “neo-convertidos” exilados às nossas terras através do ‘Santo Oficio’, entretanto, quando começamos compara-los com os espíritos estrangeiros estamos errando grosseiramente. Exus e Pombagiras são espíritos que estiveram em situações similares as nossas, reconhecem nossas fraquezas porque um dia padeceram delas.

O aspecto mais importante, talvez o mais fundamental de toda Quimbanda é conhecer seus Mestres e saber enxergar a verdade por trás da ‘máscara de Exu’. Quando um adepto reconhece que seu Mestre é a personificação de um caminho onde suas fraquezas serão vencidas, torna-se o próprio MESTRE. Sem isso, sem entender que a complexidade do Culto Brasileiro está justamente na trajetória humana que se transformou no caminho de fogo que Exu percorre, não existe quimbandeiro e sim adorador de si próprio e de seu ego deformado. Exu usa suas alcunhas como apontamentos de suas origens energéticas e seu campo de ação. A falta de um nome próprio é prova de que esses espíritos se conectam compartilhando, doando ou extraindo (vampirizando) energias. Como dito anteriormente, se você não sabe quem é seu Mestre, está totalmente a mercê dele.

Jamais, sob hipótese alguma, acredite em histórias de Exus e Pombagiras que morreram em terras longínquas, em outras culturas e vieram atraídos pela caridade e amor para sanar suas pendencias espirituais. ISSO É A MENTIRA QUE OS MANIPULADORES IMPLEMENTAM A ANOS! Até a História da Rainha Padilha esses miseráveis tentam manipular, como se a própria Rainha tivesse vindo ao Brasil. Pense: Se não fosse as bruxas exiladas (que cultuavam a Rainha Maria Padilha) será que a Quimbanda a cultuaria? Obviamente que não! O compromisso de um adepto de Exu e Pombagira é estar em constante evolução! Evoluir é aprender na teoria e na prática, afinal, pratica cega é mecânica e teoria sem prática é filosofia. Um Exu falando deve ser respeitado porque são as palavras de um Mestre, um grande espírito que sabe exatamente o que vivemos (ele viveu também), porém, não podemos esquecer que muitos fazem mal-uso desse conhecimento, entorpecem as pessoas com falácias e teatro. Mas não cabe a nós apontarmos “fulano ou beltrano” como expoentes. Cada um de nós é responsável por aquilo que crê!

“Conheça seu Mestre e torne-se o próprio! ” Exu Caveira – 2001

Fonte: https://quimbandabrasileira.wixsite.com/ltj49/origem-dos-espiritos

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cultos-afros/a-origem-territorial-dos-espiritos-da-quimbanda-brasileira/

Resultados da Hospitalaria – Março 2010

Desculpem o atraso para postar, era para este post ter ido ao ar dia 5, mas com o projeto Mayhem e depois a bagunça no site, acabou atrasando tudo. Os que pediram Mapas no começo de abril estão atrasados, tenham um pouquinho mais de paciência que devo pegar os nomes/Sigilos este final de semana.

Em Fevereiro tivemos 25 mapas e 18 sigilos.

Entidades auxiliadas este mês:

– Creche Santo Antonio de Caraguatatuba

– Associação das Mães Solteiras da Vila Papirus

– Caixa de AMRA da AMORC Barueri

– APAE (Sumaré)

r. Salvador Lombardi neto, 630

– ICI-RS – Instituto do Câncer Infantil – RS

R. Francisco Ferrer, 276 – Bairro Rio branco – Porto alegre
http://www.ici-rs.org.br/

– Centro Espírita Nosso Lar – Casas André Luiz
http://www.andreluiz.org.br

– Instituição “Asas Brancas”
http://adhemaralmeida.sites.uol.com.br/asasbrancas/

– Federação de Resistência da Cultura Afro-Brasileira (FRECAB)

– Hospitalaria da Loja Aleister Crowley, 3632

Tivemos 2 doações de Sangue…

E pretendemos continuar o projeto de Hospitalaria. Quem estiver a fim de participar, é só seguir as instruções e pegar seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

Quem puder ajudar, especialmente no RJ, as doações de sangue para a fundação Pró-Sangue e outras (na mesma proporção: 2 doações para mapa ou sigilo, 3 para mapa+sigilo) continuarão valendo!

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-mar%C3%A7o-2010

Resultados da Hospitalaria – Fev/Mar 2009

Salve,

Não tenho palavras para agradecer o empenho dos fraters e sororers que me ajudaram a confeccionar os mapas e sigilos pro pessoal do blog, bem como a ajuda que conseguimos arrecadar graças a esta “promoção”.

Ao todo, em Fevereiro e março, foram 76 mapas e 62 sigilos.

Confira abaixo as Entidades auxiliadas:

– Cantinho Mei Mei
http://www.cantinhomeimei.com.br/

– Casa do Menor Santo Amaro do Grossarl

R. Padre Chico, 308 – Santo Amaro

– Casa dos Sábios
http://www.casadossabios.com.br

– Centro Espírita Fraterna
http://www.fraterna.org.br/index.htm

– Centro Espírita de Comunicações Ultraterrenas

– Federação de Cultura Afro-Brasileira (FECAB)

– Hospitalaria da 5a regional GOSP
http://www.redecolmeia.com.br/mason/beneficencia.htm

– Igreja Sagrado Coração de Jesus (PoA)

– Pastoral do Menor – SP

– Programa de Caridade da Loja Rosacruz AMORC – Santana

– Programa de caridade da Loja Rosacruz AMORC – Tatuapé

– Programa de Caridade da SCA (Sociedade das Ciências Antigas)

– Programa de Doações do GOB-SP

As doações em dinheiro dos leitores foram usadas para comprar material escolar, remédios, material de limpeza, material de fisioterapia e brinquedos em algumas das instituições acima. Também auxiliamos na reforma do asilo “Lar Nossa Senhora da Conceição” através da Hospitalaria da 5a região – GOSP (Grande Oriente de São Paulo).

Anunciamos que a campanha vai continuar enquanto tivermos gente disposta a ajudar, e quem quiser ainda pode ter o seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-fev-mar-2009

A origem de Zé Pelintra

Mas afinal, qual a origem de nosso personagem? seu zé torna-se famoso primeiramente no nordeste seja como frequentador dos catimbós ou já como entidade dessa religião. O catimbó está inserido no quadro das religiões populares do norte e nordeste e traz consigo a relação com a pajelança indígena e os candomblés de caboclo muito difundidos na bahia.

Conta-se que ainda jovem era um caboclo violento que brigava por qualquer coisa mesmo sem ter razão. Sua fama de “erveiro” vem também do nordeste. Seria capaz de receitar chás medicinais para a cura de qualquer male, benzer e quebrar feitiços dos seus consulentes. Já no nordeste a figura de zé pelintra é identificada também pela sua preocupação com a elegância. no catimbó, usa chapéu de palha e um lenço vermelho no pescoço.

Fuma cachimbo, ao invés do charuto ou cigarro, como viria a ser na umbanda, e gosta de trabalhar com os pés descalços no chão. de acordo com ligiéro (2004), seu zé migra para o rio de janeiro onde se torna nas primeiras três décadas do século xx um famoso malandro na zona boêmia carioca, a região da lapa, estácio, gamboa e zona portuária. segundo relatos históricos seu zé era grande jogador, amante das prostitutas e inveterado boêmio. quanto a sua morte, autores descordam sobre como esta teria acontecido. afirma-se que ele poderia ter sido assassinado por uma mulher, um antigo desafeto, ou por outro malandro igualmente perigoso.

Porém, o consenso entre todas essas hipóteses é de que fora atacado pelas costas, uma vez que pela frente, afirmam, o homem era imbatível. para zé pelintra a morte representou um momento de transição e de continuidade”, afirma ligiéro, e passa a ser assim, incorporado à umbanda e ao catimbó como entidade “baixando” em médiuns em cidades e países diversos que nem mesmo teriam sido visitadas pelo malandro em vida como porto alegre ou nova york, japão ou portugal, por exemplo. todo esse relato em última instância não tem comprovação histórica garantida e o importante para nós nesse momento é o mito contado a respeito dessa figura.

Seu zé é a única entidade da umbanda que é aceita em dois rituais diferentes e opostos: a “linha das almas” (caboclos e pretos-velhos) e o ritual do “povo de rua” (exus e pombas-giras). A umbanda de zé pelintra é voltada para a prática da caridade – fora da caridade não há salvação -, tanto espiritual quanto material – ajuda entre irmãos – , propagando que o respeito ao ser humano, é a base fundamental para o progresso de qualquer sociedade.

Zé pelintra também prega a tolerância religiosa, sem a qual o homem viverá constantemente em guerras. Para zé pelintra, todas as religiões são boas, e o princípio delas é fazer o homem se tornar espiritualizado, se aproximando cada vez mais dos valores reais, que são deus e as obras espirituais. Na humildade que lhe é peculiar, zé pelintra, afirma que todos são sempre aprendizes, mesmo que estejam em graus evolutórios superiores, pois quem sabe mais, deve ensinar a quem ainda não apreendeu e compreender aquele que não consegui saber.

Zé pelintra, espírito da umbanda e mestre catimbozeiro, faz suas orações pelo povo do mundo, independente de suas religiões. Prega que cada um colhe aquilo que planta, e que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Zé pelintra faz da umbanda, o local de encontro para todos os necessitados, procurando solução para o problema das pessoas que lhe procuram. Ajudando e auxiliando os demais espíritos.

Zé pelintra é o médico dos pobres e advogado dos injustiçados, é devoto de santo antonio, e protetor dos comerciantes, principalmente bares, lanchonetes, restaurantes e boates, e sempre recorre a jesus, fonte inesgotável de amor e vida. Na gira em que zé pelintra participa são invocados os caboclos, pretos velhos, baianos, marinheiros e exus. A gira de zé pelintra é muito alegre e com excelente vibração, e também disciplina é o que não falta.

Sempre zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e às vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral. Zé pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem. Seu zé pelintra tem várias estórias da sua vida, desde a lapa do rio de janeiro até o nordeste.

Todavia, a principal história que seu zé pelintra quer escrever, é a da caridade, e que ela seja praticada e que passemos os bons exemplos, de pai para filho, de amigo para amigo, de parente para parente, a fim de que possa existir uma corrente inesgotável de amor ao próximo.

Zé pelintra prega o amparo aos idosos e às crianças desamparadas por esse mundo de deus. Se você, ajudar com pelo menos um sorriso, a um desamparado, estarás, não importa sua religião ou credo, fazendo com que deus também sorria e que o amor fraterno triunfe sobre o egoísmo.

Zé pelintra pede que os filhos de fé achem uma creche ou um asilo e ajudem no que puder as pessoas e crianças jogadas ao descaso. Não devemos esquecer que a fé sem as obras boas é morta.

Zé pelintra nasceu no nordeste, há controvérsias se o mesmo tivesse nascido no recife ou em pernambuco e veio para o rio de janeiro, onde se malandreou na lapa e um certo dia foi assassinado a navalhadas em uma briga de bar. Assim, zé pelintra formou uma bela falange de malandros de luz, que vêm ajudar aqueles que necessitam, os malandros são entidades amigas e de muito respeito, sendo assim não aceitamos que pessoas que não respeitam as entidades e a umbanda, digam que estão incorporados com seu zé ou qualquer outro malandro e que eles fumam maconha ou tóxicos; entidades usam cigarros e charutos, pois a fumaça funciona como defumador astral.

Podemos citar além de seu zé pelintra, seu chico pelintra, cibamba, zé da virada, seu zé malandrinho, seu malandro, malandro das almas, zé da brilhantina, joão malandro, malandro da madrugada, zé malandro, zé pretinho, zé da navalha, zé do morro, maria navalhada, etc.

Os malandros vêm na linha de exú, mas malandros não são exús! ao contrário dos exús que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas de morros, festas e muito mais.

salve seu zé pelintra!

salve os malandros!

salve a malandragem!

Fonte: https://guardiaooxossi.com.br/orixas/categoria/ze-pilintra/181/a-origem-de-ze-pelintra

 

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cultos-afros/a-origem-de-ze-pelintra/

Resultados da Hospitalaria – Julho 2009

Ao todo, em Julho, foram 21 mapas e 16 sigilos. Acho que já temos leitores o suficiente com o mapa e sigilo para começar a postar exercícios mais práticos.

Entidades auxiliadas este mês:

– “Seara Espírita, Aprendizes do Evangelho”, em Campinas

– Grupo de assistência à criança com câncer (GAAC) – São José dos Campos
http://www.gaac.com.br

– APAE de Leme
http://apaeleme.org.br/

– Hospital de Caridade de Crissiumal.

Seu blog é http://www.hccrissiumal.com.br/

– Instituto Beneficiente “Viva a Vida”.

– Fundação Espírita Allan Kardec, de Juiz de Fora
http://www.feak.org/feak/

– Instituição “Asas Brancas”
http://www.asasbrancas.com.br

– Educandário Lar do Caminho

Via de Acesso Professor Paulo Donato Castellani, s/n- Jaboticabal-SP

– Federação de Resistência da Cultura Afro-Brasileira (FRECAB)

– Hospitalaria da 5a regional GOSP
http://www.redecolmeia.com.br/mason/beneficencia.htm

E pretendemos continuar o projeto de Hospitalaria. Quem estiver a fim de participar, é só seguir as instruções e pegar seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-julho-2009

Resultados da Hospitalaria – Outubro 2009

Ao todo, em Outubro, foram 22 mapas e 12 sigilos.

Entidades auxiliadas este mês:

– Federação Espírita Brasileira (Brasília)

– Creche mantida pela Polícia Rodoviária (Vitória da Conquista, BA)

– Asilo Vivência Feliz, em SP (fraldas geriátricas)
http://www.vivenciafeliz.org.br/index.htm

– Instituição “Asas Brancas”
http://www.asasbrancas.com.br

– Federação de Resistência da Cultura Afro-Brasileira (FRECAB)

– Hospitalaria da Loja Madras, 3359

Direcionado para o Hospital Bezerra de Menezes (São Bernardo)

– Hospitalaria da Loja Aleister Crowley, 3632

E pretendemos continuar o projeto de Hospitalaria. Quem estiver a fim de participar, é só seguir as instruções e pegar seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

Se vocês puderem ajudar divulgando o blog e o projeto, eu agradeço.

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-outubro-2009

A Origem da Palavra Exu

Por Aluízio Fontenelle

Por desconhecer completamente qualquer livro ou tratado que esclarecesse ao público, o que de fato existe nas diversas práticas do Espiritismo sobre as Entidades do Mal, que com a denominação de “EXUS” (Nas Leis de Umbanda e Quimbanda), representam o que os Católicos, Protestantes, etc., denominam de Demônios ou Anjos Maus, e que na Doutrina de Kardec são chamados De Espíritos do Mal (também conhecidos como espíritos obsessores), invocados nos trabalhos de MAGIA NEGRA; resolvi tornar público mais esta obra, verdadeiramente completa, sobre tudo quanto diz respeito a essas entidades.

Será necessário entretanto, que se faça um paralelo, antes de entrarmos no assunto em causa, para que não surjam dúvidas quanto a veracidade das minhas afirmativas, de vez que, o que aqui foi inserido, não é objeto da minha imaginação, e sim, uma exposição real e verdadeira de como agem esses espíritos das trevas, pelo fato de que, foram as próprias Entidades Espirituais que me trouxeram através das suas explanações filosóficas e doutrinárias, os ensinamentos necessários para a organização deste trabalho.

Orientado em grande parte pelos meus GUIAS ESPIRITUAIS, pelos próprios EXUS, e ainda: aliado ao meu profundo conhecimento sobre a MAGIA, como sacerdote que sou dos diversos cultos da Umbanda; além de conhecedor real de todas as práticas que se exercem nos diversos “terreiros” onde se praticam os “Batuques”, “Candomblés”, “Cangerês”, etc., posso perfeitamente como catedrático no assunto, mostrar-lhes o que é verdadeiramente um EXU.

Como complemento deste livro, baseei-me nos conhecimentos obtidos através de literaturas sobre ALTA MAGIA, para que ficasse completa a exposição que pretendi dissertar, bem como, procurei orientação em obras religiosas que bem definem a verdade sobre as atividades dos “GÊNIOS DO MAL”.

A palavra EXU nunca veio do latim e nem tampouco se originou de qualquer língua africana, bantu, jeje, ameríncio, etc. Essa palavra foi pronunciada por Deus na língua IJUDICE (língua dos espíritos) quando por ocasião da revolta havida nos páramos celestiais, entre os anjos que faziam parte da suprema Corte do Céu; Lúcifer, o anjo belo, pretendendo a supremacia dos direitos que lhe outorgara o Criador, como chefe dos seus subordinados, julgou-se no direito de ser maior que o próprio Deus.

Por ocasião, foi-lhe imposto a pecha de “EXUD” (que quer dizer: povo traidor), e, enxotado, foi condenado a habitar as profundezas da terra, tornando-se esse o seu reinado.

Aos demais anjos maus que acompanharam o seu chefe na revolta contra Deus, foi-lhe dada por imposição, a situação de permanecerem sob as ordens do próprio Lúcifer, sendo-lhes apontado como habitação o lado oposto ao ÉDEN (Paraíso Terrestre), situado no Oriente — Ilha Ceilão — permanecendo como espírito em estado embrionário de formação.

Entretanto, a designação de EXUD foi sofrendo modificações, e já no original Páli bem como no original Hebraico, passou a denominar-se EXUS, com a significação de “POVOS”.

Nota-se entretanto, que a significação de EXU nesses dois idiomas, era empregada especialmente para significar um povo menos protegido, isto é: um povo sobre o qual caíra o castigo Divino, e que hoje, a concepção desse termo é empregado atualmente nas Leis de Umbanda e Quimbanda, para, distinguir as entidades do mal, que dominam os seres quer incarnados quer desencarnados que trafegam pelas sendas tumultuosas da provação.

Com o aparecimento de: Adão e Eva, querendo estes conhecer justamente o outro lado do ÉDEN, cuja proibição lhes havia sido imposta pelo Criador, foi que se originou o “PECADO ORIGINAL”, pois, ao travarem conhecimento com o mundo dos Exus, foram por eles iniciados na maldade, e a seguir, sentindo-se envergonhados da sua nudez, procuraram cobrir seus corpos.

Expulsos como foram do Paraíso, ficaram Adão e Eva, bem como todos o seus descendentes, a mercê dos Exus, e daí, surgiram na face da terra todos os males que atualmente nos afligem.

Querendo Deus compensar aqueles que na terra desejassem alcançar a redenção de suas almas, impôs ao homem o voto de reger-se a si próprio, procurando no sacrifício, no sofrimento e na dor, elevar-se no seu conceito, até que pudesse atingir novamente a plenitude de sua forma, como espírito perfeito.

Os filhos de Adão e Eva, multiplicando-se por ordem do Divino Criador, espalharam-se pela terra, e hoje, desconhecedores de tudo quanto encerra o mistério da criação do mundo, entregam-se completamente cegos a tudo quanto julgam poder dominar, sem a mínima noção de que o livre arbítrio que pensam possuir, é apenas uma modalidade de se afundarem cada vez mais na inconsciência e no desespero.

Ninguém faz tudo aquilo que quer, pois, uma força Superior nos domina; e, se conseguimos muitas vezes um certo objetivo, o resultado final está aquém da nossa verdadeira compreensão, pelo fato de desconhecermos o dia de amanhã.

É preciso que se saiba que os Exus exercem desde os primórdios da criação do mundo, um domínio intenso sobre os homens, e, pela Lei da Compensação, Deus permitiu aos descendentes de Adão e Eva, que outros elementos mais fortes os dominassem, porém esses elementos, cuja denominação é conhecida com diversos nomes tais como: Entidades, Guias Espirituais, Orixás, etc, lutam tenazmente contra os elementos do mal, para livrar-nos das perseguições e de tudo quanto nos retarda o progresso espiritual.

Os Exus possuem força poderosíssima, e se não tomarmos cuidado e não nos apegarmos aos nossos guias espirituais, fracassaremos redondamente na senda perigosa que é a existência humana.

Podem os Exus dar-nos forças suficientes para com o mal prejudicarmos os nossos semelhantes, porém, provindo essa força dos gênios do mal, se nos descuidarmos, iremos forçosamente integrar a poderosa falange dos elementos das trevas.

— Eles atuam da maneira mais variada possível. Mostram-se mansos como cordeiros, porém, o seu íntimo é uma gargalhada demoníaca de gozo.

Poderemos usá-los também como arma contra os malefícios que nos fizeram, pois, interesseiros como são, tanto se lhes dá que seja nossa ou de outrem, a alma ou espirito que pretendem arrastar.

Todo aquele que desconhece as Leis Espirituais, e, iludido pelas pregações católicas, protestantes, etc, de que os praticantes do Espiritismo lidam com Demônios, está cometendo um grande erro, pois, não possuindo o homem força suficiente para controlar os seus maus instintos, aí sim, é denominado facilmente por esses elementos, e o resultado é sofrer ainda mais as perseguições das falanges de Exus, fato esse que raramente acontece a quem, cultuando a verdadeira prática do Espiritismo, e, tendo a seu favor a proteção dos Guias Espirituais que os dominam e trazem sujeitos às suas vontades, podem perfeitamente dominar esses Exus, utilizando-os como escravos e não como obsessores.

Na Quimbanda, os Exus são invocados para os- trabalhos de Magia Negra, e os resultados são sempre funestos, de vez que a inconsciência dos homens é de molde a procurar apenas o prejuízo para o seu semelhante.

É muito comum hoje em dia, mesmo entre os ele- mentos da alta sociedade, verem-se casos de larga procura aos Quimbandeiros, para que estes, realizem trabalhos de “macumbas”, “feitiçarias”, “despachos”, etc., com a finalidade de conseguirem desmanches de casamentos, aproximações de amantes, enfim, uma série de “trabalhos” próprios dos Exus, num crescer constante de maldade, perversidade e falta de bom senso.

Para que o leitor conheça verdadeiramente tudo quanto encerra na realidade a composição da arte diabólica do mal, descreverei a seguir, a escala hierárquica, os rituais, as indumentárias, as manifestações, os pontos cantados e riscados, enfim, tudo o que se conhece e desconhece em se tratando dos trabalhos executados pelo Rei das Trevas e do seu poderoso exército.

Diversos motivos levaram-me a escrever este livro, pois, não poderá um verdadeiro Umbandista, deixar de conhecer profundamente a vida destas entidades, uma vez que são elas o motivo Ge tantas lutas, tantas celeumas, e, muitas vezes também, são elas que salvam muitas vidas humanas, o que veremos com o desenvolvimento dos capítulos que se seguirão.

Assim sendo, “salvemos” portanto a UMBANDA com todas as suas entidades:

SARAVÁ A UMBANDA!…

SARAVÁ O POVO DE EXU!…

***

Fonte:

Aluízio Fontenelle. Origem da Palavra Exu. Capítulo X do Livro Exu, 1954.
Gráfica Editora Aurora, Ltda. Rua Vinte de Abril, 16. Rio de Janeiro.

***

Texto adaptado, revisado e editado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cultos-afros/a-origem-da-palavra-exu/

Resultados da Hospitalaria – Janeiro 2010

Ao todo, em Janeiro, foram 32 mapas e 24 sigilos.

Entidades auxiliadas este mês:

– Doação de um fogão e uma geladeira para as Casas André Luiz.

– Casa da Comunhão Espírita (Brasília)

– Abrigo Doce Lar, em Sepetiba-RJ
http://www.abrigodocemorada.com

– Lar Sagrado Coração de Jesus

– Instituição ABRAPEC (Tratamento de pessoas com Câncer) – Ribeirão

– Sociedade Beneficiente Espírita Bezerra de Menezes

– Instituto Lar de Jesus
http://www.institutolardejesus.org.br

– Instituição “Asas Brancas”
http://adhemaralmeida.sites.uol.com.br/asasbrancas/

– Federação de Resistência da Cultura Afro-Brasileira (FRECAB)

– Federação Espírita Brasileira (SP)

– Hospitalaria da Loja Madras, 3359

– Hospitalaria da Loja Aleister Crowley, 3632

E pretendemos continuar o projeto de Hospitalaria. Quem estiver a fim de participar, é só seguir as instruções e pegar seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

Se vocês puderem ajudar divulgando o blog e o projeto, eu agradeço.

Em 2010, estou só vendo os detalhes para quem não tiver dinheiro para doar Cestas Básicas; vou aceitar doações de sangue para a fundação Pró-Sangue e outras (na mesma proporção: 2 doações para mapa ou sigilo, 3 para mapa+sigilo).

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-janeiro-2010

Resultados da Hospitalaria – Agosto 2010

Desculpem a demora… com a viagem do feriado prolongado mais meu aniversário, acabei atrasando o relatório aqui pro Blog.

Em Agosto, tivemos 25 mapas e 12 sigilos.

Entidades auxiliadas este mês:

– Vida Positiva (Creche para crianças com HIV)

QNC 3, Casa 16, setor Norte, Taquatinga, DF

– ONG AnimaiSOS (abrigo para animais abandonados)

– Grupamento de Voluntariado do campo Templário de Uberlândia-MG

– ABADOC – Associação Beneficente de Amparo a Doentes de Câncer
http://www.abadoc.org.br

– Sociedade São Vicente de Paulo (MG)

Rua Genebra, 678 – Bairro Nova Suiça. Belo Horizonte/ MG.

– Centro Espírita Nosso Lar – Casas André Luiz
http://www.andreluiz.org.br

– Instituto Lar de Jesus
http://www.institutolardejesus.org.br

– Instituição “Asas Brancas”
http://adhemaralmeida.sites.uol.com.br/asasbrancas/

– Federação de Resistência da Cultura Afro-Brasileira (FRECAB)

– Federação Espírita Brasileira (SP)

– Hospitalaria da Loja Madras, 3359

e 10 doações de Sangue.

E pretendemos continuar o projeto de Hospitalaria. Quem estiver a fim de participar, é só seguir as instruções e pegar seu Mapa Astral ou Sigilo Pessoal via o TdC.

#Hospitalaria

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/resultados-da-hospitalaria-agosto-2010

O Filho de Lúcifer me escreve!

Abro a caixa postal e o primeiro email que vejo é o seguinte:

Prezado senhor Marcelo, venho a traves deste solicitar, caso seja o responsavel pela publicação do ritual exposto na sua pagina cujo o link se encontra abaixo descrito, para que retire, pois o mesmo faz parte de uma ensinamento exclusivo para filho um filho pactuado, indicado pelo meu mestre, pois vejo qua ha alguns interessados solicitando informações a respeito do mesmo, pois tenho absoluta certeza que não teve nenhuma inteção de passar conteúdo alheio para os que lhe seguem, por tanto conto com a vossa compreensão, Att: sacerdote Edson.

Antes de ler a minha resposta, dêem uma passada nesse site.

Prezado “Filho de Lúcifer”, Ou Edson B. Silva, residende à Vila Cumbé, SP.

Em primeiro lugar, o dito texto não se encontra em lugar nenhum do seu site, portanto você não pode provar que ele é de sua autoria nem requisitar a retirada dele do TdC (apesar dos erros de português e péssima gramática serem bons indicativos, eles não se sustentam como alegação).

Em segundo lugar, NINGUÉM está solicitando “maiores informações a respeito”. Na verdade, seu site é tão esquisito, com imagens pixeladas, pedaços de imagens “demoníacas” tiradas do geocities e de blogs wiccas e pentagramas com a ponta voltada para cima (deixa eu te dar uma dica… coisas “satanicas” usam o pentagrama de cabeça para baixo) que ficamos com sérias dúvidas se o seu site é sério ou apenas mais um dos inúmeros sites de zoeira que abundam na internet.

Em terceiro lugar, certamente eu não quis “passar conteudo alheio” porque aquilo mal pode ser caracterizado como “conteúdo”. Se voce leva mesmo esta treco a sério, recomendo que leia com atenção aos meus comentários sobre o ritual e veja as implicações de verdade em se meter com o que voce nao conhece.

Em quarto lugar, prove que você é o autor do texto e que o texto está registrado na Biblioteca Nacional e eu retirarei com prazer; até lá, é um email de SPAM circulando em domínio público.

Atenciosamente

Arcanjo Gabriel

#LHP

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-filho-de-l%C3%BAcifer-me-escreve