‘O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

Austin Osman Spare

O Livro do Prazer (Auto-Amor) também entitulado O Livro do Êxtase ou Estudo sobre a Psicologia do Amor é sem dúvida o trabalho mais importante do genial Austin Osman Spare, filósofo e magista percursor e de certa forma grande responsável pelo nascimento da Magia do Caos. Seu tema é a completa descontrução de universos conceituais como a mais poderosa arma mágica que um ocultista pode ter.

Sem medo podemos dizer que as ciências ocultas podem ser divididas entre antes e depois do Livro do Prazer. Da mesma forma a escalada pessoal de cada um que lê-lo não ficará indiferente ao seu conteúdo. Ele cobre os fundamentos da sigilização, o controle da mente subconsciênte, a criação de alfabetos mágicos e a prática da postura da morte.

Esta versão que o projeto Morte Súbita inc trás até você é baseada na edição original de 1913 e é um verdadeiro mergulho num livro tão original que a maior parte do movimento ocultista até hoje ainda não o entendeu. Um mergulho sem volta.

Índice

 

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‘Hiper-Sigilos

Tamosauskas

Qualquer magista maltrapilho sabe o que é um sigilo. Explorando este conceito em seu grimório Pop Magic! de 2003, Grant Morrison desenvolve essa idéia e trabalha com o conceito de Hiper-Sigilos. Segundo sua definição “o Hiper Sigilo leva o sigilo além do conceito da imagem estática e incorpora elementos como caracterização, drama e roteiro próprio. O Hiper-Sigilo é um sigilo extendido para a quarta dimensão”.  Um Hiper Sigilo, como o próprio nome indica, é portanto, um sigilo elevado a sua enésima potencialidade.

Um Hiper-Sigilo é algo tão grande e poderoso que não pode ser criado por uma única pessoa. É necessário uma instituição poderosa como uma corporação ou um governo para concebê-lo e algumas décadas ou mesmo séculos de gestação para que se forme. Hiper Sigilos dependem ainda de uma organização em escala mundial e de meios de comunicação em massa que só foram alcançados a partir do século XX.

Nos séculos anteriores Hiper Sigilos não se formavam pois tinham um alcance limitado, mas com o início da globalização, eles explodiram como uma super nova e se tornaram um advento cujo poder e alcance ainda não podem ser avaliados. Sua origem é um fato tão poderoso na história da magia que pode ser comparado ao surgimento da astrologia.

Índice:

A Dinâmica dos Hiper-Sigilos

Hiper-Sigilos e as Oito Cores da Magia

Conclusão

[…] E embora seja verdade que nenhum rabisco gozado que fizermos possa concorrer com a força de um Hiper-Sigilo, alimentado por milhões de dólares, uma infraestrutura multinacional e uma infinidade de clientes […]

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‘Caos: Panfletos do Anarco-Ontológico

Hankin Bey

Sobre o autor:
Hakim Bey mora num decadente hotel chinês onde os proprietários balançam a cabeça  de um lado para o outro enquanto lêem os jornais e escutam transmissões estridentes da Ópera de Pequim. O ventilador de teto gira como um dervixe indolente – suor pinga sobre a página – o cafetã do poeta está encardido, seus cinzeiros derramam cinzas no tapete – seus monólogos parecem desconexos e levemente sinistros – por trás das janelas fechadas, o gueto desaparece entre palmeiras, o ingênuo oceano azul, a filosofia do tropicalismo.

Sobre o livro:

O que este livro diz a você não é prosa. Pode ser pendurado no quadro de avisos, mas ainda está vivo e retorcendo-se. Não pretende seduzi-lo, a não ser que você seja de extrema juventude e beleza (anexe uma foto recente). Numa estrada em algum lugar a leste de Baltimore, você passa por um trailer Airs-tream, e enxerga uma grande placa plantada na grama: ESOTERISMO, com a imagem de uma rude mão negra sobre um fundo vermelho. Lá dentro, você encontra livros sobre sonhos e numerologia, panfletos sobre vodu e macumba, revistas de nudismo velhas e empoeiradas, um pilha de Boy’s Life, tratados sobre briga de espadas… e este livro, Caos. Como palavras ditas num sonho, portentosas, evanescentes, transformando-se em perfumes, pássaros, cores, música esquecida.

Este livro se mantém a distância por uma certa impassibilidade em sua superfície, quase que visível através de um vidro. Ele não abana o rabo e não grunhe, mas morde e estraga a mobília. Ele não tem um número ISBN e não o quer como discípulo, mas pode seqüestrar seus filhos.

Este livro é nervoso como o café ou a malária – ele cria, entre si e seus leitores, uma rede de desertores e outsiders – mas é tão cara-de-pau eliteral que praticamente se codifica – fuma a si próprio em estupor.

Uma máscara, uma automitologia, um mapa sem nome de lugar algum – hirto como uma pintura egípcia que, no entanto, logra acariciar o rosto de alguém e, de repente, encontra-se na rua, num corpo, envolvido em luz, andando, acordado, quase satisfeito.

— Nova York, 1o de maio a 4 de julho de 1984

Índice Caótico

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‘Caos Instantâneo

Phil Hine, Março 1992.

Este foi um dos primeiros trabalhos escritos por Phil Hine, autor posteriormente consagrado como um dos maiores caoistas da segunda geração de magos do caos. Trata-se de uma expansão de seu primeiro artigo que recebia o mesmo título, em inglês, do presente livro: “Chaos Condensed.”

A primeira edição foi lançada em 1992 pela Caos Publications Internacional em uma edição limitada de apenas 300 cópias.

Nesta obra estão delineadas breves definições sobre magia e magia do caos assim como também são delineadas algumas técnicas básicas que mais tarde se afirmariam como um consenso entre os caoistas. Talvez palavras como “definições” e “consenso” soem pecaminosas para muitos magos do caos, mas felizmente esses mesmos magos costumam também ser extremamente indulgentes.

Capítulos:

 

 

 

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