Espiritualidade Xamânica – Com Samuel Souza de Paula

Bate-Papo Mayhem #052 – Com Samuel Souza de Paula – Espiritualidade Xamânica

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O vídeo desta conversa está disponível em: https://youtu.be/-izFiFfhaGs

Bate Papo Mayhem é um projeto extra desbloqueado nas Metas do Projeto Mayhem.

Todas as 3as, 5as e Sabados as 21h os coordenadores do Projeto Mayhem batem papo com algum convidado sobre Temas escolhidos pelos membros, que participam ao vivo da conversa, podendo fazer perguntas e colocações. Os vídeos ficam disponíveis para os membros e são liberados para o público em geral duas vezes por semana, às segundas e quintas feiras e os áudios são editados na forma de podcast e liberados uma vez por semana.

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A Carga de Aradia

Sempre que precisarem de qualquer coisa, uma vez por mês, quando a lua estiver cheia, então vocês devem se reunir em algum lugar deserto, ou onde haja um bosque, e adorar aquela que é a Rainha de todas as Bruxas. Venham todos juntos dentro de um círculo e segredos que ainda são desconhecidos serão revelados.

E suas mentes devem estar livres, também os seus espíritos, e, como um símbolo de que são realmente livres, vocês devem estar nus em seus ritos. E vocês devem regozijar-se e cantar; tocar música e se divertir à exaustão. Pois essa é a essência do espírito e o conhecimento da alegria.

Sejam fiéis às suas crenças e permaneçam no Caminho, além de todos os obstáculos. Pois sua é a chave para os mistérios e o círculo do renascimento, que abre o caminho para o Útero da Iluminação.

Eu sou o espírito de todas as bruxas e isso é alegria e paz e harmonia. Em vida a Rainha de todas as bruxas revela o conhecimento do Espírito. E da morte a Rainha os entrega à paz e à renovação.

Quando eu tiver partido deste mundo, em minha memória façam bolos de grãos, vinho e mel. Vocês devem fazê-los na forma da Lua e então compartilhar o vinho e os bolos. Pois eu fui enviada a vocês pelos Antigos Espíritos e eu vim para que vocês sejam livres de toda escravidão. Eu sou a filha do Sol e da Lua e, mesmo que eu tenha nascido neste mundo, minha Raça é das Estrelas.

Façam todos oferendas Àquela que é a nossa Mãe. Pois ela é a beleza dos Verdes Bosques e a luz da Lua entre as Estrelas. É o mistério que dá vida e sempre nos chama a nos reunir em Seu nome. Deixe a Sua adoração estar nos caminhos do seu coração, pois todos os atos de amor e prazer são favorecidos pela Deusa.

Mas, para todos que A procuram, saibam que sua busca e desejo não vão recompensá-lo antes que vocês percebam o segredo. Pois, se o que vocês procuram não é achado no seu interior, vocês nunca irão encontrá-lo no exterior. Pois ela está com vocês desde que entraram no Caminho e ela é aquela que os espera no final da sua jornada.

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Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-carga-de-aradia/

O Diabo não é tão feio quanto se pinta: a História do Satanismo – Obito (Morte Subita)

Bate-Papo Mayhem #031 – 13/06/2020 (sabado) Com Obito (Morte Súbita) – O Diabo não é tão feio quanto se pinta: a História do Satanismo. Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as e 5as com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados.

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Quimbanda, Xamanismo e a medicina da Floresta – Danilo Coppini

Bate-Papo Mayhem 221 – 17/08/2021 (Terça) Com Danilo Coppini – Quimbanda, Xamanismo e a medicina da Floresta

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A Caminhada da Alma: um exercício simples para a Integração da Alma

Por Daniel Moler.

A alma tem muitas partes. Com meu trabalho em práticas xamânicas, fiquei surpreso com a presença repetida do número três. Vários aspectos do número três surgirão de muitas maneiras no caminho xamânico. Por exemplo, existem três mundos no universo xamânico: os mundos superior, médio e inferior. O processo de cura xamânica se desdobra em três fases: a limpeza, o alinhamento e a elevação. Da mesma forma, a própria psique é composta por três elementos.

Essa segmentação do eu não é reservada apenas às tradições xamânicas. Na Cabala, o eu é reduzido a três expressões de ser conhecido como “Nephesch” (o subconsciente primordial), “Ruach” (a personalidade básica) e “Neschamah” (o eu superior). Da mesma forma, a teoria psicanalítica de Sigmund Freud dividiu a psique em Id (base, instintos primitivos/eu subconsciente), Ego (personalidade baseada na realidade/eu consciente) e o Super Ego (a consciência moral/eu ideal).

Em meu livro, The Shamanic Soul: A Guidebook for Self-Exploration, Healing, and Mysticism (A Alma Xamânica: Um Guia para Auto-Exploração, Cura e Misticismo), discuto os três aspectos do eu que me foram ensinados em meu treinamento no curanderismo Peruano. Cada um deles está enraizado no conceito de sombra, traduzido em Espanhol como “sombra” ou “obscuridade”, que é uma projeção ou imagem de si mesmo lançada sobre o mundo. A sombra é a forma como a alma se expressa na realidade. Os três aspectos da sombra são conhecidos como:

– SOMBRA “GANADERA”: Conhecida como sombra “o fazendeiro”, mas também referida como “o contrário” (“contrario”), essa sombra normalmente corresponde ao eu inferior, o estado mental subconsciente onde residem os instintos básicos e as memórias reprimidas. Portanto, este aspecto da alma está principalmente preocupado com o passado. Se não for devidamente controlado ou encurralado (daí, “o fazendeiro”) esta sombra irá ressurgir e sabotar a vida de alguém de maneiras muitas vezes não intencionais.

– SOMBRA “PRIMERA”: A sombra “primeira” é a personalidade primária, consciente e consciente do mundo que nos rodeia, o aspecto da nossa alma preocupado com os relacionamentos e o dia-a-dia. Esta parte da alma está mais preocupada com o presente.

– SOMBRA “CRIANDERA”: A sombra da “ama de leite” ou “babá” é o aspecto da alma que nutre o eu no caminho, incentivando-o à evolução. Outras tradições chamam isso de eu superior, que está relacionado com a realidade transcendente.

Muitas vezes, a vida trará um conjunto de desafios que quebrarão esses aspectos da alma. O modo natural de vida é que essas partes trabalhem juntas em uníssono. Se não o fizerem, eles trabalharão uns contra os outros e os indivíduos passarão pela vida confusos, descontentes e até se envolverão em auto-sabotagem. Pode-se ser facilmente governado por emoções ou ego, e a desarmonia das sombras refletirá uma desarmonia da alma.

Embora meu livro The Shamanic Soul (A Alma Xamânica) seja composto de muitas práticas de cura espiritual, a maioria delas está centrada na “mesa”, um altar xamânico usado para treinamento e prática xamânica. No entanto, não é preciso ter uma mesa para se envolver em cura xamânica. Na verdade, você já tem tudo o que precisa! Sua mente, corpo e alma são construídos para curar a si mesmos. Assim como uma ferida física se cura nas condições certas, tudo o que você precisa fazer é nutrir suas capacidades de cura e fornecer tempo/espaço para sua alma fazer seu trabalho. Se minha própria alma se sente fragmentada, desarticulada ou não totalmente alinhada, se as três sombras não parecem estar funcionando em alinhamento, este é o ritual simples que sigo para a verdadeira integração da alma.

O RITUAL DA CAMINHADA DA ALMA:

Arranje algum tempo para si mesmo. Uma verdadeira cerimônia de cura não pode ser feita durante o trabalho ou em um espaço onde você possa se distrair com outras tarefas. Você precisa alocar algum tempo especificamente para cuidar de sua alma, assim como faria para qualquer outro evento. Eu sugeriria pelo menos umas boas 3 a 4 horas, mas se você não puder fazer mais do que isso, agende no mínimo uma hora.

Encontre um espaço onde você possa passear em um ambiente natural, especificamente onde você não interaja com outras pessoas. É bom ter algum isolamento dos outros, para que você não se distraia do seu processo de cura. Há uma abundância de Parques Estaduais e Nacionais que você pode visitar, mesmo perto da cidade, com trilhas para caminhada que proporcionarão um isolamento adequado da população. Você vai querer um espaço onde a única conexão seja entre você e o mundo natural, idealmente um espaço ao qual você esteja conectado.

Você pode levar uma mochila para carregar uma garrafa de água, protetor solar ou repelente de insetos, se isso for adequado às suas necessidades. Vista-se de acordo com o clima e use sapatos confortáveis. Deixe seu telefone para trás. Se você precisar informar a alguém onde você está, em caso de emergência, faça isso. No entanto, você não quer que surja outra oportunidade de distração.

Quando você chegar ao seu espaço, declare sua intenção para a terra que você pretende se curar e peça permissão e assistência. A terra ouve, e a terra responderá.

A CAMINHADA COM A GANADERA:

A primeira é a caminhada com a sombra ganadero, o aspecto da alma tipicamente relacionado com o passado ou estado subconsciente. Para isso você vai querer começar sua caminhada localizando uma pedra. Se você estiver em uma área onde nenhuma pedra pode ser encontrada, você pode escolher uma vara ou algum outro objeto natural. No entanto, uma pedra é ideal para este exercício, especificamente uma escura e densa.

Coloque a pedra em sua mão direita e comece sua caminhada. O primeiro terço de sua caminhada se concentrará em trazer à tona o seu problema em mãos. Você está tendo problemas com um cônjuge? Você se sente sozinho, confuso? O trabalho está te estressando? Como o seu problema reflete sobre você e sua personalidade? Como isso faz você se sentir? Por que você acha que isso faz você se sentir assim? Houve um evento em seu passado que o fez reagir da maneira que você reage, que o fez sentir ou pensar esses pensamentos?

Não julgue nenhuma dessas noções. E, por favor, não tente resolver o problema em questão. Apenas traga à tona esses sentimentos, pensamentos e emoções e testemunhe-os, sem julgamento. Quaisquer que sejam, apenas observe enquanto caminha.

Usando o poder de sua imaginação, alimentado pelo poder físico de sua caminhada, tente fazer com que quaisquer pensamentos, sentimentos ou lembranças que o deixem desconfortável fluam de seu corpo, desça pelo braço direito e entre na pedra em sua mão direita. Pretenda que a pedra atue como um ímã, atraindo qualquer densidade que esses sentimentos tragam para serem absorvidos pela própria pedra, deixando seu corpo e mente. Tudo no mundo natural é consciente e pode ser utilizado como uma ferramenta para nos ajudar em nossa própria cura. Stone são ancestrais maravilhosos que são ótimos em absorver esses tipos de energias densas da sombra ganadera. Tudo bem, eles não afetarão a pedra, porque em breve desembolsaremos essas energias onde elas precisam ir.

Quando você sentir que o primeiro terço de sua caminhada está completo, que você distribuiu adequadamente a negatividade desses sentimentos e emoções na pedra, encontre um lugar para enterrar a pedra no chão. Não precisa ser profundo. Mesmo com as próprias mãos ou um graveto, você pode remover solo suficiente para enterrar a pedra e desde que esteja abaixo do nível do solo. Quando o fizer, agradeça à pedra por sua ajuda e faça com que as energias que você distribuiu na pedra voltem para a terra. A Mãe Terra sabe o que fazer com essas energias, pois ela as transmutará em algo bom, compostando-as de negatividade densa em vida nutritiva.

A CAMINHADA COM A PRIMERA:

Em seguida, é o passeio com a sombra primera. Como este é o aspecto da alma mais preocupado com o presente, você fará o próximo terço de sua caminhada completamente aberto e atento ao momento presente. Faça o seu melhor para limpar sua mente. Pace sua respiração com sua caminhada. Se algum pensamento tentar surgir em sua mente, use a expiração da respiração para expulsá-lo. Concentre-se apenas no mundo natural ao seu redor. O arrastar dos pés no chão. O roçar da grama contra suas pernas. O som do vento farfalhando através das folhas das árvores. Os gorjeios de quaisquer pássaros próximos. O movimento das nuvens. Deixe o mundo natural ser seu único estímulo.

Este aspecto da caminhada é um limpador de paladar, desde estar em energias mais densas até agora realinhar-se à presença de sua própria alma como um todo integrado. Esta caminhada pode ser a melhor forma de meditação. Sua alma deve estar operando em uníssono. Você é multifacetado, mas também inteiro, e a sombra primera nos lembra disso. Deixe o mundo natural falar com você e reconectá-lo com o holismo da integração da alma.

A CAMINHADA COM A CRIANDERA:

O aspecto “ama de leite ou babá” da alma olha para o futuro. Esta sombra cuidará dos aspectos necessários de si mesmo para estimular a evolução. No caminho xamânico, isso geralmente é feito retribuindo à Mãe Terra de alguma forma, em agradecimento pelo apoio que ela nos forneceu. Na minha tradição essa retribuição é o que chamamos de “pago” (“pagamento”) na sagrada reciprocidade da obra completa.

No terço final de sua caminhada, examine a paisagem em busca de flores ou plantas que chamem sua atenção. Uma forma comum de pago é colher essas flores ou plantas e organizá-las em um desenho semelhante a uma mandala na terra, proporcionando um presente artístico de beleza à Mãe. Você pode ser tão criativo e detalhista quanto quiser com ele, desde que esteja trabalhando do coração como um pagamento de volta ao remédio que recebeu em seu ritual de integração. Se você estiver em uma paisagem onde não há muitas flores, você pode criar um desenho usando pedras, como a roda da medicina. Se não houver materiais naturais disponíveis, você mesmo pode dar um presente cantando uma música ou arrancando um pedaço de cabelo para deixar na terra.

A reciprocidade sagrada é uma forma de arte em si. Não há regras específicas, mas deve ser feito com sincera gratidão. Trata-se de estabelecer uma conexão com o mundo natural, um relacionamento no qual você e a terra comungam como uma alma para outra. Este aspecto da sombra pode ser um grande benefício na integração geral da alma, elevando o espírito da pessoa e carregando o corpo físico com energia positiva para avançar em seus empreendimentos.

RESUMO:

Quando feito com foco e intenção, o Ritual da Caminhada da Alma pode consertar pensamentos e emoções fraturados. Pode trazer clareza à caminhada da alma na vida, para que, quando você se sentir incerto sobre uma situação, possa fornecer um espaço para si mesmo onde a harmonia possa ocorrer. Integração é pegar as partes desconectadas da alma e conectá-las para que possam trabalhar juntas, não umas contra as outras. Aproveite o tempo e o espaço para si mesmo – você merece!

Para explorar mais exercícios xamânicos, você pode conferir meu livro The Shamanic Soul (A Alma Xamânica).

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Sobre o autor:

Daniel Moler é um visionário criador e estudante das artes místicas. Ele é o escritor, artista e criador da série de quadrinhos de sucesso Psychonaut Presents e The Simon Myth Chronicles. Ele é o autor de Shamanic Qabalah, o romance psicodélico de fantasia urbana RED Mass e o guia de Terence McKenna Machine Elves 101. Ele também fez contribuições no livro Cactus of Mystery, de Ross Heaven, bem como nas edições de 2020, 2021 e 2022 do livro da Llewellyn’s Magical Almanac. Daniel escreveu vários artigos em jornais e revistas de todo o mundo e, em abril de 2019, foi apontado como Autor do Mês pelo autor e pesquisador de best-sellers Graham Hancock. Ele foi treinado em uma variedade de modalidades mágicas e xamânicas, incluindo o curanderismo peruano.

Site: https://www.danielmolerweb.com

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Fonte:

Soul Walk: A Simple Exercise for Soul Integration, by Daniel Moler.

https://www.llewellyn.com/journal/article/3032

COPYRIGHT (2022) Llewellyn Worldwide, Ltd. All rights reserved.

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-caminhada-da-alma-um-exercicio-simples-para-a-integracao-da-alma/

Satanismo de LaVey / O Verdadeiro Satanismo

Depois dessa pequena jornada, finalmente chegamos ao Post que trata do VERDADEIRO Satanismo. Depois de percorrermos esse caminho, tratando de como surgiu a primeira concepção de Satanismo, na época da Idade Média, e de suas bases primordiais (na época do Renascimento), chegamos ao século XX.

Muito se produziu na história desde o fim do Renascimento até os dias atuais.

O Iluminismo foi o movimento mais importante que veio a seguir, no século XVII (em 1650). Dele surgiram (já no século XVIII) os primeiros movimentos empiristas (que se baseavam, exclusivamente, na “autoridade” da experiência) e, os primeiros movimentos Ateístas – que, até aquele momento, não existiam.

Não existiam movimentos que pudessem questionar, abertamente, a existência de Deus – e esse foi um dos passos mais importantes para a libertação intelectual do homem. O próprio surgimento da Maçonaria Moderna (em 1717) foi reflexo desse cenário.

No século seguinte (XIX) surgem outras Ordens, de caráter mais Ocultista, como o Martinismo e a Teosofia, que abrem caminho para que,  a partir desse desenvolvimento ocultista, surgisse o Satanismo de Anton Lavey, no século seguinte.

Não vou tomar muito tempo falando sobre quem foi Anton LaVey, já que, futuramente, haverá um post dedicado a ele. Basta saber, nesse momento, que Anton LaVey foi um grande estudioso do Ocultismo de Aleister Crowley e dos estudos da “Golden Dawn”.

Outros estudos de seu interesse envolviam a filosofia pouco convencional de Friedrich Nietzsche e do Objetivismo, de Ayn Rand. Essas correntes de pensamento o ajudaram a formular melhor os conceitos dessa religião que ele viria a fundar.

Antes de mais nada, é importante deixar bem claro que, apesar dos conceitos ideológicos do Satanismo ficarem bem claros, nas obras de LaVey, existe uma lacuna nos preceitos ocultistas.

Essa lacuna consiste no fato de ocorrerem claras citações e afirmações, sobre as correntes ocultistas, que LaVey partia do pressuposto que o leitor já conhecia. Ele demonstra admitir, como verdade, aquelas premissas – mas não dedica tempo algum para explicá-las.

Pode não parecer, a primeira vista, mas essas doutrinas e correntes de pensamento estão ligados a um caminho, que é chamado de “Caminho da Mão-Esquerda” – que será um assunto bem explorado nesse blog.

Terminamos o último post Satanismo e o Renascimento, falando sobre Shaitan ser a personificação do Humanismo, que era a corrente de pensamento onde o homem era tido como o centro do universo, sendo ela a “doutrina libertária” da época.

Essa é a raiz do Satanismo. Mas vamos entender como tudo isso funciona, a partir do que já vimos até aqui.

Como já foi abordado no Satanismo na Idade Média, nunca existiu a idéia de um Demônio Cristão, até aquele momento – quando foi criado pela Igreja Católica.

Na época do Renascimento passou-se a questionar o verdadeiro Deus, momento em que surge o Humanismo – onde Shaitan já pode ser visto como exemplo, e até, como símbolo.

Nos dias de hoje, no verdadeiro Satanismo, Lúcifer precisa ser o próprio homem (apenas para esclarecer, vou usar o termo Lúcifer, mesmo tendo explicado-o, no Post anterior, por preferência pessoal).

A ideia principal é que o homem esteja liberto e o questionamento esteja sempre presente em seu julgamento. O homem também deve centrar-se primeiro em si, depois nos outros e, por fim, no universo. Ele também deve buscar ser sempre o senhor de si, através da sua vontade (que pode produzir efeito a partir do plano físico e a partir do plano metafísico). Por fim, o homem deve ser o seu próprio Deus.

Sobre o princípio do questionamento, característica fortíssima do personagem Lúcifer, LaVey fala:

Tem sido dito “a verdade vos libertará”. A verdade sozinha não tornará ninguém livre. É somente a dúvida que trará a emancipação mental. Sem o maravilhoso elemento da dúvida, o vão por onde a verdade se move seria firmemente fechado e impenetrável – Anton LaVey

A questão ideológica sobre “o homem ser o seu próprio Deus” também é muito simples de se entender. O Satanista crê que toda personalidade, atribuída aos Deuses até hoje, não são mais do que características exaltadas do próprio homem – e de como ele desejaria ser.  Ou seja, a partir disso, não seria mais fácil venerar a si mesmo do que venerar um Deus que foi criado de acordo com as próprias necessidades emocionais do homem?

Além disso, alguns chegam a questionar porque não utilizar outro nome, ao invés de “Satanismo”?

LaVey fala sobre isso em sua Obra “A Bíblia Satânica”:

“Satanismo é baseado numa filosofia muito sadia”, diz o emancipado. “Mas por que chamá-lo de Satanismo? Porque não chamá-lo de algo como Humanismo ou um nome que poderia ter a conotação de um grupo de magos, ou algo um pouco mais esotérico – algo menos barulhento”.

Há mais de uma razão para isto. Humanismo não é religião. É simplesmente um modo de vida sem nenhuma cerimônia ou dogma. Satanismo tem ambos, Dogma e Cerimônia. Ambos, como  já foi explicado, são necessários.

E o Satanismo é exatamente isso porque não existe, nem nunca existiu, qualquer motivo para que a sociedade acreditasse que existem pessoas que veneram o demônio cristão. Ele foi um personagem criado pela Santa Igreja e foi dessa forma que ele se desenvolveu: Como um personagem!

A partir dessas características é que surgiu essa grande ideologia, na forma de religião, que é o Satanismo.

A concepção de universo, no Satanismo, não é o da existência de um Deus pessoal, porém, também não é a concepção Ateísta.

Para o Satanismo, Deus – ou seja lá o nome que você quiser dar – é uma força poderosa – e impessoal – que permeia e equilibra o universo que, por ser impessoal, não teria como se preocupar com a felicidade ou a tristeza das criaturas que habitam esse planeta.

E a definição não vai muito longe disso. Afinal, eles admitem essa ideia porque admitem a existência de forças metafísicas e de “agentes mágicos” (e essas forças não estão no mundo físico). Portanto, não há porque “povoar” o mundo espiritual com muitos personagens, basta uma força de equilíbrio para o universo.

Entender a concepção de universo do Satanismo é bem simples. Você só precisa lembrar de duas coisas:

Que existe uma força – ou energia – de equilíbrio no universo

Que é possível provocar mudanças no universo através da Vontade

No próximo Post sobre Satanismo vamos entender, mais a fundo, os princípios do Satanismo. Por hora, espero que tenha ficado claro as características essenciais do Satanismo e porque ele é dessa forma.

Dúvidas ou Sugestões? Comente abaixo…

Até a próxima!

#satanismo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/satanismo-de-lavey-o-verdadeiro-satanismo

Satanismo e Luciferianismo

Duas vertentes normalmente confundidas e postas no mesmo patamar, mas com diferenças singulares entre elas, o Satanismo e o Luciferianismo são filosofias irmãs, relacionadas a antigos mitos que foram incorporados pelo Cristianismo.

Primeiro, vejamos o Satanismo. “Ha-Shatan”, do hebraico “O Adversário” é uma figura que podemos sincretizar com qualquer entidade opositora a ordem vigente, ou que flagele de alguma forma a humanidade, de forma não necessariamente maligna, mas com intuito evolutivo.

Supõe-se mesmo que o ser citado na bíblia tenha tido base em algum cargo da época semelhante ao que seria hoje um promotor público, que apontava os crimes do povo ao governante local. A presença de tal entidade na bíblia se limita a isso. Punir, apontar erros e testar pessoas, como testou o “messias” de YHWH. É… nada de maligno nisso.

Antes de surgir o cristianismo/judaísmo ou semelhantes, podemos associar a figura de Ha-Shatan com deidades como Tiamat, (suméria), Fenrir (Nórdico), Apep (egípcio), Shiva (hindu) entre muitos outros. Essa oposição à ordem vigente os tornava “satans”, adversários e acusadores. Tal oposição gerava batalhas, movimento, guerra, caos e consequentemente evolução através das dificuldades proporcionadas. Um papel nobre e imprescindível na criação seja em qual cultura estivermos falando.

Portanto o Satanismo é uma doutrina de quebra de paradigmas (bem como no Tantra da Mão Esquerda) e oposição à ordem dominante. É um caminho onde o adepto testa a si mesmo e martiriza o próprio Ego, para evoluir através dos conflitos e dificuldades para chegar a um fim. É uma alquimia mental que transforma o adepto em algo superior, ao despertar a sua Chama Negra Interior.

Já no Luciferianismo, a figura envolvida se espelha nos mitos de Lúcifer. Tais mitos seguem normalmente o roteiro de uma entidade que dissemina a “Luz” do conhecimento e da rebelião pelo resto da criação. Rebelião aqui no sentido de contestação e experiência empírica para comprovar fatos.

Temos assim as deidades/entidades Luciferianas, normalmente figuras angelicais com toque de rebeldia, como Samael (Seraphim chamado “veneno de deus” que se rebelou contra o criador e deu sua “luz” ao homem na forma do fruto de Daath), Azazel (Anjo Caído que ensinou aos homens o segredo da Forja e dos cosméticos, líder da segunda rebelião), Prometeu (titã que roubou o fogo dos Deuses do Olimpo), Ahriman (que se rebelou contra Ahura Mazda e ensinou aos homens a feitiçaria Yatukih). O próprio Lúcifer é, originalmente, uma forma de se referir a aqueles que emanavam luz, e não uma única entidade por si.

Um Luciferianista se espelha nestas entidades para sua filosofia e seu modo de agir e pensar. Ele deve conhecer ambos, Luz e Trevas em seu caminho, nunca se prendendo a nada e sendo livre para fazer o que quiser. O Luciferianismo é uma filosofia que busca a Sabedoria da Luz.

Então qual a ligação de ambos, Satanismo e Luciferianismo, fora do recente contexto cristão? Bom, como disse certa vez um grande adepto de ambas às filosofias:

“Os Túneis das Trevas revelam a Luz…”

Simplesmente a Luz se torna muito mais brilhante quando observada de dentro do Abismo. Trevas e iluminação constroem o contraste necessário para enxergar o Universo e poder transcender seus limites. Satan é este Abismo, e Lúcifer a luz verdadeira. Através da união de ambos, se gera o contraste. Deste modo o Luciferianismo é inserido como parte essencial na doutrina do Adversário.

Existem no entando, correntes de Bruxaria Luciferiana independentes do Satanismo, o que permite que um exista independente do outro, mas sendo ambos de importante estudo para um adepto que almeje a evolução plena.

Malachi Azi Dahaka.

#LHP #Luciferianismo #satanismo

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A História do Satanismo no Brasil – Beto Pataca

Bate-Papo Mayhem 122 – gravado dia 17/12/2020 (Quinta) Marcelo Del Debbio bate papo com Beto Pataca – A História do Satanismo no Brasil

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

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A Bruxaria na Velha Itália

E quando um padre causar-te mal com suas bênçãos,
deves imputar a ele males duas vezes piores.
-Mito da Vinda de Aradia

Charles G. Leland no século XIX apresentou para o mundo em seu livro Aradia: Evangelho das Bruxas, a obra que cem anos mais tarde inspiraria Gardner junto com os escritos de Crowley a tecer a Wicca ou Bruxaria Moderna. Mas a crença das Bruxas da Itália, nem de longe se limitaria a ele. Outro historiador e escritor, Raven Grimassi, dedicou sua vida a explorar os mistérios da Bruxaria da Velha Europa.

Altamente influenciado pela Wicca, Grimassi manteve em seus livros um paradigma cerimonial básico para a estrutura da Bruxaria, isto é, celebrações de lua cheia, oito festivais ligados a roda do ano (as treguendas), e adoração a Diana e estranhamente Dianus. Dianus não é outro senão Lúcifer, que utilizando seu outro nome, tornava seu material mais viável e menos diabólico. Afinal, as bruxas do século XXI fazem de tudo para se afastar da imagem de adoradores do Diabo. Talvez mais ligadas ao cristianismo do que eram as bruxas de antigamente, a palavra diabo sequer é mencionada em livros de bruxaria. Ou totalmente repugnada.

É interessante que a palavra diabo vem de diabolus, em latim, “o adversário”. Assim como a palavra Bruxaria e Witchcraft, a Stregheria era um culto marginal. Era encontrado mais nas beiras da comunidade, com mulheres que jogavam cartas ou faziam poções. E um aborto ou outro de vez em quando.

E uma das coisas que mantinha a fé na Stregheria era a Sagrada Strega – Aradia.

Aradia, a Filha de Lúcifer

E deves ser a primeira das bruxas conhecidas;
E deves ser a primeira de todas no mundo;
E deves ensinar a arte do envenenamento,
-Aradia, Evangelho das Bruxas

Na Itália, a Inquisição foi fundada para reprimir a seita dos cátaros e começou a funcionar em 1224 quando o Papa Honório III incumbiu vários bispos para proceder contra os hereges; como tribunal, oficialmente começou a funcionar, como nos demais países, no ano de 1232 pela bula do Papa Gregório IX. Ela era responsável por julgar indivíduos acusados de um vasto leque de crimes relacionados com a heresia, incluindo a feitiçaria, a imoralidade, blasfêmia, e bem como para a censura da literatura impressa.

A Igreja não imaginava que no meio de toda sua diversão – o roubo de terras, estupros, saques, abuso de poder dos papas e tudo que só o Catolicismo faz por você – iria nascer uma contra cultura, uma mulher que mudaria os rumos daquela terra. No norte da Itália na região de Toscana, no dia 11 de agosto de 1313 iria nascer uma das figuras mais peculiares da Bruxaria: Aradia.

Foi dito que Aradia ouvia vozes desde pequena. E em um certo dia, ela escutou Diana a chamando e então começou a aprender com Ela a arte da Stregheria. E nem de longe era essa bruxaria regada a borboletas e unicórnios que vemos atualmente. Diana ensinava a ela evocar tempestades, envenenar pessoas, amaldiçoar padres. Padres eram os alvos mais claros de toda bruxaria italiana. Em um dos seus vários mitos, um padre após ter insultado uma imagem de Diana, é acordado várias vezes com assombrações e então decepado.

Lúcifer, o pai de Aradia e filho/irmão de Diana tem um mito interessante. Ele foi criado pela própria Diana logo no inicio, que em seguida se apaixonou pela sua criação. Tão grande era a beleza de Lúcifer que fez Diana fazer o primeiro de todos os feitiços de amor: e então prende-lo a si para gerar toda a criação.

No trabalho de Raven Grimassi, o nome Lúcifer foi substituído por Dianus, “Divino”. Dianus Lucifero, o nome correto do Deus da Luz e do Esplendor da Itália, que mais adiante se tornou o temido Lúcifer, rei do inferno.  É interessante que no livro do Leland, Lúcifer e Diana são tidos tanto como reis do céu como do inferno. Charles Godfrey Leland (18241903) escritor de diversas obras sobre folclore e ocultismo, entre as mais conhecidas Aradia, or The Gospel of the Italian Witches, Etruscan and Roman Remains e Legends of Florence, obras que falam sobre Stregheria, a Bruxaria Italiana. O evangelho das bruxas, foi lançado em 1899 através de umas cartas que ele recebeu de uma bruxa chamada Madalena, que jogava tarot e ocasionalmente, passava uma parte dos mistérios para ele.

Aradia então passou a ensinar as pessoas a cultuar Lúcifer e Diana. A própria figura de Aradia é muito discutida entre historiadores e poucos realmente acreditam que ela viveu. Ela supostamente foi capturada pela inquisição e então, após seduzir os guardas e escapar desapareceu pela velha Itália. Sua magia, que na época passou para seus treze discípulos, foi então espalhada em vários outros grupos e sobreviveu a fogueiras, torturas e missas nauseantes.

O Elo Perdido do Catolicismo e a Stregheria

 

Se há algo que as bruxas italianas entendem, é de missas e santos. É dito que quem é do sangue, nasce vendo e usando o poder em cada oportunidade. A missa é a base da magia cerimonial cristã – é o encontro entre o céu e a terra, a purificação e a iluminação. É aonde as bruxas buscam para amaldiçoar nomes, enfiando-os na agua benta.

Os movimentos da streghe são sempre delicados. O terço nas mãos é usado antes de qualquer ritual, que muito diferente da cerimônia atualmente praticada em grupos modernos, se baseia tradicionalmente em se sentar na cozinha, com algumas velas acesas e um terço na mão. E então evocando enquanto conta o terço, o streghe começa a dar vida a Chama – o elo espiritual entre as bruxas da Velha Europa.

A Chama é um conceito espiritual erroneamente tido como um fogo no meio da cerimônia, por grupos que tentam modernizar a stregheria. A Chama, é a palavra Fé, é o espírito da própria bruxaria, que é pedido enquanto o praticante reza “Diana , bella Diana , pensa a me in questo momento”, é acreditado dentro da Stregheria que a Chama, é algo que deve ser alimentado, através da pratica de adoração aos antigos. Segundo contam as lendas, no dia que não houver mais um streghe para para alimentar a Chama, nem o Sol, nem a Lua irão brilhar mais.

As Bruxas da Velha Itália mantém uma vela acesa ao San Michele Arcangelo, que assim como San Pietro e Santa Luzia, tem papel fundamental. Ele não é visto como um arcanjo guerreiro pronto para combater Satã. Pelo contrario, ele é visto como um antigo espírito de guerra, que foi usurpado pelo catolicismo e ganhou a forma de anjo; o mesmo ocorreu com San Pietro que é um espírito que prende, amarra ou libera as pessoas e situações.

Por nascer em uma terra fortemente católica, a bruxaria italiana mantém essas raízes. Tanto católicas, como etruscas. Os etruscos são povos que viveram na região da Península Itálica. O período exato em que houve a ocupação não se sabe, mas acreditam que ela ocorreu por volta dos anos de 1200 a 700 a.C. A região cuja qual eles habitavam equivale o que é hoje a Toscana, com partes no Lácio e Umbria, na Itália.

A Bruxaria se espalhou pelo mundo e aqui no Brasil também tem fortes representantes. Obviamente, cada grupo de bruxaria incorpora sua visão, suas praticas e acaba alterando um pouco o conteúdo recebido. É importante que a tradição se mantenha viva, mesmo que não nos tornemos fanáticos pela mesma, mas mantendo um respeito pela sua beleza e sua manifestação.

A Stregueria é uma das manifestações da Bruxaria, carregando consigo a riqueza de um povo apaixonado, fervoroso e forte. Que Aradia abençoe a cada um de nós.

 

 

por King

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Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-bruxaria-na-velha-italia/

A História do Satanismo no Brasil – Com Beto Pataca

Bate Papo Mayhem é um projeto extra desbloqueado nas Metas do Projeto Mayhem.

O vídeo desta conversa está disponível em: https://youtu.be/tQLB70YNIUg

Todas as 3as, 5as e Sabados as 21h os coordenadores do Projeto Mayhem batem papo com algum convidado sobre Temas escolhidos pelos membros, que participam ao vivo da conversa, podendo fazer perguntas e colocações. Os vídeos ficam disponíveis para os membros e são liberados para o público em geral três vezes por semana, às terças, quartas e quintas feiras e os áudios são editados na forma de podcast e liberados duas vezes por semana.

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Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-hist%C3%B3ria-do-satanismo-no-brasil-com-beto-pataca