Tecno-Xamanismo – Kaio Shimanski

Boteco do Mayhem 288 – Tecno-Xamanismo, o encontro da meditação e realidade virtual

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Jesse Puga e Robson Belli) conversam com Kaio Shimanski sobre Tecno-Xamanismo

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Satanismo – Jorge Flores

Bate-Papo Mayhem 246 – 28/10/2021 (Quinta) Com Jorge Flores – Satanismo

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A Bruxaria Italiana e o Catolicismo

Por Raven Grimassi

“É a coisa mais natural do mundo que haja certas misturas, compromissos e pontos de afinidade entre a Stregheria – bruxaria, ou “religião antiga”, fundada na mitologia e ritos Etruscos ou Romanos – e a Católica Romana: ambos eram baseados em magia, ambos usavam fetiches, amuletos, encantamentos e recorreram a espíritos. Em alguns casos, esses espíritos ou santos Cristãos correspondiam e eram realmente derivados da mesma fonte dos pagãos. Os feiticeiros entre os camponeses Toscanos não demoraram a perceber isso.”

– Citação do livro Etruscan Roman Remains (Restos Romanos Etruscos, 1892), por Charles Leland.

Na Itália, há muito tempo é costume, desde a Idade Média, que as bruxas Italianas cubram sua identidade com um verniz de Catolicismo para não levantar suspeitas. Isso inclui assistir à Missa e participar dos Ritos de Passagem esperados de alguém na comunidade Católica. Charles Leland, em seu livro Etruscan Magic & Occult Remedies (Magia Etrusca e Remédios Ocultos), registra a antiga conexão entre Bruxas e Catolicismo, sobre a qual escreve:

“Quanto às famílias em que se conserva a stregeria, ou o conhecimento dos encantos, das velhas tradições e dos cantos, nem sequer se pretendem Cristãs entre si. Quer dizer, eles mantêm observâncias externas, e criam os filhos como Católicos, e “mantêm-se” com o padre, mas à medida que os filhos crescem, se alguma aptidão é observada neles para a feitiçaria, alguma velha avó ou tia toma as mãos e as inicia na antiga fé”.

Grande parte de sua magia aparece misturada com ritos e santos Católicos, cujas origens remontam aos tempos antigos. Certos santos como Antônio, Simão e Eliseu são vistos como semideuses e seus ritos mágicos de evocação são realizados nas adegas. Leland menciona na introdução do livro Etruscan Roman Remains, uma conversa que teve com uma mulher Strega, ela diz:

“Eu me chamo de Católica – ah sim – e uso uma medalha para provar isso” – aqui ela, empolgada, tirou do peito uma medalha de santo – “mas não acredito em nada disso. Você sabe no que acredito.” (Leland responde) “Si, la vecchia religione (a velha fé), respondi, com que fé eu queria dizer aquela estranha e diluída feitiçaria Etrusco-Romana que é apresentada neste livro. A magia era sua verdadeira religião.”

Uma distinção precisa ser feita entre as duas formas de Stregoneria e a de Stregheria. A stregoneria comum popular é uma tradição de magia popular que abraça elementos Cristãos e trabalha dentro dessa teologia. Em outras palavras, é uma prática de magia dentro de um sistema formatado Cristão. É o que os italianos nativos estão familiarizados e, portanto, é o sistema conhecido pela pessoa média que cresce na Itália. Elementos desse sistema geralmente aparecem como coisas feitas dentro das famílias cotidianas na cultura italiana. Ela difere substancialmente da tradição pré-Cristã de stregoneria que é conhecida apenas por seus iniciados que possuem a conexão de linhagem. Esta antiga forma pré-Cristã de stregoneria é, portanto, escondida da população em geral.

A forma iniciada de stregoneria já foi a tradição mágica dentro de Stregheria (em oposição aos ritos religiosos de veneração). Em algum momento, foi levado e praticado por Bruxas não religiosas e acabou se tornando sua própria tradição. Partes dela eventualmente vazaram para a cultura dominante e, como sempre é o destino do esotérico, tornou-se distorcida e mal interpretada pela comunidade exotérica. A última forma é o único sistema conhecido pelo “homem-da-rua” italiano nativo médio e é mal interpretado como sendo a Bruxaria Italiana.

Em contraste com a stregoneria comum (o sistema de magia popular dos não iniciados), a Stregheria é não-Cristã em sua essência e seus praticantes entendem que a prática da magia santa, e na inclusão de itens religiosos Católicos, são apenas para exibição. Mesmo que ambas as palavras (stregoneria e stregheria) sejam traduzidas para o Inglês como Witchcraft (Bruxaria), isso é falso em termos do que cada sistema realmente representa. Stregheria é Bruxaria, uma tradição pré-Cristã. Stregoneria comum é uma forma de feitiçaria usada em tradições de magia folclórica e popular de raiz Católica.

TRECHO DE WAYS OF THE STREGA (CAMINHOS DA STREGA) de Raven Grimassi:

Muitas Strega modernas simplesmente consideram os Católicos como Pagãos que aceitaram a divindade de Jesus. Existem alguns conceitos interessantes no Antigo e no Novo Testamento que se assemelham às crenças Strega e podem muito bem ser a base de tal conceito. De acordo com o Novo Testamento, os Magos foram os primeiros a procurar Jesus depois de “ver” sua estrela. A lenda afirma que eles eram astrólogos e os associa às terras da Caldéia, Egito e Pérsia. Estes são todos os lugares que têm uma história oculta que remonta à antiguidade.

A história dos magos registrada no livro de Mateus parece indicar que esses místicos Pagãos estavam entre os primeiros a prestar homenagem a Jesus. No livro dos Provérbios (capítulo 8, versículo 2) encontramos um personagem chamado “sabedoria” concebido na forma de uma divindade feminina que “está na encruzilhada” (uma frase usada nos tempos antigos em relação à deusa das bruxas). A sabedoria fala de estar presente antes e durante o processo da Criação. No versículo 30 (A Bíblia de Jerusalém) ela afirma ter sido assistente de Deus durante o processo da Criação: “Eu estava ao seu lado, um mestre Artesão, encantando-o dia após dia, sempre brincando em sua presença, brincando em qualquer lugar do mundo, deleitando por estar com os filhos dos homens.”

No livro da Sabedoria (encontrado apenas na versão Católica), a “sabedoria” é louvada com estas palavras (capítulo 7: 22-27): “Pois dentro dela há um espírito inteligente, santo… penetrando todos os espíritos inteligentes, puros e mais sutis; pois a Sabedoria se move mais rapidamente do que qualquer movimento; ela é tão pura, ela permeia e preenche todas as coisas… Ela é um reflexo da luz eterna, espelho imaculado do poder ativo de Deus… pode fazer tudo; ela mesma imutável, ela faz todas as coisas novas…”

Conectada a este conceito do aspecto feminino da Divindade está a palavra “ruach (espírito)”. Em Hebraico, esta palavra é de gênero feminino e seria propriamente definida no sentido de divindade feminina. Quando lemos no relato da Criação (Livro de Gênesis) que o “espírito de Deus movia-se sobre a face das águas”, a palavra hebraica usada aqui para espírito era “ruach”. No Novo Testamento isso foi traduzido como “Espírito Santo” como no conceito da Trindade de “Pai, Filho e Espírito Santo”.

Os místicos hebreus da Cabala consideravam que “ruach” estava associado ao elemento ar e, portanto, também ao espírito. Entre os primeiros Cabalistas, o som de uma palavra denotava sua associação elementar; sons suaves eram associados ao ar, sons fortes à terra, sons sibilantes ao fogo e sons abafados à água. Não é necessário, no entanto, olhar para o Catolicismo para encontrar resquícios do culto pagão anterior. Aspectos da Stregheria ainda sobrevivem hoje na Itália e na América, mesmo entre aqueles que não se identificam prontamente como membros da La Vecchia Religione. Eles empregam várias orações para uma série de santos, acendendo velas e colocando objetos variados conforme exigido pela tradição. Santos como Santo Antônio, São Judas, Santa Ana e São Simão substituíram os antigos deuses pagãos a quem antes eram feitas orações e oferendas semelhantes.

***

Fonte: Catholicism and Italian Witchcraft, by Raven Grimassi.

©1995 – 2005 by Raven Grimassi and Clan Umbrea, all rights reserved.

Texto adaptado, revisado, resgatado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-bruxaria-italiana-e-o-catolicismo/

Esoterismo e Maçonaria no México – Samuel Aguilare Ibarra

Bate-Papo Mayhem #057 – gravado dia 13/08/2020 (Quinta) Marcelo Del Debbio bate papo com Samuel Aguilare Ibarra – Serenissimo Gran Maestro de Grande Oriente de Mexico – Esoterismo e Maçonaria no México

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Espiritualidade Xamânica – Samuel Souza de Paula

Bate-Papo Mayhem #052 – gravado dia 01/08/2020 (Sabado) Marcelo Del Debbio bate papo com Samuel Souza de Paula – Espiritualidade Xamânica

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Espiritualidade Xamânica com Samuel Souza de Paula

Bate Papo Mayhem é um projeto extra desbloqueado nas Metas do Projeto Mayhem.

O vídeo desta conversa está

disponível em: https://youtu.be/-izFiFfhaGs

Todas as 3as, 5as e Sabad

os as 21h os coordenadores do Projeto Mayhem batem papo com algum convidado sobre Temas escolhidos pelos membros, que participam ao vivo da conversa, podendo fazer perguntas e colocações. Os vídeos ficam disponíveis para os membros e são liberados para o público em geral duas vezes por semana, às segundas e quintas feiras e os áudios são editados na forma de podcast e liberados uma vez por semana.

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A Bruxa de Endor

A Bruxa de Endor, também conhecida como a Médium ou a Necromante de Endor (hebraico: בַּעֲלַת־אֹוב בְּעֵין דּוֹר‎ baʿălaṯ-ʾōḇ bəʿĒyn Dōr, “aquela que possui o ʾōḇ de Endor”) é uma mulher que, de acordo com a Bíblia hebraica, foi consultada por Saul para realizar um ritual noturno e convocar o espírito de Saul profeta Samuel. Saul desejava receber conselhos sobre como derrotar os filisteus em batalha, depois que as tentativas anteriores de consultar a Deus por meio de sorteios sagrados e outros meios falharam. Quando convocado, no entanto, o espírito de Samuel apenas profere uma profecia de condenação contra Saul. Este evento ocorre no Primeiro Livro de Samuel [28. 3-25]; também é mencionado no livro deuterocanônico do Eclesiástico [46. 19-20].

A mulher da história é chamada no hebraico bíblico de ” אֵשֶׁת בַּעֲלַת־אֹוב בְּעֵין דֹּור” (ʾēšeṯ baʿălaṯ-ʾōḇ bəʿĒyn Dōr), “uma mulher, possuidora de um ʾōḇ em Endor”. A palavra אֹ֖וב ‘ōḇ foi sugerida por Harry Hoffner para se referir a um poço ritual para convocar os mortos do submundo, com base em paralelos em outras culturas do Oriente Próximo e do Mediterrâneo. A palavra ” ‘ōḇ ” tem cognatos em outras línguas regionais (como a palavra suméria “ab”, acadiano “âbu”, hitita “a-a-bi”, ugarítico “ib”) e o ritual da bruxa de Endor tem paralelos nos textos mágicos babilônicos e hititas, bem como na Odisseia. Outras sugestões para uma definição de ” ‘ōḇ ” incluem um espírito familiar, um talismã, ou um odre, em referência ao ventriloquismo.

Na Septuaginta, a tradução da Bíblia escrita em grego, ela é chamada de
” ἐγγαστρίμυθος ἐν Αενδωρ “, engastrímythos en Aendōr, enquanto a Vulgata, a tradução latina da Bíblia, tem ” pythonem em Aendor “, ambos os termos são referências a oráculos pagãos contemporâneos.

A bruxa também afirma ver “elohim surgindo” (verbo plural) do chão, ao usar a palavra tipicamente traduzida como “deus(es)” para se referir aos espíritos dos mortos. Isso também é paralelo ao uso da palavra cognata acadiana ” ilu ” (“deus”) de maneira semelhante.

Quando o profeta Samuel morre, ele é enterrado em Ramá. Saul, o rei de Israel, busca conselho de Deus para escolher um curso de ação contra as forças reunidas do exército filisteu. Ele não recebe resposta de sonhos, profetas, ou do Urim e Tumim. Tendo anteriormente expulsado todos os necromantes e magos de Israel, Saul, de forma anônima, procura uma bruxa e encontra uma vivendo na vila de Endor. Saul a visita disfarçado e pede que ela invoque o espírito de Samuel. A mulher a princípio se recusa, por causa do decreto de Saul contra a feitiçaria, mas Saul garante que ela não será punida [1 Samuel, 28. 8-25].

A mulher invoca um espírito, que ela descreve como tendo a aparência de um velho envolto em um manto. Saul se curva ao espírito, mas aparentemente é incapaz de vê-lo por si mesmo. O espírito reclama de ser perturbado, repreende Saul por desobedecer a Deus e prediz a queda de Saul. Reitera uma profecia pré-mortem de Samuel, e acrescenta que Saul perecerá na batalha no dia seguinte, junto com todo o seu exército. Saul desmaia de terror; a mulher o conforta, mata um bezerro e lhe prepara uma refeição para restaurar suas forças [1 Samuel 28:3-25].

No dia seguinte, o exército israelita é derrotado conforme profetizado: Saul é ferido mortalmente pelos filisteus e comete suicídio ao cair sobre sua espada [1 Samuel 31:1-4] – ou, de acordo com um relato paralelo, ao pedir a um jovem amalequita para que desferisse o golpe mortal [2 Samuel, 1:6-10]. Em 1 Crônicas, afirma-se que a morte de Saul foi, em parte, uma punição por buscar conselho de um médium ao invés de Deus [1 Crônicas, 10.13-14].

Na Septuaginta (século II a.C.), a mulher é descrita como uma ventríloquista, o que possivelmente reflete a visão consistente dos tradutores alexandrinos de que os demônios não existem. Por outro lado, o livro hebraico do Eclesiástico, composto no mesmo período, representa como um fato que Samuel profetizou a Saul após sua morte [Eclesiástico, 46:19-20]. O historiador judeu Flávio Josefo, que escreveu no século I d.C., também parece achar a história completamente confiável [Antiguidades Judaicas 6.14].

O Yalkut Shimoni (século 11), um texto que faz parte do Midrash, identifica a bruxa anônima como Zefanias, a mãe de Abner, um dos generais do rei Davi [Yalkut Shimoni, 140 e Lev. R. 26]. Com base na afirmação da bruxa de ter visto algo, e Saul ter ouvido uma voz desencarnada, o Yalkut sugere que os necromantes são capazes de ver os espíritos dos mortos, mas são incapazes de ouvir seu discurso, enquanto a pessoa para quem o falecido foi convocado ouve a voz, mas não consegue ver nada.

De acordo com Antoine Augustin Calmet, que escreveu no século 18:

“Os judeus de nossos dias acreditam que, depois que o corpo de um homem é enterrado, seu espírito vai e vem, e sai do local onde está destinado a visitar seu corpo e saber o que se passa ao seu redor; que vaga durante um ano inteiro após a morte do corpo, e que foi durante esse ano de atraso que a Pitonisa de Endor evocou a alma de Samuel, após o qual a evocação não teria poder sobre seu espírito.”

Os Padres da Igreja e alguns escritores cristãos modernos têm debatido as questões teológicas levantadas por este texto, que à primeira vista parece afirmar que é possível (embora proibido) que os humanos convoquem os espíritos dos mortos através de magia.

O Rei James, em seu tratado filosófico Daemonologie (1597), rejeitou a teoria de que a bruxa realizava um ato de ventriloquismo, mas também negou que ela tivesse realmente convocado o espírito de Samuel. Ele escreveu que às vezes é permitido ao Diabo assumir a semelhança dos santos, citando 2 Coríntios 11:14, que diz que “Satanás pode se transformar em um anjo de luz”. James descreve a bruxa de Endor como a “Pitonisa de Saul”, comparando-a á Pítia, o antigo oráculo grego. Ele afirma a realidade da feitiçaria, e argumenta que se tais coisas não fossem possíveis, elas não seriam proibidas nas Escrituras:

“Certo é que a Lei de Deus nada fala em vão, nem lança maldições, nem impõe castigos às sombras, condenando-a a ser doente, o que não é em essência ou ser como a chamamos.”

Outras glosas medievais da Bíblia também sugeriam que o que a bruxa invocou não era o fantasma de Samuel, mas um demônio que toma sua forma ou uma ilusão criada pela bruxa. Martinho Lutero, que acreditava que os mortos estavam inconscientes, leu que era “o fantasma do Diabo”, enquanto João Calvino leu que “não era o verdadeiro Samuel, mas um espectro”.

Augustin Calmet menciona brevemente a bruxa de Endor em seu Tratado sobre as Aparições de Espíritos (1759), entre outras provas bíblicas da “realidade da magia”. Ele reconhece que esta interpretação é contestada, e diz que não deduzirá nada da passagem “exceto que esta mulher passou por uma bruxa, [e] que Saul a estimava assim”.

Uma vez que esta passagem afirma que a bruxa chorou de medo quando viu o espírito de Samuel, alguns intérpretes rejeitam a sugestão de que a bruxa foi responsável por invocar o espírito de Samuel, e alegam que isso foi obra de Deus. Joyce Baldwin (1989) escreve que “o incidente não nos diz nada sobre a veracidade das alegações de consultar os mortos por parte dos médiuns, porque as indicações [do comportamento da mulher] são de que este foi um evento extraordinário para ela, e assustador, porque ela não estava no controle.”

Os espíritas tomaram a história como evidência da mediunidade espiritual nos tempos antigos. A história foi citada em debates entre apologistas espíritas e críticos cristãos. Um jornal espiritualista de Chicago em 1875 afirmou: “A mulher de Endor era uma médium, respeitável, honesta, cumpridora da lei e muito mais semelhante a Cristo do que” os críticos cristãos do Espiritismo.

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Fontes:

Bíblia Sagrada Ave-Maria.

História dos Hebreus, por Flávio Josefo.

The Encyclopedia of Jewish Myth, Magic, and Mysticism, por Rabbi Geoffrey W. Dennis.

Hoffner, Harry A. (1967). “Second Millenium Antecedents to the Hebrew ‘Ôḇ”. Journal of Biblical Literature. Atlanta, Georgia: Society of Biblical Literature. 86 (4): 385–401.

Calmet, Augustin (2016). Treatise on the Apparitions of Spirits and on Vampires or Revenants: of Hungary, Moravia, et al. The Complete Volumes I & II. pp. 47, 237.

Baldwin, Joyce (1989). 1 and 2 Samuel: An introduction and commentary. p. 159.

“The Religion of Ghosts”. Spiritualist at Work. Vol. 1, no. 19. Chicago. 24 April 1875. p. 1.

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-bruxa-de-endor/

A banheira da bruxa

Cada dia da semana é adequado para um determinado tipo de banho. Use este roteiro para auxiliá-la nos feitiços. Sabendo o dia certo, seus feitiços se realizarão rapidamente.

Segunda-feira – dia propícios para banhos relacionados a profecias, capacidade de vislumbrar acontecimentos futuros e ao sono.
Terça-feira – dia propício para feitiços relacionados à paixão.
Quarta-feira – dia propício para feitiços relacionados ao intelecto.
Quinta-feira – dia propício para feitiços relacionados a dinheiro.
Sexta-feira – dia propício para feitiços relacionados ao amor.
Sábado – dia propício para feitiços relacionados à purificação.
Domingo – dia propício para feitiços relacionados à saúde.

Não é necessário seguir o guia acima, pois nem sempre a necessidade coincide com o dia.

Banir Negatividade

Você vai precisar de sete dentes de alho, um ramo de tomilho fresco, 12 folhas de alfavaca fresca e 22 folhas de sálvia fresca. Coloque dois litros de água para ferver e assim que levantar fervura, jogue os ingredientes, apagando o fogo e tampando a panela. Deixe ficar até que amorne; depois coe as ervas. Leve a panela para o banheiro e tome seu banho normalmente. Depois que se enxaguar, vá jogando lentamente esse chá sobre o corpo e pedindo aos deuses proteção. Deixe-se secar naturalmente, sem o auxilio da toalha.

Prosperidade Financeira

Tome esse banho sempre que estiver precisando de sorte nos negócios.

Você vai precisar de um ramo de salsa, uma colher de sopa de pó de canela, uma noz -moscada ralada, uma colher de chá de mel e uma colher de chá de gengibre ralado. Prepare o chá da forma tradicional. Deixe amornar e depois coe. Tome seu banho normalmente e depois jogue lentamente essa mistura sobre o corpo. Seque-se naturalmente, sem o auxílio da toalha.

Liberar Energia Sexual

Esse banho destina-se a dissipar os bloqueios sexuais permitindo que a relação sexual transcorra solta e sem inibições.

Você vai precisar de 30 gramas de sementes secas de orégano e 20 gramas de folhas secas de alfavaca. Coloque dois litros de água numa panela para ferver e, quando estiver levantando fervura, jogue as ervas, tampe a panela e desligue o fogo. Deixe a mistura amornar, coe e leve para o banheiro. Tome seu banho como de costume e, depois de devidamente enxaguada, despeje a mistura vagarosamente sobre o corpo. Realize esse feitiço sempre no período da Lua Cheia.

Quem Terminou Um Relacionamento

Muitas vezes, embora tenhamos terminado um relacionamento, continua existindo um vínculo astral que impede que se prossiga com outras relações. Fica a sensação de que, de alguma forma, ainda continuamos ligados à pessoa, estabelecendo assim um sofrimento que não nos permite enxergar uma nova vida.Esse banho deve ser feito quando nos encontramos nessa situação.
Você precisará apenas de seis nozes inteiras. Coloque as nozes para cozinhar numa panela com dois litros de água durante três horas, acrescentando sempre um pouco mais de água. Ao final do tempo de cozimento, retire a panela do fogo e deixe amornar. Coe e leve ao seu banheiro, onde tomará seu banho normalmente. Quando estiver devidamente enxaguada, despeje vagarosamente a água de nozes sobre o corpo. Deixe-se secar naturalmente, sem o auxílio da toalha.

Crescimento Espiritual

Esse é um banho indicado para aqueles que aspiram crescer no caminho da magia. Você irá precisar da casca ralada de oito ovos e uma colher de sopa de raiz de lótus ralada. Coloque dois litros de água para ferver numa panela e despeje os ingredientes quando começar a levantar fervura. Tampe a panela, deixando ferver um pouco mais, e depois apague o fogo. Espere amornar e coe, levando para seu banheiro, onde tomará seu banho normalmente. Quando estiver devidamente enxaguada, despeje a água da panela vagarosamente sobre seu corpo.

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-banheira-da-bruxa/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-banheira-da-bruxa/

A arte de se fazer óleos essenciais

Trata-se de infundir a gordura com a essência da erva, entretanto, existe ervas que não se pode retirar o seu óleo essencial na gordura e sim com álcool fazendo assim uma tintura magica… Preferencialmente utilize de plantas frescas, caso não consiga, pode ser utilizadas erva secas, porem o processo é mais demorado.

Necessário:

  • 1 pilão
  • 1 Recipiente de vidro 1 recipiente de ferro/alumínio  ou cobre (ou seu caldeirão)
  • 1 colher de pau Erva que será retirada à essência
  • 1 Recipiente virgem com tampa  de plástico ou rolha de cortiça Funil de vidro ou seringa plástica
  • Óleo mineral, de acordo com a quantidade de óleo que ira fazer

Processo (com ervas seca):

Encha o seu caldeirão de agua e ponha dentro dele o recipiente de vidro ponha o óleo mineral, acenda o fogo baixo (o óleo mineral não poderá ferver), com o pilão você ira macerar a ervar seca (não reduza a erva a pó), ponha a erva no recipiente de vidro já com o óleo mineral; mexa em sentido horário (caso o óleo seja para a “fazer” se for para “desfazer” faça no sentido anti-horário) por uns 23 mim, no processo você tem que presenciar e sentir a energia da transmutação e os aromas ali expelidos (caso tenha algum problema respiratório use uma mascara), é de extrema necessidade que se faça estes óleos em regime ritualísticos ( de acordo com a sua crença).

O óleo não ficara com o aroma tão acentuado (dependendo da erva) como os industrializados, porem, terá a “funcionalidade” mil vezes melhor do que os outros; não se esqueça de que agora ali reside os espirito da planta, e funcional igualmente aos florais porem de forma e aplicações diferentes. Retire o óleo ainda quente para o frasco já disponibilizado anterior mente e lacre-o/feche-o com a tampa.

 

Precauções:

Não fazer mais que 3 tipos diferentes de óleos numa mesma noite, não se esqueça da fase da deusa quando forem fazer este processo mágico. Se purifique antes de fazer este processo. Não se esqueça de nomear os recipientes para não se atrapalhar.

Possíveis problemas:

1) Tampando o recipiente com a rolha de cortiça: a rolha ira fazer uma preção no conteúdo do recipiente, assim o óleo ira vazar pela tampa; recomenda-se fazer uma impermeabilização da rolha antes de usa-la, porem cuidado com que ira usar pois poderá infectar o conteúdo e estragar o resultado final deste processo.

2) A fervura do óleo ira por todo o processo a perder: quando a erva fritar no óleo seu óleo essencial ira se perder ela ira queimar, e o óleo ficara inutilizável. É de estrema necessidade (já que você queira trabalhar com esta arte) que tenha um jardim onde estejam plantadas as erva que você mais utiliza…

Vitor Mandraco

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Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/a-arte-de-se-fazer-oleos-essenciais/

9 Maneiras Pagãs de Lidar com a Depressão

Por Terence P Ward

A depressão é uma experiência sufocante e miserável, e os períodos de depressão podem ser debilitantes e alterar a vida. Os sintomas não incluem apenas emoções reprimidas e energia reduzida, mas também nevoeiro cerebral e dores no corpo. Lutar para pensar ou agir pode afetar os planos de vida, desde a educação até a família e a carreira, e as mudanças comportamentais podem resultar em perda de motivação, bem como lutas contra o vício e outros problemas de saúde. A porcentagem de pessoas que sofrem de depressão está aumentando, mas um progresso incrível está sendo feito quando se trata de tratar essa condição complexa. Os pagãos podem fazer bem em complementar tratamentos tradicionais e emergentes, como medicamentos e terapias, abordando o dano espiritual que resulta de períodos de depressão. Esta é uma condição que afeta o corpo, a mente e o espírito, e tratá-la em todos esses três níveis tem o potencial de multiplicar os efeitos apenas da terapia ou da medicação. Aqui estão nove ideias de como proceder.

1.      ORAR. De acordo com Courtney Weber, “Você deve ir ao seu altar todos os dias, mas se estiver em um lugar ruim, vá três vezes ao dia”. Os pagãos podem se sentir desconfortáveis com a oração; a falecida Judy Harrow disse que “parece implorar”. Não precisa ser assim. Se todo o seu relacionamento com um humano é você pedindo favores e presentes, conversar pode parecer implorar depois de um tempo também. Tente simplesmente contar aos deuses sobre o seu dia. Talvez se você também tem o hábito de deixar oferendas, você pode pegá-los com vontade de intervir. Passar tempo com seus deuses deve trazer conforto em qualquer caso.

2.      MEDITAR. Concentrar a atenção em algo como a chama de uma vela, ou parar de pensar completamente, é uma maneira de aquietar a mente consciente. Isso permite que as partes mais profundas do eu tenham algum espaço para se curar, uma pausa da enxurrada de pensamentos recriminadores comuns durante a depressão. Isso às vezes é considerado uma forma de mudança de consciência, mas, na melhor das hipóteses, é um estado alterado que coloca a consciência no banco de trás e permite que outras partes da mente conduzam. Pode ser surpreendentemente difícil meditar no início, principalmente se a mente estiver cheia de pensamentos descontrolados, mas não é impossível. Mesmo começar com apenas um minuto de cada vez estabelece o hábito, mas tente estender isso por um minuto o mais rápido possível. Um objetivo sólido é ter sessões que durem pelo menos vinte minutos cada, mas levem o tempo que for necessário para chegar a esse ponto.

3.      CONECTAR. Procure uma pessoa e converse. O silêncio também é bom, pois fala muito. Há cura que vem simplesmente de estar na companhia de outros de nossa espécie. Nós evoluímos de primatas tribais e nossos espíritos respondem uns aos outros. Podemos sentir que somos completamente estranhos durante um período de depressão, que somos evitados e ostracizados, esquecidos ou ridicularizados. Esses pensamentos introduzidos fazem com que evitar a presença curativa de outros humanos pareça justificado. É importante exercitar o discernimento – as pessoas que o prejudicaram no passado podem prejudicá-lo no futuro – mas o companheirismo é uma parte necessária da experiência humana.

4.      LEMBRAR. Estamos abertos à depressão em parte por causa do trauma sofrido por nossos ancestrais e inadvertidamente transmitidos a nós como nossos hábitos, crenças e capacidade de gerenciar o estresse. Nossos ancestrais também têm interesse em nosso próprio sucesso e nos entendem de uma maneira que ninguém mais poderia. Chame os ancestrais por resiliência quando tudo parecer sombrio e sem esperança.

5.      RIR. A vida é engraçada — todas as partes da vida. Algumas das melhores comédias surgem do sofrimento, porque a centelha do humor é ainda mais brilhante quando brilha na escuridão. O riso sacode nosso corpo, mente e espírito e permite uma redefinição de todos os três. Pense em um momento em que algo engraçado provocou risadas incontroláveis. Lembre-se de como você se sentiu quando se deleitou com o brilho de uma risada profunda e completa. O riso é um presente dos deuses criadores, uma maneira de nos recentralizarmos em nosso eu mais verdadeiro. Dê a si mesmo permissão para receber esta bênção com todo o seu ser quando isso for possível, mas use o discernimento! Há momentos em que é melhor conter aquela gargalhada que brota. Haverá momentos em que parece mais sábio reprimir até mesmo uma gargalhada, mas sempre honre silenciosamente o sentimento e agradeça a quem você considera sagrado por esse presente incrível.

6.      MOVIMENTAR. Nossos corpos são partes de nosso eu pleno e sagrado. Na depressão, é fácil atender ao chamado para desacelerar fisicamente, para se tornar um com a cama ou um dispositivo como um telefone ou televisão. A quietude do corpo é frequentemente refletida por uma fixação em pensamentos negativos. A assistente social Barbara Rachel me ensinou um ditado usado em Alcoólicos Anônimos: “Mova um músculo, mude um pensamento”. Comece simples se for necessário: deixe o controle remoto no suporte da televisão ou o telefone do outro lado da sala. Trabalhe para caminhar pelo seu prédio ou bairro, passar um tempo cuidando do jardim do lado de fora ou arrumando o interior, ou tendo um hobby ativo como andar de bicicleta, passear no shopping ou chamar porcos.

7.      ATERRAR. Um estado de depressão pode incluir a sensação de peso no corpo, mas isso não é o mesmo que estar de castigo. Mais provavelmente, são emoções negativas sugando a energia necessária para mover os membros. Aterrar é permitir que essa carga emocional passe para a terra. Às vezes é mais fácil aterrar com a ajuda de outra pessoa, como uma árvore, uma pedra ou um ser humano. Preste atenção em como se sente quando outra pessoa está ajudando a ancorar você, pois você pode aproveitar essa sensação ao se ancorar.

8.      PURIFICAR. Atos de purificação destinam-se a limpar a desordem espiritual que se acumula ao redor de todos nós, o resultado de viver uma vida humana mortal. O primeiro passo para purificar um espaço é limpá-lo, e o primeiro espaço que deve ser limpo é o próprio corpo. Em períodos de depressão, até mesmo a higiene básica pode parecer um esforço excessivo, mas uma boa esfregação da cabeça aos pés irá, pelo menos temporariamente, elevar o humor e restaurar a energia. Lidar com um espaço doméstico desordenado ou desordenado pode exigir ajuda, dependendo de quão ruim ele se tornou, mas vale a pena: a casa é um reflexo do coração e da mente, e melhorar o ambiente externo afeta o interno por sua vez. O espírito de depressão não encontra valor em um lar limpo e organizado, uma mente livre de desordem, ou um caminho para os deuses livre de pensamentos pessimistas ou pilhas de caixas em frente ao altar.

9.      ENTRAR EM COMUNHÃO. Passe tempo com pessoas que não são humanas. Caminhe entre as árvores, passe tempo com animais de estimação, cuide de plantas de casa, alimente pássaros locais, trabalhe em um jardim. Sinta a areia entre os dedos, a luz do sol no rosto ou a sujeira sob as unhas. Sintonize-se com os espíritos do lugar, sejam eles da terra ou da casa construída sobre ela. Caminhar é uma oportunidade de prestar atenção aos espíritos locais, estejam eles encarnados ou não. Existem até formas de adivinhação ambulante que se pode tentar durante uma minicaminhada; Lembro-me que o autor Tom Cowan me ensinou uma vez uma adivinhação celta ambulante.

A depressão é uma condição que afeta o corpo, a mente e o espírito de quem a experimenta, e tratar o corpo, a mente e o espírito em conjunto produzirá melhores resultados do que evitar um ou outro aspecto. A voz da depressão nos encoraja a evitar comportamentos que também serão os mais eficazes nesse tratamento. A lista acima destina-se a ajudar o espírito e, em menor grau, o corpo. Nenhuma dessas sugestões substitui o tratamento de um profissional de saúde mental, alguém treinado na cura da mente. Pedir ajuda aos nossos deuses ou outros espíritos quando estamos em crise é uma boa ideia, mas na maioria das vezes nossos deuses vão nos ajudar através de um profissional de saúde mental. Os deuses trabalham com as ferramentas que funcionam melhor.

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Fonte:9 Pagan Ways to Manage Depression, by Terence P Ward.

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/paganismo/9-maneiras-pagas-de-lidar-com-a-depressao/