A Maldição do Rock – o clube dos 27

O clube dos 27. Com certeza você já ouviu falar dele, afinal é uma pessoa antenada, curte ocultismo e coisas sinistras. Agora, caso você seja uma pessoa normal e não tenha idéia do que seja o clube dos 27, com certeza conhece as pessoas que fazem parte dele, só para citar algumas temos Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Amy Whinehouse.

Todas elas se tornaram famosas não apenas por serem vozes icônicas que representaram suas gerações e sua cultura, mas também por terem chutando o balde das formas mais rock and roll possíveis. Ah sim, eles também morreram, todos, com a exata mesma idade, 27 anos.

Hendrix se afogou no próprio vômito, Joplin teve overdose de heroina, Morrison muito provavelmente seguiu o mesmo caminho, Amy por intoxicação alcoólica.

Claro que podemos argumentar que existem muitos músicos, e com certeza vários morrem de causas não naturais e eventualmente haverão aqueles que baterão as botas com 27 anos de idade, o que isso tem demais?

Aparentemente muita coisa. De acordo com Charles R. Cross, biógrafo de Hendrix e Kurt Cobain (morreu com 27 anos, alergia a ser baleado na cabeça), afirmou que “o número de músicos que morrem aos 27 é considerável. Embora os humanos morram regularmente em todas as faixas etárias, há um pico estatístico de músicos que morrem aos 27.

O membro mais antigo de que temos notícia, o compositor, pianista e maestro  Alexandre Levy, morreu em 1892. Ele foi seguido por Louis Chauvin, um músico de ragtime, em 1908 diagnosticado com esclerose neurosifilítica – o que nos mostra que mesmo nos bons e velhos tempos os músicos já faziam sexo desprotegido com basicamente qualquer coisa que não conseguisse fugir deles. Em 1938 Robert Johnson, o cara que praticamente inventou o Blues, morre envenenado. O membro mais recente do clube foi o rapper português Johnny Ganza, que morreu de diabetes em março de 2011.

segue aqui uma breve lista não completa de alguns dos membros conhecidos:

Alexandre Levy, 17 de janeiro de 1892 – Compositor, pianista e maestro
Causa da morte: Desconhecida

Louis Chauvin, 26 de março de 1908 – Músico de ragtime
Causa da morte: Esclerose neurosifilítica

Robert Johnson,16 de agost de 1938 – Músico de blues
Causa da morte: Supõe-se envenenamento

Nat Jaffe, 5 de agosto de 1945 – Músico de blues
Causa da morte: Complicações decorrentes de pressão alta

Jesse Belvin, 6 de fevereiro de 1960 – Cantor e compositor de R&B
Causa da morte: Acidente automobilístico

Rudy Lewis, 20 de maio de 1964 – Vocalista do The Drifters
Causa da morte: Overdose

Malcolm Hale, 31 de outubro de 1968 – Integrante do Spanky and Our Gang
Causa da morte: Envenenamento por monóxido de carbono

Dickie Pride, 26 de março de 1969 – Cantor de rock britânico
Causa da morte: Overdose de pílulas para dormir

Alan “Blind Owl” Wilson, 3 de setembro de 1970 – Líder, vocalista e compositor do Canned Heat
Causa da morte: Overdose de barbitúricos, provável suicídio

Arlester “Dyke” Christian, 13 de março de 1971 – Vocalista do [Dyke & the Blazers]]
Causa da morte: Baleado

Linda Jones, 14 de março de 1972 – Cantora de R&B
Causa da morte: Coma diabético

Les Harvey, 3 de maio de 1972 – Guitarrista do Stone the Crows
Causa da morte: Eletrocutado ao tocar em um microfone com os pés molhados

Ron “Pigpen” McKernan, 8 de março de 1973 – Tecladista e vocalista do Grateful Dead
Causa da morte: Hemorragia gastrointestinal em decorrência de alcoolismo

Roger Lee Durham: 27 de julho de 1973 – Cantor e percurssionista do Bloodstone
Causa da morte: Ferimentos em decorrência de uma queda de um cavalo

Wallace Yohn, 12 de agosto de 1974 – Organista do Chase
Causa da morte: Acidente aéreo

Dave Alexander, 10 de fevereiro de 1975 – Baixista do Stooges
Causa da morte: Edema pulmonar

Pete Ham, 24 de abril de 1975 – Tecladista e guitarrista do Badfinger
Causa da morte: Suicídio por enforcamento

Gary Thain, 8 de dezembro de 1975 – Ex-baixista do Uriah Heep e da banda de Keef Hartley
Causa da morte: Overdose de drogas

Cecilia, 2 de agosto de 1976 – Cantora espanhola
Causa da morte: Acidente automobilístico

Helmut Köllen, 3 de maio de 1977 – Baixista do Triumvirat
Causa da morte: Envenenamento por monóxido de carbono

Chris Bell, 27 de dezembro de 1978 – Cantor e compositor do Big Star
Causa da morte: Acidente automobilístico

Jacob Miller, 23 de março de 1980 – Vocalista do Inner Circle
Causa da morte: Acidente automobilístico

D. Boon, 22 de dezembro de 1985 – Guitarrista e vocalista do Minutemen
Causa da morte: Acidente automobilístico

Alexander Bashlachev, 17 de fevereiro de 1988 – Músico, compositor e poeta russo
Causa da morte: Suicídio

Jean-Michel Basquiat, 12 de agosto de 1988 – Integrante da banda Gray
Causa da morte: Ovedose de speedball

Pete de Freitas, 14 de junho de 1989 – Baterista do Echo & the Bunnymen
Causa da morte: Acidente de motocicleta

Mia Zapata, 7 de julho de 1993 – Vocalista do The Gits
Causa da morte: Assassinada

Kristen Pfaff, 16 de junho de 1994 – Baixista do Hole
Causa da morte: Overdose acidental de heroína

Richey James Edwards, c. 1 de fevereiro de 1995 – Guitarrista e compositor do Manic Street Preachers
Causa da morte: Desaparecido; declarado morto em 23 de novembro de 2008

Stretch, 30 de novembro de 1995 – Rapper
Causa da morte: Baleado

Fat Pat, 3 de fevereiro de 1998 – Rapper e integrante do Screwed Up Click
Causa da morte: Baleado

Freaky Tah, 28 de março de 1999 – Rapper e integrante do Lost Boyz
Causa da morte: Baleado

Sean Patrick McCabe, 28 de agosto de 2000 – Vocalista do Ink & Dagger
Causa da morte: Asfixiado com o próprio vômito após consumo excessivo de álcool

Rodrigo Bueno, 24 de junho de 2000 – Cantor argentino
Causa da morte: Acidente automobilístico

Maria Serrano Serrano, 24 de novembro de 2000 – Backing vocal do Passion Fruit
Causa da morte: Acidente aéreo

Bryan Ottoson, 19 de abril de 2005 – Guitarrista do American Head Charge
Causa da morte: Overdose de medicamentos

Valentín Elizalde, 25 de novembro de 2006 – Cantor mexicano
Causa da morte: Assassinado

Orish Grinstead, c. 20 de abril de 2008 – Integrante do grupo de R&B 702
Causa da morte: Falência renal

Lily Tembo, 14 de setembro de 2009 – Musicista zambiana
Causa da morte: Gastrite

Johnny Ganza, 10 de março de 2011 – Rapper Português integrante dos YK
Causa da morte: Ataque de Diabetes

Não existe uma explicação lógica que justifique essa anomalia estatística, por isso caso sua aposta no futuro seja abraçar a música, espere passar dos 27 para investir na carreira.

 

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/musica-e-ocultismo/a-maldicao-do-rock-o-clube-dos-27/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/musica-e-ocultismo/a-maldicao-do-rock-o-clube-dos-27/

Tons, Modos, Planetas e Musas

Sentado ao trono temos Apolo, líder das musas, deus dos oráculos da poesia e das artes, representava a harmonia, a beleza e o equilíbrio. A serpente, que divide a imagem simboliza a sabedoria, é também uma alusão à Pythia, serpente dominada por Apolo. É tricéfala porque representa a memória, o tempo e a imaginação, como a mente do músico. Pode ser também uma representação das três Hespérides, guardiãs das fronteiras entre o dia e a noite, e das fronteiras entre os mundos.

No lado esquerdo da imagem observamos as nove musas, deusas inspiradoras da música, poesia, literatura e outras ciências. No sistema musical dos gregos não havia algo que hoje chamamos de notas, haviam funções. Isso mesmo, as notas eram conhecidas por suas funções e não pelos nomes usuais cuja invenção remonta ao século XI. Logo, cada uma destas funções era atribuída a uma determinada musa.

Na esfera correspondente a Terra e ao lado de Apolo temos Thalia, musa da comédia. Debaixo pra cima temos Clio a musa da história e das Epopéias, está associada à função Mene Proslambano, que por sua vez está associada ao elemento Terra e a corda mais grave dos seus instrumentos.

(Musas dançam com Apolo, por Baldassare Peruzzi)

E assim prossegue com Calíope (poesia épica), Terpsicore (dança, poesia lírica e flautas), Melpomene (tragédias e elesias), Eratho (a poesia erótica e lírica), Euterpe, musa da música, representada com uma flauta, Polihymnia, musa dos hinos sagrados e das meditações, e por fim Urania, musa da astronomia.

Do lado direito temos uma relação de modos musicais associados aos sete planetas. Estes “modos”, de que temos uma vaga ideia através do canto gregoriano, tinham um valor completamente diferente e também características que hoje são ignoradas. Em nossos dias, é quase impossível ter uma noção correta das concepções musicais desenvolvidas antes do estabelecimento definitivo do “cristianismo constantino”.

Os modos atuais são estruturados a partir da escala temperada ocidental, mas antigamente eram as únicas possibilidades para a execução de determinados sons. Na antiguidade, um modo ou uma harmonia era (ao contrário dos nossos modos modernos, simples escalas de notas) um conjunto complexo de características comparável aos utilizados pelos músicos árabes.

Havia informações quanto aos intervalos, fórmulas rítmicas, melodias típicas, tessitura, timbre de voz e instrumentos definidos para cada situação. O conjunto estava ligado a uma ideia social, religiosa, moral ou outra, determinada e, por conseguinte, simbólica. Assim, os modos, bem definidos, eram aplicáveis de acordo com a situação em que a música seria executada, se a música remetia ao culto de um determinado deus deveria ser em determinado modo, e assim para cada evento que envolvesse música.

Os modos gregos levavam os nomes das regiões de onde se supunha serem originários. O sistema dórico ou dorius por exemplo, é originário da Dórida, desenvolvido por Tarimas, músico cego que acrescentou uma quarta corda à lira, é um modo grave. E neste sistema musical esta relacionado com o Sol (Tiferet).

O modo Phrygius é atribuído Mársias, o flautista vencido por Apolo, caracterizava uma música guerreira, obviamente associado a Marte (Geburah). O modo Lydius é atribído a Anfião, o tocador de cítara, era reservado às lamentações e aos cantos fúnebres (Chesed). Mixolydius, próximo do lídio, seria devido à invenção da poetisa Safo; tanto podia apaziguar como excitar as paixões. O modo hipermixolídio, simbolizado a justo título pelas estrelas e pelo firmamento, correspondia à oitava corda acrescentada à lira.

Historicamente, os modos eram usados especialmente na música litúrgica da Idade Média, sendo que poderíamos também classificá-los como modos “litúrgicos” ou “eclesiásticos”. Existem historiadores que preferem ainda nomeá-los como “modos gregorianos”, por terem sido organizados, também, pelo papa Gregório I, quando este se preocupou em organizar a música na liturgia de sua época. No final da Idade Média a maioria dos músicos foi dando notória preferência aos modos jónio e eólio que posteriormente ficaram populares como Escala maior e Escala menor.

Vale lembrar, que estes sistemas não eram os mesmos que os hindus entendiam como sendo ragas, nem o que hoje entendemos como modos, pois no lugar de uma série de sete notas contidas em uma oitava, eles continham até dezesseis no intervalo de uma oitava dupla. E a confusão causada pela maneira negligente que os escritores os apresentaram são tão intensas que nos é impossível, hoje em dia, definir, até mesmo para os três sistemas principais, se a tônica do Lídio era Mi ou Dó e se a tônica do Dório era Dó ou Mi.

Com o temperamento da escala e a estipulação de uma afinação padrão, os modos perderam gradativamente a sua importância, visto que a escala cromática englobava a todos e harmonicamente foi possível classificá-los dentro dos conceitos “maior e menor”. Entretanto, o pouco que sabemos sobre os modos serve apenas para facilitar a compreensão do campo harmônico e sua caracterização, mas perdeu-se totalmente o significado das suas funções individuais.

Referências:

Enciclopédia de Mitologia, Marcelo Del Debbio.

Música e Simbolismo, Roger J.V. Cotte.

The Harmony of the Spheres, Joscelyn Godwin.

#Astrologia #Magia #Mitologia #Música

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/tons-modos-planetas-e-musas

Fúria Matemática

O texto a seguir revelará a maneira perfeita de transformar um macaco em um Campeão. Para prosseguirmos vamos precisar de um pouco de matemática, mas ela se resume a um pouco de multiplicação e divisão, então não temam, bando de matematofóbicos. Vocês podem pular para o final do texto e ver apenas o resultado.

Não. Foda-se. Não vou fazer isso.

Se algum cretino não tem estômago para uma simples raiz quadrada ou não consegue compreender o conceito de uma função, saia daqui agora. Se mande e não volte até ter aprendido um mínimo de matemática, qualquer coisa sobre estatística, teoria da probabilidade, até saber desenhar um gráfico ou pelo menos até que saiba o suficiente para que seu queixo preguiçoso não caia até o chão quando eu derivar a desigualdade de Hölder.

E quer saber por quê?

Simples. Porque é tudo culpa sua.

E o que é culpa sua?

TUDO!

Tudo mesmo. Cada uma das merdas que estão erradas no mundo.

Cada uma das decisões financeiras absurdas tomadas pelos governos, companhias e indivíduos é sua culpa. Você deveria ter percebido, seu cretino ignorante de matemática; você deveria saber o que os números significam mas ao invés disso ficou como um animal paralizado no meio da estrada quando a luz dos faróis de um carro que vem em sua direção em alta velocidade o atinge, como um animal estupidificado que não sabe diferenciar um milhão de um bilhão.

Cada uma das quebras do mercado de ações é sua culpa, já que a sua espécie não tem a menor idéia de como esses enormes sistemas aleatórios podem flutuar, então você simplesmente marcha em direção ao desastre, e ao fazê-lo o torna dez vezes pior. Ou mil vezes pior. Não que eu espere que você saiba a diferença.

E não se trata apenas de não saber lidar com a especulação porque é a sua espécie de macaco que deu aos “Jogos de Azar” este nome. Nenhuma empresa pode sobreviver se não souber produzir o máximo com o menor custo objetivando o melhor lucro. E como você ou seu chefe tentam fazer isso? Por tentativa e erro! Puta que pariu você prefere fazer o feng shui do escritório à olhar o balancete e acha que a diferença entre ativo e passivo é apenas uma questão de quem vai comer quem.

O mundo dos inadimplentes cresce a cada segundo, recebendo gente do seu tipo a cada instante. Gente que não tem idéia do que “juros” significa, que não consegue conceber como a aleatoriedade trabalha e se empenha em arruinar cada uma de suas boas intenções. Você não planeja, você não pensa em como as coisas funcionam, você nem ao menos pára para pensar se elas podem funcionar. Cada estelionatário, cada fraudador de sucesso, cada aposentado que é roubado dos frutos de anos de investimento é sua culpa. Cada idéia brilhante arruinada por idiotas sem nenhum senso de probabilidade é sua responsabilidade, incluindo o desastre que ocorreu após o desastre de Hindenburgo. Sim! Você é a razão pela qual nós não temos mais dirigíveis; você entrou em pânico depois do Hindenburgo e sua paranóia e incompreensão bovina foram o fim daquela era maravilhosa. Nós poderíamos ter naves aéreas se não fosse por você e por sua inabilidade de compreender matemática!

Bernie Madoff, o Banco Rural e toda essa laia são suas crianças, seu cretino. Cada maníaco de powerpoint corporativo, cada molestador de gráficos, mentindo com números sem legenda, com abscissas e ordenadas desiguais, com falsas porcentagens, totais omitidos e questionários tortuosos são da sua laia também. Você deu a luz a eles, os amamentou. Tenha certeza de que cada um deles vai para o túmulo muito bem alimentados pela sua incompreensão numérica. Você também alimentou os homeopatas, os curandeiros de cristais e outras escórias semelhantes porque seu cérebro tolo algaravia sempre que uma potência de dez surge e acredita que a matemática não tem poder de lhe morder os fundilhos se você não parar para prestar atenção nela. Os criacionistas, evolucionistas e cientologistas, juntamente com suas abominações matemáticas são sua culpa, assim como todas as vidas arruinadas pelas parafilias pervertidas da astrologia e numerologia. Cada criança que foi privada de uma guloseima, porque suas estúpidas unidades parentais decidiram comprar o Código da Bíblia ao invés de passar pela sessão de salgadinhos do supermercado tem apenas você a culpar, e a criança está chorando.

Durante a Idade Média a Peste Negra dizimou mais de dois terços da vida na Europa. Pelo menos a peste era sincera e honesta, ela matava pessoas, não as transformavam em zumbis como você, que acredita que um livro ou uma palestra podem te transformar no melhor vendedor, no mais rico empresário. Zumbis estupidificados, recitando mantras e seguindo passos simples para o sucesso, como um bando de hare-krishnas infernais que acreditam ter descoberto a pedra filosofal que trasmutará sua incompetência numérica em ouro.

Cada milhão desviado da educação, destinado para o desenvolvimento de novos remédios alopatas milagrosos, tem o seu carimbo de aprovação, afinal é melhor gastar bilhões em patentes médicas do que simplesmente aceitar o fato de que alguns males não tem cura. Sua capacidade de analisar simples estatísticas te cegam para o fato que hoje muitos tratamentos são piores do que as doenças que deveriam curar e que mais dametade dos remédios consumidos visam combater efeitos colaterais de outros remédios consumidos, a maioria sem necessidade.

Cada criança que poderia ter a vida salva com uma simples refeição diária merece um pedido de desculpas de você, um pedido que nunca chegará, pois você prefere pregar aos quatro cantos do mundo que o costume de comer carne vermelha é um dos grandes responsáveis pela fome mundial ao invés de estudar um simples gráfico que mostra quanta alface é jogada no lixo todo dia por imbecis como você. Não são os matadouros e assassinos de vacas os responsáveis pela fome no mundo, mas sim a sua burrice e a sua preguiça. Você é tão idiota que acredita que a loteria é um investimento melhor, mais excitante e mais certeiro do que uma poupança.

Você é responsável por cada político que prefere aumentar o próprio salário ao invés de investir na rede pública. Cada Bolsa Família, cada déficit estadual, cada desvio de dinheiro, tem o seu nome escrito. Você deveria se cumprimentar a cada morte em filas de espera de hospitais públicos que são mantidos com os impostos que você paga.

Você não é apenas um perdulário, um destruidor do dinheiro e da vida alheia. Você é um assassino também. Cada criança morta graças ao medo dos minúsculos riscos da vacinação, um medo que parece não existir em relação aos riscos muito maiores da falta de vacinação, também é culpa sua, meu caro inumerado. Cada pessoa morta por causa do “com certeza isso não vai acontecer comigo!” é uma vítima sua, jazendo morta e despedaçada nas ruínas de sua própria crença na superioridade do exepcionalmente pessoal em detrimento à probabilidade bruta.

São chucros como você que, quando ouvem termos como uma quinta ou uma oitava, são incapazes de perceber que o assunto é música, e é essa surdez numérica que impede que você perceba como os números berram que os grandes hits da sua vida como Basket Case da banda Green Day, Don’t Look Back in Anger, do Oasis, Crying do Aerosmith, C U When U Get There do Coolio, We’re not gonna take it do Twisted Sister, Get Me Away From Here, I’m Dying do Belle e Sebastian, Life Goes On do Tupac, The Black Parade do My Chemical Romance, Hook do Blues Traveler, Go West do Petshop boys, além de dezenas e dezenas de outros são basicamente uma única estrutura melódica matematicamente definida desde o Canon de Pachelbel.

Qual a sensação de ter seus dígitos cobertos de sangue? Mães adolescentes, pessoas incriminadas erroneamente em tribunais, criminosos que são absolvidos… cada um deles é culpa sua. Seu apalermado embrulhado em uma camisa polo, que sempre é totalmente enganado e mistificado pela retórica e por joguinhos emocionais, dentro de sua casa ou sentado no banco do júri em julgamentos, incapaz de compreender aquilo que os números dizem, incapaz de entender o que “o menor dos males” significa, já que você é um analfabeto, um cego, um tonto que nunca vai enxergar como pequenas probabilidades às vezes podem nos levar a quase certezas, um inépto que não consegue enxergar que tudo se reduz a números, inclusive esse disperdício que é a sua vida e o custo da sua inumeracia. Você é daquele tipo de imbecil que acredita que com um único ponto anedótico de dados se é possível se traçar um curva. Chega mais perto e eu vou usar o único ponto da minha bengala pra traçar uma porra de um polinômio do terceiro grau na sua cara idiota!

Cada pessoa que perdeu o emprego por causa de cada crise financeira, deve sua desgraça a você e à sua incapacidade de assimilar termos como investimento de alto risco. ALTO RISCO! Por algum motivo seu cérebro consegue interpretar essas palavras como ALTO LUCRO! Ele não percebe que não existe vantagem em se pagar por algo que nunca vai ser seu. Você diz que não gosta de números e que não precisou mais deles depois que se formou no ensino médio, mas bastam te darem um % e você acredita. Te dão um $ e você obedece.

Você é tão repulsivo que não percebe que vive em um mundo onde 80% das pessoas acredita sem nenhum tipo de questionamento em qualquer dado que seja precedido de uma porcentagem. E é tão imbecil que provavelmente vai acreditar nesta estatística sem nem ao menos questioná-la.

Eu só não tenho mais asco de você porque diariamente você também paga o preço de sua própria estupidez. Você paga mais impostos de o que deveria. Você é enganado pela televisão. Você é roubado pelos bancos. Você perde no jogo e acha que apenas não tem sorte no amor. Você gasta mais do que tem. Você ganha menos do que mereceria. Você não sabe administrar seu próprio tempo e as únicas metas que consegue cumprir são as do dono do seu chicote. Seu desinteresse pelas regras do mundo, no fim das contas, fazem com que você seja sempre passado para trás por pessoas que no fundo são só um pouco menos idiotas do que você. Você vive em uma cidade onde todo jogo é viciado e todos trapaceiam e mesmo sabendo disso sempre que perde apenas se limita a sorrir e dizer que hoje a sorte não sorriu para você. Sorte! Você ao menos já sentiu curiosidade de saber o que significam pequenas palavras como probabilidade, aleatoriedade e estatística?

Tudo isso e qual a sua reação? “Oh… meu deus, eu nunca fui muito bom com números” ou “Eu nunca precisei de matemática depois da escola.” ou ainda “De que servem essas equações inúteis?”

Por Gauss! Você é o tipo de gentinha que deve achar que proporção áurea tem alguma coisa haver com o fim da escravidão e só conhece Fibonacci por causa de algum romance popular que nem tem a ver com matemática. Você não faz idéia do que ele diz e provavelmente faz questão de não saber, esse conhecimento provavelmente destruiria a bênção que você deve considerar a sua ignorância. A cada segundo de cada dia que você desperdiça com sua existência, você joga na privada o trabalho e a paixão de centenas de seres humanos que levaram centenas e milhares de anos com o único objetivo de lapidar uma jóia que te foi dada de graça. De graça! Uma jóia que de qualquer maneira vai durar mais tempo do que qualquer coisa que você pode conceber na vida, que seus filhos inúteis e seus netos retardados concebam, e os filhos e netos deles também. Você é um porco que come pérolas, caga pérolas e ainda reclama do gosto.

Eu não vou facilitar as coisas para você, escória. Você não merece nada fácil. Continue fazendo esta cara de bunda sempre que uma divisão de dois dígitos for necessária para pagar a conta no bar.

É claro você pode sentir um certo incômodo e se iludir pensando que a partir de agora vai reagir, vai tentar mudar e recuperar um pouco daquilo que seus pais ou o estado tentaram de dar no começo da vida.

Mas você é do tipo que pula as partes difícieis direto para o resultado, que no fim é o que interessa certo? Certo? Aqui esta ele: Você é um idiota.

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/mindfuckmatica/furia-matematica/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/mindfuckmatica/furia-matematica/

Jesus Cristo Superstar

O melhor filme sobre Jesus, que mudou completamente o modo como eu via esse mito, não foi A última tentação de Cristo (1988), de Martin Scorsese (embora tenha sido excelente, e o recomendo a qualquer um que queira quebrar paradigmas religiosos), mas sim um musical dos anos 70: Jesus Cristo Superstar. Lembro-me que o vi quando ainda morava no Acre, tarde da noite, com meus 11, 12 anos. Nessa época eu já tinha toda uma visão bíblica de Jesus que me foi passada em vários anos de idas a escolas dominicais. Só que bem cedo eu percebi que havia uma lacuna, uma descrepância entre a imagem do Jesus que nos era vendida na Igreja e a minha interpretação do que eu lia na Bíblia por conta própria. Era tudo tão cheio de “fantasias” (o mundo da simbologia me era desconhecido) e pouca profundidade (talvez por ser criança, nunca explicavam porque perseguiam tanto o pobre do Jesus… só que as pessoas crescem e continuam sem questionar, e a desinformação vai se perpetuando geração após geração) que realmente Jesus não me interessava mais do que o Pac-Man.
Pois bem, na noite do dia em que eu assisti a Jesus Cristo Superstar – com minha mãe do lado me explicando a parte política e religiosa da história – a fantasia deu lugar ao homem, e o homem se fez mito. Comparado a ele o tão falado filme de Mel Gibson é um folhetim, não no sentido cinematográfico, muito menos na atuação, mas sim no diálogo (letra da música, na verdade), que toca direto no nervo exposto, sem rodeios, sem preocupação com continuidade ou explicações pra platéia. A visão do HOMEM Jesus prevalece, e as manobras políticas em torno dele são escancaradas, tanto do lado dos sacerdotes, como dos judeus e dos romanos (embora a figura de Pilatos tenha sido muito atenuada).

Vemos logo no início um grupo de atores se preparando pra encenar a história. Judas, que é representado por um ator negro, se separa deles logo no início, com um ar desconfiado. É perfeito, pois Judas fazia parte do grupo de apóstolos de Jesus, mas estava bem longe de compartilhar 100% das idéias deles. Isso porque o grupo de Jesus era visto pelos líderes romanos e pelo povo judeu como um grupo de revolucionários, de insurgentes contra o regime tirânico de Roma. Mas, na realidade, eles não eram tão perigosos assim para os romanos… a não ser por dois apóstolos: Judas e Pedro.

SENTA, QUE LÁ VEM A HISTÓRIA…

Em 63 a.C. o General romano Pompeu subjugou os judeus a Roma, tirando destes o pouco de autonomia de que gozavam sob o domínio dos Macabeus. O povo de Israel se achava especialmente humilhado e revoltado. Toda semana aparecia algum “profeta” pregando a vinda do Messias, que acabaria com essa situação e libertaria o povo hebreu. A situação se agravou quando, no ano 6 d.C., Arquelau, filho de Herodes, foi deposto e a Palestina deixou de ser Estado vassalo de Roma para tornar-se província romana. Esta ficava sob a administração de um Prefeito romano e um Governador biônico judeu, que sujeitava o povo ao pagamento de uma taxa pessoal, o tributum capitis.

Nessa época, o judaísmo era representado por seis facções importantes: os fariseus, os saduceus, os essênios, os herodianos, os zelotes e os sicários.

Graças a Lázaro Freire, da lista Voadores, descobri que o “Iscariotes”, do Judas, pode não ser um sobrenome, e sim uma denominação, uma alusão a ele ser sicário, como Pedro também era. Aliás, “Pedro” tambem não é nome de apóstolo judeu; é sim uma palavra grega que significa “PEDRA”. Provavelmente um apelido (ou nome iniciático) para Simão, o mais “grosso” da turma (foi ele que puxou a espada e cortou a orelha de um soldado romano para defender Jesus, no Getsêmane). Lázaro vai mais além em suas idéias, mas por enquanto é suficiente saber que Jesus tem dois “combatentes” (hoje os chamariam de “terroristas”) como apóstolos.

Judas é o mais pragmático da turma. Não é por acaso que ele é o homem que cuida do dinheiro! Sua visão é prática, mas ele não é mau! De forma alguma! Ele era um dos discípulos de Jesus, foi ESCOLHIDO por ele! Judas é apenas limitado. Quando Maria Madalena “gasta” um caríssimo vidro de óleo perfumado nos cabelos de Jesus, Judas só vê um dinheiro que poderia ir aos pobres sendo desperdiçado, e não a figura atormentada do seu Mestre amado em um momento delicado de sua vida. Judas era provavelmente recriminado pelos outros discípulos por suas posições radicais, e não é por acaso que no filme ele é negro (segregação, uma cultura de vida diferente) e veste vermelho (ideologia diferente, radical, comunista). Judas pode ser considerado o esteriótipo do Comunista: Não importam as pessoas como indivíduos, suas preocupações, seus sofrimentos, mais sim o movimento de libertação judeu, o “povo” (sempre de forma abstrata), a luta pelas armas, visando apenas o resultado, encarando a vida como um jogo de xadrez onde é visto como inteligente sacrificar “peças” importantes (como Jesus) em busca da vitória…

Fora Judas, o resto dos apóstolos são vistos como um bando de hippies, ou seja, os que queriam participar de uma revolução social, mas só no “oba-oba”. Totalmente dependentes de Jesus pra tudo, mas que que não entendiam realmente o que Jesus queria.

No final do filme, Judas faz perguntas duras a Jesus:
Por que você escolheu uma época tão atrasada, e uma terra tão estranha?
Por que você deixou as coisas que você fez fugir tanto de controle?

Confesso que também me fazia as mesmas perguntas… até que eu procurei fazer um exercício de imaginação, em um conto que descrevia como seria Jesus retornando nos dias de hoje… e o resultado foi tão catastrófico (e previsível) quanto há 2.000 anos.

#Cristianismo #Cristo #Religião

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/jesus-cristo-superstar

A Escola de Mistério Órfica

Tamosauskas

Orfismo, na falta de um nome melhor, é a forma como chamamos hoje a escola de mistérios grega baseada nos poemas e rituais de Orfeu. Esta escola teve grande influência nos filósofos pré-socráticos e, através de Sócrates e Platão, toda a civilização ocidental. Parece-nos bastante razoável que um bom ponto de partida seja conhecer um pouco de Orfeu, seu alegado fundador. Esta entretanto não é tarefa trivial uma vez que, como disse Marcelo del Debbio na Enciclopédia de Mitologia, Orfeu é um dos personagens mais obscuros e carregado de simbolismo de todos os mitos helenísticos.

O narrativa mitológica

Orfeu é filho de Oiagros, deus fluvial da Traccia e da musa Calíope e desde seu nascimento esteve sobre às graças do deus Hélio (Apolo), que segundo alguns mitos é seu verdadeiro pai. Ele costumava se levantar todas manhã para saudar o Sol no cume do monte Pangeu e proclamava que Hélio era o maior de todos os deuses.

O deus solar também o tinha em grande conta, deu a ele sua famosa lira e ordenou que às musas lhe ensinasse todos os segredos da música. Tocava a lira com tal perfeição que acalmava os homens e os animais e fazia com que mesmo as árvores e as rochas dançassem. Essa relação nata com a música é apenas um dos pontos em comum com os pitagóricos como veremos mais para frente.

Orfeu é mais conhecido por participar da expedição dos Argonautas na qual trabalhou como auxiliar de manobras do navio e mais particularmente por aplacar às contendas dos tripulantes com sua música e por obliterar com sua lira o canto das sereias que poderiam naufragar o navio.

Apaixonou-se mais tarde por Eurídice, com quem se casou. Seu amor era tanto que quando ela morreu picada por uma cobra Orfeu desceu ao mundo de Hades para trazê-la de volta. Tocando sua lira convenceu o barqueiro Caronte a transportá-lo e fez Cérbero dormir. Durante todo o caminho sua música encantou os monstros que apareciam ao mesmo tempo que trazia conforto aos condenados, fazendo por fim o próprio Hades se emocionar ao ponto de chorar lágrimas de ferro. O deus do submundo concordou em libertar Eurídice com a condição de que ele não olhasse para ela até que estivesse outra vez sob a à luz do Sol. Orfeu não aguentou e quase na saída do Hades olhou para trás e perdeu a alma de sua esposa para sempre, pois Hades em não deixou que retornasse.

Afrodite infringiu uma paixão avassaladora nas mulheres de Trácia sacerdotisas de Baco, mas Orfeu às desprezou por não haver superado sua perda e ainda amar Eurídice. A paixão destas mulheres cresceu de forma violenta até que por fim esquartejaram Orfeu na divisão. Outra versão de sua morte diz que Zeus o fulminou com um raio por divulgar os segredos divinos aos seres humanas.

Seus encantamentos, sua ida e retorno ao mundos dos mortos, sua relação com o Sol e seu esquartejamento dão ao mito de Orfeu uma inegável semelhança ao mito de Osiris. Como veremos a seguir estes pontos em comum dificilmente foram acidentais.

A versão histórica

Existe uma versão menos fantástica de seu nascimento. No dicionário bibliográfico incluso na monumental edição de Donald Tyson dos Três Livros de Filosofia Oculta de Agrippa, o autor diz que Orfeu foi o primeiro poeta grego, filho de Egro, identificado como rei da Trácia (e não o deus da chuva). Egro e sua cidade, eram adoradores de Hélio.

Sobre sua morte também existem versões menos fantasiosas que de certa forma concilia as duas narrativas mitológicas. Segundo Aristófanes em sua peça “As Rãs” e Ovídio em “As Metamorfoses” o que ocorreu foi o culto a Dionísio invadiu a Trácia, mas Orfeu de família nobre e muito popular recusou-se a prestar homenagem ao novo deus. Muito pelo contrário ele introduziu nas práticas e doutrinas de Dionísio os mistérios do deus Sol. Essa história nos fornece uma explicação mais razoável tanto da ira de Zeus como do esquartejamento por parte das sacerdotisas ortodoxas do culto a Baco-Dionísio.

Bertrand Russell em seu consagrado “História da Filosofia Ocidental” defende Orfeu surgiu em Creta e nâo na Trácia, reforça a hipótese de Orfeu como um reformador do culto de Dionísio e diz ainda que tanto sua adoração solar como seus conhecimentos sagrados têm origem egípcia: “certo que às doutrinas órficas contêm muitos elementos que parecem ter se originado no Egito, e que foi sobretudo por meio de Creta que o Egito influenciou a Grécia.” Em a Doutrina Secreta Blavatsky afirma que Orfeu significa “enegrecido”, ou seja, de pela escura nos dando mais um indício da origem egípcia de sua família.

O legado

Além de aparecer como personagem na Teogonia de Hesíodo, a Orfeu é creditada a autoria de inúmeros poemas religiosos da Grécia antiga usandos particularmente nas escolas de mistério e rituais de purificação. De toda essa literatura apenas duas chegaram aos dias de hoje: a Argonáutica Orphica e os Hinos Órficos.

Os Hinos Órficos são os mais antigos, e às cópias mais antigas datam do século II d.c. Trata-se de um conjunto de 87 poemas

Já o Argonautica Orphica, datado no século VI d.c nos trás Orfeu contando em primeira pessoa suas experiências na história de Jasão e dos Argonautas. Esse poema se diferencia do Argonautica mais antigo por sua ênfase no papel de Orfeu e sua narrativa mais mitológica e menos realista. Um detalhe interessante desta obra é que Orfeu diz estar vindo do Egito antes de se juntar aos demais heróis.

A Orfeu é mencionado ainda um poema do século IV chamado Lithica no qual o protagonista Teodamas descreve o uso mágico de 30 pedras diferentes enquanto Orfeu prepara um sacrifício para Apolo.

Os poemas mais antigos do período arcaico grego só sobreviveram em fragmentos de pergaminhos e citações de outros autores. Dentre estes se destaca o papiro Derveni encontrado em Derveni no ano de 1962 contêm uma série de comentários filosóficos sobre poemas órficos sobre o nascimento e o conflitos entre os deuses. Depois de comentar este poema o autor relata algumas práticas mágicas de como expulsar daemones inoportunos e apaziguar a ira das Fúrias por meio de sacrifícios. como O papiro é considerado como pertencente a escola do filósofo pré socrático Anaxágoras (500 a.c). O primeiro trecho citado diz “Feche as portas, tu, iniciante”, em uma clara referência às escolas de mistério.

O testemunho de Platão

Mas se pouco sabemos sobre Orfeu, um pouco mais sabemos sobre o movimento filosófico-religioso que leva seu nome.

Na República de Platão (364 a-e) lemos sobre uma classe de sacerdotes pedintes que ofereciam rituais de purificação em troca de esmolas. Diz o pai da filosofia grega que citando o livros de Orfeu e Museu esses adivinhos convenciam os ricos que os deuses podem ser influenciados pelos homens e que assim por meio de sacrifícios e encantamentos ele podiam tanto reparas às faltas humanas diantes dos deuses como causar danos aos inimigos.

Em “As Leis” Platão fala da Orphikos bios, o estilo de vida órfico aproximando-o a duas práticas bem conhecidas dos pitagóricos, a saber, o uso de animais de farinha nos sacrifícios e o vegetarianismo:

“O costume do sacrifício humano , aliás, sobrevive mesmo hoje entre muitos povos, enquanto relativamente a outros comenta-se sobre a existência do costume contrário, segundo o qual se proibia até mesmo que se devorasse um boi, suas oferendas aos deuses consistindo não de animais mas sim de bolos de farinha e cereais temperados com mel, outros sacrifício seriam sangrentos, abstendo-se esses povos da carne como se fosse impiedoso comê-la ou como se o sangue maculasse os altares dos deuses; em substituição a isto, os homens que, com o nós, existiam então viviam o que é chamado de “estilo de vida órfica” , sustentando-se totalmente de alimento de seres inanimados e abstendo-se totalmente de alimento oriundo de seres animados”

A Doutrina Órfica

Segundo Bertrand Russel, o orfismo se diferenciava bastante da religião popular entre os gregos antigos. Sendo uma escola de mistérios seus ensinamentos estavam disponíveis apenas aos seus iniciados.

Essas informações são encontradas nas Teogonias Órficas que só são hoje conhecidas por meio de comentários e referências feitas por autores clássicos.

A Teogonia de Hesíodo, mais popular dizia que os seres humanos foram criados por Prometeus a partir da lama que também lhes deu o domínio sobre o fogo. O orfismo por sua vez ensinava um dualismo entre o corpo veio das cinzas dos Titãs e às almas de um relâmpago de Zeus, e portanto divinas.

A religião popular cria em um pós vida no Hades onde às injustiças e transgressões seriam punidas no Tártaro e às boas ações recompensadas nos campos Elísios. O orfismo ensinava que isso era verdade mas transitório e que após receber sua justa recompensa às almas eram obrigadas a voltar em outros corpos vivendo assim um penoso ciclo de encarnações sucessivas pela transmigração de almas.

Para escapar deste ciclo interminável de reencarnações os adeptos do orfismo prescreviam uma vida ascética que em conjunto dos rituais secretos e instruções garantiriam não apenas a liberdade do espírito mas uma comunhão com os deuses no pós vida. Entre estas instruções estava a recomendação de uma vez chegando ao Hades o adepto deveria pedir para beber da água do poço de Mnemósine (Mémoria) e se afastar das águas do rio Letes (Esquecimento).

Influência

O orfismo, muito provavelmente herdeiro da escolas de mistérios egípcias, foi um conjunto de doutrinas que influenciou profundamente todo o mundo ocidental tanto esotérica como esotericamente. Tanto as escolas de mistério gregas e helenísticas como os filósofos clássicos e pré-socráticos beberam desta fonte. Muitas de suas crenças se espalharam pelo mundo helenístico e chegaram até os dias de hoje por meio dos rituais e doutrinas do cristianismo romano. Por outro lado, boa parte de seus ensinamentos se perdeu com o tempo, sendo portanto valiosos os estudos e considerações das fontes historicamente mais próximas.

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/alta-magia/a-escola-de-misterio-orfica/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/alta-magia/a-escola-de-misterio-orfica/

A Definição Indecifrável do Metal Extremo: O Black Metal

“Um vórtice sinistro oculto ao homem vulgar, e inevitavelmente próximo ao iniciado.” – assim define Magnaninus Sapientis a sua REX INFERNUS, que repudia absolutamente o “rótulo” Black Metal.

Muitos gêneros musicais apresentam uma sutil ligação com o ocultismo. Desde os compositores eruditos, como Paganini, passando pela era moderna, com Raul Seixas e Zé Ramalho (os exemplos a citar são muitos, bastam esses por enquanto). Mas nenhum apresenta uma ligação tão acentuada como o Rock (Led Zepellin, Black Sabbath, Marilyn Manson), a citar sua variação mais extrema: o metal.

Este artigo se propõe a analisar o subgênero do metal mais contraditório e apreciado por boa parte dos apreciadores/as: o Black Metal.

Percorrendo rapidamente uma parte de sua complexa e um tanto confusa origem (entre as décadas de 70 a 80), excetuando-se sua ligação com o lançamento do álbum BLACK METAL do VENOM, naquela época a insatisfação dos apreciadores/as do metal extremo com a produção musical levou a muitos questionamentos quanto a sua identidade. O rock em sua essência tem como objetivo evocar a rebeldia, o abalo em estruturas morais e sociais, o protesto em geral. E sua profundidade está no metal. Para isso, o metal extremo vale-se da arte sinistra e beliciosa para expressar-se, e quase todas as produções musicais trabalham sob este parâmentro. Se for preciso, corromper símbolos comumente aceitos.

É exatamente neste “gancho” – corromper símbolos comumente aceitos – que entra o ocultismo.

Os questionamentos quanto à identidade do metal extremo levaram algumas bandas a comporem músicas mais obscuras e agressivas, e a adoção de novos ideais, passando bem longe dos da que a cena “underground” da época praticava.

E o que é o ocultismo, senão a volta do ser para o seu lado obscuro, aquela área do subconsciente onde reside forças ainda não despertas, por medo ou bloqueio impostos pela criação? Tudo se dá em meio a questionamentos, que, que geram novas atitudes. O ato de contestar valores comumente aceitos passam pelos sistemas mais dominadores existentes. E um é bem conhecido: a religião.

Interessante mencionar o “Divino Marquês” Sade, que tratou em sua obra de exaltar os instintos mais naturais do homem: a libido e a violência, numa época de grande domínio da religião. Também é necessário mencionar Helena Petrovna Blavatsky, uma pioneira na divulgação do ocultismo pelo mundo com a Teosofia, que dispôs conhecimentos até então inacessíveis às pessoas, chocando a base religiosa monoteísta.

As primeiras manifestações do que viria a ser conhecido como Black Metal se deram com os trabalhos musicais de Venom, Mercyfull Fate e Bathory, que tomaram como base o grande inimigo das religiões monoteístas: Satan. O que poderia ser mais chocante do que exaltar as características deste arquétipo/entidade em detrimento de um sistema dominador baseado nas limitações? Em detrimento de uma doutrina que repreende a elevação do ser humano por seu próprio esforço, “em nome de Deus”?

O Black Metal é, em sua essência, satânico. Não necessariamente ligado à Filosofia proposta pela Church of Satan, fundada por Anton Szandor LaVey, mas especificamente por duas características:

1) A “metáfora” do Lobo;
2) Oposição aos estilos com influências judaico/cristãos

No que diz respeito à “metáfora do lobo”, é sua contraposição diante da “mentalidade de rebanho”. A violência e crueza de sua sonoridade é um “convite” para uma mudança radical de comportamento – de “servo” para “senhor”. “Senhor” de seus problemas, paixões, convicções e opiniões, de inserir-se na realidade compreendida pelo “Self”, e não por ditames ordenados por outros (os guiados como rebanho).

Sua oposição aos estilos com noções cristãs (hippies, por exemplo) se deve ao fato destes evocarem conceitos de igualitarismo, justiça, bondade e maldade. O Black Metal, por outro lado, já evoca o individualismo – desafia a pessoa a provar o quão convicto é de tudo o que acredita para si mesma; é o desnudar-se de suas “máscaras” (auto enganação); submeter os inimigos e exterminar as “almas de espírito pobre e assistencialista”. E de cuidar de seus interesses, acima do interesse coletivo – claro, não desrespeitando as leis e constituição de seu País.

Boa parte destas características estão presentes na Filosofia do Satanismo Moderno, mas o Black Metal, por possuir um ímpeto infinito de expressão, não se limitaria a uma base específica, pois assim não seria “música”, mas sim “hinor de louvor”. Por isso, possui em sua abordagem o paganismo (seja nórdico, sul-americano, grego, etc.), a crítica (oposição ao sistema religioso, moral e social), menção de fatos históricos, filosóficos, e até mesmo elementos ritualísticos e de ambiente (ambient black metal e atmospheric black metal).

Em outras palavras, o Black Metal, quando coerentemente apreciado, leva ao “despertar” de uma condição de subserviência, se valendo do metal mais cru e pesado. Então, se ele possui essa característica, parece um tanto incoerente dizer que possua uma “Filosofia de Vida”. Se aponta de forma direta todas as formas de auto-ilusão, de moral estúpida, então cada um que toma contato com este, despertando o gosto e apreço, produz uma ação independentemente em cada pessoa. Então, não há uma ideologia em comum, mas sim o individualismo.

Conclui-se então que o Black Metal possui uma definição indecifrável pelo individualismo. Satânico, opositor, saudosista dos cultos antigos pagãos, guerreiro, abre um leque de sensações e horror, amado por uns e detestado por outros. Mas sempre de forma crua e profunda.

Longa vida ao Black Metal – Sangue, Honra e Orgulho!

Elaine Z

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/musica-e-ocultismo/a-definicao-indecifravel-do-metal-extremo-o-black-metal/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/musica-e-ocultismo/a-definicao-indecifravel-do-metal-extremo-o-black-metal/

Cultura do Horror: um guia para o seu clube do terror

O medo nos une. Enquanto é cada vez mais difícil encontrar pessoas com os mesmos valores culturais, políticos e religiosos, o horror ainda oferece uma forma de união sem igual que permanece constante desde as primeiras reuniões noturnas em volta da fogueira. Quando a espinha gela não há diferença entre nós. O horror desafia a lógica como a fantasia, questiona a moralidade como a comédia e aproxima as pessoas como o romance. Quando a motossera aparece esquecemos temporariamente nossas disputas e nos reencontramos na base da pirâmide de maslow. A religião sabe disso, a política sabe disso. Porque então não usar estes mesmos gatilhos de um modo controlado e divertido começando o seu próprio clube do terror?

Nada mais simples do que convidar alguns amigos para apreciar algumas obras da cultura macabra. Mas há vantagens também em apreciar sozinho – de preferência a noite – os calafrios das obras primas do terror.  Diversos estudos mostram que um pouco de pavor controlado pode nos deixar mais saudáveis, resilientes, integrados, equilibrados e (quem diria) menos ansiosos na vida real. Quando o cérebro reptiliano assume não existem angustias existenciais.

Não sabe por onde começar? Como diria Jack, o estripador, vamos por partes. Nas listas abaixo você encontrará os nomes das obras mais assustadoras já criadas, separadas por ano e tipo de mídia. Cada uma a sua maneira colaborou na formação da atual e crescente cultura do horror.

🎃 para facilitar sua vida os nome imperdíveis estarão marcados

O Grotesco nas Artes Plásticas

Para esquentar, as primeiras expressões da cultura de horror veio pelas artes plásticas, primeiro pela pintura e em seguida pela fotografia e artes digitais. Inicialmente eram reproduções de medos e crenças populares da arte gótica, mas hoje a estética grotesca e macabra existe por si mesma. Estes são as principais artistas de cada período por data aproximada de atuação, todos com um grande acervo para decorar seus pesadelos.

1486 – Hans Memling
1494 – Hieronymus Bosch 🎃
1581 – Frans Francken II
1610 – Peter Paul Rubens
1738 – Benjamin West
1782 – Henry Fuseli 🎃
1797 – Utagawa Kuniyoshi
1805 – William Blake
1810 – Théodore Géricault,
1823 – Francisco de Goya🎃
1887 – Odilon Redon
1890 – Franz Stuck
1893  – Edvard Munch
1953 – Francis Bacon
1969 – John Bellany
1977 – H.R. Giger 🎃
1981 – Ray Donley
1984 – Zdzisław Beksiński 🎃
1987 – Joel Peter Witkin
2010 – Trevor Henderson
2015 – Peter Polach
2016 – Laura Makabresku
2017 – Joshua Hoffine🎃
2018 – Stefan Koid
2019 – Scott Kirschners
2020 – Anton Semenov

A Literatura de Horror

O macabro é parte da natureza humana e está presente desde o início da literatura seja nos textos sagrados ou nos contos de fadas.  Mas embora épicos como “A Divina Comédia” e “Macbeth” tenham seu lugar na história do pavor, foi apenas no século XVIII que o romance de horror ganhou a forma que conhecemos hoje.

Literatura Estrangeira de Horror

Confira a seguir a evolução deste gênero literário através do ano de nascimento de seus principais autores e monte sua biblioteca especializada. A literatura estrangeira exige tradutores tão bons quanto seus autores e isso foi levado em consideração na seleção das obras. Comece pelos contos curtos dos autores marcados e então siga seus instintos.

1764 – Horace Walpole (O Castelo de Otranto)
1764 – Ann Radcliffe (O Romance da Floresta)
1775 – Matthew Lewis (O Monge)
1776  – E.T.A. Hoffmann (O Homem de Areia)
1797 – Mary Shelley (Frankenstein)
1809 – Edgar Allan Poe🎃 (Histórias Extraordinárias)
1814 – Sheridan Le Fanu (Carmilla)
1831 – Amelia B Edwards (O Cocheiro Fantasma)
1847 – Bram Stoker (Drácula)
1842 – Ambrose Bierce (A Janela Velada)
1847 – Irmãs Brontë (Morro dos Ventos Uivantes)
1850 – Robert Louis Stevenson (O Médico e o Monstro)
1852 – M. R. James (Histórias de Fantasmas)
1854 – Oscar Wild (O retrato de Dorian Gray)
1863 – Arthur Machen (O Grande Deus Pã)
1865 – Robert W. Chambers (O Rei de Amarelo)
1869 – Algernon Blackwood (A Casa Vazia)
1878 – Horacio Quiroga (Contos de amor, loucura e morte)
1877 – William Hope Hodgson (Carnacki, O Caçador De Fantasmas)
1884 – Sir Andrew Caldecott (Not Exactly Ghosts)
1897 – Christine Campbell Thomson (Not at Night)
1890 – Howard Phillips Lovecraft🎃(A maldição de Sarnath)
1893 – Clark Ashton Smith (Além da Imaginação e do Tempo)
1903 – Wade Manley Wellman (Who Fears the Devil?)
1906 – Robert E. Howard (O Mundo Sombrio)
1907 – Daphne Du Maurier (Pássaros e outros contos macabros)
1916 Shirley Jackson 🎃(A assombração da Casa da Colina)
1917 – Robert Bloch (O Psicopata)
1920 – Ray Bradbury (Algo sinistro vem por aí)
1921 – James Blish (Páscoa Negra)
1924 – Ray Rusel (The Case Against Satan)
1926 – Richard Matheson 🎃 (Eu sou a Lenda)
1928 – William Peter Blatty (O Exorcista)
1940 – Thomas Harris (Dragão Vermelho)
1942 – Peter Straub 🎃 (Ghost Story)
1943 – James Herbert (Sepulcher)
1945 – Dean Koontz (O Estranho Thomas)
1946 – Ramsey Campbell (Alone with the Horrors)
1947 – Stephen King🎃(Sombras da Noite)
1948 – Dan Simmons (O Terror)
1949 – Tanith Lee (Red as Blood)
1950 – Mercedes Lackey (Burning Water)
1952 – Clive Barker🎃 (Livros de Sangue)
1953 – Thomas Ligotti (Songs of a Dead Dreamer)
1954 – Lisa Goldstein (O Mago vermelho)
1957 – Koji Suzuki (Ring)
1959 – Shaun Hutson (Slugs)
1965 – Scott Smith – (As Ruínas)
1966 – Tananarive Due (The Good House)
1967 – Mark Z. Danielewski (House of Leaves)
1969 – Gary McMahona (Pretty Little Dead Things)
1969 – Adam Nevill (O Ritual)🎃
1970 – David Moody (Autumn)
1971 – Paul G. Tremblay (Na escuridão da mente)
1972 – Victor LaValle (A Balada do Black Tom)
1973 – Mariana Enriquez (As coisas que perdemos no fogo)
1975 – Lauren Beukes (The Shining Girls)
1976 – Kealan Patric Burke (Kim)
1977 – Marisha Pessl (Filme noturno)
1978 – Samanta Schweblin (Pássaros na Boca)
1979 – Will Elliott 🎃 (The Pilo Family Circus)
1980 – Jac Jemc  (The Grip of It)
1981 – Ania Ahlborn (Brother)
1983 – Thomas Olde Heuvelt🎃 (Hex)

A Literatura de Horror Nacional

Os fãs de Poe e Lovecraft podem ficar orgulhosos também da safra nacional de escritores de horror, em especial ao subgênero contista. Confira algumas obras tupiniquins que merecem atenção dos amantes do medo por data de publicação.

1855 – Alvarez de Azevedo 🎃  (Noite na Taverna)
1870 – Machado de Assis  (A Vida Eterna e outros contos)
1872 – Bernardo Guimarães (Lendas e Romances)
1893 – Cruz e Souza (Missal)
1893 – Aluísio de Azevedo (Demônios)
1903 – Júlia Lopes de Almeida (Ânsia eterna)
1910 – João do Rio (A peste)
1922 – M. Deabreu (Rag)

1939 – Monteiro Lobato  🎃 (Boca torta e outros contos)
1947 – Graciliano Ramos (Paulo)
1951 – Carlos Drummond de Andrade (Contos de aprendiz)
1965 – Walter Martins (Tuj)
1975 – Rubens Francisco Lucchetti (As Mascaras do Pavor)
1988 – Lygia Fagundes Telles 🎃 (Venha ver o por do sol)
1999 – André Vianco (Os Sete)
2007 – Gustavo Faraon (Os internos)
2012 – Tailor Diniz (A superfície da sombra)
2014 – Rô Mierlings (Diário de uma escrava)
2016 – Karen Alvares (Horror em gotas)
2019 – Larissa Prado (O rastro da serpente)
2021 – Thiago Tamosauskas 🎃 (Rei das Dores)

Filmes de Terror

Com a invenção do cinema o mundo conheceu uma nova forma de expressão do horror. Os filmes mudos que assombraram o público não acostumado com imagens em movimento são hoje vistos como truques de crianças, mas isso apenas mostra como o gênero evoluiu até tornar-se um dos mais lucrativos nichos cinematográficos. Não sabe por onde começar? Assista os marcados de cada década e depois explore sua época favorita. Continuações e reboots, mesmo quando mais celebrados foram omitidos desta lista.

1896 – Le Manoir du diable🎃
1897 – Le château hanté
1898 – La damnation de Faust
1899 – Le diable au couvent
1900 – The Prince of Darkness
1901 – Le diable géant ou Le miracle de la madonne
1902 – Les trésors de satan
1903 – Le chaudron infernal
1904 – Sorcellerie culinaire
1905 – O Diabo Negro
1906 – Les quatre cents farces du diable
1907 – La maison ensorcelée
1908 – La légende du fantôme
1909 – The Sealed Room
1910 – Dorian Grays Portræt
1911 – The Mummy
1912 – Dr. Jekyll and Mr. Hyde
1913 – O Estudante de Praga🎃
1914 – The Avenging Conscience
1915 – Les Vampires
1916 – Homunculus
1917  – Rapsodia satanica
1918 – Os Olhos da Múmia
1919 – Der Golem
1920 – O Gabinete do Dr. Caligari
1921 – A Carruagem Fantasma
1922 – Nosferatu🎃
1923 – O Corcunda de Notre Dame
1924 – As Mãos de Orlac
1925 – O Fantasma da Ópera
1926 – Uma Página de Loucura
1927 – Vampiros da Meia Noite
1928 – O Homem que Ri
1929 – Häxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
1930 –  Meia Noite em Ponto
1931 – Frankenstein🎃, Drácula
1932 – Freaks, O Médico e o Monstro
1933 – King Kong, A Mumia
1934 – O Gato Preto, Os Crimes do Museu
1935 – A Noiva de Frankenstein
1936 – O Morto Ambulante
1937 – Canção da Noite
1938 – Sexton Blake and the Hooded Terror
1939 – O Cão dos Baskervilles
1940 – Sexta-Feira 13
1941 – O Lobisomem
1942 – Sangue de Pantera🎃
1943 – A Morta-Viva, A Sétima Vítima
1944 – O Solar das Almas Perdidas
1945 – Na Solidão da Noite
1946 – A Casa dos Horrores
1947 – A Cativa do Castelo
1948 – A Filha das Trevas
1949 – A Dama de Espadas
1950 – The Fall of the House of Usher
1951 – O Monstro do Ártico
1952 – Valkoinen Peura
1953 – El Vampiro Negro, House of Wax
1954 – Godzilla, Invasores de Marte
1955 – Les Diaboliques 🎃, Tarântula
1956 – Vampiros de Almas
1957 – O Abominável Homem das Neves, A Noite do Demônio
1958 – A Bolha Assassina, A Mosca da Cabeça Branca
1959 – Eyes Without a Face, O Vampiro da Noite
1960 – Psicose🎃, A Maldição do Demônio
1961 – O Poço e o Pêndulo
1962 – Tales of Terror, O Corvo
1963 – Os Pássaros, Desafio do Além
1964 – Kaidan, A Meia Noite Levarei sua alma
1965  – A Orgia da Morte
1966 – Drácula: O Príncipe das Trevas
1967 – Vij
1968 – A Noite dos Mortos-Vivos
1969 – Bebê de Rosemary
1970 – An Evening with Edgar Allan Poe
1971 – O Abominável Dr. Phibes
1972 – Contos do Além, O Homem de Palha
1973 – O Exorcista🎃
1974 – O Massacre da Serra Elétrica
1975 – Tubarão, Prelúdio Para Matar
1976 – A Profecia, Carrie
1977 – Suspiria
1978 – Halloween, Terror em Amityville
1979 – Alien: o 8.º Passageiro, Phantasm
1980 – O Iluminado, Sexta-feira 13
1981 – Evil Dead, Poltergeist
1982 – Enigma de Outro Mundo
1983 – Colheita Maldita, Videodrome, Elevador Assassino
1984 – A Hora do Pesadelo🎃, The Stuff
1985 – A Hora do Espanto, Re-Animator
1986 – A Casa do Espanto, Do Além
1987 – Hellraiser, Near Dark
1988 – Brinquedo Assassino, Eles vivem
1989 – O Mestre dos Brinquedos, Cemitério Maldito 
1990 – It: obra prima do medo, Louca Obsessão
1991 – Begotten, Silêncio dos Inocentes
1992 – Drácula de Bram Stoker, Candyman
1993 – Cronos, Sonâmbulos
1994 – A Beira da Loucura
1995 – A Cidade dos Amaldiçoados
1996 – Pânico, Event horizon
1997 – Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Wishmaster, Mutação
1998 – Ringu (O Chamado)🎃
1999 – A Bruxa de Blair
2000 – Premonição, A Tempestade do Século
2001 – El Espinazo del Diablo, Os Outros
2002 – Juon (O Grito), The Eye
2003 – Pânico na Floresta, A Tale of Two Sisters, Bhoot
2004 – Jogos Mortais🎃, O Albergue, Espiritos – A morte está ao seu lado
2005 – Noroi (A Maldição), Abismo do Medo
2006 – O Labirinto do Fauno, O Hospedeiro, 13 Desafios
2007 – Atividade Paranormal, O Orfanato, REC
2008 – Mártires, Cloverfield, Kandisha, Deixe ela entrar
2009 – Arraste-me para o Inferno, Anticristo
2010 – Insidious, Contatos de 4.º Grau
2011 – O Segredo da Cabana, Casa dos Sonhos
2012 – Sinister, All Hallows’ Eve, Ilha do Medo
2013 – Invocação do Mal🎃, Somos o que somos, Uma noite de Crime
2014 – Babadook, Corrente do Mal
2015 – A Bruxa, O Lamento
2016 – Vozes da Escuridão, A Dama do Espelho, Rua Cloverfield 10
2017 – Get Out, Gerald’s Game, Mother!
2018 – Hereditário, Um Lugar Silencioso
2019 – Nós, Midsommar,
2020 – O que ficou para trás, La Llorona
2021 – Candyman, Maligno, Last night in Soho
2022 – The Celler

Quadrinhos de horror

Quando os primeiros leitores de histórias em quadrinhos chegaram a idade adulta, o horror ganhou também sua versão ilustrada. Conheça abaixo os principais nomes dos quadrinhos de horror até os dias de hoje.

1947 – Eerie Comics
1948 – Adventures into the Unknown
1950 – Tales from the Crypt🎃
1951 – The Haunt of Fear
1952 – The Vault of Horror
1954 – Beware: Chilling Tales of Horror
1964 – Creepy
1967 – Cat Eyed Boy
1968 – Ghost Manor
1970 – Tomb of Dracula
1971 – Monstro do Pântano
1972 – The Drifting Classroom
1980 – Twisted Tales
1982 – Creepshow
1983 – Yummy Fur
1984 – Fly in My Eye
1985 – Taboo (Spiderbaby Grafix)
1986 – Dylan Dog🎃
1987 – Tomie
1988 – Sandman
1989 – Hellblazer, From Hell
1990 – Clive Barker’s Hellraiser
1991 – Flinch
1992 – Spawn
1993 – Hellboy
1994 – Shadows Fall🎃
1995 – Black Hole, Ankoku Jiten
2000 – Uzumaki🎃
2001 – Gyo
2002 – 30 Days of Night
2003 – The Walking Dead🎃
2005 – Museum of Horror
2008 – Locke and Key
2010 – Neonomicon, PTSD Radio
2011 – Hideout, Colder
2012 – Fatale, Severed
2013 – Afterlife with Archie, Fuan No Tane
2014 – Wytches, Outcast
2015 – Mostri, Harrow County
2016 – Dora, Ibitsu
2017 – Melvina’s Therapy
2018 -1000 Nightmares
2019 – Something is Killing the Children
2020 – Tales of the Unusual, Sweet Heart
2021 – I Breathed a Body

Séries de Horror

Assim que a televisão se popularizou as histórias de terror entraram também para a sala de estar. Confira a lista abaixo o melhor da cultura do horror, ano a ano,  dos contos de Hitchcock até o terror por streamming da atualidade.

1955 – Alfred Hitchcock Presents
1959 – Além da Imaginação
1963 – The Outer Limits
1966 – Dark Shadows
1969 – Night Gallery
1979 – Tales of the unexpected
1974 – Kolchack, Demônios da noite
1983 – Tales of the Darkside
1987 –  Sexta-Feira 13: O Legado
1988  – Monsters, Freddy’s Nightmares
1989 – Tales from the Crypt🎃
1994 – Arquivo-X
1990 – Twin Peaks
2001 – Night Visions
2002 – Most Haunted
2004 – Ghost Hunters
2005 – Masters of Horror, Supernatural
2006 – A Haunting
2007 – Ghost Hunt
2008 – Fear Itself
2009 – Ghost Adventures
2010 – Walking Dead, Shiki
2011 – American Horror Story🎃, Grimm – Contos de Terror
2013 – Bates Hotel, Hemlock Grove
2014 – Penny Dreadful
2015 – Scream, Ash vs. Evil Dead
2016 – Channel Zero, Slasher
2017 – Eu vi, Into the Dark
2018 – The Hauting, The Terror, Castle Rock
2019 – Creepshow,  Two Sentence Horror Stories
2020 – Lovecraft Country, Ratched
2021 – Them, Midnight Mass

Músicas de Horror

Embora Paganini e Robert Johnson sejam sombrios à sua maneira e tenham a fama de ter vendido a alma ao diabo foi  Black Sabbath que nos anos sessenta escureceu as nuvens que pairavam sobre o movimento hippie e com temas ocultos e sonoridade sombria criou o que podemos chamar de “música de terror”. Desde então o metal seguiu seu próprio caminho e surgiram subgêneros como o Black Metal, Death Metal e Doom Metal, mais mesmo assim de tempos em tempos surgem mesmo em outros gêneros músicos para nos lembrar que a música de horror sempre voltará dos mortos.

1968 – Black Sabbath🎃
1969 – Coven
1970 – Alice Cooper
1071 – John Carpenter
1972 – Claudio Simonetti’s Goblin🎃
1973 – Blue Oyster Cult
1974 – Fabio Frizzi
1975 – Iron Maiden
1976 – The Cramps
1977 – The Misfits🎃
1978 – The Dickies
1979 – Venom, 45 Grave
1980 – Ozzy, The Meteors
1981 – Mercyful Fate
1982 – Demented Are Go
1983 – Gwar
1984 – Mayhem🎃
1985 – Richard Band
1986 – Darkthrone,
1987 – Danzig
1989 – Nekromantix
1989 – Insane Clown Posse🎃
1990 – Marilyn Manson
1991 – Cradle of Filth
1992 – Gorgoroth
1993 – Dimmu Borgir
1994 – Wednesday 13
1995 – Slipknot, Dahmer
1996 – Twiztid
1997 – Midnight Syndicate
1998 – Rob Zombie🎃
1999 – Schoolyard Heroes
2000 – Coph Nia
2001 – The Young Werewolves
2002 – Lordi, Murderdolls
2003 – Calabrese
2004 – Dr. Chud’s X-Ward
2005 – Nox Arcana🎃
2006 – Dead Vampires
2007 – Acid Witch
2008 – Ghost
2010 – Silent Horror
2012 – Antoni Maiovvi
2013 – Zeal & Ardor
2014 – Dance With The Dead 🎃
2015 – Terrible Tom & the Dingbatz
2016 – Carpenter Brut
2017 – Daniel Deluxe

Animes de Horror

O sucesso do terror japonês no final dos anos 90, com filmes como o Chamado, e o Grito, abriram espaço no mercado para animes de horror. Ao contrário do bônus no final deste artigo estas animações não são para crianças.

1987 – Wicked City
1997 – Perfect Blue🎃
1999 – Gakkou no Kaidan
2000 – Vampire Hunter D: Bloodlust
2001 – Hellsing
2004 – Monster, Elfen Lied
2005 – Jigoku Shojo
2006 – Ayakashi – Samurai Horror Tales
2007 – Fears of the Dark, Mononoke
2008 – Ghost Hound
2009 – When They Cry
2010 – Berserk: The Golden Age Arc
2011 – Shiki
2012 – Corpse Party Tortured Souls, Another
2013 – Yamishibai: Japanese Ghost Stories🎃
2014 – Pupa, Parasyte
2015 – Kagewani
2016 – Seoul Station
2018 – Junji Ito Collection🎃

Jogos de Horror

Nos anos noventa a primeira geração de gamers chegava a adolescência e com isso temas mais sombrios passaram a ser abordados. A crescente qualidade técnica de roteiro, música e artes gráficas, assim como a possibilidade de uma verdadeira imersão nos mundos criados fez desta uma opção difícil de superar para aqueles que amam a arte do assombro.

1990 – Elvira: Mistress of the Dark
1992 – Alone in the Dark
1993 – The 7th Guest
1994 – Phantasmagoria🎃
1995 – Clock Tower
1996 – Resident Evil🎃
1998 – Hellnight
1999 – Silent Hill🎃
2001 – White Day: A Labyrinth Named School
2002 – The Thing
2003 – Eternal Darkness
2004 – The Suffering
2005 – Condemned
2006 – Haunting Ground
2007 – Manhunt
2008 – Dead Space
2009 – F.E.A.R
2010 – Amnesia🎃
2011 – Dead Space 2
2012 – Slender: The Eight Pages
2013 – Outlast
2014 – Kraven Manor, Murdered: Soul Suspect
2015 – Until Dawn, SOMA
2016 – NightCry
2017 – Darkwood
2018 – Remothered
2019 – Call Of Cthulhu, Pacify
2020 – Phasmophobia🎃
2021 – Dagon

Jogos de Mesa de Horror

Desde a invenção da tábua Ouija o medo tem unido as pessoas de forma lúdica. A partir dos anos 80 apenas as mães mais bem treinadas sabiam diferenciar um jogo de RPG de um ritual satânico. Desde então as mecânicas e temáticas de jogos de horror evoluíram e nenhum Clube do Terror está completo sem pelo menos um dos nomes abaixo:

1981 – Chamado de Cthulhu (RPG)🎃
1983 – A Mansão do Inferno de Steve Jackson (Gamebook)
1984  -Chill (RPG)
1986 – Mafia/Werewolf (Party game)
1987 – GURPS Horror (RPG)
1989 – D&D Ravenloft (RPG)
1990 – Nightmare/Atmosfear (Boardgame)
1991 – Vampiro: a Máscara (RPG)
1992 – Kult: Divinity Lost (RPG)
1993 – Grave Danger (Boardgame)
1995 – Arkanun/Daemon (RPG)🎃
1996 – Barbecue With The Vampire (Boardgame)
1997 – In Nomine (RPG)
1998 – Murder Mystery Party (Party game)
1999 – Witchcraft (RPG)
2000 – All Flesh Must Be Eaten (RPG)
2001 – Kill Puppies for Satan (RPG)
2002 – Zombies!!! (Boardgame)
2003 – My Life With Master (RPG)
2004 – Historias Sinistras (Party game)🎃
2005 – Betrayal at House (Boardgame)
2006 – Dread (RPG)
2007 – Don’t Rest Your Head (RPG)
2008 – Shadow Hunters (Boardgame)
2009 – Fiasco (Cardgame)
2010 – Mansions of Madness (Boardgame)
2011 – Cave Evil (Boardgame)
2012 – Blood of Zombies (Gamebook)
2013 – Eldritch Horror (Boardgame)🎃
2014 – Psycho Raiders (Boardgame)
2015 – Mysterium (Boardgame)
2016 – Monster Of The Week (RPG)
2017 – Ten candles (RPG), Choose Cthulhu (Gamebook)
2018 – Escape the Dark Castle (Boardgame)
2019 – Zombie world (RPG)
2020 – Mythos Tales (Party game)
2021 – Edgar Allan Poe: The Horror (Gamebook)

Horror infarto-juvenil

Nos anos 60 a cultura do horror  já era tão estabelecida e rica em ícones culturais que iniciou-se a criação de produtos culturais voltados para o público infanto-juvenil permitindo as crianças darem seus primeiros goles no macabro. Preste atenção à faixa etária de classificação e confira a abaixo quais foram os principais nomes do modalidade açucarada do grotesco para curtir com as crianças.

1964 – Os Monstros e Família Addams🎃
1967 – A Dança dos Vampiros
1969 – Scooby-Doo
1974 – O Jovem Frankenstein
1975 – The Rocky Horror Picture Show
1981 – Um Lobisomem Americano em Londres
1982 – Vicent
1983 – No Templo das Tentações
1984 – Gremlins, Caça-Fantasmas
1986 – A Pequena Loja dos Horrores, O Labirinto
1987 – Os Garotos Perdidos, Deu a Louca nos Monstros
1988 – Os Fantasmas se Divertem
1989 – Palhaços Assassinos do Espaço Sideral
1990 – Clube do Terror, Convenção das Bruxas
1992 – Hocus Pocus
1993 – O Estranho Mundo de Jack
1994 – Goosebumps🎃
1995 – Gasparzinho
1996 – Coragem, o Cão Covarde
1997 – Buffy, a Caça-Vampiros
2006 – Casa Monstro
2007 – Noiva Cadáver
2009 – Coraline e o Mundo Secreto
2010 – R.L. Stine’s The Haunting Hour
2011 – Deadtime Stories
2012 – Frankenweenie
2013 – Hotel Transilvânia🎃
2016 – Strange Things
2017 – Castlevania, Creeped Out
2018 – O Mundo Sombrio de Sabrina
2019 – The Order
2020 – Locke & Key
2021 – Nightbooks🎃

2022 – Monster High

Dicas finais de um bom Clube do Terror

Assim como qualquer outro gênero de ficção, o horror oferece diferentes estilos para diferentes gostos. Experimentem vários e troquem informações e interpretações depois de cada sessão.  Se estiverem perdidos por onde começar consumam obras de épocas específicas para descobrirem qual mais agrada o grupo e então explorem a partir dai. Além disso, deixe espaço aberto para que todos possam sugerir o que ler, jogar ou assistir juntos.

Mais importante ainda, respeite as os limites dos participantes. Algumas pessoas simplesmente não suportam carnificina, outras são sensíveis a temas obscuros demais. Respeite isso. Não há problema nenhum em fechar os olhos, virar o rosto ou preferir assistir de luz acessa.

Por fim, especialmente se for um consumidor solitário ou adepto de mataratonas, cuidado com comportamentos obsessivos. A chave aqui é monitorar quanto você tem consumido e como isso afeta seu próprio comportamento. Observe como se sente no dia seguinte e se seus sonhos não estão sendo afetados a noite. Tudo em excesso pode ser prejudicial.

Bônus: Podcasts de Horror

Para encerrar esse catálogo e manter você constantemente informado sobre a cultura do medo, selecionamos sete podcasts com causos e histórias reais bem como resenhas, análises e bate-papos sobre a ficção de terror, em particular de filmes e séries.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/popmagic/cultura-do-horror-guia-historia-macabro/

A Matriz Holográfica Reptiliana, a “Realidade” Fabricada:O Pacto Reptiliano

Será uma ilusão tão grande e tão vasta, que ela escapará da percepção deles.

Aqueles que virem isso, serão tidos como insanos.

Criaremos frentes separadas de atuação para evitar que eles vejam a conexão que existe entre nós.

Nos comportaremos como se  não estivéssemos  conectados, para manter viva a ilusão.

Nosso objetivo será alcançado gota-a-gota, para nunca trazer suspeitas sobre nós.

Isto também irá evitar que eles vejam as mudanças a medida em que elas estiverem ocorrendo.

Estaremos sempre acima do campo relativo da experiência deles, pois nós sabemos os segredos do absoluto.

Trabalharemos sempre juntos e permaneceremos ligados pelo sangue e pelo segredo. A morte virá para aquele que falar.

Nós manteremos suas vidas curtas e suas mentes fracas, enquanto fingimos fazer o contrário.

Usaremos nossos conhecimentos de ciência e de tecnologia de formas sutis, para que eles nunca vejam o que está acontecendo.

Usaremos metais suaves, aceleradores de idade e sedativos nos alimentos e na água, e também no ar.

Eles estarão cobertos de venenos em todas as direções que se voltarem.

Os metais suaves irão causar a eles a perda de suas mentes.

Iremos prometer encontrar a cura em nossas muitas frentes, no entanto nós iremos alimentá-los com mais venenos.

Os venenos serão absorvidos através de suas peles e bocas, levando-os a destruir suas mentes e sistemas reprodutivos.

De tudo isso, seus filhos nascerão mortos, e nós iremos esconder esta informação.

Os venenos estarão escondidos em tudo que os cercam, no que eles bebem, comem, respiram e vestem.

Precisamos ser espertos na disseminação dos venenos, pois eles vêem longe.

Nós ensinaremos a eles que os venenos são bons, utilizando imagens engraçadas e músicas bonitas.

Aqueles que eles procurarem irão ajudar. Nós os alistaremos para repassarem os nossos venenos.

Eles irão ver nossos produtos sendo usados em filmes e irão crescer acostumados com eles e nunca saberão os seus verdadeiros efeitos.

Quando eles nascerem, iremos injetar venenos no sangue de suas crianças e convenceremos a eles que é para ajudá-los.

Começaremos bem cedo, quando suas mentes estão jovens, e nós visaremos suas crianças com o que as crianças mais amam, coisas doces.

Quando seus dentes estragarem, nós os encheremos de metais que irão matar suas mentes e roubar seus futuros.

Quando a capacidade deles de aprender tiver sido afetada, nós criaremos medicamentos que irão torná-los mais doentes e que causarão outras doenças, para as quais nós iremos criar ainda mais medicamentos.

Iremos fazer com que eles sejam dóceis e fracos perante nós, usando nosso poder.

Eles crescerão com depressão, devagar e obesos, e quando vierem nos pedir ajuda, nós iremos dar a eles mais veneno.

Iremos focalizar a atenção deles para o dinheiro e bens materiais, de tal forma que eles nunca possam conectar-se com seu eu interno.

Iremos distraí-los com fornicação, prazeres externos e jogos, tal que eles nunca possam ficar um com a unicidade do Todo.

Suas mentes nos pertencerão e eles farão o que mandarmos.

Se eles se recusarem, iremos encontrar modos de implementar tecnologias de controle mental em suas vidas. Usaremos o medo como nossa arma.

Nós iremos impor seus governos e estabeleceremos oposição dentro deles. Iremos controlar ambos os lados.

Nós iremos sempre esconder nosso objetivo, mas levaremos adiante nosso plano.

Eles irão trabalhar para nós e nós iremos prosperar com o trabalho deles.

Nossas famílias nunca irão se misturar com as deles.

Nosso sangue precisa ser sempre puro, pois este é o caminho.

Nós faremos eles se matarem entre si, quando isso nos convier.

Nós manteremos eles separados da unicidade através de dogma e religião.

Nós controlaremos todos os aspectos de suas vidas e diremos a eles como e o que pensar.

Nós os guiaremos bondosa e gentilmente, deixando eles pensarem que  estão guiando a si mesmos.

Fomentaremos a animosidade entre eles através de nossas facções.

Quando uma luz brilhar entre eles, nós iremos extingüí-la usando o ridículo ou a morte, o que nos for melhor.

Iremos fazer com que rompam seus próprios corações e matem suas próprias crianças.

Iremos conseguir isto usando o ódio como nosso aliado, e a raiva como nossa amiga.

O ódio irá cegá-los totalmente, e nunca irão ver que, de seus conflitos, nós emergiremos como seus governantes.

Eles estarão ocupados se matando entre si.

Eles se banharão em seu próprio sangue e matarão seus vizinhos durante o tempo que acharmos conveniente.

Nós nos beneficiaremos muito deste fato, pois eles não nos verão, já que eles não conseguem nos ver.

Continuaremos a prosperar devido às suas guerras e suas mortes.

Iremos repetir isso sem cessar até que nosso objetivo final seja alcançado.

Continuaremos a fazer com que vivam com medo e raiva, usando imagens e sons.

Usaremos todas as ferramentas que dispomos para conseguir isto.

As ferramentas serão fornecidas pelo trabalho deles.

Faremos com que se odeiem entre si e odeiem seus vizinhos.

Sempre ocultaremos a verdade divina deles, de que somos todos um.

Eles nunca devem saber disso!

Eles nunca devem saber que a cor é uma ilusão, devem sempre pensar que eles não são iguais.

Gota-a-gota, iremos avançando em direção ao objetivo.

Iremos roubar-lhes a terra, recursos e riqueza para exercer controle total sobre eles.

Nós os enganaremos para aceitar leis que irão roubar a pouca liberdade que eles possuirão.

Estabeleceremos um sistema monetário que os aprisionarão para sempre, mantendo eles e seus filhos em dívidas.

Quando eles se reunirem em bandos, nós iremos acusá-los de crimes e apresentaremos uma história diferente para o mundo, pois nós iremos ser donos de toda a mídia.

Usaremos nossa mídia para controlar o fluxo de informação e o sentimento deles em nosso favor.

Quando eles se insurgirem contra nós, nós os esmagaremos como insetos, pois eles são menos que isso.

Eles não terão condições de fazer nada, já que eles não disporão de armas.

Recrutaremos alguns deles para levar adiante nossos planos, iremos prometer a eles a vida eterna, mas a vida eterna eles nunca terão pois não são um de nós.

Os recrutas serão chamados de “iniciados” e serão doutrinados para acreditar em falsos ritos de passagem para os reinos mais elevados.

Membros desses grupos [os illuminati] pensarão que eles são um conosco, nunca sabendo a verdade.

Eles nunca devem saber essa verdade, pois eles se voltarão contra nós.

Pelos seus trabalhos, eles serão recompensados com coisas materiais e grandes títulos, mas nunca se tornarão imortais e se juntarão a nós, nunca receberão a luz e nunca viajarão para as estrelas.

Eles nunca alcançarão os reinos superiores, pois a matança de seus semelhantes irá impedir a passagem para o reino da iluminação.

Isto eles nunca saberão.

A verdade estará escondida nos seus rostos, tão perto que eles serão incapazes de focarem ela, até que seja tarde demais.

Oh sim, tão grande será a ilusão de liberdade, que eles nunca irão saber que eles são nossos escravos.

Quando tudo estiver em seu lugar, a realidade que tivermos criado para eles irá possuí-los.

Esta realidade será a prisão deles.

Eles viverão em auto-ilusão.

Quando nosso objetivo for conseguido, uma nova era de dominação irá começar [a Nova Ordem Mundial, New World Order].

Suas mentes estarão limitadas por suas crenças, as crenças que nós estabelecemos desde tempos imemoriais.

Porém se eles conseguirem descobrir que são iguais a nós, então nós iremos morrer. ISTO ELES NUNCA PODEM SABER.

Se eles conseguirem descobrir que juntos eles podem nos derrotar, eles tomarão esta ação.

Eles nunca, jamais, devem descobrir o que nós temos feito, pois se eles descobrirem, nós não teremos nenhum lugar para ir, pois será fácil de ver quem nós somos, uma vez que o véu caia.

Nossas ações irão revelar quem nós somos e eles nos caçarão e nenhuma pessoa nos dará abrigo.

Este é o pacto secreto pelo qual viveremos pelo resto das nossas vidas presente e futura, pois esta realidade irá transcender muitas gerações e muitos períodos de vida.

Este pacto é selado com sangue, nosso sangue. Nós, aqueles que do céu para a terra vieram.

Este pacto NUNCA, JAMAIS pode ser conhecido que exista.

Ele NUNCA, JAMAIS deve ser escrito ou falado pois se ele for, a consciência que ele produzirá irá liberar a fúria do CRIADOR PRIMORDIAL sobre nós e nós seremos lançados para as profundezas, de onde viemos, e permaneceremos lá até o fim do tempo infinito.

Traduzido por Rui Fragassi

Autor Desconhecido

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/a-matriz-holografica-reptiliana-a-realidade-fabricadao-pacto-reptil… […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/a-matriz-holografica-reptiliana-a-realidade-fabricadao-pacto-reptiliano/

Sincronicidade

Por Yubertson Miranda

Você já parou para refletir sobre as coincidências que ocorrem em seu dia a dia? E, mais do que isso, já reparou na sua reação quando elas ocorrem? Costuma dar atenção ao evento e tenta encontrar um significado ou apenas o considera uma obra do acaso?

CONCEITO DE SINCRONICIDADE
Quando existe uma conexão entre um evento externo e um sentimento, pensamento e desejo internos, pode-se dizer que ocorre uma sincronicidade. Conceito criado por Jung, a sincronicidade define acontecimentos que se relacionam não por relação causal, mas por relação de significado.

Essa ligação entre o mundo exterior e o interior, pode ser encontrada, por exemplo, numa livraria. Imagine que desejamos ler sobre determinado tema. Então, começamos a circular pelas estantes e o livro que precisamos ler parece “cair” em nossas mãos. Chega até nós de uma maneira surpreendente, inusitada. Ou seja, o desejo de entender sobre um assunto (realidade interior) se encontra com um evento exterior, tal como achar um livro caído no chão da livraria que trata justamente do que queremos saber.

CONSEQUÊNCIA PARA O AUTOCONHECIMENTO
Quem vivencia esse tipo de experiência recebe uma carga emocional impactante. Ela nos toca, nos sensibiliza, nos comove. Essa repercussão interna nos incita a reconhecer o quanto tal situação é especial para nós. Evidencia um significado que, quando aceito, assimilado e praticado, fará diferença na nossa vida. Parece que uma força poderosa organiza esses acontecimentos para trazer oportunidades úteis ao nosso processo de autoconhecimento e autorrealização.

COMO RECONHECER OS SINAIS
Devemos nos abrir para os sinais que se apresentam por meio das circunstâncias cotidianas. Essa atitude de entrega e de atenção desprendida no dia a dia nos permite enxergar o surgimento das mensagens que poderão trazer respostas às dúvidas e angústias.

Levo esse costume para a minha vida pessoal. Quando preciso tomar uma decisão e estou incerto sobre qual escolha fazer, adoto uma postura de caçador de tesouros. Com esse faro detetivesco, uma simples conversa ouvida no ponto de ônibus entre duas pessoas desconhecidas pode me ofertar a valiosa informação que necessito e me fará tomar uma decisão com sabedoria.

Compartilho um exemplo: almoçava com a minha esposa Cris e meus pais em um restaurante. Eu e ela tínhamos encontrado um apartamento que queríamos alugar. E conversávamos com meus pais se um tio meu, chamado Luiz, aceitaria ser um de nossos fiadores. Quando expus essa dúvida, imediatamente ouvimos uma mãe chamando seu filho: “Luiz, venha aqui!” Olhei para a Cris e sorri. Meu tio, muito provavelmente, toparia ser nosso fiador. E aceitou quando lhe fizemos o pedido.

TIRE PROVEITO DAS SINCRONICIDADES
Para se beneficiar dos sinais condutores presentes nas sincronicidades, adote uma postura mais alerta no seu dia a dia. Não aquele tipo de atenção concentrada, forçada, como esperar ansiosamente uma resposta da vida em cada instante. Pelo contrário, é estar aberto sem esforço, relaxado. É o que eu chamo de atenção desprendida.

Com isso, quando, por exemplo, se encontrar com alguma pessoa, ver uma propaganda na TV, ouvir uma música, naturalmente será tocado pelos detalhes importantes contidos nessas circunstâncias. Pelo fato de estar consciente, no momento presente, saberá encontrar os significados que essas experiências lhe oferecem.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/sincronicidade

Sagração da Primavera

Considerada na época um insulto as regras da composição musical, sua estréia foi um escândalo quase sem precedentes na história da música. Stravinsky conseguiu despertar a fúria dos críticos, parte da platéia foi embora, mas os que ficaram foram iniciados nesta nova e nada fácil linguagem musical do século XX.

O ritual é dividido em duas partes com as seguintes cenas:
Adoração da Terra
Introdução

Os áugures da Primavera: Dança das adolescentes

Ritual do Rapto

Dança de Roda

Disputa entre clãs rivais

Cortejo do Sábio

Adoração da Terra

Dança da Terra
O Sacrifício

Círculo místico das adolescentes

Glorificação da Escolhida

Evocação dos Espíritos Ancestrais

Ação Ritual dos Ancestrais

Dança Sacrificial da Escolhida

Em 1940 a Walt Disney utilizou a música da Sagração como trilha sonora para o desenho Fantasia, onde é apresentado a evolução da vida na Terra desde os primeiros seres microscópicos aos gigantescos dinossauros. Stravinsky, que era vivo na época, não se agradou muito com a idéia, principalmente por terem “picotado” boa parte da obra. O fato é que a animação foi produzida e o gostar ou não gostar fica a critério do ouvinte.
Referências

Deutsche Grammophon Collection.

História da Música, Otto M. Carpeaux.

Fabio Almeida

#Biografias #Mitologia #Música

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/sagra%C3%A7%C3%A3o-da-primavera