Tradução e comentários de Aryeh Kaplan
Baseado em “Derech Hashem”.
No Zohar III:25a encontramos que “a Nefesh está ligada ao Ruach, o Ruach ao Neshamá, e o Neshamá ao Abençoado Santo.” Os três formam assim uma espécie de corrente, ligando o homem a D’us. A ideia dessas três partes é melhor explicada com base no versículo (Gn 2:7), “D’us formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas um sopro de vida”. Isso é comparado ao processo de sopro de vidro, que começa com a respiração (neshima) do soprador de vidro, flui como um vento (Ruach) através do tubo de sopro de vidro e finalmente chega ao repouso (Nefesh) no recipiente que está sendo formado. A Neshamá, portanto, vem da mesma raiz que Neshima, que significa respiração, e esta é a “sopro de D’us”. A Nefesh vem de uma raiz que significa “descansar” e, portanto, refere-se à parte da alma que está ligada ao corpo e “descansa” ali. Ruach significa vento, e é a parte da alma que liga a Neshamá e a Nefesh.
Veja Nefesh ha-Chaim 1:15….
[“O Caminho de D’us” (Feldheim); parte 3, nota de rodapé 6.]
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Fonte:
The Glassblower Analogy.
The soul — a vessel being formed.
Translation and commentary by Aryeh Kaplan
https://www.chabad.org/kabbalah/article_cdo/aid/380610/jewish/The-Glassblower-Analogy.htm
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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.
Postagem original feita no https://mortesubita.net/cabala/a-analogia-do-soprador-de-vidro/