Jacques DeMolay

Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, uma pequena e próspera região em Haute Saone, França, no ano de 1244. Quase tudo o que temos conhecimento sobre sua vida se deve aos registros templários posteriores à sua entrada na Ordem e muito pouco se sabe a respeito de sua infância ou adolescência.

Hoje, completando a parte final sobre a série dos Templários, falaremos sobre a vida e a morte do último de seus Grãos Mestres.

Se você começou a ler esta série de posts agora, eu recomendo que leia antes os artigos sobre a Primeira Cruzada, sobre a Segunda e Terceira, sobre a Quarta Cruzada e os Cátaros, sobre a Quinta, Sexta e Sétima Cruzada pelo ponto de vista Templário.

Aos 21 anos de idade, Jacques DeMolay foi iniciado na Ordem dos Cavaleiros Templários. Até então, os Templários eram uma organização sancionada pela Igreja Católica Romana, com a função de proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, um importante porto da cidade no Mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas e conquistou um nome de valor e heroísmo.

Apesar das derrotas sucessivas para os mamelucos, a situação das Ordens de Cavalaria na Europa estava muito boa. Muitos nobres e príncipes enviaram seus filhos para serem Cavaleiros Templários e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em toda a Europa. Tradicionalmente, o filho mais velho permanecia junto aos reis porque era o herdeiro, o filho mais novo era mandado para a Igreja para fazer parte do clero e aos irmãos do meio, não havia outra saída que não fosse se alistar nos exércitos e tentar conquistar o seu próprio pedaço de terra. Muitos deles conseguiam doações substanciais de suas famílias para a causa Templária (ou hospitalaria ou teutônica) e aos poucos, a Ordem ergueu um complexo de riquezas que a tornou uma das organizações mais poderosas de todo o Planeta.

Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros, uma posição de poder e prestígio. Jacques DeMolay assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano (1298) e durante uma crise sem precedentes nos territórios ocupados pelos muçulmanos.

Jacques DeMolay passou por uma difícil posição pois as cruzadas haviam falhado miseravelmente em todos os sentidos e os ataques mamelucos estavam tomando cada centímetro do deserto, forçando os cavaleiros a recuarem cada vez mais. Nas últimas batalhas antes de sua posse, os mamelucos haviam tomado algumas cidades e portos vitais dos Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros, restando apenas um único grupo do confronto contra os Sarracenos.

Enquanto Jacques e os outros marechais tentavam conseguir reforços na Europa, os Cavaleiros Templários começavam a se reorganizar. Eles foram forçados a se exilarem na a Ilha de Chipre após a queda do Acre, em 1291, esperando pelo público geral para levantar-se em apoio à outra Cruzada.

Demolay conseguiu acordos com o papa Bonifácio VIII, com Edward I (da Inglaterra), Jaime I (de Aragão) e Carlos II (de Nápoles) que garantiriam suprimentos e novos homens. A Igreja, porém, desejava que as Ordens Templária e Hospitalaria se fundissem em uma só organização, apesar de protestos dos dois Grãos Mestres. Jacques atendeu a dois encontros no Sul da França com líderes da Igreja e dos Hospitalários a respeito deste assunto, sem chegarem a um acordo.

De 1299 a 1303, Jacques permaneceu no Chipre, planejando um contra-ataque aos Mamelucos com a ajuda das tropas cristãs, as forças armênias e um novo aliado: os Mongóis. Ghazan, o general mongol de Ikhanate, propôs uma aliança franco-mongólica para expulsar os mamelucos da Síria e do Egito. Durante gerações os mongóis tentaram, sem sucesso, expulsar os mamelucos para poderem ficar com aquele pedaço de terra e a aliança com as cavalarias cristãs parecia uma boa idéia.

A coalizão conseguiu uma vitória na batalha de Wadi-al-Khazandar, em dezembro de 1299, enquanto Jacques e o rei Henrique II de Jerusalém comandavam uma frota de 16 navios que realizavam ataques paralelos nas costas egípcias, enfraquecendo as defesas mamelucas.

Os Templários conseguiram dominar uma pequena base em Tortosa em 1300 mas os mongóis foram barrados e não conseguiram reforçar a posição em 1300, 1301 e 1302, quando as tropas mamelucas tomaram o castelo na Batalha deRuad, em 26 de setembro de 1302.

Enquanto isso, na Europa, continuava a pressão papal para que as duas Ordens se fundissem em uma…

Rei Felipe, o Picareta

Em 1305, o papa Clemente V, recém empossado, convocou os Grãos mestres para uma reunião na França para perguntar suas opiniões a respeito da fusão das duas ordens e da proclamação de uma nova cruzada. Demolay era contra a fusão das ordens já que, para ele, cada uma delas possuía missões diferentes. Também argumentava que precisariam de um movimento gigantesco para fazer frente aos mamelucos, já que pequenas tropas seriam apenas alvos fáceis para os exércitos muçulmanos.

Em 6 de junho, os dois Grãos Mestres foram oficialmente convocados para irem até Poitiers para uma reunião, mas esta reunião acabou adiada por duas vezes, por conta de uma doença do papa (o Deus católico é malvado, não perdoa nem o papa!).

Nesse meio tempo, o rei Felipe, o belo, estava atolado em dívidas com os Templários por conta de sua guerra contra a Inglaterra. Ele estava enchendo o saco do papa para que Clemente unisse as duas ordens sob uma bandeira e que ele, Felipe, ficasse como Rex Bellator (Rei Guerreiro). Além destas palhaçadas, Felipe estava arrumando encrencas com o papado ao ameaçar taxar as Igrejas na França. O papa Bonifácio VIII tentou excomungar Felipe, mas foi encontrado morto em circunstâncias misteriosas logo antes de assinar seu decreto. Seu sucessor, Benedito VIII, tentou contestar o rei, mas acabou morto, envenenado. Clemente, que era mais esperto que a maioria dos ursos, fez um acordo com o rei e abriu as pernas da Igreja Católica para os interesses da França. Ele chegou, inclusive a mudar o papado de Roma para Poitiers, na França, onde ficaria como um marionete do rei.

O Líder dos Hospitaleiros ficou detido na Terra Santa por conta de ataques contínuos a Rhodes, então Demolay ficou sozinho na França com o papa e o rei picareta.

Para mover seu plano astucioso, Felipe usou um nobre francês de nome Esquin de Floyran. O nobre teria como missão denegrir a imagem dos templários e de seu Grão Mestre Jacques DeMolay e, como recompensa Floyran receberia terras pertencentes aos Templários logo após derrubá-los.

Jacques conversa com o rei em 24 de junho de 1307 sobre a Ordem e se recusa a unir as duas potências. Em 14 de setembro de 1307, Felipe começa movimentar seus agentes contra os Templários em toda a França. Os agentes do rei avançam sobre os Templários e capturam suas fortificações, somando as riquezas que encontravam ao tesouro real.

O ano de 1307 viu o começo da perseguição aos Cavaleiros. Apesar de possuir um exército com cerca de 15 mil homens, Jacques Demolay havia ido a França para o funeral de uma Princesa da casa Real Francesa e havia levado consigo poucos homens, sendo esses todos nobres. Na madrugada de 13 de outubro (uma sexta-feira, de onde se originou a história de sexta-feira 13 ser um dia infame) Jacques DeMolay, juntamente a seus amigos, foram capturados e lançados nas masmorras pelo chefe real Guilherme de Nogaret.

Sete anos de torturas

Durante sete anos, Jacques DeMolay e os Cavaleiros sofreram torturas e viveram em condições subumanas. Enquanto os Cavaleiros não se dobravam, Felipe IV gerenciava as forças do Papa Clemente para condenar os Templários. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas à proteção de Felipe.

Após três julgamentos, Jacques DeMolay continuou sendo leal para com seus amigos e Cavaleiros. Ele se recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus companheiros. Em 18 de Março de 1314, ele foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões forjadas, supostamente assinadas por Jacques DeMolay, mas em público, ele desmentiu as confissões forjadas. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão, era a morte.

O Conselho que começou em 1310 e se arrastou por quase dois anos, terminou com Jacques Demolay e Guy D’Auvergne sendo sentenciados a queimar em praça pública. Sua execução ocorreu em 18 de Março de 1314. Suas últimas palavras foram:

“Senhor,

Permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar. Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência me estabeleceu chefe. Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam em viver para Vós. Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas.

Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa inocência.

Intimo o papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram.”

O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da guarda e conselheiro real Guilherme de Nogaret e, no dia 27 de novembro de 1314, morreu o rei Felipe IV com seus 46 anos de idade.

Em 2002, A Dra Barbara Frale encontrou uma cópia dos Pergaminhos de Chinon nos arquivos secretos do vaticano. Um documento que confirma explicitamente que o Papa Clemente Vhavia absolvido Jacques deMolay e outros líderes da Ordem, incluindo Geoffroi de Charney e Hughes de Pairaud. Ela publicou seus artigos no Journal of Medieval History, em 2004.

O tesouro Templário

Um documento, apreendido pelas tropas de Napoleão depois de terem invadido a cidade de Roma, em 1809 e referido por Gérard de Sede descrevia o testemunho de um templário, de nome Jean de Châlons aludindo a “três carroças enormes puxadas por cinquenta cavalos que haviam saído, na quinta-feira, 12 de Outubro de 1307 (a véspera da prisão dos templários), do Templo de Paris, conduzidas por Hughes de Châlons, Gérard de Villers e cinquenta outros cavaleiros, transportando “totum thesaurum Hugonis Peraldi” (Hugo de Pairaud, o grande Visitador de França). O mesmo templário teria afirmado que o conteúdo das três carroças teria sido embarcado no porto templário de La Rochelle e seguido em 18 navios da armada dos templários com destino desconhecido, mas que, certamente seriam paragens mais amistosas para a Ordem do que as de França…

A seguir: O fim dos Templários e o começo da Maçonaria.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/jacques-demolay

Cursos de Hermetismo Julho/Agosto [Update]

Este é um post sobre um Curso de Hermetismo já ministrado!

Se você chegou até aqui procurando por Cursos de Ocultismo, Kabbalah, Astrologia ou Tarot, vá para nossa página de Cursos ou conheça nossos cursos básicos!

25 e 26 de JULHO – Florais, com a prof. dr. Cynthia Carpigiani, em São Paulo. É um curso voltado para a área médica (médicos, veterinários, terapeutas) mas acho interessante para os que se interessam por herbalismo e alquimia. A Cynthia é uma das maiores conhecedoras de florais no Brasil, especialmente em animais selvagens de grande porte (inclusive leões e hipopotamos). Eu sou um dos alunos deste curso, hehehe.

22 e 23 de AGOSTO – Consegui confirmar os cursos de Kabbalah e Astrologia Hermética no Rio de Janeiro para AGOSTO. A boa notícia é que é uma sala bem bacana, no centro, com 20 lugares… a má notícia é que já tem 11 inscritos antes que eu conseguisse postar aqui, então se você quiser fazer os cursos, não fique de bobeira…

DESCRIÇÕES

Florais

– Introdução ao estudo dos florais, Os estudos e descobertas de Dr. Bach, Técnica para o preparo da matriz, solução estoque e solução de uso, Os 7 chakras, Corpos energéticos, Alterações comportamentais mais freqüentes, indicações para animais de companhia (cães, gatos, aves e outros pets), Emoções e órgãos de choque, Como explorar a história do paciente para a escolha dos florais (anamnese), Flores usadas no sistema de Saint Germain e suas indicações, Apresentação de fórmulas prontas, Discussão de casos clínicos (humanos e animais)

Vagas: 20 (atualmente 13)

Local: Rua Vergueiro, 2949 (próximo ao metrô Vila Mariana) – São Paulo – SP

Dias 25 e 26 de Julho, das 9h as 18h – Valor R$ 250,00 (pode ser dividido em 2x)

Maiores informações e reservas através do e-mail vetfloral@gmail.com.

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Rio de Janeiro

22/08 – Kabbalah

23/08 – Astrologia Hermética

Das 9h as 18h

– Haverá também uma palestra gratuita na Livraria Saraiva (em breve eu passo os detalhes de horário e endereço) dia 22/08, sobre “A Árvore da Vida e as diversas religiões e mitologias”.

Informações no email marcelo@daemon.com.br ou (11) 5539-1122.

#Cursos

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/cursos-de-julho-agosto-update

Palestra – Medicina Tradicional Chinesa

Dia 04 de Abril, sábado, as 10:00 hs.

Palestrante: Marcus René Magalhães

Evento gratuito, solicitando-se a doação de 1kg de alimento não perecível.

Local: Rua São Joaquim, 457 – Liberdade

Essa palestra é direcionada às Mulheres, porém aberta ao público.

Origem da Medicina Chinesa. Yin/Yang explicações dessas forças antagônicas. Teoria do Tao. Hormônios e visão holísticas homem/mulher. Diferenças entre Homem/mulher. Definição e explicação dos cinco elementos ou cinco movimentos. Relógio Cósmico ou Médio dia/meia noite. O Toque. Meridianos e seus caminhos. Pontos e suas aplicações. Auto – massagem.

Marcus René Magalhães tem Atuação e Experiência Profissional de mais de 20 anos em atendimento clínico com Medicina Complementar (Acupuntura, Auriculoterapia, Fitoterapia, Shiatsu, Do-In, Quiroprática, entre outros métodos). Especialista em Acupuntura Chinesa em Fujiam (China). Professor de Massoterapia Holística com Fundamentos em Medicina tradicional Chinesa. É Responsável pelo projeto SOS Criança/Febem (atendimento a menores carentes). Ministrante de Cursos e Palestras na Área de Medicina Tradicional Chinesa. Colaborador da Revista Bons Fluídos, Jornal da Tarde e Jornais de Bairros.

Estarei em um curso para maçons no mesmo prédio, no mesmo dia e horário. Depois da palestra, podemos marcar um almoço do TdC.

#Medicina

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/palestra-medicina-tradicional-chinesa

O Selo de Salomão

As inter-relações dos símbolos entre si promovem processos mentais, nos que se geram códigos para a comunicação, vale dizer para a recepção e transmissão de mensagens, dando lugar ao discurso do mundo e do homem.

Assinalaremos também que o Selo Salomônico se encontra presente em tradições tanto do Oriente como do Ocidente, e na Tradição Hermética é um dos símbolos que melhor grafam a conhecida sentença da “Tábua de Esmeralda”, fundamento das leis da analogia e das correspondências: “o que está acima é como o que está abaixo, o que está abaixo é como o que está acima”. Deve-se ter em conta, ainda, uma preeminência hierárquica do de cima (o Céu) com respeito ao de baixo (a Terra), pois como dissemos, o triângulo inferior (invertido) é um reflexo do triângulo superior (direito).

Cabalisticamente o valor numérico deste símbolo é 6 (3 + 3), o que o põe em relação com a sefirah Tifereth que, como sabemos, constitui o coração e o centro da Árvore da Vida, pois nela confluem, entrelaçam-se e se equilibram as energias das sefiroth restantes. Por isso, também é considerado um símbolo da harmonia e da síntese, que se fazem presentes em nosso interior quando nos abrimos às verdades eternas e nos deixamos fecundar por elas. Lembraremos, neste sentido, que o triângulo invertido deste “Selo” é precisamente um dos símbolos do coração e da copa, recipiendários dos eflúvios celestes.

#Alquimia #hermetismo

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Lammas

Hemisfério Norte: 1o de Agosto

Hemisfério Sul: 2 de Fevereiro

Conhecido como Lughnasadh, Véspera de Agosto e Primeiro Festival da Colheita, o Sabbat Lammas é o Festival da Colheita. Nesse Sabbat (que marca o início da estação da colheita e é dedicado ao pão), os Bruxos agradecem aos deuses pela colheita com várias oferendas às deidades para assegurar a continuação da fertilidade da terra, e honram o aspecto da fertilidade da união sagrada da Deusa e do Deus.

Lammas era originalmente celebrado pelos antigos sacerdotes druidas como o festival de Lughnasadh. Nesse dia sagrado, eles realizavam rituais de proteção e homenageavam Lugh, o deus celta do sol. Em outras culturas pré-cristãs, Lammas era celebrado como o festival dos grãos e o dia para cultuar a morte do Rei Sagrado.

A confecção de bonecas de Corn (milho/trigo) (pequenas figuras feitas com palha trançada) é um antigo costume pagão Bruxos modernos como parte do rito do Sabbat Lammas (no hemisfério norte usa-se trigo). As bonecas (ou bebês da colheita, como são chamadas algumas vezes) são colocadas no altar do Sabbat para simbolizar a Deusa Mãe da colheita. é costume, em cada Lammas, fazer (ou comprar) uma nova boneca de milho e queimar a anterior (do ano passado) para dar boa sorte.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Lammas são pães caseiros (trigo, aveia e, especialmente, milho), bolos de cevada, nozes, cerejas silvestres, maçãs, arroz, cordeiro assado, tortas de cereja, vinho de sabugueiro, cerveja e chá de olmo.

Incensos: aloé, rosa e sândalo.

Cores das velas: laranja e amarela.

Pedras preciosas sagradas: aventurina, citrino, peridoto e sardônia.

Ervas ritualísticas tradicionais: flores da acácia, aloé, talo de milho, ciclame, feno grego, olíbano, urze, malva-rosa, murta, folhas do carvalho, girassol e trigo.

Ritual do Sabbat Lammas

Comece marcando um círculo com cerca de 3m de diâmetro. Erga um altar no centro do círculo, voltado para o norte. Sobre ele, coloque uma vela da cor apropriada do Sabbat. à esquerda (oeste) da vela, coloque um cálice com água (preferivelmente água fresca de chuva ou água de uma fonte de montanha) e uma bandeja ou prato à prova de fogo, contendo uma boneca nova de milho e uma do Sabbat Lammas do ano anterior. à direita (leste da vela), coloque um incensório com incenso de sândalo ou de rosa, e um prato com sal, pó ou areia para representar o elemento Terra. Diante da vela (sul) coloque um punhal consagrado e uma espada cerimonial consagrada.

Salpique um pouco de sal para consagrar o círculo e, então, começando pelo leste, trace o círculo com a ponta da espada cerimonial, movendo-a de modo destrógiro, enquanto diz: COM O SAL E A ESPADA SAGRADA EU CONSAGRO E TE INVOCO, OH CíRCULO DE MAGIA E LUZ DO SABBAT. SOB O NOME SAGRADO DA DEUSA E SOB A SUA PROTEçãO INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.

Coloque de volta no altar a espada cerimonial. Acenda a vela e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO FOGO.

Acenda o incenso e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO AR.

Segure o punhal na mão direita e, com a ponta da lâmina, trace um pentáculo (estrela de cinco pontas) no sal, pó ou areia e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO TERRA.

Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO áGUA.

Coloque o punhal de volta no altar. Pegue a boneca nova de milho e coloque-a à direita da vela, e diga: OH SENHORA DA COLHEITA, EU TE AGRADEçO POR NOS SUSTENTAR NAS PRóXIMAS ESTAçõES E PELA GENEROSIDADE DESTA COLHEITA. ASSIM SEJA.

Pegue a antiga boneca de milho e queime-a na chama da vela. Coloque-a na bandeja ou prato à prova de fogo. Enquanto ela queima, recite o seguinte verso mágico do Sabbat: SENHORA DA COLHEITA DO PASSADO, QUEIME AGORA. à DEUSA VóS DEVEIS VOLTAR. ABENçOAI-ME COM A SORTE E O AMOR DO DEUS E DA DEUSA ACIMA. ASSIM SEJA!

Encerre o ritual afastando os espíritos elementais, apagando a vela e desfazendo o círculo em movimento levógiro com a espada cerimonial. Enterre as cinzas da antiga boneca de milho, como oferenda à Mãe Terra, e guarde a boneca nova para o próximo Sabbat Lammas.

Fonte: ‘Wicca – A Feitiçaria Moderna’, de Gerina Dunwich

#Sabbat #Wicca

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A História da Umbanda Sagrada – Alfonso Odriozola

Bate-Papo Mayhem #038 – 30/06/2020 (terça) Com Alfonso Odriozola – A História da Umbanda Sagrada. Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as e 5as com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados.

Saiba mais sobre o Projeto Mayhem aqui:

#Batepapo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-hist%C3%B3ria-da-umbanda-sagrada-alfonso-odriozola

(O dilema das) Interpretações ritualísticas

(O DILEMA DAS) INTERPRETAÇÕES RITUALÍSTICAS

1.1 ASPECTOS GERAIS

Temos, dentro de nossos Capítulos e na história da Ordem DeMolay, diversas explicações simbólicas e interpretativas sobre tudo, ou quase tudo, que temos e fazemos durante nosso Ritual. Contudo, você já se questionou a validade das explicações? Em outras palavras, em algum material oficial do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil (SCODB) há essas explicações como legítimas?

Depois de pensar um pouco, chegaremos à conclusão de que o SCODB só possui duas publicações oficiais em se tratando de Ritual: o próprio Ritual dos Trabalhos Secretos e o Manual de Práticas Ritualísticas. Nenhum dos dois se dedica exclusivamente a dar significado a tudo: no Ritual, temos os significados que são próprios das Cerimônias ali contidas, ou seja, foram significados que “nasceram” com a elaboração do Ritual e significam, sem dúvida alguma, aquilo que está escrito; já o Manual de Práticas, como seu próprio nome sugere, volta-se à prática, não à simbologia (além de possuir precariedades legislativas / administrativas) (1).

Reconhecemos, então, a escassez de publicações sobre esse assunto. Contudo, reconhecemos também que há diversos e “clandestinos” (2) materiais sobre simbolismo. São eles válidos? Por que não publicar oficialmente, então, sobre isso?

1.2 DA VALIDADE DAS PUBLICAÇÕES “CLANDESTINAS”

Já entendemos que aquilo que o Ritual traz de simbolismo é válido e verdadeiro, porque está no Ritual – então, seus propósitos são realmente aqueles. Mas as publicações não oficiais, que são muitas e diversas, chegam até mesmo a ter cara de legítimas, de tão natural que é o contato com elas.

O contato e a perpetuação desses significados se devem, em grande parte, com a nossa proximidade com a Maçonaria. Temos que entender que nosso Ritual foi escrito por um Maçom e praticamo-lo, normalmente, em Templos Maçônicos! Além, claro, da presença constante de Maçons em nossas Reuniões Ritualísticas e trabalhos diversos. Assim, meio que por “osmose”, alguns entendimentos maçônicos se associaram a práticas DeMolay. Entretanto, essa associação não é ao todo condenável, até porque elas devem possuir, no Ritual Maçônico, seu simbolismo próprio e legislado. O problema é forçar sempre essa relação e estreitar a mente e a reflexão do DeMolay nesse aspecto.

Há um entendimento de que Marshall (3) e Land (4) não escreveram um “tratado” sobre o significado e o simbolismo de tudo que permeia nosso Ritual justamente para não nos privar dessa reflexão. Ou seja, não existir algo que diga que X significa Y é um presente e um convite que nos é dado! O presente é deixar aflorar nossa liberdade de pensamento e o convite é, justamente, para pensar.

A Ordem DeMolay é uma organização juvenil. Nosso Ritual, portanto, foi pensado para atender as necessidades da formação do jovem em adulto. Além disso, foi feito por um Maçom e, com certeza, traz neles elementos Maçônicos, assim como a Maçonaria deve herdar, em seus Rituais, práticas de outras culturas / civilizações / Ordens Iniciáticas. Apesar disso, devemos pensar e entender nosso Ritual a partir do ponto de vista da juventude. Ou seja, usufruir da liberdade de pensamento para significar nossas práticas (que não possuam significados já expressos) como bem quisermos, limitados apenas por nossos princípios e valores.

Assim, queremos dizer que os estudos “clandestinos” de simbologia são, realmente, válidos, desde que fundamentados (ou seja, explique a associação que está sendo feita com referências) e que não fuja dos preceitos gerais de nossa Ordem (nossas Virtudes e Liberdades, por exemplo). Além de serem válidos, destacamos que eles cumprem essa “missão” de sermos produtores de conhecimentos, dedicando-nos ao estudo e à busca do saber.

Devemos evitar, contudo, a criação e a manutenção de explicações simbólicas como verdade única, imutável e, principalmente, que elas atrapalhem a correta e pura prática ritualística. Qualquer explicação que respeite os princípios apresentados no parágrafo anterior será válida. O importante é não se acomodar e deixar de estudar e de pesquisar, achando ter pleno conhecimento de todas as coisas.

1.3 DA IMPORTÂNCIA DE SIGNIFICADOS PARA NOSSO RITUAL

Para este tópico, convido a leitura de um trecho do livro “O Símbolo Perdido”, de Dan Brown. Segue:

– Professor Langdon – disse um rapaz de cabelos encaracolados na última fileira -, se a Maçonaria não é uma sociedade secreta, nem uma empresa, nem uma religião, então o que é?

– Bem, se você perguntasse isso a um maçom, ele daria a seguinte definição: a Francomaçonaria é um sistema de moralidade envolto em alegoria e ilustrado por símbolos.

– Isso me parece um eufemismo para “seita de malucos”.

– Malucos, você disse?

– É isso aí! – disse o aluno, levantando-se. – Sei muito bem o que eles fazem dentro desses prédios secretos! Rituais esquisitos à luz de velas, com caixões, forcas e crânios cheios de vinho para beber. Isso, sim, é maluquice!

Langdon correu os olhos pela sala.

– Alguém mais acha que isso é maluquice?

– Sim! – entoaram os alunos em coro.

Langdon deu suspiro fingido de tristeza.

– Que pena. Se isso é maluco demais para vocês, então sei que nunca vão querer entrar para a minha seita.

Um silêncio recaiu sobre a sala. A integrante da Associação de Alunas pareceu incomodada.

– O senhor faz parte de uma seita?

Langdon assentiu com a cabeça e baixou a voz até um sussurro conspiratório.

– Não contem para ninguém, mas, no dia em que o deus-sol Rá é venerado pelos pagãos, eu me ajoelho aos pés de um antigo instrumento de tortura e consumo símbolos ritualísticos de sangue e carne.

A turma toda fez uma cara horrorizada.

Langdon deu de ombros.

– E, se algum de vocês quiser se juntar a mim, vá à capela de Harvard no domingo, ajoelhe-se diante da cruz e faça a santa comunhão.

A sala continuou em silêncio. Langdon deu uma piscadela.

– Abram a mente, meus amigos. Todos nós tememos aquilo que foge à nossa compreensão.

Sei que o texto em análise fala especificamente da Maçonaria, mas por questões didáticas, vamos expandi-lo para a Ordem DeMolay também. Parafraseando Langdon, teríamos que: a Ordem DeMolay “é um sistema de moralidade envolto em alegoria e ilustrado por símbolos”. Ou seja, nossa Ordem nada mais é do que seus princípios e preceitos ensinados e perpetuados através de alegoria e de símbolos ou, simplesmente, através da prática de nosso Ritual! Assim, nosso Ritual é aquilo que condensa e sintetiza tudo que devemos aprender e praticar para atingirmos o objetivo proposto pela Ordem. Esses objetivos, inclusive, estão explícitos em nosso Ritual nas falas da Cerimônia de Iniciação.

Ou seja, de forma velada ou não, nossas Cerimônias foram escritas e pensadas com o objetivo de incutir esses objetivos em nossas mentes, vidas e práticas diárias, tornando-nos cidadãos, filhos, homens, profissionais melhores. Assim, a importância de darmos e de entendermos os significados presentes no Ritual é justamente para, então, poder pôr em prática essas lições! Afinal, como praticar algo que desconheço?

Além disso, como bem apresentado no texto de Dan Brown, lidar com Ritual, com alegorias e com símbolos exige uma “mente aberta” à reflexão e ao conhecimento, para poder fazer as associações necessárias e tirar o devido proveito dos ensinamentos.

E, para finalizar a análise deste texto, destacamos uma razão dos Rituais serem secretos. Fora de contexto, uma parte qualquer de nossas Cerimônias pode parecer estranha, sem sentindo ou com um sentido totalmente oposto para um leigo. Assim, o contato com o Ritual somente para os Iniciados garante, minimamente, que eles já conheçam os princípios gerais da Ordem e possam entender todas as práticas a partir desses princípios, sem deturpar nossas Cerimônias.

1.4 CONCLUSÕES

Encerramos este primeiro capítulo esperando que você tenha entendido que, justamente por ser plural, a abordagem simbólica não será o foco deste estudo. É, até mesmo, uma forma de respeito às diversas correntes interpretativas que existem para nossos símbolos e significantes. Em alguns momentos, durante a escrita deste estudo, será inevitável abordar alguns significados que são próprios do Ritual e/ou que estão consagrados pelo uso e pela tradição. Estes últimos serão abordados com ressalvas e, dependendo do caso, contestados.

Assim, nosso foco na prática do Ritual se deve, em especial, porque cremos que somente com o domínio da prática podemos, verdadeiramente, aprofundar os estudos simbólicos. Como dar significado para algo que você não conhece profundamente/integralmente? Além disso, na abordagem prática não há muito que se discutir: é o que ali está e pronto. Nosso Ritual foi escrito para ser executado tal como está e, portanto, qualquer vício deve ser superado.

Por fim, esperamos que tenham entendido que a superação do dilema das interpretações ritualísticas está justamente em não querer adotá-las como dogmas e verdade única. Dar espaço à plurissignificação, fundamentada e embasada, gera concórdia e favorece o campo de estudo e de pesquisa sobre o assunto. Assim, não esperem que saiam publicações oficiais do SCODB ditando e determinando significado para tudo aquilo que Marshall e Land deixam subentendido. Seria, isso, podar o poder criativo e a liberdade de pensamento de todos nós.

Notas:

O Manual de Práticas Ritualísticas (MPR) foi redigido e lançado em 2008, enquanto o novo Regulamento Geral DeMolay (RGD) do SCODB saiu em 2009. Ou seja, há diversas previsões que o MPR traz que divergem do RGD, nossa Lei Maior, e, portanto, não devem ser seguidas. Destacamos, contudo, que isso ocorre especialmente nos procedimentos Administrativos, ficando a Prática Ritualística “livre” disso, uma vez que o RGD não legisla sobre a Prática do Ritual.

Entenda “clandestino” como “não oficial”, mas não estamos desqualificando esses escritos.

Frank Marshall: autor do Ritual DeMolay.

Frank Sherman Land: fundador da Ordem DeMolay no Mundo.

O livro pode ser adquirido no blog do Irmão Yan,  http://rotinademolay.com/, e através da Loja Virtual do SCODB.

Se você possui algum material interessante sobre a Ordem, que se encaixe no objetivo da coluna Virtude Cardeal e do TdC, e queira compartilhar, envie-nos por email que estaremos avaliando: leoclacerda@gmail.com, fagolu@gmail.com.

N.N.D.N.N.

Leonardo Cestari Lacerda

Leonardo Cestari Lacerda é Sênior DeMolay do Cap. Imperial de Petrópolis, nº 470, e Maçom da A.’.R.’.L.’.S.’. Amor e Caridade 5ª, nº 0896.
Virtude Cardeal é uma coluna com o propósito de desenvolver a reflexão sobre características fundamentais de todo DeMolay, bem como apresentar a Ordem aos olhos dos forasteiros.

#VirtudeCardeal

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-dilema-das-interpreta%C3%A7%C3%B5es-ritual%C3%ADsticas

O Grande Computador Celeste – parte II

Olá crianças,

Segunda parte da explicação sobre Astrologia Hermética. Para entendê-la, precisamos conhecer melhor as doze principais energias que fazem parte do universo humano.

Energias e os 12 Signos

Nossa realidade é baseada em um conceito dual de energias que se complementam, que os orientais chamam de Yang e Yin, positiva e negativa, masculina e feminina, penetrante e penetrada, luz e sombra, calor e frio, etéreo e denso e por ai vai.

Se imaginarmos que no início dos tempos a energia primordial dividiu-se em duas (Yin e Yang). Mais tarde, estas duas energias dividiram-se novamente, originando 4 energias: Fogo (espírito, yang-yang), Água (emoção, yang-yin), Ar (razão, Yin-Yang) e Terra (físico, Yin-Yin). Como as combinações yin-yang e yang-yin estão em um mesmo nível de energia (que chamamos de mente, um meio termo entre corpo e espírito, formada pela razão e emoção), os ocultistas dividiam o nosso corpo em três partes (corpo, mente e alma).

Simples até agora?

Bem… com uma terceira divisão, considerando apenas 3 “patamares” energéticos (que os astrólogos chamam de Fixo (terra), Cardinal (Fogo) e Mutável (ar, água), chegamos a 12 energias diferentes que agem sobre o ser humano (observe a imagem que eu fiz para uma melhor compreensão). Deste pequeno gráfico chegamos à divisão dos signos em 4 grupos: Fogo (Áries, Leão e Sagitário), Água (Câncer, Escorpião e Peixes), Ar (Aquário, Gêmeos e Libra) e Terra (Capricórnio, Virgem e Touro). Outras pessoas preferem agrupar estas energias em 3 categorias: Cardinal (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio), Mutável (Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes) e Fixo (Touro, Leão, Escorpião e Aquário) mas na verdade, tanto faz.

Cada um deste tipo de energia rege certas qualidades que precisam ser trabalhadas pelo ser humano no caminho para a ascensão: a iniciativa, o acumular, a comunicação, a emoção, a liderança, a autocrítica, a diplomacia, o poder, o alto astral, as restrições, o romper barreiras e o contato com o cósmico. Cada signo trabalha especificamente com um determinado tipo de energia. Se vocês quiserem algo mais detalhado, perguntem nos comentários que eu faço algum dia um post só sobre isso.

E, finalizando, cada tipo de energia (signo) possui ainda níveis de evolução, que chamamos de OITAVAS. Então, assim sendo, duas pessoas com um mapa astral idêntico (irmãos gêmeos, por exemplo) podem ter características totalmente diferentes. Vou dar um exemplo de oitavas para não nos alongarmos no assunto:

Áries. Em sua oitava mais baixa (energias menos desenvolvidas), temos pessoas irritadas, pavio-curto, nervosas, estressadas, impulsivas… Em uma oitava média, temos pessoas de ação, que gostam de ter iniciativa, que saem na frente, que não são molengas, que gostam de exercícios físicos, de “explosões”… Em oitavas mais altas temos líderes, pessoas que tomam a iniciativa para defender os fracos, que não recuam diante dos problemas, que enfrentam a tirania e assim por diante…

Agora juntemos os planetas e as energias.

Imagine que cada Planeta esteja associado a algumas características do ser humano: Sol (como você se expõe para os outros), Lua (como você é realmente), Mercúrio (como você pensa), Vênus (como você sente), Marte (como você briga), Júpiter (o que te facilita), Saturno (o que te atrapalha)… e assim por diante. Nenhuma destas associações é aleatória e todos estes planetas, energias e características estão intimamente associados às sephiras da Kabbalah, mas eu falo sobre isso outro dia. Hoje é apenas astrologia.

Desta forma, quando causamos uma interferência negativa no livre-arbítrio de outro ser (por exemplo, dano físico, representado por Marte, dano intelectual representado por Mercúrio, dano afetivo representado por Vênus, entre milhares de combinações), acumulamos “Karma negativo” e quando fazemos ações que colaboram com a evolução do planeta (ensinando, amando, auxiliando, construindo), acumulamos “Karma positivo” (note que isso não tem absolutamente NADA a ver com “Bem” e “Mau”, que são coisas totalmente humanas, mundanas e relativas).

Ao final de sua vida, tudo o que você fez de positivo e negativo fica arquivado (sim, os gregos já sabiam disso 2.500 anos atrás, e os Egípcios 6.000 anos atrás, com suas lendas sobre Anúbis e “pesar a balança”).

Além disto, entra em cena o Livre Arbítrio. Antes de nascer, cada pessoa se propõe a fazer alguma coisa nesta vida (“vou ajudar aquele irmão que prejudiquei na outra vida”, “vou cuidar de um orfanato”, “vou aprender a ser mais tolerante”, “vou ser mais organizado”, “vou me dedicar à música”, “vou aprender a ser mãe” e assim por diante). Tudo isso fica registrado e os orientais chamam isso de Dharma.

Com estes dados em mãos, os Engenheiros de Karma podem coordenar exatamente onde, quando e como uma alma deve retornar ao planeta, levando em conta outras almas que precisam passar por experiências semelhantes (ex. juntar um filho que precisa nascer cego com uma mãe que precisa aprender a tomar conta de alguém cego), seguindo o que chamamos de Lei de Afinidade.

Não apenas a Terra, mas TODOS os planetas do sistema solar são habitados (mesmo que nossos corpos físicos e equipamentos não possam detectá-los) e seguem o mesmo modelo de sincronicidade (Como diria um cara bem inteligente na Bíblia, “Há várias moradas na casa do meu Pai”), formando um único e gigantesco computador celestial, que funciona com mais precisão que o melhor dos relógios suíços.

Até a semana que vem, crianças,

Nosce te Ipsum…

#Astrologia

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/o-grande-computador-celeste-parte-ii

Babalon e o Templum Abyssi – Georgia van Raalte

Boteco do Mayhem – Templum Abyssi O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Jesse Puga, Barbara Nox, Tales de Azevedo e Robson Belli) conversam com Georgia van Raalte sobre Thelema, Babalon e o Templum Abyssi

Os bate-Papos são gravados ao vivo todas as 3as, 5as e sábados com a participação dos membros do Projeto Mayhem, que assistem ao vivo e fazem perguntas aos entrevistados. Além disto, temos grupos fechados no Facebook e Telegram para debater os assuntos tratados aqui.

Faça parte do Projeto Mayhem aqui:

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Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/babalon-e-o-templum-abyssi-georgia-van-raalte

Algumas fotos dos Cursos

Caramba… hoje estava preparando meu currículo para mandar pro Templo AyaSofia e descobri que já dei aula para mais de mil e duzentas pessoas diferentes… a gente coloca tijolinho por tijolinho, vai fazendo nosso trabalho e, quando percebe, temos um Castelo! mais fotos abaixo…

Ao todo, foram mais de 200 cursos diferentes, de Kabbalah a Gematria, de Tarot a Runas, de Qlipoth a Enochiano, de Ritualística Maçônica a Magia Sexual, de Magia Prática a Astrologia Hermética. A egrégora que foi sendo construída nestes dez anos, somadas a todos estes estudantes e estudiosos de magia, torna o Arcanum Arcanorum uma das Ordens Iniciáticas mais sérias do Brasil.

#Astrologia #Cursos #Kabbalah #MagiaPrática

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/algumas-fotos-dos-cursos