Dia de Radha

Deusa hindu do amor, Râdhâ. Também chamada de “A mais amada”. Era pastora entre os gopis do deus Krishna. Foi sua amiga de infância e depois amante. O amor entre o Deus e Râdhâ foi imortalizado em vários poemas.

O nome Râdhâ quer dizer beleza, brilho. O mais comum de seus epítetos é Radhika, que significa aquela cujo culto à Krishna é poderoso. Alguns autores consideram Râdhâ como a representação da alma humana atraída para a Divindade. Para outros autores, Râdhâ e Krishna juntos simbolizam a verdade absoluta.

Râdhâ é vista como a potência primordial interna do Senhor. O culto à Râdhâ em Vrindavan é bastante difundido. Esse era o lugar onde Krishna diz ter vivido. A importância de Râdhâ ultrapassa até mesmo a importância de Krishna. E o amor de Radha por Krishna é como o mais perfeito principalmente por causa da sua natureza infinita e incondicional. Ela é “Seu coração e alma”.

Originalmente publicado na página de Facebook “Cultura Pagã”

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‘Glossário Básico de Ufologia

Abdução – Do inglês, abduction. Esse termo tornou-se comum a partir dos anos 80. Define o relato de uma pessoa levada contra a vontade para o interior de um disco voador, onde é submetida a exames clínicos e/ou experiências. Normalmente a testemunha não se lembra conscientemente do processo e dos exames, mas apresenta sinais físicos como perfurações, marcas de retirada de sangue e até supostos implantes. Um estudo desenvolvido pelo norteamericano Budd Hopkins, especialista em casos de abduções e autor do livro “Intruders” (Intrusos), afirma que esse tipo de contato já pode ter atingido 2% da população do mundo.

Área 51 – Área de acesso restrito localizada no Estado de Nevada, nos Estados Unidos, na região do deserto e à margem de um lago seco, o Groom Lake. Os ufólogos norte-americanos, baseados no depoimento de Robert Lazar, um cientista que afirma ter trabalhado numa base secreta ali instalada, supõem que para a Área 51 foram enviados os quatro alienígenas que teriam sido capturados em Roswell, em 1947, depois de um acidente envolvendo um UFO. O governo norte-americano não reconhece a existência da área, mas as placas indicativas de acesso proibido a pessoas não-autorizadas são taxativas: “NO TRESPASSING” (não ultrapasse) e “WARNING – MILITARY INSTALATION” (Perigo – Instalação Militar).

Asket – Uma entidade feminina extraterrestre de Plêiades, supostamente envolvida na história de Eduard Meir. Asket vive em um universo paralelo ao nosso. Suas mensagens encorajaram Meier a explorar o mundo. Ela disse que ele foi escolhido para divulgar a verdade ao mundo e se tornar o mais inteligente do seu tempo.

Autocinese – Ilusão causada quando se observa uma luz contra um céu escuro. Exemplo: Vênus. O observador pode pensar que a luz está em movimento, mas se observada por um período maior de tempo, verificar-se-a ser mesmo uma estrela ou algum outro tipo de luz (terrestre mesmo) .


Bob Lazar
– é um engenheiro que diz ter trabalhado na engenharia reversa de aeronaves extraterrestres na base militar “secreta” da Area 51, em Nevada, EUA. Ele diz ter testemunhado testes, entrado e observado os painéis dos OVNIs e ainda ter trabalhado neles.

Casuística Ufológica – O conjunto de ocorrências relacionadas ao Fenômeno UFO. O Grupo de “casos ufológicos” ao longo do tempo.

Charuto – Ver Naves Mãe.

Chupacabras – O nome é originário do México e Caribe, regiões onde têm sido observadas com freqüência. São criaturas normalmente associadas ao fenômeno de mutilação de animais, além de, segundo diversos relatos, serem vistas sempre em regiões com intensa observação de UFOs.Ganharam esse nome por que uma das características dos animais supostamente mutilados por elas é que são encontrados sem sangue e sem qualquer marca que mostre para onde foi esse sangue. Há relatos de diversos tipos físicos dessas criaturas, mas a maioria aponta pelo menos duas características coincidentes: patas com três ‘dedos’ e garras grandes, e olhos grandes e muito vermelhos. Os ufólogos especulam serem EBEs sem um comportamento inteligente.

Contato Imediato – Como são classificados os “encontros” com artefatos de origem não terrestre ou criaturas possivelmente alienígenas. Os contatos imediatos (CI) são classificados, na Ufologia, de acordo com a complexidade e nível de aproximação, subdividindo-se em graus:

CI de primeiro grau: quando a testemunha diz ter observado objeto não identificado a grande distância.

CI de segundo grau: quando o UFO interage com o meio deixando provas físicas de sua passagem, como marcas de pouso no solo, minerais vitrificados devido a alta temperatura, efeitos colaterais nas testemunhas, como queimaduras o queda de cabelos (causados por radioatividade ou calor), interferências eletromagnéticas em aparelhos eletrônicos etc.

CI de terceiro grau: quando a testemunha diz ter estabelecido qualquer nível de comunicação com os ocupantes de um UFO.

EBE – Entidade Biológica Extraterrestre. Classificação primária de todo tipo de criatura potencialmente não terrestre e diretamente relacionada ao Fenômeno UFO.

Grays (ou Cinzentos) – Como são chamadas as EBEs com as quais os relatos de Contato Imediato são mais mais freqüêntes. Não raro surgem como responsáveis pelos casos de suposta abducção. Pela morfologia, estão divididos em outras três subcategorias, denominadas A (mais freqüente, com cerca de 1 m a 1,4 m de altura), B (com 2,1m a 2,4m de altura) e C (com cerca de 1m de altura). Todos têm características semelhantes: olhos negros e grandes, mãos com três ou quatro dedos, cabeça grande e desproporcional ao corpo, cujo aspecto aproxima-se do esquelético. Estudo comparativo baseado nos relatos de supostos contactados indicam que os Grays tipo A e C apresentam comportamento mais hostil, indiferente ao sofrimento das vítimas de abdução. Ao contrário dos Chupacabras, supõe-se que sejam seres racionais.

HAARP – High Frequency Active Aural Research Program. Projeto que pesquisa, através de sinais poderosos de rádio, uma ampla variedade de efeitos e fenômenos na ionosfera.


Hipnose
– Processo de alteração do nível de consciência que permite à pessoa a ele submetida recordar-se de informações armazenadas no subconsciente e que ela acredita ter vivido e serem verdadeiras. Trata-se de um tratamento alternativo à amnésia apresentada por supostas vítimas de abduções. Em geral só é aplicada por profissionais da área médica e requer cautela para evitar que o hipnólogo sugestione o hipnotizado, caso em que este poderia “criar” novos fatos e relatá-los como sendo verídicos.

Implante – Quando os primeiros casos de abducções começaram a surgir, os ufólogos verificaram que normalmente os supostos contactados relatavam um procedimento comum a quase todos os contatos: a introdução, pelos raptores, de um objeto minúsculo em alguma parte do corpo desses contactados. Por via cirúrgica, através da narina; ou subcutânea, na região da nuca ou do abdomem. A literatura ufológica relata centenas de casos onde o implante foi observado, através de raios X ou exames mais sofisticados, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Esta mesma literatura, no entanto, não é definitivamente esclarecedora quanto à origem desses objetos, se efetivamente têm alguma função e, principalmente, não expõe laudos técnicos de profissionais da área médica sobre esse tipo de ocorrência. Nos últimos anos, a freqüência com que os pesquisadores afirmam encontrar implantes nas vítimas de abducção tem aumentado. Assim como também foi registrada uma “evolução tecnológica” do artefato: no princípio, os implantes supostamente encontrados eram constituídos de ligas metálicas. Hoje, a maioria não pode ser detectada por exames de raios X por serem, aparentemente, constituídos de material orgânico.

Lapso de tempo – Período de tempo do qual um contactado diz não lembrar. Está presente em 9 entre 10 relatos de abdução.


MIBs
– Abreviação do inglês Men In Black, ou, Homens de Negro. Figuras que remontam os primórdios da Ufologia. Inicialmente eram relacionadas à ação das agências de inteligência norte-americanas. Os relatos informam que os homens de negro visitavam testemunhas de UFOs e as ameaçavam para que não contassem suas histórias. Aparentemente sua atividade caiu muito, mas ficou mais requintada: agora fala-se em “Helicópteros Negros”, que apareceriam em locais onde ocorreram avistamentos de UFOs. Uma variante dessa interpretação diz que os próprios MIBs são extratarrestres.

Naves-Mãe – UFOs de grandes dimensões que serviriam de ponto de partida para
naves menores. Normalmente as Naves Mãe têm formato de charuto.

Naves Sonda – A Ufologia classifica como naves sonda objetos voadores de origem desconhecida, de variados formatos e tamanhos, mas normalmente com menos de 1 metro de diâmetro e luz própria. Geralmente são esféricos e apenas acompanham pessoas, carros ou aeronaves terrestres, sem interferir diretamente no meio. Acredita-se serem artefatos com objetivo de observação, remotamente controlados. No Folclore Brasileiro, assemelham-se às descrições da “Mãe D’Ouro”, que os povos indígenas do norte do País acreditavam zelar pela mata.

Nuvem Lenticular – Nuvem que se forma sob determinadas condições meteorológicas e que, pelo seu formato lenticular (ou discoidal), é freqüentemente confundida com um UFO.

OANI – Objeto Aéreo Não Identificado. Sinônimo para OVNI.

Operação Prato – Operação desenvolvida pela Força Aérea Brasileira (FAB) para investigar secretamente Objetos Voadores Não Identificados no Pará em 1977 e 1978.

Ortotenia – Corredor imaginário que constituiria a rota mais provável dos UFOs. As “linhas ortotênicas”, como são chamadas, foram apontadas pela primeira vez pelo ufólogo francês Aimeé Michel, na década de 50. Num mapa, ele ligou os pontos de avistamentos e descobriu que onde as linhas se cruzavam normalmente ocorriam relatos de observação de naves-mãe, com formato de charuto. E da ligação entre esses pontos de cruzamento surgia o que pareciam ser rotas utilizadas pelas aeronaves desconhecidas.Uma das rotas mais conhecidas é a BAVIC, assim chamada porque sua descoberta veio da ligação entre as cidades Bayonne e Vicchi, na França.

OSNI – Objeto Submarino Não Identificado. Como são chamados os UFOs quando vistos sob a água.
Raios bola – Fenômeno meteorológico normalmente confundido com UFOs pelo seu formato esférico e movimento veloz. Forma-se sob cicunstâncias ainda hoje não explicadas, mas sabe-se que é produzido por meio de um acúmulo anormal de energia elétrica num espaço limitado.

UFO (ou OVNI) – Unidentified Flying Object ou Objeto Voador Não Identificado. Disco Voador.
Ufologia Científica – Ramo da pesquisa Ufológica que mais se aproxima da metodologia científica para apuração dos relatos. Pesquisa a partir do pressuposto de que os UFOs são um fenômeno mensurável e, portanto, com existência física objetiva.

Ufologia esotérica – Ramo da pesquisa Ufológica que admite uma existência não física para o fenômeno UFO. Reúne conceitos científicos e espirituais.

fonte: revista Vigília

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/glossario-de-ufologia/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/glossario-de-ufologia/

Mitologia e Hermetismo

Das que ainda se tem lembrança de sua existência, a civilização grega é, quiçá, uma das que alberga o maior número de deuses e mitos. Efetivamente, o panteão (palavra que deriva de pan, “todo”, e theon, “deuses”) grego é verdadeiramente fecundo e prolixo, só comparável ao das culturas hindus, e das pré-colombianas, especialmente a asteca e a maia. O próprio nome “mito” é de origem grega, e sua raiz é a mesma da palavra “mistério”, derivando ambas da palavra “muein”, que significa “fechar a boca”, “calar-se”, aludindo sem dúvida ao silêncio interior em que se recebem os segredos da iniciação. Desde os mistérios órficos, passando pelas iniciações de Eleusis, das quais participaram Pitágoras, Sócrates e Platão, até o crisol de culturas que representou a Alexandria dos séculos II e III de nossa era, a mitologia grega nutriu o universo sagrado de todas as culturas do Ocidente mediterrâneo, particularmente a do Império de Roma.

Cada ciência e cada arte, bem como qualquer atividade manual, racional e intelectual do homem, estava sob a proteção e influência de um deus, musa ou gênio astral, o que redundava numa convivência harmônica com as forças ordenadoras do Cosmo. Os gregos, como qualquer povo tradicional, entendiam que os deuses e as entidades invisíveis eram modos ou formas de ser da existência, e reuniam toda a variada gama de possibilidades essenciais e arquetípicas da conduta e do pensamento humanos. Neste sentido, uma filiação profunda une a deuses e a homens: todos surgem do casal de Urano (o Céu) e Gea (a Terra). Assim, os deuses olímpicos representam os estados superiores do homem, e os homens os estados terrestres dos deuses E isto é, uma vez mais, uma aplicação da lei de analogia, que faz que “o de cima seja como o de baixo, e o de baixo como o de cima”, conformando um todo harmonioso e ordenado.

As relações íntimas entre os deuses e os homens têm, nas tradições greco-romanas, um caráter ambivalente de reconciliação e luta, claramente vinculado com a idéia de empresa heróica, e de reconquista da imortalidade por parte destes últimos; não se faz senão representar, por meio das lendas dos heróis, o próprio processo da Iniciação.

Isto está exemplificado pelo conhecido mito de Ulisses, cantado na Odisséia por Homero, que após uma viagem labiríntica, por mar e terra, cheio de perigos e vicissitudes, atinge por fim sua “terra natal”, a ilha de Ítaca. Igualmente por Hércules, herói solar, que após sofrer diversas provas e trabalhos, consegue penetrar no Jardim das Hespérides, outro dos nomes dados ao Centro do Mundo.

#hermetismo #Mitologia

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‘Chamando os Filhos do Sol

DA PARTE DA ORDEM RUBI E OURO – M. RIO DE JANEIRO, ABRIL DE 1962, A.·.A.·.

Publicação em Classe b – Imprimatur: N. Fra. A. · . A. · .
O. M. 7 º = 4 º R.R. et A.C. – F. 6 º = 5 º Imperator

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.

1 – O toque da trombeta

Este livro é da natureza de um arauto. É um chamado às armas. Bastante tempo dormistes, ó guerreiros do Rubi e Ouro! Levantai-vos. Deixai-me explicar a natureza da trombeta que vos chama. O ser humano, quando nasce, esquece as suas vidas anteriores e sua existência nos mundos celestes que acaba de deixar. Porém, tal esquecimento não é completo. Nas regiões subterrâneas da mente, no inconsciente da alma, uma lembrança fica. E é assim que alguns tem uma certeza intuitiva da existência de Deus e do além, é assim que outros sentem despertar neles simpatias ou antipatias inexplicáveis para com outros seres humanos que encontram em sua rota. É ainda assim que alguns – e entre estes se contam freqüentemente almas muito evoluídas – sentem, através de sua vida terrena inteira, uma saudade, uma solidão, um anseio indefinido, e sentem-se como viajantes, longe, muito longe, de algum fantástico, maravilhoso, imaginário lar.

Existem raças espirituais como existem raças físicas. Existem nações no mundo invisível como existem nações no mundo visível. Cada uma de tais raças e nações é simbolizada por um sinal, um símbolo, e as vezes, por vários símbolos. Tais símbolos são, por assim dizer, côtas de armas do astral. Os antigos heraldos eram videntes que examinavam nos planos internos os símbolos correspondentes a natureza anímica de certos indivíduos e desenhavam uma côta de armas que simbolizasse as qualidades de seu dono. O brasão era transmitido de pai a filho porque era reconhecido que a semente espiritual do pai se transmitia magicamente de geração a geração, contanto que influências externas não se manifestassem. Às vezes era necessário incluir alguma influência nova, combinar duas côtas, se por casamento, adoção ou outros meios, a natureza anímica de uma família nobre mudava. Esta ciência heráltica clarividente está hoje quase que completamente perdida.

É por causa dessa simbologia astral que, muita vez, certos símbolos são apresentados à consciência de um indivíduo que nunca teve contato com o que é chamado “ocultismo” ou “espiritualismo”, e no entanto o indivíduo reconhece os símbolos, sente um despertar de atividade em sua consciência, e percebe intuitivamente que ele pertence aos símbolos ou os símbolos pertencem a ele. Os símbolos, tanto em desenhos quanto em imagens escritas, e as chaves apresentadas neste livro, representam outras tantas côtas de armas e pertencem a legião dos Filhos do Sol.

2 – A Nova Era

Já vos falaram muito da Nova Era, de Aquário-Leo. Ela começou em abril de 1904, quando a terra foi ocultamente, regenerada pelo fogo. Todas as crianças nascidas após esta data trazem no inconsciente o selo das energias e tendências espirituais da Nova Era. Chamamos o grupo dos Filhos do Sol encarnados no Brasil à execução de suas vontades. Chamamo-los à consciência do fito da encarnação. Chamamo-los à realização da Grande Obra. Faze o que tu queres há de ser tudo da lei.

3 – O Fim das dores

Muito vos tem sido dito a respeito das razões para a encarnação do mundo. Muito vos tem falado da “divina redenção da Dor”. Tem-vos sido dito que este mundo é um vale de lágrimas, um antro de demônios que se encarnam para expiar os seus pecados. Somente o sofrimento, dizem-vos, traz a luz e a libertação. Eu vos digo que tudo isso está acabado.

Faze o que tu queres há de ser tudo da lei.

4 – A Alegria do mundo

Não procures luz nas Igrejas e nos Templos; a Luz está em Ti. O sofrimento, é o fruto da ignorância, e sua presença é sintoma de erro, e não sinal de espiritualização. Todo ser humano que sofre, sofre por sua própria culpa, e no momento em que sofre. Os vossos erros passados determinam as vossas condições de manifestação; mas a essências do vosso íntimo, o fogo interno que queima no coração da estrela caída, está sempre presente em vós; está sempre presente em vós a possibilidade da Pedra Filosofal, que transmuta o pesado, penoso chumbo de Saturno no belo, luminoso Rubi e Ouro do Sol. Todo homem e toda mulher é uma estrela.

5 – Estrelas no mundo

A encarnação é uma batismo, uma queda, a finalidade da qual só é revelada nos transes da mais alta iniciação; mas pode ser-vos dito desde já que a finalidade da Encarnação não é a expiação de “culpas” da alma. Todas as culpas e todas as virtudes da alma são igualmente ilusões de Maya; e o Fogo Interno que queima no coração da Estrela Humana consome totalmente a teia ilusória do Karma desde o momento em que desperta para a consciência da sua verdadeira identidade. É este fogo interno que era simbolizado entre os Egípcios pela Cobra Capêlo levantada sobre a fronte de Faraó, o Sacerdote – Rei. É este fogo interno a mais alta manifestação daquilo que é, em parte, chamado Kundalini nos Tantras, e cuidadosamente cultivados pelos Agni-Yogis. A marca deste Fogo Interno está na testa do Buddha e de todas divindades Brahmânicas e Tibetanas. É uma das possíveis marcas da Bêsta, o Leão Solar. Que ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. No folclore tradicional europeu, os filhos das fadas e as crianças protegidas ou vítimas de encantamentos traziam a marca de uma estrela na testa. Quando vítimas, elas estavam sempre sendo provadas.

6 – Quebra das correntes

Somente aquela influência que se torna mais poderoso sobre o teu destino realmente expressa o Teu Destino, ó Estrela Caída! Foge portanto daqueles que querem “salvar” por procuração. Não adores a Deus, pois quando o fazes, tentas obrigar a Deus que adore a si próprio em ti, e isso é masturbação. Adora antes o teu próximo, ou aquela pedra, ou o astro mais longínquo; “Pois Eu estou dividida por amor ao amor, pela chance de união”. Que ouça aquele que tem ouvidos de ouvir. Todo profeta, todo livro, todo deus que quer despertar em ti uma tendência a dobrar o joelho a alguma coisa ou sêr com exclusão do resto, é um profeta falso, é um livro tolo, é um deus negro.

Todo homem e toda mulher é uma estrela. Todo número é infinito; não há diferença.

Foge portanto daqueles que te querem convencer que o sofrimento voluntário, cego ou passivo, que a subjugação da liberdade da tua consciência a outra, que a negativização da tua aura, é O Caminho.

Tu és o Teu Próprio Caminho.

Por isto está escrito: Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos fará livres. Este mundo não é um antro de demônios expiando seus pecados; este mundo é um dossel de Deuses que dormem, e dormindo, sonham.

7 – A ressureição dos mortos

Tem-vos sido dito: Tende piedade dos pobres, dos humildes e dos fracos. Mas eu vos digo, que direito tendes de sentir piedade dos mortos, vós que estais mortos? Pois se estivésseis vivos, saberíeis que o espírito é eterno, indestrutível e divino; que a terra não pode enterrá-lo; que a água não pode afogá-lo; que o ar não pode soprá-lo; que o fogo não pode queimá-lo; que o éter mesmo, e os outros Dois, não são mais que envolturas tomada pela eterna chama quando repousa e sonha no regaço da Natureza. Portanto os Mestres são sem piedade e egoístas; calcam aos pés os que caem e pensam somente em Si Próprios; portanto está escrito que para fazer ouro é preciso ter ouro para começar; portanto está escrito que àquele que tem, mais lhe será acrescentado, mas aquele que não tem, até o que tem lhe será tirado; e portanto, também está escrito, na palavra de algum santo rabino da velha Judéia: Deixa que os mortos enterrem seus mortos.

8 – Lei da Liberdade

Aqueles que tem em mente a Libertação do Homem não podem aceitar se não a atividade individual e espontânea dos outros. Portanto, os Mestres limitam-se a apontar todos os detalhes úteis de uma situação, para fazê-la clara ao julgamento, e nunca salvam os homens de seus erros nem manifestam piedade pelos que caem. A compaixão é um sentimento ilusório e ofensivo à natureza real do homem. Acaso tendes piedade de Deus? A verdadeira caridade consiste em um transe espiritual pelo qual o discípulo chega à consciência da divindade contida em tudo que existe. Aos olhos de um vidente, a alma de um tal homem desabrocha como um Sol. Desse momento em diante, uma nova luz ilumina o mundo, um novo farol aponta o Caminho, a Ressurreição e a Vida. Tais são os Pelicanos, tais são os verdadeiros Sacrifícios (isto é, aquilo que é feito sagrado), tais são os Filhos da Luz, e é esta Luz que é a verdadeira caridade. Não dês esmolas aos mendigos; anula a mendicância no teu íntimo, e dá Vida, Amor, Liberdade e Luz à humanidade em peso. Que ouça aquele que tem ouvido de ouvir. Por isto a verdadeira fraternidade apresenta sempre os verdadeiros símbolos, mas sem explicá-los; a intuição das coisas divinas desperta certa atividade nos corações; movido por uma força dentro de si mesmo, o indivíduo une-se à corrente que harmoniza com sua capacidade de vibração. A verdadeira fraternidade não prega nem insiste. Limita-se a expor os fatos e deixa que cada qual os verifique por si mesmo e tire as suas próprias conclusões.

Não há nenhuma lei além de faze o que tu queres.

9 – A Verdadeira Vontade

Quereis fazer bem ao vosso próximo? Aumentai então a vossa sabedoria, a vossa saúde, a vossa riqueza; despertai a vossa atividade espiritual, e deixai que vosso próximo faça o mesmo quando quiser. Ficai certos que quanto mais felizes, saudáveis e ricos fordes, mais aumentareis a possibilidade da felicidade, saúde e riqueza alheias; pois aquele que se liberta da carga alivia a tarefa dos que ainda estão ligados a ela. Esta é a única maneira de aliviar eficazmente o Karma da Humanidade. Vedes em volta vossa miséria, sofrimento, paixões indisciplinadas e desejos artificiais e doentios. Quereis aliviar estas condições? Disciplinai o vosso íntimo, submetei a vossa entidade humana à Real Vontade de vossa essência divina; e quando o fizerdes, a vossa passagem na terra será um sopro de ar fresco através de um quarto fechado há muitos séculos. Por isto está escrito: Se queres tirar o arqueiro do olho de teu irmão, tira antes a trave que tens no teu.

Tu não tens direito a não ser fazer a tua vontade. Faze isto, e nenhum outro dirá não.

10 – Deus Encarnado

Dizem-vos que Deus veio ao mundo, foi crucificado pelos nossos pecados, ressuscitou e subiu aos céus, mas por divina caridade morre novamente e se ergue novamente todo dia na cerimônia da missa. Ouvis isto, e dobrais o joelho? Cegos, não compreendeis que vós sois Aquele crucificado sobre a cruz da carne, e que a Crucifixão Vossa é o Batismo da Encarnação? Vós sois o Caminho, a Verdade e a Vida! Erguei-vos, como Ele se ergue diariamente, no Batismo da Ressurreição!

ROSA-CRUZ. Aumgn!

11 – Deus Falcão

Dizem-vos que o Sol Espiritual mergulhou sob a terra, e fazeis penitência e orais pela vossa salvação, tanto quanto o povo gemeu nas cerimônias da Morte de Asar-Osiris, lamentou-se durante a noite, e soltou gritos de alegria à ressurreição da manhã. Cegos, pois não vos ensinam já a todos nas escolas que o Sol não se põe nem se levanta, mas que em torno dele a Terra dança a dança das estações? Por isto havia no Egito um Deus misterioso que só adoravam aqueles que na cripta haviam tido murmurada ao seu ouvido a terrível revelação de que Osiris é um deus negro. Esse Deus era chamado Ha-Hoor-Khuit, o que significa Sol dos Dois Horizontes. Isto demonstra que os Iniciados Egípcios sabiam que a Terra gira em torno do Sol, coisa que a Igreja Cristã sempre negou e, em seu tempo, mandou iniciados à fogueira por querer revelá-lo ao mundo. E no entanto, Eppur si muove! (Ela assim se move)

Sê conosco, Deus-Falcão!

12 – A Política do Êxtase

Tem-vos sido dito: reprimi o vosso sexo! É a voz da Bêsta em vós. Mas eu vos digo: Sede tanto mais abençoados quanto mais fordes potentes, quanto mais ansiardes pela beleza e refrigério da Mulher! Porque, é verdade, a voz do sexo é a voz da Besta em vós; é a voz do Cordeiro de Deus e a voz do Leão Solar!

666. Aumgn!

13 – Abertura da porta do Templo

As macerações e o masoquismo psico-fisiológico são o defeito necessário de todos os sistemas religiosos desenvolvidos durante a Era de Virgo-Pisces. Por isto tem-vos sido dito que ir à igreja aos domingos, ou à sessão espírita uma vez por semana, ou ao candomblé na Sexta-feira ou Sábado, e abandonar-vos a uma receptividade passiva de diversas influências que são derramadas sobre vós, é adorar o verdadeiro Deus. Dizem-vos que a espiritualidade consiste em dobrar o joelho humildemente e confessar-se indigno e pecador, e oferecer meigamente o pescoço à espada temível do Juiz Supremo. Eu vos digo que tudo isso está acabado. Eu vos digo que só é verdadeiro o culto e só é santo o sacerdote cuja atividade desperta em vós a consciência, mesmo se temporária, da divindade de vós mesmos. Eu vos digo que na idade de Aquário-Léo, os homens devem orar pelos seus atos. Eu vos digo que os homens não mais se conhecerão pelas intenções, pelos pensamentos, ou mesmo pelas palavras; digo-vos que não há graça espiritual que vos salve da conseqüência de vossos atos, nem Juiz Espiritual que vos condene; digo-vos que a Lei do karma é a Lei de Causa e Efeito da Ciência; digo-vos que o Deus que recompensa ao que dobra o joelho e se confessa cheio de faltas e pede perdão é um vampiro, é um deus falso, é um deus negro; digo-vos que o Verdadeiro Deus está dentro de vós; digo-vos que nenhum dos vossos atos vos condena a não ser na medida que vos vela da consciência do Olho que se abre sobre vós; digo-vos que sois chamados à Grande Obra, e não a esperar que Algum ou Algo vos auxilie ou vos conduza; e digo-vos, enfim, que o maior crime que podeis cometer contra a Chama que queima em vosso coração é dobrar o joelho diante de qualquer relicário que não seja esse relicário interno.

Não sabeis que sois o Templo de Deus Vivo?

Eu sou só: não há nenhum Deus onde Eu Sou.

14 – Abundância de frutos

Não vos masturbeis psiquicamente em momentos de inspiração provocada por circunstâncias exteriores à vossa vontade, pensando que estais adorando a Deus quando apenas vos estais abandonando à expansão de um turbilhão astral. Se quereis orar ao Verdadeiro Deus, trabalhai; não importa em que, mas trabalheis com capricho, com devoção, fazendo do vosso trabalho vosso culto; pois quando trabalhais ativamente e com concentração, fazeis germinar as sementes de individualidade e iniciativa que existem latentes dentro de vós. Por isso está escrito: O que quer que tua mão faça, faze-o com todo o teu poder. E por isto, também, está escrito: Conhecê-los-eis pelos seus frutos.

15 – O lado escuro da lua

Há entre vós muitos que vos professais seguidores de Jesus, e que no entanto pretendeis como vosso Chefe Espiritual o Príncipe Conde St. Germain. Sabei então o que esse Mestre disse certa vez a um assustado discípulo: “Sim, meu amigo, Jesus não é nada: mas afligir-vos é sempre alguma coisa, e portanto, não mais falarei”. Osiris é um deus negro. Apo pantos kakodaimonos!

16 – A criança celeste

Somente a Criança Divina é o Deus de Luz para os próximos dois mil anos. Por isso está escrito que ninguém que não se torne como uma criancinha entrará no reino dos céus; e por isto está também escrito que o Leão e o Cordeiro se deitarão lado a lado, e uma criancinha os conduzirá.

Sê conosco, Deus Menino! Sê conosco, Deus Falcão!

17 – A Lei Única

Tem-vos sido dito: A lei natural é uma, a Lei Divina é outra. Mas eu vos digo que as leis naturais são as únicas leis divinas. Por isto o verdadeiro cientista, e principalmente o astrônomo, é o mais profundo sacerdote de Deus. A natureza é o corpo de Deus. Glória a Nossa Senhora das Estrelas, ó homens! Isis-Urânia, Mãe de Nós Todos, Aum!

18 – O elogio da lagarta

Escreveu um Grande Iniciado: “O fito daquele que queria ser Mestre é único; os homens chamam-no de Ambição Pessoal. Isto é, ele quer que seu Universo seja tão vasto, e seu controle de seu Universo tão perfeito, quanto for possível”. Leu um verme em forma humana estas palavras, e gritou: “Esse homem é egoísta e maligno! Ele quer dominar-me!” Leu um Aspirante estas palavras, e pensou alegremente: “Eis o meu fito”.

Os escravos servirão. Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir.

19 – Sobre Caridade

Vede em torno vosso muitos indivíduos que se professam verdadeiros seguidores do verdadeiro Deus, porque praticam a caridade, isto é, dão esmolas aos mendigos, socorrem os famintos, montam orfanatos e promovem auxílio aos desempregados. Em verdade vos digo que esses são cegos conduzindo os cegos; tanto os que conduzem como os que são conduzidos reagiram sempre ao círculo vicioso do Karma instintivo do homem lunar. Pois aquele que dá esmolas aos mendigos incita seu próximo à mendicância; aquele que socorre os famintos afasta muita vez o aguilhão que desperta uma consciência animal à atividade humana; aquele que monta orfanatos deveria antes ensinar aos ignorantes a controlar os seus instintos; e aquele que oferece emprego indiscriminadamente a um desempregado o mais das vezes interrompe uma fase de deslocamento que leva um homem a descobrir sua verdadeira vocação e vontade. Pôr isto os Mestres não auxiliam os homens, mas fazem com que eles aprendam a se auxiliarem a si próprios.

20 – Sobre Espiritismo

Uma palavra a dizer-vos sobre o espiritismo. Quer sejam os seus chefes espíritos descarnados, quer sejam cascarões astrais em processo de decomposição, quer sejam egrégoras de correntes das mentes instintivas associadas, existe em sua prática um defeito técnico e um defeito espiritual, a saber, que os médiuns desenvolvem a tendência a Ob no abandonamento passivo aos turbilhões astrais, o que é contrário aos deveres da evolução humana; e o inspirador espiritual dessas cohortes e desse movimento é dito ser “Jesus”, isto é, uma entidade que jamais existiu como tal, e que não foi mais que a máscara com que Osiris foi oferecido aos gregos e romanos. No passado, tudo isto seria talvez de pouca importância; mas lembrai-vos que a espiral tem dado mais uma volta, e que Osiris é um deus negro. Ouça aquele que tem ouvidos de ouvir.

21 – Sobre os cultos Afros

Uma palavra a dizer-vos sobre a macumba. Quer sejam os seus chefes espíritos africanos desencarnados, quer sejam demônios do baixo astral em disfarce, existe nas práticas deste movimento o mesmo defeito técnico que existe no espiritismo, isto é, o uso da força de Ob. Mas existe também uma diferença fundamental, que a macumba adora, sob diversos nomes os mesmos deuses do Pantheon greco-romano, os quais eram também adorados sob outros nomes por toda a Antigüidade, e que são personificações de grandes Forças através de cuja existência nos mundo sutis certas correntes espirituais são formadas para inspirar a vida dos homens. Por tanto a macumba é mesmos prejudicial à individualidade interna que o espiritismo, por isto que não ofende os fatos da Natureza: No passado tudo isto teria pouca importância; mas lembrai-vos que a espiral tem dado mais uma volta, e que despertou de seu sono de dois mil anos o mais misterioso Deus dos pagãos, o grande Deus Pan. Ouça aquele que tem ouvidos de ouvir.

22 – Sobre o comunismo

Uma palavra a dizer-vos sobre o comunismo. Quer se disfarce como primitivo cristianismo, quer se chame a si próprio materialismo científico, não é nem uma coisa nem outra, pois os primitivos cristãos adoravam a Deus n’Eles mesmos; refiro-me aos Gnósticos, que a Igreja Católica ferozmente perseguiu e dizimou, porque os sabia conhecedores da natureza da grande feitiçaria. Quanto a materialismo científico, isto é coisa que o comunismo nunca foi, sendo baseado num certo número de axiomas romanescos e idealísticos que nada tem a ver com os fatos da ciência; como, por exemplo, que os homens são todos iguais, quando a evidência é farta de que a lei natural a este respeito é variação da norma; e como, por exemplo, que possessões pessoais ofendem a comunidade humana, o que é fundamentalmente falso e até tolo, pois se a propriedade pessoal fosse o roubo, como querem os socialistas, os homens teríamos todos um só corpo, um só cérebro, uma só língua, um só pênis e um só anus. Ainda mais, a organização social pregada por este “materialismo científico” está em fragrante contraste com a lei natural de evolução por mutação e seleção das espécies; pois a genética nos ensina, e a observação da conduta das espécies o demonstra, que variações da norma produzem evoluções, e que a sobrevivência sempre tem que ser dos mais aptos. Toda sociedade humana, portanto, que não permite o máximo de liberdade para cada indivíduo de desenvolver livremente e por escolha própria as suas tendências naturais, e de competir livremente e igualmente com outros sobre o campo de batalha da vida, é uma sociedade idealística, que nada tem a ver com materialismo ou com a ciência. Portanto, o comunismo, como qualquer outra tendência à uniformidade e sujeição do indivíduo aos interesses de um rabanho ou de uma entidade fictícia (o “Estado”), é uma tendência malsã, idealística e viciosa; combatei-o com todas as forças de vossa individualidade, vós que sois verdadeiros homens!

Tu não tens o direito a não ser fazer tua vontade. Faze aquilo e nenhum outro dirá não.

Ouça aquele que tem ouvidos para ouvir.

23 – Sobre a Igreja Romana

Uma palavra a dizer-vos sobre a Igreja Católica. Está morta, como todos os que lhe pertencem, e sua aparente grande atividade presente não é mais que a turbulência inconsciente de decomposição de um cadáver gigantesco. Os cristãos aos Leões! Que ouça aquele que tem ouvidos de ouvir.

24 – Sobre a Maçonaria

Uma palavra a dizer-vos sobre a Maçonaria. Aquela que foi baseada na lenda de Hiram, lenda que, qual a de Jesus, não é mais que uma versão dramática adaptada à mentalidade ocidental do Ritual do Deus Sacrificado, isto é, Osiris, está tão morta quanto a Igreja Católica. Há porém esta diferença fundamental: que a Maçonaria tendo sido iniciada por Adeptos da Fraternidade da Luz para combater a grande feitiçaria da Loja Negra, neste momento mesmo novos brotos maçônicos estão sendo cuidadosamente regados pelos mestres encarregados da disseminação da Boa Nova, isto é, dos princípios sociais e espirituais da Nova Era; e esses mestres são, como disse uma inspirada das Lojas do Tibet, “um dos mestres ingleses e o Conde de Saint Germain”. O nome do Mestre inglês pode agora ser revelado: Ele era Sir Aleister Crowley, M. 33º e Rei da Ordem do Templo para a Inglaterra; e papel mais importante ainda ele desempenhou como encarnação da Besta 666. Que ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Quanto ao Conde de St. Germain, também chamado por alguns de Mestre Racoczy (e que sorri dessas tolices), ele segue os passos do Mestre Inglês com o mesmo assombro e admiração com que no passado seguiu os passos do Conde de Cagliostro. Que ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. A Maçonaria está morta, ela vive. O Rei está morto, viva o Rei!

25 – Sobre a Educação

Uma palavra a dizer-vos sobre a educação das crianças. Vossos filhos não vos pertencem, e pais que não dão aos seus rebentos o nome deles próprios, seguindo de Filho, estão satisfazendo uma triste vaidade. Se vos conhecêsseis tal quais sois, e se realmente amasseis os vossos filhos, a última coisa que quereríeis no mundo é que eles se parecessem convosco. Na Nova Era, mais e mais crianças nascerão em cada família que não pertencem à gama vibratória dos pais. Isto é porque, de acordo com as predições de todos os videntes dos últimos duzentos anos, a família já não é mais a unidade do organismo social. Gamas vibratórias que se conservam coesas durante séculos, membros da mesma estirpe reincarnando-se constantemente na mesma corrente genética, estão para sempre partidas. O indivíduo, homem ou mulher, é a unidade do organismo social. A família agora não é mais que o primeiro conjunto de indivíduos a cuja presença a alma nova é submetida. Portanto, ó pais, se quereis o respeito de vossos filhos, não o exijais como um direito; provai pelo exemplo dos vossos atos que o mereceis, e vossos filhos galardoar-vos-ão o respeito com um prêmio que haveis conquistado. É esta sempre a Lei: desperta a virtude no teu íntimo, e verás com surpresa como a virtude se acende no coração dos outros. Ida está a idéia de laços familiares. Custa a morrer por causa da inércia do pensamento humano, imantado pelos hábitos de quatro mil anos (pois a família já estava formada no Aeon de Isis, que precedeu o de Osiris; somente, então era a mãe o chefe da família). Mas as suas convulsões, tal qual as da Igreja Católica e, de um modo geral, do Cristianismo, são as convulsões de um moribundo. Quanto mais os pais reforçam sua autoridade, mais os filhos se rebelam, e fazem bem. A pátria do homem é o mundo, o seu mundo é o universo, e a sua família é a humanidade inteira. Há um Deus de viver em um cão? Não! E se por acaso um Deus nasce no seio de uma alcatéia, e pedem-lhe que roa ossos como o resto, que esperais, senão que o Deus ultrajado se retire para o meio de seus semelhantes ou, num acesso de cólera, dizime os cães insolentes até que, assustados, param de importuná-lo e começam a obedecê-lo como é próprio? Os escravos servirão. Quereis educar bem os vossos filhos? Tratai-os como frescas incarnações da divindade, deuses recém-descidos ao mundo, verdes mensageiros das alturas, emissários do mundo misterioso do além-túmulo a que ireis dar um dia. Proporcionai-lhes todas as oportunidades de adquirir conhecimento e experiência, e deixai que eles escolham livremente entre todas as oportunidades que lhes proporcionais. Não os limiteis nunca a não ser nas coisas que o bom senso manda, isto é, na conservação da saúde e na disciplina da inteligência. Está bem comandar a uma criança que não ponha a mão no fogo, mas é melhor ainda explicar-lhe que o fogo queima os descuidados, e dar-lhe uma demonstração. Quando vosso filho ou vossa filha atinge a idade de responsabilidade, isto é, a puberdade, momento em que o Fogo se manifesta pela primeira vez através da inteira carne, ou a Água jorra pelos portais da vida com sua doçura e alegria, não tenteis apagar o fogo, nem tenteis represar a água. Ensinai antes ao menino e à menina tudo que sabeis a respeito da reprodução dos sexos, o que não é muito; ensinai-lhes como evitar a concepção involuntária, tendência natural do ser instintivo; ensinai-lhes as regras de higiene que conservam o aparelho criador livre das chamadas doenças venéreas: e assim, cumprido o vosso dever, deixai que corram os vossos filhos livremente o largo mundo. Se tivestes o cuidado de respeitar o julgamento de vossos filhos desde o berço, se cultivastes com desvelo a vossa essência interna, ressoando assim na virtude interna de vossos filhos, se, enfim, habituaste os vossos filhos ao destemor e à liberdade, eles amarão sem prejudicar e sem serem prejudicados, e voarão mais alto e mais longe do que jamais alcançastes. Que maior fonte de orgulho podem Ter os pais, que ver como os seus filhos os surpassam em tudo? E há nisto simples e saudável egoísmo, que se fazeis de vossos filhos homens e mulheres mais livres e mais fortes do que sois, eles, por sua vez, farão de vós homens e mulheres mais livres e mais fortes ainda, quando reincarnardes no meio deles. Cada criança que nasce e cresce saudável e livre é a esperança da humanidade. Regai portanto as flores, ó homens, se quereis um dia colher os frutos! Isto regenerará o mundo, o mundozinho minha irmã, meu coração & minha língua, a quem eu mando este beijo.

26 – Sobre a Sociedade

Existem analogias entre a sociedade humana e o corpo vivo que fareis bem em observar e imitar. Pois no corpo existem estruturas que mudam lentamente, que se desgastam e se renovam relativamente tão devagar que quase se poderia dizer que são imóveis. E no entanto estas estruturas são a base sobre a qual são construídas as estruturas mais fluidas. No corpo humano estas estruturas são os ossos, e na sociedade são as leis que regem o metabolismo das células chamadas homens. Pensai por um momento quão terrível seria se o esqueleto humano, ao invés de ser parcialmente flexível, e constituído de modo a permitir aos órgãos que se suportem uns aos outros suportando-se nele, fosse rígido e separasse os órgãos uns dos outros, ou os comprimisse de maneira a impedir a sua livre função! Tal se dá em casos kármicos de má conformação óssea, e muita vez observais e rides do resultado, em vez de vos lembrardes que o mesmo vos pode Ter acontecido em outra vida, ou pode acontecer-vos no futuro. E no entanto, rindo como rides dos corcundas e capengas, viveis vós mesmos numa sociedade horrenda pelas suas leis e seus hábitos, e nada fazeis para modificar sua pesada e antinatural constituição. Sabei portanto que as leis, tal como os ossos, devem ser organizadas para a máxima flexibilidade combinada com o máximo de força e permanência, e devem, pela sua estrutura mesma, permitir o máximo de iniciativa aos indivíduos e de intercâmbio às instituições. No aparente e imortal paradoxo do Conde de Fênix: A autoridade absoluta do Estado deve ser a função da liberdade absoluta de cada vontade individual.

TU NÃO TENS DIREITO A NÃO SER FAZER A TUA VONTADE. FAZE AQUILO, E NENHUM OUTRO DIRÁ NÃO. POIS VONTADE PURA, DESEMBARAÇADA DE PROPÓSITO, LIVRE DA ÂNSIA DE RESULTADO, É TODA VIA PERFEITA.

Ouça aquele que tem ouvidos de ouvir.

27 – Sobre a morte

Eu me assombro cada dia em meio vosso, de ver como pagais serviço com vossos lábios a certas crenças, mas sempre desmentis vossas palavras com vossos atos. Dizeis acreditar em outra vida para a alma, onde ela será mais feliz do que foi aqui na terra, e chorais desabaladamente quando os vossos entes queridos (e até os vossos entes não-queridos) morrem. Dizeis acreditar que aquilo que Deus ligou o homem não pode desligar, e as vossas igrejas hediondas conspiram para que todas as leis sociais impeçam o mais possível aos homens que tentem desligar os laços matrimoniais.

Dizeis acreditar que a alma é salva pelo batismo na infância, e no entanto vossas igrejas e sacerdotes vis passam a vida inteira do batizado a espreitar, boquejar, e freqüentemente a condenar. Ó geração covarde e hipócrita! Dai um festim quando alguém morre, daí o cadáver de comer às bestas (ou ofertai-o ao hospital mais próximo), e confiai a alma às mãos de sacerdotes iniciados para que a acompanhem e aconselhem na viagem às plagas divinas, tal qual fazem ainda os simples povos do Tibet! Ó degenerados, ó devassos, ó impotentes! Não vos intrometais com as leis do Amor, que é o instrumento e modo de operação da vontade espiritual dos homens! Ó fariseus imundos, descrentes e malfazejos! Não compreendes que o Primeiro Batismo é a passagem através das Portas, que a água batismal é o fluido âmnico, e que no Aeon de Hórus o batismo sacerdotal há que ser de fogo, o fogo do Espírito Santo, tomado na Missa de Confirmação! Por isto está escrito: Eu vos batizo com água; mas Um virá após mim, maior que eu e ele vos batizará com Fogo.

Ra-Hoor-Khuit! Hoor-Paar-Kraat! HERU-RA-HÁ!

Sê conosco, Deus Menino! Sê conosco, Deus Falcão! Kyrie, Christe! IAO SABAO! AGIOS, AGIOS, AGIOS, IO PAN!

28 – Sobre falsas ordens

Muito pouco é conhecido da Rosa-Cruz, e no entanto pululam em vosso meio “ordens” e “fraternidades” fazendo uso desse NOME. Transcrevo aqui, para vossa edificação, as palavras simples de um homem que tinha algum conhecimento do que estava falando: (1) “É curioso mas é assim: para poder falar da mais elevada das entidades iniciáticas conhecidas no Ocidente devo usar tal nome sem antepor os termos: ‘Ordem,’ ‘Fraternidade,’ ou algo semelhante, para que o leitor ou o Discípulo não confundam com algumas das inumeráveis sociedades que, qual cogumelos surgiram com nomes imitativos da : “ROSA-CRUZ”. “É também necessário declarar aqui, algo que o não foi bastante claramente pelos que me precederam, que a ROSA-CRUZ, isto é, a misteriosa Fraternidade suprema, que atua com tal nome há uns três séculos somente no Ocidente, sempre existiu sob outras denominações. “Não tem sede que alguém possa situar em nenhuma cidade, nem seus Membros se declaram como tais. Isto é tudo que se pode dizer do ponto de vista da sua organização. Ao que se refere à sua atuação, parece muito simples explicá-la: cada vez que um ambiente determinado: sociedade, centro iniciático ou o que seja, NECESSITA E MERECE a atenção da ROSA-CRUZ, se envia algum Missionário relacionado pelo menos com os Círculos Externos d’Ela: ou, em outros casos, algum dos membros de dita sociedade ou fraternidade é inspirado, sendo também possível que ele mesmo não se dê conta cabal por muito tempo às vezes de como está sendo “inspirado, dirigido…e observado.” Quando finalmente se dá conta, é porque já está ‘MADURO’ em seriedade. Discrição, dedicação e capacidade. Isto é, pelo menos, o que sei de fonte que, como se diz em linguagem diplomática, ‘deve ser considerada como habitualmente bem informada…’ “

Mais tarde ainda, esse escritor acrescenta: TODA SOCIEDADE QUE SE DIGA OU SE TENHA PELA AUTÊNTICA E ÚNICA ROSA-CRUZ, OU BEM ESTÁ ENGANADA, OU ESTÁ ENGANANDO.

Ao bom entendedor, meia palavra basta.

29 – Sobre a Rosa e a Cruz

Do pouco que é conhecido da verdadeira ROSA-CRUZ, podemos concluir o seguinte: Primeiro, os ROSA-CRUZ adotam as vestimentas da época e país em que viajam ou atuam. Segundo, eles se conhecem imediatamente entre si por certas características que passam desapercebidas dos profanos. Terceiro, a influência ROSA-CRUZ está tão mais longe de organizações “rosacrucianas” quanto mais estas protestarem que está perto. Quarto, os ROSA-CRUZ adoram periodicamente em um Templo do Espírito Santo, onde aprendem a curar os doentes, transmutar os metais e onde comungam uns com os outros. Esse Templo está ao mesmo tempo em toda parte e em parte alguma; é a coisa mais fácil de achar pelo iniciado e a coisa jamais sonhada pelo profano. Quinto, a característica fundamental dos ROSA-CRUZ é que eles possuem o Elixir da Vida, a Pedra Filosofal, o Summum Bonum e a Felicidade Perfeita. Sexto, não se segue, de que os ROSA-CRUZ se dedicam a curar os doentes, que eles sejam médicos por profissão; nem se segue, de que eles possuem o Elixir da Vida, que eles prolonguem sua existência terrena. Aquele que escreve estas palavras não é Rosa-Cruz.

30 – Sobre a organização o Brasil

Para instrução e aviso dos Filhos do Sol: Três “fraternidades” principais se manifestam neste país, chamando-se a si mesmas rosacruz. A Ancient and Mystical Order Rosae Crucis (AMORC) foi fundada para um H. Spencer Lewis, iniciado nos círculos esternos da Ordem do Templo do Oriente (O.T.O.).

Desobedeceu ele as ordens dos seus superiores, dando a sua organização o Nome que absolutamente não merecia; traiu ele o seu mestre, ao qual, rico como se tornara pelas suas intrujices, deixou praticamente morrer de fome (pois assim era a Sua vontade); e foi por sua vez traído pelos seus comparsas em profanação. Esta “ordem” desobedece ao mais sério preceito de toda Ordem Iniciática real, em que recebe dinheiro para conferir iniciações. The Rosicrucian Fraternity in América, inicialmente de origem maçônica superior, degenerou progressivamente e, sob a gestão de R. Swimburne Clymer, traidor e infame membro da Loja Negra, foi corrompida pelos mesmos métodos da grande feitiçaria. É agora, com justiça, desprezada e encarnecida pelas Ordens que tentou usurpar.

A Fraternitas Rosicruciana Antiqua foi iniciada por um membro de alto grau da O.T.O., com permissão de seus superiores; mas a resolução do fundador (Dr. Arnold Krumm-Heller, “Huiracocha”) de usar o nome ROSA-CRUZ foi deplorada por todos os Irmãos, os quais por conseqüência se afastaram do fundador e da Ordem. Ela está agora em vias ou de dissolução ou de transmutação; que a responsabilidade de uma ou da outra recaia sobre seus dirigentes, como já recaiu sobre o seu fundador!

31 Sobre a Grande Fraternidade dos Irmãos da Luz

A Grande Fraternidade dos Irmãos da Luz tem várias subdivisões, das quais as principais para este planeta são a Fraternidade Negra (que não deve ser confundida com a Loja Negra), a Fraternidade Amarela e a Fraternidade Branca. Elas são simbolizadas na Cabala pelos três filhos de Noé.

A Fraternidade Negra mantém que toda manifestação tem forçosamente que ser da natureza de sofrimento; que o fito do homem deve portanto ser esgotamento do Karma pessoal e absorção no Nirvana. Nessa Fraternidade foi o Buddha Sidharte Galtama o maior expoente; seu livro canônico foi o Dhammapada.

A Fraternidade Amarela mantém que toda manifestação, sendo forçosamente resolvida de cima, deve Ter razão de ser; e que portanto o fito do homem deve ser adaptar-se plasticamente às condições de manifestação, eliminando fricção, e jamais presumindo de modificar, de uma maneira ou de outra, os processos da Natureza. O maior expoente dessa Fraternidade foi Lao-Tse, e seu livro canônico o Livro do Tao.

A Fraternidade Branca mantém que o fito do homem é tornar-se aquilo que Madame Blavatsky chamava um Nirmanakaya; que a Grande Obra é a transmutação progressiva, primeiro dos metais pessoais em ouro, depois dos metais planetários em ouro, e finalmente dos metais universais em ouro; e que o propósito e divertimento do adepto deve ser fazer com que o deserto floresça de beleza e perfume. O maior expoente dessa fraternidade foi e é a Grande Besta do Apocalipse e seu livro Canônico, que não é seu, mas pertence a Nossa Senhora das Estrelas, ao Fogo Divino e à Criança Solar, é o Livro da Lei.

E porque tu não possuis Sabedoria, não saberás se essas três Fraternidades, que sempre se antagonizam e completam umas as outras, fazem uma ou fazem três. Ouça aquele que tem ouvidos de ouvir.

32 – Sobre os sábios do Oriente

Lao-Tse veio ao mundo e disse, entre outras coisas, que o Tao que pode ser concedido não é o verdadeiro Tao. Portanto os homens se reuniram e, depois de sua morte, fizeram um Salvador de Lao-Tse; e hoje seu livro é um joguete dos tolos e pedantes. Thoth (mas realmente Tahuti) veio ao mundo e disse, entre outras coisas, que a sabedoria consiste em estruturalizar a mente de uma forma tão orgânica, tão flexível e tão fluída, que a mente se torna um veículo adequado para o Verbo Criador. Portanto os homens se reuniram e, depois de sua morte, fizeram um Salvador de Thoth; e hoje Seu Livro é em parte usado como base de jogos de salão.

Buddha veio ao mundo e disse que não havia nem salvador nem salvação, que dores e macerações não conduzem o homem à paz divina; que toda manifestação era necessariamente da natureza de um sofrimento, e que a essência da sabedoria consiste na extinção. Portanto os homens se reuniram e, depois de sua morte, fizeram um Salvador de Buddha, rezaram penitência em seu nome, e imploraram a ele que os conduzisse à libertação.

Dionísio veio ao mundo, ele, Osiris Ressurrecto, e ensinou aos homens que no processo de geração, com sua morte e ressurreição, está contido o supremo mistério da construção do templo do Espírito Santo, do Verbo manifestado em carne, do Reino na Terra. E portanto os homens adoram-NO sob muitos nomes, inclusive o de Jesus, e rogam-lhe que os conduza à salvação. E no entanto, Ajuda-te, que Deus te ajudará, diz a sabedoria do povo. Mohammed veio ao mundo e destruiu parcialmente a grande feitiçaria da Loja Negra, engendrada após a extinção metódica da Igreja Gnóstica Exotérica, e perseguição que durou vinte séculos da Igreja Gnóstica Esotérica. Glória a Mohammed, Espada de Deus! Profeta parcial, mas profeta contudo, da Unidade de Deus e da Virilidade do homem! E agora, vos é dito: Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.

Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir a Voz da Besta 666.

33 – Chamando os Filhos do Sol

A nossa Fraternidade é a Fraternidade dos Filhos da Luz. A nossa Habitação é o Lago de Fogo Eterno, o Sol. O nosso Pai é Satã, o Senhor do Fogo Eterno, o Senhor do Sol, o Logos Solar. Os nossos chefes são a Besta 666, o Leão Solar, e a sua Concubina BABALON. Quando encarnados sobre a Terra eles são sempre um homem e uma mulher, cuja atividade superior desperta o fogo estelar no coração dos homens.

Acima de nosso Pai Satã, que também foi através dos tempos chamado Abrasax, Mitras, Ra, Bal, Al, Allah, Cristo e incontáveis nomes, há Nossa Senhora das Estrelas, em cujo seio nosso Pai repousa, e Hadit Seu Esposo, dos quais nada é permitido revelar, e dos quais nosso Pai é um dos filhos, cujo corpo é a Estrela Sol.

Os homens sempre tem adorado o Sol Espiritual, do qual somos chispas cristalizadas sobre a Terra, e nossos sonhos e anseios divinos são memórias de nossa Casa, o Imenso Lago de Luz. Falamos aqui dos Filhos do Sol, pois há outros encarnados sobre a Terra que são filhos de outras estrelas; pois, como está escrito, a casa de meu Pai tem muitas moradas. Mas estas coisas são de interesse apenas para os mais altos iniciados, porque só eles podem realmente compreende-las e utilizá-las.

Na era de Aquário-Léo, o mundo já foi regenerado pelo Fogo; a Estrela caiu sobre a Terra, e a escuridão do mundo já se enverdece e galardoa de Aurora. Hoje Ele não é nosso Pai, apenas; é nosso Mestre e nosso Esposo; é Nós Mesmos, a Criança Coroada e Conquistadora, Horus, o Filho de Isis e Osiris, em seu nome Heru-Ra-Há; o Deus Menino, o Verbo feito Carne em cada um de nós!

Tu que és eu mesmo, além de tudo meu;

Sem natureza, inominado, ateu;

Que quando o mais se esfuma, ficas no crisol;

Tu que és o segredo e o coração do Sol;

Tu que és a escondida fonte do universo;

Tu solitário, real fogo no bastão imerso;

Sempre abrasando; tu que és a só semente

De liberdade, vida, amor e luz eternamente;

Tu, além da visão e da palavra;

Tu eu invoco; e assim meu fogo lavra!

Tu eu invoco, minha vida, meu farol,

Tu que és o segredo e o coração do Sol

E aquele arcano dos arcanos santo

Do qual eu sou veículo e sou manto

Demonstra teu terrível, doce brilho:

Aparece, como é lei, neste teu filho!

Amor é a lei, amor sob vontade

Esta foi a primeira publicação thelêmica no Brasil, resultado de uma ordália passada por Frater Saturnus à Frater Aleph. Pouco depois de lança-lo, Marcelo Motta o recolhe logo em seguida por discordar de algumas conclusões a que chegou na obra. Poucos compraram na época, sendo um deles Frater Thor.

Marcelo Motta

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/thelema/chamando-os-filhos-do-sol/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/thelema/chamando-os-filhos-do-sol/

Iniciação no Novo Aeon: Self como Redentor

Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei.

Nota: originalmente escrito em 20 de abril de 2009

4) Auto-Redentor

“Não há outro deus senão o homem”

– “Liber OZ”

Um atributo comum dos sistemas do Velho Aeon é a insistência deles na infâmia, na pecaminosidade e no desamparo da humanidade. Nesta visão, a humanidade está naturalmente em um estado de cegueira, surdez e mudez espirituais; não sabemos o que é melhor para nós mesmos, e estamos sem objetivo quando deixados sob os nossos próprios recursos. Isso muitas vezes se traduz na necessidade de se entregar a um poder superior fora de si: à classe sacerdotal, ao guru, a Deus e, mais recentemente, ao Estado. No Novo Aeon, não colocamos fé na graça de nenhum deus ou guru; nós afirmamos que não há necessidade de tornar-se Iniciado para além de si mesmo.

Como mencionado em uma parte anterior da “Nova Iniciação Aeon”, cada pessoa deve unir-se tanto com o Companheiro “inferior” (“o abismo de profundidade”, “aquela Criatura Cega do Limo”) quanto com o “superior” (“o abismo das alturas”, “a Imagem brilhante”) – aqueles aspectos de “Correto” e “Avesso” de si mesmos além da consciência atual do ego, que devem ser liberados, explorados e assimilados. Uma faceta muito importante deste “grande mistério” é que “aquele Companheiro é Você Mesmo. Você não pode ter outro Companheiro” (“Liber Tzaddi”, 34-35). Embora procuremos unir-nos com esses abismos além de nós mesmos (na medida em que o “eu” é aqui considerado como o eu-egóico), esses abismos são partes de Você Mesmo. Em termos psicológicos, são os aspectos inconscientes da psique humana, que não é apenas “abaixo” do ego (isto é, apenas “inferior”, impulsos animais, o “Qliphótico” em termos Cabalísticos, e “aquela Criatura Cega do Limo”), mas também está “acima” (na medida em que contém o “superior”, “divino”, o “Neschamah” em termos Cabalísticos,”a Imagem brilhante”).

Percebemos então que a Iniciação não consiste em “vir a Deus” ou receber “a graça de Deus”, conquanto consideremos um Deus separado ou “acima” de nós, mas, ao contrário, no Novo Aeon, é o processo de entendimento mais completo e verdadeiro de si mesmo que constitui a Iniciação. Isto é porque “Iniciação significa a Jornada Para Dentro” (Ensaios Pequenos para a Verdade, “Maestria”), e a Cabeça Divina (godhead) que buscamos não é outra coisa senão os nossos Verdadeiros Eus. Como Crowley escreve: “Vejais! O Reino de Deus está dentro de vocês, assim como o Sol permanece eterno nos céus, igual à meia-noite e ao meio-dia. Ele não se levanta: ele não se põe: ele é apenas a sombra da terra que o oculta, ou as nuvens sobre o seu rosto” (“De Lege Libellum”). Novamente, afirmamos que este Eu está sempre presente, mesmo no início da Grande Obra de conhecê-lo, embora normalmente funcionemos e voltemos ao estado de identificação com nossas mentes e corpos (isto é, nossa concepção egóica normal de eu).

Esta Obra de vir a revelar e identificar-se com o Verdadeiro Eu não requer a bênção dos sacerdotes, a capacitação dos gurus, a presença de um “Mestre”, a graça de Deus ou o financiamento do Estado. Cada pessoa deve “Levantar-se!” (Liber AL II: 78). Em certo sentido, é somente pela coragem, persistência e trabalho árduo do próprio indivíduo que a Grande Obra pode ser realizada. Em outro sentido, a Verdade – a realização do Verdadeiro Eu além das dualidades – não pode ser comunicada.

É tão inútil tentar comunicar a experiência da Unidade com Todas as Coisas quanto tentar descrever o vermelho para uma pessoa cega. Podemos usar metáforas ou analogias, mas elas nunca vão realmente entender até que elas próprias tenham experimentado isso. Como diz Crowley, “todos os segredos reais são incomunicáveis” (Magick em Teoria & Prática, capítulo 9), e isso porque “a verdade é supra racional” e, portanto, é “incomunicável na linguagem da razão (“Carta a um Probacionista”). Portanto, se há alguma “fé”, ela está na confiança conferida pela “consciência da continuidade da existência” (Liber AL I: 26). Essa percepção da Verdade só pode ser parcialmente comunicada via poética, metáforas, símbolos e analogias: é a experiência direta e individual do Verdadeiro Eu que traz a verdadeira compreensão da Verdade como Aquilo que está além das dualidades.

Pode-se imaginar a percepção da Verdade como uma flor que se abre no coração de cada homem e de cada mulher: é algo inerente ao indivíduo que é revelado. A humanidade não é pecaminosa, degenerada, vazia ou não confiável, mas sim cada indivíduo é uma Estrela, cada uma fonte de Cabeça divina (Godhead), e cada um inerentemente Divino. É o trabalho do indivíduo perceber esta Divindade em si mesmo, conhecendo-se não como o ego, mas como o Verdadeiro Eu que transcende todos os opostos: “Olhai para vós mesmos e vedes Todas as Coisas que são na Verdade apenas Uma” (“De Lege Libellum”). Esta “consciência da continuidade da existência” não é fantasia sobrenatural, extraterrestre, supramundana ou póstuma: cada pessoa pode atingir esta consciência aqui na terra, durante esta vida.

“Todo homem deve superar seus próprios obstáculos, expor suas próprias ilusões”.

– “Liber Causae”, linha 4

Amor é a lei, amor sob vontade.

Link original: https://iao131.com/2010/09/08/new-aeon-initiation-self-as-redeemer/

#Thelema

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/inicia%C3%A7%C3%A3o-no-novo-aeon-self-como-redentor

‘Carta a um Maçon

Marcelo Ramos Motta

O presente livro é na verdade uma carta escrita por Marcelo Ramos Motta, grande divulgador da lei de Thelema no Brasil a um maçon de Petrópolis, Rio de Janeiro em 9 de julho de 1963. Seu conteúdo disserta sobre a construção histórica do mito de Jesus Cristo, e sobre como a propositada influência romano-alexandrina estrategicamente inverteu a essência do evangelho.

Esta é a quarta versão do presente documento, sendo que a diferença para com a versão anterior é a substituição da Bibliografia por suas respectivas versões em português, uma vez que muitas obras permaneciam apenas em seus originais em inglês e espanhol na época em que esta epístola foi escrita, e a organização de trechos da carta em capítulos de forma a facilitar a pesquisa e estudo. O título “A Inversão do Cristianismo” é também uma sugestão da presente edição, pois o antigo nome, mantido aqui como subtítulo, fazia o precioso conteúdo da carta permanecer cativo de um público extremamente limitado.

Índice

Marcelo Mota,grande ocultista Brasileiro, mas como Aleister Crowley tinha uma personalidade muito difícil e contraditória e gostava de fazer um marketing negativo de si mesmo, talvez para mostrar que não ligava para seu ego mundano.

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Mitologia Ártica – Paola Giometti

O Boteco do Mayhem (Marcelo Del Debbio, Thiago Tamosauskas, Rodrigo Elutarck, Ulisses Massad, Jesse Puga e Robson Belli) conversam com Paola Giometti – Mitologia Ártica

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‘A Bíblia Satânica

Anton Szandor Lavey

Tradução: Morbitvs Vivdivs e Lord Ahriman

YANKEE ROSE 

 


Conheça as profundezas do Satanismo em Lex Satanicus: O Manual do Satanista.

[…] Bíblia Satânica é a principal fonte de nossa filosofia, crença e práticas. Mas não é a única. O Brasil tem […]

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Qliphoth

qliphoth

O Estudo das Qliphoth (ou Qlipoth) não é algo que deva ser feito por pessoas sem o devido conhecimento de Kabbalah, mas certamente faz parte do entendimento necessário a todo estudante de Hermetismo para compreender o mundo ao nosso redor. Através do estudo das cascas, conseguimos compreender os mecanismos pela qual a ignorância, o fanatismo e a violência se entranham na sociedade, tentando corromper todo o Caminho da Criação.

Qliphoth

Por Jeanine Medeiros

No Gênesis, I: 27 encontramos: Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Se nos colocarmos no lugar dos antigos hebreus e olharmos para este versículo do Livro de Moisés com a mesma sacralidade deles, torna-se impossível o início de uma investigação profunda.

Mesmo antes do nascimento, o bebê no útero encontra no seu pequenino polegar da mão ainda em formação uma fonte de conforto e autocarinho. É o polegar em oposição aos outros quatro dedos que nos torna capazes de construir ferramentas, armas e produzir o fogo desde o inicio dos tempos. A mão distingue primatas de seres humanos no reino animal e é um símbolo perfeito da supremacia da raça humana. Por essa razão, a mão sempre foi objeto de especulação e meditação entre os cabalistas mais antigos.

Os cabalistas do passado nos ensinaram que o alfabeto hebraico é uma ferramenta de criação revelada por Deus aos anjos que instruíram Adão. A letra hebraica para mão é Yod «y», a décima letra do alfabeto e cujo valor gemátrico também é dez. Yod pode ser considerada a letra-mãe ou a letra-fonte de todo alfabeto hebraico, uma vez que todas as outras letras são variações de Yod.

A mão possui quatro dedos e um dedão que os dá suporte, quer dizer, quatro regidos por um. Os qabalistas do passado, portanto, propuseram que a «mão» do Criador – a mecânica do desenvolvimento em evolução – trata-se de uma unidade absoluta manifesta através de um processo quádruplo. Essa fórmula é universal e permeia todos os níveis de existência e consciência. Expressando a mecânica dessa observação fundamental, os místicos qabalistas incorporaram a fórmula em um conceito único de Deus, expresso em um nome de quatro letras: hvhy «IHVH».

Essas quatro letras, hvhy, representam quatro mundos descendentes através do qual o processo de criação se realiza:

y Atziluth, o Mundo Arquetípico, é o mais sublime, sutil e perfeito de todos os mundos (ou planos de existência). Em Atziluth, os aspectos feminino e masculino do Absoluto se encontram em perfeita unidade e bem-aventurança. Os outros três mundos abaixo deste são o produto desta união, que fica mais densa na medida em que se manifesta. Atziluth pode ser considerado a vontade do Absoluto em sua forma mais pura.

h Briah, o Mundo da Criação, é onde a Luz Prístina de Atziluth começa a se organizar. Essa é a morada dos anjos mais sublimes e elevados e pode ser considerado o coração do Absoluto.

v Yetzirah, o Mundo da Formação, é onde a organização fundamental de Briah torna-se específica. Aqui ocorre a formação hierárquica dos anjos, com seus deveres estabelecidos. Yetzirah é a mente do Absoluto.

h Assiah, o Mundo Material, é onde se manifesta a impureza produzida pela degeneração da luz primordial na medida em que ela atravessa (ou passa) através dos três mundos acima, se cristalizando na forma do mundo material como o conhecemos, a natureza e a existência humana.

Tradicionalmente, o Reino dos Qliphoth está associado a Assiah. Os Qliphoth são as cascas ou receptáculos que nos três mundos superiores atuam suportando e mantendo a luz primordial na medida em que ela desce, mas após servir ao propósito da criação/manifestação, eles são descartados como lâmpadas queimadas em Assiah.

Estas cascas são constituídas dos elementos mais grosseiros dos outros três mundos e comportam forças extraordinariamente perturbadoras. Não são espíritos no verdadeiro sentido da palavra, mas receptáculos sem rumo que procuram em vão se preencher com a luz primordial. No entanto, a luz primordial não se manifesta em Assiah da forma sutil que se manifesta nos outros três mundos. Por conta disso, os Qliphoth são desprovidos de energia pura, tornando-se, por assim dizer, vácuos desestruturados que buscam sugar o máximo de luz possível dos habitantes de Assiah, o que inclui a todos nós.

Portanto, os Qliphoth manifestam as qualidades avessas/contrárias dos outros três mundos acima. Assim, o que uma vez foi Kether, a pura essência da unidade, agora se manifesta como Thaumiel, Gêmeos de Deus. O nome significa «gêmeo» ou «deus gêmeo». Representado por dois príncipes malignos, Thaumiel apresenta a polaridade máxima da dualidade. Como as duas faces de Jano, os dois príncipes malignos olham e direções contrárias. Thaumiel é a inversão total dos princípios de Kether. Da mesma maneira, a harmonia representada por Tiphereth encontra sua total oposição em

Thagirion, Litígio. O nome significa «disputa» ou «discórdia». A parte de todas as associações mitológicas, Thagirion representa a natureza antinomiana que opera contra as leis que regem o universo e a criação. Cada Qlipha recebe um nome pejorativo devido sua ação, uma antítese da ordem estabelecida pelas Sephiroth no momento da criação.

Os Qliphoth são, portanto, o dejeto da criação. Uma anti-estrutura demoníaca na Árvore da Vida, no entanto, essencial ao entendimento do processo de criação. Seus habitantes são criaturas titânicas, grotescas e gigantescas que executam o trabalho sujo de construir e sustentar o mundo material como o percebemos. A Tradição Oculta diz que eles são perigosos quando estão desordenados, descontrolados, ignorados ou não são conhecidos. De fato, muito daquilo que acreditamos ser nós mesmos, quer dizer, o corpo, a mente e a personalidade, pode ser considerado receptáculos qliphóticos da essência sutil e incompreendida que representa nossa verdadeira identidade.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/qliphoth

‘Despertar dos Mágicos

Escrito por Louis Pawels, jornalista e escritor e Jacques Bergier, engenheiro químico e escritor, O Despertar dos Mágicos (Le Matin des magiciens) publicado pela primeira vez na França, em 1960, é considerado como um manifesto do realismo fantástico. O livro fala de ocorrências insólitas, dedicando muitas páginas ao trabalho de Charles Fort, incansável compilador de estranhezas do mundo; e apresenta a fantasia real dos grandes mistérios da Humanidade entre as verdades e os mitos de sociedades secretas, civilizações desaparecidas, ciências ocultas, religiões.

Investigando as sombras do terrível fenômeno nazista, os autores revelam as conexões entre a política nacional-socialista do partido de Hitler e o ocultismo mitológico que virou moda no Ocidente a partir da segunda metade do século XIX. O fantástico na realidade é aspecto metafísico interagindo com físico; o invisível em sua relação com o visível; a percepção que vai além dos sentidos; a comunicação sem barreiras de código, tempo e espaço. A realidade fantástica é alquimia, é telepatia, mediunidade; é, também, a decomposição do átomo em partículas.

O Despertar dos Mágicos é livro que introduz o público leigo no Universo do ocultismo, da magia, dos mistérios que a ciência não consegue explicar. A edição inglesa, publicada em 1963, The Morning of the Magicians, transformou o título em best-seller mundial. Entre as décadas de 1960 e 1970 foram vendidos mais de dois milhões de exemplares em diferentes idiomas. A edição espanhola saiu em 1962: El retorno de los brujos.  O sucesso do livro foi tão grande que, já em 1961, Bergier e alguns colaboradores começaram a editar uma revista mensal sobre os mesmos temas. Era a revista Planeta, cuja versão brasileira, muito conhecida, é pioneira na abordagem de assuntos misticos-esotéricos.

 

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/sociedades-secretas-conspiracoes/despertar-dos-magicos/ […]

[…] Quando estive em Angola, li o livro de Jacques Bergier, Despertar dos Magicos. […]

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