Uma Fábula Medieval – Fidelidade e Interesses

Era uma vez um jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para carregá-lo na jornada.

”Cuida do mais importante e cumprirás a missão!” Disse o soberano ao se despedir. Assim, o jovem preparou o seu alforje. Escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada na cintura, por baixo das vestes.

Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Dessa forma, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe tirava a sela nem a carga, tampouco se preocupava em lhe dar de beber ou comer.

Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal, disse alguém. Não me importo, respondeu ele. Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!

Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportou mais os maus tratos e caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Mas como naquela região havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras, em poucas horas o moço se deu conta da falta que lhe fazia o animal.

Estava exausto e sedento. Já tinha deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: “cuida do mais importante!” Seu passo se tornou curto e lento e as paradas, freqüentes e longas.

Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada onde ficou desacordado por longo tempo. No entanto, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.

Quando o jovem recobrou os sentidos, estava de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e sem remorso jogou toda a culpa do insucesso no cavalo “fraco e doente” que recebera.

Porém, majestade, conforme me recomendaste, “cuida do mais importante”, aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer. O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.

Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia: “Ao meu irmão, rei da terra do norte! O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo.

Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem é fiel e sabe reconhecer quem o auxilia na jornada.

Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem”.

 Pense nisso!

 Saber reconhecer aqueles que verdadeiramente nos auxiliam no dia-a-dia é, sem dúvida, um grande desafio para muitos de nós.

Ser fiel aos amigos sinceros que caminham conosco e até dividem o peso da nossa cruz, para nos aliviar os ombros a fim de que recobremos as forças.

Agindo assim, estaremos realmente cuidando do mais importante, que são esses diamantes raros que não têm preço e que ladrão nenhum tem interesse em nos roubar.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/uma-f%C3%A1bula-medieval-fidelidade-e-interesses

Contando Meus Gêneros: Uma Visão Neo-Cabalística Queer da Contagem do Ômer

Pela Rabi Jane Rachel Litman.

Um comentário sobre a contagem do ômer. A autora explica as sefirot cabalísticas (emanações de Deus) para contar o ômer. Cada sefira tem uma identidade sexual e de gênero complicada, explicada pelo autor. A neocabalística queer nos ensina que através da contemplação das possibilidades de gênero/eróticas das sefirot durante o Ômer, alcançamos um crescimento pessoal e moral diferente, mas igualmente importante.

Torah Queeries

Feriado: Contando o Ômer

Levítico 23:15-16, Contando o Ômer

“Como eu te amo? Deixe-me contar os caminhos.”

A Torá ensina (Levítico 23:15) que é uma mitsvá contar cada dia das sete semanas entre a Páscoa e Shavuot. Em termos agrícolas, este é o período de amadurecimento da colheita do trigo. Em termos míticos, é o tempo da jornada entre o Êxodo de Mitzrayim – a libertação da escravidão e constrição – e o Sinai, a revelação da Torá. As semanas são antecipatórias, tanto da colheita do campo como da colheita da alma.

Os cabalistas, místicos judeus, deram novos significados à contagem diária do Ômer. De acordo com a Cabalá, o universo foi criado através de 10 sefirot, emanações de Deus, atributos sagrados que conectam as esferas físicas e transcendentes da existência. As três “emanações superiores” estão um pouco além da plena compreensão humana. As sete sefirot inferiores, no entanto, são particularmente manifestadas durante as sete semanas do Ômer, então os cabalistas fazem uma prática espiritual meditar nesses atributos divinos durante o Ômer.

Por favor, tenha paciência comigo enquanto explico este sistema bastante complexo: de acordo com os cabalistas, cada uma das sete semanas do Ômer está associada a uma sefirah específica ou atributo divino. As sete sefirot/atributos inferiores são as seguintes: chesed/bondade amorosa; gevurah/coragem ou julgamento; tiferet/harmonia; netzach/triunfo ou conquista; hod/glória; yesod/fundação; malchut/soberania. Cada um dos sete dias de cada semana também está associado a uma sefirá específica. Assim, cada dia dos quarenta e nove dias do Ômer está associado tanto à sua sefirá/atributo semanal quanto à sua sefirah/atributo diário. Ou seja, o primeiro dia do Ômer, que este ano foi sexta-feira, 14 de abril, foi um dia em que os Cabalistas contemplaram a natureza e as implicações da pura bondade amorosa, uma vez que chesed/bondade amorosa era o atributo semanal e diário.

Este shabbat, 20 de maio, é o trigésimo sétimo dia do Ômer. A sefirah sagrada semanal é yesod/fundação e o atributo diário é gevurah/coragem. Muitos cabalísticos associam yesod com o profundo senso do eu ou com o apego ou vínculo interpessoal básico. Assim, os cabalistas deste shabbat refletirão sobre os aspectos do eu e do vínculo que requerem coragem, julgamento e autodisciplina. Você também pode se tornar um meditador do Omer. Há vários livros, artigos e calendários maravilhosos (alguns dos quais podem ser encontrados na Web) que tratam da meditação cabalística espiritual durante o período do Ômer.

Agora vem a parte interessante: além de seu aspecto espiritual, cada sefirah tem uma complicada identidade de gênero e sexualidade! As sefirot estão conectadas umas às outras em uma grade, ou “árvore” de cabeça para baixo, com suas raízes no céu. O lado direito da árvore é masculino (o que quer que isso signifique). Chesed/bondade amorosa e netzach/realização ficam deste lado da árvore. O lado esquerdo da árvore é feminino. Gevurah/coragem e hod/glória ficam deste lado da árvore. Assim, em termos das sefirot, a bondade amorosa é masculina e a coragem é feminina, uma contra-perspectiva interessante para as suposições de nossa sociedade. O meio da árvore, tiferet/harmonia, yesod/fundação e malchut/soberania, são equilibrados entre tendências masculinas e femininas. Essas sefirot são tweeners (“interpoladores”, podem assumir tanto um papel masculino como feminino). MAS… também depende da relação das sefirot dentro da árvore. Em relação a chesed/bondade amorosa, netzach/realização transita para ser feminino, uma vez que chesed está situado diretamente acima de netzach na árvore. E… cada sefirah também possui um “gênero” individual (principalmente masculino) que não está relacionado à sua posição na árvore ou a qualquer outra sefirah.

Muitas das imagens sexuais mais óbvias na Cabala refletem a união de homem e mulher. Mas as relações das sefirot não são tão simples ou heterossexuais. Como aprendemos, durante o Ômer, cada dia está associado aos valores espirituais das sefirot específicas e sua relação entre si, como a relação deste shabbat entre yesod/fundação e gevurah/coragem. Cada dia também traz uma nova e diferente constelação de gênero/sexualidade de sefirah! Assim, por exemplo, neste shabbat, o casal de sefirot é yesod e gevurah. Yesod é um tweener (interpolador) e gevurah é uma mulher. No domingo, as sefirot são yesod e tiferet. Tiferet é um tweener (interpolador) e acoplado a tiferet, yesod muda de gênero de tweener (interpolador) para feminino, sugerindo assim novas complexidades para ambas as sefirot. De muitas maneiras, as sefirot são mais criativas e fluidas em termos de gênero do que uma parada do Orgulho Gay! Através do Ômer, as relações de gênero/sexuais em mudança diária das sefirot oferecem uma ampla gama de possibilidades contemplativas.

Os cabalistas nos ensinam que através da contemplação dos valores morais das sefirot durante o Ômer, alcançamos crescimento pessoal e moral. À medida que nos aproximamos de Shavuot, nos tornamos mais humanos e buscamos o melhor de nós mesmos. A neocabalística queer nos ensina que através da contemplação das possibilidades de gênero/eróticas das sefirot durante o Ômer, alcançamos um crescimento pessoal e moral diferente, mas igualmente importante. Tornamo-nos mais humanos, mais abertos, mais receptivos a nós mesmos e aos outros e, assim, alcançamos o melhor de nós mesmos.

O Omer tem um começo – deixando Mitzrayim, nossos lugares de estreiteza e constrição. Tem um destino – chegar ao Sinai, nosso senso de Deus e o propósito de Deus para nós. Há muito o que pensar ao longo do caminho.

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Fonte:Counting My Genders: A Neo-kabbalistic view of the Omer (Counting the Omer), by Rabbi Jane Rachel Litman.

Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cabala/contando-meus-generos-uma-visao-neo-cabalistica-queer-da-contagem-do-omer/

Como Eu Aprendi Cabala

Por Ted Andrews

Eu sempre fui um leitor voraz. Durante a maior parte da minha infância, a biblioteca local tinha um limite no número de livros que você podia conferir a qualquer momento, e você tinha que devolvê-los dentro de duas semanas. Eu sempre verificava o limite e sempre os fazia ler dentro de três a quatro dias. Um dos meus momentos mais felizes foi quando a biblioteca me deu permissão especial para checar mais livros do que eles normalmente permitiam. Em uma dessas ocasiões, li um livro de contos e nele estava o conto de um grupo de homens. Estes homens usaram algo chamado Cabala para criar um monstro chamado Golem para se salvar dos nazistas.

Desde aquela época a Cabala (independentemente de sua grafia: Qabala, Cabala, Kabala, etc.) sempre teve um grande fascínio para mim. A palavra ressoava com uma parte de mim de uma forma misteriosa e assombrosa. Cresci em uma época em que os escritos metafísicos (fora de um contexto religioso tradicional) não estavam prontamente disponíveis. Sempre pude encontrar alguns sobre astrologia e yoga. Embora a ioga não me atraísse, fui capaz de ensinar a mim mesmo como erguer uma carta astrológica enquanto estava no ensino médio, incluindo como fazer as contas necessárias (isto foi muito antes de os computadores tirarem todo o trabalho tedioso).

Depois encontrei uma livraria no centro da cidade que começou a carregar livros esotéricos (como eram chamados naquela época). Eles estavam presos no canto mais distante, longe de tudo “normal”. Era uma miscelânea de literatura que não se enquadrava em nenhuma outra categoria. Foi aqui que eu sempre procurei mais informações sobre o reino místico e psíquico, especialmente sobre aquela coisa estranha chamada Cabala. Eu comprava qualquer livro que se assemelhasse a ele em seu título ou entre suas capas.

Naquela época, a maioria das informações sobre Cabala era tão vaga ou esotérica que nenhuma pessoa comum podia entendê-la ou supunha que você já tinha um conhecimento prático sobre ela. E certamente não havia nenhum professor por perto. Não seria até meu primeiro ano de faculdade que eu começaria a explorar seu significado e a experimentar maneiras de incorporá-lo em minhas próprias meditações e desenvolvimento psíquico.

Um sonho que muda a vida:

Foi então que surgiu o sonho. Este sonho se tornaria a chave para verdadeiramente compreender e aplicar a magia do Cabala na vida cotidiana. Este sonho me ajudou a perceber que as coisas mais poderosas do mundo são muitas vezes as mais simples. Parte deste sonho tornou-se a história introdutória encontrada no que seria meu primeiro livro, Simplified Magic: A Beginner’s Guide to the New Age Cabala (Magia Simplificada: Guia para Principiantes na Nova Era da Cabala), ou como é intitulado em sua mais nova edição, Simplified Cabala Magic (Magia Simplificada da Cabala). Através deste sonho, descobri que a Cabala não precisava ser tão complicada quanto muitos a tornaram.

Acabaria por descobrir na Cabala um sistema prático para despertar as qualidades necessárias para acelerar o crescimento espiritual. Descobri um sistema de desdobramento espiritual e mágico que é seguro e prático. Encontrei um sistema que permite a exploração de nosso potencial mais elevado e abre novas dimensões sem nos sobrecarregar no processo.

Seja desenvolvendo habilidades psíquicas, percorrendo um caminho de cura, explorando dimensões espirituais, conectando-se com totens e a Natureza, ou comunicando-se com anjos, o antigo e místico Cabala é um mapa que nos permite realizar estes esforços de forma mais segura e mais poderosa. Ele também nos permite enfrentar nossas maiores fraquezas.

Estudos Espirituais e a Cabala:

O objetivo dos estudos espirituais não é ganhar poder psíquico, mas desenvolver a capacidade de olhar além das limitações, de aprender as possibilidades criativas que existem dentro das limitações, ao mesmo tempo em que as transcende. O propósito dos estudos espirituais é nos ajudar a redescobrir a maravilha, o espanto e o poder do divino e aprender como esse poder se revela e se reflete dentro de cada um de nós.

A antiga Cabala é um guia intemporal que nos permite olhar para dentro de nós mesmos para nossas respostas – para nossa magia e nossos milagres. Não encontramos essas respostas nos livros ou nos professores – embora elas sirvam a seus propósitos – mas no poço da verdade que está dentro de nós. A Cabala nos ensina que o caminho espiritual não é um caminho que leva a alguma luz divina na qual todos os nossos problemas são dissolvidos. Ao contrário, ela nos ensina como despertar a luz interior para que a possamos irradiar para fora de nós.

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Fonte: https://www.llewellyn.com/journal/article/495

COPYRIGHT (2003) Llewellyn Worldwide, Ltd. All rights reserved.

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cabala/como-eu-aprendi-cabala/

Coisas que aprendi com o kabbalista Rav Berg

1. É fácil sentar no alto de uma montanha e meditar. Mas quem pode sentar no alto do próprio ego e refreá-lo no meio de uma luta? Pare de deixar o ego reagir tentando estar certo sempre e tente focar em deixar ele diminuir, especialmente quando você está com a razão! Meditações na montanha não são kabbalah. Vencer o ego no meio de uma briga é.

2. Ao atingirmos nosso propósito de compartilhar o mundo incondicionalmente, mudando aquilo que nos impede de fazê-lo faremos nossa alma reinar sobre nosso interesse próprio e nosso ego, então estaremos acima dos anjos. Se não fizermos isso estaremos abaixo dos vermes. Porque? Um verme está fazendo o que o Criador queria que ele fizesse. Nós não.

3. Quando um físico olha para um elétron, ele está olhando para o espelho, olhando diretamente para a substância da sua própria consciência. Mas ele não sabe isso. Por que? Por causa de sua consciência limitada,   feita de interesse proprio que o impede de ver a consciencia como raiz de toda realidade. Precisamos ver além do ego em todos os pensamentos e ações ANTES de podermos ver que a consciência é o fundamento de todos os seres.

4. Sir Isaac Newton, o maior cientísta da história disse que Platão: “aprendeu suas ideias dos Kabbalistas.” Ele também aprendeu.

5. O que acreditamos é o que iremos ver e experenciar. Nós acreditamos na existência da morte e que este mundo é a unica realidade – assim eles persistem.

6. Nós lutamos nos 99% níveis da consciência. Nossos desejos, impulsos nervosos conflitam com nossa habilidade de silenciar e compartilhar. Isso gera o 1% que é o plano fisico. E o resultado é a vida que temos agora.

7. Todos nós temos as respostas. Para tudo. Mas nós seguramos as respostas dos outros e outros seguram nossas respostas. É por isso que devemos compartilhar! Agora vá responder as orações de alguma outra pessoa.

8. No momento que aceitamos ser a causa de nosso próprio caos adquirimos o poder de ser a causa de nossa solução. Uma mentalidade vitimista é uma prisão da qual não podemos escapar. Responsabilidade é liberdade.

9. Rabbi Shimon Bar Yochai tem o poder — É o poder – de libertar qualaquer um de qualquer julgamento. Este é o poder do Zohar.

10. Todas as pessoas são religiosas porque todas as pessoas são crentes. Ateus acreditam na Não Existência de D’us. Descrentes acreditam em não ter crenças. Crença = intolerancia. Verdade inclui tolerância. Você sabe que chegou a verdade quando ela remove a intolerancia e gera respeito e apreciação por todos.

11. Jesus era um Kabbalista. Duh!

12. Nos estamos neste mundo para nos tornar a causa de um mundo perfeito. Há duas formas de atingir isso: Pelo caminho do sofrimento, que gradualmente mudará o mundo, geração após geração  e levará 7000 anos. Ou pelo caminho de render o ego, aceitando a dor da sua perda e compartilhando. Este é o único livre arbítrio que temos – escolher ser causa por sofrimento ou compartilhando. Uma massa crítica de compartilhamento pode atingir o objetivo de um mundo perfeito em uma geração.

13. Homens não tiveram os culhões ou a habilidade de trazer a Kabbalah ao mundo durante a história. Foi preciso uma mulher. A única mulher na história que fez isso. Karen Berg. Seu histórico ato de mundança até hoje apavora dos homens.

Billy Phillips

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cabala/13-coisas-que-aprendi-com-o-kabbalista-rav-berg/

Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém; Mateus 21. 1-17

Ao se aproximar de Jerusalém, Jesus enviou dois discípulos, solicitando-os a trazer um casal de jumentinhos. Esotericamente, esses dois discípulos de Cristo representam faculdades que foram desenvolvidas pelo aspirante e que são instrumentos adequados para levantar o fogo espinhal de Netuno da base da coluna, trazendo-o até o plexo solar, onde o Cristo Interno o utiliza para ascender ao longo da coluna até a cabeça, representada por Jerusalém. Os jumentinhos simbolizam a força criadora, dual em sua natureza, podendo ser usada para fins de natureza animal e também para o desenvolvimento espiritual. Na cabeça, conforme nos descreve o CONCEITO ROSACRUZ DO COSMO, essa força fará vibrar a glândula pineal e o corpo pituitário. Quando isso acontece, a consciência superior se rejubila, pois é um momento de grande júbilo para o neófito, já que desse passo resultam as clarividências. No texto bíblico, esse júbilo é representado pela multidão que estende suas vestes no caminho e corta ramos de árvores espalhando-os pela entrada. A seguir, cantam hosanas ao Filho de Davi.

O texto bíblico diz, a seguir, que Jesus entra no Templo, expulsando todos os que ali vendiam e compravam, derrubando também as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Jerusalém simboliza a abóbada craniana, a cúpula do Templo e também a consciência superior. Ela é certamente influenciada quando a Força de Cristo chega até ela, suportada pela força de natureza animal simbolizada pelos jumentinhos. A expulsão dos cambistas e dos vendedores de pombas significa a expulsão dos atributos da natureza inferior que formam a consciência material do aspirante. Os cambistas são aqueles que se tornam subservientes à natureza material do ser e os vendedores de pombas são aqueles que sacrificam sua pureza para ganhos materiais.

O corpo é verdadeiramente o Templo do Espírito, uma casa de orações e não um covil de salteadores, como disse Jesus. Isso porque nossas vidas diárias devem ser uma oração constante, enquanto realizamos nossas boas obras. As muitas qualidades e faculdades que desenvolvemos com uma visão materialista “roubam” o tempo que deveria ser dedicado às atividades que redundassem em proveito espiritual. As crianças que clamavam no Templo são as novas faculdades que nasceram da influência das forças despertadas do Cristo interno. Elas manifestam-se em alegria e júbilo. Os sacerdotes e os escribas que criticam a manifestação das crianças são as religiões formais e puramente mentais que são insensíveis e não entendem as demonstrações do espírito.

Jesus dirige-se então para Betânia, onde pernoitou. Betânia significa Casa das Tâmaras, significado esse associado à frutificação em boas obras, pois os textos bíblicos costumam se referis à foma e ao alimento no sentido espiritual. No estado de consciência que foi atingido com a ascenção do Cristo Interno, segue-se uma fome de alimentos espirituais ou a produção de obras de conteúdo espiritual.

Bibliografia:

-Max Heindel, Conceito Rosacruz do Cosmo

– John P. Scott, The Four Gospels Esoterically Interpreted.

Retirado do Ecos da Fraternidade Rosacruz intitulado “Mensagem esotérica de Páscoa”.

Sérvio Túlio

Que a Força esteja com vocês.

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Chochma – A Sabedoria

Por Moshe Miller

Chochma é a Sefira da Sabedoria e do potencial para ser algo.

1) O Zohar divide a própria palavra chochma em duas palavras: “koach” e “mah”. “Koach” significa “potencial” e “mah” significa “o que é”. Assim, chochma significa “o potencial do que é”, ou “o potencial de ser”. Este aspecto de chochma descreve o estado de chochma em relação à sefirá de keter. Como chochma emana de keter, ele “aparece” em um estado obscuro e indefinido. É apenas um ser potencial. É praticamente não-ser. Assim, o versículo afirma, “e chochma emerge do nada” (Jó 28:12). Em outras palavras, está em um estado de fluxo constante entre o ser e o não-ser – entre a revelação, o primeiro ponto do ser imanente, e a não-revelação, pois retorna ao seu estado de potencial e se funde em sua fonte, keter. Chochma pisca dentro e fora da existência. A Luz Infinita, assim, torna-se unificada no mundo de Atzilut, vestindo-se primeiro na sefirá de chochma.

2) O segundo aspecto da sefirá de chochma é que é a primeira das sefirot imanentes ou residentes. É por isso que é chamado de início; Salmos (111:10) declara “reishit chochma…” – “chochma é a primeira, a cabeça”, isto é, a primeira das sefirot imanentes, o começo e a raiz do ser imanente. Keter é a sefirá abrangente da qual todas as outras sefirot são geradas, enquanto chochma é a primeira sefira a ser realmente gerada.

3) O terceiro aspecto de chochma é que é chamado de força vital de toda a Criação. O relato da Criação no início de Gênesis começa com a palavra “bereshit”, – “no princípio”. Uma das traduções aramaicas da Torá, Targum Yonatan traduz a palavra bereshit como b’chuchmata – “com chochma”, pois esta sefirá é também o instrumento da Criação. Ou seja, permeia toda a criação. Este é o significado do versículo “Você fez tudo com chochma” (Salmos 104:24). Nesse sentido, as Escrituras referem-se a chochma como a força vital de toda a criação (em oposição a keter, que é a expressão do propósito e motivação de toda a criação), como no versículo “e chochma anima (ou vitaliza) todos os que o possuem”. ” (Eclesiastes 7:12). Da mesma forma, “Eles morrerão, mas não com chochma” (Jó 4:21), isto é, quando estiverem sem chochma. Este é o aspecto de chochma em sua relação com todas as outras sefirot.

Assim, em resumo, chochma é definido como a revelação germinal e altamente condensada da luz Divina no mais alto nível de imanência que está na força vital de toda a criação.

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Fonte:

Chochma – Wisdom and the potential to be, by Moshe Miller.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cabala/chochma-a-sabedoria/

O que contamos no Sefirat ha Omer?

A palavra “sefirat” basicamente significa cálculo ou contagem.

O que contamos?

Conta-se coisas de valor.

Conta-se unidades de tempo até um objetivo desejado; para uma criança, poderia ser: “Quantos dias faltam para as férias?” Para um adulto: “Quantas semanas ou meses até que eu consiga meu diploma? Ou “Quantos anos até que eu possa pedir uma promoção?”

Freqüentemente os itens contados são unidades de tempo. No judaísmo, tempo tem grande valor; é proibido desperdiçá-lo, ou matar o tempo.

Na tradição Judaica, o termo “sefirá” também possui significado específico, e refere-se à contagem dos 49 dias entre Pêssach e Shavuot. Em Pêssach, o povo judeu foi redimido de um terrível período de escravidão física na “casa do cativeiro”, no Egito. Em Shavuot, que comemora D’us outorgando Seu precioso presente, a Torá, ao povo judeu no Monte Sinai, celebramos nossa passagem da Escravidão Espiritual à Liberdade Espiritual.

O objetivo da Redenção Física é a Redenção Espiritual. Sem a Espiritual, a Física nada significaria. A única fonte de moralidade é D’us; o ser humano é muito criativo, mas é incapaz de inventar um código moral. O melhor que o ser humano pode fazer por si só é estabelecer regras que impeçam a sociedade de mergulhar no caos.

A Torá prescreve um modo de vida que eleva o ser humano acima da natureza puramente física, ao nível de um ser moral e espiritual. Isso lhe possibilita entender que a consciência dentro dele foi plantada por D’us, e que ele tem a capacidade de atingir e modelar seu comportamento até determinado ponto, além daquele de seu Criador.

Ele ou ela vêm a perceber que a saída da Escravidão aconteceu apenas para tornar-se um servo novamente, mas desta vez não para servir a um ser humano chamado de “amo”, mas ao contrário, para ser um Servo de D’us, o verdadeiro Mestre do Universo.

Seu Tempo e Sua Vida

A natureza da obrigação de Sefirat Haômer é contar. O Talmud diz: “U’sfartem lachem,” – “Vocês deverão contar por si mesmos”, o que implica que cada um deve fazer sua própria contagem, individualmente. Isto significa dizer que há uma obrigação para cada pessoa de contar, de exprimir sua percepção de que outro dia de sua vida chegou, trazendo uma nova oportunidade para o crescimento espiritual. Por isso a pessoa não pode cumprir sua obrigação de contar através de ouvir a contagem feita por uma outra.

Isto é de certa forma análogo a um sorvete: se estou pronto a saboreá-lo, outra pessoa não pode fazer a bênção no meu lugar. Comer um alimento requer permissão do seu provedor, o Criador do Universo, (e não ao fabricante do sorvete). Isto é feito por uma bênção precedente: “que tudo é criado pela Sua palavra.” E também, agradecer através de uma bênção posterior.

Similarmente, no contexto de Sefirat Haômer, é “o meu tempo”, designado a mim pelo meu Criador, de tornar-me uma pessoa melhor – contando – e por isso uma outra pessoa não pode contar por mim.

Por que luto?

Durante a contagem do Ômer estamos envoltos numa espécie de luto parcial, com certas restrições de comportamento, que são aliviadas em Lag Baômer, o trigésimo terceiro dia do Ômer.

No período entre Pêssach e Shavuot uma tragédia recaiu sobre os alunos de Rabi Akiva ; quase todos faleceram. A causa da morte é atribuída a falta de respeito entre eles.

Considerando-se o fato de que o ilustre mestre tinha proclamado que a essência da Torá é “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, como poderiam então um grande número de estudantes terem ignorado o ensinamento básico de seu mestre?

O comportamento ético entre o homem e outro homem e entre o Homem e D’us pode ser chamado de principal objetivo da Torá. O Rebe explica que amor entre os estudantes de Rabi Akiva nunca faltou. Ao contrário, justamente por amor eles não aguentaram quando um colega interpretava o ensinamento do mestre de maneira diferente da que achavam certa. Começaram a ridicularizar uns aos outros com a intenção de fazer com que revissem os ensinamentos e os aplicassem conforme seu mestre, como deveriam ser, do seu ponto de vista.

O amor nunca faltou entre os alunos; o que faltou foi amor com respeito, e esta é a grande lição que podemos entender deste capítulo tão triste de nossa História.

Dois heróis

Dois gigantes da História Judaica estão envolvidos na observância dos dias de Sefirat Haômer: Rabi Akiva e seu aluno, Rabi Shimon bar Yochai.

Rabi Akiva está envolvido com o aspecto triste destes dias, porque, conforme a tradição, 24 mil estudantes seus pereceram durante este período.

Rabi Akiva demonstrou sua enorme fé superando a grande tristeza e dor da perda ao reconstruir sua yeshivá. Assim fazendo, ele reafirmou sua capacidade singular de vislumbrar a luz na mais negra escuridão.

Outro grande sábio desta época foi Rabi Shimon bar Yochai, um dos cinco alunos de Rabi Akiva que sobreviveram à tragédia. Seu nome está associado com o aspecto mais feliz de Sefirat Haômer; o dia de Lag Baômer.

Seu maior papel vivido na História Judaica é como autor do sagrado livro do Zôhar. Esta obra é a base da Torá oculta, conhecida como Cabalá, um dos alicerces da Chassidut.

Rabi Shimon foi sepultado em Meron, Israel. Todos os anos, em Lag Baômer, data de seu falecimento, dezenas de milhares de judeus reúnem-se no local para comemorar a data. Acendem tochas, dançam e cantam com grande alegria, conforme o pedido feito pelo próprio Rabi Shimon.

Fonte: Chabad.org.br

#SefirathaOmer

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Chesed, Gevura e Tiferet: Misericórdia, Justiça, e Beleza

Por Moshe Miller

Chesed, Gevura e Tiferet – Harmonizando Bondade e Força.

Chesed (A Misericórdia):

A palavra chesed significa bondade ou benevolência. Denota a bondade ilimitada com a qual D’us criou os mundos e com a qual toda a criação é permeada, como o versículo afirma: “O mundo foi construído com chesed” (Salmos 89:3).

A Cabalá explica que a bondade foi, de fato, a razão da Criação. Já que a “natureza” de D’us é absoluta benevolência e bondade amorosa, Ele criou os mundos para que Ele tivesse a quem conceder Sua bondade, como está escrito em Etz Chaim: “É a natureza daquele que é bom fazer Boa.”

A luz foi criada no primeiro dia. Luz é revelação, como explicado anteriormente. Essa luz era infinita, como dizem nossos Sábios: “A luz que foi criada no primeiro dia brilhou de um extremo ao outro da Criação”. Ou, na linguagem da Cabalá, “No princípio, uma luz infinita e não composta preenchia toda a Criação”. Esta é a luz de chesed que permeia toda a Criação e através da qual toda a Criação é construída.

Gevura (A Justiça):

Como o chesed infinito e ilimitado de D’us é destinado a criaturas finitas incapazes de absorver bondade infinita e ainda assim permanecer na existência física, o atributo de chesed é controlado e limitado pelo aspecto de gevura. Gevura significa poder restritivo, o poder de limitar e ocultar a Luz Infinita para que cada criatura possa receber de acordo com sua capacidade. Assim, gevura também é um aspecto da bondade de D’us, pois se o derramamento de bondade infinita permanecesse irrestrito, criaturas finitas seriam instantaneamente anuladas na revelação infinita do amor divino. Portanto, a sefirá de gevura é a manifestação do poder de D’us de restringir e ocultar a luz para que Suas criaturas possam receber Sua bondade amorosa, cada uma de acordo com sua capacidade.

No segundo dia da Criação, foi introduzida a separação das águas superiores das águas inferiores. Na Torá, isso é chamado de firmamento (rakia). Na Cabalá, a água significa bondade, chesed. A separação das águas significa que o chesed infinito de D’us, referido como “as águas superiores”, é separado das “águas inferiores”, significando o chesed finito, que tem a capacidade de permear os mundos inferiores.

Tiferet (A Beleza):

A sefira de tiferet representa a mistura harmoniosa de cores e formas variadas, produzindo uma obra de grande beleza. A palavra tiferet é derivada da palavra hebraica pe’er, que significa “beleza”. O atributo de tiferet combina chesed e gevura, de modo que uma mistura adequada dos dois pode produzir uma revelação suportável de chesed para seres criados finitos. Em outras palavras, tiferet é o atributo que funde o fluxo benevolente de chesed e a severidade restritiva de gevura para que cada criatura receba sua medida adequada de Luz Divina e força vital. É por isso que tiferet também é chamado de “compaixão” ou “misericórdia”, pois permite que chesed e gevura se equilibrem para que a benevolência de D’us possa ser absorvida pelo mundo limitado sem que deixe de existir.

No terceiro dia da Criação, a água e a terra foram separadas, e o reino vegetal foi criado. O terceiro dia, relacionado com a terceira sefira mais elevada, tiferet, estabelece um equilíbrio entre a água e a terra, para que o reino vegetal (e, portanto, os reinos animal e humano também) possa ser sustentado por ambos, cada planta de acordo com sua precisa.

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Fonte:

Chesed, Gevura, & Tiferet – Harmonizing kindness and strength, by Moshe Miller.

https://www.chabad.org/kabbalah/article_cdo/aid/380796/jewish/Chesed-Gevura-Tiferet.htm

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cabala/chesed-a-misericordia-gevura-a-justica-e-tiferet-a-beleza/

Mapa Astral de Anita Garibaldi

Homenagem do TdC aos Bons Primos que acompanham o blog!

Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi (Laguna, 30 de agosto de 1821 — Mandriole, Itália, 4 de agosto de 1849) foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a “Heroína dos Dois Mundos”. Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época.

Durante a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, o herói italiano Giuseppe Garibaldi, a serviço da República Rio-Grandense, participa da tomada do porto de Laguna, na então província de Santa Catarina, onde conheceu Anita, que se apaixonou e decidiu lutar pela independência gaúcha e de outros territórios. Eles Ficaram juntos pelo resto da vida de Anita, que seguiu Garibaldi em seus combates em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai (Montevidéu) e Itália. Eles tiveram quatro filhos . Anita e Giuseppe passaram a andar a cavalo e lutar em guerras, sem ter lugar fixo para morar.

Com Sol em Virgem, Lua e Vênus em Libra-Virgem (Rainha de Espadas), Ascendente, Júpiter e Saturno em Áries; Mercúrio em Leão; Marte em Câncer; Urano e Netuno em Capricórnio-Sagitário (Rainha de Moedas) e Caput Draconis em Peixes, o Mapa de Anita mostra uma pessoa extremamente séria, rígida com seus princípios e voltada para a liderança e coragem. Mercúrio em Leão indica a capacidade de pensar grande, trabalhar na venda de idéias e ideais para outras pessoas.

A Rainha de Espadas reúne a energia equilibrada e da justiça de Libra com a metodologia e frieza de raciocínio virginiana. Normalmente, no tarot, é visto como um arcano frio e calculista, o raciocínio lógico, preciso e sério.

Quando equilibrado com os aspectos de liderança e coragem arianos (Ascendente e a Conjunção de Júpiter e Saturno, que já vimos que auxilia no controle dos extremos das energias do signo onde estão, tem-se uma pessoa com coragem, determinação e justiça; um mapa adequado perfeitamente à posição de uma líder revolucionária!

O perfil militar muito bem definido está caracterizado por Netuno e Urano em Capricórnio (os planetas mais fortes do mapa, com nada menos do que NOVE aspectações cada um!). Anita Garibaldi foi praticamente uma Sarah Connors no mundo real…

#Astrologia #Biografias

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/mapa-astral-de-anita-garibaldi

Curso de Kabbalah Hermética em EAD

A Daemon abriu esta semana o curso de Kabbalah Hermética e o Curso de Geomancia, ambos começando na semana que vem.

Se você está querendo se aprofundar nos estudos do Hermetismo, a Kabbalah é a base organizada para praticamente TODOS os sistemas iniciáticos, religiosos e magísticos do Ocidente.

Em 2007 os leitores do blog me convenceram a adaptar o curso de Kabbalah Hermetica, Astrologia e outros que eu ministrava nas Ordens Maçônicas e Rosacruzes para que os iniciantes ao hermetismo também pudessem fazê-los.

Confesso que fui reticente em relação a organizar estes cursos, pois achava que esse tipo de conhecimento “deveria ficar restrito às Ordens Iniciáticas” e que “abrir este conhecimento para profanos seria como jogar pérolas aos porcos”. Felizmente, grandes irmãos como o Frater Alef, Sérgio Pacca, Carlos Conte, Roberto Ramalho, Mozart Rosa, Jayr Miranda, Alfonso Odriozola, Alexandre Cumino, Fernando Maiorino, Leo Lousada e muitos outros me convenceram de que tudo depende do Professor para expandir o conhecimento com qualidade e que, se o trabalho fosse bem feito, haveria apenas expansão, sem perda do conteúdo maravilhoso que o Hermetismo possui.

A idéia deu muito certo e em pouco tempo haviam núcleos de alunos em SP, RJ, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Aracaju, Fortaleza e até mesmo em Rio Branco. Mas, ao mesmo tempo em que as pessoas interessadas em expandir a consciência e aprender mais sobre Hermetismo aumentavam, o tempo disponível para ministrar estes cursos ficava cada vez mais escasso.

A Experiência com o EAD foi fantástica. O PH me convenceu que era possível ter acesso a muitas vantagens que o curso presencial não tem, como por exemplo:

– O Curso de 8h (que na verdade ficou com quase 9h porque eu fui me empolgando nas gravações) foi dividido em 4 Aulas de 2h cada, subdividido em 8 blocos com aproximadamente 15 minutos, detalhando cada parte do curso. Desta maneira, além de ter o conteúdo integral do curso presencial (na verdade, tem mais conteúdo), o aluno faz seu próprio horário em casa, podendo estudar à noite, de tarde ou pela manhã, organizando os blocos de estudo de acordo com suas necessidades. Também pode repetir qualquer parte que não entendeu e pausar para fazer anotações ou consultar a apostila durante o curso.

– Facilidade para ser assistido em celulares ou ipads.

– Graças ao Chroma-Key, pudemos incluir imagens, gráficos e desenhos conforme vou explicando cada parte do curso, tornando a experiência muito mais visual e interativa.

– Conseguimos manter os mesmos valores dos cursos presenciais (e, para quem mora longe dos locais de curso, a economia com passagens, hospedagem e alimentação ficou enorme).

Conteúdo do Curso

Aula 01 – Kabbalah Hermética, Introdução

1.1 – O que é a Kabbalah Hermética

1.2 – Diferenças entre a Cabalá Judaica e a Kabbalah Hermética

1.3 – Estrutura da Árvore da Vida e Nomenclaturas

1.4 – O Yin e o Yang

1.5 – Terra e Fogo

1.6 – Ar e Água

1.7 – Números: 1, 2, 3, 4, 5 e 6

1.8 – Números: 7, 8, 9 e 10

Aula 02 – Os 7 Planetas e as 10 Esferas

2.1 – A História de Lilith

2.2 – Terra, Lua, Mercúrio e Vênus

2.3 – Sol, Marte, Júpiter e Saturno

2.4 – Urano, Netuno e Plutão

2.5 – Malkuth

2.6 – Yesod

2.7 – Tav, Hod, Shin, Resh

2.8 – Netzach

Aula 03 – A Árvore

3.1 – Qof, Tzaddi, Peh

3.2 – Tiferet

3.3 – Ayin, Samekh, Nun

3.4 – Geburah

3.5 – Mem, Lamed

3.6 – Chesed

3.7 – Kaph, Yod, Teth

3.8 – Daath

Aula 04 – A Árvore

4.1 – Binah

4.2 – Cheth, Zain

4.3 – Hochma

4.4 – Vav, Heh, Daleth

4.5 – Kether

4.6 – Gimmel, Beit, Aleph

4.7 – Correlações de Caminhos entre diversos Autores

4.8 – Considerações Finais

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/curso-de-kabbalah-herm%C3%A9tica-em-ead