Zaratustra, Mithra e Baphomet – parte III

Publicada originalmente no S&H dia 14/5/2008,

Acompanhando esta série “desvendando a origem dos demônios”, cujos posts iniciais estão AQUI e AQUI, o tio Marcelo explicará hoje sobre como surgiram os conceitos de Bem x Mal, deturpados na Igreja Católica e por conseguinte nas Evangélicas e caça-níqueis afins, para providenciar um campo fértil de “nós versus eles” e permitir que agregassem melhor o gado.

E se existia um deus “do bem”, seria necessário inventar deuses “do mal” para servirem como opositores. Para entender como surgiram os demônios, precisamos entender quem eram os deuses das religiões “adversárias” (Shaitanicas).

E, de quebra, também desvendaremos os mistérios de Baphomet!

Diabo, Diabolos e Daimon

Antes de prosseguir, é necessário fazer um adendo. Muitos religiosos gostam de inventar traduções adaptadas às suas necessidades para certas palavras, normalmente de maneira tosca e grosseira, mas que dependendo da erudição com que são colocadas, acabam enganando os desavisados. Uma das favoritas dos fanáticos religiosos é relacionar Daemon, Diabo ou Diabolos com “Acusador” ou “Caluniador”.

Pois bem: Daimon ou Daemon significa “gênio” ou “espírito”. São os Anjos da Guarda da mitologia católica. A palavra em grego para Daimon é “??????”. Já caluniador se escreve “??????????” e acusador “???’??????”, ou seja, palavras BEM diferentes.

Já Diabo vem de Diabolos, cujo significado está atrelado a outra palavra bem conhecida: Símbolos. Diabolos significa “Aquilo que nos separa” enquanto Símbolos significa “Aquilo que nos une”. Desta maneira, uma seita “diabólica” significa, no sentido correto da palavra, “uma seita que nos separa”. Já a relação entre símbolo e união é bem fácil: basta imaginar um time de futebol. O símbolo do time é o brasão que une os torcedores.

Assim falou Zaratustra

Zaratustra, às vezes chamado de Zoroastro, é o fundador do Zoroastrismo. Ele foi um verdadeiro iniciado, nascido na Pérsia cerca de 1.000 anos antes de Cristo. Desde muito cedo, Zoroastro já demonstrava sabedoria fora do comum; aos 15 anos realizava valiosas obras religiosas e era conhecido e respeitado por sua bondade para com os pobres e pelo sistema religioso-filosófico que criou.

Seus sacerdotes, os Magi (sábios), eram vegetarianos, reencarnacionistas, espiritualistas e conheciam muito bem a astrologia. Zoroastro reformulou uma religião chamada Mazdeísmo, com uma visão mais positiva do mundo.

Para entender melhor esta religião, precisamos estudar a estrutura social da época: os persas estavam divididos em três classes; os sacerdotes, os guerreiros e os camponeses. Os Ahuras (“senhores”) eram venerados apenas pela primeira classe, Mithra era um Ahura venerado na classe dos guerreiros; e os camponeses possuíam seus próprios deuses da fertilidade.

O Zoroastrismo prega a existência de um Deus único, Ahura Mazda (“Divindade Suprema”), a quem se credita o papel de criador e guia do universo (Keter, na Kabbalah). Desta divindade emanam seis espíritos, os Amesas Spenta (Imortais Sagrados), que auxiliam Ahura Mazda em seus desígnios.

São eles: Vohu-Mano (Espírito do bem), Asa-Vahista (Retidão suprema), Khsathra Varya (Governo Ideal), Spenta Armaiti (Piedade sagrada), Haurvatat (Perfeição) e Ameretat (Imortalidade). Estes seres travam uma batalha dentro de cada pessoa contra o princípio do mal: Angra Mainyu, por sua vez acompanhado de entidades malignas: O Mau pensamento, a mentira, a rebelião, o mau governo, a doença e a morte.

A grande questão do bem e do mal, colocada por Zoroastro, se resolve DENTRO da mente humana. O bom pensamento cria e organiza o mundo e a sociedade, enquanto o mau pensamento faz o contrário. Esta opção é feita no dia-a-dia da pessoa e ninguém pode fazer uma opção definitiva, pois este é um processo dinâmico e progressivo.

O nome Mithra (Sol) era visto como o “Deus da Luz”. Os vedas o chamavam de Varuna e os persas de Ahura Mazda.

Zoroastro teve muitos problemas em tentar implementar a religião monoteísta, tentando se opor aos sacerdotes de Mithra e os sacrifícios sangrentos dos touros. Zoroastro foi assassinado por sacerdotes de Mithra no templo de Balkh.

Após este período, o culto a Mithra floresceu. Seu dia sagrado, o Solis Invictus, é comemorado a 25 de Dezembro, mesma data do nascimento de Hórus e celebrando a “vinda da nova luz” (claro que não existia o dia 25 de dezembro com este nome, pois o calendário gregoriano só seria inventado muitos séculos depois; a data era calculada pelas luas e pelos astros para cair no Solstício de Inverno, a noite mais longa do ano).

Mithra era considerado o “Filho de Deus”; filho de Ahura Mazda, recebeu a incumbência de matar o touro primordial. Mithra nasce em uma gruta (lembram-se do que falamos nas outras colunas sobre cavernas, certo?) e o céu é sua casa. Matar o touro é o motivo principal do culto mitraico.

Isto é tão importante para compreendermos várias coisas dentro de diversas culturas que eu vou repetir: “matar o touro é o motivo principal da religião mitraica”.

E tudo isto tem a ver com Astrologia e as precessões (você assistiu Zeitgeist, certo?). Então Mithra simboliza o signo de Áries (o guerreiro) substituindo o signo de Touro nas Eras Cósmicas.

Nos rituais Mitraicos, o boi era sacrificado e imolado (queimado), e sua carne e sangue eram oferecidos aos sacerdotes como oferendas de poder. Eles também consumiam vinho e realizavam rituais sexuais, onde através do sexo e do vinho, chegavam ao êxtase, ou a comunhão com Deus.

Do culto a Mithra também surge a história do Minotauro, onde a cada ano, sete pares de jovens eram oferecidos em seu sacrifício (representando os sete pecados capitais – falaremos mais sobre isto no futuro). Teseu, o guerreiro (Áries), encontra o caminho do labirinto e mata o minotauro (touro), restaurando a paz. A lenda de Teseu é uma derivação iniciática dos cultos a Mithra.

Outro aspecto cultural derivado do Mitraismo são as touradas. Nela, o guerreiro entra em uma arena (a arena representa a Terra) e precisa derrotar em combate o touro, tal qual Mithra fez com o touro primordial. No final da batalha, o touro é imolado e servido como banquete aos sacerdotes e guerreiros da irmandade.

Na bíblia temos referência ao touro quando Moisés desce do monte Sinai com os mandamentos (Kabbalah) e depara com os sacrifícios ao bezerro de ouro. Outra referência astrológica.

Posteriormente, os Essênios e Yeshua (Jesus) substituem o touro imolado e o sangue pelo pão e vinho egípcios: o pão representando o corpo de Osíris e o vinho o sangue de Osíris (“tomai e comei todos vós; este é o meu corpo e o meu sangue que é derramado por vós” é uma oração EGIPCIA e representa o sacrifício de Osíris). Jesus, como iniciado, estava celebrando o culto ao Deus-Sol na chamada “Santa Ceia”.

Com o tempo, as pessoas passaram a preferir a eucaristia vegetariana de Yeshua ao invés do banquete carnívoro de Mithra e o ritual de culto ao Deus-Sol acabou se transformando no que chamamos hoje de Eucaristia. Embora o ritual original tenha sido modificado e sobrevivido até os dias de hoje, de uma forma ou de outra.

Os celtas também tinham o costume de fazer sacrifícios ao Deus-Sol. Mas ao invés do touro, sacrificavam o Javali, símbolo do sol. Quem já leu as aventuras de Asterix sabe que toda vitória era comemorada com um grande banquete celebrado por toda a vila, em um Ágape Fraternal. O mesmo ocorria nas legiões romanas e entre os sacerdotes Mitraicos. Note que a távola redonda (ops, eu disse “távola”… eu quis dizer “Mesa”) ao redor da fogueira forma justamente o símbolo astrológico do SOL (um círculo com um ponto central).

Outro costume de Batismo de Fogo, muito popular entre os soldados romanos de alta patente, consistia no Taubólio, o ritual de sacrifício do touro. Sobre uma forte estrutura em forma de rede de aço, era imolado um touro pelos sacrificadores e seu sangue escorria sobre o iniciado, que fica abaixo desta estrutura, nu, em uma fossa escavada no chão. Ali recebe o sangue sobre a cabeça e banha com ele todo o seu corpo. Ao sair da fossa, todos se precipitavam à sua frente, saudando-o. Após a imolação, recolhiam-se os órgãos genitais do touro (cojones), que eram cozinhados, preparados e servidos ao iniciado.

Apesar de parecer nojento, o ritual é impressionante…

As tradições Mitraicas permaneceram em Roma até o século IV, coexistindo com o Cristianismo. Em 325 DC, o Concílio de Nicéia fixou o deus “verdadeiro” e iniciou-se a queda do culto a Mithra.
Mithra é o padrinho da Igreja Católica, já que roubaram sua festa de aniversário (25 de dezembro), seu dia de celebração (as missas são celebradas no Domingo de manhã – Dia do Sol e hora do sol), o chapéu que os papas, cardeais e bispos usam chama-se Mitra e o templo maior de Mithra ficava em um lugar conhecido como Colina Vaticano, que também foi “substituído” pela Igreja principal católica.

Tertuliano presenciou as cerimônias de culto à Mithra e chamou este ritual de “Paródia Satânica da Eucaristia”, ou “Missa Negra” e muitas das histórias bizarras inventadas sobre o “satanismo” foram derivadas destes cultos. Da distorção destas festividades surgiram as famosas “missas satânicas” nas quais se “usava uma mulher nua como altar, bebia-se sangue e comia-se carne ao invés de pão e vinho, os sacerdotes vestiam-se de preto e usavam o terrível pentagrama” e por ai vai. Uma mistureba de cultos celtas, gregos e mitraicos, com um pouco de criatividade mórbida para assustar os crentes e voilá.

No Concílio de Toledo, em 447, a Igreja publicou a primeira descrição oficial do diabo, a encarnação do mal: “um ser imenso e escuro, com chifres na cabeça e patas de bode”. Claramente uma mistura de Mithra, Pan e Cernunnus.

Claro que quase todos nós prestamos homenagens a Mithra até os dias de hoje: Festividades realizadas no dia dedicado ao Sol (Domingo – Sun-day), envolvendo sacrifícios de bois imolados cuja carne e sangue são consumidos pelos sacerdotes, junto com vinho ou cerveja. A Igreja Católica chama isso de “Paródia Satânica da Eucaristia”, mas as pessoas costumam chamar estas homenagens a Mithra de “Churrasco de Domingo”.

Baphomet

(agradecimentos ao irmão Cezaretti)

Para entender a criação e a falsa associação desta figura meio homem meio bode com a Maçonaria, teremos que seguir um longo e tortuoso caminho iniciando no século XII.

Depois da Primeira Cruzada, no ano 1119 em Jerusalém, surge um pequeno grupo de militares formando uma ordem religiosa tendo como seu principal objetivo proteger os peregrinos visitantes à Palestina. Ficaram conhecidos como os Cavaleiros Templários.

Falarei muito mais sobre eles em uma série de matérias futuras, mas por enquanto, basta sabermos que, devido à necessidade de enviar dinheiro e materiais regularmente da Europa à Palestina, os Cavaleiros Templários gradualmente desenvolveram um eficiente sistema bancário que nunca existira.

Assim, levando uma vida austera com uma forte disciplina, defendendo com desinteresse as Terras Santas, recebendo doações de benfeitores agradecidos, os Templários acumularam com o passar dos anos grande riqueza. Tais poderes, militar e financeiro, os tornaram respeitados e confiáveis para a população da época.

Os Templários financiavam, através de vultosos empréstimos, muitos reis da época. Porém, por volta de 1300 os Templários sofreram diversas derrotas militares, deixando-os em uma posição vulnerável e assim, suas riquezas se tornaram objeto de ganância e ciúme para muitos.

Na época o Rei francês Felipe IV (Felipe, o Belo) estava envolvido em uma tumultuada disputa política contra o Papa Bonifácio VIII e ameaçava com a possibilidade de embargar seus impostos ao clero. Tal agressividade do Rei contra o sumo pontífice era principalmente devido à corte francesa estar falida. Então o Papa Bonifácio em 1302 editou a Bula Unam Sanctam, uma declaração máxima do papado, que condenava tal atitude. Os partidários de Felipe então aprisionaram Bonifácio que escapou pouco tempo depois, mas veio a falecer logo em seguida. Em 1305 Felipe, com uma trama política e pressão militar, obteve a eleição de um dos seus próprios partidários, inclusive amigo de infância, como Papa Clemente V e o convenceu a residir na França, onde estaria sob seu controle todo movimento eclesiástico. (Este era o começo do denominado “Cativeiro Babilônico do Papado”, de 1309 a 1377, durante o qual os Papas viveram em Avignon e sujeitos a lei francesa).

Novamente, falarei mais sobre isso quando chegar a vez de falar sobre os Templários, mas por ora, basta sabermos que o Papa estava sob o controle total do rei Felipe, o Belo.

Agora com o Papa firmemente sob seu controle Felipe voltou-se para os Cavaleiros Templários e a fortuna deles, então denunciou os Templários à Igreja por heresia e esta aceitou tal denúncia. Então em 1307, com o consentimento do Papa, Felipe ordenou uma perseguição aos Templários prendendo-os e jogando-os em calabouços, incluindo o Grão Mestre Jacques de Molay que foi acusado de sacrilégio e satanismo. Em 1312, o Papa, agora um boneco do Rei, emitiu a ordem que suprimia a ordem militar dos Templários com subseqüente confisco da riqueza por Felipe. (Os recursos ingleses dos Templários foram confiscados de forma semelhante pelo Rei Edward II da Inglaterra, sendo a maior parte desta imensa fortuna para Portugal, onde foi criada mais tarde em 1319, a Ordem de Cristo).

Claro que os Templários já sabiam das intenções de Felipe e, quando seus exércitos invadiram os castelos templários, não acharam nem uma moeda sequer do fabuloso tesouro templário, nem a arca da aliança, nem o Santo Graal, que foram enviados em 12 galeões para fora da França.

Assim, os Templários deixaram de existir daquela data em diante e muitos de seus membros, inclusive Jacques de Molay foram torturados e obrigados a se declararem “réus confessos” para uma miríade de crimes, inclusive uma lista 127 acusações e 9 subitens! Estas incluíram tais coisas como a “reunião noturna secreta”, homossexualismo (embasado no símbolo da Ordem, que é dois soldados montando o mesmo cavalo), cuspir na cruz, negar a Cristo, etc…

Entre as acusações contra os Templários havia uma que haviam produzido algum tipo de “cabeça barbuda”. O tal do Baphomet.

Existem várias teorias, inclusive seria um relicário contendo a cabeça de João Batista ou a cabeça de Cristo, a Mortalha de Turin, uma imagem de Maomé (o pai da religião islâmica) entre outras.

Após ser torturado por 7 anos, o Mestre Jacques de Molay acabou, após sua prisão, queimado vivo em praça pública com fogo brando e muitos templários foram mortos também e outros fugindo para outros países. O que vem a ser exatamente o “Baphomet” nunca foi descrito pela Inquisição, mas é fácil perceber que se trata de uma mistureba feita pela Igreja dos ritos antigos egípcios, gregos e romanos, para variar.

Mas… e aquela imagem demoníaca?

Mais de 500 anos depois dos Templários, em 1810 na França, nasce Alphonse Louis Constant, filho de um sapateiro.

Bem cedo, ainda criança, ganhou as atenções de um padre da paróquia local que providenciou para que Alphonse fosse enviado para o seminário de Saint Nichols du Chardonnet e mais tarde para Saint Sulpice estudando o catolicismo romano com o objetivo ao sacerdócio.

Mas deixou o caminho do catolicismo para se tornar um ocultista. De qualquer forma enquanto vivo seguiu o caminho esotérico e adotou o pseudônimo judeu de Eliphas Lévi, que dizia ser uma versão judaica de seu próprio nome.

O trabalho de sua vida foi escrever volumes enormes sobre Magia que incluiam comentários extensos sobre os Cavaleiros Templários e o Baphomet. De todos seus trabalhos o mais conhecido é o que contém a ilustração (o desenho é cópia do original e observe que está assinado por Eliphas Lévi) e era usado como uma fachada para o livro “A Doutrina da Alta Magia” publicado em 1855. Levi também afirmava que se a pessoa reorganizasse as letras de Baphomet invertendo-as, adquiriria uma frase latina “TEM OHP AB” que é a abreviação de “Templi Omnivm Hominum Pacis Abbas“, ou em português, “O Pai do Templo da Paz de Todos os Homens”. Uma referência ao Templo do Rei Salomão, capaz de levar a paz a todos.

A palavra “Baphomet” em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para “sabedoria”.

E o que esta imagem significa?

Na Alquimia, o uso de alegorias e imagens é muito comum para expressar idéias e conceitos. Vamos analisar com calma a figura do Baphomet:

– A imagem possui a cabeça com características de chacal, touro e bode, representando os chifres da sabedoria, virilidade e abundância. O chacal representa Anúbis (o deus-chacal) e também o “Mercúrio dos Sábios”, o Touro representa o elemento terra e o “Sal dos Filósofos” e o bode representa o Fogo e o “Enxofre fixo”. Juntos, a cabeça da imagem representa os três princípios da Alquimia.

– A tocha entre seus chifres representa a sabedoria divina e a iluminação. Tochas estão associadas ao espírito nos 4 elementos e colocadas sobre a cabeça de uma imagem representam a inspiração divina. Isso pode ser observado até os dias de hoje, em personagens de quadrinhos que, quando tem uma idéia, aparece uma lâmpada sobre suas cabeças (grande Walt Disney!).

– O conjunto dos dois chifres também representam as duas colunas na Árvore da Vida e o fogo sendo o equilíbrio entre elas. A lua branca representa a magnanimidade de Chesed (Júpiter) e a lua negra o rigor de Geburah (Marte).

– O pentagrama na testa de Baphomet representa Netzach (Vênus), o Pentagrama, o símbolo da proteção e da magia. Importante notar que ele se encontra voltado com a ponta para cima. As pernas cruzadas associadas ao cubo representam Malkuth.

– Nos braços do Baphomet estão escritos “Solve” no braço que aponta para cima e “Coagula” no braço que aponta para baixo. Solve representa “dissolver a luz astral” e coagula significa “coagular esta luz astral no plano físico”. Em outras palavras: tudo aquilo que você desejar e mentalizar no plano astral irá se manifestar no plano físico. Alguém ai assistiu ao filme “The Secret?”

– Os braços nesta posição representam o “Tudo o que está acima é igual ao que está abaixo”, ou “O microcosmo é igual ao macrocosmo”, ou “Assim na Terra como no Céu”. É a mesma posição dos braços representada no Arcano do Mago no tarot.

– a imagem possui escamas, representando o domínio sobre as águas, ou emoções.

– a imagem possui asas, representando o domínio sobre o Ar, ou a razão.

– a imagem possui patas de bode, representando seu domínio sobre a Terra, ou o material. Também representam a escalada espiritual.

– a imagem possui fogo em seus chifres, representando o domínio sobre o Fogo.

– Os seios representam a maternidade e a fertilidade, e também o hermafroditismo, simbolizando que a alma não possui sexo e que não “somos” homens ou mulheres, mas “estamos” homens ou mulheres.

– a imagem está parcialmente coberta, parcialmente vestida (atenção, irmãos e fraters), representando que o corpo não está apenas no plano material (roupas), mas por debaixo da matéria está também o espírito (parte nua). Podemos perceber isto melhor nos arcanos Estrela e Lua no tarot.

– Baphomet está sentado sobre o cubo. O cubo e o número 4 representam o Plano Material, e estar sentado sobre ele representa o domínio sobre o plano material (vide arcanos Imperador e Imperatriz no tarot).

– O falo do Baphomet é o Caduceu de Hermes, representando a Kundalini e as energias sexuais ativadas, a virilidade e todo o desenvolvimento dos chakras.

– Finalmente, a figura representa a Esfinge, aquela que guarda os portais das iniciações, pela qual os covardes não passarão. Aquele que teme uma figura por pura ignorância nunca será um iniciado.

No tarot de Marselha, podemos observar algumas destas representações. O Diabo (Arcano XV) no tarot representa as Paixões, por isso o homem e a mulher acorrentados em Malkuth (a Terra, o gado) aos pés da imagem. No tarot de Rider Waite, no século XX, o diabo já aparece com a estrela invertida, por influência da Ordo Templi Orientalis (e que para os iniciados não significa nada “satânico”… falarei sobre pentagramas invertidos na próxima coluna).

Associações mentirosas com a Maçonaria

Para analisarmos como esta figura foi parar nas mãos dos ignorantes evangélicos e católicos, precisamos explicar quem foi Leo Taxil (seu verdadeiro nome era Gabriel Antoine Jogand Pagès).

Taxil havia sido iniciado na Maçonaria, mas fora expulso ainda como aprendiz. Por vingança, acabou por inventar uma ordem maçônica “altamente secreta” chamada Palladium (que só existia na imaginação fértil de Taxil) supostamente comandada por Albert Pike (o Grão Mestre da Maçonaria na época). Seu objetivo, então, era revelar à sociedade tal misteriosa e maléfica Ordem.

Ficou famoso com isso e ganhou uma audiência com o Papa em 1887. Assim, a Igreja Católica alegremente patrocinou e financiou a campanha de Taxil, inclusive a edição de seus livros.

Albert Pike (1809-1891) era um Brigadeiro General da Confederação na Guerra Civil Americana que, quase sozinho, foi responsável pela criação da forma moderna do Rito Escocês Antigo e Aceito. Abastado, literato e detentor de uma extensa biblioteca, foi o Líder Supremo da Ordem de 1859 até à data da sua morte em 1891, tendo escrito diversos livros de História, Filosofia e viagens, sendo o mais famoso “Moral e Dogma”.

O panfleto de lançamento do livro de Taxil pode-se ver Baphomet com algumas modificações e um avental maçônico cobrindo o falo. O livro “Os Mistérios da Franco Maçonaria” (lado esquerdo) descreve um grupo de maçons endiabrados que dançam ao redor do Baphomet puxado por um ex-padre, nada mais nada menos, que o famoso e falecido “Pai do Baphomet”, Eliphas Lévi (falecido em 1875). Leo Taxil ganhou muito dinheiro, inclusive do Vaticano, enganado todo tipo de crédulos.

Finalmente, em 19 de abril de 1897 em um salão de leitura, Taxil iria apresentar uma tal senhorita Vaughan, que na verdade nunca existiu, renunciando a Satã e convertendo-se ao catolicismo. A igreja ansiosamente aguardou tal apresentação. Na data o salão lotou de pessoas do clero católico, maçons e jornalistas. Depois de um palavreado enorme, cheio de volteios, Taxil então finalmente revelou que nada tinha a revelar, porque nunca havia existido tal “Ordem Palladium”. Foi um tumulto imenso. De fato, Gabriel Jogand tinha fabricado a história inteira como uma farsa monumental às custas da igreja. No final, foi chamada a polícia para os ânimos fossem controlados e tudo não acabasse em uma imensa briga e quebra-quebra. (Para ler a A Conferência de Leo Taxil na íntegra, clique AQUI). Taxil morreu dez anos depois, em 1907, com 53 anos.

Em suma, Baphomet nasceu de uma lenda dos Templários, ganhou forma nas mãos de Eliphas Leví e foi associado à Maçonaria por Leo Taxil.

E daqui, o resto é história. A fraude, apesar de ter sido revelada por seu criador, continua e é aceita como “verdade absoluta e incontestável” por novas gerações de religiosos ignorantes (ou de má-fé).

A Maçonaria é difamada por uma acusação absurda e também por aqueles que pensam ser religiosos corretos e acabam por perpetuar uma mentira inconscientemente.

#ICAR

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/zaratustra-mithra-e-baphomet-parte-iii

Egrégoras, o segredo do “Segredo” – parte II

“Pois onde se acham dois ou três reunidos

em meu nome, aí estou eu no meio deles.”

Mateus 18:20

Olá crianças,

Quem está lendo esta coluna pela primeira vez, provavelmente pode ter alguma dificuldade em acompanhar o que eu vou explicar sobre egrégoras, afinidades energéticas e ressonância. Eu sugiro primeiro ler estas colunas AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI sobre múltiplas dimensões, a formação de Egrégoras, Magia Sexual e Ordens Solares e Lunares antes de continuar.

Especialmente a primeira parte, porque eu vi nos comentários que teve muita gente que não prestou atenção ao que leu. Não se “abre uma egrégora”, mas sim “abre-se os trabalhos dentro de uma egrégora”. Da mesma forma que não se “fecha uma egrégora”, mas sim “fecham-se os trabalhos dentro de uma egrégora”. As egrégoras já estão lá antes de você nascer e continuarão lá depois que você morrer… você não abre e nem fecha nada!

Egrégoras, por definição, são fruto de DUAS ou mais pessoas. Visualizações de uma pessoa são chamadas construções astrais. Egrégoras também não são criadas do dia para a noite. São necessários MESES ou mesmo ANOS para se estabelecerem. Algumas já estão no planeta há MILÊNIOS.

E não pense que isto é algo “místico” ou “religioso”. Da mesma forma que Igrejas, cultos ou Ordens Secretas possuem suas egrégoras, qualquer faculdade de física, química, engenharia e qualquer laboratório de biologia, química ou física, seja ele da sua escola ou da NASA, possuem sua própria egrégora, que por sua vez estão conectadas a egrégoras maiores do mesmo tipo de pensamento.

E qual a relação das Egrégoras com a nossa vida?

Toda. Quantas vezes não entramos em algum ambiente e nos sentimos desconfortáveis, com mal estar ou até mesmo ficamos com dores de cabeça após algum tempo? O que acontece é que nossos sete corpos, como geradores e receptores eletromagnéticos, ressoam com o ambiente e as pessoas ao nosso redor, onde quer que nos encontremos. Se o ambiente está carregado com uma egrégora que se comporta de uma maneira oposta aos nossos pensamentos, com certeza ocorrerá um choque entre elas e normalmente “os incomodados que se mudam” (claro que existem círculos de proteção pessoal e isolamentos psíquicos, mas isso é OUTRA história que eu comento outro dia… ).

Como já dissemos anteriormente, os planos mentais/astrais e espirituais também vibram em freqüências mais altas ou mais baixas. Conforme você está em ressonância com cada tipo de vibração, você atrai aquilo que você pensa. É a origem dos termos profanos “estar de alto astral” (que significa “o estado de vibração de meu corpo está em ressonância com as altas vibrações do astral”) e “estar de baixo astral”.

Quanto mais opostas as egrégoras, piores as sensações; quanto mais afinidade, melhores as sensações. Esta é a base científica da “Lei da Afinidade” que esses livros de auto-ajuda estão transformando em modinha por ai recentemente, mas não fazem muita noção de como tudo isso funciona.

Fazendo uma comparação simples, seria a mesma coisa que eu escrever um livro chamado “Como operar um acelerador de partículas no CERN”. Meu livro traria passo a passo tudo o que um leigo precisa fazer para realizar com sucesso uma experiência em um acelerador de partículas. O livro diria “entre na sala, coloque sua fantasia de cientista, ligue o aparelho, calibre assim, assim, assado, digite XYZ, coloque os parâmetros tais e tais, blá, blá, blá e aperte o botão vermelho”. Pronto. O leigo fez uma experiência com o acelerador de partículas…

MAS isto não o torna um cientista, não o torna conhecedor de física e muito menos uma pessoa que realmente saiba operar um acelerador de partículas… e se acontecer uma vírgula de parâmetros fora do que está no livro, TODA a experiência vai dar errado, ou pior, em alguns casos, trazer conseqüências que, em último caso, podem ser catastróficas.

Mas os exemplos descritos no livro “o Segredo” funcionam? Em termos…

Mozart, Beethoven, Abraham Lincoln, Benjamin Franklin e outros exemplos ali eram Iniciados e sabiam o que estavam fazendo. Não estavam copiando “receitas de bolos”. Ganhar na loteria, ganhar carros 0km, o amor da sua vida e tudo mais o que estão prometendo não vão “cair do céu”. Além de Visualizar, você vai precisar BATALHAR por isso…

E a questão da crença?

Não há crença ou descrença… Perguntar para alguém “você acredita na Lei da Atração?” ou “você acredita na Lei do Karma?” é tão estúpido quanto perguntar “você acredita na Lei da Gravidade?”. Não faz a MENOR DIFERENÇA se a pessoa acredita ou não nestas leis, ela está sujeita à suas ações de qualquer maneira. O fato de alguém não acreditar na Lei da Gravidade não vai fazê-la voar da mesma maneira que o fato de uma pessoa não acreditar na Lei da Atração ou Lei do Karma não vai fazê-la atrair egrégoras diferentes das que está atraindo ou deixar de sofrer as conseqüências das ações que realiza.

Entrando em sintonia com as Egrégoras

Como vocês já perceberam, estamos envolvidos a todo instante com dezenas, centenas, milhares de egrégoras de todos os tamanhos (de uma maneira análoga a um rádio que está envolvido por dezenas, centenas, milhares de freqüências ao mesmo tempo). Carl Gustav Jung chamou este mar de egrégoras de “Inconsciente coletivo”.

Para os iniciados, este mar de idéias é uma fonte inesgotável de inspiração, um universo de deuses, alegorias e mistérios a serem explorados, a fonte primordial na qual bebem todos os grandes artistas, inventores, cientistas e escritores.

Porém, a imensa maioria da população mundial está tão adormecida que suas mentes são um enorme depósito de poluição mental, ou seja, é como se o seu “rádio mental” estivesse o tempo todo com chuviscos, sintonizando dezenas de estações ao mesmo tempo. Preocupados em quem matou fulana na novela, que time está em qual divisão, que celular ele deve comprar, que cerveja deve tomar para conquistar as mulheres, ou sintonizado nas estações que as otoridades querem que você sintonize. Não é de se admirar que o planeta esteja um caos.

E como “sintonizamos” direito estas estações? Através da meditação e controle de nossos pensamentos.

Da mesma maneira que sintonizamos um rádio: se queremos escutar futebol, colocamos na rádio que transmite futebol; se queremos escutar música, colocamos na rádio que tem a música que queremos; se queremos escutar notícias, colocamos na estação de notícias. Não ficamos mudando de estação a cada 5 segundos.

Existe uma máxima zen budista que diz “Esteja presente no presente”. As pessoas comuns ficam pensando no trabalho quando estão na cama com suas esposas, ficam pensando na praia quando estão no trabalho, ficam pensando no trânsito da volta quando estão na praia, ficam pensando no futebol quando estão fazendo prova, nos problemas da vida quando estão no cinema e na namorada quando estão estudando… ou seja… não fazem nada direito, nada rende e eles não sabem por quê não têm tempo para nada. Sem contar o stress.

Aprendendo como funcionam as egrégoras, nossa vida se torna muito mais produtiva: Quando estamos com uma amiga na cama, aquilo é a única coisa no universo que existe naquele momento; quando estamos almoçando, desligamos nossos celulares e apreciamos a companhia que está almoçando com a gente; quando estamos no trabalho, não ficamos batendo papo no msn ou internet; quando estamos no cinema, assistimos o filme, quando estamos em ritual, estamos em contato com o divino, quando estamos treinando, estamos esculpindo nossos corpos, e assim por diante.

Assim como o conhecimento de nossos chakras e do fluxo de energias internas, precisamos conhecer também o fluxo de energias externas que entram em contato com nossos corpos para estarmos sempre em equilíbrio. Através do auto conhecimento e do trabalho com as egrégoras, conseguiremos muitos prodígios.

Como a Liliancomentou comigo depois da palestra da semana passada: “quando o orador terminou de ler todo o seu currículo e você levantou para falar, eu achava que você era um daqueles professores de 50 anos… como você consegue tempo para fazer todas estas coisas?” Não há nenhum “Segredo” nisso. É tudo uma questão de abrir e fechar as portas de cada coisa que você for fazer. Qualquer pessoa que se dedique consegue.

Exemplos de abrir e fechar trabalhos no mundo profano

Todos devem se lembrar do costume de nossos avós de “dar graças” antes das refeições. Apesar de ter adquirido uma casca religiosa, este era (e é) um costume ocultista que os sacerdotes egípcios já tinham 6.000 anos atrás.

Quando uma pessoa senta à mesa, esta ação de dar graças a alguma divindade, seja ela externa ou interior, é o que abre os “trabalhos” desta refeição em conjunto com uma egrégora de tranqüilidade (seja ela budista, egípcia, nórdica, wiccan, cristã, católica, etc… ). O ato de comer é um ritual. O que não quer dizer que você precise comer em silêncio (a menos que você esteja sozinho, o que torna este momento o melhor do dia para meditar em silêncio) mas, se estiver acompanhado, aproveite este momento para conversas construtivas ou reuniões de negócios proveitosas (ao invés de apenas ficar falando mal das pessoas que não estão presentes). Ao final da refeição, agradeça ao seu deus interior e volte ao mundo profano.

Locais de Influência

Assim como todos os outros fenômenos eletromagnéticos, existem locais na Terra que intensificam estas vibrações e outros que as prejudicam. Círculos de Pedras, Pirâmides e Catedrais (que foram erguidas sobre Linhas de Ley) servem como potencializadores de determinadas egrégoras, em rituais que sejam realizados ali; o Vaticano ou uma igreja são centros de egrégora do catolicismo; um estádio de futebol é o centro de egrégora de um time; um terreiro de umbanda, um centro kardecista ou uma Loja Maçônica intensificam os trabalhos ali realizados; um presídio ou um laboratório também intensificam as idéias ali debatidas.

Todos os especialistas em futebol dizem que é mais difícil derrotar um time quando ele está “em casa”. Por quê? O campo é do mesmo tamanho, as traves estão no mesmo lugar, a bola é a mesma e ninguém além dos 22 jogadores e juízes está em campo… qual é a diferença, então? Mas as estatísticas fornecem dados incontestáveis de que é mais complicado vencer um jogo estando “no campo adversário”. Por quê? Por causa das influências de Egrégora. Como eu disse anteriormente, elas não são suficientes para ganhar, mas influenciam.

Da mesma maneira, quando médiuns escolhem locais especialmente preparados para manifestações espirituais, não é uma “desculpa”, mas sim uma preparação do ambiente para vencer as barreiras físicas/astrais e permitir estas manifestações no plano físico.

Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece

Esta é toda a base do tal do “Segredo”. A ressonância entre egrégoras. Peça e receberá.

Da mesma forma que cada onda de rádio e TV viaja pelo espaço e tem uma freqüência característica de vibração, a onda de cada emissora tem uma freqüência própria, diferente da freqüência das demais emissoras. Sintonizar uma emissora significa fazer seu receptor de rádio ou TV entrar em ressonância com a onda da emissora.

Da mesma forma que ocorrem com as egrégoras. Se seus pensamentos ressoam de uma determinada maneira, mais cedo ou mais tarde você encontrará ondas provenientes de alguma egrégora que esteja vibrando nesta mesma freqüência.

E através da sincronicidade, o universo conspirará para que você e estas egrégoras se aproximem. E isto não tem absolutamente NADA a ver com bem, mal, céu, inferno, merecer, desmerecer, ocultistas, céticos ou religiosos. Funciona até mesmo se você for ateu! A palavra chave aqui é VONTADE (Thelema).

#Egrégoras #MagiaPrática

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/egr%C3%A9goras-o-segredo-do-segredo-parte-ii

Chakras, Kundalini e Tantra – Parte III

semana passada aprendemos que os cientistas acabaram de demonstrar que estamos vivendo em um mundo de, no mínimo 11 dimensões, coisa que os Egípcios já sabiam 6.000 anos atrás. Estudamos como os seres humanos possuem corpos em todas estas dimensões e como estes corpos se relacionam e conseguimos até mesmo explicar de onde surgiu a história da Arca de Noé, Barca de Ísis e do Barqueiro Caronte.

Hoje, vamos voltar um pouco mais no tempo e estudar algo que os hindus já conheciam 7.000 anos atrás. Usando uma linguagem simplificada, os chakras são centros captadores e transformadores de Prana (os campos eletromagnéticos que circulam a Terra através de suas LINHAS ). Estas rodas de energia situam-se no segundo dos sete corpos, entre o físico e o astral e possuem contrapartes no físico.

Enquanto eu estiver explicando cada um dos chakras, coloquei ao lado diagramas relacionando-os à Kabbalah. Não se preocupem em tentar entender estas “bolinhas e tracinhos” agora, eu vou falar sobre isso quando chegarmos na parte do “Moisés e os 10 mandamentos”. Como vocês verão mais tarde, TUDO está inter-relacionado no Ocultismo.

Muladhara, Chakra Vermelho, ou Raiz.

Svadisthana, chakra laranja ou sexual

Manipura, Amarelo ou Plexo Solar

Este chakra também possui uma importância enorme na mediunidade. É através dele que o médium doa a energia para os espíritos e também é através dele que os espíritos, larvas astrais e vampiros “roubam” nossa energia.

Na Grécia e em Roma, os ocultistas sempre souberam que era através deste chakra dos sacerdotes e virgens vestais que os Oráculos recebiam sua energia materializar suas vozes (os Oráculos nada mais eram do que espíritos avançados que se comunicavam com os sacerdotes e consulentes, de maneira idêntica ao que os médiuns fazem hoje em dia). Por esta razão, chamavam estes oráculos de Venter Loquis, ou “A Voz que vem do ventre”, que mais tarde deu origem aos ventriloquismo dos mágicos profanos (que são truques mundanos de projeção da própria voz).

É através dele que atuam as principais linhas de defesa psíquica. É o segredo para se conseguir entrar em um ambiente carregado e estar protegido (como eu ensino meus amigos policiais, delegados e investigadores a se protegerem quando vão a uma cena de homicídio, para não levarem estas energias para suas famílias depois, por exemplo).

A falta de controle deste chakra é o responsável por chegar em casa no final do dia “esgotado” ou “drenado” de energias, especialmente se você trabalha em um ambiente de corporação onde um quer ferrar o outro ou em ambientes pesados/ruins como hospitais, igrejas e presídios.

Anahata, Chakra Verde ou Cardíaco

É complicado de explicar sobre a abertura e desenvolvimento deste chakra, porque as religiões misturam esta sensação com os famosos “êxtases religiosos”. A mitologia católica é rica nestes exemplos em seus santos e volta e meia vemos estas fagulhas em crentes. Vou mexer em um vespeiro agora, vamos ver se vocês conseguem entender o que é este “despertar crístico”:

É o famoso “eu vi Jesus” que algumas pessoas acabam despertando sem querer através das rezas (que nada mais são do que mantras) ou devoção cega ou ritos eclesiásticos. Exercícios que, no passado e nas ordens ocultistas, servem para despertar o seu DEUS INTERIOR e colocar os iniciados em comunhão com o universo, acabaram manipulados e deturpados pelas igrejas para controlar os fiéis, mas isso não significa que não funcionem! E, como o gado está mergulhado na ignorância, entendem que “Jesus falou comigo”… sentem-se eufóricos, não conseguem explicar o que sentiram, não conseguem compreender esta situação, sentem-se “tocados pelo cósmico” e o triste é que, no final, acabam dando todo o seu dinheiro para alguma igreja caça-níqueis que não teve nada a ver com este despertar…

Aqueles que sabem o que estão desenvolvendo, verão que este chakra está ligado diretamente a Tiferet, o centro da Kabbalah, o despertar dos iniciados, o SOL, o que os egípcios chamavam de “Hati” (o deus esposo de Meret, responsáveis pelos Hieros Gamos nas cerimônias egípcias).. calma… não precisam ficar desesperados, eu VOU falar sobre tudo isso mais para a frente!.

Vishuda, Azul, Laríngneo

Ajna, Índigo, o chakra frontal

Para ativá-lo e desenvolvê-lo, o melhor mantra para vibrar em harmonia com este chakra é o famoso “AUM”. Este LINK explica a relação entre as vibrações do A-U-M e a mente consciente e inconsciente. Também é possível ativá-lo através de gemas como a coral ou opala, muito utilizados na Índia (repare que todos os deuses indianos possuem alguma jóia em sua fronte) e também nos faraós através da “coroa de serpente” e posteriormente nos reis (repare que as coroas antigas possuem uma grande jóia em sua fronte)

Sahashara

Já destrinchamos cada um dos sete chakras pessoais. Agora vamos aos secundários: mãos, plantas dos pés e língua.

Os chakras palmares são usados para redirecionar a energia que o estudante recebeu, canalizou e está projetando. São essenciais em práticas de Reiki e Chi-kung de cura, e também a origem de todas as técnicas de “curas pelas mãos”.

Os chakras plantares são captadores de energia telúrica. Por esta razão, os celtas, wiccans, hindus, xamãs e sacerdotes de várias religiões ligadas à terra enfatizam o bem estar que andar descalço sobre a grama ou terra traz. Na realidade, você está absorvendo a energia telúrica (que vai complementar o prana, que é absorvido através do ar) para abastecer sua biomáquina magnética (ou corpo humano, se preferir). O Sol é a terceira fonte de energia e os alimentos sua fonte material de energia.

Chakras plantares são vulneráveis a ataques astrais e uma das “portas dos fundos” para se atacar pessoas que pensem estar protegidas nos chakras principais… é em razão disto que surgiu a crendice popular de que um morto irritado vem “puxar seu pé” durante a noite.

A língua é utilizada na vocalização de desejos e também para o ato de beijar, em inúmeros ritos sexuais, que funciona como uma das portas energéticas entre o casal, por isto é tão importante em uma relação. Também pode servir para dissipar energia (por esta razão, todas as escolas que lidam com energia ensinam a manter a boca fechada e a língua tocando o céu da boca quando fizerem as respirações).

Além deles, existem muitos outros pequenos pontos de intersecção energético em nosso corpo, chamados de pontos de acupuntura, que funcionam de maneira análoga às Linhas de Ley do Planeta Terra. Como vocês também devem ter reparado, eles fazem uma relação direta com as cores do espectro luminoso, demonstrando mais uma vez a harmonia das Faixas de Vibração que mencionei em uma coluna anterior.

Como eu já sei que vocês vão perguntar a respeito de exercícios para abrir estes chakras, estou passando um LINK de um site bastante sério que traz uma dezena de exercícios para vocês praticarem no feriado.

A Kundalini
Ok, tio Marcelo, já entendemos todo o conceito, mas que provas você tem que os antigos conheciam mesmo toda esta ciência?

Bem, crianças, a chave para entender todo o funcionamento destes processos está representado simbolicamente na serpente. Como os meridianos que passam através dos chakras (chamados Nadi) possuem a forma de uma serpente (ver imagem ao lado), os antigos o associaram à serpente e à sabedoria (Kundalini pode ser entendida como “a serpente enrolada”).

Para os gregos, as sacerdotisas mais importantes eram chamadas de pítias ou pitonisas (ou “aquela que domina a serpente”). Basta observar a história do Oráculo de Delfos para ver que ele foi estabelecido após “Apolo derrotar a serpente Píton” ou seja, o deus solar/tiferet (4º chakra) dominando a serpente/kundalini.

Todos os faraós eram representados com a tiara de serpente, ou a disputa entre Moises cujo cajado se transformava em uma serpente para engolir o dos adversários (o Pentateuco é totalmente ocultista e simbólico – um dia eu explico a bíblia sob o ponto de vista ocultista, vocês vão adorar). Na Índia, a serpente Kundalini era reverenciada como sinônimo de poder divino, os Astecas, Maias e Incas veneravam a “grande serpente voadora”, os xamãs colocam a serpente como sinônimo de sabedoria… ou seja, a serpente está associada a sabedoria e poder em todas as religiões… bem… quase todas.

Existe uma religião em especial que morre de medo da serpente, tanto que até a transformou em um demônio que tenta os “pobres coitados inocentes” a experimentar a “Árvore do Conhecimento”… hummmm Árvore da Vida da Kabbalah, Yggdrasil dos nórdicos, Pomos de Ouro das Hesperides na mitologia grega, Ankh na mitologia egípcia, Árvore da sombra dos deuses na mitologia hindu, Morada de Quetzacoatl para os astecas… quanta “coincidência” que civilizações tão distantes e desconhecidas entre si venerem essa mesma árvore da mesma maneira… e porque a tal Igreja morre de medo dela? o que o tal “conhecimento” dessa árvore vai fazer de mal às pobres ovelhinhas?

Mas eles também veneram esta árvore… ou você acha MESMO que o que Moisés desceu carregando do monte Sinai foram aqueles códigos morais simplórios? Dez mandamentos? Dez sephiroth? Mais pra frente eu explico da onde surgiram aqueles mandamentos, mas pergunta para qualquer judeu o que são os 49 dias do Sefirat Haômer e ele vai te dizer se tem ou não a ver com a Kabbalah.

Kundalini e o Caduceu de Hermes

Lembram que eu falei acima sobre alguns chakras serem masculinos e outros femininos? Pois bem. Recapitulem o texto e vocês verão que o primeiro chakra é masculino, o segundo feminino, o terceiro masculino e assim por diante… e o sétimo chakra é universal.

Na magia sexual, os casais aprendem a compartilhar a energia destes chakras um com o outro, fazendo com que o prana circule entre os dois amantes não apenas agindo como um catalizador destas energias mas fazendo com que o chakra forte de um entre em sincronia com o chakra fraco do outro, acelerando ambos os corpos, mentes e espíritos em uníssono. E o resultado disso é… divino.

E a forma energética que fica entre estes chakras entrelaçados é mais ou menos esta das imagens abaixo (para uma pessoa, o Cajado de Asclepius, para duas pessoas, o Caduceus):

Ritos sexuais

Claro que esta é a magia sexual envolvendo apenas para um casal, mas existem certos ritos secretos extremamente poderosos chamados Hieros Gamos, onde sacerdotes e sacerdotisas canalizam esta força para a celebração de festividades importantes. Quem já leu o “Código DaVinci” ou assistiu ao filme “De olhos bem fechados” (aquele com o Tom Cruise e a Nicole Kidman) já tem uma vaga idéia do que se trata…

Quem ainda acha que eu não estou falando sobre a Arca da Aliança, é melhor rever o texto e ler nas entrelinhas, porque eu já estou falando das arcas há algum tempo… vocês estão focados demais numa caixa de madeira e ouro e não no conteúdo dela…

#Chakras #Tantra

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/chakras-kundalini-e-tantra-parte-iii

Física Quântica, Chakras,Plano Astral 1 ½

chikung

Acho que tem gente que precisava ler primeiro a coluna do Mori sobre argumentar a respeito de algo que não leu. De onde vocês tiraram que o post anterior tinha alguma coisa a ver com religião? Vocês estão confundindo Religiosidade (o ato de “religare”, de se unir ao seu Eu divino e interior), com Religião, o ópio do povo. É claro que a religião quer tomar para si estas duas palavras como se fossem sinônimos, mas elas NÃO são sinônimos de maneira nenhuma!

Planos vibratórios invisíveis, plano astral, mental, reencarnação… isso são leis naturais que regem nosso universo causal e acausal e não faz a menor diferença se você acredita nelas ou não para que elas funcionem e atuem sobre você. É como a lei da gravidade. Não acreditar ou não ter conhecimento dela não vai fazer com que você saia por ai voando…

Religiosidade implica em buscar o seu EU superior, em buscar conceitos éticos, morais e íntegros para si mesmo e aplicá-los na sua vida… implica em se conectar com sua própria divindade, este ser superior que habita dentro de você mesmo, implica em buscar o autoconhecimento. Não tem nada a ver com rezar ou acender velinhas.

Posso dar como exemplo um amigo cético e blogueiro chamado Douglas Donin, que é ateu até a raiz dos cabelos. Sempre que eu viajo pra Porto Alegre a gente conversa e eu nunca consegui convencê-lo de um “a” sobre deuses, astrologia ou o que quer que fosse, mas ele é uma das pessoas mais íntegras, honradas e éticas que eu conheço, que está sempre buscando o autoconhecimento, da maneira dele, que é diferente da minha. Neste ponto, ele é MUITO mais religioso do que qualquer crente que acha que rezando dez Ave Marias vai comprar sua passagem para os céus…

Meneghetti, Tácio Zemel, abc, deathbotelho, Terugo – Sobre freqüências musicais e subir as oitavas. Bem, eu falarei sobre a relação da música com os chakras na próxima coluna, mas basicamente, você acertou. Como dissemos na coluna anterior, as freqüências se harmonizam de acordo com o seu estado de consciência. Cada tipo de tom e cada tipo de batida produzem vibrações que ressoam com as vibrações dos estados de consciência emocional e mental de cada pessoa (vou dar exemplos na coluna também).

Desta forma, pode-se perceber claramente que o nível de evolução espiritual de uma pessoa ou grupo está ligado diretamente ao tipo de música que escuta e se “sente bem”. Eu poderia dar exemplos mas acho que o povo politicamente correto não iria gostar, então cada leitor que use da sua imaginação e suas experiências pessoais para fazer as associações que desejar.

A diferença de opiniões sobre se a mediunidade era um dom ou se poderia ser despertada foi uma das maiores razões da separação do prof. Waldo Vieira do Chico Xavier. Waldo acreditava em uma espiritualidade laica, dissociada de qualquer princípio religioso, e que as pessoas poderiam aprender e treinar, ao contrário de Chico que acreditava em uma conexão de espiritualidade com religiosidade e dons (no sentido que eu expliquei acima).

Existem muitos exercícios práticos para despertar a consciência neste SITE. O Wagner Borges foi um dos alunos do Waldo Vieira e é um dos estudiosos mais sérios dentro deste campo aqui no Brasil.

Zatraz, Alex, Cristian, PH – Sobre o “não fornecer provas”. Cerca de dezenas de milhares de experimentos realizados e documentados em todo o mundo pelos kardecistas, espiritualistas, os 40 anos de documentação do IIPC e do IIPB não contam, porque não interessam? Desde que Kardec começou a examinar os fenômenos de comunicação interdimensionais em 1857 (e antes dele Blavatsky, e antes dela muitos outros, recuando até a comunicação dos xamãs com seus “espíritos ancestrais”). Provas e demonstrações existem… toneladas delas.

Aliás, isso me lembrou justamente uma conversa que eu estava tendo com o oitobits ontem. Ele sugeriu de chamar o Kentaro Mori, parceiro colunista do S&H, para assistir uma demonstração de chi-kung para “provar” que chakras existem e que a manipulação de energias através da mente é capaz de canalizar estas freqüências de outras dimensões mais sutis para o plano material, a ponto de entortar uma lança ou barras de aço. Eu imagino que o Kentaro até deva ser interessado nestas demonstrações, porque já colocou uma delas no CETICISMO ABERTO… então seria legal ir com ele e deixa-lo comprar as barras de aço no lugar que ele quiser, deixá-lo preparar quantas câmeras quisesse no ângulo que quisesse, escolher o local da demonstração, apalpar minha garganta para ver que o ponto da garganta escolhido é bem “molinho” (aquele ponto três dedos abaixo do pomo de adão, onde os médicos gostam de fazer traqueostomia justamente porque é o mais fino possível), posso fazer a demonstração sem camisa e na frente de quantas testemunhas ele quisesse. E se não estivesse satisfeito, conheço pelo menos 6 outros atletas que fazem coisas até mais impressionantes do que eu.

Pois bem… para mim seria fácil, já que, ao contrário do Ademar Gevaerd, eu não dependo de homenzinhos verdes para provar meus pontos.. mas… e daí? O que eu conseguiria com isso? Ele colocaria no site do ceticismo algo assim: “impressionante, mas inexplicável. Sorry”. E ainda apareceria um ignorante lá pra falar “muito provável que o cabo de suspensão esteja na sua mão esquerda”.

E mesmo que ele ficasse completamente convencido e escrevesse mil maravilhas no site, em cinco minutos apareceria outro cético falando: “Kentaro Mori não é otoridade para definir o que é entortar barras de aço na garganta ou não”. Ou seja, todo o trabalho teria sido uma completa perda de tempo e não tenho como “vencer” ou “provar” nada… exceto, talvez, para o próprio Mori (embora ele me pareça gente-boa… eu faria uma demonstração numa boa, sem nenhum clima de “desafio”). Só que eu teria aberto os olhos de UMA pessoa e para UM aspecto do ocultismo… O mesmo teria de ser feito para tarot, astrologia, projeção astral, telepatia, levitação, clarividência, etc etc etc… teria de entrar em contato com as pessoas que fazem as coisas “sobrenaturais”, convencê-las a fazer uma demonstração e teria de pegar pela mãozinha cada cético que me aparecer para “provar” alguma coisa pra ele… HAUAHAUAH fala sério, né?

Como eu disse no primeiro post da coluna… cada leitor é livre para acreditar no que quiser dos textos e não acreditar no que não quiser… fiquem à vontade.

Lucas – sobre não ser capaz de enxergar estes outros planos me lembra dos NEUTRINOS. Até este ano, elas são partículas consideradas “sem massa” porque os equipamentos dos cientistas não são capazes de medir esta grandeza. O que não significa que eles não existam. Eles foram matematicamente teorizados em 1930, mas demoraram outros 26 anos até conseguirem inventar um equipamento capaz de detectá-los e até hoje não conseguiram pesá-lo.

Matematicamente, os cientistas ortodoxos já calcularam a existência de múltiplas dimensões… quem sabe daqui 26 anos exista uma máquina capaz de detectar estas freqüências?

Igor Pereira – Não… infelizmente nunca li nada que considerasse sério a respeito. O povo não acredita nem nas pirâmides da Terra, você quer que eu fale sobre as de Marte?

X, Danilo – Sim, são. Boa parte dos livros que eu recomendo nas colunas foram traduzidos para o português por eles. O site deles é este AQUI. Aliás, aproveitando a deixa, muita gente pergunta sobre Maçonaria. Saiu um livro editado pelo Grande Secretário de Cultura Maçônica, Wagner Veneziani, chamado MAÇONARIA – ESCOLA DE MISTÉRIOS. Ele aprofunda MUITO do que eu escrevo e escreverei nesta coluna a respeito das ligações das ordens templárias com os ritos egípcios e gregos.

Fabiano, Santiago – 2012? Já está logo ai… pra que ficar especulando? É só esperar mais um pouco que vocês descobrem. Apesar de ter lido muito sobre isso, não me convenci ainda de nada do que já li, então não devo falar sobre isso nesta coluna. A menos que encontre alguma fonte que considere realmente confiável no futuro (antes de 2012, claro!)

Matheus – Cara, não conheço não. Dei uma olhada no google e cheguei nestes dois sites: Um sobre o Hendrik Casimir e outro sobre o Efeito Casimir. Talvez alguns dos físicos de plantão possa falar alguma coisa sobre ele. Dependendo como for, conseguimos até a ficha criminal dele pra você.

Owl, Cristian, Pedro Marques, Luis Fernando – Sobre o I-dozer e drogas “destruindo” nosso cérebro. Cara… eu experimentei vários dos sons e os dois únicos que achei que valeram a pena foram o “alpha” e o “lucid dream”. Elas realmente ajudaram a entrar nestes estados de relaxamento. O “marijuana” é relaxante também, mas bem meia-boca. Quanto às outras… bem… não chegam nem aos pés dos produtos originais (e este é um assunto que foi tão deturpado e tem tanta mentira contada pelas otoridades que eu nem quero começar uma polêmica hoje… mas pode ter certeza que um dia conversaremos sobre porque as DROGAS são ilegais).

Guilherme – Por causa das Oitavas. Uma pessoa com Mercúrio em Touro possui uma maneira de pensar voltada para o “acumular bens”. Ele pode ser tanto um grande administrador quanto um pão-duro miserável (ou ambos). O “como” ele vai desenvolver esta energia depende do seu grau evolutivo e do livre arbítrio de cada um. Agora se você multiplicar estas possibilidades de oitavas pelos planetas, ascendente e meio-do-céu, vai ver que é normal gêmeos serem diferentes em vários aspectos (e parecidos em outros) dentro do mesmo mapa astral.

Teddy – Eu concordo com você… acho que um Vidente Jucelino, um Walter Mercado, um João Bidu, uma Mãe Dinah e um John Edwards causam mais estragos aos ocultistas do que quinhentos pastores evangélicos e quinhentos céticos juntos.

Ahoyhoy – Cara, o gado dificilmente chegaria a uma coluna como a minha no Sedentário… ia fugir só de ler o título da coluna… “Astral? Que baboseira… isso não existe!”. Só se caísse sem querer procurando pelas coisas realmente importantes da vida deles, como fotos de mulheres peladas, mp3 de funk ou pagode, ficha de inscrição para algum programa de auditório, resultado de partida de futebol, sinopse dos próximos capítulos da novela ou fofocas de celebridades.

Lucas Leite – sensacional o texto. Vou falar disso esta semana, mas vale a pena dar uma adiantada e ler este texto sobre MÚSICA e “mensagens subliminares”.

a.com – Sim, o livro “O segredo” trata de Leis físicas reais muito usadas na magia, embora eu não tenha curtido o clima de “autoajuda” do filme, e acabou ficando muito voltado pra parte material da vida. Estas leis da afinidade normalmente são usadas para coisas mais nobres. Gandhi dizia “O Mundo pode prover para a necessidade de todos, mas não para a ganância de todos”. Do jeito que ficou, induz a pessoa a pedir ao cósmico muito mais do que necessita realmente e, com isso, certamente não será atendida. Mas se você usar a lei de atração para coisas realmente importantes e éticas, pode ter certeza absoluta que funcionará.

Rafael – desatualização dos signos? Não achei essa pergunta. Posta de novo, please.

Bruno Ferreira, Joanero, Eder Surek – Sonhos e o Astral. O maior problema para quem não tem a mente treinada é ter a lembrança do que ocorreu com o corpo mental/astral durante o sono. Por exemplo, você pode ter trabalhado no astral em um projeto X no período de sono durante uma semana inteira e não se lembrar de nada todas as noites, mas no último dia suas sinapses “conectam” e então você tem um “sonho” onde se recorda que fez um projeto X (como se o trabalho que realizou durante toda a semana fosse apenas UM sonho de uma noite).

O que você LEMBRA do sonho não é exatamente o que você fez enquanto estava fora do corpo (se você não tiver treinamento e disciplina mental), é apenas a conexão que o seu corpo físico acompanhou quando você fez a “reentrada” no corpo material.

Por esta razão, é possível “sonhar” com pessoas que estejam acordadas no período em que você está dormindo. Quando for falar de egrégoras fica mais fácil de explicar como funciona o “sonhei com fulano e ele sonhou comigo também no mesmo dia”. Isto ocorre com muito mais freqüência em iniciados trabalhando no astral sob uma egrégora de proteção do que com “pessoas comuns”.

Tarcizo – Claro que vou falar de xamanismo… não tem como falar de druidismo e celtas sem explicar Xamanismo primeiro… hehehe. É um dos problemas da coluna… o mundo está TODO interligado… história, artes, religiões, ordens ocultas… é impossível falar de uma ciência oculta sem englobar todos os demais aspectos e explicar alguma coisa “inexplicável”.

Rodrigo – Dante Aliguieri é um dos meus poetas favoritos. Aquele local chama-se “Baixo Umbral” e é algo bem real (eu disse REAL, não MATERIAL e nem FÌSICO). Mas para comentar sobre isto seria necessário explicar muita coisa sobre freqüências altas e baixas, padrões de vibração semelhantes, planos mais densos e outras, senão abro brecha para aparecer algum cético imbecil pra falar “o DD acredita que o Inferno é de verdade, que absurdo!” ou piadinhas sobre “alto astral e baixo astral” como esses termos que os profanos sem conhecimento usam por aí e não fazem a menor idéia do que significa.

Claro que há uma segunda maneira. Os grandes artistas e Mestres ocultistas sempre deixam “pistas” para quem sabe interpretá-las. Claro que eu não posso comentar nada sobre isso, mas eu tenho uma maneira de explicar para vocês como isto funciona sem revelar nada. Vamos imaginar, por alegoria, que os fãs de Star Wars fossem uma ordem secreta nos moldes dos Templários e que todos os gestos, emblemas e insígnias, frases e nomes dos filmes fossem secretos. E se alguém da inquisição pegasse um fã do Star Wars o mandaria para a fogueira.

Agora vamos supor que você encontrasse um quadro chamado “Et in Arcadia Ego” e ele tivesse quatro pastores e dois destes pastores estivessem pintados com a cara do Han Solo e da princesa Leia (com o Han solo fazendo o sinal dos vulcanos com os dedos só pra mostrar que o pintor também conhecia a Ordem Star Trek), um símbolo da Rebelião escondido nas árvores e as palavras na lápide formassem um anagrama pra “Han shoot first”, como por exemplo “Starfish oh not” e usassem como símbolo um cálice… ops… um peixe com uma estrela (starfish) para indicar esta verdade que foi escondida 2000 anos atrás quando a Grande Igreja de George Lucas determinou em sua versão “remixada” que o Greedo era uma prostituta que atirou primeiro.

E se este quadro contivesse instruções em código para localizar o esconderijo onde estariam escondidos rolos de filmes com a versão original de Star Wars, provando que Han Solo atirou primeiro?

Se daqui 100 anos todas as cópias da versão original da Trilogia Sagrada forem queimadas e só sobrassem as versões remixadas, a verdade vai ficar escondida dentro das Ordens Secretas, e o quadro “Et in Arcádia Ego” pode ficar pendurado no Louvre debaixo dos narizes dos profanos que eles não vão saber a verdade… mas um iniciado em Star Wars que olhe para o quadro vai reconhecer na hora o símbolo da Rebelião… e um iniciado nas DUAS ordens vai reconhecer o sinal vulcano e entender as chaves que conduzem ao local onde o filme está escondido.

“First, they ignore.

Then they laugh at you.

Then they fight you.

Then you win.”

– Mahatma Gandhi

#Pessoal

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-chakras-plano-astral-1

A Constante de Boltzman, Chakras e a Física Quântica

Na semana passada, aprendemos que matéria é energia e que o que chamamos de “realidade” na verdade é apenas o que conseguimos compreender em um universo de 3 dimensões físicas e 1 temporal da projeção de vibrações de múltiplas dimensões, cuja maioria nossos cientistas ainda não conseguem mesurar.

Neste texto, vamos tentar explicar alguns destes planos. Para isto, temos de recorrer à sabedoria dos antigos hindus, que já conheciam estes planos de consciência em 5.000 AC.

O ser humano, os demais seres e tudo quanto existe são constituídos de uma infinidade de combinações de matéria-energia, de todos os graus de densidade e complexidade. Cada uma dessas combinações ou graus de matéria-energia representam um nível particular da “Consciência-Energia” em escala cósmica, presente em toda manifestação universal.

A tradição oriental fornece uma visão ordenada e simplificada deste fato, apresentando os diversos níveis de consciência estratificados em camadas. Dessa forma, situa-se o plano mais denso (o físico-material-sólido) em um extremo da escala, caracterizado pela máxima diferenciação de formas, densidade e Ignorância (imersão da Consciência na Matéria) e, no outro extremo, o plano divino, o plano da unidade, caracterizado pela máxima sutilização da matéria-energia, indistinção de formas e máxima plenitude de Ser (emersão da Consciência na Matéria).

Do nível mais denso, diferenciado, para o mais sutil, temos:

Embora todos os fenômenos envolvam processos simultâneos nos diversos planos ou níveis de matéria-energia, cada plano pode ser visto como possuidor de um determinado conjunto de leis ou princípios de operação envolvendo em “seu espaço” todas as realidades energéticas desse plano.

Ok… ok… eu sei que compliquei agora. Estou pensando em como explicar isto sem simplificar demais (para não parecer que estou tirando da cartola estas informações) e ao mesmo tempo sem falar grego (ou hindu).

Tentando em uma linguagem mais simples… é a mesma coisa que dizer que existem 7 planos físicos dimensionais sobrepostos, como “layers” em uma imagem de photoshop, cada um mais sutil que o anterior. E quando se mexe em uma delas acaba afetando a imagem nas outras camadas.

E o homem está imerso nestas sete dimensões. Diz-se, portanto, que o homem possui 7 corpos correspondentes aos respectivos planos de consciência/energia. A Personalidade do homem (“eu inferior” ou EGO) é constituída pelas energias dos planos físico, duplo-etérico (onde ficam os chakras, que fazem a ligação entre o físico e o astral), o vital (ou astral) e mental inferior. Em contrapartida, os planos mental superior, intuicional (ou búdico) e espiritual (ou átmico) fornecem as energias e materiais constitutivos da Tríade Espiritual (que chamaremos “eu superior” ).

As bonecas russas chamadas MATRIOSKA possuíam tradicionalmente 7 “corpos” e eram originalmente utilizadas para explicar este conceito nas Escolas de ocultismo, antes de se tornar um brinquedo popular na Rússia.

Esta parte é mais complicada, porque cada tradição dá nomes diferentes e divide estes corpos agrupando-os de maneira ligeiramente diferente. Para facilitar a compreensão pelos espíritas que acompanham a coluna, o “corpo físico” engloba o físico e o mental inferior (o mental objetivo); entre o físico e o astral temos os chakras fazendo a conexão entre eles e em seguida o “perispírito” (que inclui o astral, conectado ao físico pelo “cordão de prata”) e finalmente o “espírito” (que inclui o mental superior, intuicional e átmico).

Para não me alongar demais, deixo este LINK da teosofia que é bem completo (e complexo) para quem quiser se aprofundar mais no

conceito dos sete corpos

Ok. Até aqui eu entendi… São sete corpos sobrepostos. E daí?

De cara, isto explica facilmente algo “inexplicável” que o Mori mencionou na coluna dele desta semana: Quando alguém decide realizar algum movimento, o seu EU (Atmã) toma uma decisão, esta decisão é passada para seus sentidos subjetivos, depois para seus sentidos objetivos e em seguida para o corpo físico que você está pilotando. E, pelas medidas, a passagem da consciência objetiva (detectada pelos instrumentos) para o corpo físico demora entre 200 a 350 ms. É o caso de uma experiência científica comprovando algo ocultista que ainda não pode ser detectado pelos instrumentos atuais. Claro… isso não prova o que estou dizendo, mas demonstra que EXISTE algo que causa este atraso. E como eu disse anteriormente, é uma questão de tempo até os cientistas ortodoxos descobrirem o que os ocultistas conhecem há séculos.

Projetando seus pensamentos

Da mesma forma que se você soltar uma caneta ela cai no chão, se você parar de pensar nesta maçã, ela deixa de receber seus estímulos e, com o tempo, esta forma-pensamento se dissolverá sozinha no plano mental. Se você colocar emoção neste exercício, a maçã permanecerá por mais tempo e com maior intensidade. Fazendo uma junção do mental com o emocional, conseguiremos trazer esta projeção do plano mental para o plano astral sem grandes dificuldades. Basta colocar “sentimento” na sua visualização. Ok, o exemplo da maçã é simples, mas entender a relação entre emoção e visualização será necessário quando explicarmos qual a razão dos famosos “sacrifícios” na magia negra ou do “ectoplasma” que faz com que entidades do astral possam ser vistas no físico, poltergeists, de “círculos de proteção”, da THELEMA (vontade) e todas as coisas que envolvem passagens de matéria-energia de um plano vibratório para o outro.

O grande mago Aleister Crowley dizia que “a magia é a soma da imaginação com a vontade”. Mais para a frente veremos como ele estava certo.

O ruído mental e a concentração

Pois bem… quando você “pensa que está pensando”, a voz que ecoa na sua mente nada mais é do que uma projeção dos seus pensamentos reais (do seu EU superior) entrando em ressonância com o seu corpo físico (seu cérebro de carne, cheio de SINAPSES que fazem esta conexão entre o plano mental e o físico). Apesar do seu corpo mental subjetivo e do seu Atmã possuírem todo o conhecimento acumulado de todas as suas vidas passadas, a conexão entre o seu corpo superior e o EGO (corpo inferior) é falha e está rompida desde a “queda”.

[não vou falar sobre isto agora, mas para vocês meditarem um pouco… nosso corpo inferior e nosso corpo superior estão atualmente separados. A origem da palavra “religião” vem do latim “Religare”, que é o ato de reconectar o nosso “eu inferior” ou mundano com o nosso “eu superior”, devolvendo ao ser humano a essência divina que todos possuímos e que perdemos um dia – como vocês podem deduzir, religiosidade não tem NADA a ver com ficar rezando e obedecendo o que o pastor/padre diz, muito pelo contrário…tem a ver com a descoberta do deus dentro de cada um de nós – “conhece a ti mesmo”].

Ao contrário da mente subjetiva, que é direta e inspirada pelo seu “eu superior”, a mente objetiva gosta de divagar e flutuar entre diversos pensamentos fúteis e egóicos… vamos fazer outro exercício: experimente relaxar e “não pensar em nada” e verá como isso é difícil: tente “esvaziar a sua mente” e não pensar em nada… em segundos, sua cabeça estará cheia de pensamentos caóticos e desordenados, misturando-se lembranças, imagens, sons, frases repetidas várias vezes… tudo se torna rapidamente um caos. Ainda mais se você estiver com algum problema ou algo que envolva seu emocional (como dissemos, as emoções intensificam as formas-pensamento).

Se você pudesse visualizar o plano Mental, nesta situação veria que, ao redor do seu ser está se formando um verdadeiro “depósito de lixo” mental. Estas imagens vão se desfazendo com o tempo, claro, mas dependendo da situação, permanecem (é de onde vem a expressão “ambiente carregado”) e, dependendo de que tipo de emoções estão associadas a estes pensamentos, estas formas começam a atrair certos seres no plano astral… falaremos mais sobre isso em outros posts.

O Plano Astral

O plano astral é um pouco mais denso do que o plano mental. Nesta faixa de vibração sutil estão todos os chamados “fantasmas”, as projeções astrais, os succubi e Incubi (ou Anima e Animus), os corpos projetado das pessoas que estão dormindo, os Cascões Astrais, etc. Absolutamente todas as pessoas possuem a habilidade de se projetar no astral e o faz durante a noite, enquanto o corpo físico dorme. Infelizmente, a maior parte da população atual (que eu chamo carinhosamente de “gado” quando não estou perto dos ouvidos sensíveis dos politicamente corretos) está tão adormecida que geralmente mantém seus corpos astrais “repousando” ao lado do corpo físico, inertes.

O maior problema é justamente fazer a conexão entre o nosso plano astral e a lembrança no cérebro. Estima-se que 89% das pessoas está com a mente tão pobre e sem treinamento que não consegue sequer lembrar de suas projeções (são os que “não sonham”), cerca de 8% retém alguma lembrança (projeção sem lucidez, chamada de sonho) e finalmente 2% conseguem manter uma projeção completamente lúcida. O REM e os ciclos nada mais são do que meros reflexos no plano físico do que está acontecendo no plano astral/mental.

Como os “fantasmas dos mortos” e os vivos (durante o sono) convivem no mesmo plano, podemos explicar toda a cultura dos povos antigos (orientais, celtas, astecas, maias, incas, hindus, índios… ) em relação aos “Espíritos Ancestrais” pois é literalmente isso que acontece: os ancestrais de um clã se mantém por perto no “outro mundo” auxiliando aquele grupo. Isto também explica os incontáveis relatos de pessoas que sonham com entes queridos que acabaram de falecer e dezenas de milhares de outros casos de encontros entre os vivos e os mortos.

Existe uma documentação gigantesca sobre estes fenômenos mediúnicos. E também uma quantidade astronômica de charlatões e uma igual quantidade de mentiras forjadas de má-fé (como por exemplo, a farsa que DAVID NASSER montou no jornal “O Cruzeiro” contra Chico Xavier, que até hoje alguns céticos-ignorantes tomam por verdadeira). Isso é muito triste, pois além de ter de lidar com a ignorância cética e religiosa generalizada, os médiuns ainda precisam agüentar os embusteiros (sejam por dinheiro ou por má fé das próprias Igrejas caça-níqueis que fabricam ex-pais-de-encosto, ex-bruxos e ex-macumbeiros a torto e a direito para propositadamente minar a credibilidade dos sérios).

Influências do material no astral

Sons (música, mantras), odores, cores e alguns materiais conseguem afetar diretamente estas construções astrais. Como eu expliquei na coluna PASSADA, quando se coloca uma determinada música em um ambiente, as ondas sonoras que varrem o plano físico também possuem uma contraparte que se espalha pelo astral e mental, higienizando o ambiente em uma vibração que se deseja. Os MANTRAS e cantos gregorianos ou o atabaque da umbanda/candomblé possuem freqüências específicas para ativar certos chakras para certas atividades. Vou detalhar isso na parte III deste post semana que vem.

O elemento Ar também afeta o astral. Incensos espalham suas fragrâncias pelo plano físico e possuem sua contraparte mental e astral. Claro que existem incensos e incensos… que variam desde varetas inócuas que ajudam apenas a tornar o ambiente mais agradável até os incensos preparados pelos alquimistas para seus rituais.

Certas drogas também atuam no desligamento do corpo astral/mental do físico, especialmente o LSD e outros ácidos relacionados, muito comuns na década de 70 nos movimentos de contra-cultura. O chá do Santo Daime também funciona, assim como o peyote e outras ervas fumadas no “cachimbo da paz” dos índios. O bafo do dragão (ópio), chá de cogumelo e o haxixe também funcionam bem. De todas as drogas, apenas a cocaína (não o chá de folhas de coca, a droga industrializada) e as anfetaminas (E, balas, doces, speed, etc.) fazem o caminho oposto (travam a conexão com o “eu superior”).
Cores afetam diretamente o plano mental/emocional/astral. Existem diversos estudos psicológicos e de semiótica a respeito de como as cores nos influenciam. Vocês já devem ter visto aquelas imagens onde se coloca um prato de comida sobre um fundo (azul, vermelho, amarelo, etc) e a cada fundo nossa impressão a respeito do prato muda. Fica a sugestão para o Mori fazer uma matéria sobre como as cores influenciam nosso psicológico. Há um campo muito vasto e legal para discutir.

E, finalmente, alguns Materiais como a prata, sal, água e a pólvora afetam diretamente o astral, de onde, por exemplo, surgiram as lendas sobre “matar lobisomens” com prata… lobisomens nada mais são do que projeções astrais zoomórficas, que podem ser rompidas com contato com a prata – nos campos, ou sob influência de linhas de Ley estas criaturas astrais podem ser avistadas no plano físico, o que deu origem a estas histórias. Bruxas voando em vassouras, bichos-papões, elementais (fadas, gnomos, ondinas e salamandras), vampiros, fantasmas, monstros do lago Ness (talvez até OVNIs) surgiram destas faíscas de contato do mundo invisível com o visível.

Os Egípcios

Apenas para retomarmos ao tema principal da coluna, que é a História das Sociedades secretas, vamos falar um pouco da relação disto tudo com os egípcios.

Nas iniciações Egípcias, uma das primeiras etapas consistia em colocar o candidato a iniciação dentro de um sarcófago e deixá-lo “morto” durante três dias.

Neste tempo, os Mestres se reuniriam ao redor do sarcófago e, utilizando-se de mantras e rituais que, em conjunto com as estruturas geométricas das pirâmides, providenciavam uma projeção astral consciente do iniciado, de modo que ele pudesse ver seu próprio corpo deitado no sarcófago e entender que, na realidade, ele não era um “corpo vivendo uma experiência espiritual”, mas seu verdadeiro EU é um “espírito que usa as vestes de carne”.

O nome desta parte do ritual de iniciação ficou conhecido como “Barca de Ísis” porque a sensação que você tem quando se é projetado para o astral desta forma é a de o deslizar de um barco, e os sacerdotes no astral revestiam seus corpos astrais com formas dos deuses conhecidos e os instruíam nas etapas finais do mistério, antes do batismo e renascimento pelas águas.

Mais tarde, nos mistérios Eleusis (Gregos), a barca de Ísis foi substituída pelo “Barqueiro Caronte” e nos ritos judaicos foi substituído pela “Arca da Aliança” e pela “Escada de Jacob”. O ritual de ser enterrado ou morto simbolicamente para renascer (notem a beleza da lenda da FÊNIX – origem grega, certo? hummmmm ) existe até hoje em praticamente todas as tradições ocultistas, às vezes disfarçado de “câmara das reflexões”.

Após este período, o Iniciado “renascia” quando um dos Mestres chegava até o sarcófago onde ele estava “morto” e dizia “Levanta-te e saia”. Na bíblia, existe até uma passagem onde um grande Mestre faz esta iniciação com o irmão de sua esposa.

Ok… acabamos nos empolgando de novo e não falamos nem de chakras nem da Arca da Aliança (na verdade falamos sim, para quem conseguiu ler nas entrelinhas)… Ainda bem que esta é uma matéria em três (ou quatro) partes. Semana que vem: Chakras, Mantras e como colocar abaixo as muralhas de Jericó tocando trombetas.

#Chakras #PlanoAstral

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-constante-de-boltzman-chakras-e-a-f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-1

Física Quântica e a Arca da Aliança 1 ½

Conforme a tradição, ficamos entre colunas para tentar responder as questões levantadas na coluna anterior e preparar o espírito de vocês para a próxima parte.

Em primeiro lugar, queria agradecer as quase 5.000 pessoas que estão visitando esta coluna semanalmente (OBS: neste blog, as visitas estão atualmente em 12.000 visitas/semana), e também agradecer aos que estão indicando aos amigos e comentando.

Eu acho que descobri o por que de alguns posts ficaram sem resposta. A moderação do Sedentário às vezes demora para liberar algum comment e eles não aparecem necessariamente na ordem que foram postados, então às vezes alguém que postou antes acaba sendo liberado depois e o comentário dele fica “fora de ordem”. Como eu vou respondendo um por um no word para adiantar, acho que acabei “pulando” alguma questão. Se deixei de responder algo, basta perguntar de novo que uma hora eu acerto.

Renan – hummmm… deixa ver… então eu “não entendo nada de Física” porque “não coloquei as partículas subatômicas em ordem de tamanho, confundindo partículas de meio-spin (a saber: elétron, muón, tauon e os respectivos neutrinos) com partículas de spin inteiro (a saber: fótons, gluons, w+, w- e outras)”? E que eu devo ser muito ignorante por não saber que três quarks (ou anti-quarks) perfazem um bárion…

Realmente… este conhecimento mudou minha vida e eu tenho de pedir milhares de desculpas para as pessoas cujas vidas eu arruinei divulgando este monte de informações errôneas… e tudo para provar no final do texto que “espíritos não existem e chakras não servem para nada”. E, segundo nosso amigo Renan, “acupuntura não funciona e certas práticas quiropráticas podem levar o indivíduo à morte”.

Bom… de qualquer forma, esta coluna é generosa e vai lhe dar uma migalha de visitação, que é o que você deve estar querendo desde o início, pois repetiu meu nome tantas vezes no seu texto para ver se algum “google” da vida chega a você através destes links.

Mori – agradeço os comentários e os links interessantes. O povo que vivia em Albion (Inglaterra) não era tão evoluído quanto os egípcios nem dispunham de tanta mão de obra, e principalmente não tinham uma Arca da Aliança, então o mais provável é que tiveram de erguer os monolitos de pedra no braço mesmo, sem truques de cordas.

E não tenho dúvidas de que obviamente devem existir milhares de “pedras de Ica” falsas, assim como centenas de “crânios de cristal” falsos. Mas colegas meus que já estiveram no Peru e já visitaram o museu disseram que é muito fácil para alguém com experiência (eles são arqueólogos e restauradores, trabalham atualmente na Itália restaurando obras de arte renascentistas) diferenciar as pedras falsas das verdadeiras, pela qualidade do desenho e pelo tipo de pigmentação, traçado e estilo.

Já as ESTÁTUAS DE ACAMBARO eu não conhecia. Até onde vi na wikipedia, parece que há um debate sobre se são falsas ou não. É preciso tomar cuidado com afirmações do tipo “também uma fraude” pois nunca se sabe em que Tumba do Faraó elas foram encontradas, certo? Mas agradeço pela referência. Vou procurar algum livro que fale sobre elas.

Jean bulinckx e Mateus– Grande pergunta. O que faz uma fonte ser confiável ou não? Eu acredito que utilizo o mesmo rigor que os cientistas usam para demonstrar leis da física/química. A única diferença, como já disse, é que os ocultistas possuem mais ferramentas. Eu concordo totalmente contigo quando você diz que “acreditar não implica na existência”… Eu acredito no que pode ser testado e comprovado.

Vou ficar em um exemplo simples: você acredita que uma pessoa é capaz de dobrar uma lâmina de aço na garganta? Quando comecei a treinar kung-fu era comum ouvir as lendas dos guerreiros da antiguidade que quebravam espadas com os punhos e pegavam flechas com as mãos entre outras façanhas inacreditáveis. Pois bem… um dia eu perguntei a um mestre se estas coisas eram mesmo possíveis e ele disse que sim. Como cético profissional, ao invés de simplesmente acreditar ou não nele, pedi que me ensinasse a técnica de chi kung do fogo.

O chi-kung é a manipulação de certas energias (prana) através de certos chakras. Até dominar razoavelmente as técnicas de respiração e manipulação de energia, foram 4 anos de treinos, especialmente disciplina mental. Claro que, como magista, eu já tinha muita facilidade em visualização e concentração, mas mesmo assim o treinamento é de matar. Sem falsa modéstia, eu duvido que 0,001% da população tenha a disciplina para fazer os exercícios que estas técnicas requerem. Mas funciona. Ninguém me contou ou mostrou… EU fui lá pessoalmente e provei que era possível.

Já fiz mais de 50 demonstrações em público destas técnicas (quebramento de tijolos e tacos de beisebol, garganta de ferro, camisa de ferro, palma de ferro, canela de ferro e assim por diante… o único que nunca quis tentar foi aquele de agüentar chute no saco) e poderia repeti-las no laboratório de qualquer cientista que me pagasse bem.

Abaixo tem uns vídeos de algumas destas demonstrações:
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3

E uma demonstração de um Sifu chamado Austin Goh (15 anos de treino de chi kung)

O mesmo aconteceu com Tarot e Astrologia. Quando eu quis saber se funcionavam ou não, não fiquei como um bunda-mole acreditando que “funcionavam” porque a cigana Joana disse que sim, ou que “não funcionavam” porque o professor Boring disse que não. Eu encontrei dentro das Ordens iniciáticas um astrólogo que tinha 30 anos de experiência e fiz um curso de um ano com ele. Para concluir o curso, ele me obrigou a fazer nada menos do que 100 mapas astrais de praticamente todo mundo que eu conhecia… e o resultado foi impressionante. O mesmo com o tarot. Eu SEI que funcionam porque eu fui lá e testei. E o mesmo vale para fenômenos psíquicos.

Infelizmente (ou felizmente), não tenho nenhum tipo de mediunidade de nascimento, mas tive a sorte de conviver com vários médiuns. Pessoas que, sem possuir nenhum tipo de educação formal, quando se deixavam incorporar eram capazes de falar inglês e alemão com mais fluência do que eu (e melhor sotaque também); pessoas que, sem nenhuma habilidade artística, conseguiam pintar de maneira impressionante (como o GASPARETTO, por exemplo, que tive a oportunidade de ver ao vivo uma demonstração na qual ele pintava 4 quadros diferentes ao mesmo tempo com mãos e pés utilizando 4 técnicas diferentes); uma das minhas melhores amigas (e também uma das melhores magistas que eu conheço) é médium vidente (imagine o moleque do sexto sentido e você terá uma boa idéia) e passávamos um bom tempo interrogando os “fantasmas” e anotando e comparando as respostas… depois eu descobri que um senhor chamado WALDO VIEIRA fazia a mesma coisa que eu há 40 anos.

Mas e quanto a livros e relatos históricos? Bem… o fato de fazer parte da loja Maçônica Madras, que é considerada uma das mais ocultistas e tradicionais dentro do Grande Oriente do Brasil, também ajudou muito nisso. Dela fazem parte pessoas de todas as tradições que você puder imaginar (do budismo ao candomblé, do xamanismo ao satanismo, da teosofia à teurgia), além do possível contato com a maioria dos autores da editora MADRAS. Com isso, quando eu tinha dúvidas sobre onde tal autor encontrou tal informação, eu sempre poderia ir perguntar diretamente a ele. O mesmo ocorre dentro da Rosacruz, da Ordo Templi, das Ordens Templárias e assim por diante. E estas pessoas são extremamente acessíveis em responder às dúvidas de um pesquisador. Portanto não é tão difícil estabelecer uma “rede de autores de confiança” para pesquisar ou tirar dúvidas.

Claro… este é o MEU caso… eu respiro essas coisas desde que era moleque, mas tenho plena noção do quão difícil é para alguém “normal” encontrar autores ou textos confiáveis (ainda mais na internet). Por esta razão, aceitei o convite do eightbits para escrever pra esta coluna. Pra ver se conseguimos despertar em vocês a curiosidade que fará com que vocês mesmos corram atrás do conhecimento e vejam o que faz mais sentido para vocês.

Arthur, Krebys, Felipedecoy, Miguel, Igor Pereira – porque estas verdades não são divulgadas e onde estão as provas? Bem… existem diversos problemas, mas creio que o principal é que a humanidade ainda está tão adormecida que simplesmente não tem capacidade para entender. Existe o fator religioso (nem preciso comentar que nos EUA e até recentemente no Rio de Janeiro haviam projetos para ensinar CRIACIONISMO nas escolas como se fosse algo sério). Para estas pessoas, violar o status quo e contradizer a bíblia é algo que simplesmente não pode acontecer… custe o que custar… por isso temos de conviver com “tumbas do Faraó”, “livros escritos por Deus” e “barcos carregando dois de cada animal do planeta”.

Outro fator é o famoso “para não cair em mãos erradas”… mas o que isto realmente significa?

Neste caso eu posso contar um “causo” bem interessante. Alguns anos atrás, quando uma banda veio se apresentar no Brasil, um colega inglês pediu que um grupo ligado a OTO Inglesa monitorasse as apresentações desta banda. A razão é que, sem querer, este grupo havia usado em uma música uma batida cuja combinação de freqüências fazia com que a supra-renal produzisse quantidades enormes de adrenalina em homens (para mulheres, a música era considerada “irritante” apenas). Eles já estavam fazendo estudos sobre isto há meses, registrando uma incidência de atos de vandalismo, brigas e desordem muito superior ao normal sempre que tal banda se apresentava e tocava esta música.

Pois bem. Há registros empíricos de estudos sobre estas freqüências, documentação farta dos shows, testes feitos por irmãos militares em treinamentos (descobrimos que ela deixa os homens que a escutam mais propensos a não sentirem dor ou cansaço durante uma briga ou exercício, e a se tornarem mais violentos e impetuosos sob o efeito destas descargas de adrenalina), etc, etc… tudo dentro dos mais rigorosos padrões científicos. Esta informação está trancada dentro de algumas ordens invisíveis. Por que? Porque supondo que eu irresponsavelmente revelasse para vocês o nome da banda ou da música para “provar” que as ordens realmente possuem este poder, em uma semana ela seria o hino oficial das torcidas organizadas de times de futebol. Isto é “cair em mãos erradas”.

Zaztras – A mente emite SIM determinados tipos de energia. Ela é capaz de criar, através do pensamento e das emoções, ondas e freqüências específicas que atuam no astral (que é aquela zona de freqüências que ainda não podemos detectar). As ondas eletromagnéticas que os cientistas conseguem medir são conseqüências destas emissões mentais no plano físico (cérebro). Quando os cientistas ortodoxos conseguirem aparelhos capazes de detectar estas ondas e freqüências, será apenas um passo construir aparelhos capazes de interpretar estes sinais e teremos computadores comandados por pensamentos. Procura por “brain computer interface” no google que você encontrará centenas de páginas sobre o assunto.

Quero ver se faço um post só falando sobre disciplina mental, egrégora, telepatia, psicocinesia e visualização para dar uma noção mais completa sobre como este tipo de fenômeno de computadores mentais funcionaria (nem que seja na teoria, para quem não acredita em nada disso).

Jean, Bananeira, Preguiça – Tesla e Tunguska. Esta é uma “teoria da conspiração” mesmo, porque não é ocultista, mas sim militar e, como tal, considerada top-secret. Está mais pro pessoal dos Arquivos X, eu sou da turma dos Templários… Em todo caso, aqui estão alguns textos a favor e contra a hipótese para vocês se divertirem:

http://www.viewzone.com/tesla.tunguska.html
http://www.world-mysteries.com/sci_tesla1.htm
http://www.grandunification.com/hypertext/Tunguska_Explosion.html

Betopow – Teoria da Terra Oca. Existe uma explicação bastante razoável para estas lendas (tanto que até o Führer procurou pela cidade de Thule), mas é melhor falar sobre civilizações intraterrenas só lá pra frente, ai vocês vão entender melhor do que se trata. Por enquanto, isso é “viagem demais” mesmo pra esta coluna, ok?

Paulo Roberto – A Ordem Rosacruz AMORC e o Lectorium Rosicrucianum são fraternidades discretas, não secretas. Para entrar, basta entrar em contato com eles através dos sites.

Chuvadenovembro – “Evidence: the case for NASA UFOS” – procurar no youtube por “sts-75” ou “sts ufo”. Anotei AQUI pra me lembrar de ver depois com calma… mas realmente, naves espaciais, ufos, greys, lagartos do espaço, Ashtar Sheron e criaturas afins são coisas que eu não entendo absolutamente nada. Nunca me interessei e nunca fui atrás para ver. Mas se for depender das otoridades, devem ser todos “balões metereológicos”.

Talvez ufologia seja o campo dos ateus… eles negam Deus mas usam aqueles programas bizarros como o Boinc para procurar aliens… vai entender…

Spartaggus – Eu gosto muito do espiritismo, mas depois quando você estuda pra valer o ocultismo, percebe que ele nada mais é do que uma versão “simplificada” da teosofia e rosacrucianismo, de mais fácil compreensão para as “Massas” (não usando este termo de uma maneira pejorativa – vá tentar entender rondas, raças, manvataras e pralayas e você saberá do que estou falando – heh). Se não fosse pelo trabalho do Kardec a gente teria de decorar todos aqueles nomes impronunciáveis hindus e não teríamos um décimo dos espiritualistas que temos hoje.

Histórias a respeito dos Exilados de Capela aparecem em várias ordens ocultistas e algumas ordens satânicas também (os exilados eram a escória de Capela… você não acha que todos eles vieram mesmo para “ajudar” a Terra, acha?)

Mi , Gustavo, Thibas – Signo de Peixes – O signo de peixes está em sincronicidade com o “contato com outras dimensões” por falta de uma terminologia melhor. Ele é complicado de se lidar porque a gama de energias que rege é muito ampla. Em uma ponta estão aqueles messias, médiuns, videntes, artistas, músicos, pintores, escultores, compositores, escritores, viajantes astrais… aquelas pessoas em contato com o “cósmico”. Conforme estas energias caem para as oitavas menores, esta conexão tende a se tornar uma fuga da realidade e temos pessoas que vivem em seus próprios mundos, daydreamers, sonhadores, aéreos… gente que se isola do mundo em sua própria realidade… nos pontos mais baixos temos viciados, esquizofrênicos, pessoas que perderam a noção de onde começa a realidade 3D e onde termina os planos astrais… nos pontos mais baixos estão os depressivos e suicidas.

Por isto é extremamente importante prestar atenção se vocês tem filhos com planetas neste signo, porque ele vai estar sempre em conexão com outros estados de consciência e cabe aos pais orientar para que eles se mantenham nas OITAVAS MAIS ELEVADAS.

Guerini, Thahy, Rodrigo Guedes, Mauro – Drogas, Sexo e Rock&Roll – Sim, eles abrem (ou fecham) os chakras. Falo mais sobre isso no próximo post.

PH, Santiago, Vimerson, Ticopunkrock, Élder, Vinicius S. Abreu, Danilo, Thahy, Victor Hugo, Ed, Chitão, Damienvalek, Gustavo, Dirk – Ok, farei um post “padre Quevedo”… provavelmente a parte III desta série sobre chakras. Acho que a partir do próximo post eu irei intercalar estas colunas com “teoria da magia” com “histórias ocultas”, fazendo pares relevantes como Moisés/Kabbalah, Salomão/72 anjos cabalísticos, Pitágoras/Numerologia, Essênios/Espíritos, Hindus/Tantra-yoga, rei arthur/santo graal e assim por diante, para não cansar quem quer ver logo a história dos templários e também para não deixar as explicações sem uma base mais elaborada.

#Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-e-a-arca-da-alian%C3%A7a-1

Cursos de Hermetismo do Final do Ano

Este é um post sobre um Curso de Hermetismo já ministrado!

Se você chegou até aqui procurando por Cursos de Ocultismo, Kabbalah, Astrologia ou Tarot, vá para nossa página de Cursos ou conheça nossos cursos básicos!

Para vocês se programarem.

Outubro/2011

15/10 – Kabbalah – Aracaju SE

16/10 – Astrologia Hermética – Aracaju SE

22/10 – Astrologia Hermética II – SP

23/10 – Magia Prática – SP

29/10 – Tarot (Arcanos Maiores) – RJ

30/10 – Tarot (Arcanos Menores) – RJ

Novembro/2011

19/11 – Kabbalah – SP

20/11 – Astrologia Hermetica – SP

26/11 – Kabbalah – Campinas

27/11 – Astrologia Hermetica – Campinas

Dezembro/2011

03/12 – Runas e Magia Runica – SP

04/12 – Chakras, Kundalini e Magia Sexual – SP

10/12 – Kabbalah – Brasília-DF

11/12 – Astrologia Hermética – Brasília-DF

Informações no email: marcelo@daemon.com.br

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/cursos-do-final-do-ano

Hieros Gamos e Magia Sexual

“I am all that has been, that is, that shall be,

and none among mortals has yet dared to raise my veil.”

Hoje vamos falar de algo que certamente vai interessar para todo mundo (ou quase todo mundo). Sexo!

Na Antiguidade, entre os estudiosos, sacerdotes e iniciados, o sexo era considerado algo sagrado e uma maneira de se reconectar com o EU divino que habita cada um de nós, como uma das formas mais bonitas de “Religare” e sempre esteve associado a muitas comemorações e rituais de fertilidade.

O reino do sexo mágico é o domínio e o poder do feminino.

Antes de começar, quero deixar claro que sempre existiu o sexo “vulgar” ou profano, que a maioria das pessoas conhece e pratica normalmente. O sexo sagrado, conforme eu comecei a explicar na semana passada, envolve todo um ritual de entrelaçamento das energias entre os chakras fortes masculinos e femininos durante o ato sexual entre dois iniciados. Durante esta relação, o casal canaliza e amplia suas energias através de seus chakras, desde o Muladhara na penetração, despertando a Kundalini (serpente sagrada), florescendo por entre os nadis dos amantes até o Sahashara, gerando um fluxo gigantesco das energias telúricas e projetando-as para o universo, ou utilizando estas sobras de energia para a realização de determinados rituais.

Através do sexo sagrado, o corpo da mulher se torna um templo a ser venerado e o enlace entre o sacerdote (que assume o papel de um deus) e a sacerdotisa (que assume o papel de uma deusa) adquire uma conotação ritualística capaz de despertar grandes energias e até fazer com que eles cheguem à iluminação (e a orgasmos muito mais fortes!).

Suméria

Os rituais sexuais existem desde os primórdios da humanidade e estiveram presentes em todas as grandes culturas da humanidade. As primeiras referências a eles, e também a mais famosa, é o Hieros Gamos, ou “Casamento Sagrado”. Este ritual era realizado na Suméria, 5.500 anos atrás. Nele, a alta sacerdotisa assumia o papel do Avatar da grande deusa Inanna e fazia sexo com o rei ou imperador, que assumia o papel do deus Dumuzi, para mostrar sua aceitação pela deusa como governante justo daquela região.

Isto era feito diante da corte, pois naquele tempo não haviam tabus para se praticar sexo em público se fosse em uma cerimônia religiosa. O símbolo desta união era um chifre, também chamado de “cornucópia” (uma referência clara à vagina da Grande Deusa em sua abertura e o falo do grande deus em seu chifre), do qual brotavam frutas, verduras e toda a fartura dos campos. Era uma associação óbvia entre os rituais sexuais de fertilidade e as colheitas que se originavam das plantações energizadas por tais rituais. O símbolo da cornucópia foi eternizado na Mitologia grega, através dos ritos Dionísios com sua forte presença no Olimpo, e mantém-se até os dias de hoje como símbolo de fartura.

Além desta Ordem, existia a Ordem dos Mistérios de Ísis, voltada apenas para MULHERES. Estas ordens lidam com a energia lunar, com o Yin, com a intuição, com a sedução, com as emoções sutis que pertencem ao campo do feminino. Da mesma forma, era proibida a presença de homens em uma loja de Ísis. Ísis recebeu vários nomes em seus cultos: Islene, Ceres, Rhea, Venus, Vesta, Cybele, Niobe, Melissa, Nehalennia no norte; Isi com os hindus, Puzza entre os chineses e Ceridwen entre os antigos bretões.

O terceiro tipo de Ordem eram as Ordens de Ísis e Osíris, ou as ordens mistas. Estas eram ordens espirituais, preocupadas com o estudo das ciências e dos fenômenos naturais. Pode-se dizer que foram as primeiras ordens de cientistas do planeta, estudando ao mesmo tempo fenômenos físicos, matemáticos e espirituais. Destas ordens, Grandes iniciados como o faraó Tuthmosis III, Nefertitti, Akhenaton (ou Amenhotep IV) e Moshed (ou Moisés para os íntimos) estabeleceram as bases de praticamente todas as escolas iniciáticas que surgiram, inclusive todos os ramos das Ordens Rosacruzes.

Cada templo era formado por até 13 membros (do sexo masculino/solar, feminino/lunar ou misto, com qualquer número de homens e mulheres, dependendo da ordem). Quando haviam mais iniciações, estas lojas eram divididas em mais grupos contendo 5, 7 ou 11 estudiosos. Era comum que membros da Ordem do Sol ou da Lua participassem nestas ordens mistas, assim como até hoje é comum maçons ou wiccas participarem das ordens rosacrucianas.

Treze pessoas em um grupo era considerado o ideal, pois constituía um CÍRCULO COMPLETO, cada um dos iniciados representando um dos signos do zodíaco, ao redor do Grande Sacerdote. Como veremos mais para a frente, isto será válido em outras culturas como a celta, romana, bretã e até africana.

Um quarto grupo era formado por sacerdotes especialmente escolhidos do Templo do Sol e do Templo da Lua, para as festividades das Cheias do Nilo, Morte e Ressurreição de Osíris, Início do ano e várias outras celebrações importantes. Estas celebrações eram Hieros Gamos, onde um sumo-sacerdote coordenava (mas não participava!) do sexo ritualístico entre 6 casais (totalizando 13 pessoas). Estes casais eram geralmente (mas não obrigatoriamente) casados e assumiam suas posições no círculo formando o hexagrama, com o sacerdote ao centro. Estes rituais poderiam ser realizados em um Templo ou em alguns casos, dentro de pirâmides, que estavam ajustadas para as freqüências que eles desejavam ampliar para o restante da população (ou do planeta). Mais tarde, o mesmo princípio será usado nos festivais celtas, mas já chegaremos lá.

Em grandes festividades, outros iniciados participavam (fora do círculo principal, que era formado pelos casais mais poderosos), formando um segundo círculo externo ou grupos, dependendo do número de pessoas. Estas sacerdotisas assumiam a representação da deusa Meret, a deusa das danças e das festividades, e os sacerdotes assumiam a representação de Hapi, deus da fecundidade e das cheias do Nilo.

É importante ressaltar que nestes rituais cada sacerdote transava apenas com a sua parceira.

Era comum o uso de máscaras (com cabeças de animais representando os aspectos relacionados ao ritual/deus que estava sendo realizado), o que mais tarde dará origem ao Baile de Máscaras (que secretamente abrigavam Hieros Gamos) e posteriormente ainda os Bailes de Carnaval. Após as festividades, havia dança, celebrações e sexo não-ritualístico/hedonista.

Estas sacerdotisas eram chamadas de Meretrizes, nome que mais tarde foi deturpado pela Igreja Católica.

Do lado complementar das Meretrizes estavam as Virgens Vestais, que eram virgens que trabalhavam um tipo diferente de energia e eram consideradas as Protetoras do Fogo Sagrado. Elas existem desde o Egito mas ficaram mesmo conhecidas no período grego e romano. Falarei sobre elas daqui a pouco.

Paralelamente aos ritos egípcios, existiam rituais sexuais ligeiramente diferentes na Índia, mas baseados nos mesmos princípios de união dos chakras para despertar a kundalini.

Tantra

O principal ritual de sexo tântrico é chamado de Maithuna. Neste ponto, existem 3 vertentes do Tantra: o Caminho da mão esquerda, que prega a realização destes rituais com estranhos, para atingir um máximo de erotização, voltado para o prazer e que deu origem a livros e textos como o Kama-Sutra, o Caminho da mão direita, que prega que o Maithuna deve ser feito apenas com sua companheira, o que gera uma intimidade maior e uma energia muito maior no ritual e finalmente o Caminho do Meio (meu favorito) que prega um meio termo: rituais sexuais para serem desenvolvidos com uma parceira, mas não excluindo a participação de amigas ou conhecidas no processo.

Rituais Tântricos

Ao contrário da ritualística egípcia, que é extremamente rígida em relação a escolha dos parceiros, as festas tântricas eram basicamente hedonistas (voltadas para o desenvolvimento do ser humano através do prazer e felicidade), podendo haver troca de parceiros (caminhos central e da mão esquerda somente), mais de uma parceira/parceiro em uma transa, etc. As palavras chaves nestas festas são o respeito entre todos os participantes e a consensualidade. Pode-se dizer que estes grupos mantiveram-se sempre de maneira secreta em praticamente todas as sociedades, até os dias de hoje nas casas de swing (ou “troca de casais”, como a mídia adora colocar, dando a falsa impressão que as mulheres nestes locais nada mais são do que “moedas de troca” quando uma idéia melhor seria “compartilhar” – É… eu sou muito chato com os termos corretos, porque palavras têm poder). Hoje muito do conceito destas festas foi distorcido e estragado (com direito até a pessoas que contratam garotas de programa para montar casais falsos e participar das putarias), embora dentro deste universo existam ainda grupos que agem como verdadeiras Sociedades Secretas, com regras de conduta muito rígidas e mantém as idéias originais das FESTAS HEDONISTAS com o respeito e a seriedade que elas deveriam ter.

Grécia e Roma

O culto a Ísis e Osíris migrou do Antigo Egito para a Grécia, onde Toth tornou-se Hermes e os misterios de Osíris tornaram-se o culto a Dionísio (Dyonisus).

Antes de mais nada, quem era Dionísio? Nascido de Zeus e Perséfone, Dionísio atraiu a fúria de Hera, que enviou os titãs para mata-lo. Zeus o protegeu enviando raios e trovões para despedaçar os titãs, mas quando conseguiu derrota-los, sobrou apenas o coração de Dionísio. Zeus colocou seu coração no ventre de Semele, uma de suas sacerdotisas, que se tornou sua segunda mãe… portanto Dionísio era conhecido como o “nascido duas vezes”. Curioso não?

Novamente temos o culto a morte e ressurreição de Osíris na iniciação e os rituais que demonstravam claramente a vida após a morte. Interessante notar que Semele era uma sacerdotisa do culto a Zeus, e portanto uma virgem vestal. Vocês perceberão que ao longo da história, muitos iniciados nasceram de “virgens” (cujo termo possuía o significado real de “espiritualmente pura”). A título de curiosidade, Hórus, Rá, Zoroastro, Krishna, Platão, Apolônio, Pitágoras, Esculápio e aquele outro cara famoso na Bíblia também nasceram de “virgens”.

Os cultos solares eram mais populares em cidades como Esparta, cujos exércitos voltados para o aperfeiçoamento do corpo e da mente usavam os treinamentos físicos desenvolvidos pelos Guardiões do Templo, incluindo muitos ritos de iniciação (especialmente um dos mais importantes, que é mostrado no filme/HQ “300 de Esparta”, quando Leônidas precisa, quando jovem, enfrentar um período de tempo no deserto/montanha e matar um lobo com as próprias mãos, trazendo sua pele para comprovar o feito de coragem). Mais tarde falaremos novamente sobre capas vermelhas nos celtas.

As reuniões destes grupos recebiam o nome de Orgion (palavra em grego que significa “ritual secreto”) e eram presididas pelo Orgiophanta. Da latinização surgiu a palavra Orgia, e nem preciso dizer o que aconteceu com o significado desta palavra.

Em 180 AC, o senado editou o “Senatus consultum de Bacchanalibus” estabelecendo regras claras para a realização destas festividades e ritos. Desnecessário dizer que os cultos secretos continuaram, apenas caíram na clandestinidade dentro das Ordens Secretas. Os Hieros Gamos continuaram ocorrendo, com a latinização dos deuses envolvidos.

As principais festas aconteciam nos Solstícios e Equinócios, especialmente o Sol Invictus (quem assistiu aquele filme “de Olhos bem fechados” pode ver um ritual de Hieros Gamos moderno, ocorrendo justamente no Natal/Dies Natalis Solis Invicti… quer dizer, uma pequena parte dele).

As Vestais

Além dos cultos solar e lunar, existiam também as Vestais (sacerdos vestalis) que eram as sacerdotisas da deusa Vesta e encarregadas de manter aceso o Fogo Sagrado de Vesta. Este fogo era o santuário mais importante de cada cidade romana e deixar uma chama destas apagar era passível de pena de morte. Caso uma chama se apagasse, os sacerdotes precisavam acender uma tocha em um templo vestal em uma cidade próxima e trazer este fogo sagrado até o altar.

Se você pensou em “tocha olímpica”, acertou… é a origem da tocha. Agora algo que você não sabia: A origem sagrada deste fogo remonta ao fogo que Prometeu roubou dos deuses e que lhe custou o castigo eterno.

As Vestais tinham de ser virgens, pois a energia e os chakras delas vibram e podem ser trabalhados de maneira diferente. Os ocultistas chamam isto de Chastitas, de onde vem a palavra castidade. Na rosacruz chamam estas meninas de columbas e elas são responsáveis por algumas das partes mais bonitas da ritualística.

A Chastitas não precisa envolver a falta de amor. Aliás ele desenvolve nas sacerdotisas/sacerdotes que escolhem este caminho a virtude do Ágape, ou amor pela humanidade. O iniciado Platão foi um dos que mais estudou este tipo de ritualística, de onde se originou o termo “amor platônico”.
Sócrates estudou este processo e desenvolveu o chamado Chastitas Pederastia, que é uma relação de amor casto entre um jovem e um adulto do mesmo sexo (normalmente um guerreiro mais velho e o aprendiz de soldado, especialmente nos exércitos gregos). Mas este “amor” a que ele estava se referindo não era o amor homoerótico (que incluía sexo), mas sim o amor fraternal de um Mestre de Guilda para com o Aprendiz. Para tentar traçar um paralelo, pode-se pensar na relação entre o Batman/Robin, o sr. Miagui/Daniel-san e jedi/padawan.

A Igreja deturpou a palavra “pederasta” como sinônimo pejorativo para homossexual. Disto seguem aquelas lendas absurdas que os soldados gregos eram gays. Também foi uma das acusações mentirosas que a Inquisição usou contra os Templários, já que esta tradição da pederastia se estendeu para o conceito de Cavaleiro/escudeiro ou Mestre/aprendiz.

A Castidade funciona através de uma alquimia diferente, transformando o que seria o desejo carnal e sexual em uma energia espiritual através do desenvolvimento dos chakras superiores e do controle dos chakras inferiores. Exemplos deste tipo de iluminação incluem os monges budistas, monges shaolins, os padres da Igreja, algumas santas e outros eremitas da literatura religiosa e ocultista.

(tá… essa dos coroinhas foi brincadeira… )

Bom… o texto está ficando enorme e eu ainda estou na metade… semana que vem a gente continua com os Celtas, Bruxarias, os “sacrifícios de virgens” inventados pela Igreja.

#Chakras #HierosGamos

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/hieros-gamos-e-magia-sexual

Palestra de Astrologia Hermética

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Bienal do Livro

De 14 a 24 de Agosto, no Pavilhão do Anhembi.

Lançamento da Enciclopédia de Mitologia dia 16 (sábado)

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#Palestras

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/palestra-de-astrologia-herm%C3%A9tica

Física Quântica e a Arca da Aliança – parte I

Eu juro pelos deuses que este vai ser o último post envolvendo eletromagnetismo e universos paralelos. Semana que vem vamos para a Arca, a Kabbalah, os dez Mandamentos e o Templo de Salomão.

Antes de começarmos, eu queria sugerir este documentário da BBC (legendado) justamente sobre física quântica e universos paralelos. Primeiro vou deixar os cientistas falarem, depois dou a versão ocultista.

Como todos aqui já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS. Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons.

A física de hoje tem uma espécie de tabela que contém todas as partículas elementares: São seis tipos de quark (os tijolos dos prótons e nêutrons, que constituem basicamente tudo o que você enxerga), seis “léptons” (elétrons, neutrinos e mais quatro primos próximos deles) e 4 partículas “fantasmas”, sem peso nenhum, feitas de energia pura. Elas são os “bósons” – os tijolos das forças da natureza. A mais notória é o fóton, o tijolo (ou bóson, se você preferir) da força eletromagnética.

Os fótons que correm por aí são chamados de “luz” ou até mesmo de “sinal de celular” – duas manifestações da força eletromagnética, ainda que bem distintas. As outras partículas de energia pura são os glúons, os elementos que mantém os quarks “colados” (glued) uns aos outros. Temos também os “bósons da força nuclear fraca”, conhecidos como bóson W e bóson Z.

Fechando o grupo das partículas elementares, vem a mais curiosa delas: o Bóson de Higgs. Ele entra como uma ferramenta para explicar porque existem partículas “fantasmas”, sem massa, e “concretas”, com massa. A ideia é que, na verdade, todas as partículas seriam fantasmas (para os Ocultistas, o restante da Árvore da Vida fora Malkuth). Mas algumas deixariam para trás seu estado fantasmagórico ao interagirem com o oceano de bósons de Higgs que permeia o Universo – a ideia foi do físico Peter Higgs, que acabou batizando a coisa. Pronto. Tudo explicado. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.

(sim, o termo foi usado errôneamente por Kardec e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua idéia inicial fora dos círculos iniciáticos, mas isso é assunto para quando chegarmos no século XIX).

Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.

Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.

Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça.

Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal.

E nós temos o que chamamos de “realidade”.

Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.

Estas variações se devem à variação da freqüência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.

Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.

Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:

– Raios Cósmicos

– Raios Gama

– Raios X

– Ultravioleta

– O espectro de cores visíveis

– Infravermelho

– Calor

– Micro-ondas

– Ondas de rádio

– Ultra-sons

– Ondas sonoras

– Odores

– Sabores

– Infra-sons

– Matéria

H. Spencer Lewis, Imperator da AMORC, chegou a construir um aparelho que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas.

Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as freqüências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reis e nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma freqüência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a freqüência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

O número mágico 7

Dentro de uma oitava, na música existem sempre 7 graduações, repetidas em um ritmo cada vez mais grave e cada vez mais agudo… dó ré mi fá sol lá si e o dó da oitava seguinte… ou sete cores no arco-íris, sete tons básicos de perfume, sete temperos básicos e assim por diante. Claro que dentro destas 7 notas básicas existem uma infinidade de sub-tons, sub-cores e sub-cheiros, formando todo o multiverso que conhecemos.

Quem quiser brincar, há um simulador de piano para baixar neste SITE.

O mundo Invisível

Como eu disse acima, estamos estudando a projeção de N dimensões em nossas 3 dimensões físicas. E estas vibrações se sobrepõem e se combinam. Um exemplo prático é que o mesmo dó quando tocado por um piano, violino, violão, bateria, saxofone, etc. são bastante diferentes, apesar de serem perfeitamente identificados como dó.

Conforme eu tinha explicado no post do O Grande Computador Celeste – parte I, existem dimensões fora do que chamamos “plano material”. Traduzindo para uma linguagem científica:

Quando falamos de sons, existem os infrasons, a faixa de sons audíveis e os ultrassons. Quando falamos de cores, temos o infravermelho, a faixa de cores visíveis e o ultravioleta, Quando falamos de cheiros, existem os cheiros que não conseguimos sentir, a faixa de cheiros humana e os ferormônios. E quando falamos de matéria, temos a escala tangível de densidades e as faixas que não conseguimos detectar AINDA. São nestas faixas que ficam os “fantasmas”, “sonhos”, “pensamentos”, “construtos astrais”, “emoções” e afins. Acreditem, assim como os cientistas ortodoxos descobriram o infravermelho, ultravioleta, infrasom e o ultrassom, é apenas uma questão de tempo até existirem aparelhos capazes de detectar estas outras dimensões materiais.

O visível e o Invisível

Estas faixas de vibração de matéria às vezes se sobrepõem. É possível interferir nestes campos eletromagnéticos sutis através de ondas mentais ou emocionais. É o que as religiões espiritualistas chamam de médiuns (aquele que é mediador). Da mesma maneira que perfumistas conseguem identificar cheiros que não conseguimos, estas pessoas enxergam vibrações que não somos capazes de enxergar, ou escutam vozes que não escutamos, ou sentem cheiros que não estão no plano físico. Boa parte destas pessoas, por pura ignorância, são taxados de “loucos” ou “esquizofrênicos”. Da mesma forma, entidades que estejam nestas outras faixas de vibração conseguem, mediante esforço mental, afetar o plano material (os chamados “poltergeists”, “ouijas”, “jogo do copo”, “mesas girantes”, “possessão” e outros fenômenos parapsíquicos). Da mesma forma os ocultistas conseguem aprisionar espíritos em círculos, praticar exorcismos, traçar círculos de proteção ou limpar as energias de algum local.

Se vocês quiserem, peçam nos comentários que eu faço um post “padre Quevedo” explicando racionalmente como funcionam os principais fenômenos “sobrenaturais” envolvendo fantasmas do ponto de vista eletromagnético.

A explicação sobre faixas de freqüência vibratória demonstra facilmente que praticamente TODAS as histórias de assombrações, fantasmas e poltergeists nada possuem de sobrenatural, sendo apenas manifestações energéticas de planos sobrepostos. Claro que, obviamente, existe uma quantidade ABSURDAMENTE ENORME de charlatões ou embusteiros neste meio, como o John Edward, por exemplo. Mas se por acaso alguma pessoa de sua confiança (sua mãe, ou tia, ou avô) tiver alguma história “sobrenatural” para contar, especialmente se ele tiver planetas do seu mapa astral no signo de Peixes, pense duas vezes antes de achar que ele está louco.

Muita gente não gosta de estudar estes fenômenos porque os profanos adoram misturar “mundo espiritual” com “religião”. Quem não gostar da parte religiosa destes estudos (e eu sou um deles), procure pela internet por “espiritualismo laico” ou “Rosacruz Áurea” e você vai encontrar pessoas que estudam estes fenômenos totalmente desvencilhados de religião. Alguns até mesmo são ateus!

E, da mesma maneira, cores, sons, cheiros, texturas e principalmente música podem afetar nossos estados mentais e emocionais, pois suas vibrações interferem nas vibrações sutis de nossos pensamentos e emoções (é o velho truque de pintar as paredes das fastfoods de vermelho e amarelo para despertar o apetite). Estudamos este tipo de coisa na SEMIÓTICA e em MENSAGENS SUBLIMINARES. Nos rituais de magia cerimonial, estes fatores são fundamentais para harmonizar as freqüências mentais desejadas para cara tipo de operação mágica (vou falar mais sobre isso quando falar de xamanismo).

E onde diabos entram os chakras?

Calma, crianças… já vamos chegar lá… antes vamos falar de magnetismo. A Terra, além de gerar um campo eletromagnético que todo mundo já aprendeu na escola, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força (todo mundo já fez a brincadeira da LIMALHA DE FERRO na escola, certo?), na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY conforme já expliquei na outra coluna.

Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.

E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.

Os chakras são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas N dimensões metafísicas).

Os chakras são em número de 7 (mas você já não está mais surpreso com isso, certo?) e estão associados a cores, sons, cheiros e tudo mais na nossa escala.

Como este texto já ficou enorme, semana que vem finalizamos os Chakras. Já sabemos o que eles são, mas para que servem?

#Chakras #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-e-a-arca-da-alian%C3%A7a-parte-i