A Data de Consagração do HKT 1.5

HKT15-consagracao

Não é novidade nenhuma que todo o projeto do Teoria da Conspiração está sempre amparado e organizado pelos Guias Espirituais que trabalham junto à nossa Loja Maçônica e aos Terreiros irmãos do TdC. Com o HKT não poderia ter sido diferente. O HKT 1 (Hermetic Kabbalah Tarot) foi um projeto finalizado em abril de 2013, com cerca de 350 decks de tarot feitos com todas as correspondências possíveis da Kabbalah Hermética. Depois de quase 3 anos, recebemos o pedido para fazer mais uma impressão deste deck. Tínhamos uma data planejada (escolhida por mim e pelo Grola) para consagrar na Janela de Escorpião e tudo corria conforme o plano, até que diversos pequenos problemas e atrasos começaram a acontecer… fornecedores atrasaram, a fábrica teve de parar alguns dias para cumprir um pedido de emergência e perdemos a data. Quando fui perguntar o que estava acontecendo, o caveira apenas disso “confia, filho“. Atrasamos para o Simpósio de Hermetismo e dezembro chegou. Quando retornei de Salvador, tendo feito as entregas que eles pediram, nada do tarot sair da fábrica (e o pessoal já fazendo os depósitos, pois havíamos prometido o deck para o natal). Fui falar com o Caveira e, de novo, ouvi o “confia, filho“. Já estava quase virando ateu de novo quando o pessoal da fábrica ligou e passou a data de entrega do HKT…

Fui olhar a Data da nova consagração e tomei um susto. É um Portal muito mais profundo e intenso do que os portais de consagração normal. Geralmente utilizamos Sol, Lua e Ascendente para calcular estas consagrações, mas os Guias preferiram um Portal que utilizasse Lua, PLUTÃO e Ascendente para a consagração. Assim, temos Malkuth, Yesod e Daath alinhados na energia mais militar do Zodíaco (Capricórnio)! E isso é só o começo…

Com o ascendente, Lua e Plutão em Capricórnio, o HKT 1.5 é um “Tarot de Trabalho“, nas próprias palavras do Caveira. “Ele não foi feito para leituras do dia-a-dia ou para tirar a sorte, mas para ser usado diretamente no altar Pessoal dos Magos, como uma ferramenta de defesa e proteção. Sol e Saturno estão em Sagitário, pois este Tarot também é uma ferramenta de estudos e pesquisa; Júpiter em Virgem para que as leituras sejam precisas e perfeitas; Vênus em Escorpião para fixar uma conexão com o Emocional Profundo e finalmente, Marte em Libra para que seja utilizado em prol da Justiça. A cereja do bolo é ter Netuno em Peixes, a melhor conexão com o espiritual possível“. Como podem ver, assim como o HKT 1, esta ferramenta não é apenas um deck de tarot, mas chaves para quem já está na Senda há algum tempo ou alguém que deseja seguir pelo Caminho do Hermetismo com seriedade.

Quem já preencheu a lista de reservas pode ficar tranquilo. Vou enviar um email de confirmação ainda hoje. Se você quiser comprar o HKT 1.5, preencha o Formulário de Reserva (ainda tem uns 50 disponíveis). Dia 14 começam a ser enviados para quem já reservou e comprou.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-data-de-consagra%C3%A7%C3%A3o-do-hkt-1-5

Mozart, O Grande Arquiteto da Música

Em 5 de dezembro de 1784 era proposto o nome de Wolfgang Amadeus Mozart à Loja Maçônica “A Beneficência”. Entretanto, analisando o teor esotérico da sua obra, nota-se que Mozart era ligado a egrégora maçônica muito antes do seu ingresso na fraternidade. Aos 11 anos, Mozart musicou o poema maçônico “Andie Freude“. Aos 16, compôs uma ária para o hino ritual “Oh heiliges Band“. E aos 17, compôs o drama maçônico “Thamos, König in Ägypten”.

Mozart escreveu aproximadamente 30 obras destinadas exclusivamente à maçonaria. Dedicou à congregação cantatas com textos que falam em igualdade entre seres humanos, seres livres de jugos impostos por determinadas religiões, melodias compostas para atos solenes, para acompanhar os ritos e até mesmo concertos beneficentes abertos ao público.

É interessante o fato que Mozart não encontrava incongruências entre a Maçonaria e a igreja. Para ele, ambos os sistemas se complementavam, na Maçonaria ele faria a busca pelo autoconhecimento, a transformação do chumbo do Ego no ouro da Essência, no catolicismo reconheceu a busca do aperfeiçoamento espiritual, o perdão dos pecados, e a consolidação da redenção na vida após a morte.

Óperas

A iniciação era o centro do pensamento mozartiano. Suas obras refletem os aspectos mais profundos da Maçonaria e da via alquímica, porém imperceptível ao grande público. Suas óperas foram concebidas como verdadeiros rituais, possuindo vários níveis de percepção e significado.

“Descobrimos o mistério: não há nada a acrescentar.” (As Bodas de Fígaro ato II, cena 2)

Le Nozze di Figaro (As Bodas de Fígaro), ópera dividida em três atos, tem como tema a Igualdade, ela representa a jornada do Aprendiz, Fígaro. Há também alusões ao casamento alquímico, sagrada geometria, enfim uma obra de várias camadas.

“Não se alimenta de alimentos mortais aquele que se alimenta de alimentos celestes” (Don Giovanni ato II, cena 15)

Don Giovanni tem como tema a Liberdade e trata do drama vivido pelo companheiro em busca do grau de Mestre. O próprio Mozart confirmou o caráter iniciático desta obra. Don Giovanni representa o companheiro, o Comendador a encarnação do Mestre-de-Obras Hiram, Leporello o Primeiro Vigilante, isso se descrevermos apenas os principais. Ao longo de todo o ritual, Leporello fará a formação de Don Giovanni e o levará na direção das provas até ser engolido pela terra.

Cosi fan Tutte (Todas elas são assim), aparentemente representa o comportamento das mulheres, mas Mozart a concebeu pensando nas Lojas. Todas elas agem de maneira ritualística se desejam viver a tradição iniciática. Sob a óptica da alquimia, Cosi fan Tutte aborda o segredo do pilar da Sabedoria. Don Alfonso, detentor dos segredos, representa o Venerável Mestre. Ao atravessar a morte alquímica sob a conduta do Venerável Alfonso, os dois casais atingem a verdade do amor autêntico, em outras palavras, a Grande Obra.

“Se a virtude e a Justiça espalharem a glória pelo caminho dos Grandes, então a Terra será um reino celeste, e os mortais, semelhantes aos deuses.” (A Flauta Mágica, ato I, cena 19)

Die Zauberflöte (A Flauta Mágica), tem como tema a Fraternidade, com o simbolismo muito mais explícito que as anteriores, é uma das obras mais ricas em conteúdo iniciático da história da música, não por acaso o filósofo e dramaturgo alemão Johann Wolfgang Goethe afirmou: “É suficiente que a multidão tenha prazer em ver o espetáculo; mas, ao mesmo tempo, seu significado elevado não vai escapar aos iniciados”.

A flauta sintetiza todo o simbolismo iniciático. No decorrer da ópera Pamina diz que ela foi esculpida em madeira numa noite de tempestade (água e escuridão) repleta de sons de trovões (terra) e de relâmpagos (fogo), e a própria flauta representando o elemento ar. Maçonaria, Hermetismo, Rosacrucianismo, Astrologia, Magia, Tarot,  Kabbalah, Mitologia, está tudo lá. E como vocês já perceberam, dá pra fazer um post pra cada ópera, e desta eu já fiz AQUI.

“Todos os esforços que fizemos para conseguir expressar a profundidade das coisas se tornaram inúteis depois do aparecimento de Mozart.” (Goethe)

A Gruta

Mozart era mais inclinado aos elementos místicos da Maçonaria do que o seu racionalismo ético, e sua música procurava refletir esse espírito místico. Naquela época houve o surgimento de interesse em ritos iniciáticos do Antigo Egito e a introdução do simbolismo egípcio em alguns rituais maçônicos. A Loja de Mozart praticava a “Estrita Observância”, um rito que dava atenção às influências dos Cavaleiros Templários, sendo descrita como uma mistura de “simbolismo maçônico, práticas alquímicas e tradições rosacruzes.

Em 1791, ano da sua morte, Mozart decide fundar uma nova Ordem iniciática, a qual iria se chamar “Gruta”. Como é demonstrado na ópera-ritual “A Flauta Mágica” a Gruta seria uma ordem “celestial”, permitindo a iniciação feminina com rituais inspirados na tradição dos mistérios egípcios. Entretanto, poucos sabiam dessa intenção de Mozart, como revelou sua esposa Constanze numa carta “A respeito da Ordem ou Sociedade denominada Gruta, que ele queria criar”, escreveu ela, “não posso dar maiores explicações. O antigo clarinetista da corte, Stadler, que redigiu o resto dos estatutos, poderia fazê-lo, mas ele confessa que tem medo, pois sabe que as Ordens e as sociedades secretas são odiadas.”

Última Obra

Curiosamente a última obra terminada por Mozart, anotada no seu catálogo, foi uma pequena cantata maçônica intitulada “Laut verkünde unsre Freude” (Em alta voz anuncia nossa Alegria). Finalizada no dia 15 de novembro de 1791 à apenas três semanas do dia da sua morte (05 de dezembro), o espírito de despedida ressoa por estas melodias. Mozart dirigiu a cantata pessoalmente em sua Loja, foi a sua última aparição pública.

“Em alta voz anuncia nossa alegria

O alegre soar dos instrumentos.

O coração de cada Irmão sente

O eco destes muros.

Portanto, consagremos este lugar,

Pela cadeia de ouro da fraternidade,

E com verdadeira humildade de coração,

Hoje, o nosso Templo.”

(Trecho da letra de “Laut verkünde unsre Freude”)

Referências:

Tetralogia: Mozart, o grande mago, Christian Jacq

A Flauta Mágica, Ópera maçônica de Jacques Chailley

Música e Simbolismo de Roger J.V. Cotte

Mozart e a Música Maçônica, SCA.

Links
A Flauta Mágica e a Kabbalah
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Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/mozart-o-grande-arquiteto-da-m%C3%BAsica

KALI YUGA – A época em que vivemos

Como escreveu Alain Daniélou em seu livro “Shiva e Dioniso”, que tomei como base para esse texto: “A evolução do mundo é submetida a ciclos. Cada um desses dividido em quatro períodos denominados yugas. Essa divisão das idades do mundo era conhecido por todo mundo antigo”.

Existem muitas contradições sobre o início e a duração desses ciclos e não vou me prender a essa questão.

Apenas os últimos acontecimentos me fizeram lembrar do período que a Terra atravessa.

Kali Yuga (Sânscrito: कलियुग) “Idade do Vício” também denominada a “Idade de Ferro” e “Idade dos Conflitos” é a última das quatro etapas que o mundo atravessa ciclicamente; E ONDE NÓS ESTAMOS AGORA!!! E onde a humanidade trabalha para a sua própria destruição.

Escrituras Antigas geralmente apresentam a Kali Yuga como uma era de crescente degradação humana, cultural, social, ambiental e espiritual, onde a desordem no equilíbrio natural vai aumentando num ritmo cada vez mais acelerado, sendo simbolicamente referida como Idade das Trevas.

A supremacia do homem sobre o mundo terrestre e a destruição gradual por ele das outras espécies vivas provocam a vingança do deus, manifestada pela loucura que inspira àqueles que se opõem a ele, loucura muito evidente no comportamento da humanidade moderna, formada por massas inconscientes conduzidas por dirigentes irresponsáveis e maléficos”. (A. Daniélou)

Alguns textos antigos realmente previram as condições que agora existem no crepúsculo da Kali Yuga. Destes, os mais antigos são os Hindus.

“Mergulhados nos recônditos da ignorância e pensando: Somos pessoas sábias e instruídas; esses loucos, expostos a mil males, erram em aventuras como cegos conduzidos por um cego.” (Mundaka Upanishad)

Os homens serão atormentados pela inveja, irritáveis, sectários, indiferentes às consequências de seus atos. São ameaçados pela doença, pela fome, pelo medo e terríveis calamidades naturais. Seus desejos são mal orientados, seu saber utilizado para fins maléficos. São desonestos. Muitos perecerão. A classe dos nobres e dos agricultores declinam. A classe operária, durante a Idade de Kali, pretende governar… os chefes de estado são em sua maioria de origem inferior. São ditadores e tiranos.”

Matam-se os fetos e os heróis. Os trabalhadores querem assumir papéis intelectuais, os intelectuais o dos trabalhadores. Os ladrões tornam-se reis e os reis ladrões. As mulheres virtuosas são raras. A promiscuidade propaga-se. A estabilidade e o equilíbrio desaparecem. A terra não produz quase nada em certos lugares e muito em outros. Os poderosos apropriam-se do bem público e deixam de proteger o povo. Cientistas de origem inferior são honrados como brâmanes e entregam, a pessoas que não são dignas, os segredos perigosos das ciências. Os mestres aviltam-se vendendo o saber.”

 Os homens de bem retiram-se da vida pública. Comida já cozida é vendida em praça pública. Os sacramentos e a religião também estão à venda.”

A chuva é errática. Os comerciantes, desonestos. As pessoas que mendigam ou que procuram um emprego são cada vez mais numerosas. A linguagem é grosseira, a palavra não é mantida, a inveja é crescente. Pessoas sem moralidade pregam a virtude aos outros. A censura reina… associações criminosas formam-se nas cidades e nos países. Faltará água assim como alimentos. Os homens perderão o sentido dos valores”.

 Os ritos perecerão nas mãos de homens sem virtude. Pessoas praticando ritos transviados espalhar-se-ão por toda parte. Pessoas não qualificadas estudarão os textos sagrados e tornar-se-ão supostos peritos. Os homens matar-se-ão uns aos outros e matarão também as crianças, as mulheres e os animais. Os sábios serão condenados à morte”. (Linga Purâna)

Lembrem-se… são textos antigos… muito antigos. E é triste ver que eles acertaram em suas previsões.

Veremos no final da Idade de Ferro um fenômeno bem característico: o aparecimento de falsas religiões que, no dizer de Daniélou, afastam os homens de seu papel na criação e servem como desculpa para suas depredações… as religiões da cidade sobrepujam a religião da natureza.

A impertinência e o orgulho com que os “crentes” atribuem a “deus” seus preconceitos sociais, alimentares, sexuais, que, aliás, variam de uma região a outra, seriam cômicos se não resultassem inevitavelmente em formas de tirania, de caráter puramente temporal. A obrigação de conformar-se com crenças e modos de ação arbitrários é um meio de aviltar e submeter a personalidade do indivíduo, do qual todas as tiranias, sejam elas religiosas ou políticas, de direita ou de esquerda, sabem servir-se muito bem”. (Alain Daniélou em Shiva e Dioniso – A Religião da Natureza e do Eros)

Mas o Kali Yuga é também um período privilegiado, onde alguns podem alcançar a perfeição em curto tempo. E excelentes mestres continuarão a praticar os ritos corretos da maneira correta. Apesar de serem um tanto difícil de serem encontrados em meio a tanta falsidade…

Oliver St John, em seu excelente artigo The Aeon of Hormaku (publicado em Stella Tenebrae – Journal of Hermética Magick Volume One Number 2 (Ordo Astri)) diz que o solstício de 21/12/2012 viu “uma reificação na Terra das forças cósmicas de um Novo Aeon.” E de acordo com os escritos do falecido Kenneth Grant, o ano de 2012 foi de grande importância para os Iniciados.

Nas palavras de St John: “Com toda a probabilidade o mundo vai acordar na manhã seguinte após o solstício, 21 de dezembro de 2012, sem perceber quaisquer mudanças notáveis​​. Os trens vão funcionar na hora, o lixo será recolhido e cartões de Natal serão entregues. É duvidoso que os canais de televisão e estações de rádio transmitam notícias de uma nova Ordem Mundial,ou de uma intervenção extraterrestre. Profecia não é o mesmo que previsão, e não temos nenhuma ideia de qualquer resultado material, ou se de fato deve haver um. Kenneth Grant alertou aos adeptos mágicos que eles devem preparar-se, e isso é precisamente o que estamos fazendo. Trabalho mágico Hermético exige que o aspirante fique acordado, mesmo se desconsiderarmos as teorias completamente indefinidas, o conselho é ouvido”. (Oliver St John – Welcome to the Aeon of Hormaku,2012)

Como bem me disse um dos verdadeiros sábios de nossa era: “O fim da Kali Yuga é eminente, e uma nova corrente está varrendo em nossa direção, não sem seus perigos concomitantes…. A única coisa que você pode fazer é segurar seu chapéu, pois muito possivelmente poderá estar neste planeta quando a fase inicial da Mudança ocorrer”.

Afinal, a Manifestação de Nuit está em um fim.

SOCIEDADE LAMATRONIKA® 2013 – Todos os direitos reservados.

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Fonte: KALI YUGA – A época em que vivemos

Revisão final: Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/yoga-fire/kali-yuga-a-epoca-em-que-vivemos/

Linha do tempo histórica da comunidade vampyrica

Malcaius Davion

Este projeto foi iniciado na esperança de construir uma linha do tempo definitiva da Comunidade de Vampiros ao longo da história, esperamos obter e registrar qualquer informação das ações passadas da comunidade de Vampiros enquanto esperamos registrar quaisquer ações de mérito que virão.

1966 – Anne de Molay estabelece a “Ordem de Maidenfear”, sem dúvida a mais antiga “House” vampírica conhecida no mundo.

1976 – House Sahjaza formada em Nova York.

1985 – os membros fundadores da Casa Sahjaza, sob a orientação de Godess Rosemary formam a Sociedade Z/n.

1989 – O sigiloso; internacional, o Templo do Vampiro (ToV) é fundado.

1991 – O primeiro protótipo do The Vampire Codex é escrito por Michelle Bellanger para uso como texto instrucional da Casa Kheperu.

1993 – O Sanguinarium é fundado pelo Father Sebastian (Todd) van Houten.

1994 – Lançamento do “The vampire book” de Gordon Melton

1995 – A Sociedade Z/n encerra atividades.

Início de 1995 – Uma versão impressa especial do The Vampire Codex é publicada para selecionar estudantes em conjunto com a Sociedade Internacional de Vampiros.

Final de 1996 – The Black Veil é escrito por Father Sebastian (Todd) van Houten como um código de conduta para o primeiro Noir Haven de Gotham Halo, o Long Black Veil, e os membros do Clan SABRETOOTH.

Primavera de 1997 – Sanguinarius.org for Real Vampires é estabelecido como um site de suporte para todos que se consideram vampiros reais. www.sanguinarius.org/vampire.shtml

1997 – O Long Black Veil (LBV) começa a ser realizado no MOTHER na segunda quarta-feira de cada mês.

1997 – The Black Veil V1.0 lançado para a comunidade em geral, escrito pelo Padre Sebastian (Todd) van Houten, Esta versão inicial foi apresentada à comunidade real de vampiros então em formação, mas foi recebida em grande parte com críticas e rejeição por causa de seu seus conceitos e linguagem de rpg

Abril de 1999 – vampire-church.com registrado.

28 de julho de 1999 – Página de suporte de vampiros reais do SphynxCat vai ao ar

2000 – MOTHER fecha e o LBV é transferido para a boate True por 2 anos.

2000 – O Black Veil V2.0 “as 13 regras da comunidade” é lançado para a comunidade geral composta por Michelle Belanger da Casa Kheperu, Padre Sebastiaan (Todd) van Houten da Casa Sahjaza, e COVICA como um código de ética voluntário para vampiros na comunidade a seguir. O documento recebeu reações mistas mais uma vez devido à sua encenação como redação.

Outubro de 2000 – The Vampire Codex, edição Sanguinarium é publicado pela Sanguiarium Press. O Vampire Codex tem um impacto significativo na comunidade mundial de vampiros psíquicos, tornando-se o texto fundamental usado por inúmeras Casas, Ordens, Covens e Clãs. Influenciou os ensinamentos de grupos de vampiros nos Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental.

Julho de 2001 – Rules of Thumb é composto por Sarah Dorrance como uma lista de conselhos sensatos para membros que se juntam à comunidade

Outubro de 2003 – The Black Veil v3.0 é criado e lançado para a comunidade, após uma revisão por representantes da Vampire Church, Bloodlines, Sanguinarium e indivíduos de muitas outras organizações independentes deu origem a uma segunda revisão do Black Veil. Esta versão foi lançada algumas semanas depois. Reduzido de treze e de volta para sete regras, o novo Black Veil foi simplificado para remover a linguagem pretensiosa e excessivamente “gótica” para mais uma vez aumentar seu apelo à comunidade em constante evolução. A ideia principal por trás dessa revisão final foi expressar, em linguagem clara e simples, a ética já inatamente valorizada pela maioria daquela comunidade.

2005 – A Atlanta Vampire Alliance (AVA) é formada como uma verdadeira casa de vampiros cobrindo a área de Atlanta

2005 – A New Orleans Vampire Association (NOVA) é fundada, foi estabelecida para fornecer suporte e estrutura para as subculturas de vampiros e outros parentes e para fornecer educação e caridade aos necessitados. www.neworleansvampireassociation.org/

2006 – É fundada a Suscitatio Enterprises, LLC. www.suscitatio.com/

Janeiro de 2006 –  Voices of the Vampiric Community (VVC)  é fundada para desenvolver relações amistosas entre as várias Casas, Covens, Ordens, organizações e líderes individuais da comunidade vampírica. www.veritasvosliberabit.com/vvc.html

Março de 2006 – A Vampire & Energy Work Research Survey (VEWRS) é divulgada ao público, 955 membros da comunidade respondem.

Agosto de 2006 – A The Advanced Vampirism & Energy Work Research Survey (AVEWRS) é divulgada ao público, 515 membros da comunidade respondem.

23 de junho de 2007 – Os primeiros resultados das pesquisas VEWRS e AVEWRS são divulgados com muitos gráficos de pizza e gráficos fornecidos para interpretação dos dados.

Julho de 2007 – O site da comunidade de vampiros Sanguinox fica offline devido a custos financeiros e problemas entre o proprietário e os moderadores.

2008 – O Vampire Community News (VCN) é lançado www.facebook.com/groups/vampirecommunitynews

2009 – O Tucson Otherkin Community Group é fundado por Sagunarius como um grupo social e de apoio para vampiros, doadores, otherkin, therians e wiccanos

2010 – Real Vampire News é concebido e iniciado por John Reason. O objetivo é se tornar um recurso do tipo “jornal” para a comunidade online de vampiros reais.

2010 – A Atlanta Vampire Alliance e a Suscitatio LLC iniciam uma segunda série de estudos para complementar as pesquisas VEWR e AVEWR de 2006-2009. Esse esforço incluirá a coleta de exames e informações médicas.

Maio de 2011 – A South African Vampire Alliance (SAVA) é fundada como uma expressão formalizada da South African Vampire Community (SAVC) savampyrealliance.wordpress.com/

Julho de 2012 – Goddess Rosemary e Temple House Sahjaza divulgam a declaração intitulada “Taking back the night” de retorno aos modos cavalheirescos.

1 de outubro de 2012 – John Reason’s Real Vampire Life E-Zine inicia uma pesquisa de um ano sobre a subcultura de vampiros real intitulada “The Living Vampire – A social survey”, destinada a reunir informações sociais e demográficas sobre a subcultura.

8 de fevereiro de 2013 – o Sínodo publica The Official Black Veil (black veil v4.0), esta versão atualizada do documento de longa data que teve inúmeras revisões é declarada a versão final do documento a ser adotado pelo Ordo Strigoi vii e o sanguinário, e afirma-se ser a única versão agora aceita pelo autor original Padre Sebastian (Todd) van Houten. Encontrou pesada censura de muitos membros proeminentes da comunidade Vampira por sua exclusão de Sanguinários e seus tons excessivamente religiosos.

31 de setembro de 2013 – A pesquisa Real Vampire Life de John Reason, “The Living Vampire – A social survey” é concluida.

Setembro de 2013 – Goddess Rosemary e Temple House Sahjaza lançam ao público a versão grafica do “13 Nightside Commandments”

3 de novembro – I.C.E formado por anciãos da comunidade que querem ver mudanças para melhor trazidas para o OVC.

31 de setembro de 2013 – A pesquisa Real Vampire Life de John Reason, “The Living Vampire – A social survey”, conclui.

30 de dezembro de 2013 – Primeira publicação da primeira parte dos resultados de “The Living Vampire – A social survey” é publicada no E-Zine Real Vampire Life de John Reason ( realvampirenews.com)

Fonte: https://vchistoricalsociety.freeforums.net/thread/2/historical-timeline-vampire-community

Postagem original feita no https://mortesubita.net/vampirismo-e-licantropia/linha-do-tempo-historica-da-comunidade-vampyrica/

Linha do Tempo dos Vampiros

1407 – A palavra “upir” ,em suas primeiras aparições que mais tarde se tornaria “Vampiro” num documento que se refere ao príncipe russo como “Upir Lichy”.

1428 – Nasce o tão famoso Vlad Tepes, filho de Vlad Dracul.

1436 – Vlad Tepes se torna o príncipe da Wallachia e vai para Tirgoviste.

1442 – Vlad Tepes e seu pai são aprisionados pelos turcos.

1447 – Vlad Tepes (pai) é decapitado.

1448 – Vlad conquista por um breve tempo o trono da Wallachia, porém destronado se dirige à Moldávia, onde se torna amigo do príncipe Stefan.

1451 – Vlad e Stefan fogem para a Transilvânia.

1456 – Uma pessoa de nome John Hanyadi ajuda Vlad a ter o trono da Wallachia, mas Vladislav Dan é executado.

1458 – Aparece Mathias Corvinus que sucede a John Hanyadi como o rei da Hungria.

1459 – Massacre dos boiardos na Páscoa e a reconstrução do Castelo de Drácula. E Bucareste é estabelecida como o segundo centro de governo.

1460 – Ataque sobre a cidade de Brasov, Romênia.

1462 – Após a batalha no Castelo de Drácula, Vlad vai para a Transilvânia. E inicia um período de 13 anos na prisão.

1475 – As guerras de verão na Sérvia são contra os turcos e em novembro : Vlad retoma o trono da Wallachia.

1476 – Vlad é assassinado.

1560 – Nasce Elizabeth Bathory.

1610 – Bathory é presa por Ter matado centenas de pessoas e de ter nadado em seu sangue. Ela é julgada e condenada recebendo a sentença de prisão perpétua.

1614 – Elizabeth Bathory morre.

1645 – Leo Allatius escreve o 1° Tratado moderno sobre os Vampiros; “De graecorum hodie quirudam opinatio nabus”.

1657 – Fr. Françoise Richard associa o vampirismo à bruxaria quando escreve “Relation de ce s’est passé à Sant-Erini Isle de L’Archipel “.

1672 – Uma terrível onda de histeria varre Istra.

1679 – Philip Rohr escreve um texto alemão sobre Vampiros de título : “De Masticatione Mortuorum “.

1710 – A histeria do Vampiro varre a Prússia oriental.

1725 – A histeria do Vampiro volta à Prússia oriental.

1725/30 – A histeria do Vampiro continua na Hungria.

1725/32 – A onda da histeria do Vampiro na Sérvia austríaca produz os famosos casos de Peter Plogojo Witz e Arnold Paul (Paole).

1734 – A palavra vampyre entra para a língua inglesa traduzida de relatos alemães sobre as ondas de histeria vampírica européias.

1744 – O Cardeal Giuseppe Davanzati publica seu tratado Dissertazione sopre I Vampiri.

1746 – Dom Augustin Calmet publica seu tratado sobre os Vampiros, Dissertations sur les Apparitions des Anges, des Démons et des Espirits, et sur les revenants, et Vampires de Hundrie, de Bohême, de Moravie, et de Silésie.

1748 – É publicado o primeiro poema moderno de Vampiros, “Der Vampir”, por Heinrich August Ossenfelder.

1750 – Outra onda de histeria vampírica ocorre na Prússia oriental.

1756 – A histeria do Vampiro atinge o pico na Wallachia.

1772 – A histeria do Vampiro ocorre na Rússia.

1797 – Publicação do poema de Goethe “Bride of Corinth” (poema concernente ao Vampiro).

1780-1800 – Samuel Taylor Coleridge escreve “Christabel”, considerado hoje como o primeiro poema sobre Vampiros em inglês.

1800 – I Vampiri, ópera de Silvestro de Palma, estréia em Milão, Itália.

1801 – “Thalaba”, de Robert Southey, é o primeiro poema a mencionar a palavra Vampiro, em inglês.

1810 – Circulam no norte da Inglaterra relatos de ovelhas com a jugular cortada e o sangue drenado. Publicação de “The Vampyre”, de John Stagg, um dos primeiros poemas sobre Vampiros.

1813 – O poema de Lord Byron, “The Giaour”, inclui o encontro de um herói com um Vampiro.

1819 – The Vampyre, de John Polidori, a primeira história de Vampiros em inglês, é publicada na edição de abril do New Monthly magazine. John Keats compõe “The Lamia”, um poema calcado em antigas lendas gregas.

1820 – Lord Ruthwen ou Les Vampires, de Cyprien Berard, é publicado anonimamente em Paris, em 13 de junho; Le Vampire, a peça de Charles Nodier, estréia no Théâtre de la porte Saint-Martin, em Paris; agosto: The Vampire; or the Bridge of the Isles, uma tradução da peça de James R. Planché, estréia em Londres.

1829 – Março: a ópera de Heinrich Marshner, Der Vampyr, baseada na história de Nodier, estréia em Leipzig.

1841 – Alexey Tolstói publica seu conto, “Upyr”, quando morava em Paris. É a primeira história moderna sobre Vampiros escrita por um russo.

1847 – Nasce Bram Stoker. Começa a longa seriação de Varney the Vampire.

1851 – A última obra dramática de Alexandre Dumas, Le Vampire, estréia em Paris.

1854 – O caso do Vampiro na família Ray, de Jewett, Connecticut, é publicado nos jornais locais.

1872 – Sheridan Le Fanu escreve “Carmilla”. Vincenzo Verzeni, na Itália, é condenado por assassinar duas pessoas e por beber seu sangue.

1874 – Relatos de Ceven, na Irlanda, informam que ovelhas tiveram seus pescoços cortados e seu sangue drenado.

1888 – Editado o Land Beyond the Forest, de Emily Gerard. Vai se tornar a fonte principal de informações sobre a Transilvânia para o Drácula, de Bram Stoker.

1894 – O conto de H. G. Wells, “The Flowering of the Strange Orchid”, é o precursor das histórias de ficção científica sobre Vampiros.

1897 – Drácula, de Bram Stoker, é publicado em Londres. “The Vampire”, de Rudyard Kipling, se torna uma inspiração para a criação do Vampiro como um personagem estereotipado no palco e na tela.

1912 – The Secret of House N° 5, possivelmente o primeiro filme sobre Vampiros, é produzido na Grã-Bretanha.

1913 – É publicado Drácula’s Guest, de Stoker.

1920 – Drácula, o primeiro filme baseado no livro, é produzido na Rússia. Não há cópias.

1921 – Cineastas húngaros produzem uma versão de Drácula.

1922 – Nosferatu, um filme mudo alemão, é produzido pela prana Films, é a terceira tentativa de filmar Drácula.

1924 – A versão de Drácula para o palco, de Hamilton Deane, estréia em Derby. Fritz Haarmann, de Hanover, Alemanha, é preso, julgado e condenado por matar mais de vinte pessoas numa orgia criminal vampírica. Sherlock Holmes tem seu único encontro com um Vampiro em “The case of the Sussex Vampire”.

1927 – 14 de fevereiro: versão para o palco de Drácula estréia no Little Theater de Londres. Outubro: a versão americana de Drácula, estrelando Bela Lugosi, estréia no Fulton Theater de New York. Tod Browning dirige Lon Chaney em London After Midnight, o primeiro longa-metragem sobre Vampiros.
1928 – A primeira edição do influente trabalho de Montague Summers, The Vampire: His Kith and Kin, aparece na Inglaterra.

1929 – O segundo livro de Montague Summers, The Vampire in Europe, é publicado.

1931 – Janeiro: avant-première da versão espanhola Drácula. Fevereiro: versão americana para o cinema, Drácula, com Bela Lugosi, estréia no Roxy Theater, em New York. Peter Kürten, de Dusseldorf, Alemanha, é executado após ser julgado culpado de assassinar várias pessoas numa orgia vampírica.
1932 – Lançado o altamente aclamado filme Vampyr, dirigido por Carl Theodor Dreyer.

1936 – Lançado o filme Drácula’s Daughter, pela Universal Pictures.

1942 – “Asylum”, a primeira história sobre um Vampiro alienígena, de A. E. Van Vogt.

1943 – “Son of Dracula” (Universal Pictures) com Lon Chansey, Jr., como Drácula.

1944 – John Carradine interpreta Drácula pela primeira vez em Horror of Frankenstein.

1953 – Drakula Istanbula, um filme turco adaptado de Drácula, é lançado. Eerie N° 8 inclui a primeira história em quadrinhos adaptada de Drácula.

1954 – O código das histórias em quadrinhos bane os Vampiros. I Am Legend, de Richard Matheson, apresenta o vampirismo como uma doença que altera o corpo.

1956 – John Carradine interpreta Drácula na primeira adaptação para a televisão no programa Matinee Theater. Kyuketsuki Ga, o primeiro filme japonês sobre Vampiros, é lançado.

1957 – O primeiro filme italiano sobre Vampiros, “I Vampiri”, é lançado. O produtor americano Roger Corman faz o primeiro filme de ficção científicas sobre o Vampiro, “Not of This Earth”. “El Vampiro”, com German Robles, é o primeiro de uma série de filmes mexicanos sobre Vampiros.

1958 – A Hammer Films, da Grã-Bretanha, inicia uma nova onda de interesse pelos Vampiros com o seu primeiro filme Drácula, lançado nos Estados Unidos como The Horror of Drácula. O primeiro número de Famous Monsters of Filmland assina um novo interesse pelos filmes de Horror nos Estados Unidos. 1959 – “Plan 9 From Outer Space” é o último filme de Bela Lugosi.

1961 – “The Bad Flower” é a primeira adaptação coreana de Drácula.

1962 – Fundação da Count Drácula Society, em Los Angeles, por Donald Reed.

1964 – “Parque de juegos” é o primeiro filme sobre Vampiros produzido na Espanha. “The Munsters” e “A Família Addams”, duas comédias de horror com personagens vampíricos, abrem a temporada de outono na televisão.

1965 – Jeanne Youngson funda The Count Dracula Fan Club, The Munsters, baseado na série de TV do mesmo nome, é a primeira série de histórias em quadrinhos que destaca um personagem vampírico.

1966 – Dark Shadows estréia na rede ABC, na programação da tarde.

1967 – Abril: No episódio 210 de Dark Shadows, o Vampiro Barnabas Colins faz sua primeira aparição.

1969 – O primeiro número de Vampirella, a história em quadrinhos de maior duração até hoje, é lançado. Denholm Elliott faz o papel-título na série Drácula, produção televisiva da BBC. “Does Dracula Really Suck? (Drácula and the Boys)” é lançado como o primeiro filme a apresentar um Vampiro gay.

1970 – Christopher Lee estrela em “El Conde Drácula”, adaptação espanhola de Drácula. Sean Manchester funda the Vampire Reserarsh Society.

1971 – A Marvel Comics lança a primeira cópia de um livro sobre Vampiros pós-Código das histórias em quadrinhos, The Tomb of Drácula. Morbius, o Vampiro Vivo, é o primeiro novo personagem introduzido após a revisão do código que permitiu o reaparecimento de Vampiros em histórias de quadrinhos.
1972 – The Night Stalker, com Davis McGavin, se torna o filme de TV mais assistido até essa data. “Vampire Kung-Fu” é lançado em Hong Kong como o primeiro de uma série de filmes de artes marciais vampíricos. “In Search of Drácula”, de Raymond T. McNally e Radu Florescu, introduz Vlad, o Empalador, o Drácula histórico, ao mundo dos fãs do Vampiro contemporâneo. “A Dream of Drácula”, de Leonard Wolf, complementa o trabalho de McNally e de Florescu ao chamar atenção para a lenda do Vampiro. “True Vampire of History”, de Donald Glut, é a primeira tentativa de juntar as histórias de todas as figuras históricas de Vampiros. Stephen Kaplan funda The Vampire Research Center.

1973 – A versão Drácula, da Dan Curtis Productions, apresenta o ator Jack Palance num filme feito para a TV. “Vampires”, de Nancy Garden, inicia uma onda de literatura juvenil para crianças e jovens.

1975 – Fred Saberhagen propõe que seja Drácula mais como herói do que como vilão em “The Drácula Tape”. The world of Dark Shadows é fundada como a primeira fanzine Dark Shadows.

1976 – Publicação do livro Interview with Vampire, de Anne Rice. Stephen King é recomendado para o world Fantasy Award por seu romance Salem’s Lot. Shadowcon, a primeira convenção nacional Dark Shadows, é organizada pelos fãs de Dark Shadows.

1977 – Uma nova e dramática versão de Drácula estréia na Broadway, com frank Langella. Lois Jordan faz o papel principal em Count Drácula, uma versão de três horas do romance de Bram Stoker, na TV BBC. Martin V. Riccardo funda o Vampire Studies Society.

1978 – O livro Hotel Transylvania, de Chelsea Quinn Yarbro, junta-se aos volumes de Fred Saberhager e Anne Rice como um terceiro grande esforço para iniciar uma reavaliação do mito do Vampiro durante a década. Eric Held e Dorothy Nixon fundam o Vampire Information Exchange.

1979 – Baseado no sucesso da nova produção de Broadway, a Universal Pictures refilma Drácula (1979), com Frank Langella, A gravação pela banda Bauhaus de “Bela Lugosi’s Dead”, torna-se o primeiro sucesso do novo movimento de rock gótico. Shadowgram é fundada como uma fanzine Dark Shadows.

1980 – A Bran Stoker Society é fundada em Dublin, na Irlanda. Richard Chase, conhecido como o Drácula assassino de Sacramento, Califórnia, comete suicídio na prisão. A world Federation of Dark Shadows Clubs (atualmente Dark Shadows Official Fan Clubs) é fundada.

1983 – Na edição de dezembro de Dr. Strange, o ás ocultista da Marvel Comics mata todos os Vampiros do mundo, banindo-os assim das histórias em quadrinhos pelos seis anos seguintes. É fundado o Dark Shadows Festival para anfitriar a convenção anual de Dark Shadows.

1985 – Publicação do livro The Vampire Lestat, de Anne Rice, que alcança a lista dos best-sellers.

1989 – A derrubada do ditador romeno Nicolae Ceaucescu abre a Transilvânia para os fãs de Drácula . Nancy Collins ganha o Bram Stoker Award por seu romance Sunglasses After Dark.

1991 – Vampire: The Masquerade, o mais bem sucedido role-playing game, ou RPG, é lançado pela White Wolf.

1992 – Estréia Bram Stoker’s Drácula, dirigido por Francis Ford Coppola. Andrei Chikatilo, da Rússia, é condenado à morte após matar e vampirizar cerca de 55 pessoas.

1994 – A versão cinematográfica de “Interview with Vampire”, de Anne Rice, estréia com Tom Cruise no papel do Vampiro Lestat e Brad Pitt como o Vampiro Louis.

1997 – Inicio da série Buffy, a Caça-Vampiros

1998 – Filme, Blade, O Caçador de Vampiros

2008 – Inicio da Saga Crepúsculo The Twilight

2008 – Inicio da série True Blood

Postagem original feita no https://mortesubita.net/vampirismo-e-licantropia/linha-do-tempo-dos-vampiros/

Echelon: o sistema de espionagem mundial

Talvez você não saiba, mas tudo o que você fala pelo telefone ou transmite pela Internet é controla­do, em tempo integral, via satélite, pelo Sistema Echelon, uma sofisticada máquina cibernética de espionagem, cria­da e mantida pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, com a participação direta do Reino Unido, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia.

Com suas atividades iniciadas nos anos 80, o Echelon tem, como embrião histórico, o Pacto denominado Ukusa, firmado secretamente pela Grã-Bretanha e pelos EUA, no início da Guerra Fria.

Destinado à coleta e troca de informações, o Pacto Ukusa resultou, nos anos 70, na instalação de estações de rastrea­mento de mensagens enviadas desde e para a Terra por satélites das redes Intelsat (International Telecommunica­tions Satellite Organisation) e Inmarsat.

— Outros satélites de observação foram enviados ao es­paço para a escuta das ondas de rádio, de celulares e para o registro de mensagens de correios eletrônicos.

Além disto, já sob o guarda-chuva do Echelon, são cap­tadas as mensagens de telecomunicações, inclusive de ca­bos submarinos e da rede mundial de computadores, a lnternet. Em linguagem técnica, o objetivo dessa rede (ne­twork) é o de captar sinais de inteligência, conhecidos como sigint.

O segredo tecnológico do Echelon consiste na interco­necção de todos os sistemas de escuta. A massa de infor­mações é espetacular e, para ser tratada, requer uma tria­gem pelos serviços de espionagem dos países envolvidos, por meio de instrumentos da inteligência artificial.

“A chave da interpretação — afirma Nicky Hager; pes­quisador do tema — reside em poderosos computadores que perscrutam e analisam a massa de mensagens para delas extraírem aquelas que apresentam algum interesse. As estações de interceptação recebem milhões de mensa­gens destinadas às estações terrestres credenciadas e utili­zam computadores para decifrar as informações que con­têm endereços ou textos baseados em palavras-chaves pré-programadas”.

Estas palavras-chave resumem os alvos principais dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e de seus só­cios no Echelon. Integram os chamados “dicionários”, que são produzidos e trocados, sistematicamente, entre esses organismos. Entre essas palavras encontram-se, por exemplo, os nomes de Fidel Castro, Saddam Hussein e Hugo Chávez e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Incluem, também, expressões como terrorismo, guerrilha, narcotráfico e ajuda ao Terceiro Mundo.

O acesso a alguns desses “dicionários” só tornou-se possível graças à colaboração de ex-agentes — sobretudo australianos e neo-zelandeses — com pesquisadores liga­dos a ONGs defensoras das liberdades públicas e do direi­to à privacidade. Os megacomputadores da NSA são capazes de reco­nhecer automaticamente a identidade dos interlocutores, numa conversação telefônica.

Além de palavras-chave, o código do Echelon também inclui cifras-chave. 5.535 representa as comunicações diplomáticas japonesas; 8.182 indica a troca de tecnologias criptográficas. Os documentos resultantes das pesquisas recebem símbolos distintivos: Moray (secreto), Spoke (ul­tra-secreto), Gamma (interceptação de comunicações rus­sas, mesmo no pós-Guerra Fria).

O megapoder da NSA

A agência de inteligência norte-americana mais conhe­cida é a CIA. No entanto, de acordo com os pesquisadores nessa arca, a mais poderosa é a NSA. Ela possui, hoje, cer­ca de 20 mil funcionários em Fort Meade, seu quartel-ge­neral. São, principalmente, analistas de sistemas, engenhei­ros, físicos, matemáticos, linguistas, oficiais de segurança e administradores de empresas, entre outros especialistas de alto padrão.

A NSA foi criada em 1952 por meio de um decreto se­creto do presidente Harry Truman para cuidar de espionagem e contra-espionagem, dentro e fora dos Estados Unidos. Seu organograma (conhecido publicamente, pela primeira vez, em 18 de dezembro de 1998, graças à lei co­nhecida como Freedom Information Act), demonstra que seus serviços cobrem praticamente todo o universo das tecnologias da informação.

Com base nessa massa crítica, os EUA adiantaram-se no tempo para assegurar s???? ?o?ua hegemonia mundial no sé­culo 21. Em novembro de 1997, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea norte-americana fez palestra na Câmara de Representantes, em Washington e afirmou: “No primei­ro trimestre do próximo século, seremos capazes de locali­zar, seguir e mirar — praticamente em tempo real — qual­quer alvo importante em movimento, na superfície da Ter­ra

Ao refletir sobre o que chama de televigilância global, o filósofo e urbanista francês Paul Vinho afirma que o fenômeno histórico que leva à mundialização exige cada vez mais luz, cada vez mais iluminação. E assim que se desenvolve hoje uma televigilância global que não reco­nhece qualquer premissa ética ou diplomática. A atual glo­balização das atividades internacionais torna indispensá­vel uma visão ciclópica ou, mais precisamente, uma visão cyber-ótica… Com essa dominação do ponto de vista orbi­tal, o lançamento de uma infinidade de satélites de obser­vação tende a favorecer a visão globalitária. Para “dirigir” a vida, não mais se trata de observar o que acontece diante de si. A dimensão zenital prevalece, de longe ou mais alto, sobre a horizontal e não se trata de um assunto de pouca importância porque o “ponto de vista de Sirius” apaga toda perspectiva”. (em Le Monde Diplomatique, agosto de 1999, pgs.4e 5).

Confirmação Oficial do Parlamento Europeu

Em 18 de Maio de 2001, veio a conhecimento público o informe, elaborado pela Comissão Provisória, nomeada pelo Parlamento Europeu, para investigar o Echelon, em que confirmaram:

“A existência de um sistema global de interceptação das comunicações em que cooperam os Estados Unidos, o Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, já não pode ser colocado em dúvida.(…) O que resulta importante é que seu propósito é interceptar comunicações privadas e comerciais, e não comunicações militares.” (NAVARRO, 2001: 50)

Sem dúvida, mais do que um sistema de espionagem, este sistema é uma grave violação ao nosso direito de privacidade. Qualquer dia nem os sites de Internet escaparão à censura total. O relatório completo do parlamento europeu pode ser facilmente encontrado na internet.


O Brasil no Echelon

De forma totalmente extralegal, a NSA utilizou a rede Echelon para espionar todos os movimentos do Greenpe­ace por ocasião dos protestos contra os ensaios nucleares franceses, no Atol de Mururoa, no Pacífico Sul. O Brasil também participa da história secreta do siste­ma: por meio da rede, o governo norte-americano inter­ceptou as negociações entre o governo FHC, no primeiro mandato, e a empresa francesa Thomson, para a compra dos equipamentos de vigilância da Amazônia, através do Sivam.

Com base nos dados coletados, a Casa Branca e o com­plexo industrial estadunidense conseguiram derrubar Thomson e, finalmente, a empresa norte-americana Raytheon acabou ganhando a concorrência internacional. As comunicações dos países e dos cidadãos latino-ame­ricanos são processadas na estação de Sabana Seca, em Porto Rico. Na Inglaterra, o órgão governamental associa­do à NSA é a GCHQ (Britain’s Government Communica­tions Headquarters).

A maior base eletrônica de espionagem no mundo é a Field Station F83, da NSA e se situa em Menwith Hill, Yorkshire, nos EUA.

Lista de palavras buscadas pelo projeto Echelon

A lista de palavras pesquisadas pelo projeto Echelon é imensa e atualizada conforme a realidade geopolítica se altera. Abaixo uma lista aproximada de dezembro de 2008. Vale lembrar que a única forma conhecida de combater este sistema é a vulgarização dos unitermos de todas as formas, sites em e-mails possíveis.

Rewson, SAFE, Waihopai, INFOSEC, ASPIC, MI6, Information Security, SAI, Information Warfare, IW, IS, Privacy, Information Terrorism, Terrorism, Defensive Information, Defense Information Warfare, Offensive Information, Offensive Information Warfare, The Artful Dodger, NAIA, SAPM, ASU, ASTS, National Information Infrastructure, InfoSec, SAO, Reno, Compsec, JICS, Computer Terrorism, Firewalls, Secure Internet Connections, RSP, ISS, JDF, Ermes, Passwords, NAAP, DefCon V, RSO, Hackers, Encryption, ASWS, CUN, CISU, CUSI, M.A.R.E., MARE, UFO, IFO, Pacini, Angela, Espionage, USDOJ, NSA, CIA, S/Key, SSL, FBI, Secert Service, USSS, Defcon, Military, White House, Undercover, NCCS, Mayfly, PGP, SALDV, PEM, resta, RSA, Perl-RSA, MSNBC, bet, AOL, AOL TOS, CIS, CBOT, AIMSX, STARLAN, 3B2, BITNET, SAMU, COSMOS, DATTA, Furbys, E911, FCIC, HTCIA, IACIS, UT/RUS, JANET, ram, JICC, ReMOB, LEETAC, UTU, VNET, BRLO, SADCC, NSLEP, SACLANTCEN, FALN, 877, NAVELEXSYSSECENGCEN, BZ, CANSLO, CBNRC, CIDA, JAVA, rsta, Active X, Compsec 97, RENS, LLC, DERA, JIC, rip, rb, Wu, RDI, Mavricks, Baha’u’llah, BIOL, Meta-hackers, ^?, SADT, Steve Case, Tools, RECCEX, Telex, Aldergrove, OTAN, monarchist, NMIC, NIOG, IDB, MID/KL, NADIS, NMI, SEIDM, BNC, CNCIS, STEEPLEBUSH, RG, BSS, DDIS, mixmaster, BCCI, BRGE, Europol, SARL, Military Intelligence, JICA, Scully, recondo, Flame, Infowar, FRU, Bubba, Freeh, Archives, ISADC, CISSP, Sundevil, jack, Investigation, JOTS, ISACA, NCSA, ASVC, RRF, 1071, Bugs Bunny, Verisign, Secure, ASIO, Lebed, ICE, NRO, Lexis-Nexis, NSCT, SCIF, FLiR, JIC, bce, Lacrosse, Flashbangs, HRT, IRA, EODG, DIA, USCOI, CID, BOP, FINCEN, FLETC, NIJ, ACC, AFSPC, BMDO, site, SASSTIXS, NAVWAN, NRL, RL, NAVWCWPNS, NSWC, USAFA, AHPCRC, ARPA, SARD, LABLINK, USACIL, SAPT, USCG, NRC, ~, O, NSA/CSS, CDC, DOE, SAAM, FMS, HPCC, NTIS, SEL, USCODE, CISE, SIRC, CIM, ISN, DJC, LLNL, bemd, SGC, UNCPCJ, CFC, SABENA, DREO, CDA, SADRS, DRA, SHAPE, bird dog, SACLANT, BECCA, DCJFTF, HALO, SC, TA SAS, Lander, GSM, T Branch, AST, SAMCOMM, HAHO, FKS, 868, GCHQ, DITSA, SORT, AMEMB, NSG, HIC, EDI, benelux, SAS, SBS, SAW, UDT, EODC, GOE, DOE, SAMF, GEO, JRB, 3P-HV, Masuda, Forte, AT, GIGN, Exon Shell, radint, MB, CQB, TECS, CONUS, CTU, RCMP, GRU, SASR, GSG-9, 22nd SAS, GEOS, EADA, SART, BBE, STEP, Echelon, Dictionary, MD2, MD4, MDA, diwn, 747, ASIC, 777, RDI, 767, MI5, 737, MI6, 757, Kh-11, EODN, SHS, ^X, Shayet-13, SADMS, Spetznaz, Recce, 707, CIO, NOCS, Halcon, NSS, Duress, RAID, Uziel, wojo, Psyops, SASCOM, grom, NSIRL, D-11, DF, ZARK, SERT, VIP, ARC, S.E.T. Team, NSWG, MP5k, SATKA, DREC, DEVGRP, DSD, FDM, GRU, LRTS, SIGDEV, NACSI, MEU/SOC,PSAC, PTT, RFI, ZL31, SIGDASYS, TDM. SUKLO, Schengen, SUSLO, TELINT, fake, TEXTA. ELF, LF, MF, Mafia, JASSM, CALCM, TLAM, Wipeout, GII, SIW, MEII, C2W, Burns, Tomlinson, Ufologico Nazionale, Centro, CICAP, MIR, Belknap, Tac, rebels, BLU-97 A/B, 007, nowhere.ch, bronze, Rubin, Arnett, BLU, SIGS, VHF, Recon, peapod, PA598D28, Spall, dort, 50MZ, 11Emc Choe, SATCOMA, UHF, The Hague, SHF, ASIO, SASP, WANK, Colonel, domestic disruption, 5ESS, smuggle, Z-200, 15kg, DUVDEVAN, RFX, nitrate, OIR, Pretoria, M-14, enigma, Bletchley Park, Clandestine, NSO, nkvd, argus, afsatcom, CQB, NVD, Counter Terrorism Security, Enemy of the State, SARA, Rapid Reaction, JSOFC3IP, Corporate Security, 192.47.242.7, Baldwin, Wilma, ie.org, cospo.osis.gov, Police, Dateline, Tyrell, KMI, 1ee, Pod, 9705,  Samford Road, 20755-6000, sniper, PPS, ASIS, ASLET, TSCM, Security Consulting, M-x spook, Z-150T, Steak Knife, High Security, Security Evaluation, Electronic Surveillance, MI-17, ISR, NSAS, Counterterrorism, real, spies, IWO, eavesdropping, debugging, CCSS, interception, COCOT, NACSI, rhost, rhosts, ASO, SETA, Amherst, Broadside, Capricorn, NAVCM, Gamma, Gorizont, Guppy, NSS, rita, ISSO, submiss, ASDIC, .tc, 2EME REP, FID, 7NL SBS, tekka, captain, 226, .45, nonac, .li, Tony Poe, MJ-12, JASON, Society, Hmong, Majic, evil, zipgun, tax, bootleg, warez, TRV, ERV, rednoise, mindwar, nailbomb, VLF, ULF, Paperclip, Chatter, MKULTRA, MKDELTA,Bluebird, MKNAOMI, White Yankee, MKSEARCH, 355 ML, Adriatic, Goldman, Ionosphere, Mole, Keyhole, NABS, Kilderkin, Artichoke, Badger, Emerson, Tzvrif, SDIS, T2S2, STTC, DNR, NADDIS, NFLIS, CFD, BLU-114/B, quarter, Cornflower, Daisy, Egret, Iris, JSOTF, Hollyhock, Jasmine, Juile, Vinnell, B.D.M., Sphinx, Stephanie, Reflection, Spoke, Talent, Trump, FX, FXR, IMF, POCSAG, rusers, Covert Video, Intiso, r00t, lock picking, Beyond Hope, LASINT, csystems, .tm, passwd, 2600 Magazine, JUWTF, Competitor, EO, Chan, Pathfinders, SEAL Team 3, JTF, Nash, ISSAA, B61-11, Alouette, executive, Event Security, Mace, Cap-Stun, stakeout, ninja, ASIS, ISA, EOD, Oscor, Tarawa, COSMOS-2224, COSTIND, hit word, hitword, Hitwords, Regli, VBS, Leuken-Baden, number key, Zimmerwald, DDPS, GRS, AGT. 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Postagem original feita no https://mortesubita.net/sociedades-secretas-conspiracoes/echelon-o-sistema-de-espionagem-mundial/

O caso Yakima

Um hexágono  voador pilotado por um homem com cara e italiano perto de Yakima em 1928, um anão cabeludo com nariz grande, capaz de atravessar paredes na Califórnia, e um encontro extraordinário em uma região remota da Argentina, com um gigante e um pequeno robô: são todos casos onde falei com testemunhas oculares, sem conseguir uma explicação. As testemunhas são indivíduos retraídos , sinceros, que não buscam a fama ou vantagem financeiras com suas experiências. Nenhum fato em suas vidas indica um padrão de incidentes inusitados ou interesse pela paranormalidade. Nenhum destes casos foi mencionado na imprensa.

Um cético tem direito a sua opinião , pode pensar que todas estas pessoas estavam mentindo ou sofrendo de alucinações , mas esta explicação não me convence. Tampouco acredito na interpretação literal dos entusiastas por OVNIs, para quem os diversos seres vistos pelas testemunhas devem ser considerados automaticamente visitantes de outros planetas.

Neste aspecto, o fenômeno dos OVNIs funciona como um transformador da realidade ( ou, na definição de Bertrand Meheust, modificador da realidade ) , provocando nas testemunhas uma série de situações simbólicas que se tornam indistinguíveis da realidade. Estas situações , que frequentemente se iniciam por uma série atordoante de luzes coloridas piscando ou de extraordinária  intensidade, induzem a um estado de profunda confusão nos envolvidos , que se tornam vulneráveis à inserção de novos pensamentos e experiências visuais inéditas.

A resposta dos ufologistas à confusão dos sequestrados tem sido desastrosa . Ao aceitar literalmente as manifestações
simbólicas, e ao hipnotizar  as testemunhas em um esforço para solucionar a confusão, muitos pesquisadores bem-intencionados acabaram , na verdade , por reforçar a realidade alternativa induzida pela visão do OVNI, desta maneira exacerbando o que pode muito bem ser apenas um efeito colateral , perdendo de vista  a experiencia principal. A hipnose , que pode ser uma técnica investigativa  muito proveitosa , infelizmente se tornou uma obsessão fanática dos pesquisadores  norte-americanos da atualidade. Neste processo, pesquisadores  sem treinamento em hipnose clínica criaram indubitavelmente falsas lembranças precedidas pelo fornecimento de pistas sutis. As falsas lembranças podem satisfazer os ufologistas ansiosos por explicações simples e factuais da condição dos OVNIs, tidos como naves interplanetárias, mas não passam de resultados espúrios. O procedimento pode ser danoso às testemunhas , que forçam artificialmente a experiência com os OVNIs a uma integração impossível com a memória consciente, tentando encaixar a peça redonda da visita extraterrestre no buraco quadrado de sua propria confusão. Conforme disse uma testemunha em uma carta que recebi:

O senhor faz muito bem em prevenir as pessoas quanto ao perigos da manipulação. . . As vitimas de sequestros são
extremamente vulneráveis à manipulação cara a cara , o que pode levar ao controle quase total sobre o individuo. Os humanos estão assumindo o controle das pessoas no ponto onde os alienigenas pararam.

Conheço diversas testemunhas que foram hipnotizadas vezes seguidas, frequentemente na presença de outros “sequestrados“. Elas se tornaram incapazes de distinguir entre a realidade e o sonho, sendo conduzidas  a um reino onde suas fantasias e terrores particulares são na verdade estimulados a se unirem ao encontro traumático e confuso com um OVNI. A sensação precária de bem-estar gerada desta forma é perigosa e ilusória.

O padrão que se criou em torno dos sequestros por OVNIs lembra as teorias medievais sobre sequestros por demonios , pactos com Satã e vôos no Sabbat , incluindo-se a marca do diabo no corpo das feiticeiras. Conforme  o sociologo frances Pierre Lagrange observou em uma conversa comigo, o unico elemento que falta é o familiar   —   o gato preto ou a coruja usados para acompanhar as bruxas!

A regressão hipnótica dos sequestrados não é o tipo de medida ativa que precisamos . Em vez disso, devemos considerar os OVNIs como um transformador da realidade , e pesquisar cuidadosamente o processo simbólico provocado  na mente da testemunha . Quando utilizada por um profissional capacitado, a hipnose fornece alguns elementos valiosos  para analise da experiencia, mas não a explica.

Em 1978 tive a oportunidade de encontrar outra testemunha cujo sofrimento lança uma nova luz a questão dos sequestros e a natureza dos seres a eles associados. Também esclarecer a escandalosa conduta antiética e amadoristica de alguns dos cientistas que foram encarregados de avaliar o fenomenos.

No dia 3 de dezembro de 1967 o sargento Herbert Schimer realizava uma patrulha perto de Ashland , no Alasca, às 2h30 – numa noite límpida , sem luar   —   quando avistou luzes vermelhas , que imaginou pertencerem a um caminhão. Quando foi verificar , contudo, notou que as luzes vinham das janelas de um objeto em forma de disco que pairava sobre a rodovia . Sua lembrança consciente seguinte foi de um aparelho brilhante iluminado que subia com um som de sirene , enquanto soltava um material cor de fogo da parte inferior. Ele teve sensação de paralisia naquele momento, ficou nervoso, enjoado e fraco quando voltou ao quartel.

O dr. Leo Sprinkle  , da Universidade do Wyoming, foi um dos primeiros  psicologos profissionais a mostrar interesse pelos sequestros feitos por OVNIs  e a usar a hipnose como recurso investigativo. Quando se encontrou com membros do comite Condon, que havia sido organizado pela Força Aérea na Universidade do Colorado, em 1968, ele repassou alguns casos que poderiam ser utilizados como exemplo. O comite escolheu o caso Schirmer em função da perda  de sentindo do tempo por parte da testemunha.

O sargento Schirmer foi a Boulder para uma série de testes psicológicos, e pediu para falar com o professor Condon. Ele fora convencido a fazer a viagem por causa de sua importancia cientifica potencial. Recebera garantias de que havia um interesse verdadeiro em sua visão , e que o professor Edward Condon , um fisico famoso, estaria presente pessoalmente na sessão.

Infelizmente o professor Condon não se encontrava no campus na época, e o comite científico se deu conta de que o truque usado para atrair o sargento e realizar os testes corria o risco de ser desmascarado. Assim, conforme relatou o sargento Schirmer , eles apresentaram outra pessoa e disseram que era o professor Condon.

Schirmer não era nenhum idiota. Durante a entrevista alguém entrou na sal e dirigiu-se ao “professor Condon”, chamando-o pelo primeiro nome, algo como “Ed” ou “Edward”, Schirmer desafiou o cientista:

—    Voce não é Condon!   —   gritou, e uma cena muito constrangedora ocorreu.

Dali para a frente a credibilidade da Universidade do Colorado , aos olhos da testemunha , era praticamente nula . Quando recebeu manchas de tinta e o pedido de dizer o que via ali, ele declarou o óbvio: via manhcas de tinta.

—    Bem, não pode imaginar que sejam qualquer outra coisa?   —   sugeriu um dos psicólogos.

—    Doutor , sou um policial    —    Schimer retrucou.     — Não sou obrigado a imaginar nada. Fui treinado para relatar fatos reais.

Schirmer me  falou que tinha medo de começar a dizer que via borboletas ou elefantes copulando nas manchas, levando os cientistas a concluir que ele era maluco, que poderia muito bem ter vistos discos voadores onde havia apenas um monte de nuvens.

Duarante nosso encontro , perguntei ao sargento Schirmer quais foram as consequencias para a sua saude, como resultado  do encontro com o OVNI. No momento da experiencia a testemunha sentiu um “formigamento” no corpo, por alguns segundos , e uma dor localizada na base da orelha  , como se uma agulha tivesse sido introduzida ali.  Surgiu uma mancha vermelha , com pequenos orificios  , no local. Durante três anos, após o incidente , ele sentiu fortes dores de cabeça , que duravam  duas horas e não eram aliviadas por aspirina. Nas três primeiras semanas  depois da  visão as dores de cabeça o acordavam.

O dr. Sprinkle notou que após a visão a testemunha tomou duas xícaras de café quente, quase fervendo, “como se fosse agua”. Ele frequentemente sentia “uma tontura e um zunbido no ouvido, antes de dormir , e disturbios violentos durante o sono”.

O sargento Schirmer fez um desenho detalhado , a lápis , de um dos “operadores” do aparelho , conforme suas lembranças durante a hipnose. O desenho mostra um homem severo, com um pedaço de pano preto cobrindo a cabeça. A abertura do rosto tem forma de ogiva, o que lhe dá uma aparencia gótica. A testa tem rugas. Os olhos, nariz, boca e sombrancelhas são do tamanho normal, embora as pupilas sejam grandes  e alongadas, dando aos olhos um aspecto penetrante, estranho. Na orelha  esquerda há um aparelhinho redondo, com uma pequena antena, medindo menos de 5 centimetros. E no ombro direito uma insignia, com uma serpente encaracolada.

Schirmer lembra que foi retirado do carro patrulha, sem conseguir usar o rádio ou a arma. Foi levado para dar uma volta no disco. O operador perguntou:

—    Voce é o vigia deste lugar?

Quando atingiram a parte superior do aparelho, o homem disse a Schirmer:

—    Vigia, um dia você verá o Universo!

Na época de nosso encontro , e por muitos anos , após o evento , este dialogo com o operador foi considerado por Schirmer como o acontecimento mais importante de sua vida.

Os encontros com OVNIs são cenários completos , nos quais a personalidade das testemunhas se projeta. Como nos filmes que aterrorizam, fazem rir, chorar ou suar de medo, a experiencia se torna parte da realidade da testemunha. Os ufologistas se comportam como pesquisadores sociais que, ao tentar compreender o fenomeno do cinema, entrevistam pessoas ao acaso, e aceitam seu testemunho  de acordo com as aparências. Como as testemunhas de OVNIs, estas pessoas não mentem . Algumas viram Godzilla , outras viram Bambi. A experiencia, em qualquer um dos casos , foi real para elas.

Mas a realidade sobre a qual devemos concentrar a atenção, a realidade que os pesquisadores de OVNIs frequentemente ignoram , é que existe um projetor oculto em uma pequena sala escura, perto do teto. Nesta sala, a tecnologia pode transmitir as imagens tanto de Bambi e Godzilla quanto Guerra nas Estrelas e, obviamente , Contatos Imediatos.

Como a tecnologia do cinema, a tecnologia dos OVNIs é um metasistema. Ela gera qualquer fenomeno apropriado para nosso nível, em uma dada época, em uma determinada condição do “mercado”.

Como Bertrand Meheust provou de modo brilhante , o cenário simbólico visto pelos sequestradores é identico ao tipo de iniciação ritual ou viagem astral que se encontra enraizada em todas as culturas. Neste sentido , a experiencia com os OVNIs é o detonador real que liberta uma série de imagens poderosas que carregamos em nosso “inconsciente coletivo” ( na nomeclatura junguniana). Inútil perguntar por que algumas testemunhas enxergam gigantes e outras anões, por que alguns sequestros são benignos e outros nocivos, por que em determinados encontros as vítimas encontram tecnologia sofisticada e em outros ocorrem estupros e outras indignidades.

Enquanto nossos colegas ufologistas ficam na caçada entrevistando os frequentadores do cinema, eu (Jacques Vallée ) acredito que as perguntas importantes devem ser feitas em outro lugar. Minha pesquisa conduziu à escada dos fundos, onde ninguem sobe. Meu objetivo é penetrar no segredo da pequena cabine de projeção, e descobrir finalmente o que faz os rolos se moverem e a máquina funcionar.
Extraido do livro Confrontos  de Jacques Valleé  –  Editora Best Seller

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-caso-yakima/

Mapa Astral de Carl Sagan

Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 — Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrônomo dos Estados Unidos.

Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Morreu aos 62 anos, de câncer, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).

Com sua formação multidisciplinar, Sagan foi o autor de obras como Cosmos (que foi transformada em uma premiada série de televisão), Os Dragões do Éden (pelo qual recebeu o prêmio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e O Mundo Assombrado Pelos Demônios: A Ciência Como Uma Vela No Escuro.

Escreveu ainda o romance de ficção científica Contato, que foi levado para as telas de cinema, posteriormente a sua morte. Sua última obra, Bilhões e Bilhões, foi publicada postumamente por sua esposa e colaboradora Ann Druyan e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos escritos por Sagan, tendo um capítulo sido escrito por ele enquanto se encontrava no hospital. Recentemente foi publicado no Brasil mais um livro sobre Sagan, Variedades da experiência científica: Uma visão pessoal da busca por Deus, que é uma coletânea de suas palestras sobre teologia natural.

O Mapa de Sagan

Sagan possuía Sol, Vênus, Mercúrio e Júpiter em Escorpião (na Casa 6), Lua em Sagitário, Ascendente em Touro e Caput Draconis em Aquário. É um Mapa astral característico de professores e acadêmicos. Júpiter em escorpião é seu planeta mais forte, com 7 Aspectações.

Por este Mapa, vemos uma pessoa obstinada com o conhecimento e com a descoberta de como o mundo funciona. Especialmente Mercúrio em Escorpião, considerado o “Mercúrio dos Investigadores”, muito encontrado em céticos e ocultistas famosos. Combine a profundidade de escorpião com o lado racional de Mercúrio, faciliado por Júpiter e temos uma pessoa obstinada. Com o que?

A Lua em Sagitário é conhecida como “Lua dos filósofos” ou “Lua dos professores” e já a encontramos em diversos pensadores e acadêmicos de carreira. São pessoas que gostam de observar o mundo à sua volta e estabelecerem regras e métodos à partir do que observam, daí a facilidade de ser encontrada em pessoas cuja carreira teve ligação com o meio acadêmico.

A Ascendência em Touro o traz “para o chão”, em um ceticismo bem materialista sobre o que pode tocar, cheirar e medir dentro dos 5 sentidos. Carl Sagan era contra a espiritualidade, astrologia e outras ciências herméticas por considerá-las “pseudo-ciência”, ou algo que não poderia ser medido pela Ciência Ortodoxa.

Para facilitar ainda mais seu trabalho, temos Marte e Urano em Virgem (o signo dos engenheiros, técnicos e pessoas metódicas).

o Caput Draconis em conjunção ao Meio do Céu (em Aquário) indica alguém cuja carreira servirá de alguma maneira para abrir as mentes das pessoas e direcioná-las para algo novo, um “próximo passo”. No caso de Sagan, foi o fascínio pelo Cosmos, pela Ciência e pelo Espaço a expansão de consciência que ele promoveu no Planeta.

Hoje a maioria dos céticos e pseudo-céticos consideram Sagan como um dos grandes heróis da divulgação científica. Seu livro “o Mundo assombrado pelos Demônios” é um livro de cabeceira para qualquer pessoa que deseje estudar o ocultismo de maneira séria.

Carl Sagan, sua história de vida e seu mapa é mais um exemplo de que não se precisa “acreditar” em Astrologia Hermética para ela funcionar.

#Astrologia #Biografias

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/mapa-astral-de-carl-sagan

Eliphas Levi

Eliphas Levi Zahed é tradução hebraica de Alphonse Louis Constant, abade francês, nascido no dia 8 de fevereiro de 1810 em Paris. O maior ocultista do século XIX, como muitos o consideram, era filho de um modesto sapateiro, Jean Joseph Constant e de Jeanne-Agnès Beaupurt, de afazeres domésticos. Possuía uma irmã, Paulina-Louise, quatro anos mais velha do que ele. Apesar de mostrar desde menino aptidão para o desenho, seus pais encaminharam-no para o ensinamento religioso.

Foi assim que aos dez anos de idade ingressou na comunidade do presbitério da Igreja de Saint-Louis em L´lle, onde aprendeu o catecismo sob a direção do abade Hubault selecionava os garotos mais inteligentes, que demonstravam alguma inclinação para a carreira eclesiástica. Desse modo, Eliphas foi encaminhado por ele ao seminário de Saint-Nicolas du Chardonnet, para concluir seus estudos preparatórios(1). A vida familiar cessou para ele a partir desse momento. No seminário, teve a oportunidade de aprofundar-se nos estudos lingüisticos e aos dezoito anos já era capaz de ler a bíblia em seu texto original.

Em 1830, foi transferido para o seminário de Issy para cursar Filosofia. Dois anos mais tarde, ingressou em Saint-Sulpice para estudar Teologia. Foi em Issy que escreveu seu primeiro drama bíblico, intitulado Nemrod; no grande seminário de Saint-Sulpice criou seus primeiros poemas religiosos, dotados de uma grande beleza.

Após seu curso de Teologia, Eliphas ingressou nas ordens maiores, sendo ordenado sub-diácono e encarregado de ministrar o catecismo para meninas. “Esse ministério, diz Eliphas, tão poético e tão suave, foi para mim muito agradável; parecia-me que eu era um anjo de Deus, enviado a essas crianças para iniciá-las na sabedoria e na virtude; as palavras tornavam-se abundantes para elas em meus lábios, pois meu coração estava repleto e tinha necessidade de expandir-se(2)”.

Nosso jovem Alphonse são tardou a sentir o despertar em seu interior da força de sua juventude asceticamente reprimida desde a adolescência. Um dia, quando estava ensinando o catecismo às meninas, alguém chamou-o à sacristia. Era uma senhora, com uma jovem pálida e tímida, que pediu a Eliphas que a preparasse para a primeira comunhão. Outros padres tinham recusado por ser ela pobre e a filha doente e tímida. Eliphas não só aceitou a tarefa, como prometeu tratá-la como filha. A menina, que se chamava Adele Allenbach, de uma beleza pura e cândida, pareceu a Eliphas ser a imagem da própria Virgem Maria. Essa beleza juvenil correspondeu para ele a uma “iniciação a vida”, pois amou-a ternamente como se fosse uma deusa.

Eliphas Levi foi ordenado diácono em 19 de dezembro de 1835; em maio de l836 teria sido ordenado sacerdote se não tivesse confessado a seu superior o amor que devotava à jovem. Suas convicções religiosas receberam um choque tão grande, que Eliphas sentiu-se jogado fora da carreira eclesiástica.

Após 15 anos de estudos, Eliphas deixou o grande seminário para ingressar no mundo, tinha então vinte e seis anos de idade. Sua mãe, ao saber disso, suicidou-se. Abalado, sem experiência do mundo, teve muitas dificuldades para encontrar um emprego. Essa dificuldade aumentava ainda mais pelo boato que correu, segundo o qual teria sido expulso do seminário. Após ter percorrido o interior da França, trabalhando em um circo, Eliphas encontrou em Paris alguns trabalhos como pintor e jornalista. Fundou, com seu amigo Henri-Alphonse Esquirros(3), uma revista denominada “As Belas Mulheres de Paris”, na qual aplicava-se como desenhista e pintor e Esquirros como redator.

Mas, apesar desse pequeno parêntese em sua vida, Eliphas não tinha perdido sua inclinação para a vida religiosa. Despedindo-se de Esquirros, partiu em 1839 para o convento de Solesmes, dirigido por um abade rebelde. Eliphas aí encontrou uma biblioteca com mais de 20.000 volumes, iniciando-se na leitura dos antigos Padres da Igreja, dos Gnósticos e de alguns livros ocultistas, principalmente os da Senhora Guyon: “A vida e os escritos dessa mulher sublime, diz-nos Eliphas, abriram-me as portas de inúmeros mistérios que ainda não tinha podido penetrar; a doutrina do puro amor e da obediência passiva de Deus desgostaram-me inteiramente da idéia do inferno e do livre arbítrio; vi Deus como o ser único, no qual deveria absorver-se toda personalidade humana. Vi desvanecer o fantasma do mal e bradei: um crime não pode ser punido eternamente; o mal seria Deus se fosse infinito!”(4).

Eliphas vislumbrou, através do Spiridion e de outros escritos dessa autora, o reino futuro do Espírito Santo, o trabalho do homem de amanhã. O Cântico dos Cânticos lhe foi revelado; compreendeu por que em teologia a esposa tinha preferência em relação a mãe. Ficou imensamente feliz ao compreender que todos os homens poderiam ser salvos.

Partiu de Solesmes sem dinheiro, sem roupas, mas com uma profunda paz no coração. Não acreditava mais no inferno!(5).

Eliphas Levi passou, então, de emprego em emprego, sempre perseguido pelo clero que via nele um apóstata. Foi então que escreveu sua Bíblia da liberdade, desejando dividir com seus irmãos as alegrias de suas descobertas (1841). Essa publicação custou-lhe oito meses de prisão e 300 francos de multa! Foi acusado de profanar o santuário da religião, de atentar contra as bases da sociedade, de propagar o ódio e a insubordinação.

Foi mais ou menos por essa época que conheceu os escritos de Swedenborg. Segundo Eliphas, tais escritos não contêm toda a verdade, mas conduzem o neófito com segurança na senda.

Saindo da prisão, realizava pequenos trabalhos, principalmente pintura de quadros e murais de igrejas e colaborações jornalísticas. Apesar dos contratempos materiais, não deixou jamais de aperfeiçoar seus conhecimentos e enriquecer sua erudição. Foi após Swedenborg que encontrou os grandes magos da Idade Média, que o lançaram definitivamente no Adeptado: Guillaume Postel, Raymond Lulle, Henry Corneille Agrippa. Assim em 1845, aos trinta e cinco anos de idade, escreveu sua primeira obra ocultista, intitulada O livro das Lágrimas ou o Cristo Consolador.

Em 13 de julho de 1846 casou-se com Marie Noémi Cadiot, matrimônio que durou sete anos. Esse casamento foi para ele um suplício. Instigado pela mulher, lançou-se a escrever panfletos políticos, resultando-lhe um segundo período de cárcere. Em 3 de fevereiro de 1847, foi condenado a um ano de prisão e ao pagamento de mil francos de multa, acusado de levar o povo ao ódio e ao desprezo do governo imperial. Sua mulher, grávida, percorreu os mistérios a fim de obter a redução da pena imposta a seu marido, o que conseguiu após seis meses.

Em 1847, sua esposa deu à luz uma menina, que faleceu em 1854, para desespero de seu pai, que a adorava. Era uma criança muito doente e esteve várias vezes à morte. “Um dia, diz o Mestre, trouxeram-me essa pobre criança agonizante, porque não ouso dizer morta, por uma estúpida mulher que Noemi, incapaz de ser mãe, tinha admitido como ama-de-leite. A criança estava fria; o coração e o pulso não batiam mais. Noemi, que não soube cuidar dela como devia, estava furiosa, dizendo que mataria o filho da ama-de-leite (que mulher eu tinha, grande Deus!). Para apaziguá-la, jurei-lhe que a menina não estava morta. Transportei o pobre corpo para a cama e coloquei-o sobre meu peito; assoprei ao mesmo tempo em sua boca e em suas narinas; senti que ela começava a se destorcer. Peguei em seguida um pouco de água morna e bradei: Maria! Si quid est in baptismate catholico regenerationis et vitae, vive christiana! Ego enim te baptizo en nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti. Meu amigo, não vos conto um sonho: a criança abriu imediatamente seus grandes olhos azuis espantados e sorriu… Levantei-me precipitadamente com um grande grito de alegria e conduzi-a aos braços de sua mãe, que não podia acreditar no que estava vendo”. (6)

A Vontade, a Fé, o poder do Verbo Humano, juntos, operam as maravilhas da Natureza que os profanos denominam milagre…

Em l848, Eliphas Levi fundou um clube político, denominado Clube da Montanha, com fins eleitorais, no qual era presidente; Noemi Constant era a Secretária e Esquirros um dos vice-presidentes. Para sorte dos ocultistas, somente Esquirros foi eleito Deputado para a Assembléia Nacional (1849). Em 1851, Esquirros partiu para o exílio, na Inglaterra, onde escreveu uma série de obras, sendo uma delas de cunho ocultista, apesar de seu título (O Evangelho do Povo). Entre os discípulos de Esquirros contava-se Henri Delaage, Iniciador de Papus, em 1882 na Sociedade dos Filósofos Desconhecidos, entidade que provém de Louis Claude de Saint-Martin. Foi a partir desse episódio que Eliphas Levi abandonou integralmente sua obra social, para dedicar-se exclusivamente ao Ocultismo.

“Na Bíblia da Liberdade, explica-nos Eliphas, saudamos o gênio da revolução, do progresso e do futuro. Na festa de Deus, Assunção da Mulher e Emancipação da Mulher procuramos explicar nossa religião materna. Na Última Encarnação demonstramos o papel do Cristo sobre a terra e saudamos o gênio do Evangelho, marchando à frente do progresso. Agora, nossa obra social está concluída; não pedimos por ela, indulgência nem severidade. Escrevemos o que ditou nossa inteligência e nosso coração”(6).

Sabemos a origem dos estudos ocultistas de Eliphas Levi, mas permanece obscura sua origem iniciática. Sabemos de suas relações de amizade com Hoene Wronski e com Edward Bulwer Lytton. O polonês Wronski, falecido no dia 9 de Agosto de 1853, em Paris, deixou setenta manuscritos catalogados por sua esposa, à Eliphas Levi e outros, os quais foram doados à Biblioteca Nacional de Paris.

Em 1854, um ano após a morte de Wronski, Eliphas viajou à Londres, onde se encontrou com inúmeros ocultistas ingleses, que lhe pediram revelações e prodígios. Longe de querer iniciá-los na magia cerimonial, isolou-se no estudo da Alta Cabala.

Havia um, contudo, Adepto de primeira linha, que se tornou grande amigo de Eliphas Levi: Bulwer Lytton, autor de Zanoni, Os Últimos Dias de Pompéia, A Raça Futura, etc. Os dois Mestres teriam trocado informações iniciáticas dos mais altos interesses para as sociedades ocultistas, das quais certamente eram os chefes. Haveriam inclusive, realizado trabalhos espirituais entre 20 e 26 de julho de 1854, em Londres. As anotações relacionadas com esses eventos foram parar nas mãos de Papus, sendo publicadas, em parte, em um dos números da Revista L´Initiation. Registram três visões, de São João, de Jesus e de Apolônio de Tiana, os quais lhes teriam revelado os mistérios dos Sete Selos do Apocalipse; alguns enigmas do futuro, que desejavam saber; detalhes da Magia Celeste (revelados pelo livro do Rabino Inaz que lhes indicaram onde encontrar), as chaves dos milagres, bem como o sagrado dever de honrar a Coroa, uma vez conquistada.

Retornando a Paris, instalou-se no atelier do pintor e discípulo Desbarrolles, uma vez que estava separado de sua esposa Noemi (fato ocorrido antes de partir para Londres). Desenrolou-se nova etapa em sua vida. Foi a fase do Adeptado. Em 1855 fundou a Revista Filosófica e Religiosa (cujos artigos principais encontram-se em seu livro A Chave dos Grandes Mistérios). Nesse mesmo ano publicou seu Dogma e Ritual da Alta Magia e o poema Calígula, identificado no personagem, o imperador Napoleão III. Foi preso imediatamente. No fundo da prisão escreveu uma réplica, o Anti-Calígula, retratando-se. Foi posto em liberdade.

Em 1859 veio à luz sua História da Magia, formando com A Chave e o Dogma a Trilogia ocultista tida como bíblia por seus discípulos, entre os quais, nessa época, figuravam Desbarrolles, Delaage e Rozier. Os dois últimos vieram a transmitir a Papus e aos demais ocultistas do fim do século XIX o precioso depósito da Tradição, proveniente de Martinez de Pasqually, Willermoz, Saint-Martin e vivificada por Eliphas Levi.

O círculo de amigos de Eliphas Levi era constituído por uma elite de homens de Desejo, que se reuniam na casa de Charles Fauvety. Constavam-se entre os discípulos parisienses, além dos mencionados acima, Louis Lucas (autor de Química Nova), Louis Ménard (tradutor de Hermes Trismegistro), o conde Alexandre Branicki, Littré, Considérant, Reclus, Leroux, Caubet, Eugène Nus, Constantin de Branicki. O Conde Alexandre de Branicki, polonês, amigo pessoal de Bulwer Lytton, era tido como o principal discípulo de Eliphas Levi, “o mais avançado em Cabala”(8).

Mas nem todos os discípulos do Mestre habitavam em Paris, como era o caso do Barão Nicolas-Joseph Spedalieri, nascido em 1812, na Sicília. Iniciado desde os vinte anos na Sociedade dos Martinistas de Nápoles, era leitor assíduo de Louis Claude de Saint-Martin, o Filósofo Desconhecido. Aos trinta anos, fixou residência na França (Marselha). Em 1861, entrou em contato com o autor do Dogma e Ritual de Alta Magia, tornando-se seu discípulo. A correspondência entre Eliphas e Spedalieri, iniciada em 24 de Outubro de 1861, prolongou-se até 14 de Fevereiro de 1874.

Apesar de cultivar relações de amizade com pessoas ricas, que freqüentava, Eliphas levava uma vida bastante simples. Suas regras eram: “uma grande calma de espírito, um asseio com o corpo, uma temperatura sempre igual, de preferência um pouco mais fria do que quente, uma habitação arejada e bem seca, onde nada lembre as necessidades grosseiras da vida, refeições regulares e proporcionais ao apetite, que deverá ficar satisfeito e não excitado. Uma alimentação simples e substanciosa; deixar o trabalho antes do cansaço; fazer um exercício moderado e regulado; jamais aquecer-se ou excitar-se à noite, para que a maior calma preceda o sono. Com uma vida regulada assim, pode-se prevenir todas as doenças, que se apresentam sempre sob a forma de indisposições, fáceis de combater com remédios simples e brandos… uma xícara de vinho quente para o enfraquecimento e o resfriado, alguns copos de hidromel! como purgativo, infusão de borragem(9) e leite para a gripe, muita paciência e alegria farão o resto”(10).

Em agosto de 1862 editou seu livro Fábulas e Símbolos, considerado por ele mesmo como o mais profundo que escreveu. Ao elaborar essa obra, conta-nos Eliphas, o Espírito projetou-se em sua alma, de sorte que via todo o conteúdo do livro na Luz, antes de ser escrito. Toda a obra foi feita de um só fôlego, sem qualquer rasura. As idéias brotavam espontaneamente e coisas simples e belas emergiam da Luz, admirando o próprio autor. “Que a Vontade de Deus seja feita! Exclamou Eliphas. Estou maravilhado e espantado pelas grandes obras que Ele me faz executar. Se soubésseis como meu mérito é pequeno… Sou um verdadeiro cadáver que o Espírito Santo anima”.(11)

Suas obras causavam impacto no mundo ocultista da França e do exterior. Recebia visitas de toda espécie: curiosos, ocultistas, estudantes sinceros, aprendizes de feiticeiro … “Um dia, diz Eliphas, entre três e quatro horas da tarde, ouvi alguém bater a minha porta. Eram sete batidas secas, assim espaçadas: 00-0-00-00. Abri a porta e um rapaz muito bem vestido e de boa apresentação entrou lentamente, rindo, com um ar um pouco sarcástico, dizendo-me em um tom familiar: “meu caro Senhor Constant, estou encantado por encontrá-lo em casa”. Tendo dito isso, passou para meu escritório como se estivesse em sua própria casa e sentou-se em minha poltrona.

“Mas Senhor, disse-lhe, não vos conheço”! Ele soltou uma gargalhada: “Sei perfeitamente disso: é a primeira vez que me vedes, pelo menos sob esta forma. Mas eu vos conheço muito bem! Conheço toda vossa vida passada, presente e futura. Ela está regulada pela lei inexorável dos números. Sois o homem do Pentagrama e os anos terminados pelo número cinco sempre vos foram fatais. Olhai para traz e julgai: em 1815 vossa vida moral começou, pois vossas recordações não vão além, em 1825 ingressastes no seminário e entrastes na liberdade de consciência; em 1845 publicastes A Mãe de Deus, vosso primeiro ensaio de síntese religiosa, e rompestes com o clero; em 1855 vós vos tornastes livre, abandonado que fostes por uma mulher que vos absorvia e vos submetia ao binário. Notais que se houvésseis continuado juntos, ela vos teria anulado completamente ou teríeis perdido a razão. Partistes em seguida para a Inglaterra; ora, o que é a Inglaterra? Ela é o Iod da Europa atual; fostes temperar-vos no princípio viril e ativo. Lá vistes Apolônio, triste, barbeado e atormentado como estáveis naquele período. Mas esse Apolônio, que vistes era vós mesmo; ele saiu de vós, entrou em vós e em vós permanece”.

“Vós o revereis neste ano de 1865, mais bonito, radioso e triunfante. O fim natural de vossa vida está marcado (salvo acidente) para o ano de 1875(12); mas se não morrerdes neste ano, vivereis até 1885. Apolônio, quando o vistes, temia as pontas das espadas; vós as temeis como ele, pois neste momento, me tomais por um louco. Como um dia alguém quis assassinar-vos(13), perguntais inquietamente se não vou terminar minha extravagante alocução com um gesto semelhante (aqui começou a rir). Sim, sou louco, acrescentou, retomando seu ar sério, mas não sou a loucura morta, sou a loucura viva; ora, a loucura viva é o inverso da sabedoria de Deus. Sabeis vós o que é Deus? Deus sois vós, pois Satã é Deus visto ao contrário.

“Existem atualmente dois grandes escritores, continuou o estranho visitante, que são úteis à Ciência, Mirville e Eliphas Levi. A todo tempo são necessárias duas colunas; vós sois Jakin, ele é Boaz. Sabeis bem que nenhuma força se produz sem resistência, nenhuma luz sem sombra, nenhuma afirmação sem negação”. Calou-se por alguns instantes e eu lhe perguntei:

– Sois Espírita? Respondeu-me gravemente:

“Os espíritas são escorpiões que inoculam um veneno cadavérico sob as pedras tumulares. Atraem os mortos, mas não os ressuscitam. Em breve a terra estará coberta de cadáveres que andam. Estamos em uma época de morte. Louis-Philippe era um Mercúrio sem asas na fronte; ele as tinha nos pés e foi-se. Napoleão III é um Júpiter sem estrela; após ele virá o Saturno coxo e o rei dos padres. O Senhor Conde de Chambord… “O visitante refletiu um instante, olhou-me fixamente e disse de repente:

“Por que não quereis ser papa”? Dessa vez fui eu quem soltou uma gargalhada. Respondi-lhe:

– Porque não quero ser despropositado. “Ah! disse-me ele, ainda tendes um véu para rasgar e não conheceis vossa força toda-poderosa, acrescentou, retratando-se. Nós dois já criamos e destruímos muitos mundos e vós não ousais aspirar a governar um. Esperai, então, a derrota, o esmagamento dos tímidos, a cruz desse pobre homem que se chamava Jesus Cristo”.

“Mas, finalmente, quem sois vós?”, perguntei-lhe, então, levantando-me.

“Vós negastes minha existência, respondeu-me ele; chamo-me Deus. Os imbecis denominam-me Satã. Para o vulgo chamo-me Juliano Capella. Meu envelope humano tem vinte e um anos; ele nasceu em Bordéus; tem pais italianos”.

“Enquanto esse rapaz falava, eu sentia um peso extraordinário na cabeça; parecia-me que minha testa iria explodir. Observava meu interlocutor com surpresa. Seu rosto lembrava os retratos de Lord Byron, com menos correções nos traços; possuía as mãos muito brancas e carregadas de anéis, o olhar seguro e crepitante de sarcasmos, a boca vermelha, os dentes regulares”. (14)

O curioso visitante partiu e jamais os biógrafos de Eliphas Levi encontraram qualquer traço dele. O ano de 1865, como ele tinha predito, foi triunfal para Eliphas, pois a publicação de sua Ciência dos Espíritos trouxe-lhe enorme reputação entre os ocultistas de seu tempo.

No dia 31 de maio de 1875 faleceu Eliphas Levi. Aqueles que o acompanharam até o último momento testemunharam sua grande coragem e resignação. No momento de expirar, estava bastante calmo. Sua vida tinha sido plena de realizações espirituais. Havia cumprido a missão de iniciado e de iniciador. Acima de seu leito, estava fixado um crucifixo, que olhava seguidamente nos últimos momentos. Disse antes de expirar: “Ele prometeu o Consolador, o Espírito. Agora espero o Espírito, o Espírito Santo”. O Mestre faleceu logo em seguida.

Dedicando praticamente todo seu tempo à pesquisa da verdade e ao apostolado perante seus discípulos, Eliphas Levi levou uma vida bastante humilde. Os bens materiais que possuía não passavam de muitos livros e algumas obras de arte, como prova seu testamento, redigido em uma quarta-feira, no dia 26 de maio de 1875, cinco dias antes de sua morte:

“Em nome da Justiça e da Verdade, este é meu testamento:

Lego ao Conde Georges de Mniszech meus manuscritos, livros e instrumentos de ciência, particularmente uma dupla esfera metálica portanto um resumo de todas as ciências.(15)

Desejo que ninguém toque em meus; manuscritos, a não ser o Conde de Mniszech, a condessa sua esposa, o Conde Branicki e a senhora Gustaf Gebhard, que reside na rua Koenigstrasse, 64, em Esberfeld.

Meu amigo Edouard Pascal, que se ocupou de mim com o maior devotamento, escolherá dentre meus livros não científicos e entre meus objetos de arte e de curiosidade o que lhe interessar.

Lego à minha irmã Pauline Bousselet, que sou forçado a deserdar, por causa de meu cunhado, todos os meus quadros e objetos de devoção.

Desejo, ademais, que todas minhas vestes e roupas em geral sejam legadas às irmãs de caridade da rua Saint-Jacques.

O que resta de móveis, curiosidades, tapeçarias, vasos, pratos de cobre, etc., será vendido e o resultado dividido entre as pessoas que se ocuparem de mim até os últimos momentos; não me refiro a mercenários, mas a amigos”.

O Conde de Mniszech faleceu em 1885. Os manuscritos de Eliphas Levi foram vendidos e dispersos; mas graças a Stanislas de Guaita foram reencontrados. Cabe salientar que a Condessa de Mniszech era prima da Condessa Keller, esposa de Saint-Yves d´Alveydre, o Mestre intelectual de Papus, fato que certamente facilitou a recuperação dos preciosos manuscritos.

Edouard Pascal ficou também com a espada mágica de Eliphas Levi e com a famosa caderneta de anotações referentes aos trabalhos mágicos de Londres. Em 1894 esses objetos caíram nas mãos de Papus, graças a intercessão de amigos que conheciam a viúva de Pascal.

O Filho de Eliphas Levi que só viu o pai no dia de sua morte, acompanhou-o até a sua última morada.(16) M.A.C. foi visto em 1914 por Chacornac, que ficou admirado com sua extrema semelhança com Eliphas Levi. Era um velho de estatura média, de cabelos brancos e que exalava bondade. Mostrou-lhe sua biblioteca, com quase todas as obras de seu pai, cuidadosamente encadernadas. Presenteou-o com um busto de Eliphas e com um de seus manuscritos, denominado O livro de Hermes. Compunha-se de 294 folhas, com 47 figuras no texto e com 78 lâminas do Tarot, em anexo, desenhadas pelo próprio autor. Em 1919, Chacornac encontrou-se com o neto de Eliphas Levi, filho de M.A.C.

M.A.C. legou em 1914, a amigos de Papus, manuscritos inéditos de Eliphas, e objetos pessoais do Mestre. A Tradição Ocultista continuou através dos discípulos póstumos de Eliphas Levi Zahed. A vida continua depois da vida; o sol parte e vem a noite; mas ele não deixa de renascer no dia seguinte, para aquecer e iluminar todos os recantos da Natureza.

Notas

1-) Eliphas Levi tinha 15 anos de idade. Cf. CONSTANT, A.L. Livre des Larmes ou le Christ Consolateur. Paris, Paulier, 1845, p.214.

2-) Cf. CHARCONAC, P. Eliphas Levi, Rénovateur de I´Occultisme em France. Paris, Charconac Freres, 1926, p.17.

3-) Nasceu em Paris em 1814; foi autor de Magicien (1834), Charlotte Corday (1840), Evangile du Peuple(1840); exilado na Inglaterra em 1851, retornou à França em 1869, após a queda do império. Foi nomeado administrador da região de Bouches-du-Rhone, onde tomou medidas enérgicas do ponto de vista econômico e administrativo. Suspendeu o jornal La Gazette du Midi e dissolveu a congregação dos Jesuítas de Marselha; esses atos foram desfeitos pela administração superior, o que culminou com sua demissão. Foi reeleito deputado para a Assembléia Nacional em 1871. O papel que desempenhou como político à partir desta data, foi sem expressão.

4-) CONSTANT,A.L. L´Assomption de la Femme ou le livre de L´Amour. Paris, Le Gallois, 1841, p. XIX.

5-) CONSTANT, A. L. Op. Cit., p. XXI.

6-) Carta de Eliphas Levi ao Barão Spedalieri, Correspondência, t. IX. Essa correspondência entre os dois ocultistas comporta mais de mil cartas. A presente tradução engloba apenas o tomo I (Citado por CHACORNAC, p. op. cit., p. 108).

7-) CONSTANT,A.L. Le Testament de la Liberté. Paris, Frey,1848, p. 218-9.

😎 ELIPHAS LEVI. Correspondência, tomo I.

9-) Planta de Largas flores azuis, que crescem em regiões temperadas. Suas infusões são sudoríferas, diuréticas e depurativas.

10-) ELIPHAS LEVI. Correspondência, tomo I.

11-) ELIPHAS LEVI. Correspondência, tomo I.
12-) Todas essas observações estão admiravelmente corretas.

13-) Em 1862, com efeito, um alucinado procurou Eliphas Levi durante dezoito meses, para assassiná-lo. Um dia ele apareceu com um punhal em uma mão e um exemplar do Dogma e Ritual da Alta Magia em outra. O mestre encarou-o com brandura. Falou-lhe com docilidade e ele foi embora tremendo.

14-) ELIPHAS LEVI, Correspondência, vol. V, citado por CHACORNAC, p. op. cit. p. 242 a 244.

15-) Trata-se do famoso Prognóstico de Wronski, aparelho reencontrado por Eliphas Levi em um antiquário de Paris.

16-) M.A.C. era filho de Eliphas Levi e de Eugene C.. Em 1867, Eliphas quis ocupar-se de seu filho, mas não se entendeu com Eugene. Até sua morte não mais avistou Eugene e o filho. Este, informado por um amigo, conseguiu rever o pai sobre seu leito de morte. Cf. CHARCONAC,P.ELIPHAS LEVI, op.cit.p.192.

Original foi retirado do site da Sociedade das Ciências Antigas.

1810 – 1875

Postagem original feita no https://mortesubita.net/alta-magia/eliphas-levi/

O Caso do Dr. X

O episódio foi mencionado em tantos livros e revistas sobre OVNIs  que a maioria dos leitores assíduos do assunto provavelmente presumem que todos aspectos do caso foram estudados  em detalhe, e que nada de novo poderia ser acrescentado a esta altura. Mesmo assim a história completa jamais foi registrada.

O Dr. X. nasceu na França , em 1930 . Depois de concluir seus estudos com êxito , especializou-se em um campo relacionado com a medicina , encontando tempo também para cultivar um talento musical notável. Mora com a esposa e um filho, numa grande vila localizada em uma colina , de onde  se pode ver uma paisagem deslumbrante.

Sua história médica registra um fato importante : no dia 18 de maio de 1958, ele foi ferido pela explosão de uma mina na Argélia, quando servia no Exército frances. Isso causou uma deficiencia permanente no lado direito do corpo, provocando dores quando ficava muito tempo em pé ou apoiando o corpo no pédireito. Ele praticamente abandonou o piano, por causa das dores na mão direita. Três dias antes da visão, o Dr. X cortava lenha com um machado, fez um movimento em falso e se feriu na perna , cortando uma veia. Segiu-se uma hemorragia, o local ficou inflamado. Ele foi tratado imediatamente , mas ainda sentia dores na noite de 2 de novembro de 1968, qunado ocorreu o incidente com o OVNI.

Na noite em questão ele foi acordado, depois da meia-noite, pelo choro de seu filho de 14 meses. Sem acender a luz , levantou-se e foi ao quarto do menino, percebendo  clarões do lado de fora da casa. Seu filho estava em pé no berço, apontando para a janela: uma luz brilhante se movia atrás da venisiana. Ele não deu muita atenção ao fato, preparando uma mamadeira para a criança, que voltou a dormir. Como os efeitos de luz prosseguiam, o Dr. X aproximou-se de uma das janelas e a abriu, para investigar a causa. Quando resolveu sair na sacada, ficou visivel para qualquer um que observasse sua casa, do lado de fora. O relógio maracava 4:00.

Naquele momento o Dr. X viu nítidamente dois discos grandes, identicos, em posição perfeitamente horizontal. A parte superior de cada disco era branca, prateada, e o fundo tinha a cor do sol poente. No topo de cada objeto encontrava-se uma antena vertical alta. Na lateral de cada disco havia uma antena menor, horizontal. Um facho de luz branca iluminava o solo. Ele identificou elementos conhecidos  . Um facho de luz branca iluminava o solo. Ele identificou elementos conhecidos, como árvores e arbustos , o que lhe permitiu clacular com precisão a distancia  do fenomeno , quando o reconstituiu nos dias seguintes. Ele avaliou o tamanho dos discos: tinham diametro de 65 metros e espessura de 17 metros. Estavam a cerca de 250 metros da casa.

Os dois objetos se moveram lentamente , aproximando-se um do outro, emitindo pequenas faíscas comas antenas horizontais e finalmente fundiram-se em um unico objeto, que mudou de curso e seguiu na direção dele. Parando abrupatamente, o facho de luz na parte iluminou o teto de uma casa vizinha. O Dr. X reparou que a parte de baixo estava dividida em onze partes, percorridas por uma linha horizontal que lembrava a varredura de um televisor . A testemunha ficou fascinada pelo movimento da linha dentro do brilho vermelho do objeto.

O disco finalmente executou um movimento, que o colocou acima de sua cabeça, na vertical, e a luz branca pegou o doutor exatamente na sacada onde se encontrava. Ele ouviu um estalo, e o objeto desapareceu, deixando apenas uma forma esbranquiçada , como algodão doce, que foi carregado pelo vento. Um “fio brilhante” saiu do centro do objeto quando este se desmaterializou , subindo em direção ao céu, onde transformou-se em um ponto que explodiu como um rojão. Ficou tudo escuro novamente. O doutor santiu um choque nervoso e entrou. O episódio inteiro durara apenas dez minutos.

  O Dr. X  acordou a esposa e relatou a observação, andando excitado  pelo quarto, sem aparentemente sentir nenhuma dor na perna.Não só o hematoma desaparecera , como também todos os vestígios de seu ferimento de guerra.

Retornando a sua cama , pegou no sono rápidamente, mas falou enquanto dormia. Ele só parou de falar  às 7 horas , e dormiu até 14 horas . Relatou o incidente a uma única pessoa, Aimé Michel , que o visitou no dia 8 de novembro, encontrando-o enfraquecido e um pouco mais magro . O doutor sentia dores no estomago. No dia 17 de novembro ele notou uma descoloração estriada curiosa, em volta do umbigo. No dia seguinte a área adquiriu forma triangular avermelhada, cujos lados mediam cerca de 15 centimetros. Aimé Michel suspeitou de um efeito psicossomático, pois a testemunha sonhara que o objeto avistado tinha relação com uma forma triangular. Mas quando o mesmo triangulo surgiu no abdome do menino, e o mesmo fenomeno repetiu-se nos anos seguintes, a versão do efeito psicossomático foi descartada. Vale dizer que Steven Michalak também relatou a existencia de uma marca em V em seu peito.

Quando realizei minha primeira visita ao Dr. X e sua familia , em maio de 1979, junto com Aimé Michel, passamos um dia reconstituindo os acontecimentos e as experiencias posteriores descritas pela testemunha, sendo que nenhuma delas fora mencionada nas publicações sobre OVNIs.

Entre as experiencias posteriores há várias menções a cicatrizações inexplicadas. Não só os problemas anteriores desapareceram completamente, apesar de terem sido comprovados e verificados sem possibilidade de erro por médicos militares anteriormente, como o Dr. X passou tempos depois pela cura espontanea de uma fratura exposta. Neste caso, ele ficou tão embaraçado pelo rápido desaparecimento da ferida que saiu da cidade por alguns dias, de modo que um médico, seu colega, que tratou da fratura não fizesse perguntas ao ve-lo caminhar normalmente. O Dr. X também revelou que um especialista em dermatologista foi consultado, com referencia ao triangulo da pele. Ele disse que a descarnação ( pele ressecada) consistia de células mortas, mas não pode identificar sua causa provável.

Quando fiz perguntas sobre pessoas incomuns que pudesse ter encontrado desde a observação, o doutor revelou uma sequencia inteira de eventos tão fantásticos que desafiam a credulidade , apesar de confirmados por outros membros da familia.

O primeiro contato aconteceu quando o Dr. X passava férias no sul da França, cerca de um ano após a visão . Ele escutou repentinamente um assovio “dentro da cabeça” e sentiu “um impulso” para voltar ao quarto no hotel. Quando retornou o gerente disse que uma pessoa desejava falar com ele ao telefone. Era uma voz masculina, afirmando veemente que em pouco tempo eles “se encontrariam em sua cidade para discutir sua visão”.

Algum tempo depois, de volta a sua casa, o Dr. X ouviu um assobio similar. Ele pegou o carro e saiu, sendo “guiado”
misteriosamente para um determinado local, onde um estranho o esperava, parado perto de um Citroen CX, na época o carro francês mais moderno e caro. Ele era alto, tinha olhos azuis impressionantes e cabelos castanhos, vestindo um terno comum.

O sujeito deixou o Dr. X espantado quando iniciou a conversa desculpando-se pelos estranhos acontecimentos em sua casa.  Na verdade, desde a visão, o Dr. X e a esposa declararam ter sido atormentados por atividades tipo “poltergeist” e disturbios inexplicáveis nos circuitos elétricos. Nos encontros seguintes o homem instruiu o Dr. X sobre vários assuntos paranormais, levando-o a participar de experiencias de teletransporte e viagem no tempo, incluindo-se um episóio tenso em paisagens alternativas e uma estrada que “não existia” , segundo o Dr. X, que não tem explicação para estes episódios.

O estranho nunca disse seu nome, mas o Dr. X o chamava mnemonicamente de Sr. Bied. Ele surgia frequentemente em uma curva de um caminho poeirento que sai do lado norte da casa e vai dar nas colméias.

Em certa ocasião o Sr. Bied chegou acompanhado de uma humanóide de 1 metro de altura e pele mumificada, que permaneceu imóvel, enquanto seus olhos examinavam rapidamente a sala. Tais episódios possuem semelhanças com ocorrencias da vida de testemunhas norte-americanas , como no caso de Whitley Strieber, sempre provocando tensões familiares.

—    A presença de alienígenas nas proximidades da casa era sentida por ele    —   disse a esposa do Dr. X , que enfrentava
momentos dificeis quando isso acontecia. Ela precisava cuidar do filho pequeno, apesar dos medos e tensões resultantes de tais eventos. Embora nem Aimé Michel nem eu estivéssemos em condições de verificar a existencia de tais alienigenas , tivemos uma prova do incrivel talento musical do Dr. X, quando ele foi para o piano e executou uma admirável versão de Dies Irae  de Liszt.

  No mês seguinte o Dr. X visitou os Estados Unidos com a esposa e o filho, então com 12 anos. Eles vieram a nossa casa , na Califórnia. Janine e eu tivemos uma conversa longa e calma com eles, na qual o doutor revelou detalhes adicionais de suas experiencias . O episódio mais assombroso ocorreu em 1971, quando ele a esposa esperavam amigos para o almoço. Ele disse que ia tirar o carro do sol   —  e não voltou.

Ao entrar no carro, sentiu um “impulso” para ir até a cidade, onde novamente encontrou o misterioso Sr. Bied. O estranho disse que eles “precisavam ir a um certo lugar“. Em seguida o Dr. X se viu deitado em uma cama, numa cidade desconhecida. Quando ergueu-se e chegou perto da janela, percebeu que estava em Paris, perto do Ministério do Interior. Ele viu o carro do Dr. Bied passando na rua e entrando no prédio. Os guardas o saudaram. Ele pegou o telefone no quarto e ligou para a esposa: vinteminutos haviam passado, os convidados tinham chegado. Mais vinte minutos transcorreram, o carro do Sr. Bied saiu e o Dr. X descobriu que estava de volta a sua cidade. Ele voltou em segurança para casa, completamente atônito com o ocorrido.

Tais episódios de fugas não são raros em pessoas normais e inteligentes. Sei do caso de um importante cientista de computadores que desapareceu totalmente e inocentemente durante uma semana inteira, para desespero de uma grande empresa que o contratara, e dos orgãos governamentais com os quais desenvolvia projetos secretos de alto nivel. Mas não há indicações de que o Dr. X seja dado a tais fugas. Sua esposa confirma o telefonema de Paris. Mas a melhor indicação de que o Dr. X foi atingido por um fenomeno inexplicado deriva das provas médicas. A cura espontanea e permanete do ferimento de guerra e do hematoma foi confirmada, e a volta da descoloração triangular no abdome foi verificada durante anos seguidos.

Recentemente , em novembro de 1984, meu amigo Jean-Yves Casgha, reporter radiofonico da France-Inter, observou e filmou o aparecimento gradual do triangulo. Ele foi mais longe, providenciando exames termográficos durante o episódio ( no dia 2 de novembro ) , e quando a pele voltou ao normal ( no dia 16 de novembro ). As fotos foram tiradas com e sem resfriamento, nas duas ocasiões.

Os comentáriso feitos pelo médico encarregado, no dia 2 de novembro , incluem o seguinte:

Exame Clinico: Intenso eritema, em forma triangular, centrado no umbigo; ausencia de vaso superficial visível.
Termografia : Numerosas áreas hipertémicas curvilíneas, espalhadas sobre a região umbilical e bilateral ilíaca , correspondentes a vasos profundos, cuja topografia pode ser sobreposta à do eritema cutâneo, e que se mostram resistentes aos esfriamento.

No dia 11 de novembro o mesmo médico fez as seguintes observações no acompanhamento do caso:

Exame Clinico: A área cutânea tem aspecto normal, um pouco mais “queimada de sol” no nível do eritema de 2 de novembro .
Termografia: Hipertemia subumbilical difusa , em um setor correspondente ao aspecto termografia usual ao plano cutâneo.

O desaparecimento dos ferimentos sofridos na Argélia foi documentado novamente , em 1985. Um diagnóstico feito em 1958 pelos médicos do Departamento de Veteranos indicava “deficiencia motora dos membros superior e inferior direitos, com síndrome de Babinski e parestesia acompanhada de pontadas e entorpecimento”. O relatório médico realizado em 8 de janeiro de 1985 concluía:

O exame neurológico é normal ; não existe nenhum sinal da sindrome de Babinski, nem deficiencias no senso de equilíbrio.

Os outros fenomenos são intrigantes , mas não exclusivos. A 9 de dezembro de 1968 ( cinco semanas após a visão do Dr. X ) um funcionário da alfândega de Lima , no Peru, declarou ter visto um OVNI quando na varanda de sua casa , e que uma  luz purpura o “atingiu” no rosto. Ele ficou atônito ao descobrir que não precisava mais usar óculos, que corrigiam sua miopia. Seu reumatismo desapareceu. Um engenheiro chamado Emmano Manurio, ao pesquisar o caso para a APRO, calculou a distancia do objeto em cerca de 2,5 quilometros. A testemunha, segundo ele, sentiu um “medo paralisante” que o deixou em um estado próximo ao êstase por dois ou três minutos.

A observação de “paisagens alternativas”  tampouco é uma experiencia exclusiva do Dr. X . Whitley Strieber descreveu vividamente seu espanto ao descobrir campos com  flores anarelas onde não deveriam estar. Em outubro de 1982 um ingles , depois de ler meu livro Mensageiros da Fraude, residente a poucos quilometros da base da Força Aérea norte-americana de Wethersfield , escreveu a seguinte carta, dizendo que conhecia

um jovem que me contou ter conseguido, durante seu período de treinamento, como piloto, acesso para leitura apenas de um documento sobre OVNIs abrangendo até a década de 1940. Ele não disse ter passado por nenhuma experiencia pessoal com OVNIs. A maior parte das informações passadas por ele constava da literatura sobre OVNIs, com a qual eu já estava familiarizado , embora a êfase fosse diferente : eles reagiam quando atacados; decolavam “na vertical” ; “mudavam de forma “. Ele também menciona alguns efeitos psicológicos.

Ao que parece havia casos onde os pilotos , ao tentar interceptar os objetos, encontravam-se em paisagens ilusórias. Em um dos casos o piloto precisou ser alertado quando retornava à base, navegando a partir de marcos terrestres familiares. Na verdade, ele seguia diretamente para o mar.

Um documento muito censurado relatava um caso de caças que tentaram interceptar OVNIs; os aviões retornaram à base praticamente ao mesmo tempo, como resultado de uma espécie de amnésia coletiva, concluiu-se. Em vários casos de contatos imediatos os pilotos sofreram danos psicológicos de modos obscuros, e foram transferidos para outras unidades. Após a leitura de seu livro, achei este detalhe final particularmente interessante.

A peculiar descoloração geométrica da pele tampouco é unica. Um médico especialista da Força Aérea dos Estados Unidos me contou detalhes de um caso investigado por ele em Tyler, no Texas , em 1979. Um jovem universitário chamado Greg manteve contato com uma luz  verde brilhante, e viu “duas naves com uma luz vermelho-violeta indo e vindo“. O médico o examinou e encontrou uma marca vermelha em forma de diamante com 12 centimetros, no peito, e pequenos sinais de picadas nas pernas. A marca no peito levou meses para desaparecer. Os sinais tinham o tamnho aproximado de uma agulha hipodérmica, mas tais marcas teriam desaparecido com mais rapidez.

Em anos recentes médicos e cientistas ligados ao governo da França realizaram um estudo especial dos fenomenos biologicos ligados a observação de OVNIs. Em particular, eles investigaram os casos de paralisia frequentemente relatados por testemunhas obviamente confiaveis como o Sr. Masse. O conceito de “paralisia” na verdade não se aplica ao efeito , que seria melhor definido como acinesia: dificuldade ou impossibilidade de realizar determinados movimentos.

Um dos médicos especialistas, o Dr. Daniel Mavrakis, notou que em tais episódios de OVNIs “a tonica da postura não é afetada, o paciente mantém o equilibrio e não cai. O coração não é afetado “. Ele concluiu que a acinésia provocada pela experiencia com um OVNI agia sobre o sistema nervoso central.

Alguns experimentos realizados com campos magnéticos também são relevantes neste aspecto. Um trabalho de Hodgkin mostrou que as células produzem e absorvem diferentes íons quando liberam energia. Um trabalho realizado por um pesquisador francês sobre o “impacto biológico das instalações eletromagéticas” pesquisou a possibilidade de campos magnéticos intensos influenciarem a trajetória destes íons. Uma série de experimentos feitos e camundongos por Guiot, com campos variando entre 12 mil oersteds e 23 mil oersteds produziram efeitos variando da inibição dos reflexos defensivos à indução ao sono, criação de estados convulsivos e mesmo a morte.

Outros modelos , mais sofisticados, foram recentemente desenvolvidos por pesquisadores franceses, que estudaram a ação direta da radiação eletromagnética pulsante nas células musculares, mas não tenho autorização para divulgar resultados deste trabalho.

Vale notar que os efeitos das microondas no sistema nervoso central podem levar as testemunhas a alucinações, um fato que pode ser importante na interpretação de muitos casos de contatos imediatos ou sequestros com fatores absurdo. O mesmo fenomeno pode também induzir mudanças a longo prazo no conjunto de crenças do individuo, contribuindo para a explicação de acontecimentos aparentemente miraculoso que as testemunhas descrevem com frequencia de boa-fé . Mesmo assim uma interpretação física deixa de explicar a totalidade das observações registradas na literatura.
Em uma revisão cuidadosa dos efeitos dos OVNIs nas pessoas, James McCampbell notou que os fenomenos frequentes de queimaduras solares não pode ser causado apenas por radiação ultravioleta   —   uma vez que ocorre muito em áreas de pele cobertas por roupas, que barram os raios ultravioletas  —, sendo melhor explicadas por exposição a microondas . Um comprimento de onda de 1 centimetro causa a sensação clara de calor, com menos de um décimo do fluxo de energia do Sol . Conforme notado por McCampbell, “queimaduras só seriam causadas, naturalmente por intensidades muito maiores

No dia 23 de janeiro de 1976 a garota Shelley McLenaghan, 17 anos , viu uma luz “estranha” no céu, verde e vermelha , perto de Bolton, no norte da Inglaterra. Ela acabara de descer do ônibus, às 17h15. O objeto era do tamanho de uma casa pequena, chato no topo , com lados em declive e três pernas.

—   Senti uma terrivel pressão na cabeça e no ombro, e um gosto estranho na boca. Meus dentes pareciam vibrar. Quando tentei correr, parecia que estava dentro de um pesadelo. Só conseguia mover braços e pernas lentamente. Tentei gritar. Não saiu nenhum som   — declarou a testemunha.

Shelley ficou doente no final de semana: manchas púrpureas cobriram o pescoso, peito , ombros e a parte de cima das costas. Seus olhos e juntas doiam. As obturações do maxilar superior caíram, e as do inferior se esfarelaram.

Um oficial do Exército que serviu na Guerra da Coréia descreveu um incidente ainda mais notável, no qual um objeto luminoso alaranjado sobrevoou uma aldeia quando esta era bombardeada por uma unidade completa de artilharia na área do Triangulo de Ferro. Ele pairou a baixa altitude, aparentemente sem se importar com as explosões poderosas. Quando subiu a colina, aproximando-se das peças de artilharia, foi dada permissão para se atirar contra ele com um rifle de precisão. O objeto foi visivelmente deslocado com o impacto da bala. Depois começou a varrer a colina com uma estranha luz, segundo o oficial:

Não se podia ver a luz, a não ser quando ela passava pela gente”, ele declarou. No dia seguinte toda a unidade de artilharia ficou muito doente e precisou ser removida da linha de frente, mas nenhum relatório oficial foi feito para identificar a fonte da estranha doença.

Os dados clínicos foram coletados por investigadores sérios dos fenomenos de OVNIs, e portanto formam uma coleção
impressionante de fatos empíricos. Várias explicações foram propostas variando de campos magnéticos a microndas pulsantes. Elas abrangem alguns efeitos, mas nenhuma explicação, por si só, esclarece o fenomeno como um todo.

Dada a complexidade das observações existentes, eu proponho que se adie a analise destes efeitos, e que se considere
cuidadosamente as provas dos casos mais extremos: aqueles que resultaram em danos permanentes ou morte.

Extraido do livro Confrontos de Jacques Vallée  – Editora Best Seller  – 1990

Postagem original feita no https://mortesubita.net/ufologia/o-caso-do-dr-x/