Allan Kardec e o Preto Velho

Pouca gente sabe, mas numa das reuniões realizadas na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Allan Kardec evocou um Espírito que, segundo as terminologias da cultura brasileira, poderia ser classificado como um “preto velho”. Esse encontro, narrado pelo próprio Kardec nas páginas da sua histórica “Revista Espírita” (Revue Spirite), de junho de 1859, aconteceu na reunião do dia 25 de março de 1859.

Pai César – este o nome do Espírito comunicante – havia desencarnado em 8 de fevereiro também de 1859 com 138 anos de idade – segundo davam conta as notícias da época –, fato este que certamente chamou a atenção do Codificador, que logo se interessou em obter, da Espiritualidade, mais informações sobre o falecido, que havia encerrado a sua existência física perto de Covington, nos Estados Unidos.

Pai César havia nascido na África e tinha sido levado para a Louisiana quando tinha apenas 15 anos.

Antes de iniciar a sessão em que se faria presente Pai César, Allan Kardec indagou ao Espírito São Luís, que coordenava o trabalho, se haveria algum impedimento em evocar aquele companheiro recém-chegado ao Plano Espiritual. Ao que respondeu São Luís que não, prontificando-se, inclusive, a prestar auxílio no intercâmbio. E assim se fez. A comunicação, contudo, mal iniciada, já conclamou os participantes do grupo a muitas reflexões. Na sua mensagem, Pai César desabafou, expondo a todos as mágoas guardadas em seu coração, fruto dos sofrimentos por que passara na Terra em função do preconceito que naqueles dias graçava em ainda maior escala do que hoje. E tamanhas eram as feridas que trazia no peito que chegou a dizer a Kardec que não gostaria de voltar à Terra novamente como negro, estaria assim, no seu entendimento, fugindo da maldade, fruto da ignorância humana. Quando indagado também sobre sua idade, se tinha vivido mesmo 138 anos, Pai César disse não ter certeza, fato compreensível, como esclarece o Codificador, visto que os negros não possuíam naqueles tempos registro civil de nascimento, sobretudo os oriundos da África, pelo que só poderiam ter uma noção aproximada da sua idade real.

A comunicação de Pai César certamente ajudou Kardec, em muito, a reforçar as suas teses contra o preconceito, o mesmo preconceito que o levou a fazer, dois anos depois, nas páginas da mesma “Revista Espírita”, em outubro de 1861, a declaração a seguir, na qual deixou patente o papel que o Espiritismo teria no processo evolutivo da Humanidade, ajudando a pôr fim na escuridão que ainda subjuga mentes e corações: “O Espiritismo, restituindo ao espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou as castas e os estúpidos preconceitos de cor.”

Não obstante, é claro verificar o preconceito que existia da sociedade européia de fato na época do fato narrado. Não me surpreende também, o epiritismo, doutrina derivada da sociedade européia vigente daqueles tempos, e codificada por Kardec, a priori, ter qualquer preconceito com relação a espíritos que diferissem dos moldes por eles preconizados pela era européia contemporânea. Ora, não deveria sequer se dar tamnha ênfase nessa comunicação deveras ordinária por Kardec, haja visto que a única diferença, tratava-se pela origem humilde e racial do espírito comunicante. Seria de mesmo modo, como se a Umbanda se maravilhasse quando um espírito de um nobre europeu fizesse comunicação em uma de suas sessões.

Publicado originalmente no boletim “Serviço Espírita de Informações” (www.boletimsei.org.br/?wpfb_dl=393), na edição 2090, do ano 2008.

#kardecismo #Umbanda

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/allan-kardec-e-o-preto-velho

O Tetraedro

O Tetraedro simboliza e representa a nossa causalidade, limitada pelo tempo e espaço, formados pelos quatro pontos de força: O comprimento, a altura, a largura e a profundidade, que juntas formam a quinta dimensão além das quatro dimensões espaciais: O tempo.

 

O tetraedro também é composto por quatro “elementos formativos” do pentagrama, que são eles o fogo, o ar, a água e a terra e o espaço da existência (e por vezes o anticósmico plano/ Qliphot), ou seja, o plano espiritual, o plano mental, o plano astral e o plano físico.

O Quinto Elemento (ou a quinta dimensão Acausal), que na tradição escura, chama-se “Chama Negra”, “A pérola amorfa” ou “O sangue de Kingu”, está fora das quatro dimensões formadas pelos elementos, e também está vinculada com os outros quatro elementos, tornando o quadrilátero em um pentagrama (veja as figuras abaixo).

Figura 1:

 

Figura 2:

 

Olhando a figura 2, podemos ver que o “espírito” não está abaixo ou acima dos outros quatro elementos, mas situado do lado de fora deles.

Portanto, o Magista pode usar o Tetraedro nos rituais do qual ele deseja separar os quatro elementos da sua Chama Negra interna (espírito), e, portanto, indicar que ele é poderoso e que carrega dentro de si a força que está além do mundo manifesto, mas não pelo motivo dele ter a Quintessência, mas pela excelência dele ser capaz de gerenciar, transformar e destruir todas as formas.

Durante os rituais onde se usa o Tetraedro, ativa-se a “Chama Interna Amorfa” do Magista, que por sua vez controla todas as dimensões, elementos e planos. Durante os rituais o Tetraedro pode ser visualizado, pintado com tinta ou sangue, ou feito em escultura de barro ou de alguma outra forma, contanto que seja bidimensional ou tridimensional como na imagem.

O Magista pode usar o Tetraedro como um ponto focal para os rituais mentais, meditacionais e entre outros rituais, do qual ele possa servir como o quinto elemento.

Ele pode, por exemplo, ungi-lo desenhando com seu próprio sangue um sigilo que representará a mudança que deseja causar no plano físico, astral, mental, ou espiritual; na Chama Interna, dentro, abaixo ou acima do Tetraedro (dependendo de como o mesmo foi desenhado ou esculpido), e, em seguida, ativá-lo invocando o pentagrama do tetraedro (na seguinte ordem: terra, água, ar e fogo).

O Magista ativa “o pentagrama espiritual” tocando com o punhal ritual na virilha, no ombro esquerdo, no peito direito, no peito esquerdo, no ombro direito, e novamente na virilha, e visualiza o pentagrama queimando com a Chama Negra brilhante despertada pelo Dragão Negro interno.

Em seguida, o Magista direciona as forças sinistras e Acausais das trevas, tais como, por exemplo, canalizar a sua vontade de poder, no Tetraedro ou sigilo, visualizando claramente as mudanças que ela trará com o seu poder espiritual durante 15 minutos, e depois queimar o sigilo na Chama Negra que arde em cima do altar selando e liberando as energias que surgiram durante o ritual ligadas ao mesmo.

Desta forma o Magista torna-se o quinto elemento do pentagrama, e sua vontade se manifesta em todos os planos.

Enxergue além das formas e encontrará a essência!

Salve a Caosofia!

Fonte: Liber Azerate: O Livro do Caos Colérico.

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Tradução e Adaptação: Zeis Araújo (Inmost Nigredo) Revisão: Gabriela Paiva 2014.

Texto enviado por Ícaro Aron Soares.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/satanismo/o-tetraedro/

As raízes judaicas da Magia Sexual

Excerto de “Modern Sex Magick” de Donald Michael Kraig

Para aqueles que não estão familiarizados, a história da magia sexual começa com os Cavaleiros Templários. Fundado em 1118 EC, o propósito declarado dos Templários era proteger os peregrinos que iam para o Oriente Médio durante a Segunda Cruzada. A história dos Templários é bastante fascinante, mas para nossos propósitos basta dizer que eles foram suprimidos em 1312 por autoridades religiosas e temporais que tinham inveja de seu poder e riqueza. Vários dos seus membros foram presos ou mortos. Seu líder, Jacques DeMolay, foi queimado vivo. Os Templários, como outros acusados ​​de heresia, feitiçaria e prática de magia, foram acusados ​​de uma litania de crimes. Essas acusações provavelmente foram apenas um ardil perpetuado pela igreja e pelo estado para obter a imensa riqueza e amplas propriedades que os Templários possuíam. A história aceita é que os templários aprenderam magia sexual com os sufis do Oriente Médio, que a aprenderam com os tântricos da Índia. Os alquimistas medievais receberam esta informação dos Templários e a codificaram em alguns ensinamentos em suas obras. Eventualmente, Aleister Crowley, que aprendeu sobre magia sexual em suas viagens à Índia e à África, começou a experimentar tanto as técnicas tradicionais quanto as suas próprias técnicas recém-criadas.

Enquanto isso, um homem chamado Pascal Beverly Randolph havia descoberto os segredos da magia sexual ou inventado algumas novas técnicas também. Nascido em 1815, era filho de um médico e de uma dançarina de salão. Tornou-se grumete e aprendeu o ofício de marinheiro, tornando-se em seguida mestre de embarcação. Ser marinheiro permitiu-lhe viajar muito. Aos vinte e cinco anos, foi iniciado na Irmandade Hermética de Luxor. Em 1868 (depois de várias viagens à França), fundou a Irmandade de Eulis, que acabou tendo muitos seguidores. Ele publicou um livro (Magia Sexual) que postulava um tipo de bissexualidade espiritual junto com a ideia de que o orgasmo era mágico e sagrado. Randolph influenciou as pessoas que recriaram os Cavaleiros Templários na forma da Ordo Templi Orientis (OTO). Crowley se juntou a esta Ordem e, eventualmente, após uma batalha divisória, tornou-se seu chefe. Hoje, assim como a maioria dos ensinamentos sobre magia cerimonial foi filtrada pelas lentes dos membros da Golden Dawn, também a maioria dos ensinamentos sobre magia sexual foi filtrada através da lente de Aleister Crowley e da OTO.

A história acima é precisa, mas representa apenas uma parte da corrente. É uma versão um tanto quanto limitada da história da magia sexual ocidental – uma visão de túnel que ignora a realidade mais ampla e falha em duas áreas:  Primeiro, não identifica onde e como a magia sexual se desenvolveu originalmente. Em segundo lugar, implica que a magia sexual permaneceu relativamente inalterada ao longo do tempo (especialmente no último século) e simplesmente transportada para o presente. De fato, há ampla evidência de que a magia sexual tem uma história muito mais ampla do que é comumente reconhecida. Para entender essa história mais profunda, no entanto, devemos primeiro examinar a natureza da Cabala.

Nos últimos anos, tive a sorte de dar palestras em todos os EUA, da Flórida a São Francisco e de San Diego a Nova York. Uma das coisas que faço agora perto do início de cada palestra, não importa o assunto, é escrever as seguintes letras no quadro-negro: T F Y Q A

As letras representam as palavras em inglês para “Pense por si mesmo. Questione a autoridade”. Continuo explicando que simplesmente porque eu ou qualquer outra “autoridade” ou autor escreve ou diz algo não o torna verdadeiro. Eu sempre peço aos meus alunos que ouçam o que eu tenho a dizer, mas depois que verifiquem. Encorajo as pessoas a confiar em si mesmas em vez de acreditar em um líder ou professor, mesmo quando esse professor seja eu.

Muitos de vocês, sem dúvida, estão familiarizados com a Cabala. São os fundamentos místicos do judaísmo, do cristianismo e até, até certo ponto, do islamismo. Aqueles de vocês familiarizados com a Cabala usada em grupos ocultistas conhecem suas teorias sobre a Árvore da Vida com suas correspondências, bem como os sistemas numerológicos como a gematria. Na minha biblioteca, tenho bem mais de 1.000 livros especificamente relacionados à Cabala ou associados a ela. A maioria deles são semelhantes em conteúdo, simplesmente expressando as mesmas coisas de maneiras diferentes. Todos eles alegam explicar as bases do que é a “A” Kabalah.

Todos eles estão errados.

Para aqueles de vocês que foram estudantes da Cabala, eu lhes peço que reflitam sobre estas questões: Não é possível que a Cabala seja muito mais do que gematria, notarikon, temurah e a Árvore da Vida e suas correspondências? Se sim, então por que tão pouco se sabe de outros aspectos da Cabala? Para responder isso temos que olhar um pouco de história.

Nos anos 1700, um grupo de judeus ortodoxos e piedosos se formou na Europa Oriental. A palavra para “piedoso” em hebraico é Hasid (pronuncia-se: “RASSID”). Assim, essas pessoas ficaram conhecidas como os “Piedosos” ou os Hasidim.

Anteriormente, o judaísmo místico incluía muitas maneiras de desenvolver poder sobre o ambiente: o que hoje chamaríamos de magia. Mas os hassidim não queriam nada disso. Eles buscavam a exaltação espiritual, não a capacidade de mudar o mundo. Eles queriam aumentar o poder de suas orações, não o poder sobre as coisas ao seu redor. Como resultado, eles se concentraram nos aspectos mentais da Cabala, incluindo correspondências sobre a Árvore da Vida, meditação sobre como Deus criou o mundo e as manipulações de letras e números, uma versão moderna (para a época) de formas místicas mais antigas do que é chamado de “magia das letras”.

Como essa informação era mística, era inevitável que ela chegasse ao mundo oculto local (alemão), onde se tornou parte da tradição maçônica daquele país. Esses ensinamentos foram posteriormente traduzidos para as línguas românicas e acabaram se tornando, para muitas pessoas, os ensinamentos centrais da Cabala.

Mesmo depois dessa história, muitas pessoas vão duvidar do que estou dizendo sobre a Cabala. Peço-lhe, então, que olhe para o único trabalho publicado que é aceito como talvez o texto cabalístico mais importante – o Zohar. Há muito pouco lá sobre tal numerologia. O mesmo ocorre no pequeno mas importante livro cabalístico primitivo, o Sepher Yetzirah.

Para resumir, a versão da Cabala que é mais amplamente aceita entre os ocultistas hoje é basicamente nada mais do que parte dos ensinamentos místicos dos hassidim alemães. Isso não torna tais estudos de forma alguma “ruins” ou “errados” ou mesmo incompletos. Em vez disso, simplesmente indica que tais estudos são apenas uma abordagem em um tipo ou escola da Cabala,  e não na coisa toda.

Quando comecei a estudar a Cabala, ou melhor, o que é comumente conhecido entre os ocultistas ocidentais por esse nome, eu era como um cachorro faminto na loja de um açougueiro de bom coração. Eu queria provar e experimentar tudo.

Para quem não conhece a gematria, sua ideia básica é simples. Cada letra hebraica está associada a um número. Soma-se os números das letras de uma palavra e, se forem iguais ou tiverem relação com os números de outra palavra, há uma relação entre as duas palavras. Em Magia Moderna dei o famoso exemplo que mostrava como, em hebraico, a enumeração da palavra “amor” era igual ao valor numérico da palavra “unidade” e como, quando suas numerações são somadas, o total é igual a o valor numérico de uma palavra hebraica para “Deus”. É um sistema numerológico simples que, neste caso, indica que Deus é uma unidade e que Deus é amor.

Muitas noites eu ficava acordado até as primeiras horas da manhã seguinte me debruçando sobre cálculos para tentar provar alguma coisa. Analisei meu nome mágico de três letras escolhido em um papel que tinha várias páginas. Da mesma forma, tenho visto pessoas analisando seções das obras de Aleister Crowley, rituais da famosa Ordem Hermética da Golden Dawn, seções da Bíblia, etc., por mais páginas do que gostaria de lembrar.

Mas um dia percebi que faltava algo. Fiquei com a pergunta atormentadora que Peggy Lee fez em sua música: “Isso é tudo o que existe?” Depois de anos de manipulação numerológica cabalística, cheguei à conclusão de que – para mim, pelo menos – uma exploração mais aprofundada já não provava nada de importante. Percebi que havia se tornado uma estrada falsa, como um falso vidente que parece dar muitas informações, mas na verdade fala pouco.

Claro, eu poderia passar horas provando que as palavras estavam relacionadas. Esse tipo de trabalho ainda é feito hoje (veja, por exemplo, os livros de Kenneth Grant) e pode ser de grande valia para pessoas que sentem que precisam desse tipo de prova. Para eles, esse trabalho é importante e valioso. Eu também precisei disso no passado e recebi isto muitas recompensas e insights espirituais.

Mas para mim, os ensinamentos comumente considerados o núcleo da Cabala agora pareciam nada mais do que uma forma de masturbação mental. Para o exemplo de “amor mais unidade é igual a Deus”, eu disse: “E daí? Isso já não é aceito por muitos (inclusive eu)?” Eu já sabia disso. Eu não precisava “provar” isso para mim ou para qualquer outra pessoa. Sei que a Declaração da Independência foi assinada em 1776. Não preciso passar horas tentando provar que esse evento aconteceu. Não preciso ler centenas de livros para saber que esse evento ocorreu em um determinado ano. Fazer tal estudo neste momento da minha vida seria chato e uma perda de tempo. Um dos tipos de pessoas que encontramos no caminho oculto é o “mago de poltrona” que fará alguma magia assim que “acabar com mais um livro” ou “construir mais uma ferramenta mágica”. Ele não consegue nada prático porque nunca faz mágica. Sim, ele ganha conhecimento, o que certamente é um objetivo digno em si. Mas o conhecimento por si só não é o objetivo de um mago praticante. Para todos os efeitos práticos, ele está fazendo o mesmo trabalho que os do místico hassídico do século XVIII. Isso não era o suficiente para mim. Um mágico de poltrona não era alguém que eu queria ser. Esta foi uma grande crise. Eu estava prestes a perder completamente meu interesse pela Cabala – algo que havia me transformado e tinha sido o maior interesse da minha vida por mais de vinte anos. Eu hibernei, fiz leituras de tarô para mim mesmo e meditava. Então, um dia, ficou claro.

Experiência! Era isso que faltava em todas as manipulações numerológicas. Cheguei à conclusão de que pensar em algo não era suficiente para mim. Eu sou ação. E embora muitas das técnicas cabalísticas que usam a numerologia cabalística para fazer talismãs bem-sucedidos, por exemplo, proporcionassem uma gratificação tardia quando o talismã atingia seu objetivo, eu queria algo mais imediato. Eu conhecia apenas uma técnica que forneceu a aventura, ação e experiência que eu desejava: Pathworking cabalístico.

Devido a muitos trabalhos publicados, o termo pathworking perdeu seu significado original. Hoje, pathworking significa qualquer tipo de meditação guiada em que se faz uma viagem mental ou astral visualizada ou algum tipo de viagem. Eu uso a expressão “pathwork cabalístico para representar o significado original da palavra pathworking: andar na Árvore da Vida cabalística enquanto estiver no plano astral. A chave aqui é ser capaz de separar a consciência do corpo e viajar no plano astral. Em outras palavras, esta técnica cabalística requer que você alcance um estado alterado de consciência. Exceto pelos métodos fornecidos em fontes como The Golden Dawn de Regardie e as várias versões dessas instruções que foram publicadas, pouca informação apareceu de um antigo ponto de vista cabalístico. Se o pathworking cabalístico requerer acesso ao plano astral através de um estado alterado de consciência, segue-se que deve haver métodos cabalísticos tradicionais para alcançar tal estado.

Um método que descobri nas obras de Aryeh Kapi era simplesmente colocar a cabeça entre os joelhos. Isso muda o fluxo de sangue para o cérebro, resultando em um estado alterado. No entanto, ao investigar mais, descobri outro método para alcançar um estado alterado, uma técnica que Marsha Schuchard chama de transe sexual. Este método faz parte da teoria cabalística, embora tenha sido ignorado pela maioria dos pesquisadores e praticantes, pois não era uma parte publicada do movimento hassídico alemão. E enquanto esta chave cabalística para o mistério tem estado no subsolo por mais de 2.500 anos, ela vazou ou foi redescoberta de tempos em tempos e formou a base da magia sexual ocidental, em todas as suas formas, como existe hoje. Eu precisava daquilo.

Se você ler a Bíblia como um tipo de história, verá que os profetas de todas as gerações criticaram os hebreus por não adorarem os deuses e deusas de outras culturas. A implicação disso é que os hebreus não eram monoteístas desde a época de Abraão, mas eram tão politeístas quanto suas culturas vizinhas. De fato, em The Hebrew Goddess, o respeitado antropólogo Raphael Patai mostra que os hebreus adoravam uma deusa tanto em suas casas quanto no templo sagrado em Jerusalém até a destruição do segundo templo em 70 EC, você encontrará frequentemente nos artigos sobre as práticas religiosas dos primeiros hebreus, práticas que incluíam a adoração tanto de um Deus quanto de uma Deusa.

Na maioria dos templos judaicos de hoje, o local onde reside a Torá – os primeiros cinco livros da Bíblia em forma de pergaminho – está localizado em uma plataforma elevada. Essa plataforma geralmente tem a forma de um tipo de palco onde o Rabino (o líder das orações) e o Cantor (o líder dos cantos ) também têm suas posições rituais. Esta área é conhecida como bimah (pronuncia-se: bee-mah). A palavra “bimah” significa uma plataforma ou palco. No entanto, a origem da palavra é bamah (bah-mah) que se refere à ideia de um “lugar alto”. No Oriente Médio, uma área elevada era comumente onde várias divindades, não apenas o Deus judeu, eram adoradas. Outros resquícios de tempos pagãos anteriores – incluindo a adoração da Lua como uma forma da Deusa Lunar Levanah (que agora é o próprio nome da Lua em hebraico) – também são encontrados em várias tradições folclóricas judaicas.

As primeiras formas de paganismo tinham vários propósitos, talvez o mais importante fosse a fertilidade. Os primeiros pagãos praticavam ritos para garantir a fertilidade das colheitas, rebanhos e pessoas. Freqüentemente, esses ritos incluíam comportamento sexual. Por exemplo, em algumas culturas, os pagãos teriam ritualizado a relação sexual em cima de colheitas recém-plantadas. Acreditava-se que a energia levantada durante seu rito, através da imitação de sua magia sexual elementar, ajudaria as plantações a crescer.

Existe alguma evidência de que os primeiros hebreus, como seus vizinhos politeístas, tinham ritos e mistérios sexuais? A resposta é sim. Na verdade, alguns desses ritos têm até versões modernas.

Um exemplo é a prática da circuncisão. Antes que essa prática fosse fixada no judaísmo para oito dias após o nascimento de um menino, provavelmente fazia parte dos ritos da puberdade. Em outras palavras, era realizada quando um menino atingia a maioridade como sinal de maturidade sexual. Os ritos de puberdade para meninos e meninas são comuns nas culturas pagãs. Em algumas culturas, os ritos de circuncisão masculina na puberdade ainda são praticados como parte dos “Mistérios Masculinos”. No judaísmo, os meninos ainda têm um tipo de tal rito (embora sem a circuncisão) quando passam pelo ritual de entrada na idade adulta conhecido como Bar Mitzvah. Mais recentemente, as meninas foram adicionadas a essa tradição quando passam por um Bat Mitzvah semelhante.

Na Torá, a circuncisão é um sinal de um pacto entre Deus e os judeus. Nisto se insinua a ligação entre sexualidade e espiritualidade. Outras vezes, você lerá sobre situações em que colocar a mão na “coxa” é sinal de acordo, geralmente entre um humano e o Divino. “Coxa” é um eufemismo para “pênis” (assim como a Bíblia usa o verbo “conhecer” para significar “coito”). Essa ideia foi adotada ou emprestada de outras culturas onde um homem juraria colocando a mão sobre os testículos do outro. De fato, nossa palavra “testemunhar” (derivada, é claro, da palavra “testes”) vem dessa prática.

Há mais evidências de ritos sexuais no antigo judaísmo. O livro de Raphael Patai, “The Hebrew Goddess “, mostra claramente que não havia apenas um forte componente sexual no misticismo judaico mais antigo, mas que era algo muito importante.

Desde a realização do filme Caçadores da Arca Perdida, muitas pessoas se familiarizaram com a forma da Arca da Aliança. Em cima dela estavam dois Querubins. De acordo com Patai, há uma tradição talmúdica de que “… enquanto Israel cumpriu a vontade de Deus, os rostos dos querubins estavam voltados um para o outro: no entanto, quando Israel pecou, ​​eles viraram os rostos um do outro. ” O que isso pode significar?

A Arca da Aliança foi mantida no “Santo dos Santos”, a parte mais privada e sagrada do templo em Jerusalém. Já o famoso historiador primitivo dos judeus, Flávio Josefo (37 D.C.–100 D.C.), escreveu que não havia nada no Santo dos Santos. Por quê? É bem aceito que ele queria representar o judaísmo como “anti-icônico”, uma religião livre da adoração de ídolos ou ícones. Mas haveria algo mais? Algo que Josefo poderia até ter vergonha de mencionar?

A resposta vem de um historiador ainda mais antigo, Filo (30 A.C-45 D.C ). Ele escreveu que na parte mais interna do templo, na parte mais sagrada do local judaico mais sagrado, havia as estátuas dos Querubins. E esses Querubins estavam “entrelaçados como marido e mulher”. Ou seja, eles foram mostrados tendo relações sexuais.

Isso foi verificado mais tarde pelo relato de um talmudista conhecido como Rabi Qetina, que afirmou que nos dias santos, quando as pessoas iam em peregrinação para ir ao templo, os sacerdotes realmente mostravam os Querubins a eles e diziam: “Vejam! o amor diante de Deus é como o amor do homem e da mulher”. Várias centenas de anos depois, o famoso Rashi escreveu: “Os Querubins estavam unidos, agarrados e abraçados, como um macho que abraça uma fêmea”.
Em outras palavras, o segredo final do Santo dos Santos não era que ele continha a Arca da Aliança, a Torá ou as tábuas dos Dez Mandamentos. Em vez disso, era a natureza espiritual do sexo. A tradição talmúdica mencionada anteriormente implicaria que os querubins estariam envolvidos em relações sexuais constantes enquanto Israel cumprisse a vontade de Deus, mas eles se separariam de seu abraço se Israel pecasse. Além disso, acreditava-se que Deus “falava” entre os Querubins.

Lembre-se, de acordo com a Torá e a Cabala, Deus cria através da fala: “E o Senhor disse: “Haja luz.” E eis que havia luz.” Esta, então, é a revelação do segredo cabalístico da magia sexual: profecia, adivinhação e invocação que podem resultar do sexo espiritualizado.  De fontes talmúdicas também sabemos que um dos maiores feriados para os antigos judeus ocorreu cerca de duas semanas após o Ano Novo Hebraico. Os peregrinos vinham ao templo em Jerusalém de todas as partes para este feriado que era considerado uma festa alegre. No entanto, ao final dos sete dias desta festa, que era celebrada tanto por homens como por mulheres, as festividades se tornariam tão intensas que homens e mulheres se misturariam e cometeriam atos que eufemisticamente chamavam de “vertigem”. Em termos modernos, a multidão corria sexualmente desenfreada. Este comportamento terminou algo entre cerca de 100 AEC. e 70 d.C.

Outra fonte que indica que o judaísmo primitivo tinha ritos sexuais é encontrada no livro O Cântico dos Cânticos, de Carlo Suares, que é sua interpretação desse pequeno texto bíblico (conhecido também por seu título mal traduzido, Cantares de Salomão). Na introdução, Suares descreve brevemente o honrado Rabi Akivah (também conhecido como Akiba), que nasceu em 40 D.C e foi executado no ano 135.
D.C. depois de passar muitos anos na prisão por ser um apoiador da guerra judaica contra Roma. Hoje, Rabi Akivah é homenageado por judeus em todo o mundo. Poemas e orações atribuídos a ele são recitados por judeus fiéis. Ainda me lembro da bela e ritmada oração cantada que começa com “Amar Rabi Akivah…” (assim falou Rabi Akiba…). Ele é considerado o pai da versão escrita das leis orais judaicas conhecidas como Mishná. Ele também é considerado por muitos como o pai da Cabala.

Assim como as principais seitas cristãs têm divisões entre si, também houve divisões no judaísmo. No primeiro século EC, o rabino Ismael assumiu uma posição semelhante à de alguns cristãos fundamentalistas modernos de hoje. Ele e seus apoiadores sustentavam que os escritos sagrados judaicos foram escritos em uma linguagem que falava diretamente aos homens e deveriam ser aceitos literalmente. Rabi Akivah discordou e sustentou que as palavras eram apenas a forma da mensagem. O verdadeiro significado da Torá deveria ser encontrado em sua interpretação mística, sua essência interior. Assim, quando uma discussão sobre quais livros deveriam ser considerados parte da Bíblia judaica estava ocorrendo entre os principais Rabinos, a maioria deles queria excluir o aparentemente profano poema de amor que é o Cântico dos Cânticos. Afinal, como poderia um judeu hoje em dia ter frases como “beije-me com os beijos de sua boca” e “seus seios são como dois filhotes” em seu livro sagrado?

Rabi Akivah foi um dos rabinos mais honrados de seu tempo e assim permanece até os dias atuais. Em seu tempo, ele foi mantido em grande respeito e era considerado uma autoridade poderosa no judaísmo. Akivah exerceu sua reputação e autoridade para mudar a atitude dos outros rabinos. “O universo inteiro não vale o dia em que aquele livro… [foi] dado a Israel”, disse ele, “porque todas as escrituras são sagradas, mas o Cântico dos Cânticos é o mais sagrado”.

Quando li pela primeira vez esta citação, fiquei fascinado e intrigado. Não é estranho que um dos rabinos mais importantes da história judaica tenha defendido a canção de amor não apenas como um bom livro, não (como alguns diriam) porque é Deus dizendo como Ele ama Israel (ou vice-versa), mas porque é a “santíssima” de todas as escrituras?

Lembre-se, Akivah é considerado o pai da Cabala. Não poderia a razão para a defesa do livro de Akivah ser que ele retinha o segredo sagrado do judaísmo, o segredo da magia sexual? Este segredo teria então sido passado para seus seguidores e de lá para muitas das escolas da Cabala.

Mesmo o bastante enfadonho e pedante AE Waite, em The Holy Kabbalah, refere-se ao fato de que os judeus místicos consideravam o casamento um sacramento e que praticavam um “ensino em caminhos pouco freqüentados, algo herdado do passado … [dos quais ] há algum vestígio de ensino no Oriente.” Isso aparece na seção do livro de Waite intitulada “O Mistério do Sexo”, e indica que entre os cabalistas havia um ensinamento de magia sexual que era de certa forma semelhante aos ensinamentos sexuais dos taoístas e tântricos. Em uma nota de rodapé ele diz que os magos sexuais cabalísticos:

… tinham um ideal interior, espiritual e divino, no qual eles habitavam, e pelo qual eles parecem ter realizado transmutações abaixo. Isto é, sua magia sexual (que era tanto um ato físico quanto espiritual) e produzia mudanças – magia – no plano físico.

Como nota final para esta seção, eu acrescentaria que entre os judeus devotos de hoje é uma mitsvá (uma palavra que significa tanto um mandamento de Deus quanto uma bênção) fazer sexo com seu cônjuge no sábado. Isso porque Deus é considerado um andrógino Divino e ao fazer sexo, unindo homem e mulher, eles estão simulando Deus. Uma interpretação alternativa é que eles estão imitando Deus em união com sua consorte, a Shekhina (semelhante à noção pagã ocidental do Deus unido à Deusa ou à noção hindu de Shiva unida a Shakti).

A Disseminação da Cabala Após a destruição do Segundo Templo no ano 70 d.C., os judeus foram dispersos por toda a Ásia e Europa. Muitos judeus consideravam isso um castigo de Deus sobre eles por não seguirem as tradições do judaísmo. Especificamente, eles não estavam seguindo as muitas leis judaicas e estavam adorando outros deuses e deusas. Mas os cabalistas alegaram que, ao dispersar os judeus, a sabedoria da Cabala se espalhou por todo o mundo. Deste ponto de vista, a diáspora não era uma maldição para os judeus, mas uma bênção para o resto do mundo. E essa bênção, a Cabala, consistia, pelo menos em parte, nos segredos da magia sexual. À medida que os judeus se moviam pela Europa, formavam pequenas comunidades. Em alguns deles havia escolas de cabalistas. A separação entre as comunidades acrescentou diversidade, e muitos dos ensinamentos cabalísticos, incluindo aqueles relativos à magia sexual, devem ter mudado e evoluído. Mas como os ensinamentos foram além das escolas do judaísmo místico? A resposta, acredito, vem da própria natureza do judaísmo e sua longa tradição de judeus sendo o povo do livro. À medida que a Igreja Católica se fortaleceu, a educação secular (incluindo leitura, escrita e matemática) dos fiéis foi desaprovada e limitada à realeza, aos ricos, escribas da Igreja e certos membros das forças armadas. Mas porque muitos judeus sabiam ler, escrever e sabiam matemática, agiam como mensageiros viajantes ou como cobradores de impostos para os ricos. Com alguns deles veio junto Cabala e a magia sexual.

Eles se comunicavam com outros que viajavam, incluindo os músicos errantes conhecidos por nomes como trovadores, menestreis, bardose os posteriores minicantores e meistersingers que vagavam por partes da Europa ocidental nos séculos XII e XIII d.C.  Não eram apenas homens como como registrado por historiadores do sexo masculino que, durante séculos, subestimaram a importância das mulheres na história, algumas mulheres também atuavam assim.

No século XIII, um livro pouco conhecido chamado Iggeret Ha Kodesh (A Carta Sagrada) foi difundido entre os judeus na Espanha. Foi por muitos anos atribuído ao famoso rabino chamado Nachmanides, mas os estudiosos hoje concordam que o rabino provavelmente não foi o autor. O livro era tão popular que três manuscritos variados deste livro são conhecidos. Foi dito que todos os livros verdadeiramente sagrados podem ser lidos em três níveis: físico, espiritual e místico. No nível físico, este livro parece ser um manual de casamento judaico. Em um nível espiritual, este livro é visto como uma “obra cabalística que descreve o relacionamento de Deus” com os judeus. Mas em um nível místico revela virtualmente todos os mistérios e técnicas de magia sexual que estão em uso até hoje. É minha opinião que os menestréis errantes medievais tinham alguma familiaridade com este livro ou com aqueles que usaram suas técnicas e ajudaram a difundir o conhecimento.

Até então, os casamentos não eram muito conhecidos. As pessoas viveriam juntas e se chamariam de marido e mulher. Eles eram considerados casados ​​mesmo sem um ritual de casamento. Nas Ilhas Britânicas, as regras para proteger as mulheres tornaram-se parte do que era conhecido como “lei comum [principalmente não escrita]”. Assim, após um certo período de tempo de convivência e alegando ser marido e mulher (e aceito como tal pela comunidade), uma mulher seria legalmente reconhecida como esposa de direito comum de um homem. Daquele ponto em diante, ele não poderia simplesmente jogá-la na rua quando estivesse cansado dela. Ela tinha direitos sob as leis do divórcio, embora eles não tivessem passado por uma cerimônia formal de casamento. O direito comum é inda hoje uma das bases do sistema jurídico americano.

Geralmente, na sociedade ocidental, controlada pelos cristãos, eram apenas os ricos e a realeza que se casavam. O objetivo dessa exibição pública era mostrar a todos que apenas os filhos dessa mulher seriam os herdeiros legítimos de um determinado homem. Na verdade, o casamento era mais um contrato legal do que um desejo de se unir por amor. Às vezes, pinturas eram feitas para mostrar a cena do casamento para provar que um casamento havia sido realizado.

Governantes e homens ricos queriam saber que seus filhos, na verdade, eram seus filhos de sangue. Acreditava-se que o sangue tinha qualidades mágicas inatas. Existe até uma crença hoje entre alguns bretões no “Toque do Rei” – que o próprio toque de um rei (que também foi aprovado pelo Deus cristão, ou então como ele poderia ser rei?) poderia curar várias doenças. Para garantir uma linhagem contínua, a monogamia tornou-se a regra para as esposas dos ricos e da realeza. Mesmo assim, há ampla evidência de que tanto as esposas quanto os maridos costumavam fazer sexo fora do casamento.

Eventualmente, a ideia de amor tornou-se um acessório do casamento. Foi uma conseqüência da noção de “amor cortês” que foi difundida pelos bardos viajantes. Eles até tinham regras para o amor cortês, algumas das quais escondiam os segredos da magia sexual. Por exemplo, a regra 30, de acordo com Andreas Capellanus cerca de 1.500 anos atrás, diz: “Um verdadeiro amante é continuamente é ininterruptamente obcecado pela imagem de sua amada”.

Dentro dessas palavras está um segredo de magia sexual que alguns dizem ter sido “descoberto” por A. O. Spare neste século. Como pode ser visto, este aspecto da magia sexual antecedeu Spare em mais de um milênio!

Outro grupo de viajantes eram os comerciantes, artesãos capazes de muitas habilidades valiosas. Eles vieram desde os primeiros tempos (quando cada ofício também estava associado a uma divindade) e continuaram no Renascimento. Na Roma antiga, essas guildas eram conhecidas como collegia (a fonte de nossa palavra “faculdade”). Eles tinham seus próprios edifícios onde eles compartilhariam os segredos de sua guilda. Os membros realizavam festas conhecidas como ágape, provavelmente a fonte das festas ágape cristãs do primeiro século. Para identificar outros membros ou permitir entrada nos limites das casas de guildas, eles tinham sinais de mão, gestos e toques especiais, incluindo beijos especiais e ritualísticos. Dessa forma, eles eram os elos entre as antigas escolas de mistérios e as modernas lojas ocultistas. De fato, os collegia foram influenciados pelos gregos, que, por sua vez, foram influenciados por uma variedade de culturas do Oriente Médio, incluindo os ensinamentos dos egípcios, dos sírios e dos antigos Hebreus.

Postagem original feita no https://mortesubita.net/magia-sexual/as-raizes-judaicas-da-magia-sexual/

Energia Telúrica, Linha de Ley 1 ½

Fico feliz que a idéia destas colunas “intermediárias” tenha agradado o pessoal. Sei que os assuntos que tratamos aqui são razoavelmente complexos, quase nunca abordados na internet e às vezes eu me empolgo, vou escrevendo… e esqueço que certas coisas, apesar de óbvias e corriqueiras para os ocultistas, são um tanto quanto complicadas para quem nunca teve contato com este tipo de informação.

Mas, volto a insistir, se pintar alguma dúvida, basta perguntar que eu tento responder na medida do possível.

Ah, eu andei apagando uns comentários desta vez… acho que comentários de céticos fanáticos sem argumentação que falam apenas “seu texto é uma baboseira, isso ai não está nos livros de ciência” tem tanto valor pra mim quanto os fanáticos religiosos que falarão “seu texto é uma baboseira, isso ai não está na Bíblia”. Se o cara quer questionar e pedir uma explicação adicional (como o Zatraz fez) a gente tenta ajudar da melhor maneira possível, mas ninguém aqui tem de ficar dando espaço pra xingamento gratuito. E é mais triste ainda que isso venha de gente que quer posar de “argumentador pela lógica racional”.

Douglas Moraes, Pokan – Quanto as perguntas. Eu percebi que isso deixaria o post interminável, então não vou fazer… mas dá pra usar o “localizar palavra” com o nome da pessoa que eu coloco em negrito para achar o comentário dela, e vou tentar colocar um subtítulo na frente da resposta para ajudar o povo a se localizar. E outra… de acordo com um dos comentários, a gente só escreve estas colunas para fazer vocês visitarem as páginas do site, então esta é uma conspiração para fazer vocês voltarem inúmeras vezes nos meus posts… =D

Caio – Sobre o Benitez. Sim, ele é autor de ficção, mas… até ai… eu também sou… muitos autores de ficção (escritores, tanto de livros quanto de HQs) eram (e são) ocultistas e usam o recurso da “ficção” para preparar a mente das pessoas para aceitar algumas coisas que virão posteriormente. Alguns exemplos incluem Shakespeare, Victor Hugo, Alexandre Dumas, Arthur Conan Doyle e Julio Verne, pra ficar nos clássicos. Alan Moore e Grant Morrison pra ficar nos contemporâneos.

Igniz – Este site tem muitos textos legais para ler e consultar.

Thiago – Daniel Mastral? Aquele pastor evangélico que se finge de ex-satanista pra inventar bizarrices medievais contra o “tinhoso” e os “adoradores do capeta” e faturar com isso?… Assim como o “TIO CHICO” (ex-bruxo, ex-macumbeiro, ex-maçom, ex-aidético, ex-homossexual… entre outras bizarrices) que se “converteu” e agora ganha uma grana dando “testemunhos”. As igrejas caça-níqueis são pródigas em inventar atrações circenses.

Mais pra frente, eu pretendo falar sobre satanistas de verdade aqui na coluna.

CacauPE, Daniel – Kardec, a Maçonaria e Espiritismo. Allan Kardec, ou melhor, Hippolyte Léon Denizard Rivail, pertenceu à Grande Loja da França, foi um dos primeiros estudiosos a promover uma pesquisa científica séria e metódica a respeito do Plano Astral e seus habitantes e manifestações (chamados de “espíritos” por ele), em 1857. Apesar das otoridades classificarem o kardecismo como “religião” nos rótulos que gostam de colocar nas pessoas, o kardecismo não é uma religião, mas uma filosofia, mesmo porque a Maçonaria não permite debates religiosos dentro de suas lojas e os estudos que Kardec coordenou eram puramente científicos.

Se você já leu os livros básicos dele, eu recomendo os trabalhos do prof. WALDO VIEIRA e da CONSCIENCIOLOGIA, que coordena estudos científicos há 40 anos, com centenas de experimentos em laboratórios sobre todo tipo de manifestação extrafísica. Recomendo especialmente o livro “700 experimentos da Conscienciologia”.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Waldo_vieira
http://www.iipc.org/
700 Experimentos da Conscienciologia

Scherer– o Projeto HAARP (High Frequency Active Auroral Reserach Program) era para ser usado em comunicações ao redor do planeta, controle do clima, irrigação de áreas desérticas, iluminação noturna entre outros usos que os Atlantes possuíam através da combinação das camadas mais sutis da Ionosfera atuando em com as Linhas de Ley. Hoje este projeto está classificado de Top Secret e é coordenado pela USAF, com estudos voltados apenas para o lado bélico, como “ataques de ondas eletromagnéticas”. Uma das minhas teorias da conspiração favoritas envolvem Nicolai Testa (o gênio) e a explosão “inexplicada” de Tunguska. Outro dia falamos mais sobre isso…

Evandro – Yoga. Não tem como falar sobre yoga em apenas um parágrafo, mas eu prometo que, quando chegar nos chakras, a gente entra em detalhes sobre a origem e explicação das 6 linhas de yoga (Hatha, Raja, Bhakti, Jnana, Kriya e Karma).

Daniel, Julien – Vocês estão certos, eu acabei mandando o texto pro eightbits faltando um parágrafo. Apesar de Stonehenge ser construída com base nos mesmos moldes dos templos romanos, ela possui 10 conjuntos de pedras, sendo que o local onde fica a sexta posição é o local onde os sacerdotes levavam certas pedras como as Lia Fail ou Pedra de Scone (a bíblia fala sobre a pedra onde Jacob descansou sua cabeça antes de vislumbrar a “Escada de Jacó” mas falaremos mais sobre isso na Kabbalah) que faziam às vezes de canalizador de energia (como a Arca da Aliança fazia nas Pirâmides). Ou seja: da mesma maneira que os sacerdotes egípcios recebiam suas iniciações dentro da pirâmide na câmara do Faraó, os sacerdotes celtas recebiam suas iniciações neste ponto do círculo. E este costume mágico continua até os dias de hoje. TODOS os reis e rainhas da Inglaterra e Escócia não eram coroados se não estivessem sentados sobre a “Pedra de Scone”. Até eu chegar na parte do Rei Arthur, vamos todos parar para meditar sobre o que pode ter de coincidência nisto que falei acima e na história da “espada cravada na pedra”.

Cícero – Arquivo kmz das linhas de Ley: http://www.vortexmaps.com/hagens-grid-google.php

David – Quem foi que disse que elas não tentaram?

Tio Patinhas – sim, você pode. Eu vou explicar com calma isso no post dos Chakras, mas se você estiver curioso sobre que tipo de efeitos práticos você pode ter, vai no youtube, digita meu nome lá e dá uma olhada nos vídeos de Chi-kung que eu deixei. São demonstrações que a energia dos chakras pode ser manipulada para efeitos práticos/visíveis a qualquer hora em qualquer local, exatamente como os céticos adoram dizer que as coisas científicas devem ser… o único “senão” é que a disciplina mental para chegar neste ponto é extremamente trabalhosa… Ah, as barras de aço tem meia polegada cada uma (e são 4 em cada demonstração).

A HELLSTONE fica em Dorset, é um mini observatório usado para calcular datas de plantio e colheita. Tem este nome porque os cristãos acusavam os bruxos de fazerem “sacrifícios humanos” sobre o altar de pedra central. Como curiosidade, o desenho formado no chão ao redor das pedras é um ouroboros.

Lázaro, Xtecox, Dave, PH, Bolívar, Lego, Thahy, Pet – Thelema rulez. É claro que vou falar sobre Golden Dawn, Rosa Cruz Alfa et Omega e OTO. Tudo a seu tempo… Por sinal, ontem (12/10) foi aniversário do Aleister Crowley.

Jean Bulinckx, Arthur, Krebys – Não importa o quão avançada seja a sua civilização, não dá pra segurar ondas com 500m de altura chegando nas suas cidades. Segundo as informações que temos, o continente afundou em um único dia. Apesar dos avisos dos sacerdotes/cientistas, os governantes não deram atenção a eles. Você já deve ter visto alguma história fictícia semelhante nas HQs, com um cara de capa vermelha e um planeta que explode… Mas, como estamos conversando nas colunas, muitas das informações e conhecimentos se salvaram, SIM. Apenas ficaram sob a guarda de Iniciados para que os erros cometidos pelas civilizações antigas não se repetisse.

Betopow – Na medida do possível, sempre vamos colocar fotos, links ou vídeos para mostrar que todas as pesquisas estão muito bem embasadas. Mas nunca ouvi falar na “Teoria da Terra Chata”. Nos campos ocultistas, os estudiosos já sabiam que a Terra era esférica desde os tempos Egípcios.

Zatraz – Sobre computadores de cristal, controlados por ondas mentais. Os cientistas ortodoxos estão engatinhando nesta tecnologia ainda, mas já possuem alguma coisa pesquisada. Veja estes dois sites das autoridades sobre estas pesquisas (é… autoridades, porque eu gosto dos japoneses e hindus quando se trata de tecnologia, pois eles não têm os preconceitos católicos/muçulmanos/ateus para trabalhar com o espiritual x tecnológico).

http://www.livescience.com/health/050317_brain_interface.html
http://www.newscientist.com/article/mg16922741.000-a-clear-winner.html

O conceito dos “computadores de cristal acionados pela mente humana” exigem um domínio e concentração mental que devem existir em 0,001% da população de hoje em dia, no máximo… Histórias sobre estes computadores de cristal conectados a Linhas de Ley sobreviveram entre os profanos na forma das lendas de “bolas de cristal” das bruxas.

Renan, Mateus, – Vocês estão confundindo as bolas… Místicos e Ocultistas são coisas BEM diferentes… ocultistas são extremamente céticos também… conhecem e estudam todos os livros ateus e normalmente fazem parte de grupos de discussão como os Céticos S/A do Mori… só que são discretos. Nada me irrita mais do que falsos videntes, tarólogos picaretas, astrólogos de programas femininos, falsos médiuns e todo tipo de esquisotérico demente que colabora para colocar mais preconceito na cabeça das pessoas.

É uma burrice achar que estamos em posições antagônicas. A única diferença entre ocultistas e cientistas ortodoxos é que os ocultistas possuem mais informações que vocês para trabalhar seus estudos.

#Astrologia #Pirâmides

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/energia-tel%C3%BArica-linha-de-ley-1

Diferença entre Duplo-Etérico e Psicossoma

Pergunta: É o psicossoma ou o duplo etérico que se desintegra após a morte?

Nesse caso, o desencarnado se manifestaria por qual corpo energético?

Resposta: Duplo etérico é uma coisa, e perispírito (ou psicossoma) é outra. O duplo é uma camada energética mais sutil que o corpo físico e mais denso que o perispírito, composta de uma modificação do fluido cósmico universal (energia cósmica), a qual tem a função de servir de “combustível vibracional” para o corpo físico durante a encarnação. É essa camada que liga e mantém em contato o corpo físico e o perispírito, já que esses dois têm densidades energéticas muito diferentes.

Para você ter uma idéia (bem grosseira), imagine um aparelho de ultra-som. Para que haja a perfeita integração entre as ondas que o aparelho emite (muito sutis) e o corpo físico do paciente (muito denso em relação às ondas), o médico usa um gel de contato, para garantir que não haverá falhas na transmissão das ondas, para garantir que as ondas chegarão inteiras ao corpo e serão captadas de volta com perfeição pelo aparelho. Bom, o duplo etérico seria o gel de contato entre o perispírito (muito sutil) e o corpo físico (muito denso em relação ao perispírito), funcionando como uma zona de contato perfeito entre os dois, garantindo perfeita transmissão de energias… (esse é um exemplo meia-boca, mas foi o único modo que encontrei de fazer os meus alunos entenderem mais ou menos “onde” ficava o duplo etérico!)

Muita gente considera o duplo como um corpo, outros preferem dizer que é apenas a camada energética que emana do corpo físico, e por aí vai.

Pessoalmente, pelo que tenho estudado e visto até aqui, não considero o duplo etérico como um corpo propriamente, mas apenas um elo energético de ligação (em FORMATO vaporoso-energético de corpo físico), entre o corpo físico e o perispírito durante a encarnação, funcionando também como uma “bateria” de onde o corpo físico tira as energias mais sutis para o seu funcionamento e onde estão também os chacras ou centros de força de que tanto falamos.

Já o perispírito é o corpo com que nos manifestamos no plano espiritual ou astral. É também composto de uma variação do fluido cósmico universal, mas numa “versão mais light”, ou seja, numa constituição mais sutil, de densidade bem menor que a do corpo físico e menor também que a do duplo etérico. Segundo o Espiritismo, é o perispírito que funciona como molde para a formação de cada novo corpo físico e é nele também que ficariam gravadas todas as nossas experiências encarnatórias e também aquelas vividas entre uma encarnação e outra, como se fosse uma fita cassete ou, pra ser mais moderna, um CD-R (Compact-Disc Regravável).

E é com o perispírito que os encarnados se projetam durante o sono, com o cordão de prata fazendo a “ponte” entre os dois nesse desprendimento parcial e temporário.

Outras correntes informam que o perispírito tem ainda os seus próprios centros de força, em correlação com os do duplo etérico, mas com funções mais sutis, digamos assim.

Quando o corpo físico morre, o perispírito se desprende e, com ele, a consciência que animava aquele corpo. Já o duplo permanece com o corpo físico e se desintegra lentamente num período de algumas horas (em alguns casos esse processo poderá levar mais tempo) após o desencarne.

O tempo para que o duplo se desintegre pode variar muito de acordo com o tipo de morte, a idade do corpo físico, o nível de esclarecimento espiritual da pessoa, ou os “créditos espirituais” que ela tenha.

Por exemplo, sabemos que o duplo de um suicida pode demorar até anos para se desfazer completamente, por se tratar de morte violenta, com interrupção da encarnação antes da hora e em completo desacordo com as leis universais. Já uma pessoa idosa que esteja muito doente, terá seu duplo bem desgastado pela idade e a doença, tornando o processo de desintegração do mesmo mais rápido, pelo menos em teoria.

Quanto mais “carga” houver no duplo do desencarnante, mais difícil será o desligamento do seu perispírito e, consequentemente, mais penoso será também para a consciência/espírito.

Portanto, o duplo realmente se decompõe após a morte do corpo físico, mas o perispírito ainda se mantém por várias encarnações, até que o espírito evolua o suficiente para não precisar nem desse corpo sutil, o que seria a chamada “Segunda morte”, quando o espírito passaria a se manifestar só em corpo mental (3)

Pergunta: Ainda segundo o autor do livro, para a nova encarnação seria formado (sem mesóclise) um novo psicossoma, feito por elementais (espíritos da natureza) e tal… hum… Isso procede?

– Resposta: Não, na verdade, o que se forma novo é o duplo etérico, baseado no molde físico e mental oferecido pelo perispírito ou psicossoma. Quanto a ser feito por elementais, não sei, mas me parece estranho que uma tarefa tão importante e “especializada” seja confiada a consciências ainda num estágio mais primitivo. Parece-me mais lógico que outros espíritos ajudem nessa tarefa (provavelmente em parceria com os elementais apropriados para essa tarefa), ou até que o processo ocorra de forma automática, na medida em que o perispírito do reencarnante se liga ao novo corpo físico em formação a partir da fecundação.

Pergunta: Então, conservamos o perispírito no período extrafísico… É isso mesmo?

– Resposta: Agora você já pode relaxar. Conservamos, sim, o perispírito e “largamos” o corpo físico com o duplo etérico para trás, ok?

– Maísa Intelisano –

Lista de livros recomendados sobre o assunto:

Projeciologia – Waldo Vieira – Ed. IIPC.

– Viagem Espiritual II – Wagner Borges – Ed. Universalista.

– O Duplo Etérico – Major Arthur Powell – Ed. Pensamento.

– O Corpo Astral – Major Arthur Powell – Ed. Pensamento.

– O Corpo Mental – Major Arthur Powell – Ed. Pensamento.

– Espírito, Perispírito e Alma – Hernani Guimarães Andrade – Ed. Pensamento.

– Elucidações do Além – Ramatis/Hercílio Maes – Ed. do Conhecimento.

– A Transição Chamada Morte – Charles Hampton – Ed. Pensamento.

– O Homem e Seus Corpos – Annie Wood Besant – Ed. Pensamento.

– O Homem Visível e Invisível – Annie Wood Besant e Charles Webster Leadbeater – Ed. Pensamento.

– A Crise da Morte – Ernesto Bozzano – Ed. Maltese.

– Fenômenos de Bilocação: Desdobramento – Ernesto Bozzano – Ed. Correio Fraterno do ABC.

– O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – Ed. da Fed. Espírita Brasileira – FEB.

– A Viagem de Uma Alma – Peter Richelieu – Ed. Pensamento.

– The Techiniques of Astral Projection – Robert Crookall – Ed. Aquarian Press – London. – OBS. Há uma tradução desse livro para o Castelhano editada na Argentina na década de 1980: “Las Técnicas de la Proyeccion Astral” – Ed.Lidiun – Buenos Aires.

– The Study and Practice of Astral Projection – Rober Crookall – Ed. Citadel Press – USA.

– Out of the Body – Robert Crookall – Ed. Citadel Press – USA.

– More Astral Projection – Robert Crookall – Ed. Aquarian Press – London.

– The Supreme Adventure – Robert Crookall – Ed. Aticc Press – Great Britain.

– As Provas da Vida Após a Morte – Martin Ebon – Ed. Pensamento.

– Morte: A Grande Aventura – Alice A. Bailey – Ed. Fundação Avatar.

– Pratical Astral Projection – Yram – Ed. Samuel Weiser – USA. OBS. Esse ótimo livro de relatos projetivos do Yram (pseudônimo do projetor francês Marcel Louis Fohan) em inglês é uma tradução adaptada do original francês “Le Medecin de L´âme” – Há uma tradução para o Castelhano editada na Argentina na década de 1980: “El Medico Del Alma” – Ed. Kier – Buenos Aires.

– Em diversas obras da série de livros “Nosso Lar” do espírito André Luiz, passadas espiritualmente a Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, há diversos lances esclarecedores sobre o duplo etérico, o psicossoma, as projeções da consciência, os chacras, o corpo mental, a mediunidade e as narrativas de vida após a morte.

– Da mesma forma, há diversos lances esclarecedores nas obras do teosofista e clarividente inglês Charles Webster Leadbeater (livros: O Que Há Além da Morte, Clarividência, O Plano Astral, O Plano Mental, Auxiliares Invisíveis, Os Sonhos, O lado Oculto das Coisas, e outros. Todos editados em Português pela Editora Pensamento).

– Há uma matéria excelente de Edvaldo Kulchesk sobre o duplo etérico publicada na Revista Cristã de Espiritismo (Edição Especial n. 6). A mesma pode ser acessada na coluna da Vivência Editorial (editora da revista).

#Espiritismo

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/diferen%C3%A7a-entre-duplo-et%C3%A9rico-e-psicossoma

A Natureza da Quimbanda Brasileira

por T.Q.M.B.E.P.N.

A Quimbanda Brasileira, por ser uma Tradição que durante muitos anos resguardou-se através dos ensinamentos orais, ocultou sua verdadeira natureza para poucos iniciados. Esses, por sua vez, em sua grande maioria saíram do ‘Caminho de Maioral’ por não suportarem a pressão que é impingida aos adeptos ao longo de seu processo de alquimia interna. Os poucos que resistiram moldaram a Quimbanda segundo expressões e perspectivas particulares, por isso existe uma grande pluralidade na forma com que o Culto é desenvolvido no Brasil.

Independente de como o Culto foi desenvolvido, deixando de lado o regionalismo e a formação dos zeladores, a Quimbanda Brasileira tem características particulares que devem ser levadas em consideração. A Natureza da Verdadeira Quimbanda, ao contrário das demais religiões e cultos, não está associada ao desenvolvimento de uma conduta moral e ética refinada e nem é influenciada pelas empenhas do período evolutivo da sociedade humana. Também não é um meio ao qual os adeptos sentirão a satisfação espiritual enquanto estiverem na matéria, pois o intuito da Quimbanda não é gerar satisfação e sim libertação, pois satisfação desprovida de libertação é ilusória.

A Quimbanda Brasileira está associada ao processo que ocorre entre a consciência e a inconsciência. É o árduo caminho de aprendizado que tem como intuito o conhecimento sobre si próprio e principalmente sobre a relação do “Eu” com o Sistema vigente mostrando as relações que existem entre o corpo, corpo astral e espírito e a escalada evolutiva ou escravista que esse Ser escolhe.

Os sentimentos são mecanismos que devem ser lapidados por todo adepto da Quimbanda. Diferente de outras expressões religiosas, a Quimbanda Brasileira entende que cada adepto é um Ser individual e tem a liberdade de formar seus parâmetros sem imposições sobre “Bem X Mal”. O mais interessante é que os Exus mostram-nos que existe uma corrente invisível que prende-nos a valores positivos e negativos, pois não compreender o que sentimos em relação a tudo é o mesmo que nos prender em teias invisíveis onde os fios da moral nos sufocam. Se o sentimento é inevitável, que seja formado com múltiplas visões, dotado de discernimento e não esteja atrelado aos conceitos de moral e ética da massa vigente. Exu é a semente que estoura a terra e rompe a vida e não uma árvore que já nasce com frutas.

Todo esse processo de autoconhecimento visa dominar e entender os sentimentos e emoções para formar os pensamentos adequados que irão ser a forma mais verdadeira de comunicação com o mundo espiritual. Para alcançar esse nível o adepto deverá vivenciar em variadas situações, experiências profundas e por vezes doloridas. Até que o adepto entenda que tudo que ele vibra e sente pode interferir em sua jornada e que a mente é mediadora entre o “Eu” e o Caminho de Exu, pode encontrar inúmeras dificuldades. A Quimbanda não deseja adeptos perfeitos, mas almas livres, mentes que transcendem as formas limitadoras e vão além dos conceitos morais e éticos.

Quimbanda e o Instinto Predador

O homem iluminado pela Luz da Quimbanda, que é um dos raios da Luz de Lúcifer, luta internamente contra as amarras do Sistema Cíclico Escravista (reencarnação e cumprimento de Carma). Para vencer esses entraves, o espírito deve ser constantemente alimentado através da fonte espiritual (Sabedoria) e, ao mesmo tempo, seus instintos devem ser incitados para que ajam como predadores. A Sabedoria não confronta o ato predatório, apenas concede ao adepto o discernimento de quando, como e com que intensidade essa voracidade deve aflorar. Não se trata de restringir, mas de adequar e adaptar nossos instintos à realidade que vivenciamos.

O adepto cria em seu “Eu” uma aversão à fraqueza e limitações que existem na sociedade. Um predador não chora em cima de sua presa, tampouco, dispende energia em perseguições infrutíferas. O verdadeiro predador não tende errar porque é alicerçado pela sabedoria e principalmente pelo autoconhecimento. Um adepto avançado sabe seus limites e limitações.

O homem é condicionado ao instinto de autopreservação. Luta incessantemente pela vida e pela integridade. Esse mecanismo é regulado pela dor e pelo medo, ou seja, o homem se mantem vivo porque cultua ambos. O medo libera a adrenalina que aumenta a força física e expande os sentidos tais como audição, olfato e visão e pode fazer com que o homem vá ao combate ou fuja do mesmo. O adepto da Quimbanda aprende que avançar ou recuar nas batalhas não é uma decisão motivada pelos sentimentos ou sensações; sim pelo instinto predatório frio, agudo e incisivo. O Quimbandeiro não é refém do medo, tampouco, da dor, pois entende sua natureza e a dos espíritos que o ministram.

Exu é um espírito com a capacidade de ‘andar’ em nossa linha temporal (passado, presente e futuro). Como se encontra no plano astral, essa linha de tempo não se restringe apenas a existência material ao qual temos consciência, ou seja, Exu pode vagar em nossas existências passadas e interferir, de maneira construtiva, na nossa vida material presente. Assim, Exu pode fazer com que fobias desenvolvidas em vidas anteriores sejam vencidas nessa existência. Todo esse processo visa fortalecer o instinto predador que é desperto nos verdadeiros adeptos.

O Homem de Fogo x Homem de Água

O mundo, cíclico e rotativo, proporciona mudanças perceptíveis e imperceptíveis a todo o momento. Entendemos que o mundo é o “espaço-cativeiro” onde almas diversas encontram-se em estado bruto/solidificado/material. Toda mudança do mundo acarreta mudanças em seu rebanho, ou seja, por mais imperceptível que seja a ação certamente atingirá os humanos. O ritmo dessas mudanças pode ser variável e atingir o coletivo e o individual em estágios diferentes fazendo com que todos sejam obrigados a passar pelos processos de adaptação necessários.

Obviamente que existem teorias sobre o comportamento fixo ou maleável do homem no seu processo de evolução, porém, existe algo importante de salientarmos: A Vontade e o Desejo. Através desses impulsos, aflora a atitude de dinamismo e ostracismo no comportamento humano. Esse é dividido em estágios, porém, no contexto desse ensaio destacamos duas marcas: Furioso e Passivo.

O comportamento furioso é dotado de fogo, auto cobrança, evolução e agressividade que capacita o homem enxergar as mudanças do mundo, suas consequências e criar uma multiplicidade de ações para conviver com elas. Homens de comportamento furioso compreendem rapidamente as ações exteriores e criam ambientes capazes de se estabilizarem nas incertezas deixando de serem ferramentas mecanistas que efetuam a prevenção e conserto do Sistema. Os dotados com esse comportamento conseguem aprender com os erros, mas nunca deixam de promover sua subjetividade, desejos, frustrações e aspirações como parte integrante dos sistemas e das organizações.

O comportamento passivo é como água parada que procura estabilidade e proteção contra as ações agressivas da natureza. Geralmente criam suas identidades baseados em contatos visuais e estruturas que consolidam suas aspirações. Possuí medo em diversos níveis e destaca-se o medo à rejeição da sociedade. Alimenta os traumas e as percas tornando-os obstáculos que estorvam as mudanças. Não suporta um ambiente competitivo e inovador, possui hábitos lineares e tem dificuldade com aspectos e mudanças inovadoras. Foi preparado para ser mão de obra, para ter um chefe mandando o que fazer.

Ambos os comportamentos coexistem na sociedade. Possuem família, amigos, dívidas e sonhos. Convivem com os mesmos problemas, crises e toda complexidade da sociedade. Disputam o mesmo espaço e estão suscetíveis as mudanças no mundo, sejam perceptíveis ou não. O homem de comportamento furioso e o homem de comportamento passivo podem, em algum momento, aproximarem-se do Culto de Exu. Os motivos que os levam a tal decisão são praticamente os mesmo, afinal, não são todas as pessoas que se aproximam do Culto em busca de revelações e evolução espiritual, sejam elas furiosas ou passivas. Inseridos no Culto, ambos passarão pelos mesmos estágios e nesse exato momento diferenciam-se.

Imaginemos que Exu interfira na linha temporal de ambos os comportamentos de forma agressiva. Essa agressividade, sob olhos atentos, capacitará mudanças significativas em suas vidas materiais, mas ao mesmo tempo impingirá pressão e confusão até estabilizar um “novo caminho”.

O homem de comportamento furioso certamente suportará essa pressão, pois rapidamente criará uma nova forma de adaptação e enxergará através das ‘brechas’ deixadas por Exu. Aproveitará ao máximo a oportunidade e não permitirá que as frustações o atinjam, porque construiu sua fé com subjetividade. Ele se regenerará nas formas sagradas que os Espíritos emitem e não no que seus sentimentos grosseiros tentam formar.

O homem de comportamento passivo entrará em colapso vendo sua estrutura protecional ruir. Lamentará por não ter seguido conselhos repelentes ao Culto e deixará os traumas tomarem-no de forma literal. Não suportará a pressão do novo e ruirá em pedaços grosseiros.

Exu, na sua imensa sabedoria e com sua gargalhada caótica que bane a inércia, pegará os dois comportamentos e colocará em sua peneira. O homem de comportamento furioso ruirá por inteiro tornando-se um pó sagrado apto a promover a ressurreição de seus antepassados obscuros, já o homem de comportamento passivo ficará sendo balançado em grosseiros pedaços até que Exu jogue-o em algum canto por não servir aos seus propósitos.

Todo esse ensaio mostra aos adeptos porque muitas pessoas que se aventuram nos caminhos de Exu deixam o Culto de forma inesperada e se tornam inimigos dessas forças. São passivos, inertes e esperam que as mudanças venham de forma linear, calma e protecionista. Essas pessoas acabam se escondendo em outros caminhos religiosos que propagam a sutileza, amor, compaixão e caridade. Esperam que Exu plante uma ‘Árvore do Dinheiro’ ou ‘tragam a pessoa amada em três dias’ porque tais situações corroborarão com seus queridos estados letárgicos e anti-evolucionistas.

Lembremos que Exu é constante movimento e nunca carregará fardos. ‘Exu não dá o peixe para quem não sabe pescar!’. Exu nos ensina a agirmos como catalisadores de ações!

O Instinto Predador e o Ego

O Ego é a defesa da personalidade, estrutura do aparelho psíquico que nos conduz pela realidade. O Ego é ‘defensor do medo’ e coíbe todos os instintos predatórios que possuímos.

Compreender nossos instintos predatórios não é o mesmo que coibi-los. Coibir significa reprimir, expressar claramente uma negativa. A compreensão é a aceitação e entendimento do impulso para que o mesmo seja desperto quando necessário. A coibição gera insatisfação, traumas e o ódio. Esses sentimentos, dentro desse contexto, são atrativos de Carma e elos das algemas do Sistema Escravista do Falso Deus. A compreensão dos impulsos é parte da libertação e do próprio autoconhecimento.

fonte: https://quimbandabrasileira.wixsite.com/ltj49/natureza-quimbanda

Postagem original feita no https://mortesubita.net/cultos-afros/a-natureza-da-quimbanda-brasileira/

LVX e NOX

LVX signs

Olá crianças,

O ocultismo também trabalha com o contraste natural entre a lux e as trevas. A Teosofia e as tradições ocidentais trabalham primordialmente com o que Eliphas Levi chamou de “Luz Astral”. A matéria da qual a imaginação é feita, ou nas palavras de Shakespeare, outro grande iniciado, “a matéria da qual os sonhos são feitos”. Os primeiros passos de qualquer mago, seja na Golden Dawn, seja no AA ou qualquer ordem séria, é o domínio de LVX. Respirações, Visualizações, Templo Astral, Golens, armas Astrais, sonhos lúcidos, controle da imaginação e criação do caminho de TAV. A entrada para a porta da Árvore da Vida em sua escalada como Serpente.

O nome LVX reflete o de “luz” porque ele literalmente “ilumina” o Plano Astral (uma dimensão abstrata mental de formas puramente mentais). Ele dá a forma, o controle e a percepção do que o mago está fazendo, bem como abre a visão para o que chamamos de SAG, “Sagrado Anjo Guardião” ou “Eu superior” ou, em português claro, “O que diabos eu vim fazer neste planeta?”

E por falar em diabos, não é à toa que o Arcano do Diabo é o primeiro Arcano que cruza o Véu de Parokhet na Escalada da Serpente.

A palavra para luz, em latim, é LVX (o “u” é escrito com “v” em latim) e utilizado como uma fórmula hermetica. Cada letra corresponde a um simbolismo esotérico, com um significado específico, começando no grau de Zelator na Golden Dawn e no Arcanum Arcanorum e finalizando no grau de Adeptus.

Cada uma das letras está relacionada a uma postura e um deus egípcio: “L”, Isis, a lua, a mãe poderosa, “V” de Apophis, a serpente do Caos e “X” para Osísis, ressuscitado no Sol de Tipheret. Suas iniciais formam o mantra IAO, também estudados nos graus além do Átrio. Do hebraico temos Yod para a primeira letra de Ísis, que ao mesmo tempo representa o signo de VIRGEM; Nun, a letra “N”, representando tanto a serpente quanto o signo de Escorpião, Resh, para a letra R, representando Osíris e o Sol; e o retorno ao ponto luminoso de origem, no círculo do Zodíaco, daí “INRI” (também “Iesvs Nazarenvs Rex Ivdaeorvm” ou “Inge Natvra Renovatvr Integra”).

Uma vez formado e preparado, dominando as construções mentais, astrais; com suas armas, defesas, templos, egrégoras e chaves magísticas, o iniciado está preparado para, ao mesmo tempo em que persegue sua Verdadeira Vontade, eliminar ou restituir os débitos passados. E chegamos ao símbolo de NOX, as trevas da caverna de Yesod, representando os portais que a deusa Lillith ultrapassou em busca de seu amado Dumuzi.

Nox, a Noite, ou Nyx, representa o estudo, confronto e domínio de nossas forças sinistras. Os rituais de evocação e invocação dos demônios internos para a compreensão e dissolução destas entidades. Mas, como tudo o que está dentro, está fora, estas energias se mesclam com as Qlipoth da Árvore da Morte. Para derrotar o dragão, é necessário estar preparado e armado, caso contrário, você será apenas a próxima pilha dos eguns que servem a estas forças fora da Lei.

Neste momento, percebemos que, se LVX representa a Iniciação ao estado de Tipheret, NOX representa a Iniciação ao estado de BINAH. Os Mistérios inferiores envolvem a construção harmônica do ego (Ruach) através do equilíbrio dos quatro elementos mais o domínio do espírito enquanto os grandes Mistérios de NOX exigem que você tenha o domínio sobre “QUEM VOCÊ É” e “O QUE VEIO FAZER AQUI”. Sem isso, sinto informar, mas você se fudeu na mão dos demônios. Sem despertar para a presença da Luz de Neshamah, o mago não possui nenhum tipo de armas para ultrapassar os desafios de NOX, sendo tragado pela escuridão.

NOX não é uma “contraparte escura e igual” de LVX, mas sim o complemento do caminho do Adepto, a ser trilhado DEPOIS do domínio de suas armas.

Nas palavras do Crowley, “The Unbroken, absorbing all, is called darkness. The broken manifests light“. Apenas a luz de uma estrela pode perfurar o abismo do universo e chegar a se manifestar através da atmosfera de Malkuth, daí a sua segunda frase mais famosa “todo homem e toda mulher é uma estrela“. Mas só depois de vencer o abismo, completo eu.

E aqui surge a brecha para as palhaçadas satanistas de internets e os pobres coitados que comprariam a torre Eiffel se tivessem dinheiro. Então, por que as autoproclamadas LHPs da vida começam pelo suposto NOX? Em primeiro lugar, não é verdadeiramente o NOX, é apenas um nome bonito que eles inventaram para parecerem sombrios… os exercícios jogam o infeliz direto nas garras das Qlipoth (que também recebem uma versão romanceada e bonita na qual eles serão os grandes heróis sombrios poderosos).

O moleque entra pensando em se tornar um Batman ou Constantine da vida, mas acaba uma bateria energética de eguns fora da lei. Muitos dos que entram nestas roubadas são adolescentes revoltados com Igrejas evangélicas e impressionados com heróis sombrios, mas esquecem que, ANTES de combater o crime vestido de morcego, o Batman treinou pra caralho seu corpo e sua mente para chegar até as sombras. Ele sabe exatamente quem ele é e quais suas capacidades… os pretensos magos LHP não…

#MagiaPrática

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/lvx-e-nox

Mapa Astral de Aleister Crowley

Aleister Crowley (12 de Outubro de 1875 – 1 de Dezembro de 1947), nascido Edward Alexander Crowley, foi um influente ocultista inglês, responsável pela fundação da doutrina Thelema. Ele é conhecido hoje em dia por seus escritos sobre magia, especialmente o Livro da Lei, o texto sagrado e central da Thelema, apesar de ter escrito sobre outros assuntos esotéricos como magia cerimonial e a cabala.

Libriano com Lua em Peixes, Ascendente em Leão e Caput Draconis em Áries. Uma pessoa que possui uma percepção dos outros e o íntimo em estreito contato com o Plano astral, que gosta de aparecer e de se mostrar e ao final de sua vida, terá se tornado um líder.

O gosto de Crowley pelo oculto vem da combinação forte de Júpiter em conjunção a Mercúrio (em Escorpião), que indica não apenas que a mente de Crowley procurava buscar o que há de mais profundo nos mistérios como seu facilitador natural também o impulsionava para tal. Mercúrio em Escorpião é a mente daqueles que desejam desvendar mistérios, encontrada tanto em céticos quanto em ocultistas.

O Planeta mais forte do Mapa de Crowley é Plutão (em Touro), que indica uma pessoa voltada para experimentar tudo o que a vida pode oferecer. Sua combinação com a Lua em Peixes (em sextil de 0,2 graus) faz com que ele canalize estas experiências para o Plano Astral e escapismo da realidade. Esta combinação é comum em viciados em jogos ou drogas (o caso do Crowley). Some-se esta energia com sua curiosidade e facilidade para buscar o que há de experiências mais profundas (Mercúrio e Júpiter em escorpião) e você tem um mapa de alguém que está disposto a testar todos os limites da experimentação.

Marte é o Planeta que mostra como a pessoa briga, planeja e executa suas ações. Marte em Capricórnio é o guerreiro-planejador-estratégico, muito encontrado em militares de carreira e também em jogadores de xadrez ou outros esportes que exijam calma, planejamento e disciplina (alpinismo, por exemplo).

Uma Aspectação interessante no Mapa de Crowley é a Oposição Urano em Leão (facilidade em exibir-se para os outros) e Saturno em Aquário (facilidade para organizar/controlar/estar responsável por grupos de pessoas). Com Sol e Vênus em Libra (diplomacia), fica fácil entendermos como Aleister conseguiu mesclar e utilizar todos estes recursos e se tornar “o homem mais perverso do mundo” segundo os jornais sensacionalistas…

Engraçado notar que, ao contrário de outros ocultistas como Arthur Waite (que tinha Marte/Vênus em Virgem) ou este que vos escreve (Marte/vênus em Virgem) que abordam o ocultismo de uma maneira mais enciclopédica (pesquisar, anotar, comparar, catalogar…) Crowley era um verdadeiro porra-louca, que precisava experimentar e testar tudo em sua própria pessoa para obter o conhecimento direto em primeira mão.

Acabou quebrado e falido, mas deixou seu legado para toda a posteridade.

#Astrologia #Biografias

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/mapa-astral-de-aleister-crowley

A Visão Teosófica dos Devas

O mais alto sistema de evolução que tem relação com a Terra é,  que se saiba, a dos seres a que os hindus, chamam “devas”, e no Ocidente,  “anjos”, “filhos de Deus”, etc. podem ser considerados como formando o  reino imediatamente superior ao reino humano, assim como este está  imediatamente acima do animal, mas com a diferença importantíssima de que  o animal não tem, que saibamos, possibilidade de evolução e não ser para  o homem, que é o único a ver abrir-se diante de si, logo que alcança um  certo nível, várias sendas de progresso, uma das quais é a da grande  evolução dos Devas.

Comparada com a sublime renunciação dos Nirmânakáyas,  a escolha desta linha de evolução é por vezes classificada com a  expressão “ceder à tentação de vir a ser um deus”, mas nisto não há a  menor sombra de censura. Não é o caminho mais curto, mas é evidentemente  um dos mais nobres, e se a intuição, largamente desenvolvida, de um ser  humano o impele a seguido, é porque certamente é o caminho que mais  convém às suas capacidades. Não devemos nunca esquecer que, à semelhança  do que acontece com uma ascensão física, nem todos os que desejam subir  espiritualmente tem a força e a coragem de escolher o caminho mais  íngreme. Pode haver muitos para quem o único caminho praticável seja o  mais lento e demorado, e nós não seríamos discípulos dignos dos nossos  grandes Mestres se, em nossa ignorância, nos deixássemos dominar por  qualquer pensamento de desprezo por aqueles cuja escolha difere da nossa.  Seja o que for que a nossa ignorância nos faça pensar hoje acerca das  dificuldades do futuro, no atual estado de adiantamento da evolução, é- nos impossível saber o que seremos capazes de fazer quando, depois de  muitas vidas de esforços, alcançarmos o direito da escolha do nosso  futuro. Com efeito mesmo os que “cedem à tentação de vir a ser deuses”  têm perante si uma carreira suficientemente gloriosa, como vamos ver.

Para evitar possíveis mal-entendidos, diga-se, entre parênteses, que em  muitos livros se dá um sentido completamente mau à frase “tornar-se um  deus”, mas nessa forma não poderia haver qualquer espécie de “tentação”  para o homem desenvolvido, e em qualquer caso não tem a menor relação com  este assunto. Na literatura oriental, a palavra “Deva” é amiúde usada  vagamente para designar quase toda espécie de entidades não-humanas, de  modo que muitas vezes se refere, por um lado, às grandes divindades e,  por outro, aos espíritos naturais e aos elementais artificiais. Nós,  contudo, empregamo-la somente em referência aos membros da grandiosa  evolução, objeto do nosso estudo. Apesar de relacionados com esta terra,  os devas não estão confinados aos seus limites, pois o conjunto da nossa  presente cadeia de sete mundos forma para eles um mundo só, em virtude de  a evolução deles ter de percorrer um grande sistema de sete mundos. As  suas hostes têm até aqui sido recrutadas principalmente entre outras  humanidades do sistema solar, umas superiores, outras inferiores à nossa.   Desta, apenas uma pequeníssima minoria tem atingido o nível a que  precisamos chegar para ser-nos possível pertencer a tão elevada  categoria. Mas parece certo que algumas das suas numerosas classes não  passaram, no caminho do seu progresso ascensional, por nenhuma humanidade  comparável à nossa.

Não estamos em estado de compreender muito acerca da  evolução dos devas, mas aquilo que supomos ser a meta da sua evolução é  consideravelmente mais elevada que a nossa. Isso é, ao passo que o  objetivo da evolução humana é erguer a porção da humanidade que não  desperdiçou os seus esforços, a certo grau de desenvolvimento oculto no  fim da sétima ronda, o objetivo da evolução dévica é erguer as suas  classes mais adiantadas, as suas categorias superiores, dentro do período  correspondente, a um grau ainda mais elevado. Perante eles, como perante  nós, está patente um caminho mais íngreme, porém mais curto, que conduz  aqueles que trabalharam com séria convicção e esforço persistente, a  alturas ainda mais sublimes; porém que alturas são essas, é-nos  impossível precisar.

Em relação com o plano astral, apenas podemos  encionar as categorias inferiores dessa augusta legião. A três grandes  divisões inferiores (começando de baixo) chamam-se geralmente Kâmadevas,  Rüpadevas e Arüpadevas. O corpo mais inferior de que um Kâmadeva se pode  revestir é o astral, como para nós é o físico. De forma que está numa  situação análoga àquela em que estará a humanidade quando atingir o  planeta F. Portanto, vivendo normalmente no corpo astral, é do mental que  se reveste quando quer passar a esferas superiores, tal qual nós ao  passarmos do físico para o astral. E se quiser entrar num corpo causal,  pouco mais esforços terá a fazer (estando, é claro, suficientemente  desenvolvido) do que nós para entrarmos no mental. Da mesma forma, o  Rupadeva vive normalmente no corpo mental, visto que o seu habitat é nos  quatro níveis inferiores, ou subplanos rüpa do plano mental; por sua vez  o Arüpadeva pertence aos três subplanos superiores e o seu corpo mais  material é o causal. Mas a manifestação dos Rüpadevas e dos Arüpadevas no  plano astral é tão extremamente rara como a materialização no plano  físico das entidades astrais, de forma que não há necessidade de nos  referirmos a eles neste trabalho sobre o plano astral.

Com respeito à  divisão interior — os Kâmadevas — seria um erro grosseiro considerá-los  incomensuravelmente superiores a nós, visto que muitos vieram de uma  humanidade a muitos respeitos inferiores à nossa cm desenvolvimento. A  média dos Kâmadevas é, em geral, superior à nossa, porque tudo que neles  poderia haver de mau, há muito que foi expurgado das suas fileiras; mas  sua disposição varia muitíssimo, de modo que pode haver entre nós  indivíduos que, pela sua nobreza, altruísmo e elevação espiritual, ocupem  na escala da evolução um grau mais elevado do que alguns deles. Pode-se  atrair-lhes a atenção por meio de certas evocações mágicas, mas a única  vontade humana que os pode dominar é a de uma classe elevada de Adeptos.  Têm em geral pequena consciência de nós, no plano físico, mas acontece  uma vez ou outra que um deles, tendo conhecimento de qualquer dificuldade  humana, que lhes excita a compaixão, venha em auxílio do homem, como  qualquer de nós faria a um animal que víssemos aflito. Mas no estado  presente da evolução, qualquer interferência da parte deles seria,  entenda-se bem, mais prejudicial que benéfica.

Acima dos Arüpadevas há  ainda quatro outras grandes divisões, e ainda acima e para além do reino  dos devas estão as grandes hostes dos Espíritos Planetários, espíritos  gloriosos, cuja consideração estaria deslocada neste manual. Conquanto  não possamos afirmar que pertençam exatamente a qualquer uma de nossas  classes, este é, talvez o melhor lugar para mencionar os admiráveis e  importantes seres, que são os quatro Devarâjas. Neste nome a palavra  “Deva” não deve ser tomada no mesmo sentido em que a temos usado até  aqui, pois não é o reino dos devas mas sim dos quatro “elementos”, da  terra, água, ar e fogo, com seus internos habitantes, os espíritos  naturais e as essências, que estes quatro Reis governam. Acerca das  etapas de evolução que eles seguiram até chegar à presente culminância de  poder e sabedoria, nada sabemos; apenas podemos afirmar que o caminho da  sua evolução não tem nada de correspondente em nossa humanidade. Chamase-lhes também Regentes da Terra, e Anjos dos quatro pontos cardeais, e  os livros hindus chamam-lhes os Chatur Mahârâjas, dando-lhes os nomes de  Dhritarâshtra, Virudhaka, Virupaksha e Vâishrâvana.

Nos mesmos livros as  suas hostes elementais são chamadas Gandharvas, Kumbhandas, Nâgas e  Yakshas, respectivamente, sendo os pontos cardeais próprios de cada um,  Este, Sul, Oestee Norte, e as respectivas cores simbólicas branco, azul,  vermelho e dourado. A Doutrina Secreta descreve-os como “globos alados e  rodas de fogo”, e até na Bíblia cristã, Ezequiel, ao tentar descrevê-los,  serve-se de expressões muito semelhantes. Não há religião nenhuma que na  sua simbologia não se refira a eles, tendo sido sempre objeto da mais  fervorosa reverência como protetores da humanidade. São eles os agentes  do Karma do homem durante a vida terrena, representando, por isso, um  papel da mais alta importância nos destinos humanos. As grandes  divindades kármicas do Cosmos (chamadas na Doutrina Secreta “Lipikas”)  pesam as ações de cada personalidade quando, no fim da vida astral, se  realiza a separação final dos seus princípios, e dá, por assim dizer, o  molde para um duplo etérico, exatamente apropriado ao karma dessa  personalidade para o próximo nascimento físico. Mas são os Devarâjas,  senhores dos “elementos”, de que esse duplo se compõe, que os combinam  nas proporções convenientes, de modo a realizar rigorosamente as  intenções dos Lipikas. São eles também que durante a vida inteira estão  vigilantes, para contrabalançar as mudanças que o livre arbítrio do homem  e dos que o cercam introduzem continuamente na sua situação, afim de que  o karma possa esgotar-se de uma forma ou outra, mas sempre sob a ação da  mais reta justiça. Na Doutrina Secreta, vol. I, págs. 122 a 126, ed.  inglesa, encontra-se uma erudita dissertação sobre estes seres  maravilhosos, que podem materializar-se à vontade em formas humanas,  conhecendo-se alguns casos que isso tem sucedido. Todos os espíritos  naturais superiorese legiões de elementais artificiais são seus agentes  na estupenda tarefa que lhes está distribuída, mas são os Devarâjas que  têm todos os fios nas mãos e os únicos responsáveis pela sua obra. Poucas  vezes se manifestam no mundo astral, mas quando o fazem, são, decerto, os  mais notáveis dos seus habitantes não-humanos. Qualquer ocultista  adivinhará que, assim como há sete classes de espíritos naturais e de  elementais, deve haver também sete e não quatro Devarâjas; mas para além  do círculo dos Iniciados pouco ou nada se sabe dos três primeiros, além disso, não se pode fazer revelações a seu respeito.

C. W. Leadbeater

[…] Postagem original feita no https://mortesubita.net/yoga-fire/a-visao-teosofica-dos-devas/ […]

Postagem original feita no https://mortesubita.net/yoga-fire/a-visao-teosofica-dos-devas/

Ritual da Igreja Luciferiana comentado

Bom dia Marcelo,

te peço encarecidamente que me tire uma dúvida, pois sou leigo e não tenho outra pessoa para perguntar, se eu fizer o ritual descrito abaixo (para fazer parte de uma igreja Luciferiana), eu corro algum perigo?

Resposta na continuação…

@MDD – Eis que agora comentarei todo o ritual que circula entre os satanistas de orkut e listas de discussão satânicas entre a gurizada. O ritual está todo em maiúsculas mesmo, deve ter sido escrita pelo próprio tinhoso (por isso os erros de português, deve ser problema de digitar com os cascos hehehe). meus comentários estão na forma tradicional:

Vamos à pérola da ritualística:

DETALHES PARA O RITUAL

VC TERÁ QUE FAZER O MESMO RITUAL POR 03 VEZES, PROCURE AZER MAIS OU MENOS DENTRO DO MESMO HORÁRIO QUE FEZ O PRIMEIRO CASO SEJA DIFICIO MANTER O MESMO HORÁRIO, TENTE PELO MENOS SE APROXIMAR DO HORÁRIO QUE FEZ O PRIMEIRO, O HARÁRIO MAIS INDICADO PARA FAZER ESTES RITUAIS, É ENTRE 23:30 E 24:OO ORAS, OU SEJA PROXIMO DA MEIA NOITE.

@MDD – 3 erros de português/digitação. O ritual pede que seja repetido 3 vezes, no mesmo horário. trata-se de um ritual de invocação ou chamamento de alguma energia (que examinaremos mais adiante). As três vezes têm a função de estabelecer um vínculo energético entre o fulano que realiza o ritual e a entidade chamada.

LISTA DE MATERIAL NECESSÁRIOS, OBS: TERÃO QUE SER MATERIAIS NUNCA USADOS

05 – VELAS PRETA

03- VELAS BRANCA

01- CAPA PRETA, TIPO SUBRE TUDO, PODE SER SEM CAPUS! CASO VOCE NÃO TENHA COMO PROVIDENCIAR ESTA CAPA, PODE PROVIDENCIAR UM TECIDO GRANDE NA COR PRETA, APENAS PARA COBRARI O SEU CORPO POR CIMA DAS SUAS VESTES COMUM.

01- COPO OU TAÇA COMUM QUE NUNCA TENHA CIDO USADO PARA VINHO, SEPARE ESTE P/ OS 03 RITUAIS

01- AGULHA FINA NUNCA USADA

01-UMA GARRAFA DE VINHO TINTO A SUA ESCOLHA, OBS: NÃO PODE SER VINHO BRANCO.

01-FOLHA DE PAPEL BRANCO,

01-PRATO BRANCO PARA COLOCAR O PAPEL DO JURAMENTO PARA QUEIMAR

01- UMA CANETA PRETA, COMUM PARA VC ESCREVER O JURAMENTO SEGUIDO DOS SEUS PEDIDOS, OBS: VC PRECISA ESCREVER A MÃO, POIS ASSIM VC IMPRIME NO PAPEL A SUA ENERGIA, E ESTE PAPEL SERÁ QUEIMADO.

03- COPOS COMUM NUNCA USADOS NA COR TRANSPARENTE, OU SEJA SEM NENHMA DESCRIÇÃO, PARA VC COLOCAR ÁGUA.

OSB: TODOS OS UTENSILIOS ACIMA, PODE SER USADOS PARA FAZER OS 03 RITUAIS, EXETO AS VELAS, POIS ESTAS TERÃO QUE QUEIMAR ATÉ O FIM..

@MDD – Lista de materiais cheia de erros de português (eu contei 12, fora a péssima organização das idéias no texto). Dá pra imaginar a precariedade do ritual, já que a pessoa não vai consagrar absolutamente nada e provavelmente nem “subre-tudo” a pessoa vai ter. Me parece escrito de um analfabeto de orkut para outro. Eu me assombro como alguém com um mínimo de conhecimento sobre o Plano Astral seguiria uma tosqueira dessas.

**********

LOCAL DO PACTO

ESCOLHA UM LOCAL DE 1.5 METROS POR 1.5 METROS, OU SEJA UM METRO E MEIO,POR UM METRO E MEIO, FAÇA UMA CIRCOFERÊNCIA COM FITA ADESIVA BRANCA OU GIZ PARA MARCAR E FAZER O DESENHO IGUAL AO PENTAGRAMA.

@MDD – que bom que 1,5 metros continua sendo um metro e meio! Achei que Satan tinha mudado toda a física. Agora imagina a qualidade da “circoferencia” feita com fita adesiva.

PEGUE TODOS OS MATERIAIS E PREPARE TUDO DA SEGUINTE FORMA!

ACENDA UMA VALA PRETA EM CADA PONTA DA ESTRELA, CONFORME INDICADO NO PENTAGRAMA. NO PONTO INDICADO ACENDA AS VELAS BRANCA, QUE VAI FICAR NA SUA FRENTE NO CENTRO DO PENTAGRAMA QUE TEM UM ( X ) É NESTE PONTO QUE VOCÊ VAI FICAR SENTADO PARA INICIAR O RITUAL.

@MDD – Eu consigo pensar em poucas coisas mais estúpidas a se fazer do que acender velas pretas em um pentagrama e sentar DENTRO do pentagrama em um ritual de invocação. Recapitulemos as explicações sobre o RMP (Ritual Menor do Pentagrama) no qual o magista cria um círculo de defesa através da visualização dos pentagramas ou das velas brancas. Trocar as velas brancas por pretas apenas muda o ritual de defesa para abertura. Esta parte pode ser traduzida como “ei, entidades de baixa vibração que estejam aqui perto, eu estou sentado aqui totalmente desprotegido e afastei qualquer defesa que eu tinha”. E não obstante, o infeliz vai repetir o ritual 3 vezes consecutivas… ok.

NOS 03 PONTOS INDICADO FORA DA CIRCONFERENCIA COLOQUE OS 03 COPOS COM ÁGUA. A CENDA AS VELAS PRETAS, FIQUE A TENTO PARA EVITAR QUE UMA DELAS ESTEJA APAGADA, POIS NA HORA DO RITUAL TODAS PRECISAM ESTÁREM ACESAS PARA A SUA OFERENDA, CASO ALGUMA SE APAGUE VOLTE A CENDER.

ESTANDO TUDO PREPARADO NO LOCAL, ACENDA AS VELAS E PROCURE SE CONCETRAR DE OLHOS FECHADOS, POR UNS 05 MINUTOS,

PARA ESTÁ TOTALMENTE SOLTO PARA QUE VOCE POSSA FAZER UM RITUAL TRANQUILO, CASO VOCE PERCEBA ALGUM SINAL ATRVEZ DE ALGUMA COISA , NÃO SE PREOCUPE PODE SER O MESTRE OU UM DOS SEUS ENVIADOS , SE FAZENDO PRESENTE PARA RECEBER O SEU RITUAL E JURAMENTO. DIFICILEMNTE VC VERÁ A PRESENÇA DELE, POIS PARA ISTO TERIA QUE TER ANOS DE PREPARAÇÃO MAS DE ALGUMA FORMA ELE SE FAZ PRESENTE PARA RECEBER O SEU JURAMENTO!

@MDD – huahauahau eu aposto todo o dinheiro da minha carteira que se por algum milagre um demônio goético de verdade aparecesse, o “satanista” iria borrar as calças e chamar por Jesus e pelo papa.

Bem, nesta etapa, o infeliz já acendeu as velas pretas, abriu suas defesas energéticas e entrou em vibração com os “planos inferiores”. No astral, qualquer quiumba ou espírito zombeteiro ou cascão ou vampiro que esteja passando perto já sentiu que há um idiota facinho dando sopa naquela região.

CASO ELE NÃO SE MANIFESTE, NÃO SE PREOCUPE ISTO NÃO QUER DIZER QUE ELE NÃO ESTAJA COM VOCÊ. MAS COMO VOCÊ TERÁ UM PERIODO DE 03 SEMANAS, ESTE É O TEMPO QUE VOCÊ PRECISA PARA SER TOTALMENTE ENTREGUE A ELE!

TODOS NOS SABEMOS QUE SOMOS FILHOS DO CRIADOR, O NOSSO MESTRE RECONHECE ISTO, POR TANTO, TODOS NOS TEMOS AS NOSSAS PROTEÇÕES NATURAIS DA VIDA, ÀS VEZES ESTAS PROTEÇÕES IMPEDEM QUE EM UM PRIMIERO MOMENTO, QUALQUER SER MESMO SENDO DE LUZ,QUE SE APROXIME DE NÓS SEM UM PREPARAÇÃO DEVIDA!

MAS COMO O NOSSO MESTRE É BÁBIO COM CERTEZA VAI ENCONTAR UMA FORMA DE LHE DAR BOAS VINDAS!

@MDD – O Mestre deles certamente é “bábio” (seja lá o que isso for), pois fez o satanista de orkut baixar todas as suas proteções para que pudesse se aproximar do infeliz sem ser perturbado. continuemos…

PROCURE ESTÁ CONFIANTE, POIS NESTE MOMENTO NADA DE MAL LHE ACONTECERÁ, ESTES 03 COPOS, SERVIRÃO COMO PILARES DE SEGURANÇA ESPIRITUAL, PARA ASSIM EVITAR QUE OUTROS SERES MAL INTECIONADOS SE PROXIME DE VOCE, NO MOMENTO DO RITUAL.

@MDD – a água, como já expliquei em vários posts, serve como absorção das energias residuais do ritual. Assim sendo, em diversos rituais de geração de energia, a água vai absorver tudo o que está sendo trabalhado. Em alguns rituais, de cura, por exemplo, a água fica imantada e deve ser bebida; em outros, de limpeza, a água fica carregada com aquele miasma e deve ser jogada fora… vamos continuar a leitura para ver que tipo de ritual nosso amigo satanista de orkut estará fazendo…

VALTANDO AO PACTO

TUDO MATERIAL JÁ ESTANDO POSICIONADO, COLOQUE O VINHO NO COPO OU TARÇA VC QUEM SABE NA HORA DE FURAR O SEU DEDO, TANTO FAZ SER DA MÃO ESQUERDA OU DIREITA. OU QUALQUER DOS DEDOS..

JÁ DEIXE PREPARADO E O TEXTO A BAIXO QUE É O SEU JURAMENTO JÁ ESCRITO A MÃO VOCE FALAR EM VOZ ALTA E BOM TOM

@MDD – Voce beber da tarça depois? hehehehe.

O JURAMENTO

EU X ?? DIGA O SEU NOME COMPLETO E DATA DE NASCIMENTO E NOME DA CIDADE A ONDE NASCEU

VENHO NESTE MOMENTO INVOCAR O MEU MESTRE E PAI LUCIFER PARA QUE POSSAMOS FAZER UM ACORDO, NESTE MOMENTO LHE ENTREGO COM TODA AMINHA VERDADE, AMINHA FIDELIDADE, A MINHA ALMA E TODA A MINHA ADORAÇÃO.

PROMETO A PATIR DE HOJE, SER O FILHO DA DUA VONTADE, SER OBEDIENTE E DECIPLINADO, PARA QUE TENHAS ORGULHO DA MINHA VIDA, PARA QUE ASSIM, APÓS AMINHA EXISTENCIA AQUI NA TERRA , TENHAS TODOS OS DIREITOS DA MINHA VIDA E ALMA.

NESTE MOMENTO TE INVOCO O MEU DEUS E MEU MESTRE LÚCIFER, SENHOR DA MATERIALIZAÇÃO, SENHOR DA LUZ, SENHOR DA SABEDORIA, SENHOR DA PROTEÇAO E SENHOR DA PROSPERIDADE!

PARA QUE ESTEJA AQUI E A GORA, PARA RECEBER AMINHA ENTREGA DE TODO O MEU CARAÇÃO, TE ENTREGO A MINHA VIDA E ALMA.

MEI PAI E MEU MESTRE LUCIFER, QUERO SER MERECEDOR DE TUDO QUE EU PEDIR SEJA EM BENS MATARIAIS, SEJA EM BENS DIVERSOS E PESSOA PARA AMINHA COMPANHIA. TUDO QUE SEJA PARA FAZER A MINHA VIVA MELHOR, PARA QUE EU SEJA FARTO DE FINANÇAS, FARTO DE PROTEÇÃO, FARTO DE SAÚDA, FARTO DE SABEDORIA, FORTO DE BOAS COMPANHIAS.

NESTE MOMENTO JÁ ME SINTO O TEU FILHO AMADO E NA CONDIÇÃO DE FILHO JÁ ME SINTO NO DIREITO DE FAZER OS MEUS PRIMEIROS PEDIDOS!

PEDIDOS

ENTÃO VOCÊ JÁ FAZ OS SEUS PRIMEIROS PEDIDOS, EXEMPLO DINHEIRO-CASA-FAMA- TRABALHO

RELAÇÃO COM A PESSOA DESEJADA ETC. CONTINUA>

AGORA SELO O NOSSO A CORDO, TE ENTREGO O MEU SAGUE E O SANGUE DESTA VIDA, REPRESANTADA POR VINHO. PARA QUE POSSA TER A CERTEZA DA MINHA DECISÃO E FIDELIDADE!

@MDD – Supondo por absurdo que Lúcifer escutasse uma ladainha dessas cheia de erros de português, vinda de um perdedor que está oferecendo uma alma que não vale uma paçoca, me dê um único motivo pela qual ele daria algum desejo ao idiota só porque o zé mané já acha que é filho dele?!?! HAUAHAUAHAU fala sério. Se um babaca desses fala uma coisa dessas pra voce, estimado leitor, você atenderia o seu “filho” com os pedidos esdruxulos que um sujeito desses deve ter?

ENTÃO AGORA VC FURA O DEDO DE UMA DAS MÃOS, PINGA UMAS 04 GOTAS DE SANGUE DENTRO DO COPO QUE JÁ ESTÁ COM O VINHO , AGORA BEBE O VINHO DO COPO COM O SEU SANGUE, LOGO QUE VC FURAR O DEDO PARA COLOCAR PELO MENOS UMAS 04 GOTAS DE SANGUE JUNTO COM O VINHO, VOCÊ PINGA 04 GOTAS DE SANGUE NO PAPEL NA PARTE DE BAIXO, SIMBOLIZANDO A SUA ASSINATURA,APÓS BEBER O VINHO, ENTÃO VOCÊ QUEIMA O PAPEL NO FOGO DA VELA PRETA POSICIONADA EM UMA DAS PONTAS DO PENTAGRAMA.DEIXA O PAPEL QUEIMAR DENTRO DO PRATO BRANCO

@MDD – No momento em que espetar o dedo e romper a pele, qualquer vampiro astral que estiver por perto poderá chupar você como uma galinha de macumba, só que com mais prana.

LOGO QUE O PAPEL COMEÇAR A QUEIMAR, VC FALA

APARTIR DESTE MOMENTO JÁ CONTO COM A SUA AJUDA, POIS JÁ ME SINTO SEU FILHO ENTÃO REPETE O SEU NOME COMPLETO NOVAMENTE. E ASSIM SE ENCERRA O RITUAL

@MDD – Encerra nada. O que quer que estiver grudado nos seus chakras vai ficar por lá, já que as defesas são praticamente inexistentes e o mané voluntariamente se declarou serviçal. A tal da Igreja Luciferiana nem logo possui, senão poderia roubar a energia desse mané (como faz a ONA) fazendo ele desenhar o logo da Igreja no pergaminho queimado.

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ENTÃO VOCE PODE SAIR DE DENTRO DO PENTAGRAMA, DEIXE AS VELAS QUEIMAREM ATÉ O FINAL E OS RESTOS DAS VELAS PODE DESCARTAR EM ALGUM LIXO COMUM!

@MDD – Joga no lixo da cozinha hauahauahau e não explicou o que fazer com os copos de água

ATENÇÃO

VOCE PRECISA FAZER ESTE RITUAL POR 03 VEZES, SENDO UM DIA POR SEMANA.

APÓS ESTES 03 RITUAIS O SEU PACTO ESTARÁ COMPLETO ENTÃO VOCE ENTRA EM CONTATO COMIGO, PARA QUE EU VERIFIQUE JUNTO AO NOSSO PAI SE OCORREU TUDO BEM, OU SE TERÁ QUE REPETIR ALGUNS DOS RITUAIS.

@MDD – e ele vai verificar como? com mais velas pretas? hauahauahau Supondo que o fulano tenha mesmo alguma conexão com algum kiumba, o satanista de orkut apenas se tornou o mais novo doador de prana para a entidade que comanda aquela egrégora, sem direito a nada em troca.

POR TANTO ESTE FOI O PACTO QUE MUDOU A MINHA VIDA PARA MELHOR, ESPERO QUE A PARTIR DESTE VOCE TAMBEM POSSA TER UMA NOVA VIDA, CHEIA DE SÁUDE, SUCESSO, PROTEÇÃO E BENS MATERIAIS, PARA QUE VOCE AO TERMINO DESTA EXISTENCIA PERCEBA O QUENTO FOI VITORIOZA A SUA PARCERIA COM

LUCIFFER.

@MDD – Bem que Lúcifer poderia ter dado algumas aulas de português aos seus discípulos.

CERTO DE TER LHE ENVIADO A CHAVE DAS PORTAS PARA QUE VOCE OBTENHA UMA VIDA MELHOR, FICA AQUI OS MEUS AGRADECIMENTOS E DESEJO DE MUITO SUCESSO

SINTOMAS DO PACTO

É importante que você saiba que neste período dos 03 rituais de pacto será feita uma limpeza total em todo o seu campo energético, neste período cada filho tem uma reação diferente, uns tem uma sensação de bem está muito grande, outros sentem uma vontade muito grande de dar risadas e correr pular etc, outros sentem uma tristeza profunda e muita vontade de ficar sozinho em locais de muito silencio, por tanto

é perfeitamente normal, pois até que você complete o seu pacto as sua energias serão totalmente transformada e a sua forças, reflexo e energias vitais serão revitalizadas, por tanto não estranhe caso você

sinta alguma destas reações!…

LEMBRE-SE QUE UM PACTO É REGIDO POR ENERGIAS, ESTAS ENERGIAS, SERÃO CANALIZADAS CADA VEZ MAS PARA O SEU PACTO,, DA SEGUINTE FORMA, CADA VEZ QUE VOCE CONSIDERAR QUE OBTEVE UM RESULTADO POSITIVO OU UMA VITÓRIA, PELA AJUDA DO NOSSO MESTRE, BASTA OFERTAR UMA OFERENDA EM FORMA DE AGRADECIMENTO, PARA QUE ELE POSSA CANALIZAR MAS E MAIS ENERGIAS, FORTALECEDORAS PARA O SEU PACTO. SENDO QUE ESTAS OFERENDAS SERÁ FEITA AQUI NO TEMPLO, EM SEU NOME COMO FORMA DE AGRADECIMENTO, MAS NÃO É OBRIGATÓRIA!

, NÃO SE ESQUEÇA DE ENTRAR EM CONTATO PARA RELATAR OS BENEFICIOS DO SEU PACTO

@MDD – Rá! O dízimo… sabia que estava faltando alguma coisa hauahauahau. O fulano passa de servo de Jesus à servo de Kiumba, com contrato e tudo. O mais comum é essas criaturas se voltarem mais e mais pra depressão, fuga do sol (som aniquila com os miasmas) e solidão. Quem tem vidência até consegue enxergar as gosmas pretas pendendo dessas figuras que infestam o orkut, sem poder nenhum de nada.

Chega a dar pena.

Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/ritual-da-igreja-luciferiana-comentado