Esse texto acima é uma alegoria (por assim dizer) do que trago para tratar hoje. A FORÇA é em si extremamente selvagem, o que esperar dela; o que esperar da sua chegada? Muitos tratam a FORÇA como um ser consciente e que possui vontade. Mas isso é um engano tolo. A FORÇA simplesmente é, não tem desejos além de sua constituição essencial. Se busco a força da batalha não virá a do amor incondicional, pelo menos não para quem tiver feito as coisas corretamente. E quanto mais bem feito mais volume será acessado. Mas o vaso é grande o suficiente?
Isso pode parecer exagerado, mas muito pelo contrário, é mais comum do que se imagina. Na verdade o que ocorre é que ao longo das práticas, da egrégora escolhida, dos dias estudando, das alianças feitas criamos uma barreira ou um freio nesta força (ou seria pedágio?). Nos limitamos para não nos afogarmos. Isso é extremamente útil, mas não significa que funcionará sempre. Se este freio por algum motivo não funcionar seremos alvejados por uma quantidade descomunal da FORÇA, podendo nem ser o que ansiávamos (erros de foco) e causando mais estragos do que soluções. Quantas e quantas histórias já não lemos de praticantes desmiolados? Seria isso olho grande mesmo ou a natureza? Provavelmente os dois. E diante disso nada poderemos fazer até a energia, a FORÇA, se extinguir naturalmente, ou por meio de práticas de descarga ou doações conscientes, etc.
Saber exatamente o que cada símbolo causará em seu universo particular é algo extremamente útil e importante e que requer tempo e estudo. Impregnar de emoção algo é uma tarefa constante e limitada somente pela sua própria imaginação. Confiar em sua própria ciência é algo que não se ensina em canto algum, advém somente dos resultados obtidos, quanto mais acertos… Lidar com a FORÇA é algo que implica em conhece-la, mas como? Fico imaginando a quantidade de praticantes neófitos perdidos por ai, aplicando teorias das mais variadas e abrindo e fechando portas das quais nem ao menos tem conhecimento. O que ocorrerá? Talvez a FORÇA nem venha como uma enxurrada como coloco, mas pode simplesmente manter uma passagem aberta por mais tempo do que se imagina, e passagens implicam em transeuntes, serão todos bem vindos? O que leva a uma pergunta circunstancial do quanto de fato você tem de habilidade real para identificar que fora obtido um resultado específico da sua intenção de outrora? E somente o tempo/experiência poderão responder, ou por sorte um sensitivo pé no chão passando por perto e dizendo: “é bom fechar a porta!”.
Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/a-selvageria-da-for%C3%A7a