Tradução por Diabolus Shugara
Revisado em 124yf
A Verdadeira Natureza da Magicka:
Magicka, corretamente definida e corretamente entendida, é a presenciação de energia acausal no causal por meio de um nexion. Pela natureza de nossa consciência, nós, como indivíduos humanos, somos um tipo de nexion – isto é, nós temos a habilidade para acessar, e presenciar, certos tipos de energia acausal.
Os símbolos e rituais da genuína magicka convencional (como representada pela ONA) são simplesmente um meio para acessar, ou representar, certos tipos de energia acausal. Assim, e por exemplo, a Árvore de Wyrd, como convencionalmente descrita (“desenhada”) e com suas correspondências, associações e símbolos, representam certas energias acausais, e o individuo que torna-se familiar com tais correspondências, associações e símbolos pode acessar (em um maior ou menor grau dependendo de sua habilidade e destreza) as energias associadas com a Árvore de Wyrd. A Árvore de Wyrd é um símbolo, uma representação, desse encontro (ou “intersecção”) do causal e acausal que é um ser humano, e pode ser usada para representar a jornada, a busca, do individuo em direção do acausal – isto é, em direção a meta da magicka, que é a criação de um novo, mais desenvolvido, individuo.
Entretanto, tal símbolo como a Árvore de Wyrd (AdW) – para ser uma correta e assim útil representação – deve ser entendida (“vista”) em termos causais e acausais. Como descrita convencionalmente (“desenhada”) a AdW é mais um estático objeto bi-dimensional. Uma representação mais acurada é tri-dimensional. Uma descrição ainda mais acurada é tetra-dimensional onde os símbolos são entendidos “fluir”/mudar de acordo com suas naturezas – e aqui, as transformações das peças/símbolos do Jogo Estelar são a chave. A melhor – mais acurada – descrição de tal símbolo como a AdW é penta-dimensional, pois Tempo tem “duas” dimensões, ou componentes: um causal (o “fluxo”/mudança) e um acausal, o qual o aspecto acausal não pode ser entendido, ou visto, ou mesmo simbolizado por meios convencionais tetra-dimensionais. Assim, cada símbolo individual, ou “associação” ou “correspondência” não é estática ou isolada – elas são mais emanações individuais, causais do que é um aspecto de mudança de energia acausal, a qual não pode ser totalmente contida (ou “descrita”) por alguma representação finita, causal.
Isto é, há um aspecto acausal para todos os trabalhos magickos, rituais e “representações”/símbolos, o qual aspecto acausal não pode ser representado por uma mera descrição ou símbolo tetra-dimensional.
É claro, o leitor astuto perceberá que não é somente a AdW que é uma emanação causal do que é um aspecto de mudança de alguma energia acausal em particular, mas também que nós, como indivíduos, somos como uma “coisa”.
A falha da magicka pré-ONA é a falha em entender, conhecer, a natureza tetra e a penta-dimensional da genuína magicka. De algum modo, em um nível básico, isso é porque, por exemplo, no caminho da ONA, não há coisas estúpidas como “rituais de banimento” – porque o individuo é um nexion, antes, durante e após algum ritual causal, ritual o qual envolve energia acausal.
O Sétimo Caminho da ONA:
O Caminho da ONA é um Caminho que permite o individuo experimentar, conseguir conhecer, energia acausal, e começar o processo de entendimento de tal energia via simbolismo acausal. Toda magicka – externa, interna e Aeonica – é mais como um meio para compreender, experimentar e presenciar energias acausais, e assim criar/provocar Mudança. Isto é, a magicka convencional da AdW, de livros tal como Naos, de rituais, é mais como um inicio – através de tais coisas, o individuo iniciado adquire experiência e conhecimento, e também se desenvolve como individuo: em termos de caráter. Em um sentido simples, eles se movem, através de Graus, além do “Abismo”, em direção a Meta, que é a transformação do individuo e a emergência de um novo tipo de ser, além do Adepto. E em tal movimento, tal desenvolvimento, eles adquirem conhecimento do acausal, o qual usualmente começa durante e após o Estagio de Adepto Interno – e que é frequentemente relanceado, em algum modo causal, por alguns Adeptos Externos que podem assim intuitivamente alcançar a essência do sinistro. Também, em tal movimento, eles causam/provocam mudanças no causal: isto é, eles empreendem Magicka Aeonica.
A base para o Sétimo Caminho é, primeiramente, o entendimento do causal, acausal e nexions, e, segundamente, a compreensão que nós, como indivíduos, podemos nos desenvolver de um modo consciente e racional.
Esotéricamente, o nome – o Sétimo Caminho – não é importante, e em essência serve somente para expressar alguma coisa que é diferente do que tem existido até agora. Exotéricamente, se refere as sete esferas convencionalmente descritas pela AdW – isto é, aquilo que tem sido chamado sistema septenario, o qual é mais um causal, e conveniente, meio para descrever o nexion que nós somos e o nexion que é a intersecção/encontro do causal e acausal em nosso mundo fenomenal.
O que, então, é o simbolismo acausal que pode ajudar o processo de entendimento e que em si é um ato de magicka, um presenciamento do acausal? Em sua forma mais simples é O Jogo Estelar – ou melhor, a forma avançada do Jogo Estelar. Mas mesmo isso é somente um inicio – uma mera manifestação tetra-dimensional. Em outra forma, tal simbolismo acausal são os Deuses Sombrios – não como algum “nome” ou “nomes”, e não como uma vibração/canto de alguma colocação de letras/nomes (tal vibração/canto é uma representação mais acurada que um mero “nome”). Antes, o simbolismo é/são os Deuses Sombrios e as energias (as “forças”) que Eles representam.(1)
Mas o que tudo isso significa, em termos práticos? Significa que para presenciar tais energias o individuo tem que ir não somente além do “simbolismo”, mas também ir além todas aquelas coisas que militam contra o “fluxo” de energia acausal para o causal. Isto é, eles tem aberto o nexion que eles são – eles não se tornam somente um “canal” ou “portal” mas um aspecto do próprio acausal, enquanto tal presenciamento é feito, e enquanto algumas dessas manifestações se manifestam em nosso tempo-e-espaço causal. Essa é a essência do que significa ir “além do Abismo” – alcançado seguindo o Caminho Septenario.
Em adição, e de importância crucial, no sentido pratico significa que os efeitos da genuína magicka não são puramente causais – eles não são limitados a um “ritual” ou ação especifica, e não podem ser contidos dentro de uma forma causal escolhida, tal como uma imagem estática ou algum artefato. Em um sentido muito simples, genuínas energias magickas são “penta-dimensionais” elas são parecidas com “formas vivas” que assim mudam, podem crescer (ou decair) e que podem causar ou provocar mudanças, no tempo causal, de acordo com suas “naturezas”.(2) Assim, considerando um exemplo muito noviciado, quando um ritual convencional é empreendido, as energias envolvidas são presenciadas em tempo causal e acausal – noviços ( e mesmo, as vezes, Adeptos) usualmente somente consideram ou sentem ou estão cientes do presenciamento causal e os efeitos causais, o qual eles frequentemente assumem que eles podem “controlar”. O que eles raramente consideram são os efeitos acausais.
Os Nove Ângulos – Significados Esotéricos:
Os Nove Ângulos tem muitos significados – ou interpretações – dependendo do contexto. No exotérico, sentido pré-Adepto , eles podem ser dito representarem os 7 nexions da AdW mais os 2 nexions que representam a própria AdW como um nexion, com O Abismo (uma conexão entre o individuo e o acausal) sendo um desses 2 “outros nexions”. Deve ser lembrado, é claro, que cada esfera da AdW não é bi-dimensional (ou mesmo tri-dimensional) e em modo simples cada esfera pode ser considerada como um reflexo (uma “sombra”) de outra – por exemplo, Mercúrio é a ‘sombra’ de Marte.
Em outro sentido exotérico, o nove são os processos alquímicos dos 7 mais 2, o qual 2 é a união de opostos: e, em um sentido, essa união pode ser considerada ser (magickamente, por exemplo, em um ritual pratico) como a união de macho e fêmea (por isso que é chamado um dos Ritos dos Nove Ângulos) – ainda que, é claro há outras combinações práticas, exatamente como cada ato magicko envolvendo tais Ângulos devem ser empreendidos por uma inteira e particular estação alquímica: isto é, tal trabalho deve ocupar um espaço de tempo causal, fazendo dele assim um tipo de magicka penta-dimensional que pode acessar a quinta dimensão magicka, o próprio acausal. Um entendimento um pouco mais avançado do Nove – em relação a um ritual para criar um Nexion – é vislumbrado no recente MS baseado em ficção Atazoth.
Além disso, os Nove Ângulos são símbolos do Jogo Estelar o qual ele próprio é magicka – isto é, um nexion que pode presenciar o acausal. Mas mesmo isso é somente um inicio – uma representação, em símbolos, do que é, em essência, sem símbolos: um meio útil para Iniciados, e Adeptos, para se mover em direção da nova magicka penta-dimensional incorporada na, e além da ONA.
O Sétimo Caminho e o Satanismo
Para o corrente Aeon, o Sétimo Caminho, Esotéricamente, é o caminho do Satanismo, expressado em seu mais obvio caminho por oposição a religião do Nazareno e por uma afirmação, através de rituais e construções similares, da energia/arquétipo comumente conhecido como “Satan”.
Como explicado em vários outros MSS da Ordem esse Aeon (3), deixado por ele mesmo, persistirá – isto é, suas formas externas e ethos continuarão sendo manifestas e ainda mantêm as pessoas cativas fisicamente e mentalmente – por pelo menos algumas centenas de anos, ainda que algumas das energias do próximo Aeon (energias manifestas em grupos como a ONA) são manifestas agora e se tornarão crescentemente manifestas. No sentido pratico, isso significa que indivíduos, organizações, grupos (e outros) continuarão a ser influenciados/controlados pelas forças do Velho Aeon, e aquelas forças do Novo Aeon não alcançarão mudança significativa, em formas tal como “sociedade”, por muitas centenas de anos, mudança a qual marcará a chegada real do próximo Aeon.
Portanto, virá um tempo quando a ONA – e os indivíduos que são parte dela ou que são influenciados por ela – derramarão exteriormente a retórica, as imagens, as formas de “Satanismo”, pois tais coisas são emanações causais ligadas a um Aeon em particular; eles não são a essência acausal supra-Aeonica a qual nós, através da progressão de Aeons, estamos nos movendo em direção e a qual o propósito do Ocultismo e magicka genuína nos movem como indivíduos, em direção da experiência e entendimento deles. O que mudará também são os meios – a magicka – para presenciar o acausal. Assim, haverá um distanciamento do ritual, e do evidente simbolismo do Velho Aeon – e especialmente das “palavras” e “nomes” (4) – em direção a uma magicka muito mais sombria: uma magicka que manifesta o acausal sem a necessidade de formas causais. E certamente sem a necessidade de “nomes”. Um tipo de magicka nova é O Jogo Estelar (a magicka do “Pensamento”) e outro é aquilo que retorna o Caos o qual é, e o qual não é, Os Deuses Sombrios – mas haverá muitos outros tipos dessa magicka penta-dimensional, alguns os quais já são conhecidos, e usados pelos genuínos Adeptos da Tradição Sombria.
Anton Long
Ascensão Matutina de Arcturus
(Nexion Black Rhadley) 116af
Notas:
(1) Parte dessa representação, é claro, é o que nós chamamos de sinistro – ou mais corretamente, aquelas energias/mudanças as quais quando presenciadas produzem um re-ordenamento, re-ordenamento que é mais frequentemente chamado “sinistro”.
(2) Isso não significa, é claro, que tais energias devem ser conceituadas no modo do Velho Aeon como efetivas “entidades vivas” tais como “demônios” ou coisas parecidas, aqueles seres vivos têm sua própria “natureza”. Mas uma conceituação, na verdade alude a uma verdade muito mais profunda, o qual em um sentido é incorporado nos mitos dos Deuses Sombrios, como pode ser usada como um inicio do movimento em direção de melhor entendimento baseado na realidade de como as energias acausais se manifestam – e então existem (“vivem”) – no causal.
(3) Para ser preciso, nós realmente escreveríamos: “A distorção que tem atingido o Aeon Ocidental persistirá…” Pois, como explicado em vários MSS da Ordem, o que é manifesto agora – e tem certamente sido obvio mesmo para muitos não-Adeptos nos cinco anos passados – é a distorção Magiana do Ocidente, distorção a qual é evidente no “neo-cons” da América com seu novo imperialismo que serve a uma importante agenda Sionista/Magiana. Inteiramente de acordo com MSS antigos: O ultimo Aeon, o Ocidental do qual centro é no Norte da Europa, está se arrastando para um fim, enquanto suas energias enfraquecem. O próximo Aeon, entretanto, tem seu centro não na nossa Terra, mas em uma locação no espaço e até esse centro ser alcançado, o Novo Aeon não será possível. Entretanto, o Velho Aeon tem cerca de 350 anos ainda para existir, e durante esse período, as energias do Novo Aeon se tornarão mais e mais obvias enquanto elas escoam em volta do Portal, trazidas em parte pelos Rituais deliberados de pequenos grupos de Adeptos…”
(4) Como tem sido escrito: ‘Não é correto dar nomes para algumas coisas…’ Pois uma nomeação é um distanciamento da essência da “coisa” que é nomeada – frequentemente um erro do qual o nome denota para a essência que é supostamente denotada por tal nomeação. Magicka é um meio distante de tal projeção, como uma transferência de pensamento “causal” limitado – um meio em direção a uma expressão das coisas, como as coisas são.
Alguns MSS Relevantes:
1) Magicka Aeonica – Uma Introdução Básica
2) Ritual Magicko: Dure e Sedue Cerimonial
3) Aeonicas: A Tradição Secreta (Parte I)
4) As metas da ONA
5) Aeonicas: A Tradição Secreta (Parte Três)
6) Os Nove Ângulos – Significados Esotéricos
7) Os Segredos dos Nove Ângulos
Ordem dos Nove Ângulos
Postagem original feita no https://mortesubita.net/satanismo/a-magicka-penta-dimensional-do-setimo-caminho/