No ano passado escrevi um livro sobre meditação e acabei contando um pouco sobre o período de um mês que passei num mosteiro budista em 2012. Nesse novo livro, falo sobre meu retiro de cinco semanas num mosteiro católico. Você pode baixar o PDF aqui ou adquirir a versão impressa aqui.
Inevitavelmente, faço comparações entre as duas experiências, o que foi uma boa oportunidade para celebrar as semelhanças do cristianismo e do budismo, que é outro ponto que exploro nesses escritos. Passei por um período de estudo do catolicismo nos meses anteriores ao retiro e conto o que descobri.
Você já deve ter ouvido aquele velho dizer da Magia do Caos: seja um budista na segunda-feira, um cristão na terça-feira, um xamã na quarta-feira e assim por diante. Também existe aquela célebre prática caoísta de desafiar a si mesmo com coisas que não gostamos ou não sabemos, como experimentar comer uma comida que odiamos. E para que serve isso tudo? Para surpreender-se com novos mundos, saltar para o desconhecido.
O caoísta gosta do novo, mas também é capaz de apreciar repetições. Peter Carroll criou uma vez os monges e monjas do Caos, que seriam aqueles que fazem votos de realizar famosos exercícios caoístas intensivamente por um período determinado.
Será que é realmente possível permanecer saltando eternamente de um caminho para outro, ser o mestre dos saltos paradigmáticos, sem entregar seu coração para nenhum deles? Você sempre se apaixona aqui e ali. Pode-se ser um eterno peregrino e resistir à tentação de ceder o coração? Essa é uma resposta que cada um deve encontrar.
Postagem original feita no https://www.projetomayhem.com.br/um-retiro-mon%C3%A1stico